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Juro mais baixo deve ampliar desembolsos do BNDES
O diretor de Planejamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Nelson Barbosa, diz acreditar que com o início da queda da taxa básica de juros (Selic) “e, principalmente, com a queda da Taxa de Longo Prazo (TLP), vários
Endividamento cai no DF, mas atrasos sobem
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Com redução de 2,6 pontos percentuais em relação a junho deste ano, caiu para 74,9% o percentual de famílias que relataram estarem endividadas no mês de julho, no Distri to Federal. Isso significa que 24,6 mil famílias saíram da lista de endividados. Com relação ao mesmo mês do ano passado, a queda no índice é maior – de 9,2 pontos percentuais.
Já o número de famílias com dívidas em atraso teve um acréscimo de 12,9 mil em julho, atingindo a marca de 161 mil. Dessas 8,8 mil afirmaram que não terão condições de honrar seus compromissos. Cerca de 50% delas estão devendo há mais de 90 dias. Cerca de 47,7% das famílias estão com um intervalo de 11% a 50% da renda comprometida com dívidas. Outros 43% comprometem até 10% da renda para honrar compromissos. “Acreditamos que a redução no índice geral de endividados decorre da melhoria na renda das famílias em face a redução nos índices de inflação, queda do nível de desemprego, efeitos do programa de renegociação de dívida implementado pelos bancos na segunda quinzena de julho e os efeitos inibidores das altas taxas de juros praticadas no cartão de crédito”, avalia o presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido Freire. Já o crescimento da inadimplência e da incapacidade de pagamento podem decorrer do fato de 51,3% das famílias estarem com dívidas de curto prazo, de cerca de seis meses.
projetos, que hoje são consulta no banco, serão transformados efetivamente em desembolsos, para aproveitar essa janela de juro um pouco mais baixos”. Barbosa participou, no Rio de Janeiro, de entrevista de divulgação do resultado financeiro e do desempenho operacional do BNDES no primeiro semestre de 2023.
Barbosa destaca entre as medidas importantes já implementadas no primeiro semestre deste ano a criação de linhas em dólar para o setor do agronegócio (R$ 4 bilhões) e para a indústria (R$ 1 bilhão); o aumento do orçamento para o Plano Safra de R$ 25,4 bilhões em 2002/2023 para R$ 38,4 bilhões em 2023/2024; a retomada de empréstimos para estados e municípios no montante de R$ 30 bilhões; e a retomada das captações externas, com negociações que atin-
Caixa registra R$ 1,5 bilhão em dívidas renegociadas no Desenrola
Em um mês de operação do Programa Desenrola, a Caixa Econômica Federal renegociou R$ 1,5 bilhão em dívidas. Segundo balanço divulgado, o banco regularizou mais de 88 mil contratos de 70 mil clientes. De acordo com a instituição financeira, 92% das propostas foram renegociadas à vista. Os principais tipos de dívidas regularizadas são em operações de cartão de crédito, cheque especial e Crédito Direto ao Consumidor (CDC). Destinado a reduzir o endividamento da população, o Desenrola oferece desconto de até 90% nos débitos quitados à vista. Também é possível parcelar a dívida em até 120 meses, com entrada e primeira parcela para 30 dias. Para os financiamentos imobiliários, a Caixa oferece condições especiais de renegociação, como incorporação, pagamento parcial e utilização do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Personalizadas para cada contrato, as condições podem ser verificadas no aplicativo Habitação Caixa As condições negociais estão sujeitas ao enquadramento de cada contrato e poderão ser verificadas no APP Habitação Caixa e nos demais canais de atendimento do banco. Pelo site Negociar Dívidas, é possível verificar as condições oferecidas no Programa Desenrola e no programa próprio de renegociação da Caixa e os percentuais de descontos e os contratos contemplados. Outras informações sobre o Desenrola estão disponíveis no site do banco, nas agências bancárias e no telefone Alô Caixa, nos números 4004 0104 (capitais e regiões metropolitanas) e 0800-1040104 (demais regiões). gem US$ 5,2 bilhões. O banco voltou a participar do mercado de debêntures, em duas emissões na área de saneamento, adquirindo R$ 1,8 bilhão da oferta de R$ 3,8 bilhões da Iguá, representando 47% do total, e R$ 1,9 bilhão da oferta de R$ 5,5 bilhões da Aegea, ga- rantindo 35% da operação. Segundo Barbosa, essas foram “as maiores debêntures incentivadas do Brasil”. Em relação ao fundo financeiro para investimentos em infraestrutura social, o diretor de Planejamento informou que a ideia é replicar o modelo do Fundo Clima.
Otimismo de empresários do comércio no DF se mantém
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio do Distrito Federal (ICEC/ DF), medido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), marcou 111,9 pontos em julho de 2023, com redução mensal de (-0,17%) em relação ao mês anterior, mantendo-se estável desde março.
Na comparação anual, a redução é de (-9,5%) após seguidas quedas que tiveram início em novembro de 2022, quando atingiu a marca histórica de 133,1 pontos – 33,1 pontos acima
Desembolsos do BNDES no primeiro semestre somam R$ 40,6 bilhões
Os desembolsos de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) atingiram R$ 40,6 bilhões no primeiro semestre deste ano, o que representa uma alta de 21,6% em relação a igual período de 2022. O crescimento ocorreu apesar do ambiente de altas taxas de juros e de o banco operar sem nenhuma forma de subsídio, destacou na quarta-feira (16), no Rio de Janeiro, o diretor financeiro da instituição, Alexandre Abreu.
Considerando os números do mês de julho, a expansão atingiu 31%, com desembolsos de R$ 50,2 bilhões. O aumento ocorreu em todos os setores econômicos, com expansão de 11%
(indústria), 17% (infraestrutura), 21% (comércio e serviços) e 54% (agropecuária).
As consultas, que constituem a fase anterior aos desembolsos, evoluíram 151% em comparação ao primeiro semestre do ano passado, alcançando R$ 126,8 bilhões. “É o maior número que nós já tivemos na história de um semestre no banco até hoje”, disse Abreu.
Destaque para as consultas para novos projetos de infraestrutura, tanto em valores (R$ 74,2 bilhões) quanto em taxa de crescimento (175%). Para as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), as aprovações de novas operações cresceram 53%, atingindo R$ 18,9 bilhões. Somando-se a isso os
R$ 24 bilhões em novos financiamentos a MPMEs de outros agentes financeiros garantidos pelo BNDES, o apoio a esse segmento atingiu cerca de R$ 43 bilhões no semestre. Alexandre Abreu informou que a inadimplência de mais de 90 dias atingiu 0,01%, menor valor da história do banco. O lucro líquido do BNDES no primeiro se- mestre de 2023 somou R$ 9,5 bilhões, com lucro recorrente de R$ 3,7 bilhões, com queda de 45% em comparação aos R$ 6,7 bilhões nos primeiros seis meses de 2022. O diretor financeiro afirmou que a queda reflete o impacto das devoluções antecipadas de recursos feitas ao Tesouro Nacional, no ano passado, que totalizaram R$ 72 bilhões. da zona de satisfação (100 pontos).
O otimismo estável neste terceiro mês veio acompanhado do crescimento de 4,7% no indicador de condições atuais da economia e melhoria nas intenções de investimentos, com crescimento de 1,5%. O destaque também foi para a intenção de retomada das contratações (1,7%), investimentos na empresa com variação positiva (2,1%) e, em menor escala, a intenção na formação de estoque que, teve variação positiva mensal de 0,6% e -1,2% no ano.
Plano de negócios mira o comércio do DF com países da África
Com objetivo de fortalecer relações comerciais entre o Distrito Federal e países da África, o secretário de Relações Internacionais (Serinter-DF), Paco Britto, e o presidente do Sistema Fecomércio DF, José Aparecido Freire, discutiram os últimos detalhes do Plano de Negócios da pasta que será executado em parceria com o setor de comércio de bens, serviços e turismo da capital. Já detectamos, por exemplo, o grande potencial de exportação do DF em relação a serviços, como softwares e jogos eletrônicos, que possuem empresas renomadas no DF”, explica Aparecido.