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29 DE JANEIRO 2024
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Ano 17 Nº3834 APROXIME A CÂMERA DO CELULAR E ACESSE:
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CULTURA
GAMA RECEBE O SARAU SERTÃO RUA Evento que acontece no dia 4 de fevereiro integra a programação da Plataforma de Cultura Periférica, projeto que impulsiona manifestações culturais das periferias do DF
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ALEITAMENTO MATERNO NO DF SUPERA MÉDIA NACIONAL SAÚDE: O estudo reúne os dados coletados pelo sistema informatizado e-SUS, que traz o prontuário eletrônico do atendimento
nas unidades básicas de saúde (UBSs). Lançada internamente em 27 de dezembro do ano passado, a pesquisa analisa as informações referentes ao período de 2022. Apesar dos bons números em relação ao aleitamento materno, o estudo revela aspectos que merecem atenção do sistema público / PÁGINA 04 GERAL
USO DO RECONHECIMENTO FACIAL PREOCUPA ENTIDADES E NQUANTO ESPERA PELO TREM NA ESTAÇÃO , C AMINHA PELA RUA OU RELAXA EM UMA PRAIA , VOCÊ PODE ESTAR SENDO VIGIADO POR CÂMERAS DE SEGURANÇA , QUE ENVIAM IMAGENS DIR ETAMENTE PARA UM CENTRO DE CONTROLE POLICIAL . L Á , UM PROGRAMA DE COMPUTADOR ACESSA O B ANCO DE DADOS COM ROSTOS DE SUSPEITOS DE CRIMES E COMPARA COM AS
COMBATE À DENGUE AJUDA PRODUTORES RURAIS DO DF COM MATÉRIA-PRIMA Resíduos vegetais recolhidos por equipes do GDF se transformam em insumo para a confecção de compostos orgânicos doados às produções familiares; mais de 120 propriedades já são atendidas pelo projeto PÁGINA 03
IMAGENS DAS CÂMERAS . O QUE PARECE ROTEIRO DE FICÇÃO CIENTÍFIC A , É REALIDADE HÁ UM TEMPO EM DIFERENTES PARTES DO PAÍS , ONDE SISTEMAS DE RECONHECIMENTO FACIAL VÊM SENDO C ADA VEZ MAIS USADOS NA SEGURANÇA PÚBLIC A
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MENOS DE 8% DAS CIDADES BRASILEIRAS TÊM LEIS DE ANTENAS ADAPTADAS A 5G Presente em mais de 3 mil municípios e beneficiando 140 milhões de brasileiros, a tecnologia 5G enfrenta um entrave para a expansão. A falta de legislações atualizadas impede a instalação da infraestrutura necessária para a melhoria do sinal PÁGINA 06
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Racismo e privação de liberdade são principais críticas à tecnologia
Presidente fala sobre programa para estudantes “A poupança do Ensino Médio vem aí. Um apoio e um estímulo para os jovens na escola. Ao final dos três anos, cada estudante poderá retirar R$ 9,2 mil, com foco nos inscritos no CadÚnico e com frequência de no mínimo 80%.
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Uso do reconhecimento facial preocupa entidades Enquanto espera pelo trem na estação, caminha pela rua ou relaxa em uma praia, você pode estar sendo vigiado por câmeras de segurança, que enviam imagens diretamente para um centro de controle policial. Lá, um programa de computador acessa o banco de dados com rostos de suspeitos de crimes e compara com as imagens das câmeras. O que parece roteiro de ficção científica, é realidade há um tempo em diferentes par-
tes do país, onde sistemas de reconhecimento facial vêm sendo cada vez mais usados na segurança pública. O caso mais recente foi a adesão de concessionárias do transporte público no Rio de Janeiro à tecnologia controlada pela Polícia Militar. Mais de 1.000 câmeras posicionadas em estações e vias estão agora disponíveis para o trabalho da corporação. Enquanto autoridades defendem a medida como eficaz para o combate à cri-
Após desastre da Vale, pataxós erguem nova aldeia O rompimento da barragem da mineradora Vale em Brumadinho (MG), que completou cinco anos nesta quinta-feira (25), deu início a uma verdadeira saga de grupos indígenas atingidos. Desde que a tragédia ocorreu, em 2019, o Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública da União (DPU) já emitiram múltiplas recomendações frente a relatos de violações de direitos. A mesma tragédia que ceifou 270 vidas e devastou uma grande porção do meio ambiente, deixou impactos para famílias das etnias Pataxó e Pataxó Hã-hã-hãe, no município de São Joaquim de Bicas (MG), vizinho à Brumadinho. A Aldeia Naô Xohã se situava às margens do Rio Paraopeba. A lama que escoou pelo manancial prejudicou suas atividades produtivas e impossibilitou práticas religiosas. Junto com os impactos ambientais, vieram as divergências sobre como lidar com as consequências da tragédia. A aldeia se dividiu
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minalidade, especialistas em direitos humanos e segurança apontam os riscos de ampliação do racismo e da privação de liberdade. Horrara Moreira é advogada e coordenadora da campanha Tire Meu Rosto da Sua Mira, que defende o “banimento total do uso das tecnologias digitais de reconhecimento facial na segurança pública no Brasil”. Ela diz que o primeiro problema a ser considerado é a ocorrência de prisões
equivocadas. “Há o problema da identificação, quando acontece algum erro nas informações biométricas do rosto e na comparação delas com o banco de dados. E existem os erros decorrentes dos trâmites do próprio sistema de justiça, como mandados de prisão que estão vencidos ou que já foram cumpridos”, alerta Horrara. E se fosse possível melhorar as tecnologias disponíveis, a ponto de praticamente zerar o número de erros? Mes-
mo assim, Horrara afirma que não impediria um outro problema grave, a característica inerentemente racista do sistema. Thalita Lima coordena o Panóptico, projeto sobre reconhecimento facial do Centro de Estudo de Segurança e Cidadania (CESeC). Ela defende que a tecnologia não produz impacto significativo na redução da criminalidade e cita os exemplos de Salvador e do Rio de Janeiro para corroborar o argumento.
Dengue e chikungunya levam Minas Gerais a decretar emergência
e muitos indígenas buscaram outros rumos. ”Se você me perguntar o que eu mais queria hoje, eu responderia que queria voltar à comunidade que eu vivia, na base do rio. Naquela época, o grupo que a gente liderava estava unido. A gente comia e bebia na mesma cuia. Não tinha contenda, não tinha ameaça. Hoje eu e meu esposo estamos no programa de proteção de defensores de direitos humanos”, diz a cacique Célia Angohó. Ela lidera um grupo de 30 famílias pataxós hã-hã-hãe que recebeu ajuda da comunidade nipo-brasileira, ergueu uma nova aldeia em uma mata e precisou enfrentar ameaças de grileiros. O temor ainda ainda existe.
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O governo de Minas Gerais declarou situação de emergência em saúde pública em razão do cenário epidemiológico de arboviroses no estado – sobretudo dengue e chikungunya. O decreto foi publicado no Diário Oficial de Minas Gerais. De acordo com a publicação, até o momento, foram registrados 11.490 casos confirmados de dengue e 3.067 casos confirmados de chi-
kungunya no estado apenas nas três primeiras semanas de 2024. No caso específico da dengue, o texto destaca que há predominância de infecções pelo sorotipo 1, mas já há também detecção de casos do sorotipo 3, que não circulava de forma epidêmica no Brasil há mais de 15 anos. A publicação autoriza o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, a tomar medidas adminis-
População LGBT nas favelas enfrenta dificuldades para acessar serviços A população LGBTQIA+ encontra uma série de dificuldades para acessar serviços públicos em favelas do Rio de Janeiro. Essa população acaba acessando menos serviços de educação e saúde, por exemplo, e está sujeita a diversas violências. O 1º Dossiê anual do Observatório de Violências LGBTI+ em Favelas reúne
dados e relatos de episódios de agressão e exclusão vividos por lésbicas, gays, bissexuais, pessoas trans, queer, intersexo, assexuais e outras nesses territórios. A pesquisa reuniu informações de 1.705 pessoas de mais de 100 bairros, territórios e favelas do município carioca. Os dados tratam de segurança pública, educa-
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trativas para conter casos de arboviroses, incluindo a aquisição de insumos e materiais e a contratação de serviços necessários ao atendimento da situação emergencial. O texto ainda instala o Centro de Operações de Emergências de Arboviroses, coordenado pela Secretaria de Saúde de Minas Gerais, para monitoramento e gestão da situação de emergência no estado.
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ção, saúde, moradia e empregabilidade e renda. A população travestigênere – pessoas trans, travestis e não-binárias – é a que mais sofre com falta de acesso. Na educação, por exemplo, 25,5% de travestigêneres abandonaram a escola antes de concluir os estudos e sequer acessou o ensino médio, enquanto entre o restante dos entrevistados, as pessoas não trans, esse índice é de 8%. Em relação ao emprego, o dossiê mostra que cerca de 9,4% dos respondentes estão vivendo com renda mensal abaixo de R$ 500. Dessas, 60% são pessoas travestigêneres. Outro dado mostra que 80% das mulheres lésbicas disseram ter sofrido assédio sexual no trabalho.
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istrito Federal D
DF Vacina será aplicada no público-alvo de regiões endêmicas, em 521 municípios, a partir de fevereiro
Vacinação contra dengue: Distrito Federal vai receber o imunizante Desde 2023, o Ministério da Saúde está em constante monitoramento e alerta para o aumento de casos de dengue no Brasil. Nesse cenário, a pasta coordenou uma série de ações para o enfrentamento das arboviroses, intensificou os esforços e reforçou a conscientização sobre medidas de prevenção. Uma das iniciativas foi a incorporação da vacina contra a dengue, que será aplicada na população de regiões endêmicas, em 521 municípios, a partir de fevereiro. O Distrito federal está na lista das regiões de saúde selecionadas para receber o imunizante. As regiões de saúde selecio-
nadas atendem a três critérios: possuem pelo menos um município de grande porte, ou seja, mais de 100 mil habitantes, com alta transmissão de dengue registrada em 2023 e 2024, e com maior predominância do sorotipo DENV-2. Com isso, 16 estados e o Distrito Federal têm municípios que preenchem os requisitos para o início da vacinação a partir de 2024. Serão vacinadas as crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, faixa etária que concentra maior número de hospitalização por dengue – 16,4 mil de janeiro de 2019 a novembro de 2023, depois das pessoas idosas, grupo para o
qual a vacina não foi autorizada pela Anvisa. Esse é um recorte que reúne o maior número de regiões de saúde. O esquema vacinal será composto por duas doses, com intervalo de três meses entre elas. A definição de um público-alvo e regiões prioritárias para a imunização foi necessária em razão da capacidade limitada de fornecimento de doses pelo laboratório fabricante da vacina. A primeira remessa com cerca de 757 mil doses chegou ao Brasil no último sábado (20). O lote faz parte de um total de 1,32 milhão de doses fornecidas pela farmacêutica. Outra remessa,
Combate à dengue ajuda produtores rurais do DF com matéria-prima Divulgação
Em uma iniciativa inovadora no combate à dengue, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) está reaproveitando resíduos vegetais recolhidos para adicioná-los à produção de compostos orgânicos que, posteriormente, serão utilizados pela própria empresa no plantio de árvores ou doados a pequenos produtores rurais do Distrito Federal. Ao coletar os resíduos vegetais, a Novacap contribui para a redução dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Isso porque materiais como folhas, galhos, restos de podas e plantas em decomposição podem favorecer o acúmulo de água parada, criando
ambientes propícios para a reprodução do vetor da enfermidade. Após a coleta, as equipes encaminham os componentes vegetais para a unidade conhecida como Viveiro II, onde o material será processado e incorporado a compostos orgânicos destinados a embelezar canteiros ornamentais e áreas verdes da capital. O impacto positivo do reaproveitamento dos resíduos não está restrito às paisagens urbanas. Em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF), a companhia tem direcionado os substratos para melhorar pequenas produções rurais e familiares. “Esse composto orgânico tem feito a diferen-
ça para esses produtores”, explica a extensionista rural da Emater Lídia Jardim. “Eles são orientados a usar esses materiais na cobertura de campeiros, diminuindo gastos com irrigação, incidência de ervas daninhas e melhorando a produção. Além disso, muitos aprendem a usar o material para fazer canteiros, nutrindo e deixando o solo mais aerado.” Em 2023, foram doadas mais de 3,7 mil toneladas de composto orgânico. Atualmente, o substrato atende as demandas de 122 produtores rurais, quatro associações de produção familiar, uma escola rural e um viveiro.
com mais de 568 mil doses, está com entrega prevista para fevereiro. Além dessas, o Ministério da Saúde adquiriu o quantitativo total disponível pelo fabricante para 2024: 5,2 milhões de doses. De acordo com a empresa, a previsão é que sejam entregues ao longo do ano, até dezembro. Para 2025, a pasta já contratou 9 milhões de doses. O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público universal. O Ministério da Saúde incorporou a vacina contra a dengue em dezembro de 2023. A inclusão foi analisada de forma célere pela Conitec (Comissão Nacional de In-
corporações de Tecnologias no SUS), que recomendou a incorporação. Todo o processo foi organizado com Conass e Conasems - órgãos representantes das Secretarias de Saúde dos estados e municípios - seguindo as recomendações da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e da Organização Mundial de Saúde (OMS). O Ministério da Saúde reforça que a principal medida de enfrentamento das arboviroses é a eliminação dos criadouros do mosquito. Daí a importância de receber os agentes de saúde, que vão ajudar a encontrar e eliminar possíveis criadouros.
Contaminação por leptospirose em pauta no DF O grande volume de chuvas deste início de ano não provoca apenas apreensão quanto a alagamentos e enxurradas, mas também acende o alerta para o aumento dos riscos de transmissão de doenças como a leptospirose. Isso porque a combinação entre aumento das precipitações e de áreas inundadas oferece um cenário propício para a propagação da bactéria leptospira, que é vetor da enfermidade. “A leptospira é uma bactéria que precisa da umidade para sobreviver; então, nesses períodos chuvosos, é normal termos aumento da transmissão e, consequentemente, de infecções”, detalha o veterinário Frederico Tôrres Braz, da Secretaria de Saúde (SES-DF). Em 2023, o Distrito Federal notificou 111 casos suspeitos de leptospirose, dos quais nove se confirmaram como infecções causadas pela bactéria leptospira. Do total de conformações, uma resultou em óbito. Neste ano, a pasta registrou duas infecções suspeitas, e ambas estão sob investigação. Segundo o veterinário, boa parte das infecções decorre do contato humano com a urina de ani-
mais contaminados e em pontos de alagamento. “Geralmente, os grandes vetores da doença são roedores, que frequentam áreas urbanas, especialmente as redes de esgoto e de drenagem”, aponta Frederico. “Esses animais contaminam, através da urina, poças de água da chuva e áreas alagadas. É muito comum vermos pessoas infectadas após contato com enxurradas e alagamentos”. “Orientamos que a população evite ter contato com poças próximas a áreas de descarte de lixo, onde há foco de roedores, e que acondicione o lixo de maneira correta para evitar que esses animais sejam atraídos por restos de alimentos”, recomenda Braz. “Quem precisa manejar áreas possivelmente contaminadas deve usar luvas e botas de borracha, e o mesmo vale para quem trabalha com manuseio de redes de esgoto”, prossegue o veterinário. “Esses aparatos são impermeáveis e blindam a pessoa de ter contato com a água infectada. Quem mora em residência também deve ter atenção redobrada com as caixas de gordura e esgoto, e mantê-las bem-vedadas é imprescindível.”
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Ambulatórios específicos de transtornos mentais Pessoas com transtornos mentais graves têm acompanhamento especializado na rede pública do Distrito Federal por meio dos ambulatórios específicos. Esses locais têm o objetivo de conseguir uma resposta melhor para os pacientes em crise ou que não respondem a tratamento usuais, por se tratarem de espaços de apoio com a associação de tratamentos medicamentosos com abordagens psicoterapêuticas e multidisciplinares. No Hospital de Base (HBDF) há unidades ambulatórias para transtornos alimentares e obsessivo compulsivo, além dos espaços voltados para os pacientes neurológicos, oncológicos, da enfermaria, da psiquiatria geral e egressos do hospital. Por mês, os locais realizam uma média de 200 atendimentos. “Temos um serviço de psiquiatria bem amplo e completo para atender tanto os pacientes internados de outras especialidades como aqueles que vêm via regulação. Nossos ambulatórios têm a característica de atender pacientes de alta complexidade”, explica o chefe da psiquiatria do Hospital de Base, Sérgio Cabral. Um dos transtornos que têm um olhar diferenciado na rede do DF é o obsessivo compulsivo. Mais conhecido como TOC é um distúrbio caracterizado por obsessão de pensamentos, ideias e imagens de forma ritualística e compulsivas que podem envolver as áreas de limpeza, organização, simetria, contagem, entre outros. Há um ano, o Hospital de Base conta com um ambulatório específico para diagnóstico e tratamento da doença do TOC. O projeto é encabeçado por Thiago Blanco, médico psiquiatra e professor de medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) — vinculada à Universidade do Distrito Federal (UnDF). De acordo com a experiência do professor de medicina, o ambulatório especializado consegue respostas mais efetivas com os pacientes com sintomas graves devido à associação de duas intervenções: medicamento e psicoterapia.
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istrito Federal D DF Levantamento mostra que 66,2% dos bebês de até 6 meses se alimentam só de leite materno
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Aleitamento materno no DF supera média nacional Divulgação
O Distrito Federal ultrapassou a média nacional de aleitamento materno. Estudo elaborado pela Secretaria de Saúde (SES-DF) revelou que 66,2% dos bebês de até seis meses se alimentavam apenas do leite da mãe, número quase 20 pontos porcentuais acima do índice registrado no Brasil, que é de 45,7%. Além disso, 66% das crianças entre 6 e 24 meses ainda estavam em amamentação continuada, número maior que a média brasileira, de 43,6%. Os dados são do boletim informativo Estado Nutricional e Consumo Alimentar no Distrito Federal desenvolvido pela Gerência de Serviços
de Nutrição, da Secretaria de Saúde (SES-DF). O estudo reúne os dados coletados pelo sistema informatizado e-SUS, que traz o prontuário eletrônico do atendimento nas unidades básicas de saúde (UBSs). Lançada internamente em 27 de dezembro do ano passado, a pesquisa analisa as informações referentes ao período de 2022. “Conseguimos fazer esse boletim anualmente referente ao ano anterior. Ele traz todos os dados dos pacientes acompanhados pela Atenção Primária, com informações sobre consumo alimentar”, afirma a gerente de Serviços de Nutrição da SES-DF, Carolina Gama. “
Voluntários podem se inscrever para atuar no Hospital de Sobradinho
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O Hospital Regional de Sobradinho (HRS) abrirá inscrições, no próximo dia 29, para o programa de profissional voluntário. A oportunidade permite que os interessados possam enriquecer o currículo, adquirir experiência e colaborar com a saúde pública do Distrito Federal. O propósito do programa é atender melhor à população, com o aumento do número de profissionais qualificados para a prestação de serviços. As inscrições são feitas apenas de forma presencial. Os candidatos devem
se dirigir ao auditório do bloco administrativo do HRS, das 9h às 12h ou 14h às 18h, munidos dos documentos necessários e respectivas cópias (lista completa abaixo), além de preencher o termo de adesão e a declaração de não servidor. Podem participar da seleção profissionais formados em qualquer área de nível superior ou técnico que tenham registro no conselho de classe. Interessados que concluíram o ensino médio também poderão concorrer para as vagas destinadas às atividades administrativas.
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Coluna Flash
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MARLENEGALEAZZI@GMAIL.COM MARLENEGALEAZZI
BELARUS COMEMORA Dentro das comemoração do 105o aniversário do serviço
a igualdade de gênero . A embaixatriz Milena Lukashevi-
diplomático moderno de Belarus, que ocorre esses ano,
ch também usou da palavra se referindo à exposição “Mu-
o embaixador Sergey Lukashevich recebeu na aconche-
lheres de Belarus”, que pode ser vista na embaixada até o
gante sede de sua embaixada no Lago Sul, um grupo de
dia 9 de fevereiro. Houve também sorteio de brindes. An-
jornalistas da imprensa nacional para um almoço de con-
tes do delicioso almoço assinado pelo chef Halil Ceyhan, da
fraternização. Na ocasião ele também fez uma apresenta-
BRK Eventos e Buffet ,foi servido vodka em garrafas com
ção de seu país e abordou temas de interesse comum e
lascas de ouro e caviar. A Associação Abraj Inter foi con-
de pontos importantes da diplomacia e questões mun-
decorada e homenageada pela sua presença em cobertu-
diais . Entre eles, o interesse de Belarus em fazer parte do
ra das Embaixadas em Brasília. Assessores parlamentares
BRICS , a situação entre Rússia e Ucrânia, o desenvolvi-
da Câmara , do Senado e de alguns Ministérios também se
mento de Belarus , a importância da presença feminina e
fizeram presentes.
O Chef Dudu Camargo hoje recebe jornalistas e formadores de opinião para conhecer o novo cardápio do Dudu Bar e o novo espaço da casa. Das 19 às 21 horas na SCLS 303. Evento para convidados
Grandes artistas nacionais A maior festa do mundo está chegando! O Carnaval é uma paixão nacional e, em 2024, será ainda mais especial no coração do país. Label do Grupo R2, o Carnaval do Mané volta a colorir Brasília de 03 a 13 de fevereiro com um line-up que soma destaques nacionais de diversos gêneros musicais. Com direito a muito confete, serpentina e fantasia, a festa apresentada pelo BRB acontecerá no gramado da Arena BRB Mané Garrincha e promete reunir foliões de várias partes do Brasil para curtir o melhor da música brasileira. No repertório, idealizado para agradar todos os gostos, muito forró, funk sertanejo, axé, pagode, trap, eletrônico e mais.
O embaixador Sergey Lukashevich falando
Embaixatriz Milena Milena Lukashevich também usou da palavra
Grupo que compareceu
Com a vitalidade de sempre e a alegria de viver, o empresário pioneiro Nelson Cendron comemorou mais um ano de vida em Riviera, São Paulo. Ontem, o parabéns foi aqui em Brasília com a família.
Konstantin Snegovskoy e Bruno Gambine
O embaixador da Belarus entre os gaúchos, jornalista Marlene Galeazzi e Henrique Pires, representante do governo do RGS em Brasília
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conomia E NACIONAL Levantamento mostra que quatro capitais não atualizaram legislação
Menos de 8% das cidades brasileiras têm leis de antenas adaptadas a 5G Presente em mais de 3 mil municípios e beneficiando 140 milhões de brasileiros, a tecnologia 5G enfrenta um entrave para a expansão. A falta de legislações atualizadas impede a instalação da infraestrutura necessária para a melhoria do sinal. Segundo levantamento da Conexis Brasil Digital, entidade que reúne as empresas de telecomunicações e de conectividade, apenas 399 dos municípios brasileiros (7,16% do total) atualizaram as leis de antenas locais à tecnologia 5G. O problema afeta inclusive grandes cidades. Quatro capitais – Belo Horizonte, Fortaleza, Natal e Recife – não adaptaram a legislação de telecomunicações ao 5G, embora tenham esse tipo de sinal. Entre as cidades do interior e de regiões metropolitanas de mais de 500 mil habitantes, oito não têm legislação adequada ao 5G: Aparecida de Goiânia, Campinas, Contagem, Guarulhos, Nova Iguaçu, São Gonçalo, Serra e Vila Velha.
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O levantamento analisou tanto as cidades que aderiram as leis locais à Lei Geral de Antenas (LGA) quanto os municípios que adequaram a essa legislação, mas ainda não adaptaram a norma à instalação de infraestruturas de telecomunicações. Quanto aos municípios com mais de 500 mil habitantes, a Conexis Brasil Digital informou que 12 têm leis adequadas ao 5G e seis atualizaram a legislação à Lei Geral de Antenas, mas ainda precisam adaptar a lei para a instalação de infraestruturas. Nas cidades entre 200 mil e 500 mil habitantes, a situação piora. De 101 municípios nessa categoria, 53 não adaptaram as leis à LGA, 15 atualizaram, mas precisam revisar a legislação e 33 estão com leis preparadas para o 5G. Mesmo com a demora, houve avanços. O total de municípios que adaptaram as leis locais à LGA saltou de 347 em 2022 para 573 no ano passado, alta de 65%. Desse total, no entanto, 174 localidades precisam adequar a legislação à tecnologia 5G.
Gol: pedido de recuperação judicial não afetará voos ou funcionários O diretor-executivo da Gol Linhas Aéreas, Celso Ferrer, afirmou que o pedido de recuperação judicial que a empresa apresentou à Justiça dos Estados Unidos na última quinta-feira (25) não afetará os voos, clientes e funcionários da empresa. “Nada do que estamos fazendo vai ter qualquer impacto para os agentes de viagem ou para nossos passageiros”, declarou Ferrer ao conversar com jornalistas, na tarde desta quinta-feira (25), pouco após a Gol tornar pública a decisão de recorrer à justiça norte-americana. Chapter 11 Durante a entrevista, Ferrer reforçou a estratégia que a companhia já tinha adota-
do na nota que havia divulgado à imprensa poucas horas antes, ao dizer que a medida não é exatamente uma recuperação judicial. “Queria deixar claro que não é uma recuperação judicial”, destacou o executivo, enfatizando que o chamado chapter 11 é um recurso legal a que empresas de diversas nacionalidades, incluindo do setor aéreo, como a Latam, já acionaram a fim de poderem continuar operando comercialmente enquanto negociam as medidas necessárias para obter capital e se reorganizar financeiramente. “O processo de chapter 11 é justamente para proteger a companhia de qualquer ação que possa ser tomada pelos arrendadores de aeronaves,
com quem já vínhamos negociando”, acrescentou Ferrer, explicando que os chamados lessores (agentes financeiros que compram aviões e os arrendam para as empresas aéreas na forma de leasing) são credores de aproximadamente metade da dívida de cerca de R$ 20 bilhões que a Gol contabilizava até o terceiro trimestre de 2023, quando divulgou seu mais recente balanço. De acordo com Ferrer, a dívida se deve principalmente à crise econômica gerada pela pandemia da covid-19 e por atrasos nas entregas de aeronaves. Nesta quinta-feira, a companhia anunciou estar negociando um financiamento de cerca de US$ 950 milhões, aproximadamente R$ 4,6 bi.
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Teoria da Mudança: o que é e como se aplica?
A Teoria da Mudança é uma poderosa ferramenta associada ao empreendedorismo social e ao Terceiro Setor, mas que pode e deve ser incorporada por qualquer tipo de negócio. Em termos simplificados, essa teoria consiste na combinação de ferramentas que auxiliam empreendedores a visualizar com clareza não apenas seus objetivos finais, mas também o caminho a ser percorrido para alcançá-los. Esse conceito deriva do Program Theory Evaluation, ideia que visa compreender as bases teóricas de um programa ou política. Autores como Huey Chen, Peter Ross, Michael Patton e Carol Weiss são referências fundamentais nesse contexto. A Teoria da Mudança, conforme apresentada por Carol Weiss, oferece um caminho claro para a avaliação, destacando a importância de conhecer os passos a serem dados em direção a resultados de longo prazo. Ao ser aplicada, a teoria facilita a compreensão da mudança desejada após um determinado período, destacando as pequenas alterações necessárias ao longo do percurso para atingir a transformação. Além disso, oferece benefícios tangíveis, tais como direcionamento mais preciso de investimentos financeiros, visão clara sobre problemas a serem solucionados e mapeamento real do atual momento da empresa ou projeto. Esta aplicação na prática pode gerar dúvidas, principalmente na implementação. Entretanto, ignorar essa abordagem seria negligenciar uma ferramenta valiosa. Se o seu desejo é abordar mudanças e a trajetória de sua organização de forma estruturada, mensurando os impactos gerados, o primeiro passo é buscar orientação de especialistas no assunto. O Impact Hub Brasília, visando justamente orientar quem não conhece muito sobre esta temática, incorpora a Teoria da Mudança em seus programas para esclarecer as transformações desejadas e definir indicadores de impacto, além de apoiar organizações a construir sua própria Teoria da Mudança.
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DEISE NICOLETTO CEO e fundadora do Impact Hub Brasília
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idades C GERAL Evento será realizado no dia 31, no Centro de Práticas Sustentáveis (CPS), Jardim Botânico
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Dia das Reservas Particulares do Patrimônio Natural terá workshop Na próxima quarta-feira (31), Dia Nacional das Reservas Particulares do Patrimônio Natural, o Instituto Brasília Ambiental, em parceria com o Instituto Cerrados (IC), promoverá um ciclo de palestras com o objetivo de esclarecer e conscientizar a respeito do tema. O evento, que ocorrerá das 9h às 12h, no Centro de Práticas Sustentáveis (CPS), no Jardim Botânico, contará com seis palestrantes, entre convidados, membros do instituto e servidores da autarquia. A organização, que está a cargo da Superintendência de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon) do Brasília Ambiental, em conjunto com o IC, solicita aos participantes do wokrshop que levem sua caneca
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para o café da manhã, além da garrafa de água para se hidratarem no decorrer do evento. Em outubro de 2023, o Distrito Federal entregou seu primeiro certificado de Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) no âmbito local à Reserva Jardim Botânico. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, comemorou o reconhecimento e as parcerias: “Precisamos de todo apoio possível para conseguir preservar o nosso Cerrado. O Instituto Cerrados é uma parte muito importante nessa construção, para despertarmos nas pessoas esse interesse de assumir o compromisso com o meio ambiente, que é a nossa maior vitória, pois, somos parte do meio ambiente”.
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Cartão Material Escolar começará a ser pago no início de fevereiro
Dia do Policial Militar Veterano entra para o calendário de eventos do DF Com o propósito de homenagear os policiais militares da reserva remunerada ou reformados do Distrito Federal pelos serviços prestados à sociedade, o dia 14 de novembro agora faz parte do calendário oficial de eventos do DF, como o Dia do Policial Militar Veterano. A Lei nº 7.412/2024, de autoria do deputado distrital Roosevelt Vilela, foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) na última sexta-feira (19). A coronel da reserva Maria Costa, de 61 anos,
destaca a importância da data para os colegas. “É uma ação de valorização e reconhecimento daqueles que tanto contribuíram para a sociedade. Foram indivíduos que marcaram história dentro da Polícia Militar do Distrito Federal, dedicando as vidas à corporação. Homens e mulheres que passaram a vida inteira protegendo a sociedade merecem ser acolhidos e valorizados por ela”, acredita. Integrante da primeira turma de mulheres soldados da PMDF, a veterana fez parte do quadro da ativa
da corporação por 32 anos. Juntamente com outras 84 mulheres, ingressou na polícia em 1983 e lutou para quebrar paradigmas em uma instituição predominantemente masculina. “Quando entramos, havia limitações na corporação. As mulheres só podiam ascender até o cargo de capitã, eram formadas separadamente e participavam apenas de ocorrências envolvendo mulheres, crianças e idosos. A partir dos anos 1990, começamos a lutar para mudar a legislação, o que ocor-
reu em 1998”, conta a coronel. Com a promulgação da Lei 9.713/1998, as mulheres passaram a integrar o Quadro de Oficiais Policiais Militares, conquistando o direito de ocupar qualquer cargo na corporação, comandando batalhões e buscando espaço dentro da PMDF.
A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, anunciou, em audiência pública realizada na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), na última sexta-feira (26), que o crédito do primeiro lote do Cartão Material Escolar (CME) será creditado no dia 1º de fevereiro e o segundo lote será pago até o dia 16 do mesmo mês. Neste ano, serão beneficiados mais de 150 mil alunos e o valor destinado ao programa é superior a R$ 40 milhões. Primeiro, vão receber o crédito quem já é beneficiário do programa e já tem o cartão. “Eu sou uma grande defensora do CME. Quero que os estudantes carentes tenham igualdade de escolha dos próprios materiais como aqueles que têm condições de comprar. O benefício também vai incentivar nossos empresários das papelarias cadastradas”, afirmou a secretária de Educação do DF. A operacionalização do CME é responsabilidade da Secretaria de Desenvolvimento Social, em parceria com a
Divulgação
HOJE NOS CINEMAS
Secretaria de Educação, e visa dar condições para que a famílias em situação de vulnerabilidade social adquiram materiais escolares para os filhos matriculados na rede pública de ensino do DF, desde a educação infantil até o ensino médio. “Após receber a notícia de que o credenciamento do Cartão Material Escolar, e também do Cartão Creche, viria para a Sedes, percebemos que, de fato, são programas sociais, assim como vários outros da nossa pasta. Tenho certeza de que, em conjunto com a Secretaria de Educação, faremos um grande trabalho”, declarou a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Rubia Conceição é mãe de dois filhos matriculados na rede pública e agradece a ajuda financeira dada pelo programa no ano passado. “Quando saiu o benefício, eu pulei de alegria, porque estava desempregada e não tinha como comprar o material dos meus dois filhos. Esse benefício é maravilhoso”, comemorou.
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SEGUNDA-FEIRA, 29 DE JANEIRO DE 2024
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ida & Lazer V GERAL
Curso de Acessibilidade Cultural Com o objetivo de oferecer qualificação para gestores e produtores culturais, o Curso de Acessibilidade Cultural abre inscrições para o primeiro módulo com o tema sobre acessibilidade em produtos culturais. O Curso de Acessibilidade Cultural capacitará agentes culturais no Distrito Federal, identificando barreiras enfrentadas pelas pessoas com deficiência, abordagem das leis vigentes, recursos de acessibilidade e exploração de estratégias para tornar os eventos culturais mais acessíveis. O segundo módulo será sobre audiodescrição e terá inscrições abertas em breve. A especialização do primeiro módulo terá capacidade de 40 pessoas e acontecerá de 19 de fevereiro a 13 de março, com o total de 20 horas/aula dividido em oito encontros com duração de 2h30 por aula. Os encontros serão realizados sempre às segundas e quartas-feiras, das 19h às 21h30, de forma virtual. As aulas serão ministradas por Cássia Lemes e terá material de apoio disponibilizado aos participantes. Podem participar pessoas a partir de 18 anos e para maior inclusão, 20% das vagas oferecidas são destinadas às pessoas com deficiência.
L I T E R AT U R A
Livro de cantor fala sobre sua jornada sobre a sexualidade Vitorioso como cantor e por ter forças para assumir sua sexualidade perante a igreja, o cantor Gil Monteiro se prepara para lançar “Será Que Ele É?”, livro onde divide suas angústias e lutas para expor sua sexualidade. Com mais de 2 milhões de plays na maior plataforma de áudio só em 2023, Gil teve de se sujeitar até, em junho de 2022, se assumir gay perante sua família, amigos e sociedade. Com um título mais que sugestivo, “Será que ele é?”, o livro nos dá a chance de conhecer como vive e como sente uma pessoa que não via outro caminho senão trancar-se no armário, como diria o jargão popular.
ESPAÇO CULTURAL GALPÃOZINHO DO GAMA RECEBE O SARAU SERTÃO RUA
Evento que acontece no dia 4 de fevereiro integra a programação da Plataforma de Cultura Periférica, projeto que impulsiona manifestações culturais das periferias do DF
No próximo dia 4 de fevereiro, o Gama recebe a primeira edição do sarau Sertão Rua, evento que enaltece a diversidade promovendo a união da cultura nordestina com a poesia marginal. O encontro acontece no Espaço Cultural Galpãozinho e a entrada é gratuita. O sarau Sertão Rua, realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC/DF), integra o projeto Plataforma de Cultura Periférica e conta com outras duas edições, que acontecem em abril e março. Entre
as atrações confirmadas para a primeira edição está o grupo Coco de Quebrada, grande anfitrião do sarau Sertão Rua, formado por jovens de diversas RAs do DF, que respiram música e têm como inspiração a pernambucana Mestra Martinha do Coco. Para completar, o primeiro encontro apresenta também Ramona Jucá, como mestre de cerimônias, DJ Boquinha Dub, quebrando tudo nas picapes, Lirys Catharina, consagrada cantora e percussionista, Batalha do Inflama e, claro, mui-
ta poesia. Segundo Amanda Figueiredo, organizadora do evento e integrante do Coco de Quebrada, o Sertão Rua é mais que um evento cultural. “É uma manifestação de resistência e celebração na quebrada do Gama. Nascido da necessidade de movimentar a cultura local, ele surge em resposta à carência cultural, oferecendo uma alternativa aos jovens que, por muitas vezes, precisavam se deslocar para o centro ou outras quebradas em busca de lazer”, explica. Além de promover as potên-
cias artísticas locais, o projeto também se torna um ponto de encontro. “Observando os jovens da Batalha do Inflama, que ocorre todas às terças ao lado da rodoviária do Gama, percebe-se a falta de estrutura para que eles alcancem a qualidade que merecem. Fizemos o convite para eles nessas edições, com toda estrutura para uma boa batalha e premiação. Assim, o Sertão Rua se propõe a ser um catalisador para fomentar e fortalecer a cultura marginal e popular da cidade”, completa a artista.
Curso presencial e prático sobre técnica artística de impressão Natural de Natal (RN), Valdério Costa mudou-se para Brasília no início dos anos 80, onde alcançou estabilidade profissional por meio de sua arte, seja ministrando cursos, como professor da rede pública de ensino ou apresentando suas obras em diversas exposições no Brasil e no exterior. Sua produção, prioritariamente em Xilogravu-
ra, também pode ser apreciada na literatura com seus poemas. Convidado pelos curadores da exposição “A Quem Traspassaram”, Marcus Lontra e Rafael Peixoto, Valdério ministra, no dia 27 de janeiro na CAIXA Cultural, uma experiência prática de produção de obras na técnica de Xilogravura. Estudioso da história da arte, Valdério tam-
bém irá compartilhar com participantes o surgimento desta arte no Brasil, sua aplicação e como vem se transformando ao longo do tempo. A Quem Traspassaram traz ao público esculturas de Chico Tabibuia e xilogravuras de Manuel Messias, ampliando o debate sobre a produção eurocentrada da arte brasileira, por se tratar de dois artistas que vi-
veram à margem do mercado e sistema de arte à época. A mostra segue em cartaz na Galeria Vitrine da CAIXA Cultural Brasília até 28 de janeiro. Oficina de Gravura, com Valdério Costa Dia: 27 de janeiro (sábado), das 15h às 17h Número de participantes: 20, maiores de 12 anos.
BRASÍLIA
ALO JORNAL
Brasília Photo Show promove atividades gratuitas
A Cidade da Fotografia - Brasília Photo Expo 2023 aterrissa na capital federal com uma programação que se estende por quatro meses, já disponível e que vai até 31 de março de 2024, no Museu de Arte de Brasília (MAB). Um dos pontos altos desta exposição é o envolvimento das crianças em atividades educativas e lúdicas. O MAB Educativo, em parceria com o Programa Mediato Conecta, apresenta uma programação especial de oficinas que abrangem diversas faixas etárias. Haverá uma variedade de oficinas abertas ao público, sem necessidade de inscrição prévia. As atividades durante o período de férias acontecem até o dia 26 de janeiro de 2024, nas tardes de segunda, quarta e sexta. Com oficinas de mosaico, carimbo, brincadeiras populares, escultura viva, arte cinética e muito mais, as crianças terão a oportunidade de explorar sua criatividade de maneira divertida. Em janeiro, a programação de oficinas continua com criação de brinquedos recicláveis, oficinas de HQ, criação de narrativas, arte urbana, entre outras. “Estas oficinas são projetadas para inspirar a imaginação das crianças e incentivá-las a explorar diferentes formas de expressão artística”, comenta o gerente geral do MAB, Marcelo Jorge.
Quinta edição da Festa das Águas acontece nos dias 2 e 3 de fevereiro
Lançamento: Dia 17 de fevereiro Livro: Será Que Ele É? Autor: Gil Monteiro (@gilmonteirooficial) Editora: Independente Páginas: 184 Preço: R$ 40,00 Divulgação
O Dia de Iemanjá, comemorado anualmente em 2 de fevereiro, é uma das celebrações populares mais tradicionais de todo o país. Como não poderia ser diferente, em Brasília, a data também é festejada, reunindo a comunidade brasiliense para reverenciar a Rainha do Mar. E como a celebração acontece às margens do Lago Paranoá, a Deusa das Águas Doces também é homenageada no festejo. Em 2024, a Festa das Águas, que
já virou tradição candanga, expande sua programação e, pela primeira vez, acontece em duas datas: 2 e 3 de fevereiro, em meio a uma rica programação cultural na Praça dos Orixás, sagrado território cultural e Patrimônio do Distrito Federal. A festa é realizada pelo Instituto Rosa dos Ventos de Arte, Cultura e Cidadania e pela Odoyá Produção Cultural e Audiovisual. A realização integra o Circuito Candango de Culturas Po-
pulares e conta com fomento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, do Governo do Distrito Federal, do Ministério da Cultura. Serviço: Festa das Águas 2024 - Homenagem Data: 2 e 3 de fevereiro. Local: Praça dos Orixás – St. de Clubes Esportivos Sul Trecho 2 - Brasília, DF. Entrada: gratuita.