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Atenção às crianças

Em menos de duas semanas, dois atentados a centros de educação estarreceram o Brasil. No último dia 27, um adolescente de 13 anos invadiu um colégio em São Paulo e matou uma professora a facadas. Ontem (5), um homem de 25 anos usou uma machadinha para matar quatro crianças numa creche em Blumenau. Em todo o país, famílias estão temerosas sobre a segurança de suas crianças. Em Itabira, uma garota de 11 anos tornou-se alvo da polícia após criar um per fil no Instagram com mensagens intimidadoras para colegas. Já em João Monlevade, a Polícia Civil e o Conselho Comunitário de Segurança Pública (Consep) visitaram duas escolas para elucidar denúncias de alunos com facas, além de realizar um trabalho preventivo à violência. Nas duas cidades do Médio Piracicaba, as autoridades agiram corretamente, prevenindo possíveis atentados.

Mas isso não é função apenas das polícias. Muitos dos epi-

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Obras sódios de violência surgem ainda nos primeiros anos escolares baseados em confrontos entre as crianças ou até mesmo, advindos do lar. Programas de prevenção para coibir qualquer prática vexatória dentro das escolas devem ser permanentes. A boa convivência, a amizade e o respeito às diferenças devem ser semeados antes que sentimentos como ódio e vingança germinem. Sobretudo, a tarefa de educar pertence aos pais e mães. São eles quem devem ensinar seus filhos a serem pessoas civilizadas, que respeitem o próximo. São eles quem devem ensiná-los a agirem cordialmente, aceitarem negativas, relevarem dissabores, dividirem seus pertences, terem empatia, serem colaborativos, humildes e honestos.

A educação de uma criança não pode ser terceirizada. Uma criança é uma preciosidade, uma alma a ser moldada pelo exemplo, e se os pais não adotarem seus filhos, a maldade do mundo certamente o fará.

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