Sant’Ana do Livramento, SEGUNDA-FEIRA, 20 de abril de 2015, Edição 1501- Publicação semanária
TESTE Páginas 4 e 5
AUTO-PERFIL Páginas 2 e 3
motomundo Página 6
Autoperfil
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Maior barato
Segunda . 20 de abril de 2015
JAC estreia no segmento de utilitários no Brasil com o médio T6, que tem preço competitivo mesmo diante de rivais menores POR RAPHAEL PANARO AUTO PRESS
Com a recente avalanche de utilitários no mercado brasileiro de automóveis, cada fabricante busca exacerbar o que de melhor seu representante tem para abocanhar uma fatia do segmento. A Honda apostou nas linhas agudas do HR-V, a Peugeot na sofisticação do 2008 e o Renagade no “status” da marca Jeep. Com apenas quatro anos de Brasil, a JAC Motors resolveu entrar na “brincadeira”. A partir desse mês, a marca chinesa estreia o seu primeiro SUV em território nacional: o T6. E o “coelho da cartola” da JAC é oferecer um carro com “preço de compacto e o por te de médio”. Ou seja, na prática, o T6 vai brigar na tabela de preço com Ford EcoSport, Renault Duster e “trupe”. A favor terá o tamanho semelhante ao de Kia Sportage, Hyundai ix35 e Honda CR-V. Desenvolvido no Centro de Design da JAC Motors em Turim, na Itália, o T6 tem dimensões maiores que todos os novatos concorrentes. Perde apenas para o Renault Duster na distância entre-eixos – 2,64 metros contra 2,67 m. O modelo chinês possui 4,47 metros de comprimento, 1,84 de largura e 1,67 m de altura . A capacidade do porta-malas
é de 610 litros. O T6 também vem com algumas sofisticações técnicas. A suspensão é independente e os freios trazem disco nas quatro rodas. As rodas, de série, são de 17 polegadas e a direção tem assistência elétrica progressiva. A JAC Motors quer arrancar 1% do mercado brasileiro total de SUVs com o T6 e licenciar 400 unidades por mês em 2015. E para isso, a marca chinesa vai apostar no preço e dois pacotes de opcionais. A versão “standard” começa em R$ 69.990 e traz, de série, rodas de 17 polegadas com pneus 225/60,
Jornal da Semana Publicação semanária publicada pela JB Empresa Jornalística Ltda. CNPJ: 73752180/0001-31
freios a disco nas quatro rodas, monitoramento de pressão dos pneus, faróis de neblina, sensores de estacionamento traseiros, rádio com CD/MP3 e entrada USB, seis alto-falantes, acionamento automático de faróis, computador de bordo, ar-condicionado automático e ajuste de altura do volante, além de airbags frontais e freios ABS obrigatórios. Quando o preço pula para R$ 71.990, o T6 ganha o chamado Pack 1, que adiciona barras longitudinais no teto, retrovisores pintados na cor da carroceria, maçanetas e frisos laterais cromados Direção Antônio Badra Kamal Badra Diagramação Jonathan Almeida
e retrovisores com rebatimento elétrico. Segundo a fabricante, essas duas configurações juntas vão representar apenas 10% do “mix”. A grande aposta da JAC é a versão de R$ 75.670 – batizada de Pack 2 –, que tem projeção de abocanhar 90% dos emplacamentos. Ele adiciona ao Pack 1 câmara de ré e sistema multimídia. O “gadget”, aliás, é a grande vitrine tecnológica do T6. Ele é fornecido pela chinesa Foxconn – responsável pela produção de diversos eletrônicos da Apple, por exemplo. O dispositivo possui conexão
HDMI, Bluetooth, MP3 e entradas USB/SD/AUX. Tudo gerenciável por uma tela sensível ao toque de sete polegadas. Mas talvez a grande nov idade é a f u nç ã o “ l i n k ”. E l a permite conectar, espel h a r e op era r to d a s a s funções de smartphones ou tablets. Em aparelhos com sistema operacional Android, o “link” funciona plenamente. Já para o iOS só o espelhamento está disponível. Para mover o T6, a JAC colocou sob o capô um motor 2.0 litros flex com comando de válvulas variável. O propulsor
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é capaz de fornecer 155 cv e 20 kgfm de torque quando abastecido com gasol i na. Com eta nol no tanque, os números sobem pa ra 160 c v a 6 mil rpm e 20,3 kgfm de torque a 3.500 giros. Dotado desse trem de força, o T6 acelera de zero a 100 km/h em 12,2 segundos e atinge a máxima de 186 k m / h. Por enquanto, o modelo está disponível apenas com transmissão m a nu a l de c i nco m a rc has. De acordo com a JAC, a versão automática só chega ano que vem, a l iada a u m motor 2.0 litros turbinado.
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JAC T6 Motor: A gasolina e etanol, dianteiro, transversal, 1.997 cm³, com quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro e comando variável de válvulas na admissão. Injeção multiponto sequencial. Transmissão: Câmbio manual com cinco marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Potência máxima: 155 cv e 160 cv a 6 mil rpm com gasolina e etanol. Diâmetro e curso: 85 mm X 88 mm. Taxa de compressão: 10:1. Aceleração 0-100 km/h: 12,2 segundos. Velocidade máxima: 186 km/h. Torque máximo: 20 kgfm e 20,3 kgfm a 3.500 rpm com gasolina e etanol. Suspensão: Dianteira independente, do tipo McPherson com molas helicoidais e barra estabilizadora. Traseira independente do tipo multilink, molas helicoidais e barra estabilizadora. Não oferece controle de estabilidade. Pneus: 225/60/R17. Freios: Discos ventilados na frente e sólidos atrás. Oferece ABS e EBD. Carroceria: Utilitário em monobloco com quatro portas e cinco lugares. 4,47 metros de comprimento, 1,84 m de largura, 1,67 m de altura e 2,64 m de distância entre-eixos. Oferece airbag duplo de série. Peso: 1.505 kg. Capacidade do porta-malas: 610 litros. Tanque de combustível: 60 litros. Produção: Hefei, China. Lançamento no Brasil: 2015. Itens de série: vidros, travas e retrovisores elétricos, direção elétrica ar-condicionado digital, rádio com CD/MP3 e entrada USB, seis alto-falantes, cintos traseiros laterais de 3 pontos, faróis de neblina, volante multifuncional, chave canivete com destravamento remoto das portas, abertura interna da tampa do tanque de combustível e sensor de estacionamento traseiro. Preço: R$ 69.990. Pack 1: adiciona barras longitudinais no teto, retrovisores pintados na cor da carroceria, maçanetas e frios laterais cromados e retrovisores com rebatimento elétrico. Preço: R$ 71.990. Pack 2: Pack 1 + câmara de ré e sistema multimídia com mirror link Preço: R$ 75.670.
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Fronteira final Primeiro carro de marca chinesa fabricado no Brasil, Chery Celer quer encarar compactos nacionais POR LUIZ HUMBERTO MONTEIRO PEREIRA AUTO PRESS
Os carros chineses já freqüentam as ruas brasileiras há tempos. Desde o final de década passada, marcas como Chery e Lifan desembarcaram seus modelos por aqui, seguidas de JAC Motors e Geely. Cientes de que os veículos “made in China” não são sinônimo de status para o consumidor local, todas apostam no marketing expresso pelo binômio “bons equipamentos com custos competitivos”. Acabaram formando uma espécie de “nicho de mercado”, onde competem entre si pelos consumidores brasileiros que não têm preconceitos contra os produtos automotivos chineses. Tal “segregação” deve começar a acabar com o lançamento do Celer, agora produzido na nova fábrica da Chery na cidade paulista de Jacareí. O compacto chega esse mês às 72 concessionárias brasileiras da narca, em versões hatch e sedã. O Celer nacional vem para disputar a maior fatia do mercado brasileiro – hatches e sedãs compactos somam cerca de 70% das venda por aqui. Um segmento dominado pelos representantes das quatro marcas instaladas há mais tempo no Brasil – a alemã Volkswagen, as norte-americanas Ford e Chevrolet e a italiana Fiat – , mas que nas últimas décadas tem assistido a chegada de novos competidores, como as francesas Renault, Peugeot e Citroën, as japonesas Toyota e Honda e a sul- coreana Hyundai, todas produzindo seus compactos no país. Por enqu a nto, o novo Chery sai das linhas de montagem de Jacareí com
apenas 35% dos componentes produzidos no Brasil. O restante vem de fornecedores chineses – alguns estão em negociações para se instalar no país – e também de grandes sistemistas globais, como Delphi e Bosch. A projeção é ultrapassar os 50% até o final do ano e atingir 75% de nacionalização no final de 2016. A expectativa do fabricante é vender esse ano uma média de 1.200 unidades mensais, sendo 70% do hatch e 30% do sedã, totalizando 10 mil unidades em 2015. Como o Celer importado da China já é vendido no Brasil desde 2013,
foi usado como “laboratório ambulante” para que fosse avaliado pelos brasileiros. Assim, segundo a Chery, as observações dos consumidores nacionais foram usadas para aperfeiçoar o Celer “made in Brazil”. O modelo incorpora evoluções estéticas e mecânicas em relação ao importado. Os conjuntos óticos ganharam elementos elípticos na dianteira e leds na traseira. Grades e para-choques foram reestilizados e deram ao modelo um aspecto mais dinâmico e contemporâneo. No perfil, destacam-se as novas rodas de liga leve, de série na versão Act. Já o interior foi to-
talmente remodelado e agora exibe formas mais angulosas, molduras hexagonais nos instrumentos e novos porta-objetos – são 18 no total. Em termos de equipamentos, espelhos, travas e vidros elétricos são de série em todas as versões, assim como botão de abertura interna do porta-malas, computador de bordo, sensor de estacionamento traseiro e ar-condicionado. Em termos mecânicos, o motor é o mesmo 1.5 flex usado anteriormente, mas teve sua eletrônica remapeada. A potência máxima é de 113 cv e o torque é de 15,5 kgfm, sempre quando há puro
etanol no tanque. O câmbio manual também sofreu ajustes para permitir movimentos menores e engates mais precisos. E a suspensão foi elevada em um centímetro, para permitir ao novato compacto nacional circular pelas esburacadas vias brasileiras. Disponível no hatch e no sedã, a versão Act, além das rodas de liga leve no lugar das rodas de aço com calotas, incorporam faróis de neblina, alarme na chave e o Chery Media System, com rádio AM/FM, MP3+USB com CD Player e 6 alto-falantes. Embora esteja agora numa nova briga – a dos compactos nacionais –, a velha
fórmula “muitos equipamentos com custos competitivos” continuará a ser aplicada pela Chery. Assim, a versão hatch começa em R$ 38.990, enquanto o sedã básico sai por R$ 39.990. As versões Act custam R$ 2 mil a mais: saem por R$ 40.990 o hatch e R$ 41.990 o sedã. Valores bem competitivos dentro do segmento onde o Celer se propõe a brigar agora. Por enquanto, os chineses ainda têm de se acostumar com questões impensáveis no país deles. A fábrica de Jacareí está parada há uma semana, em virtude de uma greve decretada pelo sindicato dos metalúrgicos local.
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Princípios evolutivos Tuiuti/SP - Para ganhar espaço no mercado automotivo, o Celer terá de superar o preconceito local contra os carros feitos na China – um país onde de fato, por muito tempo, só se produziram cópias baratas de carros ocidentais e japoneses. Mas essa realidade está mudando. Em uma indústria globalizada, onde os fornecedores e suas tecnologias estão disponíveis para quem puder pagar por elas, as marcas chinesas têm recursos para obter a qualidade que precisam.
Por isso, a respeitabilidade das marcas locais está crescendo a nível global. É isso que a Chery pretende provar com o Celer brasileiro – que nada fica a dever aos concorrentes já produzidos por aqui. Para ati n gi r es se r esult a do, hatch e sedã sofreram diversos aperfeiçoamentos, uns estéticos e outros mecânicos. E o somatório dessas mudanças resultou em carros melhores, mais agradáveis de dirigir e mais amistosos para interagir. Dinamicamente, o Celer
nacional acelera de maneira coerente com sua motorização 1.5 de 113 cv e 15,5 kgfm. Ou seja, oferece retomadas de velocidade eficientes, sem excessos nem carências de energia. Para ajudar a rentabilizar a força do motor, o câmbio manual de cinco marchas agora oferece melhores engates e um curso de alavanca mais curto e agradável, que aumenta a agilidade nas trocas de marchas. A suspensão está mais rígida, o que permite uma tocada mais vigorosa
nas curvas, sem pregar sustos. O Celer que vinha da China tinha uma suspensão mais molenga, bem ao gosto dos consumidores de lá. No geral, a impressão é que os chineses da Chery mostraram uma impressionante capacidade de absorver as demandas do consumidor nacional em relação à sua linha de compactos. As expressivas diferenças entre o Celer nacional e o importado apresentado há dois anos, obtidas através de pequenos ajustes, são a prova disso.
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MotoMundo
No vácuo da lei Licenciamento de ciclomotores sofre com “jogo de empurra” das autoridades
POR RAPHAEL PANARO AUTO PRESS
O que não falta é lei no Brasil. O difícil é fazê-las valer. Esses axiomas, consagrados no cot id ia no brasilei ro, têm u m bom exemplo no setor de moto c ic let a s . Ma i s especificamente nos ciclomotores, veículos de duas ou t rês rodas de até 50 cc e que atingem no máx imo 50 k m/ h. Eles são submetidos a uma lei à parte das motocicletas e também dos
automóveis. De acordo com o CTB – Código de Trânsito Brasileiro –, esse segmento de veículos obedece à regulamentação estabelecida em legislação municipal do domicílio ou residência de seus proprietários. Ao contrário das motocicletas e carros em geral, que cumprem a norma estadual. Ainda segundo o CTB, os ciclomotores não podem circular em rodovias sem acostamento. Para que os municípios possam exercer as competências previstas no artigo 24, devem integrar-se ao SNT – Sistema Nacional de Trânsito – e criar uma legislação municipal para regulamentar o registro e licenciamento dos ciclo-
motores e também a emissão de ACC, ou Autorização de Condução para Ciclomotores – que na prática, exige um teste tão rigoroso quanto o necessário para obter uma CNH categoria B, para motocicletas. O CTB também prevê que, caso o município não possuia a devida estrutura, o trabalho acaba ficando a cargo do governo estadual. E m, relação ao re gistro e licenciamento, o órgão que deve fiscalizar o cumprimento da lei pelos municípios é o Denatran – Departamento Nacional de Trânsito. E cabe a ele encarregar o Detran de cada estado a assu-
mir a regulamentação dos ciclomotores. Já a permissão para conduzir os ciclomotores é um pouco diferente. Segundo resolução do Contran – Conselho Nacional de Trânsito –, os condutores prec i sa m por ta r a ACC – Autorização para Conduzir Ciclomotor. O nome pode ser distinto, mas o processo adquiri-la demanda aprovação em testes como avaliação psicológica, aptidão física e mental, curso teórico-técnico, exame teórico-técnico, curso de prática de direção veicular e exame de prática de direção veicular. Para circular nas vias públicas, o condutor deve ser penal-
mente imputável – até o momento, ter mais de 18 anos – e também se responsabilizar pelo uso, tanto dele quanto do garupa, de capacete devidamente afixado à cabeça pelo conjunto formado pela cinta jugular e engate, sob o maxilar inferior. O CTB estabelece ainda que conduzir o veículo fora destas condições configura infração de trânsito gravíssima, punível com a aplicação de multa e apreensão do veículo e de medida administrativa de remoção do veículo. O que se vê nas ruas das cidades brasileiras, no entanto, é um enxame de ciclomotores sem placa, com condutores sem capacete e, em grande parte, menores de idade.
Letras poderosas A Stuttgart Sportcar – importadora oficial da Porsche no Brasil – anunciou a venda da “nervosa” versão GTS do Cayenne. Por R$ 579 mil, o cliente leva para casa um utilitário esportivo com motor V6 3.6 litros capaz de “expelir” 440 cv de potência. Dotado de uma transmissão automática de oito marchas, a variante cumpre o zero a 100 km/h em 5,1 segundos e atinge a velocidade máxima de 262 km/h. Na parte externa, o modelo se diferencia dos demais da gama devido a pequenos detalhes que o
tornam mais “agressivo”. Entre eles estão: lanternas e faróis escurecidos, rodas de liga leve de 21 polegadas com desenho exclusivo e emblema identificando a versão na parte traseira do veículo. Dentro, o SUV mantém os padrões de luxo da Porsche, sendo equipado de fábrica com bancos revestidos em couro Alcantara, ar-condicionado de quatro zonas, assistência de estacionamento traseiro e dianteiro, câmara de ré, suspensão pneumática adaptativa e monitoramento de pressão dos pneus.
Aquecimento No fim do ano, a gama de esportivos da Audi vai ganhar um novo modelo. O RS3 Sportback desembarca no mercado brasileiro para concorrer com o compatriota Mercedes A45 AMG e seus 360 cv de potência. O representante da Audi ostenta 372 cv extraídos do motor cinco cilindros 2.5 litros turbinado – o torque fica em 47,4 kgfm. O “hot hatch” leva apenas 4,3 segundos para chegar aos 100 km/h partindo da imobilidade – 0,3 segundo mais rápido que o anterior – e alcança 250 km/h de máxima
– limitada eletronicamente. O preço do modelo só será anunciado perto de sua chegada, programada para o último trimestre desse ano. Dentre os itens de série, o RS3 Sportback vai contar com controle de largada, rodas de 19 polegadas, sistema com quatro modos de condução, volante e bancos esportivos revestidos de couro, cronômetro, indicador de pressão do turbo, park assist e central multimídia com GPS e pad sensível ao toque no console.
Fome de leão A Peugeot levou para o Salão de Design de Milão, na Itália, um furgão-conceito que cairia muito bem no Brasil. O Peugeot Foodtruck Concept, também chamado de Bistrô do Leão, é um verdadeiro restaurante sobre rodas. A bordo, a cozinha tem duas chapas para grelhar alimentos e quatro queimadores de indução, bem como
uma fritadeira. O sistema de ventilação garante a qualidade do ar ideal e um refrigerador de 400 litros num compartimento sob os pés mantém os alimentos sempre frescos. Uma geladeira de 350 litros resfria as bebidas e uma máquina de café expresso profissional proporciona aos clientes uma deliciosa conclusão para as refeições.
Mudança de rumo A Dafra Motos e a MV Agusta anunciaram alterações no formato da operação no país. A partir de junho, será criada uma subsidiária brasileira que assumirá a gestão da marca italiana em território nacional. A MV Agusta ficará responsável pelos serviços de venda e pós-venda das motocicletas e também pela parte de comunicação. A Dafra, parceira desde 2011, continuará como montadora dos modelos em Manaus,
no Amazonas. A iniciativa da MV Agusta faz parte de um planejamento de expansão global da marca, iniciado no fim de 2014 com o fechamento de um acordo inédito com a Mercedes-AMG, do Grupo Daimler, que atualmente possui 25% das ações da fabricante italiana de motocicletas. O projeto inclui também atividades na área de vendas de marketing.
Desce Após encerrar ano passado como quarto maior mercado de automóveis do mundo, o Brasil regrediu duas posições e agora encontra-se em sexto lugar, de acordo com pesquisa realizada pela Jato Consultoria. Diante do atual cenário econômico, o país registrou queda de 22,5% nas vendas de veículos em janeiro e fevereiro de 2015, sendo ultrapassado pela Índia, que ficou em quarto lugar com 4% de crescimento, e pela Alemanha, que alcancou a quinta posição com o acréscimo de 4,7% na comercialização. Entre os dez países que mais emplacam veículos, apenas o Japão também apresentou queda durante o primeiro bimestre desse ano e manteve a terceira
posição, apesar do declínio de 16,9% nas vendas. Os Estados Unidos permanecem na segunda colocação enquanto a China continua na liderança. Entre as montadoras, o grupo Volkswagen – dona das marcas Porsche, Audi e Scania, entre outras – iniciou 2015 na frente da japonesa Toyota, com 1,38 milhão de veículos frente 1,23 milhão da concorrente nipônica. Em terceiro lugar aparece a General Motors, seguida por Hyundai, Ford, Nissan e Honda. Vale lembrar que os números apresentados são relacionados a carros de passeios e comerciais leves para todos os países, menos para a China, que só registra carros de passeio.
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TransMundo
Marketing de guerrilha LAAD 2015 mostra soluções e novidades do segmento automotivo para a segurança pública
O Brasil é um país de fronteiras vastas e vizinhos numerosos. Além disso, nos últimos anos, despontou como uma grande capital mundial de eventos globais, como a Jornada Mundial da Juventude, em 2013, a Copa do Mundo, no ano passado, e as próximas Olimpíadas, no ano que vem. Tudo isso faz daqui uma localização estratégica para sediar a Latin America Aero & Defense – Feira Internacional de Segurança Pública e Corporativa, realizada em três pavilhões do RioCentro, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, entre os dias 14 e 17 de abril. Maior feira especializada em segurança da América Latina, o evento apresenta novidades e propostas dentro do tema – inclusive automotivas. E, neste ano, reuniu mais de 600 expositores de diversos cantos do mundo. Nos estandes, os destaques são sempre equipamentos que vão desde simples sprays de pimenta até modernos satélites, rastreadores e aeronaves. Mas a maior ênfase é em veículos de combate e de transporte de tropa. A Agrale, por exemplo, aproveitou a oportunidade para mostrar a nova geração do Marruá 4X4, enquanto a Iveco se juntou ao Exército Brasileiro para exibir seu blindado VBTP, conhecido como Guarani. O modelo transporta até 11 pessoas, pesa 18 toneladas, possui tração 6X6, pode chegar a 110 km/h e tem função anfíbia. Além disso, a fabricante de ônibus e caminhões expôs ainda o LMV, veículo leve multifuncional usado em missões de paz em vários países da Europa e Ásia, com mais de 5 mil unidades comercializadas. Em contrapartida, a Technicae Projetos e Serviços Automotivos levou para seu estande uma proposta
de revitalização de viaturas Urutu e a Inbra apresentou a nova geração do Gladiador. O modelo está sendo preparado homologação para uso pelo Exército Brasileiro. Destaques da LAAD 2015 Agrale Marruá 4X4 – A nova geração do utilitário deve ser lançada no segundo semestre deste ano e incorpora algumas alterações e avanços estéticos. A elevação na passagem a vau subiu de 600 mm para 800 mm e o capô e as portas são novas, com material mais resistente. Os para-lamas foram redesenhados, com degraus laterais para facilitar o acesso à caçamba. A tampa traseira é removível e lisa, para ser usada como rampa. A traseira ganhou lanternas de leds e o interior recebeu alterações no painel. O motor é um Cummins 2.8 diesel de 150 cv, com câmbio manual de cinco marchas e opção de caixa de transmissão com
reduzida e pré-disposição para blindagem. Iveco VBTP-MR – Fruto de uma parceria entre o Exército Brasileiro e a Iveco, o modelo – também chamado de Guarani – consome cerca de 3.200 horas de trabalho para ter cada uma de suas unidades produzidas. Desde 2013, 190 exemplares já foram construídos na fábrica da marca, em Sete Lagoas, no interior de Minas Gerais. Além de ar-condicionado, apresenta uma série de inovações tecnológicas, como sistema automático de detecção e extinção de incêndio e baixa assinatura térmica, o que dificulta sua localização pelos inimigos. Iveco LMV – Veículo tático para missões especiais com alto nível de proteção balística e antiminas. O modelo é apropriado para ser utilizado em diversos tipos de terrenos e já foi adotado por vários países que fazem parte da Otan.
Entre eles, destacam-se a Itália, Espanha, Bélgica, Áustria, Inglaterra e Noruega. Atualmente, o LMV é usado em operações no Afeganistão, Líbano, Kosovo e Chad. Toyota Hilux – A picape média japonesa já roda pelo Exército Brasileiro com três aplicações diferentes. A principal delas, que engloba mais de 50% das cerca de 450 unidades em “serviço militar”, é a de ambulância. Para isso, a fabricante nipônica utiliza a carroceria em cabine simples. Já o modelo com habitáculo maior e cinco lugares dá expediente no transporte de tropas e de presos. Em todos os casos, o motor é o turbodiesel 3.0 de 171 cv com câmbio manual de cinco velocidades e tração integral. Urutu Upgrade – O Engesa EE-11 Urutu começou a ser desenvolvido em 1970, mas vem sendo substituído no exército brasileiro pelo
Guarani da Iveco. A Technicae levou para a LAAD um projeto de modernização do blindado, que inclui a mudança do motor diesel V-6 de 260cv para um OM 366 A, um turbodiesel fabricado pela Mercedes-Benz capaz de desenvolver 186 cv. A mudança engloba ainda um novo conjunto de freios a disco e caixa de transmissão. Inbra Gladiador II – O veículo blindado do grupo brasileiro Inbra tem projeto e desenvolvimento 100% nacionais. O trem-de-força
é composto por um motor 4.8 litros de 185 cv e transmissão de seis marchas. O modelo vem sendo preparado para atender os pré-requisitos do Exército do Brasil e, em seguida, ser testado para homologação. Nesta segunda geração, seu peso passou de 6,5 toneladas para 9,2 toneladas. O carro de combate exibido na feira transporta cinco passageiros, mas o modelo aceita até oito ocupantes, com espaço suficiente para eles e seus equipamentos.