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Sant’Ana do Livramento, SEGUNDA-FEIRA, 22 de junho de 2015, Edição 1510- Publicação semanária

AUTO-PERFIL Páginas 2 e 3

TESTE Páginas 4 e 5

motomundo Página 6


Autoperfil

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Cor de pimenta

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Ford Fiesta ganha versão Sport, que só contempla o design mas mantém mesmo desempenho POR MÁRCIO MAIO AUTO PRESS

é aumentar a venda de um determinado veículo ao fornecer itens exclusivos e diferenciados das dem a i s c on f igu raçõ es – na maioria das vezes sem prec i sa r a ltera r o conjunto mecânico. Entre esses exemplos, é possível citar o Chev rolet Oni x na versão Effect, o Fiat Punto com os apetrechos visuais na configuração Spor t i ng e o Hy u nda i HB20 também com apelo estético esportivo na variante Spicy. Na Ford, um exemplo fica por conta do Fiesta Sport. Apresentado no último Salão do Automóvel de São Paulo, em outubro de 2014, o compacto tem o propósito de atrair consumidores pelo visual esportivo. Com esta variante para o hatch, a Ford tem a ambição de atingir 5% do share de vendas do modelo, o que resulta em 200 unidades por mês. Com base na versão SE 1.6, o Fiesta Sport recebe rodas de liga leve aro 16 com desenho igual a da topo de linha Titanium, mas em tonalidade preta, assim como os retrovisores externos e grade frontal. Os faróis possuem máscara negra, e houve o acréscimo de saias dianteiras, laterais e traseiras na carroceria. O para-choque dianteiro conta com spoiler integrado e há um aerofólio na parte traseira do veículo. No i nter ior, o modelo mantém as características da versão em que se baseia, e como novidade apresenta apenas as

soleiras das portas com o emblema Sport. Como opcional, oferece bancos revestidos em couro – o preço varia de acordo com a concessionária. Sobre o capô, é mantido o já conhecido motor Sigma 1.6 T iVC T Flex, capaz de gerar até 128/125 c v de potência

Jornal da Semana Publicação semanária publicada pela JB Empresa Jornalística Ltda. CNPJ: 73752180/0001-31

quando abastecido com g a s o l i n a /e t a n o l e d e 16/15,8 kgf m de torque máximo. Ao contrário da versão SE 1.6, onde é possível ter o câmbio automatizado PowerShift de dupla embreagem e seis velocidades, o Fiesta Sport disponibiliza apenas o manual de cinco marchas. Direção Antônio Badra Kamal Badra Diagramação Jonathan Almeida

O v isua l “i nvo cado” do Fiesta Sport não altera seu desempenho, mas causa um aumento significativo de preço em relação à versão em que é baseado. Os apl iques estéticos acrescentados no carro correspondem em um aumento de R$ 6.200, com valor final R$

58.990. A con f igu ração traz itens como ar-condicionado digital, direção e trio elétrico, comandos no volante e faróis de neblina. Na parte tecnológica, também inclui controle de estabilidade e tração, sistema de conectividade Sync com App Link – permite conexão do smar-

Impressão Gráfica Jornal A Plateia Noticiário Auto Press® editado pela Carta Z Notícias Ltda - Rio de Janeiro/RJ Rua Almirante Barroso 358, esquina rua Uruguai

tphone com a plataforma tecnológica. No campo da segurança, há airbag para motorista e passageiro e o serviço de assistência à emergência – que realiza ligação automática para o SAMU em caso de acidente com acionamento dos airbags ou vazamento de combustível.

Cep: 97.574-020 E-mail: jornal.semana@terra.com.br Fone/fax: Redação: (55) 3242 2939 Circulação: (55) 3242 5533 Comercial: (55) 3242 5654 Sant’Ana do Livramento-RS/Brasil


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Sensação de emoção Do lado de fora, o Fiesta Sport realmente passa a sensação de ser esportivo e chama atenção nas ruas com seu visual diferenciado. O acréscimo do aerofólio, rodas exclusivas e saias laterais, dianteiras e traseiras apresentam boa sintonia dentro da proposta. No habitáculo, o modelo deixa a desejar ao manter a sobriedade das versões consideradas “tradicionais”. Tanto o design quanto o acabamento interno não receberam nenhum item referente à versão, apenas as soleiras nas portas, quase imperceptíveis. Quando posto em movimento, o Fiesta Sport passa a sensação ao condutor de próximo ao chão. O volante possui boa pegada e o motor 1.6 litros de 130 cv entrega boas respostas a partir de rotações médias – por volta dos 3.500 rpm. Nas curvas, o modelo transmite segurança, e demonstra não ter muitas rolagens de carroceria, com a direção sempre firme. Caso aconteça algum deslize, o controle eletrônico de estabilidade e tração está lá para ajudar. A suspensão absorve bem as irregularidades dos pavimentos. Ao pisar mais fundo no acelerador, o Fiesta Sport começa a passar um pouco mais de emoção. Os engates de marcha são macios e precisos, e a direção se mantém firme. Porém, em giros mais altos é possível perceber a perda do poder da atuação do isolamento acústico, onde o som emitido pelo motor começa a aparecer, entretanto, o barulho emitido é muito mais instigante do que perturbador. Faltou o câmbio de dupla embreagem, que poderia conferir maior esportividade ao modelo.

Ford New Fiesta Sport Motor: Dianteiro, transversal, 1.597 cm³, quatro cilindros, quatro válvulas por cilindro, comando duplo, bicombustível. Potência máxima: 130 cv com etanol e 125 cv com gasolina a 6.500 rpm. Aceleração zero a 100 km/h: 12,3 segundos com gasolina e 12,1 segundos com etanol Velocidade máxima: 190 km/h Torque máximo: 16 kgfm com etanol e 15,8 kgfm com gasolina a 5.000 rpm. Transmissão: Manual de cinco marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Controle eletrônico de tração. Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson. Traseira com eixo autoestabilizante de torção. Controle eletrônico de estabilidade. Carroceria: Hatch em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 3,96 metros de comprimento, 1,97 m de largura, 1,46 m de altura e 2,48 m de distância entre-eixos. Airbags frontais. Freios: Discos ventilados na frente e disco a tambor nos traseiros. Pneus: 195/50 R16. Capacidade porta-malas: 281 litros. Capacidade tanque de combustível: 51 litros. Produção: São Bernardo do Campo/SP.


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O sedã médiogrande Hyundai Azera oferece espaço, desempenho e conforto bem ao estilo norteamericano POR MÁRCIO MAIO AUTO PRESS

Cada mercado tem suas particularidades no cenário automotivo global. No Brasil, os sedãs médios são a porta de entrada do luxo. Nos Estados Unidos, por exemplo, os modelos médios- gra ndes é que cumprem este papel. É o tamanho preferido dos consumidores da classe média de lá e, em geral, se caracterizam por terem espaço de sobra e suspensão extremamente macia. Por aqui, estes modelos se transformam em “sedãs executivos”. Eles são trazidos em versões mais sofisticadas, para funcionarem como vitrine de tecnologia, e buscam atingir um público mais elitizado. Caso do Hyundai Azera, que passou a ser trazido ao país no final de janeiro último com sua reestilização mais recente e, assim, disputar espaço entre os três volumes mais requintados vendidos por aqui. A reesti li zação na linha 2015 do Azera foi bem discreta. As principais mudanças estão no exterior, com para-choques mais robustos, que aumentaram em 1 cm o compr imento do sedã – agora é de 4,92 metros. Na frente, a grade foi redesenhada e os faróis se alinham às molduras das luzes de neblina. Atrás, as lanternas seguem se unindo ao longo da tampa do porta-malas e as saídas de escapamento cromadas também foram renovadas. A intenção foi claramente dar ao carro uma imagem mais sofisticada. Por dentro, o habitáculo ganhou um novo painel central e o sistema multimídia foi modernizado, com tela sensível ao toque de 8 polegadas. O equipamento conta com rádio integrado, leitor de CD, MP3, navegador GPS, DVD, Bluetooth, câ-

Teste

À moda ianque

mara de ré e comandos no volante. A coluna de direção tem ajustes elétricos, assim como os dois bancos dianteiros - os comandos ficam nas portas, em formato de banco. Os revestimentos do volante, câmbio e bancos são em couro, mas o acabamento do modelo inclui partes em madeira. Para mover o sedã da Hyundai trazido da Coreia do Sul, a marca adota na única versão vendida no Brasil o motor Lambda II 3.0 V6, que já era utiliza-

do antes da reestilização. O propulsor é todo em alumínio, com duplo comando no cabeçote, e as 24 válvulas têm dupla variação contínua de abertura. Desta forma, segundo a Hyundai, favorece a distribuição mais eficiente dos 250 cv de potência. A transmissão é automática de seis marchas, com possibilidade de trocas manuais na própria alavanca. Recheado de itens de série – são nove airbags, controles dinâmicos de estabilidade e tração,

rodas de liga leve de 18 polegadas, teto solar, entre outros equipamentos voltados para a segurança e o conforto dos passageiros – , o Hyundai Azera é vendido no país a R$ 149.990. O preço não é tão diferente da maior parte de seus concorrentes no segmento, mas bate de frente com dois bons representantes: Ford Fusion e Honda Accord. Mas não se trata de um modelo para fazer volume de vendas no Brasil. Tanto que a média de 78 unidades mensais

emplacadas, desde que passou a ser vendido com o face-lift da linha 2015, não impressiona. E não chega nem perto do melhor período de vendas do modelo, entre 2009 e 2011, quando o dólar era mais baixo, o preço era mais atraente e a Caoa chegava a comercializar quase dez vezes. De qualquer forma, o Azera cumpre bem sua função de enfeitar os showrooms da importadora e transmitir a sensação de requinte para quem compra.

Q ue m opt a p or um sedã executivo na hora de escolher um automóvel está de olho principalmente no espaço interno e no requinte que o modelo oferece. E, nesse quesito, o Hyundai Azera impressiona. Seus 2,84 metros de entre-ei xos garantem que cinco ocupantes se acomodem com tranquilidade sem que os passageiros da frente preci sem abdicar do próprio conforto


Teste

Tamanho família em razão dos demais. Os bancos recebem extremamente bem, especialmente os dianteiros, com ajustes elétricos tanto para o motorista quanto para o carona. Há ainda possibilidade de memória, o que facilita a vida de quem divide a direção com outras pessoas. Em movimento, não há a impressão de se estar no comando de um veículo com mais de 1,5 tonelada. As saídas

de sinal são vigorosas e, na estrada, as retomadas e as ultrapassagens são favorecidas pelo bom equilíbrio entre o V6 3.0 de 250 cv e sua transmissão automática de seis velocidades. As trocas são praticamente imperceptíveis e, em uma pegada mais esportiva, não se tem a sensação de dirigir um carro do porte do Azera. Nas cur vas, o A zera se compor ta de maneira correta. Como é

muito macio, a carroceria rola um pouco à vontade, mas a Hyundai conseguiu um equilíbrio entre conforto de rodagem e estabilidade no modelo. Dá para encarar uma estrada sinuosa com tranquilidade. As reações ao volante são precisas. As dimensões só atrapalham na hora de se adapt ar ao caótico trânsito da cidade. Achar uma vaga nas ruas é complicado, mas uma vez que

se pula essa etapa, as manobras são facilitadas pela boa retrovisão garantida pela câmara de ré com imagem transmitida na central multimídia com 8 polegadas. Todas as funções do equipamento de som e entretenimento, aliás, são de fácil utilização – o que inclui o GPS, que se mostrou eficiente e prático durante a avaliação. Não é difícil achar o caminho certo a bordo do Azera.

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MotoMundo

Base de crescimento Kawasaki quer ampliar vendas no Brasil com a Z300 e a Vulcan S POR MÁRCIO MAIO AUTO PRESS

Há setores do mercado de veículos que não sentem os efeitos da crise. No caso das motocicletas, são os segmentos mais sofisticados, onde há menos necessidade de financiamento e onde a motocicleta, mais que um meio de transporte, vira objeto de lazer. A Kawasaki aposta na base desse segmento com a Vulcan S 650, que já está à venda com e sem ABS, e prepara a chegada da nova Z300 no próximo mês, lançada na Europa no ano passado. A primeira é a menor custom vendida pela marca no Brasil desde que a Vulcan 500 parou de ser comercializada, em 1999. Já a Z300 pega carona no enorme sucesso da Ninja 300, com quem compartilha arquitetura e mecânica. A maior diferença é o visual naked, que traz uma estética mais moderna e agressiva, claramente inspirada na Z800. Na Z300, o propulsor de 296 cc rende 39 cv de potência em 11 mil giros e torque máximo de 2,8 kgfm em 10 mil rotações. Com sistema de partida elétrica e injeção eletrônica de combustível, o modelo tem transmissão por corrente de seis marchas e sua suspensão é com garfo telescópico de 37 mm à frente e monoamortecida atrás, com amortecedor a gás e com pré-carga da mola ajustável em 5 níveis. O peso é de 172 kg e, no caso do modelo com ABS, passa a 174 kg, com tanque de combustível capaz de armazenar 17 litros. A custom Vulcan S é equipada com um motor de dois cilindros paralelos

que somam 649 cc. É o mesmo propulsor utilizado pela Versys 650, a ER-6n e a Ninja 650. O propulsor é capaz de atingir 61 cv de potência a 7.500 rpm e chegar aos 6,4 kgfm de torque em 6.600 rpm, com injeção eletrônica de combustível. O câmbio tem seis marchas e a transmissão é por corrente. A suspensão é com garfo telescópico de 41 mm na dianteira e monoamrtecida com pré-carga de

mola ajustável em sete níveis atrás. O tanque recebe até 14 litros de combustível e o peso é de 225 kg – ou 228 kg, quando equipada com sistema de freio ABS. O novo modelo de 300 cilindradas deve disputar um mercado bem próximo ao que hoje a Ninja do mesmo tamanho atua. Mas, pelo caráter de novidade e o visual agressivo, o mais provável é que a Z300 se tor-

ne a mais vendida da marca no Brasil. No ano passado, de acordo com os dados da Fenabrave, a Ninja 300 teve 2.478 unidades emplacadas no país, quase 35% de todas as vendas de motocicleta da marca no Brasil. Já a Vulcan S terá a função de “porta de entrada” para o nicho das estradeiras na fabricante japonesa e tenta bater de frente com a Honda Shadow 750 e com a Harley Davidson Iron

883. A Vulcan S custa R$ R$25.990 nas cores preta e branca. Quando tem ABS, é sempre na cor roxa e custa R$27.990. Uma Honda Shadow 750 começa em R$ 29.900 e, com ABS, sai a R$ 32.400. Já a Harley Davidson Iron 883 parte de R$ 34.990. Já no caso da Z300, a não ser pela própria Ninja 300, ela não tem rivais diretos no mercado brasileiro. A moto

custa R$ 17.990 sem ABS e R$ 19.990 com o sistema antitravamento dos freios. Neste caso, ela é sempre verde, enquanto o modelo mais simples pode receber ainda as cores cinza e laranja. A título de comparação, uma Honda CB 300R começa em R$ 12.736 e chega a R$ 14.518 com ABS, mas rende 26,7 cv. Ou seja: custa cerca de 30% menos e tem cerca de 30% menos potência.


Autotal

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Novas estrelas Após registrar aumento nas vendas de 73% nos quatro primeiros meses de 2015, em relação ao mesmo período do ano passado no Brasil, a Subaru divulgou nesta semana a chegada dos esportivos WRX e WRX STI ao mercado nacional. Ambos os modelos marcaram presença no Salão do Automóvel de São Paulo, em outubro de 2014, e serão trazidos pela Caoa, a importadora oficial da marca no Brasil, a partir de agosto. A pré-venda, no entanto, já está aberta. O WRX é equipado com motor 2.0 litros turbo de quatro cilindros, capaz de desenvolver 268 cv de potência e 37 kgfm de torque. Há duas opções de transmissão: manual de seis marchas ou automática de oito velocidades. Já a versão mais apimentada, a STI, possui motor boxer de 2.5 litros capaz de render 305 cv e 40 kgfm de torque, acoplado ao câmbio manual de seis marchas. Ambos têm tração integral e os preços divulgados pela Subaru ficam em R$ 147.900 e R$ 194.900 para o WRX e WRX STI, respectivamente.

Feliz ano novo

A cara da riqueza

A Renault já vende os compactos Logan e Sandero em sua linha 2016. Mas não há alterações estéticas nos modelos. A novidade fica por conta do sistema MediaNav Evolution, que já é oferecido no utilitário Duster. Agora, as versões intermediárias e top do hatch e do sedã passam a ter a central multimídia como acessório, exceto a configuração Stepway do Sandero, que já traz o item de série. O sistema agrega funções como GPS com informações de trânsito e acessa as redes sociais Twitter e Facebook. O hatch Sandero tem valor inicial de R$ 37.770 na versão Authetique 1.0 e chega a R$ 55.050 na configuração Stepway com câmbio automatizado de cinco marchas. Já o sedã Logan parte dos R$ 41.050 e chega a R$ 54.030 na versão Dynamique, também sem o pedal da embreagem. O acréscimo da central multimídia inclui ainda o sensor de estacionamento e custa R$ 1 mil para as versões Expression de Logan e Sandero, e R$ 1.400 na configuração Dynamique.

A Ford anunciou que voltará a participar da corrida de Le Mans com o Ford GT. O modelo irá concorrer na categoria GT Endurance para pilotos profissionais e estreará durante a prova de 24 horas de Daytona, na Flórida, em janeiro de 2016. Baseado no Ford GT 2017, o carro versão para as pistas é impulsionado por um V6 3.5 litros twin-turbo Ecoobost – mesmo motor do GT urbano – e conta com um grande aerofólio e carroceria mais aerodinâmica. De acordo com a Ford, o modelo não só está sendo produzido para as provas de competição de alta velocidade, mas também para servir como base de aperfeiçoamento dos seus modelos. Algumas tecnologias para melhorar desempenho, aperfeiçoamentos do motor Ecoboost e construções mais leves a partir de materiais compostos por fibra de carbono podem resultar dessa experiência. Tanto o Ford GT de rua quanto sua variante para as pistas devem ser apresentados no próximo ano, para celebrar o 50º ano da conquista do primeiro lugar em Le Mans em 1966, fato que se repetiu nos dois anos seguintes.

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL MUNICÍPIO DE SANT’ANA DO LIVRAMENTO SISTEMA DE PREVIDÊNCIA MUNICIPAL SISPREM PORTARIA Nº 328/2015 Retifica, a Portaria nº 80/2012, que aposenta, o servidor público municipal, ALCEU VARGAS OLIVEIRA, matrícula F-1239, que especifica. MARIA HELENA DE OLIVEIRA FERREIRA,DIRETORA GERAL DO SISTEMA DE PREVIDÊNCIA MUNICIPAL DE SANT’ANA DO LIVRAMENTO – SISPREM, no uso de suas atribuições legais e de conformidade com o que estabelece o artigo 3º da Emenda Constitucional nº 47/2005, CONCEDE APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO, a contar de 01/06/2012, ao servidor ALCEU VARGAS OLIVEIRA, CPF Nº 231.843.610-04, matrícula F1239, emprego de Operário, Padrão 1, Classe “D”, regime jurídico celetista, 44 horas semanais, com proventos mensais integrais no valor de R$ 1.407,47 composto das seguintes vantagens: Vencimento básico do cargo de “Operário, Padrão 1, Classe “D” no valor de R$ 878,89 (oitocentos e setenta e oito reais e oitenta e nove centavos) artigo 63 da Lei Municipal nº 2.620, de 27/04/1990 e artigo 1º da Lei Municipal nº 6.051 de 09/12/2011; Incorporação do Adicional de Insalubridade em grau máximo de 40% (quarenta) por cento sobre o vencimento do nível 1 no valor de R$ 264,29 (duzentos e sessenta e quatro reais e vinte e nove centavos) artigo 85, 86 e artigo 142, inciso II da Lei Municipal nº 2.620 de 27/04/1990 e artigo 1º da Lei Municipal nº 3.410 de 28/12/1995; Diferença Incorporação de Anuênios no valor de R$ 264,29 (duzentos e sessenta e quatro reais e vinte e nove centavos) artigo 3º , parágrafo 2º da Lei Municipal nº 6.051 de 09/12/2011, a ser custeado por Sistema de Previdência Municipal – SISPREM – Lei Municipal 5.066 de 10/04/2006; e Leis Municipais nº 5.026, de 09/12/2005 alterada pela Lei nº 5.118, de 20/07/2006. Sant’Ana do Livramento, 16 de junho de 2015. MARIA HELENA DE OLIVEIRA FERREIRA DIRETORA GERAL Registre-se e Publique-se. PEDRO ARRECH SARAIVA DIRETOR ADMINISTRATIVO Rua Duque de Caxias, 1644 – Centro Sant’Ana do Livramento – RS CEP 97573-460 Fone/fax: (055)3242-1966/3244-3564 www.santanadolivramento.rs.gov.br


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TransMundo

Boa (quase) nova Com mercado de caminhões em recessão, Mercedes-Benz comemora bom desempenho da divisão de seminovos SelecTrucks POR LUIZ HUMBERTO MONTEIRO PEREIRA AUTO PRESS

Não está fácil para ninguém – mas os tempos andam particularmente difíceis para o mercado brasileiro de caminhões e ônibus. Nos cinco primeiros meses de 2015, as vendas encolheram 42,4% em relação a 2014 – entre os pesados, a queda chegou a 62%. Como notícia ruim não melhora o humor de ninguém, a Mercedes-Benz se esforça para criar uma agenda positiva. E achou uma parte de seu negócio de caminhões no Brasil que vai bem: a SelecTrucks. A divisão de veículos de transporte de carga seminovos da marca alemã – que tem sua u n idade nac iona l de negócios na cidade de Mauá, na Região Metropolitana de São Paulo – vai fazer dois anos em setembro. E não tem do que reclamar. “O mercado brasileiro de caminhões usados movimenta o dobro de unidades vendidas pelo mercado de novos. Em 18 meses, vendemos aproximadamente 680 caminhões zero km aceitando seminovos na troca”, estima Roberto Leoncini, vice-presidente de Venda s, Ma rket i ng e Pós -Vendas de Caminhões e Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. Na verdade, comprar e vender caminhões usados é um negócio estratégico na comercialização de modelos novos. Qua ndo u ma empresa pensa em renovar sua f rota, f requentemente precisa também passar ad ia nte os ca m i n hões usados que possui. A SelecTr uck s apoia as 188

concessionárias brasileiras de caminhões Mercedes nas negociações envolvendo usados, sendo responsável pela compra, estoque, manutenção e vendas. “O site www.selectruks.com.br funciona como uma grande vitrine e possibilita que realizemos vendas de caminhões usados em todo o Brasil. E o financiamento do Banco Mercedes-Benz, com taxas extremamente competitivas, é um diferencial impor tante em relação aos concorrentes”, explica Leoncini. Na Europa, a divisão de seminovos da Mercedes-Benz já existe há dez anos, mas lá recebe o nome de Truckstore. O mesmo modelo de ne gócios é adotado em 14 países europeus e também

nos Estados Unidos e África do Sul. Em números, a SelecTrucks comercial i z ou nes ses qu a se 20 meses de Brasil um total de 548 caminhões usados de todas as marcas – 103 unidades em 2013, 280 em 2014 e 159 em 2015, até o dia 16 de junho. O bom andamento dos negócios na loja paulista, que trabalha apenas com caminhões que tenham até dez anos de uso, já faz a Mercedes-Benz planejar u m segu ndo ponto de vendas. Será no estado de Minas Gerais – a cidade ainda não foi definida. Também está prevista a instalação de dois postos avançados da SelecTrucks no interior paulista, na região entre Campinas e Ribeirão Preto, que deverão funcionar junto às

concessionárias da marca alemã. Na u n idade de negócios com usados do Grupo Daimler, os caminhões de todas as marcas são revisados e recebem a Garantia SelecTrucks – o tempo da garantia concedida varia de acordo com o veículo e vai até 12 meses. A atuação da SelecTrucks está ajudando a Mercedes -Ben z a rentabilizar suas linhas de autopeças: as peças genuínas Mercedes-Benz, as recondicionadas com garantia de fábrica Renov e as da segu nda li n ha de peças Alliance Tr uck Parts – que atendem não apenas os veículos Mercedes, mas também os de outros fabricantes. Os negócios gerados pela d iv i são de ca m i n hões

usados da Mercedes-Benz também estimula a venda de contratos de manutenção, garantias adicionais e de óleos lubrificantes nas concessionárias. No pátio da SelecTruck, embora a grande maioria dos caminhões usados em exposição fosse da Mercedes-Benz, também haviam ofertas de modelos Volkswagen e Scania. Entre as centenas

de “pechinchas” expostas no pátio havia um Mercedes-Benz Actros 2655 ano 2012 com 97.464 km rodados, por R$ 320.900; um Scania G470 2009 com 476.238 km rodados por R$ 165 mil e um Volkswagen 9.150E 2008 com 325.517 km rodados por R$ 79.900. “Quem compra um usado na SelecTruck está compra ndo u m Merc e des -Benz”, sintetiza Leoncini.


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