Sant’Ana do Livramento, SEGUNDA-FEIRA, 6 de julho de 2015, Edição 1512- Publicação semanária
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TESTE Páginas 4 e 5
motomundo Página 6
Autoperfil
2 Segunda . 6 de julho de 2015
Fundamentos do mercado Audi renova o visual do Q3 e cria versões mais baratas para preparar a chegada da produção nacional
POR EDUARDO ROCHA AUTO PRESS
A o s p o u c o s , a Au d i ve m p av i me nt a ndo o c a m i n ho p a r a a r e to mada de uma produção su s tentável no Bra si l . Primeiro, quando passou a importar o sedã A3, em janeiro de 2014, e logo em seguida incluiu versões com preços bem atraentes p a r a e mb a l a r a s ve ndas – afinal, o sedã será primeiro produto dessa nova fase da empresa a sair das linhas paranaenses de São José dos Pinhais, em setembro. Agora, faz coisa semelhante com o crossover Q3, que também terá uma versão nacional no começo de 2016. A marca aproveitou o f ac e -l i f t pr omov ido neste início de ano na Europa para ampliar o line-up do modelo. Até agora, o utilitário só era vend ido por aqu i com motorização turbo de 2.0 litros e configurações que custavam a partir de R$ 150 mil. Agora, com a cara renovada, a Audi evoluiu as versões já existentes e i nc lu iu o propu l s or 1.4 TFSI, por 127.190, na versão Attraction, e R$ 144.190, na Ambiente. E s te p r op u l s or é d a f a mí l i a E A 211, a mesma aplicada no Audi A3 sedã e no Volk swagen Golf 1. 4 e receberá uma versão turbo f lex produzida na fábrica de motores da Volkswagen em São Carlos, interior de São Paulo. Só que no três-volumes ele rende 122 cv, no hatch chega a 140 cv e no Q3 vai a 150
c v. Pa r a a lc a nç a r e s te resultado foi preciso uma verdadeira reengenharia. Entre outras coisas, foram trocadas várias peças para reduzir o peso, a inércia e o atrito – o peso total do propulsor foi reduzido em 22 kg – e a corrente de comando, que é em aço no A3, foi trocada por um correia dentada com revestimento antiaderente. O propulsor 2.0, que tinha configurações de 170 cv e 211 cv, não passou por uma reforma tão profunda, mas também foi “azeitado”. Ele agora rende 180 cv nas versões Attraction e Ambiente e 220 cv na versão Ambition. Todas r e c eb e m o s i s te m a de tração integral Quattro e
Jornal da Semana Publicação semanária publicada pela JB Empresa Jornalística Ltda. CNPJ: 73752180/0001-31
custam, respectivamente, R$ 145.190, R$ 165.190 e R$ 190.190. Na parte visual, o Q3 adota a linguagem estética apontada pelo novo Q7. A principal mudança está na grade dianteira, que recebe uma grossa moldura pintada de prateado que chega a tocar na parte interna dos faróis. Todas as luzes dianteiras foram concentradas no conjunto ótico: faróis alto e bai xo, assinatura em led e farol de neblina. O para-choque ficou bem semelhante ao utilizado na versão esportiva RS Q3, com molduras bem protuberantes abaixo dos faróis. Só que no RS Q3 há ali uma tomada de ar Direção Antônio Badra Kamal Badra Diagramação Jonathan Almeida
para os freios, enquanto no Q3 é apenas estético, não há qualquer abertura. Na traseira, as lanternas pasaram a ser em led e tiveram as seções redefinidas. Já os ref letores foram alongados e acompanham a curva do para-choque. D e s de a ver s ão de ent rada At t rac t ion, o Q3 tem um conteúdo compatível com o seg mento premium. Além de obrigatórios trio elétrico, ar, direção, de relevante ela traz faróis bixênon, sensores de luz, chuva e obstáculos traseiro, rodas aro 17, revestimento dos bancos em couro sintético, volante multifuncional com borboletas para
troca de marcha, sistema multimídia com comando de voz e start/stop. Entre os itens de segurança há controle de estabilidade e tração e seis airbags. A Ambiente ganha rodas aro 18, ar bizone, tampa do porta-malas e teto sola r elét r icos e retrovisor eletrocrômico. A A mbiente 2 . 0 a i nd a recebe o Audi Drive Select, que permite mudar parâmetros de motor, suspensão, direção e câmbio para uma condução voltada para o conforto ou para a esportividade. A topo de linha Ambition traz de série bancos elétricos e sistema multimídia MMI Plus com navegação, equipamento
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vendido como opcional nas demais versões por R$ 10.500. Mesmo antes da chegada das versões com motor 1. 4 , o Aud i Q3 vinha apresentando um bom desempenho de vendas. No ano passado, manteve uma média de 320 u n idades mensa is. Neste ano, as vendas já f ic a r a m b em p a rel h a s com as do Range Rover Evoque, em torno de 400 carros/mês. Com essa ampliação da gama, a projeção é que as vendas subam em, pelo menos, 25% e cheguem mensalmente a 500 unidades. Nada mal c omo prep a raç ão p a ra a chegada dos produtos feitos no Brasil.
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Dinâmica de precisão
O
São Paulo/SP
mínimo que se exige de um modelo vendido como premium é que ele transmita a sensação de solidez quando é posto em movimento. Ou seja: o carro deve passar a impressão que “sabe o que está fazendo”. No caso do Q3, ele não só deixa claro que controla a situação como ainda instiga a quem está no volante a tentar extrair um pouco mais do que tem a oferecer. O limite fica por conta do ambiente em que se encontra. No lançamento, por exemplo, o teste foi realizado em rodovias públicas. No primeiro trecho, o modelo era um Ambiente 2.0 completo. O ganho na potência, passou de 170 cv para 180 cv, deu mais agilidade na hora de acelerar. No zero a 100 km/h, a Audi mediu 7,6 segundos contra 7,8 segundos da antiga motorização, mas a consistência no ganho de velocidade é capaz de impressionar. Nas retomadas, o câmbio de dupla embreagem e sete marchas se encaixa rapidamente sem maiores trancos. Quando se coloca o Audi Drive Select no modo mais esportivo, chamado de Dynamic a direção e a suspensão ficam mais firmes enquanto motor e câmbio passam a responder de forma mais abrupta às solicitações. No modo Comfort, ao contrário, tudo fica um pouco mais frouxo. E macio. Mas a maior novidade do dia era mesmo a motorização 1.4. A príncípio, parece um abuso querer que um motor desse tamanho consiga lidar bem com um crossover de pouco mais de 1.400 kg. Nada disso. Os 150 cv dão até alguma desenvoltura ao modelo. Isso, aliado ao comportamento dinâmico bastante equilibrado – tanto pelo ajuste de suspensão quanto pela rigidez da estrutura –, faz do Q3 um carro agradável e bastante desejável. Em qualquer versão, o SUV médio da Audi recebe bem os ocupantes. É claro que a vida a bordo é melhor nas versões superiores, com teto solar panorâmico, banco de ajustes elétricos e ar condicionado digital bizone. Mas seja na Attraction, seja na Ambiente, o interior é igualmente confortável e elegante, embora não traga sinais exteriores de requinte. Os materias de revestimento não são exatamente nobres: o couro dos bancos é sintético e os plásticos rígidos do interior não têm toque agradável. Mas há qualidade nos encaixes das peças, cuidado nos detalhes e bom gosto na composição. Características que reafiram a condição de modelo premium.
machado
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Design conservador do Volkswagen Jetta Highline esconde um sedã com esportividade aguçada POR MÁRCIO MAIO AUTO PRESS
A
disputa entre os sedãs médios no Brasil é acirrada. Mas a categoria, que por aqui é dominada por representantes d a s f abr ic a nte s j ap o nesas no topo da lista – Toyota Corolla, Honda Civ ic e Nissan Sentra –, também tem espaço para outras qualidades, além da conf iabilidade e confor to – traços qu e c a r a c t e r i z a m o s modelos nipônicos. A Volkswagen começou a trazer a versão pós-face-lift do sedã Jetta, importado do México. A ideia com esta renovação é ampliar a participação do três-volumes no segmento. E, de fato, isso vem ocorrendo. Desde que esta segunda fase da sexta geração do modelo chegou, em março, as vendas se aproximaram das mil unidades por mês – o que o deixa em quarto lugar neste ranking. Ou seja: a conjugação do design mais s ób r io c om u m a b o a dose de esportividade tem encontrado algum respaldo. De fato, o Jetta Highline é o que ofe rece, entre os sedãs de marcas generalistas, o melhor comportamento dinâmico. O grande trunf o d a c on f igu r aç ã o é a motor i z aç ão. Nes t a renovação, o propulsor 2.0 t u rbo do Jet ta foi recalibrado e passou dos 200 cv para 211 cv – o torque passou de 28,5 kgfm para 28,6 kgfm. A transmissão é sempre autom at i z ada de sei s marchas, dupla embreagem e trocas manuais no vola nte. Com esse trem de força, o modelo c he g a ao s 10 0 k m / h , partindo da imobilidade, em apenas 7,2 segundos. E é capaz de atingir a velocidade máxima de 241 km/h. São números
Teste
Dupla personalidade
que surpreendem diante da vocação familiar que os sedãs médios carregam no Brasil. E fazem com que o modelo da Vol k s w ag e n s e tor ne apto também para oferecer mais esportividade. A suspensão, em razão disso, é do tipo Multilink na traseira, com novas molas e amortecedores – na versão de entrada é por eixo de torção. Na concorrência direta, este tipo de suspensão só está presente no Ford Focus e no Honda Civic O Jetta atual se distancia do modelo an-
ter ior pr i nc ipa l mente pela nova f rente, com p a r a - c h o qu e r e d e s e nhado, entradas de ar e grade do radiador ligeiramente maiores, faróis de neblina quadrados e conjunto ótico com luz diurna em leds, na versão completa. Na parte traseira, a lanterna ficou com a parte interna ma i s a f i lada e ta mpa do porta-malas e para-choque foram mexidos. Por dent ro, nen hu ma ousadia ou grande novidade. Alguns detalhes no console central recebera m u m leve toque
de refinamento. Caso do acaba mento em preto brilhante em volta da alavanca do câmbio e frisos cromados ao redor dos controles do sistema de climatização. A lista de itens de série é boa, mas não c hega a destacá-lo no segmento. A direção é elét r ic a e o a r- c ond ic ionado é automát ico bizone. O carro entrega a i nd a s i s te m a de e ntretenimento com uma acanhada tela sensível ao toque, de apenas 6,5 polegadas, oito alto-falantes, entradas auxiliar
e USB e conexão Bluetooth, rodas de liga leve de 17 polegadas, seis airbags, bloqueio eletrônico do diferencial, controle de estabilidade e tração e assistência de partida em rampa. Até aqui, o modelo sai por R$ 93.990, o que o dei xa ca ro no confronto com os rivais. C o m o s op c i o nais, o custo/ benefício piora. Além do teto solar panorâmico, há um pacote de equipamento chamado de Exclusive e outro de Premium. O primeiro acrescenta ao se d ã ba nc os de c ou ro
com sistema de aquecimento para os dianteiros em duas opções de cores, preto ou bege, e sensores de chuva e de luminosidade. Já o Premium traz todos os itens do Exclusive e mais GPS, abertura das portas e partida do motor sem chave, faróis b i x e nô n io c o m lu z e s diurnas de leds e ajuste elétr ico do assento do motorista, além de outros detalhes. Completo, o preço vai a R$ 107.543. Com os mesmos equipamentos, os concorrentes são, em média, R$ 10 mil mais baratos.
Teste
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Pele de cordeiro A julgar unicamente pelo exterior, o Volkswagen Jetta seria um carro que prioriza o conforto, ideal para a condição de carro de família. A carroceria de três volumes garante um porta-malas bom – são 510 litros – e o entre-eixos, de medianos 2,65 metros, não impede que a cabine passe a impressão de ser ampla. A versão de topo, a Highline, ainda traz itens de série e pacotes de opcionais que reforçam a função social de sedã. Os bancos de couro – que podem ser claros, como os da unidade avaliada, ou pretos – contam com ajustes elétricos só para o motorista, mas recebem bem todos os ocupantes. Além de segurar bem o corpo nas curvas. É bem fácil achar uma posição agradável para a direção e o espaço interno é suficiente para garantir bem a viagem de até quatro ocupantes. Com cinco, dependendo da estatura dos passageiros, a situação pode se complicar, mas nada que não aconteça na maior parte dos modelos desta categoria. Alguns detalhes favorecem o conforto interno. As portas têm bons ângulos de abertura e facilitam o acesso ao interior. A chave com sensor de presença faz com que o motorista entre no carro e dê a partida sem precisar tirar a
peça do bolso. Basta pegar na maçaneta e apertar o botão de Start e pronto. A climatização conta com ar-condicionado de duas zonas e saídas traseiras, o que faz com que o veículo rapidamente fique refrigerado. Os materiais usados chamam a atenção pela precisão nos encaixes e a aparente robustez. Mas faltam revestimentos mais refinados e suaves ao toque. Dinamicamente, porém, o Jetta Highline vai bem quando o acelerador é carregado com firmeza. Não falta força para nada: saídas de sinal, retomadas e ultrapassagens são feitas com um vigor capaz de fazer inveja nos concorrentes mais diretos. O bom torque de 28,6 kgfm aparece por completo em 2 mil rpm, mas o carro se mostra ágil e esbanja vigor em qualquer regime de giros. A transmissão automatizada de dupla embreagem trabalha em sintonia exemplar com o propulsor. Os mais dispostos a ter o controle total das trocas nas mãos podem utilizar as aletas atrás do volante, mas o câmbio explora bem a esportividade do Jetta mesmo quando as mudanças de marchas são feitas automaticamente. A direção elétrica é precisa e transmite segurança o tempo todo, mesmo em velocidades
altas. A suspensão mais firme até faz com que os impactos dos desníveis das ruas sejam mais sentidos no interior do carro, mas nada que atrapalhe tanto assim os passeios. Qualquer desconforto é rapidamente recompensado pelas doses de diversão que o Jetta Highline é capaz de oferecer.
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MotoMundo
Animal urbano Yamaha aposta na scooter Tricity para enfrentar o trânsito das cidades com conforto POR RAFFAELE GROSSO AUTO PRESS
Com o travamento do trânsito nas grandes cidades ao redor do mundo, as scooters se tornaram uma das alternativas para quem quer ganhar tempo e manter algum conforto. Suspensão macia, espaço para bagagem sob o banco, escudo de proteção para as pernas e para-brisas para cortar o vento tornam as scooters mais sociáveis que as motocicletas, que exigem uma postura mais esportiva. Por isso mesmo, elas são quase a totalidade – cerca de 98% – dos veículos de baixa cilindrada vendidos na Europa. De olho nesse mercado, a Yamaha apresentou no Salão de Milão, no ano passado, a Yamaha Tricity. Como o nome já sugere, a Yamaha Tricity é uma scooter de três rodas – duas estão no eixo dianteiro e outra na traseira –, conceito já consagrado pela Piaggio MP3. A Piaggio, inclusive, move uma ação na Justiça contra a Peugeot e Yamaha, por entender que ambas plagiaram sua ideia com os modelos Metropolis e Tricity, respectivamente. A Yamaha Tricity é comercializada na Europa e na Tailândia, onde é produzida. Em território europeu, a scooter de três rodas tem seu valor estipulado em 3.399 euros, algo em torno R$ 12.500. O tr iciclo japo nês possui 1,90 metro de comprimento, 0,73 metro
de largura e 0,78 metro de distância do assento. O peso fica em 152 kg, distribuídos de maneira 50/50 entre as rodas dianteiras e traseira. O motor é um monocilíndrico de 124,8 cm³, quatro tempos e com refrigeração líquida, capaz de render 11 cv de potência e 1,06 kgfm de torque. Junto com o motor, trabalha uma transmissão automática do tipo CVT. Todas essas carac-
terísticas reforçam ainda mais a aptidão urbana da motocicleta. A Yamaha Tricity aposta na simplicidade como ponto forte. O painel da motocicleta é de fácil percepção e tem poucos comandos. A tela de LCD traz velocímetro digital na parte central, com relógio e nível de combustível à esquerda e temperatura externa e computador de
bordo à direita. Abaixo desse visor, uma fila de luzes-espia dá outras informações ao condutor. Na parte interna do escudo, próximo à ignição, há um gancho para se pendurar uma bolsa ou uma mochila. Sob o banco, o compartimento de carga tem capacidade de 20 litros e é capaz de comportar um capacete fechado. A Tricity traz tanto cavalete central
quanto lateral para facilitar na hora de estacionar. A scooter de três rodas possui dois discos de freios no eixo frontal, um para cada roda, e um disco simples atrás. Ambos são acionados mediante o sistema UBS – Sistema de Frenagem Unificado – que distribui a pressão de frenagem entre as rodas, independentemente de o piloto acionar apenas um
dos freios. A suspensão dianteira é composta por dois garfos separados, um para cada roda. Os amortecedores funcionam de for ma conjugada, pa ra equalizar o comportamento nas curvas – o garfo interno nas curvas tem de se encurtar enquanto o externo tem de se alongar. A suspensão traseira traz um tradicional sistema bichoque.
Autotal
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Concorrente novo
Foco no Brasil
Cuca fresca
A Hyundai revelou, na Índia, seu primeiro SUV compacto, o Creta. Previsto para ser vendido por lá no final de julho, o modelo tem opções de motores a gasolina e diesel e tem grandes chances de ser importado para o Brasil no futuro. O 1.6 a gasolina rende 123 cv e atua junto com um câmbio manual de seis marchas – trata-se basicamente do mesmo motor usado por aqui na “família” HB20, sendo que o nacional tem tecnologia flex. Com diesel, o motor também é um 1.6 que entrega 128 cv e aceita transmissão manual ou automática, sempre de seis velocidades. Há ainda um propulsor diesel 1.4 de 89 cv. A plataforma é a mesma utilizada no HB20. Já o visual foi herdado do ix25, apresentado no Salão de Pequim de 2014, especificamente para o mercado chinês. Na versão indiana, o uitilitário já sai de fábrica com luzes de leds, rodas de alumínio de 17 polegadas, airbags frontais, laterais e de cortina, câmara de ré, sistema multimídia com tela de cinco polegadas, controle eletrônico de estabilidade e tração e bancos de couro, além de outros itens.
A Shineray inaugurou nesta semana uma linha de produção no Complexo Industrial de Suape, em Pernambuco. Com área de aproximadamente 210 mil m² – sendo 60 mil m² de área construída –, o espaço recebeu investimento de R$ 130 milhões e terá capacidade de produção total de 250 mil unidades por ano. Com isso, 250 profissionais se revezarão em dois turnos de segunda a sexta, mas a marca já cogita a possibilidade de gerar 350 empregos diretos no futuro. Os veículos serão montados na fábrica com peças trazidas da China sobre chassi nacional. A montadora produzirá 20 modelos de ciclomotores, triciclos e quadriciclos, alguns já comercializados por aqui. Os produtos serão revendidos pelas 150 concessionárias localizadas em 25 estados do país. No total, a rede conta com 250 pontos de venda. Em 2014, a Shineray do Brasil S. A. registrou faturamento de R$ 417 milhões. A partir de outubro, numa segunda etapa, a fábrica contará com laboratório de testes e pista exclusiva para motos on-road, off-road e street, laboratórios de montagem, armazenagem e qualidade.
A Chevrolet apresentou oficialmente a nova geração do Camaro conversível. O modelo segue a mesma linha de design da versão cupê e tem suas vendas programadas para o início de 2016 nos Estados Unidos. No Brasil, porém, não existe qualquer previsão de chegada do esportivo descapotável. A Chevrolet deve esperar que unidades disponíveis do modelo antigo sejam desovadas no mercado brasileiro. De acordo com a marca, a capota retrátil é operada por um sistema eletro-hidráulico, acionada a partir de um botão. O teto pode ser aberto em velocidades até 50 km/h. As opções de motorização serão as mesmas da versão cupê. Há um 2.0 turbo de quatro cilindros que rende 280 cv e 40,8 kgfm de torque, um 3.6 V6 de 340 cv e 39,3 kgfm e, por último e o mais vigoroso deles, o V8 6.2 de 460 cv que já é utilizado pelo Corvette Stingray.
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL MUNICÍPIO DE SANT’ANA DO LIVRAMENTO SISTEMA DE PREVIDÊNCIA MUNICIPAL SISPREM PORTARIA Nº 146/2015 RETIFICA Portaria nº 229/2013, que concede Pensão à JUDITH ALVES FARINHA
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL MUNICÍPIO DE SANT’ANA DO LIVRAMENTO SISTEMA DE PREVIDÊNCIA MUNICIPAL SISPREM PORTARIA Nº 144/2015 Retifica a Portaria Nº 213 de revisão da Portaria Nº 245/07 de aposentadoria por invalidez permanente, da servidora pública Municipal, LIZE MARGARETT CARDOSO DA PORCIÚNCULA, mat. F-762, que especifica. A Diretora Geral do Sistema de Previdência Municipal de Santa’Ana do Livramento – SISPREM, no uso de suas atribuições legais, de acordo com o que consta no processo de nº 618A/2007, considerando decisão do Tribunal de Contas do Estado e parecer Jurídico, resolve, RETIFICAR a Portaria nº 213/2012 de REVISÃO, por força do artigo 2º da Emenda Constitucional 70/12 para alterar o fundamento legal a contar de 29/03/2012 a portaria nº 245/2007 que APOSENTA, por Invalidez Permanente, com proventos integrais ao tempo de contribuição, a servidora pública Municipal, estatutária, Sra. LIZE MARGARETT CARDOSO DA PORCIÚNCULA, matrícula F-762, do cargo de “Professor de Currículo por Atividades”, nível 5, regime de horário de 22 horas semanais de trabalho, lotada na Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto; de conformidade com o disposto no artigo 40, parágrafo 1°, inciso I combinado com o artigo 6º A ambos com redação dada pela Emenda Constitucional n° 41 de 31/12/2003; Lei Municipal n° 2620 de 27/04/1990 em seus artigos 84, 142 inciso II e 136, inciso I, parágrafo único; Lei Orgânica em seu artigo 49, inciso I; Constituição Federal/88 artigo 7°, inciso VI; Lei Municipal n° 5066 de 10/04/2006 em seus artigos 15, 17, 102 a 108; Leis Municipais n° 2641 de 08/06/1990 em seu artigo 18, inciso II parágrafo 1º e 2º; Lei Municipal nº. 5737 de 22/02/2010; Decreto-Lei nº. 6100 de 25/05/2012; devendo perceber na inatividade proventos integrais ao tempo de contribuição no valor de R$ 1.350,17 (um mil trezentos e cinquenta reais e dezessete centavos), assim constituído: vencimento básico no cargo de “Professor de Currículo por Atividades”, nível 05, no valor de R$ 707,83 (setecentos e sete reais e oitenta e três centavos); adicional por tempo de serviço de 72% (setenta e dois por cento) do vencimento básico, relativo a 18 (dezoito) anuênios de 4% (quatro) por cento cada um, no valor de R$ 509,63 (quinhentos e nove reais e sessenta e três centavos); difícil acesso incorporado relativo a 30% (trinta por cento) do vencimento do nível 1 do magistério no valor de R$ 132,71 (cento e trinta e dois reais e setenta e um centavos). URM utilizada para o cálculo é de R$ 32,77. Esta Portaria entra em vigência a contar de 29 (vinte e nove) de março de dois mil e doze, sendo custeada pelo Sistema de Previdência Municipal –SISPREM. Sant’Ana do Livramento, 29 de junho de 2015.
MARIA HELENA DE OLIVEIRA FERREIRA DIRETORA GERAL
Registre-se e Publique-se. PEDRO ARRECH SARAIVA DIRETOR ADMINISTRATIVO NBP Rua Duque de Caxias, 1644 – Centro Sant’Ana do Livramento – RS CEP 97573-460 Fone/fax: (055)3242-1966/3244-3564 www.santanadolivramento.rs.gov.br
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL MUNICÍPIO DE SANT’ANA DO LIVRAMENTO SISTEMA DE PREVIDÊNCIA MUNICIPAL SISPREM PORTARIA Nº 145/2015 Retifica a Portaria Nº 214 de Revisão da Portaria n° 246/2007, de Aposentadoria por invalidez permanente da servidora Pública Municipal, LIZE MARGARETT CARDOSO DA PORCIÚNCULA, mat. F-1537, que especifica A Diretora Geral do Sistema de Previdência Municipal de Santa’Ana do Livramento – SISPREM, no uso de suas atribuições legais, atendendo ao que consta no processo de nº 618/2007 considerando decisão do Tribunal de Contas do Estado e parecer Jurídico, resolve, RETIFICAR a Portaria nº 214/2012 de REVISÃO, por força do artigo 2º da Emenda Constitucional 70/12 para alterar o fundamento legal a contar de 29/03/2012 a Portaria n° 246/2007 que APOSENTA, por Invalidez permanente, com proventos integrais ao tempo de contribuição, a servidora pública Municipal, estatutária, Sra. LIZE MARGARETT CARDOSO DA PORCIÚNCULA, matrícula F-1537, do cargo de “Professor de Educação Pré-Escolar”, nível 5, regime de horário de 22 horas semanais de trabalho, lotada na Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto; de conformidade com o disposto no artigo 40, parágrafo 1°, inciso I combinado com o artigo 6º A ambos com redação dada pela Emenda Constitucional n° 41 de 31/12/2003; Lei Municipal n° 2620 de 27/04/1990 em seus artigos 84, 142 inciso II e no 136, inciso I, parágrafo único; Lei Orgânica em seu artigo 49, inciso I; Constituição Federal/88 artigo 7°, inciso VI; Lei Municipal n° 5066 de 10/04/2006 em seus artigos 15, 17, 102 a 108; Lei Municipal n° 2641 de 08/06/1990; Lei Municipal nº. 5737 de 22/02/2010; Decreto-Lei 6100 de 25/05/2012; devendo perceber na inatividade os proventos integrais ao tempo de contribuição no valor de R$ 990,96 (novecentos e noventa reais e noventa e seis centavos), assim constituído: vencimento básico no cargo de “Professor de Educação Pré-Escolar”, nível 05, no valor de R$ 707,83 (setecentos e sete reais e oitenta e três centavos); adicional por tempo de serviço de 40% (quarenta por cento) do vencimento básico, relativo a 10 (dez) anuênios de 4% (quatro) por cento cada um, no valor de R$ 283,13 (duzentos e oitenta e três reais e treze centavos). URM utilizada para o cálculo é de R$ 32,77. Esta Portaria entra em vigência a contar de 29 (vinte e nove) de março de 2012, sendo custeada pelo Sistema de Previdência Municipal –SISPREM. Sant’Ana do Livramento, 30 de junho de 2015. MARIA HELENA DE OLIVEIRA FERREIRA DIRETORA GERAL Registre-se e Publique-se. PEDRO ARRECH SARAIVA DIRETOR ADMINISTRATIVO NBP Rua Duque de Caxias, 1644 – Centro Sant’Ana do Livramento – RS CEP 97573-460 Fone/fax: (055)3242-1966/3244-3564 www.santanadolivramento.rs.gov.br
A Diretora Geral do Sistema de Previdência Municipal de Sant’Ana do Livramento – SISPREM, no uso de suas atribuições legais, de acordo com o que consta no processo nº 731/2013 e Parecer Jurídico, de conformidade com o disposto no artigo 40, parágrafo 7º, inciso I da Constituição Federal, redação dada pela Emenda Constitucional nº 41 de 31 de dezembro de 2003; parágrafo 2º do artigo 201 da Constituição Federal; artigos 84, 142 inciso II da Lei Municipal nº 2.620/1990; artigos 83 a 88 e 128 a 138 da Lei Municipal n° 5.066 de 10 (dez) de abril de dois mil e seis; Lei nº 5.026, de 09/12/2005 redação alterada pelo Lei Municipal nº 5.118, de 20/07/2006; Lei Municipal nº 6.051, de 09/12/2011, alterada pela Lei Municipal nº 6.243 de 02/07/2012, Concede PENSÃO, a contar de 01 (um) de setembro de dois mil e treze, data do óbito, à Sra. JUDITH ALVES FARINHA, dependente e esposa, correspondente a 100% (cem por cento) dos proventos mensais e proporcionais a 90% (noventa por cento), conforme Decreto de Aposentação nº 288/2007, por morte do ex-empregado público municipal, celetista estabilizado, Sr. AGOSTIM FERNANDES PIRES, matrícula F-1206, na função de “Operador de Máquinas, Nível 5, classe “C”, regime de horário de 44 horas semanais de trabalho, lotado na Secretaria Municipal de Obras, devendo perceber a totalidade dos proventos mensais e proporcionais a 90% no valor de R$ 1.701,73 (um mil setecentos e um reais e setenta e três centavos), assim constituído: Vencimento Básico do ex-servidor público municipal, na função de “Operador de Máquinas, Nível 5 , classe “C”, no valor de R$ 1.128,83 (um mil cento e vinte e oito reais e oitenta e três centavos); Diferença Incorporação de Anuênios no valor de R$ 35,81 (trinta e cinco reais e oitenta e um centavos); Incorporação de Insalubridade padrão 1, classe “A” em grau máximo de 40% (quarenta) por cento no valor de R$ 254,89 (duzentos e cinquenta e quatro reais e oitenta e nove centavos); Adicional de Operação no percentual de 25% do vencimento básico do cargo no valor de R$ 282,20 (duzentos e oitenta e dois reais e vinte centavos). Pensão a ser custeada pelo Sistema de Previdência Municipal – SISPREM. Sant’Ana do Livramento, 01 de julho de 2015. MARIA HELENA DE OLIVEIRA FERREIRA DIRETORA GERAL PEDRO ARRECH SARAIVA DIRETOR ADMINISTRATIVO NBP Rua Duque de Caxias, 1644 – Centro Sant’Ana do Livramento – RS CEP 97573-460 Fone/fax: (055)3242-1966/3244-3564 www.santanadolivramento.rs.gov.br
8 Segunda . 6 de julho de 2015
TransMundo
No fluxo do mercado
MAN aposta no mercado de caminhões mais potentes com TGX 29.480
POR MÁRCIO MAIO AUTO PRESS
A MAN já fabrica a linha TGX no Brasil há três anos. Mas em abril último deu um novo passo no que diz respeito ao mercado de extrapesados, com a chegada do TGX 29.480 6X4 às concessionárias da marca. O modelo tem 480 cv – 40 a mais que o TGX 29.440 – e, de acordo com a marca, é indicado para aplicações rodoviárias de longas distâncias com PBTC de até 74 toneladas em que se busque maiores velocidades médias e, com isso, menor tempo entre os transportes de cargas. Principalmente em rotas com muitos trechos de subida. A evolução das potências no mercado de cavalos mecânicos rodoviários 6X4 mostram que a maior participação está entre 401 cv e 460 cv, com 52% de share. Mas o crescimento dos modelos acima desta faixa é inegável. De 2012 a 2014, subiu dos 29% para os 47%. Daí se justifica a necessidade da fabricante em introduzir no seu catálogo de produtos uma opção com motorização mais potente e, desta forma, tentar ampliar suas vendas. Vale lembrar que, desde 2011, é obrigatório usar cavalos mecânicos com tração em dois eixos para transportes a partir de 57 toneladas de PBTC. No TGX 29.480, o motor MAN D26 de seis cilindros e 12,4 litros recebe a transmissão automatizada de série MAN TipMatic, de 16 marchas. Com esse trem de força, o caminhão entrega 244,7 kgfm de torque entre 1 mil rpm e 1.400 giros. Já a potência máxima de 480 cv aparece a partir de 1.400 rpm e se mantém constante até a rotação máxima de 1.900 rpm. No TGX 29.440, modelo logo abaixo do lançamento na gama, o torque é de 224,3 kgfm entre 950 rpm e 1.400
rpm e a potência de 440 cv fica disponível entre 1.500 rpm e 1.900 giros. Para mostrar os atributos do TGX 29.480 na estrada, a MAN promoveu um passeio a bordo do modelo pelo interior de São Paulo. A entrada na elevadíssima boleia é facilitada pelos degraus e alças bem posicionados. A cabine da versão utilizada é de teto alto, com altura interna de 1,94 metro. O suficiente para qualquer pessoa com estatura abaixo desta medida se locomover com desenvoltura. O espaço é recheado de bagageiros e porta-trecos – incluindo um espaço que pode ser aberto e usado como cama para quem viaja em dupla. O banco do motorista tem suspensão pneumática, com diversas opções de ajuste, assim como o amplo volante cheio de comandos, como os referentes ao piloto automático, por exemplo. Em movimento, o TGX 29.480 ganha velocidade de forma gradual e consistente. Sempre embalado
ao som grave do motor diesel de 12 litros. Mesmo na posição de passageiro, é possível perceber que as trocas de marchas são suaves e, com PBTC de 42 toneladas no bitrem, trajetos de subidas são encarados sem grandes dificuldades – sem esquecer, é claro, que se trata de um veículo deste porte e carregado de carga –, assim como os de descida, com o auxílio do freio motor. A MAN vende o TGX 29.480 com cabine alta por R$ 500 mil. Por ter 50% de nacionalização em sua construção, 90% do valor de compra pode ser facilitado pelo Finame. A intenção da fabricante, na verdade, é ampliar esse índice de nacionalização para 60% até o final deste ano. Tarefa nada simples, já que além de enfrentar a concorrência literalmente forte e pesada da Volvo, Scania, Mercedes-Benz e Iveco, precisa ainda se adequar à queda estrondosa do mercado de caminhões no Brasil, que já atingiu 40% em comparação com o ano passado.
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