Sant’Ana do Livramento, SEGUNDA-FEIRA, 3 de agosto de 2015, Edição 1515- Publicação semanária
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2 Segunda . 3 de agosto de 2015
Pequeno e abusado Volkswagen lança o Up TSI, com motor 1.0 turbo de 105 cv e ganho de 62% de torque POR MÁRCIO MAIO AUTO PRESS
É verdade que o Up não emplacou do jeito que a Volkswagen esperava no Brasil. Mas a marca alemã não deixou de apostar no hatch compacto por causa disso. Ao contrário: agora conta com uma novidade na sua gama que, acredita, seja capaz de aumentar seu desempenho consideravelmente não apenas nas ruas, mas também nas vendas: o motor turbinado 1.0 TSI, fabricado no Brasil e oferecido no modelo, por enquanto, apenas no mercado nacional. O motor 1.0 de três cilindros com turbocompressor aumentou em 28% a potência e em 62% o torque do Up. Enquanto o aspirado rende 75 cv e 82 cv com gasolina e etanol no tanque, sua versão mais “nervosa” entrega 101 cv e 105 cv com os mesmos combustíveis. Já o torque passou dos 9,7 kgfm e 10,3 kgfm conseguidos até então para 16,8 kgfm tanto com gasolina quanto com etanol. A transmissão é sempre manual com cinco marchas e, no caso do Up TSI, há controle eletrônico de tração. A ex pec tat iva da marca é que o novo propulsor incremente os emplacamentos do Up em cerca de 20% e se estabilize na faixa de 30% de toda a gama comercializada. Para isso, o trem de força com turbocompressor fica disponível em todas as versões a partir da intermediária Move, já com ar-condicionado, direção, trava, retrovisores e vidros
dianteiros elétricos e rádio com CD/MP3/USB e Bluetooth. A diferença de preço entre as configurações com motor aspirado e as que levam o turbinado é de R$ 3.100. Ou seja, no caso da Move, custa R$ 40.390 e R$ 43.490, respectivamente – trata-se do carro turbo mais barato do Brasil. Já as opções topo de linha
Jornal da Semana Publicação semanária publicada pela JB Empresa Jornalística Ltda. CNPJ: 73752180/0001-31
Red, White e Black passam a ser vendidas somente com turbo, a R$ 48.690, e deixam de serem as mais caras, com a chegada da série especial Speed Up. A ve r s ã o c u s t a R$ 49.990 e é oferecida somente na cor branca, com o teto e tampa do porta-malas pretos – no Up TSI, esta última peça é sempre Direção Antônio Badra Kamal Badra Diagramação Jonathan Almeida
escurecida, uma espécie de alusão à tampa de vidro que o modelo recebe na Europa. Retrovisores e adesivos laterais azuis expressam a eficiência energética do conjunto, comprovada pela avaliação do Programa Brasileiro de Etiquetagem do Inmetro. O Up TSI recebeu nota A e registrou consumo energético de
1,44 MJ/km, o melhor nível registrado até agora no Brasil. São 9,6 km/l e 11,1 km/l na cidade e na estrada quando abastecido com etanol e impressionantes 13,8 km/l e 16,1 km/l na cidade, quando há gasolina no tanque. E stet ica mente, além da característica tampa preta do porta-malas e
Impressão Gráfica Jornal A Plateia Noticiário Auto Press® editado pela Carta Z Notícias Ltda - Rio de Janeiro/RJ Rua Almirante Barroso 358, esquina rua Uruguai
da versão especial Speed Up, o compacto quase não muda. Quase, porque o para- choque ganhou 4 centímetros para que as novas peças do motor TSI coubessem sob o capô. Com isso, passou dos 3,60 metros de comprimento das versões MPI para os 3,64 m de comprimento nas turbinadas.
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Sempre alerta Campinas/SP – O motor 1.0 MPI, com 82 cv quando há etanol no tanque, já impressiona no compacto da Volkswagen. Mas equipado com o novo propulsor TSI, com 105 cv quando abastecido com etanol, o Up mostra vigor e desenvoltura ímpares nesta faixa de preço. Mais do que o ganho de 28% em relação à potência, a principal vantagem aparece já aos 1.500 giros, com o torque de 16,8 kgfm. Na prática, basta pisar o pedal direito para obter respostas imediatas e um desempenho facilmente comparado a um modelo até 1.8 litro. Desde as saídas de sinal até as ultrapassagens e retomadas mais urgentes, a impressão que se tem é de que não falta força para nada. É claro que não se trata de um superesportivo – e nem poderia, pelos iniciais R$ 43.490 cobrados pelo modelo. Mas a velocidade máxima de 184 km/h e o zero a 100 km/h em apenas 9,1 segundos já deixam claro que o Up TSI está bem distante dos outros hatches compactos com motorização 1.0. È, disparado, a versão mais divertida da linha.
Volkswagen Up TSI Motor: Etanol e gasolina, dianteiro, transversal, 999 cm³, três cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro, turbocompressor. Injeção direta e acelerador eletrônico. Transmissão: Câmbio manual com cinco marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Controle eletrônico de tração. Potência máxima: 105 e 101 cv a 5 mil rpm com etanol e gasolina. Torque máximo: 16,8 kgfm entre 1.500 e 4 mil rpm com etanol e gasolina. Aceleração de 0 a 100 km/h: 9,1 segundos. Velocidade máxima: 184 km/h. Diâmetro e curso: 74,5 mm X 76,4 mm. Taxa de compressão: 10,5:1. Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, com braços triangulares transversais, molas helicoidais, amortecedores telescópicos hidráulicos e barra estabilizadora. Traseira interdependente, com braços longitudinais e molas helicoidais. Não oferece controle eletrônico de estabilidade. Pneus: 175/70 R14 (Move) ou 185/60 R15. Freios: Discos ventilados na frente e discos à tambor atrás. Oferece ABS com EBD de série. Carroceria: Hatch compacto em monobloco, com quatro portas e cinco lugares. 3,64 metros de comprimento, 1,64 m de largura, 1,50 m de altura e 2,42 m de entre-eixos. Oferece airbags frontais de série. Peso: Entre 951 kg e 1 mil kg, em ordem de marcha. Capacidade do porta-malas: 285 litros. Tanque de combustível: 50 litros. Produção: Taubaté, Brasil. Lançamento mundial: 2011. Lançamento no Brasil: 2014. Lançamento do novo motor 1.0 TSI: 2015. Itens de série: Move Up TSI: ar-condicionado, direção elétrica, banco do motorista e coluna de direção com ajuste de altura, computador de bordo, sistema de som com rádio/CD/ Bluetooth/USB/AuX/iPod, rodas de aço aro 14 com calotas, chave com alarme e comando remoto, travas elétricas e vidros dianteiros elétricos, sistema ISOFIX para fixação de cadeirinha de criança, maçanetas na cor do veículo e porta-malas com sistema de ajuste variável de espaço.
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Com preço de SUV compacto e medidas de médio, T6 tenta embalar as vendas da JAC no Brasil POR MÁRCIO MAIO AUTO PRESS
A JAC já está presente no Brasil há quatro anos, mas ainda sofre com o preconceito de muitos consumidores à origem chinesa da marca. Para tentar conquistar uma fatia maior de público, a fabricante decidiu apostar no segmento que mais cresce no país e no mundo: os utilitários esportivos. Por isso, em junho desembarcou no país o seu T6. E adotou a mesma estratégia de quando começou a vender seus carros por aqui: oferecer mais por menos. Desta vez, nem tanto no quesito tecnológico, já que a própria legislação brasileira avançou – itens como airbags frontais e freios ABS são obrigatórios – e os modelos do segmento são vendidos em versões mais completas. A JAC investiu na ideia de ter um utilitário esportivo com preço de compacto e espaço de médio em uma versão única, apenas com dois pacotes extras de opcionais. Desenvolvido no Centro de Design da JAC Motors em Turim, na Itália, o T6 tem dimensões maiores que todos os novatos concorrentes. Perde apenas para o Renault Duster na distância entre-eixos – são 2,64 metros contra 2,67 m. O modelo chinês tem 4,47 m de comprimento, 1,84 m de largura e 1,67 m de altura. Outro detalhe que chama atenção é o bom espaço de seu porta-malas, com capacidade para transportar 610 litros com todos os bancos levantados. Apesar da queda no mercado automotivo nacional, as aspirações da JAC são grandes. A marca planeja conseguir 1% do mercado brasileiro total de SUVs e emplacar cerca de 400 unidades por mês neste ano. Uma marca que pode parecer baixa, mas não é, diante da forte concorrência que enfrenta neste segmento. Por se tratar de uma categoria em que o
Teste
O porte é a arma
conforto e a aptidão familiar são os principais pontos de atração do público, a fabricante acredita que aproximadamente 90% de todas as unidades comercializadas estarão posicionadas na versão mais cara do utilitário esportivo, com todos os packs de opcionais. A JAC separa o T6 em três pacotes de itens. O primeiro, mais básico, inclui rodas de 17 polegadas em aço com calotas, ar-condicionado, direção e
trio elétricos, freios a disco nas quatro rodas, monitoramento de pressão dos pneus, computador de bordo, sensores de estacionamento traseiros e rád io com CD/MP3 e entrada USB. Com esses equipamentos, o T6 custa R$ 69.990. O preço pula para R$ 73.990 com central multimídia – bem completa, por sinal –, rodas de liga leve, chave com destravamento remoto das portas, luzes de setas nos retrovi-
sores, barras longitudinais no teto, faróis e lanternas de neblina, acendimento automático dos faróis, maçanetas e frisos laterais cromados e retrovisores com rebatimento elétrico, entre outros itens. Câmara de ré, chave canivete e revestimento sintético nos bancos e no volante mu lt i f u nc ion a l f a z em esse valor pular para R$ 75.990. Sob o capô, o T6 recebe um motor 2.0 li-
tros flex com comando de válvulas variável. O propulsor é capaz de fornecer 155 cv e 20 kgfm de torque quando abastecido com gasolina. Com etanol no tanque, os números sobem para 160 cv e 20,6 kgfm de torque. O resultado é um zero a 100 km/h em 12,2 segu ndos e velocidade máxima de 186 km/h. Por enquanto, o modelo está disponível apenas com transmissão manual de cinco marchas. De acordo
com a JAC, a versão automática só chega ano que vem, aliada a um motor 2.0 litros turbinado. Se a marca seguir com a proposta de praticar preços competitivos com o novo trem de força, talvez consiga, de fato, incrementar suas vendas no país. Porque nos primeiros dois meses de vendas cheias, o T6 emplacou menos da metade do que a JAC deseja – ficou perto de 170 exemplares mensais.
Teste
Equilíbrio funcional Todo o marketing da JAC em cima de seu SUV é feito na proposta de oferecer um modelo com preço de compacto e dimensões de médio. De fato, a marca chinesa cumpre o que promete, já que não há apertos no modelo e até o porta-malas, com bons 610 litros, deixa a maior parte de seus concorrentes diretos numa posição bem atrás. As dimensões avantajadas – são 4,47 metros de comprimento e 1,84 m de largura, com entre-eixos de 2,64 m – combinam com a vocação de carro de família que a categoria ostenta. O primeiro contato visual é bom. O design é bem moderno e, na configuração de topo, com todos os opcionais disponíveis e preço de R$ 75.990, há diversos itens que contribuem para aliar uma imagem robusta a certo traço de refinamento. Caso do rack de teto e dos cromados presentes no friso lateral, nas maçanetas e na moldura inferior dos vidros laterais. Por dentro, apesar da presença dominante dos plásticos, há uma harmonia nas escolhas da fabricante e algumas peças brilhantes que imitam madeira adicionam charme ao habitáculo. Não é uma referência de luxo e requinte, mas também não faz feio.
Em movimento, o JAC T6 não demonstra falta de força em nenhum momento. Porém, não dá para dizer que exista sobra. De acordo com a marca, o bom torque de 20,6 kgfm com etanol no tanque fica presente entre 3 mil rpm e 4.500 giros. De fato, para ter um carro com respostas mais imediatas às pisadas no acelerador, o ideal é manter as rotações sempre nessa margem. O câmbio manual – característica pouco estratégica em um segmento que busca conforto e praticidade para a família – tem trocas suaves e trabalha em boa sintonia com o propulsor. Mas a vitrine tecnológica do T6 parece estar na central multimídia opcional do modelo. A tela é bem legível e intuitiva. Há opção de idioma português e entradas HDMI, USB, SD e auxiliar. Além da tecnologia Bluetooth para emparelhar celulares, é possível espelhar smartphones e tablets na tela. Ou seja, o motorista pode operar aplicativos como o Waze, verificar sua conta de e-mail e até acessar redes sociais pelo painel do carro. Um diferencial que pode encher os olhos do público mais ligados aos gadgets e ao mundo virtual.
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Por dias melhores Triumph retoma produção das versões de entrada da Tiger 800 e projeta crescimento nas vendas POR EDUARDO ROCHA AUTO PRESS
Desde que passou a comercializar suas motos oficialmente no país, em outubro de 2012, a Triumph tem obtido resultados bem melhores que a encomenda. As projeções de vendas se anteciparam em pelo menos um ano – para 2015, estão previstas as vendas de 4.500 unidades, 80% mais que os 2.500 emplacamentos de 2014 – e menos de três anos depois de inaugurada já saíram das linhas de Manaus 10 mil exemplares. Por conta desse bom desempenho, a capacidade da fábrica já foi ampliada em 40% – das 5 mil para 7 mil unidades/ano. Apesar dos bons números, a marca inglesa decidiu se movimentar, prevendo dias “menos fáceis” pela frente. Decidiu ampliar a gama Tiger com duas versões de “entrada” para a linha trail: a 800 XC e a 800 XR. Basicamente, elas são, respectivamente, versões simplificadas da XCx e da XRx e apresentam as mesmas características gerais. As duas são do segmento de bigtrails, mas XC tem uma vocação maior para o off-road enquanto a XR tem melhor performance no asfalto. A rigor, elas são as reais substitutas das antigas 800 e 800 XC, que deixaram de vir quando a Tiger passou por uma evolução, com um pequeno face-lift, alterações
no propulsor e um bom incremento na eletrônica embarcada – o “x” minúsculo das versões de topo signi f icam exatamente Extra. Os novos modelos de entrada trazem estas mesmas evoluções, mas com algumas limitações na parte eletrônica – até para diferenciar dos modelos top. O objetivo era mesmo ba i x a r o preço final para o consumidor, que ficou em torno de 10% menor. A nova XC custa exatos R$ 40.790, ou R$ 4.600 a menos que os R$ 45.390 da XCx. Já a XR sai
por R$ 37.690, ou R$ 4.500 a menos que os R$ 42.190 da XRx. Ou seja: preço bem semelhante ao que era praticado na geração anterior. Nesta retomada de valores, houve algumas simplificações. O sistema de controle de tração e o ABS têm apenas um nível de funcionamento, não “conversam” mais entre si, mas ainda podem ser desligados. Nos modelos superiores também podem ser desligados, mas também pode ser configurado em três níveis de controle de tração, três mapeamentos de aceleração
diferentes e o ABS ainda pode trabalhar conjugado ao acerto de pilotagem. A Tiger foi despida ainda de outros elementos. Saem de cena o controle de cruzeiro, a tomada de 12V, os protetores de mão, o cavalete central, o protetor de cárter da versão XC, o para-brisas ajustável e o banco especial da versão XR. O computador de bordo foi mantido em ambas as versões. XC e XR só estarão disponíveis nas cores branca e preta. A cor azul fica como cor exclusiva para os modelos Extra. Se a comparação
for com a antiga Tiger, vendida até março, houve alguns ganhos consideráveis com a mudança, apesar do preço semelhante. É o caso dos ajustes na motorização, que deixaram o modelo mais eficiente nas acelerações e até 17% mais econômico, segundo a marca. Apesar da leve “depenada” que sofreu, a nova estética também representa uma evolução, assim como as suspensões, mais sofisticadas. As duas versões trazem dianteira e traseira ajustáveis, sendo que na XC é da WP e na XR é da Showa.
Com as novas versões, a gama Tiger vai ficar ainda mais importante no line-up da Triumph no Brasil. Os três modelos vendidos hoje – XCx, XRx e Tiger – respondem por 40% da comercialização da marca por aqui. Fatia que deve ser ampliada a partir desse mês. Segundo as projeções da montadora inglesa, as novas Tiger 800 XC e XR devem representar um ganho nas vendas de 200 unidades mensais – 100 cada. Ou seja: praticamente dobrar as vendas da linha. Em um ano de crise, não dá para reclamar.
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Força extra Apesar do destaque que as motos de alta cilindrada vêm conquistando no Brasil, a Honda resolveu investir no seu segmento de entrada. A marca japonesa anunciou avanços na sua Pop, que antes era 100. Agora, a motocicleta passa a carregar a alcunha 110i. Isso por conta da capacidade volumétrica do motor, de 109,1 cm³, e da adição da tecnologia de injeção eletrônica. O novo motor OHC monocilíndrico, de quatro tempos e com comando de válvulas no cabeçote, tem potência de 7,9 cv a 7.250 rpm, com torque de 0,9 kgfm a 5 mil rpm. A injeção eletrônica, de acordo com a marca, otimiza a combustão e diminui a necessidade de manutenção, além de resultar na economia de combustível. A fabricante também adotou a garantia de três anos, sem limite de quilometragem. O preço sugerido é de R$ 5.100 e as vendas começam oficialmente em agosto.
Na onda “vintage”
Fôlego aventureiro
Produção em massa
A Volvo passa a trazer para o Brasil o V40 Cross Country com o novo motor Drive E. Trata-se de um 2.0 turbo de quatro cilindros e 245 cv – são 35 cv a mais que o anterior – e cinco cilindros. Além disso, o câmbio também foi mexido. Ele segue automático, mas com oito no lugar das antigas seis velocidades. Outra novidade é a inserção de aletas atrás do volante para trocas manuais de marchas. A tração continua 4x4 permanente. Com a mudança, o modelo ficou mais ágil. Agora, o zero a 100 km/h é cumprido em apenas 6,1 segundos, ou seja, 1,1 segundos a menos. De acordo com a marca sueca, o V40 Cross Country também ficou mais econômico. O aventureiro conta com função Eco+, que monitora o desempenho do veículo em diferentes situações e foca na redução do consumo. Ela desliga o motor antes da parada total do carro, por volta dos 7 km/h, e desacopla a transmissão em velocidades acima dos 65 km/h, para melhor aproveitamento da energia cinética em descidas e em momentos de velocidade constante. O preço parte agora de R$ 145.990.
A General Motors vai aproveitar a parceria com a chinesa Saic Motor para desenvolver uma nova linha de modelos compactos. O investimento previsto é de cerca de US$ 5 bilhões, aproximadamente R$ 16,6 bilhões, e os planos são de lançar esses carros nos mercados emergentes. Aí enquadra-se o Brasil, que deve receber um sucessor para o carro de entrada da Chevrolet por aqui, o hatch Celta. E tudo indica que o veículo será baseado no Spark, hatch compacto criado pela marca em 1998 na Coreia do Sul e que atualmente está na terceira geração. Essa união resultará não apenas na construção da nova plataforma, mas também dos motores que equiparão os compactos. A intenção é que a linha de produção comece a funcionar em até quatro anos. Outra meta é conseguir com que, até 2025, todos os carros da GM sejam fabricados a partir de quatro modelos. Atualmente, mais de 15 arquiteturas e plataformas diferentes são utilizadas pela marca norte-americana.
A Yamaha revelou uma nova moto baseada na MT-07 que, pelo menos por enquanto, tem previsão para venda apenas na Europa. Chamado de XSR700, o modelo tem forte apelo retrô e conserva a maior parte da estrutura da MT. Isso inclui o motor de 2 cilindros e 74,8 cv. O que difere mesmo as duas é a parte estética. Chassi, suspensões e freios também se mantém inalterados. As principais alterações são a adoção de um farol redondo e clássico e de peças diferentes para o tanque, assento e traseira. Freios ABS são de série e o motor de 689 cc rende 6,9 kgfm de torque. A motocicleta pesa, em ordem de marcha, 186 kg. No Brasil, a MT-07 foi lançada em fevereiro último e é vendida a partir de R$ 27.990.
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SISPREM DE SANT’ ANA DO LIVRAMENTO SISTEMA DE PREVIDÊNCIA MUNICIPAL SISPREM PORTARIA Nº 170/2015 Retifica, a Portaria nº 83/2013, que aposenta, o servidor público municipal, JOSE OSCAR ZART VIEIRA, matrícula F-465, que especifica. MARIA HELENA DE OLIVEIRA FERREIRA,DIRETORA GERAL DO SISTEMA DE PREVIDÊNCIA MUNICIPAL DE SANT’ANA DO LIVRAMENTO – SISPREM, no uso de suas atribuições legais e de conformidade com o que estabelece o artigo 3º da Emenda Constitucional nº 47/2005, CONCEDE APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO, a contar de 01/06/2013, ao servidor JOSE OSCAR ZART VIEIRA, CPF Nº 252.980.380-34, matrícula F- 465, emprego de Escriturário, Padrão 7, Classe “D”, regime jurídico celetista, 30 horas semanais, com proventos mensais integrais no valor de R$ 1.909,75 (um mil novecentos e nove reais e setenta e cinco centavos) composto das seguintes vantagens: Vencimento básico do emprego de “Escriturário, Padrão 7, Classe “D” no valor de R$ 1.670,11 (um mil seiscentos e setenta reais e onze centavos) Lei Municipal nº 6.051, de 09/12/2011 em seu artigo 1º e Lei Municipal nº 6.243, de 02/07/2012; Diferença de Incorporação de Anuênios no valor de R$ 172,84 (cento e setenta e dois reais e oitenta e quatro centavos) Lei Municipal nº 6.051 de 09/12/2011 em seu artigo 4º, § 2º, e Lei Municipal nº 6.243, de 02/07/2012; Adicional de Tempo de Serviço de 4% (quatro por cento) do vencimento básico no valor de R$ 66,80 (sessenta e seis reais e oitenta centavos) – Lei Municipal nº 6.051, de 09/12/2011 em seu artigo 5º e Lei Municipal nº 6.243 de 02/07/2012, a ser custeada por Sistema de Previdência Municipal – SISPREM – Lei Municipal 5.066 de 10/04/2006. Sant’Ana do Livramento, 29 de julho de 2015. MARIA HELENA DE OLIVEIRA FERREIRA DIRETORA GERAL Registre-se e Publique-se. PEDRO ARRECH SARAIVA DIRETOR ADMINISTRATIVO NBP Rua Duque de Caxias, 1644 – Centro Sant´Ana do Livramento-RS CEP 97573-460 – Fone055)3242.1966 CNPJ 92.913.581/0001-70 sisprem@hotmail.com
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Carga de tecnologia Versão Megaespace Plus do Actros expressa os mais modernos recursos dos caminhões Mercedes-Benz mo Brasil POR LUIZ HUMBERTO MONTEIRO PEREIRA AUTO PRESS
Vender caminhões no Brasil não está fácil. No primeiro semestre, as vendas totais já caíram 42,1% em relação ao mesmo período de 2015. A crise é particularmente aguda no segmento de pesados e extrapesados, onde a redução nos emplacamentos beira os 65%. Para tentar superar o impacto da queda nos emplacamentos, a Mercedes-Benz investe em várias frentes. Uma delas é a abrangência de seu portfólio dedicado ao transporte de cargas, que começa nas vans Sprinter, passa pelos caminhões Accelo, Atego, Axor e Atron e vai até a linha “top” de caminhões extrapesados Actros. É justamente o Actros, principalmente em sua versão Megaespace Plus, que cumpre uma função estratégica: exibir o máximo requinte e a capacitação tecnológica dos caminhões da marca da estrela de três pontas. Apesar da retração em 2015, os transportadores brasileiros há tempos já começaram a perceber que tecnologia e conforto estão longe de serem supérfluos – e podem ser fundamentais para maximizar a lucratividade das frotas. Modernos sistemas automotivos servem para impedir erros na operação, reduzir custos de manutenção e economizar combustível. Além disso, oferecer mais conforto ao motorista colabora para reduzir a fadiga no trabalho, o que melhora a produtividade. E ainda ajuda a atrair novas pessoas para a função – são comuns entre os frotistas queixas sobre as dificuldades em encontrar profissionais dispostos e habilitados a ingressar na profissão de caminhoneiro. Dois fatores que intimidam os aspirantes a motoristas de caminhão são a possibilidade de passar longos períodos fora de casa e o risco de acidentes. Daí a importância de oferecer
mais conforto e segurança no transporte rodoviário de cargas. “Há um crescente segmento de mercado que exige alta potência, excelente desempenho e elevado conforto para as longas distâncias rodoviárias”, avalia Gilson Mansur, diretor de Vendas e Marketing de Caminhões da Mercedes-Benz do Brasil. Em termos de conforto, um dos destaques do Actros é o câmbio automatizado PowerShift sem pedal de embreagem, de série para toda a linha. O extrapesado vem equipado com sensor de inclinação de via, que proporciona trocas de marchas mais eficientes. Nos modelos com a cabine Megaespace, o piso é plano e o teto é elevado, com 1,92 m. Tais características facilitam consideravelmente a circulação do motorista no habitáculo – que normalmente acumula as funções de posto de trabalho, área de descanso e dormitório. O modelo conta com uma cama bastante espaçosa e o ar-condicionado noturno, que funciona com
o motor desligado e ajuda a tornar os pernoites na cabine mais aprasíveis. Na hora de encarar a estrada, a suspensão pneumática na cabine e na traseira minimizam o efeito das irregularidades do piso sobre o corpo do motorista, isolando as vibrações e atenuando os solavancos. A ergonomia e a funcionalidade dos equipamentos a bordo foram desenvolvidos para simplificar ao máximo o manejo e reduzir o estresse. Já no quesito segurança, a versão Megaespace Plus do extrapesado da Mercedes-Benz oferece um dos pacotes de equipamentos mais completos para veículos de carga disponíveis no Brasil. Inclui sistema de gerenciamento inteligente de frenagem, que segundo o fabricante proporciona respostas 20% mais rápidas e conta com ABS, ASR, EBD, freio-motor Top Brake, bloqueio de deslocamento em rampa e freios a disco. O pacote inclui ainda itens mais sofisticados e incomuns em veículos de carga,
como orientação de faixa de rolagem, controle de proximidade, assistente ativo de frenagem e retarder. Equipamentos mais prosaicos e comuns aos automóveis, como sensores de chuva e de luminosidade que ativam automaticamente limpador de parabrisas ou faróis, também são de série na versão. Conforto e segurança são cada vez mais importantes, mas a palavra que realmente emociona o setor de transporte de cargas em todo o mundo é outra: economia. Nos Actros Megaespace Plus, entre os fatores que geram redução no consumo de combustível e otimização nos custos de manutenção estão os eixos traseiros sem redução nos cubos, disponíveis para os modelos Actors 2546 6X2 e Actros 2646 6X4. Essas configurações, que segundo a Mercedes permitem melhora no rendimento mecânico, atendem configurações de bitrem com PBTC de 57 toneladas e bitrenzão/rodotrem com PBTC de 74 toneladas,
focadas no transporte rodoviário de longas distância. Para os que preferem, os eixos traseiros com redução nos cubos continuam disponíveis para toda a linha Actros. O câmbio PowerShift também dá uma importante contribuição em termos de redução do consumo dos motores, que nos extrapesados Actros podem ser um 6 cilindros em linha de 455 cv ou um V8 de 551 cv. A transmissão conta com as funções Power, que troca as marchas em rotações mais altas, para subidas e ultra-
passagens, Ecoroll, focada na economia de combustível, e Manobra, para controle preciso em manobras. Já a função Balanceio oferece auxílio adicional para quem precisa sair de atoleiros. Como não tem anéis sincronizadores, as engrenagens do câmbio PowerShift são mais largas e robustas que as dos outros câmbios automatizados. Características que, de acordo com a Mercedes, reduzem a demanda de manutenção e aumentam a vida útil do conjunto – efeitos que normalmente encantam os frotistas.