OJB Edição 12 - Ano 2016

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ISSN 1679-0189

o jornal batista – domingo, 20/03/16

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Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira

Fundado em 1901

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Ano CXV Edição 12 Domingo, 20.03.2016 R$ 3,20

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Notícias do Brasil Batista

Primeira Igreja Batista de Nazaré da Mata – PE festeja os seus 120 anos de Organização. Confira a matéria! (Página 10) Confira as informações sobre o Congresso das Mulheres Batistas do Brasil - 2016. (Página 09)

Missões Nacionais

Projetos de Missões Nacionais homenageiam mulheres; Veja a matéria completa. (Página 07)

Na Coluna deste mês, o tema é: “Cineastas de Cristo”. Conheça o Projeto “Cinema nas Igrejas”. (Página 12)


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reflexão

EDITORIAL O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Vanderlei Batista Marins DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Paloma Silva Furtado (Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com Assinaturas: assinaturaojb@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Jornal do Commércio

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Igrejas são convocadas a levar esperança

eve Esperança. Esse é o tema que eu e toda a equipe de líderes e colaboradores de Missões Mundiais (JMM) temos anunciado nas mais de 10 mil Igrejas da Convenção Batista Brasileira (CBB). Irmão, percorrer este Brasil de dimensões continentais não é nada fácil. Posso afirmar que fisicamente é muito cansativo. Mas todo o cansaço se vai quando chegamos em uma Igreja e vemos o sorriso de irmãos em Cristo sedentos por conhecer mais sobre a obra missionária no mundo, pessoas dispostas a levar esperança através de suas orações, ofertas, mobilização e vocação àqueles que ainda não tiveram um encontro verdadeiro com Cristo. Deus tem usado o carinho das Igrejas que têm

nos recebido para renovar nossas forças. Muitos são os desafios de Missões Mundiais neste ano de 2016. E um deles é a crise econômica na qual nosso país está mergulhado, provocando a alta da moeda estrangeira. Temos um exército de missionários em 89 países que precisam ser sustentados. Com a alta cambial, precisamos triplicar nossos esforços para mantê-los levando esperança às nações. Os gastos são, sobretudo, com os projetos que eles desenvolvem para alcançar pessoas para Cristo. São ações nas áreas de saúde, educação, esportes, resgate social, entre outras, que representam o cuidado e amor de Jesus por estas pessoas. Contamos com a Igreja de Cristo para que nossas ações no mundo sejam não só man-

tidas, mas também ampliadas. Em 2015 suas orações e contribuições nos ajudaram a alcançar mais de 20 mil pessoas para Cristo, atender a quase 15 mil crianças nas mais de 400 unidades do PEPE (programa socioeducativo) e batizar cerca de 4 mil pessoas. Muitas outras vitórias foram alcançadas. No entanto, até que Cristo volte, precisamos fazer muito mais. Iniciamos 2016 lutando contra um câmbio bem desfavorável à obra missionária. No entanto, sabemos que podemos contar com o apoio dos Batistas brasileiros. São vocês que Deus separou para fazer esta obra. Sou grato a Deus por cada cristão que se empenha orando, ofertando e seguindo aos campos de alguma forma junto com nossos missionários, assumindo seu papel

na evangelização mundial. Agradeço a Deus por cada promotor voluntário de Missões que, com exemplo e atitudes práticas, oferece suporte ao seu pastor e a sua Igreja em relação ao uso do material enviado por Missões Mundiais para mobilização. Agradeço a Deus por cada amigo pastor que, motivado unicamente pelo Espírito Santo, conduz sua Igreja a um despertamento missionário capaz de chegar até os confins da Terra. Agradeço a cada irmão que dobra os seus joelhos diante do Senhor em oração por Missões Mundiais. Levar esperança ao mundo, essa é a nossa missão! João Marcos Barreto Soares, diretor executivo da Junta de Missões Mundiais


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O começo de Missões Mundiais

Manoel de Jesus The, pastor, colaborador de OJB

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e pensarmos em termos de quando, encontraremos a resposta nos tempos eternos. Em II Timóteo 1.9, Paulo afirma: “Esta graça nos foi dada em Cristo Jesus desde os tempos eternos”. Se pensarmos em lugar, diremos: No coração de Deus, e no coração do salvo obediente aos seus mandamentos. Para ilustrar o que dizemos, vamos relatar um fato e, o que mais nos empolga, foi que o fato aconteceu nos tempos rígidos e duros do

poder comunista na antiga URSS. Um tenente do exército soviético revoltado com os sofrimentos impostos pelos oficiais aos soldados do exército soviético, durante a segunda guerra mundial, resolveu escrever a Stalin, denunciando o fato, e acabou recebendo pesada condenação. Na prisão conheceu um jovem, condenado por um crime muito grave. O crime: Copiar trechos bíblicos à mão, e os distribuir à população. O tenente, na prisão, escreveu dois livros volumosos, e, depois, resolveu escrever um pequeno livro contando as experiên-

cias vividas com os colegas de cela. Um deles, chamado Alex, conhecido na prisão como Aliosha, diminutivo de Alex, foi mencionado três vezes. Toda vez que o autor menciona seu colega de cela, ele acrescenta (O Batista). Agora, o relato das menções do jovem Batista. “Cinco e meia da madrugada, trinta graus abaixo de zero. Alioscha lê seu manuscrito bíblico, que esconde atrás de um tijolo, e depois ora por todos nós”. A seguinte citação menciona: “O jovem Batista é sempre o primeiro na fila, com sua ferramenta na mão, para,

com os demais prisioneiros, caminharem em direção ao campo de trabalhos forçados. Vinte e cinco graus abaixo de zero”. A última citação: “Caminhamos em fila. O sol derrete a neve, formando cristais. Vinte graus abaixo de zero. Olho para o rosto de Alioscha, e ele sorri. Ele é o único feliz entre nós. O seu Cristo lhe basta”. Anos depois, o colega de cela de Alioscha foi premiado com o Nobel de Literatura, pelas obras anteriores, e, o pequeno Livro, “Um dia na vida de Ivan”, foi traduzido pela Sorbone de Paris, e,

depois, pelas mais famosas Universidades do mundo. Amados, Aliosha falou de Cristo a milhões de pessoas ao redor do mundo e, ainda, aos lugares mais ateístas do mundo, que são as Universidades, e de dentro da prisão de um dos maiores Impérios da história. Onde começa Missões Mundiais? No coração de um salvo por Cristo, que dá seu testemunho, em qualquer lugar que esteja. Lá na eternidade quero abraçar Aliosha (O Batista). Que surpresa será para Aliosha ao saber que seu colega de cela era o famoso Alexander Sholshenitzin, o maior escritor do século XX.


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Preocupante corrupção Nilson Dimarzio, pastor, colaborador de OJB

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egundo pesquisa recente, a corrupção é, no momento, a principal preocupação do povo brasileiro. Preocupa mais do que saúde, educação, desemprego, violência, alto custo de vida, e outros males. O que não é de admirar, diante dos escândalos que constantemente chegam ao conhecimento da população. Clamam aos céus os desvios de dinheiro público, verdadeiros rombos no erário revelados pelas Operações Mensalão, Lava Jato, contratos fraudulentos e outros que a justiça vai revelando. Como declara Alejandro Sales, diretor para as Américas da Transparência Internacional sediada em Berlim, o Brasil ocupa o 76° lugar no ranking dessa organização, o que é profundamente lamentável. Mas, analisando o problema, nota-se que o mesmo é de âmbito internacional, já que é encontrado também em outros países, mesmo que em escala menor, e punido com mais severidade e presteza. Porém, em uma análise mais profunda, querendo chegar à gênese do problema, veremos que a corrupção remonta às origens da história humana. À luz da teologia e da revelação divina podemos entender que, desde que os nossos primeiros pais pecaram, desobedecendo

à Lei de Deus, a corrupção tornou-se inerente a todo ser humano. Ao pecar, Adão arrastou a humanidade ao abismo da corrupção; daí a afirmação do apóstolo Paulo: “O pecado entrou no mundo por intermédio de um homem” (Rm 5.12). A corrupção do gênero humano foi de tal modo se agravando, que Deus, em razão da sua santidade e justiça, não teve outra alternativa que não enviar o dilúvio. Na verdade, a corrupção foi a causa que desencadeou o dilúvio, conforme declaração do Senhor em sua Palavra: “Viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque toda carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra. Então disse Deus a Noé: O fim de toda carne é chegado perante mim; porque a terra está cheia da violência dos homens; eis que os destruirei juntamente com a terra” (Gn 6.12-13). Entretanto, em Seu grande amor, Deus planejou um meio de debelar a corrupção do coração humano. “Para grandes males, grandes remédios”, diz o ditado popular, que se mostra verdadeiro em relação ao pecado que infelicita a humanidade. Há, no Plano de Deus um remédio eficaz contra a corrupção que grassa por toda parte. Como diz a Bíblia, “Onde abundou o pecado, superabundou a graça” (Rm 5.20). E a Graça de Deus se manifestou na vinda de Cristo ao mundo, com a missão de li-

bertar os pecadores do jugo de satanás, oferecendo o perdão a todos os que se arrependem de seus pecados e confiam no poder transformador por Ele exercido. Jesus opera uma tremenda transformação espiritual na vida daqueles que O aceitam como Salvador e Senhor, como diz a Escritura: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; As coisas velhas já passaram,a eis que tudo se fez novo “ (II Co 5.17). Zaqueu era um cobrador de impostos, e dos mais injustos, pois cobrava sempre além do que era devido, e assim enriqueceu ilicitamente. Mas em seu encontro com Jesus, sua vida mudou completamente. Tão grande foi sua transformação, que ele declarou a Jesus: "Eis que eu dou a metade dos meus bens aos pobres, e se acaso defraudei alguém estou pronto a restituir quadruplicadamente". E vendo Jesus a sinceridade do seu coração declarou: ‘Hoje veio a salvação a esta casa, porquanto também este é filho de Abraão’” (Lc 19.8-9). Portanto, naquele momento, ali estava um homem que, graças à ação poderosa de Cristo, conseguiu superar a corrupção que antes existira em sua vida. E em nossos dias, Cristo continua a operar a mesma libertação na vida de milhares de pessoas que o aceitam como Salvador e Senhor, pois Ele é o mesmo ontem, hoje e para sempre.

GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

Como corrigir nossa conduta “Agora, pois, melhorai os vossos caminhos e as vossas ações, e ouvi a voz do Senhor vosso Deus, e arrepender-se-á o Senhor do mal que falou contra vós” (Jr 26.13 ).

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or causa da conduta corrompida do reino de Judá, durante Jeoaquim, o Senhor mandou o profeta Jeremias pregar arrependimento e correção do comportamento. “Agora, corrijam a sua conduta e as suas ações se obedecem ao Senhor, o seu Deus. Então, o Senhor se arrependerá da desgraça que pronunciou contra vocês” (Jr 26.13). Quando os seguidores de Cristo não oram por sua nação, as forças do mal multiplicam a corrupção. Quando os discípulos de Cristo decidem imitar a conduta maligna dos

servos do dinheiro, ninguém mais se sente indignado pelas práticas morais da corrupção. É então que devemos reler, com o coração contrito, as mensagens de correção e de restauração dos profetas bíblicos. Ninguém precisa ser teólogo para concluir que imoralidade e desonestidade destroem pessoas e, finalmente, destroem nações. Na sua honestidade simples, Jeremias explicou ao seu povo: A ira de Deus é uma outra maneira de dizer que quem semeia maldade e desobediência sempre colhe castigo e enfermidade. Por outro lado, quem acredita no amor poderosamente saudável de Cristo Jesus é compelido a corrigir sua conduta e a buscar viver com o Senhor. Pelo jeito, não parece que exista outra saída.

Você é corrupto? Carlos Henrique Falcão, pastor, colaborador de OJB

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á sei o que você vai dizer? “É claro que sim!”. O dicionário Aurélio diz que corrupção é o “Ato de corromper; decomposição, putrefação; depravação, perversão; também significa suborno. O corrupto é o mesmo que podre, estragado, errado. O dicionário livre Wikipédia acrescenta que é o ato de oferecer algo para obter vantagem onde se favorece uma pessoa e se prejudica outra. O texto cita o Livro “Improbidade Administrativa - Teoria e Prática”, de Calil Simão, dizendo que “A corrupção social ou estatal é caraterizada pela incapacidade moral dos cidadãos de assumir compromissos voltados ao bem comum. Vale dizer, os cidadãos mostram-se incapazes de fazer coisas que não lhes tragam uma gratificação pessoal”. No Velho Testamento a palavra tem o sentido de destruir, arruinar, agir falsamente (Dicionário

do VT). O Novo Dicionário do NT define como “O caráter transitório da presente ordem mundial”. A Bíblia usa a ideia de suborno para os profetas e sacerdotes que tiravam proveito do seu ofício em benefício próprio, de acordo com Malaquias 3.9-11. Também usa a ideia do caráter passageiro da vida atual que se decompõe até a morte e o fim completo do ser. Creio que na tentativa de preservar um pouco da vida é que as pessoas agem em benefício próprio tornando-se corruptas. Paulo alertou ao pastor Timóteo que o amor ao dinheiro que explora a piedade como fonte de lucro corrompe, como diz I Timóteo 6.5, isto é, apodrece. Com esta ideia de tirar proveito é que a pessoa torna-se corrupta e pensa que não percebe. Há muitos crentes corrompendo sua vida cristã em busca de mensagens que lhes favoreça, da mesma forma como alertou Paulo em II Timóteo 4.3-4. Tais crentes, depois de muito procurarem,

encontram uma palavra que diz exatamente o que esperava ouvir. Outros esperam encontrar a Graça de Deus em objetos “energizados” e através de caminhos “milagrosos” no lugar de simplesmente crer e encher-se do Espírito Santo, “A garantia da nossa herança até a redenção daqueles que pertencem a Deus, para o louvor da Sua glória” (Ef 1.14). O mundo é corrupto e se corrompe. O destino da vida no mundo é entrar em decomposição. Isso cheira mal. Mas Jesus venceu esta corrupção ao ressuscitar dizendo que o seu corpo não viu a corrupção da morte (At 2.27). Por isso, o salvo por Jesus pode viver sem os efeitos diretos da corrupção, mas sob os efeitos da vida que Jesus oferece. Começa aprendendo a “Despir-se do velho homem, que se corrompe por desejos enganosos, a serem renovados no modo de pensar e a revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade

provenientes da verdade” (Ef 4.22-24). Esta nova vida não foi conquistada com coisas corruptíveis como a prata e o ouro, mas pelo incorruptível sangue de Jesus, como relata I Pedro 1.18. Somente a ação de Jesus nos capacita a vivermos a verdadeira religião e “Não se deixar corromper pelo mundo” (Tg 1.27). Com o sacrifício de Jesus você alcança “As grandiosas e preciosas promessas, para que por elas você se torne participante da natureza divina e fuja da corrupção que há no mundo, causada pela cobiça” (II Pe 1.4). É por isso que você se “Torna puro, irrepreensível, filho de Deus inculpável no meio de uma geração corrompida e depravada, onde você brilhará como verdadeira estrela no universo (Fp 2.15). Assim você viverá até aquele dia “Quando você será transformado, em um momento, em um abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta. Pois a trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis e você

será transformado. Quando, porém, o que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, então se cumprirá a palavra que está escrita: A morte foi destruída pela vitória” (I Co 15.51-54). Voltando à pergunta inicial: “Você é corrupto?”. Enquanto pecador, sim. Mesmo salvo por Jesus Cristo, toda vez que você usar para benefício próprio os recursos do mundo você está usufruindo da corrupção do mundo. Todo crente vive diante dela e é instigado a participar dos seus possíveis benefícios. Mas é com o poder de Deus em Jesus Cristo que podemos nos livrar do poder da corrupção do mundo e viver para servir. Quanto mais você vive em Cristo mais longe está dos desejos corruptos do mundo e mais perto de uma vida semelhante a Cristo e por isso incorrutível, isto é, sob a influência da graça. Por isso, a sua preocupação não é com a atitude certa ou errada mas com a liberdade que você conquista como filho de Deus (Rm 8.21).


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reflexão

DIFICULDADES BÍBLICAS

Ebenézer Soares Ferreira

Diretor-geral do Seminário Teológico Batista de Niterói – RJ

E OUTROS ASSUNTOS

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m Gênesis 4.15 lemos: “O Senhor, porém, lhe disse: Sete vezes recairá a vingança sobre quem matar a Caim. E pôs o Senhor um sinal em Caim, para que ninguém que o encontrasse o ferisse de morte” (A21). Se Deus colocou um sinal em Caim, qual seria ele? Esta é a pergunta que todos fazem. Há várias interpretações para o texto: O sinal em Caim teria sido colocado em sua testa. Sutcliffe escreve: “O sinal posto em Caim dava a entender que ele pertencia a Deus.

O sinal em Caim

Ele estava sob sua proteção e, por isso, ninguém o podia tocar”. O historiador grego, Heródoto, diz que, na antiguidade, era costume marcar os escravos de um templo com o emblema da divindade a que serviam. Acham outros que foram gravadas na testa de Caim as letras do nome divino. Mas há os que acham que o nome colocado na testa de Caim foi o de Abel, seu irmão. Outros são de opinião de que o sinal foi o da cruz. Há outros, porém, que opinam que o sinal foi a cor negra. Sua pele teria ficado preta.

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Ainda outros acham que a marca em Caim foi que seu corpo tornou-se tremente. E ainda outros acham que ele ficou mudo. Há aqueles que acham que o sinal não foi colocado em Caim, mas que Deus lhe deu um sinal. O sinal dado seria a manifestação de algum fenômeno celeste, como um relâmpago ou um meteoro. Há ainda aqueles que pensam que o sinal seria uma enfermidade física ou mental. Alguns rabinos esposavam que Caim ficou com chifres na cabeça. Outros acham que o sinal foi que sua feição

foi mudada, ficando com feição de fera. Pensam outros que a roupa de Caim era especial. Diferente de todas as outras. Por fim, tornou-se vagabundo. Caim foi para a terra de Nod. Nod é o particípio do verbo “nudh”, que significa vagar, andar errante. Deus lhe disse que ele seria “fugitivo e vagabundo”. Onde quer que fosse, levaria no coração a terra de Nod. Houve a tribo dos quenitas (cj. Números 10.29; Juízes 4.11; I Samuel 16.6). Os recabitas pertenciam a essa tribo nômade. Admite Eduardo Meyer que

o sinal de Caim seria uma explicação popular das tatuagens deste povo que vive nas estepes. Irineu fala que, no segundo século, houve a seita dos “cainitas”. Era seita gnóstica e antinomista. Deificava Caim e outros personagens do Antigo Testamento. Judas tornou-se o seu patrono e era objeto de veneração. Possuíam até o “Evangelho de Judas”. O fato é que não há referência clara sobre o sinal em Caim. Só encontramos mesmo suposições. Parece que a melhor interpretação é a dada por Sutcliffe, acima citada.

A cidade como alvo Cleverson Pereira do Valle, pastor, colaborador de OJB

É

necessário olhar para a cidade. Como Igreja de Cristo precisamos observar bem o que está a nossa volta. Quando olhamos para a cidade vemos gente. Que tipo de gente observamos ao nosso redor? Gente rica, gente pobre, gente aflita, gente doente, gente sofrida, gente angustiada, gente que dorme na rua, gente que grita, gente que chora. Não podemos deixar a cidade de lado, é preciso ter a cidade como alvo. É preciso fazer algo, é preciso ser Igreja na prática. Quando lemos a Palavra de Deus (Bíblia) aprendemos com as atitudes de Jesus, aprendemos com suas ações práticas. Jesus alimentou uma multidão faminta, curou enfermos,

deu vida aos mortos, mostrou compaixão por pessoas. Somos como Igreja, o Corpo de Cristo na cidade, não é possível só observar as mazelas e ficar de braços cruzados. Como Igreja anunciamos o Evangelho, aquele que liberta as pessoas do pecado, que tira a pessoa do inferno e garante o céu. O Evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê. Mas enquanto a Igreja está aqui na terra, não pode esquecer da situação das pessoas. Antes de chegar ao céu é necessário dar esperança a quem não tem esperança. Uma pessoa com fome não terá condições de ouvir o Evangelho, primeiro é necessário dar pão, alimentar o corpo, para depois alimentar a alma. Olhemos para a cidade. Que possamos ter a cidade como alvo, que possamos fazer algo relevante pela ci-

dade. Há vidas sofrendo, há de Jesus é o que a Igreja deve vidas em desespero, há vidas fazer. clamando por ajuda. Olhar Não devemos ignorar a para a cidade com o olhar nossa realidade, é preciso

fazer algo mais. Jesus ama as pessoas, Jesus deseja que as pessoas tenham vida e vida em abundância.

EDITAL DE CONVOCAÇÃO A presidente da Associação de Educadores Cristãos Batistas do Brasil, Samya Vanessa Soares de Araújo, no uso de suas atribuições legais, especialmente aquelas conferidas pelo art. 18, inciso II do Estatuto, CONVOCA todas os associados, para a Assembleia Anual, a realizar-se dia 13 de abril de 2016, no Mendes Convention Center, sito à Av. Gen. Francisco Glicério, 206 - Vila Mathias, Santos - SP com a abertura prevista para as 08h00 do dia 13/04 e o encerramento às 21h00 do mesmo dia, cuja pauta deliberativa obedecerá à seguinte ordem: 1 – Reforma de Estatuto 2 – Aprovação dos Relatórios da AECBB 3 – Apreciação do Relatórios de atividades das Associações de Educadores Estaduais. 8 – Expedientes Administrativos. De acordo com os artigos 4 e 5 do Estatuto, todo associado inscrito, será considerado Mensageiro, com direito a voz e voto. Goiânia, 10 de março de 2016. Samya Vanessa Soares de Araújo Presidente da Associação de Educadores Cristãos do Brasil “...ensinando-lhes a obedecer todas as coisas que eu vos ordenei” Mt 28.20a


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missões nacionais

Projetos de Missões Nacionais homenageiam mulheres

Voluntárias evangelizam na Vila Mimosa - RJ

N Voluntária intercedendo pela vida de uma das mulheres atendidas

Mulheres têm dia de beleza na Cristolândia RJ

Grupo de missionárias, radicais e voluntárias que atendeu as mulheres

o Dia Internacional da Mulher, diversos projetos missionários realizaram programações alusivas à data. Mais que uma comemoração, foi a importância de levar o Evangelho a grupos específicos tão carentes da transformação de vida que só há em Cristo Jesus. Como aconteceu no Projeto Cristolândia RJ, em Madureira. Mulheres que vivem aprisionadas no mundo das drogas foram atendidas pelas missionárias, radicais e voluntárias. Além das ações

espirituais, um especial café da manhã, cortes de cabelo e cuidados de beleza marcaram a manhã delas. Os irmãos das Igrejas Encontros com Jesus e da Segunda Igreja Batista em Itaperuna - RJ realizaram palestra para as alunas do Projeto Sonho de Mãe, dando-lhes a oportunidade de aprenderem mais sobre os valores eternos. Por meio do Projeto Sonho de Mãe, em Italva - RJ, mulheres que precisam lutar contra a dependência química, sem ficar longe dos

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Mensagem do Evangelho foi pregada às mulheres na Cristolândia RJ

seus filhos, podem receber tratamento e chance para uma nova vida. Este Projeto faz parte das ações do Projeto Cristolândia, desenvolvido pela Junta de Missões Nacionais, e tem feito diferença para muitas famílias. Louvamos a Deus também pela disposição das voluntárias que dedicaram a vida na pregação do Evangelho às mulheres que vivem no âmbito da prostituição. Sob a coordenação do casal de missionários, pastor Celso Godoy e Ray Godoy, o grupo de voluntárias evangelizou

na Vila Mimosa, no Rio de Janeiro. O local é bastante conhecido como zona de prostituição. Na abordagem, as voluntárias intercederam pelas mulheres e falaram do grandioso Amor de Deus, que é capaz de mudar a realidade, concedendo uma nova realidade de vida, lavada e remida pelo sangue de Jesus. Contamos com as suas orações para que ações como essas obtenham o melhor de todos resultados: Vidas transformadas para a Glória de Deus.

Treinamento reúne líderes do Projeto Sertão Redação de Missões Nacionais

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m Irecê - BA, missionários da JMN participaram do treinamento que reuniu equipes atuantes no Projeto Sertão. O encontro foi promovido pelo Instituto Água Viva, parceiro de Missões Nacionais no avanço da obra missionária sertaneja. O Projeto Sertão visa um movimento intencional de

multiplicação de discípulos em toda a região do semiárido nordestino, com a capacitação e treinamento de líderes sertanejos para a plantação de Igrejas contextualizadas ao sertão e com forte ênfase em relacionamentos discipuladores. Além disso, são realizadas muitas ações de relevância social para atender às carências de um povo tão sofrido. Atualmente, temos quatro bases do Projeto: Bom Jesus

da Lapa, Juazeiro e Barreiras, na Bahia; e Exu, em Pernambuco. Estes quatro Projetos alcançam 45 comunidades rurais sertanejas. Há 25 líderes locais sendo treinados para a multiplicação das Igrejas. Louvamos a Deus porque Ele tem levantado homens e mulheres para desenvolverem a obra missionária no Sertão. Também somos gratos ao Senhor pelos parceiros que sustentam esse Projeto

Missionários da JMN entre participantes do treinamento no Instituto Água Viva

com recursos financeiros com você para avançarmos e oração. Faça parte dessa com o Evangelho no sertão obra missionária! Contamos do Brasil.


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notícias do brasil batista

Primeira Igreja Batista de Nazaré da Mata – PE celebra o 120o aniversário servindo ao Senhor

William Edwin Entzminger, fundador, pastor (1896-1899)

Mario Máximo da Silva, pastor (02.01.1993-12.01.2016)

Francisco Bonato Pereira, pastor do IAHGP, membro do Conselho Editorial de OJB

exemplo de vida e de tes- pelo pastor Wandrejaselo Mello Lins. Na ocasião foi estemunho. colhido como pastor William Edwin Entzminger, e João Histórico da Primeira Borges da Rocha como diáIgreja Batista de Nazaré da Mata - PE cono (Igreja Batista de Nazaré A atividade de evangeli- da Mata, Ata de 12 de Janeiro zação na cidade de Nazaré, de 1896). promovida pelos Batistas, foi iniciada a 15 de março Os primórdios do de 1895 e já em 15 de julho Cristianismo evangélico desse ano foram realizados em Nazaré os primeiros batismos e foi A pregação do Evangelho organizada a Congregação em Nazaré foi iniciada pelo vinculada à Igreja Batista do missionário John Rockwell Recife. Essa comunidade Ba- Smith (1846-1918), que chetista progrediu rápido, de gou a Pernambuco (1873) e modo que, em 12 de janeiro daqui se retirou em 1892. 1896, foi a Igreja organiza- Arrefeceram os ânimos do da como a “Igreja de Chris- grupo, face à ferrenha perto, denominada Baptista, seguição dos católicos, que organizada na Cidade de destruíram a casa onde se Nazareth”,1 com dezesseis reuniam e os dispersou. Jemembros: Manoel Cypriano ronymo Machado e Alexande Lima, João Borges da Ro- dre Gama, remanescentes cha, Manoel Paulino, Manoel do grupo, solicitaram dos Geraldo da Silva, Manoel Batistas o enviar alguém para Francisco da Silva, Benedic- lhes dar assistência espiritual, to Pereira Moreno, Amaro chegando o pastor Mello Lins José do Nascimento, Arthur e o diácono João Batista, a Neves, Antonio João, Jose 15 de março de 1895 para a Martins (da Silva), Francisco primeira visita. Retornaram Campello, Maria da Rocha, duas semanas depois, com Eliza Maria Evangelista, Fran- o missionário Entzminger, o cisca Baptista, Maria (Rosa) qual fez conferências durante Osória Queiros, e Maria Al- quatro dias e a partir dai os ves Baptista. A organização Batistas passaram a visitar da Igreja foi presidida pelo regularmente o grupo de conmissionário William Edwin versos a cada 15 dias. Entzminger, e secretariada 1 IGREJA BATISTA DE NAZARÉ DA O templo e as Igrejas-filhas Crescendo Igreja, a necesMATA, Ata de 12 de Janeiro de 1896.

A

Primeira Igreja Batista de Nazaré da Mata - PE, dirigida pelo pastor Mário Maximo da Silva, comemorou, no período de 09 a 12 de janeiro de 2016, o seu 120º Aniversario de organização, com uma série de Conferências Evangelísticas, sendo pregadores os pastores Cícero Bezerra, Daniel Souza e Emanuel Alirio Araujo (presidente da CBPE). Os cultos em Ação de Graças tiveram a participação do Coro da Igreja, regido pelo ministro de música. As comemorações contaram com a presença de Igrejas-filhas e de coirmãs, de ex-membros e amigos e autoridades, inclusive o vice-prefeito da cidade e vereadores, que ouviram mensagem do Evangelho de Cristo. A PIB de Nazaré da Mata, a terceira Igreja organizada no estado, ocupou, desde os primórdios, posição de destaque na proclamação do Evangelho de Cristo na cidade, a terceira em economia e desenvolvimento, sendo os pastores e seus membros pessoas benquist a s n a soc i e da de, co m o

Templo - segundo - 1935/1963

Templo atual - 1989-2016

sidade de local próprio para reunião era urgente, de vez que estava alojada em casa alugada. A Igreja edificou o seu templo pelas mãos dos próprios membros, sendo a Igreja Batista de Nazaré da Mata a primeira Igreja do estado a sustentar o pastor e a primeira a edificar o templo (1898). O crescimento da Igreja levou a ampliação e reforma do templo em 1935, 1963 e 1985. A PIB de Nazaré da Mata tem sido atuante Agência do Reino Deus, proclamando o Evangelho de Cristo e organizando as Igrejas-filhas – Igreja Batista Bom Jardim (1989), Igreja Batista Timbaúba (1901), Igreja Batista Siriji (1903), Primeira Igreja Batista Carpina (1923), Igreja Batista Tracunhaém (1934), Igreja Batista Buenos Aires (2009). Os pastores A PIB de Nazaré da Mata, de sua organização até o presente, foi pastoreada pelos obreiros: 1)- William Edwin Entzminger (12.01.1896 - 25.04.1899); 2)Antonio Marques (25.04.1899 a 30.05.1900); 3)- Salomão Ginsburg (10.06.1900 a 10.11.1900); 4)- João Borges Rocha (11.11.1900 a 1905); 5)- Francisco Sandes (1905 a 1907); 6)- Manoel Corinto da Paz (27.01.1907 a 07.11.1908); 7)- Robert

Edward Pettigrew (01.10.1908 a 1910); 8)- Augusto Felipe Santiago (1910-1915); 9)Francisco Sandes (1915 a 12.04.1918); 10)- Pedro Falcão (1918-1920); 11)- Francisco Xavier de Brito (1920 a 1937); 12)- Jose Lins de Albuquerque (1938-1942); 13)Harald Schaly (12.10.1943 - 21.12.1947); 14)- João Moreira (05.10.1947-1950); 15)- João Ramos (11.10.1950 a 25.02.1952); 16)- Harald Schaly (12.10.195221.12.1952); 17)- Isaias Vieira (21.12.1952-13.03.1955); 18)- Ladislau Alexandre (13.03.1955-24.01.1965); 19)- Antonio Gomes da Paz (25.03.1965 a 02.01.1993); 20)- Mario Maximo da Silva (02.01.1993 a 2016), os quais a tem dirigido na sua caminhada na terra, cumprindo a sua missão de proclamar a mensagem do Evangelho de Jesus Cristo, nosso Salvador e de ser o Corpo de Cristo visível na terra, congregando os santos na cidade de Nazaré da Mata. A PIB de Nazaré da Mata adotou nova estrutura eclesiástica, dividindo o rebanho em quatro grupos que se congregam para culto em templos diversos, como forma de atender ao crescimento numérico e forma de divulgar o Evangelho de Cristo. Ao Senhor sejam dadas honra, glória e louvor para sempre. Amém!

Ministro de Música toma posse oficialmente na Igreja Batista do Barro Preto - MG Litza Alves, jornalista

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culto solene que empossou o novo ministro de Música da Igreja Batista do Barro Preto – MG (IBBP), Éder Campos, aconteceu no domingo, dia 28 de fevereiro, e marcou uma nova etapa no Ministério das Artes de nossa Igreja. O coro reunido, formado pelos queridos irmãos da Primeira Igreja Batista de Man-

tena e os coristas da IBBP, apresentaram, sob a regência de Éder, belos hinos acompanhados pela orquestra. O pastor Arlécio Costa con-

duziu o momento de posse, convidando o pastor José Alves Bitencourt para a oração. De joelhos, Éder, sua esposa Fabiane Marçal, e o filho,

Bento, receberam a petição por um abençoado e profícuo ministério. Os irmãos da PIB em Mantena fizeram questão de registrar o apreço

da Igreja pelo ex-ministro e a ex-professora e amiga, Alzira Araújo, deixou uma mensagem de encorajamento frente ao novo desafio.


o jornal batista – domingo, 20/03/16

missões mundiais

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Invista em missões. Leve Esperança Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais

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Campanha “Leve Esperança” tem mobilizado Igrejas de todo o Brasil a assumirem um compromisso real com a obra missionária em meio a diversos povos e nações. Muitas entenderam a importância de enviar a oferta do Dia Especial semanalmente, à medida que é arrecadada, e não ao final da Campanha, como era de costume quando a economia do Brasil encontrava-se estabilizada. A alta cambial nos obrigou a triplicar nossos esforços, a fim de manter nossas ações no exterior e atingir nossas principais metas para 2016 (veja imagem). Mas sabemos que podemos contar com as mais de 10 mil Igrejas da Convenção Batista Brasileira e de tantos outros amigos de Missões Mundiais para passarmos por esta fase tão complexa. O envio semanal dos valores arrecadados para oferta do Dia Especial possibilita que Missões Mundiais negocie melhor a aquisição da moeda estrangeira e possa enviá-la ao campo missionário, investindo cada v e z ma i s e m v i d as p ar a Cristo.

Estas foram apenas algumas das vitórias alcançadas em 2015: • 20.809 pessoas entregaram sua vida a Jesus em 89 países; • 11.180 pessoas foram discipuladas; • 3.641 batismos foram realizados; • 13.854 foram beneficiadas nas 436 unidades do PEPE (programa socioeducativo);

• 10.685 famílias de crianOutras formas de ajuda ças do PEPE foram visi- 1. Lembre-se sempre de orar pela equipe de nossa sede tadas; e pelos missionários nos • 4.991 decisões foram campos. Considere até registradas somente atramesmo programar vigílias vés do PEPE. de oração em favor de Iniciamos 2016 lutando Missões Mundiais; contra um câmbio ainda mais desfavorável à obra 2. Seja fiel ao compromisso mensal assumido com o missionária. Precisamos PAM – Programa de Adoque você e sua Igreja reforcem o seu compromisso ção Missionária. Nos procom Missões Mundiais. gramamos para receber as contribuições nos vencimentos escolhidos pelo adotante. Se os valores não chegam, o sustento do missionário ou projeto fica negativo, comprometendo assim o equilíbrio financeiro da obra missionária; 3. Algumas Igrejas e pessoas possuem condições de aumentar o valor de seu compromisso através do PAM ou adotando um novo missionário. Como exemplo, se alguém assumiu um compromisso de R$ 20,00 mensais e neste momento consegue aumentar para R$ 30,00 mensais, nos ajudará a combater os reflexos da alta cambial. Desde o envio do missionário ao campo, a Junta de Missões Mundiais honra o compromisso de sustentá-lo, encaminhando periodicamente seu sustento e verba necessários a sua sobrevivência e desenvolvimento ministerial. Entretanto, ao longo do tempo centenas de adotantes e Igrejas não deram continuidade ao

compromisso feito no passado e deixaram de participar deste investimento missionário. A fim de que possamos manter o missionário e seu ministério de forma sustentável, como vem sendo feito até aqui, pedimos que mobilize pessoas e Igrejas a também adotarem missionários da JMM. E se caso você tenha interrompido a sua contribuição mensal em algum momento, converse com o Senhor. Pergunte a Ele se não é este o momento de retomá-la. Há um clamor que vem dos campos. Leve Esperança. Qualquer Igreja, grupo, pessoa ou empresa pode adotar um missionário em oração e financeiramente. Após decidir o valor que deseja contribuir, reajustar ou mesmo retomar seu compromisso, entre em contato com a Central de Atendimento da JMM e informe como deseja fazer parte deste tão importante momento da obra missionária mundial. Central de Atendimento JMM: 2122-1901/2730-6800 (cidades com DDD 21) ou 0800-709-1900 (demais localidades), de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h (horário de Brasília). Estamos também no WhatsApp: (21) 983689999. Quem preferir pode escrever para centraldeatendimento@jmm.org.br ou acessar www.missoesmundiais.com.br/relacionamento

Tailândia: ateísmo cultural Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

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Tailândia é conhecida como “terra do sorriso”, mas infelizmente a maioria dos tailandeses simplesmente não crê na existência de Deus. O budismo filosófico faz parte da cultura. Dentro desse contexto, nossos missionários no país, Gladimir e Marcia Fernandes, desenvolvem uma série de ações dentro do Projeto Sorriso, cujo principal objetivo é criar relacionamentos pessoais e, desta forma, dar testemunho do Evangelho. Esses relacionamentos surgem através do ministério esportivo com pais e alunos de uma escola onde Gladimir atua tanto como treinador

Gladimir Fernandes está na Tailândia desde 1997

quanto apoiando em ações esportivas e também através do ensino de inglês por Marcia, que tem muitos alunos chineses. Um fator componente do povo tailandês é o budismo e, com isso, o conceito de carma.

“Temos trabalhado especialmente com budistas em Bangcoc. Todo o background do budismo faz parte da cultura tailandesa, e no budismo existe a chamada lei da compensação, na qual você faz algo ruim, mas também duas boas e então fica no crédito. Essa é a lei do carma, de compensação. Ou seja, na Tailândia, as pessoas não têm esperança, pois tudo o que estão passando agora é fruto de vida passada. Então, precisamos levar esperança até o que Senhor venha nos buscar”, diz Gladimir. Outra ação de Gladimir é o trabalho desenvolvido na Casa de Misericórdia, instituição que abriga menores tailandeses infratores. Ali, ele tem buscado intensificar a pregação do Evangelho de

uma forma mais direcionada, seja através da prática esportiva e atividades recreativas, com transmissão de valores bíblicos, ou no ensino de inglês e também da própria Palavra de Deus. As portas estão abertas há algum tempo nesse local, tanto que no fim do ano passado, o grupo da Igreja tailandesa que visita a Casa de Misericórdia e do qual Gladimir faz parte realizou uma festa de Natal, e isso em um país com nenhuma tradição cristã, onde pouquíssimas pessoas ouviram falar de Cristo. “Naquela programação tivemos a apresentação de uma peça, músicas e a pregação da Palavra de forma contextualizada à realidade daqueles meninos”, conta Gladimir. “Deus tem levan-

tado irmãos para mostrarem o amor de Jesus àqueles meninos através do estudo do inglês e da prática do futebol. Alguns deles têm demonstrado interesse em conhecer mais o Evangelho, e temos aproveitado cada oportunidade para ensinar mais sobre esse Deus amoroso e perdoador não somente com nossas palavras, mas acima de tudo com nossas ações”, destaca. Você pode continuar ajudando nossos missionários na Tailândia a levar esperança a um povo que não crê no pecado e, mais do que isso, não conhece a mensagem do Evangelho de Jesus Cristo. Entre em contato com Missões Mundiais e saiba como você pode levar esperança não apenas à Tailândia, mas também a todas as nações.


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notícias do brasil batista

Cineastas de Cristo

Profissionais de Comunicação atuam pelas estradas com o Projeto “Cinema nas Igrejas”

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ão há dúvida, a Sétima Arte continua atraindo o grande público. Excelentes produções marcam com mensagens, fotografias, interpretações e efeitos, seja em formato ficção, biografia ou documentário. Os holofotes iluminam temas variados nesta fábrica de conteúdos bons e ruins. E no cinema cristão? Como tem sido a expansão de produções dirigidas ao segmento evangélico? Certamente, há iniciativas aqui e ali por todo o país. A própria “Rede Record” comprovou a grande receptividade para com produções como “Os Dez Mandamentos”, com bilheteria significativa em circuito nacional. Mas eis que surge mais um profissional para contribuir com esta área. Paulo Ballard, um verdadeiro “Cineasta de Cristo”, que usa sua vocação e conhecimento para promover o Evangelho por meio da arte multimídia. Com suas câmeras digitais e técnicas audiovisuais, ele roteiriza, filma, edita, finaliza tudo na produção de filmes e trabalhos jornalísticos dentro da área cristã. Mas nem sempre foi assim. Antes de convertido, o cine-

asta trabalhou no conhecido Cinema Novo nos anos 80 com diretores renomados. Também foi ator em teatro, mas preferiu conduzir seus próprios trabalhos, aprendendo a ser cinegrafista e editor com o programa Final Cut, o mesmo usado em Hollywood. Em 2010, ganhou o Prêmio Nextel com melhor vídeo para campanha institucional e também já deu aulas de Cinema para Ensino Fundamental e Médio. “Minha entrada no cinema foi por acaso. Fui fazer figuração no filme “Ópera do Malandro” e me apaixonei pelo universo cinematográfico”. Hoje, Paulo Ballard trabalha na Convenção Batista Fluminense, coordenando projetos de televisão. É membro da Terceira Igreja Batista em Cabo Frio - RJ, estuda no Seminário Teológico Batista de Niterói – RJ, e quer ser um pastor bem preparado para atuar no ministério de Artes Visuais. O cineasta seminarista afirma ter um chamado que aconteceu de forma singular. “Certa vez, Deus falou comigo para pegar minha câmera, sair estrada afora e fazer missões. Levei um susto. Eu já filmava missões estaduais.

O que Deus queria de mim? Foi quando Paulo orou e visualizou todo o projeto que passou a chamar ‘Cinema nas Igrejas’. Tudo o que eu precisava fazer foi descarregado em minha mente. Eu promoveria missões e evangelismo, produzindo curta-metragem de filmes bíblicos, contextualizados para o dia de hoje, feitos em parceria com Igrejas de variadas cidades, com os próprios membros destas Igrejas, seja na área de elenco ou técnica, com apoio dos pastores e sem qualquer custo para os ministérios locais”. Assim, nasceu este Projeto, que atualmente está em produção na Primeira Igreja Batista de Araruama - RJ”. O “Cineasta de Cristo” trabalha sempre ao lado da esposa Virgínia Martin. Ela é formada em jornalismo, com 25 anos de atuação no meio cristão, com experiência na área impressa, e ainda em rádio, TV e mídia digital, entre trabalhos como editora da Revista “Campus” (Jumoc) e da “Revista Enfoque Gospel” (MK). Com pós-graduação em Marketing, Comunicação Empresarial, e mestrado em Multimeios, ela coordena o departamento de Comunicação da Convenção Batista

Fluminense. Juntos, eles lideram a “4ponto8 Produções” (www.4ponto8producoes. com.br), a produtora que criaram em parceria com Deus, cujo nome é baseado no trecho de Filipenses 4.8: “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável,

tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Fp 4.8). O casal segue com a prioridade de fazer missões, usando seus talentos como canal para expandir o Evangelho por meio da arte audiovisual. E mesmo diante de tantas dificuldades, o foco é a dependência de Deus e o lema é 4.8, ou seja, nisso pensai.

O que é “Cinema nas Igrejas”? • O Projeto é hoje um novo modelo de ação missionária; • Membros das Igrejas participam desta “empreitada evangelística” na produção de filmes, seja como atores, figurantes, ou equipe técnica, sem limite de idade, sem necessidade de experiência e sem custo. • Depois de pronto, o filme é exibido na própria Igreja como uma programação que inclui a exibição, o making of, os “erros de gravação”, apresentação de trilha sonora, culminando com grande celebração com mensagem sobre passagem bíblica filmada, ministrada pelo próprio pastor da Igreja; • Os filmes fazem parte de um circuito de exibição em variadas cidades e em muitas Igrejas carentes de apoio para evangelização e discipulado; • O roteiro é feito sempre pelos coordenadores do Projeto, baseado em trechos da Bíblia, adaptado para os dias atuais e escolhidos em conjunto com a Igreja . Virgínia e Paulo Ballard (21) 96551 5099 - 7831 2607 - 98989 6749 Facebook: 4ponto8 Filmes


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OBITUÁRIO

Falecimento de Joan Larie Sutton (1930-2016) Rolando de Nassau, colaborador de OJB

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aleceu em 04 de março de 2016, em Hendersonville, North Carolina (USA), a missionária Joan Larie Sutton. Nascida em 26 de julho de 1930, em Louisville, Kentucky (USA), veio ao Brasil em 1935 com seus pais, John Leslie e Prudence Esther Riffey, enviados pela Junta Missionária Batista de Richmond, Virginia (USA). Depois de estudar no Colégio Batista de Belo Horizonte, foi transferida para o do Rio de Janeiro.

Conheci Joan em 1941, no Rio de Janeiro; eu, era presidente; ela, diretora de música dos adolescentes da Igreja Batista Itacuruçá, na Tijuca - RJ. Menina, Joana acompanhava ao violino o canto dos adolescentes, sempre tendo o cuidado de instruir-lhes quanto à origem e significado dos hinos, matéria em que, 20 anos mais tarde, seria mestra (OJB, 02 jan 2011). Bacharelou-se em letras e música na universidade “Baylor” (Waco, Texas, USA), entre 1947 e 1951. De 1952 e 1956 cursou o mestrado de Louisville, Kentucky. Casou-se, em segundas em “música-de-Igreja” no Seminário Teológico Batista núpcias, com John Boyd

William Sutton; dessa união nasceram nos EUA John Edwin (1954) e Laura (1957). E, no Brasil, Cecilia (1960). Boyd e Joan chegaram ao Brasil para lecionar no STBSB; iniciaram em 1963 o curso de música. Joan contribuiu para a renovação da hinodia evangélica usada no Brasil. Capacitada e experiente, traduziu (entre 1959 e 1990) 39 letras de hinos. Cultuante exemplar, escreveu a letra de oito hinos, tendo, nos Hinos nº. 270, 367, 396 e 480, como interesse principal, o ambiente do culto. A fé, o serviço e a gratidão

ela expressou nos Hinos nº. 500, 506 e 613. Seu espírito missionário ela confessou em 1985, em “Eu aceito o desafio” (nº 543). Esse Hino desde 1959 estava no recôndito do seu coração, intimamente dizendo: “Se algum dia pra os campos distantes o meu Salvador me convocar, eu responderei confiante: ‘Eis-me aqui, para trabalhar’”. Sem saber do recente falecimento, no culto matinal de 06 de março, a Igreja Memorial Batista cantou esse Hino. É chegado o tempo de os Batistas no Brasil celebrarem a vida de Joan e Boyd Sutton!


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o jornal batista – domingo, 20/03/16

ponto de vista

Departamento de Ação Social da CBB

Comunicando o Evanvelho todo

Christian Gillis, pastor na Igreja Batista da Redenção, em Belo Horizonte – MG, membro do Conselho Gestor da Aliança Evangélica “Dediquem-se à oração, estejam alerta e sejam agradecidos. Ao mesmo tempo, orem também por nós, para que Deus abra uma porta para a nossa mensagem, a fim de que possamos proclamar o mistério de Cristo, pelo qual estou preso. Orem para que eu possa manifestá-lo abertamente, como me cumpre fazê-lo. Sejam sábios no procedimento para com os de fora; aproveitem ao máximo todas as oportunidades. O seu falar seja sempre agradável e temperado com sal, para que saibam como responder a cada um” (Cl 4.3-6).

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senso de missão e testemunho nasce de ouvir novamente a Palavra do Evangelho e da oração, especialmente a de intercessão pelos missionários. O desejo de proclamar o Evangelho e de cooperar na obra de renovação de toda a criação é fruto da ação da Graça de

Deus que opera no coração e instila a vontade de servir à causa do Reino de Deus. Nessa carta à Igreja em Colossos, o apóstolo Paulo, depois de explicar a proeminência de Jesus Cristo sobre quaisquer poderes, nomes ou o que quer que seja e deixar claro que a reconciliação e encontro pessoal com Deus só se dá mediante a fé na obra redentora efetuada por Jesus na cruz, passa a escrever sobre as implicações éticas da fé em no Senhor Jesus, inclusive de como, por causa da confiança em Jesus, cada pessoa deve assumir papéis renovados na vida em família e na sociedade. Na conclusão da carta (texto acima), fica claro e evidente que tanto para a compreensão da mensagem cristã como para a vivência pessoal dos valores do Evangelho é preciso depender da ação do Espírito divino no coração de cada crente. Por isso, depois de ensinar, explicar, exortar e orientar, o apóstolo conclama a oração. É por meio da oração profunda e contemplativa, aquela que escuta com atenção a Palavra do Evangelho, e percebe a própria pobreza es-

piritual, que nasce o perdão e vem a Graça para andar em novidade de vida. Paulo não esperava que alguém ouvindo a mensagem cristã procurasse, pela própria força, autodeterminação e disciplina autoconfigurar-se como cristão. Todo ensino bíblico é que para o ser humano atingir os ideais divinos precisa depender efetivamente da Graça celestial que brota do Deus Transcendente. E é nessa dinâmica de ouvir o Evangelho, encontrar perdão e novos padrões éticos, e buscar capacitação do céu para caminhar crescendo na identificação com Jesus que vai se constituindo um senso de missão e de participação na Obra do Reino de Deus. Então, além estimular os crentes a oração para desenvolver a vida cristã, o veterano apóstolo, naquela ocasião aprisionado em Roma, pede também intercessão por si mesmo, sabendo que ele também depende da graça para desenvolver o ministério de proclamar a Cristo. Nem ele, com toda a sua experiência, sabedoria e “unção” dispensava a oração da Igreja, pois, sabia que o poder não estava em si mesmo, mas

que dependia do favor divino para cumprir a missão. É interessante que Paulo chama os crentes à oração e logo passa a pedir oração pelo seu ministério para, em seguida, passar a falar do ministério dos crentes, do testemunho que deveriam dar na sua cidade, aos que ainda estavam “fora” – fora do que? Fora do Reino de Amor de Cristo (Cl 1.13). Obviamente há uma linha divisória, há uma distinção espiritual, há uma conexão especial que distingue as pessoas. O fato de havermos sido transportados para o Reino de Amor não justifica de modo nenhum ficarmos em um clubinho defensivo; está posta uma agenda para a divulgação do Evangelho. A Igreja não é gueto, nem um apartheid espiritual. Os de fora precisam ouvir o Evangelho e ter oportunidade para entrar e seguir a Cristo juntamente conosco. O conteúdo da proclamação é Cristo e o objetivo é torná-lo evidente. O testemunho começa com comportamento sábio (Viver do ponto de vista de Deus), pois a vida vai adiante das palavras, avança por sensibilidade e ousa-

dia diante das oportunidades (kairós) para compartilhar a Cristo, se desenvolve por proclamação graciosa e temperada (nem insossa - sem sal, nem salgada demais!), com palavras apropriadas e que correspondam a natureza do Evangelho e culmina com respostas personalizadas às perguntas dos não cristãos. Temos um processo em vista: Da oração nascerá o impulso e o poder para a vida cristã, inclusive o testemunho; a evangelização mesmo inicia com o estilo de vida e boas obras, que vem antes das declarações (evangelismo de presença); a evangelização passa pela declaração clara acerca da pessoa e Obra de Cristo (evangelismo de proclamação); e a evangelização se consubstancia por diálogo esclarecedor às perguntas dos não cristãos interessados em Cristo (evangelismo de persuasão). Você terá muitas oportunidades de tornar Cristo conhecido para os de fora. Entenda o processo e seja um agente do Reino de Deus, abençoando os que estão à sua volta. Christian Gillis Twitter: @prgillis


o jornal batista – domingo, 20/03/16

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