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Verdade, mentira existe
Primeiro, conhecer a verdade do fato apresentado. Aqui, Jesus se apresenta como o Filho Unigênito de Deus que viera para cumprir o plano salvador de Deus, o Pai, para toda a humanidade; apresentava-se como “o caminho, a verdade e a vida e ninguém poderia vir ao Pai a não ser por Ele” (Jo 14.6). E, os judeus gostariam de reconhecê-lo. E, então, eles estavam diante da exposição da verdade.
Segundo, dispor-se a seguir, ser discípulo. Pessoa que se dispõe a conhecer a verdade, de verdade, sem dúvida passa a segui-la. E, Jesus deve ser, pois, seguido por aqueles que desejam conhecê-lo melhor. Seria, em exemplo prático, saber da existência de um diamante em determinada região, e não seguir a trilha para buscá-lo. Uma vida entre jovens que pretendem se unir, segue esse segundo passo: um segue ao outro na esperança de serem convencidos da verdade de poderem pertencer um ao outro.
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Terceiro, permanecer firme na verdade. Pessoa que permanece na escolha de seguir a verdade, Jesus, jamais se confunde. O episódio narrado pelo evangelista João, no seu capítulo 8, é sugestivo. No Monte das oliveiras, onde costumeiramente se assentava para ensinar, escribas e fariseus lhe trouxeram uma mulher em más condições de vida, que perante a Lei deveria ser apedrejada, e, estes, invocaram a Moisés, para sumariamente sentenciá-la. E, assim, indagaram: “Tu, pois, o que dizes?” (vs. 5).
É importante reconhecer todas as circunstâncias que envolvem um fato. E assim fez o Mestre. Com certeza, o contexto da exposição da mulher à julgamento versava sobre o perdão e a misericórdia pregada e vivida por Jesus. E, qual seria a exposição da verdade? Então, Ele pergunta: “Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela” (vs. 7). E, assim, Ele dá mais tempo para reflexão sobre a verdade que, na verdade, não gostariam de entender, pois foi tal o convencimento da verdade que não gostariam de ouvir e ver, que, “saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficou só Jesus e a mulher que estava no meio. E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais. Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida” (vs. 9-2).
Pessoa que reconhece a verdade, mas não a aceita, vive sua mentira que se transforma em sua verdade. Pessoa que reconhece a verdade do fato que deseja aceitar, dispõe-se a seguir e a permanecer firme nela, fatalmente receberá a bênção finalmente desejada.
E, assim será: anote.
E, quarto, é liberta pela verdade encontrada, por experiência própria. Esse foi o desfecho final para a mulher que reconhecidamente se viu livre de acusações externas, e, principalmente do peso em seu coração, ao ouvir Jesus perguntar e afirmar: “Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais. Falou-lhes, pois,
Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida” (vs. 10-12).
A verdade sobre o perdão de pecados foi trabalhada por Jesus para que todos os pecadores entendam que, ninguém pode condenar a pessoa que reconhece os seus pecados e se apresenta perante Jesus e pede-lhe que a perdoe. Verdade: “Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado porque não acreditou no Nome do Filho unigênito de Deus” (Jo 3.18). Então, é verdade: mentira existe. Então, não saia da presença de Jesus; fique com Ele e viva melhor e salvo.
É verdade: mentiras existem. Mas, é preciso buscar encontrar a verdade sobre a própria crença e reconhecer que na individualidade não existe sustentação porque a vida em plenitude depende sempre de terceiros que a sustentam. Não se deve negar o conhecimento que se aceita porque na mentira a pessoa nega o conhecimento que sabe ser verdade. E, Jesus ensinou: “conheça a verdade, e a verdade te liberta” (Jo 8.32).
O pecado não faz tanto mal. Isso é mentira! A honestidade aproveita só a quem interessa. Essa também é uma mentira. Mas, é verdade que “o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna por Cristo Jesus” (Rm 6.23). O diabo pode prometer, mas não tem um céu para seus seguidores. Verdade: a mentira existe. Mas, “Deus amou o mundo de tal maneira que todo aquele que nele crer, não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16). Então, é preciso aceitar esta verdade, porque a mentira existe. n
Jeferson Cristianini pastor, colaborador de OJB
No calendário Batista, abril é o mês da Escola Bíblica Dominical e o mês em que falamos e estudamos a ressurreição de Jesus, nosso Senhor. Os Batistas sempre foram conhecidos “como o povo da Bíblia” e as EBD’s das Igrejas locais sempre foram muito fortes, no século passado. A “fama” de “povo da Bíblia” se deu por conta da tradição dos Batistas no ensino bíblico. As dificuldades dos tempos atuais têm forçado a Igreja a repensar e planejar melhor as ações da área do ensino, e até que Jesus volte, será assim. A Igreja cristã sempre terá que buscar metodologias, estratégia, materiais atualizados, formas de ensino e abordagens para cumprir a missão de ensinar a Palavra de Deus. Algumas comunidades de fé abandonaram a EBD, outras cancelaram, outras remodelaram e trocaram de horário, e outras seguem lutando para mantê-la. A pandemia da COVID-19 trouxe grandes impactos sobre a EBD em muitas
Congregações. Nós louvamos a Deus, pois nessa época de isolamento social, conseguimos, pela graça de Deus, dar sequência, manter, e alcançar algumas pessoas por meio das aulas. No pós-pandemia, a EBD na nossa Igreja local, segue cumprindo sua missão de ensinar todas as faixas etárias, desde as crianças até os adultos. Tem sido um prazer ver a Igreja cheia nos domingos pela manhã, buscando mais da palavra de Deus. Tem sido impactante ver as crianças em grande quantidade sendo ensinadas no caminho do Senhor, assim como o grupo de adolescentes lindos que Deus nos deu. Tem sido impressionante a perseverança dos adultos nos mais variados temas, domingo após domingo, aprendendo da Palavra de Deus.
Num contexto tão secularizado, complexo, desafiador e difícil como o nosso, ver nossa EBD bem e se fortalecendo para os próximos passos enche nosso coração de orgulho. Agradecemos a perseverança e paciência daqueles que vieram antes de nós e pavimentaram uma estrada de
Amamos a EBD
boa doutrina para podermos trafegar bem, e nós damos sequência nessa pavimentação visando com que as novas gerações passem pelo mesmo caminho do conhecimento da Palavra de Deus. Pensando em caminho, ensino e ressurreição, não tem como não citar Jesus e os dois discípulos no caminho de Emaús. Jesus se apresenta aos dois discípulos, que estavam desolados com a morte de Jesus, e o Senhor, ao lado deles, vai explicando o evangelho, começando de “Moisés e por todos os profetas”, explicando tudo sobre Ele que já estava revelado nas Escrituras (cf. Lucas 24.1327). Esses dois discípulos de Jesus, após terem seus olhos abertos pela presença pedagógica de Jesus, disseram que enquanto eles andavam pelo caminho, tendo uma aula bíblica com Jesus, seus corações ardiam. Que os nossos corações ardam de amor e que a Palavra de Deus quebrante nosso coração. Que nossos corações sejam aquecidos pela palavra de Deus. Que nosso coração e mente sejam um depósito da Palavra de Deus, para não pecarmos contra o Senhor (cf. Salmo 119.11).
Nós amamos a EBD, e por isso lutaremos por sua permanência, por sua relevância e por sua continuidade. Nós amamos aprender e ensinar a Bíblia, e nesse processo vemos milagres acontecerem, vidas transformadas, famílias restauradas, Igrejas revitalizadas, tudo para a honra e glória de Deus. Nós, que amamos a Deus e a Sua obra, amamos a EBD e convidamos pessoas para as aulas, trazemos nossos filhos, oramos pelos professores, pelos alunos (as). Amamos a EBD, pois foi em aulas especiais que demos os primeiros passos na caminhada cristã, aprendendo a folhear a Bíblia, entender a diferença do Antigo e Novo Testamento, a encontrar as referencias bíblicas e os endereços dos textos, a ter uma compreensão da história da redenção etc. Na EBD, tivemos as nossas aulas para a preparação para o batismo, que em muitos casos, foi e é a base da vida cristã. Nesse mês da ressurreição vamos nos dedicar ao ensino bíblico. Venha para EBD. Venha e traga alguém! n
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