OJB EDIÇÃO 21 - ANO 2022

ANO CXXI EDIÇÃO 21 DOMINGO, 22.05.2022

R$ 3.20 ISSN 1679-0189 ÓRGÃO OFICIAL DA CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA

FUNDADO EM 1901

Dia da Comunicação Batista quarto domingo de maio

Editorial

Notícias do Brasil Batista

Notícias do Brasil Batista

Observatório Batista

Influenciar para transformar

Devocional de 50 anos

Pensando o futuro

Instituições x pessoas

Igreja lança livro para comemorar cinquentenário

Diretoria da CBB e lideranças da JBB se encontram em reunião

Um é mais importante do que o outro? Confira no artigo da semana

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Leia o Editorial sobre o Dia da Comunicação Batista pág. 02

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REFLEXÃO

O JORNAL BATISTA Domingo, 22/05/22

EDITORIAL

Influenciar para transformar Este foi o tema de um encontro para influenciadores cristãos, promovido pelo projeto Esperança Rio, da Associação Evangelística Billy Graham, para a divulgação do que foi realizado para o Esperança Rio 2022, que será realizado em 11 de junho, nas areias da praia de Copacabana-RJ. O editor deste jornal, Estevão Júlio, e o nosso estagiário, João Luiz, estiveram nesta programação, e quero compartilhar algumas coisas que aprendemos por lá, tendo em vista que neste domingo, o quarto do mês de maio, é o Dia da Comunicação Batista.

Somos comunicadores das Boas Novas de Salvação. Mais do que as

estratégias de comunicação, engajamento etc, nossa mensagem é o mais importante. E isso não se limita aos profissionais de comunicação. Todos nós, crentes em Jesus Cristo, temos esta missão.

Outra boa reflexão que ouvimos foi sobre as nossas redes sociais. Como ela tem sido utilizada? Tem sido um canal para a propagação de boas mensagens, do Evangelho; nós temos gerado um bom testemunho? Nosso smartphone, tão pequeno, mas com um grande alcance, pode influenciar tanto para o bem, como para o mal.

Precisamos anunciar a Cristo através de nossas publicações e

nossa vida. Precisamos apresentar Jesus para aqueles que ainda não O conhecem. Precisamos falar sobre arrependimento também, a exemplo do que fazia João Batista, ao preparar o caminho para a vinda do Messias. Mesmo que você não seja um profissional da Comunicação, você é um comunicador das Boas Novas.

E sua vida, atitudes influencia a muitos.

Como sempre gosto de fazer, quero agradecer a todos os profissionais de Comunicação de nossas Igrejas, Associações, Organizações e Convenções Estaduais. Sei também que muitos dos que citei não tem a formação em

áreas correlatas, mas buscam sempre o aperfeiçoamento e dão o seu melhor.

O trabalho de vocês faz toda a diferença em O Jornal Batista. Meu desejo e pedido é que todos nós, desta área tão importante para a denominação, sejamos valorizados da maneira correta, pois é um trabalho que dá muito trabalho. Não é simples, como muitos pensam.

Que a sua vida influencie e ajude a transformar outras vidas.

Deus te abençoe! n Estevão Júlio

coordenador de Comunicação da Convenção Batista Brasileira

( ) Impresso - 160,00 ( ) Digital - 80,00

O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

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ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Editora Esquema Ltda A TRIBUNA

REFLEXÃO

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BILHETE DE SOROCABA

A Igreja pede perdão Pr. Julio Oliveira Sanches Foi o testemunho de Estêvão, ao ser apedrejado, que levou Saulo à conversão a Cristo. O apóstolo testifica esta verdade em vários momentos do seu ministério. O testemunho do cristão exerce atenção permanente sobre aqueles que ainda não foram alcançados pelo evangelho de Cristo.

Quer queira ou não, o incrédulo observa como o salvo vive e reage às circunstâncias do dia a dia. Esta vigilância é benéfica e frutífera. A Igreja não está imune as observações e julgamentos da sua vizinhança. Todos os vizinhos do templo estão atentos ao proceder da Igreja e seus membros.

Por crer nesta verdade, o apóstolo Paulo escreve à Igreja de Colossos e chama a atenção ao bom testemunho aos que estão de fora do contexto dos salvos. Diz o apóstolo “Andai

com sabedoria para com os que estão de fora, remindo o tempo” (Cl 4.5). A Igreja a qual Paulo se dirige enfrentava dificuldades com os costumes e as heresias existentes na cidade. Paulo não propõe uma atitude apologética dos salvos contra os não salvos, mas, recomenda: “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como convém responder a cada um” (Cl 4.6). Recomendação que deve prevalecer hoje, no ardor de ideias politicas com suas agressividades descontroladas.

Ao escrever a Timóteo sobre a consagração de candidatos ao ministério pastoral, o apóstolo coloca como requisito básico para a aprovação do pretendente o testemunho dos incrédulos que estão de fora. “Convém também que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em confronto, e no laço do diabo” (I Tm

3.7). Jamais assisti ou participei de um concílio em que este item tenha sido exigido. Vale o testemunho dos promotores da consagração. Não seguimos as recomendações bíblicas e muitas das suas normas. O preço pago pela não observância desta norma tem gerado muitas dores ao ministério e às Igrejas. O apóstolo Pedro ao escrever aos salvos que sofriam perseguições recomenda: “Tendo o vosso viver honesto entre os gentios; para que, naquilo em que falam mal de vós, como malfeitores, glorifiquem a Deus no dia da visitação, pelas boas obras que em vós observardes” (I Pe 2.22). Pedro diz que os vizinhos da Igreja observam o comportamento dos salvos em seus relacionamentos diários. Esta a razão porque vizinhos da Igreja dificilmente se convertem a Cristo.

Igreja em que o pastor declara guerra às ovelhas que não concordam com sua

administração é um péssimo testemunho as Boas Novas de Cristo. Isto vale para todos os salvos e suas vizinhanças. Em alguns casos, o pastor é o maior exemplo de mau testemunho aos não salvos. Rebanho dividido, ovelhas abandonadas, não visitadas e não procuradas servem como testemunho negativo aos vizinhos. Quando isto ocorre, o melhor que um pastor, verdadeiramente pastor deve fazer é deixar o rebanho em paz e procurar outro lugar para atuar. Deus sempre ampara Seus vocacionados.

Não somos chamados para brigar com o rebanho de Cristo, mas sim apascentá-lo com amor e até mesmo sacrifício.

A instituição, como Igreja, também peca. É chamada ao arrependimento e será julgada pelo mau exemplo que dá ao Evangelho. Quando isto acontece deveria pedir perdão aos incrédulos, especialmente aos vizinhos, pelos prejuízos gerados ao Evangelho da Graça. n

gústia, que nos leva a perder o prazer de viver. É, quando, então, precisamos sermos vivificados.

A solução encontrada pelo salmista é também a mesma para nós, a palavra que nos vivifica, que vem do Senhor da Vida, o nosso Deus. Compartilho com você algumas porções dessa palavra, que aplicada devidamente vai te consolar em tuas angústias: “Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra. Bem-aventurados os limpo de

coração, porque verão a Deus” (Mt 5.38). Alguém poderá dizer que humildade, lágrimas, mansidão, pureza de coração, não dão camisa para ninguém, como diziam alguns de nossos antepassados.

Isso pode até ser verdade, quando olhamos para a vida numa mera perspectiva material, mas, quando trocamos esse olhar para o espiritual, ou seja, para o que Deus tem para nós, no presente e no porvir, somos sim, consolados e vivificados, pois na palavra acima estão promessas de Deus, que infalivelmente se cumprirão: “deles é o reino dos céus”; “porque serão consolados”; porque herdarão a terra”; porque verão a Deus”. n

O consolo nas nossas angústias Celson Vargas

pastor, colaborador de OJB

“O que me consola na minha angústia é isto: que a tua palavra me vivifica” (Sl 119.50).

Angústia é um estado que involuntariamente tomamos posse e que se torna possessivo sobre nós. Se alastra e nos imobiliza, ao ponto de não mais encontrarmos forças para qualquer reação. O salmista, no texto acima, assume a sua angústia, mas também declara que encontrou o consolo para ela, na Palavra.

A angústia se caracteriza para nós,

quando nossos olhos não mais conseguem ver beleza nas coisas que são belas; quando não encontramos esperanças, onde ainda há esperança; quando nos conceituamos como incapazes, inúteis, feios, maus, mesmo sabendo que somos criação especial de Deus, e por Ele amados; quando olhamos para o mundo destacando somente o que é mau e omitimos de nossa visão as maravilhas divinas que nele se revelam; quando olhamos para as pessoas e as vemos como quem apenas nos detestam, sem dar atenção para as tantas que nos amam. Ao tomarmos posse de tudo isso, assumimos a nossa an-

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REFLEXÃO

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Família, uma receita divina!

Rogério Araújo (Rofa) colaborador de OJB

Uma receita é algo muito importante e algumas pessoas correm atrás para aprendê-la. Mas, por que será que mesmo com todas as informações detalhadas, ainda assim o resultado às vezes não é o esperado ou igual ao de outras pessoas? Porque falta um “toque especial”, que somente a experiência de quem já fez pode dar.

A família é uma receita divina e feita por quem soube criar muito bem esta que é a maior instituição do mundo: o nosso Deus. É através dela que todas as coisas se originam, tanto boas quanto más também. Um grande herói no mundo começou pelos bons exemplos que viu na família e os grandes vilões se tornaram assim porque viram desajustes desde sua infância.

Devemos tomar cuidado para não transformar a família numa receita salgada, que será intragável no mundo e que aumente a pressão sobre os que nos rodeiam, causando uma série de problemas. A pitada precisa ser na medida certa e feita pelo melhor dos chef: o Pai celestial.

E uma receita doce? É bom desde que não seja melada. Quem trata filhos com muito mimo pode fazê-lo enjoar ou ser enjoado. Mas ser doce, amável, é o melhor ponto de uma vida cristã saudável e segundo o propósito divino. É preciso constante comunhão em família para que uns ajudem os outros e não disputem entre si. Afinal de contas, a vitória de um é a vitória de todos.

E isso só é possível se Deus estiver como Senhor dessa casa, guiando cada passo de seus membros para que esta “receita” seja uma bênção dentro e fora do próprio lar. n

Olavo Feijó

pastor & professor de Psicologia

Texto fora de contexto “Ele, porém, respondendo, disse: vive só de pão, mas vive de tudo que Está escrito: Nem só de pão viverá o Deus diz” (Mt 4.1,4). homem, mas de toda a palavra que Uma tentação é poderosa, na mesai da boca de Deus” (Mt 4.4). dida que o Diabo cita a própria revelação de uma forma distorcida, que A narrativa bíblica sobre como não leva em consideração o grande Jesus enfrentou a grande tentação contexto das Escrituras Sagradas. É que Satanás arquitetou contra Ele, o caso, por exemplo, da afirmação faz a seguinte revelação: “Então, o bíblica - “não há Deus” (Salmo 14.1), Espírito Santo levou Jesus ao deserto, a qual para ser completa, exige o para ser tentado pelo Diabo… Depois conjunto do texto, o qual atribui a de passar quarenta dias e quarenta negação de haver um Senhor Divino noites sem comer, Jesus ficou com a alguém que seja tolo. Satanás é o fome. Então, o Diabo chegou perto melhor exemplo de alguém que desDele e disse: - Se você é o Filho de respeita o ensino bíblico por nunca Deus, mande que estas pedras virem citar por completo as afirmações pão. Jesus contestou - As Escrituras que o Senhor pretende que aceiteSagradas afirmam: O ser humano não mos!

Celebrando a paz através da família Levir Perea Merlo

pastor, colaborador de OJB

Melhor é um bocado seco e com ele a tranquilidade do que a casa cheia de festins com rixas” (Pv 17.1).

Quando pensamos em família, logo lembramos do lar, união, alegria, gratidão e paz.

O texto acima mostra que prosperidade financeira e aceitação social não indicam que uma pessoa, ou uma família é bem-sucedida na vida ou é correta com Deus. Contentamento e fortes relacionamentos pessoais são mais importantes. A

riqueza adquirida pela guerra e pelos conflitos com a família e o próximo é inútil, e só traz muita confusão e tragédia.

Mas, afinal, o que é um lar? Ele é independente da condição social e cultural das pessoas e famílias. O alicerce sobre o qual o lar deve estar edificado e que o torna realmente feliz e propaga a paz é a confiança e a afeição que um homem tem pela esposa e a alta consideração que a esposa tem pelo marido.

Marido e esposa devem lembrar sempre que a vida de um pertence ao outro. Uma bela e moderna casa com as últimas novidades tecnológicas não

faz um lar. É somente onde habita amor e confiança e onde há respeito e honra, é que pode ser encontrado um lar verdadeiro.

O lar é o choro de um bebê, é a canção da mãe, é a força do pai, é o calor de corações que se amam, é a luz de olhos felizes, a bondade, a lealdade e o companheirismo. Estas coisas compõem um lar.

O lar é a primeira escola, é a primeira Igreja das crianças, onde podem aprender o que é correto e o que é bom e o que é amável. É onde a alegria é compartilhada e a tristeza é suavizada.

Onde o pai e a mãe são respeitados e amados e as crianças são queridas.

É o lugar em que o mais simples dos alimentos é suficientemente para os súditos, visto que é ganho com suor do trabalho, e onde o dinheiro não é tão importante como o amor e a bondade!

Isso é um lar! Ou seja, uma família celebrando a paz do Senhor Jesus Cristo nos corações.

Que no mês de maio, todos tiremos um período para a reflexão de como estamos vivendo como famílias do Senhor. E que façamos o melhor para sermos melhores sendo famílias exemplares vivendo na graça do Senhor em verdadeiros lares!

Então, celebremos a paz de Jesus Cristo através da família! n

REFLEXÃO

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A responsabilidade de anunciar as Boas Novas

Desirée Aguiar

gerente Operacional da Comunicação de Missões Nacionais; membro da Primeira Igreja Batista de Mesquita - RJ

Os Batistas são nacionalmente conhecidos por sua paixão missionária.

Prestes a completar 115 anos de história, as Juntas de Missões Nacionais e Mundiais ocupam um espaço especial no coração de diversas gerações de cristãos em nosso país. Mesmo com esse espaço cativo, cultivar essa chama acesa é um grande desafio nos dias de hoje e um outro obstáculo é também alcançar aquelas pessoas e até mesmo Igrejas que ainda não foram contagiados por essa paixão.

Em Missões Nacionais, temos a vi-

são principal de alcançar a todos com o Evangelho de Cristo e temos a plena certeza que a comunicação tem papel essencial no cumprimento dessa diretriz. Seja por meio deste jornal e tantas outras publicações, por meio das redes sociais e até mesmo com as camisetas que produzimos, toda nossa comunicação tem sido intencional com o objetivo de cumprir a missão de multiplicar discípulos de Jesus.

Li, recentemente, que: “Comunicar é uma ordem de Deus, não é um luxo”, e posso dizer que essa tem sido uma importante virada de chave para a nossa organização. A Gerência de Comunicação da JMN, atualmente, conta com 12 profissionais capacitados que se dividem entre redação, marketing

e audiovisual, mas entendemos que para comunicar dignamente tudo o que acontece nos campos missionários, por meio de mais de 900 obreiros, não podemos atuar sozinhos.

Temos reforçado a máxima de que “todos somos comunicadores”, e a cada dia temos nos preocupado em capacitar nossos missionários a fim de que eles possam comunicar o Reino de Deus dentro das suas possibilidades, sendo orientados e apoiados por nós.

Somente assim, conseguiremos continuar expandindo nossos horizontes, tanto da comunicação quanto da evangelização, para glória de Deus.

Nossa equipe entende que somos os principais responsáveis pelos dois desafios mencionados no início do tex-

to, por isso entendemos a necessidade de criar e perseguir objetivos que garantam o futuro pleno da nossa instituição centenária. O que os pioneiros que marcaram nossa história fizeram, precisa continuar reverberando e daqui a 100 anos ou mais o trabalho realizado hoje também precisa ter resultados para a eternidade.

Para isso, muito além de nosso comprometimento, contamos completamente com o poder de Deus que nos move a prosseguir no caminho que Ele tem para nós. Afinal, o Dono da Obra é aquele que mais se preocupa com ela e para nós é um grande privilégio ser os pés que anunciam boas novas, que proclamam a paz, que trazem boas notícias, que proclamam salvação (Isaías 52.7). n

a partir daí, tudo de errado começou a existir, inclusive a mentira.

Gosto da expressão bíblica: “E conhecereis a verdade e a verdade nos libertará” (Jo8.32). Só em Jesus Cristo o homem passa a ser verdadeiro, pois, o mesmo apresenta-se como a verdade.

Ele diz: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai a não ser por mim” (Jo 14.6).

Os autores Os Guinnes e John Seel escreveram: “É a verdade que dá relevância à relevância, assim como a relevância se torna irrelevante se não tiver relação com a verdade.” Somos desafiados a falarmos a verdade sempre, quem fala a verdade anda de cabeça erguida, consegue dormir em paz.

Quando criança sempre ouvia a frase: “Quem fala a verdade não merece castigo”.

Somos seres relacionais e, sendo assim, devemos ser verdadeiros com todos. Não há como ter um relacionamento com alguém com base em mentiras, em algum momento esse relacionamento ruirá.

Nosso papel na sociedade é ser verdadeiros. Nossa cidade, estado, país e o mundo esperam isso de cada um de nós.

Se queremos um mundo melhor é necessário falarmos a verdade sempre, e pregar a verdade que liberta. A verdade que liberta o homem da ignorância, do erro, do abismo, da perdição eterna é Jesus Cristo. n

A Verdade

Cleverson Pereira do Valle pastor, colaborador de OJB

Falar a verdade deve ser o dever de todo cidadão de bem. Infelizmente, muitas mentiras são contadas como se fossem verdades. Neste tempo de tecnologia, as famosas Fake News têm confundido muitas pessoas. Inventam boatos sobre política, economia, saúde e etc que mais atrapalham do que ajuda.

A mentira aparece como uma vilã da verdade; muitos creem que faltar com a verdade é uma grande vantagem.

Quantas pessoas são prejudicadas por mentiras, boatos, Fake News. Lembro de um boato que saiu na imprensa sobre um casal que tinha uma escola e

foram difamados. Tempos depois descobriram que nada era verdadeiro e eles foram inocentados. Ficaram sequelas que eles carregam até hoje por uma simples mentira.

A verdade deve ser dita doa a quem doer, não devemos esconder a verdade.

Há um texto bíblico que diz: “Porque nada podemos contra a verdade, senão em favor da própria verdade” (II Co 13.8). Meu professor de Teologia dizia que o mentiroso deve ter boa memória, ele deve lembrar o que falou para cada pessoa para não entrar em contradição.

Infelizmente, a mentira passou a fazer parte da vida do ser humano com a queda do homem no Éden. A Bíblia diz que o homem desobedeceu a Deus e,

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REFLEXÃO

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A Comunicação na terra da 102a Assembleia da CBB Paula Sales

coordenadora de Comunicação da Convenção Batista de Pernambuco; membro da Igreja Batista da Redenção, em Olinda - PE

O leitor há de concordar que a tecnologia mais eficiente para promover algo de valor é a boca humana. Todos nós somos mais convencidos a comprar um bem ou serviço, a visitar um novo lugar ou a provar uma comida diferente quando convencidos por quem confiamos. Sem dúvida, as relações pessoais é o que melhor explica a capacidade de mobilização no meio Batista. Por isso, a principal plataforma de divulgação das ações denominacionais continua sendo a Igreja local; os boletins, os momentos de aviso nos cultos, os quadros e murais nos corredores, as conversas informais nos Pequenos Grupos e, só

então, as divulgações via WhatsApp, site, redes sociais e rádio. Em Pernambuco, temos nas lideranças das Igrejas, Organizações e Associações os principais vetores de mobilização.

As mulheres são um exemplo perfeito disso. Elas participam das assembleias e reuniões promovidas pelo Conselho, ouvem o programa Voz Batista de Pernambuco toda sexta-feira e reforçam as ações nas reuniões semanais da Igreja local. Se você acionar a liderança estadual, estará acionando a MCM do estado inteiro. Por isso, é vital que escolhamos bem nossas lideranças, em todos os níveis.

Por isso, o boca-a-boca é a principal ferramenta de Comunicação no nosso estado, depois vem a promoção do tema da cooperação e, por fim, a prestação de relatórios. O boca-a-boca acontece nas conversas informais

com nossos amigos da Igreja e do PG, colegas de seminário, vizinhos de apartamento, reuniões com a liderança da Igreja local e utilização das nossas redes sociais digitais. Se queremos que as pessoas se comprometam com o trabalho estadual, elas precisam saber como e quando podem fazer isso. Sem uma liderança fiel, essa ferramenta simplesmente não funciona.

O tema da Cooperação é pautado com frequência no programa Voz Batista de Pernambuco. Ele é o norteador do trabalho Batista brasileiro e quando cai no esquecimento as Igrejas tendem a assumir uma postura de isolamento e abandono, comprometendo o principal objetivo convencional: expandir a obra missionária. Por fim, a prestação de contas é o retorno sobre as ações que aconteceram, por fotos

e testemunhos, apontando os pontos positivos, os ganhos e as melhorias necessárias. As três ações passam pelo uso estratégico das mídias digitais, observando o comportamento do nosso público e as vias mais eficazes para alcançá-lo.

A Comunicação da CBPE tem caminhado nessa direção. O mapeamento dos processos internos da área, a ampliação da equipe, o monitoramento dos indicadores e o contato direto com as lideranças das Igrejas, Organizações e Associações tem nos ajudado no processo de melhoria contínua da área, pensando e agindo como mordomos dos recursos que pertencem a Deus.

O objetivo é levar informações úteis e verdadeiras ao público Batista brasileiro, fazendo fluir a comunicação pelos meios disponíveis e corretos e alimentar a cultura da cooperação. n

Os desafios da comunicação entre os Batistas fluminenses Pr. Rodrigo Zambrotti e Diana Sampaio Rodrigues

Departamento de Comunicação da Convenção Batista Fluminense

No quarto domingo do mês de maio comemoramos o Dia da Comunicação Batista, de acordo com o calendário da Convenção Batista Brasileira (CBB).

Mesmo sendo um termo mais utilizado pelo meio secular, a comunicação é importante e deve fazer parte das Igrejas, Associações e Convenções.

Isso porque, ao analisarmos o seu significado, chegamos à conclusão de que ela é o canal principal de propagação de informações, tornando comum as relações uns com os outros, sendo a fonte para conhecimentos e, aos cristãos, um instrumento para cumprir a missão que o Senhor nos deu.

A comunicação já faz parte de nós, cristãos, por ser um mandamento

de Deus. Quando Ele nos envia para anunciar o Evangelho a toda criatura, testemunhar o Seu amor e proclamar as Boas Novas, em todas essas ações vemos um ato em comum: o de comunicar. Além disso, é possível ver que o Senhor capacita pessoas para trabalharem mais a fundo nesse nicho, pois sabia que seria uma necessidade dentro das Igrejas. É por isso que, hoje, vemos departamentos de comunicação sendo bênçãos para os irmãos, gerando comunhão e facilitando tantos processos, como foi no caso do período de pandemia, onde se fez necessário um uso maior da tecnologia através da transmissão de cultos, divulgação de programações online e reuniões digitais.

Em se tratando do meio Batista fluminense, o trabalho na área começou há anos e foi evoluindo com o passar do tempo, atendendo as ne-

cessidades de cada período. Hoje, o Departamento de Comunicação (DECOM) tem a função de comunicar com excelência, seguindo sempre os princípios cristãos. Através de conteúdos informativos, ela se faz presente nas redes sociais, site, canal de Youtube e plataformas musicais, sendo uma ferramenta para criar e manter o relacionamento entre a CBF, os seus membros e as pessoas que acompanham nos acompanham.

Pelo caminho, sempre aparecem percalços e pedras, sendo então um desafio enfrentar da melhor forma e encontrar soluções práticas e que gerem resultados positivos. Além de atender a sede, a DECOM também é o apoio para Organizações e Associações, onde tentamos auxiliar as necessidades de cada uma. Nossa missão é também levar informações claras e objetivas para o público, pois

entendemos que muitos não possuem familiaridade com certas tecnologias; assim, facilitamos alguns processos para que todos tenham acesso e se sintam atendidos no que precisam.

Louvamos a Deus pela capacidade que nos dá de trabalhar no meio comunicativo, aplicando estratégias e maneiras de propagar o amor de Deus através dessa ferramenta. Os desafios sempre estarão presentes, mas sabemos que o Senhor é Aquele que guia o nosso trabalho a fim de que o Evangelho alcance a todos.

Nossas redes Facebook: Convenção Batista Fluminense Instagram: @batistafluminense Youtube: TV Batista Site: batistafluminense.org.br n

MISSÕES NACIONAIS

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Cristolândia: O poder de Deus transforma vidas Cristolândia Feminina em Indaiatuba Adaptação: Redação de Missões Nacionais

Grandes são os desafios do campo missionário, mas igualmente grandes também são as bênçãos que o Senhor tem derramado na Cristolândia Feminina em Indaiatuba-SP. São incontáveis as histórias incríveis de transformação de vidas que acontecem neste lugar de esperança e uma delas é a de Fabiana, acolhida na Cristolândia em fevereiro de 2021. Fabiana já vivia na escravidão das drogas havia cerca de 20 anos e, tendo ido parar na cracolândia de São Paulo, acreditava que este era o fim de sua vida. Por causa do vício, ela perdeu os filhos, dos quais não teve notícias por 20 anos e nem mesmo sabia se estavam vivos.

Ao aceitar o acolhimento na Cristolândia, onde recebeu carinho e cuidado, e conheceu o amor de Deus, tudo começou a mudar. Seus filhos foram encontrados na internet e uma família vem sendo reconstruída para a glória do Senhor Jesus.

Hoje, aquela que acreditava estar sozinha e não tinha mais esperança, viveu o melhor Dia das Mães, de muitos que ainda virão. Fabiana tem de volta os dois filhos mais velhos e noras, três netos, irmã e sobrinhos, razão pela qual glorificamos ao Senhor Jesus todos os dias.

Glorificamos ao Senhor também pela vida de cada irmão que tem se empenhado em orar e contribuir para que este e muitos outros milagres possam acontecer! Obrigada por caminhar conosco e fazer parte do resgate de vidas! n

SUA OFERTA TRANSFORMA VIDAS

CHAVE 33.574.617/0001-70 CNPJ MISSÕES NACIONAIS

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NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA

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Associação Batista do Vale do Paraguaçu - BA reúne pastores do Recôncavo Atividade falou sobre vida espiritual e emocional das Igrejas.

Meire Fiuza e Ivisson Costa jornalistas

A Igreja Batista Nova Betel, de Cruz das Almas-BA, sediou no dia 24 de abril o Encontro da Associação Batista do Vale do Paraguaçu. Com o tema “Igrejas Espiritualmente e Emocionalmente Saudáveis”, o encontrou reuniu pastores e representantes de diversas Igrejas Batistas do Recôncavo da Bahia.

Durante o encontro foram realizados cultos, reuniões, evangelismo e atividades para crianças. Os pastores trocaram experiências relacionadas às iniciativas de discipulado nas Igrejas. Pela manhã, o pastor Luís Sérgio ministrou uma mensagem que tratou sobre fatores relacionados a Depressão, e no culto da noite, o pastor Eli Júnior pregou sobre superação de traumas emocionais.

De acordo com o pastor Bruno Gimenez, pastor presidente da Nova Betel, o evento foi importante para alinhar as

Programação da Associação também teve cultos, reuniões, evangelismo e atividades para crianças lideranças com a Igreja local. “Para nós é motivo de gratidão a Deus podermos sediar esse momento tão ímpar na vida de nossa Associação. Foi importante a cooperação e participação dos irmãos da Nova Betel nesse processo, tudo se deu em função dos irmãos estarem jun-

tos e caminharem numa mesma direção. Nos colocamos a disposição para servir os Batistas do Vale do Paraguaçu no que for necessário”, disse.

A Associação Batista do Vale do Paraguaçu atualmente está sob a presidência do pastor Robson Evangelis-

ta e tem como secretário executivo o pastor Elimateus Oliveira. É um órgão que assessora 30 Igrejas Batistas organizadas em 14 municípios da região do Recôncavo, e tem por objetivo desenvolver Igrejas cooperantes, saudáveis e multiplicadoras. n

PIB em Patos de Minas - MG comemora cinquentenário com lançamento de livro “Eu sim!”, livro devocional, faz parte da comemoração dos 50 anos da Igreja.

Andreia Barbosa

líder da União Feminina da Primeira Igreja Batista em Patos de Minas - MG

No último dia 30 de abril, Dia Nacional da Mulher, a Primeira Igreja Batista em Patos de Minas-MG, (PIBPATOS) deu início ao ano comemorativo do seu Cinquentenário, com o lançamento do Livro Devocional “Eu, Sim!”, escrito pelas mulheres da PIBPATOS, em celebração ao Senhor pelos 50 anos da Igreja.

Foi uma festa lindíssima, que contou com a presença da primeira-dama da cidade, Ludmila Falcão, e da secretária de Desenvolvimento Social, Jorgiane Suelen.

O projeto foi coordenado pela irmã Andreia Cristina, esposa do pastor Rony Cleiton, pastor da Igreja. Com a participação musical do Trio Rocha, o projeto envolveu cerca de 40 mulheres direta e indiretamente, contado com a escrita de mulheres da PIBPATOS e Objetivo do livro devocional é edificar vidas através de suas reflexões acerca da vida cotidiana também de mulheres que representam as organizações Batistas da União Fe“Agora, pois, vá; eu estarei com você, minina Missionária Batista do Brasil mulheres que aceitaram o desafio de objetivo de ser bálsamo, refrigério e (UFMBB). edificar vidas através de suas refle- canal de esperança, neste tempo de ensinando-lhe o que dizer” (Êx 4.12).

Eu, Sim! n Devocional “Eu, Sim!”, escrito por xões acerca da vida cotidiana, com o incertezas.

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Reunião entre Diretoria da CBB e líderes da JBB marca um novo tempo Encontro, entre outras coisas, falou dos desafios do futuro denominacional.

Lideranças da JBB e de juventudes estaduais participaram da reunião com a Diretoria da CBB Valdevan Lucas

pastor, representante da Juventude Batista Brasileira no Nordeste

No último dia 05 de maio, através de uma videoconferência, tivemos um momento de conversa entre a Diretoria da Convenção Batista Brasileira (CBB) e líderes de juventudes estaduais para um tempo de construção. O pastor Hilquias Paim, presidente da CBB, e a professora Iracy Leite, primeira-secretária, representaram

a Diretoria da CBB, além de integrantes da equipe de coordenação da JBB. Falamos sobre o atual momento da JBB, sobre a intenção da atual Diretoria em caminhar mais próxima da juventude e os desafios do futuro denominacional, diante da necessidade de integrar a juventude nos momentos decisórios da denominação.

Desde a posse da Diretoria da CBB tivemos muitas conversas importantes com o pastor Hilquias Paim, presidente, e demais membros da Diretoria, e

isso tem sido muito bom em todo esse processo.

Enquanto Juventude Batista Brasileira (JBB) vivemos dias desafiadores e de intensa busca pelo direcionamento do Senhor em tudo. Dois grandes desafios deste momento é o processo de escolha do nosso coordenador geral e a organização de uma edição especial do Despertar, que acontecerá em João Pessoa-PB, entre 06 e 09 de julho. Desde já pedimos que orem por tudo isso, pe-

dindo ao Senhor que nos dê sabedoria.

Encerramos com um misto de esperança e expectativa sobre os dias que virão, crendo no Senhor que Ele conduzirá nossa denominação por um novo caminho, com uma visão sobre o tempo presente, a valorização das novas gerações e o entendimento da necessidade de dialogar com as questões da sociedade contemporânea em sintonia com aqueles que vivem a experiência da atualidade. n

Novos Conselheiros da CB do Planalto Central participam de reunião pela primeira vez Conselheiros foram eleitos durante a 60a Assembleia, em março deste ano.

Convenção Batista do Planalto Central No dia 06 de maio foi realizada, de forma presencial, a primeira reunião ordinária do Conselho da Convenção Batista do Planalto Central (CBPC). O encontro foi liderado pelo pastor Benilton Custódio da Silva Filho, presidente da CBPC, o qual recebeu os novos conselheiros eleitos na 60ª Assembleia, Conselheiros da Convenção Batista do Planalto Central conheceram o tema realizada de 24 a 26 de março, na Igreja da Campanha de Missões Estaduais durante a reunião Memorial Batista de Brasília-DF. Na ocasião, os novos conselheiros puderam aprovar a Ata da última Assembleia e também deliberar sobre a composição dos novos membros da Consultoria Jurídica e Comissão de Finanças. O diretor executivo da CBPC, pastor Luís Cláudio Pessanha explanou o tema da Campanha de Missões Estaduais 2022, “Foco na Missão”, e convidou todos os conselheiros e suas respectivas Igrejas a participarem desta Mobilização Missionária.

Atualmente, a CBPC é composta Primeira reunião após a 60a Assembleia teve deliberações sobre diversos assuntos de 137 Igrejas, 38 Congregações e 22 mil membros e congregados. Um dos nossos objetivos é “Cooperar com a sito de uma denominação unida, com crituras Sagradas, integradas nas suas expansão do reino de Deus no Distrito Convenção Batista Brasileira no propó- Igrejas conscientes, centradas nas Es- comunidades e comprometidas com a Federal, no Brasil e no mundo”. n

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NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA

O JORNAL BATISTA Domingo, 22/05/22

Retiro dos pastores Batistas capixabas reúne cerca de 300 participantes Nova Diretoria da organização foi eleita no evento.

Convenção Batista do Estado do Espírito Santo Com o tema “Pastores Conectados”, aconteceu nos dias 09 a 12 de maio, no Hotel Fazenda China Park, em Domingos Martins-ES, o Retiro dos Pastores Batistas Capixabas, que reuniu cerca de 300 pastores. Foram dias de comunhão, louvor, lazer, deliberações e confronto com a Palavra de Deus. Foi um abençoado retiro!

O orador oficial foi o pastor João Emílio, pastor da Primeira Igreja Batista de Irajá-RJ. O evento contou também com a participação musical do cantor Daniel Lucas, do Espírito Santo.

Na ocasião foi eleita a nova diretoria da Ordem de Pastores Batistas do Brasil - Seção Espírito Santo (OPBB-ES) 2022-2024, que assim ficou composta:

Foram dias de comunhão, louvor, lazer, deliberações e confronto com a Palavra de Deus Presidente: Eliomar Correa de Jesus; Primeiro vice-presidente: Wanderley Lima Moreira; Segundo vice-presidente: Gino da Silva; Terceiro vice-presidente: Tiago Lopes Pedro; Primeiro secretário: Fábio Daniel Ri-

beiro; Segundo secretário: Hegel Encarnação Silva; Terceiro secretário: Rubinson Coleta de Souza.

Parabéns, pastor Mãnu Mezabarba, (ex-presidente da OPBB-ES) pelo ex-

celente trabalho realizado! Parabéns, pastor Sant’Clair, por sua dedicação aos pastores! Parabéns, pastor Eliomar Correa de Jesus, por sua eleição como presidente! Que Deus abençoe a nova Diretoria! n

Primeira Igreja Batista em Cabo Frio - RJ celebra 60 anos Confira as atividades desenvolvidas em comemoração do aniversário.

Primeira Igreja Batista em Cabo Frio - RJ realizou e tem realizado diversas atividades para celebrar 60° aniversário Ministério de Comunicação da Primeira Igreja Batista em Cabo Frio - RJ Pela bondade de Deus, a Primeira Igreja Batista em Cabo Frio-RJ completou 60 anos de vida e ministério no dia 21 de abril de 2022 e promoveu grandes celebrações, para a glória do Senhor, edificação dos servos e propagação da mensagem de salvação.

No dia 03 de abril, iniciando as festividades, a Igreja recebeu o pastor Vanderlei Marins, da Primeira Igreja Batista em Alcântara-RJ, que a pastoreou nossa Igreja de 1994 a 2001, e o pastor Iran Lopes, da Segunda Igreja Batista do Rio de Janeiro-RJ, que a pastoreou de 1990 a 1992.

No dia 06 de abril, teve a alegria de

promover o concílio para a consagração dos irmãos William Domingues e Celia das Graças ao Ministério Diaconal, e, no dia 10 de abril, recebeu o pastor Celso Ribeiro Filho, da Primeira Igreja Batista em Petrópolis-RJ, que a pastoreou de 1986 a 1990.

No dia 17 de abril, o pregador foi o atual pastor, Elildes Junio Macharete Fonseca, quando também foi apresentado pelo coro e orquestra da Igreja o musical Experiência com Deus, sob a regência do ministro de Música Josinei Costa.

No dia 21 de abril, dia exato do aniversário, foi apresentada a apoteose “60 anos: contando e cantando a nossa história”, quando os presentes fizeram uma viagem no tempo, revisitando os principais acontecimentos ao longo

dos anos. Também foram homenageados os membros fundadores e a “Igreja mãe”, a Primeira Igreja Batista em Arraial do Cabo-RJ, com as “Igrejas filhas”. O pastor Elildes, na proclamação da mensagem, destacou o mesmo tema e texto bíblico do sermão ocasional pregado no dia da organização da Igreja, em 1962: “A igreja, corpo de Cristo” (João 10.1-16, 25-29).

Nos dias 22 a 24 de abril, as celebrações prosseguiram, com a pregação da Palavra pelo pastor Tércio Ribeiro de Souza, da Primeira Igreja Batista em Maceió-AL e a participação musical do Ministério Atitude, Coro Excelso e Orquestra da Igreja e Grupo Vocalis, além da celebração de batismos.

No dia 30 de abril, a Igreja realizou um dia de impacto evangelístico e so-

cial na Flexeira (São Pedro da Aldeia-RJ), bairro onde está plantando uma nova Igreja, mantendo uma Congregação.

A série celebrativa foi encerrada no dia 01 de maio, com a presença do pastor Roberto Carvalho, que pastoreou a Igreja de 2001 a 2020.

Ainda no clima dos 60 anos, a Igreja promoverá o Congresso da Família, de 20 a 22 de maio, tendo como preletor o pastor Irland Pereira de Azevedo, receberá a 63ª Assembleia da Associação Litorânea, de 27 a 29 de maio, e celebrará os 60 anos da MCM, no dia 19 de junho, com a presença da irmã Esmeralda Augusto.

Louvado seja o Senhor pelos 60 anos da PIB Cabo Frio! n

MISSÕES MUNDIAIS

O JORNAL BATISTA Domingo, 22/05/22

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Vidas transformadas e abençoadas em Guiné-Bissau Sônia Jacobina Santos

missionária em Guiné-Bissau

Quero compartilhar com vocês a história de Sábado, uma mulher viúva, na faixa dos 40 anos, que vivia em uma das aldeias de Bula, Guiné-Bissau, onde servimos. O Evangelho chegou naquela aldeia em 2015, e no início tínhamos apenas crianças, mas com o passar do tempo, foram-se agregando alguns poucos adultos. Em 2019, a Sábado se converteu e foi discipulada pelo Pr. Lourenço e sua esposa, Ana. A transformação ocorrida na vida desta mulher foi enorme. Ela teve que vencer grandes desafios para se tornar cristã. Ela é da etnia Balanta, na qual uma mulher viúva não tem vez e nem voz, e precisa ser protegida pelos filhos para não ser abusada. Teve que criar os filhos sozinha, com a venda de produtos da lavoura que ela mesma cultivava, e da pesca, pois é uma mulher muito trabalhadora. Teve que quebrar as “amarras” (guias protetoras) que usava na cintura, enfrentou desprezo e deboche por aderir à “religião dos brancos”. Parou de realizar os rituais de sacrifícios para os demônios, e teve que abrir mão de muitas festas de dedicação aos ídolos. Ela decidiu seguir a Cristo e se batizou em Dezembro de 2020, em plena pandemia.

Apesar de todas as dificuldades e preconceito que enfrentou, Deus a honrou. O Senhor tinha planos maiores e melhores para a sua filha. Ele tocou o coração do Pr. Lourenço que percebeu que ela precisava se casar, pois estava muito solitária nas suas práticas cristãs na tabanka (aldeia) predominantemente animista, em que vivia. Ele compartilhou sua preocupação com o pastor da cidade vizinha, que tinha um membro viúvo e solitário também.

Então, marcaram um encontro para os

dois na casa pastoral.

Eles conversaram e se tornaram amigos. E logo se apaixonaram. Agora, neste mês, eles se casaram, com uma linda festa proporcionada pelas igrejas e suas respectivas comunidades. Todos estavam muito alegres com este casal, nós pudemos testemunhar este milagre! O marido da Sábado é um homem muito respeitado e querido, um diácono da igreja e uma autoridade na cidade, um “omi garandi”, como se diz em crioulo guineense. A mulher balanta

que enfrentou duras lutas, agora mora em na cidade de Bissorã, ao norte do país, em uma casa grande, ao lado do seu bom marido cristão. Sábado pode agora cultuar a Deus com liberdade e fazer parte do corpo de Cristo.

O nome dela significa “descanso”. E agora ela encontrou com Jesus, aquele que dá o verdadeiro Descanso, que alivia a alma, que oferece a vida plena!

Sábado experimentou a Compaixão!

Viva, você também, a Compaixão! n

A história de Sofia Khadija Sow

missionária na Vila Minha Pátria

Sofia tem quase sete anos e nunca havia frequentado a escola em seu país, no Oriente Médio, mas sua vontade de aprender, descobrir e conhecer nos encantaram desde sua chegada à Vila Minha Pátria, em Morungaba-SP, onde Missões Mundiais assiste a 53 refugiados numa parceria com Missões Nacionais.

No jantar de recepção, queríamos acolher as famílias e comunicar a alegria que sentíamos pela chegada de cada uma delas. Enquanto conversava com uma das mulheres, senti aqueles bracinhos que chegaram correndo e se apoiaram no meu colo. Aqueles olhinhos brilhantes, que demonstravam muita desenvoltura, sorriram para mim iluminando o início de nossa conversa.

Ela disse seu nome, Sofia, sorriu mais uma vez e logo voltou a correr para explorar todos os cantos do salão e fazer mais amizades na sua, tão recente, “minha pátria”.

Ela veio com os seus pais e seu irmão que, mesmo sendo dois anos mais velho, assim como ela, nunca

havia frequentado a escola. Com as outras crianças, foram acolhidos na Tenda de Brincar, um espaço lúdico e seguro, especialmente planejado para favorecer o pleno desenvolvimento nos aspectos físicos, socioemocionais e

cognitivos através de brincadeiras e atividades estimulantes.

Na primeira semana, as crianças participaram do projeto pedagógico Pequenos Viajantes, que contou com rodas de conversa e contação de história, atelier de artes, muito aprendizado, brincadeiras e diversão.

Os pequenos viajantes, acompanhando a trajetória dos personagens da história, encontraram espaço para, oralmente e através da arte, se expressarem valorizando suas origens, as descobertas dos lugares por onde passaram e a experiência de andar de avião. Eles falaram das memórias, acolheram e ressignificaram as emoções que “carregavam na mala”.

O dia da chegada dos viajantes teve direito à degustação de pão de queijo e guaraná, música de boas-vindas em Português, marcando o fim da viagem que construiu novas experiências positivas e felizes.

No meio dessa linda festa da aprendizagem, Sofia continua descobrindo, explorando e protagonizando a construção do seu conhecimento. Ela está se preparando para ir para a escola regular, o que deve acontecer em breve, em

um processo que será mediado pela equipe pedagógica da Vila.

Assim como ela, muitas outras meninas e meninos precisaram abandonar suas casas e começar uma longa viagem em busca de uma pátria de acolhimento. Os olhinhos brilhantes da Sofia expressam a alegria de quem chegou, se sentiu acolhida e bem cuidada; de quem pode continuar crescendo, aprendendo a viver, e continuar sonhando com esperança. Esperança para ela, seu irmão, seus pais e os outros viajantes.

Na foto acima, Sofia está escrevendo os números que aprendeu através da história da criação. No número 1, o primeiro dia, Deus criou a luz, no 2, o segundo dia separou as águas, e no 3, o terceiro dia as porções de terra apareceram. Que a luz do Senhor ilumine o coração de Sofia e ela continue aprendendo suas verdades.

Faça parte: Se você deseja ser um voluntário na Vila Minha Pátria escreva para voluntarios@jmm.org.br Para ofertar para esta ação, faça um PIX através da chave: refugiados@ doeagora.com n

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NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA

O JORNAL BATISTA Domingo, 22/05/22

Convenção Batista Baiana apresenta novo gerente de Responsabilidade Social Convenção celebra o avanço da obra missionária no estado.

Uelington Rocha já começou seu trabalho como gerente de Responsabilidade Social da Convenção Batista Baiana Lidiane Ferreira

gerente de Comunicação e Marketing da Convenção Batista Baiana

A Convenção Batista Baiana (CBBA) conta com um novo gerente de Responsabilidade Social, comissionado durante a Reunião do Conselho Geral da CBBA, realizada no dia 27 de abril.

Trata-se de Uelington Rocha, membro

da Igreja Batista Betânia em Santo Antonio de Jesus. Uelington é casado com Mag e pai de Natan.

Celebramos o avanço da obra missionária. Seis novos irmãos foram batizados no dia 05 de maio, pelo pastor Abraão da Silva, da Igreja Batista Metropolitana, na Colônia Penal Lafayete Coutinho, em Salvador-BA. A programação contou com a pre-

sença do pastor David Pina, gerente de Expansão Missionária, e do irmão Uelington Rocha, gerência de Responsabilidade Social. Os batismos são frutos do projeto SOS Presídios, liderado pela missionária Jesse Jane, missionária da CBBA. O gerente de Expansão Missionária e o gerente de Responsabilidade Social foram para Jaguaquara-BA, onde a CBBA conta com o Colégio Batista

Taylor-Egídio e a Escola Estadual Rural Taylor-Egídio (Erte). Na data, foi celebrado o Dia das Mães. Houve também reuniões com o presidente da CBBA, pastor Adelson Santa Cruz, a diretora do Colégio, Sonilda Sampaio, o pastor Sávio Castro, da Igreja Batista Betânia em Santo Antônio de Jesus, o presidente da Juventude Batista Baiana, pastor Junior Dantas, dentre outros. n

Igreja Batista Vida Nova, em Colombo - PR, fala do desafio de revitalização durante a pandemia No processo, liderança foi reestruturada, assim como os departamentos.

Série de mensagens marcou o processo de revitalização da Igreja Batista Vida Nova, em Colombo - PR Jean Gonçalves

pastor da Igreja Batista Vida Nova, em Colombo - PR

Em meio a pandemia aceitamos a tarefa de assumir a Igreja Batista Vida Nova e liderar o processo de revitalização. Foi um tempo difícil, pois, passamos quase um ano e meio sem cultos presenciais, perdemos alguns membros neste caminho, mas também, mesmo com a pandemia e realidade de

transmissões online, recebemos outras pessoas.

Quando voltamos a nos reunir, ainda com muita cautela, éramos poucos, mas fomos vencendo. Em novembro de 2021 iniciamos uma série de sermões chamada Vida Nova; tinha como objetivo ressignificar o nome da Igreja, ou seja, dar sentido e propósito ao nome da Igreja, que parecia ter ficado distante ao longo dos anos.

Durante a série foram tratados

temas como nascer de novo, evangelismo, missões e o papel da Igreja com relação a tudo isso. Em conjunto com a série de sermões estruturamos e direcionamos a liderança da Igreja; departamentos foram criados, outros foram extintos.

Por fim, no dia 01 de maio encerramos a série de sermões Vida Nova, recapitulando tudo o que tinha sido exposto em quase seis meses, e apresentamos a nova identidade visual da

Igreja. Foi um momento de grande comoção, onde fomos encorajados por Deus a voltar a missão a qual a Igreja tinha sido chamada, que é apresentar as pessoas a vida nova que só pode ser herdada em Cristo Jesus. Assim, terminamos iniciando um novo ciclo onde tomamos posse do novo fôlego que Deus nos dá para uma Nova Igreja Batista Vida Nova. n

O JORNAL BATISTA Domingo, 22/05/22

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PONTO DE VISTA

O JORNAL BATISTA Domingo, 22/05/22 FÉ PARA HOJE

Fazer o bem e repartir à semelhança de Jesus Pr. Oswaldo Luiz Gomes Jacob O escritor aos hebreus nos ensina: “Mas não vos esqueçais de fazer o bem e de repartir com os outros, porque Deus se agrada de tais sacrifícios” (Hb 13.16). Fazer o bem deve ser recorrente em nosso estilo de vida cristão.

Fazer o bem e repartir com os outros nos trata, pois muitos de nós estamos doentes, acometidos de egoísmo e mesquinhez em nossos procedimentos e relacionamentos. O texto diz que “Deus se agrada de tais sacrifícios”.

Esta afirmação nos ensina que não é fácil fazermos o bem e repartirmos com os que mais precisam. A nossa natureza humana é passional e egoísta. Temos muitas dificuldades, como estilo de vida, em doar, ofertar, investir na vida das pessoas. Pensamos muito em nós mesmos e em nossas famílias, mas necessitamos de equilíbrio entre nós e os outros. É muito importante cuidarmos de nós mesmos e de nossas famílias, mas sem esquecermos dos que mais precisam, dos que passam por tempestades na vida.

A sociedade, de um modo geral, age egoisticamente. Somos muito voltados para as futilidades e o hedonismo. Gastamos dinheiro naquilo que não é pão, nas coisas que não podem satisfazer as nossas profundas necessidades (Isaías 55.2). Neste texto, o Senhor nos convida à comunhão com Ele (Isaías 55.3). Aqui está a fonte de vida significativa, generosidade e liberalidade em

repartir. Precisamos imitar os irmãos das Igrejas da Macedônia que, segundo testemunho contundente de Paulo aos Coríntios, “a intensidade da alegria e a extrema pobreza deles transbordaram em riqueza de generosidade, e isto em dura prova de tribulação. Porque posso dar testemunho de que deram de livre vontade na medida dos seus bens, e até mesmo acima disso, pedindo-nos com muita insistência, o privilégio de participar da assistência em favor dos santos” (II Co 8.2-4). O segredo da generosidade deles, do fazer o bem e do prazer em repartir, é que “primeiramente deram-se a si mesmos ao Senhor, e a nós pela vontade de Deus” (II Coríntios 8.5). Então, o velho apóstolo ensina que Deus é a prioridade das nossas vidas.

Depois, o próximo.

Somos apegados às coisas como aquele homem que se agarrou a sua bicicleta durante uma enchente na rua de uma cidade e os dois foram para o bueiro, perdendo o homem a sua preciosa vida. Para os que conhecem as Escrituras, a bicicleta era nada diante do valor da pessoa, criada à imagem e semelhança de Deus. O Senhor não nos criou para vivermos para nós mesmos. Paulo ensina: “Porque nenhum de nós vive para si, e nenhum de nós morre para si. Pois, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De modo que, quer vivamos, quer morramos, somos do Senhor” (Rm 14.7,8). Só podemos fazer o bem e repartir de maneira cor-

reta quando vivemos para o Senhor, quando Ele é a nossa prioridade absoluta.

As Escrituras afirmam que Jesus “andou por toda a parte, fazendo o bem e curando todos os oprimidos pelo diabo, porque Deus era com ele” (Atos 10.38). Jesus, portanto, é o nosso modelo de servo que serve às pessoas com profundo amor. O poder do Seu serviço está fundamentado no Seu amor por nós na cruz do Calvário (João 15.13,14). Ele é o nosso melhor amigo que nos mostra o caminho de uma vida que vale a pena ser vivida e compartilhada. Ele chamou homens e mulheres comuns para um trabalho extraordinário de fazer o bem e repartir. Ele nos chamou para cuidarmos das pessoas nas suas múltiplas necessidades. Há tanta gente sofrida, abandonada e maltratada que precisa do nosso amor e da nossa solidariedade cristã! O Senhor Jesus Cristo é o nosso modelo de Servo Sofredor (Isaías 53). Ele nos cura do nosso egoísmo, da nossa vaidade, futilidade, ganância e excentricidade.

Vivemos numa sociedade marcadamente voltada para as coisas materiais, estigmatizada pelo ter. Uma sociedade hedonista, narcisista e consumista.

Peçamos a Deus que nos livre de nós mesmos, das nossas maldades, do apego às coisas desta terra e da omissão diante das mazelas do próximo.

Invistamos oração, tempo, recursos, dons, talentos e a nossa força para trabalharmos para o Senhor fazendo

sempre o bem e compartilhando com os que mais precisam. Abandonemos todo o embaraço e o pecado (egoísmo, acomodação, zona de conforto, maldade, mesquinhez, avareza) que tenazmente nos assedia, e corramos com perseverança a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para Jesus, o Autor e Consumador de nossa fé (Hebreus 12.1,2).

Façamos o bem e repartamos enquanto temos oportunidade dada pelo Senhor. O nosso Deus é rico em misericórdia, amor, generosidade, bondade, fidelidade, justiça, verdade, integridade, compaixão, serviço. Um dos versículos preferidos do Presidente americano Franklin Delano Roosevelt (1882-1945), era: “Ó homem, ele te declarou o que é bom. Por acaso o Senhor exige de ti alguma coisa além disto: que pratiques a justiça, a ames a misericórdia e andes humildemente com o teu Deus” (Mq 6.8). Este versículo nos ensina que Deus quer que pratiquemos sempre a justiça, amemos a misericórdia olhando para os desvalidos, atendendo às suas necessidades; e andando humildemente com Ele. Em tudo o que fazemos para os outros, a glória, honra e dignidade são de Deus. Por que razão?

“Porque todas as coisas são dele, por ele e para ele. A ele seja a glória eternamente! Amém. (Rm 11.36). Façamos sempre o bem à semelhança de Jesus, repartindo de forma contínua, pois esta atitude é da natureza que recebemos de Deus (I João 4.7,8). n

PONTO DE VISTA

O JORNAL BATISTA Domingo, 22/05/22

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OBSERVATÓRIO BATISTA

Instituições versus pessoas - qual é a prioridade?

Lourenço Stelio Rega Em algumas ocasiões, quando alguma pessoa necessita ser “sacrificada” no quadro de uma equipe, é possível ouvir que “as pessoas passam, mas as instituições permanecem”. Será que é isso mesmo? Do ponto de vista temporal, de fato, as pessoas estão passando e as instituições estão permanecendo, pelo menos até que o mundo acabe.

Mas, se pensarmos que as pessoas passam e as instituições permanecem, não poderemos cair no sofisma de que a instituição é um fim em si mesma?

Não haveria algo superior do que elas mesmas como instituições?

Aqui entra a razão de ser e, consequentemente, missão da instituição, que vai lhe nortear o rumo a seguir e tudo o que ocorrer nela, todos os que nela trabalharem devem estar lá para cumprir esta missão. Assim, me parece que acima das instituições temos a sua razão de ser e a sua missão.

Em primeira causa, é possível considerar que a Igreja ou mesmo instituições diversas têm a sua razão de ser e missão de alguma forma em função das pessoas e não o inverso, à semelhança do que Jesus ensinou sobre o sábado, quando diferenciou “instituição sábado” das pessoas, colocando tudo em seu devido lugar.

No Evangelho tudo gira em torno do que Deus deseja fazer em relação ao mundo e às pessoas. A própria Igreja não é um fim em si mesma. Seguindo

esse raciocínio, uma escola ou seminário, por exemplo, existe em função da formação dos líderes, mas também em função de seus funcionários e professores, conquanto seja ela um meio para que esses agentes operacionais exerçam seu papel, seus dons e talentos em benefício dos alunos no cumprimento da missão institucional. Podemos perguntar: o seminário, então, deve existir em função de algum serviço a ser prestado ao ser humano ou o ser humano deve existir em função dele?

Temos aqui duas possibilidades: (1) enquanto aluno, a instituição escola deve existir em sua função, isto é função de sua formação com elevada qualidade pois vai servir a Igreja e a denominação; (2) enquanto funcionário, a escola tem uma missão e ele deve cooperar para o cumprimento desta missão. Se um funcionário, seja qual for seu nível de atuação, deixa de cumprir com excelência o que se espera dele, estará fora do foco e, não que a instituição seja mais importante, mas a sua missão, que é mais importante, está sendo prejudicada. Não podemos contemplar a ineficiência, o comodismo, o uso da instituição e seus recursos para benefícios pessoais. Agindo assim, o funcionário não estará qualificado para o trabalho e precisa ser capacitado. Se for um dilema de caráter ou atitude, ou mesmo de lealdade, necessitará ser até mesmo demitido.

Essa visão implementa mais significado e responsabilidade em uma

equipe, que terá diante de si algo superior a si mesmo, que é a missão institucional. Resgata também a pessoa humana como humana e não como mera mão de obra útil. Cada membro da equipe passa ser considerado em sua individualidade, possuidor de características próprias, de criatividade singular. As pessoas não serão mais recursos humanos, mas humanos com recursos, capacidades. Deixam de ser despesas e passam a ser patrimônio e investimento.

A administração contemporânea está redescobrindo que, ao mesmo tempo em que ninguém é insubstituível, pois ao deixar uma função outra pessoa poderá ocupar-lhe o lugar, ninguém é substituível, pois cada um de nós é rico em singularidades. Então, cargos, funções, são substituíveis, pessoas são pessoas e necessitam ser consideradas por essa perspectiva que estamos mencionando. Por isso é que há tempos bons e tempos ruins nas instituições. Mais do que registros num departamento pessoal ou ornamentos que ocupam mesas e cadeiras no trabalho, as pessoas que enriquecem a vida de uma instituição, se forem competentes, eficazes e eficientes à luz da missão institucional. Às vezes empobrecem, é verdade, prestando um “desserviço” à comunidade.

Um outro aspecto a ser considerado nesse tema é a história que cada pessoa deixa em uma organização e que necessita ser considerada espe-

cialmente se foi um legado que tenha contribuído para o benefício da razão de ser e missão institucional e se pode contribuir para o fortalecimento e crescimento de outras pessoas relacionadas com a instituição. Em vez de “zerar o velocímetro” da vida institucional, deletando a história de alguém que já não está mais cooperando com a organização, deve o novo líder zelar para a preservação da história não apenas institucional, mas, muito mais de quem deu sua parcela de contribuição para que a história continuasse.

Aliás, você já imaginou se, depois da entrada do pecado no mundo, Deus quisesse por um fim em tudo? Felizmente ele investiu na pessoa humana reconquistando-a novamente; as instituições existem para isso mesmo.

Considerando a importância que o ser humano tem na dimensão bíblico-teológica na história quotidiana, a nossa visão cronológica deve transcender o tempo (no grego de κρόνος) kronos (tempo contato ou medido), pois no καιρός (kairos: tempo em termos qualitativos) de Deus transcenderá a vivência material mesmo após o término da atual história humana. Afinal, quando o presente mundo acabar, recomeçaremos a viver nos novos céus e terra.

Assim, as instituições certamente passarão, mas nós permaneceremos e habitaremos na Jerusalém celestial. O mundo vai acabar, as instituições também vão, mas as pessoas, essas sim, permanecerão. n