ANO CXX EDIÇÃO 49 DOMINGO, 05.12.2021
R$ 3.20 ISSN 1679-0189 ÓRGÃO OFICIAL DA CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA
FUNDADO EM 1901
HCC, 30 anos de contribuição para a música de nossas Igrejas Hinário para o Culto Cristão foi oficialmente apresentado na 72a Assembleia da CBB, em 1991. Entrevistamos a ministra de Música Westh Ney Rodrigues Luz para falar sobre o período de construção e os resultados do HCC nas Igrejas.
Coluna Dicas da Igreja Legal
Coluna Vida em Família
Notícias do Brasil Batista
Notícias do Brasil Batista
Você sabe?
Cuide-se, homem!
Foco nos vocacionados
Coluna fala das atribuições do Conselho Fiscal
Gilson Bifano ressalta a importância dos cuidados com a próstata
Semana acadêmica no Equatorial
pág. 03
pág. 06
Evento falou sobre temas relevantes da saúde pós-pandemia pág. 12
Convenção Batista Amapaense celebra 26 anos
pág. 13
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REFLEXÃO
O JORNAL BATISTA Domingo, 05/12/21
EDITORIAL
Uma viagem pela nossa história
Desde o Ensino Fundamental, a matéria que eu mais gostava na escola era História, seja ela do Brasil ou geral. Os professores explicavam e eu “entrava numa máquina do tempo”, imaginando o contexto de cada fato narrado. E, por pouco, não fiz a graduação em História. Fui aprovado no vestibular para estudar na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), mas o meu coração, há muito tempo, já pulsava pelo Jornalismo. E, hoje, estou aqui, cuidando de OJB. Contei brevemente esta história para dizer que este é o mesmo sentimento que tenho quando visito a história dos Batistas brasileiros. Em algumas si-
tuações preciso pesquisar, através das edições mais antigas de OJB, os fatos que marcaram a nossa história. Há algumas semanas, a pedido da Área de Comunicação da Convenção Batista de Pernambuco (CBPE) separei algumas notícias de 2002, quando os Batistas pernambucanos receberam a nossa 82a Assembleia. Eles já estão nos preparativos para receber a 102a Assembleia, em janeiro de 2023, e estão recolhendo materiais históricos. A outra pesquisa recente que fiz tem relação direta com esta edição de OJB, a primeira de dezembro. O nosso Hinário para o Culto Cristão (HCC)
completou 30 anos e, claro, as nossas páginas registraram essa história. Fui até o ano de 1991 para ler sobre a 72a Assembleia, ocasião que marcou o início deste importante hinário. Imaginei como era o mundo naquele período, a própria CBB, suas organizações etc. Encontrei alguns nomes que hoje são atuantes em nossa denominação e que há 30 anos já contribuíam para o trabalho Batista brasileiro. Uma data como essa merecia uma pesquisa detalhada. E mais do que isso, um novo registro em OJB. Por isso, a edição desta semana traz como destaque na capa os 30 anos do HCC. Tive o prazer de
conversar com a ministra de Música Westh Ney Rodrigues Luz, que respondeu algumas perguntas, e tudo isso está registrado nas páginas 08 e 09, com muitas imagens para que, assim como eu, você possa viajar pela história Batista brasileira. Que daqui a mais 30 anos, outras pessoas visitem as páginas de OJB e encontrem o que aqui escrito está e sejam inspirados. n Estevão Júlio
jornalista no Departamento de Comunicação da Convenção Batista Brasileira
( ) Impresso - 120,00 ( ) Digital - 50,00
O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901
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Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Folha Dirigida
REFLEXÃO
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DICAS DA IGREJA LEGAL
Atribuições do Conselho Fiscal Eclesiástico
Jonatas Nascimento
CONVOCAÇÃO
ASSEMBLEIA
São Paulo, 01 de dezembro de 2021 Valseni José Pereira Braga Presidente da ANEB
b) Analisar o movimento financeiro; c) Propor dotações orçamentárias das contas; d) Manter atualizado o estudo sobre o potencial financeiro; e) Emitir parecer sobre assuntos financeiros extraordinários encaminhados para estudos; f) Apresentar parecer sobre o relatório da tesouraria; g) Assessorar o tesoureiro na elaboração do relatório; h) Zelar para que os compromissos da Igreja sejam honrados regularmente; i) Examinar cuidadosamente o relatório financeiro elaborado pela tesouraria; j) Confrontar as despesas com o orçamento aprovado; l) Conferir extratos bancários com os livros da tesouraria, verificando a sua exatidão e conciliação; m) Orientar o tesoureiro quando houver erros ou omissões; n) Conferir o cumprimento das obrigações financeiras assumidas pela Igreja e demais entidades que estejam sob a sua responsabilidade; o) Abastecer o profissional contábil com documentos e demais informações necessários ao fiel cumprimento das suas obrigações fiscais e legais.
Quando, em minhas palestras, eu abordo o tema que dá título a este artigo, costumo perguntar aos presentes qual é a função de um conselho fiscal em uma Igreja local, mesmo sabendo que as respostas virão do entendimento que as nossas Igrejas tinham lá atrás, no século passado. Como sabemos, por muito tempo as Igrejas elegiam uma comissão de exame de contas, cuja função era basicamente somar as receitas e as despesas e no momento apropriado na “sessão”, o relator chegar diante da Igreja e propor a aprovação. Esse tempo de simplicidade passou, porque tudo passa, a fila anda, o mundo gira e o sistema de controle fiscalizador está, cada vez mais, aperfeiçoado. Daí, a comissão de exame de contas passou a dar lugar ao Conselho Fiscal, que foi refutado por muitas Igrejas e pastores por acharem essa nomenclatura sofisticada demais. Verdade é que o Conselho Fiscal chegou para ficar e a Igreja que dele abrir mão cavará um abismo para si mesma. Muitas são as vantagens desse órgão fiscalizador, quando adotado pela Igreja local, mas eu quero destacar o seu papel na questão da transparência. Como se vê, a função do Conselho Isso mesmo. Uma Igreja que adote o Fiscal vai muito além da simples confeconselho fiscal está dizendo que nada rências de documentos e lançamentos tem a esconder, que prima pela fiel no livro do tesoureiro. n prestação de contas perante os fiéis e também perante o fisco. Empresário contábil, diácono Batista Vejamos abaixo algumas atribuie autor da obra ções do Conselho Fiscal: “Cartilha da Igreja Legal” a) Elaborar a proposta orçamentá- E-mail: jonatasnascimento@hotmail.com ria; WhatsApp: (21) 99247-1227
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REFLEXÃO
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O foco Olavo Feijó
pastor & professor de Psicologia
Comunhão com Cristo Oswaldo Mancebo Reis
pastor, colaborador de OJB
Um diagnóstico falso leva a uma terapêutica falsa. Igualmente, um foco errado gera resultados errados. Então vamos ver onde o foco não deve estar e onde ele precisa existir. 1. Para ser o que a gente deve ser, o foco não pode estar no próprio ser. Nossa experiência nega o antropocentrismo, filosofia a partir do século XV, que faz do homem o centro de si mesmo. Mas a glória do homem, a partir do próprio homem, não tem terminado só em erro, senão também em horror. Jesus avisou: “Quem se exalta será humilhado; quem se humilha será exaltado” (Mt 23.12). 2. Para ser o que a gente deve ser, também o foco não pode estar em qualquer outro ser. Ninguém é refe-
rencial absoluto pra ninguém. Somos, todos, excelências reduzidas. O livro “Mais Jesus, Menos Religião” narra um fato curioso: crianças construíram uma casa em cima de uma árvore. Muito espertos para a sua idade, aqueles meninos e meninas criaram algumas regras simples sobre como se comportar naquele pequeno abrigo. Pendurada do lado de fora da porta, uma placa dizia: “Ninguém é muito bom Ninguém é muito ruim Todos nós somos medianos”. Boa aplicação para nós cristãos: somos todos igualmente pecadores salvos pela graça de Jesus. 3. Para ser o que a gente deve ser, o nosso foco precisa estar no Supremo Ser. Além de muitos outros, estes textos indicam o foco certo: “Corro direto para o alvo a fim de conseguir o prêmio
“Regozijai-vos sempre” (I Ts 5.16). Não é coisa rara encontrar cristãos, com uma postura de cansaço, confessando: - “Bem, eu fiz tudo aquilo que estava ao meu alcance... O jeito, agora, é orar”. A Bíblia não nos ensina que orar é a última saída: orar é a primeira saída. Orar é a atitude de todo aquele que entendeu a soberania do Senhor, em toda e qualquer situação que exija resposta certa e adequada. da vitória. Esse prêmio é a nova vida para a qual Deus me chamou por meio de Cristo Jesus” (Fp 3.14). “Continuemos com os nossos olhos fixos em Jesus, pois é dele que depende a nossa fé, desde o começo até o fim” (Hb 12.2). Ter o foco no próprio ser ou em
Orar é manter comunhão com o Senhor, de maneira regular e constante. Foi isto que Paulo nos ensinou, quando escreveu aos irmãos de Tessalônica: “Orem sempre e sejam agradecidos a Deus em todas as ocasiões. Isso é o que Deus quer de vocês, por estarem unidos com Cristo Jesus” (I Ts 5.16-18). Orar, então, é a prática da vida em comunhão com Cristo, sem a preocupação de pedir ajuda especial.
qualquer outro ser é um desvio fatídico. A perfeição humana tem as marcas da imperfeição. Só Jesus reuniu todas as perfeições divinas e todas as virtudes humanas. Assim, a única forma certa de viver é ter o foco no Supremo Ser, Jesus. n
Consumidor e consumismo Celson Vargas
pastor, colaborador de OJB
Há uma importante diferença entre consumidor e consumista, que precisa ser conhecida de cada um de nós para podermos nos autoavaliarmos com referência à nossa posição quanto a essa questão. Consumidores são os que recorrem ao mercado para adquirirem o que efetivamente necessitam para sua digna sobrevivência, de acordo com suas posses, evitando endividamentos. Consumistas são os que não se satisfazem em obterem somente o
necessário para suas necessidades, são ávidos por comprar, mesmo que não seja aquilo uma necessidade. É a compra compulsiva e descontrolada, influenciada pelo marketing das empresas, criadas pelo capitalismo moderno e até governos para incentivarem o consumismo compulsivo e, assim, promoverem o crescimento de vendas e consequentemente do PIB nacional. Isso tem como consequência, o endividamento das classes menos favorecidas. Já existe até um nome para o consumista, “oniomania”, que significa “impulso exacerbado, doentio, de comprar
coisas sem delas necessitar”. A oniomania é um meio de aliviar sentimentos de frustração ou depressão. Pode se tornar em dependência perigosa, que traz sérios prejuízos nos relacionamentos familiares e sociais. A oniomania, às vezes, é obsessiva, ou seja, uma ideia fixa por determinado produto, por exemplo: sapatos, relógios, roupas, carros etc. O indivíduo não tem paz enquanto não comprar o objeto desejado, algumas vezes compram e nem usam, por falta de oportunidade ou de necessidade. Vejamos o que Deus diz disso através de Sua Palavra: O profeta
Isaías, em sua denúncia contra o consumismo compulsório, diz: “Por que gastar dinheiro naquilo que não é pão, e o seu trabalho árduo naquilo que não satisfaz?” (Is 55.2). Devemos atentar para a perfeita orientação de Deus, ela é justa e boa para nós. O que gastamos sem necessidade nesse tempo, é o que pode nos fazer falta em outros períodos. É desperdício, portanto, pecado. Uma vida financeira equilibrada, nos dá paz e quietude no coração, nos proporciona um sono satisfatório, faz bem à saúde física e emocional. Que o Senhor para isso nos abençoe. n
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Acolhendo o amor de Deus em nós
Jeferson Cristianini
pastor, colaborador de OJB
A Bíblia fala da criação como expressão de amor do Único Deus. O que a história da redenção nos mostra na Bíblia é que Deus nos ama, e que tudo foi planejado pela Trindade com base no amor. O apóstolo João, também conhecido como o apóstolo do amor, disse que Deus é amor. No seu Evangelho, João tem o verso mais conhecido da Bíblia, João 3:16, que nos diz que “Deus amou o mundo, de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito”. O Evangelho nos mostra essa boa notícia, de que Deus nos ama e movido por Seu amor, Ele enviou Seu Filho para morrer na cruz para nos reconciliar e nos perdoar, e ressuscitou ao terceiro dia para nos dar a vida eterna. Essa notícia é recheada de amor, e quem a aceita e acolhe essa boa notícia compreende o amor de Deus, e assim vive, redefinindo sua vida a partir dessa nova
relação de amor com o Pai. O grande teólogo puritano disse: “O maior desgosto e o maior fardo que você pode lançar sobre o Pai, a maior grosseria que você lhe pode fazer, é não crer que ele o ama”. Temos vários textos que revelam o amor do Pai por nós. A Bíblia mostra que esse amor de Deus é um amor eterno. No Novo Testamento, a expressão grega usada é o “ágape”, amor sacrificial. No Antigo Testamento temos vários versos que nos falam do amor de Deus. “Com amor eterno eu te amei; por isso, com benignidade te atraí” (Jr 31.3). “Atraí-os com cordas humanas, com laços de amor” (Os 11.4). Os salmos nos dizem com regularidade sobre o amor de Deus usando a linguagem poética sobre a benignidade ou a bondade de Deus. Através de Suas misericórdias e ações de bondades, sentimos o amor provedor de Deus sobre nós. Por exemplo, o Salmista disse assim: “Mas tu, Senhor, és Deus
compassivo e cheio de graça, paciente e rico em misericórdia e em verdade” (Sl 86.15). Quando entendemos o grande amor de Deus por nós, desfrutamos da certeza desse amor e aprendemos que “nada nos separará do amor de Deus que está revelado em Cristo” (Cf. Romanos 8. 35 a 39). Paulo faz e apresenta uma lista de situações difíceis que poderíamos pensar que tais situações poderiam nos separar do amor de Deus revelado em Cristo. O apóstolo arremata o tema, dizendo que “somos mais do que vencedores, por meio daquele que nos amou”. O amor de Deus nos dá vitória e certeza, pois confiamos no amor de Deus, e o nosso Senhor não muda e não é homem. Confiamos no amor do Deus fiel. Na teologia paulina, aprendemos que o amor é a maior virtude cristã, e ele nos ensina por meio do “hino do amor” descrito em I Coríntios 13, texto que pode ser resumindo com esses dois versos: “O amor jamais aca-
ba [...] Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estas três; porém o maior destes é o amor” (I Corintios 13.8 e 13). O amor é o “o vínculo da perfeição” (Colossenses 3.14). Voltemos nossos pensamentos naquela canção que ensinamos às crianças e cantemos: “Três palavrinhas só, eu aprendi de cor, Deus é amor…”. Deus é amor e reconhecer tal amor agrada a Ele e preenche o vazio existencial do ser humano. Um ser humano pleno, satisfeito e completo é aquele que desfruta do amor de Deus e vive sob esse referencial do amor eterno. Não seja grosseiro rejeitando o amor de Deus, seja sábio e acolha o amor de Deus. O Senhor Deus já “derramou seu amor em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado” e já “provou seu amor seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5.5 e 8). Lembre e olhe para a cruz e veja o Seu amor. n
constante é ametakínetos, e é sinônimo de firme. Assim, a Palavra de Deus nos convoca a uma posição solidamente estável. E o texto continua nos ensinando que, quando o nosso trabalho é para o Senhor, devemos permanecer abundantes. A palavra perissós, traduzida por abundante, significa uma quantidade tão grande que é consideravelmente mais do que se poderia esperar ou prever. Assim, a condição era e é ser sempre abundante na obra do Senhor. A ideia de abundância não deve passar despercebido, pois não há nada de acanhado quanto a genuína experiência cristã. Devemos abundar no nosso serviço ao Criador, em alegria, empenho, dedicação, zelo, excelência, fulgor etc. Portanto, devemos permanecer firmes, constantes e abundantes no nosso trabalho para Deus, ainda que
seja com obstáculos, empecilhos e entraves. Assim como falado inicialmente que o termo trabalho, no texto sagrado, refere-se a um trabalho difícil, árduo e fatigante. Porém, esse trabalho, o texto ainda nos comunica, não é vão. Kenós no grego, relativo a vão, traz o significado de vazio; relativo a ser desprovido ou carente de resultados; algo sem propósito. Então, no Senhor, nosso trabalho não é vão, não é sem resultados, não é sem efeito, não é sem sentido. E, ainda que não vejamos os resultados positivos nesta vida, temos a garantia do êxito de todo nosso esforço em prol o Reino de Deus, isto é, da nossa dedicação, do nosso serviço ao nosso Senhor. Que o Espírito Santo nos conduza em firmeza, constância e abundância no nosso trabalho. n
Implicações do serviço ao Senhor Nédia Maria Bizarria dos Santos Galvão
bacharel em Teologia; pós-graduanda em Ciência da Religião; membro da Igreja Batista do Centenário - Congregação em Areia Branca (Sergipe)
Na primeira carta do apóstolo Paulo aos coríntios, no capítulo 15.8 diz: “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor”. O termo trabalho equivale ao termo kópos no idioma grego, idioma esse o qual foi escrito todo o Novo Testamento. Kópos, que equivale a trabalho, significa um trabalho árduo, com implicação de obstáculos e dificuldades. Trata-se de um trabalho com esforço, labuta, empenho e fa-
diga. E, se o nosso trabalho consiste em serviço a Deus, ainda que não pareça ter bons resultados, a Palavra de Deus nos conforta quanto a isso. Pois, quando nosso trabalho é para o Senhor devemos permanecer firmes. A expressão firme, no texto, é edraios e significa inabalável, que não vacila, relativo a estar solidamente firmado. Essa firmeza que devemos ter no nosso trabalho para Deus traz a ideia de permanência. Os coríntios, para quem a carta foi diretamente destinada, eram inclinados a volubilidade, mudando de posição e opinião sem motivo. E, nessa altura, o apóstolo Paulo, como de costume, parecendo ser redundante, destaca essa ideia de propósito estável na palavra seguinte, quando ele diz: Sede constantes. E o termo grego que equivale a
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REFLEXÃO
O JORNAL BATISTA Domingo, 05/12/21 VIDA EM FAMÍLIA
Deixe de preconceito e cuide de sua próstata “Estou muito receoso com o resultado do exame de seu pai”. Parece que estou vendo o médico falar para mim e meu irmão a respeito da previsão de um possível câncer de próstata. Ele já sabia que o resultado apresentaria malignidade. Ele estava apenas nos preparando. Meu pai tinha na época 60 anos. A semana passou e o resultado, que já era esperado, apenas se confirmou. A partir dali, começava uma batalha contra o carcinoma. Meu pai teve uma sobrevida de 12 anos, mas os últimos três anos foram de extremo sofrimento. Tanto para ele quanto para toda a família. O câncer criou metástase e atingiu a estrutura óssea. Foram anos de dor, lágrimas, radioterapia, internações, transfusões de sangue e tantas outras coisas. Meu pai faleceu em agosto de 1995. Sentimos, até hoje, sua falta, mas foi, ao mesmo tempo, um momento
de alívio. Já não suportávamos tanto sofrimento sem nenhuma perspectiva de melhora. Sua qualidade de vida tinha chegado quase a ‘zero’, se assim podíamos definir. Por que estou escrevendo estas linhas? Não se trata de uma tortura pessoal lembrar destas coisas. Escrevo apenas para alertar a você, homem, que é preciso deixar o preconceito, as idiotices cultivadas por uma sociedade machista e passar a cuidar de sua próstata. Por conviver 12 anos com este tipo de câncer na família, passei a conhecer um pouco deste mal. Não pretendo, de maneira nenhuma, fazer destas linhas um artigo científico. Até porque não sou médico. Confesso que, convivendo com a doença, passei a ser um agente de saúde, sempre procurando conscientizar as pessoas deste aspecto preventivo. Sempre quando posso, tenho
folhetos educativos sobre o tema e entrego aos homens que estão entrando ou já estão na chamada meia-idade. Creio que, por outro lado, nossas Igrejas poderiam fazer um pouco mais neste sentido. Também deve mostrar aos homens que eles precisam se cuidar. Mostrar, através de cartazes, folhetos, boletins e palestras, a importância de visitar o urologista, particular ou do serviço público, periodicamente. Precisamos, também, exigir das autoridades da área da saúde, uma maior atenção à saúde masculina. Está na hora do Governo, através do Sistema Único de Saúde (SUS) desencadear uma ampla campanha de prevenção ao câncer de próstata, a exemplo da campanha do câncer do colo de útero. Devemos, também, demonstrar nossa condenação a toda atitude que fortaleça ainda mais o preconceito, como por exemplo, as infelizes anedotas.
Através de ações concretas, organizações, entidades de classes, Igrejas, associações de moradores, escolas e universidades poderão dar as mãos e realizar um efetivo trabalho de prevenção junto à população masculina, desde a juventude, para que, no futuro, o exame de prevenção do câncer de próstata seja algo rotineiro e despido de toda roupagem preconceituosa que só prejudica o diagnóstico precoce, encurtando a vida de muitos e levando a dor e o sofrimento a tantas famílias. n Por: Gilson Bifano Preletor, escritor na área de família e casamento. Siga-me no Instagram e no Twitter: @gilsonbifano. Facebook: facebook/gilsonbifano E-mail: oikos@ministeriooikos.org.br
Propósitos divinos no casamento José Manuel Monteiro Jr. pastor, colaborador de OJB
Uma das instituições mais atacadas na atualidade, sem sombra de dúvida, é a do casamento. O casamento é obra das mãos de Deus. Somente por este motivo já valeria a pena de nossa parte investir todo nosso esforço para defendê-lo e mantê-lo. No capítulo sete da primeira carta de Paulo aos Coríntios, o apóstolo passa a responder aos irmãos da Igreja uma série de questões envolvendo a questão matrimonial. Um grupo de irmãos rigorosos de Corinto defendiam o celibato como forma de combater a imoralidade. O teólogo David Pryor diz: “Os coríntios rigorosos reagiram com tanta força contra a licenciosidade sexual da cidade, que caíram totalmente no outro extremo, proibindo o que Deus criou para que desfrutássemos ricamente”.
No decorrer deste capítulo, o apóstolo Paulo endereçou seus conselhos acerca do casamento a três grupos distintos. O teólogo Warren Wiersbie diz: “Paulo se dirige aos cristãos casados com cristãos (7.1-11); aos cristãos casados com não-cristãos (7.12-24) e aos cristãos não-casados (7.25-40). Deus teve e continua a ter propósitos definidos no casamento. Casar ignorando esses propósitos divinos é não saber o que está fazendo. Amados irmãos, se tivermos em mente agradar a Deus no contexto do matrimônio, precisamos conhecer e agasalhar em nosso coração esses propósitos divinos. Vamos enumerar alguns desses propósitos para a nossa reflexão. Em primeiro lugar, a preservação da pureza moral (I Coríntios 7.2). No caso de Corinto, a situação era delicada porque, antes da conversão, muitos viviam no estado de profunda imoralidade sexual, pois, a cidade de Corinto era
extremamente liberal nas questões que envolviam o sexo. Agora convertidos, muitos ainda traziam para dentro do casamento algumas práticas sexuais questionáveis. Na visão de Paulo, o casamento tem como propósito a preservação da pureza moral. Isso fica claro porque o apóstolo diz que cada homem deveria ter a sua esposa e cada esposa seu marido, evitando, assim, a busca de terceiros para a satisfação sexual no casamento. Em segundo lugar, companheirismo na oração (I Coríntios 7.5). Paulo considera o casamento como uma oportunidade singular de oração a dois. Não é suficiente que os casais crentes orem. Eles devem ter o propósito de orar juntos em prol de seu casamento. Para o apóstolo, a oração é tão importante que somente a dedicação a essa prática pode justificar um eventual e breve jejum sexual. O casal pode descobrir o efeito restaurador da oração contínua
e constante. Por meio da fidelidade na oração será possível para um casal ser fiel em sua vida matrimonial, crescendo e amadurecendo juntos. O teólogo Uwe Holmer faz o seguinte comentário: “Quando cessam as orações ou quando são tão tolhidas que se resumem a mera formalidade, a vida espiritual e também o matrimônio corre perigo”. Em último lugar, feche as brechas no tocante a área sexual (I Coríntios 7.5). A bíblia nunca escondeu a existência e a influência deste ser maligno chamado satanás. Aqui, o apóstolo Paulo expõe a atividade de satanás na área sexual. Se o casal abrir brecha nessa área, satanás vai entrar em campo com sua perversa atividade. Uma grande ameaça à vida sexual dos casais é a pornografia! O teólogo David Pryor diz: “Satanás está sempre interferindo em um casamento cristão, para esfriar a oração em conjunto e reduzir o prazer sexual a um nível indigno”. n
MISSÕES NACIONAIS
O JORNAL BATISTA Domingo, 05/12/21
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Obra missionária avança na Cristolândia Minas Gerais
“O Espírito do Soberano, o Senhor está sobre mim, porque o Senhor ungiu-me para levar boas notícias aos pobres. Enviou-me para cuidar dos que estão com o coração quebrantado, anunciar liberdade aos cativos e libertação das trevas aos prisioneiros” (Is 61.1). Pela graça de Deus, o Evangelho continua sendo vivido e proclamado em nosso país. São muitos os motivos que temos para agradecer ao Senhor e queremos também compartilhar com você, parceiro da obra missionária, que faz parte de cada transformação que Deus está realizando. Estamos gratos ao Senhor pelo acolhimento que acontece todos os dias nas Cristolândias do nosso país. Temos recebido muitas pessoas excluídas pela sociedade e que, para a glória de Deus, têm tido a oportunidade de viver uma nova vida, recuperadas
da dependência química e salvas em Cristo Jesus! Neste ano de 2021, inauguramos uma quadra de Pickleball em nossa unidade, em Valadares-MG. É um esporte ao ar livre, que combina elementos de tênis de mesa, tênis e badminton. Recentemente, nossos acolhidos começaram a treinar em parceira com o pastor Roberto Maranhão, que é gerente de Arte Cultura, Esporte e Recreação da Convenção Batista Mineira (CBM). Uma parceria abençoada, que nos proporcionou a realização da prática desse esporte como ferramenta de disciplina e lazer para nossos acolhidos. Orem pela restauração e pela salvação das vidas que estão acolhidas nas Cristolândias em todo o Brasil. Orem para que mais vocacionados se despertem para o chamado missionário. Minha oração é para que Deus continue sustentando a sua vida, parcei-
Casal Missionário, gestores da ro da obra missionária e irmão em Cristo. Juntos, vamos avançar ainda Cristolândia Masculina em Governador Valadares-MG mais! Adaptação: Redação de Missões No amor de Cristo, Ane Caroline MeNacionais n nezes e Jônatas Menezes.
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NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA
O JORNAL BATISTA Domingo, 05/12/21
Hinário para o Culto Cristão: 30 anos de contribuição para a música de nossas Igrejas Estevão Júlio
jornalista no Departamento de Comunicação da Convenção Batista Brasileira
Não havia data melhor para o lançamento do Hinário para o Culto Cristão, o nosso HCC, do que há 30 anos, mais precisamente entre os dias 25 a 29 de janeiro de 1991. Os Batistas brasileiros estavam reunidos na cidade de Niterói-RJ, na região metropolitana do estado do Rio de Janeiro, para a realização da nossa 72a Assembleia. O tema do encontro anual deixou o ambiente mais “afinado”, no “tom” certo: “Cantemos nossa fé”, com a divisa em Salmos 40.3. “Pôs um novo cântico na minha boca, um hino de louvor ao nosso Deus”. Outro fato importante, é que a liderança da Convenção Batista Brasileira (CBB) na época decidiu que 1991 seria o “Ano da música”. Além disso, o nosso Cantor Cristão (CC) completava 100 anos de existência. Sem dúvidas, um contexto totalmente favorável à música. Após mais de cinco anos de trabalhos, o HCC estava pronto para chegar às Igrejas Batistas da CBB, trazendo em suas canções “tonalidades mais acessíveis ao canto congregacional”, conforme informava o anúncio em O Jornal Batista no lançamento do hinário. Agora, 30 anos depois, para falar sobre o contexto da criação deste hinário e os seus desdobramentos, convidamos a ministra de Música Westh Ney Rodrigues Luz, membro da Igreja Batista Itacuruçá-RJ, professora no Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil (STBSB) e no Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil (STBNB) redatora da revista Louvor e uma das pessoas que trabalhou na construção do HCC. Quando surgiu a ideia de criar o Hinário para o Culto Cristão e qual foi o contexto? Era um sonho de muitos músicos e pastores. O apelo era que tivéssemos música que representasse nossa cultura, com temas pertinentes aos problemas enfrentados pelos brasileiros, como a Responsabilidade social de cada cristão na sociedade. O Cantor Cristão,
nosso primeiro hinário necessitava, segundo alguns líderes, de atualização ou acréscimos, inclusive, de hinos sobre as Ordenanças da Igreja (Ceia, Batismo), Senhorio de Cristo, Segunda vinda, Vida futura (morte, céu), Espírito Santo, Bíblia, Trindade, apresentação de bebês etc. Essa foi a tarefa da Subcomissão de bases bíblicas, assuntos e organização (9 índices, sumário, 10 seções com 57 itens, 172 leituras etc). Em 1982, os músicos apresentaram um manifesto à CBB narrando o sonho e em 1984, a AMBB, na Convenção da CBB, pediu um novo hinário. A AMBB formou uma Comissão para elaborar um documento chamado Fundamentos da Música Sacra das Igrejas Batistas do Brasil. Essa filosofia musical Batista brasileira, em 15 de janeiro de 1985, foi aprovada e por meio do projeto musical “Cantem, Batistas Brasileiros”, o presidente da AMBB, Marcílio de Oliveira Filho, sua esposa Zelda e seus 3 filhos: Marcílio, Mônica e Marcelo correram o Brasil para divulgar a Filosofia, realizando pesquisas estratégicas sobre os hinos mais cantados por nossas Igrejas e conhecendo novos letristas e compositores Batistas. Foram realizados seis congressos regionais e um de âmbito nacional (1986/87). Em outubro de 1985, a comissão da Filosofia de Música Sacra e a Comissão executiva da AMBB, utilizando alguns resultados das pesquisas oriundas do “Cantem, Batistas Brasileiros”, escolheram alguns hinos do CC e 20 hinos avulsos para um começo de estudo já esperando a liberação da Comissão do Hinário,1991. Em 1987 o assunto foi encaminhado à Junta da JUERP (editora Batista na época) pelo presidente da AMBB. A Junta, em seu relatório à CBB, em 1987, sugeriu a feitura de um novo hinário, que foi decidido pelo plenário da Convenção do mesmo ano. Em setembro (1987), foi formada a Comissão do Novo Hinário com nomes sugeridos pela AMBB. A Comissão, em 1991, foi dividida em seis subcomissões: Triagem, Textos, Música, Documentação e Histórico, Bases bíblicas, leitura e organização e Assessor de provas (Finalização). A coordenadora geral, Joan Sutton, foi convidada pela JUERP para dirigir o trabalho da Comissão.
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Quanto tempo precisaram para a criação do hinário? Cerca de 5 anos, com cerca de 35 reuniões presenciais (plenárias e parciais) e por telefone. Não existia a internet. Fazíamos tele reuniões com até 8 pessoas pela Embratel. Cerca de 30 cartas para até 40 pessoas, cerca de 10 mil hinos analisados, dois mil hinos recolhidos pelo país, consulta em 200 hinários e compêndios de hinologia, documentação correta etc. Na realidade não era só um volume de canto congregacional. Era uma pentalogia: 1. Hinário congregacional em vozes; 2. Livro com 80 hinos facilitados; 3. Hinário cifrado - linha melódica com 2 cifras para violão; 4. Livro com notas históricas - sobre autores, tradutores, compositores e arranjadores; 5. Letras - sem música, letras em tamanho maior, para facilitar a leitura. Hoje olhamos para trás e vemos o quanto foi importante todos aqueles anos de trabalho, onde todos se debruçavam sobre mesas com pilhas e pilhas de livros, Bíblias, dicionários e hinários. Um tempo de crescimento para nós que ali estávamos sob a liderança de nossa professora, tradutora, hinista, missionária e coordenadora D. Joan Sutton (1930/1986) Qual era o objetivo? Falar ao coração dos Batistas brasileiros com cantos congregacionais importantes historicamente, com uma riqueza hinológica, ensinar dentro da nossa realidade cultural e de forma clara, elegante, com propriedade teológica, encontrando um equilíbrio entre os diversos estilos, usando composições de novos autores de diversos cantos do país. Um dos critérios era também o uso de tonalidades e tessituras mais acessíveis ao nosso povo. Um hinário construído com o conhecimento hinológico de professores e ex-professores dos nossos seminários, além de teólogos com grande conhecimento e vontade de fazer o melhor. Uma família que se doou durante esses anos para trazer cantos de adoração, confissão, perdão, consagração, santificação, responsabilidade social da Igreja, hinos com os temas sobre o mundo, a terra que pisamos e hinos sobre o céu que ansiamos. Os hinos do HCC, como “Canto o novo canto da terra” (549); “Que estou fazendo se sou cristão” (552); “Pai nosso sertanejo” (384);
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“Perdoa-me, Senhor”, do Hiram Rollo Jr (275); “Salmo 142” (380), os hinos missionários, que falam sobre a nossa pátria, para crianças (com revisão gramatical e atualização do vocabulário) são riquezas inestimáveis para o crescimento do povo Batista, além de muitos ainda desconhecidos. O HCC foi bem aceito pelas Igrejas? Na época foi bem aceito, por Igrejas que tinham líderes de música (ministros, diretores, seminaristas) e que tinham sido alcançados pelos congressos de música, congressos de missionários, pelas conferências nos Seminários teológicos e pelos encontros com pastores, juventude. A nossa comissão, sem citar os funcionários da JUERP e que trabalharam com o HCC, fizeram um trabalho de disseminação do novo hinário. Ainda hoje caminhamos assim e poderemos divulgar mais ainda pelos meios digitais, pela liderança que deseja ver sua Igreja, seu rebanho fortalecido com textos significativos. Quais as principais diferenças entre o Cantor Cristão e o HCC? A busca por um equilíbrio entre os diversos estilos, inclusão de novos compositores. Há, no CC, composições que não são entoadas por casamento ruim entre letra e música, por termos ou temas não tão relevantes, há cacófatos, palavras que pelo dinamismo da língua não devem ser usadas até por sugestão de duplo sentido. O CC foi idolatrado, impresso junto com a Bíblia e por isso não sofreu grandes atualizações. Foi construído para disseminar o evangelho, o crescimento da espiritualidade na vida cristã. Foi construído paulatinamente e com a ajuda inestimável de OJB, onde os missionários, hinistas ou tradutores, lançavam seus hinos nas suas páginas, como Entzminger e Ginsburg (o pai do nosso querido CC), entre outros. 30 anos depois, o HCC ainda precisa ser mais divulgado em nossas Igrejas? Sim. Precisamos usar as plataformas digitais com gravações do HCC para que as pessoas o conheçam. “Quem nada conhece, nada ama. Quem nada pode fazer, nada compreende. Quem nada compreende, nada vale. Mas quem compreende também ama, observa, vê… Quanto mais conhecimento houver inerente numa coisa, tanto maior o amor … Aquele que imagina que todos os frutos
amadurecem ao mesmo tempo, “O Cântico reflete a fé, as tradições, como as cerejas, nada sabe a res- os valores, as preferências, as doutrinas, os rumos e a espiritualidade de peito das uvas” (Paracelso. cada um de nós. Nosso cântico reflete O HCC precisa ser atualizado? quem somos e onde estarmos, na peNão sei o que dizer, pois há muitos regrinação cristã. Um hinário é uma hinos que nem foram conhecidos e can- coletânea de cânticos que, além de retados. O hino é o texto. Este está ainda fletir quem somos, indica o estágio em válido e correto. Se houver necessidade que nos encontramos nessa trajetória podem até fazer como David Hodges, cristã. Além disso, prevê quem seremos da Subcomissão de música, tem feito: e medirá, no percurso, nossa estatura compondo novas melodias para o HCC. espiritual. O formato, o estilo e a disRalph Manuel e Jilton Moraes possuem posição do conteúdo de um hinário hinos inéditos sendo divulgados pela definem os dias e a época de seu uso”. Revista Louvor. Precisamos atentar Cabe às lideranças eclesiásticas o para o texto. Gostaria que todos cantassem tantas poesias lindas e signifi- repensar honesto sobre que sua igrecativas, como a do hino 77, que diz na ja está cantando, pois nossa teologia vem também dessa ferramenta (músiestrofe 4, o seguinte: ca) ou será que pensamos que só nos4. Com os enfermos vem estar, sos sermões e estudos bíblicos têm os pobres vêm alimentar; formado a nossa identidade batista? aos que no leito sofrem dor, Formado ou deformado. Pensemos e dá teu alívio animador. estejamos atentos. Ah… estamos só cantando… não é assim que funciona. Deixe uma palavra para as Igrejas e Texto e música têm um alcance inesmúsicos Batistas sobre o uso do HCC. timável em nosso cérebro e formação. No prefácio do HCC, 1ª edição (1991) professora Jan Sutton escreveu: Que Deus nos abençoe! n
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Convenção Batista Paranaense volta a realizar reunião presencial e inaugura Centro Batista Encontros voltaram a acontecer após dois anos.
Extraído das redes sociais da Convenção Batista Paranaense Após dois anos desde o último encontro presencial, os diretores, executivos e conselheiros da Convenção Batista Paranaense (CBP) retomaram as atividades dos seus respectivos conselhos no dia 04 de novembro. O evento, realizado de forma híbrida nas dependências do Centro Batista, teve grande adesão presencial, além da participação online de conselheiros e pastores via Zoom. Foi um tempo de comunhão e alegria com o retorno presencial, no qual os participantes puderam rever seus pares, além de contribuir com a manutenção dos trabalhos desenvolvidos pela convenção. Na manhã de 05 de novembro, os conselheiros da CBP se reuniram para
Líderes da Convenção Batista Paranaense se reuniram de forma presencial as apresentações dos relatórios. Além das prestações de contas e amostras dos trabalhos realizados nos últimos meses, foram esclarecidas questões importantes sobre a instalação do Centro Batista e as adaptações nas dependências da Faculdade Batista do Paraná (FABAPAR).
Ato de descerramento da placa de inauguração do Centro Batista Paranaense
O período da tarde foi marcado pela inauguração do Centro Batista, com o descerramento da placa comemorativa. A cerimônia foi conduzida pelo pastor Hilquias Paim, presidente da CBP, acompanhado do pastor Luiz Roberto Silvado, da Igreja Batista do Bacacheri-PR, que fez uma oração em agradeci-
mento a Deus por mais esta conquista para o povo Batista paranaense. Também esteve presente o assessor do prefeito Rafael Greca, Fernando Clinger. A programação contou ainda com as apresentações dos relatórios dos conselhos de Ação Social, Educação Teológica e Administração. n
Encontro de Pastores e Líderes da Convenção Batista do Pará chega a 13a edição Evento teve mais de 200 participantes.
Extraído do site da Convenção Batista do Pará O 13° Encontro de Pastores e Líderes da Convenção Batista do Pará (COBAPA) teve início no dia 03 de setembro. O orador oficial o pastor doutor Antônio Renato Gusso, de Curitiba-PR, que falou sobre os “Princípios de Liderança no livro de Neemias”. Contamos com a presença da alta liderança da COBAPA, como diretores executivos e presidentes. O Encontro contou com a participação de mais de 80 pastores, mais de 50 esposas de pastores, lideranças das Igrejas e de todas as regionais da COBAPA, alcançando, aproximadamente, 250 participantes nos dois dias do evento. As recomendações sanitárias exigidas pela pandemia foram atendidas. A COBAPA investiu na revitalização do Acampamento Paraíso Batista de Castanhal, proporcionando um ambiente agradável, acolhedor, com melhor conforto e segurança. Foi um evento que atendeu o público-alvo, pastores e líderes, liderança em potencial de jovens e adultos. Foram dois dias de bênção, comunhão, adoração, louvor, fortalecimento de antigas e novas amizades, grande aprendizado, capacitação e excelentes mensagens. O orador é simples, servo, sábio, demonstrando uma grande experiência ministerial e liderança. Foi muito feliz na sua explanação da Bíblia
COBAPA reuniu cerca de 250 pessoas em dois dias de evento no livro de Neemias, destacando que líderes cristãos oram e agem; valorizam o ensino da Palavra de Deus, que deve ser feito com entendimento, muita reverência; precisa ser ministrado de tal forma que todos entendam e produza uma mudança radical na vida do líder e seus liderados. Destacou ainda que líderes cristãos almejam grandes conquistas para o Reino de Deus, quando creem que é possível um sonho e trabalham junto com o povo para que este sonho seja realizado; creem que Deus intervém de maneira especial para que o sonho seja possível. Foi edificante! Destacamos um momento importante do Encontro, onde busca-se o quebrantamento, oração, consagração e despertamento de vocacionados, o que aconteceu no sábado, dia 04 de setembro, pela manhã. A nossa caminhada de oração, às 6h, foi um sucesso com
Liderança da COBAPA também participou do Encontro
muita oração e louvor e um bom número de pastores e líderes presente, inclusive com o reforço de algumas mulheres valorosas de oração. Oramos pelos desafios e projetos da COBAPA e das Igrejas. Tivemos a presença do Pará Resgate, com uma ambulância UTI, permanecendo 24 horas no local, dando assistência nas áreas de primeiros socorros, resgate e atendimento ao público, garantindo controle da saúde dos participantes. Somos gratos pela vida da Equipe Executiva da COBAPA, voluntários, todos juntos trabalhando de forma cuidadosa, competente, educada, ordeira, doando seu tempo, desenvolvendo dons e talentos no serviço cristão no Acampamento Paraíso Batista. A alimentação, como sempre saborosa, na coordenação da cozinha da Kátia Maria Figueiredo.
O 13° Encontro de Pastores e Líderes da COBAPA, sem dúvida, foi um marco neste ano de retorno de encontros presenciais, apoiando as igrejas, seus respectivos pastores e líderes, garantindo a continuidade dos nossos serviços às Igrejas e projetos missionários. A Deus nossa gratidão e louvor pelas bênçãos nestes dias de Encontro. A COBAPA está vivendo um novo tempo. Prepara-se para comemorar o seu primeiro centenário, em 2029, com apoio da Assembleia da CBB novamente em nosso estado. A COBAPA não trabalha mais com um só líder tentando fazer tudo em todo o estado, mas está em ação através de todos os líderes convencionais de todas as organizações, coordenadores, cada um realizando o que for necessário para o cumprimento da visão: Mais de Cristo no Pará. n
MISSÕES MUNDIAIS
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Conheça testemunhos de 11 novos irmãos em Cristo no Sul da Ásia Camila Marques
missionária no Sul da Ásia com o pastor Charles Marques
Louvamos a Deus pois temos uma notícia maravilhosa para compartilhar: 11 pessoas foram batizadas este mês. Foram seis do Lar da Paz e cinco da Igreja (duas mulheres, um adolescente e oito jovens). Foi um dia muito especial. Glorificamos o nome do Senhor pelas vidas e histórias. Obrigado por orar, sustentar e apoiar o ministério aqui no Sul da Ásia! Não nos sentimos sozinhos. Vamos aqui conhecer a obra de Deus em cada uma destas vidas: Uma jovem do Lar da Paz que estuda no terceiro e último ano da faculdade compartilhou: “Na hora do batismo, eu fiquei muito animada e também nervosa. Não sei por que, mas meu coração batia muito rápido. Quando entrei nas águas, pedi a Deus para me renovar, para me livrar da velha natureza e dos meus pecados. Eu pedi a Deus para me ajudar desde este minuto até o último suspiro da minha vida. Quando mergulhei, fiquei em branco por, pelo menos, um segundo e, a partir desse momento, decidi entregar meus caminhos ao Senhor. Esta foi a mais incrível memória e experiência da minha vida até hoje. Foi ótimo fazer parte da Santa Ceia. Foi a primeira vez como membro de seu Corpo e Sangue”. Ela chegou ao Lar da Paz com dois anos de idade. É uma maravilha ver essa transformação acontecer. Chegou aqui e logo foi diagnosticada com desnutrição severa e pneumonia. O médico declarou que ela não se recuperaria. Glória a Deus, pois Ele faz milagres.
“No início do batismo fiquei nervosa, porque é um grande passo da vida e também porque a água estava fria demais. O batismo foi realizado por papa (pastor Charles) e ele também é o meu pastor. Fiquei muito feliz e acredito que Deus vai me ajudar a trilhar o caminho certo e quero levar este batismo a sério na minha vida”. Ela chegou ao Lar da Paz com 4 anos de idade. Maravilhoso presenciar este passo que ela tomou diante de Uma jovem adulta que está no último Deus e de todos. ano colegial: “Fiquei muito animada e feliz pelo meu batismo e já estou prepaJovem adulta que concluiu Bacharada para entrar no céu. Espero que este relado em Administração: Natal seja o mais feliz, porque agora sou Ela chegou ao Lar com cinco anos uma nova criatura em Cristo. Eu estarei de idade. Hoje mora próximo à Igreja, celebrando minha vida com Jesus”. com seu outro irmão, que também cresEsta jovem chegou ao Lar da Paz ceu e foi educado no Lar da Paz. Eles com 10 anos de idade. Perdeu a mãe alugaram uma casa e levaram a mãe, devido à tuberculose e nunca encon- que tem problemas mentais. A mãe trou com seu pai. sofria maus-tratos do próprio irmão. Muito bom ver que a mãe está sendo Uma jovem adulta que estuda no cuidada. Aos domingos eles frequensegundo ano do Seminário Teológico: tam a Igreja. “Fiquei feliz e entusiasmada durante o batismo e quando entrei nas águas, Jovem adulto do Lar da Paz: senti um pouco de frio e pensei que No mês de outubro, ele completou não é uma ação casual. Estou muito 18 anos e logo decidiu ser batizado. Ele feliz por hoje”. chegou ao Lar da Paz com dois anos Ela chegou ao Lar da Paz com 10 de idade. Glorificamos ao Senhor! Mais anos de idade. um para os caminhos do Pai.
Glorificamos a Deus por esta decisão importantíssima. Ele e sua irmã cantam e dançam muito bem. Eles vieram da região das montanhas. Adolescente da Igreja: Que maravilha ver esta criança ser batizada. Louvamos a Deus pelos seus pais. Após o lockdown, esta família retornou para o interior, pois a situação ficou muito difícil aqui na cidade. Eles iniciaram uma Igreja no interior. Este garoto lidera o culto e tem muito compromisso com Deus. Jovem adulto: Este jovem sofreu muito ao ver a mãe com problemas de possessão demoníaca. Hoje, ela está liberta e glorificamos a Deus pois ele também entregou a vida ao Pai.
Uma senhora: Durante o lockdown, ela passou a ter problemas na área da saúde. Sofreu dores e uma grande luta. Permaneceu firme. Hoje, ainda sofre com problemas sérios na vista. O marido dela é hindu. No batismo fiquei maravilhada como ele a apoiou nesta decisão. Inclusive, a trouxe de moto. Perguntei para ele sobre sua própria decisão. Ele disse que na próxima oportunidade também passará pelo batismo. Glória a Deus. Esta família sofreu muito com doenças Uma jovem adulta do Lar da Paz Jovem adulto da Igreja: que está no terceiro ano da faculdade Os pais desse jovem estavam oran- e perdas no ano passado. O marido de Artes Finas: do para que o filho decidisse batizar. juntou dinheiro, comprou um carro e foi
roubado. Como só tinha seguro parcial, perdeu tudo. Permanecem crendo mesmo diante de todas as adversidades. O que mais me impressiona é sua fé. Levou 10 anos para ela tomar a decisão de se batizar. Uma mulher: Esta senhora veio a conhecer Jesus através de uma das irmãs da Igreja. Ela veio do interior e trabalha aqui na cidade e frequenta nossa Igreja. As crianças do Lar da Paz estão todas bem e com saúde. Algumas estão escrevendo provas, outras se preparando para suas provas. Ore pelas crianças, adolescentes e jovens adultas do Lar da Paz. Especialmente por aquelas que têm tristezas profundas e memórias de um passado cruel. Sofremos com elas também. Estes últimos dois anos, com as ministrações e o tempo disponível, pudemos ouvir mais de suas tristezas e dificuldades. Sinto muito por todos os abusos que elas sofreram. Ore também por um dos jovens adultos que está estudando no último ano do Seminário Teológico. Ele foi diagnosticado com tuberculose. Esta é a segunda vez que ele adoece e está muito debilitado. Agradeço pela sua participação e ação missionária aqui no Sul da Ásia. O batismo alegrou muito os nossos corações. Deus os abençoe. n
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NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA
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Faculdade Teológica Batista Equatorial, no Pará, organiza Semana Acadêmica Fé e saúde foram destacados na programação. Benildo Veloso da Costa
pastor, psicólogo, diretor-geral da Faculdade Batista Equatorial
Nossa Semana Acadêmica do Curso de Teologia aconteceu no período de 25 a 29 de outubro e teve como tema “Fé e Saúde Integral Pós-Pandemia”. O evento permitiu o debate sobre temáticas importantes para a formação dos nossos acadêmicos: Fé, qualidade de vida, suicídio de pastores, saúde corporal, saúde emocional e mental, terapia, musicoterapia, alimentação saudável, exercício corporal, pessoas em estágio terminal. O evento possibilitou um espaço-tempo de discussão sobre temas contemporâneos e relevantes da saúde, destacando o componente psicossocial, pois não há vida saudável, sem saúde física, mental, emocional, espiritual e comunitária. Tivemos o painel “A importância da qualidade de vida e o suicídio” (25/10); a conferência “A fé e a saúde corporal num mundo enfermo” (26/10); os painéis “A fé e a saúde corporal” e “Prevenção e autocuidado: saúde e qualidade de vida” (27/10); painéis “A fé e a saúde emocional” e “A fé e a saúde mental” (28/10); o sarau teológico “A música saudável na Igreja” e o painel “A fé e a música como terapia” (29/10). A Organização Mundial da Saúde (OMS) define saúde como um estado de completo bem-estar físico, mental,
Acadêmicos debateram sobre aspectos da saúde pós-pandemia social e espiritual, e não apenas a ausência de doença ou enfermidade. O conceito bíblico de saúde pode ser ampliado e implicar numa relação mais harmônica entre Indivíduos, Natureza e Deus, possibilitando integridade, integração e harmonia do corpo, mente e espírito. (KAREN BOMILCAR, Corpo como Palavra: Uma visão bíblica sobre saúde integral. Editora Mundo Cristão, p. 34). Após a COVID-19 teremos o desafio de cuidar da saúde integral para atender às necessidades de milhares de pessoas que não foram capazes de sofrer totalmente suas perdas traumáticas. Os níveis de depressão, tendência suicida, transtorno de estresse pós-traumático etc, subsistirão por alguns anos. A fé oferece um conjunto distinto de recursos para enfrentar essa pandemia,
Igreja Batista em Sabaúna, em Mogi das Cruzes - SP, tem novo pastor
fornecendo recursos para chegarmos a um acordo com nossos limites como seres humanos. Por meio dela aprendemos a arte de abandonar, de render-se, de aceitar e de perdoar. Somos ensinados a ver um propósito mais profundo em nossas vidas e na vida do próximo. Trata-se de uma ajuda a enfrentar a fragilidade e a finitude, de perceber que somos como um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece (Tg 4.14). Mais de 84% das pessoas em todo o mundo se identificam pessoalmente com uma fé religiosa, e esse número cresce em todos os lugares (exceto na Europa), e quase um terço se considera cristão (https://www.pewforum. org/2012/12/18/global-religious-landscape-exec/). Deve haver DIÁLOGO entre teologia, psicologia e medicina, propondo prá-
IB Nova Canaã em Montes Claros - MG dá posse a novo pastor Arthur Mendes
Humberto Augusto
ministro de Multimídia e Comunicação da Igreja Batista Nova Canaã, em Montes Claros - MG
A Igreja Batista em Sabaúna, em Mogi das Cruzes-SP recebeu no dia 04 de setembro o seu novo pastor, numa celebração de louvor e adoração a Deus. O pastor Humberto Augusto e família servirão a Igreja em tempo integral. O culto contou com a presença de irmãos da Igreja em Sabaúna, da Igreja Batista Tabernáculo, em Suzano-SP, (onde o pastor Humberto era membro), além de amigos e familiares. Estiveram presentes também o pastor Cleverson Pereira do Valle, presidente da Associação das Igrejas Batistas de Mogi das Cruzes e Adjacências (AIBAMCA) e também o pastor Geandre Lopes, presidente da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil – Subseção
Tomou posse na noite de 20 de novembro, o novo pastor da Igreja Batista Nova Canaã, em Montes Claros-MG. O pastor Anacleto Torres assumiu um novo desafio ministerial. O orador do Culto Solene foi o pastor Fernando Brandão, diretor da Junta de Missões Nacionais (JMN). Estiveram presentes no Culto de Posse Pastoral, mais de 20 pastores Batistas do Norte de Minas Gerais-MG, dentre eles o presidente da Associação das Igrejas Batistas do Norte de Minas Gerais, (ASSIBAN) pastor Lopes Castro. Foi um momento de muita alegria para a Igreja Batista Nova Canaã em Montes Claros-MG e para os Batistas Mineiros, que recebem um novo obreiro. Em suas primeiras palavras à frente da Igreja Batista Nova Canaã afirmou:
pastor da Igreja Batista em Sabaúna - SP
Humberto Augusto, novo pastor da Igreja Batista em Sabaúna - SP da Associação das Igrejas Batistas de Mogi das Cruzes e Adjacências (OPBB AIBAMCA. Que Deus abençoe a Igreja e seu novo pastor, e que seja um tempo frutífero e de muitas bençãos do Senhor em Sabaúna-SP e região. n
ticas que visem a qualidade de vida e o suporte oportuno em contextos de sofrimento físico e psicológico. É necessária uma Metodologia Dialógica, que exige a iniciativa da pessoa, verdadeiro protagonista do serviço, dos tratamentos, das ações assistenciais, dos projetos econômicos e políticos. “Temos o direito a ser iguais quando a nossa diferença nos inferioriza; e temos o direito a ser diferentes quando a nossa igualdade nos descaracteriza” (SANTOS, B. S. Reconhecer para libertar: os caminhos do cosmopolitismo multicultural. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. p. 56). Se esta Metodologia Dialógica for praticada pelos profissionais da saúde, acontecerá a realização de uma experiência de saúde integral da pessoa, nas suas dimensões bio-psico-social e espiritual, emergindo diversas soluções dos problemas enfrentados e não apenas uma solução de um único modelo teórico de referência. Agradecemos a Deus a vida do professor doutor José Carlos, diretor acadêmico, da professora Msc. Ana Cláudia, coordenadora pedagógica, organizadores do evento e a vida dos colaboradores e palestrantes. “Amado, desejo que te vá bem em todas as coisas, e que tenhas saúde, assim como bem vai a tua alma” (III Jo 1.2). n
Pastor Anacleto Torres e sua família na IB em Montes Claros - MG “É tempo de reconstruir, é tempo de avançar, saindo das quatro paredes do templo e entrando nos lares através do PGM’S. É tempo de voltar a crescer, batizando mais pessoas e multiplicando o amor de Jesus Cristo”. Pastor Anacleto Torres é casado com Angela e tem dois filhos: Pedro Isaac e Víctor Emanuel. Além de pastor, Anacleto Torres tem formação em Pedagogia, Psicanálise e Missões. De 2011 a 2021 pastoreou a Igreja Batista Filadélfia em Itarantim-BA, onde fez um trabalho exponencial para Glória de Deus. Que Deus abençoe a Igreja Batista Nova Canaã e o pastor Anacleto e família neste novo tempo de reconstrução. n
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Convenção Batista de Carajás promove sua 13ª Assembleia Geral e elege nova diretoria Membros do Conselho Fiscal e coordenadores de área também foram eleitos. Max Walber Dutra
pastor, coordenador geral da Convenção Batista de Carajás
Nos dias 30 e 31 de Outubro aconteceu a 13ª Assembleia Geral da Convenção Batista de Carajás (COBAC), realizada na Igreja Batista Central em Marabá-PA. Grande parte das Igrejas foram representadas pelos 117 mensageiros inscritos. Em virtude da pandemia e das medidas de segurança sanitária, a agenda da Assembleia foi condensada, tendo caráter especificamente deliberativo e tratou, discutiu e aprovou questões administrativas pertinentes. Foram apresentados e aprovados os relatórios do coordenador geral e Conselho Deliberativo (CONDEL), dos coordenadores de área, dos representantes regionais e do Conselho Fiscal. No sábado, à tarde, tivemos a oportunidade de reunir as organizações, onde, mulheres, homens e os pastores, puderam escolher sua nova liderança e tratar da retomada de suas atividades convencionais. Também foram eleitos a nova Diretoria Estatutária, o Conselho Fiscal e os Coordenadores de Área para o biênio 2022-23.
Diretoria da COBAC eleita para o biênio 2022-2023 Com muita alegria pontuamos aqui o recebimento de três novas Igrejas filiadas: PIB em Breu Branco, Igreja Batista Vale do Sol (em Novo Repartimento) e a PIB em Maracajá (no distrito de Maracajá - Novo Repartimento). Um importante momento foi o “Momento Institucional”, quando foi apresentado ao plenário alguns dos projetos que recebem apoio da COBAC, como, por exemplo, o Projeto Missionário para Como líderes das Organizações plantação da Igreja Batista no bairro da ficaram: Coordenadora das Mulheres: Juliana Coca-Cola, além da turma de alunos do Seminário Batista de Carajás, do Polo Tavares; Coordenador do Homens: Joceano de Marabá, que funciona na Igreja Batista Central numa parceria com a CEBESP. Bezerra; De modo especial, agradecemos aos Coordenador dos Jovens: pastor Edirmãos que concluíram seus mandatos. milson Fagundes. Diretoria: Presidente: pastor Olavo Dias Filho; Primeiro vice-presidente: pastor João Brás Fagundes; Segundo vice-presidente: pastora Dagnailda M. Fagundes; Primeira secretária: Márcia Gleiks; Segunda secretária: Geovane Reis; Terceira secretária: Cícera S. Sousa.
Na diretoria, pastor Maicon Dias Jorge e pastor Jair Labres; no Conselho Deliberativo, pastor Lino Afonso C. Andrade e Nilda Ferreira; no Conselho Fiscal, Flavio Dourado, Lucivaldo Rodrigues, Edvaldo Cortez e Luziânia C. Acassio; e na Coordenação das Mulheres, Natália Galvão. Todos exerceram suas funções executando todas as suas responsabilidades com muito amor, dedicação e excelência. Que Deus os abençoe grandemente por toda dedicação, amor e desprendimento com que vocês serviram ao Reino através da Convenção Batista de Carajás. Nossa gratidão ao nosso Deus pelo bom andamento e êxito em todas as questões tratadas na assembleia, sempre de forma pacífica e cristã. Agradecemos também a Igreja Batista Central, na pessoa do pastor Osvaldo, que com muito amor, carinho e dedicação recebeu os Batistas de Carajás. A todos os mensageiros participantes, pastores, líderes e Igrejas representadas também externamos nosso agradecimento. Continuamos firmes e fortes, trabalhando para a expansão do Reino de Deus em nossa região e pelo fortalecimento de nossas Igrejas e seus membros no serviço a Deus. n
CB Amapaense celebra 26 anos e renova compromisso com o Pacto das Igrejas Batistas Ênfase foi o despertamento de vocacionados. Adiel Vitória Fagundes
pastor, presidente da Convenção Batista Amapaense
Nos dias 19 e 20 de novembro, na Igreja Batista Memorial de Macapá-AP, a Convenção Batista Amapaense (COBAP) promoveu o Congresso de Aniversário, celebrando seus 26 anos de existência e Exaltando a Deus com gratidão por todas as conquistas. A ênfase foi o despertamento de vocacionados; o tema deste ano foi “Qual sua vocação?”.Foram duas noites de celebração e gratidão, exaltando a Deus por sua fidelidade e amor para com Seu povo. Na primeira noite, o preletor, pastor Carlos Lundgren, pastor Auxiliar e ministro de Educação Cristã da Primeira Igreja Batista de Curitiba-PR, pregou mensagem intitulada “Deus está chamando”, baseada no texto bíblico de I Samuel 3.1-11, onde foram destacados
Evento marcou novo tempo para os Batistas amapaenses os seguintes pontos: (1) Precisamos aprender a discernir a voz de Deus; (2) Precisamos obedecer à voz de Deus; aproveitando o ensejo, na manhã de sábado (20), a Ordem de Pastores Batistas do Brasil - Seção Amapá (OPBB/ AP) promoveu um café da manhã reunindo pastores e líderes das Igrejas e Congregações Batistas no Amapá,
oportunidade na qual foi ministrada uma palavra devocional a respeito dos conflitos daquele que Deus chama a servir. Na tarde de sábado foi promovido um encontro denominado “O Vocacionado e Seu Preparo”, onde foram compartilhadas experiências e oportunidades de preparo para os vocacionados.
A noite de sábado contou ainda com a presença do casal de missionários da Junta de Missões Nacionais (JMN), pastor André e Germana, coordenadores da JMN para a Região Norte, além da missionária Dinamara Tavares, que atuará na revitalização do trabalho Batista no Município de Oiapoque-AP, através de parceria celebrada entre a JMN, a COBAP e a Igreja Batista Memorial-AP. O preletor concluiu o tema iniciado na sexta-feira destacando: (3) Devemos estar prontos para agir; (4) Como resultado, temos a oportunidade de viver o novo de Deus. O Congresso foi encerrado com a assinatura do Livro do Pacto, oportunidade na qual os líderes das Igrejas e Congregações Batistas no Amapá foram convidados a renovar o compromisso com o Pacto das Igrejas Batistas, marcando um novo tempo de unidade entre os Batistas amapaenses. n
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PONTO DE VISTA
O JORNAL BATISTA Domingo, 05/12/21
Educação Cristã e seus fundamentos - A Declaração Doutrinária da CBB e seus princípios - Parte 1 Genivaldo Félix
pastor, diretor-geral do Seminário Teológico Batista Goiano
Quero ressaltar que a atual Declaração Doutrinária da CBB foi aprovada na segunda metade da década de 1980. Coube a uma Comissão, o trabalho de elaboração do texto, para sua aprovação em Assembleia Convencional. Para os associados e demais líderes de ministério de Educação Cristã na Igreja local, é imprescindível se apropriar deste importante documento. Conforme encontra-se disponível no site da CBB, no XIV - Educação Religiosa, transcrito na íntegra, para esse artigo, consiste no ministério docente da Igreja, sob a égide do Espírito Santo, compreende o relacionamento de Mestre e discípulo, entre Jesus Cristo e o crente. 1. A palavra de Deus é o conteúdo essencial e fundamental nesse processo e no programa de aprendizagem cristã; 2. O programa de educação religiosa nas Igrejas é necessário para a instrução e desenvolvimento de seus membros, a fim de “crescerem em tudo naquele que é a cabeça, Cristo”. Às Igrejas cabe cuidar do doutrinamento adequado dos crentes, visando à sua formação e desenvolvimento espiritual, moral e eclesiástico, bem como motivação e capacitação sua para o serviço cristão e o desempenho de suas tarefas no cumprimento da missão da Igreja no mundo; (Mateus 11.29,30; João 13.14-17; João 14.26; I Coríntios 3.1,2; II Timóteo 2.15; Salmos 119; II Timóteo 3.16,17; Colossenses 1.28; Mateus 28.19,20). Considera-se que, à docência de sala de aula, (seja presencial ou virtual), é um ministério de uma Igreja Batista, uma organização religiosa, espaço privilegiado para o ensino das Escrituras. Compreende-se, entre outros aspectos, a dimensão relacional, ou seja, a figura do Mestre - Jesus Cristo e os aprendentes, como discípulos. Isto se dá “sob a égide do Espírito Santo”. Outro aspecto importante, contido neste fragmento, refere-se ao conteúdo essencial e fundamental nesse processo, isto é, a Palavra de Deus. Como temos abordado, desde o início, na medida em que refletimos sobre a educação cristã e seus fundamentos, nossas bases, tanto no Antigo como no Novo Testamento, estão sedimentadas na Palavra. Basta verificar, ao final deste enunciado, a citação de vários versículos bíblicos. Segundo Roberto do Amaral e Silva (2007, p.175 b), ao referir a educação religiosa, reconhece o quanto era rele-
vante para a Igreja primitiva. “Ora, na igreja em Antioquia havia profetas e mestres”. O autor compreende que o tema da Educação Religiosa não poderia faltar em nossa Declaração Doutrinária, ainda que de forma sucinta. Por décadas, a Educação Religiosa, tem sido considerado um programa permanente da CBB, que visa a preparar e oferecer às Igrejas currículos, literatura periódica e permanente, orientação educacional provendo-lhes recursos necessários ao desenvolvimento espiritual dos seus membros em todas as suas faixas etárias, para o doutrinamento adequado deles, sua formação e capacitação para adorar, servir e desempenhar suas tarefas no cumprimento da missão da Igreja no mundo. (1999, p.50b) Conforme temos visto, a luz da Declaração Doutrinária, o programa de educação religiosa tem como parâmetros, o desenvolvimento integral, moral, eclesiástico e espiritual dos crentes. Isso inclui o doutrinamento, a catequização dos membros, bem como a evangelização dos não crentes, cumprindo assim, a missão da Igreja no mundo. Reconheço necessidade de tornar público esse documento, entre os crentes Batistas, para que não fique restrito apenas ao dito e escrito, do mundo oficial, mas também pelo mundo real, as Igrejas e sua liderança. Segundo a dimensão filosófica, “a construção de um eficaz programa de Educação Religiosa que desse condição de constituição e formação da consciência e do pensamento batista no Brasil em seu primeiro século de existência.” (2007, p.159a) Para Silva (p.175b), “Evangelizar e missionar implica o “ensinando-os a guardar todas as coisas” que Jesus mandou guardar. Para o autor, a “didakê”, o ensino, se complementa, ao “Kerigma”, ou seja, o anúncio das Escrituras. É necessário que a Igreja possa redescobrir o ministério de ensino, a partir de seus fundamentos bíblicos testamentários. Somente assim, a Igreja cumprirá sua missão de ensino. Em outras palavras, isso implica em oferecer às Igrejas uma matriz e organização curricular, interdisciplinar, uma literatura periódica e permanente, que por décadas, tem dado o tom da identidade denominacional às Igrejas batistas em território nacional. Entendo que, na medida em que a Igreja abre mão deste princípio identitário, os prejuízos são irreversíveis e irreparáveis. Considera-se que, tal propositura consiste no esforço coletivo de vários atores sociais, bem como segmentos representativos no âmbito denomina-
cional. Historicamente, coube, a extinta Junta de Educação Religiosa e Publicações (JUERP); Junta de Mocidade (JUMOC), atualmente, Juventude Batista Brasileira, União Feminina Missionária Batista do Brasil (UFMBB) e a União Missionária de Homens Batistas do Brasil (UMHBB), a construção de uma identidade, na implementação de um programa educacional em âmbito denominacional. Hoje temos o protagonismo da Associação dos Educadores Cristãos Batistas do Brasil (AECBB), no sentido de dar visibilidade, tanto a figura do educador cristão, como do programa de educação cristã da Igreja local. Nesse sentido, o pastor Jaziel Guerreiro Martins, no livro: “Manual do Pastor e da Igreja”, (2005, p.298), considera que o Departamento de Educação Cristã “tem a função de estruturar todo o programa de educação religiosa da igreja”. Quero aproveitar a oportunidade para dizer que neste ensaio, optou-se pela expressão “Educação Cristã”, em vez de “Educação Religiosa”. Um dos aspectos que o autor destaca refere-se ao planejamento educacional, que a princípio, “deve ser elaborado a partir das necessidades de seus membros, levando-se em conta todas as possibilidades da igreja em termos de espaço físico, tempo, liderança e objetivos a serem alcançados.” Conclui que “é muito comum os programas de educação religiosa se tornarem um fim em si mesmo”. Neste sentido, concordo com Martins, que planejamento, projetos e programas, trata-se de atividades de uma Igreja para alcançar a atividade-fim, ou seja, o ensino da Palavra de Deus. Percebe-se, por meio do fragmento contido na Declaração Doutrinária da CBB, eixo norteador, epistemológico, filosófico e pedagógico da educação cristã, visando resgatar a finalidade e a natureza da Igreja, como agência do Reino, no ministério educacional. Ainda que isso não esteja explícito, faz-se necessário uma maior clarividência sobre o assunto. Um segundo aspecto destacado refere-se aos líderes do Departamento de Educação Cristã, que “devem ser pessoas ligadas à área de educação e com larga experiência na área pedagógica,” diria que, do professor(a), exige-se a competência pedagógica (domínio do conteúdo bíblico, como capacidade de interpretar as Escrituras), competência técnica (domínio dos recursos didáticos, como as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs), competência ética e estética,
para ensinar aos outros, com firmeza e convicção doutrinária. Sugiro que em vez de “Departamento”, seja adota a expressão Coordenação, algo menos técnico e mais voltado para o trabalho em equipe, ou seja, em grupo, visando o acompanhamento sistemático, intencional e metódico do trabalho da gestão de educação cristã, no contexto da Igreja local. Segundo o pastor Sócrates Oliveira de Souza, no livro: Pacto e Comunhão, (2010, p.63-4), ao tratar sobre “Os batistas e a educação”, conclui que “A educação é uma marca visível do povo batista. Sua paixão pelo estudo da Bíblia desenvolveu o interesse pela educação religiosa, cultivada nas igrejas através das organizações de treinamento e da Escola Bíblica Dominical. Os templos se tornaram verdadeiros complexos educacionais (…)” Para o autor, os documentos batistas, “Com a Educação Religiosa veio a Educação Teológica. Percebe-se que, a noção de Educação Religiosa, é ampla, ou seja, engloba, a família, a Igreja local, as Instituições de Ensino Teológico e os colégios. Concluiu, que, “a contribuição dos Batistas na área educacional é realmente notável, considerando tanto a qualidade quanto a quantidade.” É preciso criar condições para que as Igrejas Batistas possam dar maior visibilidade ao ministério de educação cristã e ao ensino das Escrituras, marca indelével, ou seja, “algo que não se pode apagar”. Considerou neste artigo que a Declaração Doutrinária trata-se de um importante documento dos Batistas brasileiros, recentemente, em processo de revisão do texto original. Que a Comissão, eleita, possa debruçar-se sobre outros documentos norteadores, visando ampliar a visão e a missão dada à Educação Cristã, no meio das Igrejas Batistas, para o “aperfeiçoamento dos santos”. Quiçá, possamos aguçar a curiosidade e o interesse por esse tema tão importante para todos nós. Referência AMARAL, Othon Ávila; BARBOSA, Celso Aloísio Santos. O livro de Ouro da CBB. Epopéia de fé, lutas e vitórias. Rio de Janeiro: JUERP, 2007a. MARTINS, Jaziel Guerreiro. Manual do Pastor e da Igreja. 2005. SILVA, Roberto do Amaral. Princípios e doutrinas batistas. Os marcos de nossa fé. Rio de Janeiro: JUERP, 2007b. (Como a Bíblia nos fala hoje). SOUZA, Sócrates de Oliveira. Pacto & Comunhão. Rio de Janeiro: 2010. n
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