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na venda de veículos

As matérias assinadas da edição são de inteira responsabilidade de seus autores. Proibida a reprodução total ou parcial dos textos sem autorização do veículo ou autor. O conteúdo dos anúncios é de inteira responsabilidade das empresas ou criadores que os publicam.

32 Brasil: 5ª posição

Editor: Claudio Fontoura Reportagem: Rosangela Groff e Ana Paula Megiolaro Fotografia e tratamento de imagem de Capa: Carlos Rema Planejamento Gráfico: Carlos Rema Revisão: Gustavo Cruz Tiragem: 10 mil exemplares Circulação e Distribuição: Gratuita e circula nos Estados de Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

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bom empresário

A Revista ASDAP é editada pela empresa Esporte Motor.

Conselho Editorial Celso Zimmermann, Henrique Steffen, José Alquati e Thiago Alves

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Associação Sulbrasileira dos Distribuidores de Auto Peças (ASDAP) Endereço: Rua Domingos Martins nº 360, sala 403, Centro - Canoas/RS Site: www.asdap.org E-mails: revista@asdap.org Telefone: (51) 3059-8034

Garantia uma obrigação de qualquer

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Cenário econômico e social preocupa empresários

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Conselheiros Celso Zimmermann (zimmermann@asdap.org) Fernando Bohrer (recove@asdap.org)

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Marcelo Zambonin - Diretor Financeiro (financeiro@asdap.org)

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Flávio Telmo - Diretor Administrativo (administrativo@asdap.org)

ajuda as empresas, mas ainda é pouco conhecido

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Rogério Mendes Colla - Vice-Presidente (vicepresidencia@asdap.org)

PGQP

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Henrique Steffen - Presidente (presidencia@asdap.org)

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Diretoria Executiva

Claudio Doerzbacher Jr, economista e CEO da empresa Gauss

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Entrevista:

Expediente

Sumário

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Entrevista

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“Estamos trabalhando fortemente para consolidar a posição da Gauss como líder no segmento elétrico de reguladores e retificadores”

Empenho para aprofundar participação no mercado 6 - Revista Asdap l Setembro/Outubro 2014 l Ano 2 l Número 12

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laudio Doerzbacher Jr, economista vindo de uma atuação no mercado financeiro, tem uma trajetória exitosa na Gauss e hoje ocupa o cargo de CEO na empresa: começou prestando consultoria para as empresas do Grupo e, após alguns anos, passou a dirigir uma delas, a Axion Ferramentas e Materiais, voltada para os mercados de construção civil e de equipamentos de movimentação de cargas. Depois de três anos no cargo, cumprindo o plano de desenvolvimento da empresa, que virou o principal player no segmento de rodas para equipamentos de movimentação no Brasil, o Conselho da Gauss convidou o executivo para assumir a empresa.

Revista Asdap: Quais as ações ou projetos que aplica ao seu trabalho na Gauss? Doerzbacher Jr: Temos trabalhado fortemente para consolidar a posição da Gauss como líder no segmento elétrico de reguladores e retificadores, bem como aprofundar nossa participação no mercado de injeção e ignição. A Gauss possui uma tecnologia muito avançada na fabricação de circuitos híbridos, e essa vanguarda tecnológica nos ajuda no desenvolvimento de itens de ignição (como módulos) e injeção (como sensores, medidores de nível de combustível, etc.). Revista Asdap: Destaque os principais produtos e projeções de investimentos para o ano. Doerzbacher Jr: Os principais produtos da empresa são retificadores e reguladores de voltagem, na linha elétrica, e módulos e bomba de combustível, nas linhas ignição/ injeção. Estamos investindo em uma nova máquina de corte a laser de circuitos híbridos, que são base de boa parte desses itens. Acreditamos que o aftermarket continuará razoavelmente aquecido, embora hoje os distribuidores estejam regulando seus estoque. Mas sabemos que precisamos atualizar constantemente nossa linha para acompanhar o mercado.

rapidamente se tornar líder no mercado nacional, iniciou seu processo de internacionalização, estabelecendo uma fábrica na China, a partir de onde atende todo o mercado global. Nesse mês de setembro, por exemplo, estamos expondo na Feira de Frankfurt. Em novembro, faremos Las Vegas e, em dezembro, Shanghai. A Gauss já tem uma presença muito forte na América Latina, sendo líder também na Colômbia, e tem desenvolvido uma base de clientes no Leste Europeu e no Oriente Médio. Revista Asdap: E as exportações? Doerzbacher Jr: Infelizmente, devido à baixa competitividade do Brasil, a Gauss hoje exporta apenas de sua planta na China, enquanto sua fábrica no Brasil abastece nosso mercado local. O mix de produtos que a Gauss vende é muito semelhante, tanto no Brasil quanto no resto do mundo.

“Empresa aplica tecnologia avançada nos circuitos híbridos”, Doerzbacher

Revista Asdap: A empresa tem lançamentos recentes ou terá nos próximos meses? Doerzbacher Jr: A Gauss está promovendo uma série de lançamentos em reguladores e retificadores e também na linha de injeção e ignição. Reorganizamos o departamento de engenharia, bem como o processo de lançamento de produtos. Como resultado, a Gauss voltou a ser a empresa que mais tem lançado itens no seu segmento principal, o de reguladores e retificadores. Revista Asdap: Fale sobre a importância da empresa no mercado mundial. Doerzbacher Jr: A Gauss, depois de Revista Asdap l Setembro/Outubro 2014 l Ano 2 l Número 12 - 7

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Uso da Internet para vender mais e gerar mais negócios No mês de agosto, mais precisamente no dia 11, na reunião mensal de Associados e Diretoria da ASDAP, o CEO da Agência Mateada, Denis Andrade, que trabalha com Internet desde 1995 e com Marketing Digital há sete anos, falou sobre a utilização da Internet para aumentar as vendar e os negócios. Andrade abriu a sua palestra trazendo alguns dados significativos do setor que está inserido: “105 milhões de brasileiros com acesso à internet; 60 milhões de pessoas ativas na internet; 7 milhões de novos usuários no último ano; 95% das buscas são feitas no Google; 7% das vendas são feitas por dispositivos móveis (esse número dobra a cada ano)”. Ainda, ele revelou que, no primeiro semestre de 2014, a internet movimentou “16,06 bilhões de reais; 48,17 milhões de operações (pedidos); 5 milhões de novos consumidores”. Com relação às compras pela Internet,

Andrade apresentou quais são as cinco principais motivações das pessoas para utilizar esse tipo de atendimento: “1) Disponibilidade, exclusividade de venda, escassez, prazo de entrega; 2) Comodidade, ou seja, poder comprar sem sair de casa, comparar produtos e preço facilmente; 3) Preço e condições, descontos, parcelamento e frete; 4) Confiança, comunicação transparente, qualidade do site, meios de contato e políticas do site; 5) Relacionamento, ciclos pessoais, redes sociais, autoridade online e atendimento”. As empresas, segundo o CEO da Agência Mateada, possuem duas formas para aparecer no Google. A primeira delas é quando o site de sua empresa é considerado de qualidade. Entre os critérios do Google, um deles é que o site seja rico em informações. Por exemplo, descrição detalhada de um produto. Os sites muito lentos não são selecionados pelo Google, Carlos Rema

assim como os sites poluídos. Andrade destacou algo importante: “Popularidade para o Google não é o número de acessos, mas como o site é ‘falado’ nas redes sociais”. A segunda forma de aparecer nas buscas do Google é pagando. Questionado sobre como são selecionados os resultados de buscas do Google, ele explicou que há cinco formas disso acontecer: 1ª) Pago por clique: Google cobra certo valor para casa visita; 2ª) Planejamento da conta: Definir uma estratégia de público, horário, local e dispositivos; 3ª) Seleção de palavras-chave: Escolher quais palavras exibirão os anúncios e quais palavras são ruins. 4ª) Criação dos anúncios: Escrever um texto atrativo; 5ª) Leilão de cliques: Quanto custa cada clique? Falando nas Redes Sociais, explanou rapidamente sobre cada uma delas: Facebook; Google Plus (g+); Twitter (não é uma ferramenta de vendas. É um canal de informação, de notícias rápidas); Instagram (rede social de fotos, também é uma forma de vender o seu produto); Word plass e YouTube (rede social de vídeos. Ajuda a manter um relacionamento com o cliente). A utilização do e-mail marketing ainda é muito comum, de acordo com Andrade, apontando o seu uso para “lançamento e novidades; ofertas e promoções; dicas e outros conteúdos relevantes”. Para fazer parte do Google Meu Negócio, a rede social do Google, e ter a sua empresa no resultado de busca e também o local dos mapas do Google, “não há necessidade de sua empresa ter site, apenas deverá cadastrá-la no Google Meu Negócio”, finalizou Andrade, abrindo espaço para responder as perguntas dos que estavam presentes.

Andrade trouxe dados significativos sobre o uso da web nos negócios 8 - Revista Asdap l Setembro/Outubro 2014 l Ano 2 l Número 12

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Criado na década de 1990 pelo empresário Jorge Gerdau, programa é referência em qualidade, gestão e competitividade

Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade O Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade (PGQP) foi tema da palestra proferida pelo consultor da Objetiva Assessoria Empresarial, Marcelo da Silva Borges, para os associados e diretoria da ASDAP na reunião mensal, o corrida em 8 de setembro. Para o consultor, “talvez o maior problema, ou uma das maiores falhas do PGQP, é a sua divulgação. Esse programa ajuda as empresas, mas nem todo mundo o conhece. É um programa apartidário, não pertence a governo algum”. Em uma definição mais precisa, o PGQP constitui-se em uma organização autossustentável e não governamental, que atua através de um sistema de Rede de Comitês, utilizando trabalho voluntário. Borges ainda expõe a missão desse programa, que é a de “promover a competitividade no Rio Grande do Sul para a melhoria da qualidade de vida das pessoas através da busca da excelência em gestão com foco na sustentabilidade”. O PGQP foi criado na década de 1990 pelo empresário Jorge Gerdau. A visão de futuro desse programa é “ser referência mundial na promoção da qualidade e gestão para a competitividade da sua gestão”, afirma o consultor. De acordo com ele, o maior sonho de quem trabalha nesse programa é que cada município tenha a sua organização, para promover a competitividade, ou seja, para tornar as empresas competitivas no mercado com o intuito de gerarem mais lucro.

Falar em qualidade é difícil, segundo o consultor, pois, qualidade contempla tudo, desde o atendimento até o preço. Durante as suas falas, citou uma frase do consultor em Gestão e escritor brasileiro, Vicente Falconi, que diz: “Um produto ou serviço de qualidade é aquele que atende perfeitamente, de forma confiável, de forma acessível, de forma segura e no tempo certo, às necessidades do cliente”. A qualidade interna é a maneira pela qual uma organização administra a qualidade dos seus processos, produtos e serviços. Nesse sentido, segue alguns dos questionamentos feitos pelo consultor: “Quais são os anseios do dono da empresa? Dinheiro... mas, para quê? Qual o objetivo? Qual é a principal necessidade do cliente”. A definição da qualidade externa está baseada na percepção que o cliente, consumidor ou usuário tem a respeito do produto ou serviço que compra ou utiliza. Um exemplo citado por Borges foi: “Quando a empresa promete para o cliente uma entrega em 40 minutos e chega em 35 minutos, já está externando a sua qualidade”. O processo de implantação do PGQP é lento, de acordo com o consultor, “porque é um processo de mudança de cultura da empresa”. Uma das ferramentas apontadas por Silva foi o Modelo de Excelência em Gestão, mais conhecido como MEG: “É uma ferramenta de gestão que permite diagnosticar o estágio de desenvolvimento ge-

rencial e planejar ações visando à melhoria contínua. Esse instrumento de avaliação possibilita a qualquer tipo de organização, de qualquer porte, setor de estágio de gestão, avaliar o seu sistema gerencial e seu desempenho em relação às melhores práticas adotadas por organizações de alto desempenho”.

Resultados do PGQP - Melhoria dos serviços prestados: Através de padronização de processos e objetivos claros e mensuráveis, os processos tendem a adequar-se aos requisitos dos clientes. - Pessoas trabalhando com um objetivo comum: Com a correta implantação dos Critérios de Excelência.

Oito critérios do MEG 1) Liderança: Bons líderes; 2) Estratégias e Planos: Planejar o futuro (cinco anos no mínimo, para atender as necessidades da empresa) 3) Clientes 4) Sociedade 5) Informação e conhecimento 6) Pessoas 7) Processos (aqui estão as ISOs) 8) Resultados

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Política

Empresas criticam cenário econômico e social

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As eleições acontecem em breve e empresas do setor de distribuição de autopeças já se posicionam em relação às suas expectativas e previsões, principalmente em relação à economia e oportunidades que se desenham para os próximos governos. Questões como reforma tributária, inspeção técnica veicular, exportação e importação e um cenário amplo do país, que passa por segurança, educação e saúde, foram apontadas como prioridades. “Precisamos de uma redução da carga tributária e da flexibilização de algumas leis complexas para seu cumprimento, como a do Menor Aprendiz e PNE, com redução da burocracia”, indica Flávio Ramos, diretor-geral da Ramos e Copini Dis-

tribuidora de Autopeças. “Em relação à Inspeção Técnica Veicular, falta somente vontade política de se fazer, pois o benefício já é público e notório”, salienta. Ramos diz que é necessário mais rigor e punições para a corrupção, com atuação maior da Polícia Federal. “Também é preciso que se faça a revisão nas leis penais, pois, assim, em conjunto com uma gestão de qualidade, vai sobrar dinheiro para melhorar a prestação de serviço do governo”, comenta. O empresário cita as maiores dificuldades que a sua empresa enfrenta hoje no mercado e que gostaria de ter uma atenção especial dos governantes. Segundo ele, há muitos impostos e intervenção exagerada do governo nas empresas. Ele considera a atual economia “travada e sem crescimento”. Segundo Ramos, muito se deve à falta de investimentos. “O engessamento da economia também acontece através de leis trabalhistas e tributárias absurdas”, contesta. Já para Eduardo Feijó de Oliveira, diretor da Remot Autopeças, as alterações no cenário econômico e social do país passam necessariamente pelas eleições. “A permanência do atual governo federal significa pouco ou quase nada em mudanças. Com novos governantes, talvez possamos ter alguma esperança de alteração para melhor”, opina Oliveira, que se posiciona de uma

forma pessimista em relação a questões básicas no desenvolvimento do país. Segundo ele, a inspeção veicular dificilmente acontecerá no próximo ano. E a política de exportação e importação também não deverá sofrer alterações. “Somente, talvez, uma alta no dólar, dificultando um pouco a importação. A saúde, a educação e a segurança não vão mudar. Já estamos acostumados a pagar plano de saúde, colégio particular e segurança privada”, aborda Oliveira. “A saída é a venda da Petrobras, dos Correios e de outras tantas instituições que são antros de corrupção. Chega de aumento de impostos para equilibrar as finanças destas estatais. Estamos cansados de pagar

“É preciso uma revisão nas leis penais. Assim, com uma gestão de qualidade, vai sobrar dinheiro para melhorar a prestação de serviço do governo”

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Ramos: “A atual economia do Brasil é travada e sem crescimento” 12 - Revista Asdap l Setembro/Outubro 2014 l Ano 2 l Número 12

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Oliveira: “Classe política está interessada no poder a qualquer custo” tantos impostos sem receber nada em benefícios”, desabafa. O dirigente aponta questões que impedem o crescimento das empresas. “A dificuldade maior para uma empresa de pequeno porte, que não tem um setor contábil dentro da própria empresa, é estar atualizada com os fiscos municipal, estadual e federal. São tantos impostos e mudam tanto, que ficamos sempre correndo em busca de soluções, troca de sistemas e máquinas de cupons para atender as exigências da Receita, como as incertezas em relação ao MVA e tantos outros”, relata.

“A fórmula está esgotada com o crescimento estagnado e poucas possibilidades de mudança com uma classe política interessada no poder a qualquer custo, pois é símbolo de status. Falta ética, sensibilidade. Falta pensar além do próprio umbigo. Temos que mudar para tentar melhorar”, considera Oliveira.

“A dificuldade maior para uma empresa de pequeno porte é estar atualizada com os fiscos municipal, estadual e federal”

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Ricardo Dias, country manager no Brasil, Juan Carlos Basso, vice-presidente, e Elton Maçaneiro, gerente da Valbras

Válvulas 3B: uma empresa que chegou ao Brasil para ficar e Valbras é a ferramenta necessária para oferecer soluções 14 - Revista Asdap l Setembro/Outubro 2014 l Ano 2 l Número 12

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empresa Basso S.A. fabricante das Válvulas 3B, comemorou meio século de fundação no ano passado, 2013. O responsável pela sua criação foi Juan F. Basso, hoje os filhos estão à frente dos negócios: o engenheiro José Luís Basso é o presidente e Juan Carlos Basso, o vicepresidente. Para relatar um pouco da história passada, presente e futura da empresa, Basso S.A. (Válvulas 3B), uma das jornalistas da equipe da Revista da ASDAP conversou com o vice-presidente Juan Carlos Basso, que estava no Brasil visitando a importadora exclusiva no Brasil de Válvulas 3B, a empresa Valbras Indústria e Comércio Ltda. Na ocasião, também foram entrevistados o country manager do Grupo Basso no Brasil, Ricardo Dias, e o gerente da Valbras, Elton Maçaneiro. As três plantas industriais estão localizadas na cidade de Rafaela, na Província de Santa Fé, na Argentina, e possuem aproximadamente mil funcionários. De acordo com o vice-presidente, 85% dos negócios estão fora da Argentina, direcionando as suas vendas para a exportação, atendendo a montadoras como, por exemplo, a John Deere, a Ferrari e a Peugeot: "50% da empresa é para atender a reposição de peças de motor, sendo o Brasil o principal mercado para o Grupo Basso S.A.". As válvulas produzidas nas fábricas 3B são distribuídas em mais de 20 países. Nos Estados Unidos, por exemplo, a empresa está presente há mais de 30 anos, sendo o seu maior consumidor. O vice-presidente revelou que hoje estão pensando em atender as linhas especiais de válvulas para motores da linha pesada, também chamada de linha Heavy Duty. Estão desenvolvendo esses produtos para as marcas Volvo, Valtra, Ford e outros. Também está em estudo a produção de válvulas para motores a gás e para mineração. "Faz 15 anos que o Grupo Basso decidiu ficar no Brasil, através de uma estrutura comercial que se realiza as importações e com condições de estar mais próximo a seus clientes locais", contou o vice-

presidente do Grupo Basso. A importadora exclusiva das válvulas produzidas pela 3B é a Valbras, que tem sede em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, e foi fundada em 9 de setembro de 1999, ou seja, completando há pouco 15 anos de história. O country manager do Brasil do Grupo Basso, Ricardo Dias, disse que "em 2007 a Valbras abriu a primeira filial na cidade de Lauro de Freitas, Bahia, na intenção de prestar os melhores serviços aos clientes da região norte-nordeste. Sempre com o foco voltado pa-ra estar próximo aos clientes, no final de 2013, iniciou o processo de abertura da segunda filial na cidade de Valinhos, interior de São Paulo". Dias estava à frente da parte comercial da Valbras desde a sua fundação até o ano de 2010, quando assumiu a responsabilidade geral de todos os negócios do Grupo Basso no Brasil, sendo substituído por Elton Maçaneiro, que assumiu todas as responsabilidades na empresa. Ao longo de seus 15 anos, a Valbras contabiliza o número de 13 milhões de válvulas 3B que foram comercializadas e estão dentro de motores brasileiros. "A empresa Valbras é a importadora exclusiva das válvulas 3B no Brasil, a única que importa e faz chegar até sua rede de distribuição esse produto no país", ressaltou Maçaneiro.

De acordo com o vice-presidente da 3B, "entre 18 e 20 milhões de válvulas são produzidas por ano nas três unidades da empresa na cidade de Rafaela, na Argentina". O Grupo Basso estava pressionando a Valbras há alguns anos para entrar com uma filial da empresa em São Paulo, o que aconteceu e está acontecendo no momento. Falando em futuro da empresa 3B, que produz mais de 2,5 mil válvulas diferentes, o seu vice-presidente revelou alguns pontos do Projeto 2020 elaborado pela 3B: "Um dos pontos fortes do projeto é a meta de converter o Grupo Basso de uma empresa argentina para uma empresa do Mercosul, consolidando assim o Grupo dentro do Mercosul. Outro ponto é o aumento do comprometimento da Valbras com o mercado brasileiro, fortalecendo os vínculos do Grupo Basso com o mercado do Brasil". Ainda há três itens a destacar desse Projeto 2020 do Grupo Basso: "O primeiro é o comercial, com a multiplicação de soluções, entrando no mercado de São Paulo, realizando visitas técnicas aos usuários e aplicador final; o segundo é o institucional, com inovação em serviços, encaminhando a empresa a ser melhor a cada dia; e o terceiro é a incorporação de novas linhas", finalizou o vice-presidente.

Cinco fortalezas da V albras Valbras 1) A linha mais completa de válvulas para motor automotivo (mais de 500 itens); 2) Agilidade em desenvolvimento de novos itens; 3) Alta performance de entregas (98% do pedido é entregue na hora que é realizado pelo cliente); 4) Serviço técnico, com agilidade e feedback imediato; 5) Seleta rede de distribuição, com atendimento personalizado.

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Garantia nas retíficas e no varejo:

Banco de Imagens

o atendimento é o mais importante

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ando prosseguimento à série de matérias sobre garantia de autopeças, a revista Asdap foi buscar informações junto ao varejo, retíficas e aplicadores. As empresas mostram através dessa reportagem que estão buscando alinhar-se às exigências do mercado e ao atendimento qualificado de seu cliente na hora em que se faz necessária a retificação ou substituição do produto. A Retificadora Desordi, de Santo Ângelo, que atua na região Noroeste do Rio Grande do Sul há mais de 46 anos, presta serviços de retífica, reforma, montagem e venda de peças para motores. A política da empresa considera o fornecimento de garantia como uma obrigação de qualquer bom empresário. “Procuramos prestar a mesma com a maior brevidade possível e buscando a satisfação de nosso cliente”, afirma Gilmar Desordi, proprietário da retífica e também presidente da Associação das Retificadoras do Estado do Rio Grande do Sul (Arergs). Porém, segundo ele, se torna um sério problema quando a empresa tem que arcar com garantias sobre defeitos que não foram produzidos por seus serviços ou sobre peças que não foram vendidas pela Desordi. “Sempre recebemos a reclamação do cliente, corrigindo o problema com a maior brevidade possível, devido à falta

“Buscamos uma negociação com o cliente de forma a minimizar os custos, sem abrir mão da urgência em colocar o veículo para funcionar”

Desordi: “Analisamos os componentes para determinar causas do problema” que o veículo faz ao seu proprietário e, em caso de falha nossa, sem custo ao mesmo. Nos casos em que não haja falha nossa, buscamos uma negociação com o cliente de forma a minimizar os custos a todos sem abrir mão da urgência em colocar o veículo para funcionar”, esclarece. De acordo com Desordi, são efetuados registros de todas as garantias fornecidas e permanentemente atualizadas em um sistema da empresa, tendo por finalidade, além do devido controle, eliminar as causas das mesmas. “Como trabalharmos com automóveis, caminhões e equipamentos agrícolas, que não podem ficar parados, e devido aos nossos fornecedores não cederem peças para atendimento de garantias sem análise prévia, somos sempre forçados a fornecer a garantia antecipada em todos os casos”, especifica. A retificadora aplica a garantia antecipada com uma avaliação do produto. “Em razão da excessiva demora, na maioria das vezes, no retorno do laudo técnico e na necessidade de fornecermos garantia antecipada, procuramos realizar análise dos componentes em nossa empresa buscando determinar as prováveis causas. Tentamos negociar com o cliente sem que haja necessidade de envio dos componentes ao fabricante. Em sendo necessário o envio, no caso da compra ter sido

efetuada de um distribuidor, fazemos contato com ele ou direto com o fabricante, se for o caso”, explica. O prazo desse atendimento varia muito, de acordo com a marca da peça e a forma de encaminhamento, se por distribuidor ou direto ao fabricante, podendo variar entre sete e 60 dias. Conforme Desordi, a empresa atinge um percentual em valores sobre a venda em torno de 3,5%. “Nosso controle é feito em cima dos valores de compra e venda, não dispondo de quantidades específicas de peças. Em se considerando os valores, os que mais avultam são ocorrências com pistões, anéis e camisas”, enumera. O empresário exemplifica os casos variados de atendimento em relação à garantia. “Já tivemos casos de fabricantes que, mesmo com nossa ciência de que não havia defeito em sua peça, contribuiram com uma nova para facilitar a nossa negociação com o cliente. Em outro extremo, um distribuidor efetuou a venda de uma peça errada a nosso cliente e somente percebemos isto ao finalizar o serviço. O motor sequer funcionou. Porém, devido a termos apenas feito uma marcação na peça, o referido distribuidor não aceitou o produto de volta sob a alegação de que tal marcação invalidaria eventuais garantias. Tivemos de adquirir as peças do cliente e colocar em esto-

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Especial

Pistões, anéis e camisas são os produtos que mais se destacam no atendimento

que”, completa. Segundo Desordi, deveria haver uma colaboração maior com a retificadora nos processos de garantia, a começar pela agilidade no fornecimento de laudos ou peças, ou mesmo o exemplo da empresa Susin Francescutti, que teve a atitude citada anteriormente de contribuir para solução ágil e sem muitos custos para uma única parte. “Sugiro que os fabricantes criem um escore de empresas pela ocorrência de garantias e comportamentos éticos nesta questão e tratem de maneira diferenciada as que menos apresentam casos ou que atuam com maior correção”, considera o empresário.

Informação clara sobre cada fornecedor A Coremma, com dez lojas em sete cidades da região do Vale do Itajaí, em Santa Catarina, e 39 anos de mercado, comercializa parafusos, autopeças e ferramentas e, em relação à garantia das peças, conforme o supervisor de vendas, Bruno Augusto Vedana, o processo é realizado com praticidade, no menor tempo possível, respeitando as exigências do fornecedor. “O vendedor deve informar o cliente a respeito da garantia da peça no momento da venda, pois este é o primeiro contato do cliente com a mercadoria. Desta maneira, quem está comprando já conhece seus direitos no caso de algum defeito de fábrica acontecer”, afirma. “Quando a mercadoria apresenta problemas, é importante respeitar o cliente e transmitir a informação de forma clara e prática, pois a política de garantia pode variar de acordo com o fornecedor e algumas peças necessitam ser testadas para que o defeito de fábrica seja confirmado. Sempre que possível, a Coremma troca a mercadoria instantaneamente”, reforça. Segundo Vedana, o atendimento está na empresa desde o princípio. “Há casos em que a mercadoria é trocada imediatamente, autorizada pelo gerente da loja. Em outras situações, quando necessário, exigimos certificados de garantia e nota fiscal da compra, a empresa possui equipamentos para testar certos componen-

tes elétricos, se necessário, e, se o fornecedor exigir, a mercadoria é enviada para a fábrica para análise antes da troca”, esclarece. A Coremma utiliza programa específico para registrar e acompanhar o processo, o qual passa por atualização, conforme a demanda pela garantia. “Registramos em nosso sistema as garantias. Temos um profissional técnico responsável

por organizar e acompanhar cada garantia através de um sistema de dados”, informa. Vedana diz que a antecipação da garantia é feita quando autorizada pelo fornecedor. A mercadoria passa por análise do técnico, que libera a antecipação. “Cada mercadoria é fichada, seu defeito é sinalizado pelo técnico, que entra em contato com o fabricante e envia a mercaDivulgação/Coremma

Vedana: “É necessário que as indústrias invistam em treinamentos”

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“Temos um técnico responsável por organizar e acompanhar cada garantia através de um sistema de dados” doria, seguindo as instruções em particular de cada fábrica”, cita. O prazo médio utilizado pelos fabricantes é de um mês, para análise e retorno da mercadoria. Em relação à quantidade de peças que a empresa trabalha mensalmente nas condições de garantia, o supervisor de vendas afirma: “Temos mais de 150 fornecedores, com um número bem oscilante de garantias entre eles, mas entendemos que, pelo volume de peças comercializadas, o índice de retorno é bem baixo, pois nossa empresa tem em seus fornecedores, normalmente, as marcas de ponta disponíveis no mercado”. Para Vedana, a comunicação entre vendedor e cliente é muito importante no processo da garantia. “A Coremma possui cerca de 80 vendedores e nos preo-

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Empresa tem dez lojas em sete cidades da região do Vale do Itajaí (SC) cupamos com sua preparação para situações adversas. Além de precaver o cliente sobre seus direitos no momento da venda, o vendedor deve estar atento quando o cliente trouxer uma peça com defeito”, reforça. Ele identifica os pontos principais do processo. “Percebemos a dificuldade de alguns aplicadores com produtos novos que, por desconhecimento de novas tecnologias, acabam fazendo reclamações improcedentes sobre a qualidade do item, diagnosticando erroneamente o defeito. Para combater isso, é

necessário que as indústrias invistam em treinamentos, o que já vem acontecendo”, encerra.

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Especial

“Ao receber o produto que requer garantia, geramos uma ficha com todos os dados da peça”

Ademar (centro) e filhos Renan e Marcel, que também administram a empresa

Sistema que funciona Para a Decorpeças, que trabalha com peças e acessórios automotivos desde 1982 em Camaquã e São Lourenço do Sul, dar garantia dos produtos é um diferencial nas vendas. “O cliente se interessa e dá prioridade para mercadorias em que ele pode confiar na assistência, caso tenha problemas. Buscamos sempre resolver o problema o mais rápido possível. Sempre entramos em contato com nossos fornecedores, e juntos avaliamos cada caso a fim de determinar a causa ou defeito do produto”, descreve Ademar Brenner Ritter, proprietário da empresa. “Desde sua fundação, a empresa oferece esse atendimento, sempre procurando aperfeiçoar o sistema, para melhor atender ao cliente, buscando assim, a fidelização de seus clientes”, reforça o empresário. “Temos um sistema simples, mas que funciona muito bem. Já no ato da venda de produtos que requerem garantia, procuramos emitir Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), uma vez que é comum o cliente

perder a nota de compra. Com a NF-e, é possível reimprimir a nota”, complementa. “Ao receber o produto que requer garantia, geramos uma ficha de garantia, com todos os dados do produto, cliente, fornecedor, informações sobre o problema apresentado”, complementa. Na Decorpeças, o processo é ainda é manual, mas a empresa prevê a criação de um sistema informatizado. Quanto à antecipação de garantia, Ritter diz que a empresa só adianta caso haja autorização do fornecedor para isso, o que não é tão comum. “Existem muitos casos de mau uso do produto, isso dificulta o processo de garantia”, ressalta. Ele também destaca que a empresa não faz uma pré-análise da peça. “Etiquetamos o produto com as informações prestadas e encaminhamos ao fabricante ou distribuidor, o encaminhamento se dá de várias formas, uma vez que cada fornecedor tem um critério para receber produtos em garantia”, argumenta Ritter, frisando que os prazos determinados pelos

fornecedores geralmente demoram em torno de 30 dias. A Decorpeças atende em média dez garantias por mês. “Esse número significa 0,03% em cima dos produtos comercializados. Os produtos com maior demanda no atendimento são equipamentos de som, baterias e ferramentas. A empresa já identificou a necessidade de utilização de softwares para agilizar os passos do processo.

Fotos: Divulgação/Decorpeças

Autopeças desde 1982 em Camaquã e São Lourenço do Sul

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“Acreditamos que realizamos um bom trabalho nesta área, pois tratamos com imediatismo os clientes, ou seja, eles entregam o produto e, após uma semana, já querem retorno, esquecendo que existe um caminho a ser percorrido, pois dependemos de muitas variáveis, como transporte, fabricante de outro estado, etc. E, ainda assim, cumprimos os prazos estabelecidos por lei”, finaliza.

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Comércio

Entenda a devolução de mercadorias e cancelamento de NF-e

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evido à grande variedade de modelos de veículos disponíveis hoje no mercado, muitas vezes o revendedor ou aplicador de peças compra um determinado item e, somente na hora de fazer o reparo, percebe que o produto não serve para aquele determinado fim. Como consequência, solicita devolver a mercadoria ao fornecedor, pedindo o cancelamento da nota fiscal eletrônica (NF-e). E é justamente aí que se iniciam os conflitos. De acordo com a legislação, o cancelamento de NF-e só é possível em até 24 horas da concessão da autorização de uso da NF-e e desde que não tenha ocorrido a circulação da mercadoria ou a prestação do serviço. Ou seja, a empresa compradora não pode

dar o aceite de recebimento das mercadorias, que é consolidado com a assinatura do canhoto da NF-e. Caso isso ocorra, o correto será emitir uma NF-e de devolução, obedecendo aos prazos estabelecidos pela empresa vendedora. Nada disso é novidade, mas ainda é motivo de muitos desentendimentos entre compradores e vendedores por diferentes interpretações do que estabelece a legislação. Na NF-e de devolução, é preciso informar o número do Código Fiscal de Operação (CFOP), que varia conforme a finalidade de compra do produto – comercialização, industrialização ou uso e consumo –, assim como a incidência ou não de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços – Substituição Tributária (ICMS-ST) sobre os produtos e os valores equivalentes, que devem ser idên-

ticos ao da nota fiscal de origem. Além disso, é necessário também justificar o estorno nas informações adicionais de interesse do Fisco. Quando se trata de mercadorias com substituição tributária, não existe destaque de nenhum imposto, independente do enquadramento federal do comprador. Já para a devolução de mercadorias sem substituição tributária, existe o ICMS, que deve ser inserido nos campos próprios para isso nas NF-e emitidas por empresas optantes ou não pelo Simples Nacional. Nesses casos, determina o parágrafo 7º do artigo 57 da Resolução Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) nº 94, de 2011, que, ao emitir a NF-e de devolução, o optante do Simples Nacional deverá indicar a base de cálculo e o valor do ICMS devido nos campos próprios.

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Veja o que diz a legislação Instrução Normativa n° 98, de 28 de dezembro de 2011, que dispõe sobre a forma de emissão da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) de estorno: A NF-e poderá ser cancelada em prazo não superior a 24 horas, contado do momento em que foi concedida a respectiva Autorização de Uso da NF-e, desde que não tenha ocorrido a circulação da mercadoria ou a prestação do serviço. Nos casos em que a operação relativa à circulação de mercadorias não tenha sido realizada e o cancelamento não for transmitido no prazo, a correção deve ser realizada através da emissão de NF-e de estorno, com as seguintes características: * Finalidade de emissão da NF-e (campo FinNF-e): “3 - NF-e de ajuste”;

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* Descrição da natureza da operação (campo natOp): “999 - Estorno de NF-e não cancelada no prazo legal”; * Referência à chave de acesso da NF-e que está sendo estornada no campo refNFe; * Dados dos produtos/serviços e valores equivalentes aos da NF-e estornada; * Códigos de CFOP inversos ao constante da NF-e estornada; * Justificativa do estorno nas Informações Adicionais de Interesse do Fisco (campo infAdFisco). A vigência ocorre a partir da data de sua publicação no Diário Oficial do Estado, em 29 de dezembro de 2011, produzindo seus efeitos a partir de 1º de janeiro de 2012.

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Fotos: Divulgação

Na moda dos carros híbridos, o designer Adriano Raeli criou o conceito para a Ferrari do futuro. Chamada de F80, a Ferrari impressiona pela harmonia em suas linhas de design. O sistema híbrido coloca um motor turbo de oito cilindros com 900 cv de potência (no lugar do V12), mais o sistema Kers para recarregar o motor elétrico, contribuindo com mais 300 cv, permitindo uma potência total de 1.200 cv. Tudo isso para poder atingir velocidades de 310 km/h em uma Ferrari híbrida e de extrema elegância.

Voltando a produzir ...

A Ferrari do futuro ...

Amigas e amigos, é com enorme satisfação que estamos dando a largada para uma parceria e convívio com a Associação Sulbrasileira dos Distribuidores de Autopeças, através da Revista Asdap. A partir desta edição, terei a honra de poder levar até vocês as mais recentes novidades e atrações do Mundo do Automóvel. Visando contribuir com o já excelente trabalho realizado pela Revista Asdap, vou procurar trazer informações sobre produtos, tecnologias e tendências do setor, acelerando nossos conhecimentos e desejos nesta nossa já famosa "paixão por automóveis". Espero poder contribuir e receber sugestões e troca de ideias com todos vocês, e convido para acelerarem conosco o "Autopeças na Estrada Tecnológica"...

Elétricos estão chegando ...

Land Cruiser

Cama automóvel ...

Enquanto o governo brasileiro ainda não define normas mais atraentes para os carros elétricos, a montadora chinesa BYD confirma a construção de uma fábrica em Campinas, interior paulista, para a produção de ônibus elétricos, e também um centro de Pesquisa e Desenvolvimento de veículos elétricos. A futura unidade também deverá produzir baterias para carros elétricos e painéis solares.

Em uma decisão surpreendente, a Toyota anunciou que vai voltar a produzir no Japão um veículo de 30 anos atrás. Segundo a montadora, o grande apelo dos clientes pela volta do Land Cruiser de 1984 levará a montadora à retomada da produção pelo período de um ano. Disponível nas versões picape e utilitário esportivo, o Land Cruiser terá motor V6 gasolina de 228 cv e a consagrada tração 4x4, ganhando freios ABS, airbag e sistema multimídia. Se vocês lembrarem, aqui no Brasil, a Volkswagen fez o mesmo com o Fusca.

A paixão por automóveis levou a fabricante norteamericana de móveis Morgan Paull a criar uma cama tendo o carro como motivo. A Car Bed tem detalhes como dois assentos de carro em couro na cabeceira e console rebatível como porta-objetos. A cama automóvel tem preço de 3.999 dólares.

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20 milhões de motos ... A Honda está comemorando a marca de 20 milhões de motocicletas produzidas no Brasil. Inaugurada em 1976, a fábrica de Manaus, no Amazonas, é hoje uma das maiores fábricas de motos do mundo, fazendo 2 milhões de unidades por ano e 26 modelos diferentes produzidos. Destaque para o modelo CG150, líder de vendas no mercado.

Ford Ka nova geração

Carro chama a ambulância ... A chegada da nova geração do automóvel Ford Ka traz ao Brasil uma tecnologia que pode ajudar a salvar vidas no trânsito. Utilizando a conexão Bluetooth do telefone celular, através do sistema SYNC, o carro aciona automaticamente uma chamada ao SAMU em caso de acidente. Além de informar as coordenadas de localização do veículo acidentado por meio do GPS, o sistema "abre" um microfone interno do veículo para a equipe de socorro falar com os acidentados ou ouvir o que se passa no interior do veículo.

Esportividade em duas rodas... Famosa por suas motocicletas superesportivas, a italiana Ducati amplia suas ofertas no Brasil, produzindo em Manaus, mais uma de suas “feras”, a Panigale 1199. Agora, já são quatro modelos feitos pela Ducati no Brasil: Panigale 1199, Diavel, Monster 796 e Panigale 1199 Multistrada 1200. Os preços da Panigale começa a partir de 72 mil reais e a versão mais esportiva, homenageando Ayrton Senna, custa 100 mil reais. Desde 2012, a Ducati pertence à montadora alemã Audi.

Câmbio de Ferrari ... A nova geração do automóvel Fiat Uno traz uma sedutora novidade para os brasileiros, o "câmbio de Ferrari" em um carro popular. Adotando o conceito dos superesportivos modelos da Ferrari (marca do Grupo Fiat), o novo Uno abandona a alavanca do câmbio, colocando em seu lugar apenas botões para acionar o sistema Dualog Plus. Para quem ainda deseja fazer as trocas de marchas, existe a opção (de trocas das marchas) através das famosas "borboletas" junto ao volante.

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Lamborghini Veneno ...

Carro movido a água do mar ... Será um so-nho ou estamos diante de um projeto inovador! o carro movido a água do mar. Mostrado em março, no Salão de Genebra, na Suíça, o Quant eSportlimousine acaba de receber autorização em Munique, na Alemanha, para circu-lar nas ruas europeias. Criado pela empresa NanoFlowCell, o inovador veículo possui uma bateria química que utiliza água do mar para gerar energia elétrica para movimentar o carro. Mesmo pesando 2.300 quilos, a empresa fabricante garante que o carro movido a água do mar tem

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desempenho esportivo, sendo capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 2,8 segundos e atingir a velocidade máxima de 378 km/h. Segundo o fabricante, a autonomia é de 600 km. Se o projeto der certo, acho que vai ter gente que não vai mais sair de perto da praia.

Um dos automóveis mais exclusivos do mundo, o Lamborghini Veneno Roadster tem apenas mais uma unidade à venda, pelo preço de 5 milhões de euros (algo em torno de 15 milhões de reais). O superesportivo Lamborghini Veneno foi criado para comemorar os 50 anos da marca, sendo equipado com motor V12 de 750 cv de potência, podendo acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 2,9 segundos e atingir a velocidade máxima de 355 km/h.

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I n d ú s t r i a - RS

Ikro é líder

em tendências e inovações na fabricação de peças automotivas Fundada em 1947, a Ikro é uma empresa especializada na fabricação de peças automotivas, localizada em Canoas, cidade da região metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Seu parque fabril abrange uma área de 4 mil metros quadrados e conta com cerca de 200 colaboradores. Com uma produção em torno de 6 milhões de peças automotivas por ano, a empresa trabalha para oferecer a solução adequada para os seus clientes, tendo a qualidade como premissa. Por isso, realiza uma série de testes específicos e desenvolve auditorias internas e externas para fiscalizar os processos e a eficiência

dos componentes que produz. Com investimentos voltados à capacitação profissional, pesquisa e desenvolvimento, a Ikro tornou-se líder em tendências e inovações do seu setor de atuação. Para obter os melhores resultados, a empresa investe fortemente em treinamentos para os seus colaboradores, a fim de oferecer um atendimento diferenciado aos seus clientes e alcançar a satisfação profissional dos seus funcionários. Como foco externo, tem a atenção total ao cliente, para entregar produtos e serviços com garantia, qualidade e preços competitivos. Dessa forma, a Ikro busca manter um relacionamento de confiança,

integridade e uma linguagem eficaz com todos, desde os clientes até os operadores dos processos industriais, e, assim, atingir os objetivos organizacionais de forma plena. No mercado de reposição, a Ikro atende clientes em todo o Brasil e também em cidades do Paraguai, Uruguai, Chile, Bolívia, Colômbia e Peru. As exportações representam hoje 10% de toda a produção da empresa. Serviço: Empresa Ikro Contato: Henrique (51) 3052-3241 henriquek@ikro.com.br www.ikro.com.br

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Meio Ambiente

Logística Reversa

suas indefinições e impactos Há tempos tem se falado em Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) - Lei 12 305/2010 e no Decreto n. 7404/2010, que a regulamentou. De maneira bem simplista, já que esse assunto foi bem tratado na Edição anterior, esta Lei, dentre outros objetivos, traz a incidência do sistema de logística reversa. Nada mais é do que a obrigação de fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes a recolherem os resíduos dos seus produtos, após o uso pelo consumidor, para reaproveitamento ou destinação final ambientalmente adequada. Atribui, portanto, ecoeficiência ao

procedimento operacional priorizando responsabilidades pré e pós-consumo. Dentro desta tônica, a Lei concedeu,, aos grandes geradores de resíduos e aos entes governamentais fiscalizadores, a competência de definirem como farão a reversão desses resíduos. Assim, fundamentada na premissa básica "atividades poluidoras" versus "grandes geradores de resíduos", a Lei determinou a adoção do sistema de logística reversa aos que geram os seguintes resíduos: agrotóxicos (resíduos e embalagens), pilhas e baterias, pneus, óleos lubrificantes (resíduos e embalagens), lâmpadas (fluorescentes, de vapor de sódio

e mercúrio e de luz mista), produtos eletroeletrônicos e seus componentes. Dessa maneira, desde 2010 os setores privados, públicos, sociedade consumidora e órgãos ambientais, de forma conjunta e através de acordos setoriais, muito têm se esforçado para a criação da "logística reversa". Após 20 anos de vigência da Legislação Ambiental, a Política Nacional de Resíduos Sólidos propõe um avanço ao gerenciamento e gestão integrada dos resíduos, no entanto, decorridos quatro anos de sua vigência, indefinições e problemas operacionais têm sido comumente constatados na prática.

LOGÍSTICA TRADICIONAL vs LOGÍSTICA REVERSA Tradicionalmente, a logística foi elaborada apenas para entregar produtos. Advindo a logística reversa, a reintrodução e a devolução dos produtos trata-se de algo não planejado, vejamos: Milhares de pontos de entrega para o consumidor final

Poucas unidades de recepção

Embalagem em formato padrão facilita a estocagem

Embalagem avariada dificulta o armazenamento

Disposição é bem visível ao consumidor

Recebimento nem sempre é visível

Velocidade rápida de abastecimento

Velocidade de coleta depende de muitos fatores

Custo de abastecimento é fácil para calcular

É difícil saber o custo da coleta

Fácil negociação entre a indústria e o varejo

Difícil negociação entre os envolvidos

Forte marketing para distribuição

Marketing quase inexistente no Brasil

Preço possui certa uniformidade

Preço depende de muitos fatores Fonte: Conselho Executivo de Logística Reversa (USA) e Revista Reciclagem Moderna

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O quadro retrata alguns problemas a serem enfrentados pelos comerciantes e distribuidores no armazenamento e acondicionamento dos resíduos devolvidos pelos consumidores, bem como indica que a sistemática de logística reversa ainda está engatinhando. Como dito, o objetivo principal da Política Nacional de Resíduos Sólidos é a gestão integrada e o gerenciamento ambientalmente adequado dos resíduos sólidos, entretanto, após quatro anos de implantação, há problemas primários como a falta de definições governamentais na destinação de alguns resíduos, acordos setoriais ainda não firmados e todos esses fatos, estão atrelados a um complicador: atribuição pela Lei de responsabilização compartilhada entre todas as pessoas envolvidas na cadeia produtiva. Obviamente, a Política Nacional de Resíduos Sólidos tem seu mérito na regulamentação em políticas para a destinação dos resíduos, mas, para que tenha maior efetividade, terá que definir o papel que cada "ator" deverá desempenhar neste cenário. Os papéis do fabricante e do importador estão claros. A problemática está no recebimento, coleta, armazenamento, remessa do resíduo ao fabricante/importador pelas demais pessoas pertencentes à cadeia produtiva (consumidor, comerciante ou distribuidor) quando a logística reversa está indefinida. Ao admitir que a situação mundial mu-

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dou e o Brasil, ao se assumir como um dos grandes geradores de resíduos, precisa focar seus esforços na prática do conceito de "logística reversa", por ser o ponto de destaque da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Os responsáveis, direta ou indiretamente, pela geração dos resíduos, principalmente os participantes das pontas da cadeia produtiva, deverão estar preparados para uma nova forma de negócios: a reversão adequada dos produtos, dentre eles autopeças, dada responsabilização compartilhada que possuem. A Política Nacional de Resíduos Sólidos ampliou o raio de responsabilidades na reversão dos resíduos e sujeitou seus participantes a responderem em três esferas distintas: civil, penal e administrativa. A responsabilidade civil é também objetiva, isto é, independe da existência de culpa, e o risco acompanha a atividade e tal sujeição segue o regramento das legislações norteadoras das responsabilidades decorrentes de ações ambientais, são: Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6938/81); Constituição Federal (art. 24, VI e VIII, e art. 225); Lei de Crimes Ambientais (9608/98); a Lei de Responsabilidade Solidária (9447/97); o Decreto n. 6514/08 (que estabelece o processo administrativo federal para a apuração de infrações) e algumas resoluções do CONAMA.

Roberta Onishi, Cristiane Baluta e Paulo Bento Forte Jr.

Os desafios na reversão dos produtos pelo empresariado serão grandes, além da infraestrutura, questões financeiras, custos, planejamentos tributários, a matéria responsabilidade é preocupante, entretanto, convém esclarecer que o objetivo maior da PNRS não é punir, mas exigir, dos envolvidos na cadeia produtiva, soluções e práticas socioambientais positivas. Sinal de novos tempos.

Artigo escrito por: Roberta Onishi, advogada especialista em Gestão Empresarial Estratégica da Sperotto Advogados Associados; Cristiane Baluta, sócia diretora da Roadimex Ambiental; Paulo Bento Forte Jr, advogado especialista em D. Ambiental da Sperotto Advogados Associados.

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Mercado

Brasil

mantém a quinta posição no ranking mundial na comercialização de automóveis

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o ranking global de comercialização de veículos, a China mantém a liderança, ultrapassando a marca de 11 milhões de veículos vendidos de janeiro a julho de 2014, representando um crescimento de 9,4% no acumulado e 11% em julho, se comparado ao mesmo período de 2013. Os Estados Unidos seguem em segundo lugar, apresentando alta nas vendas de 10,3%. O Japão mantém a terceira colo-

cação com baixa de 2,6% no mês de referência. A quarta posição é da Alemanha, que obteve um aumento de 6,7% em comparação a 2013. O Brasil segue na quinta colocação, com queda de 13,6% nas vendas de julho deste ano de carros e comerciais leves. Os dados chineses incluem apenas veículos de passeio. Para o restante dos países os números englobam carros e comerciais leves. A pesquisa foi desenvolvida pela Jato Dynamics do Brasil, empresa de consultoria que fornece informações automotivas e

soluções para o mercado. Na sexta e na sétima colocações estão a Índia e a Grã-Bretanha, com crescimento de 3,6% e 9,4%, respectivamente, nas vendas de julho em relação ao ano passado. Em oitavo lugar ficou a Rússia, com retração significativa de 23,1% no mês e 10,1% no acumulado do ano até julho. A nona posição é ocupada pelo Canadá, que registrou alta de 11,2% se comparado a julho de 2013. E em último lugar ficou a França com queda de 4,4% no mês em comparação com o mesmo período do ano passado.

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* Os números incluem comerciais leves e carros de passeio, com exceção da China – apenas carros e comerciais leves ** a pesquisa contempla os seguintes países: África do Sul, Alemanha, Argentina, Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, Chile, China, Coreia do Sul, Croácia, França, Espanha, EUA, Grã-Bretanha, Grécia, Holanda, Índia, Itália, Japão, Malásia, México, Portugal, Rússia, Suíça, Tailândia e Turquia.

Em relação às marcas automotivas, a Toyota mantém a liderança no ranking mensal com alta de 0,41% em relação ao mesmo período de 2013. Logo em seguida está a Volkswagen, com crescimento de 2,96%. A Ford ocupa o terceiro lugar com crescimento expressivo de 9,52% de veículos vendidos em julho, se comparado ao ano passado.

*carros e comerciais leves ** a pesquisa contempla os seguintes países: África do Sul, Alemanha, Argentina, Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, Chile, China, Coreia do Sul, Croácia, França, Espanha, EUA, Grã-Bretanha, Grécia, Holanda, Índia, Itália, Japão, Malásia, México, Portugal, Rússia, Suíça, Tailândia e Turquia. Revista Asdap l Setembro/Outubro 2014 l Ano 2 l Número 12 - 33

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Mercado

Produção brasileira aponta crescimento Se, em julho, as vendas no Brasil tiveram um declínio, a produção da indústria automobilística brasileira, em agosto, cresceu pelo segundo mês consecutivo, de acordo com dados divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Os 265,9 mil autoveículos fabricados em agosto apontam alta de 5,3% sobre 252,6 mil de julho deste ano. No comparativo com o mesmo período do ano passado, quando foram fabricados 342,8 mil produtos, a indústria automobilística apresentou queda de 22,4%. No acumulado do ano, a retração foi de 18%: 2,08 milhões em 2014 contra 2,54 milhões em 2013. Na soma dos oito meses já transcorridos neste ano, o licenciamento mostrou decréscimo de 9,7% quando confrontados 2,23 milhões de unidades deste ano com 2,47 milhões de 2013. As vendas em agosto deste ano, com 272,5 mil unidades, recuaram 7,6% quando comparadas com julho, que registrou 294,8 mil unidades. Já na análise com agosto de 2013 o emplacamento encolheu 17,2% foram 329,1 mil naquele período. Conforme Luiz Moan Yabiku Junior, presidente da Anfavea, o resultado de agosto foi menor que a expectativa, pois o mercado reagiu mais em razão de questões políticas do que com a atividade econômica: "Os recentes acontecimentos e discussões no âmbito político geraram um ambiente conturbado, com impactos na confiança dos empresários e dos consumidores e, consequentemente, na redução do fluxo nas concessionárias. Além disso, as medidas de aumento da liquidez no mercado começaram a surtir efeito apenas na última semana". As exportações de autoveículos fecharam agosto com 31,7 mil unidades, baixa de 7,5% frente a 34,2 mil de julho e de 50,6% em relação a agosto do ano passado. No acumulado do ano, 235,4 mil produtos saíram do país, o que significa retração de 38,1% em relação a 380,5 mil de 2013.

Caminhões e ônibus O licenciamento de caminhões em agosto ficou 12,8% inferior no comparativo com julho - 10,8 mil unidades e 12,4 mil, respectivamente – e 18,3% menor do que agosto do ano passado, quando foram comercializados 13,2 mil produtos. O acumulado do ano aponta recuo de 14,2%: foram 87,8 mil este ano e 102,4 mil em 2013.

A produção neste segmento retraiu 22,7% no acumulado do ano, com 100,3 mil unidades em 2014 ante 129,7 mil do ano anterior. Apenas em agosto quase, 12 mil unidades deixaram as linhas de montagem, queda de 2,9% frente a 12,3 mil de julho e de 35% com relação a 18,4 mil de agosto de 2013. Já as exportações, em agosto, com 1,5

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mil caminhões, aumentou 19,6% frente a 1,2 mil de julho e baixa de 49,6% contra 3 mil do oitavo mês de 2013. De janeiro a agosto, as exportações estão 26,3% inferiores: foram 12,1 mil em 2014 e 16,4 mil em 2013. O segmento de ônibus apresentou estabilidade no licenciamento ao se comparar agosto contra julho, ambos com 2,2 mil unidades. Na análise com agosto de 2013 as vendas diminuíram 24,3%, quando foram negociados 2,9 mil ônibus. O volume licenciado nos oito meses de 2014, de 17,8 mil unidades, mostrou baixa de 16,5% em relação a 21,3 mil do ano passado. A fabricação de chassis de ônibus cresceu 44,7% no comparativo de agosto com julho deste ano - 4,1 mil unidades e 2,8 mil. Na análise com agosto do ano passa-

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Dados da Anfavea apontam crescimento na produção da indústria automobilística brasileira em agosto, pelo segundo mês consecutivo do, quando 3,3 mil unidades foram fabricadas, a alta é de 25,4%. No acumulado do ano, o setor produziu 26,2 mil ônibus, 8,4% abaixo dos 28,6 mil do ano passado. Até agosto a indústria de autoveículos exportou 4,5 mil ônibus, o que significa redução de 23,8% em comparação com os 5,9 mil do ano passado.

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Divulgação/Perfect

Periscópio

Perfect apresenta seus produtos no Nordeste Entre os dias 5 e 9 de agosto, a Perfect participou da Feira Autop, realizada em Fortaleza, no Ceará, e durante o evento promoveu uma ação na cidade com o tema “Nova fase Perfect”. O principal objetivo era apresentar as linhas Perfect que são fornecidas ao mercado de reposição automotiva, onde são disponibilizados itens de forma bonificada pela fábrica para comprovação da qualidade da marca a um seleto grupo de centros automotivos nos quais as instalações foram monitoradas pelo departamento de Qualidade da empresa, que troca experiências com os clientes, acompanha as aplicações e passa dicas sobre os cuidados durante a retirada e a

instalação das peças. A Perfect considera a região do Nordeste expressiva também em termos de resultados. Existem distribuidores regionais fortes e de grande porte, de acordo com o diretor comercial e de marketing da Perfect, Aldo Ferreira. “A retomada da Feira, após anos, acaba se tornando a reativação de um ícone na região. Nós participaremos de outra exposição em Pernambuco, e com isto, conseguimos levar mais informações, tecnologia e novos lançamentos para o Nordeste. O evento foi perfeito, todos falaram maravilhas do espaço criado, fomos muito bem recebidos pelo público. É um exemplo a ser seguido em termos

Ferreira: "A empresa tem levado lançamentos para o Nordeste" de fornecimento de trabalho, serviço para a população e público atrelado ao setor automotivo”, afirmou Ferreira.

Sabó apresenta novo site mais dinâmico Divulgação/Sabó

Acompanhando as tendências de tecnologia e inovação, a Sabó reformula seu site e deixa o novo espaço mais completo. Muito mais leve e clean, o novo site facilita a busca de informações, com menus mais acessíveis e segmentados, tornando a navegação mais dinâmica. Na área de “Reposição”, os catálogos para todas as linhas continuam disponíveis para download em PDF ou instalação no computador do usuário, facilitando a consulta dos mais de 3 mil itens disponíveis para o mercado. Duas novidades, ainda para

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o segundo semestre de 2014, são a liberação da versão do catálogo on-line, auxiliando ainda mais reparadores e balconistas na hora de tirar dúvidas ou efetuar uma venda, e da versão mobile, que poderá ser acessada de smartphones e tablets. O novo site tem também uma área “notícias” onde o internauta poderá ver matérias sobre o mercado automotivo e de reposição e um formulário simples para se cadastrar e passar a receber mensalmente a newsletter com novidades e lançamentos da empresa.

Mais leve e clean, site facilita busca, com menus mais acessíveis

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Tecfil preocupada com o meio ambiente Atenta não somente à utilização de materiais biodegradáveis e recicláveis na fabricação de seus produtos, mas também com o destino final e descarte dos filtros usados, a TECFIL participa desde dezembro de 2012 do programa piloto “Descarte Consciente”, promovido e organizado pela Abrafiltros (Associação Brasileira das Empresas de Filtros e seus Sistemas Automotivos e Industriais) no Estado de São Paulo e desde fevereiro de 2013, no estado do Paraná. Atualmente o programa conta com pontos de coleta em 25 municípios de SP e 20 no Paraná, perfazendo um total de mais de 1.000 pontos, atendendo principalmente postos de combustíveis. Participam do programa 15 empresas

que assinaram Termos de Compromisso com os respectivos governos estaduais, nos quais se comprometem a seguir os objetivos propostos pela Resolução SMA 038/2011 da Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo e o Edital de Chamamento 01/2012 da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná, relativos ao descarte de metal, de óleo lubrificante usado e dos rejeitos (incinerados em ci-menteiras e utilizados na composição do cimento), não havendo nenhum tipo de destinação para aterros sanitários, ou seja, com 0% de agressão ao meio ambiente. O programa ainda tramita em caráter “piloto”, pois está sendo avaliada toda a parte de questões logísticas e de viabilida-

de econômica envolvida. Segundo a Abrafiltros, de julho de 2012 a julho de 2014, o volume de filtros de óleo lubrificantes automotivos usados, coletados e processados perfazem um total de de 849.000 quilos e até o final de 2014, a previsão é que sejam reciclados mais de 1.000.000 quilos.

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Fornecedora de correias, tensionadores e mangueiras para marcas mundiais, a Gates está realizando uma nova campanha de conscientização no mercado de reposição brasileiro. O objetivo da empresa é demonstrar todos os benefícios de uma troca completa na hora de reparar os sistemas de sincronismo e acionamento dos acessórios do motor. Produzidos em duas versões, PowerGrip e Micro-V, os conjuntos da Gates estão disponíveis para as linhas leve e pesada. Com a evolução tecnológica das últimas décadas, essas unidades estão se tornando cada vez menores e mais eficientes. Como resultado, as peças passam a ser exigidas ao máximo e uma manutenção pode consumir horas de trabalho. “Hoje em dia, acabou o improviso. Os modelos estão muito complexos e exigem um trabalho perfeito, além de grandes desmontagens para se efetuar qualquer reparo. Como a mão de obra é geralmente a maior parte da conta, não compensa misturar itens novos com usados e correr o risco de uma quebra”, lembra Fabio Murta, gerente de marketing da Gates. Divulgação/Gates

DS tem nova identidade visual A DS renovou a sua marca a fim de representar a constante evolução do mercado e o momento de transformação pelo qual a empresa passa. A nova marca não só ficou mais moderna e atualizada como também passa a proporcionar maior facilidade nas suas aplicações em diversos tipos de materiais, gerando, inclusive, menor impacto ambiental por conta da maior economia na sua produção. A diminuição da quan-

tidade de cores, se por um lado contribui para o meio ambiente, por outro faz com que o vermelho tenha mais importância, dando à marca uma relação de harmonia e equilíbrio entre força e leveza de suas formas. Com a identidade visual mais definida e padronizada, a marca da DS torna-se mais atraente e imponente no mercado, fortalecendo a relação com seus parceiros e consumidores. A indústria de peças automotivas garante inovação em tecnologia automotiva que se reflete em qualidade, segurança, precisão e modernidade de seus produtos.

Mastra alerta para verificação de flexíveis Tão importante quanto a manutenção preventiva no sistema de escapamentos e emissões de gases é a verificação de pequenas peças que fazem parte dos conjuntos chamados “flexíveis”, peças que surgiram nos sistemas de escapamentos, juntamente com os catalisadores, no final da década de 90. Atualmente, a Mastra possui mais de 30 itens em seu portfólio de flexíveis, para veículos leves e pesados, e alerta para a importância da verificação das peças. Constituídos de um fole central e protegido por trançados externos, a função dos flexíveis é absorver e reduzir as vibrações vindas do motor, garantindo maior durabilidade ao sistema de exaustão, principalmente do catalisador, e também isolar o sistema vibrante da cabine dos

passageiros do veículo. “Os flexíveis precisam ser verificados preventivamente a cada 30 mil quilômetros rodados, pois evitam a quebra precoce das outras peças que compõem o sistema, causando maiores gastos para o dono do veículo”, ressalta Valdecir Rebelatto, gerente de Engenharia e Qualidade Mastra.

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Fabricante oferece mais de 30 itens em seu portfólio de flexíveis para veículos leves e pesados

Divulgação/Mastra

Gates: kits de transmissão na manutenção completa


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Mann+Hummel tem novo gerente de Marketing e Produtos A Mann+Hummel, a maior fabricante de filtros do mundo, anunciou recentemente a chegada do gerente de marketing e produtos, Carlos Eduardo Fernandes Farinha, que vem respaldado pela experiência em grandes multinacionais como Bosch, Wurth, Cooper Bussmann e Claro. Ele assume com o objetivo de desenvolver um trabalho de fortalecimento e presença das marcas Mann-Filter e Purolator no mercado de Aftermaket. Farinha é formado em Administração de Empresas pela PUC-Campinas, com MBA Executivo pela ESPM e pós-graduação em Marketing pelo Mackenzie e em Gestão Estratégica de Negócios pela Unicamp. "A escolha pela Mann+ Hummel se deu por ser uma empresa respeitada no mercado, com produtos reconhecidos pela qualidade e um excelente ambiente

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profissional", finaliza. Para o diretor de vendas e marketing da empresa, Pedro Ortolan, a chegada do executivo será de grande valia para a empresa. "Acreditamos que ele chega para somar a equipe e nos ajudar a alcançar o objetivo de tornar as marcas cada vez mais fortes no mercado", comemora. Sobre a empresa A Mann+Hummel (www.mannhummel.com.br) é uma das maiores fabricantes mundiais de filtros automotivos e industriais e detentora das marcas Mann-Filter e Purolator. A empresa desenvolve filtros automotivos e industriais de ar, óleo e combustível para veículos leves e pesados. Localizada em uma área de 120 mil m2, em

“Estamos apostamos no lançamento de produtos, no posicionamento das marcas e no atendimento”, afirmou Carlos Eduardo Indaiatuba, interior de São Paulo, a fábrica representa a maior unidade do grupo Mann+Hummel fora da Europa. Além disso, outras duas plantas estão instaladas no País, uma em Contagem (MG) e outra em Manaus (AM). A companhia, de origem alemã, foi fundada no Brasil em 1954 e conta com aproximadamente 1.400 colaboradores.

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