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eleições 2022

Magela aposta na federação PT-PV-PSB-PCdoB

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Petista foi o primeiro entrevistado do programa Brasília Capital Notícias – Eleições 2022 na TV Comunitária

José Silva Jr

Estreou segunda-feira (21/2), na TV Comunitária, o programa Brasília Capital Notícias – Eleições 2022. Até outubro, os jornalistas Chico Sant’Anna, Orlando Pontes e Paulo Miranda receberão candidatos para debater temas relacionados à agenda política local, especialmente a sucessão no GDF.

Na edição inaugural, o convidado foi o ex-deputado Geraldo Magela, vice-presidente do PT-DF e pré-candidato da legenda ao Buriti, juntamente com a diretora do Sindicato dos Professores, Rosilene Corrêa.

FEDERAÇÃO – Magela acredita que a esquerda virá forte nas próximas eleições majoritárias no DF e aposta na criação de uma federação composta pelo PT, PV, PCdoB e PSB. E que até abril sairá o nome do candidato do bloco ao Buriti.

“Minha avaliação é de que estamos muito próximos de definir quem representará o bloco na candidatura ao GDF. Claro que depois vamos buscar outros partidos, como o Psol, o PDT, o Cidadania e outros que puderem compor conosco seja no primeiro ou no segundo turno”.

COMPARAÇÃO COM 2018 – Magela trouxe um levantamento de pesquisas que corroboram com a sua pré-candidatura fazendo um paralelo com as eleições passadas. Segundo ele, em 2018, o eleitor buscava neófitos na política, os chamados de outsiders. Já nas campanhas municipais de 2020, buscou-se experiência. “Na eleição deste ano, o eleitor quer experiência e competência. Tudo isso será colocado pelo PT com os outros partidos para definirmos o nome”.

No cenário atual, apenas duas pré-candidaturas estão confirmadas: Ibaneis Rocha (MDB), que busca a reeleição, e Izalci Lucas (PSDB). Outras estão sob suspense, como as de Antônio Reguffe (Podemos) e de Leila Barros (Cidadania).

Magela acredita que a eleição no DF, assim como a nacional, será polarizada. “Eu acho, com todo o respeito que tenho pelos candidatos de centro, que aqui a eleição será disputada pelo Ibaneis, ao lado de Bolsonaro, e por algum candidato de esquerda aliado de Lula”, vaticinou.

REJEIÇÃO – Para Magela, apesar de Ibaneis liderar as pesquisas, sua rejeição é alta. E isso injeta ânimo nos candidatos do pelotão de trás. “Uma pesquisa me colocou em segundo lugar com o Izalci”, afirma. “A esquerda no DF é muito forte. Ainda mais com o Lula”, emendou.

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“Lula e o PT estão olhando o Brasil inteiro e, naturalmente, também o DF. Nós não somos uma ilha, e temos que estar integrados no plano nacional. Certamente a direção nacional vai opinar aqui também”, emendou.

Sempre citando Lula, que lidera as pesquisas para presidente, Magela tentou atrair para si um pouco da boa avaliação do petista no País. “Imagina Lula na Presidência e Magela no GDF? Não faltaria recursos para Brasília”.

Mas quem vai decidir se essa combinação virá ou não é o eleitor. E o Brasília Capital Notícias – Eleições 2022 será uma fonte de informação para o brasiliense ter condições de dirimir dúvidas e votar com consciência.

Em respeito às recomendações quanto aos cuidados com a covid-19, a entrevista foi feita em formato híbrido: presencialmente, no estúdio, estavam Magela e Sant’Anna. Orlando Pontes participou à distância, da Redação.

E contestou Magela sobre a força de uma candidatura de esquerda no DF. Ao contrário do que afirmou o petista, o jornalista argumentou que as pesquisas apontam Reguffe como mais provável adversário de Ibaneis no segundo turno. “Pesquisa é um retrato do momento”, respondeu Magela. E voltou às eleições de 2002, quando disputou contra o falecido Joaquim Roriz (PMDB). “Ele tinha 60% e eu, 2%. Na reta final, ele tinha 42% e eu 40%”.

Ele acredita que Reguffe tenha um índice de lembrança muito grande. “Mas na campanha o PT tem uma militância que faz a diferença. E é essa diferença que levará uma candidatura da nossa federação para o segundo turno”.

Mas se recusou a cravar uma chapa com o candidato do PT na cabeça. “Não podemos afirmar isso, pois seria uma deselegância do PT entrar num debate de fazer compor uma Federação impondo nomes ou impondo condições”.

“Sabemos que o PV tem o nome do Leandro Grass, que o PCdoB tem o João Vicente Goulart, que PSB tem o Rafael Parente e que o PT tem o meu nome e nome da Rosilene. Só vamos decidir o nome que nos representará dialogando entre os partidos e ouvindo as direções nacionais”.

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