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Ano V - 241- Brasília, 2 a 15 de janeiro de 2016
bruno afonso
A cura pela gestão
MC bandida protesta pelas escolas de samba Página 11
Funk, fé e muito futsal agitam o Arimateia 2016 Evento levou 100 mil pessoas ao Taguaparque em 21 dias de competição.
Em entrevista exclusiva ao Brasília Capital, o diretor do Fundo de Saúde do Distrito Federal, Ricardo Cardoso (foto), aponta a saúde para a crise no setor: a melhoria da gestão. Ele vai administrar um orçamento de R$ 6,2 bilhões em 2016 e aposta que encontrará soluções para os problemas históricos, como a falta de profissionais e de medicamentos na rede pública. Uma auditoria está apurando o desperdício de toneladas de remédios com prazo de validade vencido nos estoques do governo. Páginas 5 a 7
Páginas 8 e 9
divulgação
roberto stuckert filho/ pr
divulgação
Pelaí Antes do stress que a espera em 2016, presidente comemorou o nascimento do terceiro neto, Guilherme.
Dilma se prepara para o embate do impeachment Páginas 2 e 3
o kujuba
Dragão chinês já abocanhou 25 jogadores brasileiros Página 16
gustavo goes
Teori Zavascki não deve votar pelo afastamento de Cunha Página 4
E
x p e d i e n t e
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CARTAS
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Educação X Educação Educação, tema sempre presente durante campanhas eleitorais. Os candidatos, sempre boas pessoas, honestos e trabalhadores, nunca mudam as promessas. “Irei construir isso, modificar aquilo, investir na melhoria das condições de trabalho e capacitação
2 n Brasília, 2 a 15 de janeiro de 2016 redacao.bsbcapital@gmail.com
Pelai
Política
A
Terracap vai abrir, no dia 24 de janeiro, as inscrições para o Programa de Patrocínios em 2016. Serão selecionadas empresas que tenham projetos que envolvam cultura, educação, ciência, tecnologia, meio ambiente, iniciativas sociais, desenvolvimento regional e projetos especiais. Serão destinados R$ 500 mil para apoiar os realizadores. Detalhes no www. terracap.df.gov.br
dos professores etc e etc..”. Mas, entra governo e sai governo, tudo segue como antes, ou seja, realmente, nada muda. Agora, querem ver como vale a pena investir na educação, principalmente na de base? Pois é o que fazem as facções criminosas. Estão dando um exemplo
Pajelança estendida A pajelança na Bahia continua. E como neto de pajé pajé é, o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM/foto), conhecido como o “Menino Prodígio”, comunga do sincretismo de seus conterrâneos e entende que o carnaval é patrimônio imaterial do estado. E, de olho na reeleição, preparou uma jogada de marketing: fechou um acordo com os caciques dos blocos afros, afoxés, ilês e cordões da capital para ampliar o período do Reinado de Momo. divulgação
Uma semana pra frente, outra pra trás Assim, para os soteropolitanos a festa vai começar uma semana antes da data oficial (6 de fevereiro) e terminar uma semana depois da Quarta-Feira de Cinzas (10). O problema é que o governador Rui Costa (PT) pôs olho gordo nas pretensões do “Menino”, e disse que não tem dinheiro para bancar o esquema de segurança durante período tão prolongado.
Culpa da Dilma ACM Neto não perdeu tempo: transferiu a responsabilidade da falta de policiamento para o governo federal, e espalhou pra todo mundo que, se o carnaval não acontecer do jeito que ele combinou com os organizadores da festa, a culpa é da presidente Dilma Rousseff.
de eficiência nos governantes. Eles investem alto na educação dos meninos. Ensinam técnicas de abordagem, crueldades, barbáries, aulas de tiro, pilotagem e sacanagens mil, além de alimentação e ajuda de custos. O resultado taí. Os alunos saem prontos, ou quase e, durante o estágio,
aprimoram-se e, se não morrem, acabam sendo promovidos. Eles sabem que, para eles, é a melhor opção. Não acreditam nesses governos corruptos e mentirosos, que roubam até os alimentos que são destinados às crianças. Portanto, a educação oferecida pelas facções é, e muito,
Política
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Roberto Stuckert Filho/PR
Paparicos A presidente Dilma Rousseff retorna a Brasília na segunda-feira (11), após um intervalo para conhecer Guilherme, seu segundo neto, nascido na quarta-feira (6), em Porto Alegre. Dilma encontrou tempo para um descontraído café da manhã de uma hora e meia de duração com jornalistas na quinta-feira (7).
Keyciane Aragão (*)
Por que as crianças estão indo tanto ao psicólogo?
Realidade Mas, depois dos paparicos, retorna à realidade, tendo como principal foco a derrubada do pedido de impeachment que começa a ser analisado no próximo mês pela Câmara dos Deputados. Nas ruas, os movimentos contrários à petista programaram a primeira grande manifestação do ano para o dia 13 de março, um domingo.
Filhotes de urubu Sete pequenos brasilienses começaram 2016 sonhando em se tornar craques do clube de maior torcida do país. Pela primeira vez, o Flamengo realizou sua colônia de férias no Iate Clube de Brasília, com a presença dos ex-ídolos Adílio e Júlio César “Uri Geller”. Bernardo Pessoa, 9 anos,
superior àquela oferecida por esses governos que só nos fazem sofrer. Em 2016 escolham um candidato limpinho e não um safadinho. FELIZ ANO NOVO! nTotô Bueno, via email Arimatéia Parabéns ao jornal Brasília Capital pelo serviço
Davi Safe Carneiro, 10, Gabriel Kersul, 11, João Holanda, 9, Lucca Pessoa, 7, Matheus Jr Silva, 8, e Samuell Botelho, 12, foram selecionados para uma temporada de testes nas categorias de base, na Gávea, no Rio de Janeiro. Pais, tios e avós que acompanharam os treinamentos não disfarçavam a euforia.
prestado antes, durante e depois do torneio Arimateia. Vocês estão aptos a preencher a lacuna existente na mídia local na cobertura de eventos que realmente reúnam a comunidade em prol da confraternização, não pelo dinheiro. Continuem assim!
nBruno Rodrigues, via email Distritais reprovam Rollemberg Além dos deputados, população também reprova o governo de Rodrigo Rollemberg. Em um ano está faltando tudo. Ele queria ser o mágico arrumando tudo e nada fez. nAna Abreu, via Twitter
Algo interessante a se observar é exatamente o que indaga o título deste artigo. Mas, por que as crianças estão precisando tanto da ajuda desses profissionais nos dias de hoje? Para nós, psicólogos, é muito bom ter clínicas e consultórios cheios. Isto é sinônimo de trabalho. E o aumento da demanda sempre significa faturamento maior. Ao mesmo tempo, porém isto se torna preocupante, do ponto de vista social. Por que isso ocorre? Onde estamos? Enquanto sociedade, estamos fazendo diferente de antigamente? O mundo moderno talvez não esteja tão saudável. A pressa, a enorme quantidade de pais separados e solteiros com filhos... Serão esses os motivos? O fato é que a vida moderna, apesar das suas facilidades, tem também o lado ruim. A base familiar parece não estar tão estruturada – e aqui refiro-me também à qualidade do tempo que doamos aos nossos filhos. Não que há 20 ou 30 anos isso não acontecesse. Mas sabemos que, hoje, na vida apressada que levamos, os problemas com as crianças vêm sendo frequentes. Difícil achar um “culpado”. Podemos, entretanto, pelo menos procurar respostas. Costumo dizer, durante as sessões, que devemos desconcentrar do problema e focar na solução. Dá mais resultado. Independentemente de pais casados, solteiros ou separados, a base familiar deve existir. Tentar ao máximo estabelecer uma conexão entre família/criança/estrutura/qualidade. Tentar achar essa resposta no dia-a-dia daquela criança. Ouvir, dar atenção, não descontar frustrações, brincar, interagir de um modo geral e nunca esquecer que aquela criança (embora muito esperta, embora use o computar, tablet, celular melhor que o adulto, embora saiba conversar bem etc) é apenas uma criança. Muitas vezes (isto mesmo, dando bastante ênfase: muitas vezes!), a problemática está no comportamento dos pais e não no comportamento das crianças. Elas apenas refletem aquilo que recebem e vivenciam. Precisamos refletir a respeito da base familiar que estamos dando para nossos pequenos. Uma base familiar estruturada é mais eficaz que muita medicação, embora às vezes estas sejam úteis e necessárias. Menos transtornos, mais convivência; menos remédios, mais atenção; menos intolerância, mais paciência. Vale a reflexão. (*) Psicóloga Clínica (keyci.almeida@yahoo.com.br)
o kujuba
Política
P
elo que vemos e ouvimos na televisão, dia após dia, nos pronunciamentos da presidenta Dilma, chegamos à conclusão de que ela está precisando urgentemente ser internada para tratamento de choque. Quem a assiste tem a impressão de que ela está sempre sob efeito de Tegretol e Quetiapina. Totalmente fora do mundo real.
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Doutor Calafrios
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Durante quase todo o ano de 2015, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ/ foto) foi o principal protagonista da política rasteira. Fez o emparedamento do governo Dilma Rousseff e, como consequência, jogou o país nessa balbúrdia, evidentemente com a ajuda dos petistas perdidos e de uma presidenta sem nenhum preparo para exercer função executiva. Vamos ver, após o recesso parlamen-
tar, novos lances no tabuleiro político. A Coluna ouviu, na informalidade, de um personagem altamente envolvido nessa disputa entre o procurador Rodrigo Janot, o Supremo Tribunal Federal e o presidente da Câmara, de que não há a menor chance de o ministro Teori Zavascki, votar pelo afastamento de Eduardo Cunha. O Doutor Calafrios vai continuar assustando a presidenta Dilma.
Negócios da China O governo petista, desde sua implantação pelo messiânico Luís Inácio Lula da Silva, vem errando na condução e na implementação das parcerias comercias. A Opção pelo monocomércio com a China é um dos exemplos mais deletérios das nossas relações comercias. Com um mercado altamente globalizado, fazer essa opção de monocomércio com a China só pode ter saído
da cabeça do Marco Aurélio Top-Top, que, sem nenhum conhecimento das relações comerciais, optou também pelo alinhamento com o chavismo venezuelano. Como vemos hoje, a Venezuela está aos frangalhos, com um presidente bem parecido com a nossa. A impressão é de que ambos vivem recebendo mensagens de passarinhos.
Reforma previdenciária A reforma previdenciária, cantada em prosa e verso pelos presidentes da República de plantão e pelos nossos políticos, não passa de mais uma falácia. Existem formas mais adequadas de se gerir a Previdência Social no Brasil. Em primeiro lugar, precisamos de gestores e não de políticos corruptos na administração da Previdência. Uma sugestão da Coluna à presidente da República e aos políticos mal-intencionados: que tal vender todos os imóveis do estoque da Previdência Social alugados anos a fio a preços de banana? Feita a venda e/ou parceria com empreendedores, o resultado poderia ser carreado para um fundo garantidor das aposentadorias de longo prazo. O Último levantamento de que se tem conhecimento foi feito no governo Fer-
nando Henrique Cardoso. O potencial de arrecadação à época chegava à casa de 40 bilhões. Esse fundo Garantidor poderia ser complementado com um aporte de R$ 10s mensais de cada aposentado e de todos os funcionários ativos, sem exceção, seja da iniciativa privada ou funcionário público federal, estadual ou municipal. Esse fundo poderia ser usado para financiar projetos de desenvolvimento, gerando novas rendas para o Estado brasileiro. Evidentemente, não poderia ser administrado pelos indicados dos Renans e quejandos. A administração seria de profissionais de mercado com larga experiência de gestão de fundos.
DF tinha tabela de preços de alvarás O vice-governador do DF afirmou que a atual gestão acabou com o balcão de negócios na concessão de Habite-se. Renato Santana (PSD/foto) poderia elucidar esta afirmativa? Quem seriam os participantes desse balcão de negócios? Por que um simples RIT (Relatório de Impacto de Trânsito) demora um ano e meio para ser analisado? Por que foi instalado na CAP (Central de Aprovação de Projetos), na atual administração, uma Procuradoria que engaveta processos, mesmo aqueles com parecer aprovado pela Procuradoria-Geral do DF? O vice-governador não sabe que na administração anterior na Terracap tinha diretor que cobrava até R$ 4 milhões para liberar escritura para grandes empreendedores de fora da panela? Não seria esse o motivo de grandes investidores terem saído no mercado imobiliário do Distrito Federal? O que a população gostaria mesmo de saber do Governo de Brasília, é quando teremos uma gestão profissional no Sistema de Saúde e quando o governo vai deixar de importar problemas, principalmente aqueles vindo da ilha do amor...
Este colunista sai de férias, só retornando dia 5 de fevereiro. A coluna ficará a cargo de um interino.
Política
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Entrevista // Ricardo Cardoso
“O melhor desinfetante é a luz do sol” Diretor-executivo do Fundo de Saúde do DF cita a frase do juiz americano Louis Brandeis para definir seus planos para o Governo de Brasília. Transparência é a meta
C
om um currículo rico e a fama de ser um profissional prodígio, Ricardo Cardoso, aos 35 anos, é o atual diretor executivo do Fundo de Saúde do Distrito Federal. O Contador, nascido e criado no Gama e formado pela UDF, foi o mais jovem chefe de Divisão já nomeado na administração federal. Aos 18 anos dirigiu a Divisão de Auditoria da Empresa Brasileira de Turismo (Embratur). O objetivo de Cardoso junto à Secretaria de Saúde é aumentar a transparências dos gastos do DF no setor e incentivar o Plano de Descentralização Progressiva de Ações da Saúde (PDPAS). A experiência do contador nos ministérios do Turismo, da Justiça e da Saúde é a principal arma para tentar desatar os inúmeros nós da saúde pública da capital. Cardoso se diz a favor da descentralização da gestão da saúde e contesta o Ministério Público, que se opõe à ideia de tirar do governo a administração completa da pasta. Para definir sua meta para a saúde do DF, o diretor usa uma frase do juiz Louis Brandeis “o melhor desinfetante é a luz do sol”.
Gustavo goes
BC – A Saúde sempre foi um problema muito grave para os governantes. O senhor atribui isso às gestões da área até o momento? O que muda com a sua administração? RC – Quando cheguei me assustei com a falta de mecanismos de controle e normas internas na secretaria. Quando você tem mecanismo de controle e normas adequadas, que são componentes básicos, você elimina interpretações pessoais e decisões sem fundamentação. Então, a gente vai trazer sugestões de melhorias de controle nessa parte da gestão. O Fundo de Saúde foi reformulado no dia 27 de novembro de 2015. Na reestruturação da Secretaria de Saúde toda parte de execução orçamentária está concentrada no fundo. Quanto à gestão de pessoas, o secretário de Saúde está fazendo um bom trabalho e melhorando as escalas de trabalho. BC – Qual é a verba do Fundo de Saúde? RC – Nosso orçamento em 2016 está em R$ 6,2 bilhões, incluindo Fundo Constitucional e os repasses do Ministério da Saúde. Mas, 80% é usado para pagar o pessoal, sem contar com gasto de inativos. Recebo em torno de R$ 660 milhões de recurso federal e parte do gasto com pessoal é feito pelo Fundo Constitucional. BC – Por que o ano de 2015 foi tão difícil para a Saúde? RC –Primeiramente, pela falta de credibilidade em função do que aconteceu no final de 2014. No ano seguinte, não tínhamos o crédito dos próprios fornecedores. Então, fomos muito transparentes dizendo que em 2015 faríamos uma gestão mais próxima demonstrando para os fornecedores a real situação financeira. Nós já tínhamos no início do ano um orçamento com um déficit de R$ 1,2 bilhão para fechar a conta de 2015. Então tivemos a maior execução orçamentária da história da Saúde do DF. Nós executamos 94% do orçamento de 2015, um total de R$ 6,6 bilhões. Em 2014, foram cerca de R$ 4,5 bi, se não me engano.
Política
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Gustavo goes
BC – Isto está surtindo efeitos? RC –Por mais que o governo encontre dificuldades, estamos priorizando a Saúde. Nós conseguimos fechar o ano sem sustos. A intenção no primeiro trimestre de 2015 é quitar todos os débitos a pagar, sem comprometer a execução de 2016. O orçamento de 2016 é mais tranquilo. BC – Como será implantada a descentralização da gestão da Saúde? RC – Vamos fazer um planejamento das ações no Fundo de Saúde para o controle interno e priorizar a transparência. Vamos usar um sistema desenvolvido pelo Ministério do Turismo, sem custo e sem contratação. Será possível controlar as demandas de órgãos externos e fornecer todas as operações gerenciais inclusive em smartphones. Queremos colocar o orçamento e as notas de empenho, assim como é feito no Portal da Transparência do governo federal. BC – Como os gestores atuariam nessa descentralização? RC - A descentralização faz parte da idéia que o governo tem de ampliar, qualificar e dar celeridade a gestores. Quando temos todas as compras e contratações centralizadas, temos uma dificuldade maior, porque o número é muito grande. Se queimar uma lâmpada no hospital, mandam um memorando para o secretário de Saúde. A descentralização começou na transição do governo Arruda para o Rosso com o Programa de Descentralização Progressiva de Atenção a Saúde (PDPAS), criado no governo Rosso. É uma espécie de suplemento de fundos em proporções maiores, para que cada hospital possa adquirir suas demandas emergenciais. Porém, a descentralização ficou parada e sendo usado apenas como suplemento de fundos. O PDPAS é utilizado, como o próprio Tribunal de Contas questionou, para abastecer a rede indevidamente, em vez de fazer compras centralizadas. BC – A divisão dos gestores será por regiões administrativas? RC – Serão criadas sete regiões de Saúde, que não tem ligação com as regiões administrativas. Serão superintendências regionais. Por exemplo, Santa Maria e Gama formarão uma re-
RC – Por exemplo, hoje, a gestão de pessoas é de responsabilidade do órgão central. Aquele superintendente vai estar responsável pelo cumprimento ou não das escalas daquela região. A dificuldade na gestão de pessoas é o cumprimento de escalas, pois há um absenteísmo muito grande que tem dentro da Secretaria. Fazemos um esforço muito grande para colocar os medicamentos, materiais médicos e insumos, e, quando a população chega ao hospital, não tem médico para atender. A Secretaria de Saúde vai fazer um plano de aquisição, pois nós compramos muito mal. Existia um excesso de compras em contratos emergenciais e isso tem que ser reduzido com planejamento.
O Ministério Público é contra a terceirização da logística do medicamento porque os promotores acham que, como já está faltando dinheiro, eles precisam ser reabastecidos. Acho que o MP precisa ampliar seus horizontes
gião. Nela, temos dois hospitais muito problemáticos, pois atendem muita gente do Entorno. O PDPAS não tem a experiência que esperamos, pois você passa o dinheiro para a conta do hospital, ele faz os gastos e depois que presta conta. Vamos criar unidades gestoras do Fundo de Saúde. Nós criaremos em cada unidade uma unidade gestora dentro do sistema de contabilidade do governo, que vai emitir nota de empenho e ordem bancária e não ficará movimentando cheque, como é feito atualmente. Há o risco de trabalhar com cheque, que é o desvio de recursos e extravio, porque o cheque pode ser endossado por outra pessoa e qualquer um sacar a quantia. Na área de controle, peguei muito isso. Ou seja, quando você coloca toda a execução dentro do sistema aliado a um site que vai te dar transparência de tudo que foi feito emitido no dia, teremos um acompanhamento e o controle social, pela imprensa, poder Legislativo e todos os órgãos. Costumo usar a frase: o melhor desinfetante é a luz do sol.
Hospital de Base é uma unidade de referência, não vai estar ligado a nenhuma região e será uma unidade gestora. Temos regiões que terão mais de um hospital, UPAs e centros de saúde.
BC – Qual é a interferência administrativa do Hospital de Base nesta gestão? RC – Além das sete regiões, temos as unidades de referência. Por exemplo, o
BC – Como que a população pode esperar uma melhora nesses serviços, que vem sendo tão criticado há tanto tempo?
BC – Neste sentido, os caminhos para a modernização da Saúde do DF é a sua total descentralização? RC - Está em estudo o que deve ser descentralizado para melhorar e dar celeridade aos gastos. Hoje, o PDPAS é todo por dispensa de licitações e tem o limite de até R$ 8 mil. Então, com unidades gestoras vai ser possível fazer todo tipo de licitação, inclusive pregão. Nós não queremos inchar e criar uma minisecretaria. Um dos objetivos da descentralização é atribuir responsabilidade ao gestor, que, hoje, não tem. Toda responsabilidade é concentrada em cima do gestor centralizado. Vamos atribuir essas responsabilidades e vai ter um acordo de metas assistenciais. O repasse financeiro para cada região estará de acordo com o cumprimento de metas assistenciais.
BC – Esses gestores seriam indicações políticas? RC – Não é esse o objetivo. Estamos trabalhando no sentido de habilitações técnica, inclusive de ter um banco de dados de gestores. Daremos treinamento de execução orçamentária, financeira e contábil para quem estiver nas unidades. Não é simplesmente entregar essas unidades para quem estiver lá. É progressivo. BC – Na área de Saúde tem o aspecto do corporativismo. Os gestores serão médicos ou poderiam ser de outras áreas? Isso pode gerar um conflito no corporativismo da classe? RC – Poderão ser médicos também. Existem médicos que são excelentes gestores. Temos um quadro de administradores na Secretaria de Saúde, com técnicos administrativos e analistas políticos. Este quadro técnico que trabalhará nessas unidades gestoras e serão treinadas para isso. BC – Recentemente, no Ministério Público e no Tribunal de Contas do DF está sendo feita uma gestação de controle de medicamentos. Como que o gestor do Fundo vê isso hoje? RC –Temos que implantar um sistema de gestão de logística. Precisamos controlar os medicamentos, por exemplo, da licitação até a chegada ao paciente. O que foi criticado pelo Ministério Público é o tipo de contratação, pois foi feito uma contratação emergencial. Entendo até que não é a mais adequada, pois é algo que tem que ser implantado com planejamento, mas existe a reco-
Política
7 n Brasília, 2 a 15 de janeiro de 2016 redacao.bsbcapital@gmail.com
Gustavo goes
400 leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), 85 estão desativados. Qual seria a solução nesse caso? RC – Muitos leitos estão bloqueados por algum problema de um respirador e, isso, nós vamos atacar. Agora, existem leitos que são bloqueados por falta de enfermeiros. Tem leito de UTI que tem um médico, mas não tem o número mínimo de enfermeiros. As pessoas tem a visão equivocada de que a UTI salva vidas. A UTI não salva vidas, ela é apenas um tratamento intensivo com mais profissionais cuidando de menos pacientes. O que salva vida é a atenção. O paciente tem que ser assistido.
mendação do Tribunal de Contas para que a Secretaria implante isso rapidamente através de licitações. Quando implantado, a empresa vai ser responsável pelo ponto de ressuprimento e vai dizer o que deve comprar e quando. BC – E caso esses medicamentos estejam vencidos? RC - Se tiver medicamento vencido, será de responsabilidade da empresa. Quando foi implantada a logística no estado do Rio de Janeiro e foi verificada a quantidade de materiais vencidos, tiveram que ser incineradores cerca de 356 toneladas de medicamentos. Não se assuste se aqui for maior. É possível que aconteça, pois não temos o controle adequado. Na Secretaria de Saúde, um inventário é feito por amostragem. BC – Onde esses medicamentos estariam estocados? RC – Na Farmácia Central e algumas coisas nas farmácias dos hospitais. BC – O que deve ser feito para que não haja esse desperdício? RC – O controle vai gerar economia na compra, porque você vai ter um ponto de ressuprimento que vai te permitir começar um processo regular de contratação, onde você aumenta a competitividade e acaba com o excesso de dispensa de licitação e de contratações emergenciais. É lógico que temos 850 medicamentos padronizados, pois o DF tem características de estado e município. BC – Esse excesso de medicamentos beneficia alguém? RC – Logicamente, quando você compra muito, a indústria farmacêutica se beneficia. Inclusive, tem épocas que a própria indústria não quer vender. Por exemplo, muitas licitações de insumo de hemodiálise estão desertas. Eles não querem vender para a Secretaria, só para o PDPAS, pois recebem a vista. BC – Qual é a interferência da administração do hospital nessa gestão de compra? Existe um protocolo para se programar para fazer compras? RC – Não temos controle depois que o medicamento chega à farmácia do hospital. Quando implantarmos o rastreamento, teremos controle até a chegada ao paciente. Por isso sou a favor da
Acredito que, a partir da implantação da logística, as mudanças serão sentidas em 2017 e 2018, nos dois últimos anos de gestão
contratação através de um processo regular de licitação. O Ministério Público é contra a terceirização da logística do medicamento, porque acham que, como já está faltando dinheiro, eles precisam ser reabastecidos. Mas acho que o MP precisa ampliar seus horizontes. A logística tem que ser feita por quem tem expertise, pois a atividade final da Secretaria de Saúde não é logística de medicamentos. Sua atividade é a assistência à Saúde. Existem fornecedores que não vendem diretamente para a Secretaria de Saúde, pois não temos credibilidade em relação aos pagamentos e temos que comprar através de representantes. BC – Quanto que o governo de Brasília comprou em medicamentos no ano de 2015 e quanto vai representar essa economia de 40%? RC – Nós empenhamos, em 2014, R$ 155,9 milhões em medicamentos. Já em 2015, R$ 232 milhões. A expectativa é que essa economia chegue a R$ 92,8 milhões. Chegamos no início do governo com 400 medicamentos zerados na rede e conseguimos reabastecer. Esses 65 dentre os 850 há medicamentos que não estamos utilizando mais, já que foram substituídos por outros. E existem ou-
tros que falta matéria-prima. BC – Como se dá a relação entre a Secretaria e o Ministério da Saúde sem uma gestão integrada? RC – Dentro da logística, deixamos de receber recursos, muitas vezes, por falta de informação. Recentemente, a CGU fez uma auditoria em relação ao SAMU e o Ministério Público vai suspender o repasse por falta de bases, seguro das viaturas e informação no sistema. Esses são pontos que a gente quer debater. Conseguimos um aumento de recursos no governo federal com uma habilitação de R$ 21 milhões em aumento no número de recursos para 2016 e esperamos mais R$ 80 milhões durante o ano. BC – Uma das coisas que mais chama a atenção da imprensa é a pessoa chegar no pronto-socorro e não ser atendido. Essa nova gestão vai reduzir esse problema na ponta? RC – A regionalização vai atribuir mais responsabilidade ao gestor e ele vai ser o responsável pelo controle das escalas e ponto dos servidores. BC – Muitas vezes essa reclamação é por falta de leitos. De um total de
BC – Vão ser nomeados mais profissionais para as respectivas áreas? RC – A contratação esbarra na Lei de Responsabilidade Fiscal, que é para o ente federado, não é por órgão, unidade ou secretaria. É pelo estado. O governador pode nomear mais gente aqui na Saúde, em detrimento de outras secretarias. É o que ele anunciou, recentemente. Tem muita gente se aposentando, então, temos que repor essas pessoas que estão se aposentando e os contratos temporários que estão se encerrando. BC – E a questão das organizações sociais gerindo os hospitais? RC – Se você colocar uma organização social gerindo um hospital, não se tem a ampliação de ofertas, e sim, melhoria da gestão. Em alguns casos, não se tem nem a economia de recurso. Vamos trazer entidades filantrópicas para aumentar a quantidade de leitos. Hoje, você tem o Pró-DF, que te dá o incentivo econômico, no caso, o terreno, com até 90% de desconto. Em contrapartida, você tem que gerar emprego e renda. Na área da Saúde, faremos algo semelhante com o incentivo econômico. Só que a contrapartida, além de empregos e renda, são metas assistenciais. Você pode vir para o Albert Einstein com os benefícios e, ao mesmo tempo, vai ser exigido que destine 60% dos leitos ao SUS. Aí você vai ter aumento de oferta para a população. BC – A população vai demorar a sentir essas mudanças? RC – Acredito que, a partir da implantação da logística, as mudanças serão sentidas em 2017 e 2018, nos dois últimos anos de gestão.
Cidade Gabriel Pontes
O
Torneio Arimatéia de Futsal mais uma vez movimentou o final de ano em Taguatinga. Durante os 21 dias da competição, iniciada em 12 de dezembro e encerrada no domingo (3), cerca de 100 mil pessoas passaram pela arena montada no Taguaparque. O evento é considerado o maior torneio de futsal a céu aberto da América Latina. Nesta 36ª edição reuniu 1.485 atletas inscritos e 94 equipes. No domingo (3), dia dos jogos finais das nove categorias, o Arimatéia atraiu até o governador Rodrigo Rollemberg e o vice Renato Santana, que foram acompanhar o evento. “Não poderíamos deixar de mostrar o nosso reconhecimento pela importância do torneio no incentivo ao esporte e também por promover a integração com a comunidade reunida para assistir”, afirmou Rollemberg. Entre o funk da Mc Bandida e a procissão em homenagem a Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Torneio, José Arimatéia de Lima, 62 anos, o dono da festa, agradeceu ao público por mais um ano de sucesso. “Nós, da organização, agradecemos a todas as pessoas que passaram pelo Taguaparque para prestigiar o evento. Não podemos deixar de lembrar também dos nossos patrocinadores. Afinal, sem eles nada disso seria possível”, disse, emocionado. A funkeira Mc Bandida participou da festa pelo segundo ano consecutivo e agitou as arquibancadas com seu rebolado e a batida envolvente de suas músicas. “O Arimateia é um sucesso mundial. Adoro o calor do público
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Arimateia leva funk, muito futsal a Taguat Renato Araújo/Agência Brasília
daqui e é sempre um prazer estar presente. É maravilhoso”, disse a Mc que cantou duas músicas para aquecer o público para os jogos principais do domingo. A competição acontece há 42 anos e começou com uma brincadeira entre amigos na praça da CNF, em Taguatinga Norte. “O evento cresceu e chegou ao calendário esportivo da cidade, o que eu não imaginava. Mesmo assim só agora tivemos um verdadeiro apoio do governo”, afirma Arimateia que critica a Federação Brasiliense de Futsal por não
conseguir organizar competições à altura dos jogadores locais ao longo do ano. Apesar de ser no Taguaparque e ter nascido em Taguatinga, o Torneio Arimateia já se tornou um evento indispensável no calendário de fim/início de ano dos amantes do esporte em Brasília. Um grupo de amigos saiu do Cruzeiro e comprovou a popularidade do evento. Há três anos, Daniel Medrado, 31 anos, acompanha a disputa. “Sou praticante do esporte como amador e acho o Torneio Arimatéia uma óti-
ma oportunidade para dar visibilidade à modalidade”, disse o administrador. Carlos Roberto Pereira, 32, se surpreendeu com o tamanho da arena. “Eu não imaginava que chegaria a lotar (a arquibancada)”. Resultados - Dentro da quadra, a qualidade dos jogos esteve à altura da magnitude do evento. Na categoria principal, depois de um jogo muito disputado, os Creyssons, da Ceilândia, venceram o Vigas/Amigão da Construção por 6x2. Munin, dos Creyssons, foi elei-
Governador Rodrigo Rollemberg e o vice Renato Santana (cima direita) prestigiaram a final do torneio no domingo (3). Daniel Medrado (dir.) saiu do Cruzeiro com os amigos para acompanhar o Arimateia que “já virou uma festa do DF todo”, segundo ele.
k, fé e tinga
Cidade
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Nos 21 dias de competição, mais de 100 mil pessoas passaram pela arena montada no Taguaparque. Governador e vice marcam presença no domingo (3), na disputa das finais. Mc Bandida desfilou antes de N. Sra Aparecida
to o melhor jogador da competição. “É um orgulho para Taguatinga ter uma festa como o Arimateia. Para nós, jogadores de Brasília, é melhor ainda poder mostrar nosso trabalho ao lado da família”, afirmou o jogador, que joga pelo Corinthians (SP) no restante do ano. Na categoria Veterano, o tradicional time do Cresspom foi o campeão depois de derrotar a equipe do Geração 22 por 5x2, em outro bom jogo. O goleiro Tales, do Cresspom, levou o troféu de menos vazado e também elogiou o torneio. “O Ari-
mateia é uma grande festa. Além de jogar, encontramos os amigos, reunimos a família. É um ótimo jeito de começar o ano”, disse. O Cresspom também levou o título feminino, vencendo o Juventus na final por 4x1; no sub-11, o campeão foi o Feijão Delícia; no sub-15, o Ajax Estrutural; no sub-17, o Magnesat; e no sub-20 o título ficou com o Rifec. Completando o torneio, na categoria Master (acima de 45 anos) o Etitec foi campeão; e no Supermáster (acima de 55 anos), o Café Esporte levou o troféu.
Fernando Pinto (*)
O Baixinho que virou Imortal Ele, hoje, é tão famoso que, se me reencontrar, vai fingir que não me conhece. Aliás, a esnobação não vai alterar o meu bom humor, até porque no que diz respeito às pessoas humanas, nada mais me surpreende, nem mesmo a ingratidão -, o que não é o caso do referido que se chama Paulo Coelho, mais conhecido na década de 1960 como Baixinho, pelos colegas do Correio da Manhã, onde costumava aparecer em companhia do saudoso poeta Torquato Neto. Exceção à regra, o carioca PC continua sendo o único escritor brasileiro que ficou bilionário com o dinheiro ganho dos direitos autorais de seus mais de 130 milhões de exemplares publicados em 160 países e traduzidos em 73 idiomas, desde quando lançou O Alquimista, em 1988. Trata-se de um verdadeiro milagre para quem começou a ganhar um dinheirinho como dramaturgo e que só se firmou financeiramente quando se tornou parceiro do compositor baiano Raul Seixas. No Jornalismo, o Baixinho não chegou ao estrelato como repórter, que não era exatamente a sua paixão e sim a Literatura. Por causa dos versos ácidos de protesto que inseriu nas músicas de sucesso com Seixas, ele foi preso e torturado no regime da Ditadura Militar. Curiosamente, conseguiu a liberdade ao provar que era louco documentado, o que correspondia à verdade: na adolescência tinha sido internado em hospitais psiquiátricos pelo próprio pai. Como corolário de sua glória atual, aos 68 anos de idade, Paulo Coelho ocupa uma cadeira de Imortal na Academia Brasileira de Letras e, internacionalmente, é Embaixador Europeu do Diálogo Internacional e Mensageiro da Paz nas Nações Unidas. Em viagem recente à Inglaterra, ao ser interpelado no aeroporto londrino por um pedante funcionário da Alfândega (estilo local), querendo saber qual o motivo de sua a viagem à Grã Bretanha, o escritor rebateu com a mesma dose de arrogância: -- Vim jantar com a sua Rainha! Antes de mandar prender (presumivelmente) o maluco de barbicha que acabava de chegar, o tal oficial pediu uma ligação para o cerimonial do Palácio de Buckingham. E a resposta deixou o posudo britânico estarrecido: de fato, a Rainha Elizabeth havia convidado o escritor Paulo Coelho para jantar. Moral da história: como brasileiro xiita que não gosta de gringos arrogantes, fiquei orgulhoso de você, ex-Baixinho!
(*) Fernando Pinto é jornalista e escritor
Cidades
10 n Brasília, 2 a 15 de janeiro de 2016 redacao.bsbcapital@gmail.com
DISTRITO FEDERAL
Gasolina chega a R$ 3,97 O motorista que precisou abastecer o veículo esta semana se assustou com o aumento repentino no preço dos combustíveis. Em alguns postos, o litro da gasolina chega a custar R$ 3,97, um aumento de R$ 0,20 de um dia para o outro. O álcool passou a custar R$ 3,39. A subida dos preços contrariou todas as expectativas que surgiram após a Operação Dubai, da Polícia Federal, desmontar um esquema de cartel nos postos do DF e do Entorno. A tendência era aumentar a concorrência e o preço diminuir para o consumidor final. O último reajuste no preço dos combustíveis autorizado
ASA SUL
pela Petrobras foi no dia 29 de setembro do ano passado, quando o preço subiu 6% nas refinarias e a gasolina chegou a R$ 3,59. Em fevereiro do ano passado, a Câmara Legislativa aprovou projeto do Executivo aumentando a alíquota do imposto pago na gasolina de 25% para 28%, e no diesel, de 12% para 15%. A mudança valeria a partir de 1º de janeiro de 2016. Outra explicação é que o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) atualizou a tabela de preços dos combustíveis que serve de base para a cobrança do ICMS nas refinarias, o que daria um reajuste de R$ 0,06 no produto.
Idosos sem carteira Há mais de três meses o DFtrans não está emitindo carteira de idoso. O documento é usado por pessoas que têm mais de 65 para ter direito a gratuidade no transporte púbico. De acordo com o DFtrans, os passageiros idosos estão autorizados a embarcarem usando apenas a carteira de identidade. A empresa de ônibus que não reservar o acento, a gratuidade e o acesso pela porta dianteira dos ônibus aos idosos pode ser notificada. Caso haja descumprimento dessas normas, o usuário pode registrar reclamação na Ouvidoria, pelo número 162.
TAGUATINGA
ÁGUAS CLARAS Gabriel Jabur/Agência Brasília
Piscina de bolinhas gigante no Taguatinga Shopping A partir do dia 14 de janeiro até o dia 28 de fevereiro, uma mega piscina de bolinhas estará instalada no Taguatinga Shopping, em Taguatinga. Aberta para crianças e adultos, o ingresso para o brinquedo custa R$ 15 por meia hora de diversão. Os baixinhos e os grandinhos podem aproveitar a atração das 10h às 22h de segunda a sábado e aos domingos e feriados, das 12h às 22h. São mais de 350 mil bolinhas. E é uma das maiores piscinas de bolinhas já montada em território brasileiro.
Surpresa desagradável
Fim da horta comunitária
O dono deste Fiat Punto branco teve uma péssima surpresa no dia 23 de dezembro de 2015. O carro teve três rodas furtadas no estacionamento do Parque da Cidade, próximo ao Setor de Rádio e TV Sul. O prejuízo estimado para casos deste tipo é de mais de R$ 5 mil. No ano passado foram registrados 5.220 furtos a veículos no Distrito Federal. De acordo com a Secretaria de Segurança, por dia, em média 14 carros são furtados na cidade.
Em dezembro, Águas Claras perdeu um dos únicos pontos que destoava da imensidão dos prédios. A horta comunitária foi desativada a pedido do Metrô-DF, companhia que controla o lote onde estavam plantadas as mudas. A horta foi criada em junho de 2014 por moradores em um terreno baldio próximo à Rua das Paineiras. A comunidade procurara um novo espaço para a horta. As mudas, o minhocário e os demais produtos cultivados no local foram doados para moradores da cidade.
Gabriel Pontes
Futuro do Primavera será decidido em março Em março, os moradores de Taguatinga terão uma antiga demanda atendida. O GDF está preparando um diagnóstico sobre o Clube Primavera que mostrará quais ações devem ser tomadas para recuperar a vegetação nativa e proteger a área de preservação permanente (APP) que integra o terreno de 37 mil m². Em seguida, a Terracap fará uma audiência pública com os moradores para definir o que será feito no espaço.
Divulgação
Cidades Divulgação
11 n Brasília, 2 a 15 de janeiro de 2016 redacao.bsbcapital@gmail.com
bruno afonso
Consultório
Cláudio Sampaio (*)
A imprescindível conservação das estradas Escolas de Samba do DF ainda têm dívidas de 2014 para pagar e seguirão sem desfilar. Na sexta-feira (8), MC Bandida e passistas da Unidos do Varjão protestaram em frente ao Buriti.
Se o dinheiro é pouco, os blocos primeiro Gustavo Goes
O
carnaval de Brasília não terá o tradicional desfile das escolas de samba. A folia, que começa no sábado, dia 6 de fevereiro, vai se restringir aos blocos de rua. Pelo segundo ano consecutivo, as agremiações acabam pagando a conta pela falta de verba no Governo de Brasília. O anúncio foi feito na terça-feira (5) pelo secretário de Cultura, Guilherme Reis, que investirá R$ 780 mil nos blocos de rua. Em 2014, esse investimento foi de apenas R$ 70 mil. Na sexta-feira (8), passistas da escola de samba Acadêmicos do Varjão e a funkeira MC Bandida protestaram em frente ao Buriti. Os recursos da Secretaria de Cultura serão destinados à estrutura dos blocos de carnaval, dando prioridade aos de maior tradição, que não devem fazer grandes contratações de bandas e artistas. O
custo inclui os blocos do pré-carnaval, que já entram em cena neste mês de janeiro, como o Tesourinha, Virgens da Asa Norte e Suvaco da Asa, que desfilam nos dias 15, 17 e 23, respectivamente. Para as escolas restou a afirmação do secretário de Cultura: “para a realidade do governo neste momento, não é possível fazer repasses”. Segundo o presidente da União das Escolas de Samba e Blocos de Enredo do Distrito Federal (Uniesbe), Geomar Leite, também conhecido como Pará, o governador Rodrigo Rollemberg pediu desculpas por telefone e prometeu que em julho e outubro serão feitos repasses para que agremiações quitem suas dívidas e realizem o carnaval de 2017. “Estávamos esperançosos para este carnaval, porém, novamente, o governador foi contra tudo que ele prometeu. Temos verba direcionada no orçamento e, mesmo assim,
temos uma dívida de R$ 2,5 milhões. Fazemos um espetáculo aberto ao público e de cunho social, que envolve 2 mil funcionários. Enquanto o governo gasta R$ 25 milhões custeando jogos olímpicos, que terão ingressos caríssimos e um público restrito”, disse. A demora no anúncio dos investimentos para o carnaval, que estava previsto para acontecer em novembro, também foi criticada pelo presidente. “Nós teríamos R$ 7,5 milhões a partir de emendas parlamentares. Porém, o anúncio feito apenas em 2016 acabou com nossas esperanças. Não temos tempo hábil para preparar a festa”, completou. É a quinta vez que as escolas de samba do DF não pisam na avenida e, embora isto represente um atraso, segundo Pará, é algo corriqueiro em transições de governo. Ao ano de 2015, são somados os de 1981, 1995 e 2003 em que não houve desfile de escolas de samba.
Conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, “é obrigação do Estado manter as estradas em boas condições para tráfego.” (REsp 958466 RS 2007/0129792-0), cabendo ao DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), na forma da Lei nº 10.233/2001, administrar e gerenciar a execução de programas e projetos de construção, operação, manutenção e restauração da infraestrutura rodoviária. No entanto, o que se percebe, de modo frequente e acentuado em períodos de férias, como o presente, é a péssima conservação e sinalização de muitas rodovias por todo o País, deixando os usuários com a clara e revoltante percepção do quanto nossos impostos são mal empregados, na construção de estradas superfaturadas, com base asfáltica frágil e de péssima qualidade, ou na absoluta falta de conservação e tempestivos reparos nas rodovias, sobretudo naquelas sabidamente submetidas ao alto tráfego de veículos pesados. Nesse passo, mostra-se fundamental que a Polícia Rodoviária Federal, além de suas funções de patrulhamento, cumpra o disposto no artigo 20, VII, da Lei nº 9.503/97, ao “coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de trânsito e suas causas, adotando ou indicando medidas operacionais preventivas e encaminhando-os ao órgão rodoviário federal.” Isso, todavia, continuará surtindo pouco efeito se os órgãos do Executivo, nos âmbitos federal, estadual e municipal, continuarem sendo omissos, lentos e venais no cumprimento de suas supracitadas obrigações legais, em patente demonstração de ineficiência administrativa e de odioso descaso com milhares de vidas humanas. Nesse sentido, quando não houver evidência de imprudência dos condutores, prevalecerá sempre, conforme pacífico entendimento dos Tribunais Pátrios, a responsabilidade objetiva do Estado quanto aos possíveis danos financeiros (despesas médicas, consertos de veículos, etc.) e morais (em caso de morte ou invalidez), sendo desnecessário que as vítimas da conduta estatal provem a existência de dolo ou culpa dos agentes públicos, mas tão somente as condições das vias que levaram ao sinistro. (*) Advogado, sócio fundador da Sampaio Pinto Advogados e presidente da Abrami-DF.
Geral
“De certa forma, nós ficamos insensíveis e começamos a achar que é normal” Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, sobre os casos de chacina em seu país após anunciar medidas para tentar controlar o comércio de armas de fogo.
12 n Brasília, 2 a 15 de janeiro de 2016 redacao.bsbcapital@gmail.com
Coreia do Norte detona a bomba H
Três países cortam relações com o Irã
Estadão – 6.1 - A Coreia do Norte afirmou, na quarta-feira (6), que realizou com sucesso seu primeiro teste com uma bomba de hidrogênio – uma forma mais poderosa de bomba nuclear -, aumentando os desafios da política externa dos Estados Unidos e destacando os limites da capacidade da China de manter seu instável aliado sob controle. Imediatamente, após a divulgação da notícia Pyongyang, Japão e Estados Unidos solicitaram uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU.
O Globo – 4.1- Num movimento semelhante ao da Arábia Saudita, Bahrein e Sudão anunciaram, na segunda-feira (4), o rompimento dos laços diplomáticos com o Irã. A medida eleva ainda mais a tensão na região, após a execução de um clérigo xiita na Arábia Saudita — ação fortemente condenada pelo Irã — e um ataque posterior de iranianos à embaixada saudita em Teerã. A Liga Árabe marcou uma reunião de emergência no próximo domingo (10) para discutir a crise, num encontro que pretende servir de condenação “à interferência iraniana nos assuntos internos árabes”.
Desastre de Mariana afetou mais de 660 Km de rios
Tabela periódica ganha quatro elementos químicos
Agência Brasil – 6.1- O desastre ambiental provocado pelo rompimento da Barragem do Fundão, da Mineradora Samarco, em Mariana (MG), no dia 5 de novembro, atingiu 663 quilômetros de rios e resultou na destruição de 1.469 hectares de vegetação, incluindo Áreas de Preservação Permanente, mostra laudo técnico preliminar do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). No distrito de Bento Rodrigues, 207 das 251 edificações (82%) ficaram soterradas.
Zero Hora – 4.1- Quatro novos elementos foram oficialmente acrescentados à tabela periódica, completando a sétima linha. O anúncio foi feito pela União Internacional de Química Pura e Aplicada (Iupac). Os novos elementos — 113, 115, 117 e 118 — não existem na natureza. Eles foram criados sinteticamente em laboratório e sobrevivem por apenas algumas frações de segundo. As equipes que os produziram, do Japão, da Rússia e dos Estados Unidos, poderão escolher seus nomes e símbolos. Por enquanto, eles estão sendo chamados de unúntrio (113), ununpentium (115), ununseptium (117) e ununoctium (118).
França recorda vítimas do Charlie Hebdo
Zidane é o novo técnico do Real Madrid
Correioweb – 5.1- O presidente francês François Hollande deu início na terça-feira (5) às cerimônias de recordação dos atentados jihadistas de janeiro de 2015 em Paris, com a inauguração de três placas em homenagem às vítimas, funcionários da revista Charlie Hebdo, policiais e judeus. O chefe de Estado inaugurou uma placa “em memória das vítimas do atentado terrorista contra a liberdade de expressão” na antiga sede da revista, atacada em 7 de janeiro de 2015.
Globoesporte – 4.1- O Real Madrid oficializou na segunda-feira (4) a demissão de Rafa Benítez. O anúncio foi feito pelo presidente Florentino Pérez, que confirmou Zinedine Zidane, também presente no Santiago Bernabéu, para o cargo. Ídolo nos tempos de jogador, o francês era o treinador do Real Castilla (o time B) e agora tem a missão de resgatar a autoestima da equipe, abalada pelos maus resultados na temporada.
MARCELO RAMOS
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O REPÓRTER DO POVÃO
Programa O Povo e o Poder de segunda a sábado das 8h às 10h
Rádio Bandeirantes - AM 1.410 Ligue e participe: 3351-1410 / 3351-1610 www.opovoeopoder.com.br
Geral
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José Matos
Sete razões para a homossexualidade
O
s espíritas repetem, erroneamente, que espírito não tem sexo. Segundo eles, é ensinamento de Allan Kardec contido no “Livro dos Espíritos”. Não é verdade. Isso é interpretação errada. De fato, Kardec está certo ao referir-se ao espírito, mas este, não existe isoladamente, e enverga um corpo denominado corpo astral, pelos orientais, e perispírito pelos espíritas. O sexo está no corpo astral. Assim temos 7 causas da homossexualidade: 1 - Quando o ser vem de outro sexo e
não se assentou bem no novo sexo. 2 – Quando abusou do outro sexo e o atrai por culpa (este caso está bem explicado no livro “Faz parte do meu show”, de Cazuza, recebido pelo médium Robson Pinheiro). Nele, o cantor e compositor relata a visita que fez a dezenas de espíritos masculinos em estado de hibernação que seriam encaminhados para os países árabes para nascerem como mulheres, devido aos abusos que cometeram contra pessoas, inclusive o sexo feminino. Este caso também é comentado no livro “Ação e Reação”, de André Luis/Chico Xavier, no capítulo “Ano-
tações Oportunas”. 3 - Por obsessão. Caso relatado por Ramatis sobre seres com homossexualidade imposta por espíritos vingativos desde a infância. 4 - Por modismo. Relato feito por várias mulheres, inclusive Joana de Angelis, mentora de Divaldo Franco. 5 - Natural. O ser já é homossexual no além e repetirá a orientação sexual como encarnado. Este caso está relatado num livro da safra do médium Carlos Bacelli. 6 - Por influência do meio. Homossexualidade predominante no passado, quando as crianças iam para instituições
militares após os 12 anos e a sexualidade era descoberta com seres do mesmo sexo. Isto ainda acontece hoje em dia – como no passado – em conventos e seminários com jovens que são internados desde cedo. Uma amiga desistiu de ser freira por descobrir essas práticas dentro do convento na Itália. 7 – Em potencial. Relatada por André Luis/Chico Xavier no livro “Ação e Reação” e capítulo supracitado. Trata-se de seres elevados que, tendo o condicionamento de determinado sexo, vem noutro, por necessidade da missão que terá na nova vida na terra.
Como colocar em prática as promessas de ano novo?
A
o final de cada ano, mais um ciclo de nossa vida se completa. Normalmente fazemos uma reflexão sobre o que não está indo pelo caminho que gostaríamos, e os hábitos alimentares costumam fazer parte das promessas para o ano que se inicia. A maior parte das pessoas promete melhorar a alimentação e passar a fazer exercícios físicos. Então, ainda em clima de Ano Novo, vamos falar de algumas estratégias que podem ser úteis na busca desses objetivos. Em primeiro lugar, nada de dietas da moda sem a orientação de um profissional. O ano deve começar com boas
escolhas. Dê preferência a alimentos in naturaeminimamenteprocessados.Faça isto já nas compras do supermercado. Isto ajudará bastante. Se puder escolher (e pagar) pelos orgânicos, melhor ainda. Coma carnes vermelhas no máximo uma vez por semana> Opte por carnes de peixes e aves. Os ovos também são boas opções proteicas de origem animal. Tenha hortaliças cruas todos os dias em pelo menos uma refeição. Escolha três frutas diferentes para comer nos lanches. Hidrate-se,depreferênciacomágua(mais de 80% da hidratação deve ser com água). O restante pode ser feito com chás e café, desde que não sejam adoçados.
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Caroline Romeiro
Saúde e Nutrição Não leve para casa refrigerantes, doces, biscoitos recheados, cereais açucarados, alimentos instantâneos. Não use a desculpa de ter algo para oferecer
às visitas. Até porque, quando alguém nos visita devemos oferecer o que há de melhor, e definitivamente, esses produtos são os piores! Além do mais, a maior parte das pessoas cai numa armadilha quando tem esses alimentos em casa e acabam comendo tudo isso, sem deixar nada para as visitas... Se você conseguir seguir esses pequenospassosestaránocaminhocerto.Ainda assim, o ideal é procurar um nutricionista que irá elaborar um plano alimentar individualizado, e associar isso a um exercício físico que te dê prazer! Pronto, agora sim, você terá um feliz ano novo! Aproveite 2016!
Lazer
14 n Brasília, 2 a 15 de janeiro de 2016 - redacao.bsbcapital@gmail.com
ENTRETENIMENTO Cruzadas
charge
Piadas
Na aula de Biologia, o professor pergunta: - Joãozinho! Quantos testículos nós temos? - Quatro, professor. - Quatro? Você ficou doido? - Bem... pelo menos os meus dois eu garanto!
O oficial iraquiano chama oito sósias do Saddam: - Tenho boas e más notícias. A boa notícia é que Saddam está vivo. Todos os sósias comemoram. - A má notícia é que ele perdeu um braço.
No balcão da Alfândega: - Seu nome? - Abu Abdalah Sarafi. - Sexo? - Quatro vezes por semana. - Não, não, não! Homem ou mulher? - Homem, mulher e algumas vezes camelo.
O médico entra num manicômio e se depara com um louco pendurado no lustre e outro deitado no sofá e diz para o que esta no sofá: - O que ele está fazendo no lustre? - Ele acha que é uma lâmpada!
Respostas - E por que você não tira ele de lá? - Você quer que eu fique no escuro? O bêbado no bar tomando sua cachaça pede ao dono do bar: - Ô moço, coloque aí um disco nessa máquina de música pra animar o bar. - Não posso, é que meu pai morreu ontem. E o bêbado questiona: - E ele levou os discos junto?
lazer
Programação Domingo (10/1) - Ensaios de Verão do Doka Beach Club, com Psirico, às 18h – Orla da Concha Acústica. Ingresso feminino R$ 40 e masculino R$ 60. Classificação: 16 anos. - Samba no Lago, com Ferrugem e Imaginasamba, às 16h, no Aloha Day Club – Orla da Concha Acústica. Ingresso feminino R$ 50 e masculino R$ 70; camarote R$ 120. Classificação: 16 anos. - Back To Bahia: Pré-carnaval 2016, com Banda Prefixo de Paixão, às 20h, no Bar do Outro Calaf – SBS Quadra 2. Classificação: 18 anos. - Nil Angra em Alto Falante, às 19h, no Teatro Brasília Shopping – SCN Quadra 5. Ingresso R$ 30 (meia) e R$ 60 (inteira). Classificação livre. - 26º Prêmio da Música Brasileira, com Mariene de Castro e Zélia Duncan, às 21h, no CCBB – SCES Trecho 2. Ingresso R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)
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Microconto Queima de fogos Estávamos todos preparados para ver a queima de fogos do réveillon lá na vila que minha vó morava. Era lá que juntava a família toda, incluindo os bebês que não paravam de chegar e aumentar a família. Todo mundo na rua comemorando a entrada de mais um ano. Calma! Pera! “Abaixa a cabeça que lá vem um foguete rasante”, disse minha vó. O cenário parecia de guerra, uma luz de fogo veio em
Por Luís Gabriel Sousa direção ao novo integrante da família, mas minha tia conseguiu salvá-lo. Depois disso, acho que nunca mais nos atraímos pela queima de fogos, ou seriam tiros de fogos? (baseado na leitora Mirian – Curitiba/ PR)
Gostou do microconto? Então mande sua história, ela pode ser a próxima micronarrativa aqui da coluna. (facebook.com/JornalBrasíliaCapital, e-mail: redacao.bsbcapital@gmail.com).
Filme Mais forte que o mundo – A história de José Aldo / /Afonso Poyart divulgação
Quinta-feira (14/1) - Projeto Brasil, às 21h, no CCBB – SCES Trecho 2. Ingresso R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia). Classificação: 16 anos. - Brasília 12 Ateliês, das 9h às 21h, na Caixa Cultural – SBS Quadra 4. Entrada franca e classificação livre. Sexta-feira (15/1) - Boomcha da Babaloo, às 22h30, com DJ’s Franklin Alves, Maya, Rodrigo Rangel, Dan Fermel e Carol Stérica. Ingresso pista R$ 25 e camarote open bar R$ 60. Classificação: 18 anos. - Baile do Branco, com Samba das Meninas e Fuzuê DJ’s, às 22h30, na Victoria Haus – SAAN Quadra 1. Entrada franca até às 22h44. Após o horário, a entrada custa R$ 30. Classificação: 18 anos. - Q Beleza!, com Quarteto São Jorge e DJ Braúlio Lemos, no Outro Calaf – SBS Quadra 2. Ingresso a R$ 15 para os 100 primeiros, R$ 20, das 21h às 23h, e R$ 25 após as 23h. Classificação: 18 anos. Sábado (16/1) - Rock de Arena, com Supercombo, Dona Cislene e Pollares, às 20h, no Arena Futebol Clube – SCES Trecho 3. Ingresso R$ 40 (meia). Classificação: 16 anos. - Forró no Lago, com Falamansa e Rastapé, às 16h, no Aloha Day Club – Orla da Concha Acústica. Ingresso feminino R$ 50 e masculino R$ 70; Camarote R$ 120. Classificação: 16 anos. - Festival Cultura Urbana, com Tribo da Periferia, Look, 3 Um Só, Sugar Crush, WC Beats, Naio Rezende, Dropamina e Dollar Beats. Ingresso pista R$ 30 e camarote open bar R$ 60. Classificação: pista 16 anos e camarote 18 anos. - Humor à Primeira Vista, com Criss Paiva e Davi Mansour, no Teatro Brasília Shopping – SCN Quadra 5. Ingresso: R$ 30 (meia) e R$ 60 (inteira). Classificação: livre. - The Rooftop, com DJ Nepal, das 12h às 22h, na cobertura do San Marco Hotel – SHS. Ingresso R$ 30 e R$ 70, com feijoada completa. Classificação: 18 anos.
José Aldo, forte rapaz de família pobre, marcada pela violência doméstica, deixa o Amazonas e parte para o Rio de Janeiro em busca de uma chance como atleta. Para vencer os oponentes no octógono, porém, ele terá antes que acertar suas contas com o passado e superar velhos traumas. Cinebiografia do lutador amazonense que se tornou o primeiro campeão peso-pena do UFC.
Literatura A Garota no Trem / / Paula Hawkins Todas as manhãs Rachel pega o trem das 8h04 de Ashbury para Londres. O arrastar trepidante pelos trilhos faz parte de sua rotina. O percurso, que ela conhece de cor, é um hipnotizante passeio de galpões, caixas d’água, pontes e aconchegantes casas. Em determinado trecho, o trem para no sinal vermelho. E é de lá que Rachel observa diariamente a casa de número 15. Obcecada com seus belos habitantes – a quem chama de Jess e Jason –, Rachel é capaz de descrever o que imagina ser a vida perfeita do jovem casal. Até testemunhar
uma cena chocante, segundos antes de o trem dar um solavanco e seguir viagem. Poucos dias depois, ela descobre que Jess – na verdade Megan – está desaparecida. Sem conseguir se manter alheia à situação, ela vai à polícia e conta o que viu. E acaba não só participando diretamente do desenrolar dos acontecimentos, mas também da vida de todos os envolvidos. Uma narrativa extremamente inteligente e repleta de reviravoltas, A Garota no Trem é um thriller digno de Hitchcock a ser compulsivamente devorado.
Esporte
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Êxodo chinês 25 jogadores brasileiros e os últimos dois técnicos da Seleção já estão no futebol da China, que deve levar ainda mais gente
Brasileiros na China SUPERLIGA CHINESA
Guangzhou Evergrande Taobao FC Alan, Paulinho, Elkeson, Ricardo Goulart, Robinho e o técnico Felipão Shanghai SIPG O meia Davi
Divulgação
Shandong Luneng Jucilei, Júnior Urso, Diego Tardelli, Aloisio e o técnico Mano Menezes
Da Redação
D
aqui a pouco mais nenhum clube vai querer ser campeão brasileiro. Depois da saída de Ricardo Goulart, um dos destaques do Cruzeiro bicampeão nacional em 2014, o Corinthians vê o seu time campeão do ano passado começar a ser desmontado pelo avanço do dragão chinês com suas propostas irrecusáveis. Depois do meia Jádson, que já se despediu da torcida para assinar com o Tianjin Quanjian, da segunda divisão chinesa, o meia Renato Augusto confirmou nesta quarta-feira que trocará o clube paulista pelo Beijing Guoan. Melhor jogador do Brasileirão-2015, Renato receberá R$ 2 milhões por mês no clube. O clube ainda pode perder o volante Ralf, também para o Beijing Guoan, e o zagueiro Gil, que entrou na mira do Shandong Luneng. A China virou o novo eldorado para os jogadores brasileiros. Com uma liga que está investindo pesadamente para crescer, o país se transformou no que era o chamado “mundo árabe” ou o futebol japonês na década de 90. Já contando com Renato Augusto, o futebol chinês já tem 25 jogadores atuando nas duas principais divisões. Vinte deles estão na elite. O país também tem entre os seus treinadores os dois últimos técnicos da seleção brasileira: Mano Menezes e Felipão. Além de Vanderlei Luxemburgo, que comandou o Brasil entre 1998 e 2000. O time que mais tem brasileiros é o Guangzhou Evergrande, atual pentacampeão da Superliga Chinesa. A equipe comandada por Felipão conta com Ricardo Goulart, os ex-jogadores da seleção Paulinho e Robinho, além dos atacantes Alan, ex-Fluminense, e Elkeson, ex-Botafogo.
Beijing Guoan O atacante Kléber e o meia Renato Augusto Henan Jianye o meia Ivo Chongqing Lifan o atacante Fernandinho Jiangsu Sainty o zagueiro Eleílson Hangzhou Greentown o atacante Anselmo Ramon Vagner Love também está na mira dos chineses. Corinthians deve perder oito titulares.
Média de público dobrou O futebol profissional da China existe há pouco mais de 20 anos. Em 1994, foi fundada a Jia-A League, primeira competição organizada do país. O torneio durou até 2004, quando nasceu a Superliga Chinesa. O projeto de criação da Superliga começou em 2000, quando Yan Shiduo, vice-presidente da Federação Chinesa de Futebol começou as conversações para a fundação de uma nova liga profissional com critérios mais rígidos de administração e um programa de formação de atletas. Com ela, também foi criada uma segunda divisão. O objetivo era fortalecer o futebol do país cheio de clubes com problemas financeiros e com a credibilidade afetada depois de um escândalo de corrupção e jogos arranjados no fim da década de 90. A Liga que começou com 12 clubes foi
expandida para 16 em 2006. Em 2011, ela começou o ataque ao futebol brasileiro com a contratação de Dario Conca, melhor jogador do Fluminense campeão brasileiro no ano anterior. A partir daí a invasão estrangeira só cresceu com a contratação de jogadores e técnicos. Junto com ela, aumentou o interesse do público. A média de público em 2004, que era de 10,8 mil pagantes, dobrou nos últimos 11 anos. Na temporada passada, a média de público foi de 22,1 mil pagantes. Cinco mil a mais do que a média de público do Brasileirão do ano passado. A China ainda está longe de ter a qualidade e o prestígio das grandes ligas do planeta, mas o seu ataque ao futebol brasileiro tem feito os clubes perderem o sono a cada início de temporada.
Tianjin Teda o zagueiro Lucas Fonseca e o meia Wagner Guangzhou R&F o meia Renatinho Hebei Zhongji F.C. o atacante Edu SEGUNDA DIVISÃO
Nei Mongol Zhongyou F.C. O atacante Dori Xinjiang Tianshan Leopard F.C. O atacante Vicente Tianjin Quanjian F.C. Luís Fabiano, Jadson e o técnico Vanderlei Luxemburgo Meizhou Kejia F.C. O atacante Japa