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Ano V - 242 - Brasília, 16 a 24 de janeiro de 2016
O baile da mentira A cena política brasileira é um engodo. A mentira impera em praticamente todas as instâncias – do Executivo ao Legislativo, passando pelo Judiciário. Uma festa em que cada um dança sua própria música. Uma ópera bufa de péssima qualidade. E quem paga a conta de tudo isso é o cidadão comum, com os altos impostos que lhe são cobrados. Muitos desses tributos foram reajustados no ano passado. Mas o governo quer mais...
O engodo da gasolina mais barata Brasília Capital desmonta a farsa: GDF autoriza venda em supermercados, mas aumenta o ICMS dos produtos. Preço continuará alto.
Quando é que a verdade virá à tona? Diante de tantas mentiras, só nos resta recorrer ao sambista e compositor Almir Guineto:
PÁGINAS 4 e 5
pelaí - PÁGINAS 2 e 3
E
x p e d i e n t e
Diretor de Redação Orlando Pontes ojpontes@gmail.com Diretor de Arte Gabriel Pontes redacao.bsbcapital@gmail.com Diretor Comercial Júlio Pontes comercial.bsbcapital@gmail.com Diretor-Executivo Daniel Olival danielolival7@gmail.com Cel: 61-9139-3991 Impressão Gráfica Jornal Brasília Agora Tiragem 20.000 exemplares e
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Janot fechando o Cerco! Ao afirmar que Lula concedeu a Collor ascendência sobre a Petrobras Distribuidora “em troca de apoio político” e que com isso foi criada uma organização criminosa ao menos entre 2010 e 2014 para desviar dinheiro público dentro da BR Distribuidora, o Procurador-geral Rodrigo
2 n Brasília, 16 a 22 de janeiro de 2016 redacao.bsbcapital@gmail.com
Pelai
Política
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o sábado (16), tem Roda de Choro na Copacabanca, na 208 Sul. Carlos, o dono da banca de jornais da quadra, é um grande incentivador do chorinho no DF. Vale conferir. A partir das 11h.
Janot fecha o cerco sobre os bandidos de plantão. Dois ex-presidentes envolvidos. Vergonha! nDilton Junqueira, via Facebook Balacobaco Os gastos dos políticos brasileiros são astronômicos. Estamos nas mãos de seres
A mentira do CADF – 1 Desde 2008, o brasiliense vem sendo levado a acreditar na transferência de todas as secretarias do Governo de Brasília para o Centro Administrativo (CADF) construído em Taguatinga, na confluência com Samambaia e Ceilândia. A obra ficou pronta e foi “inaugurada” no último dia da gestão Agnelo Queiroz (PT), em 2014, supostamente com um Habite-se pouco confiável. E até hoje não funciona, apesar de ter custado a bagatela de R$ 700 milhões.
A mentira do CADF – 2 Passado o primeiro ano do governo Rodrigo Rollemberg (PSB), as instalações do Centro Administrativo continuam às moscas. Ocorre que o GDF não recebe o prédio, pois ainda precisa equipá-lo e mobiliá-lo. Além do que, após a “entrega das chaves”, precisará começar a pagar prestações de R$ 17 milhões/mês à concessionária formado pelas construtoras Odebrecht Infraestrutura e Via Engenharia S/A.
A mentira do CADF – 3 A mal contada história do CADF começa com a forma da estruturação financeira do beaut suit para encomenda da obra à concessionária, que pôs em xeque a segurança jurídica do contrato. Isto expôs o tomador (o GDF) e o agente financeiro (Domus Companhia Hipotecária), cedente da operação para construção do CADF. Ocorre que a modalidade beaut suit não permite pirotecnia. Agora, nessa onda de passar o País a limpo, a fragilidade do contrato não resistiu. E a Via sofre para honrar uma fiança bancária contratada junto ao Banco Itaú BBA, que em dezembro de 2013 era de R$ 61,7 milhões.
A mentira do CADF – 4 Nesse imbróglio, de um lado o GDF não recebeu nem startou o uso da edificação e, do outro, o agente financeiro está cobrando as garantias. Isto vai provocar um estresse financeiro da magnitude de um terremoto. E, como se sabe, a corda só arrebenta do lado mais fraco. No caso, a Via Engenharia em relação à Odebrecht.
hipócritas. Senão, vejamos: cada senador nos custa R$ 33,4 milhões/ano (são 81); cada deputado federal R$ 6,6 milhões (são 513) e, entre as Assembleias Legislativas, a mais cara é a Câmara Distrital do DF, R$ 9,8 milhões/ ano cada parlamentar (são 24). Todos dizem que estamos atravessando uma das
maiores crises. A imprensa deveria fazer um trabalho investigativo sobre esses gastos. Encontrar-se-ia muitas falcatruas. Assessores que devolvem metade do salário e outros desvios estão na pauta do dia. E esse montante todos nós é que pagamos. Não sabemos escolher nossos representantes. Quando
Política
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A mentira do Mané Outra história que precisa ser esclarecida é a construção do estádio Mané Garrincha. Orçada inicialmente em R$ 600 milhões, a arena foi concluída por R$ 1,5 bilhão. E tornou-se um elefante branco em pleno centro da capital da República. Hoje, funcionam lá quatro Secretarias do
GDF. Mas o estádio é subutilizado para eventos, causando prejuízos aos cofres públicos. E quem é que vai pagar por isso? Afinal, o consórcio da Andrade Gutierrez com a Via Engenharia já recebeu tudo que lhe era devido. E os atores políticos envolvidos na obra continuam dizendo que está tudo certo. Será?
A mentira da CAP Criada para dar celeridade à burocracia do governo, a Central de Aprovação de Projetos (CAP) causou efeito contrário. As administrações regionais perderam autonomia e os processos ficam empilhados (foto) no novo órgão. O descaso é tanto que não são raros os casos de desaparecimento de pastas, causando prejuízos aos contribuintes e afastando investidores. Pior para Brasília, que vê dispararem os índices de desemprego na construção civil, enquanto a arrecadação de impostos no setor despenca.
A mentira do Detran Não é menos danosa a atuação do Detran em relação à emissão dos Relatórios de Impacto de Trânsito (RITs). São milhares de unidades habitacionais e comerciais impedidas de serem entregues aos seus compradores por falta desse documento. Enquanto isso, adquirentes desses imóveis são obrigados a pagar aluguel e vendedores arcam com despesas de manutenção de imóveis que já deveriam estar em uso, o que movimentaria a economia.
isso ocorre significa que não somos representados. nTotô Bueno, via e-mail Piscina de bolinhas gigante Pela primeira vez depois que eu completei sete anos vou poder brincar numa piscina de bolinhas com meu pai e minha mãe. Não vejo a hora! nLígia Machado, via Facebook
Quero muito conhecer esta piscina de bolinhas gigante. Vou levar minhas sobrinhas só para disfarçar. nIngryd Roberta, via Facebook Sebos Muito boa a dica do Brasília Capital para procurar
os livros nos sebos. Fiz isso com a lista de material dos meus filhos e não me arrependi. Comprei livros novos, paguei pouco mais da metade do que gastaria em uma livraria convencional. Ainda dei um passatempo para os pequenos: apagar as anotações que tinha nos livros. nEdna Aragão, via Facebook.
Rosilene Corrêa (*)
Porque lutar vale a pena Em toda a história da humanidade nenhum direito da classe trabalhadora foi concedido generosamente pelos “donos” do poder. Tudo foi duramente conquistado por meio da luta política em todos os seus formatos. E assim ocorre com a história do movimento docente do DF: graças à luta de professores e professoras ao longo das décadas, conquistamos direitos fundamentais para a valorização da nossa categoria e da escola pública, bem como avançamos na luta por uma educação democrática, inclusiva e de qualidade. A jornada ampliada, as conquistas salariais, a gestão democrática, a resistência aos anos de chumbo e a uma gama de outros ataques que sempre sofremos se materializaram porque foram obra da ação coletiva unificada de uma categoria unida, forte e sem medo de encarar os desafios. Ao longo dessa história, milhares de professores e professoras foram à luta, comprometeram tempo, saúde, energia, família. Empenharam tudo de si para conquistar e assegurar direitos e fazer nossa categoria avançar. Fazer greve nunca foi fácil. Ninguém faz greve porque gosta ou porque prefere o enfrentamento ao diálogo. Dedicamos nosso sangue, suor e lágrimas principalmente quando somos obrigados a romper o curso normal do ano letivo para fazer greve porque nosso patrão – o governo – fecha os canais de negociação e se posiciona de forma intolerante para nos fazer perder direitos. Dedicamo-nos a processos coletivos que contemplaram (e contemplam) toda a categoria indistintamente. Quando chega o fim de um processo de greve que tanto nos cansou,voltamos para a sala de aula de cabeça erguida, cientes de que demos aos nossos estudantes uma aula extraclasse de cidadania. Cientes de que nossa categoria é a única que repõe dias de greve, porque lidamos com o bem mais precioso que a humanidade dispõe: corações, mentes e conteúdos. Graças aos professores e às professoras que, em pleno janeiro, estão em sala de aula repondo dias de greve, impedimos que terríveis retrocessos comprometessem o caráter público e democrático da educação e que nossa categoria fosse prejudicada pela revogação de direitos históricos, os quais custaram lágrimas, sangue e suor da classe trabalhadora. Trabalhamos dobrado para construir a educação pública de qualidade e a valorização da nossa categoria. Parabéns, professores e professoras! Nossas lições ficarão escritas na história do Distrito Federal. (*) Diretora do Sinpro e coordenadora da Secretaria de Finanças
Política
4 n Brasília, 16 a 22 de janeiro de 2016 redacao.bsbcapital@gmail.com
A mentira da gasolina barata Rollemberg sanciona lei para vender combustíveis em supermercados e aumenta ICMS dos produtos. Preço sobe Gabriel Pontes
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utra grande mentira inventada esta semana é a de que, com a sanção da lei que autoriza a instalação de postos de combustíveis em supermercados e outros estabelecimentos, na quarta-feira (13), pelo governador Rodrigo Rollemberg, o preço desses produtos diminuirá no Distrito Federal. A verdade é que essa medida demorará algum tempo para ser colocada em prática e que, sem a redução das alíquotas que incidem sobre o etanol, a gasolina e outros derivados do petróleo, este sonho jamais se transformará em realidade. Comparar o preço da gasolina em Brasília com o de outras unidades da federação chega a ser revoltante. Enquanto pagamos quase R$ 4 por litro do combustível, o consumidor do Maranhão
andré borges/ agência brasília
paga R$ 3,60, em média. Ou seja, 20% a menos. A nova lei permitindo a instalação de postos de combustível em supermercados, hipermercados, shoppingcenters, áreas de uso industrial, concessionárias de veículos, terminais de transporte e garagens de ônibus é a segunda esperança de redução no preço dos combustíveis que surge no DF. A primeira foi a Operação Dubai (leia saiba mais), da Polícia Federal, que previu a queda de 20% nos preços depois que desarticulou um suposto cartel de donos de postos do DF. Porém, os empresários afirmam que não deve ser desta vez que o preço vai diminuir para o consumidor final nas bombas. Segundo eles, o maior culpado pelo alto preço do combustível em Brasília é a carga tributária. Sobre o possível desconto de 20% que apareceria após o fim do suposto cartel, um empresário dono de um estabelecimento na Asa Norte explica que seria impossível. “Nós compramos a gasolina comum da Petrobrás por R$ 3,36. Se tirássemos 20% do preço atual da gasolina (R$ 3,97) ela passaria a custar R$ 3,18”, explica. “Como eu vou vender a mercadoria mais barato do que eu compro do fornecedor? É surreal”, finaliza. Ele comprova os valores apresentando, com exclusivi-
dade para o Brasília Capital, a nota fiscal (veja fac-simile) da compra que acarretou no aumento do preço, com data de 13 de janeiro. Outro empresário, dono de um posto no Guará, reclama também da violência. De acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública, a cada 12 horas um desses estabelecimentos é assaltado no Distrito Federal. Em 2015, foram 760 ocorrências. O número cresce quando se contabiliza roubos e furtos (quando não há registro de ocorrência), chegando a 950 crimes durante o ano. Por conta dos assaltos, a maioria dos postos precisa investir em transporte de valores, câmeras e vigilância particular, o que ajuda a aumentar os custos operacionais, que são repassados para o preço dos produtos. Além da redução dos tributos, a outra maneira de diminuir o preço dos combustíveis, de acordo com os empresários, seria estipular o regime self service nos postos. O sistema já é usado em países como os Estados Unidos. Nele, o próprio cliente abastece o seu carro. Porém, no Brasil há uma lei (nº 9.956, de janeiro de 2000), que proíbe o autosserviço nos postos de abastecimento. Caso o Congresso Nacional revogue a Lei, mais de 500 mil trabalhadores podem ficar desempregados em todo o país.
Vigilante - O líder do Partido dos Trabalhadores na Câmara Legislativa, deputado distrital Chico Vigilante, discorda dos argumentos dos empresários de que os impostos são os únicos culpados pelo alto preço da gasolina no DF. “Não há justificativa alguma para esse preço tão elevado, a não ser a ganância dos proprietários de postos de combustíveis que atuam de maneira criminosa contra a população do DF”, afirmou ele em uma representação
junto ao Ministério Público local solicitando a intervenção dos promotores para tabelar o preço da gasolina, do etanol e do diesel nos postos. Este tipo de ação já acontece nos estados de Minas Gerais, no Maranhão e em Goiás. Ainda segundo o parlamentar, o lucro dos empresários brasilienses chega a ser 98% maior do que o dos donos de posto de Goiás, onde o valor do ICMS é 28%, mesmo índice do DF desde a entrada em vigor da nova alíquota apro-
Política
5 n Brasília, 16 a 22 de janeiro de 2016 redacao.bsbcapital@gmail.com
Fernando Pinto (*)
Angústia: votar em quem? Eis a questão... Nota fiscal prova que, se houvesse desconto de 20% no valor de R$ 3,97, gasolina ficaria mais barata que o custo
Cidadãos prometem boicote Em protesto contra o alto preço da gasolina, consumidores do DF marcaram para as 11h da próxima sexta-feira (22) um boicote aos postos de combustíveis. O objetivo é ninguém abastecer na data da manifestação e dar prejuízo aos empresários. Na página do Facebook onde o grupo organiza o ato a palavra de ordem é “dar um basta nesta farra dos postos do DF!”. Mais de 30 mil pessoas há haviam confirmado presença até esta sexta-feira (15). Segundo levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo), o preço médio do litro da gasolina em postos de Brasília, no começo do ano, era de R$ 3,77. Agora, o litro está custando, em média, R$ 3,97. E os empresários apontam o aumento do ICMS como um dos culpados pela majoração.
vada no final do ano passado pela Casa da qual Vigilante faz parte. O deputado lembra também que os custos de transporte no estado vizinho e no DF são os mesmos. “O petróleo em Goiás chega por meio de dutos, assim como na capital federal. Não tem explicação tamanha diferença de preço”, finaliza o distrital, que defende uma ação conjunta entre o Cade e o MPDFT para motivar medidas judiciais que determinem a redução no preço dos combustíveis.
SAIBA MAIS
Operação Dubai Em novembro de 2015, a Polícia Federal, juntamente com o Ministério Público do DF, desarticulou um suposto cartel de combustível no DF, que teria dado um prejuízo de R$ 1 bilhão à população da cidade. O caso foi batizado de ‘Operação Dubai’. Após sua deflagração houve a esperança de que os preços dos combustíveis caíssem, mas aconteceu justamente o contrário. O deputado Chico Vigilante, então, tirou da gaveta um projeto de 2011 e conseguiu aprovar a lei sancionada na quarta-feira (3) que permite a instalação de postos em estacionamentos comerciais.
Sou defensor da tese de que jornalista profissional não deve se filiar a qualquer agremiação política, a fim de que possa opinar com absoluta neutralidade sobre as performances dos que atuam no Executivo ou Legislativo (*). Quanto ao exercício de cidadania, nas eleições presidenciais ou governamentais, sempre valorizei meus votos com isenção de ânimos ao decidir por esse ou aquele candidato, seja do PTX ou PTY. E agora a escolha ficou muito mais complicada, com nada menos de 34 siglas partidárias, o que ratifica, mais uma vez, a frase do então presidente francês Charles de Gaulle: “O Brasil não é um país sério!”. A propósito do tema, já comecei a me preocupar em quem votarei nas próximas eleições nacionais e locais. No primeiro caso, a não ser que aconteça um milagre, não dá para ver uma luz no fundo do túnel, para clarear um pouco a atual escuridão de breu. E como a minha provável escolha recairia em Eduardo Campos, não só pela referência de herdeiro político do incorruptível Miguel Arraes, seu avô, mas sobretudo por sua correta gestão nos dois mandatos que exerceu como governador de Pernambuco. Falecido em acidente aéreo em 2014, fiquei no mato sem cachorro. Vamos às atuais opções: no Miguel Temer de duas caras, nem pensar; no boca de trombone Aécio Neves, não confio; no ex-operário e atual bilionário Lula, sem essa; na Marina, é fraquinha pro meu gosto... Felizmente, no plano de Brasília há uma esperança palpável: a deputada distrital Celina Leão. Não pelo nome sugestivo ou pelo rosto e corpo bonitos, justificando que as mulheres goianas são as mais bonitas do território nacional. E sim por sua atuação parlamentar como presidente da Câmara Legislativa, caracterizando seriedade e tanta valentia, que deveria trocar seu sobrenome para Leoa Celina, o que vem justificar a minha crônica recentemente publicada sob o título A hora e a vez do ex-sexo frágil. E convém lembrar: “manda quem pode, obedece quem tem juízo!”. (*) Por sinal, acredito que essa isenção também deve ser extensiva aos jornais, até mesmo por respeito aos seus leitores. Eis porque me orgulho de fazer parte da equipe do Brasília Capital, que adota esta filosofia de neutralidade, como vem demonstrando em suas últimas sensacionais reportagens sobre a atual crise econômico-social que assola o Brasil.
(*) Fernando Pinto é jornalista e escritor
Política
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Sebastião Nery Sem cara de presidente RIO - Desço no aeroporto Simon Bolívar de Caracas, na Venezuela, em 1979. Às seis horas de uma manhã fria, dois rapazes sonolentos carimbam os passaportes e conferem as bagagens na alfândega. Não abrem nada.Fazem sinal com a mão, todos vão passando. Minha maleta gorda, estufada, passou sem uma espiada. Mas eu levava na mão revistas e um pacote de livros.Um rapaz de bigodes pretos e olhos desconfiados acordou: - O que é isso ai? - Revistas do Brasil. (Eram Veja, Isto É, Status) Pegou as três, devolveu duas. Folheou longamente a Status. Olhava as mulheres nuas, levantava os olhos para mim, admirado. A fila longa, e ele vendo as curvas morenas das moças nuas. - E esse embrulho? - São livros. - Sobre que? - Sobre política. Meteu a mão no bolso, tirou um canivete, rasgou o pacote, foi abrindo os livros em cima do balcão. (“Portugal um Salto no Escuro”; “Socialismo com Liberdade”; “16 Derrotas que Abalaram o Brasil”. - De quem são? - Meus. - Senhor, é muito cedo, estamos com pressa, não devemos brincar. Pergunto quem escreveu esses livros. - Eu. Eu mesmo. Não tenho cara de autor? Ele levantou os olhos, arregalou, devolveu o pacote todo aberto: - Não tem não. Fui-me embora, sem cara de autor. Entrei no Hotel Hilton para a “Conferência Internacional Sobre o Exílio na America Latina”, onde o Brasil estava representado por Jorge Amado, Rute Escobar e por mim e encontro no hall Júlio Cortázar, o argentino dos contos fantásticos. Realista como sua maravilhosa ficção, alto, 1 metro e 90, longos cabelos negros, olhos azuis no rosto branco e amassado, incrivelmente jovem apesar de
seus mais de 60 anos, um garotão com sorriso de menino. E lembrando Hemingway. As mãos pareciam de outro. Velhas, enrugadas, veias grossas e pintas negras. Mãos de avô. Quando vejo Nicolas Maduro na TV lembro a alfândega de Caracas. Com aquele bigode de pistoleiro ele não tem cara de presidente.
América Latina - No almoço, conto a Cortazar a conversa na alfândega, ele ri muito: - Há pouco tempo, chegando ao México, o homem pergunta: - Profissão? - Escritor. - Sim, escritor. Mas em que coisa o senhor trabalha? Ele falava com seu rosto de meninão gigante: - Comecei a preocupar-me a fundo com os problemas da América Latina a partir da revolução cubana. Eu era um homem apolítico e indiferente e vivia em meu mundo de literatura, no qual aliás continuo e em que me sinto muito bem. Mas a revolução cubana detonou minha consciência pessoal e
me mostrou que eu era latino-americano e portanto tinha obrigações para com nossos povos. - Como você consegue compor política com a literatura? - Esse é um velho e sempre novo problema com que todos nos defrontamos diariamente. Estou acostumado a ler muitos livros onde se faz política através da literatura e o resultado é que se o conteúdo literário não tem qualidade suficiente para transmitir o conteúdo político, resulta um livro medíocre. Esse difícil equilíbrio de não sacrificar a literatura à política nem a política à literatura é o fio da navalha. - Garcia Marquez disse que só escreveria quando Pinochet caísse. - Gostaria de ter mais tempo e tranquilidade para meus livros. É por isso que nos últimos anos tenho escrito apenas contos. Primeiro, porque gosto de contos e também porque podem ser escritos em pouco tempo, entre duas viagens e duas entrevistas. Já uma novela exige uma disponibilidade muito grande da qual a história hoje nos priva. A culpa de eu e o Gabo (Gabriel Garcia Marquez) não escrevermos novelas é de Pinochet e Vidella, para citar apenas dois, porque, na medida em que lutamos contra eles, não restam senão tiras de tempo para escrever. Nossa literatura sai perdendo, mas creio que nem o Gabo nem eu lamentamos. Exílio - E o exílio? Como vai o longo exílio em Paris, tantos anos longe de sua Buenos Aires? - Claro que não podemos esquecer a infâmia, a ignomínia, a profunda injustiça que é o exílio. O exílio é o limbo na penumbra. Mas nós todos, exilados ou lutadores contra o exílio, precisamos mudar a visão do exílio, tirar sua visão negativa, que é a grande vitória das ditaduras e transformar o exílio numa visão dinâmica, numa formosa e combativa posição de luta. Precisamos ver o exílio como outra maneira de viver. Destruir o exílio dentro do exílio e fazer dele um sol de luta. Saiu andando com suas pernas de gigante e cara de menino grande.
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Política
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Após descaso do GDF, alunos da rede pública dão exemplo no PAS
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esta semana, foi divulgado o resultado da primeira chamada do PAS (Programa de Avaliação Seriada), na qual 861 alunos da rede pública garantiram suas vagas na UnB. Este contingente representa quase 41% dos aprovados. Um número bastante significativo, que serve de orgulho para toda a comunidade escolar. Mas todos sabem que este índice poderia ser bem maior. A primeira razão é que há um certo encantamento na mídia em favor da escola particular, como se apenas ela fosse capacitada para fornecer uma educação de qualidade. Da mesma forma, as escolas públicas são penalizadas com matérias de cunho
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lhando do início de 2016, a sensação é de caminharmos para uma decadência econômica, uma explosão social, um caos político, uma degradação moral. Mas também surgem duas esperanças. A decadência econômica se observa na desindustrialização com primarização do PIB; sucessivos anos de recessão; regressão na posição entre os países do mundo; incapacidade de inovação; baixa competitividade; ausência de produtos de alta tecnologia; déficits públicos estruturais crescentes; educação básica deficiente, ensino superior fraco e desvinculado do setor produtivo, sistema nacional de ciência e tecnologia atrasado, empresários com aversão ao risco, sem gosto por inovação, dependente do protecionismo; baixa taxa de poupança, burocratismo, instabilidade jurídica, um sistema previdenciário estruturalmente deficitário e nada incentivador do trabalho; quebra de confiança, leis trabalhistas antiquadas e prejudiciais
pejorativo, não ressaltando o trabalho e esforço de diretores, orientadores educacionais e professores. O segundo motivo afeta principalmente os alunos que nutrem o sonho de estudar na UnB e em outras universidades públicas: o governo de Rodrigo Rollemberg (PSB) simplesmente deixou os alunos na mão. As inscrições para a realização do PAS eram custeadas pelo governo até então. Mas em 2015, o governador não se sensibilizou com os milhares de alunos que não reúnem condições financeiras de pagar R$ 100 de taxa para fazer a prova. O resultado, todos podem imaginar qual foi. “O valor da inscrição é muito pesado para muitas famílias, pois temos muitos alunos carentes, de comunidades rurais.
Isso devia ser política pública e nenhum governo deveria deixar esse ônus para os estudantes”, atesta Ari Luiz Alves Pae, do Centro de Ensino Médio 01 de Sobradinho (conhecido como “Colégio”). No Centro de Ensino Médio 02 de Planaltina, o quadro é ainda mais delicado. “Tivemos turmas de 3° ano com 40 alunos em que apenas 3 tiveram condições financeiras de pagar a taxa para fazer o PAS”, afirma Susanete Dias da Costa, professora de História. “Se o GDF não empurrasse os custos da inscrição para os estudantes, nosso número de aprovados seria muito maior. O Rollemberg privou um grande número de alunos carentes de realizarem o exame. Te digo que mais da metade dos nossos alunos não conseguiu se
Artigo Cristovam Buarque (*)
Preocupação e esperanças ao trabalhador contemporâneo. Tudo a indicar muito mais do que uma simples crise que passaria em alguns meses, mas um longo processo de decadência que pode durar muitos anos. A explosão social pode ser percebida na violência urbana, que já caracteriza uma guerra civil; na desarticulação do sistema de saúde; na insalubridade, da qual o vírus zika é um exemplo dramático, mas não excepcional; na falta de água encanada e esgoto, no descaso com a infância, na baixa escolaridade; na ausência de forças sociais aglutinadoras, na violência contra mulheres e crianças; em
uma Constituição com profusão de direitos e ausência de deveres; na generalização do uso de álcool e outras drogas. O caos político refletido na falta de credibilidade nos poderes Executivo e Legislativo; partidos desmoralizados, sem propostas, sem identidade ideológica e moral entre seus filiados, juventude descrente, sem causa, sem utopias, judicialização e instabilidade legal, falta de espírito público entre os políticos, ausência de patriotismo, corporativização do processo eleitoral e legislativo. A degradação moral é percebida na generalização da corrupção; nos péssi-
inscrever no PAS”, afirma Antônio A. Y. Dames, professor do Centro Educacional 04 de Taguatinga. No CEMAB (Centro de Ensino Médio Ave Branca) de Taguatinga, a professora Raquel de Castro Botelho disse que “cerca de 40% dos estudantes não tiveram condições financeiras para arcar com os custos”. Portanto, se o GDF não deixasse os alunos com o pires na mão, o desempenho dos estudantes seria ainda mais expressivo. O Sindicato dos Professores no Distrito Federal condena mais esta atitude do governador contra a Educação no DF e parabeniza professores, orientadores educacionais, diretores e estudantes por estas 861 aprovações, espalhadas por todo o DF.
mos exemplos dos líderes; na apologia ao jeitinho; na valorização do individualismo; na legitimação da prática da vantagem a qualquer custo; e no desprezo ao mérito. A primeira esperança vem da descoberta dos erros cometidos: punição a políticos corruptos; na certeza de que o ilusionismo vinha conduzindo a economia, com jogadas de marketing e contabilidade criativa; na percepção da necessidade do equilíbrio fiscal e de que a dinâmica econômica no século XXI não vem de subsídios fiscais aos setores ineficientes, mas da promoção da eficiência e da inovação. A segunda esperança vem da consciência de que não basta retomar o crescimento, é preciso reorientar o rumo do país para um novo tipo de progresso, baseado, sobretudo, na educação de qualidade para todos.
(*) Senador (PDT-DF)
Política
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Gestão Pública
Consultório
Cláudio Sampaio (*)
Responsabilidade das companhias aéreas Apesar de o Brasil haver sediado a Copa do Mundo de Futebol em 2014, e de estar na iminência de receber as Olimpíadas do Rio, este ano – o que trouxe alguns avanços, sobretudo nos aeroportos sob concessão – o fato é que o nosso serviço de transporte aéreo ainda deixa a desejar em matéria de organização, pontualidade e qualidade no atendimento. Nas palavras da desembargadora Leila Arlanch, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, “a empresa aérea contratada deve realizar o transporte do passageiro a seu destino na forma, modo e tempo previamente ajustados, sendo que o atraso e o cancelamento de voos, sem as devidas informação e assistência ao consumidor, causam-lhe desgastes físicos e emocionais de tal ordem que ultrapassam os limites da normalidade” (20130110014188APC, DJE 06/05/15). E é notório que, além dos problemas mencionados acima, existem outros disparates recorrentes no transporte aéreo nacional, tais como o extravio de bagagens e a assistência deficiente para passageiros menores de idade. Isso sem falar nas não raras negativas de alimentação e hospedagem adequadas. No caso de desrespeito aos seus direitos, os usuários deverão, primeiramente, reclamar junto aos representantes das companhias aéreas, angariando, na medida do possível, provas de suas abordagens, podendo, na sequência, registrar uma reclamação junto à ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil (http://www.anac.gov.br ou fone 163), a qual, julgando procedente o pedido, aplicará uma sanção administrativa à empresa responsável. Todavia, não sendo o problema totalmente resolvido no âmbito extrajudicial, o consumidor poderá também, diante de falhas contundentes na prestação do serviço de transporte aéreo, buscar, junto ao Judiciário, com base no artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor e nos artigos 186 e 927 do Código Civil, indenizações por dano material e por dano moral, sendo que a primeira reparará o prejuízo financeiro, de acordo com a prova dos autos, e a segunda terá o condão de amenizar os transtornos e aborrecimentos causados ao passageiro. (*) Advogado, fundador da Sampaio Pinto Advogados e presidente da Abrami-DF
O que você tem com isso?
Má aplicação dos recursos públicos resulta em situações como esta no Sol Nascente, em Ceilândia, onde o esgoto corre a céu aberto pela rua, pondo em risco a saúde da população, especialmente das crianças
Política
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odos os dias os jornais tos periodicamente. Mas, você, caro trazem informações leitor, quando vai escolher considedesanimadoras sobre ra alguma dessas competências em o Brasil. Corrupção, in- seus candidatos? A carioca Fabiana Polain não flação crescente, corte de verbas para edu- se lembra, mas Márcia Torres de cação, caos na saúde e tantos outros Brasília sim. Márcia estava de muproblemas que revelam má gestão dança de Mato Grosso para Brasíe falta de compromisso de muitos lia e não votou para presidente em gestores públicos. Mas isso não de- 2014. Entretanto, para prefeito votou num amigo cuja competência veria ocorrer. Na edição 241, da semana passa- conhecia e, apesar de seu candidada, o Brasília Capital publicou uma to não ter sido eleito, ela continua a entrevista exclusiva com o Diretor- acompanhar o trabalho dele. Simone de Souza Santos, do Rio -Executivo do Fundo de Saúde do Distrito Federal, Ricardo Cardoso. de Janeiro, conta que votou no PT A matéria destacou, como manche- na penúltima eleição. Mas complete de capa, que a cura da Saúde do ta: “na última, depois de avaliar os DF pode estar na melhora da gestão candidatos, resolvi anular o voto, por falta de opção”. Considera que dos recursos. Nossa reportagem aproveitou a atual gestão “piorou muito o país”. Este ano, em meio a Olimpíapara verificar os instrumentos legais disponíveis na legislação bra- das, denúncias, Lava-jato, impeasileira para facilitar o trabalho chment, recessão e tantos outros dos agentes públicos e tornar mais problemas, ainda haverá eleições transparente o seu controle pela so- municipais. No DF, só em 2018. Mas é preciso acompanhar os cenários ciedade. nacional e a local Existe o Prograpara uma escolha ma Nacional de Gesque ajude o país e a tão Pública e DesGustavo goes cidade a retomar o burocratização, o crescimento. GesPública. Ele foi O Brasília Capital instituído pelo Deconvida você, leitor, creto nº 5.378 de 23 a observar e avaliar fevereiro de.2005. os gestores públicos É uma iniciativa considerando os redo governo fedequisitos estabeleral para a promocidos no programa ção da gestão púde excelência establica de excelência. belecido pelo próSeu objetivo é conprio governo. Veja o tribuir para a quaquadro. Talvez você lidade dos serviços Ricardo Cardoso: mudanças não possa observar públicos prestados no Fundo de Saúde do DF tudo, mas, dentro ao cidadão e para o vão beneficiar a população de suas possibilidaaumento da compedes, avalie os gestotitividade do País. res de sua cidade e O GesPública define o perfil de competências dos estado e mande sua percepção para gestores públicos no Brasil, que bsbcapital50@gmail, comente em compreende visão sistêmica, com- nossa página no Facebook ou envie petência técnica, compartilhamen- WhatsApp para (61) 9861-7613. Vamos acompanhar com você o to de informações e conhecimentos, orientação para resultados, com- que tem sido feito e o que pode ser portamento inovador, liderança de melhorado. Ao longo do ano, vamos conversar com os brasileiros sobre equipes e gestão de pessoas. Há muitos servidores públicos essa busca por bons gestores, porcom essas e outras competências e que, com o seu voto, você tem o poque são avaliados em vários quesi- der para melhorar o país.
Requisitos para avaliação - GesPública Visão Sistêmica: Identificar o papel e as interfaces entre áreas envolvidas nos processos, demonstrando visão institucional; Estabelecer a interlocução com outras áreas e/ou instituições, identificando oportunidades para o desenvolvimento de ações integradas; Visualizar o resultado a ser alcançado, conhecendo as diferentes etapas do processo e os impactos de suas ações no todo.
Orientação para os resultados: Planejar seu trabalho, identificando os possíveis riscos e oportunidades, a fim de garantir os resultados pactuados; Definir metas precisas alinhadas aos objetivos institucionais, estabelecendo estratégias para o alcance dos resultados; Agir e tomar decisões orientadas pelos resultados, comprometendo-se com as metas e prazos estabelecidos; Desenvolver o trabalho com qualidade, priorizando as ações em função dos resultados.
Liderança de Equipes: Obter o comprometimento da equipe na execução das ações, para o alcance dos resultados; Promover a efetiva integração da equipe, transmitindo os valores institucionais; Dar autonomia para a realização dos trabalhos, considerando o nível de maturidade de cada membro da equipe, monitorando os resultados; Mobilizar os membros da equipe, evidenciando a importância da contribuição de cada um para o alcance dos objetivos comuns.
Compartilhamento de Informações e Conhecimento: Comunicar-se de forma clara e coerente com o público interno e/ou externo, contribuindo para o alcance dos resultados institucionais;Compartilhar informações e conhecimentos nas situações de trabalho promovendo a troca de experiências e disseminação de boas práticas; Gerenciar a organização das informações e dos conhecimentos, disponibilizando-os nos meios adequados.
Gestão de Pessoas: Alocar os membros da equipe nas atividades específicas, considerando suas competências individuais, para o alcance dos resultados; Dialogar com os servidores, seja militares ou civis, para identificar seus pontos de melhoria, estimulando-os a buscar o desenvolvimento das competências requeridas; Reconhecer e valoriza as pessoas, incentivando a permanência dos talentos no exercício das atividades; Solucionar os problemas e conflitos, com impessoalidade e flexibilidade, proporcionando um ambiente de trabalho saudável.
Comportamento Inovador: Apresentar propostas e/ou soluções inovadoras para a execução dos trabalhos, agregando valor aos resultados institucionais; Valorizar a cultura de inovação, criando espaços que estimulem a proposição de ideais e aplicação de boas práticas nas situações de trabalho; Aplicar seus conhecimentos no aperfeiçoamento dos processos de trabalho para obtenção dos resultados.
Competência Técnica: Possuir conhecimentos técnicos da área de atuação, aplicando-os para o alcance dos resultados; Monitorar a execução dos trabalhos sob sua responsabilidade, assegurando a entrega dos resultados; Gerenciar os recursos disponíveis com eficiência, buscando resultados na sua utilização.
Cidades
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SANTA MARIA
Moradores transformam lixo em jardim Toninho Tavares/Agência Brasília
Entulhos dão lugar à grama e à brita. Caixas de papelão são substituídas por flores. E o que era lixo se transforma em jardim. Assim é o projeto Santa Maria Mais Florida, desenvolvido pela administração regional em parceria com a população e com o Serviço de Limpeza Urbana. Foram revitalizadas cinco áreas, antes usadas irregularmente como descarte — uma na Quadra 313, outra na 203 e três na Quadra 201. Nelas, plantaram-se 450 mudas ornamentais de pequeno porte e 45 árvores como ipês, palmeiras e seriguelas. Os jardins são conservados com a colaboração dos moradores. Há quem leve novas mudas para plantar, quem regue e ainda quem monitore a área. Uma das principais jardineiras é a aposentada Maria Leitão, de 63 anos, que mora em frente à área reformada da Quadra 203. Ela costuma visitar
o lugar mais de uma vez por dia. Segundo a administração regional, a revitalização não teve custo para os cofres públicos. Os pneus usados como canteiros estavam depositados junto
aos entulhos e foram reutilizados para acolher as mudas. As tintas foram doadas pelo comércio local e os pintores são 12 internos do sistema penitenciário de Santa Maria.
DISTRITO FEDERAL
Usina de massas em casa Agora, além de poder aproveitar das delícias da Usina das Massas em Águas Claras, os clientes poderão levar para casa os pratos produzidos no restaurante. Também já está disponível a opção delivery pelo telefone 3053-6002. Aproveite!
Bar dos Fundos A partir deste fim de semana, o Bar dos Fundos – montado em um contêiner móvel, instalado na 306 Sul ficará aberto das 12h à 0h aos sábados. No dia 16 de janeiro, o espaço passará a contar com a participação de músicos da cidade com muito chorinho e jazz
divulgação
Todos contra o Aedes aegypt O Distrito Federal está em uma força tarefa contra o mosquito Aedes aegypt, transmissor da dengue, da chikungunya e do zika vírus. A Secretaria de Saúde intensificou a guerra contra o agente transmissor, principalmente em Águas Claras, Asa Norte, Lago Norte e Lago Sul. O subsecretário de Vigilância à Saúde, Tiago Coelho, aponta que o DF conseguiu reduzir em 17% o número de casos de dengue em 2015 em comparação com 2014. Ele lembra, porém, que “para que continuemos a ver essa redução, temos que trabalhar juntos: governo e sociedade”. A população pode contribuir denunciando a existência de focos do mosquito. Para relatar casos em Águas Claras, basta telefonar para a Vigilância Ambiental, pelo telefone 3381-0508. Denúncias de qualquer região são pelo 160, da Ouvidoria da Secretaria de Saúde.
Inscrições para creches começam dia 19
Até você, policial? Apesar dos cartazes publicitários que reforçam o exercício da cidadania no Metrô-DF, a falta de respeito é problema corriqueiro dentro dos vagões. Desta vez, o protagonista da falta de cidadania foi um policial. Enquanto um senhor se mantinha em pé e tinha o direito de estar sentado no assento preferencial, um policial militar ocupava o lugar. O registro foi feito por um leitor no dia 7 de janeiro, quando o veículo sobre trilhos passava pela estação Águas Claras.
De 19 a 22 de janeiro, crianças de 6 meses a 5 anos poderão ser inscritas para vagas em um dos 42 centros educacionais da primeira infância da rede pública de ensino do DF. Os interessados precisam procurar uma das 14 coordenações regionais de ensino. É necessário que o responsável leve CPF ou RG, comprovante de residência ou do local de trabalho e certidão de nascimento ou identidade da criança. As coordenações funcionam de segunda a sexta-feira. O horário varia em cada uma delas. Os endereços e telefones estão disponíveis no site http://www.se.df. gov.br/.
Cidades
A
lcançada por um dos últimos passaralhos (quando jornalistas são demitidos em massa nas redações dos veículos de comunicação) no Correio Braziliense, a agora dona de banca de jornal Conceição Freitas, 57 anos, não teme desafios. E atesta: os jornaleiros precisam se reinventar. Há quatro meses dirigindo a banca de revistas da 308 Sul, quadra modelo de Brasília, a jornalista e ex-cronista do principal diário da capital da República quer transformar o local em ponto de encontro de brasilienses e turistas. Para isso, vai promover pelo menos dois eventos mensais no local. O primeiro será no sábado (16): um encontro de jornalistas, das 16h às 19h, que terá a ilustre presença do saxofonista João Filho. O quiosque compõe um cenário harmonioso, com o traço urbanístico de Lúcio Costa e o paisagismo de Burle Marx, diferente dos “puxadinhos” da região. O local não é só um ponto de entrada e saída de impressos. Sua localização privilegiada, de frente para a via de acesso aos blocos da quadra, acaba tornando o espaço uma guarita de parada obrigatória. “Fazemos até uma espécie de delivery. Os clientes assíduos param o carro aqui na frente e já entregamos o jornal de sua preferência pela janela do automóvel”, brinca. Mesmo menor que as outras quadras, a 308 Sul abriga um Jardim de Infância, uma Escola Classe e uma Escola Parque. A Igrejinha e a Praça dos Cogumelos também harmonizam com o paisagismo de Burle Marx. Os monumentos e o mapa da região estão retratados na obra da artista plástica Gabriela Bilá, estampada na parede lateral da banca.
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Quem tem amigo não morre pagão Com ajuda de jornalistas, Conceição de Freitas busca alternativas para que sua banca de jornais vire um ponto de encontro
Alternativas - Ideias não faltam. Porém, é preciso colocar em prática para que o empreendimento, com apenas quatro meses, dê certo. A única certeza de Conceição é que nenhuma banca sobrevive apenas de revistas e jornais. Os mais de 70 títulos de livros diferentes, entre guias turísticos e obras de exaltação à capital são os produtos
A banca da 308 Sul não é um “puxadinho”. Ela compõe o cenário harmonioso da quadra modelo de Brasília
que mais vendem no local. “Hoje, uma banca de jornais precisa ser conveniência, livraria, loja de roupas e tudo que estiver ao nosso alcance. Quero transformar este local em um ponto de encontro cultural da cidade”, sonha Conceição. Como a maioria dos produtos tem como temática a capital federal, o principal consumidor deles são os turistas. Camisas, livros de autores candangos, poemas e obras de arte são adquiridos e apreciados por esses clientes, geralmente admiradores e estudantes de arquitetura. Para 2016, a jornalista planeja, com a fotógrafa Zuleika de Souza, a criação de cartões postais novos de Brasília. Porém ainda não sabe como o projeto será financiado, se por meio de crowdfunding ou pela tradicional “vaquinha”. Embora inovador, o empreendimento ainda engatinha e sua forma de locomoção é justamente a ajuda de amigos e a promoção de eventos. “Brincamos que aqui é o Coletivo Banca. Como diz o ditado: quem tem amigo não morre pagão”. E, aproveitando essa integração, a amazonense quer também criar um sebinho na banca de jornal, para que diversas obras importantes da capital e que estão esgotadas nas livrarias possam se tornar acessíveis. Ponto turístico- A banca de revistas vai virar roteiro turístico em 2016. O “Experimente Brasília”, que promove passeios e experiência pela capital, vai incluir o quiosque em seu trajeto. Os diretores da Escola Parque 308 Sul vão levar as crianças para visitar o local, onde serão acolhidas com histórias da capital federal.
Geral
12 n Brasília, 16 a 22 de janeiro de 2016 redacao.bsbcapital@gmail.com
Câncer de fígado matou David Bowie
Marcos Valério quer fazer delação premiada
Extra – 12.01- Amigos do cantor David Bowie, que morreu no domingo (10) aos 69 anos, afirmam que ele lutava contra um câncer de fígado. Segundo o “Daily Mirror”, o diretor Ivo van Hove, que trabalhou com Bowie na canção “Lazarus”, contou que o cantor confirmou a doença. “Ele me disse, há um ano e três meses, que tinha câncer de fígado, logo depois que soube. Contou porque sabia que não poderia estar por perto sempre”. O cantor manteve os detalhes de sua doença no âmbito privado, e seu álbum de estúdio foi lançado apenas dois dias antes de sua morte.
O terror golpeia Istambul Portal bsbcapital.com.br com Correio Braziliense – 13.1- Autoridades turcas identificaram o terrorista suicida que matou 10 pessoas e feriu 15 em um atentado no bairro turístico de Sultanahmet, em Istambul, capital da Turquia, como suposto membro do grupo Estado Islâmico (EI). A chanceler alemã Angela Merkel confirmou que oito cidadãos de seu pais estão entre os mortos. O Ministério das Relações Exteriores do Peru não confirmou a informação de que uma das vítimas seja peruana. Mas é certo que uma cidadã daquele país saiu ferida do atentado, além de um norueguês e um sul-coreano.
Produção industrial cai em nove regiões em novembro “Nós vamos dar para as pessoas em período fértil. E vamos torcer para que as pessoas antes de entrar no período fértil peguem a zika, para elas ficarem imunizadas pelo próprio mosquito” Marcelo Castro, ministro da Saúde, em entrevista com jornalistas tratando do risco de bebês nascerem com microcefalia.
O Globo – 12.1- A produção industrial caiu em nove das 14 regiões avaliadas no mês de novembro, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada na terça-feira (12). O resultado nacional registrou queda de 2,4% em relação ao mês anterior e de 12,4% na comparação com novembro de 2014, com resultados negativos em 13 dos 15 locais pesquisados. Frente a outubro, os recuos mais intensos foram registrados no Espírito Santo (-11,1%), Ceará (-4,5%) e Minas Gerais (-4%). Minas e Espírito Santo tiveram seu resultado impactado negativamente pelo rompimento da barragem de rejeitos de minério de ferro da Samarco em Mariana (MG), no começo de novembro. O acidente afetou as indústrias extrativistas de minério de ferro nos dois estados e puxou o resultado nacional para baixo, na passagem do mês.
Agência Brasil – 12.1- O advogado de defesa do publicitário Marcos Valério disse que o empresário está disposto a colaborar com as investigações da Operação LavaJato,casosejafeitoumacordodedelaçãopremiada, incluindo os benefícios previstos em lei. Segundo Marcelo Leonardo, há uma negociação para viabilizar um acordo. Segundo o advogado, no fim do ano passado os procuradoresdaforça-tarefadaoperaçãomanifestaram interesse em ouvir seu cliente. De acordo com a defesa, Marcos Valério está “à disposição” para colaborar.
Obama acelera mudanças Portalbsbcapital.com.br – 12.1- Em seu último discurso diante do Congresso sobre o Estado da União, o presidente dos Estados Unidos afirmou que “os norte-americanos vivem uma época de mudanças extraordinárias” e que “gostemos ou não, o ritmo dessas mudanças irá se acelerar”. O democrata destacou como prioridades para os seus últimos meses no comando do país a consolidação de várias conquistas econômicas e sociais obtidas ao longo dos primeiros sete anos de mandato.
Uma estátua para Wendell Lira ESPN – 12.1- Após ganhar o Prêmio Puskas no evento Bola de Ouro da Fifa, na segunda-feira (12), em Zurique, o atacante, Wendell Lira revelado pelo Goiás e que atualmente joga pelo Vila Nova (GO), ganhará uma série de homenagens em Goianésia, a 170 Km de Goiânia. Foi pelo clube local que ele fez o gol mais bonito de 2015, dando um voleio contra o Atlético-GO, no Campeonato Estadual,. O prefeito de Goianésia, Jalles Siqueira (PSDB), disse que irá construir uma estátua para o atleta em frente ao estádio Valdeir José de Oliveira, que tem capacidade para 3,3 mil torcedores e proporá que a nova celebridade vire selo dos Correios.
MARCELO RAMOS
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O REPÓRTER DO POVÃO
Programa O Povo e o Poder de segunda a sábado das 8h às 10h
Rádio Bandeirantes - AM 1.410 Ligue e participe: 3351-1410 / 3351-1610 www.opovoeopoder.com.br
Geral
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José Matos
Não seja inflexível
S
e as pessoas rigorosas soubessem o mal que o rigor lhes fará, procurariam ver os erros humanos de uma forma individualizada e, às vezes, compassivamente. Sim, quem é rigoroso com os outros também o é consigo, e poderá amargar um péssimo final de vida por não se perdoar pelos erros cometidos, incluindo pequenos equívocos. Quem é rigoroso dá-se mais valor do que realmente tem. Esta é a
razão da falta de autoperdão. Associado ao rigor está o orgulho de se achar superior. O Mestre Chico Xavier conheceu, em Uberaba, um grande estrategista militar reencarnado como umacriançaque tinha o hábito de bater a cabeça na parede. Explicava Chico que ele tinha este hábito por ter fracassado numa guerra num erro de estratégia e, por isso, não se perdoava.O orgulho o impedia de ver que todo ser humano é falível.
Todavia,existeorigornaturaldaqueles que comandam aprendizes de música, dança, tropas de elites e outros. Nestes casos, o rigor é necessário, embora a grosseria e as humilhações sejam sempre dispensáveis. Ao se usar de rigor associado com orgulho e desprezo pelo outro, desenvolve-se o magnetismo característico que provoca nos outros a reação de intolerância. É o magnetismo que cada um carrega pelo o que pratica e pela forma
como sente que faz funcionar a Lei de Retorno contra si. Assim é que os violentos atraem a violência; os falsos, a falsidade; os alegres, a alegria; os discriminadores, a discriminação; e os amorosos, a gratidão e a amizade. Quando o Mestre Jesus ensinou a Lei de Atração - “faça ao outro o que quiser receber”-,estavafalandodomagnetismo geradopelaaçãoquedeterminaaLeide Retorno beneficiando o autor da ação.
A influência da alimentação no desenvolvimento de alergias
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asúltimasduasdécadas,muitofoifaladosobrea“teoriada higiene”, que tem a ver com o estilo de vida ocidental, em que a higiene do ambiente é tamanha, queperdemosocontato(especialmente na primeira infância) com substâncias consideradas de baixa alergenicidade, mas que, ao entraremcontatocom elas, nosso corpo se prepara para o contato com antígenos mais fortes, ou seja, ajudamafortalecerosistemaimunológico. Por isso é importante, por exemplo, ter contato com animais. Não somente isso parece ter relação com o aumento daincidênciadealergias,especialmente as de vias aéreas superiores, mas tam-
bém o nosso padrão alimentar ocidentalizado. Emumestudoderevisãosistemática da revistaNature,publicadoem2015,os autores falam de como a dieta materna, desde a gestação, pode influenciar no desenvolvimento de alergias. Gestantes com consumo recomendado de frutas, hortaliças, peixes, e as que foram suplementadas com ômega 3, tiveram filhos com menor chance de desenvolver alergias. Já os filhos das obesas, com alimentaçãoricaemgordurassaturadas e trans, apresentaram em maior número esses problemas. O aleitamento é considerado fator protetor essencial para alergias, pois, no
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Caroline Romeiro
Saúde e Nutrição leite materno é encontrado albumina do ovo, b-lactoglobulina do leite de vaca, proteínas alergênicas do trigo e amendoim, e até derivados alergênicos dos ácaros. Em compensação, o leite vem
com proteção, e tem substâncias que ajudam o organismo da criança a reconhecer esses alérgenos e ter respostas imunes de fortalecimento. O que isso significa? A mãe não precisa se privar de alimentos durante o período de gestação ou lactação, pois essa exposição pelo leite materno pode ser um fator de proteção quando a criança for exposta a esses alimentos no processo de introdução alimentar, desde que não seja feito precocemente. A alimentação saudável na primeira infância, que inclui o aleitamento até pelo menos os dois anos de vida, é fundamental para a prevenção de alergias de pele, alimentares e de vias aéreas.
Lazer
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ENTRETENIMENTO Cruzadas
charge
Primeira noite dos recém-casados. - Sabe, amor, eu não disse a você, mas eu não sei fazer nada de nada! - Não se preocupe, lindinha! Você tira a roupa, deita na cama e deixa que eu faço o resto! - Não, amor, você não entendeu... o que eu não sei é lavar, passar, cozinhar, arrumar casa... essas coisinhas... A mãe pergunta: - Joãozinho, por que você não passa o tempo com o seu amigo Pedro? - Mãe, você gostaria de passar tempo com alguém
Piadas
Respostas
que fuma, bebe e fala palavrões o tempo todo? - Claro que não, meu filho! - Pois é mãe, o Pedrinho também não gosta.
que tem a senhora a dizer? - Sr. Juiz, o meu marido é um ordinário! O senhor não ouviu como ele chamou os meus amigos?
O juiz entrevista o casal que quer se divorciar: - Por que o senhor quer o divórcio? - Excelência, a minha mulher é preguiçosa e péssima dona de casa. Além disso, estou farto de chegar em casa e ver a nossa cama cheia de parasitas. - Isso não me parece ser motivo suficiente para o divórcio! - diz o Juiz. E, virando-se para a mulher: O
O advogado: - Que triste, tantos anos de união! O senhor com 89 anos e a senhora com 81 agora resolvem se separar. Expliquem o motivo. Quem sabe poderemos resolver o problema e a felicidade volte a reinar. - Ele tem somente uma ereção por ano... - E ela quer que eu desperdice com ela!
lazer
Programação Domingo (17/1) Ensaios de Verão, com Duas Medidas e Mr. Babão, às 18h, no Doka Beach Club – Orla da Concha Acústica. Ingresso feminino R$ 40 e masculino R$ 60. Classificação 18 anos. Cerrado Beach, com Ponto de Equilíbrio, Som de Bob e Down Jones, às 16h, no Aloha Day Club – Orla da Concha Acústica. Ingresso pista R$ 40 e camarote R$ 70. Classificação 16 anos. Domingo de Verão, com Délcio Luiz, Coisa Nossa e Henrique & Ruan , na Roda do Chopp - SIBS Quadra 1. Classificação 18 anos. 6º Desfile das Virgens da Asa Norte, às 14h, no La Ursa – SBN Quadra 2. Entrada gratuita e classificação livre. Humor à Primeira Vista, com Criss Paiva e Davi Mansour, às 19h, no Teatro Brasília Shopping – SCN Quadra 5. Ingresso R$ 30. Classificação livre. Quinta-feira (21/1) Pinella Discotecária, com Os Discotecários, das 18h às 22h, no Pinella Descolada de Férias, Rodrigo Rangel, Neto Cruz, Léo Montenegro e Dani Santos, às 23h, na OF! Club – SOFS Quadra 7 (atrás do Free Park). Ingresso: R$ 25. Classificação: 18 anos. Sexta-feira (22/1) Pinella Baratotal, com DJ Barata, das 19h às 22h, no Pinella – 408 Norte. Couvert artístico R$ 7. Classificação 18 anos Música Canta a República, das 10h às 19h, no Museu Nacional dos Correios – SCS Quadra 4. Entrada franca. A Sociedade Cavalieri, das 9h às 21h, na Caixa Cultural – SBS Quadra 4. Entrada franca e classificação livre. Sábado (23/1) Bagaço de Carnaval, com DJ’s Sícella, Igor Fearn, Gabriel Atzer, Rafael Alídio e UCC, às 23h, no Arena Futebol Clube – SCES Trecho 3. Ingresso: R$ 40. Classificação 18 anos. Sertanejo Federal, com Israel & Rodolffo, Wilian & Marlon e Daniel Duran, às 16h, no Aloha Day Club – Orla da Concha Acústica. Ingresso pista feminino R$ 50, masculino R$ 70 e camarote R$ 120. Classificação: 16 anos. Desfile do Suvaco da Asa, às 10h, na Funarte – Eixo Monumental. Entrada gratuita e classificação livre. Medication, às 23h, com Banda Recalque, Mc Jonzin, Raphael Pacheco, Pikachu, Eddie Almeida e DJ Mike, às 23h, no La Ursa – SBN Quadra 2. Ingresso R$ 25. Classificação 18 anos.
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Microconto Vidas em comum Dei dois passos adiante andando com a cabeça baixa, observando o céu cinzento e pensando em mais um dia de trabalho. Levantei o olhar e vi a vida saburrenta: um passarinho despenado, com asa suja, aparentemente de graxa, e procurando comida em meio ao mato que ficava em volta da calçada para pedestres. Se existem mendigos e necessitados no mundo normal, vi que no mundo dos pássaros nem
Por Luís Gabriel Sousa sempre a liberdade e o encanto do voo são permitidos a todos. Estranhei em saber que existe desigualdade e desfavorecimento em tudo quanto é classe, até naquela que o ser sofre e nem sabe o porquê. (baseado na leitora Lis Augusto – Curitiba/PR)
Gostou do microconto? Então mande sua história, ela pode ser a próxima micronarrativa aqui da coluna. (facebook.com/JornalBrasíliaCapital, e-mail: redacao.bsbcapital@gmail.com).
Filme A Quinta Onda / /J Blakeson divulgação
No futuro, a Terra começa a sofrer uma série de ataques alienígenas. Na primeira onda de ataques, um pulso eletromagnético retira a eletricidade do planeta. Na segunda onda, um tsunami gigantesco mata 40% da população. Na terceira onda, os pássaros passam a transmitir um vírus que mata 97% das pessoas que resistiram aos ataques anteriores. Na quarta onda, a adolescente Cassie Sullivan vai ter que descobrir em quem pode confiar.
Literatura O Mundo de Sofia / / Jostein Gaarder Às vésperas de seu aniversário de quinze anos, Sofia Amundsen começa a receber bilhetes e cartões-postais bastante estranhos. Os bilhetes são anônimos e perguntam a Sofia quem é ela e de onde vem o mundo. Os postais são enviados do Líbano, por um major desconhecido, para uma certa Hilde Moller Knag, garota a quem Sofia também não conhece. O mistério dos bilhetes e dos postais é o ponto de partida deste romance. De capítulo em capítulo, de ‘lição’ em ‘lição’, o leitor é convidado a percorrer toda a história da filosofia ocidental, ao mesmo tempo em que se vê envolvido por um thriller. O livro é traduzido diretamente do norueguês.
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