Jornal Brasília Capital 265

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Brasília, 25 de junho a 1 de julho de 2016 - Ano VI - 265

Big Star

Durante as Olimpíadas, o Exército garantirá a segurança do cavalo holandês, avaliado em R$ 60 milhões / Página 6

Assembleia de professores Quarta-feira (29),Sinpro vai à luta em defesa da educação pública UnB invadida por fascistas Comunidade acadêmica se mobiliza contra intolerância e a favor de DIlma Página 10

Um clique. E pronto! A presidente da Câmara Legislativa, Celina Leão (PPS), quer que o eleitorado a identifique por ser mulher e ser jovem. Ela adota como lema de seu mandato uma lição que aprendeu com o ministro Dias Toffoli, do STF: “estamos vivendo a uberização da política”. Nesse processo, o cidadão quer o seu problema resolvido em um clique. “E ai dos políticos se não resolverem”. E revela como pretende se credenciar a ser uma das herdeiras do espólio político do ex-governador Joaquim Roriz./ Páginas 7 a 9

Pelaí Escândalo na Associação Comercial do DF Conselho Superior da entidade investiga maracutaias da diretoria Em defesa do comércio varejista CLDF instala Frente Parlamentar com apoio do Sindivarejista Páginas 2 e 3


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x p e d i e n t e

Diretor de Redação Orlando Pontes ojpontes@gmail.com Diretor de Arte Gabriel Pontes redacao.bsbcapital@gmail.com Diretor Comercial Júlio Pontes comercial.bsbcapital@gmail.com Diretor-Executivo Daniel Ollival danielolival7@gmail.com Cel: 61-9139-3991 Impressão Gráfica Jornal Brasília Agora Tiragem 20.000 exemplares Distribuição Plano Piloto (sede dos poderes Legislativo e

Executivo, empresas estatais e privadas), Cruzeiro, Sudoeste, Octogonal, Taguatinga, Ceilândia, Samambaia, Riacho Fundo, Vicente Pires,

Águas Claras, Sobradinho, SIA, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Lago Oeste, Colorado/Taquari, Gama, Santa Maria, Alexânia / Olhos D’Água (GO), Abadiânia (GO), Águas lindas (GO), Valparaíso (GO), Jardim Ingá (GO), Luziânia (GO), Itajubá (MG), Piranguinho (MG), Piranguçu (MG), Wenceslau Braz (MG), Delfim Moreira (MG), Marmelópolis (MG), Pedralva (MG), São José do Alegre, Brazópolis (MG), Maria da Fé (MG) e Pouso Alegre (MG). Circulação aos sábados. SRTVS Quadra 701, Ed. Centro Multiempresarial, Sala 251 Brasília - DF - CEP: 70340-000 - Tel: (61) 3961-7550 comercial.bsbcapital@gmail.com.br www.bsbcapital.com.br

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A guerra pelo espólio de Roriz Será difícil termos novamente um governador como Roriz. Alguém tão presente e compromissado com o DF. nJoão Nilo via WhatsApp. Machado afiado Espero que todos sejam desmascarados. A contar

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Pelai

Política

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Conselho Superior da ACDF apura indícios de irregularidades cometidas pela diretoria. As maracutaias teriam começado há alguns anos e estariam continuando na gestão do atual presidente, Cléber Pires. Quem já teve acesso ao levantamento garante tratar-se de um escândalo. A conferir...

pelas mentiras, só temos santos entre os poderosos dos três Poderes. nLeda Sampaio via whatsapp. Uber Por que simplesmente não cancelam todas as concessões para uma classe e deixam os motoristas sérios e

Naquela mesa A reunião da comissão do impeachment na quinta-feira (23) foi aberta em meio à turbulência causada pela Operação Custo Brasil, um desdobramento da Lava Jato. A primeira bancada sentia falta de uma das defensoras de Dilma: a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR).

Silêncio sepulcral O clima ficou pesado durante toda a reunião da comissão. Porém, nem os governistas Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) e Ronaldo Caiado (DEM-GO) citaram Gleisi, tampouco Paulo Bernardo, seu marido e ex-ministro de Dilma e Lula. Uma das três testemunhas arroladas foi dispensada e as outras duas, de defesa, não causaram alarde.

Enfraquecida A linha de frente da defesa da presidente afastada - que já é minoria na comissão - se viu ainda mais acuada com a ausência de Gleisi. Em vídeo no Twitter, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) comentou a prisão do marido da colega. “A Justiça precisa continuar investigando. Os fatos precisam ser esclarecidos. Mas não há nada que tenha a ver com o processo que corre contra a presidente Dilma”.

Entrevistado foragido Alvo de um mandado de prisão expedido em seu nome, Paulo Ferreira, ex-tesoureiro do PT, concedeu entrevista à Rádio Gaúcha na quinta-feira (23). Logo que a ordem de prisão foi anunciada, Ferreira, além de atender o telefone, ainda concordou em conceder entrevista à emissora. Afirmou que estava “tranquilo” e disse achar “natural” que, em algum momento, surgisse seu nome na Operação Lava Jato.

Simples assim Pouco depois da veiculação da entrevista, agentes da Polícia Federal entraram em contato com a rádio para saber como a produção havia conseguido contatá-lo. A resposta foi simples: por telefone.

que querem trabalhar, entrarem para o Uber? Se o Governo quiser cobrar, que cobre do cartão, ora! nRicardo Ghirlanda via facebook. Estados quitarão dívidas E de onde vai vir o dinheiro que a União arrecadaria?

nJosé Matos via facebook. UnB em ato contra fascismo Protesto bom é aquele que se faz pelado e que defeca nas coisas. Chamando todos de racistas, fascistas, estupradores e opressores. Sim, isso sim é protesto que respeita a outra parte. nRhayner Rodrigo via


Política

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GUSTAVO GOES

Em defesa do Varejo Será instalada na segunda-feira (27) pela Câmara Legislativa a Frente Parlamentar em Defesa do Comércio Varejista. O objetivo é fortalecer o setor, criar empregos e dar mais segurança às 28 mil lojas de rua e de shoppings do DF. DIVULGAÇÃO

Guia de fontes A Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza atualizou o seu Guia de Fontes de 2016. O livreto traz o currículo de 57 especialistas em conservação da natureza que podem ser consultados para a produção de notícias sobre temas correlatos. Na quinta-feira (23), o engenheiro florestal André Ferreti (uma das fontes do Guia) e as jornalistas Iris Ferrarini e Luiza La Fuente visitaram a sede do Brasília Capital (foto) para divulgar o trabalho. O grupo veio a Brasília acompanhar discussões sobre o meio ambiente no Congresso Nacional. Para saber mais entre em contato via imprensa@redeconservacao.org.br.

Mulher de fibra

Zilta marinho

Rorizista de carteirinha, Maria Célia (foto), 72 anos, mãe da deputada Celina Leão (PPS), é uma atuante assessora da Federação das Indústrias do DF (Fibra), onde dá expediente todas as manhãs. À tarde, ela costuma circular pela Câmara Legislativa. E quem a conhece passa a entender de onde vem a garra da filha. Maria Célia é mesmo uma mulher de fibra.

facebook. O extremismo tupiniquim ultrapassa o ridículo “Republiqueta NaziSionista do Bananil” ou vulgo “Teocracia Evanjégue”. Por cá, tem muito “cidadão” sambando na cara da democracia, em defesa de um governo

interino traidor e golpista, que atua a serviço do poder econômico e contra os direitos sociais arduamente alcançados, tendo como apoiador um parlamento criminoso e famigerado, onde sua quase totalidade é composta por bandidos, mafiosos, corruptos, corruptores, pedófilos e

De aluguel a estacionamento “O DF tem mais de duas mil lojas fechadas e pelo menos 1.200 salas comerciais desativadas em função de aluguéis fora da realidade, da queda nas vendas, insegurança, elevada tributação ou falta de estacionamento”, diz o presidente do Sindivarejista, Edson de Castro. (foto)”A frente debaterá os problemas que atingem o setor, buscando soluções.

nazistas, sendo que estes senhores, (representantes de seus financiadores de campanhas e de eleitores fundamentalistas medievais) estão infiltrados em todos os partidos. Por que consideram legítimas as ações de um Congresso como este? nWanúbia Lima por email

Mario Pontes (*)

Orff na Cinelândia Moderno compositor alemão, Carl Orff (1895-1982), tornou-se amplamente conhecido – e admirado – não apenas pelo modo inteligente como usou vozes humanas em grandes cantatas, mas também por tê-las criado, em pelo menos dois casos exemplares, a partir de conjuntos de poemas com séculos de existência: Carmina Burana, apresentado em 1937; e Catuli Carmina, composto em 1943. Catuli reúne poemas líricos de Catulo (que viveu em Roma um século antes da era cristã), na maioria inspirados em sua fogosa amada Lésbia. Burana é uma compilação de poemas criados por autores anônimos da Idade Média européia (séculos xi, xii e xiii), uns escritos em latim, outros no alemão ou no francês da época. Historicamente, os poemas de Carmina Burana (Canções de Beuern, cidade alemã onde foram descobertos) são mais ricos e mais significativos que os de Catuli. Pois enquanto estes foram escritos por um só autor, Burana é obra coletiva; e sua criação – ocorrida ao longo de mais de uma centena de anos – testemunha uma significativa mudança que se operava na cultura européia daquele período. Muitos leitores certamente já se depararam com a palavra Goliardo, mas é provável que nem todos saibam corretamente o que ela designa. Com esse nome eram conhecidos os religiosos que, cansados da rigidez disciplinar e da estreiteza dogmática em que eram mantidos no interior dos conventos, desistiam dos seus votos e – quase sempre em bandos – ganhavam as estradas, a fim de conhecer o mundo, os que o habitavam, os sentimentos e as ideias que moviam as gentes. Como seria de esperar, sobre a cabeça dos goliardos caíram feixes de acusações engendradas por seus adversários: mais do que herejes e vagabundos, seriam ladrões, degenerados sexuais e por aí afora. Na verdade eram homens que haviam se cansado não só da monotonia de sua existência individual, mas sobretudo da estreiteza de horizontes da sociedade que os condicionava. E em geral o que eles descobriram em suas andanças não foi, no fundo das próprias almas, a tendência para a fazer mal ao próximo, mas a existência adormecida, do talento criativo, que aproveitaram para fazer arte, sobretudo escrever poemas, nos quais celebraram a liberdade, a beleza do mundo, as alegrias do amor, a disposição de não mais permanecerem parados, de andarem sempre para a frente e não para trás. Na semana passada, aqui no Rio, algumas dezenas de cantores líricos foram para a Cinelândia, e diante do Teatro Municipal puseram-se a cantar os versos libertários de Carmina Burana, e a clamar contra as tentativas de engatar a marcha à ré na caixa de mudanças deste pedaço de mundo. Foram muito aplaudidos, e não só pelos que entendiam de música. (*) Escritor, tradutor e ex-editor do Caderno Ideias do Jornal do Brasil


Política

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Da calamidade à oportunidade Após medida adotada pelo Rio de Janeiro, governadores pressionam e Temer adia pagamento de dívidas para 2017 André Borges / Agência Brasília

Zilta Marinho

O

governador em exercício no Rio de Janeiro, Francisco Dornelles (DEM), decretou estado de calamidade pública do estado, os outros governadores se mobilizaram e o governo federal fechou acordo quanto às dívidas das unidades federativas. Numa semana que começou quente, a temperatura aumentou ainda mais na quinta feira (23) com a Operação Custo Brasil, que prendeu o ex-ministro Paulo Bernardo, marido da senadora Gleise Hoffman (PT-PR) e outros envolvidos em desvios e propinas. Dornelles anunciou a medida extrema na sexta-feira (17). Servidores sem receber, hospitais sem condições de funcionamento, segurança pública sucateada e uma Olimpíada pela frente representam o caos na cidade mundialmente conhecida como maravilhosa. Temendo um “total colapso” em setores importantes, o governador do Rio destacou no decreto que a crise impede o cumprimento de obrigações com a Olimpíada. Mas, na verdade, o Rio é um retrato do Brasil. Tanto que, na segunda-feira (20), todos os governadores foram recebidos para um almoço em Brasília por Rodrigo Rollemberg (PSB), quando alinhavaram uma proposta levada ao presidente interino Michel Temer. O que era um problema começou a desenhar uma solução. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, informava, no início da noite, que um acordo fora firmado pelo qual os estados deixarão de pagar à União R$ 50 bilhões até 2018. Foi um alívio para os chefes de executivos estaduais. O acordo prevê a suspensão do pagamento das parcelas mensais da dívida até o final deste ano, a extensão do prazo por mais 20 anos e o alongamento por 10 anos, com 4 de carência, de cinco linhas de crédito do BNDES, com o pagamento da par-

Rollemberg (E) e os chefes dos Executivos estaduais conseguiram reduzir R$ 50 bilhões nas dívidas com União e mais prazo para pagar

cela completa em meados de 2018. O Distrito Federal é uma das unidades federativas com menor dívida (R$ 1,3 bilhão). Com o acordo, deve agora R$ 972,6 milhões. Esse desconto pode representar, por exemplo, a retomada de alguns projetos que estimulem a oferta de emprego. Pelo acordo, os estados foram inseridos na proposta que Temer enviou ao Congresso e que limita o aumento dos gastos públicos a partir de 2017, não podendo ultrapassar o teto fixado para as despesas. A proposta de emenda à Constituição estabelece que as despesas do governo não poderão crescer mais que a inflação do ano anterior. Calamidade pública – Segundo o Decreto nº 97.274, de 16 de dezembro de 1988, estado de calamidade pública representa “situação anormal provocada por fatores adversos que privem a população do atendimento de suas necessidades básicas e afetem as atividades comunitárias, a preservação de vidas humanas e a segurança de bens materiais”. Por esse conceito, perce-

be-se que só o acordo do dia 20 não será suficiente em muitos estados. A população não tem atendidas muitas de suas necessidades básicas como educação e saúde, por exemplo. Greves e invasões de escolas e hospitais sucateados Brasil afora comprovam isso. Turbulência e Custo Brasil – A semana parecia seguir com tranquilidade, mas duas operações impactaram o mundo político. A primeira, denominada de Turbulência, desencadeada na terça-feira (21), prendeu pessoas envolvidas no desvio de recursos e transações escusas. Essa operação se deu a partir de investigações relativas ao avião que caiu em 2014, matando o candidato à presidência Eduardo Campos (PSB) e seus assessores. Um dos empresários com mandado de prisão foi encontrado morto na quinta-feira em um motel em Olinda (PE). A outra, chamada de Custo Brasil, deflagrada na quinta-feira (23), levou à prisão o ex-ministro Paulo Bernardo, marido da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). Além de outros políti-

cos e empresários, também foi preso o advogado da senadora, Guilherme de Salles Gonçalves. As acusações dessa fase envolvem o pagamento de propina em contratos com a empresa Consist e são relacionados aos empréstimos consignados de funcionários públicos e aposentados. Esperança na indústria – Apesar de tudo isso, a prévia da confiança da indústria, segundo a FGV, mostrou nesta semana resultados que não eram vistos desde fevereiro de 2015, indicando uma alta de 3,9 pontos em relação ao mês anterior. Passou de 79,2 pontos para 83,1 pontos. No radar do mundo, o Brasil vem sendo monitorado por causas diversas, que vão desde a zika e a dengue, passando pelas Olimpíadas, as questões políticas e as medidas econômicas. Mas, diante das adversidades, o País vem dando os primeiros passos para transformar a crise num celeiro de oportunidades confirmando a fama de que o brasileiro é um empreendedor nato e que não desiste nunca.



Política Gustavo Goes

N

a contagem regressiva para as Olimpíadas 2016, a partir deste sábado (25) faltam 42 dias para o início dos Jogos do Rio de Janeiro. Mais de 11 mil atletas de 206 países estão escalados para participar da competição que começa no dia 5 de agosto e vai até o dia 21. Para garantir a ordem e a segurança do espetáculo, mais de 20 mil militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica já entraram em campo na Cidade Maravilhosa e nas outras cinco sedes do maior evento esportivo do planeta. O risco de atentados terroristas aumenta com a proximidade dos Jogos. Para deter essa ameaça, integram o Comando Conjunto de Prevenção e Combate ao Terrorismo (CCPCT), além das três Forças Armadas, o Ministério da Justiça, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), a Polícia Federal e as polícias civis e militares estaduais. Mesmo com 38 mil militares empenhados em acompanhar de perto possíveis ações terroristas (20 mil apenas no Rio), o coronel Correia de Castro, responsável pela comunicação nas Olimpíadas, feita pelo Centro de Comunicação Social do Exército (CCOMSEx), ressalta que a prevenção não será feita apenas pelos órgãos competentes. “Fizemos uma campanha educativa para informar a população sobre os riscos. Taxistas, gerentes de redes hoteleiras e funcionários do Metrô foram procurados para apontarmos as atitudes suspeitas de um potencial terrorista. Se você acha que algo é suspeito, é porque é suspeito”, ensina. O sobrevoo de drones em áreas de grande aglomeração de pessoas é destacado na peça educativa das Forças Armadas como uma situação suspeita. Pessoas que agem de forma estranha e demonstram nervosismo, que se utilizam de mídias sociais para divulgar mensagens de cunho violento e que estacionam em locais proibidos em áreas de circulação são enquadradas na campanha como suspeitas. Medalhas - Para alcançar a meta estabelecida pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) em 2012, após as Olimpíadas de Londres, o Brasil precisa ficar entre os 10 primeiros no ranking de meda-

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Olimpíadas 2016

Brasil em campo contra o terror Exército mobiliza tropa e a população para garantir segurança nos Jogos do Rio divulgação CCOMSEx

O cel. Correia de Castro mostrou a preparação do Exército para os Jogos e como estão distribuídos os 11.000 militares na operação lhas, durante os 19 dias de competição. Estarão em disputa 306 provas (136 femininas, 161 masculinas e nove mistas). O número de modalidades aumentou para 42, com a inclusão do rugby e do golfe nesta edição. Apenas o futebol terá calendário independente. O torneio da modalidade começa em 3 de agosto, antes da abertura oficial das Olimpíadas. Além do Rio de Janeiro, haverá partidas em Brasília, São Paulo, Salvador, Manaus e Belo Horizonte. A expectativa é de que as principais estrelas do mundo esportivo estejam presentes. No grupo dos atletas mais

valiosos do mundo pesquisados pela revista Forbes, seis são esperados no Brasil durante as Olimpíadas: os golfistas Tiger Woods (EUA) e Phil Mickelson (EUA), os jogadores de basquete LeBron James e Kevin Durant (ambos dos EUA), o tenista Roger Federer (Suíça) e o velocista Usain Bolt (Jamaica). Paralimpíadas - Após duas semanas das Olimpíadas, será a vez das Paralimpíadas mobilizarem os brasileiros. A competição vai de 7 a 18 de setembro. A meta da delegação brasileira é ficar entre as cinco melhores no quadro de medalhas. Serão 4,3 mil atletas para

disputar 23 esportes, que têm como novidades o triatlo e a canoagem. O Brasil é uma potência na competição e tem tradição em diversas modalidades, como atletismo, bocha, esgrima, judô, natação e tênis de mesa. Outro atrativo são os preços mais acessíveis. Os ingressos mais baratos custam R$ 10, enquanto o das Olimpíadas saem a partir dos R$ 40. Infraestrutura - As instalações olímpicas na cidade do Rio de Janeiro foram divididas em quatro regiões: Maracanã, Copacabana, Barra e Deodoro. A abertura será no Maracanã, no dia 5 de agosto. O estádio tem capacidade para 78.600 lugares e vai receber apenas jogos de futebol. As chances de medalha olímpica do Brasil na modalidade são reais, tanto no feminino quanto no masculino. O Complexo Esportivo Deodoro, na Vila Militar da capital fluminense, é o espaço que mais será ocupado durante a competição. Acontecem no local 40% das provas. No total, 11 modalidades olímpicas serão disputadas nos 10 mil hectares de terreno do complexo, que ganhou uma Arena, um Centro Olímpico de BMX e um Estádio Olímpico de Canoagem Slalom para receber os Jogos. Além de novas instalações, o que já estava construído recebeu readequações. É o caso dos centros de hóquei, tiro, pentatlo moderno e hipismo, que teve toda sua terra trocada para prevenir o risco de contaminação dos cavalos. Um prédio foi construído para que os tratadores de cavalos fiquem a menos 500m dos animais. Afinal, existem equinos que custam cifras milionárias, como o Big Star, avaliado em R$ 60 milhões. Atletas Militares - Desde que construiu o Centro de Capacitação Física do Exército na Fortaleza de São João (no Rio), em 1991, a formação de atletas brasileiros para competições de alto rendimento se profissionalizou. São 170 atletas do Exército recrutados para disputar medalhas olímpicas. Entre eles, Yane Marques, do pentatlo moderno, que ficou com o bronze nas Olimpíadas de Londres em 2012; Poliana Okimoto, de maratonas aquáticas; o nadador Guilherme Guido (100m costas); e a dupla de vôlei de praia Talita (militar) e Larissa (civil).


Política

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Entrevista / Celina Leão Zilta marinho

Jovem, decidida e conectada A

Orlando Pontes

deputada Celina Leão (PPS), presidente da Câmara Legislativa, mantém uma relação “institucional, harmônica, independente” com o Governo de Brasília, “como deve ser de fato entre os poderes”. Na terça-feira (21), em meio às manifestações de defensores do Uber e dos taxistas, ela concedeu esta entrevista exclusiva ao Brasília Capital. Não descarta concorrer ao Palácio do Buriti em 2018, embora reitere que seu projeto é ser deputada federal. Identificada com o público jovem, Celina usa as redes

sociais para apresentar seus projetos, suas ideias e para ouvir e ser ouvida. Como presidente da Casa, ela destaca que, pela primeira vez, os distritais chegam ao final do semestre com tudo votado. “Quero resolver o problema do cidadão com um clique, dar resposta à altura, e acho que a gente tem que conseguir imprimir esse ritmo na Casa”. Não esconde a admiração pelos senadores José Antônio Reguffe e Cristovam Buarque, e revela respeito pelo perfil executor do ex-governador Joaquim Roriz.

BC: Como tem sido sua relação com o GDF desde a sua eleição para presidente da Câmara Legislativa? Celina Leão: É uma relação institucional, harmônica, independente, como deve ser de fato entre os poderes. Eu percebo na gestão do governador Rodrigo Rollemberg uma continuidade de um governo ao qual fiz oposição durante quatro anos. Isso foi muito perceptível nos seis primeiros meses e foi mantido, talvez pela oportunidade e conveniência, mas eu acho que isso me deixava muito desmoralizada perante aos meus eleitores, porque eu fui eleita por um voto de opinião. BC: Como a senhora avalia sua relação com os eleitores? Celina Leão: Eu tive voto em todas as zonas eleitorais. O meu eleitor é um eleitor crítico. Em todas as pesquisas que eu vejo, tive voto em todas as classes sociais Foi uma votação linear, classe ‘E’ à classe ‘A’. Isso é importante porque a pessoa precisa de um político com, quem se identifique. As pessoas precisam de um governador e de deputados com quem tenham alguma ligação, que lhes dêem atenção. O público ‘A’ quer ter um representante que seja um fiscal da lei. Ele cobra um Poder Legislativo atuante. BC: Foi este o motivo de a senhora ter trocado o PDT pelo PPS? Celina Leão: Não. Aconteceu que fui convidada para ir para o PDT pelo senador Reguffe, por quem tenho muito apreço. É um grande político e meu amigo pessoal, assim como o senador Cristovam Buarque. Quando os dois decidiram sair do partido, a gente tinha um núcleo de independência dentro do PDT. Eu ficaria sem referencial se permanecesse no PDT. Isto foi demonstrado durante o processo de impeachment. Seria uma incoerência minha, que sempre fui uma oposicionista férrea ao PT. Eu não poderia ser contra o impeachment e continuar no PDT. BC: Essa oposição férrea ao PT tem a ver com a sua histórica relação com o ex-governador Joaquim Roriz? u


Política

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Entrevista / Celina Leão u Celina Leão: Acredito que não. Acho que tem a ver com o projeto que o PT quis imprimir em Brasília. Primeiramente, se dependesse deles, não haveria nem oposição; segundo, era um projeto de corrupção, de um governo extremamente corrupto, que deixou uma herança maldita dos nossos recursos públicos: R$ 6 bilhões de dívidas. A gestão do PT me incomoda porque ela é realmente muito ruim. BC: A senhora é candidata a governadora em 2018? Celina Leão: Ninguém é candidato de si próprio. Quando as pessoas na rua me chamam de “governadora”, para mim é um prestígio, apesar de nunca ter dito que seria candidata a governadora. Sempre disse, e reafirmo, que sou candidata a deputada federal. Mas, se as pessoas percebem em mim isso e se colocam o meu nome como uma possibilidade, a gente pode pensar em discutir isso com muita tranquilidade. Sou muito nova, tenho um projeto claríssimo que é ser deputada federal. BC: Como a senhora está construindo essa candidatura? Celina Leão: Com grupos políticos nos quais acredito. Tenho uma ligação de amizade e respeito com o PSD e com o Augusto Carvalho, que estiveram conosco na nossa última eleição e que também estão muito descontentes com a forma do governo Rollemberg. Então, eu vejo que a cidade espera muito mais dos políticos. BC: Esse projeto de ser deputada federal passa pela reeleição para presidente da Câmara Legislativa? Celina Leão: Primeiramente, o processo de reeleição foi muito mal interpretado pelo GDF. Quando eu tive 16 votos, não significava que eu seria candidata ou que seria eleita presidente novamente. Significava que eu teria a possibilidade de disputar e concorrer à eleição. E se tem 16 deputados que gostariam de votar nesse projeto, significa, pelo menos eu tenho feito uma gestão harmônica, respeitando os deputados, respeitando as comissões. A avaliação externa positiva da Câmara também tem me-

lhorado muito. Eu poderia inclusive não ser candidata. O que os deputados não gostaram e o que começou a acontecer foi o lançamento de um nome antes da hora. A gente tem o maior respeito pelo deputado Agaciel Maia (PR), mas é democrático também que exista a reeleição. BC: Então faltou discutir o projeto, interpretá-lo melhor? Celina Leão: O projeto é bem restritivo. Só permite uma reeleição. E a gente já pode ser reeleita, se fosse de uma legislatura para outra. Esse instrumento já existe. Não estamos inventando nada. É um projeto dos parlamentares que foi mal interpretado. Deveria ter sido discutido com a gente, mas eu acho que o governador vive à sombra de 2018, quando deveria viver o hoje, 2016, e ter coragem de romper com o PT. Além de ele viver à sombra de 2018, ele vive amarrado no passado e não consegue desenvolver um trabalho que dê identidade para o governo e para a cidade; que dê à população a sensação de que tem governo. Que tenha firmeza, postura para resolver os problemas da cidade. BC: Se a senhora fosse escolhida pelo seu grupo para disputar o Buriti, qual seria sua prioridade para Brasília? Celina Leão: A primeira coisa que precisamos compreender é que não existem tributos públicos. Os recursos públicos são impostos pagos pelo cidadão comum ou pelas empresas que empreendem no Distrito Federal. Nós teríamos que ter de fato um projeto de desenvolvimento para Brasília, capitaneado pelo governo, que desse visibilidade e possibilidade de incremento na arrecadação, e não aumento de impostos. Aliás, esta foi uma coisa que rechaçamos aqui no ano passado. Fomos combatidos e criticados pelo governo, que afirmava que se não aumentássemos os impostos íamos quebrar a cidade. A gente não deixou criar mais impostos e a cidade não quebrou. Ou seja, o governo tem de ser mais criativo e eficiente. Não sei se esse governo está sendo criativo, mas ele está tendo que reajustar as contas, né?

BC: Para a senhora, a herança política do ex-governador Roriz influenciará o eleitor em 2018? Celina Leão: Se você pegar percentualmente, o eleitor do Roriz não vai votar especificamente na família porque tem o nome “Roriz”. Ele vai votar no candidato que ele achar que tem o perfil do Roriz, de executor, de fazer as coisas. Alguém que tem coragem de fazer as coisas. É isso que eu acho que o eleitor está procurando identificar. Ao pegar os candidatos ao governo, ele vai escolher aquele que tiver mais perfil de gestor. Nós tivemos dois governos de esquerda com uma gestão ineficiente e que ainda não conseguiram trazer a resposta que a população esperava. Então, quando se fala do espólio do Roriz, eu falo que o eleitor do Roriz quer alguém que faça. Tanto que esse eleitor se tornou eleitor do (José Roberto) Arruda. E eu nunca tive ligação política nenhuma com o Arruda. Ele era do grupo do

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As pessoas querem que tenha gente com coragem de tomar decisão. É claro que a questão ética também é muito importante”.

Roriz sem ser da família. Mas ele tinha perfil. Acho que isso vai ser decidido pelo próprio eleitorado, que vai fazer o julgamento de quem tem condição e perfil para isso. BC: E quem tem? Celina Leão: Eu acredito que temos muitos candidatos que se encaixam nesse perfil. O (Rogério) Rosso, o (Alberto) Fraga, o Izalci (Lucas). BC: A Celina (Leão)? Celina Leão: Pode ser também. São vários candidatos que assumem esse perfil de executivo, de ser mais de fazer, de ter coragem de fazer, de tomar decisões. As pessoas querem que tenha gente com coragem de tomar decisão. É claro que a questão ética também é muito importante. BC: E o (José Antônio) Reguffe? Celina Leão: O Reguffe também se encaixaria nesse perfil. Ele é um cara que cumpre o que fala. Se ele se candidatar a governador, o que estiver no panfleto dele você pode ter certeza que ele vai fazer. Ele sempre foi criticado pela classe política porque cumpriu o que prometeu. E ele não pode ser criticado pela classe política por isso. Ele tem que ser elogiado, porque é exatamente o que está no panfleto dele. Na primeira campanha, ele disse que ia abrir mão do 13º salário, do 14º e de outras diversas coisas. E cumpriu. Ele fez uma carreira de crescimento político, é respeitado por isso e tem que ser respeitado pela classe política também. BC: Celina Leão é novidade política? Celina Leão: Eu acho que sou novidade por dois motivos. Primeiro: eu sou uma deputada nova ainda. Estou no meu segundo mandato, tive a oportunidade de ficar na oposição, tive a oportunidade de mostrar minha gestão na Câmara. Isso, para mim foi muito importante. Não é apenas a Celina como oposição, mas a Celina como gestora também, que realmente faz. BC: O que a Celina fez como presidente da Câmara? Celina Leão: Abrimos a Defen-


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Zilta marinho

soria Pública, criamos o projeto Câmara em Movimento. Estamos dentro das cidades-satélites, instalamos três CPIs na Casa. A Câmara nunca investigou tanto, o que, aliás, é a função principal do Legislativo. Então, eu acredito que as pessoas começam a ter oportunidade de nos conhecer de outra forma, não apenas pelo lado da Celina que faz a oposição. A Celina também faz consenso, junta os 24 deputados para fazer como nós fizemos no ano passado: Colocamos 80% das nossas emendas na área da saúde. Eu acho que tudo isso é importante para que as pessoas possam nos conhecer de forma mais profunda. Acho que vai contar na próxima eleição é que teremos apenas 45 dias, então é um tempo muito curto para qualquer novidade se tornar conhecida. BC: Como a senhora quer ser identificada pelo eleitorado? Celina Leão: Eu quero ser identificada como a deputada Celina por ser mulher e ser jovem. Não quero ser conhecida como pupila de ninguém. Acho que tenho condição intelectual para construir a minha história política, respeitando todos os grupos pelos quais passei. BC: A senhora atua muito nas redes sociais. Tem a ver com o objetivo de se identificar com o público jovem? Celina Leão: Eu acho que a melhor forma é aproveitar as redes sociais para mostrar os nossos projetos, as nossas ideias, o nosso ponto de vista. Acredito que essa ferramenta é poderosa e não pode ser desprezada pelos políticos. É uma ferramenta poderosa que leva informação à pessoa em um só toque. Essa geração vai ser conquistada quando você der a resposta. Hoje, nós estamos votando aqui um tema que mexe profundamente com essa geração que é o Uber. Então, essa geração quer saber como os políticos desta Casa vão se posicionar, porque se você não demonstrar que tem uma sensibilidade para atender essa geração, você está fora da possibilidade de ser escolhido como representante de-

Eu quero ser identificada como a deputada Celina por ser mulher e ser jovem. Não quero ser conhecida como pupila de ninguém”.

la. Ela vai respeitar quem a respeita. E ela quer se ver no político. E analisa: “será que esse cara ou essa mulher tem todos os requisitos importantes para mim?”. Esse jovem vem muito mais consciente, sabe o que é uma (operação) Lava Jato. E cobrará uma postura. É impressionante. Antes, os políticos só falavam, hoje eles falam , mas precisam escutar. BC: Que ferramentas a senhora utiliza? Celina Leão: Nós temos o Facebook, o Instagram, o Twitter. A gente tem que se posicionar. Quando a gente tem dúvidas, a gente pesquisa. Quando o projeto do Uber chegou aqui, a gente já fez uma pesquisa e, de lavada, a enquete foi favorável ao serviço. Foram 93% de 300 mil pessoas que responderam. BC: Na sua opinião, quais são os principais entraves para o setor produtivo no DF? Celina Leão: Há poucos dias eu estava dando uma palestra e fui con-

vidada para debater com o segundo palestrante, que foi o ministro Dias Toffoli (STF). Eu fui rebatê-lo, e foi algo dificílimo, porque ele é hiperinteligente. Eu fiquei impressionada positivamente com a postura do ministro. Primeiro, teremos que vencer a burocracia. Isto é uma realidade. Se os Estados não vencerem a burocracia, ninguém vai querer produzir. As pessoas vão preferir investir no mercado financeiro do que na produção. E um país que não tem produção, para. O ministro falou uma coisa que me marcou: “nós estamos vivendo a Uberização da política”. O cidadão quer o seu problema resolvido em um clique, e ai dos políticos se não resolverem. Eu peguei isso como meta. Quero resolver o problema do cidadão com um clique, dar resposta à altura, e acho que a gente tem que conseguir imprimir esse ritmo na Casa. BC: O que a senhora destaca como avanços na Casa? Celina Leão: Para você ter noção, é a primeira vez que a gente chega no final do semestre com tudo votado. Já votamos os projetos dos deputados na semana retrasada. A meta é estabelecida pelo colégio de lideres. Então estamos aptos a votar o Orçamento e entrarmos no recesso parlamentar, porque deputado não tem férias. A nossa Lei Orgânica não prevê, tanto é que a gente não recebe percentual de férias. O que entra de recesso é o processo legislativo que se encerra dia 30 de junho. BC: Qual sua avaliação sobre as obras do GDF no Sol Nascente? Celina Leão: A gente tem ido visitar e, verdade seja dita, muitas coisas foram deixadas prontas pelo governo passado. O processo de regularização começou ainda no governo Agnelo. Foi um recurso que votamos aqui em 2011, e agora estamos conseguindo iniciar as etapas em Vicente Pires. BC: Na sua opinião, a Segeth (Secretaria de Gestão do Território de Habitação) tem realizado um bom trabalho? Celina Leão: A gente falava há

pouco sobre prioridades. Então, não podemos ter uma secretaria como a Segeth. Uma secretaria de planejamento que ao mesmo tempo cuida de feiras e de habitação e acaba não cuidando de nada, porque tem mil prioridades dentro dela e não consegue levantar um alvará, um habite-se. Qual empresário vai pagar por um terreno sem saber quando esse terreno será liberado, isso deprecia até o valor do imóvel. O governo, se tivesse agilidade para soltar esse alvará, teria um terreno mais valorizado. Por isso os empresários preferem comprar em Goiás, em São Paulo ou em outro lugar em que ele tenha certeza de que vai conseguir produzir e vender. Então, é preciso ter uma secretaria que realmente funcione e que não tenha medo de tomar decisões políticas. Não dá pra colocar o planejamento junto com a execução, ainda mais nessa parte urbanística. BC: Em tese, a fusão das secretarias seria para economizar... Celina Leão: Quando Rollemberg fez o primeiro corte no número de cargos, deu um efeito positivo e a gente apoiou. Quando ele fez a fusão, praticamente pegou os mesmos valores e tudo se amontoou, mas criando um bonito discurso de que estava economizando. Mas o que adianta economizar 0,001% e não ter a política pública efetuada? É uma economia de palito. Nós temos que ter coragem de tomar medidas que muitas vezes para a população podem refletir, talvez não na economia, mas sim na efetividade dessas políticas. CB: Cristovam pode ser candidato a presidente em 2018? Celina Leão: O senador tem tido um repercussão nacional enorme. Estive com ele em Vitória (ES). Fiquei impressionada como ele tem o respeito do país. O PPS deixou a escolha para ele. Se ele quiser sair candidato, vai sair. E assim, toda semana ele está viajando. Ele talvez seja uma grande novidade num cenário com condição de unificar o Brasil.


Educação

10 n Brasília, 25 de junho a 1 de julho de 2016 - bsbcapital.com.br

Sinpro defende transporte escolar para a Estrutural

P

Vermelho.org - Divulgação

rofessores e orientadores educacionais aprovaram, por unanimidade, na terça-feira (21), o calendário de mobilização proposto pela diretoria do Sinpro-DF. A agenda já começou a ser cumprida na quarta (22), com um ato em defesa do transporte escolar na Cidade Estrutural. No mesmo dia a categoria fez uma vigília visitando gabinetes dos deputados distritais com o objetivo de sensibilizá-los a não aprovar o Projeto de Lei de autoria da deputada Sandra Faraj (SD), denominado pelos professores de PL da Mordaça, que não permite a discussão de temas político-partidários nas escolas. O calendário aprovado prevê para quarta-feira (29) uma paralisação com ato no Ministério da Educação. O objetivo é manter a luta em defesa da educação, dos direitos da classe trabalhadora e da democracia que, segundo a categoria, vem sendo diretamente atacada com projetos de lei que visam censurar professores em sala de aula, numa referência ao projeto Escola sem Partido. As discussões na assembleia do dia 21 também incluíram a reforma da Previdência. Segundo os professores, o MEC não tem defendido a aposentadoria especial para a categoria. Outro ponto contestado é que o Ministério não tem defendido a manutenção das receitas vinculadas à educação na proposta de reforma que está sendo estudada pelo governo Temer. A pauta aprovada pelos professores ainda inclui temas como o plano de saúde, a questão da pecúnia de licença-prêmio, o auxílio-creche, a gratificação do ensino especial, entre outras questões consideradas relevantes pela categoria. Fechando a agenda, no dia 5 de julho, haverá, no Sinpro-DF, um debate da Frente em Defesa da Educação, dos Direitos e da Democracia sobre financiamento da educação. Mas nem tudo é luta. No dia 2 de julho os professores se reúnem numa festa junina.

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A comunidade acadêmica se mobilizou contra os atos de intolerância e homofobia no câmpus da UnB

Fascistas invadem a UnB Um grupo de trinta manifestantes invadiu, na sexta-feira (17) à noite, o Instituto de Central de Ciências (ICC), o Minhocão, da Universidade de Brasília (UnB), gritando palavras como “vai ter que estudar”, “não vai ter greve”, “maconheiros”, “cotistas golpistas não passarão” e frases de caráter homofóbico. A manifestação, classificada de fascista pelos alunos e professores, pegou todos de surpresa. Dois estudantes fizeram uma denúncia e os responsáveis estão sendo identificados.

Os professores da Associação dos Docentes da Universidade de Brasília vão levar ao congresso do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) uma proposta de greve na UnB até que a presidente afastada Dilma Rousseff volte ao governo. O congresso ocorrerá no final de junho e a greve seria para o segundo semestre. Segundo o coordenador do DCE, os estudantes foram consultados sobre essa possibilidade de greve e a maioria se manifestou contra a proposta.


Geral

11 n Brasília, 25 de junho a 1 de julho de 2016 - bsbcapital.com.br

CEMIG

ITAJUBÁ

BELO HORIZONTE

Fim da era das lâmpadas incandescentes

Espaço para lazer e esporte

Prevenção às drogas e ao álcool

As lâmpadas incandescentes deixarão de ser comercializadas no Brasil a partir de 1º de julho, conforme determina a última fase da legislação que restringe a produção, importação e comercialização desse produto. Desde 2012, o Ministério de Minas e Energia tem reduzido a presença dessas lâmpadas no mercado, restando apenas as de até 40 watts, últimas ainda disponíveis no comércio e que agora estão com os dias contados. A regulamentação consta na Portaria Interministerial n° 1007/2010, do MME. Para se ter uma ideia, uma lâmpada fluorescente compacta economiza 75% em comparação à incandescente de luminosidade

O Parque Municipal de Lazer de Itajubá, que está sendo construído atrás do Teatro Municipal Christiane Riêra, terá mais de 120 mil metros de área e será um local de recreação para a população. A terraplanagem está sendo feita e a prefeitura está construindo o lago, com total aproveitamento da área verde do entorno. Em sua primeira fase, a obra inclui uma pista de Kart com 1km de comprimento , contendo oficina, boxes e salão de convivência com banheiros, além de área para eventos e shows de 5 mil m², praça da saúde com academia ao ar livre, estacionamento, ciclovia pavimentada, pista de caminhada e banheiros, inclusive adaptados. Também terá parquinho infantil, um centro comercial, pista de skate, parede de escalada, campo de futebol society, centro de convenções coberto, banheiros e pista de arrancada.

A Regional Centro-Sul de Belo Horizonte promoveu, na segunda-feira (20), uma blitz de prevenção ao uso/ abuso de álcool, tabaco e outras drogas na Avenida Augusto de Lima, no Centro. O evento foi promovido pela Gerência Regional de Assistência Social e quem passou pelo local recebeu material informativo. A blitz integra a agenda de ações alusivas ao Dia Internacional de Combate às Drogas (26 de junho), realizadas durante toda a semana, coordenadas pelo Conselho Municipal de Política sobre Drogas de Belo Horizonte (CMPD-BH). Encerrando as atividades na região Centro-Sul, na quinta-feira ( 23), o Fórum Família-Escola Regionalizado reuniu famílias das escolas municipais da região para discutir diversas temas. O evento foi promovido pela Gerência Regional do Bolsa Escola.

equivalente. Se a opção for por uma de LED, essa economia sobe para 85%. As lâmpadas de LED iluminam mais e consomem menos energia. Com apenas 6 a 8 watts de potência produzem a mesma luminosidade que uma lâmpada incandescente de 40 W, e sua vida útil é de, aproximadamente, 30 mil horas. Além disso, não contêm mercúrio, não emitem calor nem raios ultravioleta. “A substituição das lâmpadas tradicionais pela iluminação LED é uma forte tendência, pois oferece vantagens principalmente em termos de durabilidade e economia”, explica Leonardo Rivetti, gerente de Eficiência Energética da Cemig.

Pavel Ritsar (*)

Incentivo à parceria para vencer a crise O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, destacou a importância da parceria entre o Brasil e a Rússia, ao falar sobre iniciativas que têm potencial de aumentar os investimentos em infraestrutura e comércio exterior e recuperar a economia do país. A declaração foi feita durante um encontro com o embaixador da Rússia, Sergey Akopov, no âmbito do evento “Conversando com quem faz a diferença”, em São Paulo. O evento antecedeu a conferência internacional Woca (World Company Award), realizada

em Moscou de 22 a 26 de junho. A premiação é outorgada a empresas e executivos que contribuem para um mundo melhor. “Brasil e Rússia são grandes países em termos de extensão territorial, população, federações, enfim, nós temos uma história secular de amizade, de cooperação, no Brics, e podemos fazer boas parcerias”, disse Alckmin. Ogovernadordestacouaexportação de carne do Brasil e a importação de fertilizantes russos para agricultura como exemplos do sucesso da cooperação.

Segundo Akopov, ambos os países podem tirar proveito das relações, sobretudo em meio à crise. “Assim como o Brasil, a Rússia passa por momentos não muito bons e acredito que seja um excelente momento para buscar alternativas e incentivar a cooperação bilateral”, disse durante a reunião. O encontro no Palácio dos Bandeirantes, teve também a participação de 50 empresários, além dos secretários estaduais da Educação, José Renato Naline, e do Meio Ambiente,

Patrícia Iglecias, além do presidente do Fórum de Negócios Brasil-Rússia, Milton Luiz de Melo Santos, entre outras autoridades.

(*) Jornalista

Este material foi originalmente publicado pelo portal Gazeta Russa, parte do projeto RBTH, que leva notícias da Rússia para 17 línguas, em 29 países, inclusive o português brasileiro. www.gazetarussa.com.br


Geral

12 n Brasília, 25 de junho a 1 de julho de 2016 - bsbcapital.com.br

Fernando Pinto (*)

Junho, o mês do Amor! Exorcizando as ziquiziras políticas deste mês, provocadas pelo presidente Michel Temer (**), ainda “interino”, embora se considere “definitivo”, mesmo já tendo perdido três ministros denunciados como corruptos em pouco mais de um mês, fiz questão de optar e usufruir as benesses de duas datas de bem-estar: 12, o Dia dos Namorados; e 22, quando o calendário me informou que, exatamente, há 42 anos minha existência mudou do mais-ou-menos para o vi-

ver-maravilha! Deixemos de subterfúgios e esclareçamos aos leitores destas mal traçadas linhas: trata-se do meu 42° aniversário de casamento com minha mulher Lêda Maria, conferindo com a letra do samba imortal de Ary Barroso: “Na Baixa do Sapateiro, eu encontrei um dia, a morena mais frajola da Bahia!...” Nesses dois eventos, cuja protagonista, por mera coincidência, é morena frajola e que certo dia a encontrei

também na Baixa do Sapateiro, onde se localizava o então Jornal da Bahia, ela jovem foca e eu chefinho de Redação, quando desfrutamos de uma inesquecível Lua de Mel naquela manhã de sábado, 22 de junho de 1974: saímos correndo da igreja para fechar a edição de nosso combativo matutino, que, à época, enfrentava o tirano Antônio Carlos Magalhães, governador “nomeado” pelo ditador-general Ernesto Geisel. Ao contrário daquele ano, desta vez sobrou bastante tempo para comemorarmos, condignamente, essas gratas lembranças que transformaram este friorento junho em Mês do Amor. Mas como nem tudo tem odor de pétalas de rosas, só houve dois pequenos impasses para presentear a minha bem-amada: a ausência de grana no bolso e idem no cofre da Caixa, na qual recebo no quarto dia útil (depois do fim de mês) pouco

mais de dois salários mínimos, aliás, o que é extensivo a outros profissionais liberais que trabalham de fato, à exceção dos milionários deputados, senadores e magistrados, que só comparecem ao Congresso e às Cortes três dias por semana. Mas chega de chororô, já que estamos falando de amor. Até porque resolvi a contento os dois probleminhas: no primeiro caso, escrevendo uma crônica intitulada “Porque eu te amo!”, colocando-a numa vistosa moldura; e no segundo, com o beijo matinal de feliz aniversário! (**) Eis aí um tipo de “vice” (indesejável), tramando pelas costas contra a presidente que o legitimou com milhões de votos, que ele jamais teria. (*) Fernando Pinto é jornalista e escritor

Fernanda Sampaio (*)

O que meus relacionamentos dizem de mim? Relacionar-se com o outro está diretamente envolvido com a forma à qual nos relacionamos com nós mesmos. O relacionamento interpessoal é uma grande oportunidade de autoanálise. Observar como nos relacionamos significa olhar para tudo aquilo que valorizamos, para os aspectos que temos facilidades na vida e para as nossas qualidades. E também nos obriga a olhar para as nossas inseguranças, nossos medos, nossos defeitos, nossas máscaras e nossas fugas. Quando os nossos relacionamentos não estão satisfatórios, de uma forma geral ou particular (em campo específico da vida), não adianta

buscar uma resposta ou apontar os defeitos dos outros. Colocar-se como vítima, acreditar que o mundo é mau e as pessoas são ruins, só nos impede de olhar para aquilo que é fundamental mudar dentro de nós mesmos. Por isso, relacionar-se com o outro, por vezes, é tão difícil, porque funciona como um espelho. E quanto mais íntimo é o relacionamento, mais efeito de espelho ele tem.

Quando temos dificuldades de estreitar laços e ter mais intimidade com o outro, significa um medo profundo em lidar com você mesmo. É importante ser honesto com você mesmo e observar o que está por trás dos seus comportamentos quando se relaciona. Pergunte-se: o que vai mal nos meus relacionamentos? Eu gosto muito de agradar ao outro? Por que? Por medo de perdê-lo? É uma forma de ser aceito? Eu me mostro realmente como eu sou? Eu guardo muito minhas emoções ou sou impulsivo? O que preciso fazer para que minha emoção esteja em harmonia e não me sabote? Eu cobro muito do outro? Isso é bom? Como lido com a minha autocobrança? Isso me ajuda ou atrapalha? Sou impaciente com os outros? Gosto de ser assim? O que estou fazendo do meu tempo? Tenho tido tempo para mim? A for-

ma como me relaciono me traz paz e saúde interior? O que preciso para ter isso? O que fazer para adquirir um relacionamento saudável? Quando você olhar para os seus relacionamentos e tudo caminhar bem, estará bem próximo de ficar em paz consigo mesmo. Mas cuidado para não se enganar. As vezes julgamos nossos relacionamentos saudáveis e não percebemos que algo em nós está adoecido e tem relação com eles. Não se engane. Busque a verdade sobre a sua paz interior na sua saúde física e emocional. E isso lhe ajudará a achar o caminho para curar seus relacionamentos e descobrir mais sobre você mesmo.

(**) Psicóloga, psicodramatista, terapeuta sexual, palestrante, especialista em Brainspotting e EMDR.


Geral

13 n Brasília, 25 de junho a 1 de julho de 2016 - bsbcapital.com.br

O novo centro espírita Com a chegada da burguesia ao poder no século 18 e a consequente decadência e perda de poder da Igreja Católica, os homens de conhecimento puderam se manifestar com liberdade e afastarem-se das religiões gritando seu ateísmo sem mais perigo de serem queimados em fogueiras patrocinadas por uma Igreja que se achava dona da

verdade. Visualizando este espaço, Allan Kardec propôs uma doutrina que integrasse ciência, filosofia e religião. Uma doutrina que tivesse como base a prática da caridade e uma fé raciocinada. Nasceu assim o Espiritismo. No século passado, viu-se que havia mais um espaço, um lugar onde

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MARCELO RAMOS O REPÓRTER DO POVÃO

Programa O Povo e o Poder de segunda a sábado das 8h às 10h

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tivessem palestras e estudos com base no Evangelho de Cristo, embora ainda mantendo-se o ritual da Umbanda. Há algum tempo pensou-se, e já está em execução, um novo tipo de Centro Espírita, unindo a Doutrina Espírita com os trabalhadores originários da Umbanda, mas sem o ritual desta. Ali se usa branco, mas não se canta pontos. As músicas são religiosas, cantadas em qualquer igreja, desde que não estejam em desacordo com os princípios da Doutrina Espírita. Há oração de abertura, palestra com base no Evangelho de Cristo e atendimento ao público. Este é o novo Centro Espírita. Procura-se, assim, a otimização de um Centro Espírita.

uma quantidade moderada desses outros líquidos. A água é um meio nobre onde todas as reações químicas do corpo acontecem. Quando bebemos pouca água, fica difícil para o corpo manter seu pH estável, a temperatura corporal, e fazer a limpeza das nossas células, especialmente do fígado. Os rins precisam que nosso corpo esteja bem hidratado para filtrar adequadamente aquilo que deve ser eliminado e o que precisa retornar para o sangue. Nosso corpo é uma máquina perfeita e precisa de água para funcionar bem.

Substituir água por sucos ou outros líquidos pode ser um equívoco. Afinal, temos teor aumentado de outros nutrientes, e, na maioria das vezes, elevado teor de carboidratos simples. Os líquidos industrializados, tão comuns na vida moderna, além de açúcar trazem também aditivos químicos. Algumas estratégias são interessantes para conseguir alcançar a recomendação de água, como ter sempre em mãos uma garrafa com esse líquido, ou, para quem passa o dia no escritório, ter uma garrafa de dois litros sobre a mesa (e claro, conseguir beber esse volume ao longo do dia).

Caroline Romeiro

Por que devemos beber água? Tenho percebido que a ingestão de água tem se tornado problema comum entre as pessoas. Existe na literatura científica algumas recomendações para justificar a quantidade de água que deveríamos ingerir diariamente, mas uma boa recomendação para a nossa população de modo geral é a do Guia alimentar para a população brasileira, que fala em 2 litros de água por dia. Algumas pessoas me perguntam se podemos trocar a água por

se praticasse a caridade com base no Evangelho de Jesus Cristo, e as pessoas pudessem dialogar com espíritos conselheiros para ajudá-los a resolver seus problemas. Nasceu assim a Umbanda, significando Legião de Deus, embora em muitos Centros de Umbanda o Evangelho de Cristo seja ignorado, faltando leitura e comentários para que as pessoas possam refletir e mudar suas vidas. Devido à falta de oportunidades de diálogos com os espíritos nos centros espíritas e à falta de estudos nos centros de umbanda é que muitos kardecistas resolveram fundar centros onde se pudesse dialogar com os espíritos originários da Umbanda. Mas a ideia era que esses centros

sucos de frutas, leite, chás e café. Todos são líquidos, mas nenhum deles deve substituir a água. Podemos, além de tomar dois litros de água por dia, também ingerir


Lazer

14 n Brasília, 25 de junho a 1 de julho de 2016 - bsbcapital.com.br

ENTRETENIMENTO Tempo de chocolate quente, de creme de abóbora, de fondue com os amigos. É tempo de passarinhar! É tempo de encontro! Tancredo Maia Filho (*) Na segunda-feira (20), no Hemisfério Sul, comemoramos o Solstício de Inverno – quando o Sol incide no ponto mais inclinado da Terra, em relação ao Equador. Foi o dia mais curto e a noite mais longa do ano. Muitas mensagens circularam na internet por conta disto. Da amiga passarinheira Vera Lúcia, do Bordelando Observa, recebi a seguinte que compartilho com os meus 17 leitores. “As árvores se despedem das folhas e o solo as transforma em adubo... Como parte da Natureza, pra nós também é hora de limpar, transformar em adubo aquilo que já serviu mas não serve mais... abrir espaços, deixar galhos à mostra... aguardar. Com reverência e intenção, abra seus armários, da cozinha, do quarto, do coração, e tire tudo que é velho. Devolva a semente para a terra. Abra espaços para aguardar o novo da próxima estação. Renove. Recicle. Doe. Espere... Inverno é tempo de espera, de tolerância, de observação, de cultuar o silêncio com sabedoria. Ouça com paciência e fale somente para ajudar”. É tempo de aconchego, acrescento eu.

ENCONTRO – Icterus pyrrhopterus – Vieillot, 1819 Tem o corpo longilíneo que termina numa longa cauda, dando uma silhueta caractetística, com um bico ligeiramente longo e fino, que serve para sugar néctar das flores, enfiando o bico – às vezes a cabeça – na corola das flores do ipê, por exemplo. Todo preto, tem no encontro da parte superior com a parte inferior (razão de seu nome comum) coloração que vai do amarelo ao castanho forte. Vive solitário, aos pares e, eventualmente, em bandos. Nas manhãs frias, costuma pousar em galhos expostos para tomar sol nas primeiras horas do dia, como o vimos na passarinhada urbana que fizemos no domingo passado na SQS 308. Imita o som de outras aves, e quando uma ave maior está se alimentando de um fruto de seu interesse, imita sons de aves predadores (gaviões, por exemplo) para afugentar as concorrentes e alimentar sua prole com o fruto conquistado. Inteligente o encontro!

(*) Seja um observador de aves. Junte-se a nós! Informações em: www.observaves.blogspot.com.br

Piadas - Neste bolso nunca entrou dinheiro do povo! – discursa o governador no palanque. - Calça novinha, hein?! – grita o bêbado da plateia

me tire os dentes. - Mas minha senhora, não sou dentista, sou gastro. E vejo que a senhora não tem nenhum dente na boca. - É claro! Engoli todos.

- Mamãe o Juquinha disse que ele tem um ta-ta-ta-taravô – diz o Joãozinho. - Nossa, como ele é mentiroso! – responde a mãe - Não, mãe! Ele é gago.

A mulher, extremamente ciumenta, vai a uma cartomante: - Tenho duas notícias ruins, minha senhora - diz a cartomante. O seu marido tem uma amante e a senhora vai ficar viúva muito em breve! - Então, vê aí se eu vou ser absolvida!

A senhora no consultório do gastroenterologista pede: - Doutor, vim aqui para que o senhor

Cruzadas

No bar, depois de muitas cervejas,

Respostas dois amigos se despendem: - Vou indo. Se eu chegar tarde, minha mulher vai ficar histórica de novo. - É histérica, seu burro! – diz o outro. - Não, é histórica mesmo, ela fica lembrando todas as promessas que eu fazia quando éramos noivos. O tijo diz para tijola: - Tem um ciumento entre nós. O peixe diz para a peixa: - Estou apeixonado! A peixa responde: Então, peixe-me!


Lazer

Programação divulgação

15 n Brasília, 25 de junho a 1 de julho de 2016 - bsbcapital.com.br

Microconto Por Luís Gabriel Sousa Portunhol Já estávamos prontos pra continuar os passeios. Ops, que passeio? Já tinham acabado todos. Eu e meu marido fomos então pedir “dicas” para o recepcionista: “Olá, tem dicas pra nos indicar?”. O rapaz nos olhou dos pés à cabeça, avaliou até nossa vigésima geração passada e, em choque, confirmou a pergunta antes de nos responder: “O que, Chicas, vocês

Shows João Bosco, 40 anos depois em Brasília. Sexta-feira (1), às 21h30, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Ingressos: R$ 120 a R$ 150. Pontos de venda: central de ingressos no Brasília Shopping ou pelo site www.eventim. com.br. Informações: (61) 98514-4914. Festa Bombocado com Molejão e Art Popular. Sexta-feira (1), às 21h, no Outro Calaf (Setor Bancário Sul). Ingressos: R$ 15 (antecipados). Pontos de venda: sympla.com. br/festa-bombocado-pagode-anos-90-com-bandaestacao-90__72167. Melanina com Karol Conká e Zegon (foto). Sábado (2), às 22h, na Ascade. Ingressos: R$ 40 (pré- venda). Pontos de venda: www.influenzaproducoes.com.br. Informações: (61) 99668-0061.

querem chicas?”. A gente não sabia se ria ou se morria de vergonha. Eu, casada, belíssima, recatada e do lar sendo confundida com pessoas de orgia, na Colômbia?! O que um som de “D” por “T” não faz na vida, né?! Até te transforma em outro tipo de ser. (Baseado na leitora Juliana Basichetti – Curitiba/PR).

Gostou do microconto? Então mande sua história, ela pode ser a próxima micronarrativa aqui da coluna. (facebook.com/JornalBrasíliaCapital, e-mail: redacao.bsbcapital@gmail.com).

FilmeS divulgação

Incompreendida // Asia Argento

Procurando Dory // Andrew Stanton Exposições Brasil, Finlândia e Portugal - Unidos pela arte. Na galeria de Arte do Templo da Boa Vontade até 15/7, das 8h às 20h. Entrada franca. Informações: (61) 3114-1023 / 3114-1070. Mondrian e o Movimento de Stijl. No CCBB até 4/7, de quarta a segunda-feira, das 9h às 21h. Entrada franca. Informações: (61) 3108-7600. Teatro Atira Sarro com Fábio Lins. Dias 2 e 3/7, sábado às 20h e domingo, às 19h no Teatro Brasília Shopping. Ingressos: R$ 60 (inteira). Pontos de venda: pelos sites www. casadeartistas.com.br/ingressos ou https://appticket.com. br/julho e na bilheteria do teatro. Informações: (61) 21092122. Gaslight. Nos dias 1, 2 e 3/7. Sexta-feira e sábado, às 21h, e domingo, às 20h, no Espaço Cena (205 Norte). Ingressos: R$ 20 (meia). Pontos de venda: bilheteria. Informações: (61) 3349-3973. Era uma vez?. Dias 2 e 3/7, sábado, às 20h30, e domingo, às 17h e às 20h, no Teatro Goldoni (Casa d’Itália, 208 Sul). Ingressos: R$ 50 (inteira). Pontos de venda: bilheteria do teatro. Informações: (61) 3356-0340 / 99681-3232.

Um ano após ajudar Marlin a reencontrar seu filho Nemo, Dory precisa agora lidar com vários peixes do seu passado, entre eles alguns pelos quais ela foi apaixonada. Gênero: Animação

Aria é uma menina de nove anos que busca incessantemente o carinho e a compreensão dos pais. Entretanto, suas tentativas serão frustradas, uma vez que seus pais tem mais afinidade com as filhas geradas em outros casamentos. Gênero: drama

Porta dos Fundos – Contrato Vitalício // Ian SBF Miguel e Rodrigo são dois amigos que costumam realizar filmes juntos. Certa ocasião, um de seus filmes ganha um prêmio de festival internacional. Animados com a premiação, eles saem para comemorar. Rodrigo assina, em um guardanapo de bar, um contrato vitalício que garante que ele estaria em todos os filmes de Miguel. No entanto, Miguel desaparece e só retorna dez anos depois; ele leva para Rodrigo, agora um ator consagrado, a proposta de um filme insano que pode destruir a carreira e a vida do ator. Gênero: comédia

Literatura O navio das noivas // // Jojo Moyes Em Sydney, Austrália, quatro mulheres com personalidades fortes embarcam em uma extraordinária viagem, um portaaviões que as levará, junto de outras noivas,

armas, aeronaves e mil oficiais da Marinha, até a distante Inglaterra. Ao longo da viagem de seis semanas, amizades são formadas, mistérios são revelados, destinos são selados e o “felizes para sempre” de outrora não é mais a garantia do futuro que foi planejado.


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condiçoes especiais e financiamento direto com a construtora.

Centro Urbano, Qd. 101, Samambaia.

8125.0808 *Medida aproximada. Sinal de R$ 60.000,00 refere-se a 20% do valor total da unidade 411 Torre 1. Demais condições consultar corretor credenciado. RI: 292.684.


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