Jornal Brasília Capital 343

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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

TONY WINSTON AGÊNCIA BRASÍLIA

JÚLIO PONTES

www.bsbcapital.com.br

Joe Valle (esq.) e Rollemberg medem forças de olho nas eleições de 2018

Ano VII - 343

Brasília, 23 de dezembro de 2017 a 5 de janeiro de 2018

Lixo hospitalar assombra Brasília SINDICATO DOS TRABALHADORES EM LIMPEZA URBANA DO DF

Arroz com passas ou sem? Natal com hífen ou não?

Papai Noel nunca trouxe o meu velocípede!

Ego – obstáculo entre você e Deus

Então é Natal... Páginas 14 e 15

Resíduos produzidos em outros estados poderão ser importados para o Distrito Federal por uma empresa privada. Para que isso ocorra, basta autorização do Conselho de Meio-Ambiente (Conam), que criou um grupo de trabalho para fazer a avaliação. A equipe foi constituída devido a questionamentos da sociedade civil. Especialistas alertam para o risco de contaminação da população por agentes infecciosos contidos no lixo hospitalar. A preocupação foi levada ao Ministério Público por ONGs ambientais.

Perigo: junto com os resíduos podem vir doenças como o Mal da Vaca Louca

Chico San’Anna - Página 12

ANTÔNIO SABINO

Festa de fim de ano com sabor de boas notícias em 2018

Governador faz balanço positivo e planeja segundo mandato

Brasília Capital reúne autoridades do Executivo e do Legislativo, empresários e lideranças comunitárias para sua confraternização

Abstenção de eleitores no Chile é alerta para campanha no Brasil

Descontração antes da apresentação dos projetos para crescimento do jornal

Pelaí – Página 3

Página 13 Páginas 7 a 10 - Editorial, página 2


Brasília Capital n Opinião n 2 n Brasília, 23 de dezembro de 2017 a 5 de janeiro de 2018 - bsbcapital.com.br

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E D I T O R I A L

x p e d i e n t e

2017 não é página virada Diretor de Redação Orlando Pontes ojpontes@gmail.com Diretor Comercial Júlio Pontes comercial.bsbcapital@gmail.com Pedro Fernandes (61) 98406-7869 Diretor-Executivo Daniel Olival danielolival7@gmail.com (61) 99139-3991 Diretor de Arte Gabriel Pontes redação.bsbcapital@gmail.com Tiragem 10.000 exemplares Distribuição Plano Piloto (sede dos poderes Legislativo e Executivo, empresas estatais e privadas), Cruzeiro, Sudoeste, Octogonal, Taguatinga, Ceilândia, Samambaia, Riacho Fundo, Vicente Pires, Águas Claras, Sobradinho, SIA, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Lago Oeste, Colorado/Taquari, Gama, Santa Maria, Alexânia / Olhos D’Água (GO), Abadiânia (GO), Águas lindas (GO), Valparaíso (GO), Jardim Ingá (GO), Luziânia (GO), Itajubá (MG), Piranguinho (MG), Piranguçu (MG), Wenceslau Braz (MG), Delfim Moreira (MG), Marmelópolis (MG), Pedralva (MG), São José do Alegre, Brazópolis (MG), Maria da Fé (MG) e Pouso Alegre (MG). C-8 LOTE 27 SALA 4B, TAGUATINGA-DF - CEP 72010-080 - Tel: (61) 3961-7550 - bsbcapital50@gmail.com - www.bsbcapital.com.br - www. brasiliacapital.net.br

Os textos assinados são de responsabilidade dos autores

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Um Réveillon não como virar uma pagina de jornal. Ainda mais de um ano como foi 2017, que mergulhou o Brasil numa singularíssima crise política, institucional e econômica. Pela primeira vez na história, um presidente no exercício do mandato foi denunciado por prática de crime. E por duas vezes! Os processos não continuaram porque todos os esforços do Palácio do Planalto – leia-se liberação de polpudas verbas – foram mobilizados para que a Câmara dos Deputados não permitisse que o Supremo Tribunal Federal abrisse os processos. Num clima desses, a situação do País agrava-se. A economia, já deteriorada, afunda-se ainda mais. Por alguns momentos, pareceu inevitável o confronto entre os poderes, especialmente Judiciário e Legislativo, por causa de parlamentares investigados na Operação Lava Jato. Os sindicatos e centrais sindicais entraram em ebulição. Além da reforma trabalhista, aprovada, o ano termina com o governo disposto a tudo fazer para mudar as regras da Previdência Social. Tal definição ficou, provavelmente, para fevereiro. Quem está do lado dos trabalhadores brada contra o que sindicalistas e parlamentares da oposição consideram retirada de direitos. E mantém a mobilização contra o projeto para 2018. Até no caso do tra-

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nGuerra de Tucanos Sem sombra de dúvidas, Izalci Lucas, tem comprometimento com a educação. Se sair candidato terá meu voto. Joell Lopes, via Facebook Fico a favor da Abadia. Plook Joy, via Facebook Voto em nenhum. Rislane Sousa, via Facebook Sobre a disputa entre Maria de Lourdes Abadia e Izalci Lucas, que rachou o PSDB-DF.

nQual deles merece seu voto? Vote no Ciro Gomes para presidente. É só dar uma olhada na biografia e nas propostas de governo do homem e ficar esperto para não ser enganado com boatos e vídeos editados na internet. Roberto Medina, via Facebook Juntando os quatro, não dá um! Reginaldo Trigueiro, via Facebook Nenhum desses merece meu

O Brasil pode voltar a figurar no Mapa da Fome, elaborado pela ONU, de onde saiu quando foi constatado que menos de 5% da população estava em situação de vulnerabilidade extrema balho escravo houve rebuliço. Iniciativas do governo amenizaram as condições para que este tipo de crime seja denunciado pelos fiscais do Ministério do Trabalho. A contestação de entidades de direitos humanos nacionais e estrangeiras foi imediata. Tudo isso tendo como pano de fundo as prisões de figurões do meio empresarial e políticos com e sem mandato. Lamentavelmente, o Brasil pode voltar a figurar no Mapa da Fome, elaborado pela ONU, de onde saiu quando foi constatado que menos de 5% da população estava em situação de vulnerabilidade extrema. O quadro inverteu-se. Volta uma ajuda que representa um triste símbolo da miséria ressurgida com força:

o Natal Sem Fome. promovido pela ONG Ação da Cidadania, fundada em 1993 pelo sociólogo Herbert de Souza, o Betinho. A campanha havia sido suspensa há dez anos. Como não se pode entrar num novo ano como se estivesse diante de nós uma página em branco, 2017 finda-se deixando enormes apreensões em todos os brasileiros. Especialmente no caso da reforma da Previdência. A falta de transparência deixa inúmeras dúvidas a respeito da necessidade de dinheiro no caixa previdenciário. As interrogações vão das dívidas milionárias de empresários à falta de gerência correta do que é arrecado dos trabalhadores. O que conforta é que tradicionalmente o tão decantado espírito natalino despeja sobre nós esperanças fortalecidas. São estas esperanças que o Brasília Capital deseja reavivar em sua memória para que você tenha um final de ano alegre e feliz. O que mais nos reanima agora é o descanso e as energias renovadas a cada um dos que nos acompanham para que em 2018 tenhamos a força necessária para transformar em realidade, se não todos, pelo menos a maioria dos nossos sonhos. Feliz Natal! Próspero Ano Novo!

a r t a s

voto, por enquanto. Lula já teve sua vez, Bolsonaro nunca fez nada na Câmara, Alckmin envolvido com o escândalo da Alstom e Amoêdo nem sei quem é. Acho que votarei no Levi Fidélix mesmo, o pai do Aerotrem. Marcelo Marques, via Facebook Sobre a manchete da edição 342, mostrando encontros dos presidenciáveis Lula, Bolsonaro, Alckmin e João Amoêdo em Brasília.

nCapital da carestia É absurdo mesmo. Além do fator “preço” também tem a dificuldade de se conseguir alugar um imóvel, por exemplo. É sorte quando acha um mais fácil. Lennon Oliveira, via Facebook Por isso surgiram as famosas tias e tios. A tia da jantinha de 7 reais, o tio do X-Tudo de 10 reais com suco ou coca e etc. Patrick Alisson, via Facebook

Em Brasília a única coisa que é barata é pipoca, porque o resto é um absurdo! Michel Romão, via Facebook No China In Box, quase caí dura. Box executivo jr. a R$ 33! Só paguei porque já era 16h. E em Taguatinga! Anne Dourado, via Facebook Sobre matéria do colunista Chico Sant’anna que revela que Brasília voltou a ser a cidade mais cara do país para se viver.


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ereadores da Câmara Municipal de Uberlândia (MG) reajustaram os próprios vencimentos em 19,8%. Mas a Justiça, por meio de liminar, negou o aumento na quarta-feira (20). O que ganhou destaque, no entanto, foi a entrevista da procuradora

da Câmara, Alice Ribeiro, esposa do vereador Hélio Ferraz, conhecido como Baiano (PSDB), que integra a Mesa Diretora. Questionada se o reajuste, apesar de legal não era imoral, Alice agrediu o repórter. A cena foi transmitida ao vivo pela TV.

Rollemberg otimista

PSol tem candidata ao Buriti

O governador Rodrigo Rollemberg não esconde o otimismo com a possibilidade de se reeleger. Ao fazer o balanço de suas realizações nos primeiros três anos, projeta novos compromissos, caso seja a população conceda-lhe o segundo mandato no Buriti. PROMESSAS – Rollemberg enumera como seus principais feitos a implementação do Bilhete Único no sistema de transporte público e a isenção de impostos em medicamentos. SAÚDE – Tida como o calcanhar de Aquiles desde o início do governo, a saúde receberá tratamento de choque com a implementação do novo modelo de gestão no Instituto Hospital de Base. AGILIDADE – Rollemberg aposta que o modelo agradará os servidores, pela agilidade na compra, manutenção e contratação. Se de fato funcionar, sua expansão para outros hospitais pode, sim, vir a ser uma promessa da próxima campanha. ADMINISTRADORES – Compromisso assumido em 2014, o projeto de eleições diretas para administradores regionais deve ser enviado à Câmara Legislativa no início do ano. O pleito, no entanto, deve ficar para 2022.

Ibaneis (esq.) e Joe: união possível “se for para o bem de Brasília”

Ibaneis e Joe Jantar organizado pelo radialista Ricardo Noronha, quinta-feira (21), na Vila Planalto, reuniu os buritizáveis Joe Valle (PDT), Ibaneis Rocha (PMDB) e Izalci Lucas (PSDB). Entre um naco e outro de churrasco, não faltaram especulações sobre alianças. Consultado a respeito de uma possível parceria com Ibaneis, Joe não descartou: “se for para o bem de Brasília, estou aberto a tudo”. PO E TESOURA DE OURO – O ex-governador Paulo Octávio e o empresário Juraci “Tesoura de Ouro” se divertiram ao passarem os números dos telefones um para o outro. PO substituiu o antigo, cujo final era 2525 (DEM) para 1111 (PP), com o qual pretende se candidatar em 2018. Juraci devolveu: “o meu é final 1414 (PTB), que também será usado nas urnas de outubro”. Ambos são pré-candidatos a deputado federal.

Flávia e Izalci

Juarezão Reforma do Hospital Regional de Brazlândia, construção do Balneário Veredinha, recapeamento da DF001. Estas são algumas das obras que receberão recursos de emendas do deputado Juarezão (PSB-foto) em 2018. Todas fazem parte do pacote de bondades que ele apresentará à comunidade de Brazlândia, seu reduto eleitoral, para tentar se reeleger.

Em torno de uma mesa cujos pratos principais eram joelho de porco e galinha caipira, o deputado Izalci Lucas (PSDB) e a ex-primeira-dama Flávia Arruda (acompanhada do marido) ensaiariam uma aproximação. Seria uma dobradinha para a disputa pelo GDF? POLITBURO – Do almoço de quinta-feira (21), na casa de um ex-assessor de Arruda no Park Way, também participaram antigos aliados do grupo mais íntimo do ex-governador. Surgiram vários palpites sobre as aparições de Flávia nas inserções do PR na TV e do impulsionamento dos vídeos no Facebook.

A professora Fátima Souza (foto) será a candidata do PSol ao Buriti. Diretora da Faculdade de Saúde da UnB, ela luta pelo fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). A candidatura ao GDF tem como objetivo abrir caminho para a eleição de uma bancada na Câmara Legislativa, com a divulgação das chapas proporcionais, e da ex-deputada Maninha para a Câmara Federal. O jornalista Chico Sant’Anna será lançado ao Senado.

Novo, por enquanto “Não dou quatro anos para o Novo envelhecer, caso consiga eleger alguém em 2018”. A previsão é do deputado Reginaldo Veras (PDT). O parlamentar afirma que o corte de despesas de gabinete, defendido pelo Novo, já é feito em seu mandato, que gastou muito pouco com verba indenizatória. NOVO, SIM – Pré-candidato a distrital Marcelo Donato (Novo/foto) contesta a previsão de Veras. “Não usamos os fundos partidário e eleitoral. Sobrevivemos da contribuição dos filiados. Se mudarmos nossa forma de fazer política, perderemos a arrecadação. Não temos salvador da pátria ou puxador de votos”.


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Tensão pré-eleitoral Disputa pelo Buriti acentua confronto entre Joe Valle e Rodrigo Rollemberg

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s últimas manifestações públicas do presidente da Câmara Legislativa, Joe Valle (PDT), e do governador Rodrigo Rollemberg (PSB) evidenciam que a temperatura subirá na relação entre o Legislativo e o Executivo em 2018. Joe chamou Rollemberg de “desorganizado”, “ausente” e “incoerente”. Na mesma quarta-feira (20) em que Joe disparou suas críticas, Rollemberg realçou suas realizações administrativas. Os dois deram entrevistas coletivas para fazer balanço de suas atividades. O governador disse que espera aprovação, pela Câmara, da emenda do R$ 1,2 bilhão economizado com a reforma da previdência dos servidores para gastar na contratação de concursados para a saúde. Pré-candidato ao GDF, o deputado é uma das ameaças à pretensão de Rollemberg de obter mais um mandato no Buriti. Está claro o conflito político-eleitoral entre ambos. Joe assegurou que a questão política vai aumentar a temperatura na Câmara em 2018, mas a relação entre os Poderes será a mesma. “Na democracia, o orçamento passa pelo Legislativo e deve ter um porquê, não é? A relação é institucional, e não pessoal. Autonomia com harmonia. Vai continuar sendo assim, como foi até agora”, disse Joe. FILA – O deputado também não deixou dúvida a respeito de suas pretensões eleitorais em 2018, afirmando que “está na fila” para ser candidato a governador. Citou Jofran Frejat (PR) e o próprio Rollemberg na dian-

JÚLIO PONTES

Joe Valle apontando que Rollemberg só cumpriu uma promessa teira, como fortes concorrentes. Só não deu pistas do posicionamento do PDT. Questionado sobre que rumo tomaria a legenda, admitiu que as conversas com o PPS, do senador Cristovam Buarque, continuam. O movimento de saída do PDT da base do governo começou há 20 meses, segundo Joe, quando a executiva regional entregou um documento estipulando prazo de 18 meses para cumprir as promessas de campanha. “Dos 65 itens propostos, ele cumpriu um”, disse a respeito do governador. Em seguida, explicou por que não ficou no governo de Rollemberg. “Não quis sair em novembro de 2015, pois queria dar a chance de ele executar. Eu não quis repetir o que ele fez com o governador Agnelo Queiroz. Ele

Agradecemos àqueles que tiveram sensibilidade, compreensão e espírito público, e votaram a favor dessas medidas” Rollemberg

“Eu não quis repetir o que ele fez com o governador Agnelo Queiroz. Ele saiu para concorrer ao Buriti” Joe Valle saiu para concorrer ao Buriti”, completou. A entrada de Joe no GDF, ao assumir a supersecretaria de Trabalho, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, foi uma tentativa de mudança na gestão

TONY WINSTON/AGÊNCIA BRASÍLIA

Rollemberg alfinetou distritais que não aprovaram medidas do governo do socialista. “Poderia ter ficado na Câmara Legislativa com um mandato estável. Mas preferi assumir um compromisso com o governo para não falarem que não tentei. Fiz um trabalho de gestor na pasta e tenho números”, disse o deputado. BASE - Rollemberg alfinetou distritais de oposição ao excluí-los do que considera sucesso de seu governo. “Para que pudéssemos chegar ao fim do ano com equilíbrio econômico e financeiro, contamos com o apoio dos deputados da base, que apoiaram medidas importantes. Agradecemos àqueles que tiveram sensibilidade, compreensão e espírito público, e votaram a favor dessas medidas”. E emendou: “Saindo da Lei

de Responsabilidade Fiscal e com a aprovação da emenda (de R$ 1,2 bilhão), em 15 de janeiro, nosso objetivo é contratar milhares de servidores da saúde para abrir leitos hospitalares que se encontram fechados por falta de pessoal”, destacou Rollemberg. Tratando-se de recursos públicos, enquanto Rollemberg falou em reequilíbrio de contas, Joe ressaltou que o Legislativo economizou R$ 1,4 milhão nas despesas (redução de 9,5%). O deputado sublinhou que manterá a relação institucional com o governo. Mas ainda cutucou: “Todo início de semestre cobro as pautas do governo que passarão na Câmara Legislativa. Fiz isso em janeiro e em agosto. Nunca recebi nada”.



Brasília Capital n Política n 6 n Brasília, 23 de dezembro de 2017 a 5 de janeiro de 2018 - bsbcapital.com.br Brasília Capital  Geral  11  Brasília, 23 de dezembro a 27 de dezembro de 2017 - bsbcapital.com.br

A esperança é o fim do mandato Recordar é viver, diz o ditado. Contudo, mais do que isso, me arrisco a afirmar que recordar é, também, uma questão de sobrevivência. E como, Dr. Gutemberg, em 2018, Rodrigo Rollemberg presidente do Sindicato dos pretende disputar a reeleição, Médicos do DF e advogado a memória, no próximo ano, será instrumento fundamental para planejarmos um futuro melhor: em um DF com Saúde, com Educação e com Segurança, muito diferente deste que vivemos agora. Por isso, dedico as próximas linhas a algumas promessas de campanha do atual governador para a saúde pública, descritas em seu “Programa de Governo”, de 2014, que até hoje não saíram do papel. “Modernizar a gestão, de modo a torná-la mais descentralizada e eficiente, inclusive do ponto de vista financeiro, definindo metas específicas de cobertura, qualidade e padronização do atendimento público em saúde”. Mas, a realidade do DF hoje é: desde que a Secretaria de Saúde do DF mudou o protocolo de atendimento no SUS-DF, em novembro, a desassistência se tornou uma regra na vida da população. Agora, como mostrou matéria publicada pelo Correio Braziliense, no último domingo (17), conseguir atendimento nos hospitais ou unidades

básicas de Saúde virou um verdadeiro “calvário”. Outra promessa de Rollemberg durante a campanha: “Integrar os níveis de atenção e apoio à saúde, possibilitando a promoção integral da saúde à população”. Hoje, após as mudanças que supostamente promoveriam uma melhora no SUS-DF, os pacientes que conseguem atendimento, após o calvário, chegam a aguardar mais de 12 horas, entre hospitais, unidades básicas de Saúde e até UPAs. E, quando questionado sobre a desassistência na rede, o coordenador da Atenção Especializada da Secretaria de Saúde, Fernando Uzuelli, ainda responde que se o paciente tiver alguma dificuldade de

atendimento, “ele deve procurar a Ouvidoria (160)”. “Restabelecer os quadros das áreas profissionais da saúde mais carentes”. Frase que também está na lista de promessas do “Programa de Governo” de Rollemberg, lá de 2014. E, em três anos de governo, nada foi feito para recompor o quadro da Saúde que, claramente, não acompanhou o crescimento populacional do DF: são mais de 3 milhões de pessoas para aproximadamente 35 mil servidores (muitos deles em áreas administrativas), segundo dados do próprio GDF. Hoje, o déficit de médicos na rede é de, aproximadamente, 5 mil profissionais. Enquanto isso, as filas para quem não pode esperar, como vítimas

de câncer, só aumentam e duram cerca de um ano e cinco meses, em média. Como disse, os exemplos citados acima são apenas alguns itens da extensa lista de promessas não cumpridas do “Programa de Governo” de Rollemberg para a Saúde. E o resultado disso é que o sistema público de saúde do DF nunca viveu um cenário tão preocupante quanto agora. Em 2018, vamos recordar, acordar e fazer da urna nossa principal arma contra dias como os de hoje. Chega de promessas escritas a lápis. Um feliz ano novo a todos, com mais esperança, saúde e prosperidade.


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2018, SEJA BEM-VINDO! FOTOS: ANTÔNIO SABINO

Orlando (esq.) e Júlio Pontes (sentado) falam sobre os quase oito anos do semanário e exibem processos de redação e impressão, reafirmando compromisso de independência editorial

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utoridades dos Poderes Executivo e Legislativo, líderes empresariais, empreendedores e pessoas da comunidade participaram do evento “Que venha 2018”, confraternização de final de ano promovida pelo Brasília Capital. A festa, na sede do jornal, em Taguatinga, reuniu cerca de 100 convidados na noite de segunda-feira (18). A saudação em nome da equipe de colaboradores do semanário e do portal bsbcapital.com.br ficou a cargo do diretor comercial, Júlio Pontes. Ele apresentou dois vídeos institucionais contando a

história de quase oito anos da empresa, destacando a parceria com os anunciantes e a importância da sobrevivência do veículo impresso. Abordou ainda pesquisas eleitorais que serão feitas pelo jornal em parceria com o professor Ricardo Caldas. O diretor de Redação, Orlando Pontes, ressaltou a qualidade dos colaboradores do semanário e o compromisso de levar informação de forma independente aos leitores. Veja nas próximas páginas depoimentos de alguns convidados sobre a relevância para o DF de um jornal no formato do Brasília Capital.


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FOTOS: ANTÔNIO SABINO

2018, SEJA BEM-VINDO!

Karolyne Guimarães diz-se feliz com a localização do jorn

Francisco Sávio (Chico Sávio), ex-presidente da Associação Comercial e Industrial de Taguatinga (Acit) “Para a gente, principalmente das cidadessatélites, é muito importante. A sede do jornal aqui é um prestígio para Taguatinga. O pessoal comenta que o jornal é bem distribuído. Já ouvi comentários sobre isso até em Alexânia (GO)”. Marcelo Ramos, radialista “O Brasília Capital faz manchetes muito boas. Traz notícias exclusivas. O jornal tem uma importância muito grande porque leva notícias aos leitores com seriedade, leva matérias exclusivas e atualizadas. Ficou ainda mais importantes com a sede em Taguatinga, onde foi o primeiro a divulgar quem seria a nova administradora da cidade. Uma caneca cheia para Orlando Pontes”.

Valdeci Machado, administrador de Águas Claras “Acredito que a história do Brasília Capital é a história do Orlando Pontes, que faz parte da história desta região. Orlando é uma pessoa diferenciada. Não faz só jornalismo, faz parte da história em que ele participa. Ele participa da sociedade, tem credibilidade. Não é o semanário de Taguatinga, é de toda a região Oeste, incluindo Águas Claras, Samambaia, Ceilândia, Recanto das Emas...” Geraldo Araújo, diretor do Sindivarejista “É o veículo mais fácil para se ter acesso. As notícias que o jornal publica não são distorcidas. A imprensa leva notícias como ela quer que vá. O Brasília Capital leva a notícia como ela deve ser dita”. Ricardo Noronha, jornalista e radialista

Thyago Francisco Costa Brito, comerciante “O jornal atualiza as pessoas. Especialmente da maneira como o Brasília Capital noticia. Temos de dar valor porque é um importante veículo para Brasília, que nasceu em Brasília”.

“A gente não pode ficar à mercê de um comando da capital mandando goela abaixo coisas para você ler e ouvir. Cidades-satélites, como Taguatinga, têm a capacidade de gerar a própria notícia. Precisamos de um canal local, como o Brasília Capital.”

Sílvio Afonso, jornalista “Só existe o Brasília Capital com este perfil independente. Tem uma linha editorial das mais brilhantes. Não há outro igual em Brasília. Gosto muito de ler, entre os colunistas, os artigos de Chico Sant’Anna. Há bons colunistas no jornal. É um projeto muito bom. É pra mais crescimento. Há necessidade de ter em Brasília um jornal assim”. Chico Sant’Anna, jornalista “Primeiro, Brasília é uma das cidades que, apesar de ter os maiores rendimentos, a imprensa tem dificuldade de sobreviver. Há lugares mais fáceis, como Goiânia e Campo Grande (MS). A cidade não é a Esplanada dos Ministérios. O Brasília Capital é extremamente importante. A imprensa tem foco no governo federal, talvez porque o patrocínio federal seja maior, seja ele público ou privado. Para mim, é uma grata satisfação escrever no Brasília Capital. É um grande prazer e excelente experiência. É um jornalismo que desapareceu em Brasília. Hoje, quando abrimos os grandes jornais, só vemos o que nós chamamos de press release. Aquela nota oficial das autoridades. O Brasília Capital tem um jornalismo investigativo e vai nas cidades”.

Marta Lima, assessora do ministro dos Esportes “É um tabloide sensacional, praticamente completo, com redação e colunas e fácil entendimento. Que chega ao público sem rodeios. Notícias interessantes todas as semanas, como o furo na informação sobre a nova administradora de Taguatinga. Focando em Taguatinga nós vemos o quanto ele é útil. Traz a informação correta e, muitas vezes, em primeira mão. É interessante também por ser uma empresa familiar. Eu classificaria o Brasília Capital como um ato de amor”. Major Elias Costa, comandante do 2º Batalhão da PM (Taguatinga) “Fico lisonjeado em ter este jornal funcionando aqui em Taguatinga. O jornal é muito importante em Brasília inteira. É um canal onde nós podemos expor, sem sensacionalismo. O jornal mostra nossas deficiências e nossas virtudes. Tem respeito com os cidadãos e as instituições. O Brasília Capital faz contato com as instituições, como a PM, sem animosidade. No meu ponto de vista, a importância do jornal é imensurável em Taguatinga. Haja vista que é um meio de comunicação muito confiável. Tenho acompanhado o trabalho do jornal e do Orlando Pontes, que é uma pessoa muito responsável e profissional. Tem nos auxiliado muito ao falar sobre a segurança pública em Taguatinga.


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Major Elias Costa bate papo antes de ver o vídeo

Waiter Oliveira, assessor parlamentar do deputado Juarezão “A comunicação é tudo. Um jornal próximo da comunidade vai falar a verdade sobre a comunidade. Facilita, com suas notícias, até o trabalho de um governo, tanto nas questões políticas quanto nas questões econômicas da cidade”.

Conversas amenas de fim de ano

Convidados esperam imagens sobre o semanário

Caroline Romeiro, nutricionista

Roman Cuattrin, presidente da Amaac

Justo Magalhães, presidente da ACIT

“É um jornal gostoso de ser lido porque tem uma linguagem que atinge qualquer público por ser muito divertido. Adoro as capas do Brasília Capital. Tenho retorno dos leitores sobre os artigos que escrevo. Eles sugerem temas para novos artigos e muitos deles conversam comigo pelo Facebook.”

“A Associação de Moradores e Amigos de Águas Claras está muito feliz de estar presente em mais um evento promovido por este jornal, que é de suma importância para a cidade.”

“O Brasília Capital é um jornal tradicional em Taguatinga, que sempre brigou pela cidade. Taguatinga tem a obrigação de dar esse retorno. Temos um semanário que respeita e gosta dessa cidade. Com certeza, vai juntar governo e todas as instâncias para fazer com que a cidade seja melhor. O comércio e o empresariado têm que prestigiar esse jornal.”

Karolyne Guimarães, administradora de Taguatinga

Eduardo Brandão, presidente do Partido Verde no DF

“Este jornal é muito importante por ser de Taguatinga. Gostaria que o Brasília Capital me ajudasse na minha administração. A gente precisa resgatar a Taguatinga que gira em torno das praças. Estou muito feliz de estar aqui no jornal, que é de Taguatinga e é muito importante para nossa cidade. É um link direto também entre a administração e a comunidade. O jornal sabe fazer isso muito bem”.

“Acho que o Brasília Capital tem um conceito como o nosso. Somos municipalistas. Apostamos no contato direto com o cidadão. O jornal é um veículo acessível da região. É independente. É uma grande vitória para Brasília. Nós, do PV, acreditamos em uma questão municipal, somos assim por essência. Queremos estar sempre próximos do cidadão, lá na ponta. É este jornal que estamos buscando. Quanto mais meios de comunicação que possam deixar as pessoas bem informadas, prestando um serviço à comunidade, melhor. Estão de parabéns!”.

Talal Abu-Allan Vice-presidente do Sindivarejista “O setor produtivo precisa de canais de comunicação com a população. O Brasília Capital é um veículo importante para levar as demandas da sociedade ao conhecimento das autoridades”.

Júlio Pontes: rápida exposição sobre passado, presente e futuro

José Matos, colunista “O jornal é muito importante. Tem várias linhas de pensamento que interessam a toda comunidade de Brasília e de fora.”

Jamil Lessa, sócio da Construtora Mirante “É uma satisfação muito grande participar dessa festividade. Como é difícil manter um jornal hoje em dia! Vocês estão de parabéns. Por mais que tenhamos redes sociais e comunicação online, o jornal impresso nunca vai sair de moda. Nós temos o hábito de sábado e domingo abrir este jornal. Como empresários, procuramos apoiar quem fala a verdade, independente se é de esquerda, direita ou centro. Vocês fazem um trabalho independente. Às vezes pode ferir um ou outro. A verdade pode até doer, mas você aceita. O que não se aceita é a calúnia.”

Marcelo Donato, pré-candidato a deputado distrital pelo Novo “É sempre importante um veículo de comunicação independente, como o Brasília Capital. Tive o primeiro contato com o jornal há pouco tempo, em virtude de um curso de Marketing Político que fiz com o Júlio Pontes, no início do ano. Acompanho fortemente nos últimos dias e reforço a importância de um jornal independente, como é este.”

Armildes Correia, professora aposentada

Márcio Faria Júnior, subsecretário de Relação do Setor Produtivo

“Sou apaixonada pelo Brasília Capital desde o primeiro momento. Recebo meu exemplar em casa todos os sábados. Mas muitas vezes entro no site já na sexta-feira à noite pra saber das novidades. É uma alegria ter a sede do jornal em TaguaYork”.

“Uma festa muito importante aqui em Taguatinga, onde está a rota de desenvolvimento. Brasília Capital é um jornal independente e imparcial. Que ele continue levando o progresso e desenvolvimento econômico com pautas políticas e de educação para nossa capital.”


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2018, SEJA BEM-VINDO!

FOTOS: ANTÔNIO SABINO

Reginaldo Veras, deputado distrital

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árias autoridades que não compareceram ao evento do Brasília Capital enviaram justificativas. Entre elas, o governador Rodrigo Rollemberg, o senador Reguffe, a presidente regional do PT, Érika Kokay, e os deputados Júlio César, Celina Leão, Wasny de Roure e Juarezão.

Vim muito em função da amizade e da credibilidade que o Brasília Capital tem. Inclusive, fui convidado para fazer parte do time de colunistas. Não aceitei porque sei que a proximidade com um parlamentar poderia afetar a credibilidade do jornal. Fora os veículos de comunicação de larga escala, o Brasília Capital é o mais imparcial de todos. É o que traz credibilidade na análise da política. Édson Castro, presidente do Sindivarejista Taguatinga é uma das maiores cidades do DF, com 300 mil pessoas. Tem um comércio forte e é uma das pioneiras do DF, com muitos empresários. Então, o jornal está no lugar certo. Tenho certeza de que o Brasília Capital vai se dar bem num trabalho junto com esses empresários. Estou à disposição.

Agradeço a gentileza do convite para participar do coquetel de boas-vindas a 2018 na nova sede do jornal. Informo da impossibilidade do comparecimento, em virtude de outros compromissos assumidos. Rodrigo Rollemberg Gostaria muito de ter participado da confraternização do Brasília Capital. Mas minha agenda no Senado não permitiu. Agradeço o carinho do convite do jornal, que faço questão de ler toda semana. Reguffe Não pude comparecer à confraternização do Brasília Capital. Desculpem a ausência. Estou acompanhando minha mãe, que está meio doente. Eu iria, mas

não teve como. Parabéns por tudo. Celina Leão Estava me encaminhando para Taguatinga para participar do evento do Brasília Capital, mas precisei retornar à Câmara dos Deputados para tratar de assuntos inadiáveis relativos à atividade parlamentar. Quero reiterar minha admiração pelo jornal. Érika Kokay Não pude ir ao encontro, em virtude das negociações para votação da Lei Orçamentária Anual (LOA). Determinei que meu assessor Waiter Oliveira me representasse. Juarezão Não consegui ir à solenidade por motivos de saúde. Agradeço pelo convite e me ponho à inteira disposição do jornal. Júlio César Atendendo a recomendações médicas, em virtude de estar me recuperando de uma pneumonia, lamento não poder atender ao convite para a confraternização do Brasília Capital. Um grande abraço. Wasny de Roure



Brasília Capital n Cidades n 12 n Brasília, 23 de dezembro de 2017 a 5 de janeiro de 2018 - bsbcapital.com.br

DIVULGAÇÃO

A Coluna Brasília, por Chico Sant’Anna deseja a todos os leitores um Feliz Natal e um 2018 de paz e menos desigualdade social

Por Chico Sant’Anna

Capital do lixo hospitalar SINDICATO DOS TRABALHADORES EM LIMPEZA URBANA DO

Brasília poderá ser o destino de lixo hospitalar produzido em outros estados. Deliberação neste sentido estava agendada para o dia 20 de dezembro pelo Conselho de Meio Ambiente do DF. Mas devido aos questionamentos feitos por representantes da sociedade civil, o Conam adiou-a para fevereiro de 2018. O GDF decidiu criar um grupo de trabalho para amadurecer a decisão. A empresa Stericycle Gestão Ambiental Ltda, instalada em Ceilândia, com capacidade de processar 20,667 toneladas/ dia de lixo hospitalar, solicitou autorização para importar resíduos hospitalares e industriais de Uberlândia e Uberaba, em Minas Gerais; e de Mogi-Mirim e Piratininga, em São Paulo. Segundo o Fórum das ONGs Ambientais, a empresa pretende usar Brasília como destino de resíduos de saúde em futuros contratos. VACA LOUCA – Grande parte do tipo de lixo que a Stericycle deseja importar é biologicamente sensível e perigoso, e engloba descartes contaminados com micro-organismos. Inicialmente, seriam

Contêiner com resíduos que apavoram técnicos da Secretaria de Meio-Ambiente 3.540 toneladas. Entre elas, carcaças de animais submetidos à experimentação com inoculação de micro-organismos e cadáveres de animais portadores de micro-organismos de relevância epidemiológica, tecidos e membros humanos, resíduos de fabricação de produtos biológicos, descartes de vacinas de micro-organismos vivos, meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas; resíduos de laboratórios de mani-

pulação genética; utensílios utilizados em cirurgias e laboratórios de análises, tais como seringas, agulhas e até materiais contaminados com príons. Prions são agentes infecciosos ainda menores do que as bactérias e os vírus que afetam o sistema nervoso de animais e seres humanos. Especialistas acreditam ser ele o responsável pela Doença da Vaca Louca. O assunto já foi levado ao Ministério Público pelo Fórum das ONGs Ambientais do DF.

DF não tem capacidade operacional Técnicos da Secretaria de Meio-Ambiente estão apreensivos com a possível importação de lixo hospitalar. Afirmam que o GDF não tem capacidade para controlar, monitorar e fiscalizar a importação, o tratamento dado aos resíduos e sua destinação, nem a disposição final ambientalmente adequada. A empresa pretende fazer parte do descarte final do lixo processado no aterro sanitário de Planaltina de Goiás. Os técnicos citados afirmam que o aterro não passa de um lixão e, por estar dentro da Apa do Planalto Central e nas cercanias do Parque Nacional da

Chapada dos Veadeiros, precisaria da anuência do Instituto Chico Mendes (ICMBio) para receber tais resíduos. Em 2016, o Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza Urbana fez greve para denunciar as precárias instalações, equipamentos e condições de trabalho. A alegação é de que trabalham com equipamentos sem condições de uso, e que no local de incineração encontram-se seringas, pontas de agulha e outros apetrechos hospitalares espalhados pelo chão. Pela internet, há relatos de acidentes de trânsito com caminhões dessa em-

presa no transporte de rejeitos. Diretora da Faculdade de Saúde da UnB, Fátima Souza alerta que um acidente no transporte ou no processamento de resíduos, pode trazer catástrofe ambiental e sanitária para Brasília. Pode, inclusive, introduzir no território do DF micro-organismos hoje inexistentes, provocando danos tanto à saúde humana quanto à saúde animal. “Não sabemos se a estrutura do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e da Vigilância Sanitária teria condições de dar uma resposta pronta e eficaz a um problema dessa natureza”, conclui ela.

Propaganda fora de época Os candidatos não se acanham nem nas festas de fim de ano. A propaganda eleitoral fora de época está a todo vapor. Cabos eleitorais de Izalci Lucas percorrem todo o DF panfletando em benefício do pré-candidato ao governo. No caso distrital Agaciel Maia (foto), nem duas ações de improbidade administrativa ajuizadas neste mês pelo Ministério Público alteram suas táticas. Ele é acusado de usar a própria imagem na 17ª Festa Agropecuária e em jogos de futebol society, que receberam recursos públicos. Nos últimos dias, Agaciel prestigiou o campeonato de futebol de Planaltina e posou ao lado de equipes que levam o seu nome nos uniformes.

Crise na Católica Mal o ano letivo terminou, dezenas de professores foram demitidos e cursos de graduação e pós-graduação extintos na Universidade Católica. Não haverá mais cursos presenciais de Pedagogia e de Serviço Social. Também foram extintos cursos de Mestrado em Comunicação Social e em Tecnologia da Informação. O Mestrado em Comunicação da Católica era respeitado nacionalmente. Recebeu nota 4 (escala máxima de 5) da Capes-Mec e ainda conta com 24 estudantes com destino e orientação acadêmica incertos. Também foram dispensados professores de Educação Física e Direito. Além da situação financeira, as demissões são apontadas como reflexos da reforma trabalhista que permite o trabalho intermitente e horista.

Acompanhe também na internet o blog Brasília, por Chico Sant’Anna, em https://chicosantanna.wordpress.com Contatos: blogdochicosantanna@gmail.com


Brasília Capital n Geral n 13 n Brasília, 23 de dezembro de 2017 a 5 de janeiro de 2018 - bsbcapital.com.br Brasília Capital n Cidades n 9 n Brasília, 5 a 11 de agosto de 2017 - bsbcapital.com.br

ELEIÇÕES NO CHILE

As lições para o Brasil e seus candidatos Adriano Mariano (*) SANTIAGO – Enquanto a mídia nacional abordava à exaustão em jornais, rádios e TVs as eleições e as projeções para os diversos cenários da disputa, os chilenos pareciam ignorar o processo eleitoral. Não havia uma única publicidade eleitoral nas ruas e muros pelos quais passei. Desde 2012, o voto no Chile é facultativo. De lá para cá, a abstenção cresce. Sebastián Piñera foi o vencedor, com 54,57%, contra 45,43% de Alejandro Guillier. Os números parecem apontar uma guinada à direita dos eleitores latino-americanos, que começou em 2015 com a vitória de Mauricio Macri, na Argentina, revelando que nossos países vizinhos estão saturados dos governos de esquerda, supostamente atolados em esquemas de corrupção. Seria tudo muito simples de se explicar não fosse o fato de mais da metade dos eleitores chilenos não terem ido votar. Piñera teve o apoio de menos de um quarto dos eleitores, o que representa um sério problema de representatividade e legitimidade. A retumbante negação do atual modelo político em um dos países mais escolarizados e culturalmente avançados da América Latina é a principal lição que o Chile dá ao Brasil e a seus políticos, onde, apesar de o voto ser obrigatório, a multa por abstenção injustificada tem valor irrisório e não a inibe. Se de um lado se observa um avanço da direita e sua agenda econômica liberal pela América Latina, de outro se constata o estabelecimento inegável do movimento de negação do modelo político estabelecido até aqui, inclusive no Brasil. O sinal amarelo das eleições 2018 está ligado para os políticos brasileiros. Se houver, como no Chile, uma grande abstenção, algum dos lados majoritários do tabuleiro, para a presidência e para os governos estaduais, poderá ter sua vitória facilitada, mas chegará ao poder sem força social e sem legitimidade nacional e local. Já para os candidatos proporcionais, deputados que dependem de votos de parte da população, o risco será imenso: será que justamente os seus eleitores, do grupo com o qual trabalham há anos, décadas, deixarão de ir votar e de elegê-los? A estratégia profissional em marketing, comunicação e gestão de mobilização, sobretudo para que se efetive o voto real, será um dos ativos mais valiosos para as eleições brasileiras do próximo ano. Sai na frente quem se profissionalizar primeiro. (*)Adriano Mariano “Consultor especialista em marketing político eleitoral”

A primeira de uma série de coberturas das eleições presidenciais pela América Latina, do projeto “Tour Eleições das Américas”, da consultoria Viés Marketing Estratégico em parceria com o Brasília Capital, aconteceu

domingo (17), na moderna, aprazível e assustadoramente limpa cidade capital do Chile, no segundo turno entre o conservador Sebastián Piñera, e o atual senador Alejandro Guillier, progressista e de agenda moral liberal.

Contra desrespeito do Santander, bancários cruzaram os braços no dia 20

B

ancários e bancárias do Santander paralisaram as atividades em todo o país, nesta quarta-feira (20), em protesto às medidas unilaterais adotadas pelo banco espanhol. Em Brasília, dezenas de agências não abriram durante todo o dia contra os desmandos da direção do banco, que já está aplicando a nefasta reforma trabalhista de Temer, desconsiderando o acordo firmado com os trabalhadores. A atividade também repudiou as mudanças feitas pelo Santander sem consulta ou negociação com os trabalhadores e as representações sindicais. As ações do banco desrespeitam os funcionários e o Acordo Coletivo de Trabalho, que tem vigência até 31 de agosto de 2018. “Sem diálogo, o Santander mudou a folha de pagamento do dia 20 para o dia 30, alterou os meses de

pagamento do 13º salário, sem falar do documento inconstitucional sobre banco de horas extras que os trabalhadores estão sendo obrigados a assinar. Exigimos a manutenção dos nossos direitos e mais respeito com os trabalhadores que se dedicam diariamente para garantir os lucros bilionários do banco”, destaca a diretora do Sindicato e bancária do Santander, Rosane Alaby. Para o diretor da Federação dos Bancários do Centro Norte (Fetec-CUT/CN), Jorge Kotani, “se o banco já quer antecipar a reforma trabalhista em detrimento da Convenção e do Acordo Coletivo, precisamos nos mobilizar para frear as investidas que tentam retirar direitos. E a população entende que paralisações como as de hoje são necessárias, já que estamos todos sob ameaça”, declara.


Brasília Capital n Geral n 14 n Brasília, 23 de dezembro de 2017 a 5 de janeiro de 2018 - bsbcapital.com.br

Arroz com passas ou sem? Natal com hífen ou não? Nesta época do ano, as redes sociais são invadidas por uma polêmica de extrema relevância nacional: o arroz da ceia deve ser feito com passas ou sem? Alguns se mostram indiferentes; outros afirmam que a combinação é fundamental aos festejos natalinos. Todavia, uma boa parcela garante: não se misturam alimentos doces com salgados. Acredito até que a proposta de reforma da Previdência ficará para fevereiro para não acirrar ainda mais os

ânimos entre nós, que estamos ocupadíssimos com uma celeuma de maior monta. Deixando a ironia de lado, vamos ao que interessa: o papel do hífen nas festas de fim de ano. Não sei se você sabe, mas existe “boas festas” e “boas-festas”; “ano novo” e “ano-novo”! Vamos entender a diferença! “Boas festas” – sem hífen – possui valor de interjeição. Sempre que usamos com a finalidade de transmitir uma saudação a alguém. Veja:

Papai Noel nunca trouxe o meu velocípede! Não adianta dizer que tudo não passa de convencionalismo de calendário, mas o mês de dezembro sempre traz a reboque o trenó do Papai Noel, com as oito renas correndo a galope na direção das chaminés das casas de crianças bem-comportadas, muito embora no Brasil as casas não tenham chaminés. Porém, em se tratando de um santo travestido na figura de São Nicolau (que de fato existiu), o velhinho sempre dá um jeito de chegar de mansinho, sem chamar a atenção das crianças. No caso de minha geração, a gente

sonhava antecipadamente com o presente.escolhido, sem se dar conta se os nossos pais terrenos dispunham ou não de grana para comprá-los, a exemplo de meu pai, embora médico de profissão. Isto porque não cobrava as consultas de sua clientela, geralmente pessoas pobres. No caso dos pedidos natalinos de então, eu não esquecia de mencionar em minhas cartas que desejava ganhar um velocípede, igualzinho ao de meu vizinho que tinha papai rico. Mas Papai Noel nunca trouxe o meu

MARCELO RAMOS O REPÓRTER DO POVÃO

Programa O Povo e o Poder das 8h às 10h de segunda a sábado Notícias, Esportes e Músicas

Rádio JK - AM 1.410 Ligue e participe: (61) 9 9881-3086 www.opovoeopoder.com.br

(1) Boas festas, meus queridos amigos! Em contrapartida, a mesma expressão pode ser usada com valor de substantivo. Neste caso, o correto é inserir o hífen – “boas-festas”. (2) Costuma-se desejar boas-festas ao longo do mês de dezembro. Essa diferença que acabei de explicar também serve os pares bom dia/ bom-dia, boa tarde/boa-tarde, boa-noite/boa noite, boa sorte/boa-sorte. O princípio é o mesmo. Como interjeição, nada de hífen; como substantivo, lembre-se dessa notação léxica. Para compreendermos o segundo caso, vamos fazer uma comparação entre orações: (3) Espero que o ano novo seja cheio de alegrias! (4) Espero que o ano-novo seja cheio de alegrias! No primeiro caso, entende-se que “ano novo” é equivalente ao período

completo de um ano (365 dias e 6 horas); ou seja, deseja-se que 2018 seja de muitas alegrias! Já no segundo, por haver hífen, a referência é apenas ao período da virada do ano (do dia 31 de dezembro para o dia 1º de janeiro). “Ano-novo” diz respeito apenas ao Réveillon! É incrível como apenas um hífen pode acrescentar tantos dias a uma única oração! Agora que você sabe mais sobre esse assunto, trate de escrever (ou atualizar) seus cartões natalinos! Um pouco de zelo linguístico neste dezembro não fará mal a ninguém! Feliz Natal! Que o nascimento de Cristo possa renovar todas as suas esperanças, a fim de que seu 2018 possa ser ainda mais incrível que 2017!

velocípede, para constrangimento duplo, meu e de meu pai de verdade, que se limitava a me presentear com a habilidade de suas mãos de cirurgião: um papagaio colorido ou um caminhãozinho de madeira. Porém, de repente, aos 10 anos de idade, deixei de receber até mesmo o que considerava presentinhos, isto simplesmente porque o meu Papai Noel morreu, aos 61 anos, tuberculoso, contagiado pelo vírus da doença, porque cuidava de minha mãe, Margarida, que mal conheci na minha primeira infância. Hoje, aos 92 anos de idade cronológica, embora já saiba que a figura do bom velhinho foi inspirada num bispo chamado Nicolau, nascido na Turquia em 280 d.C, homem de bom coração, que costumava ajudar pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas pró-

ximas às chaminés das casas e que depois de morto foi eleito pelo Vaticano como o bem-aventurado São Nicolau. E mais: que o aparecimento de Papai Noel na época do Natal aconteceu inicialmente na Alemanha e se espalhou pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos ganhou o nome de Santa Claus; no Brasil, de Papai Noel, e em Portugal, de Papai Natal. Com todo esse acréscimo cultural, mesmo agravado pela frustração de nunca ter recebido o sonhado velocípede, continuarei comemorando este Natal em homenagem à imagem do homem pobre de grana, mas rico de amor: Papai Noel, meu Pai!

Elias Santana Professor de Língua Portuguesa e mestre em Linguística pela Universidade de Brasília (UnB)

Fernando Pinto Jornalista e escritor


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Ego – obstáculo entre você e Deus No sentido psicológico, Ego é o centro da consciência. No sentido espiritual, é o conjunto de ilusões que fazem você sentir-se importante: cor da pele, dinheiro, poder, conhecimento, profissão, sobrenome de família, origem, raça, cargo que ocupa, beleza etc. Sentindo-se importante, você afasta-se dos que não considera importantes e, em consequência, afas-

ta-se de Deus porque “Deus ajuda os homens por meio dos próprios homens”. É por esse motivo que o trabalho de todo mestre com o discípulo é destruir-lhe o Ego, para que, sem ilusões, ele possa ver a realidade, possa ver Deus em cada criatura, e concluir que todo ser humano tem o mesmo potencial divino. E desta maneira, ele pode verdadeiramente amar.

Então é Natal... No Natal, a exemplo do que fazemos na maior parte das nossas datas comemorativas, temos a tradição de nos reunirmos para comer. Portanto, esta é uma época em que as pessoas costumam confraternizar em volta da mesa. O problema é que, associado a isso, vem à culpa pelos quilinhos a mais adquiridos durante as festas de final de ano. Independentemente de você es-

tar de dieta ou não e querendo entrar naquele biquíni para ir à praia em janeiro, minha mensagem neste artigo de hoje é para que você pense mais no valor do alimento como uma troca de sentimento no Natal. O alimento tem uma importância social e cultural que vai muito além de nutrientes e calorias para a sobrevivência da nossa espécie. Esqueça um pouco o “estar de

Sem Ego não há separação. Logo, não há exclusivismo e nem exclusividade. Mas por que é tão difícil livrar-se do Ego? Porque o Ego é uma defesa. Pelo nosso estágio atual de inferioridade em relação à nossa potencialidade, procuramos nos proteger criando ilusões de importância. Entretanto, como estamos destinados à integração com Deus, o Ego nos paralisa porque é separador. A condição básica na caminhada para Deus é que caminhemos colaborando, principalmente com os que estão mais atrás do que nós. Este é o simbolizado da cruz: a haste vertical simboliza a Lei de Progresso, a horizontal, a Lei de Solidariedade, e no encontro das duas, o símbolo de

Esqueça um pouco o “estar de dieta” e “ter que emagrecer” para que possa, neste Natal, fazer as pazes com os alimentos, especialmente aqueles que chamamos de comida de verdade dieta” e “ter que emagrecer” para que possa, neste Natal, fazer as pa-

união: Nós. Todos aprendendo com todos, todos se ajudando. Osho ensinou: “Eu ajudo apenas pela alegria de ajudar, pelo simples prazer de compartilhar o que existe em mim. Quando você é uma pessoa alegre, feliz, realizada, você deseja que todos sejam felizes também, pois a sua própria felicidade é multiplicada pelo fato de outras pessoas serem também felizes. Nós não somos ilhas isoladas; somos parte de um todo, de um único e imenso continente. Se fizermos mal a alguma pessoa, estaremos causando mal a nós mesmos”.

José Matos Professor e palestrante

zes com os alimentos, especialmente aqueles que chamamos de comida de verdade e, quem sabe assim, no próximo ano, melhorar a relação com os alimentos. Mais uma vez, reforço que a forma como nós nos relacionamos com os alimentos é fundamental para o sucesso num processo de mudança de peso e composição corporal. Não é saudável sentir culpa ao comer. Então, vamos aproveitar o Natal para fazermos as pazes com a comida. Feliz Natal de paz a todos!

Caroline Romeiro Nutricionista e professora na Universidade Católica de Brasília (UCB)


WELCOME

BEM-VINDO WILLKOMMEN BENVENUE BIENVENIDO

BENVENUTO

VIVER DF É TER O ESTILO DE VIDA DAS MELHORES CIDADES DO MUNDO FOTO DO COMPLEXO

RI: 30/3/2010, R.5 - 266.578. Empreendimento concluído, conforme Cartas de Habite-se nº 26/2014 (Torres A e B), 17/2016 (Mall), nº 07/2017 (Torres C e D) e 04/2017 (Torre E).


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