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Ano V - Nº 206 - Brasília, 2 a 8 de maio de 2015 Foto: brasília capital
PELAÍ Luiz Estevão quer comprar o Correio Braziliense Páginas 2 e 3
Fibra cobra Parque Digital Página 6
Nepal Terremoto deixa rastro de morte, destruição, sofrimento e corrupção no país asiático Páginas 8 e 9
Governo socialista de Rodrigo Rollemberg completa 120 dias com a triste marca de tentar amordaçar a imprensa. Circular da Secretaria de Educação - revogada após pressão da opinião pública - impedia servidores de denunciar problemas nas escolas da rede oficial. No Palácio do Buriti, uma suposta “ordem da Comunicação Social” levou à apreensão de exemplares do Brasília Capital pela Casa Militar do Governo de Brasília. Sindicato dos Jornalistas repudia a prática. Sinpro-DF compara a manobra ao AI-5 do governo militar. Páginas 4 e 5
E
x p e d i e n t e
Diretor de Redação Orlando Pontes ojpontes@gmail.com Diretor de Arte Gabriel Pontes redacao.bsbcapital@gmail.com Diretor Comercial Júlio Pontes comercial.bsbcapital@gmail.com Contato Publicitário Pedro Fernandes pedrinhoalegria@gmail.com Cel: 61-9618-9583 Impressão Gráfica Jornal Brasília Agora Tiragem 20.000 exemplares e
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Executivo, empresas estatais e privadas), Cruzeiro, Sudoeste,
Octogonal, Taguatinga, Ceilândia, Samambaia, Riacho Fundo, Vicente Pires, Águas Claras, Sobradinho, SIA, Núcleo Bandeirante,
Candangolândia, Lago Oeste, Colorado/Taquari, Gama, Santa
Maria, Alexânia / Olhos D’Água (GO), Abadiânia (GO), Águas lindas
(GO), Valparaíso (GO), Jardim Ingá (GO) e Luziânia (GO).
O
Circulação aos sábados. SRTVS Quadra 701, Ed. Centro Multiempresarial, Sala 251 Brasília - DF - CEP: 70340-000 - Tel: (61) 3961-7550 comercial.bsbcapital@gmail.com.br www.bsbcapital.com.br
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CARTAS
2 n Brasília, 2 a 8 de maio 2015 - redacao.bsbcapital@gmail.com
Pelai
Política
Governo de Brasília ou GDF? Pra mim esse governo nem existe. Se eu estivesse em coma e me falassem que o Agnelo ainda era o governador eu acreditaria, porque não mudou absolutamente nada. Na verdade está até pior. Governador Rodrigo
Governo de Brasília poderia seguir o exemplo da prefeitura de Novo Gama (GO) de multar os donos de terrenos abandonados e cheios de lixo. Seria uma forma civilizada de aumentar a arrrecadação e combater o mosquito da dengue. As penalidades variam R$ 71,76 a R$ 3.588 e podem ser acrescidas de possíveis agressões ao meio ambiente, que custa no mínimo R$ 1.435.
Rollemberg, se o senhor não pode fazer nada pelo DF além de chorar e falar que é culpa da herança maldita, renuncie ao cargo e dê lugar a alguém que possa mudar algo. nÉrico Fernando Martins, via Facebook Brasília é a capital da República. O DF abrange
Luiz Estevão quer comprar o Correio Braziliense O ex-senador Luiz Estevão (foto), dono do Grupo OK, que cumpre pena de três anos e meio de prisão em regime semiaberto por fraude na obra do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, negocia com os Diários Associados a compra do Correio Braziliense. Vender o jornal pode ser a saída para a grave crise financeira em que se encontram os Associados.
Vítima da recessão Caso o negócio se concretize, o Correio terá sido mais uma vítima da recessão econômica de Brasília imposta pelo governo Rodrigo Rollemberg, que tem anunciado seguidos cortes de investimentos e calotes nas dívidas com fornecedores. Ele continua atribuindo todos os problemas à gestão de seu antecessor, Agnelo Queiroz (PT).
Apostas erradas As dificuldades financeiras também são creditadas às apostas erradas feitas pelos Diários Associados nas últimas eleições. Para presidente da República apoiou Aécio Neves (PSDB). Em Minas Gerais, jogou todas as fichas no também tucano Pimenta da Veiga, e no DF se aliou a José Roberto Arruda (PR), que acabou barrado pela Lei da Ficha Limpa.
Economia custará caro A redução nos investimentos do governo em comunicação, que afeta todo o mercado, pode custar caro a Rollemberg. Caso Estevão assuma o comando do Correio, terá em mãos um fortíssimo instrumento para fazer oposição ao governo. Aliado da família Roriz, o bilionário terá força para influir na política local e pressionar o governo em questões de seu interesse.
Brasília e as cidades-satélites. Portanto, o correto é Governo do Distrito Federal. Não é questão de preferência. nJô Meirelles, via Facebook Prefiro um governo que comece a trabalhar e esqueça o outro que saiu, porque até agora a troca foi de seis por meia dúzia.
nNormando Braz, via Facebook Prefiro um governo que coloque suas administrações regionais para trabalhar. São muitas pessoas para não fazer nada. nThiago Nascimento, via Facebook
Política Novo delator empareda Rosso Ex-governador biônico e sucessor de Durval Barbosa na presidência da Codeplan, o atual deputado federal Rogério Rosso (PSD) passou a semana acuado com a possibilidade de delação premiada de Luiz Paulo Costa Sampaio. Exassessor do delator da Caixa de Pandora, Sampaio pode desenterrar histórias que há muito pareciam sepultadas. E o principal alvo seria Rosso.
Nove fitas comprometedoras As eventuais revelações de Sampaio podem tirar de Durval os benefícios da delação premiada, por ter mentido ou omitido informações importantes para o inquérito. Entre elas, estariam nove fitas gravadas com diálogos entre ele e o atual deputado. O mais complicado para Rosso é que em algumas dessas fitas aparecia sua esposa, Karina.
Milton Barbosa e Renato Santana Em meio à nova crise, aconteceu uma inusitada audiência nos últimos dias na residência oficial do vice-governador, Renato Santana (PSD), no Lago Sul. Irmão de Durval e suplente de deputado distrital, Milton Barbosa teria ido tratar da ajuda do governo ao tratamento de portadores de hanseníase, doença que acomete sua esposa. Porém, observadores mais atentos acreditam que o nome de Luiz Paulo Sampaio em algum momento veio à baila.
Em tempo O novo informante aponta como possíveis portadores das mídias não entregues por Durval o policial civil aposentado Eden Caribaldi e o oficial da reserva do Exército, coronel Ventura. Sampaio não cita Milton Barbosa nem o jornalista Edson Sombra, que sempre foram vistos como as pessoas mais próximas do delator da Pandora.
Tem é que acabar com essa besteira de que cada governo que entra ter um logotipo com cor de partido ou organização criminosa. Tem que ser a bandeira do DF e escrito apenas Governo do Distrito Federal. Já pensaram na fortuna que se gasta toda vez que se troca esses logótipos?
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Polícia Civil desbarata fraude contra bancos Um esquema envolvendo 54 empresas fantasmas que faziam empréstimos fraudulentos em bancos foi desbaratado na madrugada de quinta-feira (30) pela Operação Trick da Polícia Civil. É investigado o possível envolvimento de agentes públicos no esquema de lavagem de dinheiro.
Telma Rufino está envolvida Foram cumpridos 30 mandados de conduções coercitivas e 36 de busca e apreensão. Entre os envolvidos estão a deputada distrital Telma Rufino (PPL) e o diretor do DFTrans no governo passado, Marco Antônio Campanella, presidente do PPL. O golpe pode chegar a R$ 100 milhões. O esquema tinha a participação de pessoas e mercados.
Depoimento com hora marcada Por ser parlamentar, Telma tem prerrogativa de agendar o depoimento na delegacia e, por isso, não foi conduzida pelos policiais. A investigação foi feita durante um ano e 7 meses. Novas fases devem ser desencadeadas após os depoimentos e a coleta de dados.
nMarcos Abílio, via Facebook
ERRAMOS
Arruda mantém conversas com Rollemberg Nomeia o Arruda como secretário de governo. É a única maneira de salvar sua desastrosa gestão.
O artigo ‘Lógica de golpe’ assinado pela deputada Sandra Faraj na edição 205, na verdade, foi escrito pelo senador Cristovam Buarque.
nJayder Silva, via Facebook Secretaria de Educação P
Miguel Setembrino Emery de Carvalho (*)
Pescadores de águas turvas
E
nfim, apresentou-se ao distinto público, depois de idas e vindas intermináveis, o balanço “oficialmente auditado” da Petrobras, que apesar dos números escandalosos, da confissão inédita (e vergonhosa) de corrupção, impressa com todas as letras, deixa em todos nós a estranha sensação de que a montanha pariu um rato. Considerado peça fundamental na retomada econômica brasileira, capaz de restaurar a credibilidade no país e trazer de volta os investimentos, o balanço em questão mais assusta que acalma, vez que, no caso em questão, as entrelinhas ganharam incômoda proeminência e protagonismo. Está tudo lá. A confissão dos desmandos políticos que geraram a incúria e a degeneração administrativa, culminando em corrupção desenfreada e gestão temerária, capaz de torrar bilhões de dólares em delírios grandiloquentes do socialismo companheiro, que almejava construir um modelo de governança apoiado no dirigismo e centralismo estatal. Deu no que deu. A bonança do pré-sal, ovo na cloaca da galinha, panaceia para todos os males que acometiam o Brasil, revelou-se falso bilhete premiado, haja vista que para usufruí-lo exigia-se trabalho e investimentos acima da capacidade financeira e técnica da empresa. Exigia-se realismo e transparência, seriedade e competência, enfim, predicados totalmente fora do alcance dos comissários e cúmplices do desmanche da outrora joia da coroa. Agora, todos sabemos a forma dura e implacável como esse festim macabro e imoral impactou na vida da nação. Não há franja no tecido social e econômico brasileiro que não tenha sido esgarçada pelas garras implacáveis da corrupção desenfreada. Todos os segmentos produtivos foram contaminados. O país vive a retomada da inflação, da estagnação econômica, da perda e precarização de postos de trabalho, da desmoralização ainda maior (se isso é possível), da classe política. Enfim, do operário ao industrial, do agricultor ao supermercadista, todos os brasileiros estão sendo duramente penalizados pelas escolhas criminosas, em todos os campos da atividade nacional, dessa elite dirigente irresponsável e incompetente. Estamos todos como pescadores de águas turvas, jogando linha, isca e anzol, buscando desesperadamente o peixe, mas sem saber se nesse lago ainda existe o cardume, ou se há muito as piranhas o dizimaram. (*) Advogado e vice-presidente da Fecomércio/DF
Política
4/5 n Brasília, 2 a 8 de maio 2015 - redacao.bsbcapital@gmail.com
Governo Rollemberg completa 120 dias e tem como principal marca as tentativas de controle das informações que chegam à imprensa. Brasília Capital é censurado no Buriti Oralndo Pontes
N
a quarta-feira (29) pela manhã, trinta e um jornalistas que trabalham nas assessorias de comunicação das administrações regionais cumpriram a rotina de, a cada quinze dias, participarem de uma reunião com a subchefia de relações com a imprensa e o secretário chefe da Casa Civil do Governo de Brasília, Hélio Doyle. Do encontro desta semana foram dispensados os 53 assessores de empresas e secretarias, que normalmente também são convocados. Mas a pauta não mudou: o grupo voltou a receber instruções quanto ao procedimento no contato com os veículos de comunicação. A principal orientação é de que nada pode ser divulgado para a imprensa sem o conhecimento prévio da Casa Civil, por meio da Subchefia de Relações com a Imprensa. Ao final, Hélio Doyle prometeu enviar para todos eles, nos próximos dias, um “Manual do Assessor de Imprensa”. E anunciou mudanças no portal de notícias do governo e de todas as regionais, além da Agência Brasília. “A gente não tem liberdade sequer para distribuir um release ou enviar uma nota para as redações”, reclama o assessor de uma administração regional, pedindo para não se identificar. O sub-chefe de Relações com a Imprensa, jornalista Marcos Machado, justifica as medidas como uma forma de evitar distorções. Apresentando um calhamaço de releases enviados às redações, ele mostra que até telefones de contatos para shows são informados por meio das matérias produzidas por algumas assessorias. Mas as explicações do subordinado
Buriti re divulgação
Hélio Doyle montou estrutura para controlar toda a comunicação do governo. Assessores reclamam de “lavagem cerebral”
de Hélio Doyle não convencem os assessores. “A gente deixa uma mesa coberta de trabalho para participar de uma reunião que quinzenalmente trata da mesma coisa. Não tem novidade. Parece uma lavagem cerebral”, diz o chefe da Ascom de uma estatal da estrutura do governo, também exigindo anonimato. Professores - Os indícios de censura à comunicação no governo não se restringem ao controle rigoroso do trabalho das assessorias de comunicação.
Na quinta-feira (23), a Secretaria de Educação publicou uma norma proibindo qualquer contato dos profissionais da área com a imprensa sem permissão da assessoria de comunicação do órgão. Ou seja, como a Ascom precisará consultar a Casa Civil, estará tudo centralizado no gabinete de Hélio Doyle. A circular da Secretaria de Educação também vedava a veiculação pelas redes sociais de qualquer tipo de problema nas escolas públicas do Distrito Federal. Diz o texto: “o vazamento de
informações, áudios, imagens das unidades educacionais, mesmo pelas redes sociais, será rigorosamente apurado”. A medida causou reação imediata da opinião pública, o que levou o governo a recuar na quarta-feira (29). Embora a promessa seja de que o texto passe por um “aprimoramento jurídico” antes de ser republicado. Para o diretor de Imprensa do Sindicato dos Professores (Sinpro), Cláudio Antunes, o texto fere os princípios constitucionais e a gestão democrática do DF. E a orientação da entidade pa-
edita o AI-5 ra os professores e coordenadores da rede pública é de não acatar as ordens da secretaria. “Censurar os professores e coordenadores não vai resolver os problemas nas escolas. Se eles não querem mostrar o que está acontecendo lá dentro, é porque querem esconder alguma coisa”, disse Antunes. Segundo ele, os problemas na rede oficial refletem-se nas manifestações das 49 escolas públicas do Gama, que ameaçam paralisar suas atividades caso o governo não nomeie supervisores e não libere os professores para atuar como coordenadores pedagógicos. “Como vai haver mobilização se o pessoal não puder se comunicar?”, questiona Antunes, garantindo que se as reivindicações não forem atendidas até sexta-feira (8), a greve acontecerá. Cerca de 40 mil estudantes serão prejudicados. AI-5 - “O documento assinado pelo secretário de Educação, Júlio Gregório, é uma fiel reprodução dos artigos 5, 14 e 15 do Ato Institucional 5 (AI-5) do governo militar. O governo Rodrigo Rollemberg está se equiparando à ditadura, e o Hélio Doyle é a Dona Solange”, ironiza um jornalista, de uma secretaria do governo, referindo-se à diretora do antigo Departamento de Censura Federal entre 1980 e 1984, Solange Teixeira Hernandes. O órgão era subordinado à Polícia Federal, uma das estruturas mais repressivas do regime. Nas últimas três semanas, o Brasília Capital também foi alvo da repres-
são do governo Rollemberg. Por obra e graça não se sabe de quem, os exemplares do jornal têm “esgotado” muito rapidamente nos órgãos públicos locais. O problema já havia sido relatado a alguns assessores e chegou a ser denunciado em uma nota na coluna Pelaí na edição 204 (de 18 a 24 de abril). O chefe-adjunto de Comunicação Institucional, Ricardo Callado, e o subchefe de Relações com a Imprensa, Marcos Machado, insistem em não reconhecer que isto venha ocorrendo e garantem não terem dado ordem neste sentido. Porém, na segunda-feira (27), por volta das 17h, um funcionário do jornal fotografou (FOTO DE CAPA) o pacote do Brasília Capital escondido dentro do balcão da recepção do Palácio do Buriti. Um pouco mais cedo, o distribuidor havia deixado 50 exemplares sobre o balcão onde ficam os demais veículos impressos. Confrontado com a imagem, Hélio Doyle respondeu que ela “não diz nada”. E em vez de assumir o compromisso de investigar, disse que “toda a equipe sabe como penso”. Só quem mete o pau - Ainda na quarta-feira à tarde a reportagem do Brasília Capital conversou com um oficial da PM lotado no Gabinete Militar do governo, responsável pela segurança na portaria do Palácio do Buriti. Ele contou que recebeu orientação “do pessoal da comunicação” de ler os jornais que chegam à sede do governo e “recolher todos os que metem o pau no governador”. A conversa foi testemu-
nhada por um repórter de outro veículo de comunicação que acompanha o dia a dia do Buriti. Na quarta-feira (29), o Sindicato dos Jornalistas do DF divulgou nota repudiando a prática do GDF. “O SJP-DF entende que o poder público não deve criar empecilhos ao trabalho de apuração dos profissionais de veículos de comunicação. Ao contrário, sem perder suas prerrogativas institucionais, deve facilitá-lo”, diz o texto. E completa: “O papel da Secretaria de Comunicação de dar respostas institucionais não pode ensejar a censura da comunidade que trabalha em suas atividades”. No dia seguinte, ao ser informado sobre o ocorrido com o Brasília Capital, o Sindicato dos jornalistas reafirmou, por telefone, que jamais compactuará com qualquer tipo de
“A ordem do pessoal da Comunicação é recolher todos os que metem o pau no governador”. De um oficial da Casa Militar do Palácio do Buriti
censura à liberdade de expressão. Lembrou que esta é a segunda vez que a entidade se posiciona contra decisões do governo este ano. A primeira foi quando saiu a proibição de os trabalhadores em greve se manifestarem em via pública. “A diretoria vai avaliar o que ocorreu com o Brasília Capital e cobrar uma resposta do Governo de Brasília”, afirmou o diretor do SJP-DF. Blogs - Pelo menos dois blogs críticos à gestão Rollemberg também reclamam de tentativas de censura por parte do governo. O QuidiNovi, do jornalista Mino Pedrosa, precisou entrar na Justiça para reaver o direito de divulgar uma matéria em que aponta ligações suspeitas do governador com o lobista Sílvio Barbosa Assis, apontado como traficante na CPI do Narcotráfico. Segundo a denúncia publicada pelo QuidiNovi, Sílvio Assis, que tem ligações com o ex-senador José Sarney (PMDB-AP), estaria atuando para influenciar no Departamento de Trânsito (Detran) do Distrito Federal, buscando vantagens junto aos fornecedores do órgão, como recompensa por ter colaborado na campanha de Rollemberg. Um blog de Ceilândia foi alvo de hackers e ficou mais de dez dias fora do ar. Seu titular, Carlos Botani, que usa o espaço virtual para cobrar melhorias para a cidade, desconfia que pode ter sido mais uma vítima da censura.
Cidades
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Fibra cobra Parque Digital O
presidente da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra), Jamal Jorge Bittar, cobrou na quarta-feira (29) a implantação do Parque Tecnológico Capital Digital (PTCD). Segundo o líder empresarial, esta seria uma das alternativas para a recuperação da economia do DF, com a criação de 25 mil empregos diretos em até 1,2 mil empresas concentradas no local. Porém, para especialistas, essa é uma obra para vários governos. A previsão é de que a competitividade internacional só virá em 2029. A desaceleração no setor produtivo local, puxada pelo baixo crescimento econômico do País no último ano, exige, segundo o presidente da Fibra, o governo e os empresários busquem soluções criativas. “Investir em tecnologia é o melhor caminho”, insiste Jamal Bittar. Essa mudança de mentalidade passaria, necessariamente, por investimentos em educação, para formação de mão de obra qualificada. Nesse aspecto, seria fundamental expandir a atuação de entidades como o Serviço Social da Indústria (Sesi) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), que já são modelos de educação no cenário nacional.
Para o presidente da entidade, Jamal Bitar, governo precisa investir em tecnologia pode ajudar a tirar Brasília da crise financeira, com a geração de 25 mil empregos
divulgação
Jamal vê a desaceleração na economia como uma consequência da concentração no setor público, que tem limitações de recursos para investimentos. Além disso, o governo ainda dificulta as ações de empresários que tentam ampliar seus negócios. Como exemplo, ele cita a demora na liberação de terrenos para empresas pelo Programa de Apoio ao Empreendimento Produtivo do Distrito Federal (Pró-DF). “O empresário que sai hoje do DF para empreender em outros lugares não é o primeiro e não vai ser o
O projeto consiste em um pólo de desenvolvimento com infraestrutura tecnológica e serviços de qualidade para as empresas e centros de desenvolvimento científico.” Jamal Jorge Bittar Presidente da FIBRA
último. Essa questão de lote é uma doença crônica que acometeu a cidade, no sentido de que a distribuição é mal conduzida, a forma com que é concedida é distorcida e, eventualmente, ocorre demora na concessão, o que desestimula o empresário”, disse. “Muitas vezes ocorre a entrega para empreendimentos sem sustentação enquanto empresários que têm capacidade de gerar emprego não são atendidos. Temos que mudar essa política e extinguir esse projeto. Melhor seria fazer concessão em comodato para que, de 20 em
20 anos, por exemplo, o lote seja entregue para quem produziu, pagou impostos e gerou riqueza”, completou Além do problema na liberação, o presidente defende a implantação do Parque Tecnológico Capital Digital, que existe há mais de dez anos, mas ainda não foi colocado em prática. “O projeto consiste em um pólo de desenvolvimento com infraestrutura tecnológica e serviços de qualidade para as empresas e centros de desenvolvimento científico. Tal espaço permitiria a interação entre os diversos atores que promovem a inovação tecnológica, o conhecimento e a pesquisa no segmento de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I)”, diz Jamal. Para o presidente da Fibra, este seria o caminho para Brasília retornar aos trilhos do desenvolvimento, passando a disputar mercado com estados vizinhos na área de tecnologia de ponta, composta por informação, ciência e pesquisa e não restringir a participação do DF apenas à indústria tradicional. “O governo tem ouvido que esta é uma política equivocada e tem se sensibilizado com isso. Precisamos mudar esta visão de calçar o desenvolvimento em cima de lote”, encerrou.
Cidades
À
frente do 2º Batalhão de Polícia Militar de Taguatinga (BPM) desde 2013, o coronel Edson Rojas tem conseguido fazer o que aconselham os estudiosos da segurança pública: aproximar a polícia da comunidade. Mesmo com um déficit de quase 500 homens, o batalhão continua conhecido na PM como o Dois de Ouro, pelo bom trabalho apresentado. O número de roubos de veículos caiu 58% e de furtos a residência 7%. Comerciantes e moradores afirmam que a polícia se fez mais presentes nos últimos meses. A Associação Comercial e Industrial de Taguatinga (Acit) enviou ofício aos Comandos da PMDF e do Centro-Oeste pedindo a permanência de Rojas no cargo. Em reunião realizada na sede da Acit, na sexta-feira (24), a deputada Sandra Faraj (SD) prometeu interceder pela causa junto ao vice-governador Renato Santana (PSD). O presidente da Associação, Justo Magalhães, afirma que é essencial para a segurança da cidade a continuidade do trabalho no coronel. “A segurança não pode depender da troca de governo. Deve ser perene. As relações de confiança amadurecem com o tempo e isto é essencial para a paz da sociedade”, comenta o líder empresarial. A maior luta do coronel Rojas é pela permanência da central de monitoramento das câmeras da cidade no 2º BPM. São 120 câmera espalhadas por Taguatinga. As televisões, os computadores e o cabeamento de fibra ótica estão prontos para uso. Porém, com a troca de governo, a nova direção da
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Secretaria de Segurança Pública, responsável pelo projeto, está pretendendo retirar de Taguatinga este benefício e paralisou a instalação. Oficialmente, a Administração de Taguatinga não comentou o caso porque prefere “não se posicionar sobre outros órgãos”. Mas o administrador Ricardo Lustosa se sensibilizou pela causa e também tem trabalhado para que Rojas continue no cargo. “O comandante do 2º Batalhão tem sido reconhecido pela comunidade por sua brilhante atuação no atendimento às demandas de Taguatinga”, afirmou ele na página da administração no Facebook. No início de abril, Taguatinga passou a integrar o programa Pacto Pela Vida, do Governo de Brasília, assim como outras três regiões (Plano Piloto, Sobradinho I e II/Fercal e Santa Maria). O objetivo do programa é integrar Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e Departamento de Trânsito (Detran) em prol da segurança pública e da paz social. As regiões foram escolhidas para um período experimental e o balanço, ainda que superficial, é positivo. Durante a apresentação do Pacto Pela Vida, o secretário de Segurança Pública e Paz Social, Arthur Trindade, afirmou que para o policiamento comunitário funcionar é essencial “criar o componente de aproximação do policial com a comunidade”. Exemplificou, ainda, que “a população precisa saber que pode contar com a polícia não só quando ocorre um roubo ou homicídio, mas também quando precisar de auxílio para resolver pequenos incômodos”.
Fica, coronel Rojas!
É o pedido da omunidade de Taguatinga ao comandante do 2º BPM
Fernando Pinto (*)
Victor Alegria, o nosso Mecenas
D
e espírito e fala jovem, mesmo a caminho dos oitenta anos de idade cronológica (que para alguns equivalem a Invernos, mas que para ele representam Primaveras), o dono da Editora Thesaurus, Victor Alegria me faz lembrar, por suas ações, de um notório personagem da Roma Antiga. Ou seja: Galus Clinius Maecenas, que se notabilizou como protetor e patrocinador de artistas e escritores, inclusive de Virgílio e Horácio, isto por volta dos 31 anos a.C. Quanto ao Mecenas candango, é difícil afirmar se ele é de fato cidadão português nascido em Arouca ou Cidadão Honorário de Brasília, título que recebeu como nova Certidão de Idade, muito embora Portugal já lhe tenha outorgado a Comenda da Ordem do Infante Dom Henrique. Mas com títulos ou sem títulos, Victor Alegria está acima de meras condecorações, até porque é poliglota identificado com a Cultura, não obstante sua simplicidade cativante, sempre trajado em mangas de camisa e as calças frouxas penduradas em grossos suspensórios. Muito embora a bandeira que sempre empunhou (e continua empunhando) seja Democracia, Liberdade, Paz, Justiça Social e Amizade entre os povos, Victor Alegria chegou ao Brasil em dezembro de 1963, fugido da ditadura Salazar, após temporada nas masmorras de Lisboa, juntamente com outros intelectuais patrícios, simplesmente porque era livre-pensador. Por falta de sorte, com o Golpe Militar de 1964, ele sofreria a mesma opressão dos generais, que inclusive fecharam a sua primeira livraria em Brasília, na qual se reuniam escritores e estudantes. Então foi preso, torturado nos temidos paus-de-arara e desterrado na Ilha das Cobras e na Ilha das Flores. Mesmo com o corpo afetado pelas torturas físicas, Alegria retornou à sua atividade de livreiro em Brasília e transformou a Editora Thesaurus; com a ajuda de seu filho Victor Tagore, numa das mais importantes empresas do mercado cultural do País, com mais de três mil títulos publicados. Protagonizando o papel de Mecenas, continua ajudando (anonimamente) escritores novatos. Mas a sua maior fixação é extensiva à cultura popular: há mais de 20 anos que a Thesaurus distribui, gratuitamente, os chamados Livros de Rua, em formatos minúsculos, sobre escritores e poetas brasileiros.
(*) Fernando Pinto é jornalista e escritor
Especial 8/9 n Brasília, 2 a 8 de maio 2015 - redacao.bsbcapital@gmail.com
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Terremoto
Destruição e morte no Nepal
“O governo está fazendo todo o possível para o salvamento e a ajuda, como numa situação de guerra”
São mais de 5 mil vítimas fatais. População denuncia corrupção e negligência do governo Da Redação
A
pesar de toda a fé que os nepaleses têm na reconstrução do país, a tensão aumentou na relação entre os atingidos e o governo. Uma semana após a tragédia que ocorreu no sábado (25), continua difícil o acesso a água potável, comida e produtos de higiene. Nepaleses culpam a corrupção e a negligência pelo estado de calamidade que tomou conta do
país. A Organização das Nações Unidas (ONU), em nota, afirmou que um terremoto de grandes magnitudes era esperado há anos no Nepal. O primeiro-ministro nepalês, Sushil Koirala, defendeu-se dizendo que “o governo está fazendo de tudo pelo país”. Até a manhã de quinta-feira (30), eram 5.489 mortos, segundo o boletim do Centro Nacional de Operações de Emergência. Autoridades do país temem que o número de vítimas chegue a
8
milhões de habitantes do Nepal foram diretamente afetados pela catastrofe
10 mil. O tremor, de 7,8 graus de magnitude, também matou mais de 100 pessoas na Índia e na China. De acordo
Sushil Koirala Primeiro-ministro do Nepal
com a ONU, oito dos 28 milhões de habitantes do Nepal foram afetados direta ou indiretamente pela catástrofe. A cidade mais atingida foi a capital Katimandu. O Unicef estima que um milhão de crianças precisam de ajuda humanitária. Além de a tragédia ter feito mais de cinco mil vítimas, ainda há o incalculável prejuízo histórico-cultural. Templos e estátuas construídas entre os séculos XII e XVIII foram reduzidos a cascalho. Es-
pecialista da Unesco temem que o imenso patrimônio cultural nepalês não consiga se recuperar deste sismo. Foram abaixo templos como a histórica torre de Dharhara, uma das principais atrações turísticas da praça Dubar. Dos nove andares da torre branca do século XIX só restam escombros. “Pensamos que estes sítios históricos sofreram danos gravíssimos”, disse à AFP Christian Manhart, representante da Unesco no Nepal.
A fé vai recuperar o país Dalai Coutinho (*)
Era madrugada aqui no Brasil, mas no Nepal já era final da manhã do dia 25 de abril. São oito horas e 45 minutos de diferença. Havia voltado há 12 dias de Katmandu para Brasília. No começo não achei que fosse um terremoto de tamanha magnitude. Mas, com o passar das horas, o número de vítimas só aumentava. Já são mais de cinco mil mortos e dez mil feridos. No segundo dia me dei conta de lembrar das pessoas que conheci por lá. Vishal, Manuj, Bikash... Jovens que trabalham em uma organização que ajuda estrangeiros a realizar trabalhos voluntários no Nepal, como eu fiz por um mês. Eles nos acompanhavam nos projetos e traduziam, explicavam a cultura, brincavam... Lembrei-me dos asilos e orfanatos por onde tentamos fazer a diferença... Do lugar onde morei e como sempre as crianças das casas vizinhas gritavam pra gente falar “oi” ou qualquer outra coisa em inglês, sempre sorridentes. É muito triste ver as fotos daquelas ruas, que embora fossem muito sujas, tinham alegria na simplicidade. As casas amontoadas, devido à grande densidade populacional, deixam pouco espaço para pedestres e carros. Aquelas ruas agora estão cheias de escombros. O sentimento é de medo de voltar pra casa. Muitos dormem nas ruas esperando que a ameaça acabe de vez. Mais tremores aconteceram depois de sábado. E as 72 primeiras horas seguintes são (*) Especial para o Brasília Capital
muito importantes para encontrar sobreviventes. Não existia nenhum preparo para esse tipo de tragédia, embora historicamente eles já tivessem sofrido com isso. Já reconstruíram cidades antigas e templos grandiosos. Já precisaram se reerguer. O Nepal que conheci era pobre mas alegre, muito alegre. O epicentro do terremoto de magnitude de 7,8 foi entre as duas principais cidades do país – a capital Katmandu e Pokara, cidade turística onde existe um lago enorme. Imagino que toda a falta de estrutura para coisas básicas, como distribuição de água, agora esteja fazendo falta. As estradas são terríveis. Subindo e descendo montanhas, com um paredão de um lado e um precipício do outro. O país está encurralado. Fechado por dentro. A precariedade também é vista no aeroporto. Poucos conseguem sair de lá, porque a prioridade é para aeronaves que transportam mantimentos e sobreviventes. E mesmo com muitos países querendo ajudar, nem todos conseguem. Apenas oito aviões de grande porte cabem na pista de um quilômetro. Países vizinhos, como Índia e Bangladesh, também atingidos, estão de prontidão. Mas de alguma forma sei que eles têm a força necessária para sair dessa. Eu vi e senti isso nos templos, nas ruas, nas casas. Esta é mais do que a impressão. É a certeza de um estrangeiro que tatuou na pele a marca desse povo: a fé!
Cidades
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divulgação
TAGUATINGA
Centro limpo
Taguatinga Shopping recebe Gabriela Kapim
Em reunião na Associação Comercial e Industrial de Taguatinga na sexta-feira (24), comerciantes e moradores pediram ao administrador Ricardo Lustosa e à deputada distrital Sandra Faraj (SD) soluções para vários problemas do centro da cidade. As maiores reclamações são os camelôs, o tráfico de drogas e a prostituição em estabelecimentos com fachada de hotel. A deputada levou um documento para ser apresentado aos seus pares na Câmara Legislativa. O administrador prometeu lançar um projeto chamado Centro Limpo, com o objetivo de ordenar o centro da cidade.
Na quarta-feira (29) a nutricionista Gabriela Kapim participou de um talkshow no Taguatinga Shopping em homenagem ao dia das mães. Gabriela falou principalmente sobre a educação alimentar das crianças. Ela é apresentadora do programa homônimo no canal GNT, que escolhe uma família brasileira para tentar mudar o hábito alimentar das crianças. Os desafios também foram transformados no livro “Socorro, meu filho come mal”, assinado por Gabriela, que tem mais de dez anos de atuação na área de nutrição infantil.
ÁGUAS CLARAS divulgação
Comunidade cobra Biblioteca Demonstrativa Desde 6 de maio de 2014, a Biblioteca Demonstrativa de Brasília (BDB) está fechada por problemas em sua estrutura. Cerca de 1,5 mil usuários são prejudicados diariamente pela interdição, que deveria ter terminado em janeiro, quando vencia o prazo de 180 para a conclusão da reforma. Devido à demora, a Sociedade dos Amigos da Biblioteca Demonstrativa de Brasília (SABD) fará uma manifestação no dia 6 de maio às 10h em frente à BDB na 506/ 507 Sul.
Nem estacionamento, nem hospital Está deplorável o estado do estacionamento próximo ao restaurante Devassa, na Avenida das Araucárias. As chuvas pioram o terreno que antes era coberto por brita e hoje só tem barro. O grande movimento do comércio deixa os clientes sem escolha, já que os estacionamentos vizinhos dificilmente têm espaço. A curiosidade é que a área do estacionamento de barro é destinada a uma unidade de saúde. De acordo com o plano urbanístico da cidade, a área ao lado (de uma praça que não existe) deveria ter um posto de saúde (que também não existe).
Doze anos com festa Nascida como bairro em 1993 e dissociada de Taguatinga em 2003, Águas Claras completa 12 anos como região administrativa na quarta-feira (6). Para comemorar o aniversário, diversos eventos movimentarão a cidade no mês de maio. Destaca-se entre as atrações a escolha da Miss Águas Claras, que acontecerá no dia 15, às 20h, no Shopping Águas Claras. A culinária, uma das especialidades da cidade, vai ter atenção especial no dia 6, quando ocorre o circuito gastronômico nos restaurantes da região. O Parque Águas Claras, principal refúgio dos esportistas da cidade, sediará três campeonatos durante o período, todos no mesmo horário, às 8h, são eles: vôlei de areia, que ocorre nos dias 16 e 17, society e futebol infantil, nos dias 23 e 24, e o de futvôlei, nos dias 30 e 31.
Cidades
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Entrevista/ Maria Elisa Costa
A Bacia do Paranoá é o Centro Histórico da capital do Brasil gabriel pontes
Ú
nica filha de um dos criadores de Brasília, a arquiteta Maria Elisa Costa, 80 anos, mora no Rio de Janeiro, onde preside a Casa de Lúcio Costa, um museu dedicado à obra de seu pai. Mas tem uma forte relação afetiva com a cidade. “Fui a primeira pessoa a ver como Brasília ia ser”, conta ela nesta entrevista concedida no dia 23 de abril, após ela fazer uma palestra para cerca de mulheres, no mezanino da Torre de Televisão. Maria Eliza fala de suas expectativas quanto à gestão de Rodrigo Rollemberg no Palácio do Buriti e lembra dos tempos em que vinha regularmente passar as férias de julho com sua filha Julieta Sobral. Aqui – a exemplo do que aconteceu na última semana –, sempre se hospedou na casa da cunhada Tereza Rollemberg, mãe do atual governador do DF. O marido de Maria Elisa, Eduardo Sobral, era irmão de Armando Leite Rollemberg, pai de Rodrigo Rollemberg
BC – Após 120 dias, o governo ainda não é grande demais. Um catatau. E catatau é o apresentou uma marca e o principal dis- sonho de consumo dos especuladores que curso é culpar o antecessor pela crise em querem burlar a lei. Eu acho confusa esque a cidade se encontra. Como a senhora sa história, mas eu não conheço o PPCUB. vê esta situação de falta de investimentos Por isso não quero opinar como profissioem Brasília? nal. Mas acho que tem que se prestar muita Maria Elisa Costa – Eu acho que vocês atenção, pois sempre tem alguém querennão podem ficar afobados, porque é um pe- do fazer besteira. ríodo ainda muito curto para se cobrar reBC – Qual a sua relação com Brasília? sultados. Esta é a primeira vez que BrasíMaria Elisa Costa – É uma relação de lia tem um governador de Brasília. Eu sei muito carinho e de amor. Primeiro porde ouvir que existem essas dificuldades fi- que minha cunhada, mãe do Rodrigo (Rolnanceiras. Mas a gente sabe que o outro go- lemberg), mora aqui desde os 1961. E semverno deixou uma situação completamente pre que venho fico na casa dela com minha condenável. Sem dinheiro, déficit. Eu não família. Isto meu deu a oportunidade de sei como o Rodrigo teve coragem de se can- acompanhar o crescimento de Brasília jundidatar. to de uma família que não tinha arquiteto, BC – Mas já que ele se candidatou e ga- o que é ótimo. Minha filha e eu vínhamos nhou a eleição, o que a senhora acha que para cá sistematicamente todas as férias ele pode fazer para acelerar a recuperação de julho . Isto consolidou muito essa relada cidade? ção com Brasília, essa relação familiar. Eu Maria Elisa Costa – Sinceramente, não fui a primeira pessoa que viu como Brasília sei. Faltam-me informações suficientes pa- ia ser. Eu achei tudo normal. Na faculdade, ra formar uma opinião. Agora, uma coisa no terceiro ano, meu pai me chamou e me que depois de completa vai ser muito boa, mostrou um papel que tinha um esboço de é considerar a Bacia do Paranoá como cen- Brasília. Ali ele me explicou como Brasília tro histórico da capital do Brasil. Aí se pode- ia ser. Eu achei aquilo tudo normal. E agora rá – não é planejar nada – exercer um con- eu estou aqui... trole sobre toda e qualquer intervenção na BC – Qual seria seu conselho para a popuBacia do Paranoá. Qualquer alteração teria lação brasiliense neste momento de transique ser aprovada por uma comissão. Seria ção pelo qual passamos atualmente? mandar um recado para a tradicional espeMaria Elisa Costa – Se vocês conseguirem culação imobiliária: ‘nem tirar proveito desse amor vem que não tem’. Já dá um que o Rodrigo sente por Brachega pra lá. Porque, para sília, do carinho que ele tem mim, o grande problema de pela cidade, será uma granquem administra Brasília é de vitória para todos. Orgaque você tem uma cidade nizem-se e defendam isto com mais de 2,5 milhões de com todas as suas forças. habitantes, e que vai cresBC – Então a senhora cer, e essa cidade precisa acha que a grande virtude Desse PPCUB ser preservada contra os esdo governador é o carinho eu não tomei peculadores. e o amor que ele sente pela conhecimento. BC – Há vários anos, escidade? Eu o acho um tão parados na Câmara LeMaria Elisa Costa – Escorpo esquisito, gislativa o PPCUB (Plano de ta é a primeira de todas. O porque ele é Preservação do Conjunto Rodrigo é uma pessoa que Urbanístico de Brasília) e a daqui. Ele cresceu aqui. Ele grande demais. LUOS (Lei de Uso e Ocupabrincou com graminha. Ele Um catatau. E ção do Solo do Distrito Feconhece as coisas daqui. catatau é o sonho deral). Isto lhe preocupa? Conhece ao vivo. É o pride consumo dos Maria Elisa Costa – Desmeiro governador da geraespeculadores se PPCUB eu não tomei coção Brasília. Eu espero que que querem nhecimento. Eu o acho um ele tenha fôlego para dar burlar a lei. corpo esquisito, porque ele conta.
Geral
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Retrato de técnico de telefones vale R$ 100 mil Folha de S. Paulo – 30.4 “Randerson Romualdo Cordeiro” vale mais de R$ 100 mil e está pendurado na parede do reconhecido Museu do Brooklyn, em Nova York. O nome com aspas é de um quadro do americano Kehinde Wiley, 37 anos, e mostra a cara do jovem Randerson, 22 anos, morador do Vidigal, que trabalha consertando celulares. O artista é famoso por repintar telas clássicas européias substituindo a realeza de séculos passados por rappers, artistas e homens e mulheres negros que ele fotografa pelo mundo.
Nove executivos presos na Lava-Jato são soltos Estadão – 29.4
O PT só ganha quando temos pena” Presidente da Câmara, Eduardo Cunha, durante jantar do PMDB, terça-feira (28), enaltecendo o “protagonismo” na Casa e sendo irônico com as seguidas derrotas do PT em votações no plenário.
Os nove executivos presos na 7ª Fase da Operação Lava-Jato em novembro de 2014 deixaram a cadeia na quarta-feira (29). O dono da UTC Engenharia, Ricardo Pessoa, e o vice-presidente da Engevix, Gerson Almada, que estavam na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, foram transferidos do sistema fechado para a prisão domiciliar. Com a decisão do Supremo, também foram soltos os executivos da OAS José Ricardo Nogueira Breghirolli, Agenor Franklin, Mateus Coutinho e José Aldemário Filho, além de Sérgio Mendes (Mendes Júnior), Erton Medeiros (Galvão Engenharia), e João Ricardo Auler (Camargo Corrêa).
Protesto de professores deixou 190 feridos no PR Terra – 30.5 Pelo menos 170 manifestantes ficaram feridas no confronto entre professores e policiais militares em Curitiba na quarta-feira (29) em frente à Assembleia Legislativa do Paraná. Os primeiros socorros foram feitos no prédio da prefeitura e na sede do Tribunal de Justiça. A Secretaria de Segurança Pública do Paraná diz que 20 policiais ficaram feridos. Os professores, em greve desde segunda-feira (27), protestavam contra um projeto de lei que altera a Previdência estadual.
Jon Jones é suspenso e perde cinturáo do UFC
Brasileiro é fuzilado na Indonésia
O Dia – 29.4
G1 – 28.4
Jon Jones não é mais campeão do UFC. Após ser detido por provocar um acidente de trânsito e fugir do local sem prestar socorro às vítimas, incluindo uma grávida que teve o braço quebrado, a organização do Ultimate decidiu suspender o lutador, por tempo indeterminado, e tirar dele o cinturão dos pesos meio-pesados.
O brasileiro Rodrigo Gularte, de 42 anos, foi executado na Indonésia na quarta-feira (29). Ele foi condenado à morte por tráfico de drogas, e a pena foi executada por um pelotão de fuzilamento. Outros sete condenados também foram executados. A filipina Mary Jane Veloso, não foi executada porque a pessoa que a recrutou para transportar drogas se entregou.
MARCELO RAMOS
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O REPÓRTER DO POVÃO
Programa O Povo e o Poder de segunda a sábado das 8h às 10h
Rádio Bandeirantes - AM 1.410 Ligue e participe: 3351-1410 / 3351-1610 www.opovoeopoder.com.br
Geral
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José Matos
Obsessão – doença velha ou nova
A
obsessão, normalmente definida como ideia fixa, ganhou importância no meio científico a partir do ano passado, quando a USP (Universidade de São Paulo) a reconheceu como doença. Entretanto, as possessões relatadas na Bíblia, nada mais são do que obsessões, que podem ser de dois tipos: 1 – auto-obsessão, quando a própria pessoa desenvolve e alimenta uma ideia fixa; e 2 – obsessão, quando a
ideia fixa é induzida por um espírito ignorante ou doente, classificado por “demônio” pelas religiões tradicionais. As auto-obsessões podem ser tratadas por psicólogos ou terapeutas, que, em alguns casos, usam a técnica de regressão a vidas passadas, ou a vivências passadas, mas precisam de forte empenho do paciente para que a cura ocorra. Casos comuns de auto-obsessões estão relacionados aos complexos de inferio-
ridade, frustrações, fobias ou rejeições. As obsessões podem ser tratadas em instituições espíritas ou espiritualistas que esclareçam e tratem do doente e do causador da doença. Exorcismos não funcionam. Servem apenas para aumentar o desequilíbrio do doente. Quando a obsessão é grave, requer-se a intervenção do psiquiatra com medicações que tranquilizem e façam o paciente dormir, principalmente se vier acompanhada de depressão. Obsessões dependem da receptividade de alguém ou até de uma coletividade.
As revoltas no mundo, ideias de mágoa ou vingança, os vícios, principalmente das drogas e, o desprezo atual das pessoas pela vivência ética são suas maiores causas. Quando a obsessão provoca depressão, o paciente pode ouvir vozes e ver vultos que, em geral, não são provocadas por espíritos e, desaparecerão quando recuperada a autoconfiança, com elevação do padrão vibratório. Com o apóstolo Paulo aprendemos: “Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém. Tudo me é lícito, mas nem tudo edifica”.
Câmara aprova retrocesso na rotulagem de transgênicos
E
m fevereiro deste ano, escrevi neste espaço sobre a presença de alimentos transgênicos na alimentação da população brasileira, sem que a gente tenha conhecimento disso. A falta de conhecimento, na verdade, é traduzida aqui como falta de informação no rótulo dos alimentos, por descumprimento, até então, da indústria alimentícia. Na terça-feira (28), foi votado e aprovado na Câmara dos Deputados o projeto que dispensa o uso do símbolo no rótulo para os alimentos transgênicos ou produtos alimentícios que os contenham. O projeto de lei 4148/08 acaba com a exigência do símbolo na rotulagem, o que representa um retrocesso na legislação.
De acordo com o texto aprovado, nos rótulos de embalagens para consumo final de alimentos deverá ser informado ao consumidor a presença de elementos transgênicos que estejam em quantidade superior a 1% na composição final do produto somente se for detectada em análise específica. Ou seja, se a indústria não tiver interesse em fazer essa análise (e duvido que ela tenha esse interesse), não aparecerá essa informação no rótulo. Detalhe: o tamanho da letra, é de 1mm. Quero lembrar que dentro dos direitos humanos temos o direito à alimentação adequada (DHAA). Ou seja, acesso regular, permanente e irrestrito a alimentos em quantidade suficiente que atenda às necessidades do indiví-
Caroline Romeiro
Sáude e Nutrição duo, que seja saudável e completa em nutrientes essenciais e de qualidade, conferindo saúde e bem-estar ao ser
humano, além de prevenir doenças. Para que o indivíduo possa exigir seu direito humano a uma alimentação adequada é fundamental o apoderamento de informações para que seja possível reivindicar do Estado ações corretivas e compensações pela violação de seus direitos. A meu ver, no caso da aprovação desse projeto sobre a rotulagem dos transgênicos, o próprio Estado está violando esse direito, ao não exigir o uso do símbolo de transgênicos pela indústria. A violação dos direitos começou aí, ao não fornecer a informação para a população. Trata-se de uma questão de saúde coletiva! Fiquemos atentos ao que virá por aí...
Lazer
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ENTRETENIMENTO Cruzadas
tirinha
O sujeito foi para guerra e tomou um tiro entre as pernas. Voltou e arrumou um emprego numa repartição pública. - Aqui a gente trabalha das nove às seis, mas você pode sair às 4. - De jeito nenhum. Faço questão de trabalhar até as seis. Não quero privilégios. Quero ser tratado como uma pessoa normal. - Não precisa rapaz. Das 4 às 6 a gente coça o saco. A garota reclama para a mãe do ceticismo do
Piadas
namorado. - O Pedro diz que não acredita em inferno! - Case-se com ele, minha filha, e deixe o resto comigo! Numa pacata cidadezinha do interior, em uma família muito tradicional, a filha diz para a mãe: - Meu noivo me seduziu e não sou mais virgem! - Então, corte um limão e chupe. - E isso vai devolver minha virgindade? - Não, mas vai fazer sumir esse ar de felicidade
Respostas estampado na sua cara. Depois de ver uma loira passar algumas horas tentando fincar o palito de dentes em uma azeitona, o garçom da Pizzaria resolve ajudá-la. - A senhorita permite que eu tente pegar esta azeitona? - Pode tentar...- diz a loira, exausta – você não vai conseguir mesmo! O garçom pega outro palito e, pimba, finca na primeira tentativa. - Ah, não valeu! – resmunga a loira – A azeitona já estava cansada!
Lazer
P.H. Almeida
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Filme
LITERATURA
O Franco-Atirador / Pierre Morel
Uma Longa Jornada / Pierre Morel
E por falar de amor sem dor
T
alvez eu tenha me cansado de esperar por nós. De não te ouvir chamar. De não te ver chegar. E de tanto saber que você não ia girar a maçaneta, perdi o medo de trancar a porta e desligar a campainha. Agora eu moro só, sem olhos fixos na janela, sem a esperança de te ver entrar. Talvez eu tenha recolhido as pistas do caminho. Tenha permitido que as pegadas se apagassem por qualquer cruzamento invasivo, por qualquer passagem que não fosse em direção de te encontrar. Não guardei teu lugar. Não te pedi para se apressar. Talvez eu tenha seguido em frente, sem passos calculados para você me alcançar. Recolhi meus desejos. Engavetei minhas fantasias. Apaguei o convite escrito na testa. Parei de acenar. Talvez você nem tenha percebido. Talvez você, de fato, nunca tenha parado para me olhar. Fui eu quem ficou aqui, desgastado em meus impulsos de te convencer a amar. Fui um ignorante de amor, porque não aprendi a forma exata de te acompanhar. Amor não é correr atrás, não é cercar a volta. Amar é se preparar para receber, e dar motivos para o outro ir retornando, até o momento seguro de ficar. Fui ignorante de amor, porque acreditei que berrar meus sentimentos por você era a forma mais clara de te ajudar a nos escutar. Hoje eu sei, amar não é falar o que sente, mas é traduzir o sentimento em demonstrações que o outro, se estiver pronto, irá perceber sem esforços de enxergar. Fui um ignorante por acreditar que você precisava de ajuda para entender o que sente quando, na realidade, amar não é convencer por informações contundentes. Amar é perceber e não ter que explicar. Fomos ignorantes. E talvez tenha sido a única coisa que tenhamos sido em comum. Agora eu aprendi que dei passos maiores do que eu podia, e isso me fez cair a ponto de ir embora e não querer mais retornar. Agora eu aprendi que você não precisava de um guia. Que no fundo era apenas a sua covardia te impedindo me encontrar. Amor flui pela intenção que o outro dispõe. Você foi ignorante quando quis que eu te ensinasse o amor, e eu fui ignorante por acreditar que o amor poderia ser colocado em lições para quem não abriu o coração para se entregar.
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Depois de uma longa carreira como matador de aluguel, Martin Terrier pretende se aposentar e passar o resto da vida ao lado de sua amada. Mas quando ele descobre que está sendo traído por pessoas de sua confiança, Martin começa uma viagem por toda Europa para acertar as contas com cada homem que tentou trapaceá-lo
Aos 91 anos, com problemas de saúde e sozinho no mundo, Ira Levinson sofre um terrível acidente de carro. Enquanto luta para se manter consciente, a imagem de Ruth, sua amada esposa que morreu há nove anos, surge diante dele. Mesmo sabendo que é impossível que ela esteja ali, Ira se agarra a isso e relembra momentos de sua longa vida em comum: o dia em que se conheceram, o casamento, o amor dela pela arte, os dias sombrios da Segunda Guerra e seus efeitos sobre eles e suas famílias.
Programação Domingo (3/5) - As canções que você dançou pra mim, às 20h, no Teatro da Caixa Cultural Brasília. Ingressos R$ 20 (inteira) R$ 10 (meia). Classificação: 12 anos. - Sou Santa, Santa Fé Bar, Águas Claras. 18h. Ingressos: Até 19h – Entrada gratuita feminino e R$ 20 masculino / Após as 19h – R$10 feminino e R$ 30 masculino. Classificação:18 anos. Quinta-feira (7/5) - Balalaica Fest, às 22h, no Poizé Beira Lago - Setor de Clubes Sul (Orla do Lago). Classificação: 18 anos. Informações: 30366863 - Forró do Israel, às 22h, no Villa Mix Brasília - SHTN Vila Planalto. Ingressos: frente palco – 1º Lote masculino R$ 60 (meia), Feminino R$ 40,00 (meia). Camarote – Masculino R$ 100 (meia), feminino R$ 70 (meia). Classificação: 18 anos. - Noite brega no Feitiço Mineiro - CLN 306, Bloco B, às 22h. Mais Couvert R$ 25. Informações/Reservas: 3272-3032 Sexta-feira (8/5) - Baile do Koringa, às 22h, Santa Fé Hall - Taguatinga - Pistão Sul. Ingressos: pista R$ 50 (meia). Camarote: R$ 70 (meia). Classificação: 18 anos. - Pagodão da Portuguesa, às 22h, Clube da Portuguesa de Taguatinga (Pistão Sul). Ingressos: R$ 40 (meia). Classificação: 18 anos. - Funfarra com Black Alien, às 12h, na Ilha do Parque da Cidade. Ingressos: R$ 30. Mais Informações: (61) 9866.1464 / 3702.1464 Classificação: Não informado.
- One day after Tomorrow, às 22h, no Lounge 23 - Pier 21. Ingressos: Feminino R$ 30. Masculino R$ 50. Classificação 18 anos. Sábado (9/5) - Show de mágica no Boulevard Shopping, 14h às 20h, Boulevard Shopping, Asa Norte (Pistão Sul). Entrada franca. Classificação: livre. - Tardes Cariocas, no Garota Carioca, às 16h. Ingressos: lista vip válida até as 18h. após o horário ou sem nome na lista femino R$ 20 masculino R$ 30. E-mail sabadotardescariocas@ gmail.com - Caetano Veloso em Brasília, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, às 22h. Ingressos: Ingressos: poltrona superior :R$200 (inteira) R$ 100(meia). Poltrona especial R$ 340 (inteira). R$ 170 (meia). VIP Lateral R$ 400 (inteira) R$ 200,00 (meia). Poltrona VIP R$ 440 (inteira) R$ 220 (meia). - Festival Villa Mix Brasília 2015, no estacionamento do Mané Garrincha, Abertura dos portões 13h. Ingressos: Villa VIP: R$ 50,00 (meia) R$ 100,00 (inteira) *Praça de Alimentação; Banheiros. Villa Extra VIP: R$ 100 (meia) R$ 200 (inteira) *Open bar com Água, Cerveja e Refrigerante / Praça de Alimentação /Banheiros. Villa Prime: feminino R$ 160 (meia). masculino R$ 200 (meia). *Vista privilegiada dos shows / Open bar com água, Cerveja, Vodka, Refrigerante e Whisky. Gold: feminino R$ 400,00 (meia) masculino: R$ 600,00 (meia) *Localizado ao lado do Palco e com acesso a área exclusiva na frente / Open bar com Água, Cerveja, Vodka Importada, Refrigerante e Whisky 12 anos / Buffet de salgados finos.
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