3 minute read

Pelaí – Páginas 2 e

Next Article
Página

Página

Lula está rouco de tanto ouvir

Mesmo decidido a contar com 37 ministros em seu próximo governo, o presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem optado por não anunciar a maioria dos nomes que integrarão sua equipe. Antes, tem se reunido com aliados, parlamentares e dirigentes dos partidos que formarão sua base no Congresso Nacional.

Advertisement

PASTA – Mas a lista com os nomes de cada pasta já circula pela sede do governo de transição, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) dentro de uma pasta sob os cuidados de um assessor do PT muito próximo a Lula.

LISTA – Segundo esse assessor, ali constam nomes como os de Camilo Santana (PT), ex-governador do Ceará, para o MEC; de Nísia Trindade, presidente da Fiocruz, para o Ministério da Saúde; Jorge Messias, ex-assessor de Dilma Rousseff, para a Advocacia-Geral da União; de Alexandre Padilha, ex-ministro da Saúde, para as Relações Institucionais; e do deputado Márcio Macedo (PT-SE), para a Secretaria-Geral da Presidência da República. ENGENHARIA – O futuro ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse que o formato e os ocupantes dos cargos já estão resolvidos. “A engenharia dos ministérios está 100% concluída. O presidente vai anunciar os nomes”.

MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL

Gente que representa gente

Na quinta (22), Lula confirmou a intenção de montar um governo que represente “o máximo de gente que a gente puder” e que os ministros “precisarão contemplar em suas pastas a pluralidade da população brasileira”. E confirmou mais 16 nomes. São eles: Alexandre Padilha (Relações Institucionais); Márcio Macedo (Secretaria-Geral); Jorge Messias (Advocacia-Geral da União); Nísia Trindade (Saúde); Camilo Santana (Educação); Esther Dweck (Gestão); Márcio França (Portos e Aeroportos); Luciana Santos (Ciência e Tecnologia); Cida Gonçalves (Mulheres); Wellington Dias (Desenvolvimento Social); Margareth Menezes (Cultura); Luiz Marinho (Trabalho); Anielle Franco (Igualdade Racial); Silvio Almeida (Direitos Humanos); Geraldo Alckmin (Indústria e Comércio); Vinícius Carvalho (Controladoria-Geral da União).

Dobradinha repetida

A vice-presidente da Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Planejamento e Orçamento, Roseli Faria, e o auditor federal Marivaldo Pereira fizeram uma dobradinha pelo Psol-DF como candidatos a deputado federal e distrital. Agora, vão repetir a aliança na assessoria do ministro da Justiça, Flávio Dino.

DIVULGAÇÃO

FOCO – Ela como diretora de Promoção de Justiça e ele na Secretaria de Acesso à Justiça. “Vamos trabalhar na defesa de pautas antirracistas, de combate à violência e em favor da população LGBTQIA+. Marivaldo diz que também não perderá o foco na mediação de conflitos fundiários e de proteção às mulheres e às minorias.

PRF – Flávio Dino confirmou, ainda, o advogado Antônio Augusto de Arruda Botelho (PSB-SP) para Secretaria Nacional de Justiça; e Edmar Moreira Camata para a direção geral da PRF, função que causou polêmica na campanha eleitoral, quando o então diretor, Silvinei Vasques, foi acusado de usar a instituição em favor da reeleição de Jair Bolsonaro (PL).

DIVULGAÇÃO

Polícia Civil faz a alegria de crianças do Paranoá e Itapoã

Ricardo Viana (*)

A Polícia Civil do DF, através da 6ª Delegacia, realizou, junto ao Instituto Aprender, o evento Natal na Sexta. O objetivo foi levar a instituição policial até o projeto, que abriga 320 alunos carentes do Paranoá, Itapoã e adjacências.

Cada servidor adotou uma das 180 cartinhas para o Papai Noel, escritas pelas crianças e adolescentes atendidos pelo instituto no contraturno da escola regular. Ali eles participam de oficinas de natação, teatro, música, percussão e capoeira.

Em um país onde 33 milhões de pessoas passam fome e mais 9 milhões estão desempregadas, foi uma forma encontrada pelos policiais de trazer um Natal mais digno às famílias daquela comunidade. Além dos brinquedos, os policiais angariaram alimentos e levaram sorriso e afeto aos atendidos.

BAIXAR ARMAS – Trata-se de uma população carente, a qual, por questões e ações histórico-sociais, rechaçam e estigmatizam o trabalho policial. Muitos dos alunos que ali estavam já presenciaram uma intervenção policial em sua casa, família ou vizinho. Então, abaixamos as armas.

(*) Delegado Chefe da 6ª DP e professor de Educação Física

This article is from: