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www.bsbcapital.com.br Ano XI - número 540
Fábrica de dignidade e cidadania
Secretaria do Trabalho lança projetos para adaptação de cadeiras de rodas e produção de órteses e próteses com formação de mão de obra
Brasília, 13 a 19 de novembro de 2021
Páginas 6 e 7
Bolsonaro faz estrago no PL-DF Planalto quer candidato próprio ao Buriti. Deputados distritais preferem aliança com Ibaneis Pelaí – Páginas 2 e 3 FOTOS: ANTÔNIO SABINO/BRASÍLIA CAPITAL
Custo de vida vai pesar nas urnas de 2022 Chico Sant’Anna – Página 10
E MAIS:
Ogronegócio
Júlio Miragaya
– Pág. 4
Via Satélites –
Pág 8
dé Roriz – Pág.
12
Empresários a meaçados Alunos de esc ola dão show no P pública AS 3 Informe Sinpro -DF - Pág. 9 Cartola perna mb no Aeroportoucana De
Brasília Capital n Política/ Pelaí n 2 n Brasília, 13 a 19 de novembro de 2021 - bsbcapital.com.br
Ex pedien te
Lula lidera – Pesquisa Genial Quaest, divulgada na quarta-feira (10), aponta queda de 7% nas intenções de voto para Jair Bolsonaro (PL) em relação ao levantamento anterior (de 28% para 21%). Pode ser o efeito Sergio Moro (Podemos), que surge com 8%. Lula (PT) subiu para 48%.
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Bolsonaro pode implodir o PL-DF A filiação de Jair Bolsonaro, na segunda-feira (22), pode implodir o PL no DF. Pelo acordo com o presidente nacional da legenda, Valdemar Costa Neto, os diretórios regionais ficam liberados para fazer coligações locais. Mas os bolsonaristas querem lançar candidato próprio ao GDF. RACHA – Entre os nomes cotados no Planalto para concorrer ao Buriti estão o da ministra Flávia Arruda (deputada federal licenciada), e o do assessor
Heteroidentificação na OAB A Comissão Eleitoral da OAB-DF, recusou, quinta-feira (11), pedido de impugnação de 15 candidatos da chapa “Você na Ordem”, da candidata a presidente Thaís Riedel. Eles eram acusados de fraudar a política de cotas, que destina 30% das vagas para negros e pardos. A questão foi levantada pela Associação Nacional da Advocacia Negra (Anane). O arquivamento do pedido contrariou parecer opinativo da Subcomissão de Heteroidentificação.
dela, Rafael Sampaio, do Sindicato dos Delegados (Sindepo). Mas os distritais Agaciel Maia e Daniel Donizet preferem uma aliança com o governador Ibaneis Rocha (MDB). BASE – Caso se reeleja, Bolsonaro precisará de uma forte base no Congresso. No DF, ele quer eleger o ministro da Justiça, Anderson Torres, deputado federal. Aí, bate de frente com Agaciel, que é assessor de carreira do Senado e sonha
em retornar ao Congresso como parlamentar. Neste projeto, Agaciel conta com o apoio do primeiro suplente, Gutemberg Fialho, que se tornaria o candidato preferencial da legenda para a Câmara Legislativa. Com um senão: faria campanha descolada de Ibaneis. Donizet acredita que, com uma boa nominata, se reelegeria para a segunda vaga do PL. Laerte Bessa, que assumiu como suplente de Flávia, voltará a concorrer a deputado federal.
Ibaneis dá benefícios para o Pró-DF Empresários beneficiados com lotes do Pró-DF estão dispensados de apresentar alvará de construção e terão reduzida a meta de geração de empregos. Os benefícios foram concedidos pelo governador Ibaneis Rocha, por decreto, na quinta-feira (11). O anúncio foi feito num jantar com represen-
tantes do setor produtivo. ÁREAS VERDES – Uma das entidades presentes, a Associação dos Empresários do Setor Placa da Mercedes, do Núcleo Bandeirante, cobrou a preservação das áreas verdes (leia Via Satélites – página 8). Ibaneis determinou que o secretário de Governo, José Humberto Pires, acompanhe o caso.
Rosilene Corrêa e Magela agitam o PT A prévias para escolha do candidato a governador em 2022 estão movimentando o PT. Na quinta-feira (11), a corrente Articulação Unidade na Luta aprovou o nome da diretora do Sinpro-DF e vice-presidente do PT, Rosilene Corrêa,
como pré-candidata a governadora. A decisão foi tomada durante uma plenária virtual para definir a estratégia e tática eleitoral do PT para as eleições do próximo ano. EXPERIÊNCIA – Na segunda-feira
(8), o ex-deputado Geraldo Magela, do Movimento PT, lançou um site e desde então passou a publicar informações sobre suas realizações como parlamentar distrital e federal e sua experiência como secretário de Habitação no governo Agnelo.
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PEC dos Precatórios terá vida difícil no Senado A Câmara aprovou, terça-feira (9), em segundo turno, por 323 votos a favor e 172 contra, a PEC dos Precatórios. A proposta fixa limite ao pagamento de dívidas judiciais e revisa o cálculo do teto de gastos para abrir espaço fiscal no Orçamento. Todos os destaques apresentados foram rejeitados. O texto seguiu para o Senado. DIFICULDADES – A medida é
crucial para viabilizar o Auxílio Brasil de R$ 400 e precisa ser aprovada em dois turnos pelo Plenário do Senado até o fim do ano legislativo para entrar em vigor em 2022. O relator na CCJ será o líder do governo, Fernando Bezerra (MDB-PE). Caso as dificuldades na Casa se confirmem, o governo pretende apresentar uma Medida Provisória para criar o Auxílio Brasil.
RISCO – Segundo especialistas, a PEC representa um risco à economia do país. Os precatórios podem virar uma bola de neve, com um orçamento paralelo de R$ 1,8 trilhão até 2036, quando a regra do teto de gastos perde a validade. Por isso, no Senado a proposta não terá vida fácil. O presidente da CCJ, Davi Alcolumbre, anunciou que pretende pautar a análise da matéria para o próximo dia 24.
Divergências na oposição AGÊNCIA CÂMARA
Na Câmara, a votação foi marcada por divergência na oposição. O PDT, por exemplo, só teve maioria contrária à proposta após Ciro Gomes (foto) retirar sua pré-candidatura à Presidência. Depois do segundo turno, ele comemorou o recuo dos correligionários e retornou à pré-campanha.
REELEIÇÃO – Já o PSDB, mesmo declaradamente de oposição, teve maioria a favor da proposta nos dois turnos. O governo trata a PEC como fundamental para permitir o pagamento turbinado do Auxílio Brasil no ano em que Bolsonaro tentará a reeleição.
Erika Koday: “Um escândalo” A deputada Erika Kokay (PT-DF) afirmou que o governo trabalha para aprovar a PEC dos Precatórios para obter uma folga orçamentária e “comprar parlamentares”. “É um negócio que desonra esta Casa”. ORÇAMENTO SECRETO – A petista votou contra o que chama de “PEC do Calote” nos dois turnos. Segundo ela, embora vendida como fundamental para garantir o Auxílio Brasil, a matéria tem o objetivo principal de criar espaço bilionário para Bolsonaro tentar se reeleger e eleger parlamentares de sua base com recursos do “orçamento secreto”.
BOLSA FAMÍLIA – Erika avalia que o Auxílio Brasil vai pôr fim ao Auxílio Emergencial e ao Bolsa Família. “Há um interesse imediato e clandestino, mas está explícito que os parlamentares lutam para terem acesso ao orçamento clandestino e trocam ou acabam com o Bolsa Família por um auxílio que vai durar somente até o final de 2022”, criticou. SUBSTITUIÇÃO – “Nós defendemos um auxílio emergencial de R$ 600, e aqui está destruindo-se um programa social e trocando por um auxílio de um ano. Não é substituição de um programa
ALEX FERREIRA/CÂMARA DOS DEPUTADOS
social por outro programa social. É a destruição de um programa social para que se coloque um auxílio que vai findar depois das eleições do ano que vem”.
DIVULGAÇÃO
Curso Cidadania para o Trânsito em escolas O diretor-geral do Detran-DF, Zélio Maia, ministrou, segunda-feira (8), no Centro de Ensino Médio Integrado do Cruzeiro (Cemi), a aula inaugural do programa Cidadania no Trânsito para Estudantes do Ensino Médio. O curso será oferecido gratuitamente para os estudantes selecionados das escolas participantes e será aceito como parte do processo teórico de obtenção de CNH. Maia explicou que o objetivo da ação é formar cidadãos conscientes com a mobilidade urbana como um todo, e sejam capazes de aplicar, no dia a dia, a direção defensiva e a legislação, colaborando para uma cultura de paz e convivência respeitosa nas vias. Com isso, o Detran-DF contribui para a Segunda Década de Ação pela Segurança no Trânsito, conforme definido pela Assembleia Geral da ONU, entre os anos de 2021 e 2030, e cuja meta é a redução de, pelo menos, 50% de lesões e mortes no trânsito no mundo inteiro. O projeto consiste na formação de cidadãos conscientes com a mobilidade urbana e na formação teórico-técnica do processo de habilitação de condutores, como atividade extracurricular em escolas de ensino médio. O público-alvo são alunos dos 2º e 3º anos da rede pública de ensino do DF. Ao todo, 92 escolas de Ensino Médio serão contempladas. No segundo semestre de 2021 serão atendidas instituições de Brazlândia, Cruzeiro, Gama, Planaltina, São Sebastião e Taguatinga.
Brasília Capital n Opinião 4 n Brasília, 13 a 19 de novembro de 2021 - bsbcapital.com.br
I N FOR M E
Política de saúde ninguém vê, mas política na Saúde não falta Gutemberg Fialho (*) Tive notícia, esta semana, de que uma colega médica, ex-diretora do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal, pediu demissão da Secretaria de Saúde. Profissional séria, competente e comprometida, sempre desempenhou com esmero as funções que exerceu, como médica, em cargo de chefia e na luta pelo aperfeiçoamento do sistema de saúde e da atividade médica – vi isso de perto em sua passagem pelo sindicato. Depois de mais de uma década de dedicação, ela desistiu. Não está deixando o serviço público para ganhar mais na iniciativa privada. Foi porque não suporta mais ver os desmandos e os desacertos na condução do sistema público do DF. Desistiu porque não quer se submeter e assistir, impotente, à inoperância, à incompetência e ao descompromisso se perpetuarem na condução das políticas de saúde. Nenhum de nós quer. Todos queremos notícias positivas sobre a saúde pública, seja no DF, no país ou em qualquer lugar do mundo – sejamos nós profissionais de saúde, pacientes, gestores ou governantes. Esse desejo, no entanto, não pode se tornar uma fuga à realidade ou uma inversão de prioridades. As boas notícias que
gostaríamos de ter são de soluções para os problemas estruturais do SUS, mas o que se percebe dia a dia é um foco distorcido. Por exemplo: enquanto a imprensa noticia a suspensão de cirurgias no Hospital de Base por falta de insumos (mais um capítulo da crise sem fim do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IGES), o secretário da Pasta declara que a construção de uma Unidade Básica de Saúde com foco em práticas integrativas e ensino no campus da UnB da Asa Norte está na “agenda prioritária”. Outra ilustração: com número insuficiente de clínicos, a emergência do Hospital Regional do Gama é palco de óbitos evitáveis, situação que se repete em outras especialidades médicas e outras unidades de saúde em todo o DF. Mas a prioridade do governo é inaugurar prédios de UPAs e UBSs sem ter profissionais em quantidade suficiente para o pleno funcionamento delas. Essas são as boas notícias que estão aí: uma UBS modelo para ensino e práticas inovadoras na área nobre do DF e novos prédios para o parque hospitalar. Não se nega que têm valor, mas o reflexo delas na melhoria real da assistência à saúde da população é baixo, se não inócuo. Não tenho conhecimento de nenhuma
publicação científica que afirme a eficácia terapêutica de ter um prédio novo para olhar. A realidade é que as práticas de gestão da Secretaria de Saúde do DF têm que ser revistas. A necessidade é estancar o escoadouro de recursos públicos instalado no IGES. A prioridade tem que ser regularizar e manter a constância do abastecimento de insumos, equipamentos e medicamentos e contratar médicos e demais profissionais em número suficiente para garantir o fluxo do atendimento à população que precisa do SUS. Insistir na velha prática de construir prédios e fazer reformas para instalar ali uma placa e chamar coletiva de imprensa pode até render momentos de glória e dar um contentamento passageiro à população. Mas, para fazer história, é necessário encarar de frente e atacar com seriedade os problemas estruturais da saúde pública – o que pode não render uma placa de bronze, mas salva vidas e muda a realidade da nossa população. Como disse o saudoso Dr. Jofran Frejat em entrevista à jornalista Paola Lima, em 2010, “tem de haver é uma política de saúde e não política na Saúde”. Eu entendo a motivação e lamento muito o
Dr. Gutemberg Fialho Médico e advogado Presidente da Federação Nacional dos Médicos e do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal
pedido de demissão da colega de quem falei no início. E desejo que ela encontre a realização onde e como for exercer a medicina. É uma perda para o serviço público. Mas eu e muitos outros continuamos na luta que ela travou até aqui pela conscientização e pela melhoria na oferta de assistência à saúde com qualidade à população da nossa cidade. A guerra só acaba depois da última batalha vencida.
** Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasília Capital
Ogronegócio Júlio Miragaya (*) AGÊNCIA BRASIL Não surpreendeu a ninguém a pífia participação do desgoverno Bolsonaro em dois recentes eventos internacionais, que tiveram no centro a discussão sobre a proteção do meio ambiente e as mudanças climáticas: a reunião do G-20, em Roma, e a COP-26, em Glasgow. Destaque para o cinismo de Bolsonaro, mentindo descaradamente sobre desmatamento na Amazônia, enquanto segue desmontando toda a estrutura de proteção ambiental. Tudo em prol de meia dúzia de latifundiários. Já fizemos algumas vezes nesta coluna o desmascaramento das fake news plantadas pelos ruralistas, como a de que alimentam 1,5 bilhão de seres humanos. Trata-se de um segmento social que prosperou praticando a grilagem de terras
públicas e a expulsão de posseiros, mediante assassinatos de lideranças camponesas e indígenas, promovendo em larga escala o trabalho escravo e infantil. E, mais recentemente, pressionando pela ocupação de terras indígenas e desafetação de unidades de conservação. Não se envergonham de promover queimadas, assoreamento de rios, degradação do solo e derrubada da floresta amazônica, entupindo-a de vacas que geram milhões de toneladas de gás metano. Tudo isso sem gerar emprego, tampouco renda, visto que esta vai exclusivamente para seus bolsos. Nos últimos 30 anos, de 1990 a 2020, a área cultivada no Brasil cresceu 82,8%, de 46 para 84,1 milhões de hectares. Ocorre que a área cultivada com soja, milho e cana-de-açúcar cresceu 143,7%, de 27,9 para 68 milhões de hectares (81% do total), enquanto a de todos os demais produtos agrícolas, inclusive os que vão para a mesa dos brasileiros (arroz, feijão, mandioca, banana etc) caiu 11%, perdendo 2 milhões de hectares, de 18,1 para 16,1 milhões.
O Brasil se transformou num imenso campo de soja, milho e cana, com produção voltada para exportação, alimentação de gado ou produção de etanol. Estudo revela que a produção de soja ocupa 15 EHA (Equivalente-homem-ano) por 1.000 hectares, ao passo que a produção de feijão ocupa 150 e a de café demanda 300. Embora ocupe 46% da área cultivada do País, a soja ocupa somente 5% da mão-de-obra agrícola. E, à medida que os grãos e a cana avançam pelo cerrado, vão empurrando o gado para a floresta amazônica. O rebanho bovino do Brasil aumentou em 71 milhões de cabeças entre 1990 e 2020, mas 95% deste aumento ocorreu na Amazônia Legal. Alguns municípios tiveram, no período, aumentos espetaculares do rebanho: Juara/MT (1.114%), Marabá/PA (1.757%), Porto Velho/RO (1.958%) e São Félix do Xingu/PA (incríveis 6.721%), de 34 mil para 2,36 milhões de cabeças. O único benefício do agronegócio é a geração de divisas, o que, de forma alguma compensa o imensurável custo social,
ambiental e político por ele gerado. MORO E DALLAGNOL – Neste 10 de novembro, o ex-juiz Sérgio Moro se filiou ao Podemos, partido pelo qual pretende disputar a Presidência da República em 2022. A este partido deve se filiar, também, Deltan Dallagnol, ex-chefe da Força-Tarefa da Lava Jato em Curitiba. Há quatro anos ambos eram tratados como super-heróis por parte da grande mídia e da classe média reacionária, embora fossem evidentes os propósitos políticos de ambos, na farsa montada contra Lula, inviabilizando sua candidatura e viabilizando a vitória de Bolsonaro. A máscara começou a cair quando o Marreco de Maringá se tornou ministro de Bolsonaro e caiu definitivamente agora ao ingressarem no partido que reúne a nata do lavajatismo. O desprezo do povo brasileiro a essas duas figuras abjetas é o melhor presente que este colunista, aniversariando neste 10 de novembro, deseja receber. (*) Doutor em Desenvolvimento Econômico Sustentável, ex-presidente da Codeplan e do Conselho Federal de Economia
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Moderna, verdadeira e inspirada na nossa gente, chegou a TV Câmara Distrital. A primeira TV aberta de caráter público do Distrito Federal, com 24h de conteúdos e uma programação com muita notícia, cultura e informação de qualidade. A TV Câmara Distrital é mais um importante canal de transparência para que você acompanhe o trabalho da CLDF. Assista à TV que tem a cara do DF.
Brasília Capital n Cidades 6 n Brasília, 13 a 19 de novembro de 2021 - bsbcapital.com.br
Oficinas da dignida Secretaria do Trabalho vai ensinar a fazer adaptações em cadeiras de rodas e de banho e a produzir órteses e próteses José Silva Jr. A Secretaria do Trabalho do GDF oferecerá, nos próximos meses, um tipo de serviço só encontrado fora do Distrito Federal: uma oficina capaz de fazer adaptações em cadeiras de rodas e de banho para deixá-las confortáveis aos portadores de necessidades especiais. Além disso, haverá a confecção de órteses e próteses numa máquina que fabrica a peça em 3D, com material polipropileno de até um metro quadrado. Detalhe: as fábricas ficarão no mesmo lugar e contarão com mão-de-obra barata. Está no forno e deve sair a qualquer momento o Projeto Lab Inclui. Uma espécie de Centro de Formação Social que visa capacitar pessoas de baixa renda interessadas em apreender a profissão e montar sua própria
Secretário do Trabalho, Thales Mendes (abaixo) é o idealizador da oficina de adaptação de cadeiras de roda
fábrica especializada nas duas modalidades: adaptação de cadeira de rodas e confecção de órteses e próteses. A iniciativa é da Secretaria de Trabalho, cujo titular é o secretário Thales Mendes Ferreira, que recebeu a reportagem do Brasília Capital na quarta-feira (10) e antecipou mais essa novidade.
Derrubando barreiras De posse de estudos sobre esse tipo de cliente, ele revelou que a cadeira de rodas inadequada é uma das principais barreiras para o ingresso do portador de necessidades especiais no mercado de trabalho. “A gente percebeu que não há oficina em Brasília para adaptação de cadeiras de rodas. Então, se a pessoa tem uma deficiência e não consigue usar aquela cadeira padrão, seja no encosto da cabeça que
está muito longe, ou no pé, que está perto, tem de procurar empresas fora da cidade. Então, vamos acabar com mais essa dificuldade”, disse Thales. Segundo ele, nesse primeiro ciclo, serão oferecidas 50 vagas para um curso que capacitará profissionais para serem multiplicadores da profissão. A partir daí, eles vão realizar suas próprias oficinas e com outros interessados em apreender a profissão de adaptar cadeiras de rodas.
Fábrica Social Os dois centros de formação devem funcionar na Fábrica Social, que fica atrás da Cidade do Automóvel. Quem vai gerir as oficinas será a organização Cáritas Arquidiocesana de Brasília. Além da oficina de adaptação de cadeira de rodas, no mesmo espaço haverá uma fábrica/oficina de órteses e próteses para pessoas nos mesmos moldes. Para isso, o GDF adquiriu uma
impressora que imprime em 3D no valor de R$ 300 mil. Serão feitos vários tipos de órteses e próteses: braço, mão, perna. “É um laboratório de inclusão. Sabe aquela mão mecânica? É aquilo ali”, explica o secretário, que na mesma entrevista exclusiva ao Brasília Capital fez um balanço das ações da Secretaria de Trabalho que estão em andamento.
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ade e da cidadania FOTOS: ANTÔNIO SABINO/BRASÍLIA CAPITAL
A oficina de corte e costura da Fábrica Social é um dos legados deixados pela Copa do Mundo em Brasília
A produção de órteses e proteses do Distrito Federal vai funcionar na Fábrica Social, que fica na Cidade do Automóvel
Programa Prospera A Setrab já cadastrou 1.145 ciclistas e pretende chegar a dois mil, a fim de oferecer apoio a esses profissionais que trabalham via aplicativo. O segmento surgiu com o advento da pandemia, com o crescimento das entregas de comida. A Setrab tem distribuído um kit com capacete, colete refletivo, lanterna, pisca-pisca e carregador portátil. Além disso, a Secretaria pro-
move palestras para ensinar a eles as leis de trânsito. O projeto também prevê a oferta de curso de qualificação profissional para novas perspectiva, linha de crédito de mil reais, parcelados em 36 vezes, junto ao Banco de Brasília (BRB), com taxa de 3% ao ano e com três meses de carências. Ou seja, entrada somente após 90 dias da contratação do empréstimo.
Corte e costura Saiu edital de chamamento com 400 vagas para cursos de corte e costura na modalidade presencial. Os interessados devem se inscrever no site www.trabalho.df.gov.br ou em qualquer Agência do Trabalhador, que ficam abertas de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. A Fábrica Social é um legado que a Copa do Mudou, onde eram produzidos apetrechos da Seleção Brasileira, como camisas, shorts e bonés. Agora, ela terá outra finalidade: confeccionar lençóis, cestos de roupa que serão entregues para hospitais e unidades de
saúde do DF. Os alunos ganham bolsa de estudo e a intenção é capacitá-los para que possam montar o próprio negócio. Para isso, também contará com uma linha de microcrédito. Além disso, na oficina ele aprende sobre empreendedorismo: noções de como abrir uma empresa na modalidade de Micro Empreendedor Individual (MEI). O curso pode durar até um ano e meio. O aluno tem de ter no mínimo 18 anos. Mas haverá uma turma especial composta por jovens de Casa-Abrigo, com idade a partir de 16 anos.
Renova DF
Protagonismo da Setrab A Setrab assumiu um papel de protagonismo no atual governo. “Ibaneis tem coragem em assumir compromissos. Go-
verno, se não atrapalhar, já está ajudando. Desburocratizar é o sucesso desta gestão”, pontuou. A seguir, os principais trechos:
Este é um tipo de programa em que os alunos trocam a parte teórica pela prática. Considerado o programa-chefe da Setrab, o Renova DF oferece curso de qualificação profissional visando formar profissionais da construção civil. Com foco em auxiliar de manutenção, os alunos aprendem as lições em canteiros de obras. Cada turma tem 25 alunos. O ciclo de aulas é de 90 dias. O estudante aprende serviços de pedrei-
ro, jardineiro, encanador. “Já certificamos mil alunos no primeiro ciclo. O segundo ciclo está em formação e lançamos recentemente o terceiro ciclo”, enumera Thales. Cada aluno ganha uma bolsa mensal no valor de um salário mínimo. Para ter direito, ele deverá comprovar que atingiu 80% de aproveitamento. Além disso, recebe um cartão para pagar passagens em transporte público.
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VIA
Satélites
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Por Gabriel Pontes
Amputação – A indígena Lídia Makaruara, de 67 anos, está internada e corre o risco de perder a perna. Ela precisa de ajuda para comprar o remédio Alprostadil (prostavasim), que custa R$ 1.200 a caixa. Além do medicamento, Lídia vai precisar de uma cadeira de roda, uma cadeira de banho e adaptações na sua casa. Colabore! Contato (61) 98551-8339 e PIX: projetoeupossodoar@gmail.com.
NÚCLEO BANDEIRANTE
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Empresários ameaçados DIVULGAÇÃO
No sábado (6) e no domingo (7), um empresário do Setor Placa da Mercedes começou a derrubar o jardim do canteiro central da SPLM Conjunto 5. A ação foi denunciada pelo site www.bsbcapital.com.br e os vizinhos se mobilizaram. O homem passou a ameaçar um deles. Na quarta (10), o grupo registrou a ocorrência na 11ª DP e levaram o caso à Associação Comercial local, ao Ipham e ao Ministério Público. O invasor alegou ter “autorização verbal” do deputado distrital Hermeto (MDB). A reportagem do Brasília Capital entrou em contato com o parlamentar, que disse desconhecer o assunto. Ele pediu a interferência do administrador regional, Adalberto Olivei-
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Mais seis faixas na M Norte O GDF já prepara a inauguração das seis faixas de desaceleração que estão sendo construídas há três meses na Via M Norte. O objetivo é entregar a obra até segunda-feira (16), apesar das chuvas. Além de mais segurança, as novas pistas de asfalto darão mais fluidez ao trânsito no setor. Três rotatórias foram eliminadas. GEOVANA ALBUQUERQUE/AGÊNCIA BRASÍLIA
ra. Este alegou que a autorização foi dada pelo seu antecessor, mas iria averiguar a situação. Os empresários lembraram que um bosque próximo foi invadido por uma empresa de material
de construção que utiliza a área pública como depósito de areia (foto). “Lá, existe uma nascente que está sendo aterrada com o tráfego de caminhões, além do acúmulo de entulho”, alertaram.
ÁGUAS CLARAS GABRIEL PONTES
Parquinho quebrado O parquinho da Quadra 107 está com cara de abandonado. Mato alto, brinquedos quebrados e enferrujados são alguns dos problemas relatados pelos moradores. Segundo Larissa Gonçalves, mãe da Juliana, de
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TAGUATINGA
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iCaiu chega à cidade
5 anos, a situação está piorando e fazendo com que o local fique cada vez mais vazio. “Poucas crianças estão frequentando o parquinho devido ao risco de se machucarem nas pontas de ferro nos brinquedos”, afirma.
DISTRITO FEDERAL
Chegou o Dia D da vacinação O dia 20 de novembro será o Dia D da vacinação contra a covid-19 no DF. Equipes da Secretaria de Saúde
estarão em nove feiras populares e na Estação Central do Metrô, na Rodoviária do Plano Piloto. O objetivo é
TAGUATINGA
alcançar 257.717 pessoas. Serão disponibilizadas primeira e segunda doses e as doses de reforço e única.
A startup carioca iCaiu chega a Taguatinga no próximo dia 16 de novembro. Inicialmente voltada à assistência técnica de produtos Apple, a empresa inseriu em seu hall de serviços a compra, venda e o seguro dos equipamentos. A startup conta com mais de 20 unidades espalhadas pelo país e ficou conhecida por oferecer garantia dos produtos vendidos, mesmo usados, e também por ser considerada “Ótima” site Reclame Aqui.
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I n fo r m e
Alunos de escolas públicas dão show no PAS-3 DIVULGAÇÃO
Centenas de estudantes da rede oficial foram aprovados na UnB e em outras universidades do Brasil Sinpro-DF As escolas públicas do Distrito Federal estão fazendo bonito no Programa de Avaliação Seriada (PAS-3) da Universidade de Brasília (UnB) e de outras universidades do Brasil. O resultado tão positivo, que colocou centenas de estudantes da rede pública no ensino superior, vem mesmo diante das dificuldades do período de pandemia, que se somaram às inerentes ao ensino público brasileiro.
O Centro de Ensino Educacional 11 de Ceilândia celebra a conquista de 37 de seus estudantes que conquistaram vagas em universidades públicas. O Centro de Ensino Médio 01 do Gama também teve um excelente resultado, colocando 78 alunos na UnB. Já o Centro de Ensino Médio do Setor Oeste (CEMSO) colocou 48
alunos na Universidade de Brasília já na primeira chamada. “A conquista desses alunos é a culminância de um projeto que teve início em 2018. Nosso grande desafio foi, sem dúvida, convencer a comunidade escolar que era possível estudar de forma remota”, diz Macário dos Santos Neto, diretor do CEM 01 do Gama.
Segundo o professor Kiko Gadelha, diretor do CED 11, a escola pública tem dado uma grande contribuição à sociedade, mudando a perspectiva de vida de muitos meninos e meninas. “A falta de estrutura existe. Com certeza, com mais investimento iríamos ainda mais longe”, diz ele, lembrando que o CED 11 se encontra em uma região muito pobre e violenta do DF, próximo da comunidade do Sol Nascente. Para o Sinpro, esta é a prova de que o investimento na escola pública traz resultados positivos. Além de oferecer uma vida melhor para cada estudante, uma educação pública de qualidade é fundamental para um país mais rico, mais preparado e com um futuro mais promissor.
** Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasília Capital
Cartão Gás e Cartão Prato Cheio. Benefícios do GDF que somam R$ 350 para ajudar quem mais precisa.
Esses dois auxílios do GDF contribuem para melhorar a alimentação de até 100 mil famílias do Distrito Federal nesses tempos difíceis em que vivemos.
Brasília Capital n Geral n 10 n Brasília, 13 a 19 de novembro de 2021 - bsbcapital.com.br
Brasília
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Por Chico Sant’Anna
Custo de vida vai pesar nas urnas de 2022 Preço dos combustíveis deve cair na conta de Bolsonaro e dos governadores O custo de vida, em especial os preços dos combusteis, pesará nas próximas eleições. A gasolina está a quase R$ 8 e pode bater nos R$ 10 na virada do ano. E as queixas não se dirigirão apenas ao presidente Bolsonaro. Também os governadores sentirão na pele, digo, nas urnas, o problema, por terem se valido dele para encher as burras dos cofres estaduais. Sob a desculpa de que não majoraram o ICMS dos combustíveis, eles têm reajustado a base de preço sobre a qual o imposto é aplicado. Essa base de cálculo é apurada de 15 em 15 dias, baseado no preço médio cobrado em cada unidade da Federação e varia de uma para a outra com nome técnico de Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF). Se um posto vender a gasolina mais barato do que o vizinho, o imposto a ser recolhido será o mesmo e terá por base o valor fixado pelos governos locais, no nosso caso, o GDF. ETANOL – De janeiro a 1º de novembro, o PMPF do etanol foi reajustado em 55,73%. O da gasolina comum, 46,5%; do Diesel, 35,52%; do gás de cozinha, em 35,96%; e do gás
ANTÔNIO SABINO/ BRASÍLIA CAPITAL
Preço dos combustíveis atingiram nesta semana ao maior preço do século
veicular, 56,96%. A alta de 46,5% na gasolina é cinco vezes superior à inflação projetada pelo Banco Central para 2021 (IPCA de 9,33%, segundo o último Relatório Focus). O etanol é quase seis vezes maior. Considerando a frota do DF – cerca de 1,9 milhão de carros –, cada motorista da cidade deixará, este ano, R$ 1.050 nos cofres do GDF. Com um valor fixado em R$ 6,682, o DF tem o quarto maior PPMF do País. No caso do etanol, a base de cálculo fixada pelo GDF é a sexta maior. Na Capital Federal, o valor desde 1º de novembro é de R$ 5,619. Em Goiás, cai para R$ 4,772.
RECEITA BILIONÁRIA – No DF, a alíquota do ICMS incidente sobre a gasolina e o álcool é de 28%. Sobre o diesel, 15%. No ano passado, esse imposto rendeu R$ 1,237 bilhão ao GDF. De janeiro a setembro, sem computar agosto – cuja arrecadação não aparece nos informes do GDF – o imposto sobre combustíveis rendeu R$ 1,245 bilhão. Estimando uma receita para agosto equivalente à de julho, a arrecadação subiria para R$ 1,406 bilhão. A estimativa de economistas é de que a receita com ICMS, ao longo deste ano, ultrapasse os R$ 2 bilhões.
Ação de marketing Esse congelamento, turbinado às vésperas de ligar o freezer, é uma mera ação de marketing. A majoração da PMPF realizada pelo GDF e muitos outros estados, mais do que supera o que eventualmente seria perdido na não correção da base de cálculo em três meses. Diante desses indicadores, chega a ser ridícula a proposta de redução do ICMS encaminhada pelo GDF à Câmara Legislativa e aprovada para entrar em vigor parceladamente a partir do ano que vem – a alíquota será reduzida em 3% em três anos, a contar de janeiro de 2022. Sem criar regras para reduzir ou mesmo manter congelado por mais tempo o valor do PMPF, o brasiliense nem vai sentir diferença no bolso. Nesse mesmo tempo, quem estiver passando por perto, melhor comprar etanol em Goiás, do arquirrival de Ibaneis Rocha, o governador Ronaldo Caiado.
“Metade em dobro” Esquecendo que o Brasil é autossuficiente em petróleo há quinze anos e produz seis em cada dez litros de gasolina - tudo feito com reais e não dólares – Bolsonaro joga a culpa sobre o ICMS dos estados.
Para rebater, governadores decidiram congelar por três meses o PMPF. A medida anunciada em outubro entrou em vigor em novembro. O que ninguém sabia é que o GDF e mais dezesseis Estados decidiram turbinar os
preços antes de congelar a tabela. No DF, a tabela que entrou em vigor traz o PMPF do litro da gasolina R$ 0,34 mais caro. E o litro do etanol anidro em R$ 0,15. Apenas oito estados não recorreram a esse subterfú-
gio, que se assemelha às promoções falsas da Black Friday, que levaram ao adágio popular “metade do dobro.” A nova tabela consta do Ato Cotepe/PMPF nº 38, publicado no Diário Oficial da União de 25/10/2021.
Brasília Capital n Geral n 11 n Brasília, 13 a 19 de novembro de 2021 - bsbcapital.com.br
QUESTÕES DA ALMA
Anna Ribeiro Insuportável Tenhamos a coragem e a ousadia necessárias para aparar os nossos excessos e para expandir nossas miudezas. Sejamos todos insuportáveis! Não conheço nada mais deselegante que falatório, intriga, boato. Há alguns dias, uma fofoqueira de plantão me disse que alguém disse que eu sou insuportável! Alguma vez já falaram isso sobre você? O melhor mesmo é
saber que falaram, assim mesmo, com sujeito oculto. Deveria existir o sujeito covarde na Língua Portuguesa. Fica a dica para a próxima revisão gramatical. Num primeiro momento, o estranhamento. Até confesso
ESPÍRITA
José Matos Humanos ou robôs? O ciclo da infelicidade Pais pessimistas, filhos pessimistas, netos pessimistas, bisnetos pessimistas. Interrompa a cadeia da negatividade! Não perca a sua encarnação. As pessoas carregam condutas desagradáveis da criação, repetem-nas, e não param para refletir e viver de maneira melhor. Casa de pais, escola de filhos? Depende de você! Tire ensinamentos dos erros, acertos, defeitos e qualidades deles
TV Comunitária lIGADA EM BRASÍLIA
e faça a síntese. Em geral, avó queixosa, filha queixosa, neta queixosa. Assim, repetem o ciclo da negatividade e da infelicidade. Parem! Pais pessimistas, filhos pessimistas, netos pessimistas, bisnetos pessimistas. Interrompa a cadeia da negatividade!
que tive de concordar e ficar com aquele sorriso interno de felicidade. Sabe aquela alegria subversiva e secreta? Pois bem, essa! Insuportável: aquela que não é possível suportar. Ou seja, aquela que é grande demais para os seus ombros pequenos e braços frágeis. Em psicanálise há um consenso: aquilo que te incomoda demais revela algo com o qual você tem uma grande dificuldade de lidar. Alguém espelha algo que há em você ou algo que tenha recalcado em si e que é intolerável admitir. Você que me conhece, sabe que prefiro quente ou frio, morno, só banho para bebês. Gente insossa passa em branco. Vamos criar o partido dos insuportáveis, dos inadmissíveis, dos incomodativos! Vilões ou heróis, de resto coadjuvantes. Lembrando que ninguém
é nada. Nós apenas estamos. Nós transitamos pela vida. Oscilamos. Mudamos de partido, de roupa, de corte de cabelo, de amigos. Mas precisamos ter um fio condutor interno para balizar nossas atitudes, independentemente do polo no qual estejamos. É este sustentáculo interno que precisamos desenvolver durante a vida. Valores internos que sejam âncoras da alma. Assim, o corpo pode voar livre e solto. Pés ancorados, mente criativa, corpo livre, sentimentos em digressão. Tenhamos a coragem e a ousadia necessárias para aparar os nossos excessos, e também para expandir nossas miudezas. Sejamos todos insuportáveis!
Faça um inventário da sua vida e liberte-se da sua criação e do meio em que você viveu. Ficar parado em mágoas, frustrações, perdas, traições e decepções é encher sua memória de lixo. Aprenda, desligue; toque para a frente. Os filhos repetem o pai ou a mãe e nunca fazem a síntese para poder tornar-se eles mesmos. Se você repetir seu pai ou sua mãe, não evoluirá e perderá sua encarnação, porque você veio aqui para ser você, uma pessoa autêntica, e não os outros. “A sociedade tem muito medo das pessoas que são autênticas, verdadeiras, sinceras porque não consegue forçá-las à exploração”. “Ah... mas eu sou filho de pais pessimistas e não sou pessimista. Que bom que você interrompeu essa cadeia de
infelicidade. Parabéns a avô melhor que bisavô; filho melhor que pai; neto melhor ainda. Assim é que deve ser; assim deve ser a evolução. “Quanto mais grato você é, menos reclama. Uma vez que as queixas desaparecem, toda miséria desaparece. Ela existe nas reclamações”. O pensamento vem da memória. O “pensar positivo” depende da quantidade de memória ocupada de forma positiva. A vida é uma luta com você mesmo para superar suas negatividades. À medida que você as supera, sua vida e a dos outros em sua volta melhora. Aprenda com o apóstolo Paulo: “Eu venci o bom combate!”
Anna Ribeiro Escritora
José Matos
Professor e palestrante
CANAL 12 NA NET WWW.TVCOMUNITARIADF.COM @TVComDF
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Dedé Roriz
Empresário e radialista divulgando a boa gastronomia e eventos de Brasília
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VILLA CINCO
A incrível cartola pernambucana no Aeroporto JK Os empresários Francisco e Alexandre Guerra do clube de permuta, realizaram no mês de novembro, no restaurante Villa Cinco Aeroporto está servindo uma saborosa salada com morango de entrada e duas opções de prato principal: filé mignon com farofa de banana e ovo pouchet, ou arroz arbóreo cama de legumes e creme de mandioquinha. De sobremesa a incrível cartola pernambucana – banana e canela com queijo derretido no maçarico. Uma das melhores que nós, da coluna Gastronomia do Brasília Capital, já experimentamos. Os pratos do Villa
Cinco são assinados pelo chef Melquisedeque Tavares, que já passou por cozinhas de São Paulo e do Recife. Neste mês, quem for ao Villa Cinco Aeroporto ganha de cortesia duas horas no estacionamento, tornando a experiência mais econômica. MAIS INFORMAÇÕES: Reservas: 61-3047-8680 Instagram: @restaurantevilacinco Endereços: Aeroporto JK, Brasília Shopping e Capital Squash $$
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