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Memória de Brasília, uma história que não se conta na escola A epopeia da construção da Nova Capital se dissipa no tempo com a falta de preocupação de preservá-la Chico Sant’Anna - Páginas 8 e 9
PAULO H. CARVALHO/AGÊNCIA BRASÍLIA
Ano IX - 454
BRB vai fechar sede no Setor Bancário e alugar imóvel na Asa Norte
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LEILIANE REBOUÇAS
Brasília
Brasília, 7 a 13 de março de 2020
Fenae lidera resistência à MP 905, do Programa Verde e Amarelo
Carioca ou Coringa. Qual palhaço é a principal versão do Presidente?
Página 4
Adriano M. Strazzi - Página 2
Pelaí - Página 3
Corajosas, resistentes, lutadoras e empoderadas No Dia Internacional da Mulher, 8 de março, elas querem ser independentes e respeitadas. GDF recriou a Secretaria só delas. Sindicatos enfrentam a discriminação. Dieta equilibrada mantém a energia. AGÊNCIA BRASÍLIA
BRASÍLIA CAPITAL
Éricka Filippelli coordena as políticas do GDF desde o ano passado. Rosilene Corrêa ensina que lutar é substantivo feminino
Páginas 2, 6, 7 e 11
Real Brasília representa o DF na Liga Nacional de Futsal
Gustavo Pontes - Página 12
Brasília Capital n Opinião n 2 n Brasília, 7 a 13 de março de 2020 - bsbcapital.com.br
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Que lutemos é imperativo! Rosilene Correa (*)
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Vivemos um contexto de crise econômica, ética e institucional que amplia desigualdades, marginaliza muitos segmentos da população, precariza o trabalho, aumenta a violência, destrói direitos e reduz drasticamente as políticas públicas. Soma-se a esse quadro o desmonte de todo o sistema educacional, com ações constantes de cerceamento do exercício de ensinar, da instituição de escolas militarizadas e do desmonte das universidades públicas. O racismo se exacerba. Crescem os ataques à juventude (em especial aos jovens negros), aos indígenas e à população LGBT. É assustador o aumento do feminicídio. A narrativa violenta, fascista, homofóbica, machista, de desprezo às trabalhadoras e aos trabalhadores, que parte principalmente do Presidente da República e de seus asseclas, imobiliza e enfraquece as
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manifestações características de um Estado Democrático. E nessa condição de degradação civilizatória, que afeta o cotidiano de nossas vidas e de nossas relações, chegamos ao Dia Internacional da Mulher, data cada vez mais lembrada como um dia para reivindicar igualdade de gênero e de direitos. Imprescindível se torna, então, o resgate de um lugar que corresponda à nossa história e que se materialize com conquistas, como a Lei Maria da Penha, as cotas na política, a tipificação no Código Penal do feminicídio, a eleição da primeira mulher Presidenta da República. Avançamos. E há muito ainda por fazer. Ampliar a ascensão a cargos de chefia, equiparar salários, ocupar espaços de poder no
Carioca ou Coringa Adriano Mariano Strazzi (*) O Presidente da República simboliza diversos signos, mensagens e valores. O principal de todos é dar rosto, imagem e personalidade à política econômica e buscar fazer a economia do país crescer, atraindo investidores e desenvolvimento. Na quarta-feira (4), foi anunciado o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de 2019. Crescemos 1,1%. Com o governo tampão de Michel Temer crescemos 1,3% ao ano. O Presidente escalou Carioca, um humorista decadente, para fazer sua imitação, animar sua claque e literalmente jogar bananas aos jornalistas de plantão. Quando questionado sobre a performance do PIB, Bolsonaro sorriu e pediu para que Carioca respondesse em tom de deboche com alguns bordões de memes de redes sociais. Bolsonaro e seu personal imitador simbolizaram ao mundo e aos investidores nosso circo go-
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vernamental, sepultando o crescimento para 2020. Bolsonaro não estava ali ironizando uma imprensa supostamente marrom. Estava, ali, maltratando, debochando e espantando investidores, empresários e as chances de o Brasil voltar a ser levado a sério pelo mundo. Um palhaço foi anunciar o PIB brasileiro e debochar da imprensa, mas o que assusta mesmo é a psicopatia diária, alheia aos holofotes e às coletivas de imprensa. Jair, Joker, Carioca ou Coringa. A estratégia insana de comunicação e coalizão política de um presidente que traduz deboche e psicopatia em suas ações para 210 milhões de vidas brasileiras: Apatia econômica, 2 milhões e meio de pessoas na fila do INSS aguardando há meses
Legislativo e no Judiciário conformam uma agenda que exige muita luta. A popularização do feminismo é importante, mas será ainda mais relevante na medida em que se vincule a uma plataforma de organização das mulheres por maior representação política, fortalecida pelo empoderamento de nossa atuação contra os retrocessos, pela vida das mulheres, por democracia e direitos. O 8 de março de 2020 significa resistência. Mas também se caracteriza pela persistência, coragem, alegria, empoderamento das mulheres que constroem uma vida digna, coletiva e livre de cerceamentos, sejam pessoais, familiares, trabalhistas e/ou sociais. Avante, companheiras! Que lutemos é imperativo! Porque lutar é substantivo feminino. (*) Diretora do Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF)
seus benefícios para poder comer; 12 milhões de desempregados; direitos fundamentais violados; meio ambiente profanado; índios, negros, mulheres e gays desrespeitados e assassinados; 38 milhões de subempregados, muitos famintos ironicamente sendo entregadores de comida com caixas térmicas nas costas; dólar e gasolina a R$ 5, ódio nas ruas, empatia social anulada, o absurdo normalizado como cotidiano. Bolsonaro é o mensageiro do caos, tal qual como Coringa em seu aclamado e premiado filme Joker. Mas qual é a sua intenção em promover o caos? Será medo ou método? Será improviso ou projeto? Nosso insano Jair seguirá somente com piadas antiquadas, infames e sexistas com o Carioca zoando nossos jornalistas, ou em breve encarnará o Coringa, renegará as instituições e estourará os miolos daqueles que ousarem confrontá-lo em frente às câmeras? Em vez de uma camisa de força, demos 58 milhões de votos e um país a um psicopata. (*) Consultor de Marketing Político Eleitoral
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DOENÇAS RARAS – Audiência pública promovida segunda-feira (2) pelo deputado Cláudio Abrantes (PDT) propôs a criação de um Centro de Referência no Atendimento de Pacientes de Doenças Raras e da Frente Parlamentar para discutir a política distrital em face do tema no DF. A iniciativa recebeu apoio da deputada federal Érika Kokay (PT) e do distrital Iolando Almeida (PSC). Abrantes vai levar a proposta da construção do Centro ao governador Ibaneis Rocha.
BRB fechará agência central no Setor Bancário Sul O Banco de Brasília (BRB) aprovou a mudança da sede do Setor Bancário Sul (SBS) para um imóvel alugado na Asa Norte. Segundo a diretoria, a decisão está na linha do planejamento estratégico de expansão do banco. Embora a instituição não tenha entrado em detalhes, o Brasília Capital apurou que o edifício-sede passará por uma grande reforma a partir de maio. As funções de atendimento ao público e diretorias serão transferidas para a Asa Norte. Após a reforma, o prédio do SBS receberá todo o setor de Tecnologia da Informação (TI) do BRB, que hoje funciona no Setor de Indús-
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trias e Abastecimento (SIA). A área de TI também será reformulada e ampliada. Também serão transferidas para a antiga sede as atividades de fintech e
startups, além da Universidade Corporativa, que atualmente funciona na 411 Sul. Não há qualquer previsão de fechamento de agências.
Esperança e solidariedade participar do projeto Semeando Esperança em Brumadinho. “Estamos bordando para uma instalação que será montada em Inhotim, em apoio às bordadeiras de Brumadinho”, explica Rachel Osório, uma das líderes da iniciativa.
Contra a segurança do Uber Única parlamentar dentre os 24 distritais a votar contra o pacote de medidas protetivas aos motoristas de aplicativos, Julia Lucy (Novo) faz lobby junto ao GDF para que o governador Ibaneis Rocha (MDB) vete as inovações que bus-
A bancada feminina da Câmara dos Deputados se uniu contra os ataques entre as suas próprias integrantes. Bia Kicis e Carla Zambelli, do PSL, parabenizaram nas redes
sociais uma tentativa de agressão de um casal contra Gleisi Hoffmann (PT), que fez representações criminais no STF contra as duas. O grupo de WhatsApp delas pegou fogo.
Esquerda unida
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Gotas de esperança e solidariedade bordadas em Brasília para serem expostas em Brumadinho (MG). Este o propósito de senhoras do Park Way que se dedicam ao bordado. Elas formam o coletivo Park Way Borda e decidiram
Elas por elas
cam dar mais garantia de vida àqueles trabalhadores. Em sua conta no Twitter, ela diz estar à frente dos entendimentos com o GDF e classifica os mecanismos aprovados pela CLDF de “propostas absurdas”. E alardeia: #vetaibaneis.
Renan e Walisson: Amigos
Bolsonaro Kid na balada Indiferente às saias justas do pai presidente, Renan, 18 anos, o Bolsonaro Kid (na foto com seu amigo Walisson Perônico), tem sido figurinha carimbada nas baladas brasilienses. No último fim de semana, marcou presença no show do Maroon 5, no estádio Mané Garrincha. Perônico pode ser chamado para um cargo no governo federal.
Gleisi Hoffmann estaria namorando o ex-senador Lindbergh Farias (PT-RJ), informa a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo. Outros casais esquerdistas também se for-
maram nos últimos meses: A deputada Tabata Amaral (PDT-SP) com o pré-candidato a prefeito do Recife, João Campos (PSB-PE); e os pessolistas Glauber Braga e Sâmia Bonfim.
Curtas O deputado Marcos Feliciano (Pode-SP) acusou o PT de bloqueá-lo no Twitter. Mas publicou uma imagem que mostrou que foi exatamente o inverso: Feliciano bloqueou o Partido dos Trabalhadores. Horas depois, uma conta com nome Bruno Borges, criada no mesmo dia, respondeu: “Chefe querido! Na correria aqui troquei as bolas e te informei erroneamente que o PT tinha nos bloqueado. Dessa vez comi mosca”. O nome do governador do DF ficou entre os assuntos mais falados no Twitter na terça (3). Internautas não acreditaram nas promessas de Ibaneis Rocha, em entrevista ao
Bom Dia DF: 400 escolas e 7 novas UPAs até o final do ano. Advogados dos irmãos Joesley e Wesley Batista seguem tentando manter o acordo de colaboração com a Procuradoria-Geral da República. A defesa ganhou mais 60 dias para negociar a manutenção da delação, que já esteve por um fio. Até abril, os advogados precisam convencer a PGR de que o grupo J&F conseguirá ajudar em investigações, além de devolver considerável valor aos cofres públicos. As reuniões entre procuradores e representantes de Joesley, Wesley, Ricardo Saud e Francisco de Assis e Silva, todos da JBS, já começaram.
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Coronavírus x Dengue
“O
DF está preparado para combater o coronavírus”. A frase é do governador Ibaneis Rocha e foi dita após a Secretaria de Saúde ser notificada de pelo menos dois casos suspeitos do vírus, no fim de fevereiro. É curioso, no entanto, observar que, enquanto o combate ao coronavírus parece ser uma prioridade da pasta de Saúde, o número de infectados por dengue aumenta dia após dia no Distrito Federal. Segundo a Secretaria de Saúde, o DF registrou 7.010 casos prováveis de dengue até o fim de fevereiro. Em janeiro, foram registrados 1.419 casos prováveis da doença. O que aponta que a capital teve, apenas em fevereiro, 5.591 registros a mais. Chama a atenção ainda o fato de o governador, em apenas dois meses, ter declarado “situação de emergência” por conta das duas doenças: A dengue e o coronavírus.
O primeiro decreto foi assinado por Ibaneis no dia 24 de janeiro, por conta do potencial de epidemia de dengue, um risco que bate à porta da gestão pública. Já o segundo decreto, rubricado em 28 de fevereiro, considerou “risco de pandemia” do novo coronavírus (Covid -19). Ambas as declarações, vale ressaltar, autorizam compras emergenciais sem licitação. Além disso, em uma avaliação mais profunda, parece que a “situação de emergência” devido ao coronavírus tirou o foco da dengue e de outro problema, não menos complicado para o SUS-DF: A sazonalidade da Pediatria, com doenças respiratórias, que resulta em prontos-socorros superlotados e insuficiência de leitos nos principais hospitais públicos do Distrito Federal. Até a última sexta-feira (6), o DF contabilizava 20 suspeitos de coronavírus e um caso positivo que aguarda a contraprova, segundo a própria SES-DF, que atualiza o número diariamente. Sobre den-
MP 905 retira conquistas históricas A Medida Provisória 905, que altera conquistas históricas dos trabalhadores, foi debatida segunda-feira (2) em audiência pública na Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado. A reunião foi organizada pelo senador Paulo Paim (PT-RS). A proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado antes de ir à sanção presidencial. O presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica (Fenae), Jair Ferreira, criticou o fim da jornada de 6 horas dos bancários e do direito ao descanso aos sábados e domingos. “Não é tirando direitos básicos das pessoas e fragilizando a contratação que vamos resolver o problema da geração de emprego”, disse. VERDE E AMARELO – Ele lembrou que, além dos bancários, a MP atinge outras categorias ao criar o Programa Verde e Amarelo e alterar a legislação trabalhista. A MP retira
dos bancos públicos o pagamento do seguro desemprego e o abono salarial. “Isso vai afetar a capacidade de investimentos deles e as suas coberturas. Haverá um empobrecimento gigantesco da classe trabalhadora, em benefício de alguns setores empresariais. Apelamos aos deputados e senadores para que votem contra essa MP”, apelou. INCONSTITUCIONAL – A presidente da Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas (ABRAT), Alessandra Martins, alertou para a inconstitucionalidade da MP. “Dentro da exposição de motivos está a falácia do aumento da empregabilidade. E esse sistema vem dentro dessa Casa Legislativa de uma forma muito pior, por meio de uma MP absolutamente inconstitucional”. A MP 905 estimula a contratação de trabalhadores de 18 a 29 anos e altera a legislação trabalhista.
gue, contudo, além do elevado número de casos prováveis, a capital já registra duas mortes devido à doença e, segundo a Pasta de Saúde, houve um aumento de 160% no número de casos prováveis de 2020, quando comparado ao mesmo período de 2019. Ainda no que diz respeito ao coronavírus e à dengue no DF, é curioso como determinadas ações parecem ter cunho midiático: Para a dengue, tendas de acolhimento aos pacientes. Para o temido coronavírus, um Comitê de Combate e um Centro de Operações de Emergência, além de afirmações que destoam por completo da realidade do SUS-DF, onde o “preparo” para conter o vírus esbarra na escassez de insumos para realização de exames, materiais básicos, como luvas, e até profissionais, desde médicos até técnicos de enfermagem. Recentemente, na mesma toada utópica do governador, o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, disse que “o Distrito Federal está
Dr. Gutemberg Fialho Médico e advogado Presidente da Federação Nacional dos Médicos e do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal
totalmente organizado na questão dos atendimentos aos pacientes com suspeita de Coronavírus”. Com tanto preparo para o vírus, ficam as dúvidas (e lamento): Por que, até hoje, ainda temos óbitos por dengue? Foram 64 mortes de 2019 para cá, com 53,9 mil casos suspeitos da doença no ano passado. Falta vontade ou capacidade de gestão?
800 processos de incentivo cancelados A Secretaria de Desenvolvimento Econômico publicou, quinta-feira (5), a lista dos projetos apresentados aos programas de incentivos e cancelados por não terem cumprido as exigências legais. O corpo técnico da SDE continua analisando o estoque remanescente de processos para identificar quais atendem às regras do incentivo econômico. A divulgação da lista com os cancelamentos é de caráter informativo e não reabre qualquer prazo processual. APERFEIÇOAMENTO – Elaborada pelos técnicos da SDE e da Terracap, a relação, com pouco mais de 800 processos, é resultado da análise permanente dos pedidos dos benefícios econômicos solicitados desde a criação dos programas de desenvolvimento (PADES, PRODECOM, PROIN, PRO-DF, Pró-DF II). Atende, também, às recomendações de transparência e publicidade dos atos do governo. “A
publicação deste levantamento cumpre os princípios de transparência e publicidade dos atos do governo e contribui para o aperfeiçoamento do principal programa de desenvolvimento local”, diz o titular da SDE, Ruy Coutinho. Concessão de uso – Pelas regras do novo programa de desenvolvimento, o Desenvolve DF (lei 6.468/2019), que reformulou o PRÓ-DF II e está em fase de regulamentação, os lotes nas Áreas de Desenvolvimento Econômico (ADE) não serão mais vendidos com desconto ao empreendedor, como previa a regra anterior. O empresário interessado em se instalar nas ADE vai assinar um contrato de Concessão de Direito Real de Uso (CDRU) com a Terracap pelo prazo de até 30 anos, renovável por igual período, sem o direito de compra do lote com desconto. O concessionário pagará taxas mensais pela ocupação do imóvel.
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99532-1873
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Veja o que o GDF está fazendo: O GDF está indo de casa em casa instalando armadilhas e checando os possíveis focos do mosquito; O GDF recebeu 40 veículos do Ministério da Saúde e aumentou a frota de fumacês; O GDF está limpando terrenos e recolhendo entulhos; O GDF capacitou 320 servidores para reforçar as equipes de combate à dengue; O GDF comprou produtos e insumos para combater o mosquito.
DENGUE Elimine os focos antes que o mosquito da morte elimine você.
Ele ficou conhecido como o mosquito da dengue. Só que, de uns anos para cá, ele também passou a ser o mosquito da zika, da chikungunya e da febre amarela. Um inseto mortal, capaz de infectar até 300 pessoas durante o seu curto ciclo de vida. O mosquito da dengue se transformou no mosquito da morte. É preciso eliminar os focos para que ele não elimine você.
Veja o que você precisa fazer: Não juntar lixo. Com as chuvas, ele se torna o principal criadouro do mosquito; Impedir que a água fique acumulada em qualquer tipo de recipiente capaz de abrigá-la, tais como: garrafas, tampas, vasos, pneus, baldes, calhas etc.; Manter as lixeiras e caixas-d’água tampadas; Denunciar pelo 160 a existência de casas e terrenos abandonados que possam servir de criadouro para o mosquito.
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Um mês dedicado
PAULO H. CARVALHOA/AGÊNCIA BRASÍLIA
GDF anuncia ações de proteção, educação e assistência social e de saúde em comemoração ao 8 de Março O GDF vai inaugurar, ainda neste mês, a Clínica da Mulher, na 514 Sul de Brasília, e ainda neste ano, 4 unidades da Casa da Mulher Brasileira, em São Sebastião, Sobradinho II, Sol Nascente e Recanto das Emas. Também está em andamento o programa Jornada Zero Violência contra Mulheres e Meninas, cuja primeira etapa ocorreu na terça-feira (3), em Samambaia. As ações foram anunciadas segunda-feira (2) pelo governador Ibaneis Rocha (MDB), na abertura das comemorações do 8 de Março, Dia Internacional da Mulher. Durante todo o mês acontecerão atividades nos órgãos do GDF, em parceria com a Secretaria da Mulher, em alusão à data. Durante a solenidade no Palácio do Buriti, a secretária da Mulher, Ericka Filippelli, disse que a construção das Casas da Mulher Brasileira será feita, ainda neste ano, pela Novacap. Um investimento de R$ 900 mil a R$ 1,5 milhão em cada unidade.
“O projeto está encaminhado e a verba já existe. As Casas terão um tamanho diferenciado da que já existe no Plano Piloto. Elas serão menores. A clínica é uma parceria com a Secretaria de Saúde e será adaptada em um prédio que já existe”, explicou. Ericka Filippelli, que terá agenda cheia ao longo do mês em todas as cidades do DF, também anunciou a criação do Observatório da Mulher do DF. Será um portal com informações relacionadas ao enfrentamento da violência contra a mulher, e também sobre a saúde, educação, trabalho e assistência social. Presente à cerimônia, a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, elogiou a iniciativa do GDF de criar a clínica. “Não vamos abandonar a saúde da mulher. Queremos que todas sejam acolhidas e protegidas pelo Poder Público. E aqui no DF eu vejo uma preocupação com essa pauta”.
Éricka Filippelli reativou e criou novos programas de proteção à mulher no último ano
Ibaneis recria Secretaria O órgão responsável pelas políticas públicas de enfrentamento e proteção da Mulher voltou a ter status de Secretaria de Estado desde o primeiro dia da gestão Ibaneis Rocha. Em 1º de janeiro de 2019, o governador assinou o decreto 39.610 recriando a Secretaria da Mulher, que, desde então, participou ou organizou diversos eventos. Entre outros, a campanha de enfretamento à violência contra a mulher, no carnaval, o Agosto Dourado e o Outubro Rosa. São ações específicas de cada data
comemorativa ou por meio da presença da Unidade Móvel do órgão, o “Ônibus da Mulher”. Logo no início, a secretária Ericka Filippelli implementou o Empodera, uma ferramenta de acompanhamento de indicadores de resultados das políticas do órgão. Em março de 2019, nas comemorações do Dia da Mulher, Ibaneis assinou decreto criando a Rede Sou Mais Mulher, responsável por articular organizações sociais, empresas públicas e privadas visando promover a autonomia econômica,
o empoderamento feminino e o enfrentamento da violência. A rede já estabeleceu parcerias, entre outros, com a Novacap, BRB, Instituto Avon, Rede Mulher Empreendedora do Brasil. A fim de suprir as necessidades das mulheres vítimas de violência, foi reinaugurado, em abril, o CEAM (Centro Especializado de Atendimento à Mulher), na Estação do metrô da 102 sul, onde as vítimas de violência de gênero recebem apoio e acolhimento social, psicológico, pedagógico e orientação jurídica, numa parce-
ria com a Defensoria Pública. Em setembro, aconteceu a revitalização do CEAM de Ceilândia. A obra na unidade de Planaltina está em execução. Em julho, foi inaugurado o espaço Empreende Mais Mulher, direcionado para atendimento de mulheres em situação de violências que não têm condição de sair desse ambiente de vulnerabilidade por falta de oportunidade para exercer uma profissão ou começar a empreender com as condições oferecidas no seu cotidiano.
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às mulheres Casa da Mulher passa por reforma A Secretária da Mulher tem, ainda, sob sua responsabilidade, a Casa Abrigo, e 9 Núcleos de Atendimento aos Autores de Violência (NAFAVDs). A Casa da Mulher Brasileira, interditada em abril de 2018 por problemas na estrutura física, está passando por reforma e será reinaugurada em 2021. Para conscientizar os jovens sobre a importância da não legitimação das violências no âmbito da educação escolar, foi criado o programa “Amor Sem Violência – quem namora, cuida”, para os estudantes do ensino médio das escolas públicas. Em julho, Ericka Filippelli representou o GDF num evento na Organi-
zação das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, debatendo sobre saúde reprodutiva, métodos contraceptivos e saúde da mulher. Foi a única brasileira no painel paralelo ao fórum político de implementação do programa de ação da Conferência sobre População e Desenvolvimento (CIPD) na Agenda 2030. Para reforçar as ações no combate à violência contra a mulher, o GDF lançou uma campanha publicitária cujas peças ainda estão circulando. O slogan “É tempo de ação contra o feminicídio. A nossa é proteger. A sua é denunciar”, alerta para o fato de que não é preciso ser a vítima para denunciar as agressões.
A Secretaria também criou a ação “Mobiliza Mulher”, que ocupou diversos locais públicos com grande aglomeração e distribuiu panfletos para que os cidadãos se conscientizem sobre os diversos tipos de violência e conheçam o trabalho da Secretaria. “É muito bom fazer parte de uma gestão comprometida com a causa das mulheres. Neste primeiro ano, trabalhamos e entregamos muito, mas tenho certeza de que nada disso seria possível sem o apoio do governador; do vice, Paco Britto, e todos os secretários, entendendo a importância da luta pela vida das mulheres”, destacou Ericka. AGÊNCIA BRASIL
A Casa da Mulher Brasileira de Brasília passa por reformas e será reaberta em breve pelo GDF
Cartão BRBCard Mulher Para estimular ações voltadas à igualdade de gênero, ao empreendedorismo feminino e à autonomia econômica das mulheres, o BRB deu início à comercialização de um novo cartão: O BRBCard Mulher, cujo o plano de ação tem base na parceria estabelecida com a Rede Sou Mais Mulher, instituído pela Secretaria de Estado da Mulher. A Secretaria da Mulher está envolvida na campanha mundial dos “16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher” e desenvolveu uma campanha publicitária para distribuição nos meios digitais de comunicação. No Brasil, as atividades duram 21 dias, começando em 20 de novembro - Dia Nacional da Consciência Negra - com término no dia 10 de dezembro - Dia Internacional dos Direitos Humanos. Nos dias 2 e 3 de dezembro a Secretaria da Mulher e o Banco Mundial realizaram o “Intercâmbio Brasil-África – pela proteção da mulher”, que promoveu o intercâmbio de experiências e boas práticas sobre a temática de empoderamento feminino e enfrentamento à violência contra a mulher entre o Brasil e os países Lusófonos (falantes da língua portuguesa). Também está em vigência o Acordo de Cooperação com o Senado, que destina 2% do total de vagas de terceirizados no Senado e o Acordo de Cooperação com a Câmara Legislativa, que destina 5% do total de vagas de terceirizados da CLDF para as mulheres que sofreram violência doméstica. As mulheres atendidas pelo acordo de cooperação são indicadas pelos equipamentos de acolhimento da Secretaria da Mulher.
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Brasília Por Chico Sant’Anna
Brasília an
os
Uma história que não se conta nos bancos escolares A epopeia de construir Brasília no meio da jungle vai se dissipando. Não há preocupação de preservar a memória do lado humano da cidade
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rasília completa 60 anos em abril. Em termos de história da humanidade, a cidade ainda engatinha. Para a memória dos que aqui chegaram nos primeiros momentos, uma eternidade. Já virou, infelizmente, lugar comum dizer que a cidade perde sua identidade, perde sua originalidade enquanto proposta urbanística, o verde para o avanço da especulação imobiliária e o seu patrimônio histórico. Prova disso é a situação das casas de madeira remanescentes da Vila Planalto. A imprensa mostrou o abandono em que se encontram estruturas que fazem parte desse pouco mais de meio século de existência. Mas não são só os elementos físicos – monumentos, cerrado, planejamento urbano, equipamentos comunitários – que estão desaparecendo. A memória em forma de história também se evapora. Os pioneiros que aqui chegaram adultos antes da inauguração ou momentos após já são poucos.
Restam os que chegaram crianças ou que nasceram aqui e que também já estão ficando idosos. São tão raros que pessoas que chegaram nas décadas de 1970 e 80 se sentem “pioneiros da segunda leva”. Assim, a epopeia do que foi construir a cidade no meio da jungle – como gostavam de retratar os jornalistas estrangeiros – vai se dissipando. Brasília não está sabendo preservar o projeto inovador de Lúcio Costa e também não se preocupou em preservar a memória do lado humano da cidade. Não temos um espaço que possa ser chamado verdadeiramente de Museu da História Candanga. O que existe, nas imediações do Setor de Postos e Motéis da Candangolândia, assim como a nossa memória, se corrói com o apodrecimento das madeiras. MEMÓRIA – Resta preservar a história contada, já que são poucos os livros que registram o nosso cotidiano após abril de 1960. Nossas escolas, públicas e privadas, são incompetentes em repassar
CHICO SANTANA
A memória de Brasília se corrói como a madeira do museu da Candangolândia no Setor de Postos e Motéis
para as novas gerações todo esse processo histórico. O que se ensina no DF sobre Brasília é praticamente o mesmo que se ensina em Manaus ou Porto Alegre: Uma visão estadista, oficial da transferência da Capital. Mesmo assim, é um ensino falho. Omite por exemplo, as
iniciativas de Getúlio Vargas e Eurico Gaspar Dutra. Os trabalhos da Missão Poli Coelho, em 1946, comandada pelo geógrafo francês Alain Ruellan – nomeado por Vargas diretor do IBGE – são desconhecidos da quase totalidade dos brasilienses, inclusive daqueles melhor informados.
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As últimas construções de madeira da Vila Planalto estão abandonadas e se deteriorando
Acompanhe também na Internet o blog Brasília, por Chico Sant’Anna, em https://chicosantanna.wordpress.com Contatos: blogdochicosantanna@gmail.com
FOTOS: LEILIANE REBOUÇAS
Consolidação da Cidade A consolidação da cidade, a transformação do traço de grafite no papel manteiga em realidade concreta é esquecida. Sequer têm ideia de que, no início, nem abastecimento local de material de construção existia. Construtoras se viravam para produzir brita, areia, tijolos e brigar pelos carregamentos de cimento e ferro que só chegavam até Anápolis. Nossos livros de História não contam isso. Muito menos o nascimento das cidades, outrora satélites. Pergunte a um adolescente da Ceilândia se ele ouviu falar no Movimento dos Incansáveis da Ceilândia. Ou a alguém do Núcleo Bandeirante se conhece a carga que Jânio Quadros fez para extinguir a Cidade Livre. Mesmo a origem ou a razão dos nomes de nossas cidades, muitos desconhecem. Falar mal da Câmara Legislativa, muitos fazem fácil. Contar a bravura de enfrentar a Ditadura Militar para alcançar a autonomia política, poucos conseguem. Até a Ponte Honestino Guimarães foi cassada. Tancredo Neves, certa vez, afirmou que conhecia muitos brasileiros cassados de seus direitos políticos, mas uma cidade inteira, só Brasília. E Brasília está sendo cassada agora pela omissão em não repassar às novas gerações o que essa cidade representa efetivamente.
Quem deveria estar preservando essa rica história, seus personagens e locais deveriam ser as escolas. Em especial as da rede pública. O Ensino da História e da Geografia do DF e da Região Integrada de Desenvolvimento do Entorno (Ride) faz parte do conteúdo programático a ser ministrado no 4º do Ensino Fundamental e no 2º ano do ensino médio. “Muitas vezes ele não é trabalhado com a ênfase necessária, principalmente por falta de uma maior valorização da nossa história. Atualmente, mais de 50% dos residentes do DF nasceram aqui, mas o vínculo com o “lugar” é diminuto. Ainda estamos em construção de uma cultura brasiliense enraizada na formação da nossa sociedade”, alerta o professor Urani Jefferson, há 27 anos lecionando na rede pública. “A ‘identidade do Distrito Federal’ e ‘Conhecer a história de Brasília, curiosidades e a história de vida de pessoas que constituem esse contexto’ são itens constantes no currículo da educação infantil. No 2º ano do ensino fundamental, por exemplo, tem “Conhecer espaços culturais de Brasília com promoção ao sentimento de pertencimento à cidade”, mas não posso garantir que seja bem trabalhado”, esclarece o professor de História, Agnelo Balbino, que leciona no Gama e Santa Maria.
GDF não desenvolve material didático Segundo o ex-secretário de Educação, Rafael Parente, o GDF não desenvolveu a produção de um material didático que atenda às necessidades de contar e preservar a história de Brasília e assim ajudar a construir uma identidade brasiliense, um pensamento crítico sobre o que acontece na cidade à luz de parâmetros históricos. Cada escola, cada professor produz o seu material didático, explica ele. “Os poucos livros didáticos sobre esse assunto, em sua grande maioria, são produzidos por autores de fora do DF e sem uma pesquisa aprofundada e/ou trazendo informações superficiais ou equivocadas sobre a nossa história. Muitas dessas informações equivocadas são reproduzidas em sites oficiais (governamentais), causando mais confusão que esclarecimento”, alerta Urani Jefferson. Professor Álisson Lopes brasiliense, filho de pioneiros e docente da Secretaria de Educação –, ressalta que “o ensino da História somente tem sentido se ele se conectar ao presente.” “Ele deve ser prático. Portanto, quando estudamos algo, ele deve provocar uma consciência crítica e promover o conhecimento”, salienta. "Embora tenha sido criado o ‘Currículo em Movimento’ - que se amolda às comunidades – falta mais fomento para que se trabalhe de forma transdisciplinar a História de Brasília, desde os povos indígenas e outras comunidades que habitavam o local antes da construção, às histórias dos candangos, a miscigenação étnica, a composição populacional e a representação da construção e da transferência da capital do Brasil para o Planalto Central. Isso despertará
sentimentos de pertencimento e amor pela cidade”. IDENTIDADE – Lopes toca num ponto fundamental. As novas gerações de Brasília não têm o mesmo sentimento das gerações pioneiras. Não há uma identidade, um bairrismo, como sente o gaúcho, o mineiro ou o nordestino. “Quando o cidadão não se sente parte do ‘lugar’ tende-se a ter um maior desapego, descuido, menor valorização. Negligencia à própria história e à cidade”, ressalta Urani Jefferson. A identidade brasiliense, que deve ser fomentada pelas escolas a partir do conhecimento, é, assim, fundamental para a preservação desse que é um Patrimônio Histórico da Humanidade. Se o brasiliense não se conscientiza de sua identidade, se não se indigna com as agressões físicas e morais que são feitas a Brasília, não haverá fiscalização que assegure a preservação de Brasília, seja o lado monumental e ambiental, seja a dignidade dos 3 milhões que aqui vivem. Continuarão a ser enxovalhados nas redes sociais e, principalmente, pela imprensa dos outros estados. Esses não sabem diferenciar a Esplanada dos Ministérios, de Brasília. O brasiliense tem a obrigação de saber separar as coisas, defender a cidade que o abrigou. Além disso, como salienta Urani Jefferson, “conhecer a História da formação da cidade e de nossa gente é fundamental para melhor planejar e executar políticas públicas, evitando, assim, medidas governamentais estapafúrdias que só contribuem para desconstruir o que foi a proposta de Lúcio Costa e de tantos outros pioneiros”.
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VIA
Satélites
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Por Lorrane Oliveira
DISTRITO FEDERAL
Fevereiro sem feminicídio O DF não registrou nenhum caso de feminicídio em fevereiro. Mas o assassinato de Camila de Oliveira, 33 anos, terça-feira (3), no Recanto das Emas, estragou a programação da Secretaria de Segurança Pública de repetir o resultado em março, durante as comemorações do Dia Internacional da Mulher. Na segunda-feira (2), a SSP informou que intensificaria as políticas de enfrentamento ao assassinato de mulheres por questão de gênero. RENATO ARAÚJO/AGÊNCIA BRASÍLIA
Entre as estratégias estão apresentações da Turma da Mônica, com animações preventivas de violência doméstica. A ideia é incentivar relações saudáveis entre crianças e adolescentes e mostrar a importância do respeito, da tolerância e da empatia. O projeto tem apoio da Secretaria de Educação e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). A meta é atingir de 700 mil a 1 milhão de estudantes de 7 a 17 anos de idade.
Aluguel social A Câmara Legislativa iniciou, terça-feira (3), as votações de projetos voltados para as mulheres. Entre medidas, está a criação do aluguel social para vítimas de violência doméstica. O presidente da Casa, Rafael Prudente (MDB), afirmou que existe no orçamento do GDF recursos para a modalidade de aluguel social para as mulheres vítimas de violência, mas esse repasse não era previsto em uma lei.
Família Acolhedora é tema de palestra O Aconchego, grupo de apoio à convivência familiar e comunitária, promove, sábado (14), em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social, das 9h30 às 12h, na Unip (913 Sul), uma palestra gratuita para comunidade com o tema “Família Acolhedora: cuidado e afeto promovendo os direitos da criança”. O evento, ministrado pela equipe técnica do Programa Família Acolhedora, visa divulgar a iniciativa e captar novas famílias
BRB lidera crédito imobiliário – O BRB assumiu a liderança entre as instituições que mais concedem crédito imobiliário no DF. Desde dezembro, o banco tem a menor taxa de juros do mercado: 6,49% ao ano, válida para imóveis enquadrados no Sistema Financeiro de Habitação (SFH – imóveis até R$ 1,5 milhão) e no Sistema Financeiro Imobiliário (SFI – imóveis com valor superior a R$ 1,5 milhão). O índice é aplicado tanto em operações novas quanto em portabilidade.
para executar o programa no DF. O acolhimento não pode ser confundido com adoção e nem encarado como um “treinamento” para tal. São os seguintes os pré-requisitos para se cadastrar: O responsável ter mais de 25 anos; haver concordância de todos os membros do núcleo familiar; não estar no Cadastro Nacional de Adoção; não ter antecedentes criminais; ter condições de habitabilidade; comprovação de renda.
R$ 42 milhões em frangos e ovos Foi publicado no Diário Oficial do DF a reabertura do pregão anual de registro de preços para o fornecimento de proteína para os estabelecimentos da rede pública. A licitação prevê a compra de peito, coxa e sobrecoxa de frango, além de ovos. As
propostas podem ser enviadas até quinta-feira (12). Dividida em oito lotes, a compra foi estimada pela Secretaria de Educação em R$ 42 milhões e valerá para todo o ano letivo. A aquisição de carne bovina será realizada separadamente, em outra licitação. TONY WINSTONAGÊNCIA BRASÍLIA
Hospital da Criança ganha 48 novos leitos O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) inaugurou, quarta-feira (4), 48 novos leitos de internação, possibilitando o atendimento de mais 200 pacientes por mês. A unidade passa a contar com 192 leitos ativos. Além disso, o GDF contratou 85 novos servidores, entre médicos, enfermeiros e técni-
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cos de enfermagem, que já estão trabalhando no Hospital. Dos leitos ativados, oito são voltados à UTI, 20 às especialidades pediátricas e 20 às cirurgias. Para atingir a capacidade completa, o hospital pretende, ainda, construir mais 10 leitos que serão destinados ao transplante de medula óssea.
SOBRADINHO E CEILÂNDIA
Dengue atinge 536 pacientes O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF) atendeu 1.278 pacientes com suspeita de dengue do dia 17 de fevereiro a 2 de março. Do total, 536 foram diagnosticados com dengue. Os atendimentos foram realizados nas {
tendas de combate montadas nas UPA de Sobradinho e Ceilândia. Em Ceilândia, dos 674 casos atendidos, pelo menos 355 foram confirmados. Na tenda de Sobradinho, foram 604 atendimentos, 181 casos positivos para a doença.
PARANOÁ
Defesa Civil emite alerta A Defesa Civil emitiu alerta de alagamento na terça-feira (3) após a barragem do Paranoá aumentar a abertura das comportas. O órgão
recomenda que os brasilienses, por segurança, evitem circular pelas margens. A vazão atual é de 60 mil litros por segundo.
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ESPÍRITA
José Matos Mestre Osho fala sobre suicídio Quem comete suicídio não está tomando uma decisão. Está fugindo de fazer a resolução Osho foi uma das pessoas mais notáveis do século passado. Inteligência rara. Iluminado, aos 21 anos de idade abandonou a carreira de professor de Filosofia, fundou seu Ashram, em Poona, na Índia, onde dedicou-se a ensinar técnicas de meditação e falar sobre a vida e o viver. De suas falas foram produzidos mais de 600 livros.
É sempre útil falar sobre suicídio, tema cada vez mais atual, pela fragilidade das novas gerações e pelo momento difícil que o Brasil atravessa, onde mentes frágeis, desprovidas de fé, têm sucumbido a esta tentação. Mais do que nunca, é importante que pais, psicólogos e educadores se debrucem sobre este assunto e alertem os jovens, for-
NUTRIÇÃO
Caroline Romeiro O poder das mulheres Uma dieta equilibrada é importante para manter a energia e não deixar baixar a imunidade para que elas sejam tudo o que quiserem ser No dia 8 de março, comemora-se o Dia Internacional da Mulher. Então, nesta semana, vamos falar da força das mulheres e como a nutrição pode
ajudá-las a manter a disposição no dia a dia. A vida corrida está aí para todos, mas você já parou para observar como a rotina feminina é diferenciada? Especial-
talecendo-os, para enfrentarem as dificuldades da vida. Não é desistindo da vida, mas enfrentando-a com suas dificuldades, que se amadurece, fortalece-se, e chega-se à sabedoria. Vejamos o comentário de Osho: ”Um homem que comete suicídio não está tomando uma decisão. O fato é que ele está fugindo de fazer a resolução. Normalmente, um homem que se matou não é um homem corajoso; ele é um covarde. Na verdade, a vida lhe pedia que exercesse sua vontade. Ela estava dizendo: ‘A mulher que você amava antes - Agora faça uma resolução e esqueça-a’”. “Mas o homem não tinha capacidade. A vida estava apontando para ele: ‘Esqueça a pessoa que você amou antes, ame outra pessoa’. O homem, entretanto, não tinha coragem. A vida diz a alguém: ‘você era
rico até ontem, hoje você está falido. No entanto, viva!’”. “Ele não tem coragem. Ele não é capaz de fazer uma determinação e viver. Ele só vê uma saída: A autodestruição. Ele faz isso para evitar fazer resoluções firmes. Encontrar a morte assim não é uma demonstração de sua vontade positiva, ao contrário, é uma demonstração de sua vontade negativa. Uma vontade negativa não serve para nada”. Tal homem nascerá com uma alma ainda mais fraca em sua próxima vida, com uma alma muito mais impotente do que a que teve nesta vida, porque escapou de uma situação que lhe havia oferecido uma oportunidade de despertar sua vontade”.
mente aquelas que são mães. Há um século, o nosso papel social estava limitado ao ambiente familiar e domiciliar. Nos dias atuais, além do papel fundamental das mulheres em casa, com suas famílias, nós também assumimos grandes responsabilidades fora do lar. A rotina da mulher começa cedo e acaba tarde. Por isso, uma dieta equilibrada será importante para manter a energia e não deixar baixar a imunidade. Frutas e vegetais não podem faltar, da mesma forma que a ajuda de nutrientes imunomoduladores. De modo geral, quando atendo mulheres que têm um “batidão” semelhante ao meu, prescrevo o consumo diário de açafrão, glu-
tamina, ômega 3 e própolis. Esses elementos presentes na dieta ajudarão as mulheres a fortalecerem a imunidade. Assim, elas conseguirão manter suas rotinas de empresárias, funcionárias, mães, esposas, atletas, e tudo o mais que elas quiserem ser. Porque o poder feminino é exatamente este: Podemos ser o que quisermos! Desejo a você, mulher, tudo de melhor! E se precisar de orientação para melhorar a sua alimentação, procure sempre um nutricionista.
José Matos Professor e palestrante
Caroline Romeiro Nutricionista e professora na Universidade Católica de Brasília (UCB)
Símbolo de força e determinação, todas merecem respeito, amor e dedicação.
Feliz dia da Mulher!
Brasília Capital n Esportes n 12 n Brasília, 7 a 13 de fevereiro de 2020 - bsbcapital.com.br
DF volta à Liga Nacional MATHEUS MOREIRA
Após 8 anos, Brasília tem um time na elite do futsal brasileiro Gustavo Pontes O Real Brasília apresentou, quinta-feira (5), em evento no Striker Boliche, o time que disputará a Liga Nacional de Futsal (LNF) 2020 representando a Capital da República. Dos 20 jogadores, 8 são de Brasília. Os jogos com mando de campo serão disputados no ginásio do Sesc de Ceilândia. Com o objetivo de surpreender equipes tradicionais na modalidade, o Real Brasília trouxe nomes experientes para formar sua comissão técnica. O destaque é o treinador Banana, que já foi da Seleção Brasileira. Ele será auxiliado pelo ex-jogador Luciano Mistura, que estava como treinador da seleção da Lituânia. No final de 2019, na apresentação do Real Brasília para o Candangão 2020, foi anunciada a parceria entre o Brasília Futsal e o Real Brasília, com os patrocínios de BRB e da Belmonte Sports para a participação da equipe na LNF. Agora chamada oficialmente para disputar a Liga, a equipe será a única representante do Centro-Oeste na principal competição da modalidade no Brasil.
Banana, ex-técnico da Seleção Brasileira, será o comandante do Real Brasília Futsal
Confira o elenco Goleiros: Rhuan Carioca, Marlan, Luan e Rodrigo Fixos: Matheus, Churrasco, Luan, Rafa, Vitinho e Bury Alas: João Pedro, Leandro, Nino, Vitinho, Léo e Luquinha Pivôs: Anderson Zói, Kairo e Pedro Bigode Treinador: João Carlos Barbosa Auxiliares: Mistura e Manoell Santos Preparador físico: Márcio Batuta Preparador de goleiros: Guilherme Anjos Médico: Dr. Jorge Fisioterapeuta: Renato Moterani Nutricionista: Igor Chianca Fisiologistas: Carlos Ernesto, Denis Vieira e Rafael Cunha Coordenador: César Paulo Supervisor: Marlon Supervisor administrativo: Marcelo Laitano Mordomo: Campos Atendente: Airton
Candangão confirma 3 favoritos A três rodadas do fim da primeira fase do Candangão, o Gama continua invicto após o primeiro tropeço – empate com o Capital. O Brasiliense goleou o Unaí e carimbou a terceira vitória seguida, consolidando-se na segunda colocação. O Real Brasília empatou com o Luziânia e manteve-se em terceiro lugar. Ceilandense e Unaí estão praticamente rebaixados para a segunda divisão em 2021. Além dos três favoritos ao título, o Formosa também faz um bom campeonato, na quarta posição, com 16 pontos, praticamente garantido na fase dos mata-matas. Do 5º ao 10º colocado, a diferença é de apenas 5 pontos. Confira os resultados da rodada, a classificação e os jogos do final de semana:
8ª rodada Brasiliense 4 x 1 Unaí Real Brasília 2 x 2 Luziânia Gama 2 x 2 Capital Formosa 4 x 2 Paranoá Taguatinga 0 x 0 Ceilandense Sobradinho 1 x 3 Ceilândia
9ª Rodada Sábado (7/3) 15h30 – Brasiliense x Capital 16h – Luziânia x Gama Domingo (8/3) 10h30 – Ceilandense x Sobradinho 15h30 – Paranoá x Taguatinga 16h – Unaí x Real Brasília Terça-feira (10/3) 15h30 – Ceilândia x Formosa