Voo solo
Analistas avaliam guinada do governador do DF em direção ao Planalto
Pelaí – Página 3
Sem Moro, aos Bolsonaros só resta o foro Página 4
Diógenes Moreno, 43 anos Rafaela de Jesus Silva, 28 anos Matheus Aciole, 23 anos Cleonice Gonçalves, 63 anos Luiz Arruda Villela, 65 anos Maurício Suzuki, 26 anos Luiz Di Souza, 61 anos José Francisco M. Neto, 87 anos Irmã Jandira, 78 anos Cícero Pinheiro, 42 anos Cláudio Manoel Ricardo, 69 anos Naomi Munakata, 64 anos Valdomiro Batista Gregório, 62 anos Álvaro Jardim, 26 anos Nabil Kardous, 65 anos Leonildo Sassi, 74 anos Djalma Ramos Damasceno, 39 anos Maria Madalena B. Souza, 61 anos Antônio Zumpichiatti, 70 anos César Augusto Visconti, 43 anos Antônio Nonato L. Gomes, 57 anos Benedito Miranda, 65 anos João Batista Bueno Filho, 72 anos Yvone Gorri, 84 anos Henrique dos Santos Castro, 71 anos Maria Altamira de Oliveira, 71 anos Jayme de Oliveira Junior, 52 anos
INFORME PUBLICITÁRIO –
Ano IX - 461
Brasília, 25 de abril a 1º de maio de 2020
Mortos da covid-19 têm nome e sobrenome Embora as estatísticas sejam contundentes, com registros, até sexta-feira (24), de mais de dois milhões e meio de contaminados, ultrapassando 190 mil mortos no mundo desde o seu início, a pandemia causada pelo novo coronavírus não é mais uma miragem. Ela chegou no Brasil e mata às centenas todo dia. Antes, eram apenas números distantes. Agora, já são conhecidos de cada um de nós. Continua na página 2
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“Nova política” do Presidente reúne ex-mensaleiros
Chico Sant’Anna – Páginas 8 e 9
Kamilly Ribeiro, 17 anos Viviane Albuquerque, 33 anos Marcos Souza, 64 anos Marlene Eunice Vanucci, 82 anos Martinho Lutero G. de Oliveira, 66 anos Mc Dumel, 28 anos Sérgio Henrique Saraiva, 40 anos Wesley Leite Soares, 34 anos Geovani Comochena, 37 anos Maria Alice dos Reis Mota José de Souza Sobrinho, 82 anos Maurílio José de Almeida, 77 anos Viviane Rocha de Luiz, 61 anos Valdemar Gomes, 47 anos Bruno Nascimento Leite, 29 anos Manoel Messias Freitas Filho, 62 anos Paulo Fernando Moreira Palazzo, 56 anos Sérgio Campos Trindade, 79 anos Antonio Brito dos Santos, 49 anos Maria Aparecida Paschoalin, 70 anos Élio César Marson, 52 anos Frederic Jota Lima José Aloysio, 74 anos Jean Carlos, 49 anos Isaac dos Santos, 37 anos Mirna Bandeira de Mello, 71 anos Gilmar Calazans Lima, 55 anos
Sinpro-DF apela a Ibaneis: “Priorize a vida”
Páginas 6 e 7
Brasília Capital n Opinião n 2 n Brasília, 25 de abril a 1º de maio de 2020 - bsbcapital.com.br
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h a r g e
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Pandemia já matou 3.670 mil brasileiros Continuação da 1ª página A covid-19 aportou no Brasil e faz estragos em todos os estados. Em terras tupiniquins, já atingiu, na manhã de sexta-feira (24), 52.995 mil pessoas e abateu nada menos de 3.670 brasileiros (até o fechamento desta edição). Em vários estados, a doença estrangulou a capacidade de atendimento das unidades de saúde. Covas são abertas em cemitérios para sepultamentos coletivos e sem velório. Parentes não podem se aproximar dos corpos de entes queridos derrotados pela doença. Ela chegou com força à capital da República que, de certa forma, foi blindada pelas medidas oportunas tomadas pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) ainda em meados de março. Com isso, a curva de crescimento de
contágios foi controlada. Até sexta-feira (24), a Secretaria de Saúde do DF contabilizava 989 contágios e 26 óbitos.
Mas, por pressões políticas, até mesmo do Presidente da República, e econômicas, dos setores produtivos e da população que alega falta de condições de se manter sem trabalhar, as medidas de isolamento social começam a ser relaxadas. O próprio Ministério da Saúde, antes da queda do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, alertava que o pico da pandemia deve ocorrer em meados de maio e início de junho. Ibaneis garante que trabalha com base científica fornecida por técnicos e infectologistas. Ninguém duvida que, mais cedo ou mais tarde, o mundo, o Brasil e Brasília precisam retomar a normalidade. Resta saber a hora certa de tomar a decisão sem colocar em risco o bem mais precioso de cada um: a própria vida.
Brasília Capital n Política n 3 n Brasília, 25 de abril a 1º de maio de 2020 - bsbcapital.com.br
Balde d’água – Depois de oferecer, pelo Facebook, R$ 100 a quem jogasse um balde d’água num repórter da Globo, o agente socioeducativo da Sejus, Marcos Aurélio Salles, pode perder o emprego, onde ganha R$ 6,1 mil. O Estatuto do Servidor Público do DF diz que poderá incorrer em “responsabilidade civil”, ficando sujeito a eventuais danos materiais decorrentes do seu ato, quem praticar algo que “resulte em prejuízo ao erário ou a terceiro”. Ele é (ou era) bolsonarista de carteirinha...
Ibaneis quer distância de Doria Analistas que tentam entender a reaproximação do governador Ibaneis Rocha (PMDB foto) com o presidente Jair Bolsonaro não atentaram para um pequeno detalhe: o verdadeiro objetivo do titular do Buriti é não ficar do lado em que estiver o comandante do Palácio dos Bandeirantes, João Doria (PSDB-SP). MORO – Também não foi de graça que Ibaneis rompeu com Sérgio Moro. Desde que o agora ex-ministro da Justiça transferiu o megatraficante Marcola para a Papuda, o governador se sente incomodado. Ele vê, nisso, uma ameaça à população, às maiores autoridades federais do País e às 180 representações diplomáticas aqui instaladas.
JOEL RODRIGUES/AGÊNCIA BRASÍLIA
O governador disse que poderia abrir as escolas cívico-militares, mas tinha pesquisas apontando que 72% da população eram contra a medida. Ou seja, sabia que haveria forte reação. COM A BARRIGA – Para ganhar tempo, editou decreto dando 10 dias para as Secretarias de Educação e de Segurança Pública elaborarem um plano de retorno às aulas. Com isso, empurrou o problema para a frente e evitou bater de frente com Bolsonaro.
COLÉGIOS – Ibaneis ainda usou jogo de cintura para escapar da batata quente jogada por Bolsonaro, quando o presidente disse que abriria os colégios militares.
FOTOS: AGÊNCIA BRASIL
DIM-DIM – No dia seguinte, os ministérios da Saúde e da Infraestrutura liberaram demandas para o DF que estavam retidas há mais de duas semanas.
E
Uma cidade mascarada A partir de quinta-feira (30), o brasiliense que sair de casa será obrigado a usar máscara. A determinação é de decreto publicado, quinta-feira (23), pelo governador Ibaneis Rocha. O objetivo é evitar a propagação do novo coronavírus a partir da retomada de várias atividades econômicas. A decisão prevê punição que vai de advertência, multa e até prisão para quem não respeitar a norma. DOAÇÃO – Na sexta-feira (24), entidades do setor produtivo doaram máscaras, álcool em gel e luvas para a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Seduh) distribuir entre os servidores que permanecem em atividades de campo durante a pandemia da covid-19. Os equipamentos de proteção individual foram entregues pela Asbraco, pela Ademi e pelo Sinduscon-DF.
d i t a l
EDITAL DE CITAÇÃO - EXECUÇÃO
Autos nº: 5208068.39.2017.8.09.0100 - Ação: Execução de Título Extrajudicial(L.E.) Exequente(s): AGROCERES MULTIMIX NUTRIÇÃO ANIMAL LTDA - Executado(s): NUTRITIVA NUTRIÇÃO ANIMAL LTDA-ME - Valor da causa: 11.157,03 – Juiz (a): Simone Pedra Reis Prazo de Dilação do Edital: 30 (trinta) dias - Prazo para Contestação: 15 (quinze) dias úteis Observação: O prazo para contestar, conta-se a partir da publicação deste edital.
Roberto Jefferson
O(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO SIMONE PEDRA REIS, DA 1ª VARA CÍVEL E FAZENDA ESTADUAL DA COMARCA DE LUZIÂNIA-GO.
Ciro Nogueira
Valdemar Costa Neto Paulinho da Força
“Nova política” Dezesseis meses após assumir a Presidência prometendo uma “nova política” sem o toma-lá-dá-cá, Bolsonaro está no colo dos velhos caciques políticos. DÁ-CÁ – Em busca do “dá-cá” para formar uma base parlamentar, negocia com os mensaleiros Roberto Jefferson, Valdemar Costa Neto, Ciro Nogueira e Paulinho da Força, e corre atrás, entre outros, dos presidentes do MDB, Baleia Rossi, e do DEM, ACM Neto.
TOMA-LÁ – O presidente oferece ao grupo estruturas com orçamentos bilionários e muuuuuitos cargos!: Funasa, Banco do Nordeste, Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação e uma fila de empregos comissionados no segundo e terceiro escalões. HIENAS – Após a demissão de Moro (leia página 4) será a hora de as hienas tomarem conta da carniça? Pelo jeito, aqueles a quem o Presidente tem chamado de bandidos se tornarão sua última tábua de salvação.
FAZ SABER, que por este, CITA o(s) EXECUTADO(S) NUTRITIVA NUTRIÇÃO ANIMAL LTDA-ME, na pessoa de seu representante legal, que ora se encontra(m) em lugar incerto e não sabido para todos os termos, até final sentença, da ação acima especificada que se processa perante este juízo, ficando o(s) citando(s) cientificado(s) para que pague, dentro de três (03) dias, o débito reclamado nos autos acima, sob pena de lhe serem penhorados tantos bens quantos bastem para a satisfação integral da execução, INTIMANDO-O(S) para que de imediato indique bens passiveis de serem penhorados para assegurar a totalidade do débito (art. 652, parágrafo 3º do CPC) e ainda pelo teor das advertências abaixo,para os devidos fins. ADVERTÊNCIAS: I- No caso de pagamento atempado e integral,a verba honorária será reduzida pela metade. II - A partir da juntada aos autos da prova de citação fluirá o prazo de 15(quinze) dias, para que a parte devedora oponha, querendo, Embargos ao Devedor, independentemente de penhora, depósito ou caução (arts. 736 e 738 do CPC). III - No prazo para Embargos, uma vez reconhecido o crédito do exequente e comprovado o depósito de 30% (trinta por cento) do valor da execução, incluindo custas e honorários advocatícios, poderá o executado requerer o pagamento do restante em até 06 (seis) parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e juros de 1% (hum por cento) ao mês, cujo deferimento levará ao levantamento do valor depositado em favor do credor e a suspensão da execução. Em caso de não pagamento de qualquer das prestações ocorrerá o vencimento antecipado das subsequentes e o prosseguimento da execução, inclusive com imposição de multa de 10%(dez por cento) sobre o valor das prestações não pagas, sendo vedada, neste caso, a oposição de Embargos. IV - A parte executada deverá, obrigatoriamente, no prazo fixado pelo Juiz, INDICAR onde se encontram os bens sujeitos a execução, exibir a prova de sua propriedade e, se for o caso, certidão negativa de ônus, bem como abster-se de qualquer atitude que dificulte ou embarace a realização da penhora (art. 656, § 1º do CPC). E para que no futuro ninguém possa alegar ignorância, expediu-se o presente, que será publicado, tendo sido afixado uma via deste no Placar do Fórum local, nos termos da Lei. DESPACHO: ..."Sendo assim, com fulcro no artigo 231, inciso I, do Código de Processo Civil, DEFIRO o pedido de citação por edital da requerida, evento n°52, tendo em vista que ultrapassados os meios necessários para sua localização." Luziânia, 9 de março de 2020. GERALDO DA SILVA MATOS - Analista Judiciário 5051940 (Por ordem do Exmo. Juiz de Direito)
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Covid-19 revela face mais cruel da pejotização Os médicos não são imunes às consequências da pandemia da covid-19. Eles estão entre as categorias profissionais mais expostas e, atendendo na iniciativa privada ou por convênio com plano de saúde, são também afetados no campo econômico. Até na prestação de serviço aos governos, em muitos casos, não estão cobertos por nenhum tipo de garantia trabalhista quando são contratados como pessoas jurídicas. É um reflexo perverso de outra doença que aflige algumas categorias profissionais: A pejotização – contratação de profissional como pessoa jurídica para evitar vínculo trabalhista, com redução de encargos sociais e carga tributária para o empregador. Reiteradas vezes, a vezes Receita Federalsemanifestoucontráriaeagepara coibir esse tipo de relação de prestação de serviço, pois ela mascararia uma relação que é de emprego. Contraditoriamente, esse modelo de contratação foi estimulado pelo Estado por meio da Lei 11.196/2005, que, no artigo 129, viabili-
zou esse tipo de relação de prestação de serviços e se tornou prática corrente no mercado de trabalho médico. Por conseguinte, o próprio Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou a terceirização de atividades-fim. Se a pejotização existe e foi incentivada pelo governo no passado, revela-se um descompasso em relação à interpretação da Receita, que pune os médicos, os quais são pressionados a aceitar esse modelo de relação de trabalho. É preciso garantir que as empresas e o próprio Estado estão respeitando a legislação, pois são eles e não os médicos que determinam as condições de contratação. Agora, no auge da pandemia do novo coronavírus, a pejotização mostra sua face mais cruel, pois o médico, contratado como pessoa jurídica é chamado à frente de combate ao novo coronavírus sem as garantias que se tem na condição de empregado. Vejam: como pessoa jurídica, o contrato é de prestação de serviço. Se o profissional adoece em serviço,
o problema é dele porque o empregador o substitui. E ele fica doente e sem renda ou restrito a um benefício da Previdência, que não chega perto do seu rendimento. No DF, a própria SES-DF aponta que 14% dos infectados são profissionais de saúde. No Rio de Janeiro, segundo a sanitarista Ligia Bahia, cerca de 40% dos médicos que atuam no serviço público o fazem por meio de contrato de pessoa jurídica com as Organizações Sociais de Saúde (OS), a quem o Estado terceirizou a assistência à saúde da população. Outra dificuldade se impõe ao profissional da medicina que não tem relação de emprego direto: a recém-editada Medida Provisória 936/20, que determina o pagamento da prestação de serviço por pessoa jurídica pode ser suspensa ou postergada. O risco envolvido na jornada de trabalho, em especial durante esta pandemia, é justamente o que aponta a necessidade de haver um compromisso de via dupla entre os profis-
Dr. Gutemberg Fialho Médico e advogado Presidente da Federação Nacional dos Médicos e do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal
sionais e os governos que prestam assistência. Se são necessários (e são) agora mais do que nunca, deveriam, justamente por isso, ser contratados com todos os direitos e garantias trabalhistas. Explorar a atividade médica, sem dar garantias aos profissionais da área, não pode ser uma opção.
Moro balança o governo Bolsonaro Pollyanna Villarreal O pedido de demissão de Sérgio Moro, na sexta-feira (24), uma semana após a exoneração de Luiz Henrique Mandetta, do Ministério da Saúde, abalou o Brasil. Moro saiu acusando o Presidente da República de uma série de práticas que resultaram em pedido, pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, de inquérito contra Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal. A iniciativa de Aras veio a público no momento em que Bolsonaro fazia pronunciamento respondendo a Moro. O PGR aponta crimes de falsidade ideológica, coação no curso do processo, advocacia administrativa, prevaricação, obstrução de Justiça, corrupção passiva privilegiada, denunciação caluniosa e crime contra a honra. Caso encontre evidências desses crimes, a PGR pode denunciar ao STF, que submeterá à Câmara dos Deputados, a quem caberá decidir se o Presidente será afastado do
MARCELLO CASAL JR/ AGÊNCIA BRASIL
Na saída, Sérgio Moro denuncia supostos crimes de Jair Bolsonaro
cargo para responder às acusações. Antes, Moro deve depor. Se não provar o que denunciou, responderá por denunciação caluniosa. “A dimensão dos episódios narrados revela a declaração do Ministro de Estado de atos que revelariam
a prática de ilícitos imputando sua prática ao Presidente da República, o que, de outra sorte, poderia caracterizar o crime de denunciação caluniosa”, aponta Augusto Aras. ESTOPIM – Moro decidiu sair do governo após ler no Diário Oficial da União a exoneração do diretor geral da Polícia Federal, Marcelo Valeixo. “Foi-me prometido carta branca para nomear assessores, até da PF”, garantiu. O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública fez um balanço de sua gestão, destacou seu compromisso com o combate à corrupção e aos crimes violentos e de organizações criminosas. Deu pistas do que poderia ter levado Bolsonaro a insistir no afastamento de Valeixo. “O presidente me informou que tinha preocupação com inquéritos no STF, mas isso não é algo que justifique a mudança na PF”. Não especificou que inquéritos seriam. No fim do dia, Bolsonaro reuniu todos os ministros no Planal-
to e rebateu. Garantiu que Moro disse que não se oporia ao afastamento do diretor da PF a partir de novembro, quando esperava ser nomeado ministro do STF na vaga de Celso de Mello. Negou ter tentado fazer qualquer tipo de interferência em processos no STF. Após o pronunciamento, o ex-ministro da Justiça afirmou em rede social que “nunca” usou Valeixo como “moeda de troca” para ser indicado ao Supremo. REPERCUSSÃO – Os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Humberto Costa (PT-PE) avaliaram que Moro “apresentou uma delação premiada, implicando o Presidente em vários crimes”. O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), se disse “espantado com a revelação de Moro de que teria acertado uma pensão com Bolsonaro quando aceitou o cargo de ministro”. O governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), desafeto do ex-ministro, foi sucinto: “Moro já vai tarde”.
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CAPACITAR PROFISSIONAIS COM EXCELÊNCIA. ESSE É O NOSSO COMPROMISSO. Nossa missão sempre foi formar pessoas e transformar vidas. Mesmo com as Unidades fechadas, nós não paramos. Estamos perto de nossos alunos via plataformas digitais. Com os mesmos cursos e a mesma qualidade. Quando a crise acabar, o mundo será diferente. E o Senac continuará essencial. Para capacitar quem busca emprego e oportunidades de trabalho, para fomentar o setor produtivo e para preparar os profissionais para essa nova realidade do mercado. Conte com a nossa força para impulsionar a economia. Mas lembre-se: para fazermos a diferença, a educação profissional não pode parar.
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Informe Publicitário
Sinpro alerta: volta à em risco milhares de
Entidade estima que retorno às atividades normais p escolas públicas pode contaminar até 2 milhões de p Nesta semana, a Presidência da República do Brasil abandonou as recomendações médicas e científicas de combate ao alastramento do novo coronavírus da Organização das Nações Unidas (ONU), Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Unesco e suspendeu as medidas de contenção da pandemia no Brasil. O governador do Distrito Federal foi um dos chefes de Executivos a se alinhar com esse posicionamento. Na quarta-feira (22/4), determinou ao secretário de Educação, João Pedro Ferraz dos Passos, que agilize estudos para reabrir, em 10 dias, as turmas do Ensino Médio da rede pública. No início de abril, Ibaneis Rocha (MDB) prometeu não relaxar com o isolamento social. “Não tem como evitar a circulação de pessoas se a cidade tiver escolas públicas e privadas funcionando. Temos um risco muito grande de contaminação. Esse é o cuidado que temos de ter e eu não vou relaxar em relação a isso”, assegurou. Na sexta-feira (17/4), o tom ainda era o mesmo. Dizia que manteria o teletrabalho e as escolas fechadas. Todavia, três dias após a reunião com Bolsonaro, afrouxou o discurso e, na quarta, publicou ofício pedindo um plano de volta às aulas do Ensino Médio.
RENATO ALVES/AGÊNCIA BRASÍLIA
Taxas em crescimento O Sinpro-DF entende que, com isso, Ibaneis colocará o brasiliense na rota das elevadas taxas de contaminação e morte, como já ocorre em várias cidades do Brasil. Os testes que ele mandou aplicar em moradores de Águas Claras e Plano Piloto, nesta semana, revelam que a pandemia está em ascensão no DF. A comunidade escolar está aflita. O retorno às aulas neste momento de véspera do pico potencializará o con-
tágio em massa que irá ultrapassar os dois milhões de habitantes. Isso vai ocorrer porque a soma do número de estudantes e de trabalhadores da educação na rede pública é mais de meio milhão de pessoas convivendo em escolas cheias, salas de aula lotadas e superlotadas. “Se considerarmos que cada estudante integra família com quatro pessoas, a taxa será alarmante. Reabri-las
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às aulas põe e vida no DF
para 500 mil estudantes de pessoas com o novo coronavírus ACÁCIO PINHEIRO/AGÊNCIA BRASÍLIA
na véspera de pico da pandemia com um país que está no escuro por causa da falta de testes e do número elevado de subnotificações é um ato de desumanidade que resvala no desprezo à vida”, afirma a diretoria. Os dados da quarta-feira (22/4), da Universidade John Hopkins, mostravam que, às 8h39, o Brasil tinha 43.368 casos confirmados de contaminação e 2.761 mortes pelo novo coronavírus.
Uma hora depois, às 9h39, o total de casos confirmados já era 43.592 e, o de mortes por coronavírus, 2.769. Nove horas depois, às 17h38, o total de casos confirmados era 45.757 e, o de mortes, 2.906. A contaminação e a morte aumentam, a cada hora, assustadoramente. E esses números ainda não são reais por causa da subnotificação e omissões de informação a respeito da pandemia.
Apelo em defesa da vida O Sinpro-DF observa que o presidente Bolsonaro caminha para o lado oposto do secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, que pediu aos presidentes do G-20 para tomarem medidas drásticas contra o novo coronavírus a fim de evitar uma “pandemia de proporções apocalípticas”. Os dados de contaminação e mortes por causa da covid-19 ou ‘síndrome respiratória aguda grave’ têm demonstrado que a ciência está certa nas medidas de contenção do avanço da doença. “As únicas iniciativas capazes de barrar uma tragédia são, necessariamente, as medidas combinadas de distanciamento e de isolamento sociais, com fechamento de locais que juntam aglomeração, como escolas, cinemas, restaurantes, academias, ambientes em que as pessoas ficam muito próximas umas das outras”, adverte a diretoria. O Sinpro-DF faz o apelo ao governador em nome de toda a população do DF para que não atenda ao pedido da Presidência da República e preserve a vida de estudantes e suas famílias, bem como a dos trabalhadores da educação. Por isso, iniciou, na terça-feira (21), a campanha “A escola não pode morrer!” a fim de levar a todos o alerta sobre o risco que é reabrir escolas em todo o País neste momento.
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Brasília Por Chico Sant’Anna
Por quem dobram os sin O governador Ibaneis Rocha aproveitou a crise gerada pelas manifestações pró-golpe militar, domingo (19), para se diferenciar da maioria dos demais chefes de Executivos estaduais. O emedebista já vinha se distanciando do pensamento médio dos colegas, em especial no que se refere às medidas de combate à covid-19. Foi o primeiro a adotar isolamento e agora flexibiliza as restrições de convívio social. Ao se afastar da maioria dos governadores, aproxima-se do presidente Jair Bolsonaro. Um movimento que já vinha sendo percebido desde que o GDF começou a divergir das decisões do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. O entendimento entre Buriti e Planalto avançou na reunião entre os dois, na qual Ibaneis passou a admitir reabrir as escolas, começando pelas militarizadas, atendendo a um pedido de Bolsonaro. Alguns observadores avaliam que os desencontros iniciais en-
Ibaneis se reaproxima de Bolsonaro após saída de Mandetta e se afasta do Fórum de Governadores
tre os dois governos decorriam do que o GDF chamava de falta de atenção para com o DF por parte do Ministério da Saúde. A não assinatura do manifesto, contudo, propicia leitura mais ampla. UNIDADE QUEBRADA – Na Carta Aberta à Sociedade Brasileira, 20 governadores, entre os quais pesos pe-
sado, como os de São Paulo, João Dória (PSDB), e do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), e até simpatizantes do Presidente, como o de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL), hipotecam solidariedade aos presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, David Alcolumbre (DEM-RO). Também assinam
o manifesto os outros dois governadores eleitos pelo MDB: Helder Barbalho (PA) e Renan Filho (AL). Além de Ibaneis, quebraram a unidade do Fórum, os governadores de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), do Acre, Gladson Cameli (Progressistas), do Amazonas, Wilson Lima (PSC), do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), de Rondônia, Marcos Rocha (PSL), e o de Roraima, Antônio Denarium (PSL). A maioria deles é, historicamente, mais próxima de Bolsonaro. Já Ibaneis vinha despontando nesse colegiado ao lado de Dória. Procurada, a assessoria do Buriti informou à coluna não saber o motivo de Ibaneis rachar com o grupo. O governador declarou ao âncora da Rádio CBN, Brunno Melo, ter “o direito de discordar”, mas não disse a razão. O fato é que Ibaneis começa a se distanciar de Doria e a buscar luz própria. Já houve quem defendesse uma dobradinha dos dois em 2022, mas os fatos recentes podem apontar o desejo de um voo solo de Ibaneis.
Estados assumem protagonismo inédito Para o analista político Mellilo Diniz, é necessário destacar o “protagonismo inédito dos estados e municípios nesta crise”. Até aqui, havia uma busca pelo bom relacionamento com o Congresso, sem, contudo, fechar a porta de acesso ao governo federal”. Na história política, o Brasil vivenciou, na República Velha (18891930), a política dos governadores. Era um acordo com o intuito de unir os interesses dos políticos locais, marcados pelas oligarquias estadu-
ais, juntamente ao governo federal. No início da pandemia, a ausência de iniciativas federais empoderou governadores e prefeitos, com as bênçãos do STF. Bolsonaro critica as medidas dos governadores em face da covid-19, principalmente as quarentenas, e há notícias de tratamento diferenciado entre aqueles que rezam a cartilha federal e os que se opõem a ela. SOLIDÃO – O governador do Maranhã, Flávio Dino (PCdoB) reclama da
“solidão” do seu governo, que não contaria com a solidariedade de Bolsonaro. “Pelo contrário, ele tudo tem feito para atrapalhar os esforços maranhenses no combate à covid-19”. “Ibaneis quer dinheiro da União e acertou com Onyx Lorenzoni recursos para a área social, agora comandada por sua mulher. Mas desde o início evita o confronto, com medo de brigar com o governo federal. Até aplaudiu a demissão do Mandetta”, avalia o analista político Hélio Doyle.
Bolsonaro tem a caneta orçamentária, mas os governadores têm os votos no Congresso. Embora no governo de José Sarney os governadores tenham exercido muita pressão sobre o Planalto, não se verificou com nenhum dos sete presidentes da Nova República, segundo o cientista político Rodrigo Prando, da Universidade Presbiteriana Mackenzie, quem tivesse sido isolado pelo conjunto dos governadores, como está acontecendo agora”.
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s de Ibaneis? Ex-governadores falam das relações Buriti–Planalto A coluna ouviu quem entende das relações entre o GDF e o Planalto: Os ex-governadores. Agnelo Queiroz (PT), condena a postura de Ibaneis. Para ele, a articulação dos governadores é fundamental. “É uma ação indispensável para pôr frente a um presidente psicopata, transloucado, genocida, irresponsável, que não teve capacidade de fazer uma articulação nacional de combate ao coronavírus, colocando a vida da população em risco”. SUBSERVIÊNCIA – Cristovam Buarque (Cidadania) avalia que Ibaneis
“desapontou ao ficar de fora do documento. Não é momento de silêncio”. Para ele, a postura do chefe do Buriti é “triplamente lamentável: Passa medo, descontentamento e frustração por abrir mão do isolamento; por ficar claro que a decisão é por subserviência ao presidente; e por frustrar os que elogiaram a posição inicial pelo isolamento”. Rogério Rosso (PSD) avalia que o enfrentamento do coronavírus ganhou uma “prejudicial intensidade política, que tem consumido a energia que os governantes precisam dispensar nas ações
para reduzir os impactos da pandemia”. “O importante agora é a união em prol da vida. Isso exige humildade, desprendimento, compromisso com o coletivo, solidariedade e deixar a disputa política de lado. A maioria dos brasileiros entende ser a democracia uma conquista inquebrantável. E é esse caminho que devemos seguir e defender”. A deputada Flávia Arruda disse que seu marido, José Roberto Arruda, por estar “recluso” se absteria de comentar. Rodrigo Rollemberg (PSB) não retornou à consulta.
Mirando 2022 Neste quadro, segundo Mellilo, Ibaneis tenta não ser o líder dos governadores, e sim, se colocar acima deles “como maior que o conjunto dos demais, não apenas por estar na capital federal, mas por seu projeto de ser uma referência em 2022”. Para Doyle, “Ibaneis está preocupado em se sair bem após a pande-
mia e acha que aqui não haverá mortes suficientes para desgastá-lo. Por isso aceitou a aproximação com o governo federal e está recuando quanto ao isolamento social”. O presidente do PT-DF, Jacy Afonso, vê Ibaneis “flertando com o bolsonarismo”, contrariando até os ideais da OAB, da qual foi presidente da
seccional DF, e se mostra “omisso” diante das ações que Bolsonaro tem feito em Brasília. “Esta omissão é imperdoável e põe a população em risco”, sentencia. Para Fátima Sousa (PSol), candidata ao GDF em 2018, é “lamentável, repugnante e assustador” ver manifestações pela volta do regime militar.
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ESPÍRITA
José Matos Carma, darma e liberdade Você pode permitir a si mesmo se tornar um lindo florescimento na consciência ou se tornar um robô. Mas, lembre-se: Você é o responsável O pensador cristão Pietro Ubaldi denominou Deus como Deus-Lei. Segundo ele, Deus é um conjunto de leis. Dentre as mais importantes, podem ser citadas as Leis de Progresso, de Solidariedade e de Retorno. Todas visam ao progresso individual e coletivo de pessoas, famílias e coletividades.
Quando o progresso é perturbado, atrai-se a Lei de Retorno para que, com a dor, reflita-se, mude-se de postura, repare o desequilíbrio, mas nunca como castigo, como ensinam as religiões com base no Velho Testamento. O resultado de nossas ações é o carma, nossa contabilidade. Ao carma e à necessidade de
NUTRIÇÃO
Caroline Romeiro Comemore os 60 anos de Brasília com alimentos do cerrado Aproveite a quarentena para descobrir a força e o sabor da gastronomia local O aniversário do nosso “Quadradinho” não poderia passar em branco nesta coluna. Então, vamos falar sobre algumas características de Brasília e das pessoas que vivem aqui. Brasília abriga gente vinda de
TV Comunitária lIGADA EM BRASÍLIA
todas as regiões do Brasil e de muitos cantos do mundo. Naturalmente, por isso, temos uma cultura alimentar muito diversa, com influências de norte a sul do nosso país e também do exterior.
progresso, impõe-se o darma, dever. Darma cumprido, entra-se da liberdade, nirvana ou moksha, dos indus. Quando as opções de progresso e solidariedade – individual e coletivo – não são atendidas, atrai-se a justiça, para reequilibrar. Ela vem na forma de doenças, impedimentos, calamidades naturais, epidemias e guerras. Esta última, vinda dos próprios homens. O carma, como nossa contabilidade, é a soma de débitos e créditos. Quanto mais crédito, mais merecimento, mais apoio para cumprir a jornada. Quanto mais débito, mais dificuldade. O carma negativo é anulado pelo darma, dever, seu dever na Terra. Você o realiza anulando o carma e semeando para o futuro. Quanto mais cumpri-lo, mais a vida lhe favorecerá. A vida é plantação e colheita. Abuso no passado, carência no presente. Abuso no presente,
Essa diversidade enriquece muito nossa cultura alimentar. Muitos reclamam de falta de identidade, mas eu vejo de forma diferente. A cultura de um povo está intimamente relacionada à alimentação local. No caso de Brasília, nada representa melhor nossa cultura do que a diversidade alimentar que encontramos aqui. Além disso, por estarmos no Centro-Oeste brasileiro, temos o cerrado como vegetação nativa e muitos frutos ricos à nossa disposição. Os frutos do cerrado fazem parte da nossa alimentação e são cada vez mais valorizados. São superalimentos, ricos em antioxidantes, vitaminas e minerais. Se eles resistem à seca extrema e até às queimadas durante parte do ano, imagine o que eles têm de fatores de proteção próprios. São esses fatores
carência no futuro. Mude o carma plantando o bem onde você estiver, melhorando-se constantemente e confiando que Deus sempre age para melhor. Quem sabe pode muito. Quem ama pode mais. Não obstante, nem tudo é carma. Talvez você tenha escolhido um tipo de vida ou situação de vida difícil para se fortalecer, humanizar-se, descobrir algo novo ou servir de estímulo para pessoas em situações semelhantes. Portanto, como ensinou Osho, “tudo depende de você: Você pode se tornar um Buda ou um Hitler, um assassino ou um santo. Você pode permitir a si mesmo tornar-se um lindo florescimento na consciência ou você pode se tornar um robô. Mas, lembre-se: Você é o responsável”.
José Matos Professor e palestrante
que enriquecem o nosso organismo. Então, se você mora no “Quadradinho” e nunca comeu pequi, sugiro dar uma chance a esse super alimento! Nossa população tem um perfil alto na média nacional em relação à prática de exercício. E isso reflete também o cuidado com a alimentação que nossa população tem. O Distrito federal tem um público diferenciado do restante do País na procura por acompanhamento nutricional. Neste momento diferente que estamos vivendo, aproveite para cuidar da alimentação, cozinhar em família e fazer receitas de diferentes regiões do Brasil em homenagem à nossa Brasília!
Caroline Romeiro Nutricionista e professora na Universidade Católica de Brasília (UCB)
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Futebol Candango: desde 1959 HISTÓRIA DO FUTEBOL
Um ano antes da inauguração de Brasília, foi disputado o primeiro campeonato amador da cidade. Conheça essa história
Além do futebol, esporte em que Brasília revelou craques como Lúcio e Kaká, campeões do mundo em 2002 com a seleção brasileira, a capital também contribuiu com grandes nomes em diversas modalidades. Lembre alguns deles:
Gustavo Pontes O futebol chegou a Brasília junto com os primeiros operários que vieram construir a nova capital. Em 1959, um ano antes da inauguração da cidade, foi organizado o primeiro campeonato local, cujo campeão foi o extinto Grêmio Esportivo Brasiliense, do Núcleo Bandeirante, time formado em sua maioria por funcionários do Departamento de Viação e Obras (DVO), da Novacap. Quando os primeiros trabalhadores chegaram ao “Quadradinho” para iniciar as obras, atendendo ao chamado do presidente Juscelino Kubitschek, o futebol era uma das poucas opções de lazer dos candangos. Das peladas, surgiram os primeiros
Oscar Schmidt
Time do Defelê em 1960, campeão brasiliense
Na reinauguração do estádio Defelê, o Real Brasília homenageou alguns nomes históricos do futebol do DF, dentre eles, Marreta, massagista do Defelê três vezes campeão candango
times, geralmente formados por funcionários das construtoras e dos órgãos públicos.
Grêmio Brasiliense foi o primeiro campeão, antes mesmo da inauguração da cidade.
Vila Planalto era o destaque A histórica Vila Planalto, formada por diversos acampamentos de trabalhadores, foi onde o futebol de Brasília mais brilhou na década de 1960. Dentro do Departamento de Força e Luz (DFL), surgiu um dos primeiros e mais fortes times da época, que se sagrou tricampeão (1960-61-62). O Defelê hoje não existe mais como time profissional, mas dá nome ao estádio da Vila Planalto, sede do Real Brasília, que disputa a Primeira Divisão do Candangão e é um dos dois representantes do DF na Quarta Divisão do Campeonato Brasileiro.
Brasília, cidade de grandes atletas
Após a série de três títulos do Defelê, a hegemonia da Vila Planalto foi interrompida, em 1963, pelo Cruzeiro do Sul. Mas, no ano seguinte, surgiu a forte equipe da construtora Rabello, tetracampeã 1964-65-66-67), quando aconteceu a primeira tentativa, sem sucesso, de profissionalização do futebol local. Com a diminuição do ritmo das obras no Plano Piloto, os times das construtoras foram perdendo força e, assim, começaram a surgir equipes que representavam as cidades-satélites, como Gama, Sobradinho e Taguatinga.
Veja os campeões da era amadora do futebol brasiliense 1959 - Grêmio 1960 - Defelê 1961 - Defelê 1962 - Defelê 1963 - Cruzeiro do Sul 1964 - Rabello 1965 - Rabello 1966 - Rabello 1967 - Rabello 1968 - Defelê 1969 - Coenge 1970 - Grêmio 1971 - Colombo 1972 - Serviço Gráfico 1973 - Ceub 1974 - Pioneira 1975 - Campineira
O brasiliense é considerado o maior jogador de basquete da história do Brasil e está no Hall da Fama Americano, mesmo sem nunca ter jogado no NBA dos EUA. O “Mão Santa”, como era conhecido, foi o maior cestinha da história do esporte: 49.737 pontos.
Nelson Piquet
Um dos maiores pilotos da história da Fórmula 1, Nelson Piquet conquistou o título por três vezes e também é lembrado por uma das maiores ultrapassagens de todos os tempos, quando passou pela lado de fora em uma curva fechada do circuito de Hungaroring, na Hungria, em 1986, em cima do lendário compatriota Ayrton Senna. Hoje ele dá nome ao autódromo de Brasília.
Joaquim Cruz
Nascido em Taguatinga, conquistou a medalha de ouro nos 800m de atletismo, em 1984, nos Jogos Olímpicos de Los Angeles; e, nos 1.500m, nos Pan-Americanos de Indianápolis, em 1987; e de Mar Del Plata, em 1995. Ele ainda ganhou a medalha de prata nas Olimpíadas de Seul, em 1988.
Paula Pequeno
Nascida em Brasília, Paula Pequeno foi duas vezes campeã olímpica com a Seleção Brasileira de Vôlei Feminino (2008, em Pequim, e, em 2012, em Londres). Foi eleita melhor jogadora de vôlei, em 2005 e em 2008, e a única brasileira a ganhar o prêmio de melhor jogadora em jogos olímpicos (2008).
Dengue. Para ninguém mais morrer, não deixe o mosquito da morte nascer. De uns anos pra cá, o mosquito da dengue também passou a ser relacionado com doenças como a zika, a chikungunya e a febre amarela. É um inseto mortal capaz de infectar até 300 pessoas durante o seu curto ciclo de vida. Mas pouco adianta o GDF investir no combate ao mosquito se você não colaborar. Na guerra contra a dengue, o soldado mais importante é você.
O QUE O GDF ESTÁ FAZENDO:
O QUE VOCÊ PRECISA FAZER:
Por meio do Programa Sanear – DF, mais de 200 homens e 130 veículos estão nas ruas, todos os dias, removendo lixo e entulho, lavando áreas públicas e pulverizando saneantes e inseticidas.
Não juntar lixo. Com as chuvas, ele se torna o principal criadouro do mosquito.
O GDF também faz o monitoramento de residências instalando armadilhas e checando os possíveis focos do mosquito. Além disso, o GDF comprou produtos e insumos e capacitou centenas de novos servidores para reforçar as equipes de combate à dengue.
/govdf
gov_df
99532-1873
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Impedir que a água fique acumulada em qualquer tipo de recipiente capaz de abrigá-la, tais como: garrafas, tampas, vasos, pneus, baldes, tonéis, calhas etc. Denunciar pelo 160 a existência de casas e terrenos abandonados que possam servir de criadouro para o mosquito. Solicitar a remoção de lixo e entulho pelo 162 ou 3451-2521.
LAVE AS MÃOS COM FREQUÊNCIA, USE ÁLCOOL GEL E, SE PRECISAR SAIR, USE MÁSCARA.