ANTÔNIO SABINO / BSB CAPITAL
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Ano VIII - 405
Brasília, 23 a 29 de março de 2019
O complexo tem 182 mil m² e é formado por 17 edifícios – dez de quatro andares e quatro de 15 andares –, centro de convenções, estacionamento coberto, restaurantes e lojas
O poder volta a Taguatinga Gabinetes do governador e do vice, além de Secretarias, serão transferidos em abril para o Centro Administrativo “O Centrad será prioridade”, foi o que prometeu Ibaneis Rocha dois dias após vencer o segundo turno das eleições do ano passado. A obra está praticamente pronta desde dezembro de 2014. Porém, jamais foi utilizada. Agora, o governador anuncia que ocupará o espaço. Os problemas do entorno do complexo, como mobilidade e falta de segurança passarão a ser vistos de perto pelas autoridades. A população comemora. Página 6
Aposentômetro Dieese lança calculadora na Internet para ajudar trabalhador a calcular a aposentadoria BsBSindical - Página 2
Laranjal podre TSE pode coibir de vez o uso de “laranjas” para gestão dos recursos do Fundo Eleitoral Chico Sant’Anna - Páginas 4 e 5
O velho repórter Fernando Pinto sai de cena Pelaí - Página 3
Brasília Capital n Política n 2 n Brasília, 23 a 29 de março de 2019 - bsbcapital.com.br
x p e d i e n t e
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Sindical
BSB
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Por André Barreto
A calculadora da aposentadoria A reforma da Previdência proposto pelo governo federal reduz os benefícios previdenciários, retarda o início da aposentadoria e restringe o alcance da assistência social. Quanto tempo você deverá trabalhar para se aposentar com valor integral? Ou para atingir a idade mínima? Ou para atingir o tempo mínimo de contribuição? Para ajudar os trabalhadores a comparar como ficaria sua aposentadoria com as regras atuais e como será se as alterações propostas por Bolsonaro forem aprovadas
pelo Congresso, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) lançou uma calculadora fácil e prática, o chamado ‘Aposentômetro’. É possível acessá-la pela página ‘Reaja Agora’ (http://reajaagora.org.br), lançada pela CUT com o objetivo de tirar todas as dúvidas dos trabalhadores, ou diretamente por meio do link http://aposentometro.org. br/. Para entender como as novas regras afetarão a vida de cada um, acesse ‘Reaja Agora’ (http://reajaagora.org.br).
nAssédio moral é crime
nConfederal atrasa salários
A Câmara dos Deputados aprovou, dia 12 de março, projeto de lei que classifica como crime a prática de assédio moral no ambiente de trabalho e estabelece pena de detenção de um a dois anos, além de multa. Se a vítima for menor de 18 anos de idade, a pena aumenta em um terço. O PL ainda precisa da aprovação do Senado e sanção presidencial para entrar em vigor. Atualmente, a lei prevê punição apenas para casos de assédio sexual, em que um gestor se vale de seu poder para obter favores sexuais dos subordinados.
Cerca de 1.100 vigilantes da Confederal Vigilância e Transporte de Valores que prestam serviços à Secretaria de Fazenda, Orçamento, Planejamento e Gestão e à Secretaria de Educação estão com o salário atrasado. O pagamento deveria ter sido efetuado há uma semana. De acordo com o Sindesv-DF, que representa a categoria, a empresa alega que o GDF não fez os repasses mensais necessários para quitação da dívida. A administração distrital, no entanto, destaca que os pagamentos com as instituições terceirizadas estão em dia.
C
nSetenta dias de Ibaneis Setenta dias no GDF e não fez coisa nenhuma. Geziel Pereira Lisboa, via Facebook Águas Claras está cheia de buracos. Eu avisei. Rosa Emílio, via Facebook Setenta dias... e eu já estou há um mês sem luz no poste
em frente à minha casa. Ligo na CEB eles jogam a culpa no GDF e vice-versa. Graciela Magalhães, via Facebook A pediatria do hospital do Gama continua fechada. Fala demais e as ações deixa a desejar. Cleidilene Cabral, via Facebook Sobre nota no Pelaí, mos-
Contatos: 61. 9 8622.1111 E-mail: luisandre.barreto@gmail.com Facebook: /andre.barreto.jornalista
CURTAS n Bolsonaro tem até 15 de abril para enviar ao Congresso a LDO e definir a regra do salário mínimo para 2020. A regra atual considera a inflação do ano anterior, medida pelo INPC, mais o crescimento do PIB de dois anos antes. Assim, o piso costuma ter reajuste acima da inflação. n O Senado aprovou, em março, o PL nº 88, que prevê multa para empresas que paguem salário diferente para mulheres que ocupem o mesmo cargo de homens. A multa será o dobro da diferença salarial constatada e o dinheiro será revertido para a trabalhadora prejudicada. O projeto segue para a Câmara. Se aprovado, irá para sanção presidencial. n O dia 15 foi de luta nas agências da CEF em todo o País. Os empregados denunciaram os ataques da direção ao caráter público da empresa e manobras que prejudicam e preocupam os funcionários. Em Brasília, a atividade ocorreu no edifício Matriz I. Vestindo preto, os trabalhadores protestaram pela manutenção da Caixa 100% pública e contra o fatiamento da empresa.
a r t a s
trando as principais realizações da gestão Ibaneis, que comemorou 70 dias na última semana. nFernando Fernandes Está fazendo um ótimo trabalho! Tinha que dar uma palestra para os outros admi-
nistradores do DF. Rubens Silveira, via Facebook Delegado Fernando Fernandes em ascensão! Cuidado com a cadeira, governador Ibaneis. Adoni Sousa, via Facebook Esse eu conheço e tenho propriedade pra falar: tem princípios e é nosso futuro
governador. Mudecília Oliveira, via Facebook Sobre entrevista com o administrador regional de Ceilândia, deputado distrital licenciado delegado Fernando Fernandes. Contou como é a rotina para exercer as três funções.
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RECADO – Após a transferência de Marcos Camacho, o Marcola, chefe da maior facção criminosa do País, o PCC, para o presídio federal da Papuda, o governador Ibaneis Rocha mandou recado para o ministro da Justiça Sérgio Moro, e o presidente Jair Bolsonaro: “Brasília não é lugar para crime organizado”. Indignado, Ibaneis gravou um vídeo no Twitter lembrando apenas 6 Km separam criminosos de alta periculosidade do centro de decisões do País. No mesmo dia, a Polícia Civil do DF prendeu oito acusados de integrar o PCC com um “caderno de batismo” da facção.
BETO BARATA
GDF derruba 400 barracos na Estrutural Tratores derrubando barracos, barricadas em chama na via Estrutural, forte aparato policial, pessoas em pranto. Esse foi o cenário de alta tensão na Cidade Estrutural na semana passada. Por três dias, agentes da Agefis, amparados pela PM e pelo Corpo de Bombeiros, derrubaram cerca 400 barracos que começaram a ser erguidos no período eleitoral, ano passado. Como adiantou a coluna Brasília, por Chico Sant’Anna, do Brasília Capital, a tensão tem subido na Estrutural. Em 2017, o juiz Carlos Maroja, da Vara de Meio Ambiente, determinou a remoção de moradias em áreas ocupadas por residências na Estrutural e o cercamento e recuperação florestal das Áreas de Relevante Interesse Ecológico da localidade. Uma franja de 300 metros a partir da cerca do Parque Nacional deveria ser desobstruída e o GDF deveria impedir que voltassem a ser ocupadas. Não foi o que aconteceu.
Recuo estratégico Após determinar que todos os comércios de Águas Claras fechassem mais cedo, causando revolta entre os empresários locais, conforme mostrou o Brasília Capital na edição 404, a Administração de Águas Claras revogou a decisão. O problema chegou ao governador Ibaneis Rocha, após moradores boicotarem a pizzaria Quattro, que pertence ao administrador Ney Robsthon.
Ao mestre, com saudade! Tornei-me admirador de Fernando Pinto nos anos 1980. Eu era operador de telex, profissão extinta. Ele, repórter especial do Correio Braziliense. Mas me tratava de igual para igual. Eu cursava Jornalismo no Ceub e, às vezes, saíamos juntos para a Asa Norte. Antes da minha aula, sentávamos no Canoeiro, bar que também não existe mais, onde éramos servidos por Tarzan, um excelente garçom. Comíamos caranguejos e bebíamos cerveja, após abrirmos os trabalhos com Domecq. Ele nunca tomou mais que duas doses de conhaque. Gostava do sabor e não do efeito da bebida. Fernando passou a chefe de reportagem e, sempre que podia, me escalava para fazer matérias com as visitas que procuravam o jornal em busca de algum tipo de divulgação. E me instruía sobre como escrever os textos. Verdadeiras aulas práticas, melhores do que as da faculdade. Na vida turbulenta da profissão, tomamos rumos diferentes, mas nunca deixamos de nos comunicar. Quando o Brasília Capital ainda engatinhava, se ofereceu para escrever a crônica semanal, o que muito me honrou e engrandeceu nosso semanário. Foram sete anos e 348 colaborações inéditas, que ele enviava às segundas-feiras. Cumpriu a “pauta” inclusive quando sofreu um infarto e ditou a crônica, no leito do hospital, para a repórter Wanúbia Lima. Certa vez, sem que houvéssemos combinado, nos encontramos em Salvador. De férias, ele rabiscava a crônica, à mão, no hall do hotel. Há duas semanas, porém, o velho repórter começou a sair de cena. A metástase do câncer chegara ao fígado. Quinta-feira (21) fui visitá-lo no hospital. Ele apertou minha mão, balbuciou a palavra “chefe” e me olhou nos olhos. Foram o último olhar e aperto de mãos. À noite, partiu. Dias antes, num breve momento de melhora, pediu à filha Fernanda para comer tacacá (acima). Em casa, contou até o último momento com o carinho da família e de seu grande amor, Leda Sampaio (ao lado). Vá em paz, amigo e mestre. Leve minha saudade eterna. Até um dia! Orlando Pontes
Prisão afasta ex-primeiro casal
Temer troca Marcela por cela Ex-presidente Michel Temer (MDB), 78 anos, está preso desde quinta-feira (21) na Polícia Federal do Rio de Janeiro. A determinação partiu do juiz Marcelo Bretas em mais um desdobramento da Operação Lava Jato. Nas redes sociais, viralizaram memes com a ex-primeira-dama Marcela Temer, 35, que quando morava no Palácio do Jaburu declarou-se “bela, recatada e do lar”.
Cai aprovação de Bolsonaro JÚLIO PONTES / BSB CAPITAL
A parcela da população que considera o governo Jair Bolsonaro (PSL) ótimo ou bom caiu de 39% para 34% de fevereiro para março, segundo o Ibope. Desde a posse, em janeiro, a aprovação do presidente (foto) baixou de 49% para 34% nesse grupo. O índice ruim ou péssimo subiu de 19% para 24% em 30 dias (de 11% para 24%). O regular aumentou de 26% em janeiro para 30% em fevereiro. Agora, chegou a 34%.
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Brasília
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Por Chico Sant’Anna
O laranjal é bem maior e pode apodrecer O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pode coibir de vez o uso de laranjas para gestão dos recursos provenientes do Fundo Eleitoral. A legislação estabelece que 30% da verba recebida pelo partido deve ser destinado a candidatas mulheres, que devem representar 30% da lista de candidatos a cargos proporcionais (vereadores, deputados estaduais e federais e distritais, no caso do DF). Mas jeitinhos “criativos” têm sido construídos para burlar o mecanismo de empoderamento feminino. E esta decisão, que está prestes a ser tomada pelo TSE, pode representar uma poda geral no laranjal político do Brasil e provocar mudanças radicais na composição dos legislativos estaduais, federal e, claro, de Brasília. O TSE começou a julgar possível fraude no uso do fundo eleitoral por duas coligações na cidade de Valença (PI), nas eleições municipais de 2016. As coligações Compromisso com Valença 1 (PTC/PPS/PRB/PROS/PSC) e Compromisso com Valença 2 (PMN/PSB/PDT/PSL/PR/PSDB) teriam usado candidatas mulheres “laranjas”. Na decisão do TRE do Piauí, todos os candidatos das duas chapas – eleitos ou não - foram condenados por compactuar com a fraude. Assim, seis, dos onze vereadores da Câmara Municipal, foram cassados e perderam os direitos políticos. O caso agora está no TSE. O corregedor-geral eleitoral, ministro Jorge Mussi, votou pela cassação de todos cujos partidos ou coligações usaram candidaturas fictícias. Se a decisão for mantida, poderá gerar um precedente a ser aplicado em todo o Brasil, inclusive no DF.
BRASIL – Nacionalmente, o PSL, do presidente Jair Bolsonaro, tem apresentado os casos mais evidentes. As suspeitas recaem sobre o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, em Minas Gerais; e sobre o ex-ministro da secretaria-geral da Presidência, Gustavo Bebianno Rocha – já exonerado -, em Pernambuco. BRASÍLIA – No DF, suspeições foram levantadas em relação ao PROS e ao PSDB e são alvo de apuração pela Justiça. Mas a lista pode ser bem maior. Segundo o economista e cientista de dados, Bruno Paixão, da Data Science, pelo menos 22 candidatos a distrital, de cinco partidos, e 49 a federal, de 17 legendas, estariam em situação suspeita. Ele comparou o custo médio dos votos na Capital: para distrital, R$ 28,82 e R$ 23,90 para federal. Na eleição para a CLDF, houve candidatos que gastaram mais de R$ 2 mil por voto obtido e não se elegeram. Para federal, os maiores gastos dos não eleitos foram na faixa de R$ 500 por voto. O elevado custo e a pífia votação podem indicar uso indevido dos recursos do fundo eleitoral. O certo é que se o TSE decidir manter a perda de mandatos e de direitos políticos de todos que se candidataram por coligações condenadas pelo uso de laranjas, haverá mudanças radicais nas composições das assembleias estaduais, no Congresso e na Câmara Legislativa do DF.
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Reforma da Previdência de Bolsonaro: Paulada nos trabalhadores e carinho nos militares Yuri Soares (*)
Dantas questiona capacidade de defensor assistir a população menos favorecida estando no exterior
Home-office: Defensoria vai ter que se defender Diante do que afirma serem “não raras” as notícias de agentes públicos da Defensoria Pública da União (DPU) residindo no exterior e exercendo atividades na condição de teletrabalho (home-office), o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Bruno Dantas solicitou abertura de fiscalização para averiguar a compatibilidade de atribuições e eventuais abusos no teletrabalho de defensores públicos. “Parece-me questionável que um defensor público, cujo papel é representar e assistir juridicamente a população menos favorecida, consiga exercer plenamente suas atribuições em regime integral de teletrabalho no exterior”, diz ele, suspeitando “possível prejuízo ao interesse público”. Tudo indica que o tema vai acabar no Supremo Tribunal Federal. Procurada pela coluna, a DPU informou que, num universo de 630 defensores, três atuam no exterior – no Timor Leste, na Suíça e no Canadá. Estariam com autorização excepcional para, sem prejuízos de receber seus salários, acompanhar cônjuges em missão no exterior. O amparo legal seria a Lei Complementar 80/94, que organiza a Defensoria Pública; a Lei 8.112/90, Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União; e as resoluções do Conselho Superior da DPU (CSDPU). Para compensar o não trabalho presencial, estariam recebendo uma carga de processos 30% maior do que é distribuído aos colegas no Brasil. O RJU de fato estabelece, na seção III - Da Licença por Motivo de Afastamento do Cônjuge, artigo 84, a possibilidade de licença para o cônjuge que foi deslocado para o exterior. Entretanto, no parágrafo primeiro do mesmo artigo é explicito que a licença será sem remuneração. Em resposta a esta coluna, a DPU alega que não se trata de uma licença, pois o defensor que acompanha cônjuge ao exterior continua em atividade, recebendo carga de processos 30% superior aos demais colegas, modelo que ocorre há uma década em outros órgãos públicos, como o próprio TCU. E que, no caso da DPU, o seu Conselho Superior regulamentou, em 2014, a atuação à distância para acompanhamento de cônjuge mediante acréscimo de 20% a 50% na distribuição de processos. A maior carga de processos serve de contrapartida ao trabalho presencial complementar assumido pelos defensores que permanecem no Brasil.
Após um mês do lançamento da proposta de reforma da Previdência para os trabalhadores civis, Bolsonaro finalmente apresentou a proposta de reforma da previdência dos militares. Segundo Paulo Guedes, o objetivo de ambas é economizar um trilhão de reais ao longo de dez anos. Pelos dados apresentados na última quarta-feira (30), as mudanças na Previdência dos militares representariam cerca de 10 bilhões de economia ao longo de 10 anos, quando descontados os 80 bilhões de gastos com a reestruturação da carreira militar que beneficiaria, principalmente, os oficiais de alta patente, o que seria uma medida para compensar as perdas dos últimos anos e da reforma. Pelos dados do governo, os militares representariam cerca de 16% do suposto déficit da Previdência, e arcariam com 1% da economia ao longo de 10 anos. Os trabalhadores civis (celetistas, servidores públicos e trabalhadores do campo) teriam de suportar o sacrifício de economizar os outros 990 bilhões para atingir a meta de ajuste de Bolsonaro. Para os trabalhadores civis, não se cogitam aumentos salariais, tampouco reestruturação das carreiras civis para compensar a reforma da Previdência ou as perdas salariais decorrentes dos congelamentos e arrochos salariais dos últimos anos. Fica cada dia mais claro que este é um governo onde a grande maioria da população paga a conta para que alguns possam manter seus privilégios. Na proposta de Bolsonaro, seria dificultado o acesso ao Benefício de Prestação Continuada dos idosos e deficientes mais pobres, o acesso à aposentadoria rural, aumento de 15 para 20 anos de carência para o regime geral, ataques à aposentadoria especial de professores e professoras, dentre outros retrocessos. O momento é de diálogo com a população para esclarecer quem ganha e quem perde com esta reforma. Os grandes beneficiários sendo justa-
mente os bancos, que lucrariam com o esvaziamento da Previdência pública e a futura privatização desta por meio do regime de capitalização individual, que tramitaria por simples lei complementar, o que seria um grande golpe, pois este tipo de lei requer menos votos que uma Proposta de Emenda Constitucional. Em resumo, o governo quer entregar o nosso dinheiro para os bancos, que pressionam diariamente pela aprovação da reforma por meio dos seus veículos de imprensa. Cada trabalhador deve buscar seu sindicato para organizar atividades de panfletagem, diálogo e atos nos locais de trabalho, feiras, ruas e praças para conscientizar o povo dos malefícios desta reforma. As centrais sindicais já chamam para atividades deste tipo no dia 22. Estamos apenas começando e certamente será necessária uma grande greve geral antes da votação da reforma no Congresso Nacional. Mas é preciso entender que uma greve geral não nasce de um decreto, mas é construída cotidianamente desde as bases, de uma insatisfação generalizada de uma classe trabalhadora organizada! Os partidos políticos precisam articular seus diretórios em cada cidade do país, com cada mandato parlamentar organizando audiências públicas nas câmaras municipais e assembleias legislativas dos estados, com a participação da sociedade para discutir os malefícios da reforma e tomada de posição para pressionar os parlamentares. Derrotar esta reforma será uma tarefa difícil, mas possível se cada um e cada uma cumprir o seu papel de transformar a resistência de mera palavra de ordem das redes sociais para o cotidiano da vida real. Nenhuma categoria pode ter a ilusão de sair da reforma sozinha. Ou lutamos juntos e vencemos, ou seremos derrotados divididos. A luta continua!
(*) professor de História da SEEDF, diretor do Sinpro-DF, secretário de Políticas Sociais da CUT Brasília.
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Ibaneis vai despachar em Taguatinga Governador anuncia transferência de seu gabinete para o Centrad “O Centro Administrativo será prioridade”. A declaração foi de Ibaneis Rocha (MDB) ao Brasília Capital dois dias após vencer o segundo turno da eleição de 2018. Na segunda-feira (18), o governador anunciou que, ainda em abril, transferirá seu gabinete para Taguatinga. Assim, encerrará o
impasse que há quatro anos envolve o empreendimento de 17 prédios e 182.000 m² e causa prejuízos financeiros e políticos ao GDF. Inicialmente, irão para o Centrad, além do gabinete do governador e do vice, Paco Britto, as Secretarias de Fazenda e as Casas Civil e Militar. À medida que as pastas que funcionam no anexo do Palácio do Buriti forem sendo transferidas para Taguatinga, o prédio no Plano Piloto passará por reformas.
BURITINGA - Em 2007, José Roberto Arruda mudou o GDF para o Batalhão de PM, em Taguatinga. O espaço ficou conhecido como Buritinga. A volta do GDF à cidade depende de melhoria nos equipamentos públicos na região. A via Estádio, que dá acesso ao Centrad, é ponto de retenção no trânsito. Passageiros que desembarcam na estação Metropolitana do metrô relatam assaltos, principalmente à noite. Os problemas da periferia agora serão vistos de perto pelas autoridades.
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Centrad: impasse se arrasta há quatro anos
Poder Judiciário da União TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS Vara de Família e de Órfãos e Sucessões do Guará QE 25 Área Especial 1, sala 2.25, 2 andar, Guará II, BRASÍLIA - DF - CEP: 71025-015 Telefone: (61) 3103-4107/4117 email: vfos.gua@tjdft.jus.br Horário de atendimento: 12:00 às 19:00 EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA CONHECIMENTO DE TERCEIROS Processo:0704008-38.2018.8.07.0014. Ação:Tutela e Curatela (7657). Autor(a): D.M.B.M.Réu: G.B.M.O(A) Doutor(a) MARIA LEONOR LEIKO AGUENA, Juíza de Direito da Vara de Família e de Órfãos e Sucessões do Guará, na forma da lei etc., FAZ SABER a todos quantos o presente edital virem ou dele tiverem conhecimento que por meio deste, leva ao conhecimento público a INTERDIÇÃO TOTAL de GUSTAVO BANCHIERI MIRANDA, (CPF: 005.720.961-86), filho de Genésio Ferreira Miranda e Débora Maria Banchieri Miranda, no laudo consta que o interditado é portador de doença de Huntington (CID: G10). De acordo com o referido relatório, o Interditando “apresenta diagnóstico de doença neurodegenerativa herdada geneticamente, caracterizada por mutação no gene IT5 (huntingtina), e pela tríade clínica de distúrbio de movimento (coréia, ataxia, parkinsonismo, mioclonia), transtorno cognitivo demencial de padrão frontal-subcortical e transtorno de comportamento (obsessivo-compulsivo, ansioso)”;..”que a doença do interditando é crônica, incurável e irreversível, com grave comprometimento das capacidades cognitivas e motoras”. Eque foi nomeada como sua CURADORA DEBORA MARIA BANCHIERI MIRANDA, (CPF:144.059.621-20),conforme os autos supramencionados e sentença proferida,no seguinte teor: (...) Posto isto, forte nas razões acima deduzidas, nos termos do artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil, julgo procedente o pedido, e com fundamento no artigo 1.767, inciso I, c/c artigo 4º, inciso III, ambos do Código Civil Brasileiro, e artigo 747, inciso II, do Código de Processo Civil, decreto a INTERDIÇÃO e a INCAPACIDADE de GUSTAVO BANCHIERI MIRANDA, nascido em 09/04/1985, filho de Genésio Ferreira Miranda e Débora Maria Banchieri Miranda,declarando-o TOTALMENTE INCAPAZpara gerir os próprios atos da vida civil, concernentes à administração de proventos/aposentadoria, de contas bancárias, de bens móveis e imóveis e de decisões a respeito de melhor tratamento médico a que deva se submeter, bem ainda, à eventual alienação e aquisição de bens móveis ou imóveis. Nos termos do inciso I, do artigo 755 do CPC, nomeio a Srª DÉBORA MARIA BANCHIERI MIRANDA Curadora da Interditando. E, ainda, nos termos do inciso V, do artigo 1.748 c/c o artigo 1.774 do Código Civil, fica a Curadora autorizada a representar o Interditado extrajudicial e judicialmente, inclusive propor ações em juízo, ou nelas representar o Curatelado, e promover todas as diligências necessárias a bem deste, assim como defendê-lo em ações contra ele ajuizadas. Advirto à Curadora de que deverá velar pela boa administração dos bens e rendimentos do Interditado, e, de que os bens e recursos da Interditado devem ser utilizados em benefício dele, sob pena de destituição do cargo de curadora, bem como de responsabilização civil e penal por eventuais desvios. Advirto-a, por fim, de que não poderá realizar empréstimos e consignação em folha em nome do Interditado, nem vender bem móvel ou imóvel a ela pertencente, sem prévia autorização judicial. Isento a Requerente de prestar contas uma vez que se trata de filho único da Requerente.Sede do Juízo: QE 25 CONJ. 2 LOTE 2/3 - ÁREA ESPECIAL CAVE - 2º ANDAR, GUARÁ, Telefone: 31034117 31034107, Fax: 31030391, CEP: 71025010, GUARÁ-DF VFOS.GUA@TJDFT.JUS.BR, Horário de Funcionamento: 12h00 às 19h00. Guará/DF, Terça-feira, 29 de Janeiro de 2019. Eu, Janete Lopes Ricken Lopes de Barros. Diretora de Secretaria, subscrevo e assino por determinação da MMª Juíza de Direito. JANETE RICKEN LOPES DE BARROS Diretora de Secretaria
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ESPÍRITO
José Matos Deus, justiça e o fim das religiões É um erro afirmar-se que Deus escreve certo por linhas tortas. Deus escreve certo por linhas certas. Enquanto você pensar a vida de forma dualista - bem e mal -, não O entenderá. O que pode ser mal para você, para Deus pode ser um caminho de elevação. A tempestade que destrói, pode ser um meio de limpeza. A doença, meio de cura da alma; a solidão, meio de reajuste das emoções; o desemprego, meio de valorização do emprego; a prisão, meio de valorização da honestidade, do respeito e da liberdade. A Justiça de Deus é educativa e não punitiva. Entenda-a! Eduque-se! Há, atualmente, muito afastamento das
religiões cristãs por apresentarem Deus como um carrasco cruel, diferente das religiões reencarnacionistas, que O apresentam como um Pai compassivo e misericordioso. A continuar com este tipo de Deus, as religiões cristãs acabarão, porque as gerações atuais e futuras, questionadoras como são, não O aceitarão mais. Na Europa, as igrejas estão cada dia mais vazias. Ninguém quer sair de casa para ouvir terrorismo verbal de pregadores, que erram ao focar suas falas no Velho Testamento, por não entenderem que boa parte foi revogada por Jesus, e só tem valor histórico. Para Jesus, Deus é o pai misericor-
PROFESSOR
Elias Santana O empoderamento feminino existe? Segundo o Vocabulário Oficial da Língua Portuguesa (VOLP), existem o verbo empossar e o substantivo empossamento; o verbo enriquecer e o substantivo enriquecimento. Mas, o substantivo empoderamento não existe – apesar de haver o registro do verbo empoderar. Assim, é possível inferir que empoderamento é um neologismo. Isso é comum em qualquer língua. Empoderamento é um substantivo formado por derivação, com o prefixo ¬-em (mudança de estado ou movimento para dentro), o radical poder e o sufixo -mento (transforma o verbo em substantivo). Significa, conforme dicionários virtuais, a ação de conceder poder a si próprio ou a outrem. Já está na fala do brasileiro; falta integrar essa palavra formalmente à nossa língua (um mero trâmite burocrático para colocar o verbete no VOLP). Mas podemos ir além. Ações envolvem quem
as pratica e quem se beneficia delas. Isso é percebido nas seguintes construções: (1) O presidente empossou o novo ministro. (O empossamento do ministro); (2)O funcionário enriqueceu o patrão. (O enriquecimento do patrão); (3) A sociedade empoderou a mulher. (O empoderamento da mulher). Sintaticamente, todos os termos sublinhados funcionam como complemento nominal (refere-se a substantivo abstrato; é preposicionado; é paciente em relação ao substantivo). Só que consigo perceber algo maior – e mais poético – em “o empoderamento da mulher”. Algo mais drummondiano. O poeta, ao escrever Sentimento do Mundo – para retratar a guerra –, quis ser ambíguo: é o próprio mundo que sente (sofre) ou o mundo é sentido (pelos que se encontram nele)? Ou ambos? Então, pergunto: “o empoderamento da mulher” significa que a mu-
dioso que faz cair a chuva sobre a terra do bom e do mau; o pai que recebe o filho pródigo em festa e que manda perdoar setenta vezes sete vezes; o Pai que afirma que nenhuma de suas ovelhas se perderá, diferente da pregação que ameaça as pobres almas com um inferno eterno. Passe da ideia do Deus de Moisés para o Deus de Jesus, do Dalai Lama, de Chico Xavier, de Buda, de são Francisco de Assis, e se liberte do Senhor dos Exércitos, criação de homens, que confundiam fenômenos da natureza com revolta do Criador. Não há inferno eterno, há apenas dramas de consciência que se extinguirão pelo "amor que cobre a multidão de pecados". A prostituta, que lava os pés de Jesus, ouve dele: "os teus pecados te são perdoados porque você muito amou".
José Matos Professor e palestrante
lher se empodera ou é empoderada? Essa ambiguidade é desfeita com o empoderamento feminino. Como sintaticamente o termo sublinhado é um adjunto adnominal, não há mais dúvidas: a mulher se empodera (e esse “se” é reflexivo)! Dentro de toda mulher, há um poder incrível, e ela mesma deve encontrá-lo e emaná-lo! Ela não depende de ninguém para ser poderosa. Pode ser o que quiser! Só a mulher carrega em si a inteligência, a garra, a sensibilidade e a maturidade. E, ao se empoderar, ela cria e transforma o mundo! Honestamente, a construção 3 não descreve o que vivemos. Na verdade, é a mulher que empodera a sociedade. A nós, homens, cabe reconhecer esse poderio – e respeitar a mulher! O empoderamento feminino existe! Gramaticalmente abstrato, mas socialmente concreto! O mundo é melhor assim! “Que nada nos defina./ Que nada nos sujeite./ Que a liberdade seja a nossa própria substância.”/ Simone de Beavoir
Elias Santana Professor de Língua Portuguesa e mestre em Linguistica pela Universidade de Brasília (UnB)
NUTRIÇÃO
Caroline Romeiro
Católica promove 2º Fórum Sustentabilidade O 2º Fórum de Sustentabilidade promovido pelo curso de Nutrição da Universidade Católica de Brasília, em parceria com o Programa Mesa Brasil, do Sesc, irá tratar do desperdício de alimentos no Brasil e a sustentabilidade ambiental. O evento acontecerá no dia 24 de abril, na UCB, e tem como público-alvo os estudantes da universidade, as instituições atendidas pelo programa Mesa Brasil e também será aberto à comunidade. Quem quiser participar pode entrar no site do curso e se inscrever gratuitamente. A produção e o consumo sustentáveis de alimentos não são apenas uma moda passageira, mas duas áreas que demandam a aplicação do conhecimento científico para ampliar a oferta de alimentos com menor impacto ambiental. Em um mundo que enfrenta mudanças climáticas e escassez de recursos naturais, e ainda convive com o flagelo da insegurança alimentar, a redução das perdas e do desperdício de alimentos deve ser uma prioridade global. O mundo descarta, aproximadamente, um terço dos alimentos produzido globalmente, o equivalente a 1,3 bilhão de toneladas anuais. Venha refletir e debater sobre esse tema. Cada um fazendo a sua parte, conseguiremos reduzir o desperdício!
Caroline Romeiro Nutriocionista e professora na Universidade Católica de Brasília (UCB)
Brasília Capital n Geral n 8 n Brasília, 23 a 29 de março de 2019 - bsbcapital.com.br
Ou se resolve o desemprego ou mergulhamos na crise A elevada taxa de desemprego e o aumento do número de desalentados, aqueles que, depois de muito tempo sem encontrar vagas de trabalho, desistem, é cada vez mais preocupante no Brasil e mais ainda no Distrito Federal. São quase 13 milhões os desempregados no País e 5 milhões os desalentados. A taxa de desemprego supera 12%. No DF, a Pesquisa de Emprego e Desemprego da Codeplan, indica que o desemprego geral chegou a 18,3%: 308 mil pessoas em idade produtiva. Quem são os mais afetados pelo desemprego? Mulheres, negros e jovens sem experiência de trabalho. E não se tem notícia de políticas públicas para incentivo de abertura de vagas de trabalho ou para recolocação no mercado de trabalho. A saída é o empreendedorismo? Che-
gamos ao final de 2018 com mais de 5 milhões de micro e pequenas empresas em situação de inadimplência, porque também não há política para preparar quem vai montar seu negócio nem de desburocratização para abertura e manutenção das empresas. Isso ocorre em um processo de transformação do mundo e do mercado de trabalho ditado pelas novas tecnologias de informação e comunicação, que guiam a 4ª Revolução Industrial. Nesse contexto, o Fórum Econômico Mundial (WEF) estima que, até 2025, máquinas e algoritmos irão executar mais da metade das tarefas hoje feitas por seres humanos, eliminando 75 milhões de vagas de empregos em todo o mundo. Outros 133 milhões novos postos serão criados, mas em áreas que depen-
dem de formação às quais desempregados, pessoas de baixa renda ou mais velhas e até profissionais de carreiras “em extinção” terão dificuldade de acesso por falta de formação. Jornalistas, pilotos de avião e médicos anestesistas estão entre os que terão suas atividades impactadas pelas inovações tecnológicas da robótica, da inteligência artificial e das redes neurais cibernéticas. O problema é individual, do mercado ou do governo? É de todos. Tem aspectos individuais e coletivos. Ao mesmo tempo em que deixam de aumentar a arrecadação de impostos na economia enfraquecida pela diminuição da capacidade de consumo desses desempregados e suas famílias, os governos são obrigados a investir mais em políticas para mitigar danos
que se mostram como aumento da incidência de doenças, da violência urbana e da dependência do cidadão em relação ao Estado. O ex-economista chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI) Raghuram Rajan aponta que o próprio capitalismo está em risco, porque quando os governos ignoram a desigualdade social em suas políticas econômicas “as massas se rebelam contra o capitalismo”. Ele pode até estar errado, mas é uma voz a ser ouvida. Foi ele quem primeiro alertou a comunidade internacional, em 2005, para o perigo de um colapso em função de práticas do mercado financeiro naquela época. A crise aconteceu em 2008, e até hoje sofremos os efeitos dela. Longe de ser um socialista, o que Rajan propõe é que governos e mercados ga-
Dr. Gutemberg, presidente do Sindicato dos Médicos do DF e advogado
rantam às diversas camadas da população a possibilidade de acesso às oportunidades de formação acadêmica e profissional para concorrer às vagas em um mercado de trabalho em mutação e cada vez mais exigente. E as políticas pública para garantir o bem-estar, o equilíbrio e o desenvolvimento social e econômico é que estamos esperando dos novos governantes que elegemos. Que ponham em prática, agora, os projetos para alcançar esses objetivos.
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