Jornal Brasília Capital 376

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Eu não saí do PT. O PT saiu de mim Senador rebate o petista Marcelo Neves: “traidor é quem prometeu fazer um governo honesto e se corrompeu”.

Ano VIII - 376

Brasília, 18 a 24 de agosto de 2018

Páginas 7, 8 e 9

Onze candidatos e um destino São nove homens e duas mulheres na corrida ao Palácio do Buriti nas eleições de 7 de outubro. A largada foi dada na quarta-feira (15), quando se encerraram as inscrições de candidaturas. É o maior número de concorrentes desde que Brasília conquistou sua autonomia política há 30 anos. Ao todo, são 1.215 pretendentes a um dos 36 cargos eletivos de governador, vice, senador e deputados federais e distritais. Chico Sant’Anna - Páginas 4 e 5

Dona Weslian é a novidade para o Senado

Telma Rufino cancela reuniões sobre a LUOS

Você conhece a dieta cetogênica?

Ex-primeira-dama tem a força do nome Roriz para herdar votos de PO

Deputada não gosta da presença de representantes da sociedade civil

Quebra de gordura é transformada em energia. Mas, cuidado!

Pelaí - Página 3

Página 13

Caroline Romeiro - Página 15

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

JÚLIO PONTES

Entrevista Cristovam Buarque


Brasília Capital n Opinião n 2 n Brasília,18 a 24 de agosto de 2018 - bsbcapital.com.br

E

ARTIGO

x p e d i e n t e

Água é um direito Diretor de Redação Orlando Pontes ojpontes@gmail.com Diretor Comercial Júlio Pontes comercial.bsbcapital@gmail.com Pedro Fernandes (61) 98406-7869 Diagramação / Arte Thiago Oliveira artefinal.mapadamidia@gmail.com (61) 9 9117-4707 Diretor de Arte Gabriel Pontes redação.bsbcapital@gmail.com Tiragem 10.000 exemplares Distribuição Plano Piloto (sede dos poderes Legislativo e Executivo, empresas estatais e privadas), Cruzeiro, Sudoeste, Octogonal, Taguatinga, Ceilândia, Samambaia, Riacho Fundo, Vicente Pires, Águas Claras, Sobradinho, SIA, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Lago Oeste, Colorado/Taquari, Gama, Santa Maria, Alexânia / Olhos D’Água (GO), Abadiânia (GO), Águas lindas (GO), Valparaíso (GO), Jardim Ingá (GO), Luziânia (GO), Itajubá (MG), Piranguinho (MG), Piranguçu (MG), Wenceslau Braz (MG), Delfim Moreira (MG), Marmelópolis (MG), Pedralva (MG), São José do Alegre, Brazópolis (MG), Maria da Fé (MG) e Pouso Alegre (MG). C-8 LOTE 27 SALA 4B, TAGUATINGA-DF - CEP 72010-080 - Tel: (61) 3961-7550 - bsbcapital50@gmail.com - www.bsbcapital.com.br - www. brasiliacapital.net.br

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Rayssa Tomaz (*)

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água é, ao mesmo tempo, um direito fundamental garantido na Constituição, um ativo financeiro e um bem e/ou serviço. A gestão política da água é estratégica para garantir o crescimento econômico. Porém, o acesso a esse recurso também é um fator que amplia a injustiça social. Em 2017, durante a crise hídrica, a população do DF sofreu as consequências da escassez. Medidas como cortes no fornecimento e sobretaxas nas contas da Caesb afetaram todas as camadas sociais, em especial aquelas em mais agravada situação de vulnerabilidade. Um conjunto de fatores pode ser responsável pela pior crise hídrica da história do DF. Entre eles, as mudanças climáticas e o aquecimento global, que afetam diretamente o regime de chuvas; o adensamento populacional nos últimos 50 anos, resultando em ocupações desordenadas de áreas de preservação. Tudo isto é agravado pelo desmatamento de matas ciliares, que seca as nascentes e diminui a capacidade de absorção da água das chuvas; pela gestão estratégica dos recursos hídricos realizada pelo GDF, que não priorizou, nas últimas gestões, investimentos em modernização da rede de distribuição e novas formas de captação e tratamento de águas. O avanço da população sobre as

C

nCristiano Araújo Como assim, chantagem? Essas pessoas trabalharam na empresa da família Araújo e agora o deputado as chama de chantagistas? Sério isso? Há quantos anos elas esperam pra receber? Duvido se ele não recebeu a herança do pai. Já as dívidas do pai

ele nega? Engraçado! Esse Cristiano Araújo só pensa em dinheiro. Por que não paga logo os trabalhadores? Isabelly Domingues, via bsbcapital.com.br Desde quando lutar por seus direitos é chantagem? Esses trabalhadores estão certos. Há quantos anos esperando receber seus direi-

áreas verdes e de proteção ambiental intensificou a crise, pois interrompe o ciclo torrencial; a infiltração da água no solo e a recarga dos lençóis. O aumento das edificações, o desmatamento do Cerrado e a retirada da cobertura vegetal nativa acirram o processo de desertificação, em que o solo perde a capacidade de infiltração.

Caberá aos eleitores avaliarem, dentre os projetos políticos para as eleições de outubro, quais contemplam o desenvolvimento sustentável como base para o crescimento das cidades. E procurar a resposta para a pergunta: o que beberemos amanhã? Há ainda as alterações no ciclo das chuvas, registradas em menores níveis nos últimos anos, a falta de investimentos em modernização das redes e problemas estruturais que ocasionam em impactos ambientais, como assoreamento e contaminação de corpos hídricos, ineficiência na distribuição, dentre outros. Mas, e quanto à clareza de responsabilidades? Notamos que elas podem ser objetivadas em três eixos: questões ambientais, gestão e consumo; e que todas estão totalmente interligadas num ciclo de descaso e negligência no DF.

Pouco percebemos manifestações propositivas de nossos parlamentares sobre a crise. Durante todo o processo, nenhum projeto de lei foi apresentado na Câmara Legislativa que tratasse sobre recomposição de matas ciliares que protegem mananciais, otimização da utilização de recursos potáveis e de modernização da rede de distribuição. A Frente Parlamentar Ambientalista, num esforço coletivo de alguns deputados, propôs uma série de discussões sobre o tema; mas a Casa não produziu nenhum Projeto de Lei efetivo. O GDF, por sua vez, intensificou a entrega de obras de captação (Bananal e Paranoá) e a finalização das obras de Corumbá IV, para garantir o abastecimento. Mas precisa avançar no caminho de garantir a produção do recurso a longo prazo, buscando alternativas para a recomposição de vegetação nativa e mitigação dos assoreamentos em nascentes e mananciais. Diante dessa situação, caberá aos eleitores avaliarem, dentre os projetos políticos apresentados para as eleições de outubro, quais realmente contemplam o desenvolvimento sustentável como base para orientar o crescimento de nossas cidades. E procurar em cada um deles a resposta para a pergunta: o que beberemos amanhã?

(*) Jornalista, ativista feminista e précandidata a Deputada Federal

a r t a s

tos? Agora a família Araújo culpa os trabalhadores de estarem errados. Daqui a pouco o deputado vai falar que nunca foi dono da empresa Fiança! Engraçado isso. Os trabalhadores merecem respeito pelos anos todos de esquecimento. É a hora de lutar! Thais Cândido, via site bsbcapital.com.br

Cristiano deveria retirar os embargos e deixar que os ex-funcionários recebessem o que é deles por direito. Esperamos sete anos e sempre eles se mostraram contrários ao pagamento. Só queremos o que é nosso por direito, não queremos levar calote. Wesley Paz, via site bsbcapital.com.br

Sobre nota no Pelaí que mostrou protesto de 220 ex-funcionários do Grupo Fiança, da família do deputado Cristiano Araújo (PSD), reivindicando dívidas trabalhistas em frente à Câmara Legislativba. O parlamentar afirmou que o ato era chantagem e que aquele não era o local apropriado para a manifestação.


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ONDE ESTÁ O DINHEIRO? – A primeira campanha com financiamento público começou com muito bate-boca entre as direções nacionais e regionais dos partidos. No PT, a decisão é investir pesado na candidatura presidencial e na reeleição dos deputados federais no exercício do mandato. Em terceiro plano estão os postulantes ao Senado e aos legislativos estaduais e distritais. Nas discussões internas tem sobrado muito descontentamento e faltado dinheiro. Um verdadeiro salve-se quem puder. REPRODUÇÃO FACEBOOK

Pinga-fogo / Alírio Neto (PTB)

Seis perguntas para o vice de Eliana Pedrosa GUSTAVO GOES

Weslian tem a força do nome Roriz e ainda pode herdar os votos de PO

Disputa acirrada A disputa pelas duas vagas no Senado será voto a voto, segundo pesquisa do Instituto Opinião e Política feita para o Correio Braziliense. Cristovam Buarque (PPS), que tenta a reeleição, sai na frente com 23,4% das intenções de voto. Do segundo ao quarto colocados há uma briga acirrada: Chico Leite (Rede) 15,3%, Izalci Lucas (PSDB) 13,5% e Leila do Vôlei (PSB) 13% estão tecnica-

mente empatados. SUBSTITUÍDOS - Quinto colocado era o empresário Paulo Octávio (PP), com 12,7%, que saiu da disputa (leia página 11). Walisson Peronico (PTB) aparece com 0,8% e foi substituído por Weslian Roriz (PMN). A ex-primeira-dama pode roubar a cena nos próximos levantamentos caso herde os votos de PO. 7,7% dos entrevistados ainda não definiram o segundo voto.

Esquerda ANTÔNIO SABINO

Os petistas Wasny de Roure e Marcelo Neves apostam em ganhar os votos da militância que historicamente assegura em torno dos 20% para a legenda. No PSol, o jornalista Chico Sant’Anna (foto) tem percorrido todo o DF e está cada vez mais ativo nas redes sociais, a exemplo do colega de partido Marivaldo Pereira.

Por que desistiu de ser candidato a governador e tornou-se vice de Eliana Pedrosa? – Nós fizemos um acordo de parceria política em que faríamos uma pesquisa de opinião pública com um instituto respeitável, a Paulo Guimarães (PG), de São Paulo, contratado pelo PTB. Aquele que estivesse melhor nas pesquisas (mista qualificativa e quantitativa) seria indicado candidato e o outro seria vice. O resultado foi favorável a ela, tanto no índice de intenção de voto inicial, como na projeção de voto no final. Os indicativos levaram à conclusão de que ela seria a melhor candidata neste momento. Portanto, o nosso projeto se casa. Ela tem as mesmas opiniões que eu tenho como, por exemplo, com relação ao serviço público de qualidade e mais próximo da população. Quem são os “diabos” que Frejat citou quando desistiu de ser candidato? – Não faço a mínima ideia. Esta pergunta deveria ser feita a ele, não é? Afinal de contas, ele desistiu porque não queria fazer o acordo com o Diabo. Então ele deveria saber quem são os diabos. Ele deve saber. Eu não sei. Eu, graças a Deus, só tenho relação com Deus. Qual a estratégia para herdar o espólio do Frejat? Ele subirá no palanque com vocês? – Não sei dizer se ele subirá no palanque conosco, mas que várias pessoas da coordenação, e até o coordenador geral dele estão aqui conosco.

Alírio: pesquisas mostraram que Eliana seria a melhor candidata Isso é certo. Temos o compromisso de fazer uma Saúde melhor para o Distrito Federal. O ex-governador Arruda é bem-vindo à sua campanha? – O Arruda não pode estar na nossa campanha porque está na campanha do Fraga, que é outro candidato a governador. O que você pensa da oposição que o vice-governador fez a Rollemberg desde o início do governo? Faria o mesmo? – Eu acho que a pessoa que induz o voto para um determinado candidato ao governo tem a responsabilidade de ajudar na gestão do governo. Portanto, eu entendo que não só Cristovam Buarque, como Reguffe e Rogério Rosso têm responsabilidade por ter induzido a população de Brasília a votar em Rollemberg e ser essa tragédia de governo que a gente vê agora. Entendo que o Renato Santana tinha que ter tido o compromisso de ajudar na gestão e não somente ficar criticando. Tinha que ter ajudado

a buscar soluções para Brasília. O que o credencia a ser vice-governador da Capital da República? – Fui criado em Taguatinga e no Guará, onde moro até hoje. Minha visão é de morador de cidade satélite, que é onde está a grande massa do Distrito Federal e das pessoas que mais precisam do serviço público. Fui agente de polícia e delegado por meio de concurso. Fui administrador do Guará e saí com aprovação de 84%. Ganhei prêmio nacional em 1997 por colocar preso para trabalhar como um dos 10 projetos sociais mais importantes do Brasil. Fui deputado distrital por três vezes, presidente da Câmara Legislativa e secretário de Justiça e Cidadania e Direitos Humanos, onde criei projetos como o Pró-Vitima. Como gestor do Na Hora, órgão que atendia três milhões de pessoas, deixei um índice de aprovação de 98%. Acho que tenho experiência suficiente para ajudar a governar Brasília.


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Acompanhe também na internet o blog Brasília, por Chico Sant’Anna, em https://chicosantanna.wordpress. com Contatos: blogdochicosantanna@gmail.com

Por Chico Sant’Anna

DF tem 1.215 candidatos para 36 mandatos

FOTOS: JÚLIO PONTES

Está nas ruas a campanha mais confusa em 30 anos de autonomia política na Capital

RODRIGO ROLLEMBERG - PSB RODRIGO ROLLEMBERG - PSB

AGÊNCIA BRASIL

F

ROGÉRIO ROSSO - PSD

IBANEIS ROCHA - MDB

SITE PT

oi dada a largada. A Justiça Eleitoral encerrou quarta-feira (15) as inscrições de candidaturas. Nos 30 anos de autonomia política, nunca houve um quadro eleitoral tão confuso no Distrito Federal e (por que não dizer?) no Brasil. Todos os 1.215 pretendentes a um mandato eletivo no Distrito Federal devem esperar pela homologação final da Justiça Eleitoral. Documentos serão analisados para verificar se não há inelegíveis. Até o último minuto, os candidatos pularam de coligação em coligação. A velha disputa brasiliense azul versus vermelho mais parece agora uma paleta de aquarela multicolor, se espalhando por tudo que é lado. O pleito começa marcado por uma multiplicidade inédita de coligações e de partidos que buscam um espaço ao sol. Vale lembrar que nessas eleições vigoram as regras de cláusula de barreira. O partido deve obter ao menos 1,5% dos votos válidos em 2018 para a Câmara dos Deputados,

ALEXANDRE GUERRA - NOVO

JÚLIO MIRAGAYA - PT

FÁTIMA SOUSA - PSOL

ALBERTO FRAGA - DEM

distribuídos em pelo menos nove unidades da Federação, com um mínimo de 1% dos votos válidos em cada uma delas. Assim, os partidos que não alcançarem a votação mínima exigida pela lei perderão a condição de agremiação partidária. Desta forma, para sobreviver é preciso ir à guerra dos votos. As regras não são exatamente justas para todos. Alguns partidos terão tempo de propaganda eleitoral e recursos do Fundo Eleitoral em maior quantidade do que outros, o que torna o pleito desigual. Todos os 35 partidos políticos legalmente constituídos no País lançaram candidatos em Brasília. Para o GDF, eles se compuseram em 11 candidaturas. Os postulantes ao Senado são 19 e as candidaturas às 24 vagas da Câmara Legislativa serão disputadas por 954 candidatos. Para a Câmara Federal se inscreveram 182 candidatos. Os 2.084.356 eleitores do DF terão como concorrentes ao Buriti os seguintes cabeças de chapa: Alberto Fraga (DEM); Alexandre Guerra (Novo); Antônio Guillen (PSTU; Eliana Pedrosa (Pros); Fátima Sousa (PSol); Ibaneis Rocha (MDB); Júlio Miragaya (PT); Paulo Chagas (PRP); Renan Rosa de Arruda (PCO); Rodrigo Rollemberg (PSB) e Rogério Rosso (PSD). O Psol é o único partido que lançou uma chapa na qual governador e vice são do sexo feminino. O lema é Elas por Nós.


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Pedrosa sai na frente entre os quatro concorrentes que têm o apoio do clã Roriz na corrida ao Buriti

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MULHERES – O perfil dos eleitores é mais maduro do que o dos candidatos. Enquanto 54% dos eleitores têm idade de 30 a 54 anos, 53% dos candidatos têm idade de 45 a 49 anos. Mais uma vez, a cota mínima de

30% para mulheres, fixada em lei, mostrou-se necessária. Enquanto 53,8% do eleitorado candango é formado por mulheres, a participação feminina nessas eleições ficou, praticamente, limitada à exigência legal. São 374 mulheres que representam 30,8%. Seis em cada dez candidatos são casados. Quanto à etnia, 48% se declaram pardos e 45% brancos, 10,3% negros. Apenas quatro indígenas e seis orientais disputam cargos eletivos no DF. O nível educacional é elevado e superior à média dos eleitores. Mais de dois terços dos candidatos, 69,3%, estão cursando faculdade ou já possuem nível superior completo. Dentre os eleitores, esta fatia cai para 33%. Profissionalmente, 14,7% são servidores públicos, federais ou distritais, e 10,1% empresários. A contagem regressiva começou. O reloginho está correndo tanto para candidatos quanto para eleitores que precisam fazer o dever de casa – pesquisar os melhores nomes, ver o passado de cada um para garantir um futuro digno à Capital Federal. A classe política é tradicionalmente alvo de críticas, mas não custa lembrar que todos que estão no poder foram lá colocados pelos eleitores.

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Oficialmente o clã rorizistas apoia a coligação de Eliana Pedrosa. Mas os correligionários históricos de Roriz chegam divididos em pelo menos quatro candidaturas. O PT também não conseguiu manter a esquerda unida, como no passado. O MDB que apoiou Agnelo em 2010 e 2014 abandonou a estrela. PCdoB e PDT decidiram voltar ao conforto do colo de Rollemberg, de onde tinham saído há alguns meses prometendo autonomia e independência. Juntamente com a Rede, não tiveram pernas para construir uma alternativa eleitoral. Bateram em diversas portas, dentre elas o PR de Frejat, mas não quiseram correr perigo de derrocada eleitoral. Pros, com 59 candidatos, PT e Avante, com 58 cada, foram as legendas que inscreveram as maiores quantidades de candidatos. A menor participação é do Partido Comunista Brasileiro, que inscreveu apenas um candidato a deputado distrital. O PCB chega nessa eleição coligado ao Psol.


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Reforma do ensino médio precariza o mercado de trabalho Quando traz apenas como obrigatórias as disciplinas de Português e Matemática, significa que os alunos concorrerão sem qualificação e de forma desigual para acesso à universidade Que trabalhador o Brasil quer para um futuro bem próximo? A pergunta de Rosilene Corrêa, diretora do Sinpro (Sindicato dos Professores no Distrito Federal) e secretária de finanças da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), na audiência pública sobre o Estatuto do Trabalho, no Senado, semana passada, é chave para o entendimento da precarização trabalhista em andamento no País. Ela foi uma das participantes do evento, que teve como foco a discussão sobre as relações de trabalho, a terceirização e o desemprego no Brasil. Na visão da educadora, quando há uma reforma de ensino médio em curso, que traz apenas como obri-

gatórias as disciplinas de Português e Matemática, significa dizer que os alunos concorrerão sem qualificação e de forma desigual para acesso à universidade e ao mercado de trabalho. E há a desvalorização da carreira de Magistério, com a contratação de pessoas com notório saber. “A educação pública sofre um atentado. Pode parecer que só diz respeito a alunos e professores, mas não. A reforma do ensino médio atende à necessidade de mercado. Outras áreas vêm sendo terceirizadas há muitos anos, do porteiro à merendeira, incluindo o pessoal da limpeza”, explica Rosilene. A dirigente do Sinpro-DF denunciou, ainda, a situação dos educa-

dores temporários, com carga de trabalho abusiva e sem horário de coordenação. “A unidade da classe trabalhadora se faz necessária, mais do que nunca. Temos a tarefa dura de combater tudo isso. A escola tem o papel estratégico de fazer o debate com toda a comunidade”, esclarece a secretária de finanças da CNTE. Dados apresentados na audiência pública demonstram que os trabalhadores terceirizados recebem salários 30% menores, trabalham três horas a mais e sofrem mais acidentes de trabalho. “No modelo brasileiro, se ganha pelo achatamento dos direitos sociais, coisifica-se a pessoa e a submete, muitas vezes, a trabalho em condições análogas as de escra-

vo”, esclarece Guilherme Guimarães, presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra). Participaram, ainda, da audiência, representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), do Ministério Público do Trabalho (MPT), Movimentos dos Advogados Trabalhistas Independentes, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), dentre outras instituições.


Brasília Capital n Política n 7 n Brasília, 18 a 24 de agosto de 2018- bsbcapital.com.br JÚLIO PONTES

Entrevista Cristovam Buarque Jofran Frejat liderava as pesquisas e desistiu da candidatura ao GDF alegando que tinha muitos diabos em torno dele. Rogério Rosso, apoiado pelo senhor, seria um deles? – O Rosso nunca esteve do lado do Frejat. Mas tem origens no rorizismo e integrou o governo Arruda... – Há muito tempo, quase todos foram. Mas quando o Frejat falou em demônio estava se referindo ao grupo que estava ao redor dele. Não existia Rosso. Faz um ano que estamos construindo esse lado, com Izalci, Joe Valle, Vanderlei Tavares e eu. Como foram as suas conversas com Frejat? – O Joe levou o Frejat uma vez à minha casa e outra vez me encontrei com ele na casa de alguém. Eu sempre dizia que se ele viesse para o lado de cá poderia até ser nosso candidato. Mas ele nunca manifestou interesse. Em caso de segundo turno do Rollemberg contra um candidato da oposição que não seja o Rosso, quem o senhor apoiará? – Não vou dizer com quem eu vou no segundo turno, mas não estarei provavelmente com essas pessoas da oposição. Que o Rosso deseje isso isso, é outra história. Estou com ele firme até o primeiro turno e minha impressão é de que o Rosso tem mais chance de chegar ao segundo turno do que os outros. Os nove meses de governo Rosso o credenciam a

Cristovam diz que errou ao ajudar eleger Rollemberg, que a esquerda envelheceu e que o PSDB se aliou aos demônios da política do DF

Eu não saí do PT. O PT saiu de mim Orlando Pontes Cristrovam Buarque (PPS) vai em busca de seu terceiro mandato de senador. Aos 74 anos, ele diz, nesta entrevista ao Brasília Capital, ter muita energia para cumprir mais oito anos no Senado Federal. Rebate o adversário Marcelo Neves, do PT, que

tentar voltar ao Buriti? – Ele governou no momento em que o DF estava sendo ameaçado de sofrer intervenção, com ex-governadores sendo presos. Eu diria que nem houve de fato um governo. Foi uma transição muito curta. Não se deve colocar sobre ele qualquer culpa. Vocês eram de campos opostos. Como se deu essa aproximação com o Ros-

o chamou de traidor do povo: “Judas é quem prometeu fazer um governo honesto e se corrompeu”. Confessa que errou ao apoiar a eleição de Rodrigo Rollemberg (PSB), mas admite que dificilmente estará na oposição caso seu candidato, Rogério Rosso (PSD) não passe para o segundo turno. Para ele, Jair Bolsonaro (PSL) é a

so? – A primeira vez que ouvi falar em Rogério Rosso foi com muitos elogios feitos pelo Chico Vigilante, quando o Rosso era administrador da Ceilândia. Rollemberg fala em austeridade, que pegou o governo falido. Agora o Rosso promete pagar a paridade da Polícia Civil com a Federal e os reajustes de 32 categorias já no primeiro mês. É dema-

catástrofe e Ciro Gomes (PDT) o desastre. Por isso, pode dar um “voto útil” a Geraldo Alckmin, do PSDB. Mas não se sente nesta obrigação, porque os tucanos decidiram não apoiá-lo no DF. “Aqui, os tucanos estão apoiado o demônio”, diz, em referência à frase do ex-candidato Jofran Frejat (PR), que sai da disputa.

gogia ou existe caixa para isso? – Ele me diz que sim. Eu não me debrucei sobre os números. Quando o vi falando sobre isso a primeira vez, perguntei se seria possível. Ele disse que tinha absoluta certeza. E que se ele tivesse esperado mais de uma semana para dizer isso, o Rollembergue iria dizer. Agora o Rollemberg perdeu a oportunidade. Como está a reação do

povo ao seu nome? Qual o reflexo da postura do PT de chamá-lo de traidor? - Eu desci do carro há pouco e você viu como a população me recebe. Ninguém sabia que eu viria e a todo tempo as pessoas vinham me comprimentar (de fato, o repórter presenciou isto no centro de Taguatinga). A única coisa que reclamam é que não sou candidato a governador. Fora isso, não vejo cobrança na rua.


Brasília Capital n Política n 8 n Brasília, 18 a 24 de agosto de 2018 - bsbcapital.com.br

Pretende ir lá durante a campanha? – Com certeza. Irei em todas as universidades. Não vejo problema.

Entrevista Cristovam Buarque Nem de antigos aliados? – Grupos da esquerda tradicional não aceitam o meu pensamendo de modernização da esquerda, a necesssidade de mudar a CLT. E não aceitam porque a esquerda ficou corporativista e não defende quem está desempregado, e sim quem está empregado. A luta de classes ficou triangular. Não é mais capitalista e trabalhador. É capitalista, trabalhador moderno e desempregados (excluídos, pobres). E a esquerda fez a opção pelo trabalhador moderno, pelos que já estão empregados, dos que têm estabilidade, e não

O senhor ainda se considera de esquerda? – Claro! Não é de esquerda quem fica preso a ideias velhas. O pior problema da esquerda brasileira é que ela fica algemada às ideias do passado. Ela não entendeu ainda o processo de globalização. Não podemos ter um projeto nacional independente, separado do resto do mundo. Não podemos ter um projeto só para dentro. Ela não entendeu que a gente caminha para não ter mais trabalhador nem empregado por conta da robótica, da inteligência artificial, do trabalho a distância. Eu vejo até a Marina Silva dizer que a reforma trabahista sacrifica os trabalhadores porque tirou as duas horas do almoço. O que a reforma fez foi dizer: todo mundo tem duas horas de

“É mais esquerda a nova direita do que a velha esquerda” dos desempregados. Por isso que bate em mim. Os acadêmicos também? – Apenas os de esquerda. Os demais me apoiam. Como está sua aceitação na UnB? – Se você considerar a parte da esquerda antiga da UnB não deve estar boa. Eu não tenho ido lá.

almoço mas se quiser tira só usa uma. A outra deixa para usar de tarde. Na época da CLT o trabalhador saia para almoçar em casa. Não tinha vale alimentação, restaurante perto, trânsito. As cidades eram pequenas. Eles não entenderam a densidade da globalização, que o trabalho é diferente com a robótica, com as megalópoles e os limi-

tes ao crescimento que vêm da crise ecológica. A esquerda ficou velha. Então passaram a me chamar de nova direita. É mais esquerda a nova direita do que a velha esquerda. Então eu me considero de esquerda. Porém, uma esquerda moderna.

Ajudei a eleger o Rollemberg. Reconheço esse defeito

Está confortável com essas novas companhias, por exemplo, grupos evangélicos que defendem ideias ultraconservadoras? – Aí é uma coisa que a esquerda ficou avançada. Aí eu me sinto com eles. Mas nenhum evangélico me perguntou qual a minha religião. Qual a sua religião? – Fui formado na igreja católica. Mas depende do que você entende como católico. Se é ir à missa todo domingo, eu não sou. A visão neopentecostal dos evangélicos está defasada em relação a Lutero... – Muitos evangélicos de hoje não seguem Lutero. Mas, independentemente de divergências, eu respeito todas as religiões. Bolsonaro fala que pra ele uma família formada por um casal homossexual não é família. E o senhor, o que diria? – Eu votei a favor da união entre pessoas do mesmo sexo, mas eu respeito também quem pensa diferente do ponto de vista religioso. Sempre digo: a Igreja não diz o que é crime, e o Estado não diz o que é pecado. O Estado não deve entrar no mérito do pecado e nem Igreja definir o que é crime. O senhor é favorável ao aborto? – O aborto tem uma problemática, pois, dependendo do momento em que se entende o começo da vida pode ser tanto pecado como crime. O aborto depende de quando começa a vida, antes de ser vida seria só pecado.

Para a Igreja, por exemplo, é pecado até o uso de camisinha. Só agora o Vaticano está começando, depois de dois mil anos, a cogitar a possibilidade de permitir. Porém, ainda é pecado, pois interrompe uma vida potencial. Há quatro anos o senhor ajudou a eleger Rollemberg. Qual a sua avaliação do governo dele? – Muito negativa do ponto de vista da construção de uma nova Brasília. Considerava muito positiva do ponto de vista da ética, mas com as últimas notícias que têm surgido de problemas com a Polícia no tocante a tráfico de influências eu começo a ter dúvidas sobre isso. O senhor chegou a conversar com ele sobre isso? – O Rodrigo não é muito de conversar. E agora também nem tenho porque conversar com ele. Mas acho que o ajudei a se eleger. Reconheço esse defeito. Creio que ele pegou um Estado muito quebra-

do, com muitas dificuldades, mas dava pra ter feito mais coisas mesmo sem recursos. Criatividade é um recurso. O Instituto Hospital de Base é uma solução criativa para a Saúde? – Não sei. Esse Instituto eu não repudio nem aplaudo, mas acho que merece ser estudado. O futuro será de cooperação público-privada, não tenho dúvida. E não só em hospitais, e sim em todos os setores. Mais uma das obsolescências do pensamento de esquerda é achar que estatal e público são o mesmo. Um hospital pode ser do Estado e não ser público, como pode não ser do Estado e ser público. Pra mim, um hospital público é um hospital que preenche três condições: ninguém fica na fila para ser atendido; as pessoas não saem doentes; e não custa dinheiro ou custa muito pouco. Pode ser uma parceria público-privada. É público, não é estatal. A esquerda tradicional ainda não


Brasília Capital n Política n 9 n Brasília, 18 a 24 de agosto de 2018 - bsbcapital.com.br FOTOS: JÚLIO PONTES

entendeu que público não é sinônimo de estatal.

botar todas as crianças na escola e não o fez.

O senhor se notabilizou pela defesa da educação. A educação pública de Brasília nos ensinos básico e médio ainda tem muita carência. Mas o seu candidato está prometendo fazer a universidade pública do DF; É o momento? Há dinheiro para isso? – Se há dinheiro eu confesso que ainda não me debrucei. Ele vai ter que mostrar isso. Se é para tirar da educação de base está errado. Mas eu acho que Brasília suporta uma universidade pública, havendo recurso para isso. Mas nosso primeiro compromisso deve ser com a base.

Mas o PT contabiliza ter tirado milhões de pessoas da linha da miséria... – Não tirou da miséria; deu uma ajuda e provisoriamente deu o que comer. Para tirar da miséria é necessário mexer na estrutura. E não há outro jeito a não ser com a educação. E isso não foi dado.

O que o senhor diria para o candidato ao Senado do PT, Marcelo Neves, que, em entrevista ao Brasília Capital, o chamou de Judas? – Judas é quem prometeu fazer um governo honesto e se corrompeu. Eu não me corrompi. Traidor é quem prometeu

Foi isso o que o fez sair do PT? – Eu não sai do PT. Foi o PT que saiu de mim. Eu sou um político hoje igual ao que era quando o PT me elegeu. Tenho as mesmas propostas, o mesmo comportamento e as mesmas bandeiras de luta. O que eu traí? Uma sigla que traiu o Brasil? Se fosse assim valeria a frase “ladrão que rouba ladrão tem 100 anos de perdão”. Ou melhor, “quem trai traidor tem 100 anos de perdão”. Por que o senhor acha que Brasília deve lhe con-

ceder o terceiro mandato no Senado e o que pretende fazer nesses oito anos? – Primeiro, eu não sei se a cidade vai me dar os oito anos. Segundo, eu pensei seriamente em não ser candidato. Daí, abro o jornal e vejo 13 milhões de desempregados, 10 milhões de analfabetos, 70 milhões de analfabetos funcionais, uma economia que não cresce, 63 mil mortos por ano, um país sem partidos, sem líderes. O próximo presidente da República, qualquer que seja o eleito, será um desastre nos primeiros anos de governo. Eu teria o direito de me omitir e dizer para a população do DF que já cumpri minha missão? Decidi jogar isso para o povo. Estou ai. Ainda tenho (e muita) energia. Se acharem que tenho o direito de ir pra casa, tudo bem. Se não, estou pronto para mais oito anos. Fazer o que nesses oito anos? Primeiro, tentar ajudar o Brasil a recuperar duas coisas: coesão e rumo. O Brasil é um país sem coesão. Cada grupo pensa que o país é dele – sindicatos, juízes, etc. Os ministros do Supremo querendo aumentar o próprio salário. Se eu pensasse em sair, eu ia querer voltar ao Senado só para votar contra esse aumento. Nós não sabemos onde vai estar o Brasil daqui a vinte anos. A China sabe, a Coreia sabe, a Europa sabe. Então eu me senti sem o direito de ficar omisso com a experiência e a energia que eu tenho. A população é que vai dizer se eu devo ou não continuar como senador.

até completar os cem não serão bons. Não pensem só em vocês, velhinhos! Todos precisamos trabalhar para que os idosos tenham condições dignas de vida.

O que falaria para a parcela da população na terceira idade e aposentada? – Primeira coisa é que não pensem em vocês sozinhos. Vocês são octogenários ou nonagenários em um país chamado Brasil, e se as crianças não tiverem boa educação, os adolescentes não forem bem formados e não tiver boas universidades, os anos que vocês ainda tiverem

iriei lutar para que esse não seja o caminho: o Brasil voltar a ter inflação, que é uma maneira de enganar todo mundo. Por exemplo: tem uma crise, você diz que tem que reduzir o salário de 100 para 80. Ninguém quer. Com a inflação você continua pagando cem, mas valendo oitenta. A inflação é uma corrupção, um roubo que as pessoas não per-

É possível viver com dignidade com a aposentadoria do INSS? – Depende! Uma parte, não. Mas outra parte é privilegiada, e eu me considero parte deste grupo. Tenho aposentadoria como professor e ex-reitor que me permite abrir mão do salário do Senado. Existem pessoas com aposentadorias boas neste país. Eu me aposentei aos setenta, mas tem gente se aposentando aos 45, 50, 60 anos. Não pode! Aposentadoria depende de duas coisas: de quantas pessoas mais novas ainda existem e de quantos anos você ainda tem de vida. A Previdência deve ser sustentável. Aí vem uma preocupação minha: como no Brasil ninguém quer abrir mão de nada, só terá um jeito daqui a alguns anos, e eu

Entrevista Cristovam Buarque cebem. A estabilidade monetária é fundamental. Nacionalmente, o seu partido é aliado do PSDB. O senhor vota no Alckmin? – Não me vejo votando no Alckmin. Só se fosse o voto útil. Contra quem? – Temo que tenhamos de escolher entre catástrofe e desastre. Quem é catástrofe? – O Bolsonaro. E desastre? – O Ciro. Então, em quem votar no primeiro turno? – Posso até

Apesar de o Alckmin ser da Opus Dei, aqui no DF o PSDB está apoiando o demônio votar no Alckmin, mas não é um candidato que me empolga. Até porque o PSDB não está me apoiando. Por isso não tenho nenhum compromisso de apoiar o Alckmin. Os tucanos ficaram com os demônios? – Ficaram. Apesar de o Alckmin ser da Opus Dei, aqui no DF o PSDB está apoiando o demônio.


Brasília Capital n Política n 10 n Brasília, 18 a 24 de agosto de 2018 - bsbcapital.com.br

IHB: a Justiça tarda, mas não falha

A

Justiça, mais uma vez, deu razão ao Sindicato dos Médicos (SindMédico-DF) e desferiu novo golpe contra a privatização do Hospital de Base. Em decisão tomada na última sexta-feira (10), a 2ª Vara de Fazenda Pública, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), reverteu decisão em um recurso do governo e definiu que o Instituto Hospital de Base não é Serviço Social Autônomo e, sim, Fundação Pública de direito privado. Trocando em miúdos: a gestão da unidade terá de fazer concurso para contratar pessoal e licitação para compras. Essa havia sido a primeira sentença dada, em setembro do ano passado, quando

a ação movida pelo sindicato foi julgada em primeira instância e o recurso havia sido apreciado no TJDFT sem a manifestação do Ministério Público que, agora, foi convocado a se manifestar. Agora, o processo volta à primeira instância. E, claro, o GDF já anunciou que vai recorrer da decisão. Porque, certamente, o objetivo não é bem acelerar processos. Quando se trata de privatizar, eles têm pressa. E eu sei disso porque, desde o início da privatização do Hospital de Base, nós, do SindMédico-DF, tivemos que correr contra o tempo para tentar barrar mais essa aberração deste governo. Mas, aproveitando-se da falta de um representan-

te da Saúde na Câmara, o rolo compressor do GDF não demorou a passar e, no dia 20 de junho do ano passado, após inúmeros debates e argumentações de várias instituições, também contrárias ao Instituto, o projeto foi aprovado pela maioria dos nossos distritais: um erro sem precedentes. Meses após a acelerada aprovação do Instituto Hospital de Base começaram as denúncias: faltava até ar-condicionado no centro cirúrgico da unidade e a lista de espera para operações aumentou – apesar de o governo, obviamente, negar. Depois de tudo isso, recentemente, tivemos que travar nova batalha contra as remoções arbitrárias de

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médicos da unidade: alguns deles, inclusive, que irão deixar, literalmente, muitos pacientes “órfãos”, como já afirmei antes, tamanha a complexidade das especialidades agregadas no Base. Mas, o governo prefere ignorar tudo isso e, agora, em vez de ao menos reconhecer que errou no “arranjo jurídico” do Instituto, insiste no erro. E afirma, sem remorsos, que irá recorrer da decisão da Justiça. Ou seja: a ideia não é promover a melhora na Saúde; é privatizar. O que só favorece as grandes empresas e, com toda a certeza, vai limitar a porta de entrada para os pacientes. Por isso, reafirmo, o SindMédico-DF será incansável na lu-

Dr. Carlos Fernando, presidente do Sindicato dos Médicos do DF

ta contra o desmonte do Sistema Único de Saúde (SUS). Nesta gestão ou em qualquer outra. Continuo acreditando que “a Justiça tarda, mas não falha”.

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PaulOOctávio homenageia Pastor Vilarindo Lima DIVULGAÇÃO

A PaulOOctávio Empreendimentos homenageará o Pastor Vilarindo Lima (foto), fundador da Igreja Batista Central de Brasília (IBCB), dando seu nome ao novo prédio residencial a ser construído na Rua Alegrim, em Águas Claras. O lançamento do empreendimento ocorre às 10h de sábado (18). O religioso pernambucano faleceu em 1º de junho de 2017 em decorrência de pneumonia.

OBRIGADO, BRASÍLIA!

CNPJ: 31.213.841/0001-00 - Coligação: PSD - PROPAGANDA ELEITORAL - R$ 750,00

Agradeço a todos desta generosa cidade que, nos últimos meses, me apoiaram e estimularam como pré-candidato ao Senado Federal. Tive a honra de exercer o mandato de Senador entre 2003 e 2006, aprovando projetos e buscando os recursos que beneficiaram nossa cidade e nossa gente. Ao Partido Progressista (PP), que escolheu o meu nome como representante maior neste pleito, meu profundo reconhecimento. Aos amigos e parceiros de luta, que me acompanharam nesta caminhada, minha eterna gratidão, pela força e dedicação, virtudes que me ajudaram a obter posição de destaque em todas as pesquisas eleitorais. Meu especial agradecimento à minha família que, em todos os momentos, esteve ao meu lado apoiando as minhas decisões. A vida tem seus próprios caminhos e neste especial momento que o país atravessa, acredito que posso ser mais útil trabalhando firmemente como empreendedor, gerando empregos, desenvolvendo as cidades, construindo belas obras e alavancando a economia candanga. Continuarei atuando politicamente, como faço todos os dias da minha vida, nas entidades sociais, associações, sindicatos e agremiações, visando sempre o desenvolvimento do DF e seu entorno.

Edital de Convocação A Associação Brasiliense de Jet Ski e Esportes Náuticos, com sede nesta capital, informa aos seus diretores e associados, que será realizada Assembléia Ordinária para tratar sobre os seguintes temas: 1 - Mudança de Nome da Entidade; 2 - Alteração no Estatuto da Entidade; 3 - Eleições para o quadriênio 2018/2022; 4 - Assuntos Gerais. Dia: 05/09/2018 Horário: 19h na primeira chamada e 20h para segunda chamada Local: Setor D Sul Lote 7 - Área Especial - Taguatinga Sul

Que DEUS abençoe a todos que, democraticamente e com elevado espírito público, colocam seus nomes e bandeiras nesta eleição. Desejo que os eleitos possam nos representar com talento e sabedoria, exercendo seus mandatos com a mesma fibra, coragem e determinação daqueles que ergueram a nossa capital em mil dias, abrindo novas possibilidades sociais, econômicas e culturais. Amo Brasília, aqui cheguei com meus pais, aos 12 anos, embalado pelo sonho dos pioneiros que, ao lado de JK, dedicaram suas vidas a esta cidade símbolo da vitalidade de um povo. Conte comigo, Brasília!

Brasília, 14 de agosto de 2018.


Brasília Capital n Cidades n 12 n Brasília, 18 a 24 de agosto de 2018 - bsbcapital.com.br

ENTRADA GRATUITA - A Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados aprovou, terça-feira, proposta que assegura acesso gratuito a eventos artístico-culturais a pessoas com deficiência comprovadamente carentes. Para ter acesso à gratuidade, a pessoa deverá estar inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e ter renda familiar mensal de até dois salários mínimos. O benefício, nesse caso, pode ser estendido ao acompanhante.

POR ELIANE ARAÚJO Entre em contato com a Coluna Via Satélites. Este espaço é aberto para as demandas da comunidade. Críticas, sugestões ou sugestões de pautas, envie para o e-mal elianegaa@gmail.com

DISTRITO FEDERAL

VICENTE PIRES

Refresco! Chuva em agosto

Chuva causa estragos

A

chuva forte que caiu em vários pontos do DF no meio da semana surpreendeu. Moradores do Sudoeste, Recanto das Emas, Águas Claras, Taguatinga, Vicente Pires e Samambaia relataram alagamentos nas madrugadas de quarta (16) e quinta-feira (17). Um alívio, após níveis

alarmantes de baixa umidade relativa do ar. Com isso, o volume de chuvas em agosto no DF superou a média histórica prevista do mês, informou o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Até a manhã de quinta-feira já havia chovido 13,7 mm na estação localizada no Plano Piloto. A previsão para todo o mês era de 13,6 mm.

Limpeza de bocas de lobo O GDF está fazendo um trabalho de prevenção com a desobstrução das galerias de águas pluviais para evitar alagamentos. Já foram coletadas 15 toneladas de lixo e entulho da

rede da Caesb. A ideia é retirar lixo das galerias para evitar alagamento quando as chuvas chegarem pra valer a partir de outubro. Até lá, a ideia é levar o serviço a todo o DF.

Saúde é o maior problema As questões que envolvem a saúde devem ser prioridade para a maioria das pessoal. É o que aponta uma pesquisa feita pelo Datafolha que mostra que, em oito anos, 674 leitos de internação foram fechados nos hospitais públicos do DF. Em quase todas as unidades os problemas são os mesmos: falta de atendimento, falta de leitos, falta de gestão e falta de medicamentos.

Charles Guerreiro e Rollemberg vistoriam as obras de infraestrutura na cidade

A chuva de quarta-feira (16) causou estragos em Vicente Pires e exigiu a mobilização de operários da Administração Regional e de órgãos do GDF. Devido às obras na cidade, alguns pontos precisaram ser recuperados. O administrador Charles Guerreiro e o governador Rodrigo Rollemberg acompanharam os trabalhos de perto. ESTRUTURAL

Seis meses depois do fechamento do lixão Mesmo com a reclamação de alguns catadores que sofreram redução de renda, a cidade comemora seis meses do fechamento do lixão e da perda do “título” de maior lixão a céu aberto da América Latina. GUARÁ

Entulho em área pública

Falta de leito transforma corredores em enfermarias no HRT

A falta de consciência continua reinando entre alguns moradores da cidade. Uma área pública entre o Guará I e II é usada por carroceiros como depósito de entulhos. Os flagrantes de pessoas jogando lixo na área são feitos diariamente. Lamentável!


Brasília Capital n Cidades n 13 n Brasília, 18 a 24 de agosto de 2018 - bsbcapital.com.br

Telma Rufino suspende debates da Luos CLDF

Presidente da Comissão de Assuntos Fundiários não gosta da presença de representantes da sociedade civil na CLDF

de áreas de Taguatinga para outras regiões administrativas – a Boca da Mata passaria para Samambaia; o Taguaparque para Vicente Pires; e o Pistão Sul para Águas Claras. Diante das especulações, o coordenador do grupo Defensores de Taguatinga, José Luís Ravena, encaminhou ofício para o gabinete de Telma Rufino cobrando explicações. “Em nenhum momento nossa comunidade foi ouvida a respeito desse prejuízo para Taguatinga, pois são áreas históricas e de suma importância para a cidade”, diz o ofício.

Da Redação

A

interceptação de um memorando interno da Comissão de Assuntos Fundiários da Câmara Legislativa levou ao cancelamento de sete reuniões técnicas do colegiado marcadas para os dias 10, 13, 17, 20, 24, 27 e 31 de agosto. A pauta seria para discutir o Projeto de Lei Complementar 132/2017, que aprova a Lei de Uso e Ocupação do Solo (LUOS). A decisão foi tomada pela presidente da CAF, deputada Telma Rufino (Pros), quando a diretora do Conselho de Segurança (Conseg) de Taguatinga, Marta Lima, compareceu, sem ser convidada, para o encontro do dia 10. Acompanhada do também líder comunitário de Taguatinga Ronald Filgueiras, a representante do Conseg surpreendeu o assessor de Telma Rufino que organizava o encontro. Ele entrou em contato com a parlamentar, que determinou o cancelamento das agendas. No primeiro momento, a assessoria alegou que o encontro seria apenas entre técnicos do Executivo e do Legislativo e parlamentares. Mas, de posse de cópia do memorando, Marta mostrou que a reunião deveria ser aberta à sociedade civil. POLIGONAL – Segundo Marta Lima, o estranho da atitude de Telma Rufino é que, em debates públicos anteriores, a deputada havia se pronunciado a favor da transferência

Telma: “caberá à Segeth indicar os representantes da comunidade para o grupo de estudos” ANTÔNIO SABINO

Marta Lima: presença indesejada levou ao cancelamento de sete reuniões da CAF na CLDF

RESPOSTA – Em nota, a assessoria de Telma Rufino respondeu que “não tramita na CLDF projeto relacionado a alteração de poligonais das Regiões Administrativas”. E que “a Luos é de competência exclusiva do Executivo”. Esclarece, ainda, a nota, que o memorando ao qual Marta Lima teve acesso é um documento interno pelo qual a presidente da CAF convidava os parlamentares e suas assessorias a participarem das reuniões para discussão da minuta substitutiva do PLC que trata da Luos, encaminhada pela Secretaria de Gestão do Território e Habitação (Segeth). “Caberá à Secretaria indicar os grupos representantes da comunidade, que participaram das câmaras técnicas quando da elaboração da Luos pelo poder Executivo, para compor o grupo de estudos. Toda a comunidade será convidada a participar da discussão assim que houver o substitutivo consensuado”, continua a resposta de Rufino. “A reunião do dia 10 foi suspensa em virtude da postura de representantes de Taguatinga, cujos questionamentos foram prontamente respondidos pela Segeth, embora não tivessem pertinência com o tema da reunião”, encerra.


Brasília Capital n Geral n 14 n Brasília, 18 a 24 de agosto de 2018 - bsbcapital.com.br

to, elaborei uma tabela de nomenclaturas. Veja: *As classes gramaticais marcadas também podem ser vistas em formato de locução: locução adjetiva, locução verbal, locução adverbial, locução prepositiva e locução conjuntiva. A partir da tabela acima apresenta-

Morfologia ou sintaxe? Morfologia é aquilo que a palavra é; sintaxe é aquilo que a palavra faz É muito comum, entre estudantes dos mais diversos níveis, haver uma confusão de nomenclaturas em relação à morfologia e à sintaxe. Isso dificulta significativamente a resolução de questões e o entendimento da matéria. Vou usar as palavras do professor e amigo Willer Lira: “morfologia é aquilo que a palavra é; sintaxe é aquilo que a palavra faz”. Apesar de

sintética, essa definição é perfeita! O estudo da morfologia diz respeito à classificação das palavras de acordo com as suas características. São as famosas 10 classes gramaticais. Já a sintaxe define a função (concordância, regência) e a posição (ordem direta da oração – SVC) das palavras e expressões em um período. Para facilitar o seu entendimen-

Um presidente com a sabedoria de Salomão Deus apareceu diante dele e lhe ofereceu o que quisesse, mas o jovem pediu apenas sabedoria para governar o seu povo Segundo a tradição, nascido por volta de 974 antes de Cristo (a.C), Salomão foi empossado como rei de Israel aos 12 anos de idade. Consta que, na ocasião, Deus apareceu diante dele e lhe ofereceu o que quisesse, mas o jovem pediu apenas sabedoria para governar o seu povo. Fascinado por tamanha humildade, Deus transformou o monarca recém-empossado no

homem mais rico, mais sábio e mais poderoso do mundo. Diante da iminência de uma eleição que ocorrerá em outubro, o que o Brasil está precisando mesmo é eleger o presidente da República com a sabedoria de Salomão, aliás, resultado impossível, a julgar pelos curriculuns-vitae dos 13 candidatos que já foram lançados pelos respectivos partidos.

MARCELO RAMOS O REPÓRTER DO POVÃO

Programa O Povo e o Poder das 8h às 10h de segunda a sábado Notícias, Esportes e Músicas

Rádio JK - AM 1.410 Ligue e participe: (61) 9 9881-3086 www.opovoeopoder.com.br

Nomenclaturas da morfologia

•Substantivo •Artigo •Adjetivo* •Pronome •Numeral •Verbo* •Advérbio* •Preposição* •Conjunção* •Interjeição

Nomenclaturas da sintaxe

•Sujeito •VTD, VTI, VTDI, VI, VL •Objeto direto •Objeto indireto •Predicativo (do sujeito e do objeto) •Adjunto adverbial •Adjunto adnominal •Complemento nominal •Agente da passiva •Aposto •Vocativo •Núcleos

Por sinal, eles são oriundos de todos os tipos de profissão, inclusive a ex-seringueira Marina Silva, da Rede, que em 2010 e 2014 ficou em 3º lugar; e a ex-operária sapateira Vera Lúcia, do PSTU, que conseguiu diplomar-se em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Sergipe. Entre os preferidos, apesar de preso e condenado pela Lava Jato, Luiz Inácio Lula da Silva foi oficializado pelo PT em convenção realizada no centro de São Paulo. Nos resultados de todas as pesquisas, Lula aparece como favorito destacado. Em sua ausência, o carioca Jair Bolsonaro, capitão da reserva do Exército, fica à frente de todos os outros, não só com o apoio de seus colegas militares, mas também de jovens, por quem foi carregado nos ombros em recente comício no Nordeste brasileiro. Nesse contexto, no qual não há

da, algumas generalizações podem ser feitas, por exemplo: •Todo artigo (morfologia) é um adjunto adnominal (sintaxe). •Adjetivos, pronomes e numerais (morfologia), desde que estejam junto do substantivo (em um mesmo sintagma), são sempre adjuntos adnominais (sintaxe). •Todo advérbio (morfologia) é um adjunto adverbial (sintaxe). • Preposições, conjunções e interjeições (morfologia) não possuem classificação sintática. Com base nisso, é possível entender bem melhor como a língua portuguesa é analisada! Agora, é só estudar!

Elias Santana Professor de Língua Portuguesa e mestre em Linguística pela Universidade de Brasília (UnB)

candidato com dotes de sabedoria salomônica, intelectualmente, se destaca de leve o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles, lançado pelo MDB. No rol de suas habilidades, ele fala melhor o inglês do que o português. Na condição de ex-presidente do Banco de Boston, sem dúvida alguma que Meirelles receberá uma chuva de dólares enviados por Washington. Sem essa, Trump! Resumindo: em época de eleição, vale a pena ouvir o sábio rei Salomão, que inclusive prevê o impeachment, para a nação que cair em pecado: “Quando a nação tem líderes inteligentes e sensatos, ela se torna forte e firme; mas quando a nação peca, ela muda de governo a toda hora!”.

Fernando Pinto Jornalista e escritor


Brasília Capital n Geral n 15 n Brasília, 18 a 24 de agosto de 2018 - bsbcapital.com.br

Respeitem as mulheres Mercê da Lei Maria da Penha, cujo a violência contra mulheres aumenta. O que está acontecendo? Por que esse desrespeito a essas companheiras de jornada? O Mestre George Gurdieff afirmou: “ a única coisa certa é que o homem não aprende”. Isso é verdade para a maior parte da humanidade. As pessoas permanecem com as mesmas mazelas de caráter. Nascem como projetos para tornarem-se gente e não se tornam. Vivem apenas para a vida material. Somente para o corpo e seus prazeres. São mendigos espirituais, vi-

vendo como mendigos e retornando como mendigos. Por não acreditarem na continuidade da vida, enxovalham-se com todo tipo de “sujeira”, além de contaminarem os filhos, inclusive, na violência contra as esposas. Com isso, a tendência é de que os filhos repetirão a conduta criminosa. No dizer de Chico Xavier, “são tão pobres que só têm dinheiro”.

Dieta cetogênica: saudável ou não? Consiste na eliminação de grupos alimentares como: fontes de carboidratos – frutas, verduras, cereais integrais e o famoso arroz com feijão A dieta cetogênica é uma dieta terapêutica, constituída por uma alta quantidade de lipídeos, níveis baixos ou normais de proteína e baixa ou ausência de carboidratos. Nessa dieta, ocorre uma substituição dos carboidratos, que são a principal fonte de energia do corpo e, quando em escassez, o organis-

mo busca novas fontes de energia, como a quebra de gordura, que é transformada em corpos cetônicos para ser utilizada. Esse tipo de dieta pode ser aplicada em alguns casos, quando em acompanhamento médico e nutricional, como no tratamento de resistência a insulina, controle glicêmico

Mercê da Lei Maria da Penha, cujo título se deve a uma senhora paralítica pelas brutalidades do marido, a violência contra mulheres aumenta continuamente. O que está acontecendo? Por que esse desrespeito a essas companheiras de jornada? Um educador romano já respondeu: falta de educação. “O homem tem dois lobos em luta dentro de si. Ganha a luta aquele que for alimentado”. Além do atraso espiritual da humanidade, está faltando exemplo e orientação aos filhos. No caso, como a mulher é a principal vítima, ela não deve descuidar-se de preparar os filhos para a comunhão respeitosa, solidária e harmoniosa com a mulher. Deve, inclusive, corrigir o ditado antigo “atrás de um grande homem existe uma grande mulher”, para “ao lado de um grande homem existe uma grande mulher”.

Homens! ao maltratar a mulher, os senhores estão criando uma reação em cadeia. Quando cada filho, por sua vez, maltratar as esposas deles, os senhores são corresponsáveis. Quando cada filho, egresso de um lar violento, usar de violência contra seu semelhante, os senhores são corresponsáveis. Quando cada filho, na condição de patrão, desrespeitar suas empregadas, humilhando-as ou assediando-as, os senhores são corresponsáveis. Tanto o bem quanto o mau são contagiantes, mas, pela condição de atraso deste mundo, o mau ainda é mais contagiante. Não esqueçam: mulheres são companheiras de jornada! Homens, passem da desumanidade para a humanidade!

na diabetes, e em casos específicos de diminuição de crises epiléticas. A dieta cetogênica consiste na eliminação de alguns grupos alimentares, principalmente as fontes de carboidratos, diminuindo, assim, o consumo de frutas e verduras, cereais integrais, e o nosso famoso arroz com feijão. É necessário acompanhamento nutricional regular, por se tratar de uma alimentação com carácter restritivo, pode ocasionar alguns efeitos como: o aumento dos níveis de colesterol, litíase renal e atraso no crescimento. Ressalta-se ainda a importância de não seguir “dietas da moda” ou impostas pela sociedade digital, que, na maioria das vezes são totalmente restritivas e não seguem um equi-

líbrio nutricional, sem antes saber informações confiáveis e precisas acerca de uma determinada alimentação ou hábito alimentar. Antes de iniciar qualquer tipo de dieta, procure um nutricionista, para que medidas adequadas sejam tomadas, avaliando se uma dieta cetogênica, por exemplo, é ou não adequada para o seu caso, pois a individualidade deve ser sempre priorizada. E, por fim, um questionamento: por que as pessoas ainda seguem determinados padrões alimentares esperando milagre?!

José Matos Professor e palestrante

Caroline Romeiro Nutricionista e professora na Universidade Católica de Brasília (UCB)


Brasília Capital n Geral n 16 n Brasília, 18 a 24 de agosto de 2018 - bsbcapital.com.br

BRB vende 203 imóveis

ANTÔNIO SABINO

Propostas serão abertas no dia 19 de setembro Da Redação O Banco de Brasília (BRB) abriu licitação para a venda de 203 imóveis residenciais, comerciais e rurais no Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Piauí e São Paulo. Os envelopes com as propostas, comprovantes de recolhimento da caução e documentos devem ser encaminhados à comissão de licitação na Gerência de Contratações (Gecon). O edital e a lista de imóveis à venda estão disponíveis no site do BRB > Licitações > Venda de Imóveis BRB > Concorrência DIPES/

CPLIC – 008/2018. Também pode ser retirado de segunda a sexta-feira, das 10h às 16h, no 16º andar da sede do BRB, no Setor Bancário Sul de Brasília. Dúvidas relativas aos imóveis (estado de ocupação, taxas, impostos) podem ser esclarecidas na Gerência de Serviços Gerais (Geseg), pelos telefones (61) 34128828/8319. Quem optar por financiar a compra pelo BRB contará, ainda, com condições diferenciadas, com taxa de juros flexibilizada de 90% da taxa de tabela, além do percentual máximo de financiamento de 95% do menor valor entre a cotação de avaliação e de compra/ venda do imóvel. Dúvidas sobre financiamento podem ser esclarecidas na Gerência de Operações Imobiliárias (Gemob), pelos números 3412-8341/8376.

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