Jornal Brasília Capital 402

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O Ã Ç I ED

AL I C E P S E

Ano VIII - 402

Brasília, 2 a 8 de março de 2019

A V C A N A L! R É DIVULGAÇÃO / SECRETÁRIA DE CULTURA

ENTREVISTA PAULA BELMONTE

Uma dose de lucidez no Parlamento Deputada federal em primeiro mandato, a brasiliense se afasta da briga PT x PSL e foca em temas sociais. A alegria toma conta das ruas de todas as cidades do DF. O Brasília Capital traz um roteiro completo da festa. Páginas 4 a 8

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ENTREVISTA PAULA BELMONTE

x p e d i e n t e

DIVULGAÇÃO PAULA BELMONTE

Como avalia essa nova Câmara, que foi renovada em mais de 50%? – Vejo que há muitos parlamentares com vontade de fazer diferente, mudando velhas práticas na política. Mas não é maioria. Cito como exemplo a questão do auxílio-mudança. Apenas 36 deputados dispensaram esse benefício, que é um absurdo e custou cerca de R$ 16 milhões aos cofres da Casa em fevereiro. Da bancada do DF, apenas eu e mais dois abrimos mão. Isso tem que acabar! Apresentei um requerimento pedindo a extinção desse auxílio. Vejo que ainda temos de evoluir muito.

Diretor de Redação Orlando Pontes ojpontes@gmail.com Diretor Comercial Júlio Pontes comercial.bsbcapital@gmail.com Pedro Fernandes (61) 98406-7869 Diagramação / Arte final Thiago Oliveira artefinal.mapadamidia@gmail.com (61) 9 9117-4707

Lorem

A senhora vai ser oposição ou base de apoio ao governo Bolsonaro? – Meu perfil é de centro. Sou vice-líder do PPS e nossa bancada adotou uma postura de responsabilidade com as pautas do governo. Não é o que tenho visto no plenário. Tivemos um primeiro mês na Câmara de muita polarização entre PT e PSL, o que não é bom, porque o que interessa ao Brasil, que é emprego, educação, assistência ao nosso povo, que está passando fome, fica em segundo plano. Não esperem de mim essa postura de confronto. Estou trabalhando muito e duramente para avançar no meu compromisso com a criança e o jovem, a mulher, o empreendedorismo, e a fiscalização do dinheiro público. É nisso que acredito.

Lucidez contra a polarização PT x PSL

Já conseguiu apresentar projetos? – Sim, trabalhamos muito antes mesmo da posse. Protocolei dez propostas, entre projetos de lei e requerimentos. Destaco aqui dois que considero muito importantes. Quero criar a Comissão Permanente em Defesa da Primeira Infância, Criança e do Adolescente. A Câmara tem comissão para mulher, idoso, pessoas com deficiência. São 25 no total. Mas não tem espaço para esse tema. Criança e adolescente é o começo de tudo. Se não cuidarmos do cidadão nessa fase da vida, que futuro estaremos construindo?

Diretor de Arte Gabriel Pontes redação.bsbcapital@gmail.com

Tiragem 10.000 exemplares. Distribuição: Plano Piloto (sede dos poderes Legislativo e Executivo, empresas estatais e privadas), Cruzeiro, Sudoeste, Octogonal, Taguatinga, Ceilândia, Samambaia, Riacho Fundo, Vicente Pires, Águas Claras, Sobradinho, SIA, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Lago Oeste, Colorado/Taquari, Gama, Santa Maria, Alexânia / Olhos D’Água (GO), Abadiânia (GO), Águas lindas (GO), Valparaíso (GO), Jardim Ingá (GO), Luziânia (GO), Itajubá (MG), Piranguinho (MG), Piranguçu (MG), Wenceslau Braz (MG), Delfim Moreira (MG), Marmelópolis (MG), Pedralva (MG), São José do Alegre, Brazópolis (MG), Maria da Fé (MG) e Pouso Alegre (MG).

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Da Redação

A

deputada Paula Belmonte (PPS-DF) completa o primeiro mês no Congresso Nacional confiante de que vai emplacar a pauta da primeira infância na agenda nacional. Num parlamento dominado pela polarização entre o PT e o PSL, que travam embates diários no plenário da Câmara, ela defende que é preciso sair priorizar temas que aponta como urgentes para o País como a geração de empregos, o aquecimento da economia e políticas sociais. Como vice-líder de um partido pequeno, Paula Belmonte enfrenta o desafio de manter de pé o compromisso que assumiu de proteger crianças e jovens, especialmente do DF. Nesta entrevista exclusiva ao Brasília Capital, concedida durante pausa na agenda para descansar com a família no feriado de carnaval, a deputada faz uma avaliação dos seus primeiros sessenta dias de mandato.

Acha que terá apoio para aprovação dessa proposta? – Com certeza. Há uma bancada muito envolvida com essa pauta, da qual faço parte como vice-presidente da Frente Parlamentar da Primeira Infância. Conto com esse apoio inclusive no outro projeto que apresentei, nesse mesmo espírito. Propus prorrogar a licença-maternidade para bebês prematuros ou que fiquem internados. Porque é uma desumanidade com as crianças e as famílias que precisam de internação. Ouço muitos relatos de mães que passam metade da licença dentro do hospital. E depois, quem cuida desses bebês? As famílias estão ganhando esse direito na Justiça e merecem ter segurança jurídica. Como avalia o governo Ibaneis? – É muito cedo para uma avaliação. Vejo disposição em acertar, mas há muito trabalho pela frente. Há duas semanas estive no Hospital de Brazlândia, e o que vi é preocupante. Um médico sozinho para mais de 50 pacientes em um ambiente totalmente inadequado para qualquer tipo de atendimento. É apenas um exemplo do tamanho do desafio. Neste momento, tenho me colocado à disposição para somar e propor. Mas também não abrirei mão de minha obrigação de fiscalizar os serviços oferecidos à população.


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Transparência e diálogo são necessários para a regulamentação da Telemedicina

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ficialmente revogada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), a Resolução 2.227/2018 é exemplo de que, com união, é possível, sim, mudar os rumos da Medicina no Brasil. Importante destacar, porém, que, quando nos colocamos contrários à norma, não apenas o SindMédico-DF, mas diversas outras instituições país afora, nem de longe dizíamos “não” a uma realidade que, sabemos, vai se perpetuar e, sim, agregar à evolução da área. O problema com a Resolução 2.227/2018 é exatamente o mesmo de vários outros que nos colocamos frontalmente contrários: a ausência de diálogo. Antes

de ser aprovada pelo CFM, nenhuma das entidades representantes dos médicos, nem os conselhos regionais, foram, sequer, questionados sobre a ideia de permitir consultas, diagnósticos e até cirurgias a distância, tanto no SUS quanto na rede privada. Fomos, sim, pegos de surpresa. E uma surpresa nada agradável, levando-se em conta o risco de autorizar procedimentos de alta complexidade via computadores, sem respaldo jurídico objetivo e em um país que não consegue sanar nem as necessidades básicas dentro de hospitais públicos. No Distrito Federal, por exemplo, durante todo o governo passado, encontrar unidades de Saúde com

telefone e internet era uma missão quase impossível. E, dentro desse e outros contextos parecidos ou piores, fica a dúvida: como a Telemedicina funcionará? Há muito para se discutir sobre o assunto ainda. E, até a elaboração de nova norma, é importante que continuemos atentos ao debate. No SindMédico-DF, seguimos perguntando aos nossos sindicalizados o que acham do tema e como acreditam que ele pode ser melhorado. Além disso, assim que veio à tona, estivemos presentes em todos os fóruns de discussão realizados em Brasília. Só assim pudemos defender os interesses da maioria. Agora, depois da revogação da norma, a Telemedi-

cina continua subordinada aos termos da resolução 1.643/2002, do CFM, que não permite teleconsulta, telediagnóstico, telecirurgia, teletriagem, telemonitoramento nem teleconferência de ato cirúrgico. O que continua sendo permitido, sim, é continuarmos em busca de avanços que somam às boas práticas médicas e ao objetivo prevenir doenças e salvar vidas. Tenho em minha mesa de trabalho uma notícia de 1983, de um jornal da cidade, com o título “Telemedicina já começou a funcionar”, narrando que, pela primeira vez, seria possível a transmissão, pelo telefone, dos sinais de atividade elétrica do coração: projeto do médico Osório Luís

Dr. Gutemberg, presidente do Sindicato dos Médicos do DF e advogado

Rangel, do antigo Hospital de Base. E isso só comprova que a Medicina é uma área que, desde sempre, andou de mãos dadas com os avanços tecnológicos. Porém, é preciso discernir, com muito cuidado, até que ponto a regulamentação da prática deve ir. Por isso, transparência e diálogo com todas as partes envolvidas são fundamentais.


BsbCarná

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Programe-se A

programação oficial do carnaval, divulgada pela Secretaria de Cultura, oferece 201 opções de blocos para os brasilienses. Os derradeiros sairão no dia 10 de março. Apesar de o calendário extra-oficial ter começado em janeiro, a lista dos blocos – com informações de data, hora e local – foi lançada somente na quinta (21). A lista completa pode ser conferida em carnaval.df.gov.br Ao todo, 55 blocos pleitearam recursos públicos para desfilar e 49 cumpriram os requisitos estabelecidos ainda em 2018, e terão apoio financeiro. Eles foram divididos em três linhas de classificação: pequenos, para quatro mil pessoas; médios, até 10 mil; grande, até 40 mil pessoas, e de mega porte, acima de 40 mil foliões. No ano passado, cerca de 750 mil pessoas participaram das festas. A expectativa da Secult é de um público superior a 2 milhões este ano. GALINHO - O tradicional Galinho de Brasília, que desfila desde 1992, não vai às ruas este ano. Para o presidente da Liga dos Blocos Tradicionais de Brasília, Jorge Cimas, “será uma grande perda cultural”. Ele diz que o carnaval do DF está entre os cinco maiores do País e o evento gera empregos e renda para diversos segmentos. “Mas, sem investimento justo os organizadores não conseguem proporcionar diversão com segurança”.

Pré-carnaval acontece em várias regiões administrativas desde janeiro

Segurança reforçada Pela primeira vez, o Centro de Integrado de Operações de Brasília (Ciob) atuará no carnaval da Capital Federal. Inaugurado em junho de 2018, o órgão estará, dos dias 2 a 5 de março, monitorando os mais de 200 blocos. O Centro é composto por 20 órgãos de governo, entre os eles Defesa Civil, Secretaria de Cultura, Metrô, CEB e forças de segurança. O Ciob fará o acompanhamento por mais de 450

câmeras de videomonitoramento espalhadas em áreas públicas do Distrito Federal. As imagens são reproduzidas em tempo real. PLANTÃO - Durante o período de festas, 7,5 mil policiais militares farão a segurança dos blocos. As unidades especializadas vão prestar apoio. A Polícia Civil reforçará as equipes de plantão nas delegacias próximas aos eventos. Entretan-

to, a Delegacia de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa, por Orientação Sexual, Contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência não vai funcionar. IDENTIDADE INFANTIL - O Na Hora emitiu, em parceria com a Polícia Militar e com a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) carteirinhas infantis para ajudar a identificar crianças que brincam o


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e e caia na folia! DIVULGAÇÃO / SECRETÁRIA DE CULTURA

carnaval. Durante os cinco dias serão distribuídas as pulseiras de identificação nos blocos públicos de adultos e infantis. A recomendação da Sejus é para que as crianças sempre saiam acompanhadas de um responsável e levem um documento e o número de um telefone de contato.

Baratona

Toca do Samba

Cerca de 200 mil pessoas acompanharão os trios elétricos da Baratona que animarão o domingo e a terça-feira de carnaval ao som do frevo, marchinhas e muito axé no Eixo Monumental, com concentração às 14h no lado norte da Torre de TV. Os ritmos dos requebras atuais que estão conquistando a garotada jovem de Brasília e os amantes da Festa de Momo vão agitar a folia. O organizador Paulo Henrique espera que tudo transcorra tranquilo, a exemplo do ano passado, mesmo porque o bloco prega a paz durante todo o percurso. Por volta das 20h a Baratona parte rumo ao Mané Garrincha.

Os sambistas do Goiabada Cascão e os irreverentes músicos do Harmonia do Sampler agitam o sábado dos moradores de Águas Claras. Os organizadores pedem para chegar cedo, pois o bloco encerra às 21h.

Baratinha

Encosta que cresce

A Baratinha vai se concentrar no parquinho Ana Lídia, domingo (3) e terça (5). A organização estima a participação de mais de 60 mil crianças, pais e responsáveis em cada dia da festa. A exemplo dos anos anteriores, as crianças irão brincar no maior e mais charmoso bloco de carnaval infantil do mundo, no estacionamento do parquinho Ana Lídia. A concentração começa ao 12h e o término está previsto para as 21h. O bloco infantil foi criado pelo empresário Luiz Lima há mais de 30 anos. A animação fica por conta de DJ (12h), bandas Baratinha (16h) e Tambores da Kuzinha (18h) com repertório especialmente preparado para a garotada. As músicas favoritas dos foliões mirins estão garantidas na festa e as antigas marchinhas de carnaval também prometem contagiar os pais. Vai ter cama elástica, pula-pula, escorregador, pintura de rosto, palhaços, pipoca e muito mais. É proibido venda e consumo de bebidas alcoólicas e cigarros no local.

O bloco prepara atrações quentes, djs, muita música boa e animação para o público se acabar de dançar e ajudar os foliões apaixonados a encontrar o bendito crush.

Local: Estacionamento em frente ao Vitrinni Shopping – Águas Claras Dia: 2 de março (sábado) Horário: 14h às 21h

Babydoll de Nylon O Babydoll de Nylon volta a desfilar no carnaval de Brasília. Em 2018, o bloco decidiu não sair alegando falta de segurança para receber os foliões e de recursos do GDF.

Local: Anel externo do Mané Garrincha Dia: 2 de março (sábado) Hora: 13h

DesMaiô A festa começará às 6h da manhã. O Trio Papudo comanda o som com repertório variado. Os organizadores pedem que homens e mulheres vistam maiô.

Local: Setor Comercial Sul Dia: 3 de março (domingo) Horário: 6h

Local: Estádio Mané Garrincha Dia: Segunda-feira (4) Hora: 17h Entrada gratuita

Divinas Tetas A música Vaca Profana, de Caetano Veloso, não sai da cabeça e inspira legiões de fãs e é o lema de um bloco tipicamente brasiliense. De volta com tudo e com seu tropicalismo polêmico, o Divinas Tetas chega à sua quarta e maior edição para agitar ainda mais o carnaval 2019. No repertório não faltam nomes de peso da MPB, como Caetano, Gilberto Gil, Os Mutantes, Novos Baianos, dentre outros ícones

do movimento tropicalista homenageados pelo time de 14 músicos eletrizantes. Local: Setor Bancário Norte (estacionamento em frente ao Eixinho Norte) Dia: Segunda-feira (4) Hora: 14h Entrada gratuita

Olhos D’Água (GO) O povoado de Alexânia (GO), a 100km de Brasília, é uma boa opção para quem quer se divertir e descansar. Os blocos organizados por famílias e amigos são garantias de diversão. No domingo (3) sairá o Bloco das Piranhas e na segunda-feira (4) será a estreia do Santinhas do Pau Ôco. A cidade tem promessa de receber público recorde este ano.

Quarta de Cinzas A fim de juntar os cacos e ressurgir das cinzas, o bloco estará no Setor Comercial Sul a partir das 9h até às 21h. São 12 horas de folia, com o Bloco Al Vará e Filhos de Zé.


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Comércio funcionará domingo REPRODUÇÃO INTERNET

Lojas de rua e de shoppings não terão expediente segunda e terça Patrões e empregados chegaram a um acordo para o funcionamento do normal do comércio do Distrito Federal no domingo (3). No entanto, na segunda (4) e na terça (5), as lojas de shopping e de rua ficarão fechadas durante todo o dia. Os estabelecimentos só reabrem na quarta-feira (6) de cinzas, com horários normais. O calendário foi definido em convenção coletiva entre o Sindicato do Comércio Varejista (Sindivarejista) e o Sindicato dos Empregados no Comércio. É a segunda vez em que as partes decidem abrir as lojas no domingo de carnaval. A primeira ocorreu no ano passado. METRÔ - O metrô funcionará até a meia-noite durante o carnaval. O esquema diferenciado começa na sexta-

Xô, discriminação! “Abafe seus preconceitos, abane alegria” é o slogan da Polícia Civil na campanha contra a violência e a discriminação. A ação é realizada pela Decrin. Equipes estarão nos principais pontos do evento para distribuir material informativo e divulgar canais de denúncia.

Pelo segundo ano consecutivo, o comércio funcionará normalmente no domingo de carnaval

-feira (1º) e seguirá até a terça-feira (5). Na quarta-feira de Cinzas (6), o horário de funcionamento é normal, das 6h às 23h30. O Metrô e a Polícia Militar planejam estratégia de segurança para garantir o retorno tranquilo dos foliões para casa. A empresa lançou a campanha “Hora de cair na folia! Só não vale quebrar o Metrô” para conscientizar a população da necessidade de preservar o patrimônio público e evitar depredação nos trens e nas estações. No ano passado, a empresa teve

um prejuízo aproximado de R$ 50 mil com vidros das janelas e portas quebrados, acionamento do botão de emergência sem necessidade e de extintores de incêndio. Uma das peças da campanha pede que o “botão soco”, como é conhecido o botão de emergência, somente seja acionado em caso de extrema necessidade, uma vez que a composição precisa parar para que o piloto verifique o que ocorreu. Além disso, o uso indevido é crime.

Telefone: 197; Site: delegaciaeletronica.pcdf.df.gov.br; WhatsApp: (61) 98626-1197 DÊNIO SIMÕES / AGÊNCIA BRASÍLIA

Decrin: plantão contra a intolerância


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Solidariedade antes da folia Quem precisa de sangue também quer alegria. Hemocentro convoca doadores voluntários Da Redação O bloco Sangue Bom, da Fundação Hemocentro, vai lembrar aos doadores a importância de praticar o ato voluntário antes de cair na folia. Nos dias de carnaval, os foliões costumam ingerir bebidas alcoólicas, dormir menos e descuidar da hidratação e da alimentação, o que impede a doação de sangue. No Facebook, Instagram e Twitter, o Hemocentro veiculará campanha com o mote “Certas coisas não podem faltar no carnaval. Sangue é a principal delas”. As peças retratam os diferentes ritmos presentes na folia. Já os adereços e instrumentos musicais simbolizam o estoque baixo. Com o apoio de doadores regulares de sangue e de cidadãos que praticam o gesto solidário antes dos festejos, não houve queda conside-

Antes da folia, é importante fazer a doação de sangue. Hemocentro terá esquema de plantão no carnaval rável nas doações no Hemocentro em 2018. A expectativa é repetir esse quadro e zelar pelos níveis seguros este ano. O estoque estratégico mantido pela Fundação é planejado para abastecer toda a rede pública do DF e hospitais conveniados por um período de quatro a sete dias, dependendo do hemocomponente. Atenção maior é dada às plaquetas, que têm valida-

Camisinha pra todo mundo A Secretaria de Saúde tem um estoque de 800 mil camisinhas para distribuir durante o carnaval. Os interessados podem retirar os preservativos nas Unidades Básicas de Saúde, no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) da Rodoviária do Plano Piloto, no Hospital Dia da Asa Sul e nos blocos carnavalescos, sociedade civil organizada e diversas entidades empresariais, que atuarão na prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) . De acordo com a especialista em Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, Rosângela Ribeiro, a pasta está intensificando a campanha contra as infecções adquiridas

pela prática do sexo desprotegido, como HIV/Aids, sífilis, hepatites B e C, papilomavírus humano (HPV), entre outras. “A Saúde está incentivando a população não apenas a usar preservativos em todas as relações sexuais, mas também a fazer a testagem rápida ou laboratorial para detecção de alguma infecção”, ressaltou. A recomendação é que quem se expuser ao sexo sem camisinha deve esperar pelo menos 30 dias para fazer o teste e saber se contraiu ou não alguma infecção. O teste rápido é realizado no CTA da Rodoviária, nas UBSs e no Hospital Dia da Asa Sul, e feito com uma gota de sangue retirada da ponta do dedo da pessoa.

de de apenas cinco dias. O monitoramento para manter os níveis seguros é feito diariamente e divulgado no site do Hemocentro. Quem pretende doar pode agendar pelo telefone 160, opção 2. O agendamento é opcional e dá direito à senha preferencial no horário marcado. Sextas-feiras e sábados são os dias de maior movimento. Para condições e impedimentos mais comuns

à doação de sangue, clique aqui ou acesse o menu Quero Doar > Doação de sangue. No feriado de carnaval, o Hemocentro funcionará nos seguintes horários: Sábado (2): das 7h às 18h Segunda (4): das 7h às 13h Terça (5): fechado. Quarta (6): das 14h às 18h O Hemocentro não abre aos domingos.


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