Brasília, 14 a 20 de março de 2020
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Sócio de R10, embaixador de Turismo de Bolsonaro, Wilmondes Lira registrou duas empresas em endereço residencial no Park Way Chico Sant’Anna - Páginas 8 e 9
Entrevista Francisco Maia
Ibaneis suspende aulas para evitar disseminação do novo Coronavírus
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Página 10
Presidência e diretorias do BRB vão para prédio da CNC, na Asa Norte
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www.bsbcapital.com.br Ano IX - 455
Os laços de Ronaldinho Gaúcho com Brasília
Fecomércio ativa parcerias com o GDF
Entidade investe em eventos para incrementar o turismo, apoia revitalizações do SIG, da W3 e do Setor Comercial Sul, e aposta na boa relação com Ibaneis para “falar com a sociedade” Páginas 6 e 7
Pelaí - Página 3
Rosilene Corrêa, Gutemberg Fialho e Caroline Romeiro falam do Covid-19
Eventos esportivos serão realizados com portões fechados no DF Gustavo Pontes - Pág. 12
LORRANE OLIVEIRA/BSB CAPITAL
Páginas 2, 4 e 11
Brasília Capital n Opinião n 2 n Brasília, 14 a 20 de março de 2020 - bsbcapital.com.br
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Um apelo à razão Rosilene Correa (*) No início de dezembro de 2019, começaram a surgir pessoas infectadas com uma nova forma de pneumonia em Wuhan, na China. As vítimas eram pequenos mercadores que comercializavam produtos do mar. A China, ao detectar essa nova forma de pneumonia provocada pelo Coronavírus, isolou os casos conhecidos, fechou o acesso à cidade e colocou parte do país em quarentena. Em dez dias construíram um hospital de campanha para até mil pacientes. O hospital foi construído em tempo recorde por empresas públicas. Mesmo com todos os cuidados e prevenções do governo chinês, o vírus atravessou fronteiras e se espalhou pelo mundo. Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde declarou o surto como pandemia. Os casos foram aumentando no mundo em uma progressão descontrolada e chegaram ao Brasil. Os números mais atuais dão conta do sucesso da China em impedir o avanço do vírus, com o auxílio de medicamento criado em Cuba, que já curou mais de 1.500 pessoas infectadas. O mesmo não acontece com a Itália, onde a doença se espalha rapidamente, e nos EUA, onde já morreram dezenas de pessoas. E o nosso país? Desde o golpe contra o governo popular da presidenta Dilma, em 2016, todos os esforços para tirar o Brasil da crise significavam, na prática, sufocar os serviços públicos e o investimento interno. Para isso, aprovaram, em 2016, a Emenda Constitucional nº 95, que congelou o orçamento por 20 anos. O discurso de que o Brasil gastava demais com políticas públicas e que isso afastava os investidores estrangeiros dominou a mídia e as redes sociais apoiadas pela ignorância popular. Esse grupo repetia que todo o gasto com Saúde e Educação era comunismo, coisa de esquerdopatas. As urnas em 2018 deram a vitória à narrativa da mídia sustentada pela radicalização das redes sociais e
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das fakenews. Foi eleito um presidente convicto de que o problema do Brasil é a esquerda. Ele teve o apoio de grupos racistas, misóginos, homofóbicos, criacionistas, antivacinas e terraplanistas, entre outros. A síntese disso é um governo que só se sustenta na guerra ao inimigo comum - a esquerda. Para eles, toda a esquerda é PT. Em seus arroubos autoritários, convocaram a população para se manifestar contra o Congresso e o STF, aproveitando-se do desgaste dos políticos. Uma manobra para o Presidente se apresentando como antipolítico, antissistema. Trata-se, porém, da mesma pessoa que por quase 30 anos foi deputado federal. A mesma agenda neoliberal radical é seguida pelo governo do DF. Para combater a pandemia do Covid-19, o governador baixou um decreto suspendendo as aulas por um período, impedindo aglomerações com mais de 100 pessoas. Uma medida necessária, porém insuficiente. A política de austeridade, que diminuiu os investimentos em Saúde, será o grande obstáculo para enfrentar com êxito esta emergência. Ou seja, a possível economia sucateando a Saúde poderá nos custar vidas. Contra uma campanha antipovo, um governo federal irresponsável e uma emenda constitucional que sufoca o país, professores, deputados e senadores tentam aprovar o novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). O Fundeb representou um grande avanço para a educação básica brasileira, garantindo que os recursos fossem distribuídos equitativamente entre os municípios de cada estado da Federação, ao mesmo tempo que, nos estados onde o recurso fosse menor que o mínimo necessário, era complementado pela União. O novo Fundeb procura melho-
rar isso, mesmo num ambiente político hostil, porque o atual governo vê a Educação como inimiga. Os mesmos que congelaram o orçamento brasileiro e jogaram o país na crise econômica absurda em que se encontra, afirmavam que 6% do PIB investido em Educação era muito para pouco retorno. O problema é que o PIB não é uma referência real de investimento em política pública. Ainda mais agora com a diminuição real do nosso PIB. A realidade é que, enquanto o Brasil investe US$ 3,8 mil anuais por aluno no ensino fundamental, a média na OCDE é de US$ 8,6 mil. Já no ensino médio, o gasto nacional é de US$ 4,1 mil, ao passo que nos países da organização o valor chega a US$ 10 mil. Os dados estão corrigidos pela Paridade de Poder de Compra (PPP), indicador que iguala as taxas de câmbio para que um mesmo bem ou serviço fique com o mesmo preço em dólar em qualquer país. É neste Brasil estrangulado e sob um governo pautado pelo obscurantismo que vamos enfrentar a pandemia do Covid 19. Um país aonde um presidente apoiado por quem acredita que vacina é uma forma de controle do Estado sobre o cidadão, que chama milhares a se reunir para defender ainda mais o desmonte do Estado e atacar as instituições que são fundamentais para a democracia. Infelizmente precisamos reaprender que a Saúde preventiva pode e deve ser mobilizada a partir das escolas. Precisamos entender que sem investimento em Educação e Saúde públicas de qualidade colocamos em risco a vida dos cidadãos e o futuro da Nação. Isto não é um discurso de esquerda. É um apelo à razão. (*) Diretora do Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF)
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MAIS MÉDICOS – O Ministério da Saúde abre, segunda-feira (16), inscrições para médicos interessados em trabalhar no combate ao Covid-19. Serão contratados, por 1 ano, 6 mil profissionais, com salários de R$ 12 mil. Eles serão distribuídos em 1.864 municípios e 19 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dsei). Para um governo que tentou desmontar o Mais Médicos, é uma senhora guinada!
Diretoria do BRB vai para o prédio da CNC A presidência e as diretorias do Banco de Brasília (BRB) serão transferidas para o prédio da Confederação Nacional do Comércio (CNC/foto), no início da Asa Norte. Quem confirma é o presidente da Fecomércio, Francisco Maia. Durante a entrevista que concedeu terça-feira (10) – leia nas páginas 6 e 7 –, Maia disse que o banco alugou uma torre e meia do prédio. O Brasília Capital havia antecipado a informação na edição 454, da semana passada.
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AGÊNCIA BRASÍLIA
O Senac vai montar um restaurante para servir refeições e lanches no prédio da Câmara Legislativa e outro no anexo do Palácio do Buriti. É o que anuncia o presidente da Fecomércio, Francisco Maia. EXPANSÃO – Segundo ele,
Conforme a reportagem apurou, a sede do BRB no Setor Bancário Sul passará por uma grande reforma e depois será usada
exclusivamente pelo setor de Tecnologia da Informação (TI) e para atividades de fintech e startups e da universidade corporativa
Acelerando as privatizações O secretário de Desenvolvimento Econômico, Ruy Coutinho, trabalha para entregar, o mais breve possível, os estudos solicitados pelo governador Ibaneis Rocha para privatização do Metrô, da Rodoviária, da CEB e da Caesb.
Senac abrirá restaurantes na CLDF e no Buriti
ILUMINAÇÃO – Numa reunião com empresários franceses, quarta-feira (11), Ibaneis anunciou que, até maio, o grupo de trabalho coordenado por Coutinho deverá criar uma empresa pública que gerenciará a iluminação pública do DF.
SUBSIDIÁRIA – Isto facilitará a criação de subsidiária da CEB em condições de ter o controle repassado à iniciativa privada, para agilizar a privatização. O Stiu, sindicato que representa os trabalhadores, organiza a resistência.
Convocação do general Heleno A deputada Erika Kokay (PT-DF/foto) apresentou requerimento de convocação ao Plenário da Câmara do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno. A parlamentar quer
que ele explique a presença de agentes secretos da Abin na UnB e em órgãos públicos. O requerimento foi fundamentado em matéria publicada pelo Brasília Capital na edição 451 (de 15 a 21 de fevereiro).
as negociações com o presidente da Câmara, Rafael Prudente (MDB) e com o GDF estão avançadas. O Senac já tem unidades no Senado, na Câmara Federal, no MPDFT e no Ministério da Justiça. Todos servem refeições preparadas na unidade do SIA.
PDT e PSB juntos em outubro PDT e PSB anunciaram uma aliança nacional para disputar as eleições municipais deste ano. Quinta-feira (12), o eterno presidenciável pedetista Ciro Gomes compareceu ao lançamento da pré-candidatura do ex-governador Márcio França a prefeito de São Paulo. “Juntos, somos maiores do que o PT”, discursou o pré-
-candidato, referindo-se ao tempo no horário gratuito no rádio e na TV. Enquanto isso, o PT, diante da resistência de Fernando Haddad de concorrer à sucessão de Bruno Covas (PSDB), prepara as prévias internas. Covas só tentará a reeleição se o tratamento que faz contra o câncer apresentar bons resultados.
Sarau poético-musical e lançamento de livro O próximo sarau poético-musical Beco das Artes acontece sábado (21) no Espaço Cultural de Taguatinga. Nesta 14ª edição, será mantida a tradição de microfones abertos para lançamentos de livros e outras publicações. Mais informações pelo 61-99328-1839, com o presidente da Academia Taguatinguense de Letras (ATL), Gustavo Dourado.
“A culpa é de Fidel”. Este o título do livro do jornalista baiano Valter Xéu, que será lançado em Brasília na terça-feira (24). O evento está marcado para as 19h, no Tiborna Bar, que fica na CLN 403.
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Em tempo de Coronavírus
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esquisadores do mundo inteiro se dedicam a descobrir a medicação que evite óbitos e a vacina que impeça a proliferação do Coronavírus. Até aqui, o melhor remédio para manter a situação sob controle é uma dose generosa de bom senso, tanto no nível das atitudes pessoais quanto da gestão da crise. E essa gestão depende de informação técnica precisa para embasar as decisões políticas. A avaliação inadequada de cenários e a tomada de decisões baseadas em interpretações subjetivas de informações aleatórias ou para mostrar que “alguma coisa está sendo feita” podem ter consequências infelizes, incentivando alarmismo e comportamentos que pioram o cenário, como uma corrida precipitada aos serviços de saúde ou desabastecimento nos supermercados.
A medida do Congresso Nacional de disponibilizar R$ 5 bilhões do Orçamento Impositivo para ações orientadas pelo Ministério da Saúde no combate à pandemia é um exemplo de postura política adequada e louvável. Neste momento, mais do que em outros, também é indispensável termos autoridades sanitárias respeitadas, atuando tecnicamente e com sobriedade, passando segurança à população. É aconselhável que se tomem medidas pessoais e coletivas para conter a expansão do vírus. Em nível pessoal, ser menos efusivo nos cumprimentos, evitando apertos de mão, abraços e beijos; cobrir a boca em caso de tosse e espirros; e lavar as mãos com água e sabão ou higienizar com álcool gel com frequência, são atitudes recomendáveis.
No âmbito coletivo, evitar as multidões, especialmente em ambientes fechados, não é má ideia. Efetivamente, os governos devem pensar em como contribuir para evitar essas aglomerações: Uma ação possível é escalonar horários de entrada e saída do trabalho para evitar lotação no transporte público, bem como a adoção do home working nas áreas de atividades que o permitirem. Também se pode considerar a reorganização das férias e recessos escolares para o período de sazonalidade das doenças respiratórias, que tem auge entre abril e junho. Como primeiro dever, o governo tem que dar segurança aos profissionais de saúde, garantindo os equipamentos necessários, como máscaras, que têm faltado nas unidades públi-
Os rumos da radiodifusão A responsabilidade dos meios de comunicação no atual momento brasileiro; o novo regulamento da radiodifusão; o programa Serad Digital; os desafios do modelo de negócios do rádio e TV digitais; o papel social das rádios comunitárias. Estes foram os principais temas da segunda edição do Fórum Nacional da Radiodifusão, realizado em Brasília, com a presença de radiodifusores de todo o País e do ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Marcos Pontes. Entre as boas notícias dadas pelo ministro estão a consulta pública para a elaboração de nova regulamentação técnica do setor de radiodifusão; os avanços tecnológicos de equipamentos e os estudos sobre o rádio digital; o desempenho técnico e a transparência nos pro-
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Jornalista Eduardo Monteiro, radialista e vereador Ataide e Geraldo Freitas, presidente da Farcom
cessos por parte da SERAD; e as perspectivas para a revitalização das rádios comunitárias. Para o jornalista Eduardo Monteiro, colaborador do Brasília Capital, “o rádio é um veículo interativo por natureza. Daí o seu casamento perfeito com as redes sociais. É um absurdo ver rádios educativas, como a Cultura FM de Brasília, e tantas outras comunitárias Brasil afora sem um projeto moderno de sustentabilidade e
produção de conteúdo interativo”. O advogado Geraldo de Freitas, presidente da Federação das Associações de Rádios Comunitárias do Tocantins (Farcom) –, defendeu a busca de um novo modelo de sustentabilidade para as rádios comunitárias. “Elas são fundamentais para a integração nacional e a transmissão de conhecimento através de projetos socioculturais, sobretudo nas regiões mais distantes dos grandes centros”.
Dr. Gutemberg Fialho Médico e advogado Presidente da Federação Nacional dos Médicos e do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal
cas de saúde. O GDF tem falhado na garantia de abastecimento desses insumos, tanto quanto na divulgação de orientações para os profissionais e para os usuários. Corrigindo essas falhas, estará adotando as melhores medidas para o momento no enfrentamento à pandemia.
Bolsonaro testa negativo para o Covid19 O presidente Jair Bolsonaro testou negativo para o novo coronavírus. O resultado foi divulgado, na sexta-feira (13), na rede oficial do presidente, no Facebook. Ele foi submetido a exames após seu secretário de Comunicação, Fábio Wajngarten, apresentar resultado positivo para a doença. Eles estiveram juntos na comitiva aos Estados Unidos, na última semana. Em nota, a assessoria da Presidência afirmou que “o governo brasileiro já comunicou às autoridades do governo norte-americano a ocorrência para que elas também adotem as medidas cautelares necessárias”. Além de Bolsonaro, passou por testes toda a comitiva nos Estados Unidos e a primeira-dama Michelle. Até sexta-feira, havia 151 casos de Covid-19 confirmados no Brasil, sendo 3 no DF.
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Veja o que o GDF está fazendo: O GDF está indo de casa em casa instalando armadilhas e checando os possíveis focos do mosquito; O GDF recebeu 40 veículos do Ministério da Saúde e aumentou a frota de fumacês; O GDF está limpando terrenos e recolhendo entulhos; O GDF capacitou 320 servidores para reforçar as equipes de combate à dengue; O GDF comprou produtos e insumos para combater o mosquito.
DENGUE Elimine os focos antes que o mosquito da morte elimine você.
Ele ficou conhecido como o mosquito da dengue. Só que, de uns anos para cá, ele também passou a ser o mosquito da zika, da chikungunya e da febre amarela. Um inseto mortal, capaz de infectar até 300 pessoas durante o seu curto ciclo de vida. O mosquito da dengue se transformou no mosquito da morte. É preciso eliminar os focos para que ele não elimine você.
Veja o que você precisa fazer: Não juntar lixo. Com as chuvas, ele se torna o principal criadouro do mosquito; Impedir que a água fique acumulada em qualquer tipo de recipiente capaz de abrigá-la, tais como: garrafas, tampas, vasos, pneus, baldes, calhas etc.; Manter as lixeiras e caixas-d’água tampadas; Denunciar pelo 160 a existência de casas e terrenos abandonados que possam servir de criadouro para o mosquito.
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Entrevista Francisco Maia Como avalia as parcerias da Fecomércio com o GDF? – A Fecomércio já teve muitos problemas de ordem política. No governo Rollemberg praticamente não existia diálogo. Desde que assumi, em janeiro de 2019, entendi que deveria ter um diálogo muito próximo do governo. Até porque, assim, a Federação do Comércio, além do seu objetivo sindical, também tem de falar com a sociedade. Tem que ter parceria com o governo.
go do mês, é um trabalho nosso. Em março, tinha mais de 5 mil pessoas lá. É a ideia do turismo cívico. A Secretaria de Turismo não tem um centavo para pagar passagem para alguém ir à Bahia, por exemplo, captar um grande evento. São Paulo compra eventos. Eles vão ao exterior, negociam com os donos de eventos, trazem para o Brasil e têm lucro. Brasília, se quiser ter essa vocação, precisa ter esses investimentos, mas ainda não consegue. Como a Fecomércio tem contribuído para mudar essa realidade? – Esta pauta tem sido uma luta aqui da Federação. A gente busca ter recurso pra isso, pra poder promover a cidade e trazer grandes eventos. Isso bota gente nos hotéis, nos restaurantes. Movimenta a cidade.
“Qualquer demanda dos nossos sindicatos, a gente procura o governo e eles recebem a gente com boa vontade e tentam resolver a questão rapidamente” Foi firmado algum compromisso formal? – Um dos primeiros trabalhos que eu fiz, foi assinar um termo de cooperação com o GDF que abrange várias atividades do governo. Em 2019, por exemplo, só as ações do Sesc atingiram mais de 150 mil pessoas. Quais foram essas atividades? – A troca da Bandeira, todo primeiro domin-
Foi o que fizeram no Natal Sempre Monumental? - Em janeiro do ano passado, quando Paulo Henrique assumiu o BRB, me disse: “Se você for fazer o Natal este ano, vai fazer comigo”. Então me animei, mas na verdade ele ajudou com muito pouco dinheiro. Foi parceiro de dar força. Só essa ajuda de estar ali, sofrer junto, pra mim já vale mais que qualquer coisa. Tanto que nós demos muito mais espaço pra eles do que para os outros patrocinadores, pela forma como tudo foi tratado. Nós captamos R$ 5,5 milhões, através da Lei Rouanet. Ano passado, eu até pensei em fazer o réveillon na Torre. Já tinha o palco. Fiz a proposta ao secretario de Cultura, de juntar o dinheiro dele com o nosso, trazer mais artistas para se apresentar durante o Natal. Mas não consegui a grana. Para este ano, o Ibaneis já me disse que vai colocar dinheiro no rèveillion e faremos tudo junto. Já temos R$ 3 milhões garantidos.
Mas o GDF não entra com nada? – Tive uma reunião esta semana com o André Clemente (secretário de Economia), e ele me prometeu que vai criar uma forma de a gente ter um recurso para o turismo. Alocar uma parte dos impostos já existentes para criar um fundo para o turismo. Isso vai ser uma vitória da Fecomércio. Por que isso não foi feito antes? – Nós tínhamos problemas com os sindicatos. Eu reiniciei esse diálogo e hoje os 28 sindicatos têm unanimidade aqui dentro. A participação do sindicato é total. Hoje, a gente está com o projeto de tornar os sindicatos protagonistas das suas ações. Eles não têm autonomia? – Na verdade, não tinham agenda. Não tinham temas para falar. E desde que perdemos o Imposto Sindical, ficaram zerados. Hoje, os sindicatos se sustentam porque nós cedemos um espaço aqui para eles. Como tem sido o diálogo com o governador Ibaneis? – Muito bom. É uma pessoa que tem interesse no setor produtivo. Ele dá espaço. Acho que talvez outro governador não teria essa visão que ele tem. Desde que ele assumiu, eu nunca tive nenhuma dificuldade para conversar com ele. Os secretários vêm aqui me procurar, porque sabem que nós somos uma parceiro interessante para eles. Eu estou feliz por essa parceria com o governo e por essa reciprocidade. Existe contrapartida? – Qualquer demanda dos sindicatos do setor produtivo, a gente procura o governo e eles recebem a gente com boa vontade e tentam resolver a questão rapidamente. Então, isso
Um pa pra tod Orlando Pontes
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á pouco mais de um ano à frente da Federação do Comércio (Fecomércio-DF), o jornalista Francisco Maia, 70 anos, redirecionou a política da entidade. Reaproximou-se da diretoria da Confederação Nacional do Comércio (CNC) – com quem seu antecessor, Adelmir Santana, havia rompido – e passou a trabalhar em parceria com o governador Ibaneis Rocha (MDB). Por intermédio do Sesc-DF (Serviço Social do Comércio), pagou o Natal Sempre Monumental, festa que reuniu mais de 200 mil pessoas na Torre de TV. E promete repetir
é a contrapartida que eles estão dando pra gente em função desse apoio que nós estamos dando pra eles. Como isso se traduz em ações práticas? – O BRB, por exemplo, agora tem um agência aqui na sede da Fecomércio. Passamos a fazer, toda sexta-fei-
ra pela manhã, a Sexta do Negócio. Os empresários de um segmento vêm pra cá e discutem com os técnicos do BRB oportunidades de negócios. O banco hoje já está com a folha de pagamento dos 2.500 funcionários do Sesc/Senac. Faz parte do projeto de expansão do banco... – Por
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FOTOS: LORRANE OLIVEIRA/BSB CAPITAL
“Ibaneis tem interesse no setor produtivo. Nunca tive dificuldade de conversar com ele. Estou feliz com a parceria com o GDF”
arceiro da hora e aperfeiçoar a experiência na virada de 2020 para 2021. A entidade quer trabalhar para incrementar o turismo, a cultura e o lazer na cidade. Nesta entrevista ao Brasília Capital, Francisco Maia reforça o apoio a iniciativas como as mudanças de destinação de áreas do Setor de Indústrias Gráficas (SIG) e a revitalização da W3 e do Setor Comercial Sul. “Além do seu objetivo sindical, a Fecomércio também tem de falar com a sociedade. Tem que ter parceria com o governo”, acredita.
essa parceria, já levamos o BRB para a Parnaíba, no Piauí. Ibaneis, inclusive, foi ao lançamento da agência. Há 15 dias, fomos a Belo Horizonte – eu, Ibaneis e o Paulo Henrique, presidente do banco, e abrimos uma agência lá. Mesma coisa em Tocantins. Tudo através da Fecomércio. O BRB assi-
nou um acordo com a CNC (Confederação Nacional do Comércio) para ser, oficialmente, o fomentador dos investimentos dos empresários da região Centro-Oeste. Tudo que está sendo feito é fruto desse trabalho. Eles estão criando um cartão do BNDES com o BRB e a CNC, que será lançado em breve.
Nesta parceria está a locação do prédio da CNC para o BRB? – Sim. Será uma torre e meia. O BRB estava fazendo cotação. Aí, quando a CNC soube, se ofereceu. É um dos prédios mais modernos de Brasília. É maravilhoso. O imóvel do Setor Bancário Sul vai ficar vazio. Eles vão fazer uma reforma e depois vai ser um centro de tecnologia. Voltando ao GDF, vocês estão programando a criação de um corredor cultural na W-3 Sul. Como será isso? – É desejo do governador revitalizar a W3. Começou pela recuperação das calçadas, na Quadra 509. Eu fiquei pensando se só as calçadas seriam importantes. Acho que tem que ter vida, ter atividade pra levar pessoas. Como foi no Eixão do Lazer, criado pelo falecido Haroldo Meira no primeiro governo Roriz e que hoje é um sucesso. Então é isso que teremos na W3? – Exatamente. E ela tem muito mais charme. Vamos começar da 504 até 508 Sul. Depois, um pouco mais pra frente. Isso vai ativar o comércio. As pessoas começarão a enxergar a W3 como uma oportunidade de negócio. Vamos colocar lá a escola de gastronomia do Senac. Estamos comprando um prédio lá. Vai ser um point de cultura. A relação da Fecomércio-DF com a CNC ficou muito estremecida no final da gestão de seu antecessor, Adelmir Santana. Como foi essa reaproximação? – Brasília é importantíssima para a CNC. É um ponto que tem contato com os poderes. E a direção da CNC estava ausente de Brasília em função do problema que tinha com o ex-presidente. Eu entendi que a gente precisava desse relacionamento e me colo-
quei à disposição. Quando assumi interinamente, a primeira coisa que fiz foi ir ao Rio de Janeiro falar com o presidente. Graças a Deus, desenvolvi uma amizade e hoje tenho trânsito livre lá dentro. E eles passaram a vir a Brasília. Passaram a gostar daqui. Além da W3, o GDF aprovou a mudança de destinação de áreas do Setor Gráfico e discute mudanças no Setor Comercial Sul. Qual a visão da Fecomércio sobre isso? – Somos a favor da revitalização do Setor Comercial Sul, de permitir o uso para residência. Ibaneis quer fazer isso, é ideia dele. Quem está cuidando do projeto é o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Mateus Oliveira. Primeiramente, pegar os prédios que estão abandonados e permitir mudar a função, transformar em residência. Se co-
“Somos a favor da revitalização do Setor Comercial, de permitir o uso para residência. Ibaneis quer fazer isso, é ideia dele”
locar gente pra morar lá, terá vida à noite. Isso não agride o Plano Urbanístico de Brasília? – A ideia é revitalizar tudo, porque ai você dá vida 24 horas. Muita coisa terá que ser desmanchada e refeita. O governo vai gastar dinheiro nisso, fazer praças, jardins, urbanismo. Tendo morador, terá que investir em segurança. Vai mudar. Grande parte do setor produtivo local apoia as propostas do governo federal, inclusive de redução do Estado e dos salários de servidores. Isto não é um tiro no pé? Afinal, esta massa salarial é que move a economia do DF... – O empresariado de Brasília está muito voltado para a cidade, e não tem, de modo geral, uma visão nacional. De fato, em Brasília as pessoas recebem todo mês, o que dá estabilidade à economia. Mas não percebo essa preocupação com o que acontece na Esplanada. Eu gosto das propostas do Paulo Guedes, mas enquanto o governo não tiver uma boa relação com o Congresso para aprovar as reformas necessárias, não vai acontecer nada. Investidores só colocam dinheiro onde tem segurança jurídica. Por que a Fecomércio não lidera um movimento de valorização do servidor público? Essas pessoas ganhando bem, movimentam o comércio e aquecem a economia local... – É, mas eu acho que o servidor não é o nosso público. Não estamos jogando contra, mas eu acho que a gente tem, na verdade, que promover a cidade, investir no turismo. Precisamos arrumar recursos pra gente promover Brasília, trazer grandes eventos para lotar os hotéis, bares e restaurantes nos finais de semana.
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Brasília Por Chico Sant’Anna
Wilmondes burlou a lei ao registrar empresas em área residencial. R10 se aposentou do futebol e entrou no campo dos negócios nebulosos
Os laços de Ronaldinho Gaúcho com Brasília FOTOS: DIVULGAÇÃO
Wilmondes Lira, preso com R10 no Paraguai, tem duas empresas registradas no Park Way Por pouco, o Distrito Federal não teve um terceiro senador atrás das grades, por onde já passou Gim Argello e onde está Luiz Estevão. Seria Ronaldinho Gaúcho, que em 2018 cogitou sair candidato ao Senado pelo PRB - hoje Republicanos – ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, do bispo Edir Macedo. A candidatura, abençoada à época pelo então líder do PRB e astro da TV, Celso Russomano, chegou a despontar em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto, mas não se concretizou. Aos 45 do segundo tempo, ele ganhou cartão vermelho da Justiça Eleitoral. Estava inelegível, com direitos políticos suspensos em decorrência de condenação por improbidade transitada em julgado.
Remessa ilegais de dinheiro para os EUA
Embaixador do Turismo Brasileiro e o irmão Assis são conduzidos algemados no Paraguai
Contudo, o imbróglio em que se meteu agora o R10 não o distancia de Brasília. Permanecem os laços com a Capital, mais precisamente da Quadra 20 do Park Way, onde mora o tocantinense Wilmondes Sousa Lira. O empresário, que burlou a legislação ao registrar duas empresas em bairro exclusivamente residencial, é apontado como o pivô da nova trapalhada do ex-jogador. “Lira está registrado como dono
de pelo menos três empresas: Global Assessoria e Soluções em Seguros, W&P Serviços de Limpeza e Comércio e W.S. Lira Apoio Administrativo. As duas últimas têm os nomes de fantasia Multserv e Khronos Enterprise. A Multserv está com situação cadastral ‘inapta’ na Receita Federal, informa o jornal gaúcho Zero Hora. A Global e a Khronos estariam registradas, segundo a agência France Press (AFP), na casa alugada onde ele mora.
Negócios em Paraupebas, no Pará Em Paraupebas (PA), Wilmondes Lira atuou como representante da Organização Social Gamp, instituição filantrópica que assina contratos de gestão terceirizada de unidades de saúde, recebendo recursos do SUS. Pelo contrato com a prefeitura, segundo o Zero Hora, a Gamp receberia, a valores de 2016, R$ 96,6 milhões por ano pela gestão do Hospital Geral de Parauapebas (HGP). Em janeiro de 2017, o novo pre-
feito assumiu e houve intervenção no HGP. A Gamp foi afastada sob alegação de descumprimento de contrato e suspeitas de irregularidades. Em Brasília, ele responde a um processo na 2ª instância do Tribunal de Justiça (TJDFT), que corre em segredo de justiça. Segundo a AFP, ele seria “o principal acusado de falsificar os documentos de Ronaldinho e do irmão Roberto Assis”. Lira nega. Diz que a responsabi-
lidade é da socialite paraguaia Dália López, presidente da Fundação Fraternidade Angelical, ONG que faz ações sociais e teria Ronaldinho no lançamento de um projeto. Ela está foragida. Lira está preso com o ex-atacante e seu irmão. Também tem documentos paraguaios falsificados com números sequenciais das cédulas de identidade dele (3122655), de Ronaldinho (3122656) e Assis (3122657).
Dentre os compromissos de R10 no Paraguai, ele participaria da inauguração de um cassino. Mais do que portar documentos paraguaios falsificados, Ronaldinho estaria envolvido num esquema de remessas ilegais de recursos para os Estados Unidos, segundo o jornal gaúcho O Sul. O Globo Esportes vai além: Menciona lavagem de dinheiro. Wilmondes e Dália seriam os técnicos da jogada. A necessidade de dotar R10 de documentos paraguaios e forjar sua cidadania tem a ver com facilidades que cidadãos paraguaios têm de investir nos EUA e até de obter visto de permanência naquele país, que desde 1860 tem acordo que facilita o envio de valor aos EUA. É um tratado de comércio, amizade e navegação. Além de a carga de impostos paraguaia ser bem menor do que a brasileira. “Como o Brasil não tem tratado de investimento com os EUA, o brasileiro não pode buscar o visto E-2. A facilidade é maior para tirar o visto norte-americano quando se é paraguaio. Muita gente se naturaliza lá para ir embora do Brasil. Apesar de não dar direito ao green card, resolve o problema de quem quer morar nos EUA”, informou ao O Sul o advogado Marcelo Godke.
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Campeão em confusões Além da tentativa de investida na política candanga, depois que se aposentou R10 tem investido em frentes no mínimo criativas na vida empresarial. É, supostamente, sócio fundador da empresa Ronaldinho 18k, que operava com investimentos em criptomoedas, como a Bitcoin, informa O Sul. Ele nega. Diz que era apenas garoto propaganda. Em sua página na Internet, com a foto de R10, a Ronaldinho 18k prometia aos investidores rendimentos de 2% ao dia (foto). No ano passado, ela passou a ser investigada pelo Ministério Público Federal por suspeita de operar o golpe da pirâmide financeira. O Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec) de Goiás
abriu ação civil contra ele pedindo a devolução de R$ 300 milhões de valores investidos e ressarcimento aos danos. Se associou a uma marca de relógios, também denominado 18kRonaldinho, que era comercializado sob a forma de “marketing multinível”. Na prática, mais uma espécie de pirâmide disfarçada, pela qual quem está na base vendendo o pro-
duto assegura comissões e resultados para quem está no vértice da pirâmide. O sistema foi muito usado na década de 1980, na comercialização de um produto de limpeza doméstico norte-americano. Se o vendedor da ponta não conseguir vender, arca com o valor dele. Os relógios, vendidos inicialmente por até mil reais, podem ser encontrados na internet por R$ 150. Ainda em 2018, no que foi apresentado como “rolê financeiro” do pentacampeão, ele surgiu como sócio da 5xmais Holding Business. A empresa pretende captar até 2022, junto a terceiros, em especial jogadores de futebol que querem preservar suas finanças, US$ 75 milhões em mais de 2 mil startups.
Crime ambiental no Rio Grande do Sul Nos dribles que tentou dar no campo dos negócios, Ronaldinho sofreu marcação cerrada da justiça. No Rio Grande do Sul, foi condenado por crime ambiental em uma de suas fazendas e multado pelo MP do Estado em R$ 9,5 milhões por construir ilegalmente um píer com rampa para atracar embarcações, plataforma de pesca e atracadouro na orla do Lago Guaíba, em área de preservação permanente. E se recusou a desfazer a obra. Em novembro de 2018, a 1ª Câmara Cível do TJ do Rio Grande do Sul determinou a apreensão de 57 imóveis que
lhe pertenciam e dos passaportes e a restrição de emissão de novos documentos ao ex-jogador e ao seu irmão. “Nas suas contas bancárias havia pouco mais de vinte reais”, informa o cronista esportivo Renato Maurício Prado, o mesmo que afirma ter Ronaldinho apelado ao presidente Jair Bolsonaro e ter conseguido renegociar a dívida, os passaportes devolvidos e, “acredite se quiser, ser nomeado "Embaixador de Turismo" do Brasil”. A imprensa paraguaia fala de prisão preventiva de quatro a seis meses para R10 e seus parceiros,
enquanto as investigações são realizadas. O Paraguai parece determinado a passar uma borracha na fama de que é um país onde reina a criminalidade e que o jeitinho paraguaio é mais eficiente do que o brasileiro. Assim, de Embaixador do Turismo brasileiro pode vir a ser o garoto propaganda do marketing paraguaio de defesa do combate à corrupção. Esse campeonato terá ainda muitas prorrogações. E ninguém se admire se o Itamaraty vier a ser escalado para, como dizia Maradona, fazer funcionar a “mão de Deus”.
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VIA
Satélites Por Lorrane Oliveira
ARQUIVO SECRETARIA DE SAÚDE
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CEB corta energia da UnB – A Companhia Energética de Brasília (CEB) cortou, na madrugada de quinta-feira (12), a energia do campus da Universidade de Brasília (UnB) na Asa Norte. Segundo a empresa, a medida foi tomada por inadimplência. Somadas as contas, a dívida da universidade chega a R$ 1,3 milhão. A reitoria informou que o problema não é de ordem financeira, mas uma questão burocrática para a qual existe solução a partir do diálogo.
DISTRITO FEDERAL
Ibaneis suspende aulas, eventos e concursos
Parlamentares e agentes do GDF se reuniram na quinta-feira (12) para debater assuntos relacionados ao Coronavírus. Ficou decidido que secretaria e deputados distritais organizarão uma campanha informativa sobre a doença para orientar a população e os servidores públicos. Até aquele dia, o DF tinha dois pacientes confirmados com a doença, sendo uma mulher de 52 em estado grave internada na UTI do Hospital da Asa Norte (Hran), e o marido dela, que também atestou positivo a Covid-19, que está em isolamento domiciliar.
principalmente nos portões dos locais de prova, aumentando os riscos de transmissão do novo Cornonavírus – o Covid-19”, justificou o governador. O decreto impede eventos com mais de 100 pessoas pelos próximos cinco dias. Além disso, bares e restaurantes deverão observar a distância mínima de dois metros entre as mesas.
ACÁCIO PINHEIRO / AGÊNCIA BRASÍLIA
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ESTRUTURAL
Barracos de madeira são removidos
SSP cria Guarda Civil Distrital Projeto de Lei encaminhado ao Executivo pela Secretaria de Segurança Pública cria a Guarda Civil Distrital, que ficará responsável pela proteção patrimonial de monumentos e edificações públicas de Brasília, atualmente a cargo da Polícia Militar. O PL sugere a abertura de 2 mil vagas. Os concursados deverão ter ensino médio completo e aprovações na prova objetiva, teste físico e psicológico, além de comprovação de idoneidade, boa conduta e conclusão do curso de formação. O salário inicial é de R$ 2,5 mil e, ao fim da carreira, poderá chegar a R$ 6,3 mil.
A Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap) e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico dão continuidade à elaboração da minuta do decreto que regulamentará a Lei nº 6.468, que cria o programa Desenvolve-DF. Pelas novas regras, não haverá o direito de compra do bem público. O vencedor da licitação fará jus à Concessão de Direto Real de Uso de 5 a 30 anos, renováveis por mais 30. A minuta deve ser concluída até 4 de abril. Depois, serão colhidas sugestões das entidades do setor produtivo para ser enviada para análise da Casa Civil.
A nova frota substituirá veículos antigos que ainda atendem aos estudantes
GDF vai adquirir 29 ônibus escolares O Governo do Distrito Federal vai comprar 29 ônibus escolares para atender os estudantes da rede pública. O investimento será de R$ 8 milhões, pelo Programa Caminho da Escola e do Plano
de Ações Articuladas (PAR), do governo federal. Serão 13 veículos rurais e 16 urbanos acessíveis, com piso baixo. A previsão é que os veículos reforcem a frota até o segundo semestre de 2020.
O GDF retirou 182 edificações de madeira irregulares da Chácara Santa Luzia, na Cidade Estrutural. A operação, em cumprimento a uma decisão judicial, acabou na quinta-feira (12). Segundo o governo, a área de 230 mil m² é imprópria para moradia devido à contaminação do depósito de lixo que havia no local. As famílias desabrigadas passaram a ocupar um descampado próximo ao Centro Olímpico da região. PAULO H CARVALHOAGNCIA BRASÍLIA
Material sobre Coronavírus vai orientar população
Após publicar decreto na quarta-feira (11) suspendendo as aulas nas escolas públicas e privadas, o governador Ibaneis Rocha determinou, na quinta-feira (12), o cancelamento do concurso da Polícia Civil, cujas provas seriam realizadas no domingo (15). São mais de 50 mil candidatos inscritos. “Isto acarretaria grandes aglomerações de pessoas,
Novo sistema de concessão de terrenos públicos
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ESPÍRITA
José Matos Fuja da loucura “O inconsciente é como o porão de uma casa. Se você colocar lixo ali, chegará o momento em que o mau cheiro chegará à sala (o consciente)” “Não ponham vossos filhos para serem médicos. Ponham-vos para serem ferreiros, porque, no final dos tempos teremos tantos loucos que não haverá correntes suficientes para amarrá-los”. Esta é uma profecia antiga que está próximo de realizar-se, assim bem como a advertên-
cia de Freud: “O inconsciente é como o porão de uma casa. Se você colocar lixo ali, chegará o momento em que o mau cheiro chegará à sala (o consciente)”. A que mau cheiro Freud referia-se? Ao mau cheiro da desonestidade, mágoas, frustrações, inveja, ciúme, maldade, ódio, etc. As pessoas estão
NUTRIÇÃO
Caroline Romeiro A Ciência da Nutrição na prevenção ao Coronavírus Como uma boa alimentação pode ajudar no combate ao Covid-19 Obviamente que todos, no Brasil e no mundo, estamos preocupados com o avanço do novo Coronavírus, o Covid-19. Por se tratar de um vírus, é fundamental que os
TV Comunitária lIGADA EM BRASÍLIA
cuidados para se evitar sua transmissão sejam levados a sério. Assim, é importante lavar as mãos com água e sabão frequentemente, em especial após tossir,
cada vez mais desonestas, e vendo esta conduta como sinal de inteligência. Cada pensamento tem afinidade com uma área do corpo. A mágoa atinge o coração; o ódio, o fígado; a angústia, o aparelho gastrointestinal; e o pensamento voltado para a desonestidade, o cérebro. É comum meninos da classe média traficando drogas e meninas se prostituindo. Não podemos ter saúde mental carregando sentimentos de indignidade. Os sentimentos que dão saúde mental são sinceridade, utilidade, dignidade, solidariedade, vontade e gratidão. E os velhos rabugentos, por quê? Porque não viveram bem. Não cresceram, não compartilharam, não cumpriram bem seus deveres. Viveram no “eu”. Alguns, enlouquecem completamente. Viver é nós! Todos se ajudan-
do; todos aprendendo com todos. Todos somos professores e alunos uns dos outros. Viva bem e seja feliz também na velhice! Dê atenção à mente, ao corpo e à alma. Seja criativo e caridoso. Cuide da saúde. Você anda desgostoso (a) da vida? Quando vai pensar na vida e na sua forma de viver? Você é sincero? Digno? Solidário? Brincalhão? Não? Então experimente tomar estes remédios. Eles lhe darão saúde mental e alegria de viver. “Sou feliz. Fiz todos os meus deveres de casa”, ensinou Chico Xavier. “De que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder sua alma?”. Esta pergunta de Jesus enseja reflexão. E eu acrescentaria: E enlouquecer?
espirrar, ir ao banheiro ou mexer com animais; manter distância de pessoas que apresentem sintomas como tosse, coriza e febre; sempre cobrir a boca e o nariz ao espirrar (de preferência com lenço descartável); utilizar lenços descartáveis para higiene de secreções; evitar uso compartilhado de objetos de uso pessoal. Mas vocês devem ter ouvido nos noticiários que algumas pessoas, mesmo infectadas, são assintomáticas. Estas, naturalmente, correm menos riscos. Já os idosos, especialmente se já tiverem alguma comorbidade (outras doenças associadas), especialmente nas vias respiratórias, representam hoje o maior grupo de risco. O sistema imunológico tem total relação, portanto, com o
risco aumentado ou reduzido, caso você seja infectado. Fortalecer nosso sistema imune será muito importante, pois sabemos que em poucos meses, praticamente todos teremos tido contato com esse vírus. Para isso, incluir na alimentação especiarias como alho, cebola, coentro, gengibre e cúrcuma, além de própolis, vitamina D e ômega 3 diariamente, e consumir frutas e vegetais fontes de vitamina C ajudará bastante a todos nessa batalha. Sugestão importante: procure um nutricionista para te ajudar nessa missão!
José Matos Professor e palestrante
Caroline Romeiro Nutricionista e professora na Universidade Católica de Brasília (UCB)
CANAL 12 NA NET WWW.TVCOMUNITARIADF.COM @TVComDF
TV Comunitária de Brasília DF
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Jogos do Candangão com portões fechados RICARDO BOTELHO
Medida é para evitar propagação do novo Coronavírus Gustavo Pontes A 10ª rodada do Campeonato Brasiliense de Futebol terá jogos com portões fechados por causa de decreto do governador Ibaneis Rocha que suspende eventos esportivos e culturais com mais de 100 pessoas. A única exceção será o jogo entre Gama x Real Brasília, terça-feira (17), às 20h, no Bezerrão. Caso o GDF prorrogue o decreto, a partida também acontecerá com portões fechados. Apesar da ausência de público, a penúltima rodada do Candangão promete grandes emoções, com confrontos diretos
Gama e Real Brasília jogam na terça-feira. Se decreto não for prorrogado, terá público
entre os 4 primeiros colocados (Gama (1º) x Real Brasília (3º) e Formosa (4º) x Brasiliense (2º). Na parte de baixo, com o duelo Ceilandense x Paranoá, os dois últimos colocados definirá o rebaixado. O empate rebaixa as duas equipes e mesmo um eventual vencedor ainda precisará de uma derrota do Unaí para manter viva a esperança de permanecer na elite do futebol local.
10ª rodada do Candangão 2020 Sábado (14/3) 15h30 – Sobradinho x Luziânia 15h30 – Ceilandense x Paranoá 16h – Capital x Unaí Domingo (15/3) 15h30 – Taguatingua x Ceilândia 16h – Formosa x Brasiliense Terça-feira (17/3) 20h – Gama x Real Brasília
Real Brasília estreia no Nacional Feminino O Real Brasília, representante do DF no Campeonato Brasileiro Feminino de Futebol, estreia domingo (15), às 15h, contra o Botafogo, no Rio de Janeiro. A partida será transmitida ao vivo pelo aplicativo da MyCujoo. “Será um jogo complicado. Teremos que manter a concentração
e não cometer erros. Estamos treinando muito forte e a expectativa é fazer uma boa estreia e conquistar pontos fora de casa”, disse o técnico Evilásio de Almeida. O primeiro jogo em casa será no domingo seguinte (22), contra o Vila Nova-ES, no estádio Defelê, na Vila Planalto. “Esperamos que
a torcida compareça e abrace o nosso time como vem abraçando o masculino no Candangão”, disse a atacante Marcela. A maior parte das jogadoras campeãs em 2019 continua na equipe em 2020. É o caso de Marcela e da zagueira Isabela, dois dos destaques da equipe.
Cancelado Seminário
de Karatê
O Primeiro Seminário Internacional de Karatê Uechi Ryu, que seria realizado em Brasília no sábado (14) e no domingo, respectivamente no Minas Brasília Tênis Clube e no Ginásio Regional de Ceilândia, foi cancelado. Também não haverá o aulão grátis, que estava marcado para domingo (15), às 9h, no Ginásio de Ceilândia. O Instituto Kanshukai, organizador do evento, explicou que a decisão se deveu à epidemia de Coronavirus (Covid-19). Os senseis estadunidenses George Matts e Darin Yee, mestres internacionais, não puderam vir ao Brasil, conforme comunicação direta de ambos à organização do evento.
UFC sem público Além do Candangão, outros eventos esportivos e culturais no DF acontecerão sem a presença de público. O Minas Brasília, que disputa o Campeonato Brasileiro A1 feminino recebe a Ponte Preta, sábado (14), às 15h, no Bezerrão. Outro evento com portões fechados será o UFC Brasília 2020, agendado para sábado, a partir das 17h45, no Ginásio Nilson Nelson. O evento, que tem como luta principal Kevin Lee x Charles “do Bronx” Oliveira, será o primeiro de proporções internacionais no Brasil com portões fechados por causa do Coronavírus.