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RENATO ALVES/AGÊNCIA BRASÍLIA
Ano VIII - 421
Brasília, 13 a 19 de julho de 2019
Ibaneis faz balanço positivo Ao completar os primeiros seis meses à frente do Palácio do Buriti, governador contabiliza avanços em várias áreas. Destaque para ações na Saúde, na Educação e no programa de Obras SOS-DF. Página 4
Servidores do HRT vão depor na Polícia Civil
Transformação de prédios nos setores Comercial e Bancário Sul em residenciais favorece a especulação imobiliária
Grupo vendia atestados assinados por médicos que já morreram. Quem comprou também pode ser preso
Chico Sant’Anna - Páginas 8 e 9
Via Satélites - Página 10
Como fica sua aposentadoria com a reforma?
Dieta vegana tem nutrientes suficientes?
Aprovado em primeiro turno na Câmara - o segundo turno será em agosto: 65 anos para homens e 62 para mulheres
Como suprir a falta de vitamina B12 e a baixa ingestão de proteína com o corte de alimentos de origem animal
Pelaí - Página 3
Caroline Romeiro - Página 11
Rubinho abriu a primeira pizzaria em 2004. Hoje, sua rede inclui restaurantes, fast foods e fábrica de molhos Páginas 6 e 7
ANTÔNIO SABINO/BSB CAPITAL
Angu de caroço nas mudanças no Plano Piloto
Chef made in Águas Claras
“Moisés do Cerrado”: Rubinho exibe seus mandamentos. Carinho é o ingrediente principal
Brasília Capital n Opinião n 2 n Brasília, 13 a 19 de julho de 2019 - bsbcapital.com.br
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ARTIGOS
x p e d i e n t e
A opção pelo retrocesso Márcio Sotelo Felippe (*) Diretor de Redação Orlando Pontes ojpontes@gmail.com Diretor Comercial Júlio Pontes comercial.bsbcapital@gmail.com Pedro Fernandes (61) 98406-7869 Diagramação / Arte final Thiago Oliveira artefinal.mapadamidia@gmail.com (61) 9 9117-4707 Diretor de Arte Gabriel Pontes redação.bsbcapital@gmail.com
Tiragem 10.000 exemplares. Distribuição: Plano Piloto (sede dos poderes Legislativo e Executivo, empresas estatais e privadas), Cruzeiro, Sudoeste, Octogonal, Taguatinga, Ceilândia, Samambaia, Riacho Fundo, Vicente Pires, Águas Claras, Sobradinho, SIA, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Lago Oeste, Colorado/Taquari, Gama, Santa Maria, Alexânia / Olhos D’Água (GO), Abadiânia (GO), Águas lindas (GO), Valparaíso (GO), Jardim Ingá (GO), Luziânia (GO), Itajubá (MG), Piranguinho (MG), Piranguçu (MG), Wenceslau Braz (MG), Delfim Moreira (MG), Marmelópolis (MG), Pedralva (MG), São José do Alegre, Brazópolis (MG), Maria da Fé (MG) e Pouso Alegre (MG).
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No artigo “A república do silêncio”, em 1944, Sartre escreveu que os franceses nunca foram tão livres quanto no tempo da ocupação alemã. Um chocante paradoxo que só a grande Filosofia, como exercício de pensar fora do senso comum, é capaz de produzir. Por que os franceses eram livres se todos os direitos haviam sido aniquilados pelos alemães e não havia liberdade de expressão? Como se podia ser livre sob a opressão do invasor que fiscalizava os gestos mais triviais do cotidiano? Porque, dizia Sartre, cada gesto era um compromisso. A resistência significava uma escolha e um exercício de liberdade, não renunciar à construção de sua própria existência quando os invasores queriam moldá-la. Rosa de Luxemburgo disse: quem não se movimenta não percebe as correntes que o aprisionam. Sartre era existencialista: a existência precede a essência. Não há algo anterior à existência que impeça um ser humano de tomar livremente as decisões que construirão o seu futuro. Isto dá ao humano a plena imputabilidade pelos seus atos. O que é hoje resulta de decisões tomadas no passado e resultará das decisões do presente. A experiência francesa guarda si-
militude com o Brasil atual. Lá, parte da sociedade (muito maior do que os franceses gostam de admitir) colaborava com o invasor que massacrava o povo. Hoje, parte da sociedade brasileira é complacente com os usurpadores que reduzem a pó direitos e garantias de um povo já miserável. Na França colaborava-se por ser fascista ou filofascista. Por egoísmo social. Por ressentimento. Por ódio de classe. Colaborava-se por ausência de qualquer sentimento de solidariedade social. Quanto a nós, tomo como paradigma uma cena do cotidiano que presenciei dia desses: duas mulheres conversavam. Uma disse que seu filho de 13 anos era fã do Bolsonaro. A outra, espantada, pergunta se ela não conversava com o filho sobre política. “Acho bonito meu filho ser politizado nessa idade”. Quis dizer que não importava de que modo seu filho estava se politizando. Suponho que ela, mulher, ignore que Bolsonaro disse que há mulheres que merecem ser estupradas? Que saudou, diante da nação o maior torturador da ditadura militar? Que declarou que prefere o filho morto se ele for homossexual? Como ignorar isso tudo é altamente improvável, porque seria supor que tal mulher vive em uma bo-
lha impenetrável. O que resultará dessa escolha não poderá ser imputado a Deus, ao destino ou aos fatos da natureza. Mas a ela mesma e a seus pares brancos de classe média que têm atitudes semelhantes. Do mesmo modo como a parcela colaboracionista da sociedade francesa escolheu a opressão do invasor, parcela da sociedade brasileira escolheu o retrocesso, o obscurantismo e a selvageria. Regozija-se com o câncer e com o AVC do adversário politico, demonstrando ausência de qualquer traço de fraternidade e respeito ao próximo. Suas agruras transformam-se em ódio contra os excluídos e em apoio às oligarquias que controlam a política do país, a fórmula clássica do fascismo. Apóia o aniquilamento de direitos, o fim da aposentadoria para milhões de cidadãos, a eliminação de direitos trabalhistas e a entrega do patrimônio nacional aos estrangeiros. Não há como prever o que acontecerá a esta sociedade. É uma trágica liberdade de tempos sombrios. Que vivamos com a dignidade que somente os seres livres podem ostentar. Hoje são livres os que resistem.
Ex-procurador-geral do Estado de São Paulo, membro da Comissão da Verdade da OAB
Tabata traidora? Gabriel Pontes A deputada Tábata Amaral e outros sete parlamentares do PDT votaram a favor da reforma da Previdência, contrariando orientação da cúpula do partido. A legenda ameaçou expulsar os dissidentes, mas voltou atrás e pretende puni-los de outra forma. Ao grande público ganhou mais notoriedade o posicionamento de Tábata. Durante mais de 24 horas o nome dela esteve entre os assuntos mais comentados no Twitter, inclusive com a #TábataTraidora. Vamos aos fatos. O PDT é um partido de esquerda que tem como maior líder o saudoso Brizola. Nos últimos anos passou a ter
notoriedade a cada quatro anos com Ciro Gomes, que em corridas presidenciais apresenta uma regularidade de votos na faixa intermediária da disputa, vencendo apenas no Ceará. Recentemente, PDT passou a ter um dos nomes mais promissores da política brasileira. Levada por Ciro, Tábata fala para um público jovem e distante da política. É o oxigênio que o PDT e a esquerda precisam para voltar a crescer. Ela é a autocrítica que o PT nunca fez, tampouco o PDT. Tábata não pode ser punida por criticar as falhas do PT sem dizer "o Lula tá preso, babaca". O PDT não pode perder a deputada simplesmente porque ela votou a favor de uma reforma que é
necessária para o País, apesar de reforçar a histórica injustiça social. A centro-esquerda se esforça para seguir estagnada e sob as bênçãos de Lula, o maior líder latino-americano vivo, mas que já não tem o capital político e a energia de outrora. Expulsar Tábata e empurrá-la para o Centrão seria um retrocesso. Tábata, como Lula, viveu a miséria no dia a dia. Ela não é como a maioria dos defensores do Bolsa Família, que só pisam na favela a cada quatro anos para pedir votos. Tomara que o PDT repense não só a punição aos dissidentes, mas seu posicionamento como partido que sonha liderar a renovação política nacional.
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GDF - Na quarta-feira (10), durante o lançamento das obras de revitalização da rodoviária do Plano Piloto (leia Via Satélites, página 10), o governador Ibaneis Rocha destacou outras ações do GDF, como a entrega de seis Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e a convocação de 356 bombeiros e 750 policiais militares para reforçar o efetivo da segurança pública. Na quinta (11), comemorou a redução dos índices de violência em relação ao primeiro semestre de 2018, segundo balanço da Polícia Civil.
Fundo partidário faz PDT e PSB rever expulsões Logo que acabou a votação da reforma da Previdência, na quarta-feira (10), o PDT e o PSB ameaçaram expulsar os deputados que contrariaram a orientação de votar contra a PEC. No PSB, a comissão de ética marcou uma reunião para avaliar a punição a ser aplicada aos 11 parlamentares. No PDT, o presidente Carlos Lupi exaltou a história do partido para dizer que era inaceitável ter correligionários “contrários aos interesses dos trabalhadores”. RECUO - Mas no dia seguinte recuou: em vez de expulsar, admitiu abrir apenas um processo disciplinar “para dar exemplo”. No PSB, a direção nacional também reavaliava o encaminhamento. Ambas as siglas chegaram à conclusão de que a expulsão não seria interessante porque não garantiria o mandato ao partido, impactando na representação na Câmara e na participação no fundo partidário. No PSB, 11 dos 32 deputados votaram a favor da PEC. O número supera o do PDT, onde 8 dos 27 deputados apoiaram a reforma. Diante da possível expulsão, vários partidos passaram a cortejar os deputados. CLEIA VIANA/CÂMARA DOS DEPUTADOS
Tábada Amaral: cortejo de vários partidos
Como fica a sua aposentadoria? O texto aprovado em primeiro turno na madrugada de quinta-feira (11) na Câmara dos Deputados, por 379 votos a favor e 131 contra, fixa as idades mínimas de 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres) para a aposentaria. O tempo mínimo de contribuição será de 20 anos (homens) e 15 anos (mulheres). A votação em segundo turno ficou para o dia 6 de agosto, antes de seguir para duas. E como fica a sua aposentadoria? TRABALHADORES PRIVADOS (URBANOS) – Idade mínima: 62 anos (mulheres) e 65 anos (homens); tempo mínimo de contribuição: 15 anos (mulheres) e 20 anos (homens). SERVIDORES DA UNIÃO – Idade mínima: 62 anos (mulheres) e 65 anos (homens); tempo mínimo de contribuição: 25 anos, com 10 anos no serviço público e cinco no cargo. TRABALHADORES RURAIS – Idade mínima: 55 anos (mulheres) e 60 anos (homens); tempo de contribuição: 15 anos (ambos os sexos). PROFESSORES – Idade mínima: 52 anos (mulheres) e 55 anos (homens); tanto para iniciativa privada quanto para a rede federal; tempo de contribuição: 25 anos (ambos os sexos). Para professores que ingressam na carreira após a Reforma, a idade será de 57 e 60 para mulheres e homens. POLICIAIS FEDERAIS, RODOVIÁRIOS FEDERAIS E LEGISLATIVOS – Idade mínima: 55 anos (ambos os sexo); tempo de
contribuição: 30 anos (para ambos os sexos, e 25 anos na carreira. TRANSIÇÃO - Para quem já está no mercado de trabalho terá 5 regras de transição para os trabalhadores da iniciativa privada. Para todas as modalidades vão vigorar por até 14 anos depois de aprovada a reforma. O segurado poderá optar pela forma mais vantajosa para ele. Transição 1: sistema de pontos (para INSS) – o trabalhador deverá alcançar uma pontuação que resulta da soma de sua idade mais o tempo de contribuição. Transição 2: tempo de contribuição + idade mínima (para INSS). Transição 3: pedágio de 50% – tempo de contribuição para quem está próximo de se aposentar (para INSS). Transição 4: por idade (para INSS) – Homens precisam de ter 65 anos de idade e 15 anos de contribuição. Mulheres, 60 anos e 15 de contribuição. Transição 5: Para poder se aposentar por idade na transição, trabalhadores precisarão ter idade mínima de 57 anos (mulheres) e 60 anos (homens), e pagar um pedágio equivalente ao mesmo número de anos que faltará para cumprir o tempo mínimo de contribuição (30 ou 35 anos) na data em que a PEC entrar em vigor.
Cristovam pisa na bola Infeliz comentário do ex-senador Cristovam Buarque no Twitter, onde ele tem 748 mil seguidores, ao avaliar as indiretas do presidente Bolsonaro sobre trabalho infantil. O criador do Bolsa Escola escreveu: “o trabalho enobrece uma criança, mas é o estudo que a emancipa”. Segundo o Unicef, o Brasil tem 733 mil crianças e adolescentes em situação extrema de trabalho, sendo 28 mil trabalhando cotidianamente no DF em 2016. Muitos no lixão da Estrutural. Concorrente de Cristovam na disputa ao Senado em 2018, Chico Sant’Anna (Psol) respondeu ao ex-reitor da UnB com uma imagem do ensaio do repórter-fotográfico Ivaldo Cavalcante (abaixo). E indagou: “como isso pode enobrecer uma criança?!. O verbo enobrecer significa tornar nobre e nobres, que são a elite dos regimes monárquicos, muitos autocráticos”. REPRODUÇÃO/TWITTER
Trabalho infantil no lixão da Estrutural
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Seis meses de Ibaneis FOTOS: RENATO ALVES/AGÊNCIA BRASÍLIA
No primeiro semestre de sua gestão, governador concentrou esforços no cuidado com as cidades Da Redação Desde o dia que assumiu o Palácio do Buriti, o governador Ibaneis Rocha (MDB) vai às ruas de Brasília e das cidades-satélites comandando pessoalmente homens e máquinas no programa SOS-DF. A ordem é recuperar as cidades do Distrito Federal e melhorar os serviços prestados à população em todas as áreas.
Ibaneis e a equipe de obras inspecionam obras de alargamento do viaduto de Taguatinga
Emprega DF e fim do Difal incrementam setor produtivo
Iges, a novidade na Saúde
Para gerar emprego e renda, Ibaneis criou o programa Emprega DF e decretou o fim do diferencial de alíquota (Difal), antiga reivindicação do setor produtivo. Nos primeiros cinco meses de 2019, houve um crescimento de 75% no licenciamento de empresas, em comparação com o mesmo período do ano passado. Nesse período, 13,8 mil empresas obtiveram licenças para iniciar suas atividades contra pouco mais de 8 mil no mesmo período de 2018. No agronegócio, o decreto 39.828 deixou os produtores rurais isentos de ICMS. Há renúncia de imposto, mas a perspectiva de aquecimento econômico é quatro vezes superior.
Na Saúde, foram contratados mais de 2,4 mil profissionais – médicos, enfermeiros, técnicos e agentes de saúde. Foram feitas 31.162 cirurgias nas unidades do SUS no DF – média de 180 por dia. Todas as UPAs foram reformadas. Dentre as unidades de saúde, a que apresentou a maior produtividade foi o Hospital de Base, com 5.139 procedimentos – média de 856 por mês. O Hospital do Gama ficou em segundo lugar, com 2.810 operações. O terceiro colocado foi o de Taguatinga (2.762 cirurgias). O processo para a realização de cirurgias tem sido otimizado de forma a beneficiar mais rapidamente os cidadãos que necessitam de intervenções.
CARAVANAS - A Secretaria da Fazenda fez um esforço para ajudar as empresas locais a captar recursos do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO). Foram feitas caravanas às administrações regionais e aos municípios da Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (Ride) para fornecer informações aos empresários sobre como obter financiamento de até R$ 700 milhões disponíveis para 2019.
IGES - O GDF aprovou na Câmara Legislativa a ampliação do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF) para o Hospital de Santa Maria
e para as seis Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), além do Hospital de Base. Com estruturas 100% públicas, as unidades agora têm regras próprias de gestão patrimonial, orçamentária e de pessoal. DENGUE – A Secretaria de Saúde reativou o serviço dos caminhões de fumacê e colocou 470 agentes em campo para inspecionar áreas e residências com possibilidade de proliferação do mosquito Aedes aegypti. Servidores da Vigilância Ambiental, do SLU e profissionais cedidos pelo Corpo de Bombeiros e pela Defesa Civil foram às ruas. O GDF contratou tendas para hidratação de pacientes com suspeita de dengue. Em 37 dias, 36.244 atendimentos foram realizados. Desse total, 24.644 estavam com suspeita de dengue, 7.749 receberam hidratação ou medicação e 682 foram levados para hospitais.
Gestão compartilhada melhora escolas públicas Em seis meses, 161 escolas foram reformadas e outras quatro devem ser entregues à população no segundo semestre. A gestão compartilhada, com a ajuda da Secretaria de Segurança, mostra resultados pedagógicos importantes para melhoria do desempenho de mais de 7 mil estudantes. As unidades contam com o auxílio de 20 a 25 policiais militares para auxiliar em atividades extraclasse, voltadas à disciplina e educação cívica. Até o final do ano, outras escolas devem aderir ao novo modelo de gestão. A ideia é anunciar pelo menos seis novas unidades ainda em julho. OBRAS – O SOS DF beneficiou 31 regiões administrativas. Vicente Pires ganhou investimentos de R$ 462 milhões. E o viaduto do Eixão foi devolvido à população. A retomada de obras que estavam paradas – ou em ritmo desacelerado – e de projetos deixados por gestões anteriores sem execução foram as primeiras medidas do Executivo. Vicente Pires recebeu a maior intervenção depois de dez anos, com a criação de dezenas de quilômetros de galerias pluviais, meio-fios, calçadas e pavimentação asfáltica. PPPs – O GDF investe em parcerias com a iniciativa privada como estratégia para agir com eficácia por meio de mecanismos que permitam baixo risco de investimentos, melhor segurança jurídica e maior transparência para os investidores e parceiros. Foi criada a Secretaria de Projetos Especiais, que trabalha para levar serviços de eficiência à população.Está em plena execução o programa Adote Uma Praça, que consiste na adoção de espaços públicos por empresas privadas e pessoas físicas. O primeiro local adotado é a área pública em frente ao Hospital Brasília, no Lago Sul.
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Tratamento oncológico no DF: para onde vamos?
O
desejo de todos nós é que a saúde pública do Distrito Federal alcance novo patamar, com atendimento digno à população e condições adequadas de trabalho ao conjunto dos trabalhadores da saúde. Algumas áreas são especialmente sensíveis nesse campo, como quando o caso é o tratamento do câncer. Foi por isso, por exemplo, que se deu a mobilização social pela assistência às crianças portadoras de câncer e hemopatias que levou a Abrace a construir, e depois entregar ao Governo do Distrito Federal, o Hospital da Criança de Brasília. Um exemplo positivo, hoje em dia sobrecarregado e sendo desviado de sua função original para receber o fluxo do atendimento pediátrico de emergências não complexas – o que cria uma certa preocupação na comunidade de pediatras da cidade. Nos últimos meses, três outras situações que envolvem a questão da
gestão no atendimento oncológico chamam a atenção: primeiro, temos a notícia da fila zerada da cirurgia de câncer urológico no Hospital Regional de Sobradinho (HRS). Feito que merece cumprimentos e que para ser alcançado teve o incremento de mais um cirurgião, de dois anestesistas na equipe médica e informatização da fila de espera – contratação e modernização de processos, feitas em uma unidade de saúde 100% pública. No espectro negativo da prestação de assistência ao portador de câncer, a imprensa nos informa que a falta de Carboplatina provocou interrupção no tratamento quimioterápico do Hospital de Base, que corre para recompor o estoque enquanto pacientes (que se supõe serem pessoas sem muitos recursos financeiros) são obrigados a adquirir a medicação. É necessário esclarecer que é um medicamento caro para o padrão de renda do brasileiro, mas de uso corrente no tratamento de câncer
desde a década de 1990 e produzido em versão genérica desde 2004. Demonstra-se, mais uma vez, que a gestão terceirizada do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF não é à prova de falhas. Torcemos para que o abastecimento se normalize o quanto antes, pelo bem dos pacientes que aguardam. Outra situação que vai nos trazer parâmetros para comparações será o desempenho do Hospital de Base do DF e do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) no Plano de Expansão da Redioterapia, pelo qual o Ministério da Saúde vai dotar as duas unidades de novos aceleradores lineares para tratamento de radioterápico. No HRT, as obras do bunker (a estrutura subterrânea necessária para instalação do equipamento) começaram em 7 de janeiro e o governador anunciou que será entregue antes até da previsão original. No Hospital de Base, o aparelho de cobaltoterapia obsoleto será substituído por um novo acelerador, mas não se tem notícia do pro-
Dr. Gutemberg, presidente do Sindicato dos Médicos do DF e advogado
cesso de aquisição ou das obras. No Hospital Universitário de Brasília, que também participou do programa, a obra começou em 19 de abril de 2016 e a inauguração ocorreu em 27 de novembro de 2018. Se o objetivo foi esse ou não, o governo do DF, favorável às terceirizações, está apostando uma corrida consigo mesmo. Tomara que a população e os trabalhadores da saúde tenham motivos para comemorar os resultados.
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Chef made in Ág Pegue uma dose infinita de carinho pela arte de cozinhar; adicione uma porção de amor eterno por uma cidade; complete com gotas generosas de ousadia empreendedora. Misture tudo a uma prosa mineira de primeira qualidade e tempere com uma boa pitada de dedicação à família. Pronto! Você está diante de Ruben Costa, fundador, em 2004, da Pizzaria do Rubinho, a primeira de Águas Claras. Mas o negócio logo evoluiu para o Restaurante do Rubinho, quando o chef passou a exibir seus dotes na preparação de outros pratos. Sua maior especialidade é o filé à parmegiana, considerado por muitos o melhor do Distrito Federal. A delícia encantou tanto os clientes que eles passaram a querer recebê-la em casa. Surgiu então, o Delivery do Rubinho, hoje Parmegiana do Rubinho, que entrega o prato quentinho para moradores de Águas Claras, parte de Taguatinga, parte do Guará e Plano Piloto (loja da Asa Norte). Mas Rubinho não para de dar seus pitacos na cidade e, principalmente, de contribuir com suas idéias e empreendimentos para transformar Águas Claras num dos principais pólos gastronômicos da Capital da República. Em sociedade com o empresário Leonardo Avila, fundou o Casero, um dos restaurantes mais sofisticados do DF. Rubinho não está mais na parceria, mas deixou lá sua marca, para deleite de quem curte o que há de melhor no prato e na taça de vinho. Atualmente, além de manter o tradicional Restaurante do Rubinho, em novo endereço, o empresário aposta em outras três frentes: a franquia Rubinho Express, a fábrica de molhos RB Alimentos e o Varandão do Rubinho, um gastrobar que tem como carro chefe em seu cardápio o delicioso Mexidão Mineiro, que muitos já chamam de Mexidão do Rubinho. O Varandão está localizado no antigo endereço do Restaurante do Rubinho. A Rubinho Express tem lojas nos shoppings Venâncio 2000, Taguatinga Shopping e Boullevard (Asa Norte). Duas outras estão a caminho. Ele não revela aonde para não prejudicar as negociações. Mas em relação ao futuro de suas empresas, Rubinho não tem dúvidas. Por mais que elas se expandam, as raízes estarão sempre fincadas em Águas Claras. E como um Moisés do Cerrado, ele exibe escritos numa tábua os mandamentos da fórmula dos molhos que prepara. Além da seleção rigorosa de tomates, alho, cebola, pimentão, sal e manjericão – tudo sem conservantes, o mais importante é lavar, enxaguar e até triturar (vai entender!) tudo isso com o máximo de carinho. Este é o Rubinho! Vale a pena conhecê-lo e degustar as maravilhas que ele faz!
O Varandão é um gastrobar no endereço do an
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guas Claras
ntigo Restaurante do Rubinho ...
FOTOS: ANTÔNIO SABINO/BSB CAPITAL
Veja onde saborear as delícias do Rubinho
Seleção à mão dos tomates e higiene rigorosa
n RESTAURANTES • Restaurante do Rubinho Av. Parque Águas Claras Conjunto 4, Lote 1 • Varandão do Rubinho Quadra 301 Rua D Conjunto 01- lote 09 Águas Claras – 3967.9450
Paulatinamente, o molho é adicionado no caldeirão
n RUBINHO EXPRESS Boulevard Shopping – 3526.0592
Rubinho Express: a qualidade da boa comida em pratos rápidos servidos nas praças de alimentação dos shoppings da cidade
Carinhosamente, a mistura é mexida até dar o ponto
Venâncio Shopping – 3034.5543 Taguatinga Shopping – 3541.6981
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As embalagens são montadas uma a uma
Asa Norte 3202.7979/3032.2300 Águas Claras 3383.2346/3042.6333
... O carro-chefe do cardáio é o delicioso mexidão mineiro
A equipe RB Alimentos comemora depois do rótulo
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Brasília
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Por Chico Sant’Anna
Angu de caroço nas mudanças no Plano Piloto
D
e mansinho, com um artigo aqui, uma entrevista ali, um tema vai sendo introduzido na opinião pública sem que essa se dê conta exatamente o que está em jogo. Em doses homeopáticas, empresários, autoridades governamentais e até urbanistas de renome se apresentam como defensores das mudanças de destinação de uso de setores do Plano Piloto, projetado por Lúcio Costa. Um dos diferenciais do projeto premiado mundialmente e considerado Patrimônio Cultural da Humanidade é a segmentação das áreas da cidade, segundo um propósito de uso. Assim nasceram os setores Hospitalar, de Rádio e TV, Bancário, Autarquias, Hoteleiro e Comercial, além dos habitacionais, é claro. A evolução das realidades empresariais, laborais e até mesmo em decorrência da ganância da indústria da especulação imobiliária fez com que imóveis de algumas dessas áreas ficassem ociosos, notadamente nos setores Comercial e Bancário Sul.
CHICO SANT’ANNA
Permitir residências nos Setores Comercial e Bancário interessa à especulação imobiliária
Sete mil imóveis desocupados Em entrevista recente ao âncora Brunno Melo, da Rádio CBN, a secretaria-adjunta de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Giselle Moll, estimou em sete mil salas, pisos e lojas desocupados, sendo pelo menos cinco prédios inteiros vazios. Segundo ela, são imóveis antigos e que demandam altos investimentos de seus proprietários para atender às exigências empresariais da atualidade. Para evitar a ociosidade, ela propõe mudar a lei, ou incluir no futuro Plano de Preservação do Conjunto Urbano de Brasília (PPCUB) autoriza-
ção de que o SCS – e quem sabe o SBS – possa abrigar residências. Segundo Moll, isso seria, inclusive, uma forma de resgatar a área central de Brasília, hoje precarizada e sucateada. UM TOQUE MÁGICO DE BILHÕES - medida vem protegida de uma suposta visão social de propiciar mais moradia a quem não tem. Mas quem teria recursos para morar no centro do Plano Piloto? Os segmentos sociais de baixa renda? Na verdade, por trás do que seria uma simples alteração de uso, está o faturamento de milhões de reais pe-
los proprietários, muitos conhecidos do mundo da política e da especulação imobiliária. Num toque de mágica, ganhariam uma massa de novos potenciais consumidores. Assim, não precisariam baixar o preço de seus imóveis – se adaptando às regras da lei da oferta e da procura – muito menos precisariam revitalizar essas unidades. Para receber moradores, bastaria uma simples maquiagem e, rapidamente uma sala viraria quitinete, ou um piso de prédio, se tornaria uma residência familiar.
Conta ficaria para o GDF A conta pesada ficaria, mais uma vez, para o GDF. Como salientou na mesma emissora o diretor do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), Daniel Mangabeira, abrir essas áreas para moradia implica em uma nova arquitetura para aquele espaço. Não só as áreas públicas, calçadas, estacionamentos, jardins e vias teriam que ser repensadas, como também a infraestrutura. Uma das citadas por ele – e caríssima – é a rede de esgoto. Segundo Mangabeira, as dimensões de uma rede de captação sanitária voltada exclusivamente a atividades empresariais é diferente dos setores residenciais. Todas essas mudanças podem custar bilhões e quem pagará será o contribuinte. RELEVO INADEQUADO - Além disso, o relevo no local não é adequado para a circulação de crianças, cachorrinhos e mamães empurrando carrinhos de bebês. As vias internas possuem dois níveis: um a flor da terra e outra subterrânea. Entre os blocos existem enormes vazios para a entrada de ar e luz nas vias subterrâneas. A altura é da ordem de quatro metros. Vão aterrar tudo isso? Ou não vão autorizar residências com crianças? Sorte que o hospital de Base fica em frente. E o Sarah também.
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Falta projeto de revitalização É duvidosa a assertiva da secretária do GDF de que as residências vão revitalizar o SCS e o SBS. A W3 Sul nega tal premissa. As quadras 500, há anos abrigam moradias nos andares superiores. Nem por isso, a artéria principal de Brasília é exemplo de vitalidade. O que falta na área central é um projeto eficaz de revitalização. Isso foi planejado há décadas pelo arquiteto Paulo Bicca, que previa para ali uma área 24 horas, interligando a W3 ao Eixinho. Mas o Iphan não autorizou. Hoje, a ilumina-
ção é precária, as praças e passeios públicos estão cacarecados e não há atrações para seu uso à noite e aos fins de semana. PANORÂMICOS – No passado, tradicionais restaurantes, como o lusitano Cachopa e o capixaba Panela de Barro, promoviam a vitalidade local. No alto de diversos prédios foram reservadas áreas na cobertura para restaurantes panorâmicos. Em São Paulo, eles são uma coqueluche. Por que não incentivar esse uso. Sai bem mais barato!
Livre da Lei do Silêncio Na ausência do Estado, coletividades de Brasília têm encontrado no Setor Comercial espaço para curtir seu som sem as agruras da Lei do Silêncio, como o Coletivo Labirinto. Seu lema: SCS, Urbanismo, Arte e Lazer. Lá, esses grupos encontraram espaço para expressar sua musicalidade sem perturbar ouvidos delicados que os afastaram das entrequadras comerciais. As ruas subterrâneas se transformam em palcos para festas que movimentam os fins de semana e dão vida ao local. Para Rafael Sebba, integrante do Coletivo Labirinto, é preciso entender que o SCS é um importante polo cultural. E isso se dá, também, pela ausência de conflitos ligados à Lei do Silên-
cio, já que não há moradia. “Se isso for afetado, teremos ainda menos espaços pra produção cultural. Qualquer mudança tem que partir do pressuposto de que se trata de área de interesse cultural. E isso não pode ser afetado, pois além da importância simbólica e de identidade, representa importante centro de atividades econômicas”, diz ele. Fica a pergunta: transformar o SCS em residencial exilará mais uma vez a juventude? Não seria melhor revitalizar as Praças dos Artistas e do Povo , os banheiros e a segurança para que Brasília volte a usufruir daquela área sem medo? Ou isso não atende às demandas da especulação imobiliária? RASMAN FOTOGRAFIA
Polo cultural: nos fins de semana, festas agitam o SCS sem perturbar moradores
Por R$ 3 bi, 379 deputados aprovam o fim da aposentadoria da população mais pobre Seis dos oito da bancada do DF votaram a favor da reforma: Bia Kicis, Celina Leão, Flávia Arruda, Luis Miranda, Júlio César e Paula Belmonte. Érika Kokay e Professor Israel Batista votaram contra
O
texto-base da reforma da Previdência a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 06-A/2019, que acaba com o direito à aposentadoria dos trabalhadores pobres - foi aprovado, na quarta-feira (10), em primeiro turno, no Plenário da Câmara dos Deputados, por 379 votos a 131. A maioria para essa votação foi conquistada após o governo Bolsonaro entregar R$ 3 bilhões para os deputados que votassem a favor da proposta elaborada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, em favor dos bancos. O texto será analisado no Senado a partir de agosto. A expectativa do governo Bolsonaro e dos deputados federais que tiveram as mãos molhadas com dinheiro público para votar a favor é a de que até setembro a Previdência seja definitivamente aprovada pelo Congresso Nacional e entregue ao sistema financeiro. Até o fechamento desta edição do Brasília Capital, a Câmara dos Deputados não havia votado em segundo o texto-base da para encaminhá-lo ao Senado. Seis dos oito parlamentares da bancada do Distrito Federal votaram contra a classe trabalhadora. O Sinpro-DF fez uma campanha em que disponibilizou o número do telefone celular de cada deputado e pediu a cada professor para ligar cobrando deles uma posição contra a reforma. Na sexta-feira (12), o movimento sindical se uniu ao movimento estudantil e
realizaram mais um ato contra a reforma da Previdência em todo o país. Com o lema “Por educação, emprego e aposentadoria”, milhares de estudantes e trabalhadores foram às ruas contra esta e outras extinções de direitos em curso no Brasil. “Há um esforço nacional de trabalhadores e estudantes para impedir a aprovação da reforma da Previdência, mas, paralelamente a isso, há um esforço para desidratar a reforma e, por causa disso, é que ela tem se alterado no decorrer das discussões e votações”, informa Rosilene Corrêa, diretora do Sinpro-DF Ela lembra que a diretoria colegiada do Sinpro-DF convoca a categoria para continuar a luta contra esta reforma, enviando mensagens e pedindo aos seis dos oito parlamentares da bancada do DF para votar contra no segundo turno. “A luta prossegue. Vamos para a esfera do Senado e, se aprovada lá, o movimento docente continuará a luta pelo resgate de um sistema que assegure a aposentadoria dos trabalhadores. Não é luxo. É o direito de envelhecer com saúde. É dever de todos se organizarem nos seus sindicatos para resgatar os direitos eliminados. Isso é a luta de classe”, afirma a diretora.
Brasília Capital n Cidades n 10 n Brasília, 13 a 19 de julho de 2019 - bsbcapital.com.br
VIA
Satélites
Cidade terá seu primeiro hospital A rede Ímpar, que administra o Hospital Brasília, a Maternidade Brasília e unidades de saúde em São Paulo e no Rio de Janeiro, está investindo R$ 300 milhões no complexo de 38 mil m² de área construída em Águas Claras, que começará a funcionar até março de 2020. A proposta é que o Hospital Águas Claras também se torne referência para os moradores de Taguatinga, Ceilândia e Samambaia. A unidade atenderá todas as especialidades clínicas e terá pronto-socorro 24 horas. RAFAELA FELICCIANO/METRÓPOLES
Com 38m², hospital custará R$ 300 mi n DISTRITO FEDERAL
Sacolas plásticas proibidas no DF O governador Ibaneis Rocha sancionou quinta-feira (11) a lei 6.322/2019 proibindo a distribuição ou venda de sacolas plásticas no Distrito Federal. A medida também disciplina a distribuição e venda de sacolas biodegradáveis ou biocompostáveis a consumidores. O decreto que regulamenta a legislação deve ser publicado em até 120 dias. Mensalmente, são distribuídas no Brasil cerca de 1 bilhão de sacolas plásticas.
n TAGUATINGA
n PLANO PILOTO
Presos revitalizam centro de Taguatinga
Ibaneis lança obras na rodoviária ANTÔNIO SABINO/BSB CAPITAL
n ÁGUAS CLARAS
CONCURSO - Lei distrital sancionada quinta-feira (11) determina que pelo menos 20% das vagas em concursos públicos do DF sejam reservadas a candidatos negros. A norma vai ao encontro de uma lei federal de 2014 que define as mesmas regras para concursos da União. A reserva do percentual é obrigatória sempre que o número de vagas for igual ou superior a três. A aplicação da cota deve estar expressa nos editais, assim como o total de vagas que corresponde ao percentual.
Presos do CPP escoltados por agentes da Sesip: eles estão no fim do cumprimento de suas penas em semiaberto
O alambrado que separa as duas pistas da Avenida Central de Taguatinga e o piso da calçada de pedra portuguesa estão sendo revitalizados. O trabalho é feito com mão de obra gratuita de presos do Centro de Progressão Penitenciária (CPP). A previsão é de que seja concluído até o final de julho. De acordo com a administradora Karolyne Guimarães, a ideia inicial era fazer um jardim e um paisagismo para embelezar e melhorar a acessibilidade. Mas o GDF pretende iniciar ainda neste ano a obra do túnel que ligará a EPTG à Avenida Elmo Serejo. Por isso, a revitalização foi considerada mais viável e mais barata. Anda não há uma data para come-
çar a obra do túnel. AGÊNCIA BRASÍLIA
DE MÃOS DADAS - O trabalho dos operários presos é feito sob a escolta de agentes da Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesip), da Secretaria de Segurança Pública. Os presos estão no final do cumprimento de suas penas e a cada três dias trabalhados obtêm a remição de um dia de prisão. Todos eles já atingiram o regime semiaberto com direito a fazer trabalhos externos e saída temporária. O projeto De Mãos Dadas é uma iniciativa dos secretários de Governo, José Humberto Pires, e de Cidades, Gustavo Aires, sob a coordenação de William Monteiro, da Sesip.
PCDF intima servidores do HRT a depor Servidores do HRT serão intimados a depor sobre a venda de atestados da rede pública de saúde com assinaturas e carimbos de médicos que já morreram. Segundo o Conselho Regional de Medicina, cerca de 300 verificações desta natureza foram apuradas nos últimos oito meses. O delegado Miguel Lucena, a Coordenação de Repres-
O governador Ibaneis Rocha deu início, quarta-feira (10), à reforma da rodoviária do Plano Piloto. É a primeira vez em 60 anos que o terminal receberá um reforço estrutural. O trabalho tem previsão de ser concluído em 90 dias. “Essa obra trará segurança física à estrutura”, afirmou Ibaneis, lembrando que outros reparos são necessários. Ao término, a segurança das peças reformadas será restabelecida. “A rodoviária não será mais a do passado. Vamos dar uma solução definitiva”, finalizou.
são aos Crimes Contra o Consumidor (Corf) vai apurar a suposta venda de atestados e a participação de outras pessoas no crime. Se a falsificação for comprovada, a pena é maior por se tratar de documento público. Nesse caso, serão autuados quem produziu, quem vendeu e quem usou”, explicou o chefe da Corf, Wisllei Salomão.
Ibaneis: solução definitiva para o terminal
Voluntariado De 14 a 20 de julho, a cidade de Santos (SP) vai receber 310 jovens do Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso do Sul, DF e Goiás para a 14ª Missão Solidária Marista, ação de voluntariado promovida pela Rede Marista de Colégios e pelas Escolas Sociais do Grupo Marista. Entre eles, estarão alunos do Colégio Asa Sul, de Brasília. Os estudantes revitalizarão o Espaço Cultural Associação de Capoeira do Mestre Bahia, em Monte Serrat, conhecerão a comunidade da Baixada Santista e farão oficinas educativas para as crianças.
Brasília Capital n Geral n 11 n Brasília, 13 a 19 de julho de 2019 - bsbcapital.com.br
ESPÍRITO
José Matos Espíritos – conteúdo e vibrações Não pode um bom espírito irradiar má vibração; um mau espírito não irradia vibração agradável João Evangelista, o iniciado mais avançado dentre os apóstolos de Jesus, advertiu-nos na Epístola I, Cap. IV: 1.: “caríssimos, não acrediteis em todos os espíritos, mas provai se os espíritos são de Deus”. Na mesma direção, Allan Kardec fez-nos advertência semelhante: “Os bons espíritos só para o bem aconselham, e se não
forem ouvidos, se retiram. Os maus, são autoritários, dão ordens, querem ser obedecidos e não se afastam facilmente. Os espíritos bons não fazem lisonja. Aprovam o bem que se faz, mas sempre de maneira prudente. “Os maus, são exclusivistas e absolutos nas suas opiniões e pretendem possuir o privilégio da verdade.
NUTRIÇÃO
Caroline Romeiro Veganismo A alimentação vegana exclui o consumo de todos os alimentos de fonte animal Veganismo é uma forma de viver que busca retirar, o máximo possível e praticável, todas as formas de exploração animal, sejam elas para alimentação, vestuário (roupa) ou qualquer outro propósito.
Segundo pesquisa feita em 2018 pelo Ibope, 14% da população brasileira se declara vegetariana, incluindo todas as formas de vegetarianismo. Isso representa um total de 30 milhões de brasileiros.
Exigem a crença cega, exageram nos elogios, excitam o orgulho e a vaidade, embora pregando a humildade, e procuram exaltar as qualidades pessoais daqueles que desejam conquistar; lisonjeiam a vaidade do médium e se aproveitam dela para o induzirem a atos lamentáveis e ridículos”. Essas advertências aplicam-se a todos os médiuns do bem, independentemente de denominações. Não obstante, muitos médiuns se deixam levar por elogios de encarnados e desencarnados, fenômenos, curas espetaculares, fama, e acabam se perdendo na caminhada. A advertência do “orai e vigiai”, feita por Jesus, deve ser levada em conta até o último dia da existência. Chico Xavier, aborrecendo-se com uma advertência do guia Emmanuel, já no final de sua vida, este o esclareceu: “às vezes, é no final da vida que ocorrem
as provas mais difíceis”. Ajudar e passar, melhorando-se sempre, deve ser o lema de todo bom médium. Mercê de todas essas recomendações, há um fator importante esquecido nos meios espírita e espiritualista: a questão da vibração. Os bons espíritos irradiam vibração elevada de paz, enquanto os maus irradiam irritação, impaciência, desequilíbrio, desejos. Aprenda a conhecer os espíritos pelo conteúdo, mas também pela vibração. Cada um com sua vibração própria. Não pode um bom espírito irradiar má vibração. Não pode um mau espírito irradiar uma vibração agradável, mesmo que se apresente com aparência de um bom espírito conhecido, ou que use um nome de respeito.
O vegetarianismo pode ser dividido em ovolactovegetarino, que não consome nenhum tipo de carne, mas utiliza ovos e laticínios na alimentação; o lactovegetariano que não consome nenhum tipo de carne nem ovos, mas utiliza laticínios; e o ovovegetariano, que não consome nenhum tipo de carne nem leite, porém, consomem ovos. Já o vegetariano estrito é aquele que não consome nenhum tipo de carne, ovos, mel, laticínios e produtos que incluam derivados animais entre os ingredientes, como gelatina, albumina, proteínas do leite, alguns corantes e espessantes. A alimentação vegana exclui o consumo de todos os alimentos de fonte animal, assim como o vegeta-
riano estrito. Uma preocupação comum é se a dieta de um indivíduo vegano é suficiente para a manutenção da saúde e, de fato, se a vitamina B12 é o único nutriente ausente na dieta vegana, mas que pode perfeitamente ser suplementada. Outra preocupação é a quantidade de proteína a ser ingerida. Porém, quando o individuo vegano tem acompanhamento de um nutricionista, o profissional adequa todas as quantidades para ele, de forma a suprir a ausência de nutrientes presentes na proteína animal.
José Matos Professor e palestrante
Caroline Romeiro Nutriocionista e professora na Universidade Católica de Brasília (UCB)
MINHA MENSAGEM É DE GRATIDÃO E QUE AS PESSOAS POSSAM TER ISTO: ESTE ATENDIMENTO HUMANIZADO QUE É DAQUI. Adriana Gomes, filha de paciente do Hospital de Base
Cuidar cada dia melhor da sua
saúde. É assim que se faz um novo DF.
Pouco a pouco, a nossa saúde está melhorando. E, para isso, o GDF está investindo como nunca em ações para você ser sempre bem atendido. Este ano, mais de 5 mil cirurgias foram realizadas no Hospital de Base. E isso é resultado de trabalho, dedicação, além da contratação de novos profissionais e da reativação do sétimo andar do hospital, que agora conta com 519 leitos – 25 vagas a mais para cuidar cada dia melhor de você. O GDF é ação, é entrega e é melhoria todo dia.
JOSÉ GOMES FOI ATENDIDO NO HOSPITAL DE BASE APÓS SOFRER UM INFARTO.
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