Testes do VLT Brasília-Valparaíso começam em maio
Esta é a conclusão de especialistas da Comissão de Direitos Humanos do Senado
Ibaneis Rocha faz anúncio após reunião no Ministério do Desenvolvimento Regional
Páginas 2, 10 e 11
Página 6 Ano VIII - 403
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Reforma da Previdência impede aposentadorias
Brasília, 9 a 15 de março de 2019
A gente não quer só comida A gente quer comida, diversão e arte
A falta de atenção com a Cultura faz lembrar a canção dos Titãs. Brasília tem perdido acervos e deixado de receber espetáculos devido ao fechamento de espaços como o Teatro Nacional (foto) e o Museu de Arte. Chico Sant’Anna - Páginas 7, 8 e 9
Brasília Capital n Opnião n 2 n Brasília, 9 a 15 de março de 2019 - bsbcapital.com.br
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x p e d i e n t e
ARTIGO
“Empresas campeãs” – rombo, cautela e serenidade Diretor de Redação Orlando Pontes ojpontes@gmail.com Diretor Comercial Júlio Pontes comercial.bsbcapital@gmail.com Pedro Fernandes (61) 98406-7869 Diagramação / Arte final Thiago Oliveira artefinal.mapadamidia@gmail.com (61) 9 9117-4707 Diretor de Arte Gabriel Pontes redação.bsbcapital@gmail.com Tiragem 10.000 exemplares. Distribuição: Plano Piloto (sede dos poderes Legislativo e Executivo, empresas estatais e privadas), Cruzeiro, Sudoeste, Octogonal, Taguatinga, Ceilândia, Samambaia, Riacho Fundo, Vicente Pires, Águas Claras, Sobradinho, SIA, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Lago Oeste, Colorado/Taquari, Gama, Santa Maria, Alexânia / Olhos D’Água (GO), Abadiânia (GO), Águas lindas (GO), Valparaíso (GO), Jardim Ingá (GO), Luziânia (GO), Itajubá (MG), Piranguinho (MG), Piranguçu (MG), Wenceslau Braz (MG), Delfim Moreira (MG), Marmelópolis (MG), Pedralva (MG), São José do Alegre, Brazópolis (MG), Maria da Fé (MG) e Pouso Alegre (MG).
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Juntos, eles faturaram US$ 1,1 trilhão em 2016 e, pela precariedade das leis internas, deixaram de arrecadar bilhões em tributos. Mas não são considerados transgressores. A omissão e a fragilidade da legislação brasileira os protege. São organizações econômicas conhecidas como grupos: Odebrecht, JBS, Walmart, Acelor, Mittal, Gerdau, Eletrobras, Pão de Açúcar, Vale e outros. Estão entre os 200 representantes empresariais não financeiros mais importantes da América Latina. Alguns possuem receita maior que a de muitos países. Destacam-se na condução, por aqui, do processo de globalização. São movidos por um objetivo comum: o lucro. Um único grupo pode ter de 10 a 20 empresas associadas. A desativação de um pode causar a desestruturação da economia, gerando desabastecimento e desemprego em cadeia. Daí a tolerância com as grandes empresas. Quando se fala em denunciá-las, as autoridades brasileiras são as primeiras a recomendar ‘cautela e serenidade’. Chegam a ser chamadas por governos de ‘empresas campeãs’, tentativa pretensiosa de reproduzir a experiência chinesa de Deng Xiao Ping. O Brasil concentra 115 dos maiores grupos econômicos da América Latina. O México tem 38, o Chile 23. Para a formação de um grupo desses, não é compulsório a personalida-
C
nReforma da Previdência A CUT deveria ter intensificado essa reivindicação quando os presidentes petistas estavam no comando. Porém, nesse assunto, eu gostaria que o presidente Bolsonaro pudesse agir com firmeza e cobrar os devedores, tendo em vista que os governos anteriores foram
115 grupos brasileiros têm uma relação nebulosa com a Receita Federal, com o CADE e com o COAF
Aylê-Salassié Filgueiras Quintão (*)
coniventes com a situação. Sebastião Ribeiro dos Santos, via Facebook Governo teria que cobrar grandes devedores, como Transbrasil, Vasp e Varig. Daniel Evaldt, via Facebook Ninguém em sã consciência o faria. Pois isso não é reforma, é um crime. Rislane Sousa, via Facebook Que bela capa! Professor
de jurídica. Na região, há falta de leis que regulem sua constituição e responsabilidades legais, solidárias ou fiscais. Com frequência são acusados de cartelização. Quem acusa tem de provar. Se for um pretenso concorrente, está destinado a não iniciar atividades, a tornar-se invisível ou mesmo a desaparecer, como já ocorreu nos setores automotivo e de telecomunicações. Sem que a população consiga entender, esses 115 grupos têm uma relação nebulosa com a Receita Federal, com o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e com o COAF (Conselho de Controle das Atividades Financeiras). Suas atividades são conhecidas, mas sabe-se dos limites da legislação para enquadrá-los. Por culpa de uma legislação omissa ou contraditória, é no mínimo curiosa a relação desses grupos no seu interior ou com o exterior, revela tese de doutorado da PUC de Minas Gerais, produzida em 2017 pela advogada Silvânia Gripo Mozer: “As Res-
ponsabilidades Tributárias do Grupo Econômico de Fato e de Direito”. Foi analisada a materialidade da ação desses grupos, com a investigação do domínio vertical - controle das empresas de toda cadeia produtiva até à comercialização; ou horizontal - uma empresa se superpõe na liderança sobre as demais associadas dentro de um mesmo grupo. Ao se consorciarem, auferem grandes lucros e suas responsabilidades são minimizadas nos campos jurídico e tributário. Desta maneira, a par da situação legal, podem coexistir grupos econômicos ilegais, de forma dissimulada, conduzindo prejuízos jurídicos societários ao Fisco e à sociedade civil que os rodeia. Compromisso social ou mesmo político nem se fala. Tanto funcionando como grupo de direito ou de fato, a legislação brasileira não os classifica como tal, ao contrário dos europeus. Pior, não há previsões conhecidas para a implantação da responsabilidade tributária a nenhum desses grupos. Sob tal comodidade, continuam a se furtar de responder pelas obrigações tributárias das sociedades que os constituem. Reconhece-se a falta de lei para estabelecer alguma moralidade e recuperar os bilhões em tributos que nunca chegam aos cofres públicos.
(*) Jornalista e professor universitário
a r t a s
Elias Santana, via Instagram Qualquer um com o mínimo de noção adimite que o justo é aposentadoria por tempo de contribuição. Quanto mais cedo começa a trabalhar, mais cedo aposenta. Querem que você comece com 18 anos e só aposente com 65 anos. O presidente possui um boa aposentado-
ria. Terá mais uma. Acha que ele tá preocupado com o povão? Wilson Soares, via Facebook
Não estou aguentando essa história! Já chorei de rir! Guilherme Ferrari, via Twitter
Sobre a capa da edição 401 mostrando a insatisfação da CUT e outras entidades com a proposta de Reforma da Previdência.
Sobre morador de Itaberaba-BA que foi candidato a deputado pelo DEM exibindo um certificado de relevância no WhatsApp supostamente emitido pelo Brasília Capital.
nBaiano
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MÍDIA - “Eu estendo a mão para vocês. Precisamos da ajuda da imprensa profissional, da imprensa tradicional. O papel de vocês é fundamental para a democracia. Prometo conversar mais com vocês. As redes sociais não resolvem tudo. Há uma estratégia de comunicação e vamos precisar de todos os brasileiros para aprovar as reformas”, do presidente Jair Bolsonaro (PSL), revendo posição do excandidato, que se notabilizou pelos ataques aos veículos de comunicação.
“Tudo faz sentido” Rithiele Souza, de 24 anos, foi aprovada em Medicina na UnB e, em suas redes sociais, definiu o resultado com uma frase: “a filha de cozinheira vai ser doutora”. A jovem tem paralisia hemiplégica cerebral e sofreu depressão após sua mãe ser vítima de violência doméstica. Aos 14 anos, Rithiele teve que abandonar os estudos para contornar a situação. BORA VENCER – Na última semana, Rithiele visitou o deputado Israel Batista (PV-DF). Ela foi aluna do programa Bora Vencer, idealizado por ele. “Não é apenas o maior preparatório público para o vestibular. É um programa que leva oportunidade para pessoas”, disse o Professor Israel. E concluiu: “é nessa hora que tudo faz sentido”. REPRODUÇÃO FACEBOOK
Deputados não creem em reforma até junho Pesquisa da Consultoria Arko sobre a reforma da Previdência mostra que 76% dos deputados não acreditam que a pauta seja aprovada pela Câmara até junho, como pretende o governo. Ainda assim, 60% avaliam como positiva a relação Executivo-Legislativo e 68% são favoráveis à reforma. Foram ouvidos 109 deputados de 26 partidos, respeitando proporcionalidade. REJEIÇÃO A BOLSONARO – O ponto mais polêmico, segundo a pesquisa, é a idade mínima para aposentadoria. No geral, 30% dos deputados avaliam o governo Bolsonaro como ruim ou péssimo. Outros 39% consideram ótimo ou bom e 31% entendem ser regular os primeiros dois meses do PSL no Planalto. DIREITOS - Candidata derrotada ao Palácio do Buriti, a professora Fátima Sousa (Psol/foto) tem usado as redes sociais contra o decreto 39.686 do GDF, que institui grupo de trabalho para tratar da reforma da Previdência. “Vai tirar mais direitos dos trabalhadores”, diz ela. FISCAL – “É preciso resistir e avançar com nossos direitos de servidores públicos. Os Fundos Públicos são recursos originários dos nossos impostos e devem ser restituídos para uma aposentadoria digna de todos”, completa a professora, que diz estar “fiscalizando o governo Ibaneis”.
Brasília Capital vai à CUT ANTÔNIO SABINO / BSB CAPITAL
Rithiele com Professor Israel Batista: oportunidade para todfas as pessoas
A Central Única dos Trabalhadores convidou o Brasília Capital para uma plenária que discutiu o papel dos meios de comunicação independentes nos debates de interesse dos trabalhadores. O editor Orlando Pontes falou da disposição do jornal em abrir espaço para os sindicatos e apresentou o colunista André Barreto. Com-
puseram a mesa o secretário-geral Rodrigo Rodrigues e o secretário de administração e finanças da CUT-DF, Julimar Roberto.
ANTÔNIO SABINO / BSB CAPITAL
Garotos da UnB querem voar longe
De drone para Madri Estudantes de Engenharia de Sotware e Aeroespacial do campus da UnB do Gama estão vendendo rifas para arrecadar dinheiro e pagar as despesas de uma viagem a Madri, na Espanha, onde pretendem participar da IMAV 2019, competição de drones fabricados por alunos dessas áreas. Além dos espanhóis, eles concorrerão com colegas da França, da Índia, da China e de vários outros países. POR CONTA PRÓPRIA - A IMAV 2019 será em setembro. Os 19 alunos da Edra (nome da equipe de robótica da UnB) estudam drones por conta própria. “O tema é muito recente. Não temos material teórico e nem professores capacitados para tratar disso”, diz Pedro Gabriel, de 21 anos. Segundo ele, no Brasil apenas a Universidade Federal de Itajubá (Unifei), em Minas, aprofunda o debate. SIMBÓLICO - Eduarda Tavares, 20 anos, e o colega Felipe Kataoka, 22, dizem que o valor da premiação da IMAV é simbólico, se levado em consideração o investimento. Daí a ideia de fazer a rifa. Quem quiser ajudar, entrar em contato pelo 061-99156-7204.
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Medida Provisória 873: desrespeito e retrocesso
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do filósofo francês Jean-Paul Sartre a frase: “o pior mal é aquele ao qual nos acostumamos”. Interessante observar que o pensamento tem ligações profundas com sua história, já que ele é reconhecidamente um dos primeiros escritores a envolver a filosofia na política e vice-versa. Portanto, acredito, o aforismo tem fortes raízes no que hoje chamamos de “direitos sociais”. Direitos esses que, com a edição da Medida Provisória 873/2019, podem se tornar cada dia mais escassos. Publicada em pleno carnaval, a Medida Provisória 873 tem o indisfarçável objetivo de sufocar financeiramente os sindicatos e inviabilizar suas atividades. O texto impõe uma série de obstáculos à cobrança da contribuição/
imposto dos trabalhadores sindicalizados pelas suas entidades representativas, o que fere a liberdade sindical assegurada pela Constituição Federal de 1988. Agora, de acordo com a nova regra, as contribuições para os sindicatos só poderão ser recolhidas, pagas e aplicadas quando houver prévia, voluntária e expressa autorização individual, por escrito, do empregado sindicalizado. Além disso, o texto tenta impor o uso do boleto bancário em vez do desconto em folha: bom para os bancos, certamente. O que a edição da Medida Provisória 873 ignora, no entanto, é que a contribuição/ imposto sindical existe porque os sindicatos fazem parte da história dos direitos sociais e trabalhistas. Somos, sim, responsáveis por boa parte
das conquistas dos trabalhadores. Muitas dessas vitórias, inclusive, que não estão vislumbradas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), com o vale alimentação, por exemplo. Os trabalhadores organizados foram e são fundamentais para a conquista de direitos sociais e trabalhistas no Brasil. Benefícios garantidos pela Constituição Federal, tais como o FGTS, o 13º, férias, adicional de férias, aviso prévio, licença maternidade e licença paternidade, também só foram possíveis graças à atuação dos movimentos sindicais: em especial no período de redemocratização. A importância da ação e da liberdade sindical se reflete também no serviço público. Aqui no Distrito Federal, por exemplo, foi graças à atuação do SindMédico-DF que conse-
guimos a redução de 24 para 20 horas de jornada semanal para os médicos. Nós criamos e incorporamos aos salários a Gratificação de Atividade Médica (GAM), reformulamos o Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS). Garantimos ainda, após muito diálogo e negociações, a estabilidade das 40 horas, o plantão de 18 horas e a Gratificação da Titularidade. Fomos e somos nós, sindicatos, os responsáveis por negociações que resultaram em leis que poupam os trabalhadores de ficarem à mercê dos humores de seus empregadores. Porém, para que continuemos nessa luta, cujo resultado se resume basicamente em cidadania, precisamos de custeio. Sem a contribuição/imposto sindical, seremos, pouco a pouco, engolidos pela retirada de
Dr. Gutemberg, presidente do Sindicato dos Médicos do DF e advogado
tudo isso que foi conquistado a duras penas. Que não nos habituemos à flexibilização dos direitos trabalhistas. Que não nos acostumemos com normas, editadas sem fundamento concreto, que pretendem retroceder e travar a liberdade sindical. O SindMédico-DF, certamente, atuará contra a Medida Provisória 873: por sua inconstitucionalidade e desrespeito ao trabalhador.
CARLOS DOS SANTOS Analista de Gestão e Fiscalização Rodoviária
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Final da placa
2ª parcela
3ª parcela
4ª parcela
1-2
18/mar
15/abr
20/mai
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19/mar
16/abr
21/mai
5-6
20/mar
17/abr
22/mai
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18/abr
23/mai
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22/mar
19/abr
24/mai
Secretaria de Fazenda, Planejamento, Orçamento e Gestão
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GDF define testes no VLT
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governador Ibaneis Rocha (MDB) se reuniu com o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, para tratar do projeto do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) que ligará Brasília a Luziânia (GO). O encontro teve participação do secretário de Transporte e Mobilidade, Valter Casimiro, e do secretário de Desenvolvimento da Região Metropolitana, Paulo Roriz. Os testes iniciais serão feitos entre a antiga Rodoferroviária de Brasília e a cidade de Valparaíso. O transporte de passaageiros deve começar dentro de 60 dias e vão ter a duração de seis meses. O trem tem capacidade para 600 pessoas. O projeto, em fase experimental, não terá paradas no trajeto e o VLT atingirá a velocidade máxima de 39 Km/h. O investimento para essa primeira etapa será de R$ 3,4 milhões, sendo R$ 1 milhão do governo federal e R$ 2,4 milhões do GDF. “Vamos partir para a parte operacional com os convênios que precisam ser realizados para, no prazo mais curto, colocar essa operação em andamento. De forma experimental ainda, e após seis meses espero que tenhamos liberação para operar realmente fazendo o transporte e melhorias na linha”, explicou Ibaneis.
REPRODUÇÃO INTERNET
Os trens que serão trazidos de Pernambuco atingirão, durante os testes, velocidade máxima de 39 Km/h, segundo informou o secretário Paulo Roriz (no detalhe) JÚLIO PONTES / BSB CAPITAL
Duas viagens de 45 Km por dia Quando começar a fase de testes com passageiros o trem deverá fazer até duas viagens de 45 km por dia, cada uma com capacidade para 600 pessoas. Pela manhã, o trem sairá de Valparaíso rumo à Rodoferroviária de Brasília, e à tarde fará o caminho inverso. O volume de passageiros
TV Comunitária lIGADA EM BRASÍLIA
transportados nesta primeira fase corresponde a 0,75% da demanda estimada da região. Segundo o governo, 80 mil pessoas se deslocam diariamente entre Brasília e o Entorno Sul (Cidade Ocidental, Jardim Ingá, Luziânia e Valparaíso). O projeto tocado por Paulo Roriz
estima que a viagem será feita em aproximadamente 1h30. Até a publicação desta matéria, o governo ainda não tinha definido o valor da passagem, mas apontou que deve ser de 20% a 30% mais barata do que o valor cobrado hoje nos ônibus semiurbanos.
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Brasília
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Por Chico Sant’Anna
TONY WINSTON / AGÊNCIA BRASÍLIA
Lançada em outubro de 2017, a reforma do Museu de Arte de Brasília fechado desde 1997, não foi concluída até hoje. Enquanto isso, a capital continua sem espaços culturais
História apagada A falta que fazem os museus para o DF
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rasília está desprovida de espaços culturais públicos. O Teatro Nacional e o Museu de Arte estão fechados há anos e sem previsão de reabertura. O abandono também chega ao Museu
Vivo da História Candanga, cujas instalações em madeira estão apodrecendo. Sem espaços culturais dignos, a cidade também perde oportunidades de aprimorar seus acervos. Há alguns dias, no âmbito da Operação Circus Maximus – que apura suposto esquema de corrupção no Banco de Brasília –, a Polícia Federal apreendeu 63 quadros pertencentes a Henrique Domingues Neto e Henrique Leite Domingues, pai e filho, que
estão entre os 17 denunciados por envolvimento em um esquema de pagamento de propina a diretores do banco. As obras de arte seriam utilizadas para lavar dinheiro sujo. Também foi noticiado que o acervo de mais de dois mil insetos (borboletas, libélulas, aranhas e besouros), abrigado no DF, foi doado para a Velha Capital. O acervo catalogado pelo biólogo Victor Stawiarski, estava na casa de seu filho desde o falecimento
do pesquisador. Agora, essa valorosa chusma de exemplares da biodiversidade nacional vai para o Rio de Janeiro. Houvera em Brasília espaços adequados, tanto as 63 obras apreendidas pela PF quanto a formidável coleção de insetos poderiam enriquecer o patrimônio científico cultural candango. Os 63 quadros, se ficarem no DF, deverão ir para algum depósito, pois simplesmente não há espaço adequado para a sua exposição.
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Por Chico Sant’Anna
Orçamento da ciência e c “O orçamento para museus no DF é mínimo e temos problemas sérios nas políticas públicas neste país em que cada governo que entra não dá prioridade à manutenção do patrimônio local. Falta não só investimentos, mas uma percepção de que conservar é importante. Os cuidados com os museus, bibliotecas e arquivos públicos são insuficientes e precários”, afirma a professora da UnB, Rosângela Corrêa, gestora do embrionário Museu Arqueológico e Histórico do Planaldo Central. Segundo ela, o envio da coleção de Victor Stawiarski para fora do DF é uma perda muito importante. “Mas não temos um local adequado não só para recebê-lo, mas para mantê-lo, porque isso exigiria um orçamento que o GDF agora não aplica na Cultura nem para atender aos seis museus sob a sua responsabilidade. Então, imagina deixar uma coleção com dois mil exemplares negligenciados pelo GDF?”, ressalta.
Museu da Terra não saiu do buraco Em Brasília, falta um museu focado na história natural. No governo João Figueiredo, o Ministério de Minas e Energia cogitou criar o Museu da Terra. O local designado foi o espaço entre o Teatro Nacional e a ala Norte da Esplanada dos Ministérios. As obras de terraplanagem foram iniciadas, mas do projeto do então ministro César Cals só restou um grande buraco. Na Nova República, Darcy Ribeiro idealizou para o local o Museu do Homem Brasileiro. O espaço contaria a evolução da civilização brasileira. Um local que se hoje existisse, poderia receber a coleção de insetos reunida ao longo de quatro décadas. DIVULGAÇÃO POLÍCIA FEDERAL
PF apreende 63 quadros na Operação Circus Maximus: GDF não tem onde expor
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cultura é cada vez menor FOTOS: MARCELO CAMARGO / AGÊNCIA BRASIL
Rollemberg fechou espaço arqueológico Em 2014, a Faculdade de Educação da UnB, em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan-DF), fundou o Museu Arqueológico e Histórico do Planalto Central (MAHPC), no Casarão do Parque Três Meninas, em Samambaia. Tão logo tomou posse, em 2015, segundo informa Rosângela Corrêa, o ex-governador Rodrigo Rollemberg mandou fechá-lo, “sem nenhuma justificativa plausível”. Desde então, o local está fechado, sem nenhum uso para público. Não é a primeira vez que o DF perde acervos importantes. Em 2009, por ocasião das obras do metrô, foram encontrados vestígios de civilizações antigas que habitaram o Planalto Central. O DF possui 50 sítios arqueológicos já identificados, mas só trinta foram catalogados. “A Capital é considerada uma mina de ouro arqueológica, que esconde muitos segredos sobre a pré-história brasileira. Temos um potencial enorme a explorar”, admitiu ao portal Metrópoles, Carlos Madson Reis, então superintendente do Iphan-DF. Em muitos casos, como o do metrô, o acervo vai pra fora de Brasília. Provavelmente, eles foram deixados por povos que viveram nos períodos Paleoíndio e Arcaico Inferior. São ancestrais dos indígenas que habitavam o Brasil antes da chegada dos portugueses. Em 2009, o beneficiário dessa riqueza foi o Museu Antropológico da Universidade Federal de Goiás. O brasiliense, que hoje se desloca de metrô, desconhece a viagem histórica que faz. Nem mesmo estudantes têm acesso a esse material.
História gera emprego e renda
Coleção de Victor Stawiarski com mais de dois mil insetos catalocados ao longo de 40 anos foi doada para o Museu do Rio de Janeiro: DF não tem local adequado para receber manter esse tipo de acervo por falta de orçamento para aplicar em Cultura
Quem vai a outras capitais ou a outros países, sabe da importância de museus e equipamentos científico-culturais para as economias locais. Cidades desprovidas de praias e outros atrativos naturais – como Paris e Nova York – apostam nos espaços científicos culturais para potencializar o turismo e a economia. Em 2017, só o Museu do Louvre, em Paris (foto), recebeu mais turistas estrangeiros que todo o Brasil. São espaços que fomentam empregos de qualidade e são menos onerosos do que as Disneylândias sonhadas por alguns arquitetos de factóides. Além de incremen-
tar o turismo, equipamentos desse porte preservam a memória nacional. Ajudam a recuperar dados para reconstruir a história do homem brasileiro, abrigam profissionais e pesquisadores e elevaram a qualidade do ensino. Fosse preocupado com a cultura, a ciência e a história da Capital Federal, o GDF agiria para que os dois acervos ficassem na guarda do Poder Público local.
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BSB
Sindical
Contatos: 61. 9 8622.1111 E-mail: luisandre.barreto@gmail.com Facebook: /andre.barreto.jornalista
Por André Barreto
Reforma da Previdência impedirá aposentadorias GERALDO MAGELA / AGÊNCIA SENADO
A proposta de reforma da Previdência enviada pelo presidente Jair Bolsonaro ao Congresso não se justifica e é altamente prejudicial à classe trabalhadora, impedindo as pessoas de se aposentarem, especialmente quando falta uma ação mais incisiva do governo para cobrar as dívidas de grandes empresas com o sistema. Esta foi a conclusão a que chegaram 17 representantes de organizações sindicais e de estudos da seguridade social reunidos em audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado. Para eles, o chamado “rombo” na Previdência Social é fruto de uma manobra contábil de técnicos do governo e não leva em conta nem a legislação nem problemas de gestão do sistema de seguridade. Os especialistas enfatizaram que, somada à reforma trabalhista encaminhada pelo ex-presidente Michel Temer e pela atual gestão, a reforma da Previdência empurrará a sociedade para um regime de capitalização previdenciária – modelo que acaba com ideia de uma geração garantir a aposentadoria da outra - e aposta na lógica de que o cidadão precisa garantir o próprio futuro. CAPITALIZAÇÃO - De acordo com o representante do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Alexandre Ferraz, os parlamentares e a sociedade devem estar atentos ao impacto
Isenções previdenciárias chegaram a R$ 2,2 tri em nove anos
Secretário nacional de Relações de Trabalho da CUT, Pedro Armengol, critica retirada de assuntos previdenciários da Constituição, prevista na reforma enviada pelo governo
que a reforma terá sobre um mercado de trabalho marcado por altos índices de desemprego, informalidade, precarização e baixos salários. Para ele, a chamada nova Previdência, caso passe nos moldes planejados pelo governo, será desastrosa para os pobres e para a classe média. “Pouquíssimos trabalhadores conseguirão somar os 40 anos de contribuição para acessar o benefício pleno. Hoje já são raríssimos os casos de contribuição ininterrupta no Brasil. A reforma empurra os mais pobres para a capitalização, reduz os valores dos benefícios para quem fica, aumenta as alíquotas da classe média de famílias pobres, além de acabar com a contribuição patronal”, disse Ferraz.
ACHATAMENTO - Com o mesmo raciocínio, a advogada Carolina Grassi, do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP), alerta que a aprovação da PEC 6/2019 levará a um achatamento ainda maior dos benefícios. Para ela, os valores dos benefícios são fortemente afetados. “O trabalhador terá direito a apenas 60% do benefício se conseguir comprovar 20 anos de contribuição, aumentando 2% a cada ano a mais que comprovar. Lembrando ainda que hoje o cálculo dos benefícios exclui 20% das contribuições menores, e a PEC passa a incluir a média de todas as contribuições. Esta medida vai diminuir muito os vencimentos dos benefícios, forçando as pessoas a manterem-se indefinidamente no mercado de trabalho”.
O representante da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), Paulo Penteado, enfatizou que, de 2007 a 2016, o Brasil abriu mão de R$ 2,265 trilhões através de isenções previdenciárias, segundo cálculos atualizados. O procurador ressaltou que as isenções fiscais já chegam a 4% do PIB, um recorde mundial. Segundo ele, somente em 2017 o governo federal abriu mão de R$ 354 bilhões com isenções. “O governo quer economizar R$ 1 trilhão em dez anos [com a reforma da Previdência], na prática suprimindo direitos. Economiza mais do que isso em três anos se acabar com estas isenções”. A reunião foi conduzida pelo presidente da CDH, senador Paulo Paim (PT-RS). Ele avalia que o objetivo real da reforma da Previdência é levar a classe trabalhadora a gradualmente aderir ao sistema de capitalização. Segundo Paim, o novo modelo beneficiará apenas os grandes bancos e o mercado financeiro, significando, na prática, a privatização do sistema.
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POR DENTRO DOS SINDICATOS
Reforma da Previdência reduz valor do BPC e empurra idosos para a miséria Cláudio Antunes (*)
CNTE - Se a proposta de reforma da Previdência do governo Bolsonaro for aprovada, as professoras terão de trabalhar pelo menos mais dez anos e os professores mais cinco anos para alcançar a idade mínima de 60 anos para requerer a aposentadoria. Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Heleno Araújo, a proposta é vista como “um grande prejuízo e um forte ataque à categoria”, formada 80% por mulheres. “Na nossa sociedade machista brasileira é preciso lembrar que, além do trabalho na escola, as mulheres cumprem jornada em casa”, disse, criticando a equiparação da idade mínima entre mulheres e homens. Ele também condenou o aumento do tempo de contribuição dos professores, vez que muitos se afastam por problemas de saúde. “Os professores sofrem de doenças devido à carreira, más condições de trabalho, pressão em sala de aula. Aumentar o tempo de trabalho para poder garantir direito à aposentadoria é um crime contra profissão tão fundamental para a sociedade”. Vigilantes - Estimular o pensamento, a criatividade
e a originalidade da mulher que atua na segurança. Com este objetivo, o Sindicato dos Vigilantes promove o 1º concurso de redação da entidade. Sob o tema “os desafios da mulher na profissão de vigilante”, o texto vai abordar as dificuldades vivenciadas pelas trabalhadoras nos locais de trabalho e propor soluções para a erradicação dos preconceitos de gênero. As três melhores produções serão publicadas no site e nas redes sociais do Sindesv-DF, e no Jornal Olho Vivo edição nº 477, dia 8 de março, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher.
Stiu-DF -
O GDF iniciou estudos para privatizar a Companhia Energética de Brasília, alegando uma dívida de R$ 1 bilhão da empresa. A cifra é questionada pelo Sindicato dos Urbanitários (Stiu-DF). A entidade afirma que a privatização vai aprofundar os problemas da companhia e que existe uma lei capaz de sanar o débito da CEB. “Pelo balanço de 2017, a dívida da CEB girava em torno de R$ 500 milhões. Mas a gente acredita que ela deve estar em cerca de R$ 450 milhões”, afirma Alairton Gomes de Faria, dirigente do STIU. Além de o débito da CEB ser quase metade do que o anunciado pelo GDF, a lei distrital 5577/2015 permite que a empresa receba pelo menos R$ 675 milhões com a venda de participação acionária em cinco empreendimentos nas regiões Centro-Oeste e Norte. “Esses recursos seriam direcionados para a CEB Distribuição. Todo processo burocrático de vendas foi vencido e, depois de todas as etapas, a diretoria da empresa simplesmente não aplicou a lei”, afirma Alairton de Faria.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 06/2019 muda o tempo mínimo de contribuição e os cálculos do valor da aposentadoria para todos de tal forma que a média dos benefícios dos mais pobres vai cair até 15%. Dentre os vários prejuízos para a população, um dos mais perversos é a redução do valor do Benefício de Prestação Continuada. O BPC é um benefício de um salário mínimo pago a idosos e deficientes em situação de miserabilidade. Na reforma de Jair Bolsonaro está previsto que o benefício, pago a partir dos 65 anos, possa ser solicitado a partir dos 60. No entanto, o valor cai de um salário mínimo (R$ 998) para R$ 400. Para ter acesso ao salário mínimo, o idoso terá de completar 70 anos de idade. Sem regras de reajuste, em alguns anos, o BPC ficará ainda menor do que os R$ 400 que Bolsonaro quer pagar. Além de aumentar em 5 anos o tempo mínimo de contribuição para as pessoas terem acesso à aposentadoria, a reforma mexe nas regras de cálculo e puxa o valor do benefício para baixo. Entre as propostas mais cruéis da reforma da Previdência, está a que diminuiu de um salário mínimo (R$ 998) para apenas R$ 400, o valor do BPC. Essa medida prejudica, principalmente, a quem tem o direito de se aposentar por idade e os mais pobres – que é a grande maioria dos beneficiários (51,7%), com salários médios de R$ 1.119,22, segundo o Anuário Estatístico da Previdência Social, de 2017. “É uma reforma para atacar os mais pobres, os idosos, as mulheres com dupla jornada de trabalho, as trabalhadoras rurais. Ao contrário do que afirmam a mídia e os políticos financiados pelas empresas de previdência privada e bancos, é uma reforma para garantir os privilégios dos banqueiros. Eles querem, mais uma vez, colocar os trabalhadores, e, sobretudo, os pobres, para pagar o luxo e o lucro deles”, criticou Antunes. O professor de economia da Unicamp Eduardo Fagnani diz que, ao criar um benefício menor, o governo constrói um muro social, expulsando os idosos mais pobres da Previdência e os empurrando para o assistencialismo.
MULHERES RURAIS – A Organização das Nações Unidas (ONU) afirma que as mulheres rurais, responsáveis por mais da metade da produção de alimentos do mundo, são tratadas com descaso pelo governo brasileiro e que a prova disso é a reforma da Previdência que as atinge em cheio. COMPRA DE VOTOS – Para aprovar uma reforma como esta, que destrói a Seguridade Social e joga mais da metade da população na total miséria, Bolsonaro resolveu “abrir o cofre” público e liberar até R$ 5 milhões em repasses individuais a deputados e senadores em primeiro mandato para conquistar votos para aprovação da reforma da Previdência. Se a equipe econômica aprovar o valor de a R$ 5 milhões, o total liberado será de aproximadamente R$ 1,4 bi para deputados e senadores eleitos em primeiro mandato. “Privilégios de quem se ele não está mexendo com os das classes mais altas e nem das elites existentes no poder público, como as Forças Armadas, todas as políticas e a elite do Poder Judiciário?”, questiona Antunes. SONEGAÇÃO FISCAL – A Fenafisco tem mostrado que a Previdência Social não tem déficit de R$ 195,2 bi. E prova que a estimativa de sonegação fiscal referente a 2018 chegou a R$ 570 bi. Mostra também que a média de renúncias fiscais concedidas pelo Estado em relação à Previdência Social é de R$ 142 bi. Considerando todas as potenciais receitas do caixa da Previdência, que incluem, por exemplo, tributação de lucros e dividendos, desvinculação das receitas da União (DRU), CSMF, entre outras fontes –, a Fenafisco calcula que o superávit poderia chegar a R$ 603,8 bi. “Com a PEC 6/2019, o governo Bolsonaro cria impedimentos para a aposentadoria da classe trabalhadora, mas não apresenta nenhum plano de combate à sonegação fiscal. Diante desse desafio, é importante o movimento docente se unir às demais categorias do serviço público e da iniciativa privada para combater esse projeto dos banqueiros”, finaliza Cláudio Antunes.
(*) Diretor do Sinpro-DF
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VIA
Satélites
{TAGUATINGA
Carnaval inclusivo
Por Júlio Pontes
{DISTRITO
SOS DF - A administradora Karolyne Guimarães (foto) comemorou a passagem do programa SOS DF pela cidade. Dos dias 25 de fevereiro a 8 de maio, o governo esteve presente na satélite com as já tradicionais ações de reparo: tapa-buracos, poda de árvores, roçagem, pintura de meio fios, etc. Essa foi a segunda etapa do programa.
FEDERAL
{BRASIL
Faixas invertidas na EPTG
Novas regras para trabalho insalubre
ACÁCIO PINHEIRO / AGÊNCIA BRASÍLIA
A Praça do Relógio foi o palco para animados foliões que têm algum tipo de deficiência relacionada à Saúde Mental. O Bloco ¨Amai-vos Uns aos Loucos¨ esbanjou alegria, ritmo e fantasias ao som de uma bateria empolgante.
Pacientes do CAPs de Taguatinga desfilaram animados pela Praça
Cartão beneficia 65 mil estudantes O BRB emitiu 40,8 mil cartões de material escolar. Com isso, 64.652 serão beneficiados. A iniciativa do GDF deve injetar aproximadamente R$ 20 milhões na economia do Distrito Federal neste ano. Serão repassados anualmente R$ 320 para 55.882 estudantes do Ensino Fundamental e R$ 240 para 8.770 matriculados no Ensino Médio. Para o Presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, o papel do banco é fundamental. “Vamos emitir os cartões às famílias e equipar a rede parceira com os equipamentos”, disse.
O Governo do Distrito Federal vai iniciar, em 18 de março, a Operação EPTG, que consiste em utilizar melhor as faixas exclusivas de ônibus. A ação terá caráter provisório, até que seja definitivamente implantado o sistema BRT na rodovia, com o uso dos ônibus com portas do lado esquerdo e as paradas no canteiro central, como previa o projeto original. Nos dias que antecederam o início da operação, o DER sinalizou toda a extensão das faixas exclusivas, com cones e placas. A ação acontecerá nos dias úteis nos horários de pico, das 6h às 9h e das 17h30 às 19h45. As faixas de ônibus serão liberadas para os carros de passeio no período da manhã no sentido Taguatinga-Plano Piloto, enquanto os ônibus que irão para o mesmo sentido utilizarão a faixa da pista contrária.
Reversão acontecerá nos horários de pico A mesma operação será realizada no fim da tarde, no sentido contrário. O DER estima aumentar em 20% a fluidez do trânsito na rodovia. Em média, 120 mil veículos passam pela EPTG diariamente. Dois guinchos ficarão posicionados para atender casos de emergência. A velocidade máxima na faixa reversa será de 60 Km/h.
Enem acontecerá em 3 e 10 de novembro VALTER CAMARGO / AGÊNCIA BRASIL
Serão 1.350 autorizações. Caso os credenciamentos superem as vagas, será feito sorteio O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será aplicado em todo o Brasil nos dias 3 e 10 de novembro. Alunos de baixa renda que precisam solicitar
isenção do pagamento da taxa de inscrição devem solicitar entre 1º e 10 de abril. O valor da taxa, que em 2018 foi de R$ 82, ainda não foi divulgado.
A Câmara dos Deputados aprovou o regime de urgência para o PL 11.239/18 (PLS 230/18), do ex-senador Ataídes de Oliveira (PSDB-TO), que reformula as regras sobre trabalho insalubre para gestantes ou lactantes, mudando a redação dada pela recente Reforma Trabalhista (Lei 13.467/17). Atualmente, as mulheres somente são afastadas de atividades insalubres de grau médio ou mínimo se apresentarem atestado que recomende o afastamento durante a gravidez. Com a proposta, o afastamento passa a ser a regra. Trata-se, da primeira perspectiva de mudança substantiva na Reforma Trabalhista desde que a lei entrou em vigor, em 2017.
Contra Reforma CUT, Força Sindical, CTB, UGT, intersindical Luta e Organização, CSP-Conlutas, Intersindical-Central da Classe Trabalhadora, CGTB e NCST decidiriam, em reunião no dia 26 de fevereiro, em São Paulo, realizar, em 22 de março, um Dia Nacional de Luta e Mobilização em Defesa da Previdência. Segundo os sindicalistas, é um aquecimento rumo a uma greve geral em defesa das aposentadorias. “Todos são prejudicados, os que já estão e os vão entrar no mercado de trabalho, os aposentados e os que estão prestes a se aposentar”, diz o presidente da CUT, Vagner Freitas, reforçando a necessidade de uma manifestação para barrar a aprovação da reforma.
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ESPÍRITO
José Matos Médiuns vencedores Não importa a denominação. Eles terão que vencer a si mesmos no ‘bom combate’ de que falava São Paulo Em 2002, Chico Xavier deixou nossa companhia, aos 92 anos de idade e após 70 anos de labor frutífero e impecável. Mineiro, pobre de família numerosa, aos 22 anos de idade assombrou o mundo após trazer de volta grandes autores das literaturas brasileira e portuguesa com o clássico "Parnaso de Além Túmulo”.
Eram 56 poetas "mortos" que voltavam, atestando a sobrevivência da alma. Algum tempo depois, começou a receber informações sobre a vida após morte, numa série de 17 livros do falecido médico carioca André Luís. Dos mais de 400 livros que recebeu, Chico nunca se apossou de nenhum centavo. Doou todos os direitos
CRÔNICA
Fernando Pinto A vingança da guerrilheira Maria Aguillar Sorriso triste que chamava atenção pelos dois reluzentes dentes de ouro na boca banguela, corpo magro desengonçado, pele desbotada de mulata, ela se transformava na mulher mais bonita do mundo quando batia na porta do cofre do meu coração: “Muestra-me las fotos de tus niños! Meus dedos trêmulos desabotoavam o outro cofre do lado direito da camisa de campanha, apalpavam o pequeno tesouro embrulhado em papel celofane (lá chovia muito) – ela acompanhando com olhos lânguidos o movimento de minha mão na traje-
tória do bolso. Da primeira vez, a iniciativa de mostrar as fotos foi minha, gesto inspirado naquele velho mosquetão que Maria Aguillar empunhava contra o meu peito, pobre de mim, apenas um repórter em busca de notícias sensacionais no front de sangue
O povo e o poder com Marcelo Ramos Repóter do povão
Rádio JK - AM 1.410 (segunda a sábado - 08h às 10h) Ligue e participe:
99981-3086 / www.opovoeopoder.com
autorais para instituições de caridade e para a Federação Espírita Brasileira. Ele nunca perdeu seu jeito simples e humilde de ser, e nunca afastou-se dos necessitados. Dizia ele que "quem enxuga lágrimas dos outros não tem tempo pra chorar". Nunca se deixou encantar pelas tentações que derrubam os médiuns e religiosos em geral: ambição (dinheiro), sexo e vaidade. No final da vida, repetia: "sou feliz. Fiz todos os meus deveres de casa". Ivone Pereira, a médium do clássico "Memórias de um Suicida" nasceu pobre, permaneceu pobre, e nunca beneficiou-se da renda das dezenas de livros que psicografou. Como Chico Xavier, foi autodidata. Teve poucos anos de instrução formal, mas compensou-a com a dedicação constante à leitura, inclusive dos clássicos mun-
diais. A graça não é de graça. Divaldo Franco, ainda vivo, aos 92 anos de idade, está lúcido, recebendo livros que já somam mais de 200, e ainda viaja pelo mundo proferindo palestras. Com apenas o segundo grau, chegou a estudar oito horas por dia para compensar a falta de formação acadêmica. Em 1952, fundou o orfanato Mansão do Caminho, em Salvador (BA), hoje, transformado em escola profissionalizante para mais de 3 mil estudantes. Não importa a denominação. Os vencedores terão que vencer a si mesmos no ‘bom combate’ de que falava São Paulo, equipando-se de Amor e da Sabedoria, como ensinava Emmanuel, guia espiritual de Chico Xavier.
de São Domingos. Faz muito tempo que isso aconteceu, mas o medo continua vivo, úlcera de gelo, azia sem cura, as pernas tremendo sem parar - particularmente quando atravessava o quarteirão de ninguém, purgatório asfaltado que ligava os arames farpados dos check-points norte-americanos às toscas barricadas dos guerrilheiros de Caamaño, que resistiam ao poderio dos fuzileiros navais, que avançavam a cada dia em seu caminho, deixando um rastro de mortos. - Se vai pro outro lado, fique sabendo que a responsabilidade é toda sua. E também fique sabendo que poderá ser morto por nossas granadas, caso haja barulho. Para falar a verdade, àquela altura não fazia muita diferença se eu me danasse do lado de lá ou no meio do trajeto. Era evidente que aquele
oficial do check-point não estava preocupado comigo. Ele se limitava a cumprir a formalidade de rotina em mais uma guerra do gigante Golias contra o menino David. Eu era apenas um espectador, mas não conseguia ficar neutro ao ódio. Do outro lado havia gente com fome, desesperada, disposta a morrer lutando, há quase dois meses resistindo ao cerco de fogo, chuva de granadas que surgia todas as noites. E essa resistência só era possível graças à bandeira levantada por Maria Aguillar, na sua ingênua resposta de vingança: - "Nosotros teniemos gana de los ianques.
José Matos Professor e palestrante
Fernando Pinto Jornalista e escritor
Brasília Capital n Geral n 14 n Brasília, 9 a 15 de março de 2019 - bsbcapital.com.br
PROFESSOR
Elias Santana Estada ou estadia? Veja qual é a diferença de significado dos dois vocábulos Já que muitas pessoas dizem que o ano só começa depois do carnaval, por que não entender esse período como um segundo Ano-novo? Por se tratar de um feriado significativamente prolongado, muita gente aproveita a oportunidade para viajar. Com isso, um questio-
namento surge: no destino – seja ele hotel, hostel, república, camping ou pousada –, aproveita-se a estada ou a estadia? Para esclarecer essa dúvida, contei com duas inspirações: o Dicionário de Dificuldades da língua portuguesa, do Cegalla (que é uma obra
NUTRIÇÃO
Caroline Romeiro Passou o carnaval, mas continue se cuidando É importante manter os cuidados com a alimentação durante o ano todo Passado o carnaval, fica o aprendizado para quem aproveitou a folia para cair na gandaia e acabou curtindo aquela sempre desagradável ressaca. Se você também é daqueles que aguarda o carnaval o ano todo e não toma os devidos cuidados durante o “reinado de Momo”, vamos aproveitar as lições para as festas que certa-
mente virão ao longo do ano. Sempre que você for ingerir bebida alcoólica, siga algumas orientações para poder aproveitar esses momentos da melhor forma possível! O álcool costuma aumentar a diurese do nosso corpo. Por isso, corremos o risco de ficarmos desidratados quando a ingestão é elevada, especialmente se não
bastante acessível), e a explicação da professora Ana Victória, que ministra aulas para ENEM e Vestibulares em Goiânia. Segundo ambos, estadia diz respeito à “permanência de um navio em porto, de um avião em aeroporto ou de veículos automotores em garagem ou estacionamento. Veja o exemplo: (1) A estadia do avião presidencial no Aeroporto de Brasília impressionou a todos. (2) Preciso encontrar uma estadia para o meu carro. (3) Qualquer estadia de um navio no porto é uma atração turística. Em contrapartida, a palavra estada significa o “ato de estar; permanência de pessoa em algum lugar. Em outras palavras, usamos
estadia em vez de estada em muitas oportunidades: (4) Senhora, a sua estada no hotel foi agradável? (5) Espero que você aproveite a sua estada em São Paulo! (6) Uma estada no exterior custa caro. Portanto, após este texto, acredito que você não terá maia dúvidas acerca da diferença entre estada e estadia. Se, por acaso, você for viajar, desejo que aproveite bastante a sua estada no seu destino!
bebermos água junto. É importante também ficar atento à temperatura. No período de carnaval, as temperaturas em geral são elevadas na maior parte do Brasil. Isto também contribui para aumentar a desidratação do nosso corpo, por meio do suor. Em outras épocas, mesmo com o clima mais ameno, é importante evitar o consumo excessivo de bebida alcoólica. Mas, se o fizer, não se esqueça de beber muita água. A desidratação piora a ressaca. Portanto, a principal dica é manter-se sempre bem hidratado. Em eventos como as festas juninas, por exemplo, é recomendável procurar comer em locais que cuidam da higiene dos alimentos. Alguns detalhes podem ser observados, como se os manipuladores estão devidamente uniformiza-
dos. Isto evita a transmissão de doenças por alimentos manipulados de forma errada. Todo cuidado é pouco! Alimentos gordurosos devem ser evitados e frutas e vegetais, que são ricos em fibra e água, ajudam a manter a saúde intestinal e minimizam a ressaca. Então, lembre-se: durante todo o ano, aproveite as festas, mantenha-se hidratado quando for beber bebidas alcoólicas e cuidado com o que for comer! Na semana que vem conto como podemos ajudar nosso corpo a limpar os excessos que invariavelmente cometemos. Até lá!
Elias Santana Professor de Língua Portuguesa e mestre em Linguistica pela Universidade de Brasília (UnB)
Caroline Romeiro Nutriocionista e professora na Universidade Católica de Brasília (UCB)
BARBEARIA GOURMET DE SEGUNDA A SÁBADO - 9H ÀS 20H SHVP RUA 12 - CH. 312 LOTE 21
3526.1007
Brasília Capital n Literatura n 15 n Brasília, 9 a 15 de março de 2019 - bsbcapital.com.br
O FAC e o mercado editorial É fundamental que o GDF, por meio da Secretaria de Cultura, mantenha o FAC sempre ativo e incentivador da cultura em nossa região Ricardo Ferrer (*) Lá atrás, por volta dos anos 1940, talvez 50, não importa, o médico escocês A. J. Cronin se refugiou numa chácara nos arredores de Londres para buscar o sonho de escrever. Após cerca de um ano escrevendo, enviou o texto para uma editora na capital inglesa. Poucas semanas depois recebeu uma carta informando que iriam editar seu livro, e junto um cheque polpudo como sinal para consolidar o negócio. Bons tempos aqueles, em que as editoras investiam no escritor principiante se sua estória lhes parecesse boa o suficiente para o mercado. Bons tempos... Hoje, de modo geral, o escritor principiante, mesmo aquele não tão principiante, mas que não encontra o apoio necessário, muitas vezes teima em buscar uma editora. Aquela que aceita publicar o trabalho faz uma proposta que beira o ridículo: propõe editar o livro, exigindo que transfira os direitos autorais para ela. LUCRO - Nada demais, não fosse o fato de que o escritor tem que custear a edição, ficando com mil livros, e a editora com dois mil exemplares para distribuição na rede de livrarias. Ora, se fosse para custear a edição, bastaria contratar uma gráfica. Hoje, as editoras não investem no novo, no escritor principiante, naquele romance que, se observado com olhos cuidadosos, quem sabe, seria um best-seller. Mas não, as editoras, de modo geral, só têm olhos para o certo, aquilo que tem por trás um
Autor da trilogia “A Saga de Júlia”, Ricardo Ferrer (no detalhe) atribui a publicação de seus livros ao apoio do FAC, e defende que o GDF invista em cultura para incentivar autores principiantes
escritor já radicado no mercado, que dá lucro, pois as possíveis exceções são improváveis no mundo editorial. Então, vem a pergunta: como editar um livro sem apoio das Editoras? É aqui que entra o FAC – Fundo de Apoio à Cultura, da Secretaria de Estado de Cultura do Distrito Federal, no caso de Brasília. EDITAL - Um edital extremamente cuidadoso é lançado buscando reservar espaço para todos os segmentos culturais, como livros, teatro, shows, enfim, tudo que se relacionar a cultura. Vamos enfocar o caso dos livros. O Edital exige do escritor o desenvolvimento de um projeto com etapas bastante complexas. Para ser contemplado, deverá especifi-
car todas as etapas, como currículo, participação no mundo literário, cronograma de trabalho, orçamento, contrapartidas, entre outros, caracterizando, assim, a seriedade do Edital. O projeto é analisado por especialistas e o livro é avaliado por escritores, poetas. Enfim, literatos contratados para tal, segundo consta. Uma vez aprovado o projeto, um contrato é assinado com o autor que terá um prazo previamente definido para contrapor às exigências do mesmo: distribuição de exemplares ao FAC, para as bibliotecas de escolas públicas, palestras, oficinas literárias etc. Tudo tratado com profissionalismo e o devido apoio ao autor.
tunidade de editar seu livro, lançá-lo e distribuí-lo nas livrarias. O FAC, com sua ação literária, se contrapõe à “cegueira” das editoras que não abrem espaço para os escritores principiantes, salvo eventuais exceções. Desta forma, é fundamental que o Governo do Distrito Federal, através da Secretaria de Cultura, mantenha o FAC sempre ativo e incentivador da cultura em nossa região, propiciando aos aficionados da leitura oportunidade de conhecer estórias que, não fosse o FAC, se perderiam na escuridão do abandono literário. Os escritores principiantes agradecem sinceramente ao FAC.
CEGUEIRA - Assim, o escritor tem opor-
(*) Escritor
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Real é a nova força do Candangão Clube empresa quer construir arena própria na Vila Planalto REPRODUÇÃO SITE
Da Redação Mais nova força do futebol brasiliense, o Real, que disputa a primeira divisão do campeonato candango desde 2017, surgiu do projeto de transformar o antigo Esporte Clube Dom Pedro Bandeirante em clube empresa. A ascensão à elite do esporte local foi possível a partir da conquista do título da divisão de acesso em 2016, sob o comando do empresário Luís Felipe Belmonte (foto acima). O nome Real Esporte Clube, segundo o investidor, é uma homenagem ao Imperador do Brasi, Dom Pedro II. Além disso, manteve a ligação com o nome original. “Todo o trabalho de mudança foi pensado detalhadamente. Desta forma, as cores predominantes passaram a ser o branco, azul e amarelo, em detrimento ao antigo vermelho e branco. O novo escudo da agremiação foi produzido com alguns símbolos emblemáticos. Na parte superior, a coroa real faz uma alusão à Catedral Metropolitana de Brasília. Porém, o maior destaque fica por conta do brasão no interior, que traz a Cruz de Brasília, que simboliza a herança indígena e a força que emana do centro em todas as direções. O Real manda suas partidas no Mané Garrincha. Mas a diretoria planeja construir uma arena própria na Vila Planalto. Nosso objetivo é buscar um expressivo espaço no futebol do DF, que já viveu grandes momentos em tempos áureos”, diz Luís Felipe Belmonte. Ele entende que, para ser forte, um time precisa criar identidade com um local, trazendo por consequência uma torcida fixa. MASCOTE IMPONENTE – Para demonstrar a força da realeza de um verdadeiro Imperador, o animal escolhido para representar o Real Futebol Clube é o Leão do Vale. O apelido foi caprichosamente escolhido pelo mandatário do clube. “Em posição de combate, o animal que representará a equipe tem a tarefa de passar a impressão de majestoso e destemido”, explica.
Pelo terceiro ano consecutivo, o time do Real Futebol Clube disputa a primeira divisão do Candangão: em busca da afirmação REPRODUÇÃO INTERNET
Saiba +
Felipe Belmonte: empresário quer construir a arena do Real na Vila Planalto
Fundado em 22 de fevereiro de 1996, com sede no Guará, o Dom Pedro era conhecido como o Time do Bombeiros, por ter sido criado por membros do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal. Em 2009, o clube mudou-se para o Núcleo Bandeirante e passou a mandar seus jogos no estádio da Metropolitana. O Dom Pedro foi campeão da Segunda Divisão local em 2002 e 2016 e representou o DF na Série C em 2000 e 2008 e na Copa do Brasil em 2000 e 2009.