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Estreantes na política apostam nos eleitores descontentes Rodrigo Freire (foto) segue o protocolo de Reguffe. Outros candidatos novatos usam estratégias próprias para conquistar indecisos Ano VIII - 377
Brasília, 18 a 24 de agosto de 2018
Página 6
Entrevista Leila Barros
Uma cortada na corrupção Ex-musa do vôlei, a taguatinguense Leila entrou de última hora na disputa por uma das vagas do DF no Senado e já aparece em segundo lugar nas pesquisas. Ela faz uma campanha propositiva, mas está preparada para possíveis ataques de adversários. Nega que esteja sendo usada como páraraios de Rodrigo Rollemberg e diz que será uma defensora do esporte no Parlamento, mas jogará no ataque contra a corrupção
Mão única reduz a zero acidentes fatais Levantamento é do Detran nas avenidas Comercial e Samdu de Taguatinga Pelaí - Pág. 3 e Enquete pág. 13
Unicef quer criança no centro das atenções Fundo das Nações Unidas lança plataforma de metas para candidatos às eleições
Páginas 7, 8 e 9
Chico Sant’Anna - Páginas 4 e 5
Brasília Capital n Opinião n 2 n Brasília, 25 a 31 de agosto de 2018 - bsbcapital.com.br
E
ARTIGO
x p e d i e n t e
É preciso votar! Diretor de Redação Orlando Pontes ojpontes@gmail.com Diretor Comercial Júlio Pontes comercial.bsbcapital@gmail.com Pedro Fernandes (61) 98406-7869 Diagramação / Arte Thiago Oliveira artefinal.mapadamidia@gmail.com (61) 9 9117-4707 Diretor de Arte Gabriel Pontes redação.bsbcapital@gmail.com Tiragem 10.000 exemplares Distribuição Plano Piloto (sede dos poderes Legislativo e Executivo, empresas estatais e privadas), Cruzeiro, Sudoeste, Octogonal, Taguatinga, Ceilândia, Samambaia, Riacho Fundo, Vicente Pires, Águas Claras, Sobradinho, SIA, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Lago Oeste, Colorado/Taquari, Gama, Santa Maria, Alexânia / Olhos D’Água (GO), Abadiânia (GO), Águas lindas (GO), Valparaíso (GO), Jardim Ingá (GO), Luziânia (GO), Itajubá (MG), Piranguinho (MG), Piranguçu (MG), Wenceslau Braz (MG), Delfim Moreira (MG), Marmelópolis (MG), Pedralva (MG), São José do Alegre, Brazópolis (MG), Maria da Fé (MG) e Pouso Alegre (MG). C-8 LOTE 27 SALA 4B, TAGUATINGA-DF - CEP 72010-080 - Tel: (61) 3961-7550 - bsbcapital50@gmail.com - www.bsbcapital.com.br - www. brasiliacapital.net.br
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Celina Leão (*)
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esquisas publicadas recentemente apontam que mais de 30 por cento dos eleitores pretendem votar em branco ou anular o voto. Os problemas da velha política e o desalento dos cidadãos com os políticos têm levado a maioria das pessoas a demonstrar grande apatia em relação às próximas eleições. Muitas não querem ir às urnas. Eu sou de uma geração que acredita na política e defende a sua importância como fator decisivo para a consolidação da democracia. Não podemos abrir mão da democracia. Se nos abstivermos de votar e de escolher nossos representantes, vamos abrir mão de um Estado forte que ofereça serviço público de qualidade. E isso eu não quero para mim, para os meus filhos e para as famílias do Distrito Federal. Votar em branco ou nulo não vai anular uma eleição, mas apenas permitir que um número menor de pessoas decida o destino de todos. O eleitor de Brasília e do Brasil precisa quebrar a lógica da política tradicional. É preciso, votar, sim. É preciso escolher nossos representantes. É urgente escolhermos candidatos que entendam de políticas púbicas verdadeiras e possíveis de serem implementadas.
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nCristovam Buarque Se só fosse esse erro, estaria perdoado. Mas se juntou aos golpistas, e isso não tem perdão. Heloisa Maria Pereira Vale, via Facebook Graças a Deus ele saiu do PT. Vem com essa conversa mole porque sabe que o PT não votará nele. Virou golpista. Se seu erro só fosse ter ele-
gido o Rollemberg, teria perdão... Apoiou o golpe, apoia Temer, votou limites de gastos na educação, votou a lei dos terceirizados, votou a favor da reforma trabalhista. Valdeci Borges, via Facebook Em outras palavras: fez como a Marta Suplicy: quando as coisas ficaram difíceis pulou fora do barco como um rato. E agora tenta justificar sua
Voto em branco ou nulo não anula uma eleição. Apenas permite que um número menor de pessoas decida o destino de todos Candidatos que entendam de gente e que queiram acabar com a enorme desigualdade social do Brasil, com a injusta diferença de rendimentos entre ricos e pobres. Candidatos que queiram acabar com a fome e que trabalhem duro pelo desenvolvimento do País e pela geração de emprego. Em plena Capital da República, temos famílias catando lixo para sobreviver e para sustentar suas crianças. Se, simplesmente, não “ligarmos” para a política, não iremos mudar
esse cenário onde cidadãos, muitas vezes, não têm o que comer. Também precisamos trabalhar pela saúde e pela educação. Os problemas são muitos e do conhecimento de todos. Não é possível ignorá-los. Em 7 de outubro, vamos eleger as pessoas que cuidarão do Brasil e dos brasileiros nos próximos quatro anos. O momento não é de desistência da política, de “deixar pra lá”. O momento é de reflexão e de coragem. E é por isso que devemos nos unir para a construção de um DF e de um Brasil melhores. Vamos votar, sim. Vamos optar pelo voto consciente. É comum olharmos mais para os postulantes à presidência da República e ao Palácio do Buriti, mas vamos também ficar atentos aos candidatos à Câmara dos Deputados. O Parlamento é a caixa de ressonância da sociedade, e é por meio dele que se tornam possíveis os elos mais fortes entre os cidadãos e seus representantes. A liberdade de um povo, a democracia e a soberania das leis só existem com o exercício da política. Sem a política, o resto é tirania. Por tudo isso, não deixemos de votar, não deixemos de participar.
(*) Deputada distrital e candidata a deputada federal (PP-DF)
a r t a s
covardia. Anivaldo Ferreira Brandão, via Facebook Já ganhou pontos comigo falando isso...ainda mais porque o único candidato que ainda não tenho é o de senador! José Wesley, Facebook Sobre entrevista com o senador Cristovam Buarque (PPS) onde ele afirmou ter errado ao ajudar a eleger Rollem-
berg e disse que não saiu do PT, “o PT saiu de mim”. nEleições 2018 Nós brasilienses estamos decepcionados com os políticos de Brasília. Queremos gente nova e ficha limpa e com compromisso com os brasilienses, e nada mais. Andreza Paz, via Facebook
E todos os candidatos sem dinheiro. Esta é a melhor parte. Quer dizer, todo mundo não! Grande parte, sim. Marcelo Marques (candidato a deputado distrital), via Facebook Sobre coluna Brasília por Chico Sant’Anna que mostrou a disputa para cargos eletivos em outubro. Ao todo são 1.215 postulantes e 36 cargos.
Brasilia Capital n Política n 3 n Brasília, 25 a 31 de agosto de 2018 - bsbcapital.com.br
PÉ DE COBRA – Em todos os partidos e coligações a voz corrente é de que os candidatos a deputado distrital e federal até hoje não viram a cor do dinheiro do Fundo Eleitoral. Os recursos públicos destinados às campanhas e dividido proporcionalmente entre os partidos de acordo com o número de parlamentares na Câmara dos Deputados, foi depositado nas contas das agremiações na segunda-feira (20). Os candidatos apelidaram o Fundo de “pé de cobra”: todo mundo sabe que existe, mas ninguém vê.
Frejat: Dr. Gutemberg é a voz em defesa da Saúde REPRODUÇÃO
Renovação tende a ser pequena Levantamento do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) mostra que a tendência é de uma baixa renovação no Congresso Nacional. Dos 513 deputados federais, 407 tentarão se reeleger por mais quatro anos. Dos 106 restantes, 31 não concorrerão a nenhum cargo. PRESIDENTES – Dos demais, 11 são candidatos a vice-governador; sete tentam vaga de deputado estadual, seis são suplentes de candidatos ao Senado; e dois são candidatos à Presidência da República – Jair Bolsonaro (PSL) e Cabo Daciolo (Avante).
Jofran Frejat escancara apoio a Dr. Gutemberg: “ele é a voz na luta contra a desconstrução do SUS”
Candidato a deputado distrital, Dr. Gutemberg (PR) divulgou vídeo em que o ex-candidato Jofran Frejat declara escancarado apoio. “A voz
que ouvimos lutando contra a desconstrução do sistema de saúde do Distrito Federal é a voz do Dr. Gutemberg”, enfatiza Frejat.
Acidentes fatais caem 100% ANTÔNIO SABINO
Os acidentes fatais caíram 100% na avenida Comercial Norte de Taguatinga um ano depois da implantação do sistema binário na via, em comparação com o período anterior. De junho de 2015 a junho de 2016, três pessoas perderam a vida na Comercial. De junho de 2016 a junho de 2017, não houve registro de morte no local. ACIT – Os dados foram passados para a Associação Comercial e Industrial da cidade (Acit) a pedido do presidente da entidade, Justo Magalhães (foto), que é candidato a deputado distrital pela Rede. O levantamento do Detran incluiu informações sobre a Comercial Sul e a avenida Samdu Norte e Sul.
Justo Magalhães comemora fim dos acidentes
APROVAÇÃO – Todos os índices apontam que houve redução de acidentes com a mão única. A medida tem ampla aprovação da população (leia enquete na página 13).
DF – Dos oito da bancada do DF, três são candidatos à ree-
leição: Augusto Carvalho (SD), Érika Kokay (PT) e Laerte Bessa (PR). Izalci Lucas (PSDB) concorre ao Senado, e Alberto Fraga (DEM) e Rogério Rosso (PSD) são candidatos ao governo. Ronaldo Fonseca (Pros) e Rôney Nemer (PP) não disputam as eleições. CÂMARA LEGISLATIVA – Dos 24 deputados distritais, dezessete (70,8% da bancada) tentarão se reelege Três – Júlio César (PRB), Israel Batista (PV) e Celina Leão (PP) – concorrem a uma na Câmara Federal. Dois – Wasny de Roure (PT) e Chico Leite (Rede) – são candidatos ao Senado. Dois deles ficaram de fora do pleito: Liliane Roriz (Pros) e o presidente da Casa, Joe Valle (PDT).
Operação Dossiê Mais do que apresentar ideias, o horário eleitoral gratuito no rádio e na TV será usado pelos candidatos para mostrar os problemas dos adversários. Em Brasília, a caça de dossiês está a todo vapor. Os principais alvos são os líderes das pesquisas Rodrigo Rollemberg (PSB), Eliana Pedrosa (Pros) e Rogério Rosso (PSD). Ao primeiro, tentam imputar a pecha de ter feito um governo inoperante, além do suposto envolvimento de seu irmão Carlos Augusto com corrupção.Já Eliana Pedrosa é acusada de desviar R$ 1 milhão do Bolsa Família quando era a secretária de Desenvolvimento Social, em 2010. Sobre ela ainda pairam dúvidas sobre os contra-
tos de sua empresa com o GDF. PANDORA– Rosso é alvo de investigações que apontaram indícios de que ele recebeu dinheiro da obra do Mané Garrincha. Em 2016, o também candidato Alberto Fraga (DEM) afirmou ter visto vídeos em que Rosso recebe dinheiro de esquema de corrupção das mãos do delator da Caixa de Pandora, Durval Barbosa. Os vídeos nunca apareceram. Fraga, por sua vez, terá que explicar a manobra que fez com o Senado para driblar a Lei do Nepotismo e empregar a filha e o genro em seu gabinete na Câmara dos Deputados. O caso foi denunciado no ano passado e Bruna Brasil Fraga acabou demitida do Senado.
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Acompanhe também na internet o blog Brasília, por Chico Sant’Anna, em https://chicosantanna.wordpress. com Contatos: blogdochicosantanna@gmail.com
Por Chico Sant’Anna
Unicef quer crianças no centro das atenções eleitorais
A
s crianças não votam, mas o Fundo das Nações Unidas para as Crianças e Adolescentes (Unicef) quer colocá-las no centro das atenções dos candidatos das eleições de 2018. Para tanto, lançou uma plataforma de desafios e metas para que os candidatos assumam como compromisso e, se eleitos, implementem em seus mandatos. A grande maioria dos pontos fala direto com programas sociais e, por consequência, se choca com as limitações orçamentárias impostas pela PEC 95, denominada PEC do Fim do Mundo, pela qual o governo Temer congelou até 2022 os investimentos em Saúde, Educação e Segurança. POBREZA – A plataforma destaca seis áreas em que é preciso inter-
FOTOS: IVALDO CAVALCANTE
Trabalho infantil e miséria: Unicef quer compromisso dos candidatos em favor das crianças
vir. Entre elas, o Unicef aponta que a pobreza ainda é uma realidade para 61% das crianças e adolescentes do Brasil, apesar da ascensão
social de parte da sociedade nas últimas décadas. Para esse cálculo, o Unicef considerou não apenas as crianças e ado-
lescentes que vivem em residências com renda insuficiente, mas também aquelas que não têm acesso à educação de qualidade, informação, saneamento, água segura para consumo, moradia adequada e proteção contra a violência. Em 2017, segundo o Cenário da Infância e Adolescência no Brasil, cerca de 17 milhões de crianças até 14 anos pertenciam a famílias de baixa renda. Desse total, 5,8 milhões viviam em situação de extrema pobreza, com renda familiar per capita inferior a 25% do salário mínimo. O Norte e o Nordeste foram as regiões que apresentavam as piores situações, com mais da metade das crianças [60,6% e 54%, respectivamente] viviam com renda domiciliar per capita mensal igual ou inferior a meio salário mínimo.
Miséria leva ao trabalho infantil Diante de um quadro de miséria como este, muitas crianças se viram forçadas a trabalhar prematuramente. No ano passado, o universo de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos que estavam na labuta diária somou 2,67 milhões. Pouco menos do que toda a população do Distrito Federal. Mais de 60% delas estavam no Nordeste e no Sudeste, mas a maior concentração ocorre na Região Sul. Para conter essas privações, o
Unicef propõe um maior detalhamento do orçamento público, especificando quanto é destinado a crianças e adolescentes. Essa medida permitiria um maior monitoramento das políticas públicas de forma multissetorial. O fundo também propõe que estudos como a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios e o Censo 2020 avaliem a efetivação dos direitos das crianças e adolescentes.
INFANTICÍDIOS – Outro dramático relato do Unicef é a morte prematura de nossas crianças. O Fundo alerta sobre os altos índices de homicídios de crianças e adolescentes no país. A cada dia, 31 crianças e adolescentes são assassinados no Brasil. São quase mil por mês, o que faz do país o lugar do mundo em que mais pessoas nessa faixa etária são assassinadas. A maior parte dessas mortes ocorre por disparo de armas de fogo, que, na
visão do Unicef, precisam de maior controle do Estado. Contrária à redução da maioridade penal, como postulam alguns dos candidatos, o Fundo pede que os presidenciáveis busquem analisar as causas sociais da violência, que reduzam a vulnerabilidade de jovens em situação de risco e se comprometam a aumentar a investigação desses casos, que, segundo o informe, não passa de 10%.
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Valorização dos professores Para a educação, o Unicef defende reforço na busca ativa de estudantes que estão em situação de evasão escolar e maior valorização dos professores e das escolas, para tornar a educação mais atrativa. A instituição da ONU salienta que a discriminação contra crianças e jovens pobres, LGBTs, pessoas com deficiência, negros e indígenas afasta essas populações da escola, assim como a gravidez na adolescência e a necessidade de trabalhar.
tes que passaram a ter mais acesso a alimentos e 10% das crianças brasileiras de 5 a 9 anos estão acima do peso. É requerida maior rigidez na regulamentação da indústria de alimentos, com rotulagem mais clara no alerta do excesso de sódio, gordura e açúcar, além de refeições saudáveis na merenda escolar e restrições à propaganda de produtos processados industrialmente voltados às crianças. Para conter o sedentarismo, é proposta o retorno das atividades físicas nas escolas – onde a disciplina de Educação Física deixou de ser obrigatória em vários níveis - e nos espaços urbanos recreativos e seguros. O Fundo também pede campanhas para incentivar o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade.
Na contramão da escola sem partido Por fim, na contramão daqueles que pregam a escola sem partido, o órgão das Nações Unidas requer a adoção de políticas de estimulo à participação dos adolescentes nas eleições. Segundo o Fundo, houve uma queda de 230 mil eleitores de 16 a 18
*Conforme avaliação do agente financeiro.
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Trabalho em lixão abrevia expectativa de vida
anos em relação à campanha eleitoral de 2014, e é necessária a criação de espaços para os adolescentes possam participar da avaliação de políticas públicas, em tomadas de decisões nas escolas e outros serviços públicos, e estimular a formação de grêmios estudantis.
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NUTRIÇÃO – O perfil nutricional da criança brasileira apresenta problemas nas duas pontas. De um lado, 30% das crianças indígenas sofrem de desnutrição. De outro, cresceu a obesidade entre as crianças e adolescen-
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MORTALIDADE INFANTIL - Depois de 26 anos em queda, a mortalidade infantil e na infância voltou a crescer, fruto da precarização das políticas públicas de Saúde. Desde 2015, as coberturas vacinais - que vinham se mantendo em patamares de excelência - apresentaram queda, alerta o Unicef. Ele recomenda o fortalecimento do Sistema Único de Saúde, a ampliação da estratégia de Saúde da Família em municípios vulneráveis e a sensibilização de gestores e profissionais de saúde para a prevenção de causas de óbito, além da melhora na cobertura vacinal.
ÁGUAS CLARAS 1 E 2 QUARTOS
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Estreantes de olho nos descontentes
As apostas de quatro candidatos na renovação das Câmaras Legislativa e Federal
Ilda: apoio aos direitos das mulheres
Da Redação Conseguir uma vaga de deputado distrital é mais concorrido que conquistar uma vaga no curso de Direito, um dos mais concorridos da Universidade de Brasília (UnB). Nas eleições de 2018, 960 candidatos disputam as 24 cadeiras da Câmara Legislativa. São 40 por vaga. Na UnB, 33 vestibulandos disputam cada vaga de Direito no vestibular deste ano. Para se eleger, os concorrentes precisam, ainda, conquistar a confiança dos eleitores – sete em dez afirmam desconfiar do Congresso Nacional e dos partidos, conforme pesquisa do Datafolha. Apesar do aparente desencanto do eleitor e dos altos custos para realizar uma campanha, novos nomes aparecem para tentar desbancar as “velhas raposas”. São advogados, funcionários públicos e cidadãos do bem que estreiam na politica. Entre eles, o Brasília Capital destaca neófitos que surgem fortes nas urnas de 7 de outubro, como Rodrigo Freire (Novo), Ilka Teodoro (PSol), Pedro Leite (Podemos) e Daniel Radar (PPS). O advogado e empreende-
Leite: defesa do empreendedorismo
Rodrigo Freite (dir) faz campanha respeitando o protocolo do senador Reguffe, que dá norte à renovação na política
Radar: mobilização de moradores
dor Rodrigo Freire, 37, disputa uma das oito cadeiras na Câmara Federal - concorrência de 23 candidatos por vaga. Foram 184 registros de candidaturas no Tribunal Superior Eleitoral. Freire é candidato pelo Partido Novo e disputa seu primeiro pleito. Ele defende a renovação na política e precisará encontrar outras formas de conversar com os eleitores, pois a legenda conta com apenas 0,3% do tempo do horário gratuito no rádio e na TV. Rodrigo Freire é presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes - ABRASEL/DF e do Convention Bureau, instituições do setor de turismo e comércio e é contra a troca de cargos públicos por
dro Leite é candidato a deputado distrital e destaca: “o meu trabalho será o de facilitar a vida dos empreendedores da nossa cidade. Entendo bem o que é ser empresário, o que é ser microempreendedor, o quanto são atividades difíceis. Quero lutar por leis que incentivem o empreendedor”, diz. Para Rodrigo Freire, é importante o cidadão de bem se envolver na política e votar em pessoas que defendam diretrizes claras de combate à corrupção, gestão pública eficiente e defesa do cidadão. “Existem políticos preocupados com o Brasil, como é o caso do senador Reguffe, que tem um protocolo para dar norte à renovação política”, elogia.
apoio político. “Vou defender a indústria do turismo como geradora de renda e inserção social e econômica. Vamos valorizar quem produz e trabalha e acabar com as mamatas dos políticos. Temos que ter amor no coração e coragem para enfrentar os desafios”. RADAR – Formado em gestão pública e disputando um mandato pela primeira vez, Daniel Radar é o idealizador do projeto Radar Santa Maria, uma página no Facebook que busca mobilizar os moradores da cidade para pressionar os órgãos públicos a resolver as demandas da comunidade. É candidato para acabar com o sistema político atual.
“Não é justo ver a população sofrendo com o descaso na saúde pública, enquanto os deputados distritais ficam acomodados em seus gabinetes”, afirma. Outra estreante é Ilka Teodoro, candidata a distrital pelo PSol. Advogada e feminista, Ilka é diretora jurídica da ONG Artemis, que auxilia mulheres que sofreram violência doméstica e abusos sexuais. Mãe de dois filhos, é mestranda em direitos humanos e foi presidente da Comissão da Mulher da OAB/DF. Decidiu se candidatar para defender os direitos das mulheres na CLDF. EMPREENDEDORES – O pastor Pe-
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Entrevista Leila Barros Nos treinamentos da corrida eleitoral você já aparece na segunda colocação. Dá para beliscar pelo menos a medalha de prata no dia 7 de outubro? – Aprendi no esporte que o jogo é jogado. Ainda é muito precoce achar que tenho uma vaga garantida. Muito pelo contrário. Minha vida sempre foi pautada com muita luta. Nessa disputa pelo Senado nós temos candidatos com mais experiência, com maior bagagem política. Mas nós vivemos hoje na política a necessidade de termos novos quadros, novos nomes, sangue novo, novas propostas. É uma oportunidade que eu encaro com muita responsabilidade, seguindo passo a passo. Ainda estamos no início. A campanha eleitoral é uma corrida de obstáculos. Quem é o obstáculo na sua raia? – Os meus adversários. Todos são pessoas pelas quais tenho muito respeito. Alguns são adversários hoje, mas são pessoas com quem tive a oportunidade de conviver no governo, de conhecer, de estar em algum momento junto. São pessoas por quem tenho muito respeito. É uma disputa. E temos que ter essa preocupação, porque na política tem a questão da desconstrução. As pessoas não estão ali para um debate, para apresentar propostas, abrir um diálogo. Estão para desconstruir um ao outro. Você tem sido alvo dessa desconstrução? – Ainda não.
Leila sabe que ao se destacar nas pesquisas pode virar alvo de ataques dos adversários: “as pessoas estão ali para desconstruir umas às outras”
Uma cortada na corrupção Orlando Pontes
L
eila Barros, 46 anos, já foi a musa do voleibol brasileiro. Sua beleza cativava o público masculino e lhe assegurou uma legião de fãs Brasil afora. Com seu 1,79m, a menina nascida em Taguatinga tinha na cortada de esquerda o golpe mais temido pelas adversárias. Conquistou duas medalhas olímpicas e diversos
Mas, a partir do momento que você inicia uma caminhada e se destaca, certamente as pessoas vão tentar fazer isso. Mas eu acredito muito na minha intenção. No pouco tempo que eu tive de trabalho, acho que o Brasil e Brasília precisam de novos políticos, uma nova geração. Tem a sensação de ser alvo de fogo amigo? – Às vezes sim. Faz parte do contexto. Isso não é de agora. Vem desde o início da minha ges-
outros títulos nas quadras e na areia. Após encerrar a carreira, passou a trabalhar como gestora do esporte. Candidatou-se a deputada distrital em 2014 e ficou como suplente. Mas foi convidada pelo governador Rodrigo Rollemberg (PSB) a assumir a Secretaria de Esportes, onde ficou até meados deste ano. Desincompatibilizou-se do cargo para concorrer às eleições de 7 de outubro e vai disputar uma vaga no
tão na Secretaria de Esportes. Isso é normal, é comum. Faz parte do jogo político. Mas eu encaro com naturalidade. A Secretaria trabalhou com um orçamento muito apertado nesses três anos. Mesmo com essa dificuldade, o que você conseguiu realizar? – Primeiro, trabalhei por paixão. Recebemos apenas 0,2% do orçamento do DF, que representam cerca de R$ 60 milhões. Metade desse valor era para custeio.
Senado com o nome de Leila do Vôlei. Nesta entrevista ao Brasília Capital ela descarta estar sendo usada pelo chefe do Executivo como para-raio para os ataques de que ele é alvo. Reitera que entrou na política pra valer, disposta a combater privilégios e a corrupção com a mesma garra com que subia na rede para atacar. E trabalhar incansavelmente para a melhoria do esporte e da educação na Capital do País.
Investimento, quase nada. Como você se virou? – Uma das inovações que eu trouxe para dentro da Secretaria foram as parcerias com a iniciativa privada. Usando, inclusive, seu prestígio pessoal... - Com certeza. Entendi que eu tinha um nome, uma história. Por que não usar isso em prol da comunidade esportiva e daquilo que eu acredito que é o esporte. Muitas das políticas
que desenvolvi, dos eventos que a Secretaria realizou, eu consegui da iniciativa privada. Parceiros que, vendo nosso comprometimento com a prestação de contas, a transparência do processo, se tornaram grandes colaboradores durante esses três anos. Quais ações você destacaria? O que mais lhe empolgou? – Me empolgou a realização do revezamento da tocha olímpica em que Brasília foi a primeira den
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Entrevista Leila Barros tre mais de 400 cidades por onde a tocha passou. Nos Jogos Olímpicos não estavam previstos os jogos da Seleção Brasileira de futebol aqui em Brasília. Os Jogos Escolares da Juventude, antigos JEBs, que não vinham para Brasília há mais de dez anos. No ano passado tivemos mais de 3.500 alunos atletas do Brasil inteiro, das 27 federações. Uma parceria incrível com a educação local. Que tipo de apoio vocês
certo grupo de modalidades que apoiavam tal secretário era mais contemplado do que outras modalidades. Quando nós chegamos, a Secretaria só tinha contemplado cerca de 30 modalidades. Ao final da minha gestão nós contemplamos mais de 70 modalidades. Além disso, no ano passado mais de 4 mil atletas viajaram com recurso do Fundo de Apoio ao Esporte, o qual nós regularizamos. Como assim? – Porque era um fundo que estava lá, tinha superávit, mas ninguém se preocupava em regularizá-lo para usar esse recurso. Enfim, só um apaixonado pelo esporte entende as dificuldades. Porque a vida inteira eu fui gestora no esporte, trabalhei, participei. Toda essa pirâmide do esporte eu vivenciei; eu saí do desporto escolar, depois
“Sempre fui uma mulher com muita personalidade. Encaro a política como uma missão, com total desapego a cargos” deram aos estudantes? – A democratização de algumas políticas. Por exemplo, o Compete Brasília hoje é uma lei para o atleta e para o para-atleta. Ela auxilia nas passagens aéreas e terrestre para que eles possam desenvolver suas práticas, disputar e evoluir, tanto para os atletas quanto para as comissões técnicas. Historicamente, esse projeto era muito visado para interesses políticos – um
entrei nos clubes, estudei em escolas públicas. A base do esporte está na escola. O que essa experiência na gestão do esporte e no governo pode contribuir para o mandato de uma senadora? – Primeiro, a transparência e a ética. Eu acho que em todo processo que você vai desenvolver na sua vida, primeiro tem que ter a confiança das pessoas que
estão ao seu lado. Foi uma das coisas que eu tive que vencer sendo uma ex-atleta, desconhecida. O que ela é? Cuidou de um time de vôlei e foi atleta. Para trabalhar no Executivo do serviço público, tive que ganhar a confiança dos meus servidores, a confiança do esporte na cidade. Como? – Tudo é questão de postura, transparência e comprometimento. O maior desafio que tive nesse processo, foi ser a primeira mulher secretária de Esportes. É um ambiente extremamente preconceituoso. E pode vir a ser a primeira senadora de Brasília ... – E nascida em Taguatinga, com muita honra, muita paixão. Quem acompanha a política local fica com a sensação de que você era uma carta na manga do governador Rolemberg. Primeiro ele lançou a ex-secretária de Planejamento, Leany Lemos, e depois sacou o seu nome da manga, deixando a Leany na suplência... – Foi bom você falar disso, porque as pessoas vêm falar: “você está dando tiro no pé. O Rollemberg está te usando”. Na verdade, eu quero que entendam que eu sempre fui uma mulher com muita personalidade. Eu entrei para a política. A política não é a minha vida, não é minha profissão. Eu encaro como uma missão. Tenho total desapego a cargos. Todo mundo diz que eu tinha praticamente certa uma cadeira na Câmara Legislativa. Mas eu tive uma conversa com as Executivas Nacional e local do PSB, com a minha família e, principalmente, com meu marido. Conversei com meus amigos do núcleo político. E o que eles disseram? – Entenderam que eu vi o Senado como um desafio de
Leila não resistiu à atração e bateu uma bola durante a entrevista na Redação do Brasília Capital: o esporte é sua grande paixão
renovação, de poder representar Brasília, de comprometimento maior, de ser a primeira senadora de Brasília. O jogo é jogado. Estamos todos na mesma disputa. Afinal, Rollemberg lhe usou ou não? – Não me usou. Eu falo claramente: ele sempre deixou claro que gostaria muito de me ver no Senado. Se não for agora, daqui a quatro anos. Porque eu vim para política para ficar. Amo Brasília. Rodei esses
três anos por todos os cantos do DF. Eu sei a realidade principalmente dos jovens e das crianças. Então o próximo degrau é a disputa pelo governo? – O futuro a Deus pertence. Eu vivo degrau por degrau. Hoje eu estou enfrentando, talvez, depois do esporte, o maior desafio da minha vida, que eu encaro com muita responsabilidade, porque o brasileiro e o brasiliense estão cansados de política.
Brasília Capital n Política n 9 n Brasília, 25 a 31 de agosto de 2018 - bsbcapital.com.br FOTOS: THIAGO OLIVEIRA
Mas acho que tenho que fazer um gabinete qualificado. O senador Reguffe é uma referência? – Ele é uma referência nesse sentido. Você não acha que ele cortou demais? – Ai é um critério dele. Obviamente que eu vou ver o que me atende, porque eu não quero fazer um trabalho ruim no Senado. Quero abraçar as pautas nacionais, mas quero também acompanhar o governo local. Sem assumir cargos? – Exatamente. Eu quero acompanhar, porque, como senadora, eu posso trazer recursos. E quero acompanhar para que áreas estou trazendo esses recursos, e onde estão sendo investidos.
Taguatinga não tem um histórico de políticos muito corretos. Alguns, inclusive, foram presos. Como você espera ser cobrada pelos eleitores? – Hoje nós temos tantas plataformas, tantos órgãos de controle! Dentro da Secretaria eu vivi isso diariamente, com a Controladoria. A primeira coisa é como você se comunica com a população. É dar publicidade desse trabalho. A população cansou de ser enganada. As pessoas se informam, estão inteiradas
sobre os recursos públicos, para onde estão sendo direcionados, como o gestor está utilizando esses recursos. Então, eu estou muito tranquila, e quero mudar essa história, esse histórico dos políticos de Taguatinga. Os parlamentares representam um custo muito alto para a sociedade. O gabinete de um senador consome milhões. De quais benefícios você abriria mão? – De moradia, terno, creche.
Segundo as pesquisas, Rollemberg tem em torno de 50% de rejeição. Na rua, como é a sensação de caminhar com alguém que, às vezes, é hostilizado? Como você se defende disso? – Quando aceitei o desafio de entrar para a política, eu estava no governo dele. Trabalhei no governo dele desde o dia 1º de janeiro de 2015, quando nos sentamos na residência oficial para definirmos o planejamento estratégico do governo, e nos deparamos com o rombo de mais de R$ 6 bilhões, entre dívidas do exercício anterior e o que tínhamos a pagar, mais greves diárias, salários atrasados. A gente se deparou com aquela realidade. Se eu, na minha simples paz, tomei um choque, tive que reduzir pessoal, contratos e convênios, imagina para um governador que tem um cargo político. Ele teve que tomar decisões muito impopulares. Teve que optar entre ser político e atender certas classes, ou ser responsável com as contas públicas. Ele escutou a área técnica, perguntando se não podia dar
um pouco de aumento. Eu vi várias vezes ele frustrado porque ele sabia que aquilo seria um peso político, como está sendo até hoje. Mas a área técnica dizia: “governador não faça isso, porque se não será um novo rombo de mais de 2 bilhões”. E ele optou por ser responsável. E tinha que ser. Hoje não tem salário atrasado, não tem fornecedor com pagamento atrasado. Com esse discurso você não acha que está sendo um para-raio para ele? – Acaba que todo mundo que está do lado dele? Não só eu. Tem a chapa proporcional e a própria coligação. Mas nós estamos ali porque acreditamos. A Leany, aliás, está bem ativa nas redes sociais... – É verdade. Até porque ela foi secretária de Planejamento.
Entrevista Leila Barros cidade, muito compromisso com Brasília e com Taguatinga, e com quem vai me levar, quem sabe, a ser a primeira senadora de Brasília. Assumo o compromisso com a transparência, com empenho, de ser sangue novo e ter uma vontade enorme de fazer a diferença, de mudar a história, de poder, sinceramente, mudar a forma com que as pessoas enxergam hoje a política. Porque eu entrei na política acreditando que eu posso fazer a diferença. An-
“Rollemberg teve que optar entre atender certas classes ou ser responsável com as contas públicas. E optou por ser responsável” Muitas das decisões que o governador tomou foi pela opinião dela. Afinal ela era a dona do cofre, junto com a Fazenda (Wilson de Paula). Então, é natural que ela defenda, porque ela estava diretamente com ele ali. O que o brasiliense, e principalmente o taguatinguense, pode esperar da senadora Leila Barros? – Primeiro, compromisso com a
dei por toda Brasília e vi que dá pra fazer muita coisa, e eu fiz com muito pouco. Então, sei que tendo um mandato, podendo fazer, tendo o poder de fazer o bem, dá pra realizar. Acreditem nessa nova geração de políticos que querem uma oportunidade. A gente não pode ficar com essa nuvem preta pairando sobre a gente, com essa descrença. Nós precisamos dessa oportunidade.
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CIS TALK DAY EM BRASÍLIA - Como as crianças podem aprender sobre autorresponsabilidade, gratidão e foco? Com exemplo, exemplo e exemplo. Os pais são fundamentais nesse processo de evolução e maturidade. E é sobre esse tema que a 4° edição do CIS Talk Day irá falar, sexta-feira (30), a partir das 19h30, na Febracis Brasília. O evento contará com a participação da treinadora da Febracis Aline Marra, da Master Coach de Mães Evelyse Modesto e de Nana Cachen. O Centro Conceito Febracis Brasília fica na SCRN 702/703 Bloco D Loja 42, Asa Norte. Informações: (61) 3013-4450.
POR ELIANE ARAÚJO
Entre em contato com a Coluna Via Satélites. Este espaço é aberto para as demandas da comunidade. Críticas, sugestões ou sugestões de pautas, envie para o e-mal elianegaa@gmail.com
DISTRITO FEDERAL
ÁGUAS CLARAS
Coletivo de Poetas homenageia Orlando Tejo
Sebrae promove mutirão da simplificação
O
Coletivo de Poetas vai homenagear o escritor paraibano Orlando Tejo (1935-2018/foto), autor do livro Zé Limeira – Poeta do Absurdo. Tejo faleceu na madrugada de 1º de julho, em casa, no Recife. No sarau, os poetas Nonato Freitas e Menezes y Morais farão minipalestra sobre a vida e obra de Orlando Tejo, também autor, entre outros, de Noites no Alvorada. O cantor e compositor Zeca Mendes é o músico convidado. O Coletivo de Poetas fará rodas de leituras de poemas do criador de Zé Limeira. O público será convidado
REPRODUÇÃO FACEBOOK
O poeta paraibano, que durante muitos anos morou em Brasília, morreu em Recife, com Alzheimer, em julho
O Sebrae e o Governo do Distrito Federal realizarão, de terça (28) a sexta-feira (31), das 8h às 18h, na Rua 35 Sul Lote 10, em frente ao edifício Bahamas Center, o 14º Mutirão da Simplificação. A iniciativa reunirá órgãos e instituições que oferecem orientações sobre registro e licenciamento de empresas, além de palestras e oficinas gratuitas. Para Rodrigo Sá, superintendente do Sebrae, “o mutirão tem se firmado como uma ferramenta vital para o surgimento de novos negócios no DF”. Águas Claras conta com quase 11 mil pequenos empreendimentos que, segundo Rodrigo Sá, “precisam de informações para se desenvolverem ainda mais”.
Moradores pedem saúde a se manifestar. Os poetas do Coletivo também recitarão e/ ou lerão poemas autorais. SERVIÇO - Local: Martinica (CLN
303-A–loja 4) Hora: das 19h às 22h Parceria: Poesia & Bossa – Elisa Carneiro produções Entrada franca
MPU anuncia novo concurso público
Uma das principais reclamações de moradores da parte vertical de Águas Claras é a falta de atendimento público de saúde. As unidades mais próximas ficam em Taguatinga e no Areal, onde há carência de médicos. A Secretaria de Saúde esclarece que Águas Claras não é uma área vulnerável e, por isso, pode esperar para receber esses investimentos. O diretor da Associação de Moradores da cidade, Winston Lima, destaca que moram pessoas de todas as classes sociais, e que têm sido prejudicadas pela falta do serviço.
REPRODUÇÃO
Foi publicado no Diário Oficial da União na quarta-feira (22) o edital do processo seletivo para o Ministério Público da União. O MPU oferta 47 vagas, distribuídas entre os cargos de Analista do MPU/Direito, com remuneração de R$ 11.25,81, e Técnico do MPU/Administração, com remuneração de R$ 6.862,72, além de formação de cadastro reserva. O Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e de Promoção de Eventos (Cebraspe) ficou responsável pela organização do certame. As inscrições estarão abertas a partir
VICENTE PIRES
Circular fará integração com o metrô Ministério Público da União não realiza concursos há cinco anos
das 10h do dia 23 de agosto até 10 de setembro, com taxa no valor de R$ 60 para o cargo nível superior e R$ 50 para o de nível médio. O prazo de pagamento se esgota em 1° de outubro.
Os 90 mil habitantes de Vicente Pires vão ganhar novas linhas de ônibus que farão a integração com as estações do metrô da Praça do Relógio, em Taguatinga, e Concessionárias, em Águas Claras. A decisão foi anunciada pela Administração Regional após reuniões com a comunidade, representantes das empresas de transporte público e o DFTrans. Além dessas linhas de circulares, serão feitos investimentos para melhorar a sinalização e as paradas de ônibus.
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UniCeub atrasa internato de Medicina REPRODUÇÃO
Mais de duzentos alunos se reuniram em assembleia para pedir troca do coordenador do curso
Revoltados, alunos cobram estágio obrigatório e pedem demissão de diretor Júlio Pontes Pelo terceiro semestre consecutivo, alunos do curso de Medicina do UniCeub sofrem com o atraso no início das atividades do estágio obrigatório de internato. As atividades deveriam ter começado no dia 16 de agosto, após as férias do meio do ano, mas só devem ser iniciadas na segunda-feira (27). O diretor acadêmico professor Carlos Alberto da Cruz explicou que a liberação para entrada dos internos nos hospitais da rede pública de saúde só foi autorizada a partir dessa data. Revoltados com a situação, os estudantes se organizaram para cobrar da Reitoria do Centro Universitário uma solução para o problema. Após confirmar a nova data, a direção do UniCeub garantiu que, mesmo com o atraso, toda a carga-horária prevista será cumprida. Os estudantes, que chegam a pagar mensalidades superiores a R$ 7 mil, comemoram a retomada das atividades e prometem agora lutar por
outra causa: por meio de abaixo-assinado, exigirão a troca do atual coordenador do curso, Alberto Villar Trindade. “Os problemas com internato se estendem por três semestres consecutivos”, afirma Rafael Calixto, presidente do Diretório Central de Estudantes (DCE). O presidente do Centro Acadêmico de Medicina, Caio Gracco Monte, sugeriu três nomes à diretoria do UniCeub para substituir Trindade, mas não divulgou para não criar problemas internos, caso não haja mudanças na coordenação. Para Gracco, “com certeza a culpa é da coordenação, afinal existem outras instituições que passam pelo mesmo processo burocrático e não têm tantos problemas”. HOSPITAL PRÓPRIO – A prática de quarenta horas semanais durante dois anos é obrigatória para a formação acadêmica de alunos de Medicina. Como o UniCeub não possui hospital próprio, a exemplo da Universidade de Brasília (UnB), os médicos formandos têm de exercer essas atividades nos hospitais públicos do DF. Isto faz com que a instituição de ensino e a Secretaria de Saúde tenham que reorganizar o calendário e o campus de atuação a situação a cada semestre.
Fluminense promove peneira no DF Clube carioca busca novos talentos de 10 a 15 anos na capital O Fluminense Futebol Clube promoverá peneira em Brasília no dia 22 de setembro. Agentes de futebol vinculados ao clube carioca realizarão um dia de jogos e os atletas que se destacarem serão levados para período de testes na base do time, em Xerém, no Rio de Janeiro. Os garotos passarão um dia jogando, sob a observação do olheiro Fábio Faria de Souza e do coordenador Carlos Junior. Os participantes devem ser nascidos nos anos de 2003 a 2008. Um dos empresários que está à frente do projeto, é o ex-jogador
Wando. Ele conta que já descobriu novos talentos para o futebol nesse tipo de teste, como o atacante Domingos Quina, 17 anos, hoje no time profissional do West Ham, da Inglaterra. “É uma grande oportunidade”, garante. SERVIÇO: Evento: Peneira - Fluminense Football Club Dia: 22 de setembro de 2018 Hora: 9h Local: Paradão da QNL Valor: Um quilo de alimento não perecível Inscrições: Sede do Jornal Brasília Capital C-8; Lote 27; Sala 4B Whatsapp: (61) 98599-3274
DIREITO DO CONSUMIDOR
Bancos são proibidos de reter salário para pagar empréstimos Embora muitos clientes não saibam, uma instituição financeira não pode descontar de seus correntistas valores de suas contas bancarias para saldar empréstimo tomado, mesmo havendo assinatura de contrato O STJ tem entendimento predominante, com vários julgados contra bancos, e no sentido de que é vedado ao banco mutuante reter os salários, vencimentos e/ou proventos de correntista para adimplir o mútuo (comum) contraído, ainda que haja cláusula contratual autorizativa. O que isso significa é que caso não seja um empréstimo consignado (são lícitos, pois existem legislação que os regem), o banco não está autorizado a descontar nenhum valor de seu salário para pagar o empréstimo. Segundo o STJ, mesmo que exista assinatura de um contrato que permita esse desconto, a ação é ilícita, pois a cláusula é abusiva e contraria o artigo 7º, da Constituição Federal, e o artigo 833, do Código de Processo Civil. Além do mais, a retenção de parte do salário com o objetivo
de quitar débitos existentes em conta-corrente mantida pela própria instituição financeira credora é conduta passível de reparação por danos morais. O que o banco deve fazer, se seu cliente não pagar o empréstimo conforme contrato, é acionar a Justiça, ajuizando ação de cobrança. Viveu situação semelhante? Quer tirar dúvidas sobre direito do consumidor?
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O autoritarismo não pode governar
S
em diálogo não há democracia. E, nesta semana, ao se negar a participar da sabatina de um dos maiores portais do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, novamente, mostrou que democracia não é o seu forte. Pelo contrário. Ao longo dos últimos quase quatro anos, o atual gestor do Buriti que, por incrível que pareça, tenta a reeleição - já deu inúmeros exemplos de que, para ele, conversar com a população não faz parte da “nova política”. Predomina, neste governo, o autoritarismo: característica principal daqueles que temem seus opositores e se recusam a serem questionados.
E os servidores da Saúde, em especial os médicos, bem sabem disso. Rollemberg se esforça, diariamente, junto ao seu fiel escudeiro, Humberto Fonseca, para dar fim à saúde pública do DF. Durante sua gestão, os investimentos na área caíram, os salários dos servidores foram até ameaçados (junto com suas aposentadorias, diante de inúmeros saques ao Iprev) e o pior: aqueles que se recusam a viver sob as ameaças de alguns gestores são perseguidos. As remoções arbitrárias na SES-DF são exemplos disso, acreditem. No governo Rollemberg, é proibido questionar. É proibido dizer “não” ao “não” dos atuais gesto-
res. Isso aconteceu durante a conversão da Atenção Primária, o que, até hoje, só rendeu problemas aos pacientes e servidores. E ocorreu também durante a implantação do Instituto Hospital de Base (IHB), que até hoje segue sem um “arranjo jurídico” cabível em qualquer modelo de gestão. Tanto é que o GDF segue recorrendo das decisões da Justiça que dizem: o instituto precisa, sim, fazer concurso e licitação. Mas, para Rodrigo, Rodrigo não erra. E, sendo assim, dono da verdade absoluta, não pode ser questionado. Tanto é que, em fevereiro deste ano, até o partido do governador tentou impedir a vei-
culação da campanha “E agora, Rodrigo?”, do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF). Mas, agora eu pergunto: e agora? Não existe política sem comunicação. Não existe democracia sem diálogo. Não existe diálogo de um só. Não há, se o bom senso vencer, a possibilidade de reeleição de quem nega ao seu povo o direito à palavra. Eu me recuso a viver, na capital do meu país, em uma democracia amputada. Precisamos que todos os candidatos ao Governo do Distrito Federal ouçam os nossos anseios. Porque são muitos. Temos muitos problemas para resolver. A começar que pela Saúde, que sofre entre as mordaças do
Dr. Carlos Fernando, presidente do Sindicato dos Médicos do DF
autoritarismo de Rollemberg: o governador que não quer falar e nem ouvir a população.
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Inversão do trânsito ainda agrada maioria em Taguatinga Mesmo com reclamações pontuais, população vê melhorias na mobilidade da cidade FOTOS: ANDRÉ SAVITE
Matheus Savite
D
esde junho de 2016, o Detran-DF implementou a inversão do fluxo de veículos das avenidas Samdu e Comercial, em Taguatinga. Dois anos e três meses
depois, o Brasília Capital fez uma enquete para saber a opinião da comunidade sobre as mudanças no trânsito. Das pessoas que responderam, 65% estão satisfeitas; 28% insatisfeitas; e 7% se disseram indiferentes. Em junho e
julho de 2015, a Vice-Governadoria do GDF entrevistou 3.612 taguatinguenses antes de pôr em prática a inversão das duas vias. À época, 77% eram a favor; 17%, contra; e 6% se mostravam ser indiferentes.Veja o resultado da enquete:
nMarcelo da Silva Cosme, 43 anos, Técnico de Eletrônica, morador de Samambaia - “Venho todo dia de carro e passo pela Samdu. Agora está muito melhor do que antes. O trânsito flui. Diminuiu os engarrafamentos e os atropelamentos”.
nDomingos Ribeiro Filho, 52 anos, autônomo, morador de Taguatinga - “Tenho carro próprio e ando muito pela Samdu. Melhorou demais o fluxo de trânsito na via”.
nDerival Rocha Melo, 65
nThiago Camargo, 33 anos, agente dos Correios, morador de Celiândia - “Uso ônibus que passa pela Comercial. Para mim, melhorou muito. Facilitou o fluxo do trânsito e a gente chega mais rápido ao centro de Taguatinga”.
nJoão Baiano, 37 anos, vigia de carro, morador deÁguas Lindas, anda sempre pela Avenida Samdu - “Venho e volto para casa todos os dias de ônibus. Essa mudança melhorou muito pra gente pegar o ônibus com mais facilidade e chegar mais cedo em casa”.
anos, comerciante, morador da CNC 1 - “Ando sempre pela Samdu usando transporte particular. Acho que o trânsito piorou porque ficou mais difícil para quem pega ônibus” nMarlene Rodrigues, 42 anos, vendedora, moradora da CNB 7 - “Ando diariamente pela Comercial, às vezes de carro, às vezes de ônibus. Acho que o trânsito está cada dia pior”.
go pegar o transporte com mais facilidade e chegar mais cedo em casa”.
nMatheus Inácio, 17 anos, estudante, morador do C.A.S - “Para mim que ando de ônibus pela Comercial está muito melhor. Consi-
nNome: Thiago Hugo, 34
anos, representante comercial, morador da QNL. - “Ando sempre pela Avenida Comercial em meu carro. Para mim, piorou. A mudança no trânsito prejudicou o comércio”.
nPaulo César Freitas, 74 anos, comerciante, morador da CNB 14 - “Passo sempre pela Samdu em meu carro. Acho que a mão única foi ruim para comércio local. Após a mudança, fechei duas lojas, pois retiraram as paradas de ônibus que ficavam perto”. nTatiana Barros, 55 anos, professora, moradora de Águas Claras - “Passo sempre pela Samdu para ir ao Hospital Anchieta. O trânsito com a mão única ficou muito melhor, pelo fluxo e pela facilidade de estacionamento. nNúbia Pereira, 43 anos, operadora de Callcenter, moradora de Taguatinga - “Passo sempre de ônibus pela Samdu. Creio que a mão única piorou porque ficou mais difícil pegar ônibus. A gente tem que caminhar até a Comercial, que é longe”.
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A língua e a credibilidade Uma correção pode ser construtiva ou destrutiva. Cabe a você ter esse discernimento Imagine a seguinte situação: você é convocado para ir a uma entrevista de emprego. Não em uma empresa qualquer, mas naquela que sempre fez parte dos seus sonhos. Você, então, mentaliza como deseja estar trajado nessa ocasião. Pergunto: você se vê de bermuda, chinelo e camiseta regata? A sua resposta, provavelmente, foi não. Não que haja algo de errado com esse vestuário, mas você há de concordar comigo que ele não é adequado a essa situação. Você sabe que
não é necessário ostentar roupas caras e luxuosas; provavelmente haja, em seu guarda-roupas, algo que seja mais condizente com a situação. Sabemos que roupas não determinam comportamentos, mas estar apresentável pode colaborar para, à primeira vista, transparecer credibilidade. O mesmo raciocínio desenvolvido na situação hipotética acima deve ser aplicado às nossas relações comunicativas. Sempre defendi, como mestre em linguística, que não há o certo e o errado quando a comunicação é
Dieta Low Carb: O que dizem os estudos? O consumo considerado adequado de carboidratos deve ser em torno de 45% a 65% do valor energético diário total Quando se fala em emagrecimento, uma das primeiras coisas que nos vem à cabeça é: cortar o carboidrato. Mas, será que essa prática realmente é necessária e pode ser considerada uma prática saudável? Quem hoje não sabe o que é “dieta low carb”? Por ser um dieta restritiva de carboidratos, consequentemente resulta no aumento da ingestão de proteína ou gordura, e tem-se mostrado eficaz no emagrecimento. A dieta low carb caracteriza-se com variações de 10 a 26% de car-
boidratos totais na dieta, ou com consumo inferior a 200 gramas de carboidratos por dia, sendo em média de 50 a 150 gramas por dia. Segundo as orientações nutricionais tradicionais (DRIs), o consumo considerado adequado de carboidratos deve ser em torno de 45% a 65% do valor energético diário total, e preconiza que os carboidratos são responsáveis pela maior oferta de energia para o organismo. Alguns estudos apontam que os benefícios decorrentes da dieta Low carb podem gerar potencial
efetivamente estabelecida; todavia, é preciso ter atenção e zelo em relação ao que é adequado ou não à determinada interação. Enquanto professor da língua portuguesa em sua modalidade escrita culta, por exemplo, preciso transmitir que estar adequado é uma das formas de conferir credibilidade ao que é redigido. Para ser adequado, é necessário avaliar duas variáveis: o contexto e a finalidade. Nesta semana, a Gazeta Online divulgou a seguinte notícia: “Erro de português leva a PRF a achar carga de maconha para Vila Velha”. Ao abordar o motorista do caminhão e solicitar a nota, os policiais averiguaram que a carga seria de “dorço” de frango, quando na verdade a parte da ave se escreve com “s”, e não com “ç”. Note que, claramente, houve uma inadequação que colocou em descrédito o motorista: para o contexto (uma abordagem policial) e para a finalidade (ludibriar os agentes da PRF), o emprego de “dorço” foi decisivo, pois a nota, por ser
um documento, deveria estar registrada corretamente. Agora, vamos imaginar que, aproveitando-se dessa situação, uma empresa famosa resolva criar esta campanha publicitária: Entre “dorço” e “dorso” de frango, escolha o certo. Com “S”, de Sadia! Desta vez, podemos considerar que houve adequação: o contexto (ambiente publicitário) e a finalidade (chamar a atenção de clientes) faz com que essa intertextualidade seja bem vista! Diante disso, peço a você, prezado leitor (a), que avalie seus contextos e finalidades para saber qual língua adequada usar. Peço também que, principalmente, faça a mesma avaliação antes de julgar os que se comunicam ao seu redor. Uma correção pode ser construtiva ou destrutiva. Cabe a você ter esse discernimento.
efeito na perda de peso em indivíduos obesos e com sobrepeso, controle da glicemia, além de contribuir para a melhora do perfil lipídico. Entretanto, este último fator pode ser controverso, pois com a ingestão maior de gorduras e o consumo de gorduras saturadas vai aumentar. Porém, dietas restritivas de carboidratos podem envolver ganho de peso subsequente a esse período de restrição. Além do mais, esse tipo de dieta pode causar hipoglicemia, ou seja, baixas concentrações de glicose no sangue, podendo causar estados de fraqueza e cansaço excessivos, pressão baixa, e aumento do colesterol LDL. Um recente estudo publicado no The Lancet Public Health, sugeriu que há maior risco de mortalidade associado a dietas com baixo consumo de carboidratos, com menos de 40% das calorias provenientes deles, assim como seu consumo em excesso, maior que 70% das calorias.
O estudo também mostrou que o consumo moderado de carboidrato, entre 50% e 55% das calorias, estaria relacionado à menor mortalidade. Uma crítica a esse estudo é que ele não considerou alguns fatores como, tabagismo, excesso de peso, sedentarismo e doenças crônicas como diabetes e hipertensão. Antes de realizar qualquer modificação na sua alimentação, procure um Nutricionista, para que suas reais necessidades e individualidade sejam avaliadas e consideradas.
Elias Santana Professor de Língua Portuguesa e mestre em Linguística pela Universidade de Brasília (UnB)
Caroline Romeiro Nutricionista e professora na Universidade Católica de Brasília (UCB)
Texto elaborado pelas estudantes da Universidade Católica de Brasília: Bárbara Almeida, Jamile Braz, Juliana Almeida e Rhaylane Gomes.
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Médiuns, pastores e padres em queda A má formação e a má escolha desses guias são as principais causas de abusos e fracassos espirituais Talvez nunca tenha havido uma época com tantos casos de denúncias contra líderes espirituais. A má formação e a má escolha desses guias são as principais causas de abusos e fracassos espirituais. Em boa parte do meio evangélico, exige-se apenas dois anos de formação pastoral. No meio católico, a imposição do celibato é uma verdadeira tortura e,
raramente, consegue-se cumpri-la. Some-se a isso a omissão dos superiores. Agora mesmo, a Igreja Católica dos Estados Unidos na Pensilvânia está sendo acusada de omissão em relação aos mais de mil casos de pedofilia envolvendo cerca de 300 padres. É preciso rigor na punição eclesial além de posterior punição com base no Código Penal. Religião é vo-
“Se todos fossem iguais a você!” Tom Jobim fez essa música inspirado, com certeza, na mulher que mais amou na vida: a linda carioca Thereza de Otero Hermany Ao contrário de minha netinha Bárbara (pseudônimo artístico Babi Sampaio), hoje no início da adolescência, que faz música desde os oito anos de idade, assumo, sem constrangimento, a minha falta de talento para compor melodias, com os respectivos versos, muito embora seja um apaixonado pela modalidade desde quando ouvia meu pai tocar em seu violino Stradivarius a canção francesa “Je tendrais”. E
como sou chorão de carteirinha, derramava lágrimas às pampas. Ontem à noite, idem chorei ao ouvir Chico Buarque interpretar “Se todos fossem iguais a você!”, letra e música de Tom Jobim, em minha opinião a mais linda canção que alguém jamais compôs sob o tema do verbo amar. Senão, vejamos os versos, que coincidem com uma pessoa que conheço de perto:
cação aliada ao amor ao próximo como a si mesmo. Ninguém sem esses dois requisitos deve se candidatar a conduzir rebanhos. Infelizmente, a motivação de muitos é dinheiro, fama e status, mercê de Jesus ter alertado a um candidato que “não tinha nem um travesseiro para recostar sua cabeça”. O caminho espiritual tem riscos. Mesmo para candidatos sérios, é importante conhecer o processo de crescimento para não se iludir, e não cair nas ciladas e tentações que aparecerão. “Antes de começar a caminhada você é e está no mundo. Depois que a inicia, você é, mas não está mais no mundo. E quando chegar lá, você está, mas não é mais do mundo”, ensinam os Mestres do Oriente. O crescimento espiritual é um pro-
cesso de egocídio (morte do ego). Por ele, você se liberta das ilusões de grandeza e superioridade. Entretanto, é preciso muita atenção para não formar um novo tipo de ego: o ego espiritual. Da ilusão de importância pelo dinheiro que tinha, cor, sobrenome, cargos, diplomas, lugar de origem e moradia, você pode buscar nova importância pelo conhecimento espiritual, tempo de serviço, cargos na instituição, tempo de atuação, fundação de trabalhos e conhecimento de guias espirituais condutores. Deixe que todas as ilusões passem e permaneça, apenas, a alegria do dever cumprido. “Eu venci o bom combate, guardei a fé”.
“Vai tua vida / Teu caminho é de paz e amor. / A tua vida / É uma linda canção de amor. / Abre os teus braços e canta / A última esperança, / A esperança divina / De amar em paz. // Se todos fossem / iguais a você / Que maravilha viver / Uma canção pelo ar / Uma mulher a cantar / Uma cidade a cantar, a sorrir, a cantar, a pedir / A beleza de amar, / Como o sol, como a flor, como a luz. / Amar sem mentir, nem sofrer. // Existiria a verdade / Verdade que ninguém vê / Se todos fossem no mundo iguais a você!” Claro que Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim, mais conhecido como Tom Jobim, fez essa música inspirado, com certeza, na mulher que mais amou na vida: a linda carioca Thereza de Otero Hermany, de descendência germânica. Ambos se conheceram na praia de Ipanema
ainda adolescentes, casaram em 1949 e amaram em paz nada menos de 29 anos, separando-se em 1978, só Deus sabe porque. Como herança, tiveram dois filhos: Paulo e Elizabeth. Como disse no primeiro parágrafo, assumo e assino embaixo a frustração de não conseguir compor uma canção de amor, letra e música, a fim de dedicá-la à mulher que eu amo, até porque essa pessoa encarna o poema musical de Tom Jobim, do primeiro ao último verso. É isso aí, minha bem-amada Lêdinha, o mundo seria uma beleza se todos no mundo fossem iguais a você! E ainda por mera coincidência, também já concretizamos a nossa herança com um lindo casal de filhos: Cláudio e Fernanda!
José Matos Professor e palestrante
Fernando Pinto Jornalista e escritor
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João Batista Pontes lança dois livros no mesmo dia DIVULGAÇÃO
Evento acontece dia 1º de setembro, na Casa do Ceará, em Brasília Da Redação No sábado (1º de setembro), o escritor João Batista Pontes lança dois livros. O evento começa às 19h, na Casa do Ceará (910 Norte), em Brasília. “No Caminho, sempre a caminhar...” é um conjunto de ensaios socioeconômicos e políticos escritos de 2014 a 2017. “Devaneios” é composto por um capítulo de poemas, que falam da vida, dos encontros e desencontros das relações humanas, de amores, de ecologia dos nossos problemas sociais e políticos; e outro com frases e pensamentos, que sintetizam as reflexões do autor
sobre diversos temas da atualidade. “No Caminho, sempre a caminhar...” é composto de textos que contemplam uma temática variada que abrange democracia, cidadania, participação popular, organização da sociedade, gestão pública e planejamento, opinião política, ecologia e educação. Em “Devaneios” o autor procura tratar temas complexos de forma simples, numa tentativa de se fazer entender pelo público em geral, especialmente pelos seus irmãos que vivem no semiárido cearense e nordestino. Por isso mesmo, o drama da migração está presente em vários de seus poemas. João Batista Pontes é cearense, natural da cidade de Nova Russas, radicado em Brasília, geólogo, advogado e consultor legislativo aposentado do Senado Federal.
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,00
Valor Líquido
3º
T R O P S SEDAN 0KM Honda
CIVIC2.0 Flex 16V Mec.4p 4º P RÊ MIO
P RÊ MIO
FORD KA 1.0 TiVCT Flex 5p 0KM
Sugestão de Uso do Prêmio no Valor Líquido de R$ 39.000,00
10
Prêmios R$ de
Sugestão de Uso do Prêmio no Valor Líquido de R$ 85.000,00
1.000,00
Valor Líquido
PARA ADQUIRIR AS MÁQUINAS ORBES:(61) 98278.9166 / 98312.0698 / 98323.1128
Ao Adquirir este Certificado de Contribuição, você está colaborando com a APAE BRASIL ajudando na prestação de serviços de assistência à saúde, assistência social, acolhimento educacional e na integração social das pessoas com deficiência intelectual e múltipla, com a finalidade de promover a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas, e ainda, concorre a valiosos prêmios. Sorteios lastreados por Títulos de Capitalização, da Modalidade Incentivo, emitidos pela Invest Capitalização S.A, inscrita no CNPJ sob no 93.202.448/0001-79, e aprovados pela SUSEP através dos Processos SUSEP n° 15414.900372/2018-81 e 15414.901233/2016-11. A aprovação deste Título pela SUSEP não implica, por parte da Autarquia, em incentivo ou recomendação a sua aquisição, representando exclusivamente, sua adequação às normas em vigor. Consulte o regulamento completo no site www.capitaldepremios.com.br. PROIBIDA A VENDA PARA MENORES DE 16 ANOS.