4 minute read
Pelaí – Páginas 2 e
Baixaria e barrigada
Uma nota que chegou a várias redações na quinta-feira (7) induziu alguns profissionais da imprensa ao erro – o que, no jargão jornalístico, chama-se de “barrigada”. O texto dava conta de uma suposta declaração da deputada Paula Belmonte (Cidadania/foto) de que apoiaria Izalci Lucas para o GDF se o senador renunciasse ao mandato para que o primeiro suplente, Luiz Felipe Belmonte, marido da parlamentar, assumisse a vaga.
Advertisement
MENTIRA – Era mentira. Paula garante jamais ter feito tal exigência e cobrou retratação dos jornalistas. Analistas mais atentos avaliam que Izalci, que jamais passou dos 5% das intenções de voto, insiste em concorrer para, num eventual segundo turno, negociar cargos no futuro governo. Além disso, estaria a serviço de uma candidatura de última hora que pode mexer com o cenário político local. A conferir.
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Grass e Rosilene com Veras
Os pré-candidatos ao GDF e ao Senado pela federação PT-PV-PCdoB, Leandro Grass e Rosilene Corrêa, se reuniram com o deputado distrital Reginaldo Veras (PV), pré-candidato a federal, para definir uma estratégia conjunta de campanha para as cidades de Taguatinga, Ceilândia, Samambaia, Recanto das Emas, Vicente Pires e Águas Claras.
O encontro aconteceu na quinta-feira (8) durante um almoço no restaurante Mandaca, no Pistão Sul de Taguatinga. Os pré-candidatos estavam acompanhados de seus respectivos coordenadores de campanha: Hélio Doyle (Grass); Jacy Braga (Rosilene) e os professores Hélio Queiroz e Gilney Costa (Veras).
ANTÔNIO SABINO
INFORME
REPRODUÇÃO/BANCÁRIOS
Bancários promovem Dia de Luta contra assédios
O Sindicato dos Bancários do Distrito Federal promoveu, na terça-feira (5), o Dia Nacional de Luta contra os assédios. A manifestação começou com protesto no prédio administrativo do BRB na Asa Norte e terminou em frente ao Matriz I da Caixa, na Asa Sul.
Durante todo o dia, dirigentes do Sindicato reforçaram a importância da denúncia para dar fim aos assédios morais e sexuais no ambiente de trabalho. A mobilização foi convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
Depois das denúncias contra o alto escalão da Caixa Econômica Federal por assédio moral e sexual, na última semana, o Sindicato reforçou a assistência jurídica e psicológica às vítimas. CORAGEM E SOLIDARIEDADE – Solidário às colegas denunciantes, o presidente do Sindicato destacou a coragem e o senso coletivo das mulheres, convocando toda a categoria a ir à luta. “É impossível não parabenizar a ousadia dessas colegas, que tornaram pública uma situação em defesa própria, mas também das demais”, disse Kleytton Morais. E pontuou: “a partir da ação delas, todos os malfeitos da ex-direção misógina e machista virão à tona”.
“Assédio, seja ele qual for, também se combate com denúncia. A gente quer que todo mundo viva bem, para fazer uso do que nosso trabalho nos proporciona. Como o assédio adoece tanto o trabalhador quanto a instituição, precisa ser combatido por todos”, afirmou o diretor do Sindicato Daniel de Oliveira.
Durante a atividade no prédio do BRB, alguns bancários reportaram situações de assédio. Diretor do Sindicato, Ronaldo Lustosa afirma que “a cultura do assédio pode ser vencida com coragem e ação. Só hoje, recebemos mais denúncias e já acionamos o acompanhamento com o jurídico. Colegas, não sofram sozinhos”.
“O assédio está tomando conta dos bancos públicos por causa do governo Bolsonaro, já que essas instituições são o espelho de quem indica a direção: um governo preconceituoso, racista, machista e homofóbico. Infelizmente a situação não é diferente no Banco do Brasil e em toda a Esplanada dos Ministérios, onde o assédio dos nomeados por este governo é constantemente denunciado”, alerta o secretário de Relações do Trabalho da Contraf-CUT, Jefão Meira. CAMPANHA 2022 PAUTA ASSÉDIOS – A luta contra os assédios nos bancos não está sendo feita só nos locais de trabalho. Durante a construção da pauta de reivindicações para a Campanha Nacional dos Bancários 2022, os trabalhadores já destacaram essa luta como imprescindível. Entre as propostas dos bancários e bancárias deste ano, está o fim dos assédios nos bancos.
Na rodada de negociação com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) na quarta (6), os representantes dos trabalhadores debateram as propostas de Igualdade de Oportunidades. O tema do encontro foi antecipado depois do escândalo sexual envolvendo o agora ex-presidente da Caixa, Pedro Guimarães.
O Sindicato abriu um canal de atendimento jurídico exclusivo para mulheres bancárias que foram assediadas na Caixa. Os atendimentos serão realizados apenas por advogadas. Para acessar o serviço, basta ligar para o telefone (61) 3366-8100. Outras formas de denunciar casos de assédio ou discriminação: acionar a Central de Atendimento do Sindicato por telefone (9 9965.6882 e 9 9656.3824) ou por e-mail (centraldeatendimento@bancariosdf.com.br). A identidade das denunciantes será mantida no mais absoluto sigilo.
Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasília Capital