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Tecnologia biológica alcança ganhos significativos de correção de perfil de solo em profundidade

O manejo biológico é essencial para equilibrar os pilares físico, químico e biológico

O setor sucroenergético vive um momento desafiador com as variáveis climáticas,crise dos fertilizantes e infla− ção atingindo os principais insumos para cadeia produtiva da cana−de− açúcar. Os solos cultivados com a cul− tura também apresentam uma baixa re− siliência devido ao pisoteio dos maqui− nários presentes em todo processo pro− dutivo até a colheita.A baixa diversida− de de vida no solo devido à monocul− tura do sistema que permite o canavial ficar instalado na mesma área por ciclos sucessivos. Esses são alguns dos desafios enfrentados por usinas e produtores do centro−sul do Brasil que causaram bai− xa oferta de cana e castigaram as lavou− ras nas duas últimas safras.

Renato Delarco,engenheiro agrô− nomo e sócio proprietário da RR Agrícola, conta que os 2500 hectares cultivados com cana estão divididos em 55 fundos agrícolas no Noroeste do Estado de São Paulo. O engenheiro detalhou que os últimos anos não fo− ram fáceis e que a biotecnologia Mi− crogeo se encaixou perfeitamente nas operações do dia a dia e completando o pilar biológico na correção do per− fil do solo. “Nós passamos por dois anos muito ruins de pluviometria,uma climatologia complicada. O final de 2020 já não foi bom, 2021 péssimo, muito ruim em termos de quantidade de chuvas, e 2022 começou bem, mas ainda está muito abaixo da média his− tórica da região. Para suprir isso a mi− crobiologia era o pilar que faltava no manejo para equilibrar o sistema e di− minuir as perdas agronômicas de pro− dutividade, explica Delarco.

Para o Coordenador de Desenvol− vimento de Mercado da Microgeo, Marco Antonio Farias, o setor ainda le− vará mais duas safras para alcançar os pa− tamares de moagem na casa das 580 a 600 milhões de toneladas ano safra,con− forme dados divulgados pela UNICA.E correndo sérios riscos da safra atual, 2022/2023, voltar a patamares de moa− gem da safra 2011/2012,pois o proces− so de recuperação passa por reforma de canaviais degradados por falhas no es− tande, plantas daninhas e pragas.

“Por isso a importância do inves− timento em tecnologias que possam agregar na retomada das altas produ− tividades por hectare, os sonhados três dígitos que hoje já é uma realidade em algumas usinas e produtores que con− seguem trabalhar os três pilares bási− cos do solo: físico, químico e biológi− co. O adubo biológico produzido com Microgeo vem contribuindo nesse cenário desafiador que o setor se encontra hoje. Na safra passada 2021/2022 as áreas monitoradas com colheita real no centro sul, apresenta− ram um ganho médio de 8,5 tonela− das de cana por hectare (TCH) e 1,26 de toneladas de açúcar por hectare (TAH) em relação as áreas não trata− das com o adubo biológico, e trazen− do uma margem de contribuição agroindustrial de R$ 1.433,88 por hectare ” , conta Farias.

Muitas usinas e agricultores estão adotando a estratégia de trabalhar o perfil do solo levando em considera− ção os três pilares básicos para a alta performance do canavial: os pilares fí− sico, químico e biológico do solo. Como se tratam de áreas de mono− cultura o pilar biológico era, até en− tão, um grande desafio, pois ao plan− tar cana sobre cana, sem rotação, a di− versidade e vida no solo fica limitada refletindo diretamente na redução de produtividade. É nesse momento que o Microgeo se torna ainda mais es− sencial para esses produtores e usinas permanecerem competitivos na pro− dução e na rentabilidade. "Nosso objetivo é produtividade e longevidade nos canaviais. Estamos trabalhando com produtividade acima dos três dígitos. Já fazíamos a parte fí− sica e química e o que nos faltava era a parte biológica.A gente busca trazer de volta a saúde desse solo que está perdendo qualidade ao longo dos anos" , explica Delarco.

O agricultor, além das análises químicas e físicas padrões, investiu em análises enzimáticas e de DNA, que são análises biológicas mais complexas e que identificam quais indivíduos es− tão atuando no solo. “Fizemos análises por perfil, chegando a 60 cm e vários comparativos entre as amostras. São organismos invisíveis a olho nu, mas que são fundamentais. Nas primeiras análises identificamos um melhor ín− dice de fosforo e na beta−glicosidade mostrou aumento no teor de matéria orgânica e carbono, o que melhora o perfil de solo ” , explicou Delarco.

Entre os inúmeros benefícios iden− tificados com o uso do Microgeo estão a bioestruturação física do solo, que con− tribui para a descompactação do solo,e a eficiência nutricional, que gera maior perfilhamento da cana−de−açúcar e melhor enraizamento,pois os microrga− nismos presentes no Adubo Biológico produzem hormônios, como o ácido indolacético (AIA),que atuam no maior enraizamento das culturas cultivadas.

No manejo,Delarco optou por fazer todos os tratamentos localizados na linha de plantio, com objetivo de correção do perfil do solo de 0 – 60 cm de profundi− dade, criando assim condições para o ca− navial se desenvolver nessa região e le− vando seu sistema radicular a uma maior profundidade. Assim sofrendo menos com os estresses hídricos,ocorrendo uma maior exploração de água, fertilizantes e dos organominerais e conta que os resul− tados são impressionantes. "Medimos a qualidade da cultura por um tripé químico, físico e bioló− gico. O terceiro tripé, o biológico, é o mais importante. Ele amarra o quími− co e o físico.Nós medimos compacta− ção de solo e fomos tirar o número do primeiro ano. É impressionante o que você vê dentro da linha de plantio com Microgeo, na testemunha já vemos a metade da compactação e onde não aplicamos, na entrelinha, aí o número assusta, é de duas a três vezes maior. Só aí, por aplicar apenas na linha de plan− tio, você tem uma economia de ferti− lizante, herbicida e inseticida" ,conta.O produtor destaca que é a otimização do uso de insumos, a redução de custo e a maior produtividade que proporciona o equilíbrio sustentável que eles bus− cavam para a produção.

Mesmo com as características es− pecíficas de cada Estado,o Adubo Bio− lógico produzido com Microgeo® mantém sua eficiência por ser exclusi− vo e adaptado a cada região.A combi− nação de benefícios gerado por seu uso se torna essencial para alcançar maiores patamares de produtividade mesmo considerando as variações climáticas.

“Os indicadores,no final do dia são convertidos em produtividade e renta− bilidade aos produtores e usinas. Mes− mo diante de um cenário favorável com preços atrativos e perspectiva de alta do setor sucroenergético, as incer− tezas provenientes do mercado exter− no se mantêm, como o abastecimento dos fertilizantes e oscilação desenfrea− da das moedas. Então, os produtores e usinas precisam estar sempre na busca de maior eficiência produtividade com sustentabilidade ” , disse Farias.

O Adubo Biológico produzido a partir do Microgeo® é o único que restabelece o microbioma do solo.Mi− crobioma é o conjunto de diferentes microrganismos e com diferentes fun− ções, que promovem diversos serviços ambientais.Ao restabelecer a diversida− de biológica, todo o sistema se tornará mais sadio, sustentável e produtivo pa− ra a produção agrícola.O manejo é di− recionado para todas as culturas,pasta− gens e até reflorestamento. São mais de 500 grupos diferentes de microrganis− mos exclusivos e adaptados a cada re− gião, já que o Adubo Biológico é pro− duzido na própria fazenda o que pro− move benefícios fundamentais para o solo em questão.

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