Correio Rural - Ed. 66

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Setembro de 2012 - Ano 5 - Nº 66 - O Jornal que fala com o Homem do Campo - Distribuição Gratuita

Os biocombustíveis

em Ijuí e região

Auxílio aos produtores afetados pela seca

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Página 12

Início do período de podas de videiras no estado Página 14

Culturas de trigo na região noroeste

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Editorial Desenvolvimento

Sustentável

Algodão

Café

Arroz

O avanço da tecnologia e o aumento da produtividade permitiram ao Brasil passar de maior importador mundial de algodão para o terceiro maior exportador do produto em 12 anos. A produção nacional de algodão é, prioritariamente, destinada à indústria têxtil. A principal preocupação da cotonicultura é com a qualidade da fibra, para atender às exigências das indústrias nacionais e clientes externos. Técnicas avançadas de plantio, aliadas à utilização de cultivares melhor adaptadas ao tipo de solo e clima das regiões produtoras contribuíram para o avanço da produção. Com índice de produtividade 60% superior aos Estados Unidos, a cotonicultura brasileira mudou radicalmente, passando, em uma década, de lavoura manual para totalmente mecanizada no plantio, nos tratos culturais e na colheita. Mato Grosso e Bahia são responsáveis por 82% da produção nacional e se destacam pelo investimento em biotecnologia, gerenciamento do setor e novas técnicas de manejo.

Devido à diversidade de regiões ocupadas pela cultura do café, o País produz tipos variados do produto, fato que possibilita atender às diferentes demandas mundiais, referentes ao paladar e até aos preços. Essa diversidade também permite o desenvolvimento dos mais variados blends, tendo como base o café de terreiro ou natural, o despolpado, o descascado, o de bebida suave, os ácidos, os encorpados, além de cafés aromáticos, especiais e de outras características. O setor cafeeiro conta com o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), criado pelo Decreto-Lei nº 2.295/86 e estruturado pelo Decreto nº 94.874/87, que se destina ao desenvolvimento de pesquisas, ao incentivo à produtividade e à competitividade dos setores produtivos, à qualificação da mão de obra e à publicidade e promoção dos cafés brasileiros, nos mercados interno e externo, priorizando as linhas de financiamento para custeio, colheita, estocagem e aquisição de café, entre outros instrumentos de política agrícola.

O arroz está entre os cereais mais consumidos do mundo. O Brasil é o nono maior produtor mundial e colheu 11,26 milhões de toneladas na safra 2009/2010. A produção está distribuída nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso. O cultivo de arroz irrigado, praticado na região Sul do Brasil contribui, em média, com 54% da produção nacional, sendo o Rio Grande do Sul o maior produtor brasileiro. Em Santa Catarina, o plantio por meio do sistema pré-germinado responde pelo segundo lugar na produção do grão irrigado, com 800 mil toneladas anuais. As projeções de produção e consumo de arroz, avaliadas pela Assessoria de Gestão Estratégica do Mapa, mostram que o Brasil vai colher 14,12 milhões de toneladas de arroz na safra 2019/2020. Equivale ao aumento anual da produção de 1,15% nos próximos dez anos. O consumo deverá crescer a uma taxa média anual de 0,86%, alcançando 14,37 milhões de toneladas em 2019/2020.

AJURICABA SINDICATO RURAL MERCADO DEPIERI FERRAGENS COTRIJUI SUPERM. COTRIJUI AGROCIA POSTO CENTRAL AUGUSTO PESTANA AGRIPLAN CASA COLONIAL SINDICATO RURAL MERCADO PESTANENSE LOJA JOST SUPERM. COTRIJUI BOM GOSTO EQUIPALEITE BOA VISTA DO CADEADO CORREIO PADARIA BOA VISTA SICREDI POSTO IPIRANGA BOZANO ESCOLA PEDRO COSTA BEBER COTRIJUI POSTO BOZANO AGRO-VETERINÁRIA BOZANO CATUÍPE AGROP. GIRASSOL SINDICATO RURAL CASA RURAL POSTO BURMANN SUPERMECADO COTRISA AGROCENTRO LOJA JOST NEDEL DELLA CORTE AGRO CAMPO EMATER CORONEL BARROS COTRIJUI COMERCIAL KIRCHNER LOJAS JOST EMATER CASA DO PRODUTOR POSTO LARA CONDOR POSTO COTRIPAL SINDICATO RURAL POSTO LATINA DO CENTRO MERCADO AVENIDA JOSCIL

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onforme informações do Ministério da Agricultura, a sustentabilidade envolve desenvolvimento econômico, social e respeito ao equilíbrio e às limitações dos recursos naturais. De acordo com o relatório da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pela ONU em 1983, o desenvolvimento sustentável visa “ao atendimento das necessidades do presente, sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem às próprias necessidades”. A mudança de paradigmas estabelece um novo cenário para o processo de desenvolvimento das atividades agrícolas, florestais e pecuárias. É, portanto, a partir da observação da realidade local, que o Ministério da Agricultura desenvolve e estimula as boas práticas agropecuárias privilegiando os aspectos sociais, econômicos, culturais, bióticos e ambientais. Nesse caso, estão incluídos sistemas de produção integrada, de plantio direto, agricultura orgânica, integração lavoura-pecuáriafloresta plantada, conservação do solo e recuperação de áreas degradadas. Para apoiar o produtor, o ministério elabora projetos e programas direcionados para a assistência técnica, financiamento e normatização das práticas rurais sustentáveis. É dessa forma que se pretende superar o grande desafio de manter o Brasil como provedor mundial de matériasprimas e alimentos aliado à necessidade da conservação do meio ambiente.

Pontos de Distribuição do Jornal Correio Rural na região

Citrus

Equídeos

Cana-de-Açúcar

Setor altamente organizado e competitivo, a citricultura é uma das mais destacadas agroindústrias brasileiras. Responsável por 60% da produção mundial de suco de laranja, o Brasil é também o campeão de exportações do produto. O cultivo de laranja no Brasil se dividide em dois períodos distintos. O primeiro, de 1990 a 1999, se caracteriza pelo aumento da produção e conquista da posição de líder do setor. O segundo, a partir de 1999, é o período de consolidação da capacidade e desempenho produtivo. São colhidas, anualmente no País, mais de 18 milhões de toneladas de laranja ou cerca de 30% da safra mundial da fruta. Para manter a liderança do setor, o Ministério da Agricultura investe no apoio a adoção de sistemas mais eficientes, como a produção integrada, com medidas para reduzir os custos, aperfeiçoar e ampliar a comercialização do produto. O ministério tem, ainda, ação efetiva na fiscalização e prevenção ao aparecimento de pragas e doenças.

O Brasil possui o maior rebanho de equinos na América Latina e o terceiro mundial. Somados aos muares (mulas) e asininos (asnos) são 8 milhões de cabeças, movimentando R$ 7,3 bilhões, somente com a produção de cavalos. O rebanho envolve mais de 30 segmentos, distribuídos entre insumos, criação e destinação final e compõe a base do chamado Complexo do Agronegócio Cavalo, responsável pela geração de 3,2 milhões de empregos diretos e indiretos. Quando o assunto é exportação de cavalos vivos, os números são significativos: a expansão alcançou 524% entre 1997 e 2009, passando de US$ 702,8 mil para US$ 4,4 milhões. O Brasil é o oitavo maior exportador de carne equina. Bélgica, Holanda, Itália, Japão e França são os principais importadores da carne de cavalo brasileira, também consumida nos Estados Unidos. A maior população brasileira de equinos encontra-se na região Sudeste, logo em seguida aparecem as regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Norte. Destaque para o Nordeste, que além de equinos, concentra maior registro de asininos e muares.

Introduzida no período colonial, a cana-de-açúcar se transformou em uma das principais culturas da economia brasileira. O Brasil não é apenas o maior produtor de cana. É também o primeiro do mundo na produção de açúcar e etanol e conquista, cada vez mais, o mercado externo com o uso do biocombustível como alternativa energética. Responsável por mais da metade do açúcar comercializado no mundo, o País deve alcançar taxa média de aumento da produção de 3,25%, até 2018/19, e colher 47,34 milhões de toneladas do produto, o que corresponde a um acréscimo de 14,6 milhões de toneladas em relação ao período 2007/2008. Para as exportações, o volume previsto para 2019 é de 32,6 milhões de toneladas. O etanol, produzido no Brasil, a partir da cana-de-açúcar, também conta com projeções positivas para os próximos anos, devidas principalmente, ao crescimento do consumo interno. A produção projetada para 2019 é de 58,8 bilhões de litros, mais que o dobro da registrada em 2008. O consumo interno está projetado em 50 bilhões de litros e as exportações em 8,8 bilhões.

CRUZ ALTA STARMAQ CRUZAUTO MARASCA SEMENTES CENTROSUL NEG.RURAIS GARAFFA AGROCOM. RAZERA REDEMAQ REBELATTO FARM. VETERINÁRIA CRUZ ALTA AGRÍCOLA AGRICRUZ SUL PEÇAS EUGÊNIO DE CASTRO MERCADO FRISKE POSTO EVERLING MERCADO WILDNER SIND. RURAL JÓIA COTRIJUI POSTO STA. TEREZINHA SIND. RURAL LOJA JOST VET. BICHO DE SETE CABEÇAS IJUÍ SCHULZ MAT. CONSTRUÇÃO I SCHULZ MAT. CONSTRUÇÃO II ARCO ÍRIS TRATOR SUL REDEMAC AGROVEL IROPEL CENTRAL DA CONSTRUÇÃO FERRAGENS COTRIJUI COTRIJUÍ-ATEND. AO PRODUTOR HORTISUL SINDICATO RURAL ASSOC. ARAI OSTER PNEUS/CHORÃO ESCOLA BARREIRO ESCOLA CHORÃO NOVA RAMADA COTRIJUI PANAMBI VET. IVO GAERTNER CASA PRODUTOR DE LEITE COMERCIAL TRENTINI INNOVA POSTO BR CENTRAL SINDICATO RURAL SEMENTES VAN ASS PEJUÇARA COOPERLATE SINC.DOS TRAB. RURAIS SINDICATO RURAL REBELATTO FARM. VETERINÁRIA SICREDI COTRIMAIO SANTO AUGUSTO SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS COOMACEL PLANTASUL LUPA AGRÍCOLA SUPERMERCADO PARA TODOS AGROPECUÁRIA FORTE TARUMÃ PREFEITURA MUNICIPAL


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3 ESTIAGEM

Auxílio aos produtores afetados pela seca A região noroeste do estado do Rio Grande do Sul, foi uma das mais afetadas pela seca que atingiu o sul do país, e para ajudar os produtores o governo lançou o Cartão Emergencial Rural

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ntretanto, três meses após o lançamento do programa, 30 mil agricultores (dos 100 mil previstos) ainda aguardam para receber o benefício que deve amenizar os problemas causados pela seca, segundo estimativa do governo. De acordo com o João Guilherme Kuchak, presidente do Conselho Municipal de Agropecuária e Desenvolvimento Rural (Comrural), alguns agricultores fazem suas lavouras com os recursos próprios, já que devido à estiagem eles estão se precavendo, e para conter muitas despesas contam com recursos do governo. “É preciso um mecanismo para assegurar a agricultura familiar, a renda, controlando o capital adquirido, por isso a importância de um seguro

agrícola”, afirma. O presidente salienta que com a estiagem, automaticamente diminuiu a renda dos produtores, porém a primeira estiagem não é tão impactante. “Claro que vemos os reflexos da seca, mas o problema mesmo é se no ano posterior tiver outra estiagem como essa, pois no segundo ano consecutivo a questão se agrava”, comenta. Ele explica que no primeiro ano de estiagem a receita do agricultor continua, uma vez que alguma coisa ele conseguiu colher. “Apesar das circunstâncias o agricultor está superando bem a seca de verão, o tempo está favorecendo, aos poucos ele vai se estabilizando. O agricultor passou a conter despesas, e agora espera uma nova safra”, finaliza.

No Rio Grande do Sul No Rio Grande do Sul uma área de 1.154.870 hectares foi plantada com milho na última safra (2011/2012). Em função da seca, foram produzidos 3.046.010 toneladas do grão, ou seja, a safra ficou 42,58% MENOR que a safra anterior (2010/2011). Também em função da seca, a produtividade média das lavouras foi de 2.638 Kg/h, isto é, 42,5% abaixo da produtividade média habitual, que é de cerca de 5 mil kg/hectare. Na Região de Ijuí No caso do Milho na Região de Ijuí, as perdas chegaram a 65%. As lavouras produziram apenas 249.600 toneladas quando deveriam ter produzido 702 mil toneladas.

Projetos para o vinho gaúcho Entregamos ao governador Tarso Genro, em Pinto Bandeira, na serra gaúcha, três projetos elaborados pela Câmara Setorial do Vinho, que buscam recursos do Fundo para a Convergência Estrutural e Fortalecimento Institucional do Mercosul (Focem) para dinamização do setor.

Qualificação O outro, em que devem ser investidos R$ 10,5 milhões, prevê a contratação de profissionais para atuarem na área da extensão rural, atendendo 2.100 famílias de viticultores e 120 vinícolas distribuídas em mais de 100 municípios. A proposta é modernizar a atividade através de boas práticas de produção e enológicas. Mercado e Enoturismo Já o terceiro, a quem destinamos R$ 12,5 milhões, busca ações nas áreas de promoção de mercado e do enoturismo. Esta ação se desenvolverá para todo o Estado e abrangerá as áreas de marketing, promoção, capacitação, treinamento, enoturismo e logística.

Benefício deve amenizar problemas das seca.

Dados da Seca no Rio Grande do Sul e na Região de Ijuí

Milho

Secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio do Estado do Rio Grandedo Sul

Laren Um deles, orçado em R$ 3,2 milhões, prevê investimentos na modernização do Laboratório de Referência Enológica (Laren). Este projeto tornará o laboratório de referência capacitado com o que de mais moderno existe no mundo no setor de controle e fiscalização da qualidade do vinho.

SECA

Conforme informações da assessora de imprensa da Emater Regional, Cleusa Bruti, em função da seca, os técnicos da Emater/RS-Ascar foram à campo para vistoriar as lavouras de soja e milho, a pedido dos produtores, e, assim, os técnicos elaboraram um total de 9.843 laudos de perícia, necessária para que os pequenos agricultores pudessem receber o seguro agrícola oferecido pelo Programa de Garantia da Ativida-

Luiz Fernando Mainardi

de Agropecuária (Proagro). Desse total de laudos do Proagro, 7.315 laudos foram em lavouras de soja e 2.528 em lavouras de milho. Isso nos leva a deduzir que na Região de Ijuí 9.843 pequenos produtores de soja e milho perderam tudo o que plantaram em suas lavouras, lembrando que esse total se refere apenas a pequenos agricultores, a quem se destina o Proagro.

Soja Na última safra, o Rio Grande do Sul cultivou soja em uma área de 4.107.111 hectares. Em função da seca, os produtores gaúchos ainda conseguiram colher 5.858.318 toneladas da oleaginosa, quando esperava-se colher uma safra de 11.706 mil toneladas. Isso quer dizer que as perdas na cultura da soja no Estado foram de 43%. Na Região de Ijuí A Região de Ijuí foi a segunda mais atingida pela estiagem no Estado (depois de Santa Rosa). As perdas nas lavouras de soja na Região de Ijuí chegaram a 52%. Esperava-se que a produção chegasse a 2.451.00 toneladas, no entanto, as lavouras produziram apenas 1.162.800 toneladas.

O Focem O Focem, integrado pelo Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e, em breve, a Venezuela, tem como finalidade promover o desenvolvimento de setores que estão em desigualdade de concorrência no âmbito do Mercosul. O Brasil é um dos países que mais repassa recursos, mas acessa apenas 10%. Os projetos serão encaminhados pelo governador ao Ministério do Planejamento para análise e aprovação e, depois desta etapa, serão remetidos para o escritório sede do Focem, localizado em Montevidéo. Estamos otimistas em relação a liberação dos recursos que devem ser aplicados ao longo de três anos. Linha de crédito para o trigo Entregaremos ao governador Tarso Genro, em Passo Fundo, durante o ato de interiorização do Governo Estadual, documento elaborado a partir de debates na Câmara Setorial do Trigo, em que solicitamos a criação de uma Linha Especial de Crédito para a indústria moageira. A mesma reivindicação encaminharemos ao ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, em reunião que teremos em Porto Alegre. A indústria tem capacidade para processar 1,1 milhão de toneladas ano, enquanto o Estado, nesta safra, deve colher 2,6 milhões de toneladas. Buscamos, com este movimento, evitar o chamado passeio do trigo. Pelas informações disponíveis, cerca de um milhão de toneladas desta safra já foram vendidas para fora do Estado, em função do bom momento que vive o grão no mercado e porque a indústria gaúcha está descapitalizada, não tendo condições de aquisição durante a safra. Estamos sujeitos a exportar a produção local, já que os triticultores precisam de liquidez, e, depois, importar por valores mais altos. Nossa proposta é estancar esta movimentação Todos para a Expointer Daremos início à 35ª Expointer, um momento que considero mágico para o setor primário do Rio Grande do Sul. Mais do que o comércio, que é importante, vejo na Expointer um período propício para trocas de experiências, aprendizados e de motivação para os produtores. Somente da Fetag teremos mais de dez mil agricultores visitando o Parque Assis Brasil. Estarão lá para conhecer as novidades, participar de debates e voltar para casa com uma nova visão sobre as possibilidades dos seus negócios. Nós estaremos lá promovendo e incentivando as discussões, contribuindo para desenhar novos cenários para a agropecuária gaúcha. Todos à Expointer.


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4 ESTIAGEM

Culturas de trigo na região noroeste Após um longo período de estiagem, no primeiro semestre deste ano, o que resultou em inúmeros prejuízos para os agricultores do noroeste do estado do Rio Grande do Sul, a atenção está voltada às culturas de inverno.

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entre essas culturas, o trigo ganha grande destaque, superando as expectativas dos produtores. Conforme o professor de agronomia da Unijuí, Roberto Carbonera, em geral os cereais de inverno estão se desenvolvendo de forma excepcional. “As lavouras foram cuidadosamente estabelecidas, fertilizadas e encontram-se nas fases de emborrachamento, e espigamento. O momento requer monitoramento das condições fitossanitárias, que envolvem o manejo de doenças e insetos”, afirma. Roberto destaca que a estiagem não teve maiores reflexos nas culturas de inverno. “As altas temperaturas ocorridas no

mês de agosto, estão propiciando a aceleração do crescimento, encurtando o ciclo da cultura. A partir deste momento, eventuais geadas seriam prejudiciais”, explica. As ocorrências de elevados índices de precipitações, no período de espigamento e maturação, podem afetar o rendimento final e a qualidade final do produto. “Porém, até o momento, as culturas estão em boas condições, com expectativa de uma excelente safra”, conclui o professor.

ÁREA RURAL

O mercado imobiliário

rural no Rio Grande do Sul O mercado imobiliário rural pode-se dividir em duas atividades principais: para agricultura ou para pecuária. Estas atividades estão localizadas em diferentes regiões no estado do Rio Grande do Sul, descritas abaixo: Região Central: aptidão para agricultura, principalmente soja, arroz (verão), aveia e azevém (inverno) e pecuária extensiva. O preço destas áreas está em torno de R$6,0 mil por hectare (pecuária) e de R$8,0 mil a R$12,0 mil por hectare (agricultura);

Região Norte: esta região é em torno de 90% para agricultura, principalmente soja, milho, trigo, aveia e azevém. O preço está em torno de R$20,5 mil a R$31,0 mil por hectare. Estes preços podem variar para cima em áreas irrigadas;

Região fronteira Oeste: nesta região temos agricultura, principalmente com a cultura do arroz e pecuária extensiva. Os valores nas áreas com aptidão para cultivo do arroz irrigado pode variar entre R$8,0 mil e R$12,0 mil por hectare e na aptidão pecuária de R$4,0 mil a R$6,0 mil por hectare;

Região fronteira Sul: nesta região temos agricultura, principalmente com a cultura do arroz e um percentual pequeno de soja e pecuária extensiva. Os valores nas áreas com aptidão agrícola estão em torno de R$8,0 mil a R$12,0 mil por hectare e na pecuária de R$3,5 mil a R$6,0 mil por hectare;

Observação - o tamanho das áreas não tem muita variabilidade de preço, o que muda nas regiões é a forma de pagamento. Na região Norte temos prazos maiores que podem variar de 3 a 4 anos e nas outras regiões a maioria é de dois anos. VII JORNADA NESPRO

Bovinocultura de Corte: Intensificação com Equilíbrio Nos dias 27 e 28 de setembro de 2012, acontece em Porto Alegre, a VII Jornada Nespro. O evento é organizado pelo Núcleo de Estudos em Sistemas de Produção de Bovinos de Corte e Cadeia Produtiva (Nespro), e tem como tema: Bovinocultura de Corte: Intensificação com Equilíbrio. A proposta é debater as perspectivas para a cadeia da carne bovina, com ênfase nas estratégias para intensificar a produção com equilíbrio (econômico, social, ambiental e tecnológico). Serão abordados também temas ligados à melhoria da eficiência dos processos produtivos, como a gestão e capacitação de recursos humanos e o gerenciamento de tecnologias. Buscando disseminar o conhecimento junto ao produtor rural, este ano a interiorização do evento ocorrerá na cidade de Uruguaiana, em parceria com a Associação Rural, dia 4 de outubro.

Inscrições: As inscrições são realizadas na página do evento na internet. Contato: Para maiores informações sobre a jornada, entrar em contato pelo telefone: (51) 3308-6958 e e-mail: nespro@ufrgs.br

Análise Econômica

Prof°Dr. Argemiro Luís Brum Departamento de Economia e Contabilidade da UNIJUÍ

Tendências A CHINA E A RETOMADA DA ECONOMIA Por que a China preocupa tanto o mundo econômico na atualidade? Porque esse país, desde que ingressou para valer na chamada economia de mercado, em meados dos anos de 1980, não para de crescer e interferir no cenário internacional. Hoje, com aproximadamente 1,3 bilhão de pessoas, e um Produto Interno Bruto (PIB) que alcançou US$ 7 trilhões em 2011, colocando-a como a segunda maior economia do mundo, a China tem sido, seguida de longe pela Índia e o Brasil, o país emergente que deu certa sustentação à combalida economia mundial atingida pela grande crise de 2007/08. Foi o consumo interno chinês, representado por importações elevadas, que movimentou o mercado mundial, elevando inclusive os preços das commodities mundiais a níveis extraordinários. Seu crescimento econômico, entre 2000 e 2010, foi de 163,3% em contagem anualizada, a partir de cada primeiro trimestre finalizado. A China ocupa hoje o segundo lugar mundial em importações com US$ 1,4 trilhão de compras externas em 2010, representando na oportunidade 9,1% do total mundial. A título de comparação, no mesmo ano, o Brasil ficou em 25º lugar mundial, com apenas US$ 191 bilhões de importações, ou seja, 7,3 vezes a menos do que o volume alcançado pela China. Nas exportações, o quadro é ainda mais chocante. Em 2010 a China ficou em primeiro lugar mundial com US$ 1,6 trilhão de vendas externas, enquanto o Brasil registrou o 22º lugar mundial com US$ 202 bilhões de exportações, ou seja, 7,9 vezes a menos do que o resultado chinês. Em 2011, o saldo comercial chinês foi de US$ 155,1 bilhões, enquanto o brasileiro chegou a US$ 29,8 bilhões. Dito de outra forma, além de ter um imenso mercado interno, onde cerca de 700 milhões de pessoas hoje (mais de três vezes a população brasileira) consegue consumir ao ritmo de país desenvolvido, a China mantém uma agressiva participação no comércio internacional. A CHINA E A RETOMADA DA ECONOMIA (II) Não é por acaso, portanto, que, diante do marasmo na recuperação das economias desenvolvidas (EUA, União Europeia e Japão), no horizonte de 2013, o mundo se inquieta diante da desaceleração do crescimento chinês. Em 2004, o PIB da China registrou crescimento de 10,4% sobre o ano anterior. Em 2007 o mesmo alcançou o auge ao bater em 13% de aumento. Mesmo durante a crise mundial, seu crescimento se manteve digno de uma locomotiva internacional: 9,6% em 2008; 9,2% em 2009; 10,3% em 2010; e 9,2% em 2011. Todavia, preocupado com a pressão inflacionária, também motivada pelos absurdos preços internacionais das commodities, o governo chinês colocou o pé no freio em 2012. Com isso, a tendência da economia chinesa é de crescer “apenas” 7,5% nesse ano. Isso significa dizer que haverá menos compras externas, devido ao menor consumo interno e, portanto, menos exportações mundiais, inclusive as brasileiras. Pois ninguém fica imune a uma freada de tal gigante que ainda busca consolidar seu novo estágio econômico no cenário internacional. A CHINA E A RETOMADA DA ECONOMIA (III) Para o Brasil, o impacto é direto. A China representou 17,3% de todas nossas exportações em 2011, ficando em primeiro lugar com US$ 44,3 bilhões, longe à frente dos EUA, o segundo colocado. O crescimento de nossas vendas externas para os chineses, no ano passado, em relação ao ano de 2010, foi de 43,9%. Além disso, o comportamento da China atinge mais diretamente ainda a saúde econômica de sua região (Ásia), para a qual o Brasil exportou 30% de todas as suas vendas externas. Ou seja, se a China consolidar realmente um crescimento menor neste ano, o que parece inevitável, e permanecer nessa tendência para 2013, o mundo e o Brasil ainda caminharão muito devagar e nosso PIB mais uma vez deixará a desejar. Nesse contexto, mais do que nunca o mercado interno brasileiro permanecerá sendo fundamental (não podemos esquecer que, para o tamanho do Brasil, nosso PIB precisaria crescer, no mínimo, 6% ao ano de forma sustentável). Como fazêlo consumir mais, diante da falta de infraestrutura que suporte tal aumente de demanda, e diante do crescente endividamento e inadimplência?


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5 ESPECIAL

Pisos abrasivos como o concreto causam deformações nos cascos. Saiba como prevenir. Nelson Candido da Silva Tecnólogo do Agronegócio Gestor comercial Nova Vedovati

Quando se pensa em manejo da produção de gado de leite, corte, ou seleção, é essencial pensar nas instalações. Conforto e sanidade caminham juntas. Esta é a opinião do médico veterinário Carlos Akira Tanabe, especializado em podologia animal. O médico veterinário afirma que um dos grandes problemas enfrentados hoje no manejo são os pisos inadequados: “o desgaste de casco é questão de prevenção. Pisos abrasivos como o concreto causam deformações nos cascos e consequentemente nos aprumos. O desgaste causa ainda doenças infecciosas nos cascos como a manqueira e a claudicação, além de contribuir com aparecimento de doenças como a mastite (ocasionada pelo aumento do tempo em que o animal encontra-se deitado)”, explica. Os problemas de cascos comprometem os animais, prejudicando seu desenvolvi-

mento e a produção o que por sua vez influência de forma negativa na saúde financeira da propriedade devido à alta prevalência. Estatísticas indicam que no gado de leite a queda na produção chega a 20% quando o rebanho apresenta patologias no casco”, afirma. Uma das formas de prevenir o aparecimento da doença, segundo o veterinário é instalar um piso de borracha que seja macio e antiderrapante em áreas por onde o gado caminham, sala de ordenha, lavador, área usada para cabrestear os animais, baias utilizadas como mamadores, ou seja, onde o gado permanece por mais tempo são os locais mais indicados para estarmos fazendo uma prevenção”, diz. As instalações devem estar mais próximas possível do habitat natural dos animais, proporcionar conforto e bem estar que é definido

como o conjunto de fatores que proporcionam aos animais condições apropriadas para sua longevidade produtiva. De uma maneira especial o revestimento do piso deve ser estrategicamente pensado, resistente, confortável, ideal para locomoção dos animais e que ofereça o máximo de conforto e segurança, para evitar os problemas de casco e acidentes como quedas e escorregões. Geneticamente os animais vêm sendo melhorados para maior capacidade digestiva e respiratória, maior desenvolvimento da glândula mamaria e aumento da capacidade de produção de leite, porém não houve uma preocupação para o melhoramento de pernas e pés. Cada vez mais temos animais maiores e pesados e suas pernas e pés não condizem com o seu tamanho e peso. Daí a importância de oferecer a

esses animais pisos que lhes proporcionem conforto nos quais os mesmos possam caminhar de formar segura e sem ocasionar lesões nos cascos. A principal finalidade do piso de borracha é propiciar proteção aos cascos dos animais, algo que para muitos é insignificante. No entanto para o animal é crucial e de vital necessidade para que os mesmos venham ter uma maior produtividade e vida útil. Investimentos em pisos de borracha em áreas de circulação em conjunto com outras estratégias como pedilúvio e casqueamento realizados de forma correta são altamente compensados pois previnem problemas de cascos e doenças, melhoram o conforme e bem estar dos animais, além de contribuírem para o bom desempenho produtivo e evitar prejuízos financeiros.


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6 ÁGUA

População define usos prioritários e metas de qualidade na Bacia do Alto Jacuí Representantes dos setores usuários da Bacia do Alto Jacuí consolidaram, os usos e a qualidade da água para os próximos 20 anos na região.

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icaram definidas como utilizações preponderantes a irrigação, a dessedentação animal, o abastecimento urbano e a geração de energia. A proposta será encaminhada ao Conselho Estadual de Recursos Hídricos para ser homologado e, na forma de uma resolução, ter força de Lei. Esse processo faz parte da construção do Plano de Bacia do Alto Jacuí. De acordo com o técnico do Departamento de Recursos Hídricos (DRH), da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), Rafael Caruso Erling, o processo teve uma grande participação da sociedade com manifestações conscientes e a união dos setores em benefício da melhoria das águas na bacia. “Essa será a bandeira do Comitê”, destaca. A próxima etapa do Plano de Bacia será construir as intervenções com as ações necessárias para atingir esta meta. A estimativa do DRH é construir estas metas nos próximos dois anos”, frisou Erling. O presidente do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí (COAJU), Claud Goellner, disse que as prioridades de uso elencadas serão levadas em consideração na hora de licenciamentos ambientais com o objetivo de melhorar a qualidade da água. “Isso deverá ser seguido por todos os municípios e usuários da água e irá influenciar definitivamente as atividades econômicas, a gestão ambiental nos municípios, o licenciamento ambiental, a outorga para o uso da água e os planos municipais de saneamento e diretor”, explicou Goellner. No entanto, respeitadas as prioridades, demais usos da água poderão ser feitos. Ao todo, foram realizadas cinco audiências públicas na região para obter os desejos da população. A última consulta pública, em Ibirubá, resultou na aprovação da proposta de enquadramento da

bacia, ou seja, o estabelecimento da meta ou objetivo de qualidade da água (classe) a ser obrigatoriamente alcançada ou mantida de acordo com os usos preponderantes pretendidos ao longo do tempo. Segundo a engenheira ambiental da empresa Engeplus, que está elaborando o Plano de Bacia, Carolina Heck, os usuários da bacia preferiram manter ou melhorar a água escolhendo classes nobres 1 e 2 para a maior parte dos trechos do rio até 2031 e com metas intermediárias classe 3 para 10 anos em alguns pontos considerados preocupantes como próximo a Passo Fundo e no Rio Jacuizinho. “Em cada classe podem ser feitos determinados usos da água. As classes 1 e 2 são consideradas as melhores em relação à qualidade da água. Já as classes 3 e 4 são as piores”, esclareceu a engenheira ambiental.

O que é o Plano de Bacia? O Plano de Bacia Hidrográfica, segundo a Lei 10.350/94, compreende os três grandes momentos do processo de planejamento: a fixação de objetivos e metas, a definição do conjunto de ações estratégicas para o cumprimento destes objetivos e a avaliação da viabilidade econômico-financeira de implantação destas ações. Tudo isso com o objetivo de garantir melhorias contínuas e crescentes nas condições de qualidade e quantidade dos corpos de água de uma bacia hidrográfica. Em 2010, a empresa Engeplus foi contratada por meio de licitação pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema) para elaborar o serviço de consultoria ao processo de planejamento dos usos da água na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí. O processo foi dividido em três etapas A (diagnóstico da bacia), B (cenário de enquadramento) e C (programas de ações para atingir as metas). A empresa tem até de novembro de 2012 para concluir as duas primeiras etapas. Fonte: Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí (Coaju) - Assessoria de Comunicação. Edição: Assessoria de Comunicação da Sema.

PRAGA

Como eliminar a presença de lagartas no tomateiro? Sempre é necessário identificar a praga para tomar as medidas corretas de combate. Contudo, como recomendações básicas, é importante fazer rotação de cultura; evitar locais onde outros tomateiros vizinhos estejam com essas lagartas; eliminar os restos culturais; escolher épocas de plantio adequadas ou escolher cultivares adaptadas ao local de plantio, seguindo o zoneamento agroclimático da região. Se forem poucos toma-

teiros, como uma ou duas plantas, a catação também é indicada. Caso seja uma área comercial, a sugestão é procurar assistência técnica de um engenheiro agrônomo devidamente habilitado, e o uso de inseticidas registrados para a cultura do tomate, respeitando sempre os períodos de carência. Consultora: Caroline Pinheiro Reyes, engenheira agrônoma da área de entomologista da Embrapa Hortaliças.

Sinal por Chico Schröer

VERDE EXPOINTER – Segundo resultados divulgados neste domingo, no Parque de Exposições Assis Brasil em Esteio, o volume de negócios na Expointer 2012 chegou a R$ 2,036 bilhões em vendas. O setor de máquinas contribuiu com R$ 2,020 bilhões, um aumento de 142% em relação aos R$ 834,7 milhões do evento do ano passado e valor recorde para a feira. Para o presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas do Rio Grande do Sul (Simers), Claudio Bier, o anúncio do governo de redução dos juros do Programa de Sustentação de Investimento (PSI) para 2,5%, na última quinta-feira, impulsionou as vendas na reta final da feira. Para o secretário da Agricultura do Estado, Luiz Fernando Mainardi, os recordes na Expointer demonstram o entendimento entre o setor público e o setor produtivo. Para ele o resultado da feira reflete o clima de otimismo para a próxima safra gaúcha de grãos. A comercialização de animais totalizou R$ 13,6 milhões, com aumento de 15,8% em relação à feira de 2011. A agricultura familiar fechou com R$ 1, 032 milhão as vendas de produtos no pavilhão durante os nove dias de evento. Ótimos resultados para uma feira pós estiagem. AMARELO SUINOS - Otimismo contagia região Norte de Santa Catarina após a notícia que o Japão vai comprar carne suína daquele Estado. A decisão era esperada há 30 anos, vindo exatamente num momento de desalento devido aos altos custos da comida dos animais – farelo de soja e milho. Logicamente faltam algumas etapas neste processo e o início efetivo das vendas deve demorar de quatro a seis meses, mas o parque agroindustrial de processamento de carnes de Santa Catarina vibrou com o sinal verde dado pelo Japão nesta segunda. O sim nipônico vem coroar um trabalho sério e árduo empreendido em Santa Catarina, único Estado brasileiro que possui status de zona livre de aftosa sem vacinação. Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias da Carne e Derivados de Santa Catarina (Sindicarne), Clever Pirola Ávila, o Japão consome cortes especiais de valor agregado (como já ocorre com frangos). São produtos exclusivos para aquele país. A capacidade de o mercado japonês comprar carne catarinense é imensa, pois trata-se do maior importador do mundo em produtos de valor agregado. A Associação Brasileira das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Carne Suína (ABIPECS) acredita que o Brasil suprirá com aproximadamente 15% das importações do país asiático em 2013, ou seja, daqui a pouco. Para se ter ideia, em 2011, o Japão importou cerca de 793 mil toneladas do produto, representando cerca de US$ 5,225 bilhões. Os principais fornecedores foram Estados Unidos e Canadá. Atualmente, o Brasil é o maior exportador de carne de aves in natura congelada para o Japão, com quase 90% de participação. Muito bom, até porque, quem sabe, o Rio Grande do Sul entra nessa onda na sequência.... VERMELHO EUA - Em visita aos Estados Unidos, no “Intercâmbio da Soja”, promovido pela Aprosoja, produtores rurais do Mato Grosso que formavam a comitiva da entidade conferiram as perdas dos produtores norte-americanos devido à seca que assolou as lavouras nos últimos meses. Em conversa com o secretário de Agricultura de Iowa, Bill Northey, houve a confirmação da redução de produtividade das lavouras de milho. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) estima que as lavouras vão render uma média de 140 bushels por acre (medida americana), convertido à medida usada no Brasil equivale à 147 sacas por hectare. Segundo o secretário de Iowa, na safra passada, os Estados Unidos tiveram uma média de produtividade nas lavouras de milho de 170 bushels por acre ou 178 sacas por hectare. Ainda de acordo com Northey, a perda não será maior porque, entre outras coisas, a genética das sementes garantiu o mínimo de produtividade. Na última estiagem como a que assolou o país este ano, em 1988, os produtores colheram cerca de 80 bushels por acre. O secretário disse ainda que 90% dos produtores norte-americanos estão assegurados, com um seguro que custa US$ 40 por acre. Ou seja, temos muito a aprender com os demais agricultores mundo afora, inclusive no controle de perdas na estiagem.


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8 AGRICULTURA

Começa o plantio da 1ª safra de feijão no Rio Grande do Sul Conforme o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, os agricultores iniciaram o preparo das áreas a serem implantadas com feijão para a 1ª safra anual.

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perspectiva de aumento de área, que ocorre em função de anos de preços finais altos na comercialização anterior, pode, nessa safra, não ser contundente, pois recebe grande concorrência da commodity soja, que extravasa lucros e mantém ótimas perspectivas de mercado. Mantendo a tendência dos últimos períodos, o preço médio da saca de feijão-preto no RS vem evoluindo, registrando pequenos aumentos semanais.

Novamente o valor médio aumentou 0,40% sobre a anterior, chegando a R$ 102,58 a saca de 60 kg. A chuva, embora de baixo volume, nos últimos dias está sendo decisiva para a germinação do milho e já se visualizam lavouras com bom estande de plantas. O preço médio da saca de 60 kg, em nível estadual, teve novo aumento durante o último período, alcançando R$ 27,18 quando negociada pelo produtor.

Bergamotas e laranjas Na maior região produtora de citros do RS, o Vale do Caí, a colheita ganhando ritmo acelerado, estando em fase final a colheita das bergamotas das variedades pareci e ponkan. A colheita da montenegrina, bergamota com a maior área de cultivo no Estado, já atinge 30%, e do tangor murcott (cruzamento natural de laranja e bergamota) está em início de colheita, com 5% das frutas colhidas. Entre as laranjas, aumentou significativamente o volume colhido da variedade umbigo-monte-parnaso, fruta de mesa por excelência, graúda, e que está com excelente coloração e sabor. O percentual colhido chega a 40%. A laranjavalência, fruta cítrica com a maior área de cultivo no RS, destinada à confecção de suco, já está com 10% das frutas colhidas, e a laranja-do-céu tardia, fruta de mesa, sem acidez, encontra-se com 35% colhidos.

AGRICULTURA

AGRICULTURA

Estouros das jabuticabas Frutas nascem e se desenvolvem, mas quando estão amadurecendo secam e caem do pé. Embora as jabuticabas nasçam sadias e apresentem bom desenvolvimento, quando estão amadurecendo as cascas se rasgam, o fruto seca no próprio pé e, em seguida, cai. Sendo assim, como é possível recuperar a jabuticabeira? Conhecido como estresse hídrico na literatura científica, irrigações descompensadas podem ser a causa da rachadura das jabuticabas. Por vários dias a planta recebe muita água, mas depois passa por uma época prolongada de seca seguida, então, por períodos chuvosos ou, novamente, por irrigações. Deficiência nutricional e ataques por insetos também são fatores que podem facilitar o rompimento das cascas. A visita de u m profissional para analisar a jabuticabeira de perto é a recomendação para obter um diagnóstico mais preciso e o tratamento mais adequado. Consultor: Diego Xavier, técnico de apoio à pesquisa do IAC (Instituto Agronômico de Campinas), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

Cientistas de todo o mundo sequenciam o genoma da banana Após dois anos de pesquisas, mais de 36 mil genes foram identificados no DNA da fruta. Uma equipe internacional de cientistas, liderados por pesquisadores franceses, anunciou o sequenciamento do genoma da banana. Segundo eles, 91% do código genético da fruta já foi decifrado, o que servirá de referência para outros cientistas no futuro. Angelique D’Hont, que chefiou os 18 grupos responsáveis pela pesquisa, afirmou que mais de 36 mil genes foram encontrados nos 11 cromossomos da banana. De acordo com ela, para sequenciar o DNA da fruta foi necessário explorar a história evolutiva da banana e a sua relação com outras plantas. Existem mais de mil variedades de bananas conhecidas. Essa fruta, que é cultivada desde os primórdios da agricultura, possui uma forma de nomenclatura única e faz parte da dieta de milhões de pessoas em todo o mundo. Ao contrário do que muitos acreditam a bananeira não é uma árvore, mas uma erva gigante. Fonte: Globo Rural On-line http://revistagloborural.globo.com

POLÍTICA

Jovens entregam carta de reivindicações

ao governador Tarso Genro

Educação condizente com a realidade do campo, Assistência Técnica e Social e de Extensão Rural, opções de acesso à cultura e lazer, comunicação, internet, bem como à terra e geração de renda no meio rural são os principais itens defendidos pelos jovens de diversas organizações ligadas aos movimentos sociais do campo que participaram do Fórum Estadual de Juventude Rural e Políticas Públicas do RS, realizado em Porto Alegre. Representantes dessas organizações entregaram ao governador Tarso Genro a Carta do Fórum, que unifica as reivindicações dos movimentos. Acompanharam a entrega do documen-

SAFRA

to o presidente da Emater/RS, Lino De David, o secretário adjunto e o chefe de gabinete da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), Ronaldo Oliveira e Inácio Benincá, e a assistente técnica estadual de Juventude Rural da Emater/RS-Ascar, Vera Carvalho. O governador se comprometeu a ler o documento e agendar um encontro com os jovens para compor uma estratégia para enfrentar os temas que dizem respeito à juventude. “Quero que os jovens assumam a compreensão dos limites do Governo”, disse o governador Tarso Genro, ao destacar que “quando desenvolvemos políticas sociais, os movimentos

têm que saber onde estamos e aonde queremos chegar. Só assim as demandas e reivindicações se transformam em conquistas”. Para o governador, é preciso integrar de forma transversal, no Governo, as estratégias às ações, “dentro da nossa visão programática de desenvolvimento”. De acordo com o presidente da Emater/RS, Lino De David, o tema da sucessão familiar rural “está tomando uma dimensão assustadora, pelo tamanho do esvaziamento no campo”. Para ele, “a dramaticidade da reprodução social está ligada à necessária permanência dos jovens no campo”.

SAFRA

Safra de Melancia Iniciam os trabalhos de campo para implantação da nova safra de melancia, como preparo do solo, coveamento, adubação, transplantio e semeadura. Cada vez mais os melancicultores estão recorrendo à técnica de produção de mudas em estufas, melhorando o estande dos melanciais e, principalmente, buscando a antecipação da colheita. Tendência de leve redução na área a ser estabelecida, face aos percalços impostos pela estiagem do último verão. Em Cacequi, município grande produtor, a intenção de plantio situa-se próxima aos 1.000 hectares, ou seja, dez pontos percentuais a menos que a última.


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10 AGRICULTURA

Declaração de imposto sobre propriedade rural já pode ser entregue Proprietários podem fazer a declaração até 28 de setembro; quem deixar de apresentar o documento, terá que pagar multa

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stão dispensados da apresentação do documento os imóveis rurais imunes ou isentos. As pessoas físicas e jurídicas proprietárias de imóvel rural já podem começar a entregar a Declaração do Imposto sobre a Propriedade Rural (Dirt), referente ao exercício 2011. O prazo para o cumprimento dessa obrigação fiscal começou dia 20 de agosto e termina no dia 28 de setembro de 2012. A principal novidade deste ano é que a declaração não poderá mais ser elaborada em formulários, e deverá ser feita obrigatoriamente pelo computador. O documento deve ser transmitido pelo www.receita.fazenda.gov.br ou entregue em disquete nas agências do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal, durante o horário de expediente. Outra mudança é que estão dispensados da apresentação do

documento os imóveis rurais imunes ou isentos, desde que não tenham tido nenhuma alteração cadastral, ou que tenham tido alteração cadastral, mas que já há tenham comunicado à Receita Federal do Brasil. Devem prestar contas do imposto sobre a propriedade rural, de acordo com o consultor tributário da IOB Folhamatic, Antonio Teixeira: todas as pessoas físicas e jurídicas proprietárias de imóvel rural, titulares do domínio útil ou possuidora a qualquer título, inclusive as usufrutuárias; um dos condôminos quando, na data da apresentação da declaração, o imóvel rural pertencer a mais de uma pessoa física ou jurídica, em decorrência de contrato ou decisão judicial; e os donatários, em função de doação recebida em comum. No caso de atrasos na apresentação da declaração serão cobra-

Ministério da Agricultura credencia laboratórios

M

Fonte Globo Rural On-line - http://revistagloborural.globo.com

das multas. “Para os contribuintes que não entregarem a obrigação fiscal na data estipulada serão cobrados 1% ao mês-calendário ou fração de atraso, calculada sobre o total do imposto devido, não podendo o seu valor ser inferior a R$ 50, no caso de imóvel rural sujeito à apuração do imposto, além de multa e juros”. Para os casos de imóvel rural imune ou isento, que

tenha tido alteração cadastral, a não entrega também implicará em uma multa de R$ 50. O imposto inferior a R$ 100,00 deve ser pago em quota única. A primeira quota ou quota única deve ser paga até o dia 28 de setembro. As demais quotas devem ser pagas até o último dia útil de cada mês, acrescidas de juros (taxa Selic).

POLÍTICA

Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil pede cautela aos sojicultores que vão ampliar área de cultivo Especialistas da entidade orientam produtores que vão aumentar espaços de plantio de soja e também de milho, uma vez que com a quebra de lavouras nos Estados Unidos, a tendência no Brasil e Argentina é de expansão no plantio de soja e milho. O Brasil deve colher pouco mais de 81 milhões de toneladas de soja na safra 2012/2013, que começará a ser plantada no mês que vem para colheita no início de 2013. Será um acréscimo de 23% em relação às 65,5 milhões de toneladas da safra anterior, impulsionado pela alta de mais de 100% do produto. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), entretanto, adverte que os preços não devem se manter. Isso porque, a alta da soja no mercado mundial é provocada pela seca no Meio-Oeste norte-americano, de acordo com o vice-presidente de Finanças da CNA, José Mário Schreiner. Ele adverte, porém, que “é preciso muita cautela na hora de dimensionar o aumento da área a ser plantada com soja para aproveitar o bom momento de preços internacionais da soja”, uma vez que a tendência é de recuperação da produção dos Estados Unidos. Além do mais, o dirigente disse que a elevação de preços em decorrência da quebra de safra norte-americana já aconteceu e pode até se sustentar até a próxima colheita brasileira, mas a safra brasileira que virá maior concorrerá para possível redução de preços, juntamente com maior safra também na Argentina – terceiro maior produtor mundial.

SAFRA

Fonte: Agência Brasil

A redução de colheita nos EUA é extensiva também ao milho, cuja produção foi de 313,9 milhões de toneladas na safra passada, e o próprio Departamento de Agricultura (Usda, na sigla em inglês) estima quebra em torno de 40 milhões de toneladas. Situação que também favorece o produtor brasileiro, que na safra 2011/2012 colheu 69 milhões de toneladas, para consumo interno de 54 milhões de toneladas. Do excedente, dois terços foram exportados e o resto entrou na composição de estoques oficiais. A alta dos preços de commodities agrícolas já fortaleceu a carteira de encomendas externas de fertilizantes e pressionou um pouco os preços de alimentos agropecuários no mercado interno, com repercussão no Índice de Preços ao Consu-

midor Amplo (IPCA). A elevação dos preços de soja e milho, muito utilizados na ração de animais e aves, aumentou os custos de produção de suínos e frangos em mais de 30%, depois da seca no Meio-Oeste dos EUA. A pressão inflacionária, no caso brasileiro, só não é maior porque nossa produção de soja e de milho garante o abastecimento interno e ainda sobra para exportações, segundo Schreiner. O país, entretanto, sempre sofre influências de fora porque a produção de etanol de milho, nos EUA, tem sido o principal fator de formação de preços do milho, da soja e do trigo. Além disso, particularmente o mercado de grãos de soja é balizado pela China, que absorveu 57 milhões de toneladas (64%) de todas as exportações do produto no ano passado.

edida visa o monitoramento do mercado para garantir qualidade dos medicamentos veterinários. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou a Instrução Normativa (IN) nº 20 que estabelece os requisitos específicos para o credenciamento e funcionamento de laboratórios da Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária. O objetivo é a realização de controle oficial de medicamentos veterinários e fármacos e contaminantes em produtos para alimentação animal. O laboratório que desejar ser credenciado com a finalidade de realizar análises para controle oficial deve ser previamente habilitado pelo órgão oficial reconhecido na Norma ABNT/NBR ISO/IEC 17.025. O credenciamento será concedido por ensaio específico ou grupo de ensaios. A técnica utilizada, o tipo de ensaio, a matriz objeto de análise e os limites aplicáveis devem ser informados por ocasião do pedido de credenciamento. O laboratório credenciado deverá manter atualizado seu cadastro junto à Coordenação-Geral de Apoio Laboratorial da Secretaria de Defesa Agropecuária (CGAL/SDA/Mapa), devendo enviar os documentos que lhe forem solicitados a este respeito, e participará de testes de proficiência e comparações interlaboratoriais, organizados por provedores competentes, na frequência mínima de uma rodada a cada dois anos ou conforme a disponibilidade de provedores, para todos os ensaios objeto do escopo de credenciamento. A IN chama atenção ainda que o laboratório credenciado deverá enviar à CGAL/SDA/Mapa, após o recebimento, os respectivos relatórios contendo os resultados de todos os testes de proficiência e comparações interlaboratoriais dos quais tenha participado. “A medida visa a garantir a qualidade dos medicamentos veterinários e dos produtos para alimentação animal. Faremos o monitoramento do mercado para, se necessário e procederemos às correções”, salientou o responsável pela área de Medicamento Veterinário, Produtos para Alimentação Animal e Agrotóxico do Mapa, Marcelo Cláudio Pereira. O laboratório credenciado deverá ainda disponibilizar, por meio eletrônico, ao ministério informações sobre a existência de padrões analíticos e materiais de referência, de forma a fornecer uma estimativa do estoque de padrões do laboratório. Fonte: Ministério da Agricultura monica.bidese@agricultura.gov.br


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12 SUSTENTABILIDADE

Biocombustiveis ´

Também chamados de agro combustíveis são alternativas de combustível de origem biológica, e geralmente são produzidos a partir de plantas ou grãos

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odo material orgânico gera energia, mas o bicombustível é fabricado em escala comercial a partir de produtos agrícolas, como canade-açúcar, mamona, soja, canola, babaçu, mandioca, milho, beterraba e algas. No interior do estado do Rio Grande do Sul as opções melhores aproveitáveis são a canola e a soja. Os desafios econômicos observados desde o início de sua implantação perpassam

questões ambientais vinculadas às práticas. Porém, falar em sustentabilidade no interior é tarefa difícil quando se tem na balança perdas econômica decorrentes de uma postura favorável à natureza. Apesar de serem percebidas melhoras na questão de aproveitamento de grãos para a produção de bicombustíveis em Ijuí e região, ainda são detectados obstáculos a serem ultrapassados quando o assunto é sustentabilidade e preservação

a l o Can

ambiental. O debate sobre o uso de bicombustíveis está cada vez mais em voga, já que os combustíveis fósseis, os mais utilizados, são finitos e as reservas terrestres só tendem a diminuir e terminar, sem renovação. Além disso, são extremamente poluidores e causam sérios desequilíbrios no ambiente. É preciso repensar atitudes e valores econômicos, sociais e ambientais.

tem “A canola que . o d ta s e o ce é canola n e aconte produzem penso eu, o qu rem cultivar o is a m res prefe a crescer, dicior ter sedura, po ita, os muito vezes os produto ulturas mais tra omo a e m e s muitas aveia, que são c o, e também, c , na colhe e refere à a jo n no que s enas, e também smo de ela ser , jo e n a trigo, ou essa época do a blemas de mane m pequ s me o o te d it im n s s u a te o s a s r r a m p ta a ju s , n ente ais p ooa erno estes eixam o a pla a de inv ara a rota- m os podem cair d s de manejo, com e densidade n lei a canola tem colheita, que d adotár u lt u c fa é uma s- grã ida, mas técnica has de cultivo destaca. nativa p ente da ceosos em n A canola é uma boa alter ue podem ser de ”, incipalm lgumas vezes re li lh r o o p d e c ti tr n n e e s ligo, esse ento gera res a ãos q el, ou como o tr uras. Produz gr e óleo comestív o as espaçam s podem ajudar n nola é produzida ções produto a professora. r que na maioria lt ã d ia a u ç ta c c c la o o n ta s ã a e re as estaca uç ”, ta ue através dap de pla ção d a a prod ções. Tem boa a gião. afirma q cnológicos, com s insumos la É importante d a canola, é feita , que r a a s p u s le o C d a re o sa s te tina ra r ire rãos da d a da nos essas agrofarelo pa m pacote ras de g tor adqu es, a ven também s normais do clim sora do curso de Krü- mente e rativas, o produ iretamente para a ca- das vez resas esmagado parte para óleo u coope condiçõe egundo a profes Cleusa Bianchi roduto d estinam das emp ssá-la em grande as de ração. ma o epois vende o p m sua maioria d S e í, u ic u ij ir n g U n ti d a e vão proc l e algumas fábr nomia d canola pode a ia de 1800 e presas, as quais de óleo. ssim e a v tí , s o e d a m o a d c o ã é ger, se desta No em que c idade m a produç produtiv por hectare. “ - nola para o noroeste tem édio, sendo as s re m quilo A regiã o do planalto ainda ap entanto dificuldaregiã como a senta u O e s m bio bu des e

Bio die sel

d s util tíveis d iesel é i z bric ado e erivado uma a gira ado a m veícu s do p lternat com ssol, so partir d los cometróleo, iva ao polu bustív ja, den e font moto que po s comes d ente el qu dê r com s qu e em e ma renová diesel. e ser H á b send ma e o d ite m mon veis É faf a mili ustível. prim o pesq is de u iesel. enor q a, send , como e stá ar de No Br uan ou cad regi eiram uisado m séc t m i dad a ve regiões asil, vis O e de volv stros h ente n , e pas ulo o b sólid biod z ma mais ando sua eu o m istórico a Euro sou a s iodiese Bras a per iesel as is em fo carent à agric p s o l e i es, o ultu , n r t a v or o . v em c e das il, as ante o sume co. biod ra 190 enção diesel, Dr. Rud De aco onheci m e u s c n m o iese 0, u à m em olf D rdo do ma m o ergia outr a p l san ano que temetanol, s reno os com ostura do ostra m1895, t iesel d com v óleo e s e n s mo , hoje vinte por ex áveis, bustív muito de a undial do leva ene e b j do men em t ran rasileir á repre anos, e mplo, é se com is no doim Paris s p s o o po u e a b com , c escala nde a de bioc nta um iodiese m prog rar o l ons total esca omb ate te de b umim ment la de ustíve rço do m seis iodi os m e co teste is. O cons esel m u b a por is de 7 ercial, e passa iodiese trim 00 m um a um l a estr Tendo a fábrica Camera, em Ijuí, a qual é vol- infraestrutura presentes nessas propriedades”. e. il metr vez q a os c tada para a produção de biodiesel, é notável que Com base ainda no documentário dos acadêúbic ue os a mesma abre uma grande oportunidade de ne-

fonte: Documentário - Biocombustíveis: desafios da aplicabilidade no interior

Importância da Camera na região noroeste do estado do RS gócios, o que facilita a cultura de soja na região, já que as demais empresas ainda não têm uma estrutura adequada, a não ser para a canola, representada na região, pela BSBIOS, localizada em Passo Fundo. De acordo com o Agrônomo Volnei Righi, em informações concedidas ao documentário Biocombustíveis: desafios da aplicabilidade no interior, realizado por acadêmicos de jornalismo da Unijuí, é possível inserir outras possibilidades de mercado, tendo em vista que os pequenos agricultores também estão se inserido nessa realidade. “Eles não estão fora, porque não difere o sistema produtivo pelo tamanho da propriedade, difere às vezes pelas questões mais climáticas de impedimentos rentáveis da próprias culturas, do que em relação a

micos, o engenheiro João Artur Manjabosco, gerente da Unidade de Negócios Biodiesel da Camera em Ijuí, destaca que a fabrica acabou decidindo pelo investimento da usina de biodiesel no município para dar mais uma passo na sua cadeia produtiva. “A Camera origina o grão, armazena, faz o transporte, e o esmaga. Antes vendíamos o óleo farelo, hoje vendemos o farelo, e muitas vezes até a nutrição animal, pois temos a fabrica de rações e acabamos vendendo também o biodiesel que é o combustível, o destino final”. O gerente ressalta que há algum tempo o óleo degomado, conhecido como bruto, não era o destino final, e o objetivo da Camera é aumentar sua produção industrial com destino final, ao invés de ser simplesmente um processo de compra e venda. “O biodiesel tem muito incentivo tributário, hoje

você tem o chamado selo social, ele te dá um incentivo na casa de mais de 150 reais por metro cúbico, em tributo de Pis e Cofins. Além disso, ele permite participar do leilão, já que todo biodiesel hoje no Brasil é vendido através de leilões. A mistura que nós temos vigente hoje ela é B5, ou seja nós temos 5% de biodiesel no diesel”. A usina em Ijuí, existe porque existe o biodiesel, o que mudou o quadro do PIB local, o qual era centrado praticamente só em serviços, pelo fato de ter poucas indústrias no município, entretanto, a Camera mudou esse quadro. “Essa mudança nos deixa muito felizes, muito comprometidos com a cidade”, finaliza o engenheiro.

Convite

A ABRASCANOLA - Associação Brasileira dos Produtores de Canola, BSBIOS Indústria e Comércio de Biodiesel Sul Brasil S.A. e as entidades abaixo relacionadas, convidam para a Abertura Nacional da Safra da Canola 2012 e para o IV Dia de Campo da Cultura da Canola, a ser realizado no dia 18 de Setembro de 2012, a partir das 12h30min, no Distrito de Vista Alegre, no município de Colorado, Rio Grande do Sul. O objetivo do evento é demonstrar a nível nacional os trabalhos de fomento à cultura da canola, sua importância regional, impactos econômicos proporcionados, inserção nos sistemas produtivos e a atuação conjunta das diversas entidades no desenvolvimento desta cultura, bem como as inovações tecnológicas de manejo da cultura, com ênfase ao manejo de corte e enleiramento e recolhimento da cultura da canola, onde os participantes terão a oportunidade de acompanhar a dinâmica de equipamentos. O evento contará com a participação de representantes do poder público e privado, órgãos de pesquisa e extensão rural, representantes do setor agrícola, estudantes de colégios agrícolas e faculdades técnicas ligadas a área do agronegócio, cooperativas e empresas envolvidas no processo, com um público participante estimado de 500 pessoas. O ato oficial da Abertura Nacional da Safra de Canola 2012 ocorrerá a partir das 15h30min, com as exposições das autoridades e demais representantes das entidades presentes e participantes deste projeto.


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14 AGRICULTURA

Início do período de podas de videiras no estado

A poda compreende um conjunto de operações que se efetuam na planta e que consistem na supressão parcial do sistema vegetativo lenhoso (sarmentos, cordões e, excepcionalmente, tronco) ou herbáceo (brotos, inflorescências, cachos, bagas, folhas, gavinhas).

Principais fundamentos da poda Mesmo que os sistemas de poda sejam transmitidos durante gerações, de forma empírica ou intuitiva, é importante que o podador conheça as bases racionais nas quais se sustenta a difícil técnica de podar. Os princípios da poda são os seguintes: A videira normalmente frutifica em ramos do ano que se desenvolvem de sarmentos do ano anterior. • O sarmento que proporcionou um broto frutífero não produz novamente, por isso deve ser substituído por outro que ainda não tenha produzido. A preocupação deve ser o presente (próxima safra), mas não se pode esquecer o futuro (safras subseqüentes). • A frutificação é em geral inversa ao vigor, pois a produção de uva reduz a capacidade da videira para a próxima safra ou safras. As videiras com altas produções apresentam menos vigor e terão menor produtividade no ano seguinte ou nos anos seguintes.

tante complemento da poda seca para melhorar as condições do dossel vegetativo do vinhedo e, consequentemente, da qualidade da uva. Poda seca - Os principais objetivos da poda seca são: a) propiciar que as videiras frutifiquem desde os primeiros anos de plantio; b) limitar o número de gemas para regularizar e harmonizar a produção e o vigor, de modo a não expor as videiras a excessos de produção que

podem levá-las a períodos de baixa frutificação; c) melhorar a qualidade da uva, que pode ser comprometida por uma elevada produção; d) uniformizar a distribuição da seiva elaborada para os diferentes órgãos da videira; e) proporcionar à planta uma forma determinada que se mantenha por muito tempo e que facilite a execução dos tratos culturais.

Tipos de poda da videira: implantação, formação, frutificação e renovação, realizadas em função da idade da videira. • Poda de implantação: efetuada na muda, antes do plantio. Consiste no encurtamento das raízes que se quebraram durante o transporte e na poda do enxerto a duas ou três gemas. • Poda de formação: tem por finalidade dar a forma adequada à planta, de acordo com o sistema de sustentação adotado. A poda de formação consiste em podar os futuros braços das videiras deixando no máximo seis gemas. • Poda de frutificação: a poda de frutificação, também chamada de poda de produção, tem por objetivo preparar a videira para a produção da próxima safra. Deve ser feita através da eliminação de sarmentos mal localizados ou fracos e de ladrões, a fim de que permaneçam na planta somente as varas e/ou esporões desejados.

• Poda de renovação: a poda de renovação consiste em eliminar as partes da planta, principalmente braços e cordões, que se encontram com pouca vitalidade devido a acidentes climáticos, danos mecânicos, doenças ou pragas, e substituí-los por sarmentos mais jovens. É utilizada, também, para rebaixar partes da planta que se elevaram em demasia em relação ao aramado, bem como às partes que devido a sucessivas podas se distanciaram dos braços ou cordões.

Poda de frutificação

• O vigor individual dos ramos de uma videira é inversamente proporcional ao seu número. • Quanto mais o ramo se aproximar da posição vertical, maior será o seu vigor. A brotação inicia pelas gemas das pontas das varas ou esporões (brotação mais precoce e mais vigorosa); as gemas da parte mediana e da base das varas brotam posteriormente e algumas delas, muitas vezes, nem brotam. A curvatura da vara, as amarrações e o uso de reguladores de crescimento alteram essa dominância. • Uma videira só tem condições de nutrir e maturar de forma eficaz uma determinada quantidade de frutos.

Planta antes da poda, mostrando os sarmentos originados dos esporões e varas deixados no ano anterior

Planta mostrando as varas e os esporões deixados após a poda

• Os ramos mais afastados do tronco são, em igualdade de condições, os mais vigorosos. As gemas mais afastadas da base do ramo têm, em geral, maior fertilidade. • O tamanho e o peso dos cachos, nas mesmas condições de cultivar, solo, clima e poda, aumentam quando se faz desbaste de cachos após o pegamento do fruto. • Para continuar um braço, se elegerá o sarmento situado mais próximo da base. • Qualquer que seja o sistema de poda aplicado, o viticultor deverá vigiar para que a futura área foliar e a produção tenham as melhores condições de aeração, calor e luminosidade.

Brotação das duas gemas do esporão

Detalhe indicando a posição dos cortes na poda mista de inverno

Detalhe mostrando a vara e o esporão após a poda

Desenhos: Adriano Mazzarolo

Fonte: http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Uva/UvasViniferasRegioesClimaTemperado/poda.htm

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videira, em seu meio natural, pode atingir grande desenvolvimento. Nessas condições, a produtividade não é constante, os cachos são pequenos e a uva é de baixa qualidade. Ao limitar o número e o comprimento dos sarmentos, a poda seca proporciona um balanço racional entre o vigor e a produção, regularizando a quantidade de uva produzida. A poda verde constitui-se num impor-


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Mercado do leite

Mercado do leite: aumento da oferta no Sul do país A pressão de baixa sobre os preços do leite pago ao produtor continua, porém, na prática, os recuos têm sido pequenos.

N

o pagamento de agosto, que remunera a produção entregue em julho, o preço do leite caiu 0,7% em relação ao pagamento anterior. Desde o pagamento realizado em maio

o leite se desvalorizou 2,6%, ou pouco mais de R$0,02 por litro, considerando a média nacional. Segundo levantamento da Scot Consultoria, o produtor recebeu, em média, R$0,799 por litro.

O preço atual está 4,8% menor que vigente no mesmo período de 2011, em valores nominais. As quedas refletem a maior disponibilidade de leite no Sul do país e a concorrência com produtos lácteos oriundos desta região. Importações em volumes razoáveis e demanda aquém do esperado são outros fatores que pressionam o mercado de leite. Com relação aos preços, o valor médio pago aos produtores ficou praticamente estável em São Paulo. Em Minas Gerais e Goiás os preços caíram 0,6% e 1,9%, respectivamente. No Sul do país, houve ligeira alta (0,5%) no Paraná. No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, a maior disponibilidade leite para os laticínios falou mais alto. Os preços caíram, em média, 1,0% e 0,7%, respectivamente no pagamento de agosto (produção de julho). Além da oferta crescente de leite nos últimos meses, a região

Preço do leite ao produtor (média nacional ponderada), valores nominais – em R$/litro.

Sul sofre maior pressão dos produtos importados de países vizinhos, apesar da redução nas compras brasileiras desde maio. Na tabela 1 estão preços médios pagos em agosto nas principais bacias leiteiras. Para o pagamento a ser realizado em meados de setembro, a expectativa é de manutenção dos preços em 72% das indústrias consultadas. Em 14% dos laticínios a expectativa é de queda e nos 14% restante a previsão é de alta. A maior parte dos laticínios que apontaram para aumento de preços está nas regiões Nordeste e Nordeste. Rafael Ribeiro de Lima Filho Scot Consultoria

Fonte: Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br

Tabela 1

Preço do leite ao produtor – em R$/litro.

Patrocínio


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SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE IJUÍ Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ijuí ainda tem 15% de sementes de milho do programa Troca-Troca O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ijuí ainda possui cerca de 15 por cento das sementes de milho do sistema troca-troca para distribuição aos produtores inscritos no programa para este ano. São produtos das variedades Agreceres, Agroeste, Sempre, Guerra

e Coodetec. Os agricultores devem comparecer no sindicato para fazer o contrato e retirar as sementes no prédio da entidade situado à Avenida 21 de Abril. Até o momento foram repassadas cerca de mil e 700 sacas de milho.

Sindicato dos Trabalhadores Rurais recebe 200 pedidos de Financiamento para safra 2012/2013 O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ijuí registra movimento para encaminhamento de propostas, por parte de agricultores, para financiamentos à safra de verão 2012/2013. De acordo com o presidente da entidade, Carlos Karlinski, já foram recebidos cerca de 200

pedidos. Karlinski salientou, inclusive, que já muitos produtores tiveram liberação de verbas por parte das agências bancárias para compra de insumos, dentre outros produtos.O valor médio via pronaf é de 800 reais por hectare.

Convênio vai beneficiar mais de 3 mil produtores de trigo Um convênio entre BRDE, Banrisul e a Cooperativa Tritícula de Sananduva (Cotrisana), vai possibilitar um investimento de R$ 25 milhões nos negócios de quase três mil e 500 produtores de trigo. No financiamento serão repassados R$ 15 milhões do Banrisul, sendo R$ 11 milhões para capital de giro. Os outros R$ 4 milhões vindos do banco serão destinados para custeio dos associados e ainda devem ser somados aos R$ 10 milhões financiados pelo BRDE. De acordo com secretario do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Ivar Pa-

van, o sistema financeiro está à disposição dos agricultores da região e os recursos devem ser liberados com agilidade. Para o presidente do Banrisul, Túlio Zamin, esta operação deve reestruturar a economia da cooperativa. O BRDE também reafirmou a confiança no desenvolvimento da Cotrisana. A cooperativa pretende repassar os valores para agricultores associados, de mais de 20 municípios da região noroeste do Estado. Segundo o presidente da entidade, Sérgio Davi, a meta é que até 2020 a Cotrisana seja referência em cooperativismo no Rio Grande do Sul.

Ministério lança duas comissões da Produção Integrada Conforme informações da Fetag (Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul), o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, anunciou a instalação de duas comissões nacionais da Produção Integrada Agropecuária (PI Brasil). O evento aconteceu na Casa de Tecnologia do Ministério da Agricultura (Mapa) e da Embrapa, na 35ª Expointer. A Comissão Nacional de PI Brasil fará articulações interinstitucionais sobre esse tipo de produção no Brasil, contando com 13 representantes de entidades públicas e privadas. Já a Comissão Técnica Nacional da Cadeia Agrícola deve avaliar e homologar as Normas Técnicas desse tipo de produção. O ministro Mendes Ribeiro enfatizou a importância da produção integrada, um meio de agricultura sustentável, para que “possamos avançar na busca por qualidade”. Ele ainda destacou a impor-

tância da constante discussão do tema entre governo e iniciativa privada para o aprimoramento das normas técnicas. Os palestrantes discutiram formas de aumentar a divulgação da produção integrada no Brasil. Para o presidente da Embrapa, Pedro Arraes, o selo Brasil Certificado – criado pelo Ministério da Agricultura – é uma das principais ações de apoio. “É necessário dar prioridade às ações de marketing e incentivar a adesão cada vez maior do selo. Precisamos divulgar a importância tanto para consumidores quanto produtores de diferenciar esses produtos”, afirmou. “O produtor precisa ser capacitado para entender como agregar valor a partir da produção integrada, para que esse produto seja reconhecido como diferente no mercado”, acrescentou o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC) do Mapa, Erikson Chandoha.

Saiba mais A Produção Integrada foca na adequação de sistemas produtivos para geração de alimentos e outros produtos agropecuários de alta qualidade e seguros, mediante a aplicação de recursos naturais e regulação de mecanismos para a substituição de insumos poluentes, garantindo a sustentabilidade e viabilizando a rastreabilidade da produção agropecuária. Trata-se de um processo de certificação voluntária no qual o produtor interessado tem um conjunto de normas técnicas espe-

cíficas (NTE) a seguir, as quais são auditadas nas propriedades rurais por certificadoras acreditadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Ao certificar, os produtores rurais têm a chancela oficial de que seus produtos estão de acordo com práticas sustentáveis de produção e consequentemente mais saudáveis para o consumo, garantindo ainda menor impacto ambiental do que produtos convencionais e a valorização da mão de obra rural. Fonte: http://www.fetagrs.org.br


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26 GALERIA DE NEGÓCIOS

Um novo conceito em Auto Center

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Roda Bem é um novo conceito em Auto Center em nosso município. Depois de uma longa jornada desde o ano 1992, quando começou suas atividades como borracharia na Rua 13 de Maio hoje, é uma excelente opção para o que você precisa para seu carro no quesito pneus, rodas, acessórios, balanceamento, geometria, suspensão, freios escapamentos, amortecedores e borracharia em geral. Com uma equipe de 11 profissionais totalmente qualificados, a Roda Bem está investindo cada vez mais para bem servir todos seus clientes e amigos. Agora com uma maquina totalmente diferenciada, a Roda Bem presta serviços de alinhamento de rodas de liga leve e de ferro. Essa maquina ainda permite um melhor alinhamento para todos os tipos de rodas de aro 13 à 24. A Roda Bem está atendendo na Avenida 21 de Abril, 1484, no horário das 8 horas da manhã ao meio dia e das 13h30min às 18h30min de segunda a sexta. E nos sábados o atendimento começa às 8h30min e vai até o meio dia. Venha conferir todas as linhas nacionais e importadas de pneus que trabalhamos e ainda os mais variados tipos de rodas das marcas TSW, MAK, Vaska e Originais.


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27 SAFRA

Primeira estimativa para a safra 2012/2013 A Emater/RS-Ascar divulgou, durante a 35ª Expointer, o primeiro Levantamento sobre Intenção de Plantio para a Safra de Verão 2012/2013.

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s números, analisados de maneira preliminar, indicam que o Estado deverá ter pouca variação em relação à área a ser plantada com as principais culturas de verão (arroz, feijão 1ª safra, milho e soja), na comparação com o semeado no ano anterior. No caso, a variação foi de +2,55%, se considerado o total semeado com essas culturas. Analisando as culturas individualmente, identificou-se uma variação de -2,90% na área do arroz, -6,01% na área do feijão 1ª safra, -5,55% na área do milho e +6,22% para a área da soja. Os dados foram contabilizados pelo Núcleo de Informações, Análise e Planejamento, da Gerência de Planejamento da Emater/RS-Ascar.

Participaram da apresentação o presidente e o diretor técnico da Emater/RS, respectivamente, Lino De David e Gervásio Paulus, o secretário do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Ivar Pavan, o secretário adjunto da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Claudio Fioreze, os presidentes da Ceasa e do Irga, Paulino Donatti e Cláudio Pereira, e imprensa. “A primeira projeção é extremamente positiva, favorecida pelo crédito abundante e subsidiado pelos governos estadual e federal, o que permite investimento em tecnologia. Há ainda expectativa de clima favorável e os preços das commodities estão acima da média histórica. Nossa expectativa é

que a produção ainda possa ser maior, garantindo a recuperação financeira dos produtores”, avaliou o presidente De David. O secretário Pavan também creditou o aumento da área cultivada com soja ao preço, ressaltando ainda que é importante o produtor diversificar a produção para ter mais estabilidade. “E o Plano Safra, tanto estadual como federal, contempla isso. Esses números são animadores e isso faz com que as cadeias representem aproximadamente 50% do PIB gaúcho”, destacou Pavan. Em relação ao avanço da área de soja sobre regiões que tradicionalmente contavam com o plantio de milho, o diretor técnico da Emater/RS, Gervásio Paulus, afirmou que este fato é consequência dos preços acima

da média pagos à oleaginosa. Paulus destaca ainda que o milho é uma cultura bastante sensível a determinadas alterações climáticas, como a escassez de água. “Historicamente, há um avanço da soja sobre áreas de milho, em especial para a Metade Sul do Estado”, diz o diretor técnico da Emater/RS. Conforme Paulus, este dado é bom para o produtor, mas, do ponto de vista ambiental, há prejuízos sobre os campos nativos do Bioma Pampa. “E ainda mais porque estas áreas da região Sul, onde há o plantio de soja, são, em geral, arrendadas, o que, de certa forma, apresenta uma tendência de menor preocupação por parte do produtor com a manutenção a médio e longo prazo”.

EXPOINTER

Projeto de Qualificação e Certificação do Queijo Artesanal Serrano é apresentado na Expointer Diferenciado e 100% artesanal, Queijo Serrano foi apresentado no Pavilhão da Agricultura Familiar. O projeto de Qualificação e Certificação do Queijo Artesanal Serrano foi apresentado, no Pavilhão da Agricultura Familiar, durante a Expointer, que aconteceu nos dias 28 de agosto até 02 de setembro de 2012, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Com o objetivo de valorizar a produção artesanal do queijo, preservando a cultura do pecuarista familiar serrano, participaram da apresentação os presidentes da Emater/RS, Lino De David, e da Epagri/SC, Luiz Hessmann, a delegada federal do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Dalva Schreiner, o superintendente regional do Ministério da Agricultura, Francisco Signor, entre outras autoridades, como prefeitos de municípios da região dos Campos de Cima da Serra, onde é produzido o Queijo Serrano. Considerado mais antigo do Rio Grande Sul, o Queijo Serrano é 100% artesanal. A característica que o difere é ser feito a partir do leite de vacas de corte, alimentadas com pastos nativos. Sua produção no RS envolve 1.800 famílias de pecuaristas familiares de 11 municípios da região dos Campos de Cima da Serra e, em Santa Catarina, são 18 os municípios produtores do Queijo Serrano localizados no planalto catarinense. Todos mantêm a tradição na fabricação do produto, responsável por 50% da renda dessas propriedades.

Valorização cultutal O Queijo Serrano tem iniciado o registro de Indicação Geográfica junto ao INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial), que visa à denominação de origem, como a conquistada pelo arroz do Litoral Norte gaúcho. “Precisamos valorizar a diversidade no Estado, entendida como um bem cultural”, defendeu Jaime Riess, agrônomo e um dos responsáveis pelo projeto do Queijo Serrano pela Emater/RS-Ascar.

No Estado, o Queijo Serrano é produzido nos municípios de Bom Jesus, Cambará do Sul, Caxias do Sul, Jaquirana, Muitos Capões, Campestre da Serra, Monte Alegre dos Campos, Vacaria, Ipê, São Francisco de Paula e São José dos Ausentes. A Emater/RS-Ascar trabalha para o reconhecimento do Queijo Serrano como um produto artesanal, oriundo da pecuária familiar da Serra.

ARROZ

Expectativas para os grãos

No arroz, altos estoques, dificuldades durante a comercialização da safra passada e preços defasados em relação às médias históricas, apesar da recente recuperação, parecem ter causado um desestímulo entre os plantadores. Além disso, tem-se que considerar os problemas com as barragens, que ainda não atingiram suas cotas máximas nas principais regiões produtoras, aumentando a apreensão dos produtores quanto a uma falta de água para irrigação. Na safra 2012/2013, o arroz deverá ocupar uma área de 1.006.216, o que representa uma redução de 2,9% em relação à anterior (1.036.234). No feijão, nem mesmo a expressiva valorização do produto nos últimos meses foi capaz de frear a diminuição da área cultivada com esse importante alimento, marcando uma tendência observada desde 1995, que faz com que a área destinada à cultura diminua ano a ano. Além disso, para esta safra, a concorrência com a soja se mostrou favorável a esta última, com os produtores optando pela oleaginosa. O feijão irá ocupar uma área de 55.359, 6,01% inferior a safra 2011/2012, quando o Estado contou com 58.899 hectares com o grão. O milho é outra cultura que este ano terá área “roubada” pela soja, uma vez que, na comparação entre as duas culturas, em termos de preço e rentabilidade, a soja leva grande vantagem sobre o milho. O levantamento indica que, para a safra 2012/2013, o milho terá uma redução, apontada até o momento, de 5,55% em relação à safra passada. Mesmo assim, o total ainda ficaria ao redor de um milhão de hectares. Os produtores de milho devem plantar uma área de 1.056.730 hectares, contra os 1.118.730 da safra 2011/2012. No sentido inverso à tendência apresentada pelas demais culturas, a soja parece confirmar o que era esperado por todos os integrantes da cadeia agrícola. Preços em alta, demanda aquecida e os problemas enfrentados com as safras de outros importantes países fazem com que os produtores tenham interesse pela produção da oleaginosa. O aumento de 6,22% em relação à safra passada representa, em termos absolutos, uma ocupação de mais 258 mil hectares com soja no Estado. Destes, cerca de 150 mil hectares são de áreas novas, tradicionalmente ocupadas pela pecuária (campo nativo/pastagens), ou mesmo pelo arroz, nas regiões Sul (região de Pelotas: 33,4 mil hectares), Campanha (região de Bagé: 55 mil hectares) e Centro-Oeste (região de Santa Maria: 63 mil hectares). O RS deverá ter uma área de 4.404.044 hectares com a oleaginosa, contra os 4.145.975 hectares. Quanto à produção e baseando-se em rendimentos iniciais, que são obtidos a partir da tendência apresentada pelos rendimentos médios municipais nos últimos dez anos, o Estado poderá colher 24.063.097 de toneladas de grãos de verão em 2013, sendo 7.592.901 de arroz, 67.989 de feijão, 5.054.643 de milho e 11.347.564 de soja.


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Investimentos no meio rural

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município tem uma baixa população rural, são cerca de 3.600 pessoas no interior, quando a população total passa dos 38.000. Mesmo assim não se deixou de investir no meio rural. A Patrulha agrícola e a construção de redes de água são os grandes investimentos no setor. A Patrulha agrícola é constituída de 3 retroescavadeiras, 4 tratores, 3 arados (goble) e 2 ensiladeiras, fora as máquinas

emprestadas para cooperativas que fazem mesmo esse serviço. São realizados diariamente mais de 10 serviços no interior com as diversas máquinas. No ano são realizados cerca de 500 procedimentos de retroescavadeira, desde enterrar animais mortos até abrir bebedouros ou serviços em lavouras. Os arados e ensiladeiras são cedidos diariamente para a população rural, totalizando um número de 650

atendimentos por ano. Na estiagem que assolou a região neste início de ano, a patrulha agrícola atuou abrindo bebedouros para sanar a falta de água. Deixando, também um caminhão pipa a disposição dos agricultores, o qual realizou em torno de 5 viagens por dia, abastecendo propriedades no interior. As redes de água construídas até agora beneficiaram cerca de 150 famílias, foram feitas nestes últimos

anos 5 redes de água novas, além das que estão sendo finalizadas. Em cada localidade de 25 a 30 famílias são atendidas com abastecimento de água. As redes de água são construídas desde a perfuração dos poços até os encanamentos, bem como as entradas das propriedades rurais, totalizando um investimento de mais de R$ 50.000,00 em cada obra. Foram utilizados recursos do governo do estado e do município.

BOZANO

Boas expectativas para a colheita de trigo em Bozano As lavouras de trigo e aveia do município de Bozano apresentaram um bom resultado em relação às culturas de inverno. Segundo o técnico agrícola da Emater de Bozano, Vito Cembranel, “os agricultores estão controlando bem as pragas e doenças, já que usaram a tecnologia adequada no trigo, o que aumenta as expectativas para uma boa colheita”. Em Bozano, foram plantados

cerca de quatro mil hectares com trigo, sendo que boa parte da cultura está em emborrachamento e formação de cachos. A plantação de aveia também apresentou uma bom desenvolvimento, cabe destacar ainda, que os produtores já estão fazendo silagem e feno de aveia e azevém. Em consequência das últimas chuvas as pastagens se desenvolveram bem para o gado leiteiro e demais animais.

IJUÍ

Cursos do Sindicato Rural de Ijuí e Senar para o mês de setembro Coronel barros

Ijuí

Curso: Artesanato – macrame Data: 25 a 28/09/2012 Local: Centro de convivências. As inscrições podem ser feitas com Mauricio, na secretaria de agricultura de Coronel Barros.

Curso: Aproveitameto integral de alimentos Data: 17 a 19/09/2012 Local: Casa do produtor. O curso será realizado com a turma de alfabetização do Programa Alfa, da linha 06 leste, com a professora Josélia. Curso: Manejo de forrageiras de verão – bovinos de leite Data: 24 a 25/09/2012 Local: Escola Técnica Imeab. O curso vai ser realizado com os alunos da escola. Curso: Associativismo Data: 27 a 28/09/2012 Local: Vila Floresta

As inscrições podem ser feitas com Porazzi, na secretaria de agricultura de ijui.

Curso: Manejo de forrageiras de verão – bovinos de leite Data: 27 a 28/09/2012 Local: Escola Técnica Imeab

AUGUSTO PESTANA

Encontros da Rede Leite em Derrubadas, Augusto Pestana e Panambi Produtores de leite, extensionistas municipais e pesquisadores da Rede Leite tiveram a possibilidade de participar de mais um momento de aprendizado e troca de experiências e conhecimentos. Foram realizados três encontros em Unidades de Observação (UO), como são chamadas as 67 pequenas propriedades acompanhadas pelo programa. O primeiro encontro ocorreu no município de Derrubadas, no dia 29 de agosto. A UO que sediou o encontro foi do produtor João Pedro Tamioso, localizada na Esquina Colorada, interior do município. Na sexta-feira 31 de agosto, ocorreram outros dois encontros. Um deles em Augusto Pestana, na propriedade de Gilson Rhoden, localizada em Bom Princípio, e o outro em Panambi, na propriedade de Karim Krambeck dos Santos, localizada em Linha Maranei, interior do município. Os encontros da Rede Leite são momentos em que se reúnem em uma UO as famílias das UOs mais próximas pertencentes a uma mesma microrregião, extensionistas municipais e pesquisadores, visando à troca de experiências na gestão dos sistemas produtivos. Conforme a engenheira agrônoma da Emater/RS-Ascar, Áuria Schröder, a programação dos encontros consiste em uma visita estruturada, neste caso, em três Unidades de Observação de diferentes microrregiões, o que possibilita a troca de conhecimento e debate entre os integrantes da Rede Leite.


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Cláudio de Jesus

JÓIA

Escola do meio rural de Jóia prioriza

agroecologia e gestão Alunos da sétima e oitava séries da Escola Estadual de 1º Grau Dr. Edmar Kruel, localizada no interior de Jóia, apresentaram, aos pais, professores e colegas, os trabalhos que realizam nas disciplinas de agroecologia, gestão rural e segurança alimentar e nutricional

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s disciplinas são ministradas no turno inverso ao período normal de aula e começaram a fazer parte do currículo a partir de 2002, em razão da parceria com a Emater/RSAscar. “Somos educadores do campo e queremos que nossos alunos entendam as coisas do campo”, justificou a diretora Elaine Libardoni Andreatta. “Se a escola está no campo, teria de ter uma proposta de trabalho que se preocupasse em compreender os agricultores familiares”, completou o técnico agrícola da Emater/RS-Ascar, Jair Bazzan, filhos de agricultores familiares, muitos deles, assentados da reforma agrária, os alunos estão aprendendo a utilidade prática do conhecimento. Na apresentação que fizeram, mostraram que sabem calcular quanto custa produzir um litro de leite e quais produtos da cesta básica são produzidos em casa. “A mesa do agricultor deve ser o retrato do que ele faz e não uma extensão do supermercado”, disseram. Eles também sabem avaliar o lado bom e ruim de atividades econômicas que geram renda, como a monocultura da soja e a pro-

dução de leite, por exemplo. “Devemos ter equilíbrio entre a entrada e saída dos recursos da unidade familiar”, disse uma estudante da oitava série. Na minuciosa pesquisa que fizeram, identificaram o resultado de políticas públicas - estradas, energia elétrica, transporte escolar - e, ainda, a origem da renda dos seus pais: produção de leite e soja, serviços autônomo e assalariado, aposentadoria e, em menor número, o Programa Bolsa Família. “Ao chegarmos na casa dos agricultores, queremos ser recebidos por estes jovens e queremos que eles nos digam como é e como não é a propriedade em que vivem”, disse a extensionista de Bem-Estar Social da Emater/RS-Ascar, Kátia Sassi, uma das responsáveis pelas atividades juntamente com as professoras Eloisa Secco Biniek, Neusa Andreatta e Iara Padilha de Oliveira. A Emater/RS-Ascar desenvolve trabalho semelhante em outras três escolas de Jóia. “Eu não tinha experiência em trabalhar com o público jovem, mas estou me surpreendendo”, disse o técnico agrícola da Emater/RS-Ascar, Rodimar dos Santos.

SANTA ROSA

Lazer e recreação no meio rural são

debatidos por extensionistas do noroeste gaúcho Desde o início da década de 1980, extensionistas da Emater/ RS-Ascar da região administrativa de Santa Rosa promovem os Jogos Rurais Sol a Sol como forma de incentivar o lazer e a recreação no meio rural. Diante desse contexto, foram debatidas as alternativas de lazer e recreação para o desenvolvimento no campo, em encontro de extensionistas no centro administrativo do Parque Municipal de Exposições de Santa Rosa. O maior dos eventos esportivos do noroeste gaúcho, o Jogos Rurais Sol a Sol surgiu em 1982 a partir de demandas levantadas junto ao público beneficiário que reivindicava melhores alternativas de lazer. Em 2012, quando o evento chega a sua 31ª edição, a meta é que participantes de 550 comunidades rurais, dos 45 municípios da região, se envolvam no evento. Entre as modalidades disputadas nas fases municipais e na final regional do torneio, estão o futebol cinco, o bolãozinho de mesa, a bocha, o voleibol, a canastra, o cabo de guerra, o corte de lenha, o milho no buraco, a corrida, o salto em distância, a corrida do saco, o chute de pênalti, a bocha tiro 48, a debulha de milho, o tricô, o crochê, a batida de prego, o tiro na lata e o chute no pneu. Segundo o assistente técnico regional da Emater/RS-Ascar, Jorge João Lunardi, o lazer e a recreação são necessidades cada vez mais sentidas no meio rural, já que com a modernização dos equipamentos de trabalho, sobra mais tempo livre. “E esse tempo precisa ser preenchido com atividades

prazerosas que gerem bem-estar social”, completa Lunardi. Para a realização dessas atividades, de acordo com o professor e doutor em educação Cênio Back Wey, que também palestrou durante o evento, é preciso respeitar a construção histórica e os saberes existentes nas comunidades. “Também é preciso encontrar as razões que levaram os jovens a permanecer no campo para compartilhar com os outros que já perderam as esperanças”, destaca. Neste ano, a expectativa é que 30 mil atletas da região se inscrevam para participar das fases municipais dos Jogos Rurais Sol a Sol. A exemplo de edições anteriores, os municípios poderão realizar o desfile do Mais Belo Atleta, nas categorias feminino e masculino.

Presidente da APROMILHO

Projeto visa dobrar a produção de milho A Associação Nacional de Produtores de Milho e Associações Estaduais, no caso o Rio Grande do Sul estão elaborando um projeto que possui entre os objetivos apontar os principais gargalhos para a produção de milho. No RS, por exemplo, possui uma média por hectare de 4.500 kg, enquanto em Fortaleza/CE tem uma área de 900 mil hectares possuem uma média de 600 kg por hectare. Estes dados já integram o diagnóstico. O levantamento das informações sobre a produção de milho será apresentado as autoridades nacionais ligadas a agricultura, estaduais e municipais para diminuir esses gargalhos e duplicar a produção de milho nos próximos 10 anos, a nível de Brasil. Isto é, sairá de um patamar de 60 milhões de toneladas e passar para um patamar de 120 milhões de toneladas, esse é o desafio. O projeto está sendo elaborado por uma empresa de pesquisa de São Paulo e pela Embrapa. A previsão é que o diagnóstico seja concluído em 90 dias. Após apresentado às autoridades poderá ter respaldo para implementar como política de desenvolvimento para a cultura de milho. O Rio Grande do Sul por sua parte vem fazendo algumas ações que consideramos fundamentais para aumentar a produtividade de milho no Estado e dar sustentabilidade para o consumo deste grão. Um dos gargalhos é a irrigação, o qual os gaúchos já discutiram e possuem um projeto. O segundo gargalho é a questão do seguro agrícola específico para a cultura de milho, no qual a Apromilho no RS possui um projeto experimental em discussão para se somar ao projeto nacional. Outro gargalho é a estabilidade de preço para milho quando há super oferta no mercado não caia o preço o que serve de desestímulo para a produção. As tecnologias têm evoluído e sido aceitas no Estado. A expectativa é que se continue nesse nível e assim demandar novas tecnologias em termos de biotecnologias de sementes para os próximos anos. Em termos de tecnologia de campo, o produtor do RS e também de assistência técnica tem necessidade em avançar principalmente no sentido de melhorar a produção. A ideia inicial é que o projeto seja apresentado para o Ministério da Agricultura e para presidente da República e depois seja mostrado a nível de Estados onde a produção tenha importância e possam ir diminuindo esses gargalhos para a produção de milho. O Rio Grande do Sul deverá plantar a área que plantou no ano anterior. A partir de 20 de julho algumas regiões já começam a plantar milho. No mês de agosto, principalmente na região mais Sul e Noroeste estabelece o plantio de milho.


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CATUÍPE

Raiva Herbivora ´

O vírus que matou animal em Vila Santo Antônio pode ser transmitido ao homem e levá-lo a óbito, sem tratamento.

Expointer 2012 No espaço Caminhos da Integração, na Expointer 2012, a Emater/RS-Ascar demonstrou que é possível desenvolver, em um mesmo espaço e ao mesmo tempo, várias atividades de produção de alimentos, geração de renda e conservação do meio ambiente. A proposta apresentou os sistemas agroflorestais silvipastoris e biodiversos. Segundo o assistente técnico estadual em Florestamento, Dirceu Slongo, são sistemas que associam os cultivos agrícolas e/ou animais, buscando a melhor utilização dos recursos naturais disponíveis, como a água, o solo e a luminosidade. “Os sistemas agroflorestais se constituem em ótimas alternativas de manejo sustentável porque possibilitam a otimização dos fatores de produção, como a mão de obra familiar, os recursos naturais e econômicos existentes nas propriedades rurais”, destaca Slongo.

O manejo agroflorestal busca incrementar a vida dos solos, através da integração de plantas de ciclos de desenvolvimento e portes diferenciados, incorporando plantas melhoradoras do solo, culturas anuais, frutíferas, plantas medicinais e madeiráveis no sistema de produção. De acordo com Slongo, são muitos os benefícios desses sistemas, pois eles permitem o ingresso de receitas anuais da agricultura e da pecuária, ao longo do tempo em que a floresta está se desenvolvendo; proporcionam mais conforto térmico para os trabalhadores e animais; favorecem o controle integrado de pragas e doenças; contribuem para a melhoria da fertilidade e a conservação do solo; promovem a melhoria do ecossistema local e a fixação de carbono na atmosfera, além de contribuírem para a qualidade e aumento da disponibilidade de água nas propriedades.

SAÚDE

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confirmação laboratorial de que a morte de um animal em Vila Santo Antônio, foi devido à Raiva Herbívora –Lyssara, vírus transmitida por morcegos hematófagos, que alimentam-se de sangue, deixa mais uma vez a classe pecuarista em alerta. Os frequentes casos de febre aftosa e carbúnclo já oneram muito a classe, e desta vez a raiva transmitida por morcegos pode ter levado a morte mais de quarenta animais em Vila Santo Antônio, Águas de Santa Tereza e Três Vendas. Estes dois últimos casos, no município de Catuípe, abrange cerca de dez animais, ainda estão sob análise laboratorial. O animal teria apresentado o sintoma no dia 07 de agosto, no dia 09 foi sacrificado e coletado o material, com o resultado definitivo no dia 16. Os sintomas do animal infectado são a perda do apetite, comportamento de assustado, isolamento, salivação intensa baba, dificuldade em levantar, indo a óbito de quatro a cinco dias de sua manifestação. A Secretaria da Agricultura recomenda que os produtores rurais não entrem em contado com animais suspeito, para evitar o vírus, o que poderá levar à morte humana, transmitido principalmente pela salivação baba dos animais em contato com boca ou olhos das pessoas. O descarte do animal morto por este mal deve ser feito com maquinário em valas profundas, evitando contato humano. Pessoas que estiveram manuseando animais suspeitos devem procurar a Secretaria de Saúde e ser imunizado contra o vírus da raiva herbívora. Casos de morte de animais sob suspeita devem ser comunicado a Inspetoria Veterinária, para colher material para análise, que será enviado à exame laboratorial. A Secretaria da Agricultura está orientando os produtores para que vacinem o seu rebanho evitando complicações com humanos e a perda dos animais.As vacinas são encontradas nas agroveterinárias, onde podem receber orientações sobre o manuseio e aplicação das doses. Estes morcegos assim como os demais vivem em colônia, buscando lugares escuros em rochas, paus podres, casas abandonadas, igrejas e furnas, mas são diferentes dos morcegos frugívoros e insetívorus, não visualizados pelo homem no final da tarde. Das mais 1.000 espécies existentes no mundo, apenas três se alimentam de sangue. Na América do Sul existem 137 espécies, em sua maioria se

Rio Grande do Sul utiliza mais agrotóxico em alimentos do que a média nacional alimentam de frutas e insetos. Por serem cegos, os morcegos usam o som conhecido como ultrassons, como forma de encontrar o seu alimento, insetos, filhotes e seu esconderijo, não reconhecida pelos humanos, exceto o insetívoro que usa da visão. Os morcegos vampiros têm dentes muito pequenos e afiados e por serem pequenos e de pouco peso, em torno de 40g, podem morder a presa adormecida sem que sejam sentidos em um ataque muito sutil e sua mordida é superficial, por isso é difícil que as acorde. Os morcegos vampiros têm ainda um sétimo sentido, a termopercepção, que funciona através de mecanismos fisiológicos finamente ajustados e os auxilia a descobrir os vasos sanguíneos mais superficiais, propiciando assim uma mordida mais rasa e, portanto, menos dolorida. Morcegos vampiros não têm anestésico na saliva, ao contrário do que algumas pessoas acreditam. Porém, eles têm um forte anticoagulante na saliva, que retarda a cicatrização da ferida, permitindo que se alimentem por mais tempo. Essa substância tem sido estudada para a elaboração de remédios para a circulação. O morcego infectado morre em quinze dias após a manifestação do vírus em seu organismo. Assim como os cães nem todos possuem o vírus. Em uma noite chega a viajar 150 km em busca do seu alimento. Na próxima semana a Secretaria da Agricultura do Município estará imunizando cães e gatos nas comunidades lindeiras do foco, Vista Alegre, Santa Tereza e Ilha Grande, para que evite a proliferação do vírus.”Não há necessidade de pânico, mas é preciso estar atento ao sintoma dos animais. Prestar atenção ao comportamento deles e principalmente vacinar todos os animais, para garantir a proteção enquanto a Secretaria da Agricultura Pecuária e Abastecimento (SEAPA), estará realizando o controle dos morcegos”, declara o Médico Veterinário da Secretaria da Agricultura do Município Cleo Rittes. A Secretaria da Agricultura do Estado esta mapeando a manifestação dos morcegos e deve criar armadilhas para detê-los, armando redes aplicando inseticida no seu dorso e soltando os novamente para que haja a intoxicação da colônia infectada, já que os morcegos têm como hábito lamber o dorso uns dos outros, buscando com isso o controle da raiva. Após a imunização dos animais, carne e leite podem ser consumidos normalmente.

Com base em informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), constata-se que o Rio Grande do Sul utiliza mais agrotóxico em alimentos do que a média nacional. Especialistas no assunto alertam para o uso irracional de produtos, já que o estado usa mais de 4 kg de agrotóxico por hectare, o que corresponde a cerca de 16% a mais que a média nacional, que é de 3,6 kg para a mesma proporção. De acordo com a nutricionista Cybelle Lunardi, o uso de agrotóxico pode causar doenças como câncer. No entanto, os especialistas garantem que o consumo racional evita problemas. A quantidade de agrotóxico varia de acordo com o tipo de cultura e a área cultivada. Os padrões são definidos com base em estudos feitos por instituições de pesquisa privadas e públicas, como a Embrapa. Só depois de registrado pelo ministério da Agricultura, o produto é liberado para o consumo. O agrônomo Jairton Dezordi explica que, desta forma, há segurança no produto que vai para o mercado. “O uso em si, de forma racional, nos deixa em uma condição tolerável, tanto as plantas quanto os humanos. O que nos preocupa é o uso feito de forma irracional, de forma errada, com certeza nós poderemos ter algumas consequências”. Quando o agrônomo se refere à forma errada, também alerta sobre o uso de produtos contrabandeados sem registros oficiais no Brasil e sem orientação técnica. O prejuízo pode ser muito maior do que a economia feita em alguns frascos de agrotóxico. Mas há quem considere o uso de agrotóxico essencial. É o caso do agricultor Oldemar Henrique, que se utiliza de produtos específicos para combater pragas, doenças e plantas invasoras. Segundo ele, só assim é possível garantir a boa produtividade das safras de soja e trigo. Na propriedade com cerca 50 hectares, no interior de Santa Rosa, ele garante que toma cuidados necessários e só aplica produtos legalizados e com acompanhamento técnico. Nem todos os produtos cultivados com agrotóxico chegam contaminados ao consumidor. É o que afirma a nutricionista Cybelle Lunardi. O óleo de soja, por exemplo, perde todos os resíduos no processo de industrialização. O mesmo não se pode dizer dos grãos como feijão, que normalmente mantêm um pouco de resíduo. O que também acontece com legumes, verduras e

frutas. “Com certeza é assustador porque, infelizmente, a grande quantidade de câncer que nós temos, principalmente no estado, tem muito a ver com o uso de agrotóxico. Na verdade, não é apenas um setor da sociedade que tem que passar a ser racional, é do começo ao fim, é toda a cadeia produtiva e consumidora que tem que passar a ser racional”. Na hora de comprar, muitas vezes, fica difícil saber a quantidade de agrotóxico de cada produto. Porém, o consumidor já encontra produtos sem agrotóxico, ou com pouca quantidade, mas paga mais caro por isso. Em um supermercado de Santa Rosa, por exemplo, um pé de alface cultivado de forma diferenciada pelo produtor, no sistema de hidroponia, dentro da água, em estufas, custa 28 centavos a mais.

Nutricionista dá dicas para evitar consumo excessivo

de agrotóxicos

- Higienize o produto antes de guardar na geladeira. Para diminuir o agrotóxico no alimento, use bicarbonato de sódio. Em um litro de água, dissolva uma colher de chá rasa, deixe de molho por meia hora, lave novamente e só depois, em embalagem fechada, leve para a geladeira; - Escolha produtos da época. Uma melancia no inverno certamente foi cultivada com agrotóxico; - Tirar a casca na maioria das vezes resolve. Mas antes disso lave bem. Só assim é possível evitar a contaminação; - Nem sempre o agrotóxico fica depositado na casca. Na maçã, por exemplo, o agrotóxico está na semente. Basta tirar o caroço; - Mesmo com doses de agrotóxicos, verduras, legumes e frutas são recomendados pela grande quantidade de vitaminas que possuem.


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IJUÍ

IJUÍ

Rede Leite dá início à construção da cartilha ambiental A cartilha terá a finalidade de auxiliar os extensionistas da Emater/RS-Ascar no trabalho ambiental que desenvolvem nas pequenas propriedades rurais

U

m mês após terem aprovado a criação de uma cartilha ambiental, representantes do Grupo Temático Ambiental do Programa em Rede de Pesquisa-Desenvolvimento em Sistemas de Produção com Atividade Leiteira no Noroeste do Estado (Rede Leite) reuniram-se para dar andamento ao projeto. No encontro, que ocorreu em Ijuí, foi realizado um cronograma de ações. A primeira atividade será

elaborar uma planilha que seja capaz de fornecer o desejado Diagnóstico Ambiental das 67 propriedades rurais que integram a Rede Leite. De acordo com o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar, Volnei Righi, até o fim do mês de setembro deverá ser finalizada a planilha. Com isso, quer-se obter um protocolo mínimo para avaliação ambiental nas Unidades de Observação (UOs), que são as pequenas

propriedades rurais que fazem parte da Rede Leite. O manual deve servir para avaliação ambiental nas propriedades a partir do conhecimento dos técnicos que trabalham no programa Rede Leite. Os avanços verificados com esta metodologia de trabalho serão avaliados pelos extenionistas dos 47 municípios que integram a região administrativa da Emater/RS-Ascar de Ijuí, no mês de dezembro.

IJUÍ

Patrulha Agrícola em Ijuí Desde o mês de agosto, Ijuí conta oficialmente com Patrulha Agrícola Municipal vinculada a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural (SMDR). A Patrulha instituída após aprovação pelo

Legislativo, visa incentivar a produção agropecuária no município, bem como atender a demanda de infraestrutura da propriedade para os pequenos produtores rurais. Com a mediação da Pa-

trulha Agrícola Municipal ficam disponibilizados aos produtores rurais maquinas agrícolas, equipamentos e utilitários para auxiliar nos serviços que serão desenvolvidos nas propriedades agrícolas de Ijuí.

INSENTIVO

Produtores gaúchos terão juros mais baixos para investir em irrigação Quatro convênios foram assinados na Expointer. Empréstimos serão para compra de máquinas e construção de açudes Os produtores gaúchos que quiserem investir em irrigação poderão tirar financiamento com juros mais baixos. Quatro convênios foram assinados na Expointer, em Esteio, entre o governo do estado, Banrisul, Badesul, BRDE e Banco do Brasil, tota-

lizando quase R$ 2,5 bilhões em linhas de crédito. O foco são as lavouras de soja, milho, trigo e pastagem, que estão secas devido à estiagem. Os empréstimos serão para compra de máquinas e construção de açudes. Segundo a Secretaria

Estadual da Agricultura, atualmente apenas 2% das propriedades gaúchas utilizam alguma técnica de irrigação. Em 2012, a produção agrícola perdeu 8 milhões de toneladas com a estiagem. Em 25 anos, foram quase 60 milhões de toneladas consumidas pela seca.

Itaí recebe reunião sobre Plano Safra O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ijuí, Emater e agências bancárias realizam mais um encontro no interior do Município para discutir o plano safra 2012/2013, crédito agrícola, dentre outros temas ligados às políticas públicas de crédito. A reunião aconteceu na Vila Itaí, e contou com os agricultores das comunidades do citado distrito.

UNIJUÍ

Capacitação para Manipuladores de Alimentos em BPF Nos dias 24 a 27 de setembro de 2012, acontece no campus da Unijuí, a capacitação para Manipuladores de Alimentos em BP, no turno da tarde, das 13h30min às 17h30min. O evento visa atender os responsáveis pela manipulação dos alimentos, proprietários de Serviços de Alimentação, Nutricionistas, Engenheiros de Alimentos, Técnicos em Nutrição, estudantes de Graduação e demais profis-

sionais/ operadores do setor de alimentos. Conteúdo: •Legislação vigente; •Documentação e Registros; •Papel da Visa – Vigilância Sanitária; •Conceito de Saúde; •Princípios básicos de higiene dos alimentos; •Garantia do controle de qualidade e conservação dos alimentos do preparo à distribuição; •Procedimentos de higieni-

zação. Professores: Karina Ribeiro Rios e Gislaine Hermanns Coordenação: Karina Ribeiro Rios. Carga Horária: 16 horas aula.

Inscrição: Até 16 de setembro de 2012, no endereço eletrônico: http://www. unijui.edu.br/educacao-continuada/extensao/274-capacitaco-para-manipuladoresde-alimentos-em-bpf-iju, com o valor de R$160,00.

SANTO ÂNGELO

Acadêmicos da URI realizam projeto para coletar materiais prejudiciais ao meio ambiente A universidade está organizando o Dia da Coleta que será em 8 de outubro. Os acadêmicos do 3º semestre do curso de Engenharia Civil da URI, estão desenvolvendo na disciplina de Engenharia Ambiental, um projeto com o objetivo de coletar materiais descartados de sua utilização. A finalidade é que os mesmos possam ser reciclados e reutilizados, minimizando o descarte incorreto que acarreta em inúmeros danos ao meio ambiente. Foram coletados pneus, computadores, óleo de cozinha, pilhas e baterias. Estes materiais, após a coleta, serão enviados ao Departamento de Meio Ambiente (DEMAM) de Santo Ângelo para que sejam devidamente encaminhados para a reutilização. Várias ações de mobilização já foram realizadas na universidade. Já no dia 8 de outubro, será realizado o Dia da Coleta, onde os acadêmicos estarão durante o dia recebendo os materiais na universidade. Segundo a professora coordenadora do projeto, Janice Zulma Francesquett, “a ideia

é mobilizar os alunos e a comunidade em geral, para que todos tenham a oportunidade de fazer a sua parte em prol do meio ambiente, com atividades simples, mas que com certeza são extremamente importantes para a conservação do ambiente”, explica a professora.


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IMASA, 90 Anos! C

omemorar 90 anos de história é sem dúvida um momento especial. Para uma empresa então, é um verdadeiro desafio! Desafio que a Imasa cumpriu com louvor, no dia 10 de agosto de 2012. Recepcionando os convidados no pavilhão 5, do parque de exposições Wanderley Burmann, comemorou seus 90 anos de trajetória, recebendo e prestando homenagens. Foi uma noite para lembrar de pessoas que foram fundamentais na história da empresa, dentre elas funcionários, ex-funcionários, revendas, fornecedores, clientes, veículos de comunicação, entidades de classe e instituições financeiras, somando mais de oitenta homenageados, que receberam de representantes da empresa, o troféu “90 Anos”. Em diversos momentos, durante o cerimonial, a empresa também foi lembrada pela sua importância e pela identificação que possui com a vida de muitos ex-funcionários, representantes e fornecedores, que na oportunidade fizeram suas homenagens à empresa, dirigidas ao seu diretorpresidente Jalmar Martel. Martel agradecendo as homenagens recebidas, não furtou-se em declarar “Acredito no fato de que empresas fortes permanecem ao longo dos tempos, enquanto nós, somos apenas os atores que conduzem as ações destas”. Durante o cerimonial, foram destaques, além das homenagens prestadas, o vídeo institucional da empresa, produzido especialmente para a ocasião e os pronunciamentos das autoridades presentes, Auri Braga, representante da Associação Comercial e Industrial de Ijui e Fioravante Balin, prefeito municipal de Ijui. O evento prosseguiu com um coquetel campeiro, servido aos cerca de quinhentos convidados, acompanhado do show musical do conjunto “Bem Campeiro”.

Fotos: Queli Riet h


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