Correio Rural - Ed. 67

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O Jornal que fala com o Homem do Campo - Outubro de 2012 - Ano 5 - Nº 67 - Distribuição Gratuita

Piscicultura em destaque

Página 3

29 municípios da região noroeste receberão a vacina contra a febre aftosa Página 27

Página 35

Alerta para mastite bovina


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Editorial

Integração, Lavoura, Pecuária e Floresta

A

Integração Lavoura-PecuáriaFloresta (ILPF) promove a recuperação de áreas de pastagens degradadas agregando, na mesma propriedade, diferentes sistemas produtivos, como os de grãos, fibras, carne, leite e agroenergia. Busca melhorar a fertilidade do solo com a aplicação de técnicas e sistemas de plantio adequados para a otimização e a intensificação de seu uso. Dessa forma, permite a diversificação das atividades econômicas na propriedade e minimiza os riscos de frustração de renda por eventos climáticos ou por condições de mercado. A integração também reduz o uso de agroquímicos, a abertura de novas áreas para fins agropecuários e o passivo ambiental. Possibilita, ao mesmo tempo, o aumento da biodiversidade e do controle dos processos erosivos com a manutenção da cobertura do solo. Aliada a práticas conservacionistas, como o plantio direto, se constitui em uma alternativa econômica e sustentável para elevar a produtividade de áreas degradadas. O Ministério da Agricultura firma convênios e acordos de cooperação técnica com órgãos, entidades e instituições públicas e privadas como estratégia para a capacitação de pessoal e como forma de incentivar a prática da ILPF entre os produtores rurais. O programa é desenvolvido pela Coordenação de Manejo Sustentável dos Sistemas Produtivos (CMSP), subordinada ao Departamento de Sistemas de Produção e Sustentabilidade (Depros), da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC).

Milho

Uva

Melancia

O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de milho. A primeira ideia é o cultivo do grão para atender ao consumo na mesa dos brasileiros, mas essa é a parte menor da produção. O principal destino da safra são as indústrias de rações para animais. Cultivado em diferentes sistemas produtivos, o milho é plantado principalmente nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. O grão é transformado em óleo, farinha, amido, margarina, xarope de glicose e flocos para cereais matinais. O estudo das projeções de produção do cereal, realizado pela Assessoria de Gestão Estratégica do Mapa, indica que em 2019/2020, a produção deverá ficar em 70,12 milhões de toneladas e o consumo em 56,20 milhões de toneladas. Esses resultados indicam que o Brasil deverá fazer ajustes no seu quadro de suprimentos para garantir o abastecimento do mercado interno e obter excedente para exportação, estimado em 12,6 milhões de toneladas em 2019/2020. Número que poderá chegar a 19,2 milhões de toneladas. O Brasil está entre os países que terão aumento significativo das exportações de milho, ao lado da Argentina. O crescimento será obtido por meio de ganhos de produtividade. Enquanto a produção de milho está projetada para crescer 2,67% ao ano nos próximos anos, a área plantada deverá aumentar 0,73%.

A viticultura brasileira ocupa, atualmente, área de 81 mil hectares, com vinhedos desde o extremo Sul até regiões próximas à Linha do Equador. Duas regiões se destacam: o Rio Grande do Sul por contribuir, em média, com 777 milhões de quilos de uva por ano, e os polos de frutas de Petrolina/ PE e de Juazeiro/BA, no Submédio do Vale do São Francisco, responsável por 95% das exportações nacionais de uvas finas de mesa. Embora a produção de vinhos, suco de uva e derivados da uva e do vinho também ocorra em outras regiões, a maior concentração está no Rio Grande do Sul, onde são elaborados, em média anual, 330 milhões de litros de vinhos e mostos (sumo de uvas frescas que ainda não tenham passado pelo processo de fermentação). Além dos fatores naturais da Serra Gaúcha, que permitem a obtenção de uvas com elevado teor de acidez, a estrutura agroindustrial existente também é favorável para a produção de destilados de vinho, como o conhaque. Apenas uma pequena parte das uvas cultivadas no sul do País é destinada ao consumo in natura. A fruta é utilizada, em sua maioria, na elaboração de vinhos concentrando mais de 90% da produção nacional. Já no semiárido brasileiro, o cultivo de vinhas teve início, na segunda metade da década de 1980, com o plantio de variedades adaptadas à região. A intenção, no entanto, é buscar outras cultivares para assegurar novas opções de vinho. Para isso, a Embrapa faz testes com variedades de uvas para a produção da bebida com origens portuguesa, espanhola, italiana, francesa e alemã, em um total de 28 tipos.

Citrullus lanatus, é o nome de uma planta da família Cucurbitaceae e do seu fruto. Trata-se de uma erva trepadeira e rastejante originária da África. É cultivada ou aparece quase espontaneamente em várias regiões do Brasil, geralmente em áreas secas e de solo arenoso. A planta é rasteira e anual, com folhas triangulares e trilobuladas e flores pequenas e amareladas, gerando um fruto arredondado ou alongado, de polpa vermelha, suculenta e doce, com alto teor de água, cerca de 90%, e diâmetro variável entre 25 e 140 cm. A casca é verde e lustrosa, apresentando estrias escuras. Sua composição, além do alto teor de água, inclui açúcar, vitaminas do complexo B e sais minerais, como cálcio, fósforo e ferro. O suco das sementes é considerado vermífugo e diurético leve. A outras partes são atribuídas propriedades na cura de erisipela, febre e infecções de vias urinárias. Conserva-se em geladeira por 2 a 3 semanas.

Abacate

Ganso

Coelho

Poderosa arma contra problemas intestinais e com tanta cremosidade que até a indústria de cosméticos o utiliza com frequência. Arqueólogos afirmam que a origem do abacate data em torno de 7.000 e 5.000 a.C., de onde hoje se localiza o México, que também é o principal produtor. A árvore que pode atingir até 20 metros de altura possui folhas pequenas e verde-escuras. Existem mais de 500 variedades, mas as mais conhecidas são a Hass e a Furte, que são comercializadas pelo nome de “avocado”. Por causa disso, o abacate pode ser encontrado o ano todo. Além da grande oferta, o fruto também se mostra bem versátil, pois pode ser consumido adoçado ou salgado. Ela é uma fruta rica em proteínas, vitaminas e muitas calorias. Por ser muito gorduroso - 60% de sua gordura é do tipo monoinsaturada, 20% de poliinsaturada e 20% de saturada - o abacate se torna um alimento bastante calórico. Em 100 gramas são encontradas 120 Kcal, por isso muitos endocrinologistas e nutricionistas recomendam que seu uso seja moderado. No entanto, o setor de nutrição do Departamento de Agricultura dos EUA afirma que a gordura contida no abacate ajuda a reduzir a taxa de colesterol no sangue. Gordurosa ou não, o fato é que essa fruta tem mais potássio do que a banana (são 351 mg a cada 100 gramas) e de todas as frutas é ela que possui mais betacaroteno, um pigmento antioxidante que auxilia na obtenção de vitamina A. Além dessa substância, é rica também em magnésio, ácido fólico e riboflavina, que favorece o metabolismo de gorduras e açúcares. E por falar em açúcar, o abacate, diferentemente das outras frutas, é a única que perde açúcar depois que amadurece. Em 100 gramas têm 2,3 gramas de proteína e 5,6 gramas de fibras.

O ganso é um defensor da propriedade, um verdadeiro guarda, e apesar de ser uma ave, faz frente a qualquer intruso que apareça, independentemente de seu tamanho. Os humanos não estão imunes aos ataques destes animais, que grasnam furiosamente enquanto não repelirem o intruso. A sua vida é feita ao ar livre e em bando, comendo tudo o que lhes apareça, sejam caracóis ou minhocas, passando por erva, milho e rações próprias. Corpulentos, estes animais, quando criados em cativeiro, não conseguem voar, apenas usam as asas para ganhar velocidade, quando o perigo o justifica. Existem várias raças de gansos que povoam as quintas da Europa, sendo que alguns já resultam de cruzamentos, como por exemplo, o Ganso-Pardo, o mais comum, que se supõe ser um cruzamento do Ganso Toulose com o Ganso Branco selvagem. A carne destes animais é muito apreciada na Europa, principalmente na França, onde o paté de ganso é apreciado há muitos anos, e de onde é exportado para todo o mundo. Os ovos, de grandes dimensões, são muito apreciados em receitas culinárias, embora na quinta quase todos sejam aproveitados para reprodução, já que o principal objetivo é criar estes animais para abate e aproveitamento da sua saborosa e característica carne. Os gansos gostam de viver em bandos, pelo que na quinta vivem muito próximos uns dos outros, o que lhes permite criar defesas contra os intrusos. Um ganso pode viver cerca de 20 anos e pesar até 12 kg

O coelho é um dos animais mais característicos da quinta. Ainda é possível encontrá-lo em liberdade, com muita facilidade, e é cada vez mais procurado como animal de companhia, mas é nos animais de quinta que melhor se enquadra. Na quinta, o coelho vive na coelheira. Normalmente, os machos são separados das fêmeas logo que atingem a maturidade sexual, só sendo juntos com o propósito de fazer criação. Os coelhos são alimentados com uma ração própria, comendo também feno que, para além de alimentação, serve como cama. Alguns criadores acrescentam ao seu menu cascas de cenoura e algumas plantas e ervas de que os coelhos gostam e é sabido que não lhes faz mal. Dar plantas desconhecidas aos coelhos pode causar graves perturbações gástricas e causar a sua morte. Para fazer o ninho, a coelha escolhe um sítio na coelheira e utiliza o seu próprio pelo para fazer um ninho bem quente para as suas crias. Estas, quando nascem, são desprovidas de pelos, tornando-se assim muito vulneráveis. Os coelhos criados em cativeiro fazem sempre as suas necessidades no mesmo local, ficando desde logo esse local marcado para sempre.

Pontos de Distribuição do Jornal Correio Rural na região AJURICABA SINDICATO RURAL MERCADO DEPIERI FERRAGENS COTRIJUI SUPERM. COTRIJUI AGROCIA POSTO CENTRAL AUGUSTO PESTANA AGRIPLAN CASA COLONIAL SINDICATO RURAL MERCADO PESTANENSE LOJA JOST SUPERM. COTRIJUI BOM GOSTO EQUIPALEITE BOA VISTA DO CADEADO CORREIO PADARIA BOA VISTA SICREDI POSTO IPIRANGA BOZANO ESCOLA PEDRO COSTA BEBER COTRIJUI POSTO BOZANO AGRO-VETERINÁRIA BOZANO CATUÍPE AGROP. GIRASSOL SINDICATO RURAL CASA RURAL POSTO BURMANN SUPERMECADO COTRISA AGROCENTRO LOJA JOST NEDEL DELLA CORTE AGRO CAMPO EMATER CORONEL BARROS COTRIJUI COMERCIAL KIRCHNER LOJAS JOST EMATER CASA DO PRODUTOR POSTO LARA CONDOR POSTO COTRIPAL SINDICATO RURAL POSTO LATINA DO CENTRO MERCADO AVENIDA JOSCIL

Podem viver cerca de 10 anos e pesar mais de 6 kg

CRUZ ALTA AGROLAK STARMAQ CRUZAUTO MARASCA SEMENTES CENTROSUL NEG.RURAIS GARAFFA AGROCOM. RAZERA REDEMAQ REBELATTO FARM. VETERINÁRIA CRUZ ALTA AGRÍCOLA AGRICRUZ SUL PEÇAS EUGÊNIO DE CASTRO MERCADO FRISKE POSTO EVERLING MERCADO WILDNER SIND. RURAL JÓIA SEMEAR COTRIJUI POSTO STA. TEREZINHA SIND. RURAL LOJA JOST VET. BICHO DE SETE CABEÇAS IJUÍ SCHULZ MAT. CONSTRUÇÃO I SCHULZ MAT. CONSTRUÇÃO II EMATER TRATOR SUL REDEMAC AGROVEL IROPEL CENTRAL DA CONSTRUÇÃO COTRIJUI I COTRIJUÍ II SINDICATO RURAL ASSOC. ARAI OSTER PNEUS/CHORÃO ESCOLA BARREIRO ESCOLA CHORÃO NOVA RAMADA COTRIJUI PANAMBI VET. IVO GAERTNER CASA PRODUTOR DE LEITE COMERCIAL TRENTINI POSTO BR CENTRAL SINDICATO RURAL SEMENTES VAN ASS PEJUÇARA COOPERLATE SINC.DOS TRAB. RURAIS SINDICATO RURAL REBELATTO FARM. VETERINÁRIA SICREDI COTRIMAIO SANTO AUGUSTO SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS COOMACEL PLANTASUL LUPA AGRÍCOLA SUPERMERCADO PARA TODOS GERAL AGROPECUÁRIA TARUMÃ PREFEITURA MUNICIPAL SANTO ÂNGELO SINDICATO RURAL SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS POSTO SANTA TEREZINHA


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3 FEBRE AFTOSA

Vacinação contra a Febre

Aftosa abrange 29 municípios

da região noroeste

O Brasil, sob a coordenação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e com a participação dos serviços veterinários estaduais e do setor agroprodutivo, segue na luta contra a febre aftosa em busca de um país livre da doença

O

Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA) tem como estratégia principal a implantação progressiva e manutenção de zonas livres da doença, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). E na região Noroeste do Estado do

Rio Grande do Sul, essas estratégias estão cada vez mais intensificadas. No mês de novembro serão feitas as doses de reforço da vacinação contra a Febre Aftosa, abrangendo 29 municípios, o que vai de Jóia a Barra do Guarita. Conforme informações do médico veterinário coordenador

da Inspetoria Veterinária de Ijuí, Emilio Stum, a partir do dia 15 de outubro, a vacina, que é gratuita, já estará disponível, e o estoque de doses é suficiente. “No ano passado vacinamos 127 mil animais, e para 2012 contamos com cerca de 150 mil doses para a vacina contra a Febre Aftosa”, afirma Emilio.

O coordenador destaca que a primeira dose foi no mês de maio. “Agora é preciso fazer o reforço, nestas cidades que abrangem a região noroeste. E um mês antes fazemos um levantamento, para saber o número de gado, já que muitos podem ter sido abatidos, por exemplo, durante esse período”, revela Stum.

Saiba mais sobra a Febre Aftosa... É uma doença viral altamente contagiosa que afeta o gado bovino, búfalos, caprinos, ovinos, cervídeos, suínos e outros animais que possuem cascos fendidos. Também afeta elefantes, camelos, lhamas, ratose capivaras. Não afeta eqüídeos (cavalos, asnos, mulas e bardotos). Os seres humanos raramente são infectados pelo vírus. O animal afetado apresenta uma febre alta que diminui após dois a três dias. Em

seguida aparecem pequenas vesículas na mucosa da boca, laringe e narinas e na pele que circunda os cascos (e que dão o nome da doença em inglês). Essas vesículas são pequenas bolhas resultantes de células afetadas pela multiplicação dos vírus que se

coalesceram, que rompem e o tecido conjuntivo de sustentação fica à mostra, na forma de ferimentos. O líquido celular rico em novas unidades de vírus é liberado no ambiente quando essas vesículas se rompem. O animal passa a salivar, deixando cair fios de saliva (um quadro comum) e a claudicar, em função dos ferimentos associados às vesículas. O animal

deixa de andar e de comer e emagrece rapidamente. As capacidades fisiológicas de crescimento e engorda, e de produção de leite, são prejudicadas por várias semanas a meses. Os animais que se curam tornam-se portadores convalescentes assintomáticos e colocam em risco novamente o rebanho após a perda da imunidade do rebanho (seja derivada da doença ou de vacinação) por nascimento ou por compra de animais suscetíveis.

Luiz Fernando Mainardi Secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio do Estado do Rio Grandedo Sul

Próximo de um acordo

Aguardamos para breve o anúncio do ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, de um histórico acordo operacional entre a Conab e a Cesa, que vai trazer benefícios tanto para o Governo Federal como para o Estadual. Quando assumimos a administração da companhia, em janeiro de 2011, a Cesa estava há cerca de três anos descredenciada pela Conab. Trabalho sério e focado no interesse público desenvolvido pelo presidente Jerônimo Oliveira Junior e sua equipe permitiu que fossem criadas as condições necessárias para este contrato que devemos firmar. A Conab deverá reservar espaço para depósito de seus estoques da ordem de 530 mil toneladas, que representam 95% da capacidade de armazenamento da Cesa. Isso permitirá uma receita mensal de aproximadamente R$ 2,5 milhões de reais e um faturamento anual de R$ 30 milhões.

Frutas cítricas

Promovemos, no início desta semana, em Montenegro, o Seminário de Alinhamento Estratégico da Citricultura. O evento, assim como os demais promovidos pela Secretaria da Agricultura, através das respectivas câmaras setoriais, serviu para que, a partir de um amplo debate entre todos os segmentos da cadeia produtiva, pudéssemos começar a alinhar o planejamento das ações que passaremos a desenvolver de forma articulada para potencializar o setor. A citricultura, hoje, no Estado, ocupa cerca de 15 mil famílias de agricultores familiares, que cultivam aproximadamente 40 mil hectares. Deste total, 68% são destinados à laranjas, 30% para bergamotas e 2% para limões. Além do novo zoneamento agrícola para os citros, nossa secretaria também vem implementando fortes ações no controle sanitário.

Erva Mate

Estamos concluindo os debates na Câmara Setorial da Erva Mate, instalada em dezembro do ano passado, que resultarão em importantes medidas para o setor. Produzida em cerca de 267 municípios, especialmente da região norte, é atividade principal de centenas de pequenas propriedades. Em 2010, com uma área plantada de pouco mais de 30 mil hectares, produzimos, nas 200 ervateiras instaladas no Estado, 260 mil toneladas. Nossas discussões buscam trazer para a formalidade dezenas de empresas, melhorar a qualidade dos processos industriais, criar um fundo e um instituto que apóiem e promovam o desenvolvimento do setor, bem como estabelecer um selo de qualidade que identifique e certifique a nossa produção. Contamos com a participação efetiva e construtiva de universidades, prefeituras municipais, órgãos de pesquisa, industriais, produtores e entidades de classe. O que nos dá a certeza de que as soluções apresentadas resultarão em medidas concretas para o fortalecimento de todos os elos desta importante cadeia produtiva. Além da importância econômica e social deste movimento, há, também, um resgate histórico da árvore e da bebida símbolos do Rio Grande do Sul.

Nosso arroz no mundo

Os números do Irga nos indicam que estamos bem próximos de atingir um milhão de toneladas de arroz exportadas neste ano comercial, que se iniciou em março de 2012 e se encerra em fevereiro de 2013. Notícia importante para o setor, pois o volume de negócios gerados com cerca de 50 países está próximo de US$ 344 milhões de dólares. Deveremos fechar o ano com as exportações ficando entre 1,2 e 1,5 milhão de toneladas.


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4 AGRICULTURA

Manual de Acompanhamento de Contratos de Assistência Técnica e Extensão Rural O Ministério do Desenvolvimento Agrário apresentou as novidades do Manual e das mudanças que serão implementadas no Sistema Informatizado de Ater (Siater)

M

ais agilidade no processo de monitoramento, orientações e esclarecimentos sobre conceitos, normas e procedimentos de acordo com a legislação atual. Esses são alguns dos principais benefícios incorporados pelo novo Manual de Acompanhamento de Contratos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), que entrou em vigor a no fim do mês de setembro, para auxiliar fiscais e gerentes de contratos. Conforme o assessor da Secretaria Executiva do MDA, Luiz Cláudio Campos, a intenção é fazer com que o processo de monitoramento e pagamento dos serviços seja agilizado, permitindo que a Ater chegue com mais qualidade aos agricultores familiares. O assessor destacou que o MDA poderá melhorar a relação com as entidades parceiras e o registro das atividades contratadas, objetivando transparência e prestação de contas perante aos órgãos de

controle. Uma das novidades do manual é a criação de um sistema de amostragem para análise dos relatórios que as entidades inserem no Siater. Os atestes, que precisam ser analisados pelos fiscais, de agora em diante, serão sorteados pelo próprio sistema. De acordo com Luiz, tudo isso vai trazer mais agilidade na análise e correção dos relatórios, e nos pagamentos feitos às entidades. Segundo a gerente de contratos do MDA, Ingrid Lima, outra alteração que se destaca é a criação de uma minuta padrão de termo aditivo que vai permitir mudanças de cronograma, que não alterem a vigência contratual, de forma mais rápida e desburocratizada. Ingrid ressalta que como já houve aprovação da Consultoria Jurídica, o aditivo poderá ser assinado diretamente pelas secretarias, permitindo as mudanças sejam mais rápidas.

Orientações e Procedimentos O manual define a padronização das orientações e procedimentos adotados por fiscais e gerentes de todos os estados. Eles terão a mesma orientação e passarão a lidar com as entidades de forma mais isonômica. O manual também disponibiliza um conjunto de anexos com modelos de relatórios, ofícios e recibos fiscais a serem utilizados, o que poderá facilitar a fiscalização in loco, ou seja, ir a campo, para a fiscalização dos contratos, tendo maior contato com agricultores beneficiados com as ações. O manual de Ater faz parte de um processo mais amplo que começou com a edição e aprovação pelo Congresso Nacional da Lei 12.188/10, que instituiu a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para Agricultura Familiar (Pnater) e criou o Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária (Pronater). Em sequência, foram publicados o Decreto 7.215/10, regulamentador da lei, e a Portaria MDA 136/11, a qual previu a edição do manual de Ater como forma de padronizar e detalhar orientações para fiscais e gerentes. O documento e um vídeo de tutorial estão disponíveis no site do MDA e podem ser acessados por qualquer pessoa, através do endereço http://www.mda.gov.br/portal .

AGRICULTURA

Rede Leite quer analisar saúde de idosos rurais A saúde dos idosos produtores rurais familiares que vivem em municípios do Corede Alto Jacuí despertou o interesse de pesquisadores da Universidade de Cruz Alta (Unicruz). Pesquisadoras da Unicruz contaram, em Ijuí, detalhes de como irá funcionar o projeto “Condições de saúde, sociabilidade e trajetória de vida de idosos produtores rurais”. O projeto será implantado no âmbito do Programa em Rede de Pesquisa Desenvolvimento em Sistemas de Produção com Atividade Leiteira no Noroeste do Rio Grande do Sul (Rede Leite), do qual a Unicruz e outras sete instituições fazem parte. “Queremos verificar como se constituem os espaços de sociabilidade presentes no cotidiano e na trajetória de vida destas pessoas. É uma nova proposta trabalhar com idosos do meio rural”, afirmou a pesquisadora Solange Garces.

Para a pesquisadora Roberta Cattaneo, o projeto se justifica em razão de que o envelhecimento humano tem sido uma das questões mais suscitadas atualmente, visto que o número de idosos aumenta a cada década. Segundo Roberta, o projeto também vai analisar o estresse oxidativo (intoxicação por agrotóxicos), além de realizar uma avaliação nutricional do público-alvo. Os municípios escolhidos para integrar o projeto da Unicruz são Cruz Alta, Boa Vista do Incra, Ibirubá, Colorado, Saldanha Marinho e Santa Bárbara do Sul. “Contudo, a intenção, a longo prazo, é estender o projeto a todas as microrregiões da Emater/RS-Ascar da região de Ijuí” (são 47 municípios no total), disse a professora da Unicruz, Rosane Felix. Além disso, o projeto também irá analisar grau de intoxicação por agrotóxico.

Projeto “Condições de saúde, sociabilidade e trajetória de vida de idosos produtores rurais” A coleta de dados se dará na forma de pesquisa do tipo epidemiológica descritiva transversal. Primeiramente, profissionais da Emater/RS-Ascar e Unicruz deverão aplicar um questionário às famílias. “Pretendemos, até dezembro, finalizar essa etapa inicial, para, depois, analisarmos os dados coletados”, explicou Rosane.

A Rede Leite também planeja apresentar o projeto aos extensionistas de bem estar social da Emater/RS-Ascar dos municípios que irão participar da pesquisa. Essa apresentação está marcada para ocorrer no dia 2 de outubro, das 9h às 16h, na unidade da Unicruz do centro da cidade, localizada na Rua Andrade Neves, 308.

Análise Econômica

Prof°Dr. Argemiro Luís Brum Departamento de Economia e Contabilidade da UNIJUÍ

Soja: preços recuam A cotação da soja em Chicago perdeu força a partir da segunda metade de setembro, tendo fechado o dia 09/10 em US$ 15,50/bushel, após ter atingido a US$ 15,30 alguns dias antes. Entre o recorde histórico atingido em 04/09, que foi de US$ 17,71/bushel e o valor deste dia 09/10 a perda, em valor, do bushel, para o primeiro mês cotado, foi de US$ 2,21. Uma elevada perda em pouco mais de 30 dias. O resultado disso, para os preços brasileiros da oleaginosa, foi um recuo de aproximadamente R$ 10,00/saco tanto no balcão quanto nos lotes. No Rio Grande do Sul, o preço de balcão, após ter chegado ao redor de R$ 76,00/saco na média estadual no início de setembro, recuou nesta segunda semana de outubro para R$ 66,00. Por que isso vem ocorrendo? Em primeiro lugar, pelas razões ligadas a especulação financeira. O capital especulativo deixou parcialmente as bolsas de commodities, dentre elas a soja, a partir de novo recrudescimento da crise mundial, em especial na Europa. Em segundo lugar, por razões fundamentais do próprio mercado. Os preços da soja subiram acima de qualquer motivo racional nos últimos meses, enquanto as demais commodities não seguiram o mesmo ritmo, inclusive na própria Bolsa de Chicago. Em algum momento uma correção técnica teria que ser realizada. Esse movimento começou a se cristalizar com o início da colheita da nova safra dos EUA. E esse é o terceiro motivo. Após mais de 50% da área colhida detecta-se que a quebra climática não é tão severa nas lavouras de soja daquele país. Efetivamente, após se projetar uma colheita de até 87 milhões de toneladas no momento do plantio, em maio passado, com a seca o número final chegou a encolher para apenas 71,4 milhões de toneladas no início de setembro. Com a colheita ocorrendo, nota-se que a produtividade das lavouras é muito melhor do que o esperado. De tal forma que analistas privados daquele país passam, agora, a projetar uma safra final de 74 a 76 milhões de toneladas. A resposta mais definitiva era esperada para este dia 11/10 com o anúncio de mais um relatório de oferta e demanda do USDA. Soma-se a esse quadro o retorno de boas e constantes chuvas em grande parte da América do Sul, fato que tende a auxiliar o novo plantio regional. Espera-se, em clima normal, um recorde histórico na produção sul-americana. Somente o Brasil espera semear mais de 27 milhões de hectares de soja, com uma produção final que poderá superar a 82 milhões de toneladas se o clima deixar. Nesse contexto, o mercado parece ter revertido sua tendência altista, porém, mantendo ainda preços mundiais e nacionais muito elevados. Todavia, esse novo quadro acena para preços brasileiros menores quando da futura colheita, mesmo que o câmbio permaneça nos atuais níveis de R$ 2,03. Nesse dia 09/10/12, para maio/13, Chicago acenava com cotação ao redor de US$ 14,50/bushel. Além disso, o prêmio no porto de Rio Grande estava entre menos 10 e menos 30 centavos de dólar por bushel. Nessas condições, o saco de soja no balcão gaúcho ficaria entre R$ 48,00 e R$ 54,00. Ainda assim muito bons caso tenhamos safra cheia.


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5 ESPECIAL

Higiene e Conforto também

são sinônimos de economia para quem tem cavalos

E

scolher a cama adequada para cocheiras de equinos sempre foi um desafio para os criadores e proprietários de cavalos, que, além de pensar no conforto para o animal, tem que levar em conta o custo, a disponibilidade do material, manutenção e a facilidade de limpeza das cocheiras. Cocheiras com a cama tradicional (casca de arroz, maravalha entre outros) normalmente contém poeiras, acumula urina e resíduos orgânicos, ambiente propício para a proliferação de fungos e bactérias que causam desconforto, problemas de saúde e doenças. O desconforto é causado pelo odor da amônia vinda da urina (espe-

cialmente nos dias quentes) e pelo acúmulo de matéria orgânica. O cheiro forte da amônia aliado à poeira, pode acarretar problemas respiratórios crônicos, como o enfisema pulmonar. Além disso, podem ocorrer problemas digestivos decorrentes da ingestão de camas e estrume (pela falta de higiene permanente das camas), e causar problemas articulares, pela falta de cama e formação de buracos sem falar que a cama tradicional mascara a limpeza. Uma solução que tem sido utilizada há mais de dez anos no Brasil é instalação dos estrados de borracha Vedovati nas baias. Que são placas fabricadas com borracha de pneus reciclados e foram desenvolvidos e projetados para suportar o peso do animal, proporcionar conforto e higiene e muito mais facilidades e praticidade já que dispensa o uso de serragem, possuem “pés” ou pinos na parte inferior que funcionam como um

amortecedor, além de permitir a drenagem de líquidos sob o estrado. E essa foi a escolha em 2009 da proprietária de cavalos da raça mangalarga marchador Sandra Barcelos de Nova Santa Rita, segundo Sandra os motivos que levaram a adquirir os pisos de borracha Vedovati foram eliminar odor, proporcionar mais conforto e evitar o contato com poeiras da cama que era de casca de arroz . Sandra afirma que “foi a melhor solução, não tem mau cheiro, é fácil e prático de limpar”. Mais sanidade segundo o médico veterinário e professor de reprodução animal, Valsair de Matos Pessoa, baias onde tem piso de borracha a higienização é rápida e eficiente, outra vantagem apontada pelo médico veterinário é com relação à prevenção de doenças respiratórias. A cama de maravalha, embora seja considerada mais confortável para o animal deitar, acumula fezes e urina. A amônia da urina

provoca um cheiro forte que, aliado à poeira da maravalha, pode afetar o trato respiratório do animal, causar crises de tosse e desencadear doença pulmonar obstrutiva crônica (D.P. O.C.). Rodrigo Rolim que é veterinário e acompanha a utilização dos pisos de borracha em haras desde 2006 vê resultados bastante satisfatórios, afirma que a utilização EBV tem várias vantagens. A higienização é a primeira grande vantagem. “Pude constatar a redução de incidência de problemas respiratórios bem como nos relacionados com a higienização, melhorando sensivelmente a qualidade de vida dos equinos assistidos, além de reduzir o tempo da mão de obra do haras visto que a limpeza das baias tornou-se extremamente rápida. Outras informações podem ser obtidas pelo tel. 18 3917-4669 Celular 18 8139-2052 e pelo site – www.novavedovati.com.br


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6 ÁGUA

RS Mais Igual é um dos projetos mais “audaciosos” do Plano Brasil sem Miséria

O

Pensado para tirar 16 milhões de brasileiros da linha da pobreza extrema, o Plano Brasil Sem Miséria, do Governo Federal, tem na sua versão gaúcha, o RS Mais Igual

coordenador do Programa de Combate à Pobreza Extrema da Emater RS-Ascar Edgar Norenberg e representantes da Casa Civil, Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), e dos ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e Desenvolvimento Agrário (MDA) estiveram em Santo Augusto, onde participaram de uma capacitação voltada aos extensionistas técnicos e sociais da Emater/RS-Ascar que irão implantar, no Estado, as metas do RS Mais Igual para o campo. “No Nordeste, por exemplo, cada projeto atende cerca de mil famílias. Aqui no Estado, o RS Mais Igual vai atender diretamente, até 2014, seis mil famílias do meio rural”, comparou Norenberg.

“O governo tem uma expectativa muito grande no nosso projeto”, concluiu. A metodologia que os extensionistas irão utilizar para abordar as famílias é um dos pontos mais delicados do projeto, segundo o gerente da Emater/RS-Ascar da região administrativa de Ijuí, Geraldo Kasper. “Este é um público que não está organizado, não está identificado, não é reconhecido na comunidade, resumindo, é um público que está sombreado”, relatou. Ainda segundo Kasper, será necessário, primeiro, identificar o porquê da pobreza extrema, depois, estabelecer um vínculo de confiança, para, então, desenvolver um projeto capaz de inserir as famílias no mercado produtivo.

RS Mais Igual no campo Em cada um dos 69 municípios gaúchos beneficiados com ações do RS Mais Igual, serão atendidas entre 50 a 100 famílias do meio rural. A exceção, segundo Norenberg, é Canguçu, onde serão atendidas 300 famílias. Muitas delas encontram-se tão desamparadas que não conseguiram se inscrever em programas sociais como o Bolsa Família, Luz para Todos, Água para Todos e Brasil Carinhoso. Programas de inclusão produtiva, como Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), Programa de Garantia de Safra e Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF), também serão levados ao conhecimento das famílias. Para cumprir as metas do RS Mais Igual, o Governador do Estado, Tarso Genro, viabilizou a compra de veículos e a contratação de 60 novos empregados para a Emater/RS-Ascar.

PRAGA

Fenômenos climáticos afetam

safra de grãos no Rio Grande do Sul Os últimos dias não foram favoráveis para a safra de grãos 2012/2013 no Rio Grande do Sul, conforme o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nos próximos dias, em função do tipo de evento climático ocorrido (granizo, vento e frio), pois as consequências manifestam-se após um período regular entre cinco e sete dias. Além disso, existe a necessidade de um prazo mínimo para uma avaliação mais acurada, uma vez que, dependendo do estágio de desenvolvimento em que se encontra a cultura do trigo, há a chance de recuperação da área afetada. Conforme informações preliminares, os indicativos são de que as eventuais perdas não terão impacto muito grande sobre as estimativas de produção divulgadas até o momento. As lavouras de canola, que apresentavam boa sanidade e bom desenvolvimento, também foram afetadas pelo vendaval e pelo granizo em algumas áreas. Os danos foram relativos e pontuais, podendo comprometer o rendimento es-

por Chico Schröer

VERDE PRODUÇÃO - O Brasil deve superar a produção de soja dos Estados Unidos e ocupar a primeira posição de produtor e exportador do grão na safra de 2012/2013. A estimativa do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos é que a produção do país seja de 81 milhões de toneladas ante 77,8 milhões de toneladas norte-americanas. A exportação brasileira deverá atingir 39,1 milhões de toneladas. A americana, 34,4. As previsões foram divulgadas nesta quinta, dia 11, no relatório da oferta e da procura global do USDA. Os números não são positivos para o milho, o segundo grão mais importante para a exportação brasileira. De acordo com o relatório, a produção deve diminuir de 72,7 milhões de toneladas da última safra para 70 milhões de toneladas. As exportações devem cair de 19 milhões de toneladas para 16 milhões. Nos Estados Unidos, a projeção da produção do milho é 271,9 milhões de toneladas, o que representa queda em relação à última safra, quando a produção chegou a 313,9 milhões. A quebra da safra, tanto da soja, quanto do milho, é conseqüência de uma das piores estiagens da história da agricultura norte-americana. Prova de que estiagem não é um mal que assola somente a nós.....

AMARELO

Projeto pretende inserir as famílias no mercado produtivo

Com exceção da cultura do arroz, que teve as barragens destinadas à irrigação beneficiadas com os volumes de chuva registrados, as demais tiveram algum prejuízo. Até o momento, entretanto, as perdas não foram quantificadas, visto que essas ocorreram de forma pontual e localizada, atingindo de forma variada comunidades e/ou propriedades e não as áreas cultivadas com grãos como um todo. No trigo - cultura que se encontra em fase crítica, principalmente em relação aos fortes ventos e às geada -, as perdas foram pontuais. Muitas lavouras ficaram acamadas em função da chuva e dos ventos, o que poderá comprometer o rendimento até então esperado, sendo que alguns danos são irreversíveis e os produtores estão acionando o Proagro. Entretanto, os técnicos da Emater/RS-Ascar só terão condições de avaliar as perdas (quantitativas e/ou qualitativas)

Sinal

perado nessas áreas. O plantio do milho, mesmo com o tempo úmido verificado em determinados momentos, avançou dez pontos percentuais em relação à semana passada e alcança 45% do total, ficando na média dos últimos anos. Apesar de alguns estragos provocados pelos fortes ventos e pelo granizo registrados no período anterior, a maioria das lavouras encontra-se em bom estado, mantendo as expectativas de bom rendimento. Nas áreas mais adiantadas, os produtores intensificam a aplicação de adubos nitrogenados, visando à padronização das lavouras e à manutenção do potencial produtivo. A semeadura do feijão da primeira safra está praticamente concluída na Metade Norte do Estado. Já no Centro, na Serra e no Sul, as lavouras ainda estão em cultivo. Nessa semana, a fase de plantio chegou aos 34% no Estado, e as de germinação e desenvolvimento vegetativo,

31%. Há registro de alguns danos pontuais provocado pelo clima da semana. As chuvas amenizaram as preocupações dos produtores de arroz, uma vez que permitiram o aumento das águas armazenadas em açudes e barragens e a elevação das vazões de rios e arroios. Entretanto, a melhora não foi generalizada, persistindo, em alguns casos, deficiências. Em Dom Pedrito, por exemplo, a quantidade de água acumulada é suficiente para irrigar 40% da área projetada para o município. Em Barra do Quaraí e Uruguaiana, a capacidade é para 60% da área. Mesmo com esses pequenos percalços, os produtores de arroz já iniciaram a semeadura da nova safra que, quando o tempo permite, ocorre de forma acelerada, alcançando 6% do total estimado para este ano, contra uma média de 4% nos anos anteriores.

STF - Em uma eleição protocolar, como manda a praxe do Supremo, o ministro Joaquim Barbosa foi eleito presidente da Corte. Importante salientar que o critério válido na casa é a antiguidade. Joaquim Barbosa ficou conhecido pelo temperamento forte e se envolveu em várias discussões com outros ministros do STF. Talvez por isso, o próximo presidente do Supremo se pronunciou com discurso diplomático e apaziguador. “Muita paz aqui no tribunal, muito embora eu saiba que paz aqui, com todos os problemas que a sociedade brasileira nos apresenta, é uma metáfora”, disse. Joaquim Barbosa, 58 anos, é o primeiro negro a ser eleito presidente do Supremo Tribunal Federal. O filho de um pedreiro e de uma dona de casa, que nasceu em Paracatu, interior de Minas Gerais, chega ao mais alto posto da Corte de Justiça do país nove anos depois de ter sido indicado para o STF pelo ex-presidente Lula. O ministro Joaquim Barbosa não se impressiona com a súbita popularidade que surgiu com o julgamento do processo do mensalão, do qual ele é relator. Mas não esconde que se sente orgulhoso pelo trabalho que vem fazendo. “É um orgulho muito grande fazer parte do tribunal neste momento tão auspicioso, tão importante”. A posse de Joaquim Barbosa será no dia 22 de novembro. SELIC - O COPOM - Comitê de Política Monetária - anunciou neste dia 10, mais um corte na Selic, levando a taxa a 7,25%. A queda foi menor do que a anunciada nas outras reuniões e a decisão não foi unânime: entre oito membros do comitê, três votaram pela manutenção da taxa básica de juros em 7,50%. O corte deixou a impressão de que a Selic não vai mais mudar esse ano. O fato de o Banco Central ter citado, no comunicado emitido após a reunião, “a estabilidade das condições monetárias por um período de tempo suficientemente prolongado” sinalizou que o ciclo de cortes na taxa básica de juros chegou ao fim, no entendimento de algumas instituições financeiras. Bank of America Merril Lynch, Itaú e a agencia classificadora de risco Austin Rating se pronunciaram nesse sentido, entendendo que este cenário fique assim até 2013. Para a população em geral, a definição desta taxa é de suma importância porque reflete no rendimento da poupança e aplicações e norteia os demais juros aplicados ao mercado, seja juros de mora seja juros de produção. Portanto, termos juros básicos baixos representa a possibilidade de termos capital a baixo custo e com isso, possibilidade maior e melhor de custeio da produção. P.S. – Dois itens amarelos e nenhum vermelho? Chega de vermelho no campo....pelo menos nessa edição......


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8 BIOCOMBUSTÍVEIS

AGRICULTURA

Camera e Kip Cullers do Brasil fecham parceria

Produção de aves deve cair 10% neste ano

Com tecnologia e conceitos inovadores, pautados na troca de experiências, foram desenvolvidos produtos especialmente feitos para o campo

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Camera está sempre empenhada na busca por soluções completas para seus clientes. Por isso traz com exclusividade para o Rio Grande do Sul a tecnologia Kip Cullers. Kip Cullers é um americano apaixonado por produtividade. Desenvolvida para explorar o potencial máximo de cada cultura, a linha Kip Cullers aumenta o desenvolvimento estrutural da planta e gera maior produtividade. Após 20 anos de pesquisas e testes, Kip Cullers chega ao Brasil com uma fórmula revolucionária para a produção de insumos específicos para a agricultura brasileira, com o objetivo de bater recordes de produção. “Entendemos que a parceria Camera e Kip Cullers do Brasil representa um divisor de águas no conceito de produtividade agrícola no Rio Grande do Sul. Depois de mais de 120 dias de avaliações técnicas das aplicações desta tecnologia, ficamos convencidos que estávamos diante de algo revolucionário para os padrões brasileiros”, relata o diretor de Comercialização e Marketing de Varejo, Antonio Eduardo Cócaro da Costa. Ainda conforme o diretor, “tivemos a oportunidade de verificar as áreas demonstrativas nos EUA e também o profundo respeito profissional que o Kip Cullers tem por parte de grandes players mundiais do agronegócio como Monsanto,

Basf, Pioneer e Jonh Deere”. No fim do mês de setembro os especialistas em vendas da Camera foram recebidos no Sest/Senat para o lançamento da Campanha de Vendas da linha de produtos Kip Cullers, como também tiveram um treinamento sobre o uso e função de cada produto. Na oportunidade, o engenheiro agrônomo, pós-graduado em Gestão Ambiental e cursando MBA em Fisiologia de Plantas e Manejo para Altas Produtividades, Miguel Nedel, explicou as razões de porque acredita no programa de produtividade Kip Cullers e apresentou números de produtividades e testes realizados com os produtos. “São 48 fatores que influenciam na produtividade da soja. Alguns não podemos mexer, como clima, luminosidade, fotoperíodo, altitude. Outros podemos mexer, como nutrição, sanidade, população, controle de pragas, entre outros. Para mim o fator mais importante é a nutrição de plantas”, destaca Nedel. De acordo com o engenheiro, não podemos tolerar paradas por “stress climático” ou “stress nutricional”, para isso é imprescindível um bom sistema radicular e uma planta bem nutrida, aspectos importantes fornecidos pelo programa de produtividade Kip Cullers. “Num ano com qualquer estiagem, normal para nosso Estado, a planta para de absorver nutrientes via raiz. Então os nutrientes devem ser fornecidos via

folha. Aí que a grande maioria dos produtores comete um grande erro, cortam os gastos nas aplicações, quando a planta mais necessita de nutrição”, finaliza Nedel. Kip Cullers é recordista mundial em produtividade de soja e milho. O norte-americano da cidade de Purdy, no Estado de Missouri, conseguiu o número de 173 sacas de soja por hectare e 382 sacas de milho por hectare. “Não se trata de simplesmente

produtos, mas sim um programa de produção que ao longo do desenvolvimento da cultura age de forma impressionante fazendo que a planta desenvolva-se e adquira níveis de produtividade acima dos padrões atuais”, ressalta o diretor Antonio Eduardo Cócaro da Costa. A completa linha dos produtos Kip Cullers pode ser encontrada com exclusividade em qualquer Casa Camera.

Encontro cela a parceria entre Camera e Kip Cullers.

CAMPO E LAVOURA

População residente rural é 15% do total da população brasileira

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ocupação rural no Brasil é de 29,37 milhões de pessoas, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A base de dados é de 2011 e mostra que a população residente rural representa 15% da população total residente no País, que é de 195,24 milhões de pessoas. A população rural entre 15 e 54 anos corresponde a cerca de 16 milhões de pessoas e abrange, em termos percentuais, 54,8% da população rural. Os dados da agricultura foram compilados pelo coordenador da Assessoria de Planejamento Estratégico do Ministério da Agricultura, Pecuária

e Abastecimento (Mapa), José Garcia Gasques. Os dados do estudo mostram ainda que a população ocupada em atividades agrícolas soma 14,7 milhões de pessoas, sendo que a maioria é composta por empregados, 28,4 %, e por autônomos, 29,6%. Sob esse aspecto chama atenção que as pessoas são as ocupadas nas atividades primárias da agropecuária, que corresponderam a 4,7% do Produto Interno Bruto (PIB) da economia em 2011. “Portanto, o setor compreendido pelo agronegócio abrange além dessas atividades primárias, outras até chegar ao consumidor final, no mercado interno ou ao mercado internacional, e corresponde

a 22,2 % do PIB da economia”, constata Gasques. Entre 2009 e 2011, houve uma redução de cerca de um milhão de pessoas ocupadas na agricultura. Essa redução representa uma realocação de pessoas para outros setores, uma vez que o processo de crescimento econômico verificado na agricultura transfere atividades para outros segmentos da economia, como a agroindústria e serviços. Com relação ao grau de instrução, os dados da Pnad mostram também que 57% da população rural tem entre 4 e 14 anos de estudo, e que 22,5% não têm instrução ou tem menos de um ano de estudo; na população urbana este percentual é de 9,7%.

O presidente da União Brasileira da Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, voltou a afirmar que a produção do setor deve cair 10% até o final do ano. Segundo ele, a situação das empresas ganhou contornos graves com a elevação dos preços do milho e do farelo de soja no ano. Além disso, a seca que causou a quebra da safra na região Sul, afetando o abastecimento de milho e farelo de soja na região de produção, agravou ainda mais a situação. “Se não houver oferta de milho maior na região sul nenhum frigorífico vai planejar expansão aqui”, disse Turra. De acordo com ele, 18 empresas do setor estão enfrentando dificuldades por causa da alta dos insumos. Entre elas, cinco estão em recuperação judicial, como o frigorífico Diplomata, do Paraná. A Ubabef continua pressionando pela liberação de uma linha de crédito para capital de giro tanto ao produtor quanto para a agroindústria, via Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES). Sobre o refinanciamento da dívida apenas para independentes, Turra disse que essa decisão só pode ser de quem desconhece o setor, já que 90% dos criadores de aves são integrados. Já a medida de desoneração da folha de pagamento, ele disse que é positiva e que a necessidade de uma nova medida provisória não muda a certeza de que o benefício virá. “Mas antes temos de garantir os empregos”, disse. O presidente da entidade destacou que 5,7 mil postos de trabalho foram perdidos com a crise, e ainda avaliou que os leilões para escoamento de milho dos estoques do governo foram em volume insuficiente, sem garantia de qualidade para o produtor. Fonte: Agência Estado


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9 ESPECIAL

Santa Helena Sementes lança semente de sorgo pastejo de alta produtividade e valor nutritivo específica para a região sul do país

Melhor digestibilidade e produção de carne e leite são principais características da SHS 615

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ma semente de sorgo capaz de melhorar a produtividade de carne e leite específica para a região sul é lançada pela Santa Helena Sementes. A SHS 615 pode ser usada para corte ou pastejo e tem entre suas principais características um menor teor de lignina, que significa melhor digestibilidade da planta e uma dieta de melhor valor nutritivo, destacou o engenheiro agrônomo e diretor Superinten-

dente da Santa Helena Sementes, Cláudio Zago. “Existe uma significativa preferência do animal por este tipo de sorgo (com menor teor de lignina), por isso desenvolvemos uma semente com menor concentração deste componente através de uma tecnologia denominada BMR (Brown Mid Rib), que tem como característica a nervura central marrom. Esta característica contribui para estimular o consumo voluntário do gado e, consequentemente, aumentar a produção

de leite e carne”. A nova semente foi desenvolvida especialmente para a região sul e apresentou resultados positivos nos testes realizados pela empresa, ressalta Zago. “É um produto que foi desenvolvido especificamente para aquela região subtropical. Ele tem alta produção de massa e uma rebrota vigorosa. É possível fazer cortes ou pastejos em intervalos de aproximadamente 30 dias, o que mostra que esta semente tem boa adaptação na região sul”. O SHS 615 deve fortalecer

a presença da marca na região sul do país, especialmente falando do Rio Grande do Sul, prevê e coordenador de Marketing da Santa Helena Sementes, Anderson Rodrigues. “A Santa Helena já tem uma participação muito forte no Rio Grande do Sul para sementes de milho e a expectativa é que este lançamento venha reforçar nossa presença com sementes de sorgo também, pois o Estado tem uma demanda importante para este tipo de produto, e estamos oferecendo uma semente com qualidade diferenciada”, avalia o executivo.


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10 AGRICULTURA

Grande público acompanha a Abertura Nacional da Safra da Canola Na solenidade o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Canola (ABRASCANOLA) e diretor presidente da BSBIOS, Erasmo Carlos Battistella, destacou que neste ano a canola ganha uma importância ainda maior

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Evento marcou oficialmente o início da colheita, e nem o tempo chuvoso espantou as mais de 600 pessoas que foram prestigiar a Abertura da Safra da Canola 2012 e o IVº Dia de Campo da Cultura da Canola, as margens da BR 285, no trevo de acesso a Colorado (RS). O evento nacional visa divulgar e difundir as novas tecnologias a respeito do cultivo da cultura, inserindo a canola como alternativa de emprego e renda no campo no período do inverno. O grande público formado por estudantes, professores, técnicos agrícolas, agrônomos, autoridades entre outros pode acompanhar em quatro estações técnicas orientações sobre novidades tecnológicas, técnicas de cultivo, manejo, adubação, gestão da propriedade e comercialização, bem como características de fisiologia, desenvolvimento e de assistência técnica. Na solenidade o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Canola (ABRASCANOLA) e diretor presidente da BSBIOS, Erasmo Carlos Battistella, destacou que neste ano a canola ganha uma importância ainda maior visto que tivemos uma grande seca o que prejudicou a produtividade da soja. “Em 2012 obtivemos a prova que os produtores do Rio Grande do Sul não podem desperdiçar as culturas de inverno, principalmente, a canola que é uma grande oportunidade de diversificação do sistema produtivo, ocupando a terra, a mão-de-obra, os recursos hídricos, o maquinário, tudo isso, com mercado garantido,” frisou o presidente. O vice-presidente da Cotrijal Jairo Kohlrausch reiterou a parceria com a BSBIOS para o cultivo de Canola. “Com o esforço das entidades, desenvolvimento em pesquisa e tecnologias, acompanhamento técnico acreditamos que esta é uma cultura que ano a ano vai crescer ainda mais em área e, principalmente, trazendo renda para os produtores,” falou Kohlrausch. A mesma ideia foi corroborada pelo chefe-geral da Embrapa-Trigo Sérgio Dotto, que destacou que as culturas de inverno trazem sustentabilidade aos produtores. O produtor de Colorado (RS) Ricardo Tomazoni está plantando a cultura há três anos, no sistema de rotação, afirma que a canola só vem a somar na sua propriedade. “Ela não rouba espaço das demais culturas, além de trazer uma rentabilidade garantida pude perceber que as culturas subsequentes agregaram em produtividade,” falou Tomazoni. Dotto ainda destacou que sendo preparado um AGRICULTURA

projeto em parceria com diversas entidades e empresas para o desenvolvimento da cultura. “Queremos que nos próximos anos seja aumentada a área e a produtividade da cultura, por isso, a Embrapa está disponibilizando dez pesquisadores em nove áreas de pesquisa, que se estendem desde o centro-sul até o sul do país”, disse chefe-geral. O projeto deve ser apresentado nos próximos dias para aos Ministérios da Agricultura e Desenvolvimento Agrário e a Secretaria Estadual da Agricultura. O coordenador da Câmara Setorial do Trigo, da Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Agronegócio (SEAPA) Áureo Mesquita de Almeida relatou que há muita área ociosa no inverno, e que a Secretaria reconhece que precisa investir pesado para incrementar culturas para esse período, e uma dessas estratégias será ampliar a área de canola. “A Câmara Setorial que hoje é do trigo, em breve também será acrescida da denominação culturas de inverno, o que vai possibilitar abrir espaço para o diálogo com a canola,” pontuou Almeida. O Coordenador Geral de Biocombustíveis do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) André Grossi Machado também destacou a preocupação e o esforço do governo federal em qualificar o Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB) aumentando a oferta de oleaginosas, e a canola é uma das culturas no Rio Grande do Sul que se destaca. “Estamos comprometidos em levar os pleitos e necessidades em prol do desenvolvimento da cultura,” falou Machado. Para o Coordenador Geral de Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) João da Silva Abreu Neto é imensa a possibilidade que a canola tem de crescer. “A demanda por óleo de canola não vai cessar, seja por biodiesel, bioquerosene, ou outras finalidades, o agricultor pode ficar tranquilo. O MAPA irá continuar buscando a melhor forma de equalizar os gargalos da produção”, enfatizou Neto. O evento é uma promoção da ABRASCANOLA, BSBIOS, Cotrijal, Embrapa-Trigo, Emater/RS, PRODUFORT, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Colorado e Sindicato Rural de Colorado, com o apoio da Universidade de Passo Fundo (UPF) e Grupo DRS. E, conta com o patrocínio da BSBIOS, Lavoro Concessionário John Deere, Banrisul, Banco do Brasil, Sicredi, Syngenta, Mosaic e Cotrijal. Fonte: Letícia Fazolin Assessoria de Comunicação - BSBIOS

AGRICULTURA

Emater recebe mais de 55 pedidos de proagro para trigo e milho Segundo, o chefe da Emater Municipal, Edewin Bernich, as chuvas impossibilitaram muitas vistorias nas lavouras para constatar os prejuízos. “O escritório da Emater recebeu mais de 55 pedidos de proagro entre lavouras de trigo e milho, porém a maioria para o trigo, em função dos estragos causados pelo temporal, geada e excesso de chuvas”, relata Edewin. As solicitações abrangem lavouras situadas na região mais atingidas, especialmente na faixa entre Fonte-Ijuí e distrito de Floresta, além da divisa com Boa Vista do Cadeado, e Bozano, tendo em vista que a Emater de Ijuí, está atendendo as demandas do município. “Nas lavouras de milho, por exemplo, das 3.800 hectares plantadas, aproximadamente 3mil foram perdidas com a geada, granizo, as quais serão

replantadas, já nas lavouras de trigo, das 18 mil hectares, 5 mil foram atingidas”, comenta o chefe da Emater municipal. Porém, a Emater e Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ijuí também trabalham com outra medida para amenizar os prejuízos do temporal. Conforme Edewin Bernich, trata-se do crédito emergencial de 10 mil reais anunciado pelo governo federal ainda em função da estiagem do verão passado. Bernich comentou que estão sendo feitos contatos com a agência do Banco do Brasil de Ijuí para operacionalizar a liberação deste dinheiro que agora também pode servir para melhorias nas propriedades atingidas pela chuva, vento e granizo, por exemplo, para consertos de estufas e outras infra-estruturas.

Apesar dos problemas climáticos, colheita da canola apresenta boa produtividade em Ijuí e região

A colheita da canola está praticamente na metade, em Ijuí e região, e apresenta boa produtividade, apesar da influência climática. Conforme o empresário Juarez Neme da Costa, proprietário da Produtiva, empresa que atua no fomento, comercialização e assistência técnica dessa cultura, quem plantou a canola, no cedo, ou seja, no mês de abril, já está com as lavouras praticamente colhidas, o que restam são as lavouras plantadas em maio, as quais devem ser colhidas até o final de outubro. Porém, os fatores climáticos, como temporais, geada e chuva em excesso, prejudicaram a safra de canola, uma vez que os produtores que fizeram o plantio no cedo estão colhendo entre 15 e

30 sacas por hectare. “O esperado era colher de 30 a 40 sacas por hectare, que é o potencial da cultura, mas devido aos problemas com o tempo, isso não aconteceu nas primeiras lavouras colhidas. Na região temos lavouras de canola em Ijuí, Jóia, Augusto Pestana, Bozano, Coronel Barros, entretanto, são na sua maioria pequenas, em torno de 30 a 50 30 hectares”, destaca o proprietário da Produtiva. Na safra passada a produtividade ficou entre 20 e 25 sacas, em função do clima muito úmido, que propiciou o aparecimento de uma bacteriose, que atingiu a canola. Entretanto, o empresário acredita em um aumento de 50% da área de canola para a safra

de 2013, em função da rentabilidade e liquidez. Ele explica que atualmente o agricultor que consegue colher 30 sacas de canola por hectare, obtém um lucro médio de aproximadamente 1.500 reais por hectare, considerado valor muito bom para o período de inverno. “O produtor felizmente enxergou que a Canola é uma cultura de baixo investimento, altamente rentável, com ótima liquidez e baixo risco. De todas as culturas, e que menos perdeu com os problemas climáticos, a que menos perdeu este ano, foi a canola, com já que muitos produtores tiveram perda total, de trigo, aveia e milho, em função de temporais, granizo e geadas”, conclui Juarez.


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TERTÚLIA

Aprovado adiamento do prazo de adesão para renegociação das dívidas do Crédito Fundiário e Banco da Terra A prorrogação é mais uma proposta do GT do Crédito Fundiário, e vai até março de 2013

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Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou o adiamento do prazo de adesão da resolução 4029 – que permite a renegociação das dívidas de financiamento do Programa de Crédito Fundiário e Banco da Terra. O prazo que venceria no último dia de setembro, passou para 28 de março de 2013, dando ao agricultor inadimplente mais tempo para se estruturar.

Outras melhorias no processo de renegociação previsto pela resolução 4029 estão sendo discutidas pelo governo. Se aprovadas, vão proporcionar melhores condições de renegociação dos contratos vencidos e, portanto, permitir que mais agricultores tornem-se adimplentes e voltem a acessar as políticas publicas de custeio e sociais. Outra importante medida, ainda em vigor, é

a Resolução nº 4.128, que atende aos agricultores de projetos de Crédito Fundiário (PNCF), de municípios que decretaram estado de emergência ou calamidade, decorrente de fenômenos climáticos (enchente ou estiagem). A resolução prevê o adiamento automático, em um ano, da parcela vencida desde 01/12/11 e vincendas até 31 de dezembro 2012, beneficiando milhares de agricultores do PNCF, de diferentes regiões do Brasil.

SOLO

UNIJUÍ participa de grupo para resolver problemas de mau uso do solo

Erosão, enxurradas, baixa fertilidade, esses e outros problemas causados pela falta de manejo adequado do solo estão na mira de um grupo de instituições

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ntegram o grupo: Emater/RS-Ascar, UNIJUÍ, Cotrijuí, Cotripal, Unicruz, Fundação Centro de Experimentação e Pesquisa (Fundacep), Clube Amigos da Terra e Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ijuí. “Precisamos somar forças, inserindo a pesquisa e ensino na busca de soluções”, disse o coordenador da área de Solos da Emater/RS-Ascar, Edemar Streck. Se por um lado, a produção agrícola foi capaz de obter altos rendimentos, também houve consenso no grupo de que a agricultura de precisão ocasionou baixo aporte de matéria seca por hectare, perda de nível, nutrientes e água no solo. São fatores que acarretam prejuízos financeiros, além de representarem séria ameaça ao meio ambiente. “O Rio Grande do Sul é campeão,

com 60% das indenizações de perdas feitas a produtores pelo Governo Federal”, destacou Streck. O desafio do grupo será estabelecer uma linha contínua de trabalho, que prevê a integração entre as instituições, através do compartilhamento de projetos, promoção de dias de campo, novas pesquisas, dentre outras ações. “Esse desafio deve ser incorporado no dia a dia do nosso trabalho”, relatou o gerente da Emater/RS-Ascar da região administrativa de Ijuí, Geraldo Kasper. A primeira dessas ações, foi agendada para o dia a 29 de novembro, no campus da Unijuí. “As instituições irão apresentar os projetos que estão desenvolvendo na área de manejo e conservação do solo”, antecipou o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar, Volnei Righi.

Tertúlia em Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável (Sans) A Tertúlia é uma iniciativa da Emater/ RS-Ascar, do Conselho Regional de Nutricionistas (CRN2), da UFRGS, do Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição do Escolar (Cecane UFRGS) e da Pontifícia Universidade Católica (PUC/RS). Segundo os organizadores, o objetivo do evento é proporcionar um espaço de discussão e sensibilização para o tema, bem como integrar universitários, estudantes, pesquisadores, professores, profissionais e interessados, além de contribuir para a divulgação e conhecimento das ações de diversas instituições na área de segurança alimentar nutricional sustentável. Os interessados em participar do evento podem inscrever trabalhos ou relatos de experiências até o dia 12 de outubro. A Tertúlia em Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável (Sans), será realizada em comemoração à Semana Mundial da Alimentação, no dia 20 de outubro, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). As apresentações de trabalhos ou relatos de experiências, seguidas de debate, será a partir das 8h30 nas salas da Faculdade de Medicina da UFRGS (Av. Ramiro Barcelos, 2400 - Santana - Porto Alegre). O regulamento está disponível nos sites: http://www. crn2.org.br/; http://www.ufrgs.br/cecane; http://www.emater.tche.br/;http://www.pucrs.br/faenfi. FÓRUM

1º Fórum do Agronegócio do Noroeste A BPW Ijuí – Associação de Mulheres de Negócios e Profissionais convida para o1º Fórum do Agronegócio do Noroeste; “Cenário atual e perspectivas futuras”, a realizar-se no dia 13 de outubro, às 15 horas, na Casa do Produtor, do Parque Municipal Wanderley Burmann. O evento conta com o apoio do Sindicato Rural de Ijuí, ACI, Embrapa, Emater, Unijuí, e Departamento de Assuntos Agrários da Unijuí.

SUSTENTABILIDADE

Semana da Alimentação no Estado No dia 16 de outubro será celebrado o Dia Mundial da Alimentação. Essa data foi criada pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), com o intuito de ressaltar a relevância das temáticas que envolvem a alimentação e a nutrição A cada ano a FAO estipula um tema para reflexão que aborde essas questões. Em 2012 o tema proposto é “Cooperativas agrícolas que alimentam o mundo”. De acordo com a organização, esse assunto foi escolhido para destacar o papel das cooperativas na melhoria da segurança alimentar e na contribuição para a erradicação da fome.

No Estado, essa celebração abrange a semana que vai do dia 15 ao dia 21, configurando-se assim a Semana da Alimentação do Rio Grande do Sul. Ela é organizada por entidades governamentais e da sociedade civil, tais como a Emater/RS-Ascar, a Ação da Cidadania RS, o Fórum Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável (Fesans RS), a Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social do RS (STDS), o Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável do RS (Consea RS) e o Conselho de Nutricionistas da 2ª Região (CRN2).

FESTA

Festa do Moranguinho e da Cuca De 22 a 24 de outubro Agudo promove uma festa de guloseimas. De sexta a domingo, no Centro Desportivo Municipal, ocorre a XIII Festa do Moranguinho e da Cuca, que já tem tradição por apresentar uma farta gastronomia, com cucas, morangos in natura, seus derivados e também uma infinidade de outros produtos oferecidos pelos expositores. A expectativa é que este ano, mais de 10 mil pessoas prestigiem o evento. A entrada é grátis. Segundo a organização haverá seis fornos no local da festa. A cada 15 minutos, saíra uma rodada de novas cucas. Entre os atrativos da festa está o tradicional café colonial, com uma grande variedade de doces e salgados da gastronomia alemã. Haverá ainda feira livre, com venda de produtos hortifrutigranjeiros e coloniais.


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Perda total nas lavouras de milho de Pejuçara

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e acordo com informações levantadas pela Emater e Prefeitura Municipal de Pejuçara, os prejuízos devido ao temporal e geada que atingiram o município, no último mês, podem chegar a 25 milhões de reais. Dos 13 mil hectares de trigo, a perspectiva é que houve perda de pelo menos metade do que havia sido plantado. Já no milho a perda é considerada total. Ainda prejuízos em hortifrutigranjeiros e em videiras, além da aveia. De acordo com o prefeito Leonir Perlin, durante reunião em Palmeira das Missões, com presença do governador Tarso Genro, o Estado garantiu ajuda com telhas para

beneficiar todas as famílias carentes que registraram estragos nas residências, referentes aos Municípios que decretaram situação de emergência. No caso de Pejuçara devem ser repassadas cinco mil telhas. Porém o número é insuficiente. Perlin destacou que o governo federal vai liberar 10 milhões de reais para ajuda humanitária, o que poderá ser ocupado para compra de cestas básicas, telhas, dentre outros itens. Também foi anunciado pelo governo estadual reposição de todo o milho perdido no sistema troca-troca aos agricultores, em função do temporal e depois com a geada.

AGRONEGÓCIO

AGRONEGÓCIO

Monsanto tem prejuízo no Certificação vai guiar futuro

quatro trimestre fiscal de 2012 da produção do agronegócio A prorrogação é mais uma proposta do GT do Crédito Fundiário, e vai até março de 2013 A companhia de agronegócio norteamericana Monsanto anunciou prejuízo de US$ 229 milhões, ou 42 cents por ação, no quarto trimestre fiscal de 2012. No mesmo período do ano fiscal anterior, a empresa havia relatado prejuízo de US$ 112 milhões, ou 21 cents por ação. Conforme a Monsanto, o prejuízo foi maior por conta do declínio das vendas de sementes de algodão e milho. A receita líquida caiu 6,1%, para US$ 2,110 bilhões. Analistas ouvidos pela agência Thomson Reuters previam prejuízo de 42 cents por ação e receita de US$ 2,25 bilhões. No ano fiscal 2012, a empresa teve lucro líquido de US$ 2,045 bilhões, ante US$ 1,607 bilhão em 2011. Para o ano fiscal 2013, a empresa projetou lucro de US$ 4,18 a US$ 4,32 por ação. Em média, os analistas estimam US$ 4,38 por ação. No quarto trimestre fiscal, as vendas do segmento de sementes da Monsanto caíram 10% ante igual período do ano passado, para US$ 1,22 bilhão. O declínio do segmento se deve em parte

à queda acentuada das vendas de sementes de algodão e da redução marginal da comercialização de sementes de milho. Apesar da queda, o segmento de sementes tem ganhado importância nos negócios da empresa, à medida que a Monsanto foca menos nas operações de herbicidas por conta da crescente concorrência de produtos genéricos. O negócio de sementes vem avançando porque os agricultores têm apostado nas sementes de milho com a alta das cotações do grão. Isso ajudou a empresa a registrar lucro no acumulado do ano fiscal. Para o quarto trimestre, já era esperado prejuízo. O período é normalmente mais fraco, devido à natureza sazonal da venda de sementes. No final do mês passado, o banco de investimentos Jefferies elevou a estimativa de lucro da Monsanto no próximo ano fiscal. A instituição disse esperar aumento do plantio de soja na América Latina e que os preços mais altos da soja e do milho impulsionem os resultados da companhia. Fonte: Agência Estado

Segundo especialistas no Global Agribusiness Forum, a padronização da qualidade dos alimentos é cada vez mais crescente em países ricos. O futuro do agronegócio em todo o mundo deverá ser voltado para a produção sustentável de alimentos de mais qualidade e certificados. Com a crescente demanda de países ricos por produtos com certificação nos supermercados e restaurantes, o Brasil tem pela frente o desafio de criar condições para oferecer esses produtos ao mercado internacional. Essa é a conclusão dos debatedores que discutiram o tema Agribusiness do futuro. O diretor-executivo do Center for Agricultural and Rural Development (Card), da Iowa State University, Bruce Babcook, destacou o crescimento de supermercados, especialmente em países ricos, com variedades de produtos alimentícios frescos, de qualidade e que requerem uma apresentação apropriada nas gôndolas e estabelecimentos de vendas mais modernos. Além disso, Babcook ressaltou que os gastos com a alimentação fora de casa também vêm subindo, principalmente de redes de fast-foods que investem em alimentos certificados. Babcook citou exemplos da JBS, que deixou de adquirir cabeças de propriedades que fazem o desmatamento ilegalmente; o caso da Mc Donald’s e Burger King, que investiram em campanhas contra o confinamento de suínos durante a gestação. Na avaliação do professor, a imagem que os consumidores esperam é de rebanhos criados de forma sustentável e que garantam o bem-estar animal. Para ele, não é apenas a demanda por produtos da

chamada”economia verde” que irá crescer, mas sim a oferta de mercado cada vez mais crescente de alimentos produzidos com alguma certificação, o que vai reeducar a maneira de consumo da população. O presidente da Cosag - Fiesp, João de Almeida Sampaio Filho, lembrou que a carne brasileira não tinha marcas anos atrás e que hoje as carnes certificadas têm, naturalmente, preços diferenciados. Segundo ele, enquanto os países emergentes aumentam o consumo de carne, independentemente da exigência de padrões de qualidade, nos países ricos, os consumidores querem produtos com procedência conhecida e com homogeneidade certificada. “O Mc Donald’s lançou a sua linha Angus. O consumidor paga mais por isso, mas sabe que é uma carne que sempre terá o mesmo nível de gordura, textura. A gente precisa saber se quer esse novo modelo ou quer fazer volume. Para atender a esse mercado, o produtor brasileiro tem que mudar o modelo de produção”, destacou. O presidente da Monsanto, André Dias, que também participou do debate, defendeu que não é uma questão de escolha de apenas um modelo de produção, mas, sim, de ambas a fim de atender as mudanças na dieta dos países emergentes e a oferta de alimentos para toda a população mundial. “Apesar do crescimento global, ainda há cerca de um bilhão de pessoas no mundo que vivem na fome. Essa é uma oportunidade gigantesca do Brasil ser protagonista nesse cenário. E a solução para isso é a tecnologia”, salientou. Fonte:http://revistagloborural.globo.com/Revista


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(S2322-4) Vende-se Fiat Uno Mille fire flex 2007, modelo 2008, branco. R$ 13.000,00 somente em dinheiro. Fone:(55)99492412.

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uma 2007, troca.

(R2265-4) Vende-se Uno ELX ano 95,verde. pneus semi novos, em bom estado de conservação.Valor R$ 7700,00. Fone:(55)9138-8398. (R21F5-9) Vendo Pálio fire 2001, verde metálico ,2 portas ,ar quente trava, alarme, dvd retrátil, garantia de motor e caixa R$13.800 sem troca. Fone:(55)9102-9840. (R21E2-8) Vende -se Pálio ED, 98 em bom estado R$ 9800,00. Fone:(55)8404-0721. (R21D9-8) Vendo Pálio, ano 99, 1.0, 8v, 4P, VED, TE, AL, DLT, RLL aro 14, R$ 12.700,00. Fone:(55)9170-7039.

(S2384-3)

Vende-se

Focus

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(S2355-1) Vendo um Verona 91.Tratar com Cláudio. Fone:(55)9145-7563. (S234E-3) Vendo F-250 2002, XLT. Fone:(55)9614-0569. (S231F-1) Courier Sport 2001 prata, com dh,ve,ar,al, capota marítima, rodas liga. Fone:(55)9934-6095. (S231C-7) Vendo Ford Ranger, pick-up, a diesel ano 2000, turbinada, DH, ar, 4x4, cor cinza. R$25.800,00, aceito carro de menor valor. Fone:(55)99084242. (S2318-3) Vendo Fiesta modelo 2000, a portas completo em ótimo estado. Fone:(55)9163-8302.


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20 válvulas ano 95 cor preta em ótimo estado alarme, trava ,interface, rodas, ar, direção. Fone:(55)99269805. (S23B7-9) Vendo um Astra 99 Sedan azul, completo R$ 20.000. Fone:(55)9201-1088. (S23AF-1) Vendo Opala Comodoro 85, 5 marchas.R$1000,00. Fone:(55)9157-9502. (S23A8-3) Vende-se Astra Hatch 2009 completo 4 portas preto em excelente estado segundo dono com apenas 50.000 km originas valor R$ 34.000,00 aceita-se troca. Fone:(55)9144-7344. (S23A6-1) Vendo Vectra cd 8

(S23A5-9) Vendo Corsa 97 1.0 mpfi ipva 2012 pago. ar quente e vidro elétricos pneus novos, tudo perfeito funcionamento. aceito troca. Fone:(55)91313185. (S238B-1) Vendo Corsa Classic 2006 com ar condicionado,desembaçador traseiro, recebo moto R$ 18.000,00. Fone:(55)96223070. (S238A-9) Vendo S10executive 2009 cabine dupla Flex, prata, 49 mil KM,completa, air bag duplo,bancos de couro, sensor de estacionamento, carro de cidade,estepe não rodou R$ 47.000,00. Fone:(55)96223070. (S2371-2) Vendo blazer 01/01, motor diesel MWM 2.8, turbo/interculer com bancos em couro e airbag duplo em perfeito estado. Aceita se carro de menor valor. Fone:(55)81398791.

usado na reforma de outros. Fone:(55)9153-3630. (S2336-6) Vendo uma C14 ano 69, carroceria de madeira reformada R$15.000,00. Fone:(55)9902-1728. (S2334-4) Vendo Kadett, verde, completo, R$14.000,00,recebo carro de menos valor. Fone:(55)91813056. (S2329-2) Vende-se Uno Mille economy,1.0, 2010/11, 2portas ótimo estado, R$ 18.900,00. Fone:(55)9938-6622. (S2325-7) Vendo Vectra prata, Milenium, 2001 R$23.000,00. Fone:(55)9126-8949. (S2323-5) Astra Sedan Elite prata completo. Ar-digital, computador de bordo, banco em couro, piloto automático, controle som volante, 4 air bag, R$ 29.000,00. Fone:(55)9934-6095. (R22A3-3) Vende-se Vectra preto ano 97,R$ 13.800,00. Fone:(55)9199-9545.

(S2361-4) Vendo Corsa Weekend 2001,prata, excelente estado de conservação. Fone:(55)9967-4984.

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(S2360-3) Vendo Astra Elegance Sedan 2005, prata, completo, mais couro, top de linha. Fone:(55)9967-4984.

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(S2363-6) Vendo moto YBR 2005, vermelha, partida elétrica, freio a disco e rodas de liga. Fone:(55)9967-4984. (S2356-2) Vendo moto XTZ 125, ano 2006.Tratar com Cláudio. Fone:(55)9145-7563. (S230F-3) Vende-se moto YBR 125, ano 2005, R$ 3.200,00. Fone:(55)9175-8218. (R22A4-4) Vende-se Fazer 250 preta em excelente estado, possui alarme sujeita a qualquer revisão, aceito moto 125 ou 150cc de menor valor ate R$ 4.000,00. Fone:(55)8154-6187. (R227C-9) Vendo moto YBR 125, Factor 2010 com partida elétrica R$4300,00. Fone:(55)84091350. (R226B-1) Vende-se Fazer 250 ano 2008 preta,com alarme, em excelente estado de conserva-

ção. ou troca-se por moto 125 ou 150cc de menor valor ate R$4.000,00 que esteja em bom estado. Fone:(55)8154-6187.

dos ,valor R$ 4000,00 aceitase material de construção, valor dos documentos R$900,00. Fone:(55)9140-6400.

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(S232E-7) Vendo CG ks ano 2003, com motor de partida e pedal R$3200,00. Fone:(55)99979299.

(R21FE-9) Vende-se Yamaha Neo preta, ano 2008/2009, com 18 mil km, dois pneus novos, Automática, 115cc, documentos em dia, toda revisada e em bom estado. Fone:(55)9147-9575.

(S23AC-7) Vendo Biz 125cc ES 2006/2006 IPVA 2012 pago, 25.000km na cor Azul, Pneus novos, Manual do proprietário, chave reserva, Moto de Garagem muito bem Cuidada. Fone:(55)9946-5031. (S2398-5) Vendo moto Honda CG Fan 125, 0km, emplacada, vermelha, não aceito troca. R$ 5200,00. Fone:(55)9148-0237. (S2392-8) Vendo CB300 2010, vermelha, pneu frontal novo, R$ 10.000,00. Aceito moto ou material de construção. Fone:(55)8127-9580. (S238F-5) Vende-se moto XR 200 ano 2002 completa com os documentos em dia nunca foi de trilha . Fone:(55)9161-6160. (S234A-8) Vendo linda moto marca Honda Twister 250 azul ano 2002, documentos atraz

(S2326-8) Biz 2008, com partida, vermelha única dona R$4300,00. Fone:(55)9126-8949. (S2314-8) Vendo moto Honda Tornado XR 250,toda original R$6500,00 a combinar. Fone:(55)9142-1502. (S22FE-4) Vendo moto Strada 2001, cor bordô, super inteira, 2 pneus novos, bateria nova e motor também.R$3500,00. Fone:(55)9158-6374. (R22B3-1) Vendo CBX 200 Strada, documetos ok, aceita parte do valor em material de construção. Fone:(55)9174-2811. (R229F-8) Vende-se Honda Cg 125, ano 2005, cor azul metálico, documentação em dia, ótimo estado de conservação, valor R$ 3.000,00. Fone:(55)9912-3993. (R2296-8) Vendo ou troco uma CB 400-II ano 84, aceito carro do mesmo ano e mesmo valor da moto R$4000,00.Tratar com Tiago. Fone:(55)9127-6997. (R228B-6) Vendo moto Honda modelo Fan 150 2011, placa IRQ 1846 cor bordô R$4500,00. Carmem ou Leonardo. Fone:(55)9149-5828. (R222B-9) Vende-se moto CG ano 1985 super inteira com documentação em dia, R$ 1500,00. Fone:(55)3332-6845.

Caminhões (S2396-3) Vende-se uma Scania 113H ano 95 trucada e uma carreta guerra ano 95 grane leira 3 eixo toda revisada. Fone:(55)9951-7676.

Máquinas Implementos Agrícolas

(S2319-4) Vendo Scania 113 trucada modelo 96 em ótimo estado. Fone:(55)9163-8302.

(S2379-1) Vendo um plantadeira Imasa plantum azul ano 2003 de 8 linhas para soja e milho. Fone:(55)9149-0329.

(S230B-8) Vendo um caminhão Mercedes 1516,ano 83 reduzido e turbinado. Fone:(55)99638012.

(S2344-2) Vendo uma plantadeira MPS 1600, trigo, soja, milho em bom estado ano 1997. Fone:(55)9653-8298.

(R2243-6) Grande oportunidade para aquisição de caminhões, carretas e siders. Fone:(82)3223-5212. (Q210E-3) Vendo caminhão MB1318, ano 88, motor novo, rodoar, climatizador,graneleiro,ótimo estado, preço a combinar Fone:(55)9646-8818. (P2045-9) Vendo caminhão 608, ano 78, com baú R$ 30.000,00. Fone:(55)91143691. (P1FDE-5) MB-1318-88 truckgraneleiro com engate rápido, turbo-clima, rodoar,motor,bomba e bico novo, caminhão pronto para viajar. super inteiro. Fone:(55)81358537.

(S2308-5) Vendo trator Valmet 80, modelo 74,R$12.000,00, 4 pneus em estado de novos, motor standard. Fone:(55)9959-3663. (R2280-4) Colheitadeira MF 310 com plat. flex, barra de corte,cx de navalha, esteira e peneiras novas, boa de pneus, em ótimo estado,trabalhando.Aceito troca por veículo ou caminhão,recebo soja na Cotrijui como parte do pagto. Fone:(55)9961-1020. (R2220-7) Vendo plantadeira plantio direto marca Semeato modelo PSE8, para plantio de oito linhas de soja e milho, em bom estado de funcionamento e conservação, Preço R$10.000,00. Fone:(55)9974-1474. (R2213-3) Vendo ou troco, uma colheitadeira 1530 boa de mecânica, aceito trator ou camionete a diesel no brique. Valor a combinar, Darci Pinheiro. Fone:(55) 9648 3560.


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Mercado do leite

O leite de que o Brasil precisa

Movimento de baixa perdeu força no mercado do leite Considerando a média nacional, o preço do leite ao produtor ficou praticamente estável no pagamento de setembro, que remunera o leite entregue em agosto. Houve ligeira queda, de 0,2%. Segundo levantamento da Scot Consultoria, o preço médio ficou em R$0,798 por litro. Veja a figura 1.

O Dados do Ministério da Saúde demonstram que o brasileiro deveria consumir, em média, 200 litros de leite por ano, seja na forma fluida ou na de produtos lácteos. No entanto, o consumo médio no País, cerca de 120 litros por habitante/ano, está muito aquém do recomendado. O leite é uma das principais fontes de proteína na alimentação humana. A necessidade do produto varia conforme a faixa etária da pessoa. Uma vida saudável depende deste alimento que, pela potencialidade da pecuária de leite nacional, pode se tornar acessível à totalidade da população. O Brasil é o sexto maior produtor de leite do mundo (21 bilhões de litros em 2001), ocupando posição de destaque no cenário mundial. No entanto, no período de entressafra, ainda recorremos à importação para atender a demanda interna. Não obstante, os produtores brasileiros já demonstraram uma grande capacidade de ampliar a produção sempre que o preço do leite atinge patamares razoáveis, compensando novos investimentos. Além do mais, a pesquisa agropecuária desenvolveu, nos últimos anos, tecnologias capazes de quadruplicar a produção nacional. Com algum esforço, poderíamos atingir a marca de 80 bilhões de litros/ano, o que, da condição de importador, nos transformaria em grande exportador. Mas manter a estabilidade dos preços pagos aos produtores, num processo de expansão da produção, exige que o mercado interno também seja ampliado. Do contrário, o resultado pode ser a queda dos preços pagos ao produtor, como já aconteceu em anos anteriores. A demanda por produtos alimentícios pode ser influenciada por diversos fatores. Entre eles está o crescimento da renda, o aumento da população, a redução de preços e as mudanças nos hábitos alimentares. No caso do Brasil, a inclusão de uma camada da população no mercado consumidor de lácteos já poderá significar uma grande revolução no setor. O País possui uma população carente que pouco ou nada consome. Se tomarmos por base apenas o consumo mínimo recomendado (146 litros/ano), teríamos que incrementar nossa produção anual em 4,5 bilhões de litros. Para atender ao mercado interno potencial, composto de 175 milhões de pessoas, um consumo per capita de 600 ml/dia demandaria uma produção anual de 38,3 bilhões de litros de leite. E mesmo assim estaríamos explorando apenas dois terços da nossa capacidade produtiva, restando ainda um amplo mercado externo a conquistar. O primeiro passo para tornarmos exportadores de lácteos já foi dado, recentemente, com a assinatura da Instrução Normativa 51, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. As novas normas estabelecem critérios para a produção com qualidade. O Brasil já produz o leite mais barato do mundo (cerca de 10 centavos de dólar/litro). O incremento na qualidade que a Instrução Normativa pretende trazer tornará o nosso produto um dos mais competitivos no mercado internacional.

preço atual está 5,7% menor que o vigente no mesmo período de 2011. Esta é a maior diferença registrada em 2012, na comparação mensal dos preços com o mesmo período do ano passado. Apesar da queda na média nacional, nas regiões Sudeste e Nordeste os preços pagos aos produtores subiram. O cenário nestas regiões é de menor oferta de leite em função da falta de chuvas. A alta de preços dos alimentos reflete diretamente nos investimentos em suplementação. Com relação aos preços, o valor médio pago aos produtores subiu 0,4% em São Paulo. O produtor recebeu, em média, R$0,882 por litro. Em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, os aumentos foram de 1,5% e 0,5%, respectivamente. Os preços médios ficaram em R$0,829 e R$0,867 por litro, respectivamente. Nestas bacias, houve queda na captação de leite e reação dos preços no atacado e varejo, com as vendas melhores e estoques enxutos. Em Goiás, a produção de

Figura 1.

Preço do leite ao produtor (média nacional ponderada), valores nominais – em R$/litro.

Fonte: Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br leite aumentou em agosto e o preço ao produtor caiu, em média, 1,8%. Na média o produtor goiano recebeu R$0,775 por litro. Na região Sul, a oferta maior para os laticínios também falou mais e os preços caíram em Santa Catarina (2,4%) e no Rio Grande do Sul (4,5%). No Paraná houve ligeira alta de 0,5% em relação ao pagamento anterior. No Rio Grande do Sul, o preço médio pago ao produ-

tor ficou em R$0,747 por litro. No Nordeste, o preço médio do leite ficou praticamente estável na Bahia, mas nos demais estados pesquisados os valores médios subiram. Para o pagamento a ser realizado em meados de outubro, a expectativa é de preços mais firmes e aumentos no valor pago ao produtor. Aproximadamente 56% das indústrias consultadas falam em manutenção dos preços. Em 44% dos laticínios

a expectativa é de alta nos preços e nos 7% restante a previsão é de queda. No mercado spot, os preços subiram em São Paulo, em Minas Gerais e em Goiás na segunda quinzena de setembro em relação à primeira quinzena. Desde o final de agosto as cotações estão em alta. Rafael Ribeiro de Lima Filho

zootecnista Scot Consultoria


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SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE IJUÍ Eleiões Sindicais Resultado do pleito realizado no Sindicato Rural de Ijuí, no dia 05 de outubro de 2012. Chapa única: 81 votos Tendo em vista o resultado foi eleita a chapa única, assim constituída: DIRETORIA

Efetivos: Presidente: Ercio Luiz Eickhoff 1º Vice: Modesto A Dalla Roza 2º Vice: Remi Tonaldo Korb 1º Sec: Airton da Rosa 2º Sec: Gerson Kommers Beutinger 1º Tes: Valdir Domingos Zardin 2º Tes: Leocir Wadas Suplentes: Antenor José Vione Valter Luiz Driemeyer Severino da Costa Beber Rivadal Polidoro Pinto Marcos Daniel Ciotti Desbessel Valdemar Schreiber Delacir Antonio Marchioro

CONSELHO FISCAL Efetivos: Oldemar R. Deckert Angelo P.Przybitowicz Paulo Roberto Goi Suplentes: Luiz Claudio Coppetti Marcio Casagrande Geraldo Martini

DELEGADOSREPRESENTANTES

Efetivo: Ercio Luiz Eickhoff Suplentes: Valdir Domingos Zardin Remi Tonaldo Korb

Preços e procura em alta podem levar

produção de soja no RS a recorde

Depois de uma safra frustrada, com quebra de 43,8% no Rio Grande do Sul, o plantio de soja deverá retomar o fôlego de períodos antes da seca. Impulsionada pelos preços altos e pela forte demanda do grão, a produção poderá chegar ao recorde de 12,13 milhões de toneladas na próxima safra, apontou o primeiro levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para 2012/2013. Se comparada com a safra anterior, que foi devastada pela estiagem, a evolução pode chegar a 85,8%. Mesmo a previsão mais pessimista, de 11,79 milhões de toneladas, fica acima de 2010/2011, a maior produção da história no Rio Grande do Sul, de 11,62 milhões de toneladas. Segundo o analista de mercado Farias Toigo, a tendência é que a variação dos preços seja pequena no período. Apesar da redução do valor da soja no mercado nos últimos dias com a entrada da safra norte-americana, o especialista diz que os estoques mundiais estão baixos e a demanda deve se manter alta ao longo da colheita. Os preços terão nova alta em novembro e dezembro e, com a entrada da safra sul-americana, devemos ter queda, mas ainda vai permanecer acima de patamares históricos no Estado. Em área, o crescimento pode chegar a até 7%, com

Sindicato recebe pedidos de financiamentos Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ijuí recebe pedidos de financiamentos para custeio da safra agrícola de verão 2012/2013 De acordo com informações do presidente do sindicato, Carlos Karlinski, foram elaboradas mais de 200 propostas para soja e milho, porém, cerca de 90%, dos pedidos são voltados ao financiamento de soja. O presidente destacou que a maioria dos pedidos de fi-

nanciamentos feitos através da entidade já teve o dinheiro liberado. Ele acredita que até a primeira quinzena de outubro encerrem as solicitações. Para a soja o agricultor enquadrado no Pronaf recebe cerca de R$ 800,00 por hectare para financiar o plantio e para o milho em torno de R$ 1.100,00.

4,49 milhões de hectares, outro recorde para a cultura. As lavouras de arroz devem sofrer redução de no máximo 3%. O que chamou a atenção dos técnicos neste primeiro levantamento é que o plantio da soja deve ocorrer em áreas delimitadas para o pousio (repouso dado para terras cultiváveis que pode durar até três anos) do arroz – destaca Glauto Melo, superintendente regional da Conab no Rio Grande do Sul. Com o retorno da chuva, Melo avalia que o próximo levantamento deve trazer um reflexo mais positivo para a área do arroz por causa da recuperação dos rios que vão abastecer as plantações da cultura. No total, a safra gaúcha de grãos pode chegar a 28,38 milhões de toneladas, ainda abaixo do recorde do período 2010/2011 de 28,82 milhões de toneladas. No Brasil, a colheita de grãos pode ter um crescimento de até 10%, segundo a Conab – entre 177,68 milhões e 182,27 milhões de toneladas.


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27 PRODUÇÃO DE LEITE

AGRICULTURA

Produtores rurais devem ficar atentos a Mastite bovina A mastite é uma doença que atinge vacas leiteiras e causa a inflamação da glândula mamária, ocasionando prejuízos à atividade de produção de leite

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e acordo com a pesquisadora da Embrapa, Juliana Dias, a doença pode provocar diminuição da produção, morte ou descarte precoce de animais e queda na qualidade do produto final. Além das perdas, a

infecção pode representar risco à saúde humana devido à eliminação de microrganismos e toxinas no leite consumido. As bactérias são as principais causadoras da mastite, mas ela também pode ocorrer devido à in-

Controle Para o controle da mastite, um conjunto de medidas pode ser aplicado junto ao rebanho, como: realização do teste da caneca telada em todas as ordenhas para o diagnóstico de mastite clínica; realização do California Mastitis Test (CMT) a cada quinze dias para o diagnóstico da mastite subclínica; desinfecção das tetas antes da ordenha; secagem das tetas com papel toalha; realização da ordenha manual ou colocação da ordenhadeira mecânica; desinfecção das tetas após a ordenha e alimentação dos animais para que eles permaneçam em pé até o completo fechamento do esfíncter da teta. “Para evitar a transmissão da mastite, além do manejo de ordenha adequado, recomenda-se a implantação da linha de ordenha, utilizando como base o resultado do CMT. A linha é estruturada de forma que as vacas negativas sejam ordenhadas primeiramente. Em seguida, as vacas com mastite subclínica e, por último, os animais com mastite clínica”, explica Juliana. Os animais que estiverem recebendo tratamento devem ser marcados e o leite deles descartado durante o período, para evitar a presença de resíduos no leite do tanque ou latão. Outra medida é a limpeza e manutenção dos equipamentos de ordenha a cada seis meses, visando garantir a sanidade da glândula mamária. A lavagem do equipamento deve ser feita imediatamente após a ordenha seguindo as instruções do fabricante. Durante a secagem, o uso de antibióticos específicos em todos os quartos do animal é fundamental para o tratamento de casos subclínicos, adquiridos durante a lactação, e também para a prevenção de novas infecções durante o período seco. A recomendação é que o animal tratado seja acompanhado durante as duas primeiras semanas pós-tratamento. De acordo com Juliana, as vacas com mastite crônica não curada não devem ser utilizadas para a produção nem ficar junto com o restante do rebanho.

fecção por fungos, algas e vírus. A doença pode se apresentar de duas formas. A forma clínica é caracterizada por alteração no leite, podendo ocorrer também anormalidades visíveis no úbere, como aumento de temperatura e edema. Já a

forma subclínica é caracterizada pela ausência de alterações visíveis a olho nu. “Ocorre com mais frequência sendo responsável por cerca de 70% das perdas, e pode diminuir a produção de leite em até 45%”, informa Juliana.

Prevenção e monitoramento Para evitar a ocorrência da mastite no rebanho, recomenda-se a análise do Califórnia Mastitis Test (CMT) ou CCS, ou exame microbiológico do leite, dos animais a serem comprados. O monitoramento da doença deve ser feito através da coleta sistemática de dados de CCS dos animais. Fonte: Globo Rural On-line

Processamento de soja pela indústria recua 14,6% nos primeiros sete meses do ano A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) informou no balanço de oferta e demanda que 19,608 milhões de toneladas de soja foram processadas nos sete primeiros meses do ano comercial 2012/2013 - que começou em fevereiro e vai até janeiro do ano que vem -, 14,6% menos que as 22,957 milhões de toneladas esmagadas no mesmo período um ano antes. O volume representa 55,5% do total projetado para processamento em 2012/2013, de 35,3 milhões de toneladas. Entre fevereiro e agosto deste ano, foram exportadas 17,866 milhões de toneladas de soja em grão, 7,537 milhões de toneladas de farelo e 1,226 milhão de toneladas de óleo bruto e refinado, de acordo com a associação. Em igual período de 2011, haviam sido embarcadas 17,202 milhões de toneladas, 8,539 milhões de toneladas e 1,045 milhão de toneladas, respectivamente. A expectativa da Abiove é de que as exportações alcançarão um total de 30,5 milhões de toneladas de soja, 13,1 milhões de toneladas de farelo e 1,4 milhão de toneladas de óleo até janeiro de 2013. A Abiove manteve todas as projeções para o próximo ano comercial. A previsão para produção de soja ficou inalterada em 81,3 milhões de toneladas, volume recorde e 22% maior que as 66,6 milhões de toneladas estimadas para a temporada atual. Já a perspectiva para esmagamento foi mantida em um nível histórico de 38,5 milhões de toneladas, enquanto a de exportação continuou em 37,5 milhões de toneladas e a dos estoques finais em 3,712 milhões de toneladas, segundo a entidade.

Farelo - A associação ainda prevê que 29,3 milhões de toneladas de farelo de soja serão produzidas entre fevereiro de 2013 e janeiro de 2014, 9% acima das 26,8 milhões de toneladas esperadas para igual período de 2012/2013. A projeção deembarques na próxima temporada comercial ficou em 15 milhões de toneladas, 14% mais ante as 13,1 milhões de toneladas que deverão ser exportadas neste ano. Os estoques finais foram mantidos em 952 mil toneladas, ante 802 mil toneladas no ciclo atual, mostrou o levantamento. Óleo - A Abiove deixou a estimativa da produção de óleo de soja em 2013/2014 inalterada em 7,4 milhões de toneladas. A quantidade supera em 8,8% as 6,8 milhões de toneladas previstas para 2012/13. As exportações do produto foram mantidas em 1,5 milhão de toneladas, ante 1,4 milhão de toneladas projetadas para o período de fevereiro de 2012 a janeiro de 2013, estima a entidade. Os estoques finais ficaram em 382 mil toneladas, ante 262 mil toneladas de óleo de soja em 2012/13, segundo a associação. Fonte: Agência estado


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Augusto Pestana PECUÁRIA

CURSO DE CAPACITAÇÃO

Leite Gaúcho capacita produtores em Augusto Pestana

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comunidade de Linha São João, interior de Augusto Pestana, foi a primeira do município a sediar, a etapa inicial do Programa Estadual Leite Gaúcho. O programa é coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR). Na primeira etapa do curso, promovido pela Emater/RS-Ascar em parceria com a Cooperativa União dos Agricultores Familiares de Augusto Pestana (Cooperap), o foco foi o planejamento da alimentação dos animais, com explicações teóricas e práticas, na propriedade do casal Leonice Maria e Ildo Juarez Mensch.

Segundo o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar, Erni Breitenbach, o objetivo é capacitar continuamente todos os 94 sócios da cooperativa. “Para isso, os agricultores foram divididos em núcleos, por proximidade. Assim que for evoluindo a discussão, os temas serão adequados conforme a demanda do núcleo”, explicou Breitenbach. A primeira etapa da capacitação foi no mês fim do mês de setembro, com o núcleo de Arroio Bonito e com o núcleo de Esquina Gaúcha. A segunda etapa do curso está prevista para a primeira quinzena de outubro, com atividades práticas na propriedade do casal Lirdi e Orlando Rhoden.

O Programa Estadual Leite Gaúcho, lançado pelo Governo do Estado em 2011, tem dois objetivos específicos: aumentar a produção e melhorar a qualidade do leite nos estabelecimentos rurais de base familiar. A meta é qualificar, por meio de assistência técnica prestada pela Emater/RS-Ascar, mil grupos de 30 famílias na bacia leiteira em todo o Estado, atendendo agricultores familiares, quilombolas, assentados da reforma agrária e do crédito fundiário, pecuaristas familiares, atuais produtores de leite, novos produtores e moradores do meio rural em situação de extrema pobreza.

No 2º trimestre, cresce o abate bovino e suíno, diminui o de frangos ças) teve quedas de 5,5% em relação ao trimestre imediatamente anterior e de 2,8% frente ao mesmo período de 2011. A aquisição de leite pela indústria neste trimestre foi de 5,2 bilhões de litros, um aumento de 2,8% em relação ao mesmo trimestre de 2011. A aquisição de couro pelos curtumes também teve aumento no 2º trimestre em comparação com o mesmo período de 2011 (10,9%). A produção de

cresce 4% em 2012

Leite Gaúcho

PECUÁRIA

No 2° trimestre de 2012, foram abatidas 7,6 milhões de cabeças de bovinos, representando aumentos de 5,6% em relação ao trimestre imediatamente anterior e de 7,9% frente ao mesmo período de 2011. No 2° trimestre de 2012 também foram abatidas 8,8 milhões de cabeças de suínos, aumentos de 0,9% em relação ao trimestre imediatamente anterior e de 2,6% frente ao mesmo período de 2011. Já o abate de frangos (1,3 bilhão de cabe-

Produção formal de leite

ovos de galinha foi de 670,5 milhões de dúzias no trimestre, um aumento de 5,8% em relação a 2011. Essas e outras informações estão disponíveis nos resultados do 2º trimestre de 2012 das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais e Produção de Leite, Couro e Ovos. A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página; www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/agropecuaria/producaoagropecuaria/default.shtm

O volume de leite industrializado em 2012 cresceu 4%, passando de 10,5 bilhões de litros de janeiro a junho do ano passado para 10,9 bilhões de litros no mesmo período deste ano. Os números fazem parte do resultado da Pesquisa Trimestral do Leite, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a Associação Leite Brasil, o resultado deixa os produtores otimistas com a possível queda do leite informal ao final de 2012, considerando que o aumento no leite industrializado divulgado pelo IBGE foi superior ao da produção de leite, estimado em 3% pela Conab (Companhia Nacional do Abastecimento). A entidade espera recuperar, durante o segundo semestre, os preços do leite pelo aumento dos custos de produção, em especial da soja e domilho. O aumento da industrialização do leite mostra, ainda, que o consumo de leite informal no Brasil tem sofrido queda nos últimos três anos, passando de 32% em 2010 para 31,3% em 2011. A estimativa é que este número chegue em 30,6% até o final deste ano. Fonte: Globo Rural On-line


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Santo Augusto

Governo e Emater se reúnem em Santo Augusto para tratar do RS Mais Igual

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epresentantes da Casa Civil e do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) estiveram reunidos, em Santo Augusto, com extensionistas técnicos e sociais da Emater/RS-Ascar, no auditório do Instituto Federal Farroupilha – campus Santo Augusto. O objetivo do encontro foi orientar as atividades do programa RS Mais Igual. “A Emater é executora desse programa”, justificou a coordenadora de Bem Estar Social da Emater/RS-Ascar da região administrativa de Ijuí, Silvana Canova. O RS Mais Igual está em sintonia com os três eixos do Plano Brasil sem Miséria, do Governo Federal: transferên-

cia de renda, ampliação do acesso aos serviços públicos e geração de oportunidades. A meta do Governo do Estado, até 2014, é tirar da linha da pobreza extrema 306,6 mil gaúchos. Para tanto, o RS Mais Igual propõe a implantação de uma rede de parcerias entre prefeituras e sociedade civil. Na Região de Ijuí, segundo Silvana, as ações da Emater/ RS-Ascar terão o desafio de fazer a inclusão produtiva de famílias com renda per capita de R$ 70,00. Serão adotadas metodologias participativas e dialógicas em capacitações interativas, com incentivo à experiência das pessoas que serão assistidas, detalhou Silvana.

CLIMA

Primavera sofre influência do fenômeno El Niño A Primavera, que começou no Hemisfério Sul no dia 23 de setembro, está comprovando as previsões de muita chuva no sul do país Neste ano, a primavera tende a apresentar chuvas dentro da média no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, com influência do fenômeno climático El Niño, é o que aponta o Ciram/Epagri, órgão do governo estadual responsável pelo monitoramento dos recursos naturais e do meio ambiente no estado. Segundo a meteorologista Marilene de Lima, o El Niño, que consiste no aquecimento normal das águas do Oceano Pacífico, deve se confirmar e ocasionar chuvas mais volumosas, principalmente nos meses de outubro e novembro.

“Mas essas precipitações podem se concentrar mais no Rio Grande do Sul e não chegar a Santa Catarina na proporção esperada”, alerta. O fenômeno climático influencia principalmente o regime de chuvas no Litoral catarinense e Vale do Itajaí. Para as primeiras semanas da primavera. A expectativa é de chuvas mais frequentes e mal distribuídas, com precipitação acima da média principalmente no Litoral Sul do estado. O inverno foi mais quente e seco, já que a chuva para o período ficou abai-

xo do esperado. Em julho, as precipitações ocorreram em maior quantidade e com maior frequência, mas em agosto, apenas nos últimos quatro dias foram registradas chuvas consideradas significativas. “Durante o Inverno, o Oeste e o MeioOeste seguiram uma precipitação abaixo do esperado. As frentes frias, que trazem chuva, não conseguiam chegar até Santa Catarina. Geralmente chegavam ao Rio Grande do Sul e iam para o Oceano Atlântico”, explica Marilene.

AGROTÓXICOS

Regionalização do uso de agrotóxicos Documento enviado pelo Crea-RS ao ministério pede racionalização dos agroquímicos no Brasil. O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, recebeu, um documento do presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Sul (Crea-RS), contendo sugestões para que seja promovida uma racionalização do uso de agrotóxicos no Brasil. O material pede a criação de um programa de monitoramento de resíduo

agrotóxicos. No documento, o setor defende que o trabalho já realizado pelo Ministério da Agricultura e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem um número de amostras ainda a crescer para atender a produção agrícola nacional. “Sabemos das dificuldades de fiscalização que existem hoje. Estamos tentando mudar critérios. Pela proporção continental do Brasil e a diversidade de climas e

culturas, esse processo precisa ser regionalizado”, disse Mendes. Segundo dados da Anvisa, o Brasil é hoje responsável por 19% do consumo de químicos no mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos. Foram utilizadas 900 mil toneladas de defensivos agrícolas em 2011 no País. Em resposta ao documento, o ministro prometeu analisar o pedido e fazer parcerias com órgãos regionais para atender a situação atual.

SOJA

Comercialização antecipada da safra de soja 2012/13 chega a 43%

Os produtores brasileiros de soja negociaram 43% da safra 2012/13 de forma antecipada, segundo levantamento divulgado pela consultoria Safras & Mercado. Em igual período do ano passado, a comercialização envolvia 22% e a média para o período é de 16%. No relatório anterior, o número era de 39%. Levando-se em conta uma safra estimada em 82,295 milhões de toneladas, o volume de soja já comprometido chega a 35,47 milhões de toneladas. Conforme informações do analista de Safras & Mercado, Flávio França Júnior, é notória a manutenção de ritmo acelerado e novamente de forte fluxo dos negócios antecipados da safra 2012/13. Já no comparativo com o relatório anterior o avanço foi de 4%, mostrando um fluxo mensal bem abaixo dos 8% anotados no ano passado e também sobre os 6% de 2010 e dos 5% da média histórica de cinco anos. A consultoria inclui ainda, todas as formas de negócios que envolvam a nova produção, incluindo as trocas por insumos, às renegociações das perdas da safra atual e os negócios de pré-fixação. Além disso, a motivação para essa aceleração dos negócios para a safra 2012/13 continua vindo da combinação de dois grandes fatores; a antecipação da compra de insumos pelos produtores para aproveitar as favoráveis relações de trocas com o preço do grão e pela manutenção de preços futuros atraentes. Fonte: Safras & Mercado


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Região REGIÃO NOROESTE

Raiva Herbívora também preocupa equipes de saúde Em paralelo a vacinação contra a febre aftosa, as equipes de saúde animal também realizam a aplicação da segunda dose da vacina contra a raiva herbívora. A nova aplicação garante imunização do gado por um ano. O coordenador da Inspetoria Veterinária de Ijuí, alerta que os produtores precisam vacinar seus animais. “Hoje estamos muito preocupados com os casos positivos da raiva herbívora, por isso a secretaria faz um chamamento, e indica que os bovinos e equinos, que estão no raio de 12 km dos focos, sejam vacinados”, explica Stum.

As secas prolongadas provocam mudança no comportamento de morcegos transmissores da doença. Produtores que vivem em áreas com grande incidência de morcegos, devem ficar atentos. A partir de uma comunicação ao serviço oficial, registrando a ocorrência de agressões por vampiros aos animais e presença de animais com sintomatologia nervosa, desencadeia-se uma série de ações, visando o diagnóstico situacional, baseando-se na leitura de mordeduras. Confirmado laboratorialmente o foco de raiva, trabalhase no sentido de fora para dentro do foco (centrípeta), numa

distância de 10 a 15 Km seguindo-se cursos d’água, cadeias de montanhas, a fim de determinar a progressão do foco. Nesta área, através da leitura de mordeduras, determina-se a taxa de agressão, vacinação massiva dos animais, revisão de todos os refúgios cadastrados, localização de novos refúgios, captura e combate de morcegos hematófagos, colheita de materiais (cérebros) e espécimes de morcegos para diagnóstico laboratorial. Essas atividades visam conter o foco e interromper sua progressão.

AJURICABA

IJUÍ

1ª Caminhada Animal na Expoijuí Sindicato Patronal de Ajuricaba Ijuí terá uma programação diferente para donos e cães. Uma tarde especial com muita diversão e interação entre pessoas e seus animais. Será realizada uma “cãominhada” pelas ruas do parque de exposições no dia 20 de outubro, sábado. A organização é da ACI, Dalipet e Animale Pet Store com o apoio da Brasilian Pet Foods e AAAI. Serão disponibilizadas tendas oferecendo serviços gratuitos, tais como embeleza-

mento dos cães, distribuição de sacos “cata-caca” para manter o ambiente sempre limpo e água para hidratação dos animais, entre outros. Entre as atividades previstas, apresentação dos cães do Canil da Brigada Militar de Ijuí, presença da AAAI – Associação dos Amigos dos Animais de Ijuí divulgando seu trabalho e sorteio de brindes como pacote de banho, rações, kits, camisetas e bonés.

Dicas para participação • Obrigatório uso de coleira e guia • Cães de grande porte das raças Rottweiler e PitBull devem estar de focinheira • Manter seu cão sempre hidratado • Usar antiparasitário externo 48 horas antes do evento.

Como participar • Os animais serão recepcionados a partir das 15 horas na entrada do parque • A caminhada terá inicio às 16 horas •Os primeiros 20 participantes ganharão brindes • Não é necessário cadastramento prévio, somente no dia. • Proprietário do cão paga apenas meio ingresso e o cão 01 Kg de ração que será entregue à AAAI. IJUÍ

A agência do Banco do Brasil de Ijuí vai disponibilizar uma linha especial de crédito durante a ExpoIjuí/Fenadi 2012 Segundo informações de Patrícia Maria Possobom Burmann, gerente de relacionamento da área rural da agência, o financiamento vai ter juros de 5,5% ao ano, com prazo de três a cinco anos para pagar e vai ser disponibilizado somente na feira deste ano, onde poderão ser adquiridos especialmente bovinos de corte e leite.

O Banco do Brasil vai oferecer a linha de financiamento do Finame Rural PSI com juro de 2,5% ao ano para compra de maquinários, e contará com operação de todas as linhas da carteira agrícola durante a feira. Além disso, haverá linhas de financiamento na área do Pronaf Mais Alimentos.

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tem novo presidente para o triênio 2012/2015

oi realizada nas dependências do Clube 29 de maio, a solenidade de posse da nova diretoria do Sindicato Patronal de Ajuricaba, na oportunidade fizeram-se presente, autoridades municipais, sócios, empresas parceiras, destacando-se

o supervisor regional do Senar Rodrigo Mena Barreto, o secretário da Regional 03 da Farsul, Rodrigo Siqueira; o chefe da divisão técnica do Senar, João Augusto Telles; representando a Farsul o diretor financeiro da entidade, senhor Jorge Rodrigues.

A diretoria ficou assim constituída: Diretoria – Efetivos: César Ernesto Stadler; Paulo Cláudio Dolovitsch; Sergio Antonio Andreguetto; Eldoir Romildo Uhde; Ary Osvino Uhde; Erni Rodolfo Gallert.

Suplentes: Elimar Sigfried Steurer; Edelmar Fridrich; Alessandro Torquetti; João Correia de Lima; Nelson Fiorin; Edvino Egon Spitzer. Conselho Fiscal – Efetivos: Lauro Rasch; Heitor Rodrigues Mafalda; Néri Domingos Bortolini.

Suplentes do Conselho Fiscal: Srs. Arlindo Gonçalves Soares; Clovis Romano Bortolini; Alvair Porazzi.

Delegados Representantes: Efetivos – César Ernesto Stadler Suplentes: Valmir de Souza Carvalho e Sérgio Andreguetto. Na oportunidade o presidente Cezar Stadler falou sobre suas metas para o referido mandato, dizendo que ao assumir a presidência, tem como objetivo, juntamente com a diretoria aumentar o quadro de sócios, dar melhor prestação de serviço aos associados,

e melhor representar a entidade junto aos outros órgãos. Paulo Claudio Dolovitsch, que passou o cargo a Stadler, foi laureado com um certificado recebido da Farsul, pelos serviços prestados durante sua gestão, entre os anos de 2006-2012.


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Jóia

Marcos Roberto Fridrich

Pedidos de proagro foram indeferidos em Jóia

De acordo com o presidente do Sindicato Rural de Jóia, Claudio Paschoal, 40 pedidos de proagro foram rejeitados

O motivo alegado pelo banco que concede o financiamento, é que os pedidos foram feitos em cima do evento, por isso foram indeferidos. Oficialmente a estiagem começou em 20 de novembro de 2011, e alguns produtores fizeram o plantio em 24 de novembro do mesmo ano, então, exige-se um laudo técnico”, afirma o presidente. Claudio, destaca que os produ-

tores estão se preparando para a próxima safra de soja, uma vez que há estimativa do aumento da área de plantada no município, além disso, os créditos subsidiados pelo governo facilitam a produção. Em consequência da estiagem os produtores passaram por um período delicado, mas conseguiram se reerguer, e plantaram bem, mas nos últimos dias, os tempo-

rais e as geadas atingiram outras produções como a aveia e o trigo. “Uma grande parte da aveia foi aproveitada para cilagem e para o feno. Por isso, como sindicato, nós fazemos um pedido para as pequenas propriedades investir em outras culturas, plantar mandioca e milho, por exemplo”, conclui o presidente do Sindicato Rural de Jóia.

AGRICULTURA

Cultivar de trigo FPS Nitron apresenta bons resultados em campos de produção de sementes O grupo de produtores de sementes do RS que optou por plantar a nova cultivar de trigo da Fundação Pró-Sementes, o FPS Nitron, está muito satisfeito com os resultados que vem obtendo Segundo Mauro Batistella, responsável técnico da Sementes Trentin (Palmeira das Missões/RS), a cultivar apresentou um comportamento excelente em termos de sanidade. Neste ano, a empresa escolheu plantar o FPS Nitron apenas em áreas experimentais, para ser avaliado. Com o bom desempenho observado nas parcelas, a cultivar de trigo já garantiu espaço nos campos de produção de sementes da Trentin na próxima safra de inverno. “Pretendemos plantar uma área de 80 a 100 hectares”, afirma Batistella. Já a Sementes Tombini (Carazinho/RS), optou por produzir 40 hectares de sementes FPS Nitron ainda nesta safra. “A cultivar apresenta uma espiga bonita e aparenta ter um alto potencial de produção”, conta Pedro Tombini, que aguarda a colheita

para confirmar suas expectativas. Apostando no potencial deste trigo, a empresa deve aumentar a área semeada para 200 hectares na safra 2013. A cultivar FPS Nitron é um trigo precoce, com boa reação às principais doenças e ampla adaptação. É considerado um trigo tipo pão de boa qualidade industrial, sendo muito atrativo para os moinhos. Apresenta estatura e perfilhamento médios, é moderadamente resistente ao acamamento e ao oídio. A cultivar atende às exigências da indústria moageira estabelecidas pela nova classificação do cereal, apresentando pH de 80, força média de glúten de 260 a 270.10-4 Joule e peso de mil sementes de 36 gramas. Em ensaios, a produtividade média foi de 5.600 kg/ha. O agricultor deve observar a ques-

tão do número e momento da aplicação de fungicidas, já que a cultivar apresenta suscetibilidade a ferrugem da folha e manchas foliares, alerta a coordenadora da unidade de cultivos de inverno da Fundação Pró-Sementes, Kassiana Kehl. Ela explica que o FPS Nitron é similar ao TBIO Seleto, da Biotrigo, porém, responde em torno de 5% a mais quanto à produtividade. Desenvolvida pela Biotrigo Genética, a FPS Nitron é resultante do cruzamento das cultivares ORL 04300 e Ônix, e é licenciada com exclusividade pela Fundação Pró-Sementes. É indicada para todas as regiões do RS, SC, PR e SP, além da região III do MS. Nesta safra, estão sendo produzidas sementes C1. A cultivar FPS Nitron estará disponível para os produtores de grãos já no próximo ano.

Diretor da APROMILHO

Agricultura Regional Temos vivido tempos difíceis na agricultura regional neste 2012. Começamos o ano vivendo a maior estiagem dos últimos cinquenta anos pelo menos, uma vez que há relatos de seca semelhante ocorrida no verão de 1961/1962 e antes disto em 1942/1943! Não bastasse este fato, o inverno chegou com suas já quase rotineiras tempestades, com regiões tendo grandes prejuízos com ventos e granizo. Como fato complicador, ainda podemos citar Cooperativas enfrentando dificuldades financeiras e comprometendo com isto reservas feitas por muitos agricultores. Para completar o quadro que já era difícil, na madrugada do ultimo dia 26 de Setembro houve formação de geada, causando grandes quebras nas lavouras de trigo e milho! É tanto problema junto que quase nos esquecemos de 2011, ano em que as coisas deram tão certo que até já dava para desconfiar, pois foram safras cheias e preços bons para as principais culturas cultivadas em nossa região! É muito importante parar e refletir diante deste cenário, uma vez que em anos bons (com foi 2011) podemos ser tomados pela euforia, assumir compromissos exagerados achando que tudo é fácil. Por outro lado, quando enfrentamos dificuldades como agora, pode bater a desilusão, talvez até o desespero, pensando que não existe mais saída para a situação! Se olharmos para o passado, veremos que secas, geadas, tempestades e enchentes vão acontecendo de tempos em tempos, resta-nos adotar estratégias e tecnologias de cultivo que nos ajudem a minimizar os problemas que inevitavelmente surgirão, dentre as quais podemos citar o plantio direto com rotação de culturas, o plantio escalonado em diferentes épocas e com diferentes cultivares, sendo imprescindível uma eficiente gestão financeira da propriedade para que haja reservas para enfrentar eventuais frustrações de safra! Uma questão urgente que precisa ser enfrentada é a modernização do PROAGRO, seguro agrícola superado e insuficiente. Questões envolvendo a legislação ambiental emperram importantes investimentos que poderiam ser feitos na área da irrigação. Tenho absoluta convicção de que projetos de irrigação para enfrentar as estiagens e um seguro agrícola que garanta renda ao produtor para enfrentar geadas e temporais são bandeiras que precisam ser abraçadas tanto pelos agricultores como por todos aqueles que gostam de um prato bem servido com boa comida! Paralelamente a estas atitudes concretas, mais do que nunca é necessária à fé em Deus e em sua palavra quando afirma que “Aquilo que o homem semeia, isso mesmo colherá” Gálatas 6.7 Diante disto, em lugar de lamento e queixas, vamos semear novamente com alegria e esperança, pois novas safras que virão certamente trarão novas conquistas e alegrias!


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35 PISCICULTURA

Piscicultura: reciclagem de subprodutos e resíduos, transformando-os em proteína animal Utilizando pouca mão-de-obra, a piscicultura nos açudes e represas não conflita com as demais atividades desenvolvidas na agricultura ou pecuária, pelo contrário, é um complemento muito proveitoso.

O

desenvolvimento da piscicultura brasileira teve por base as espécies exóticas que se reproduzem em tanques e permitem o cultivo controlado. É o caso da tilápia. As tilápias são as espécies mais adequadas para criação em represas e açudes das propriedades rurais. Portanto, as propriedades agrícolas providas de açudes representam um potencial bastante grande para a produção perene de peixe de alta qualidade e a custos baixos.

Na região noroeste do Rio Grande do Sul, a piscicultura vem crescendo nos últimos anos, uma vez que Ijuí tem se destacado a nível estadual pelo seu potencial de produção. O engenheiro agrônomo, Tomaz Galvão de Bem, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural, e presidente do Instituto Participe, nos fala sobre o processo de produção e o desenvolvimento da cultura no município e na região.

Desenvolvimento da piscicultura em Ijuí?

a exploração racional dos recursos naturais, pois apresenta elevada produtividade por hectare (entre 2.500 e 10.000 kg/ha/ano ou mais), utilizando menos superfícies de terra, em comparação com outras atividades. Portanto, a piscicultura bem como o aprimoramento de informações relativas a algumas espécies de peixes representam mais uma alternativa à geração de emprego e renda familiar. Contudo, atualmente as ações estão voltadas aos objetivos de consolidar a piscicultura através da melhoria da cadeia de produção, através de técnicos e produtores capazes de identificar e caracterizar o comportamento, quantificando cada variável envolvida no sistema de produção de peixes (como a industrialização, a distribuição e a comercialização) de forma a se padronizar o produto, sua apresentação, regularidade no fornecimento, acessibilidade pelo consumidor e tornar–se mais

Tomaz - Quando falamos em desenvolvimento Rural, lembramos das principais culturas na região; soja, milho, leite, e acabamos esquecendo da piscicultura, a qual tem papel importante no desenvolvimento, principalmente, quando se trata da agricultura familiar. Atualmente no município de Ijuí contamos com um grande número de piscicultores o que coloca a região de Ijuí em destaque a nível estadual pelo seu potencial de produção, e também temos a maior produção de alevinos do estado. Ijuí pode apostar nessa atividade como geração de renda para as famílias, porque o peixe produzido aqui e um produto de ótima qualidade que supera outras regiões devido à qualidade dos produtores.

O que dificulta a piscicultura na nossa região?

Tomaz - Um fator negativo, que a piscicultura na nossa região enfrentou alguns entraves durantes anos, é referente ao licenciamento ambiental e também ao fato da atividade ainda não estar em primeiro ou segundo plano na maioria das propriedades. Mas esse quadro está bem mais promissor, pois conseguimos superar alguns pontos que eram impeditivos para o desenvolvimento da atividade.

Os fatores climáticos dos últimos dias como temporais, granizo, e chuvas em excesso têm prejudicado o setor?

Tomaz - Atualmente estamos vivendo situações climáticas atípicas que resultam em prejuízos pra os agricultores familiares, pois a piscicultura depende basicamente de água de boa qualidade e alimentação, que atualmente a situação climática não estava favorável, pois passamos por períodos de escassez de água, o que fez com que os níveis dos tanques diminuíssem a qualidade da água e a produção, afetando também a produção de alimentos. Com essas chuvas dos últimos dias podemos aliviar um pouco a preocupação da disponibilidade de água para esse verão, mas para que isso se confirme o volume de chuvas têm que permanecer dentro da média para a região, sem muitos intervalos de chuvas, ou seja, para termos água disponível de qualidade e em boa quantidade precisamos manter uma media de 200 milímetros de chuva mensal.

Quanto aos investimentos, a produção se torna cara para os produtores, a economia local favorece?

Tomaz - A piscicultura é uma atividade produtiva que permite o equilíbrio entre o interesse econômico e

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competitivo no mercado. Para o produtor a atividade não é uma atividade cara para manutenção se leva em conta todos os benefícios que a atividade trás para uma propriedade, com a disponibilidade de água e a qualidade do peixe produzido gerando renda.

O Abatedouro Municipal de Peixes, localizado no distrito de Santana, e ainda o caminhão câmara fria, estão em pleno funcionamento? Oelique isso Fotos: Qu Rieth facilita a vida dos produtores e até mesmo da comunidade?

Tomaz - A IJUI-PEIXESCooperativa de Piscicultores e Produtos Naturais Ltda, é a organização responsável em organizar e também fazer a gestão da estrutura de abate e a comercialização nas feiras municipais, e também junto aos supermercados, com a

Onde a produção do peixe é acompanhada por técnicos do Instituto Participe através de convenio com o MPA (Ministério da Pesca e Aquicultura) do Governo Federal conjuntamente com Técnicos da Secretaria de Desenvolvimento Rural foi possível organizar alguns fatores decisivos para a cadeia produtiva e assim podemos buscar através de um programa de rastreabilidade, que está sendo montado a origem e o processo de produção, propiciando assim uma qualidade superior do produto ao consumidor.

assistência técnica e inspeção dos técnicos da Secretaria de Desenvolvimento Rural. Com uma estrutura de caixas para transporte de peixe vivo, máquina de gelo câmaras frias, caminhão câmara fria, caminhão feira, entre outros equipamentos que proporciona o processo de processamento do pescado, desde que sai da água no tanque do produtor até o ponto de venda final, com uma logística de infraestrutura que nenhum município na região tem, isso se deu graças ao empenho dos produtores, principalmente da equipe de técnicos que foram atrás de recursos federais e estaduais para atender essa demanda. Todo esse fator positivo para a cadeia da piscicultura nos faz acreditar que em curto espaço de tempo estaremos fornecendo peixe para toda a região e talvez fora, pois o produtor tem uma grande capacidade de produzir, mas para isso é vital que a assistência técnica ande junto, aportando tecnologias e controle de qualidade para termos o máximo de eficiência produtiva, em que não podemos afirmar depois de muito trabalho que se constituiu numa excelente experiência.

Locais de Ijuí que ocorrem a produção?

Tomaz – No nosso município todos os distritos têm produtores com boas produtividades, assim dá para dizer que onde se tem potencial para implantação de novos tanques ou revita-

lizar os existentes, é possível termos na piscicultura uma grande fonte de desenvolvimento nas comunidades do interior do município.

Qual o maior destaque da piscicultura em nossa cidade? Ou seja, o que é preciso valorizar, mostrar à comunidade?

Tomaz - No atual cenário que estamos vivendo, em que buscamos por qualidade de vida, sabemos que a carne de peixe está cada vez mais na mesa das pessoas, por ser uma opção mais saudável e nutritiva. Portanto, se tem uma grande procura, em resumo mercado existe, o que está faltando é o peixe deixar de ser uma atividade de pequena importância em comparação com as outras atividades, agregando um valor maior nas unidades de produção, gerando renda para a agricultura familiar e aos pescadores. E nós pretendemos fazer em breve, uma feira itinerante nos bairros buscando incentivar a população a ter o hábito de consumir peixes o ano todo, e não só ficar restrito a semana santa. Para isso, é preciso começar a conscientizar pelas escolas, inserindo o peixe e seus derivados na merenda escolar, além de ter um preço justo para o produtor e também para o consumidor, já que essa venda direta do produtor ao consumidor é muito importante, o que pode acontecer através das feiras e parcerias com os mercados existentes na cidade.


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