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Ano 5 - n°78 - Setembro de 2013
O JORNAL QUE FALA COM O HOMEM DO CAMPO
Erva-mate Ciclo, produção e elevação nos preços Página 16
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
CEVADA Lavouras de cevada apresentam bom desenvolvimento no Rio Grande do Sul Página 10
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As frutas mais saborosas para a primavera
Editorial
A primavera já está chegando, exatamente no dia 23 de setembro. Nessa estação a natureza fica bela e nos presenteia com flores coloridas e perfumadas, tudo fica mais colorido, alegre e cheiroso. A estação das flores também é uma época de grande variedade de frutas, legumes e verduras. Com a chegada de dias mais quentes, a necessidade de hidratação através do consumo de água e alimentos mais leves e de fácil digestão aumenta.
PIB da agropecuária
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agropecuária foi o destaque econômico do segundo trimestre do ano. O setor cresceu 3,9% em relação aos primeiros três meses do ano, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados no fim do mês de agosto. Indústria e serviços também apresentaram altas no período, de 2% e 0,8%, respectivamente. Em relação ao segundo trimestre do ano passado, o aumento do PIB agropecuário foi de 13%. O resultado é explicado pelo desempenho de cultivos que possuem safra relevante entre abril e junho, apresentando crescimento nas estimativas de produção anual. É o caso, por exemplo, da soja (23,7%), do milho (12,2%), do feijão (8,4%) e do arroz (2,9%).Já na comparação entre o primeiro semestre de 2013 com igual período do ano passado, o resultado é ainda mais expressivo, o melhor já registrado pela economia do campo. A alta foi de 14,7%, a maior taxa já registrada pelo IBGE desde 1996. “Estamos vivenciando provavelmente um dos melhores momentos da agropecuária do país. Com o crescimento dos investimentos no campo – o que tem gerado maior produtividade nas lavouras – e a abertura de novos mercados, o setor tem garantido tanto o abastecimento interno do país quanto o aumento das exportações de alimentos”, explicou o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade. O desempenho da balança comercial do agronegócio este ano tem sido fundamental para os resultados positivos do setor. As vendas destinadas ao mercado internacional nos primeiros seis meses de 2013 somaram US$ 49,57 bilhões, alta de 10,7% em relação a mesmo período de 2012. Em valor, os principais produtos são os do complexo soja (US$ 17,3 bilhões), de carnes (US$ 8,13 bilhões) e do complexo sucroalcooleiro (US$ 6,2 bilhões).
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Abacaxi Pérola
Acerola
Banana nanica e prata
Maracujá
Morango
Além de gostoso, o abacaxi possui vitaminas A, C e é rico em Manganês.
Rico em vitaminas B5, vitamina C, ferro, potássio e fibras. O morango é muito bom para dietas de emagrecimento, ajuda prevenir o câncer, e algumas doenças cardíacas, e a reduzir o nível do colesterol, males dos rins, anemias, fadigas e doenças da pele.
Rica em fibras, potássio, vitaminas C e A, promove energia e possui muitos benefícios ao nosso organismo.
Pequena notável, apenas uma unidade já fornece a quantidade de vitamina C diária recomendada, além disso, possui vitamina A e potássio.
Fonte de vitaminas A, C e do complexo B. Além disso, apresenta boa quantidade de sais minerais (ferro, sódio, cálcio e fósforo).
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LEITE Coluna da Presidenta Dilma Rousseff
Mercado espera estabilidade nos preços do leite neste mês
Presidenta
Fonte: Globo Rural On-line
Percepção do setor é a de que o consumidor não vai absorver mais aumentos
Conversa com a
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epois de sete meses seguidos de alta, os preços do leite podem se estabilizar em setembro. A avaliação está no relatório mensal sobre o setor, publicado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). De acordo com o relatório, a expectativa de estabilidade foi manifestada por 66,7% dos agentes de mercado consultados. Segundo eles, os pre-
ços vinham sendo sustentados pelo consumo aquecido mesmo com o aumento dos preços de derivados no comércio. “Agora os preços dos derivados tendem a se estabilizar, principalmente os do leite UHT, já que o consumo pode não se sustentar. Além disso, o movimento de recuperação da produção de leite segue firme, ainda que seja período de entressafra”,
diz o relatório do Cepea. Segundo representantes da indústria consultados pelo Cepea, os preços de derivados chegaram ao limite no mercado atacadista, já que o consumidor não deve mais absorver novos aumentos. Situação que reforça a expectativa de estabilidade. Entre os agentes do mercado consultados pelo Cepea, 31,2% acreditam em manutenção da alta. Outros 2,2% dos pesquisados esperam redução nos preços do leite no mês de setembro. Em agosto, o preço do leite pago ao produtor ficou em R$ 1,0681 por litro na média nacional, incluindo frete e impostos. A cotação é 3,5% maior que a de julho e 3% maior que a de agosto de 2012. O valor é calculado com base nos mercados de Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Bahia. O valor subiu mesmo com uma captação de leite 4,5% maior em julho por parte do produtor. De acordo com o Cepea, o desempenho, mesmo em período de entressafra, foi atribuído ao maior poder de compra do pecuarista e a silagem de boa qualidade colhida no início do ano.
Setembro terá chuva acima da média no Rio Grande do Sul
CLIMA
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primavera traz a expectativa do retorno das chuvas. A nova estação começa em setembro e justamente nesse mês ocorrem as primeiras chuvas depois do segundo semestre do ano, porém ainda irregulares e mal distribuídas. A previsão da Somar Meteorologia indica que eventualmente as frentes
frias, que se formarão no Rio Grande do Sul, serão responsáveis pelas chuvas entre o sul e leste do Paraná e litoral de São Paulo, onde as precipitações podem ficar acima da média até o fim do mês. Somente no Estado Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, as chuvas serão intensas e acima do normal, sobretudo nas regiões costeiras.
Priscila Villela, Mestranda em Relações Internacionais, 24 anos, São Paulo-SP - Eu gostaria de saber o quanto o Plano Estratégico de Fronteiras foi motivado e é direcionado ao combate ao tráfico internacional de drogas e se o tráfico éuma ameaça externa à segurança do Brasil.
Consultório agrícola: receita de adubo orgânico
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Saiba como produzir e como comercializar o produto simples e baratos, como bambus, ou mais sofisticados e de maior custo, como os de alvenaria; resíduos vegetais, incluindo restos de comida, cascas de frutas e hortaliças e de jardinagem, como aparas de gramas, e/ou estercos semi-curtido de bovinos, preferencialmente; e minhocas – a espécie mais utilizada é a vermelha da califórnia. Os resíduos vegetais frescos devem passar por uma pré-compostagem de, pelo menos, 30 dias. A faixa ótima de temperatura e umidade para plena atividade das minhocas é de 15 a 27oC e 80 a 85%.
Presidenta - Todo brasileiro deve ter acesso ao tratamento que precisar, independentemente da sua renda ou condição social. Para isso, cada município recebe auxilio para a compra de medicamentos entregues nas Unidades Básicas de Saúde. No entanto, para ampliarmos o acesso de todos aos medicamentos gratuitos, temos programas como o Aqui Tem Farmácia Popular e o Saúde Não Tem Preço, nos quais investimos R$ 11 bilhões anualmente. O Saúde Não Tem Preço distribui gratuitamente no Farmácia Popular remédios para combater hipertensão, diabetes, asma ou bronquite, e já beneficiou 16,4 milhões de pessoas. No caso da asma, principal causa de internação de crianças até cinco anos de idade no SUS, em um ano foram beneficiadas 781 mil pessoas, com redução de 20 mil internações causadas pela doença, uma queda de 16%. Para retirar o medicamento de graça nas farmácias da rede Aqui Tem Farmácia Popular, o paciente deve apresentar a identidade, o CPF e uma receita médica dentro do prazo de validade, assinada por médico do SUS ou por um médico particular. A rede já conta com 26 mil farmácias em quase 4 mil municípios, dos quais 1.300 são prioritários para o Programa Brasil Sem Miséria. Além dos medicamentos de graça para asma, hipertensão e diabetes, o Farmácia Popular oferece remédios com 90% de desconto para o controle do colesterol, glaucoma, rinite, osteoporose e doença de Parkinson, além de anticoncepcional e fraldas geriátricas. Também ampliamos os tipos de medicamentos gratuitos distribuídos nos hospitais e postos de saúde – de 550 para 800 – para combater câncer, hepatite, reumatismo, hemofilia, aids, entre outros. Alguns medicamentos distribuídos de graça custam até R$ 20 mil reais a dose mensal. Para garantir o acesso a todos que precisam, investimos em parcerias com laboratórios privados para desenvolver vacinas e remédios destinados ao SUS, com transferência de tecnologia para laboratórios públicos. Nesta terça-feira, por exemplo, inauguramos em Itapira (SP) a nova unidade de uma fábrica que produzirá remédios para o tratamento do câncer, construída numa parceria da iniciativa privada e com financiamento do BNDES e da FINEP, a Financiadora de Projetos de Pesquisa. No caso do combate ao vírus HPV, causador de 90% dos casos de câncer de colo de útero no Brasil, fizemos uma parceria para fabricar a vacina no Brasil e baixamos o preço de cada dose para R$ 30, o menor do mundo. Com isso, vamos conseguir imunizar mais de 3 milhões de meninas de 10 e 11 anos, em 2014. Nós queremos ver todo mundo vivendo bem, com saúde, ajudando o Brasil a se tornar um lugar cada vez melhor para se viver. (*) Esta pergunta, que precede a Mensagem, foi formulada pela Secretaria de Imprensa para melhor entendimento do conteúdo.
CAMPO
ão diversos os adubos orgânicos que podem ser produzidos na propriedade como, por exemplo, o composto orgânico, composto de farelos (bokashi) e vermicomposto (húmus de minhoca). O mercado mais rentável e mais fácil em termos de comercialização é o de flores e paisagismo das áreas urbanas e arredores, que tem o húmus de minhoca como o adubo orgânico mais adequado e de maior valor econômico. Para a produção do vermicomposto são necessários canteiros, que podem ser construídos de materiais
Presidenta, o governo busca aumentar o número de médicos e melhorar o atendimento no SUS. Mas o que está sendo feito para garantir o acesso da população aos medicamentos? (*)
Consultora: Ronessa Bartolomeu de Souza, pesquisadora da área de agricultura orgânica da Embrapa Hortaliças.
Presidenta - Priscila, o tráfico de drogas é um problema de dimensões internacionais, que afeta países do mundo inteiro. O Plano Estratégico de Fronteiras visa prevenir e combater crimes transfronteiriços como o tráfico de drogas, desarticulando redes ilegais na divisa com dez países vizinhos e atuando sempre em cooperação com eles. O Plano é realizado por meio da Operação Ágata, de natureza pontual e que tem como principal elemento a surpresa, que é liderada pelo Ministério da Defesa e mobiliza as Forças Armadas e forças civis de segurança; e da Operação Sentinela, de caráter permanente, coordenada pelo Ministério da Justiça, que reúne as polícias Federal, Rodoviária Federal e a Força Nacional de Segurança. Também participam das duas operações outros órgãos de governos locais e federal, inclusive a Receita Federal. As duas operações utilizam tecnologias de ponta, como os cinco modernos scanners da Polícia Rodoviária Federal utilizados na operação Sentinela, instalados em veículos, que localizam drogas e armas escondidas mesmo em caminhões e carros em movimento. Nas sete operações Ágata, foram vistoriados598.231 mil veículos, 25 mil embarcações, 222 aviões, destruídas cinco pistas clandestinas, apreendidas 772 embarcações, 20 toneladas de explosivos e 37 de entorpecentes. Com o Plano Estratégico de Fronteiras, o Governo Federal trabalha para que Estados e municípios tenham melhores condições de garantir mais segurança à população em todo o Brasil.trar ao mundo um Brasil de inclusão, de oportunidade e de desenvolvimento. Um Brasil que forma atletas de excelência, exemplos de garra, esforço e superação que nos enchem de orgulho.
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OVINOCULTURA
FINANCIAMENTO
Concurso de artesanato em lã Liberações do premia artesãos gaúchos crédito rural O Caminhos da Integração, espaço da Emater/RS-Ascar na Expointer 2013, recebeu a décima edição do Concurso Estadual de Artesanato em Lã e Peles Ovinas
sobem 56,1% em julho
Maior aumento ocorreu nos recursos destinados à agricultura familiar
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O concurso foi promovido pela EmaterRS-Ascar, Associação Brasileira de Criadores de Ovinos Naturalmente Coloridos e Juntos para Competir
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oncorreram 74 peças, produzidas por 43 artesãos de todo o Estado, em quatro categorias (Artesanal, Industrial, Composta e Artesanato em Pele), subdivididas em fiação, tecelagem, técnicas mistas, pele, pelego e outras técnicas. O concurso ofereceu ainda os prêmios Criatividade e Grande Campeã (veja abaixo a relação dos vencedores). A novidade deste ano é a participação de municípios que não têm tradição na produção de lã, como alguns da região Metropolitana e do Vale do Taquari. “Cada região tem a sua característica. Mas ao longo desses dez anos obser-
vamos uma mudança no tipo de produção. No início eram produzidas mais peças em tecelagem e, agora, estão crescendo muitos os trabalhos em feltro e crochê”, avalia o coordenador do Concurso e do Salão Gaúcho de Artesanato em Lã, Eduardo Amato. O mercado para o artesanato em lã vem crescendo, e as peças estão sendo mais valorizadas pelos consumidores, mas estes buscam a qualificação de um produto até pouco tempo taxado de rústico. Amato revela que, hoje, é mais fácil comercializar as peças devido à qualidade. “O legado que temos desde a criação do Concurso e do Salão é sem
dúvida é o aprimoramento do artesanato em lã, muito diferente do que era há 10 anos. E o artesão está preocupado com a qualidade do produto que está oferecendo.” A artesã Wamandiry Auce Ferreira, de Jaguarão, que participa do concurso pelo segundo ano, ficou em segundo lugar na categoria Industrial – Outras Técnicas. Há seis anos morando no Rio Grande do Sul, a Wamandiry desenvolve a técnica de crochê em Jackard. A técnica, bastante difundida no município de Jaguarão, está em processo de transformação em Patrimônio Imaterial. “Sempre gostei muito de trabalhar com artesanato,
que é mais original e tem mais valor. A peça produzida com técnicas antigas, mas mesclada a coisas novas, tem mercado certo”, avalia Wamandiry, que pretende se especializar na produção de ruanas - o pala feminino. O trabalho da Emater/ RS-Ascar visa incentivar o desenvolvimento da ovinocultura, a organização dos produtores, a profissionalização do artesanato e a agregação de valor à produção de lã. “A ovinocultura é uma importante fonte geradora de renda nas propriedades da agricultura e da pecuária familiar”, ressalta a extensionista de Bem-Estar Social Ivanir Argenta.
s liberações de recursos do crédito rural em julho, primeiro mês da safra 2013-2014, atingiram R$ 10,613 bilhões, valor 56,1% superior ao liberado no mesmo mês de 2012. As contratações de crédito pela agricultura empresarial aumentaram 55,1%, para R$ 9,495 bilhões, enquanto que pela familiar o valor subiu 65,3%, para R$ 1,117 bilhão. Os dados foram computados pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura. O levantamento mostra que a maior expansão no montante de crédito liberado para a agricultura empresarial ocorreu nas operações de custeio e comercialização, que em julho somaram R$ 7,625 bilhões, 63,5% acima do contratado no mesmo mês de 2012. A maior parte das operações (R$ 7,015 bilhões) foi de linhas de crédito a juros controlados de até 5,5%. No primeiro mês desta safra, não houve demanda das usinas pela linha destinada à estocagem de álcool, que conta com dotação de R$ 2 bilhões e juros de 7,7% ao ano. As liberações de crédito para investimento cresceram 28,4% e somaram R$ 1,870 bilhão. O destaque é a linha de crédito do programa destinado ao financiamento da compra de bens de capital (PSI-BK), que tem taxas de juros de 3,5%. As liberações do PSI-BK em julho somaram R$ 915,6 milhões, valor 61,7% superior ao mesmo mês do ano passado. O programa de incentivo à agricultura de baixo carbono (ABC), um dos destaques na safra passada, começou a atual com redução de 30,6% nas liberações, que somaram R$ 114,4 milhões. O programa ABC tem taxas de 5% ao ano. Outra linha de crédito que apresenta boa demanda é a destinada ao Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), que tem taxas de juros de 4,5% ao ano. No caso dos repasses do Pronam para custeio, o montante de recursos cresceu 119%, para R$ 698,3 milhões e para investimento houve expansão de 168%, para R$ 186,2 milhões. O balanço mostra que os repasses das linhas de crédito de recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) atingiram apenas R$ 8,5 milhões, valor 92% abaixo do liberado em julho de 2012. As linhas do Funcafé para custeio, estocagem e comercialização têm taxas de 5,5% ao ano.
TRIGO
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Técnica para evitar perdas na lavoura de trigo
Departamento Agrotécnico da Cotrijui emitiu boletim sobre a performance da lavoura de inverno. No que concerne ao trigo, 1% está em granação, 3% florescimento, 30% no ciclo do emborrachamento e 66% no estado vegetativo. As chuvas em exagero e geadas registradas no Paraná onde a colheita já iniciou, determinaram as primeiras perdas, devendo refletir no aumento ou no mínimo a manutenção dos preços atuais no Rio Grande do Sul. Entretanto, também deve haver cuidado permanente dos produtores da região, especialmente pela chuva em excesso (entre 120 e 150 milímetros). Diante do quadro que se avizinha, é imperioso que os associados da Cotrijui procurem com urgência o Departa-
mento Agrotécnico visando o repasse de orientações básicas no tocante a medidas preventivas. Segundo fontes do setor, uma das poucas alternativas envolve mediante prescrição de Engenheiro Agrônomo ou técnico agrícola, a aplicação em medida correta de cloreto de potássio. Esse procedimento determina que o ponto congelante da planta (trigo) ocorra com temperatura bem mais baixa. Na prática isso de alguma forma protege parcialmente o trigo que cria maior resistência à geada e temperaturas muito baixas como as que estão previstas. Ressalte-se que essa técnica reduz, mas não evita algum tipo de perda, mesmo que sejam menores.
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Lavouras de inverno atingem estágio satisfatório de desenvolvimento A situação das lavouras de inverno (trigo, aveia e canola), na área de atuação da Cotrijui, é muito boa
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avaliação partiu do Gerente do Departamento Agrotécnico da Cooperativa, Engenheiro Agrônomo Alberto Rossetto. Destacou que o elevado nível de sol nos últimos dias tem contribuído para desenvolver ainda mais essas culturas. O especialista orienta os produtores para que façam tratamento preventivo a doenças com o uso de fungicidas, pois, no atual
estágio, isso será determinante, com perspectiva de uma colheita cheia e com produto de alta qualidade, refletindo no instante da comercialização. Neste ano, os associados poderão vender sua produção para a Cotrijui, já que a comercialização com liquidez está assegurada a partir de parceria estabelecida com a Nidera. Nesta região, 85 por cento da lavoura envolve o “trigo pão”.
Cotrijui terá projeto específico para leite na região Celeiro
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om a designação do titular efetivo da gerência da unidade da Cotrijui em Tenente Portela, o técnico agrícola Denilson Calgaro, que respondia interinamente pelo cargo, foi nomeado para um projeto de fomento ao gado de leite e suinocultura daquela área. A partir desse novo desafio, ele irá coordenar um programa de reaquecimento, especialmente da produção de leite in natura, já que a bacia naquela microrregião tem capacidade
diária de quase 30 mil litros. O trabalho passa pelo fortalecimento na assistência técnica, fornecimento de insumos e incentivo a novas tecnologias e genética mais apurada. Esse processo faz parte do programa de reestruturação, saneamento e revitalização da Cotrijui. A posse de Calgaro na nova função ocorreu em ato no Gabinete do Presidente da Cotrijui Vanderlei Fragoso, com presença do Diretor de Projetos Eugenio Frizzo.
Cotrijui e Fockink firmam parceria para irrigação
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ais uma importante parceria foi firmada nesta semana pela Cotrijui com uma empresa de ponta. O acordo da Cooperativa, foi estabelecido com o grupo Fockinck de Panambi. Pelo acerto, a Cotrijui que já tem larga tradição na execução de projetos de irrigação, atendendo demanda reprimida de vários associados, terá condições de atuar também, na execução de atividades com pivôs. O trabalho da Cooperativa irá envolver a elaboração do projeto técnico, licenciamento ambiental e a outorga do uso da água. O fornecimento dos equipamentos e o pro-
cesso de instalação caberá a empresa Fockinck. A expectativa é de que comecem as tratativas com vários agricultores interessados nesses projetos. A nova parceria permitirá ampliar o trabalho que vinha sendo efetuado, propiciando atender demandas de áreas maiores (médios e grandes produtores rurais) de uma vasta região. Participaram da negociação representando a Cotrijui, o Vice-Presidente Paulo Schossler, o Gerente da Unidade sede Alceu Van Der Sand, o Coordenador da área de irrigação Marcelo Michaelsen e o Gerente Agrotécnico Alberto Rossetto.
Adelar Amarante Assessor de imprensa Cotrijui
Comitiva do Paraguai em Ijuí Uma comitiva formada por 46 produtores associados de uma Cooperativa Agrícola do Paraguai esteve em Ijuí. O grupo visitou uma propriedade rural no Distrito de Chorão, onde conheceu projeto referência para produzir leite. Posteriormente a comitiva esteve na Cotrijui. Na Cooperativa, a Delegação conheceu em detalhes inúmeros projetos desencadeados em Ijuí e região. Os agricultores do Paraguai demonstraram interesse em programas de irrigação. Essa possibilidade pode avançar já que há uma parceria nesta área entre a Cotrijui e a empresa Fockink de Panambi. A organização Panambiense fornece os equipamentos e a Cotrijuí elabora os projetos. O tema deva evoluir brevemente. Chineses em Ijuí - Empresários da China estiveram dia 4 de setembro em Ijuí. Eles participaram de encontro com representantes da Cotrijui. A reunião teve pela Cooperativa a participação do Diretor Superintendente Gilmar Fragoso e do Secretário - Ivan Schowantz. Na oportunidade foram avaliados temas de interesse da Cotrijui e dos Chineses. A expectativa é de que essa parceria possa ser retomada com aquele País. Como é de conhecimento público, a China é o país mais populoso do Mundo, o principal importador de soja do planeta, cujo mercado de alimentos está aquecido. Os Chineses também são grandes apreciadores de carne suína, área onde a Cotrijui tem grande tradição com os produtos Tchê. Nova forma de comercialização de trigo - A partir de acordo estabelecido com uma grande empresa, a Direção da Cotrijui decidiu implantar uma nova formula nas safras de inverno e verão. A primeira fase já está delineada, envolvendo a colheita do trigo que inicia nos primeiros dias de outubro portanto em menos de um mês. Nesse mecanismo a Cotrijui receberá o trigo, fará sua guarda e no momento oportuno para o associado ( mediante autorização expressa deste ) efetuará a venda. Isso será feito através de lotes - o que na prática significa em valores médios dos últimos dias para o cereal ouro entre 45 e 47 reais para a saca de sessenta quilos. Para a soja no disponível em lote - o associado teria direito descontados os impostos e a taxa de Administração da Cooperativa - entre 70 e 73 reais por saca. Essa nova modalidade que a Cooperativa está implementando deverá colocar novamente a Cotrijui como vanguardeira no balizam ento de preços ( para cima ), ganhando com isso o agricultor. Incremento na área de soja - Dados divulgados pela Emater Estadual, indicam que haverá incremento de aproximadamente 120 mil hectares no plantio de soja em relação ao ano passado. O fato é interessante e mais positivo ainda, na medida que mais de 20 por cento desse aumento será através de associados da Cotrijui. Para dar uma dimensão do impacto em condições normais de clima e de investimentos na formação de lavouras, poderiamos no caso ter a adição de cerca de 1 milhão e meio de sacas, com a circulação de mais de 100 milhões de reais. Supermercados - A Redecop - afiliada da Cotrijui, com 17 lojas nas regiões Planalto Médio, Celeiro e Fronteira Oeste, está desenvolvendo campanha de incentivo as vendas, contemplando as crianças. Consiste na distribuição de mais de 24 mil reais em Prêmios - através de triciclos, mochilas, DVDs e bicicletas. Para se habilitar basta que o cliente adquira nos supermercados Cotrijui algum produto que contenha a tarja laranja. O evento alusivo ao dia das crianças terá o sorteio em 19 de Outubro durante a Expo/Ijui/Fenadi.
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JÓIA
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Jóia
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o último dia 30 de agosto, foi realizado no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Jóia, mais um eleição na entidade, sendo que a diretoria foi reeleita, com
o percentual de 97% dos votos válidos. O presidente reeleito, Batista Tonelli, destacou que a equipe continuará trabalhando, ouvindo e trocando ideias, com todos os produtores
e demais membros da comunidade. Além disso, Batista relatou que o departamento técnico do sindicato está a disposição dos produtores, para a realização
do custeios de lavouras, através do Banco do Brasil, Banrisul e Sicredi. Ainda, conforme o presidente o sindicato disponibiliza sementes capim-sudão, milheto, sorgo forrageiro.
ENTRE-IJUÍS
Mais de duas mil pessoas confraternizam durante Jogos Rurais em Entre-Ijuís
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m torno de 2.200 pessoas prestigiaram a 23ª edição dos Jogos Rurais Sol a Sol,no último dia 01/09, em Entre-Ijuís, Noroeste do Estado. Os participantes acompanharam modalidades como o plantio com saraquá, debulha de milho, serra lenha, batida no prego, tiro na lata, cabo de guerra, queda de braço e tiro de laço. A comunidade de Esquina Boa Esperança foi a anfitriã dos jogos, que reuniram agricultores de outras 12 comunidades rurais, em modalidades individuais e coletivas, com a participação de mil atletas. Segundo a extensionista de Bem-Estar Social Fátima Fink Santinon, “os Jogos Rurais Sol a Sol visam integrar as famílias rurais com ênfase na agricultura familiar, desenvolvendo nas comunidades o espírito participativo e solidário com a promoção da integração
entre as gerações”. A maior pontuação dos jogos foi da comunidade de Esquina Primavera, campeã geral desta edição, seguida por Ressaca do Faxinal e pela comunidade de Boa Esperança. “O encontro superou as expectativas. A comunidade que sediou o evento acolheu a todos com muito carinho e ofereceu aos visitantes e competidores estrutura adequada. Todos que estavam lá se sentiram satisfeitos por participar deste dia maravilhoso”, afirmou a extensionista. O evento é uma promoção da Emater/RS-Ascar e comunidades rurais do município, com apoio da Prefeitura Municipal, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Entidades e Comércio do Município. Durante a fase municipal dos Jogos Rurais Sol a Sol, foram escolhidos os representantes da bele-
za, simpatia e alegria dos moradores do meio rural. Neste sentido, recebeu a faixa de Garota Sol a Sol, Liliane Kusma Wonchik, de Ressaca do Faxinal. Já o título de Garoto Sol a Sol ficou com Martins Genz,
de Esquina Primavera. Também foram escolhidos o Homem e Mulher Terceira Idade. Ficaram com os títulos, respectivamente, Arno Ullrich e Herondina Ullrich, de Esquina Primavera.
BOA VISTA DO BURICÁ
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Dia de Campo sobre Pecuária Leiteira reúne produtores de 18 municípios do Noroeste gaúcho
rodutores de 18 municípios do Noroeste do Estado, integrantes do Projeto Pró-Leite Noroeste, tiveram a oportunidade de participar de um Dia de Campo sobre Pecuária Leiteira, no dia 13 de setembro. O evento reuniu aproximadamente 300 produtores na propriedade de Valdir Justen, uma das atendidas pelo Pró-Leite Noroeste, localizada na localidade de Bom Princípio, interior de Boa Vista do Buricá. O Dia de Campo tem por finalidade demonstrar as ações realizadas
e os resultados obtidos pela família com a atividade leiteira nos 19 meses de atuação do projeto. O Pró-Leite Noroeste é fruto de convênio da Fundação Banco do Brasil-FBB/ BNDES e a Fundação de Capacitação e Desenvolvimento (FUNCAP) de Três de Maio, em parceria com a Emater/RS-Ascar; Prefeituras de Três de Maio, Boa Vista do Buricá, São José do Inhacorá, Independência e Horizontina; Banco do Brasil, Cotrimaio; Sicredi; Certhil; Setrem; Fahor; Unitec; Associações Comerciais e Industriais;
Sindilojas e Sindicatos dos Trabalhadores Rurais. Os recursos financeiros para execução do Projeto são oriundos da FBB/BNDES, atendendo por 24 meses 105 famílias nos cinco municípios de abrangência na região. Segundo o extensionista da Emater/RS-Ascar Vanderlei Pedro Sipp, o evento é uma grande oportunidade para os produtores de leite da região, que poderão buscar informações em diversas estações, entre elas, irrigação, qualidade do leite, criação da terneira, manejo e adu-
bação das pastagens, planejamento e resultados da propriedade. Além disso, como o evento está inserido na proposta de capacitação de produtores cadastrados no Programa Estadual Leite Gaúcho desenvolvido pela Emater/RS-Ascar, a programação teve continuidade, na parte da tarde, no salão da comunidade de Bom Princípio, com os temas Integração Agrossilvipastoril, Sucessão Familiar e Perspectivas/ Importância da Bovinocultura de Leite na Agricultura Familiar.
Claudio de Jesus Presidente da APROMILHO
O Milho no Rio Grande do Sul e no Brasil O plantio de milho no Brasil começou pelo Rio Grande do Sul e pela nossa região, a partir do mês de julho, muitos produtores começaram a estabelecer lavouras. Neste ano, no Rio Grande do Sul, deve-se repetir a mesma área do ano passado. Porém, entre os fatores que não ajudaram a aumentar as lavouras de milho no Rio Grande do Sul, e na nossa região, são os preços muito altos da soja, o que leva o produtor a optar pela soja, não pelo milho. Isso nós vemos como um posicionamento não bom, tanto por parte do produtor, como por parte da economia da região, já que o milho da uma grande sustentabilidade ao processo da cadeia que gera a economia, que é a produção de carne. Sendo assim, o Rio Grande do Sul, com a deficiência do milho acaba tendo importados de outros estados. No processo de rotação de cultura, o milho aparece como uma das culturas mais importantes, tanto na rotação para soja como na rotação das culturas de inverno. Entretanto, nós entendemos que quando o produtor não faz rotação de cultura, ele apresenta as culturas posteriores a um sistema de exposição das plantas às doenças, fragilizando-as, quebrando a resistência das mesmas, surgindo assim, pragas e inços. Logo, nós expomos as plantas aos produtos químicos, quebrando a resistência deles, e acabamos perdendo muita tecnologia. Então, eu vejo que o produtor tem que fazer uma análise maior, não só olhando a questão do milho, como uma questão econômica e no momento. O produtor na minha visão sempre tem que deixar parte da área para fazer um processo de rotação de cultura, se não acabamos ficando muito frágeis no processo de produção. Essa é uma análise que fazemos, eu também entendo que o preço do milho neste ano, deve ficar em uma faixa razoável, já que nós tivemos uma grande safra no centro do país. Hoje, mesmo assim, vejo que o Rio Grande do Sul, vai ter um mercado favorável ao produtor. Então, esses produtores que tiverem dúvidas, sobre o plantio do milho, nós temos em um bom momento para se plantar, já que tivemos um frio muito forte nas semanas anteriores, o momento é muito propício. Além disso, não temos previsão de La Niña, e isso proporciona o que chamamos de uma safra normal de milho, e uma bela oportunidade já para o mês de janeiro, em que o produtor pode fazer um caixa com a renda desse milho. Nós acreditamos que uma safra normal, aqui na região, para produtores que não trabalham com irrigação, gira em torno de 6 mil até 8 mil quilos por hectare. Logo, os produtores que têm acesso ao processo de irrigação, podem colher de 12 a 14 mil quilos por hectare. Sobre a irrigação, o Rio Grande do Sul, tem um projeto pioneiro, que é o Programa Mais Água, Mais Renda, e Apromilho se sente orgulhosa disso, porque foi uma entidade que começou a discutir, com as outras lideranças e colaborou muito com esse processo de irrigação. Estamos trabalhando no sentido que podemos aumentar cada vez mais as áreas irrigadas aqui na nossa região. Exemplo disso, a Apromilho Rio Grande do Sul, faz parte de uma associação de produtores da Argentina e dos Estados Unidos, país este que mais extrai água do sub solo, para irrigação. Então, nós temos que ampliar essas informações com esses produtores dos Estados Unidos, como que acontece esse processo para nós conseguirmos ampliar esse processo, ou seja, ampliar as áreas irrigadas aqui na nossa região, e futuramente vamos trocando informações com os produtores, aumentando essa discussão, para nós também aproveitar essa riqueza que a natureza nos deixa.
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CEVADA
Lavouras de cevada apresentam bom desenvolvimento no Rio Grande do Sul Grande parte das áreas de cultivo de cevada no Rio Grande do Sul já se encontra na fase de elongação, mantendo bom stand de lavour
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m decorrência das condições climáticas do último período, marcadas pelo excesso de umidade, estão surgindo os primeiros sinais de manchas foliares e ferrugem. Segundo o Informativo Conjuntural elaborado pela Emater/ RS-Ascar os trabalhos de lavouras de cevada mantêm-se concentrados na aplicação de nitrogênio em cobertura e de fungicidas. As primeiras lavouras implantadas com canola, que se encontram em fase de formação e enchimento de grãos, foram prejudicadas pelas geadas ocorridas nos últimos dias, devendo haver redução no potencial produtivo destas áreas. As lavouras formadas no final de maio e que se encontram na fase de floração plena estão sadias e com bom potencial produtivo até o momento. O atual valor de referência é de R$ 62,00 a saca. O trigo começa a entrar na fase reprodutiva com mais intensidade, apresentando bom desenvolvimento vegetativo e boa expectativa de produção. O clima predominante de noites e madrugadas frias, aliado à alta insolação durante o dia, contribui para essa situação. No momento as lavouras se encontram, em termos percentuais, com 14% em fase de floração e 2% em enchimento de grãos, com os restantes 84% em fase vegetativa, o que representa dois pontos percentuais à frente do registrado na safra anterior. Em termos sanitários, a cultura apresenta baixa in-
cidência de doenças, embora os primeiros focos de ferrugem já tenham sido observados, fazendo com que os produtores intensifiquem o monitoramento e o controle. No Vale do Caí, o cultivo do morango segue em situação de normalidade, sendo prejudicado apenas pela falta de luminosidade e por alguns dias com excesso de umidade. A última semana teve vários dias com chuvas em excesso, o que favoreceu o aparecimento do mofo cinzento. Além disto, os dias nublados dificultaram o processo normal de maturação fisiológica da infrutescência, alterando aspectos de cor e sabor da fruta. Alguns casos pontuais de ataque de ácaro (uma das principais pragas na região) apareceram nesta última semana, principalmente nas plantas de segundo ano. O preço segue em bons patamares, com produtores recebendo na Ceasa até R$ 36,00 por uma dúzia de bandejas (cerca de 4 quilos). Na Região Sul, os pomares de pêssego estão em fase final da poda, principalmente da cultivar Granada, última a ser podada. Em média, os pomares das cultivares precoce estão em plena floração e início da frutificação. O frio até o momento é favorável à cultura do pêssego. Seguem os tratamentos fitossanitários realizados na fase de floração nos pomares de pêssego. Na região de Passo Fundo, a situação da cultura é normal para esta época do ano. No Vale do Rio Uruguai, os pomares já foram poda-
dos, mas no Planalto ainda não, devido às baixas temperaturas. A região do Vale do Caí é uma das principais produtoras e fornecedoras de hortaliças do Rio Grande do Sul. As condições climáticas têm sido adequadas para o desenvolvimento e sanidade das olerícolas adaptadas ao Inverno, como repolho, couve-flor e brócolis. Um dos cultivos mais expressivos é o de pepino para conserva, plantado em estufas e túneis baixos, que se encontra na fase de frutificação, sendo influenciado negativamente pelas baixas temperaturas das últimas semanas. O rebanho leiteiro do Estado, em geral, está em boas condições nutricionais e sanitárias, principalmente naquelas propriedades que têm um bom plano de alimentação e manejo sanitário dos animais. O preço do litro de leite manteve-se estável em relação à semana passada na maioria dos municípios. No entanto, em algumas propriedades em que a pastagens cultivadas anuais de inverno, especialmente a aveia e azevém, ainda não apresentam condições que permitam o pastejo direto dos animais, a produção de leite tem declinado acentuadamente. Neste caso, os agricultores têm utilizado alimentos processados, como silagem, feno, rações e concentrados proteicos, evitando assim a queda da produção, que já começa a se pronunciar, em função da escassez de pasto em algumas propriedades.
AGRICULTURA
Casa Familiar Rural da região de Ijuí elege nova Diretoria
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Casa Familiar Rural da região de Ijuí, uma das sete existentes no Rio Grande do Sul, com sede em Catuípe, elegeu sua nova diretoria. O Conselho de Administração eleito será presidido por Antenor Tedeschi e manterá como tesoureiro o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ijuí, Carlos Karlinski. O processo eletivo, realizado na localidade de Três Vendas, interior do município, foi coordenado pelo ex-presidente, Fábio Megier, e monitor, Venildo Turra. Participaram da eleição, pais e jovens que frequentam a Casa Familiar Rural, além de representantes de parceiros como prefeituras e instituições do Noroeste gaúcho. “Achamos importante a formação de novas lideranças, com a participação de jovens e agricultores”, disse o gerente adjunto da Emater/RS-Ascar da região administrativa de Ijuí, Antônio Altíssimo.
A Casa - A Casa Familiar Rural da região de Ijuí funciona desde 2007 na localidade de Três Vendas, interior de Catuípe. No local, jovens do meio rural participam de capacitação com profissionais das áreas da educação e ciências agrárias. Após três anos, os jovens submetem seus Projetos Profissionais de Vida (PPV) a uma banca de avaliação. A maioria dos projetos tem tratado de produção leiteria, piscicultura, fruticultura e hortigranjeiros. O projeto de formação para pessoas que vivem no campo, segundo os supervisores e orientadores pedagógicos da Associação Regional das Casas Familiares Rurais do Rio Grande do Sul (Arcafar), Elisandra e Volnei Zonta, se baseia na Pedagogia da Alternância e da Presença e na associação das famílias, razão pela qual os jovens permanecem uma semana na Casa Familiar Rural e outras duas, nas propriedades onde moram.
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Vence Tudo conquista dois Prêmios Gerdau Melhores da Terra na Expointer 2013 Plataforma Bocuda é Troféu Ouro na Categoria Destaque e Semeadora Macanuda Fertilizante é Troféu Prata como novidade
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Prêmio Gerdau Melhores da Terra, maior premiação da América do Sul para o setor de máquinas e equipamentos agrícolas, anunciou no sábado, dia 24 de agosto, os vencedores da sua 31ª edição na Expointer, em Esteio/RS. Neste ano, o concurso registrou 709 inscritos em suas quatro categorias. “O Prêmio Gerdau Melhores da Terra reconhece anualmente o que há de melhor no setor de máquinas e equipamentos agrícolas, como forma de incentivar a evolução tecnológica e contribuir para a maior produtividade no campo.”, afirma o Diretor-Presidente da Gerdau CEO e Coordenador-Geral do Prêmio, André Gerdau Johannpeter. Esta edição entra para a história do prêmio e da Indústria de Implementos Agrícola Vence Tudo Importação e Exportação Ltda, de Ibirubá/RS, pois dos oito produtos premiados, dois são produzidos pela Vence Tudo. Além disso, em 31 edições do concurso nenhuma empresa havia ganho dois prêmios (destaque e novidade) em um mesmo ano. Destaque: Bocuda é OURO - Na Categoria Destaque - Divisão Agricultura de Escala o Troféu Ouro ficou com a Plataforma para Colheita de Milho Bocuda. Um dos principais produtos da Vence Tudo, a Bocuda é líder de mercado há 14 anos consecutivos e este é o segundo Prêmio Melhores da Terra que recebe. Na Expointer de 2000 a máquina já havia conquistado o Troféu Prata, também nesta categoria, que tem grande importância devido a qualidade do produto ser avaliada e aprovada pelo produtor. Segundo parecer da Comissão Julgadora, composta por 9 professores universitá-
rios e especialistas em mecanização agrícola do Brasil e da Argentina, a Bocuda é um “equipamento versátil à medida que permite a colheita de milho em diferentes espaçamentos e número de fileiras. A plataforma é reconhecida por sua robustez, simplicidade na operação, na regulagem e na manutenção, além de apresentar boa relação custo-benefício. Ela proporciona elevado rendimento operacional, com reduzidas perdas na colheita. Atualmente, é uma das mais utilizadas em todas as regiões produtoras de milho do Brasil e outros países do Mercosul, devido à sua confiabilidade e assistência técnica de qualidade”. Para avaliar os 27 inscritos nesta Categoria Destaque a Comissão Julgadora percorreu 43 mil quilômetros, visitou 226 cidades do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai e entrevistou 314 usuários. Novidade: Macanuda Fertilizante é PRATA - O Troféu Prata – Categoria Novidade Agricultura de Escala foi para a Semeadora Adubadora Articulada Macanuda Fertilizante, também da Vence Tudo. O implemento é inédito no mundo, ou seja, é a única semeadora autotransportável que permite a dosagem do fertilizante na linha e ainda reúne as tecnologias da agricultura de precisão. A Comissão Julgadora também elogiou a Macanuda Fertilizante por ser “uma semeadora de grande porte que se destaca, principalmente, pela desativação da distribuição de sementes e fertilizantes em secções por meio do reconhecimento de áreas já semeadas, evitando desperdício desses insumos. Também apresenta chassi articulado para transporte, reduzindo sua largura para
Diretores da Vence Tudo - Marciano e Marcos Lauxen
tráfego em estradas rurais. A máquina pode ser configurada para distribuição individual de até dois tipos de fertilizantes. Além disso, tanto as sementes quanto os fertilizantes podem ser distribuídos em taxa fixa ou variável”. Conquista histórica - Os prêmios estão sendo muito comemorados pela Vence Tudo. Este reconhecimento acontece em um momento onde o agronegócio está em franco desenvolvimento e as indústrias são desafiadas a oferecer implementos de qualidade para dar velocidade e aumentar cada vez mais a produtividade. Segundo o diretor presidente da Vence Tudo, Marcos
Luís Lauxen, “esta conquista vem para coroar o trabalho sério da indústria nas vésperas dos 50 anos de fundação. Esse êxito somente foi alcançado devido ao empenho de toda a equipe e agora precisa ser comemorado por todos.” Ele destaca ainda que esses prêmios representam um reconhecimento em âmbito internacional de um produto já consolidado no mercado e de uma inovação, ou seja, a indústria não mede esforços para criar e aperfeiçoar produtos que tenham a finalidade de facilitar a vida do produtor e assim resultar em mais renda. “É pelo produtor que trabalhamos, sem ele não existiria a indústria”, finaliza.
Análise Econômica
Prof°Dr. Argemiro Luís Brum Departamento de Economia e Contabilidade da UNIJUÍ
Mercado da soja As cotações da soja nesta última semana de agosto se mantiveram firmes, com o fechamento do primeiro mês em US$ 14,30/bushel no dia 29/08, enquanto maio/14 fechou em US$ 13,09. O motivo principal de tal movimento continua sendo a forte especulação em torno do clima nos EUA. Circulam notícias de falta de chuva em algumas regiões produtoras, fato que levaria a perdas na safra dos EUA. Todavia, a julgar pelo relatório das condições das lavouras estadunidenses, divulgado no último dia 26/08, tal preocupação não procede já que o mesmo continuou apontando apenas 10% das lavouras em condições entre ruins a muito ruins e 62% em condições entre boas a excelentes. Ou seja, alguém está blefando neste mercado e, pelo que tudo indica, a especulação estaria exagerando nas possíveis perdas norte-americanas. Pelo sim ou pelo não, o fato é que ainda temos um pouco menos de um mês para a colheita nos EUA se iniciar. Até lá, a volatilidade do mercado continuará intensa em torno deste tema. Por sua vez, ajudou igualmente a esquentar um pouco o mercado as notícias de uma possível intervenção armada dos EUA na Síria. Entretanto, os fundamentos de médio prazo em Chicago, na medida em que a colheita nos EUA for normal (entre 88,6 e 93 milhões de toneladas), indicam baixas até sensíveis nas cotações, não sendo surpresa seChicago voltar aos patamares de US$ 12,00 a US$ 12,50/bushel até o final do ano. Enquanto isso, os prêmios nos portos, para setembro, recuaram um pouco, ficando no Brasil entre 58 centavos de dólar e US$ 1,50/bushel. Nos EUA entre US$ 1,15 e US$ 1,35/bushel e na Argentina entre US$ 1,20 e US$ 1,45/bushel. Aqui no Brasil, além de Chicago mais firme, colaborou para novas altas no preço da soja a manutenção de um Real desvalorizado, com o mesmo trabalhando no final da semana em R$ 2,38 por dólar, após ação expressiva do Banco Central brasileiro na tentativa de forçar uma revalorização da moeda brasileira. E mesmo o aumento de meio ponto percentual na Selic, elevando-a para 9% ao ano nesta semana, não mudou o quadro de desvalorização do Real. Assim, os preços em reais, para a soja, fecharam a semana com a média no balcão gaúcho girando ao redor de R$ 65,00/ saco enquantoos lotes ultrapassaram os R$ 74,00/saco. Nas demais praças nacionais, os lotes giraram entre R$ 60,00 e R$ 67,00/saco em termos médios. Ou seja, preços bem melhores do que os vistos em julho passado. Mas isso tudo pode não durar muito caso Chicago recue para os níveis apontados acima e o câmbio se estabilize em um patamar considerado normal, que seria R$ 2,25 por dólar. Nestas condições, que dependem obviamente de uma safra normal nos EUA e, posteriormente, na América do Sul, o preço de balcão ao produtor gaúcho poderá cair para níveis entre R$ 45,00 e R$ 52,00/saco no momento da colheita brasileira. No Centro-Oeste tais preços poderão ficar entre R$ 40,00 e R$ 48,00/saco.
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APOSENTADORIA/PENSÃO
MÉDIO PRODUTOR
INSS prorroga prazo para recadastramento
O prazo para recadastramento obrigatório de aposentados e pensionistas, que recebem seus benefícios por meio de conta corrente, conta poupança ou cartão magnético, foi prorrogado pelo INSS até 28 de fevereiro de 2014
Crédito liberado pelo Pronamp aumenta 127,7%
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s empréstimos concedidos neste primeiro mês da safra 2013/14 alcançaram R$ 884,5 milhões, o equivalente a 6,69% dos R$ 13,2 bilhões programados pelo Plano Agrícola e Pecuário. Em julho de 2012, o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) liberou R$ 388,3, desembolso que representa 3,48% dos R$ 11,5 bilhões destinados ao programa. “Esse resultado representa um aumento de 127,7% nos financiamentos de custeio e investimento em relação a julho do ano passado e reflete a redução na taxa de juros, em 4,5%, do PAP deste ano”, destacou o secretário de Polí-
tica Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Neri Geller. Outro fator que influenciou a alta dos empréstimos, de acordo com o secretário, foi o aumento nos limites de financiamento por produtor. Na modalidade de custeio passou de R$ 500 mil para R$ 600 mil, um aumento de 20% em relação à safra anterior, enquanto no investimento foi de R$ 300 mil para R$ 350 mil (alta de 16,6%). A avaliação das contratações do crédito agrícola, atualizada mensalmente, é realizada pelo Grupo de Acompanhamento do Crédito Rural, coordenado pela Secretaria de Política Agrícola do Mapa.
O prazo seria encerrado no próximo mês (setembro)
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egundo a Previdência Social, dos 30,7 milhões de beneficiários, 9,4 milhões ainda não atenderam à convocação para comprovação de vida e renovação de senha. O objetivo do recadastramento é prevenir possíveis fraudes no recebimento de benefícios. Quem não se recadastrar dentro do prazo poderá ter o pagamento do benefício suspenso. O segurado deve comparecer à agência bancária da conta que o benefício está vinculado e apresentar a
prova de vida. Pede-se, no momento, o cartão da conta do benefício e o documento de identidade. Além desse documento, também poderá ser exigido o CPF e comprovante de residência. O banco pagador é responsável em repassar à Dataprev (Empresa de Tecnologia e Informação da Previdência Social) as informações que foram coletadas. O segurado de idade avançada que tiver dificuldade de locomoção ou por motivo de força maior não puder comparecer à agên-
cia bancária, poderá eleger um representante legal. É preciso informar essa situação especial ao INSS, que enviará um servidor à casa do beneficiário para fazer o recadastramento. Mas, o representante legal terá que providenciar uma procuração em cartório. A Contag orienta todos os trabalhadores e trabalhadoras rurais que estão aposentados(as) ou pensionistas a comparecerem aos bancos onde recebem seus benefícios para efetuarem o recadastramen-
to. No entanto, devido aos problemas e fraudes com o empréstimo consignado e à pressão de determinados bancos para a abertura de conta corrente, é fundamental que os aposentados(as) e pensionistas fiquem atentos com os documentos que forem assinar perante aos bancos. Conforme alerta Lúcia Moura, diretora de Terceira Idade da Contag, os aposentados(as) não são obrigados a abrir conta corrente para receber seus benefícios.
Financiamentos de custeio e investimento somam R$ 884,5 milhões no mês de julho de 2013
CRÉDITO RURAL
SAFRA DE VERÃO
Financiamentos de máquinas e implementos agrícolas têm alta
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e acordo com informações do site do Ministério da Agricultura do Rio Grande do Sul, os empréstimos autorizados por meio do Programa de Sustentação de Investimento (PSI-BK), em julho de 2013, apresentaram alta de 61,7% sobre o mesmo período da safra anterior. Esta modalidade permite que o produtor rural financie a aquisição de máquinas e implementos agrícolas. Com a taxa de juros de 3,5% e
a programação de R$ 7 bilhões em recursos pelo PSI-BK, já foram aplicados no primeiro mês da safra deste ano R$ 915,6 milhões. No mesmo mês da safra 2012/13 o valor atingido foi de R$ 566,3 milhões. Para o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Neri Geller, este resultado é devido à melhora nas condições de crédito nas modalidades de investimento, afirma
que o governo está comprometido com o setor. Os financiamentos para a agricultura empresarial na aplicação de julho de 2013 somaram R$ 9,5 bilhões, um aumento de 55% em relação ao mesmo mês da safra anterior, que foi de R$ 6,1 bilhões. A avaliação das contratações do crédito agrícola é atualizada mensalmente pelo Grupo de Acompanhamento do Crédito Rural, coordenado pela Secretaria de Política Agrícola (SPA/Mapa).
Rio Grande do Sul aumenta área de plantio da safra de verão
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Emater/RS-Ascar anunciou a intenção de plantio da safra de verão no Rio Grande do Sul. Segundo os levantamentos, a área das principais culturas (arroz, feijão 1ª safra, milho e soja) deve aumentar 1,67%, chegando a 7.013 milhões de hectares. No arroz, a recuperação dos preços e a capacidade hídrica estimularam o produtor a aumentar a área plantada em 1,49%. Com o feijão, a valorização de 40% nos preços freou a diminuição da área, invertendo o processo e aumentando em 3,56%. O milho, um dos destaques da estimativa, deve diminuir 2,89% da área cultivada para uso do grão, perdendo espaço para a soja. Entretanto, devido à sua importância para a produção animal, o milho destinado à silagem começará a ser acompanhado pela Emater, o que representa 381 mil hectares no Estado.
A soja, cultura com maior produção no RS, aumentará em 2,69% sua área. Os preços em alta, a possível quebra americana devido ao clima e a demanda aquecida estimularam o produtor a optar pela oleaginosa. Dos 127,3 mil hectares a mais, 96,2 mil ha são em terras tradicionalmente ocupadas pela pecuária ou pelo arroz. O diretor técnico da Instituição, Gervásio Paulus, chamou atenção para o aumento da área de soja nos últimos anos em regiões não tradicionais. Em Bagé e Jaguarão, de 2005 a 2014, a variação da área será de 120% e 483% respectivamente. Baseados na produção média dos municípios nos últimos dez anos e na intenção de plantio, o Rio Grande do Sul deverá colher 26.349.526 toneladas de grãos. O resultado é 12,96% maior que as safras dos últimos cinco anos.
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Opinião “ “ “O êxodo rural torna cada vez mais difícil reter funcionários no campo”. Antônio Guimarães, engenheiro agrônomo
da Scot Consultoria
“Não existe um carro no Brasil que não seja movido pelo componente do etanol. Seja pela mistura na gasolina, seja pelos modelos flex”. Dilma Rousseff, durante seu discurso na inauguração do Etanolduto
SOJA
MÉDIO PRODUTOR
Cotrirosa efetivou roteiro de palestras sobre cultura da soja A Cooperativa Tritícola Santa Rosa – Cotrirosa realizou no fim do último mês um roteiro de palestras sobre a cultura da soja
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e acordo com o Engenheiro Agrônomo da Cotrirosa, Jairton Dezordi, o objetivo das palestras foi fazer uma revisão dos assuntos técnicos que dizem respeito a essa cultura, análise do último ciclo e das pesquisas realizadas. “Buscamos realizar uma reciclagem com os agricultores. Inicialmente, a área técnica fará a apresentação dos aspectos técnicos relacionados com a cultura da soja e, posterior-
mente, a empresa parceira abordará assuntos relacionados aos seus produtos”, afirma Jairton. Tradicionalmente, a Cotrirosa realiza esses eventos antes do início do plantio da soja para explorar o potencial de produção das propriedades da região. O roteiro de palestras iniciou em Santa Rosa, na Afuco; em Giruá, no CTG e em São Marcos, no Clube da Comunidade, além da comunidade de Vila Pratos,
FRUTAS E HORTALIÇAS/LARANJA
Preço da laranja reage, mas ainda não cobre os custos de produção Caixa está sendo comercializada a R$ 7,30, valor 32% maior do que em agosto de 2012
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s cotações de todas as variedades de laranja, levantadas pelo Cepea, começaram a reagir no mercado de mesapaulista, embora ainda são insuficientes para cobrir os gastos operacionais. 3egundo pesquisadores do centro, a valorização das frutas é consequência da intensificação doprocessamento, assim como da ausência de laranjas provenientes de algumas indústrias no mercado in natura. Em agosto, a média da la-
ranja pera foi de R$ 7,30 por caixa de 40,8 kg, na árvore, 17,74% superior à média de julho e 31,52% acima da de agosto de 2012. Esses preços, no entanto, ainda são considerados baixos por vendedores, já que não cobrem os custos de produção da fruta. Segundo agentes consultados pelo Cepea, para empatar com os gastos operacionais, o ideal seria negociar a pera entre R$ 9 e R$ 10 por caixa de 40,8 kg, na árvore.
no salão Católico; da Linha 1º de Março, em Campina Missões, no Clube Imperial e em Porto Mauá, no clube da Comunidade. Outras palestras acontecem em Santo Cristo, na ACISA; em Cândido Godói, no Clube da Comunidade Linha Natal e em Ubiretama, na Linha 23 de Julho, no Clube da Comunidade Igreja Batista da Linha 8. As palestras tiveram sequência no mês de setembro. No dia 03, aconte-
ceu na Linha Guaraipo, em Bom Princípio, no Salão da Sociedade Sabiá; em Porto Lucena, no CTG e em Alecrim no Centro de Treinamento de Saúde. No dia 04, em Tucunduva, na unidade; em Campina das Missões, no Clube Bela Vista e em Pederneiras, no Salão Comunidade São João. Já no dia 05, foi a vez de Senador Salgado Filho, no Clube e da Linha 7 de Setembro, em Santa Rosa, no Clube da Comunidade Católica.
Emater/RS e Banco do Brasil formalizam convênio de Assistência Técnica e Crédito Rural
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Emater/RS formalizou convênio para a execução do Programa de Conjugação de Assistência Técnica e Crédito Rural com o Banco do Brasil. A assinatura aconteceu no estande do Banco do Brasil na Expointer 2013, durante o Fórum BB para a Agricultura Familiar. Assinaram o documento o presidente da Emater/RS, Lino De David, e o gerente de Mercado do Agronegócio da Superintendência Regional, João Paulo Comerlato. “A Emater é parceria do Banco do Brasil desde 1968”, destacou De David, ao observar que “o convênio assinado é uma atualização legal e formal entre as instituições”. Para Comerlato, é um orgulho trabalhar com a Emater/RS,
“pela competente execução de programas”. Entre as finalidades do convênio está conjugar a Assistência Técnica com o crédito rural, nos municípios vinculados às operações conduzidas no RS, para grupos de até 20 pequenos produtores. Faz parte da assistência técnica a elaboração de projetos e orientação técnica de produção, repasse de práticas conservacionistas e orientações voltadas para a introdução de métodos racionais de gestão da propriedade rural. Já o banco poderá repassar à Emater/RS-Ascar serviços de avaliação de bens e empreendimentos de base rural, medição de área e comprovação de perdas relativas ao Proagro.
FRUTAS E HORTALIÇAS
Consultório agrícola:
problemas em árvores frutíferas Eliminação de frutos e armadilhas podem ajudar na produção
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s frutos do pessegueiro, ameixeira, maracujazeiro, goiabeira e uvaieira provavelmente estão sendo infestados por moscas-das-frutas do gênero Anastrepha obliqua, Anastrepha fraterculus e/ ou Ceratitis capitata. As fêmeas adultas desses insetos introduzem os ovos abaixo da casca dos frutos, permitindo que as larvas se desenvolvam na polpa causando o seu apodrecimento. A contaminação por fungos e bactérias pode ocorrer devido ao ferimento provocado na casca do fruto no momento em que se deu
a ovoposição. Os métodos de controle incluem eliminaçãodos frutos caídos ao chão, armadilhas feitas com garrafas PET e ensacamento dos frutos. Já os danos causados por pássaros podem ser evitados utilizando barreiras, como o ensacamento dos frutos ou utilização de telas protetoras no pomar. Consultor: Diego Xavier, técnico de apoio do Instituto Agronômico (IAC), de Campinas, SP, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, tel. (11) 4582-7284, dxavier@iac.sp.gov.br
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O Ciclo da Erva-Mate ESPECIAL
No século XIX, o Paraguai se isolou dos outros países, proibindo a exportação de erva-mate para fora do país. Isto fez a Argentina e o Uruguai substituírem a erva-mate paraguaia pela brasileira, desenvolvendo assim o seu cultivo no Paraná e em Santa Catarina
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Erva-mate pode atingir doze metros de altura, tendo caule cinza, folhas ovais e fruto pequeno e verde ou vermelho-arroxeado. As folhas são aproveitadas na culinária. As nativas só se reproduziam por meio de pássaros da região que ingeriam o pequeno fruto e defecavam sua semente já escarificada. A plântula é muito sensível ao sol, tanto que, mesmo no plantio moderno, a técnica exige sombreamento até que a planta atinja alguma maturidade. Chegou a ser proibida no sul do Brasil durante o século XVI, sendo considerada
“erva do diabo” pelos padres jesuítas das reduções do Guairá. A partir do século XVII, os mesmos passaram a incentivar seu uso com o objetivo de afastar as pessoas do álcool. Atualmente, existem viveiros que produzem mudas de variedades selecionadas, cujo plantio é feito com técnicas especiais em grandes hortos. Para facilitar a colheita anual dos ramos, a árvore é severamente podada para manter-se a não mais de três metros de altura. Dessa forma, evitam-se plantas altas que dificultem a colheita das folhas jovens, consideradas nobres na infusão do chá mate. Outra prática bastante
popular no planalto curitibano, habitat original da erva-mate, é conciliar o plantio da araucária com o da erva-mate. Técnicas como essa são comuns para um controle ambiental mais rígido e para evitar o desgaste do solo. A maior parte das sementes destinadas à produção de mudas de erva-mate (Ilex paraguariensis St. Hil.) quer de ervais nativos ou plantados, são oriundas de material sem nenhum critério de seleção. Como consequência, os povoamentos apresentam crescimento heterogêneo, com reflexos negativos no produto final. Assim, o melhoramento genético da erva-mate torna-
-se imprescindível para o aumento da produtividade de massa foliar e da qualidade dos produtos dela oriundos. Os seguintes métodos são aplicáveis ao melhoramento genético dessa espécie: a) área de coleta de sementes; b) área de produção de sementes; c) pomar de sementes clonal; d) pomar de sementes biclonal; e) pomar de sementes por mudas, e f) jardim clonal e plantio clonal. Os dois primeiros são de fácil instalação; os demais exigem procedimentos mais elaborados.
Processo de produção Durante a produção da matéria-prima em ervais nativos, onde os produtos químicos não são parte do processo de produção, é importante que o produtor faça uma colheita bem feita, dentro de princípios higiênicos e que, durante o transporte para a indústria, as folhas sejam transportadas em “ponchos”, de forma a evitar que operários viajem em cima das mesmas. Do ponto de vista da produção de matéria-prima a partir de ervais de cultivo, o processo é mais complicado, pois há casos em que produtores têm aplicado produtos químicos para o controle de pragas e do mato sem ter idéia do prazo de carência dos mesmos e sem que os mesmos tenham registro para aplicação em erva-mate. Isto além de ser proibido por lei, pode afetar seriamente a saúde dos consumidores. Vale ressaltar que hoje já existem produtos biológicos para controle da principal praga da erva-mate. Existem estratégias de controle manual da mesma, como a catação manual, que são bastante efetivas. Do ponto de vista do controle do mato, o produtor pode trabalhar com a cobertura morta das erveiras, que pode ser feita com palitos apodrecidos da própria erva-mate, com restos da poda, que devem ser picados para evitar aumento de broca-da-erva-mate, e mesmo com a massa produzida a partir da roçada nas entrelinhas do erval.
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Tipos de ervas • Erva-mate tradicional: apropriada para tereré e chimarrão. • Erva-mate crioula: erva grossa com sabor suave. • Erva-mate sabor menta e abacaxi: muito usadas no verão por serem refrescantes. • Erva-mate orgânica: são melhores para a saúde.
Lenda da Erva-mate Uma tribo indígena nômade se deteve nas ladeiras das serras onde nasce o Rio Tabay. Quando retomou seu caminho, um dos membros da tribo, um índio velho e cansado pelos anos, ficou refugiado na selva, na companhia de sua filha Yaríi, que era muito bonita. Um dia, chegou, ao esconderijo do velho, um homem que possuía uma pele de cor estranha e que se vestia com roupas esquisitas, a quem receberam com generosidade. O velho ofereceu ao visitante uma carne assada de acuti, um roedor da região e um prato de tambu, que é preparado com uma larva de carne branca e abundante que os Guaraniscriam nos troncos de pindó. Conta a lenda que o visitante era um enviado do Deus do bem, que quis recompensar tanta generosidade proporcionando-lhes algo que pudessem oferecer sempre aos seus visitantes e que poderia encurtar as horas de solidão às margens dos riachos onde descansavam. Para eles, fez brotar uma nova planta no meio da selva, que chamou de Yaríi, deusa que a protegia, e confiou seus cuidados a seu pai, Cáa Yaráa, ensinando-lhe a secar seus ramos ao fogo e a preparar uma iguaria que poderiam oferecer a todos os que os visitassem. Desde então, a nova planta cresce, oferecendo folhas e galhos para preparar o mate.
O questionado aumento no preço da Erva-Mate Nos últimos meses estamos acompanhando que o tradicional hábito gaúcho está custando mais caro. Entretanto, a justificativa para o preço mais amargo vem do campo
S
egundo a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do estado, a redução do cultivo é um dos principais motivos. Além disso, em algumas regiões do Rio Grande do Sul, o reajuste da erva-mate passou de 50% para o consumidor. “Notoriamente sentimos a diferença no bolso, o que fez com que o consumo semanal diminuísse, por causa do custo. Mas continuo comprando, pois o mate é um hábito, que vai além da tradição”, diz Tobias Idalencio. Os supermercadistas também sentiram o impacto. “O que nos passaram é que grandes empresas também utilizam a erva-mate como matéria-prima fazendo com que diminua o produto no mercado. Então, devido a escassez da erva-mate é que se deu o aumento do produto. Porém, o consumo continua o mesmo, os clientes apesar do preço elevado, compram. Contudo, há especulações de que o preço aumente, podendo variar entre R$ 12 até R$13”, declarou Lauro Sansonovicz, gerente de um dos maiores supermercados de Ijuí. Antônio Cazzuni, gestor de uma ervateira, na região noroeste do estado, a qual está completando 70 anos no mercado, destacou que existem vários motivos para esse aumento, entre eles, o volume de vendas de grãos para a China, bem como os fatores climáticos. “Tudo isso desencadeou uma verdadeira crise que ini-
ciou no fim de 2008. Isso porque, o aumento do volume das vendas de grãos para China acabou fazendo que os produtores de erva-mate migrassem para este mercado. Ou seja, que dez mil hectares com erva-mate foram dizima-dos, o que equivale a retirada de 125 milhões de pés de erva, que produziam 50 milhões de quilos de erva-mate para o setor ervateiro nos estados do RS, SC e PR”, explica. “Já o segundo fator diz respeito ao clima. Em 2011, por exemplo, houve uma redução de 24%. Em 2012 houve uma redução de 17% e em 2013 estima-se que a redução possa chegar aos 40% de oferta para a indústria ervateira. Contudo, há um terceiro fator e não menos importante, que é a ocorrência, já que desde 2011, todos os estabelecimentos rurais que se destinavam a produção de erva-mate tiveram que se adequar a norma regulamentadora 31 do Ministériodo Trabalho. Logo, não podendo ter mão de obra sem registro, por exemplo, houve um aumento natural de custo pela adequação das fazendas de erva”, revela ele. De acordo com Cazzuni, a erva-mate nunca foi a primeira renda do agricultor. “Nos últimos dois anos, tínhamos no pólo ervateiro do Rio Grande do Sul 24 ervateiras e hoje são 36, aumentando a procura por erva mate, o que conferiu maior poder de barganha para o produtor. Isto significa que hoje a erva mate representa
a 1ª ou 2ª renda, se tornando um ótimo negócio. Mas cabe destacar que a Argentina como produtor potencial de erva mate e vendedora natural para o Brasil, também teve a necessidade de implantar a NR 31. Sendo assim, até a sua adequação houve uma baixa significativa de seus estoques reguladores, fazendo com que o governo proibisse a exportação de erva mate. Por consequência, o setor de Chás no Brasil, que importava 20% da produção Argentina, obrigou-se a se abastecer de matéria prima no mercado brasileiro”, conta. O gestor também fala que com a falta de oferta de matéria-prima, os preços pagos pelo consumidor sofreram um aumento de aproximadamente 51% no período de dezembro de 2008 a junho de 2013, e a variação do preço da matéria prima para indústria em torno 301%, neste mesmo período. “Mesmo assim, os preços praticados pela indústria são insuficientes, o que nos leva a projetar aumento nos preços do produto final”, enfatiza. “Precisamos aumentar a produção de erva mate.
“
Atualmente cada pé de erva produz 5,5 kg/média-ano quando são necessários 8,0 kg/média-ano. Com a competição com outros produtos agrícolas, com certeza, não encontraremos área necessária para atingir o objetivo. O setor ervateiro deve se conscientizar o mais breve possível da necessidade de buscar políticas setoriais, isto é, através da ABIMATE (Associação Brasileira do Mate) e câmara setorial juntamente com o SINDIMATE. Buscando através destas políticas recursos para investir no conhecimento do plantio, manutenção e no extrativismo, transformando esses conhecimentos em tecnologia. Somente assim teremos uma produção que atenda o mercado na mesma área ou na área existente”, conclui o empresário.
Em 2012 houve uma redução de 17% e em 2013 estima-se que a redução possa chegar aos 40% de oferta para a indústria ervateira.
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Setembro de 2013 garagens alugadas, aceito carro no negocio, negocia-se. Motivo mudança de cidade. Fone:(55)91380305. (S622D-6) Vende-se terreno 15 x 10 m, com casa de madeira, no bairro Storch. Ótima localização. Fone:(55)9130-0475. (S622C-5) Vende-se casa de alvenaria com 1 quarto, sala, cozinha, banheiro, área de serviço com garagem. Em anexo amplo galpão para oficina todo em alvenaria, medindo 195 m², situado no Bairro Luiz Fogliatto, com contrato de compra e venda, IPTU quitado. Valor R$ 50.000,00. Fone:(55)9173-3837. (S622B-4) Vende-se casa de alvenaria, terreno medindo 12 x 25 m, com duas casas em cima do terreno, 160 m toda gradeada com portão, churrasqueira, garagem, casa para até duas famílias. Aceito material de construção ou aceito carro. Valor R$ 180.000,00. Situada na Rua Santos Drumont, n° 317 Bairro Assis Brasil. Fone:(55)84165792. (S621E-9) Vende-se apartamento no condomínio 3 figueiras e apartamento no condomínio bela vista. Fone:(55)3332-8836. (S6201-7) Vendo terreno 12 X 30 com casa 70 m² mais 50 metros em construção. Rua José do Patrocínio n° 63 Bairro Luis Fogliatto. Três quadras do Posto do Ganso da antiga saída de Catuípe. Valor R$ 70.000,00. Fone:(55)9100-6254. (S6200-6) Vende-se Cilo de ração para 16 toneladas, e galpão para criação de porco, com coxos elétricos e bebedores de água completo, aceito carro na troca. Valor R$ 18.000,00. Fone:(55)9672-4151. (S61F2-1) Vende-se uma casa de alvenaria, bem localizada e no alto, boa visão para a Rua Aristeu Pereira e Av. David José Martins, á 200 m do HCI e próximo ao Hospital da Unimed, com uma suite mais dois quartos, duas salas, 4 banheiros, piscina grande com calefação solar, duas churrasqueiras, salão de festas, garagem e escritório. Valor R$ 440.000,00. Fone:(55)3332-8836. (S61ED-5) Vende-se casa no Bairro Getúlio Vargas, com 128 m de área coberta. Valor R$ 60.000,00. Fone:(55)9116-9284. (S61EC-4) Vende-se Bar completo pronto para trabalhar, com estoque tudo junto. E em anexo casa para moradia. Situado a Rua marechal Mallet, n° 918 Bairro Penha. Fone:(55)9116-9284. (S6196-8) Vendo lavagem completa no centro de Ijuí, rua 20 de Setembro 132, ótima localização,amplo espaço com moradia no local, 7
(S6145-8) Vende-se ou troca-se uma casa de alvenaria em Catuípe medindo 100 m², com terreno de 30 x 26, no bairro Operário. Por casa em Ijuí em uma boa localização. Fone:(55)9623-8398. (S6144-7) Vende-se apartamentos novos com 68 m, no Bairro Glória, próximo do Senai, aceita financiamento pela caixa. Fone:(55)8137-5386. (S6205-2) Aluga-se apartamento com 03 dormitórios, no residencial Bela Vista. Fone:(55)9906-9333. (S61A4-4) Alugo lindo apartamento com 3 dormitórios, com boa localização solar, no residencial Guaruja, com total segurança, vale a pena conferir. Fone:(55)3332-5658. (S61CB-7) Vendo terreno 500 m² na rua Jorge Leopoldo weber próximo a Revisa Car, com escritura e pode ser financiado na CEF, aceito carro no negocio. Valor R$150.000,00. Fone:(55)9117-9181. (S6137-3) Vendo terreno no bairro Morada do Sol medindo 11,25 x 25. Valor R$ 72.000,00. Rua Bernardo Timm, ao lado do nº 459. Fone:(55)96442256. (S621F-1) Compro pequena propriedade rural, com ou sem benfeitorias.. Fone:(55)9146-1765. (S61F0-8) Vende-se Oficina Mecânica. Fone:(55)9969-1257. (R610E-7) Vende-se apartamento na Av. 21 de Abril andar inteiro. Recebo apartamento de menor valor no negócio. Fone:(55)8133-0807. (R6105-7) Vende-se casa de alvenaria, casa de esquina situada no Bairro Thomé de Souza, aceito carro em bom estado no negócio. Fone:(55)91652474. (R60FE-9) Vende-se casa de material com 02 quartos, 2 salas e cozinha, casa medindo 11 x 9 m, situada à Rua 13 de Maio, n° 75 Bairro Colonial ponto de ônibus na frente de casa. Valor R$ 65.000,00. Fone:(55)9176-0102. (R60FC-7) Vende-se casa de alvenaria medindo 7 x 9, situado no Bairro Natureza em Catuípe/ RS. Valor R$ 32.000,00. Fone:(55)9131-2708. (R60D1-9) Barbada. Vende-se casa alvenaria nova suite mais 2 dormitórios, sala, cozinha, banheiro social, piso porcelanato, gesso, abertura em madeira, pré lage. Rua Carlota Burtet, n° 33, próximo ao Hospital Unimed. R$165.000,00 Contato 91356322 somente a tarde ou 91781931 Fone:(55)9135-6322.
Fone : 3332 - 1366 /9109-6009 9176.6885
Rua do Comércio, 806 - Ijuí/RS
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Setembro de 2013 tado, lacrado, inteiro, IPVA 2013 pago. Valor R$ 9.500,00. Fone:(55)8109-7050.
(S6229-2) Vende-se Gol 1.0 8 válvulas, na cor branca, ano 2000. Fone:(55)8111-6848. (S61F3-2) Vende-se Fusca para trilha montado. Valor R$ 1.500,00. Fone:(55)9168-2581. (S61E2-3) Vendo Volkswagen Golf 95, vermelho, com rodas de liga leve, teto solar, direção hidráulica, direção escamoteável, ar condicionado e demais acessórios. venha conferir. R$ 8.500,00 à vista.tratar c/ Fabio fone: 55 91978851 Fone:(55)9197-8851. (S61D4-7) Vendo Gol plus / MI ano 97 8 V, branco, motor 1.0, alarme, trava elétrica, rádio com CD, USB, pneus meia vida, amortecedor bom, bancos em bom es-
(S6195-7) Vende-se Saveiro ano 90, motor 1.6, IPVA 2013 pago, roda aro 14 original. Preço a combinar, aceita-se Gol ano 94. Fone:(55)9184-6812. (S6151-2) Vende-se Fusca motor 1300 L, na cor bege, ano 1979. Fone:(55)9626-8707. (S6149-3) Vende-se Gol Bolinha ano 96, na cor vermelho bordo, motor 1.6 AP, segundo dono, todo original. Fone:(55)9151-5929.
banco de couro, manual, segunda chave, 4 pneus novos. Valor R$ 27.000,00. Fone:(55)9664-9412. (S6139-5) Vendo VW Space Fox Trend GII 1.6, ano 2012, com 23.000 km, 2° dono, na cor vermelha, completa inclusive sensor de estacionamento e rodas de liga leve, todas as revisões em dia na concessionária veiculo em estado de novo para pessoas exigentes, placas ISC-9038. Aceito troca. Fone:(55)99202929. (S612D-2) Vendo Gol ano 90 motor AP 1.8 a gasolina com estofamento novo do gol G3 e 2 pneus novos, rodas 14, azul escuro, com retoques a ser feito na lata. Valor R$ 5.000,00. Fone:(55)9151-9022. (R6110-9) Vendo Fusca Itamar ano 1995. Barbada. Fone:(55)8104-0542.
(S6146-9) Vende-se Saveiro Surf ano 2008, completa mais
(R610A-3) Barbada. Vendo Golf em ótimo estado, na cor cinza, 4 portas ano 2002. Fone:(55)91178739.
(R6101-3) Vende-se Voyage ITrend ano 2012, cor prata, motor 1.0, completo, porta mala com abertura elétrica, som original com CD MP3 e entrada USB, IPVA 2013 pago, único dono, todas as revisões feitas. Sem troca. Placa ISJ- 4135;. Fone:(55)9167-7807. (R60FB-6) Vende-se Gol ano 98 MI 1.0 8 v, com trava e alarme. Valor R$ 9.800,00 aceito troca de menor valor. Fone:(55)91534042. (R60ED-1) Vende-se Fusca motor 1300 L, ano 1981, na cor bege, bateria e pneus novos, IPVA 2013 pago. Carro em bom estado. Fone:(55)9608-9209. (R60E6-3) Super Barbada Santana 4 portas, rodas 15, DH, VE, na cor bordo, IPVA 2013 pago. Valor R$ 6.800,00 somente á vista. Fone:(55)81154444. (R60E3-9) Vendo Polo preto 2003, motor 1.6, computador de bordo, completíssimo, bancos de couro, regulagem
de altura no banco do motorista, na direção e nos faróis, IPVA pago, com 83.000 Km. Valor R$ 21.000,00 IPVA pago. Fone:(55)84086822. (R60DA-9) Vendo Logus ano 1995 CLI motor 1.8, bom estado. Valor R$ 6.000,00 aceito carro de maior valor pago diferença. Fone:(55)9176-9226. (R60B8-2) Vendo lindo Fox ano 2006 city 4 portas. Valor R$ 15.000,00 de entrada mais 10 x de R$ 576,00 a primeira ven-
(55) 3331.6000
ce dia 26 de setembro. Fone:(55)9102-1981. (R60B7-1) Troco Gol 1.000 ano 93 por outro carro de maior valor. Assumo dívida ou parcela-se a diferença. Fone:(55)3333-5829. (R60B6-9) Barbada Gol ano 2001 motor power 1.0 8 v cor prata com dh, ve, travas, alarme, som, limpador traseiro, desembaçador, rodas de liga aro 14” com chave reserva e manual, super inteiro, motivo construção. Fone:(55)9149-1312. (R609B-9) Compro carro com financiamento de preferencia acima do ano 2000 e 4 portas. Fone:(55)97172511. (R6091-8) Vende-se gol MI 1.6 ano 96 otimo estado por dentro e por fora, carro inteiro ficou muito tempo com um dono. Valor R$ 9.200,00 valor deste carro nas revendas R$ 10.500,00. Fone:(55)9622-8778. (R608E-5) Vendo Gol branco ano 2000 geração 3 dentro e fora, 4 portas, 8 válvulas, trava elétrica e alarme. Valor R$ 12.000,00. Fone:(51)8166-7939. (R6087-7) Vende-se Kombi ano 99, ótimo estado de conservação, porta de correr. Valor R$ 13.800,00 motivo outro negócio. Fone:(55)9158-9968. (R6026-9) Vende-se Santana ano 97, na cor bordô, motor 2.0, completo. Carro Super Inteiro. Fone:(55)96838561. (Q5F99-3) vendo fusca 74, motor 1500,1 carburador, com alternador, bancos reclináveis, rodas esportivas, direção esportiva, veiculo está ótimo de motor, precisa reparos na pintura.R$ 3.500,00 Fone:(55)9125-8745. (Q5F73-1) Compro Gol Ano 90 -96, motor CHT 1.0 ou 1.6.Pagamento a vista. Fone:(55)8412-1235. (Q5F6D-4) Compro carro acima do ano 2000 que tenha financiamento ou outro tipo de restrição, preferencia Gol, Golf ou outro de meu interesse. Fone:(55)9717-2511. (Q5F38-5) Torro Gol 99 4 portas, super inteiro, IPVA 2013 pago, sujeito à qualquer revisão. À vista R$ 8.800,00 motivo outro negócio. Estudo troca. Fone:(55)91332529.
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Setembro de 2013 cor vermlho metálico, carro muito conservado. Entrada de R$ 13.000,00 mais 24 x R$ 414,0. Fone:(55)91407136.
(S6202-8) Vendo Uno ano 2001/2001, 2 portas, na cor cinza. Único dono. Fone:5591398156. (S61FE-4) Vendo Fiat Palio Azul ano 1997, rodas aro 14 pneus em meio uso, carro todo revisado com procedência garantida de pai para filho. Valor R$ 10.000,00. Fone:(55)9191-0020. (S61E9-1) Vendo Uno 95 eletrônico, completo menos direção hidráulica. Troco por carro de meu interesse. Fone:(55)9902-2286. (S61E5-6) Vendo Fiat Uno ano 96, 2 portas, na cor cinza, com vidro elétrico, desembaçador traseiro. Valor R$ 8.000,00 a vista, aceito moto e carro de menor valor na troca o valor é R$ 8.500,00. Fone:(55)9179-4129. (S61DE-8) Vendo Palio ano 2000, com ar condicionado, alarme e travas, ar quente, muito inteiro. Fone:(55)9175-6324. (S61D3-6) Vende-se Tempra ano 95, motor e cx novos, R$ 8.000,00 Fone:(55)9916-9080. (S61A1-1) Vende-se lindo Palio na cor preta, ano, 2003 completo de tudo ar condicionado, direção hidráulica, 2013 ok, vidros elétricos, interface, placa I, som com Pen drive, rodas 14 de liga, vale a pena conferir. Fone:(55)3332-5658.
(R60F8-3) Vende-se Fiat Strada motor 1.8 adventure, cabine estendida, ano 2005/2005, cor prata. Fone:(55)9193-5798. (R60E4-1) Vende-se Palio EX ano 99 básico, com quatro pneus e rodas novos. Valor R$ 9.000,00. Fone:(55)9171-2906.
(P5EFB-7) Vende-se Stilo 1.8 8 v Ano 06/06 Flex, Completo, Comp de bordo, espelho elétrico, atende até seu telefone, Piloto automático, aro 16 Original, ótimo carro, valor R$ 26,500,00 Aceito propostas. Fone:(55)9191-4909.
(R60B1-4) Vendo Fiat Tempra motor 2.0 8 v, 4 portas, ve, dh. Valor R$ 6.800,00 aceito moto até metade do valor, a vista aceito proposta. Fone:(55)9193-3756.
(P5EF3-8) Barbada. Vendo Uno Mille Fire 2004, 4 portas, ótimo estado. Valor R$ 11.000,00. Venda urgente. Fone:(55)99645835.
(R602F-9) Vende-se Uno ano 99, 4 portas, trava elétrica, pneus semi novos. Valor R$ 10.500,00. Fone:(55)9945-9488. (Q6000-7) Vende-se Fiat Palio ano 2004, com vidro eletrico, limpador e desembaçador traseiro, 2013 pago, carro muito inteiro, valor R$ 14.000,00 à vista. Aceito carro e moto de menor valor, na troca R$ 15.000,00 Fone:(55)9179-4129. (Q5FEB-4) Vende-se Palio Weekend, ano 1997, 1.6 completa, na cor azul, com 69.000 km, estado de nova. Valor R$ 12.000,00. Fone:(55)8454-2625. (Q5FE7-9) Vendo Palio Young ano 2001, na cor verde, 2 portas. Pelo preço barbada de R$ 9,600.00. Fone:(55)9115-4775. (Q5FE5-7) Vendo Fiat Strada, fire flex, ano 2007 em ótimo estado. Estudo troca. Fone:(55)9131-2951.
(S6138-4) Vendo Fiat Marea SX 1.6 4 cilindros mesmo motor da Palio Wekend, ano 2007, com 60.000 km, branca, completa, revisada na concessionária, veiculo em excelente estado de conservação. Placas INH-7317. Aceito troca de maior ou menor valor. Fone:(55)99202929.
(Q5FD8-3) Vende-se Uno 4 portas com trava elétrica, 4 pneus seminovos. Fone:(55)9945-9488.
(S612C-1) Vende-se Palio ELX Atractive 1.0, ano 2008 completo, branco. Abaixo da FIPE, placa I, chave reserva e manual. Ótimo carro. Fone:(55)9976-7986.
(Q5FBD-3) Vende-se Uno ano 1994, carro em ótimo estado. Valor R$ 8.000,00,. Fone:(55)3336-1088.
(R610B-4) Vende-se Palio Fire 2008, 4 portas, com alarme e demais acessórios, na
(P5F00-3) Vende-se um uno ano 1987 branco documentação em dia em bom estado a álcool valor R$ 4.500,00 aceito carro de mais valor no brique . Fone:(55)9957-5862.
(Q5FD5-9) Vendo Uno Mille, 2 portas, ano 2001/2001 na cor cinza, único dono, baixa km. Valor R$ 10.900,00. Fone:(55)9139-8156.
(Q5FBC-2) Vende-se Fiat Uno Fire Flex, ano 2008, único dono, carro em excelente estado. Fone:(55)91349694.
(S622A-3) Vende-se Corcel I ano 77, na cor marrom madeira, todo revisado, motor feito, pintura, eletricidade tudo funcionando, bateria nova. Valor R$ 3.500,00. Urgente. Fone:(55)8416-5792. (S621A-5) Vende-se F 4000 ano 78, com direção hidráulica, pneus novos, em ótimo estado. Valor R$ 30.000,00. Fone:(55)9142-0875. (S61C6-2) Vendo Escort SW, GL 1.8, motor Zetec Rocan, ano 2000, completo, menos ar condicionado, IPVA 2013 pago e exijo transferência. Valor R$ 11.800,00. Fone:(55)9682-8703. (S61BF-4) Vendo Ford Focus, ano 2003, lindo carro, vale a pena conferir. Valor R$ 21.000.00. Fone:(55)8112-6907. (S61BE-3) Vendo Ford Ka ano 99 super inteiro. Valor R$ 9.200,00. Fone:(55)8112-6907. (S615B-3) Vende-se Corcel II ano 81 cor azul motor, bateria e escapamento tudo novo, a gasolina. Valor R$ 1.500,00 aceito proposta ou materiais de construção. Fone:(55)9149-7869. (S611C-3) Vendo Escort branco ano 87 todo revisado, em bom estado de conservação, IPVA 2013 pago. Troco por Uno 89 ou 90 pago a diferença. Fone:(55)9108-9794.
(R60E9-6) Vendo Ford/ Focus Hatch 1.6 8 v,cor bordô per, Ar Condicionado, Direção Hidráulica, Vidro elétrico, RLL, som original, insulfilme, baixa Km, em excelente estado. Valor R$ 21.500,00 este preço á vista. Aceito carro de menor valor. Fone:(55)9175-3394.
branca, ano 94, banco 3 lugares. Lindo carro. Fone:(55)9178-1671. (R60C3-4) Vende-se Ford Ka sport ano 2012, motor 1.6, na cor laranja, com 9.000 km. Valor R$ 33.000,00. Fone:(55)8127-8747.
(R60D4-3) Vende-se Focus Prata ano 03/04, IPVA 2013 pago, completo, ar condicionado, direção hidráulica, trio elétrico banco de couro, excelente carro. Preço R$ 22.000,00. Fone:(55)9129-9960.
(R60BE-8) Vendo FordFocus hatch motor 1.6 GL, ano 2009, na cor prata dourado, completo, com 55.000 Km, manual, chave reserva, estepe sem uso. placa IQJ 9022. Valor R$ 29.000,00 estuda-se troca. Fone:(55)91710686.
(R60D0-8) Vende-se Pampa L 1.6, na cor
(R60B5-8) Fiesta GLX
Vende-se 1.6, ano
2000 na cor verde, 4 portas, A/C, limpador e desembaçador traseiro, motor zetec rocam. Fone:(55)9969-0571. (R609A-8) Barbada. Vendo Ford Ka ano 97, prata, vidro elétrico, imposto 2013 pago. Aceito proposta. Fone:(55)9167-6532. (R608D-4) Vendo Pampa 85, boa de motor, tem que fazer a lataria. Valor R$ 3.000,0. Fone:(55)8112-6907.
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(S6221-3) Vende-se Omega CD australiano, ano 99, motor 3.8 v 6, cambio automático, rodas cromadas aro 18” novas. Valor R$ 22.000,00. Fone:(55)9103-7055. (S61FB-1) Vende-se C10 Chevrolet, original e impecável. Valor R$ 11.000,00. Fone:(55)9168-2581. (S61D6-9) Vende-se Chevrolet A 10, ano 1981, 4 cc á gasolina, cambio bx 4 marchas, carroceria de madeira, direção hidráulica, documentos ok, muito boa, pronta para trabalhar. Fone:(55)9159-8229. (S61C1-6) Vende-se Vectra GLS 2.2 99/2000 8 v, bancos de couro, ar condicionado, VE,TE,
Setembro de 2013 faróis de milha, rodas aro 17 TSW, pneus novos. Valor R$ 19.000,00. Fone:(55)9100-4099.
2004, Palio, Gol G3, Corsa Sedam, Palio Wekwnd, Parati. Volta á vista. Fone:(55)9199-708.
(S61C0-5) Vende-se Astra sedan 99 azul 1.8 8 v ,ar condicionado, direção hidráulica, TE, VE, rodas 15 LL pneus novos super inteiro. Valor R$ 18.500,00. Fone:(55)9100-4099.
(S6128-6) Vende-se kadete ano 91, bom estado de conservação. Valor R$ 6.500,00 aceito moto Honda 150. Fone:(55)9109-9708.
(S613D-9) Vende-se Monza ano 88, á álcool, documento 2013 pago. Valor R$ 3.700,00. Fone:(55)9146-2620. (S6130-5) Vendo Vectra CD ano 1994. Valor R$ 8.500,00. Fone:(55)9932-5870. (S612A-8) Vendo ou troco kadete ano 91. Valor R$ 6.500 bom estado.Troco por carro até 2004. Gol G3, Parati, Corsa sedam, Palio, Palio wekwnd. Volta á vista. Fone:(55)9109-9708. (S6129-7) Troco Kadet ano 91, ótimo estado de conservação, por carro de maior valor ate ano
(R610F-8) Vendo Montana ano 2009. Valor R$ 24.000,00. Fone:(55)8133-0807. (R6100-2) Vendo Chevete ano 87 ou negocio por moto Honda. Fone:(55)9600-1662. (R60FF-1) Barbada. Vende-se Celta 2001, rodas esportivas, documentos 2013 pago,l com ar condicionado, carro na cor branca, motivo da venda construção. Fone:(55)9131-2146. (R60F1-5) Vende-se S10 ano 2000 executive completa, turbo interculler, 4 portas, em ótimo estado. Fone:(55)9117-3120. (R60BD-7) Vendo Astra
completo ano 99/00 na cor prata, motor 1.8 Millennium, documentos ok, carro muito bom, estudo troca por moto ou veiculo de menor valor. Valor do veiculo a consultar. Fone:(55)9159-8229. (R60AD-9) Vende-se Vectra CD na cor prata, ano 2000, motor 2.2, super inteiro, completo de tudo com Airbag duplo, abs, computador de bordo, controle de tração e ar digital. Fone:(55)8105-3169. (R60A4-9) Vende-se Agile LTZ 2010, cinza com 25.000 km. AR, DH, TE, AL, RO, CD, 1.4. Valor R$ 31.500,00. Fone:(55)8127-8747. (R606C-7) Vendo kadett GLS ano 97, completo, todo revisado, 4 pneus novos, carro na cor branca. Fone:(55)9177-5460. (R6049-8) Vendo Prisma ano 2010/2011, com 11.700 Km, única dona, motor 1.4, com ar condicionado, direção hidráulica, trava elétrica, alar-
me. Valor R$ 26.800,00. Fone:(55)9165-1536. (R6048-7) Vende-se Celta Spirit 1.0, 4 portas, branco, DH, VE, TE, Interface, 26.000 km rodados e em ótimo estado. Valor R$ 23,000,00. Fone:(55)9624-0762. (Q5FFE-5) Raridade! Vendo Chevette 92, todo original, suspensão e amortecedores novos, 30.000 km, IPVA 2013 pago, nunca foi batido. R$ 6.400,00 Fone:(55)9923-2317. (Q5FF0-9) Barbada! Vendo Gol, ano 2003 G3, 1.0 City, 8 v. Valor à vista R$ 12.600,00. Fone:(55)9908-2725. (Q5FEA-3) Zafira 2.0 8 v, pneus novos, carro em ótimo estado, revisado e completo. Valor R$ 22.000,00. Fone:(55)3333-4311. (Q5FB0-8) Vendo omega impecável. Aceito troca. valor R$ 16.500,00 Fone:(55)9131-3185.
(Q5FA5-6) Vendo Kadett ano 96,R$ 11.000,00 sem rodas ou R$ 13.000,00 com rodas aro 15 novas. Estudo propostas e aceito troca em carro de maior valor. Fone:(55)91737610. (Q5F93-6) Vendo Monza ano 90, 4 portas,vidro,espelhos e porta malas elétrico,rodas 15,alarme trava, direç, c/regulagem,motor novo,doc.2013 ,R$ 5.500,00 Fone:(55)91768253.
Máquinas Implementos Agrícolas (S61F9-8) Vendo Trator CBT 1105, com hidráulico e comando. Valor R$ 15.000,00 aceito troca. Fone:(55)9175-7383. (S61E6-7) Vende-se Trator MF 290 ano 87. Preço de barbada. Fone:(55)9621-2004. (Q5FF4-4) Vende-se trator cinquentinha MF. Fone:(55)3332-6450. (Q5FAC-4) Vendo uma grade niveladora Campeã 28 discos. Fone:(55)9149-0329. (Q5F9D-7) Trator VALMET 88, ano 85, em bom estado de conservação, valor : R$ 20.000,00 à vista, para vender. Espero suas ligações Fone:(55)9939-3881. (Q5F8F-2) vendo trator MF 295 ano 84 R$ 20.000,00. Fone:(55)9629-1917. (P5EF8-4) Vendo uma plantadeira MP 2000 em ótimo estado. Fone:(55)9149-0329. (P5EF7-3) Vendo uma lamina frontal para trator Valmet. Fone:(55)91490329. (P5EF5-1) Vendo uma lamina e concha frontal para trator CBT e uma lamina e concha frontal para trator Massey Fergusson. Fone:(55)99696766. (P5EF4-9) Vendo uma lamina e concha frontal para trator CBT e uma lamina e concha frontal para trator MF. Fone:(55)9969-6766. (P5EED-2) Vendo ou troco Valmet 85. Falar com Nelson. Fone:(55)91757383. (P5DE1-4) Vendo Trator MF 65X, ano 1971, carcaça redonda, bom estado de conservação, trator trabalhando, valor R$ 16.000,00. Fone:(55)99192221.
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Caminhões (S61F8-7) Vendo Mercedes 1113 toco, cara preta, diferencial 10 furos. Valor R$ 50.000,00 aceito troca. Fone:(55)9175-7383. (S6131-6) Vendo caminhão Agrale 1600, rodado duplo, carroceria boiadeira, ano 1986, motor MWM. Valor R$ 20.000,00 recebo carro no negócio. Fone:(55)9926-3136. (R6107-9) Vende-se carreta 1935 ano 93. Aceita-se proposta. Fone:(55)9186-0885. (R60F0-4) Vende-se VW 7.90 ano 88, motor mwm, em ótimo estado. Valor R$ 36.000 aceito carro ate R$ 10.000,00. Fone:(55)91173120. (R60EE-2) Vende-se F 4000 ano 80 turbinada, com direção hidráulica, carroceria nova, aceito carro ate R$ 10.000,00. Fone:(55)9117-3120.
Implementos Novos: ( Lista de preços SEM REAJUSTE! )
- Raspo Transportador mod. 2000 marca IBL. - Twister 1500 STARA ano 2011, com taxa variável. - Pulverizador Condor AM-14, 800Lt, com barra automática de 14m, ano 2011. - Plantadeira STARA, mod. 3150 7/7 linhas. - Plantadeira STARA, mod. 3150 7/8 linhas. - GPS marca STARA mod. TOPER 4500. -Semeadeira de trigo STARA mod. Ceries Master, 20 linhas -Semeadeira de trigo STARA mod. Ceries Master, 22 linhas -Distribuidor de ureia duplo STARA mod. Tornado 1300 geração IV
Implementos Usados:
- Plantadeira SFIL Hi-Tech geração 2, ano 2000, 10/9 linhas. - Plantadeira SFIL 6 linhas 5300, ano 97, hidráulica. - Plantadeira SFIL Hi-Tech geração 2, ano 2000, 12/11 linhas. - Plantadeira EICKHOFF 6 linhas, com rotor, hidráulica. - Pulverizador Advanced 3000Lt, barra com 24m, automático. - Distribuidor de ureia NOGUEIRA, mod. Rota Flw RS-N, ano 2002. - Classificadores de Semente marca WEILLER, mod. HW 4, e HW 12. - Pulverizador Autopropelido c/ Ford 6610 e Colubia Cross 2000Lt, 18m de barras. - Plantedeira GHIAL c/ 17 linhas de trigo e 8 linhas de soja, ano 2003. - Plantadeira IMASA, para trigo, c/ 20 linhas, revisada. - Plantadeira LAVRALE, para trigo, c/ 16 linhas, reformada.
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PRODUÇÃO LEITEIRA
Leite vai encarecer cesta básica por pelo menos mais dois meses
O leite assumiu a dianteira entre os produtos que mais elevam o custo da alimentação urbana no país
Recuperação - As pastagens vão precisar de 40
dias para se recuperarem das queimaduras das geadas, o que vai permitir uma normalização na pro¬dução somente em novembro, estima o veteriná¬rio Fábio Mezzadri, que acom¬panha o setor produtivo pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab). O quadro afeta principalmente Norte e Noroeste, responsáveis por 13% da produção estadual. A tendência de queda na produção também abrange Sudoeste e Oeste do estado, que produzem metade do leite do Paraná e ainda não substituíram totalmente a alimentação verde por silagem nas leiterias. Em regiões como os Campos Gerais, de semiconfinamento, a produção tende a se manter. “Primeiro as chuvas de junho, que duraram quase um mês inteiro, atrasaram o desenvolvimento das pastagens. Depois foram as geadas e a neve do fim de julho. Muitos campos não tinham nem se recuperado e foram queimados pelas geadas de agosto”, relata Mezzadri.
eta do Povo
da forte e produção apertada”, avalia a agrônoma Maria Sílvia Digiovani, que monitora a pecuária leiteira no estado pela Federação da Agricultura (Faep). Com os preços internacionais de hoje, o produto brasileiro é competitivo mesmo com custo elevado, mas está escasso, lamenta a técnica. O preço interno está em US$ 5 mil a tonelada de leite em pó. “O normal é de US$ 3,5 mil a US$ 4 mil. A exportação neste momento seria muito vantajosa: juntou preço alto com dólar valorizado”, aponta Sílvia. Mas, por enquanto, a meta de elevar as exportações continuará sendo adiada, acrescenta.
Fonte: Gaz
A
alta de 5,81% registrada de julho para agosto pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), no entanto, foi encoberta pela queda de 38,39% no tomate. As geadas dos últimos dias tendem a manter elevados os preços dos laticínios, pela redução na disponibilidade de pastagens, conforme os técnicos que monitoram o setor produtivo. “O leite está sendo disputado no mercado mundial. E a produção brasileira não está crescendo como se esperava. Está devagar: tivemos seca, geada, tudo que era ruim aconteceu. Estamos num tempo de deman-
N
ALIMENTAÇÃO
Regras para sistema de integração agroindustrial deverão ser mais claras rança jurídica para produtores e agroindústrias. Durante os debates envolvendo o projeto, a CNA citou a falta de matéria específica para tratar do tema no ordenamento jurídico brasileiro, já que o Código Civil não consegue prever as particularidades deste tipo de relação na agropecuária. A integração tem como base um contrato firmado entre produtor rural e indústrias processadoras. É muito comum na avicultura e na suinocultura, mas há casos também na fruticultura e na fumicultura. Por meio do contrato, o produtor rural se responsabiliza por parte da etapa de produção numa cadeia produtiva. O volume produzido é re-
passado à agroindústria, como matéria prima a ser processada e transformada no produto final. Já avaliado e aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, o projeto pode seguir direto para a análise da Câmara dos Deputados, se não houver recurso dos senadores para votação em plenário.
Regras
- O PLS define os itens básicos que os contratos devem conter, com o mínimo de obrigações e responsabilidades das duas partes, garantindo mais transparência para as relações. Divide alguns riscos inerentes à atividade, como as questões ambientais, o descarte de embalagens e questões sanitárias, que antes ficavam exclusivamente sob responsabilidade do produtor. Outro grande ganho deste projeto é a criação de um canal de diálogo paritário entre produtores e agroindústria, o que resultará no equilíbrio das decisões dos sistemas de integração, bem como a conciliação de conflitos. A proposta é evitar que possíveis impasses sejam solucionados antes que as partes recorram à justiça.
Fonte: Canal do Produtor
O
Senado deu, um importante passo para definir regras para os sistemas de integração entre produtores e agroindústrias, relação que se baseou, até agora, em contratos pouco equilibrados para as partes. Muitos deles geram conflitos, solucionados apenas nos tribunais. Foi aprovado, na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), o Projeto de Lei do Senado (PLS) 330/2011, que define regras para este tipo de relação. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) defendeu a aprovação desta proposta como forma de estabelecer um marco legal para as integrações e de garantir segu-
Cenário: no supermercado, marcas mais baratas vêm do Rio Grande do Sul
o supermercado, leite abaixo de R$ 2 só em saquinho. As promoções de caixinhas entre R$ 2 e R$ 2,50 por litro ofertam produto de estados como Rio Grande do Sul, que opera com custos menores. Os melhores leites do Paraná competem com esses produtos a valores inclusive acima de R$ 3 por litro. Os produtores estão recebendo até R$ 1,20, quando atendem a exigências de qualidade das indústrias. Segundo as séries históricas de cotações mais usadas pelo setor, esse valor é inédito. As médias estão variando entre R$ 1 e R$ 1,10 por litro nas principais bacias leiteiras do país. O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), ligado à Universidade de São Paulo (USP), informa que, corrigindo os valores antigos, nota-se que o produtor só recebeu preço equivalente ao atual em agosto e em setembro de 2007, ou seja, seis anos atrás. Na época, as médias eram de R$ 0,77 por litro no Paraná e R$ 0,80 em âmbito nacional. A série histórica de preços do leite do Cepea foi iniciada em 2000. No âmbito internacional, as altas nas cotações do leite estão relacionadas à captação reduzida pela seca na Oceania um ano atrás. A oferta ainda não se recuperou, relatam os técnicos, e também depende de mais equilíbrio climático. Gato escaldado. O produtor de leite não aproveita o preço elevado para ampliar a produção substancialmente porque está mais consciente das oscilações do mercado, afirma o veterinário Fábio Mezzadri, da Seab. O planejamento de longo prazo evita superoferta.
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TRIGO
Governo gaúcho anuncia incentivo para produção de trigo
Unidade de Classificação da Emater/RS-Ascar doa mais de duas toneladas de O alimentos em Santa Rosa Até agosto de 2013, a Unidade de Classificação e Certificação da Emater/RS-Ascar, instalada em Santa Rosa, analisou, classificou e doou mais de duas toneladas de alimentos a entidades assistenciais da região
S
ão destinados, mensalmente, produtos alimentícios de qualidade, como feijão, farinha de trigo e óleo de soja. De acordo com o responsável pela Unidade de Santa Rosa, Volnei Koche, “o foco principal é contribuir, através das análises realizadas, com a qualidade dos produtos de origem vegetal destinados à alimentação humana”. A tipificação e o enquadramento dos diversos tipos de produtos se dá por meio da observação dos fatores de qualidade como umidade, impurezas e grãos com defeitos, bem como análises físico-químicas dos óleos vegetais e farinhas. São estas amostras analisadas, e suas contraprovas, que são doadas após o prazo legal de arquivamento. Segundo Valdevino Reis, colaborador da Associação Vida
Plena Amor Exigente (AVIPAE), uma das beneficiadas com a doação, os alimentos têm uma importância muito grande para a manutenção e funcionamento da entidade, que possui 100 internos. “Cada doação é uma ação fundamental para melhoria da qualidade de vida dessas pessoas que passam por dificuldades”, concluiu Reis, ao agradecer em nome da entidade mantenedora das comunidades terapêuticas de Porto Mauá, Giruá, Horizontina e Santa Rosa. Santa Rosa é um dos 42 municípios gaúchos que contam com uma Unidade de Classificação da Emater/ RS-Ascar certificada pelo ISO 9001/2008, responsáveis por atender à demanda regional de classificação de grãos e cereais como trigo, soja, milho, farinha de trigo pipoca, canjica e óleo de soja.
Alimentos são doados a entidades assistenciais, como a AVIPAE
Embrapa lança quatro variedades de algodão
Tecnologia tolerante ao glifosato estará disponível na safra 2013/2014
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A partir do licenciamento, o gene foi incorporado, dando origem às cultivares chamadas de BRS 368RF, BRS 369RF, BRS 370RF e BRS 371RF. Ainda segundo o comunicado da empresa, as variedades permitirão o uso do herbicida glifosato em qualquer fase do desenvolvimento sem gerar danos às plantas. A expectativa é de que sejam feitas duas ou até três aplicações a menos na plantação. As áreas de refúgio recomendadas são em torno de 20%. As cultivares são tolerantes ao herbicida glifosato, mas não sofreram mudança genética relacionada à resistência a insetos. Com o refúgio, informa a empresa, é possível dar vida útil maior à tecnologia.
milhões de toneladas, o que equivale a 25% da produção nacional. Na ocasião, também foi comunicado que a Companhia Estadual de Silos e Armazéns (Cesa) disponibilizará estruturas de armazenagem para 200 mil toneladas de grãos em cinco municípios: Ibirubá, Júlio de Castilhos, Lagoa Vermelha, São Luiz Gonzaga e Santo Ângelo.
SOJA
ALGODÃO
uatro novas variedades de algodão resistentes ao herbicida glifosato devem estar à disposição dos produtores a partir da safra 2013/2014. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) lançou as novas cultivares durante o Congresso Brasileiro do Algodão, no início de setembro, em Brasília. “A expectativa é reduzir o número de aplicações de herbicidas para manejo de ervas invasoras e, consequentemente, reduzir os custos de controle”, diz o pesquisador da Embrapa Algodão, Camilo Morello, em nota divulgada pela empresa. Segundo a Embrapa, são as primeiras com a tecnologia chamada de RRFlex, desenvolvida pela Monsanto.
governo do Rio Grande do Sul anunciou, no dia 30 de agosto, que vai investir na compra de trigo e estruturas para estocagem do cereal. Para isso, o Banco do Brasil e o Banrisul devem disponibilizar R$ 200 milhões cada para financiamento para compra de trigo. A intenção do governo gaúcho é dobrar a produção do grão no Estado, atualmente estimada em 2,5
Para os cultivos em primeira safra, as produtividades médias esperadas são acima de 4,5 toneladas por hectare de algodão com caroço, com per-
centual de pluma em torno de 40%. Para segunda safra, as produtividades passam de 3,3 toneladas por hectare, com percentual de pluma de 38%.
Abiove eleva previsão de exportação de soja do Brasil em 2013/2014
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Brasil vai exportar um recorde de 40,5 milhões de toneladas de soja em 2013/14 (fevereiro e janeiro), previu a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), que reavaliou o número anterior em 1 milhão de toneladas. As fortes exportações ocorrem num ano em que o Brasil se beneficiou de uma menor oferta nos EUA, principal concorrente da soja brasileira, após a pior seca em mais de meio século devastar as lavouras norte-americanas em 2012. Além disso, o Brasil contou com uma colheita recorde para ofertar ao mercado global em 13/14. Caso seja confirmada a previsão, as exportações do Brasil em 13/14 cresceriam em 8,6 milhões de toneladas na comparação com a temporada passada. A associação ainda manteve nesta segunda-feira a sua estimativa de produção de soja do país em 81,6 milhões de toneladas, na colheita encerrada no primeiro semestre. Nesse contexto, e por conta das exportações
Fonte(s): Reuters
maiores do que as esperadas anteriormente, a Abiove cortou a estimativa de processamento da oleaginosa para 35,9 milhões de toneladas, ante 36,7 milhões na previsão anterior.Com a redução na estimativa, as indústrias brasileiras deverão processar menos soja do que na temporada passada, de acordo com dados da Abiove. Em 2012/13, o Brasil processou 36,2 milhões de toneladas de soja, contra um recorde de 37,2 milhões de toneladas na temporada 2011/12, segundo a Abiove. O processamento de soja no Brasil tem diminuído à medida que as exportações crescem favorecidas por desonerações de impostos que por sua vez impactam nas vendas externas dos derivados, como farelo de soja e óleo. As exportações de soja em grão do Brasil na atual temporada devem superar pela primeira vez o volume total processado pelas indústrias, que reclamam da carga tributária sobre a atividade de esmagamento.
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SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE IJUÍ AGRICULTURA/TECNOLOGIA
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ijuí promove evento regional para público jovem
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e acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ijuí, Carlos Karlinski, o evento acontece no dia 27 de setembro, na Casa Familiar Rural Três Vendas, em Catuípe. O encontro tem como público alvo os jovens e representantes dos sindicatos da região, além disso, serão debatidos temas como projetos de assistência técnica, organização dos jovens, projetos de desenvolvimen-
to sustentável, questões agrárias, e estatísticas como o número de jovens que sucede suas famílias no meio rural, bem como políticas públicas. O presidente aproveita ainda, para lembrar aos produtores, que até o fim desse mês, é preciso fazer a declaração do Imposto Territorial Rural, junto ao sindicato. Outra questão destaca por Karlinski, é que o sindicato ainda disponibiliza sementes para o programa Troca-Troca.
Crescem as vendas de máquinas agrícolas no Brasil em agosto Exportações ainda registram queda no acumulado do ano
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s vendas de máquinas agrícolas no mercado interno aumentaram 26,5% no acumulado de janeiro a agosto em comparação com o mesmo período no ano passado. A informação foi divulgada pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Nos oito primeiro meses, foram vendidas 56,551 mil unidades. No mesmo período em 2012, foram 44,74 mil. O número considera tratores, colheitadeiras, plantadeiras e retroescavadeiras. Só em agosto, as vendas foram de 7,8 mil unidades, alta de 2,6% em relação a julho e de 17,6% em comparação com agosto do ano passado. Por segmento, as colheitadeiras apresentaram maior crescimento
nas vendas no mês de agosto. As 550 unidades vendidas representaram uma alta de 32,9% em relação a agosto do ano passado. O pior desempenho na mesma comparação ocorreu com as plantadeiras, que registraram queda de 16,7% com vendas de 140 unidades As exportações em agosto cresceram 39% em relação a agosto de 2012, passando de 1,140 mil para 1,585 mil unidades. Mas o resultado não impediu um fechamento negativo no acumulado de janeiro a agosto. As vendas para o exterior caíram 9,5%. Foram embarcadas 9,952 mil unidades. Nos primeiros oito meses de 2012, tinham sido 10,995 mil. A produção de máquinas agrícolas registra crescimento de 18,1% no acumulado de janeiro a agosto
AGRICULTURA
Expansão da soja faz Bayer aumentar investimentos no Brasil
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ayer CropScience quer expandir os negócios no Brasil na área de sementes de soja. Até o final de 2014, serão instaladas cinco novas estações de pesquisa e multiplicação de sementes no país – duas em Goiás e três no Paraná, Mato Grosso e Tocantins. Para o Rio Grande do Sul, há a intenção de instalar uma unidade em Passo Fundo, no norte do Estado. Os planos de expansão da multinacional foram divulgados nesta quinta-feira pela empresa duran-
te conferência mundial, em Monheim, na Alemanha. No Brasil, a Bayer tem menos de 1% de participação na área de sementes de soja. O mercado brasileiro é dominado pela Monsanto, detentora das tecnologias RR1 e RR2 Intacta – segunda geração transgênica que passou a ser vendida neste ano no país. “Hoje somos pequenos no mercado de sementes porque ainda não entramos nessas grandes culturas, como soja e trigo. Mas temos estratégias específicas de
crescimento, tendo o Brasil como uma potência em produtividade agrícola”, disse Liam Condon, CEO da Bayer CropScience. Neste ano, a previsão da multinacional é de chegar a 9 bilhões de euros em faturamento, com estimativa de atingir 15 bilhões de euros em 2015. Os negócios na America Latina, com o Brasil como um dos principais mercados, representam 25% das vendas da companhia no segmento de agronegócio no mundo todo.
deste ano. Foram fabricadas 67,127 mil unidades. No mesmo período em 2012, tinha sido 56,859 mil. Na comparação de agosto deste ano com o mesmo mês no ano passado, o crescimento é de 22,4%, passando de 7,538 mil unidades produzidas para 9,227 mil.
Casa do produtor contará com mais de 20 eventos durante a ExpoIjuí/Fenadi 2013 A feira que também movimenta o agronegócio acontece entre os dias 10 e 20 de outubro, no parque Exposições Wanderley Burmann em Ijuí Em uma região de economia, predominantemente, agrícola a Feira Agropecuária é a uma oportunidade de negócios, qualificação, compartilhamento de novas técnicas, além da exposição de animais, novidades tecnológicas e leilões de equinos, bovinos e ovinos. A Feira Agropecuária oportuniza, também, a mostra de pequenos animais, concursos e credenciadoras para o Freio de Ouro, shows e apresentações de rodeio. E neste ano a Casa do Produtor receberá cerca de 20 eventos, entre palestras e cursos, sendo que muitas novidades estão sendo preparadas para a feira. Além disso, de acordo com O Presidente da Exposição Agropecuária Valdir Zardin, dois eventos serão transmitidos pelo Canal Rural para todo o Brasil, sendo um deles no dia 10 de outubro, com o Leilão Parceiros pela Paixão, e outro será no dia 16.
INFORME PUBLICITÁRIO
Lemar Mecânica – Posto de Molas
No dia 01 de outubro de 1997, foi inaugurado a Lemar Mecânica Geral, com proprietário, Luiz A. Marques, junto a sócios
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a época com a escassez de mecânica para a linha diesel pesada, estava sendo criada a mesma, uma vez que com muita competência, seriedade e agilidade nos serviços prestados, tiveram de ir para um espaço maior em um prédio próprio, em 2001, em que hoje situa-se. Após a grande procura de especialidades na parte de suspensão para caminhões e carretas foi assim, mudando o ramo e, 2004, para “Lemar Mecânica – Posto de Molas”, onde se aprimoram para um melhor atendimen-
to e prestação de serviço. Sendo assim, com toda competência e profissionalismo de toda a equipe nestes anos, em agosto de 2013, chegaram equipamentos ainda mais modernos e eficazes, para melhoria e segurança de seus serviços, agregando em seu negócio o senhor Luiz A. Marques, trazendo para a região um equipamento de padrão mundial. Segundo, a Truck Center, seu fornecedor, incluindo alinhadores a laser e desempenhador de eixos, agora com rampa padronizada paras seus serviços.
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Camera será primeira a transportar biodiesel por trem Empresa será pioneira no modal que gera ganhos ambientais e redução de custos
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planta de bioddiesel da Camera em Ijuí deverá ser a primeira no Brasil a transportar o biocombustível por via férrea. O projeto, desenvolvido em parceria com a América Latina Logística (ALL), já está em fase final de execução e deverá estar operando no início de setembro, quando estará sendo movimentado o biodiesel referente ao 32º leilão (L32). Entre outras vantagens, o sistema ferroviário reduz os custos de transportes, o número de caminhões circulando pelas rodovias brasileiras e os riscos de ocorrências nas estradas com impacto ambiental. O Rio Grande do Sul produz aproximadamente um terço da produção nacional de biodiesel e a maior parte deste volume tem como destino a Região Sudeste. Atualmente, todo este transporte é realizado pelo modal rodoviário, com distâncias médias de cerca de 1,2 mil quilômetros. O projeto tem a sinalização positiva dos diversos elos da cadeia do biocombustível, como
Petrobras, ALL, Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e distribuidoras. As sinergias oportunizarão a redução dos custos de transporte, estimada em até 50% em algumas rotas, além da ocupação de vagões que desciam ao Estado com outros combustíveis e voltavam vazios. Segundo o gerente de Biocombustíveis da Camera, João Artur Manjabosco, cada composição de 15 vagões, que é a capacidade de manobra do Terminal Camera, tirará diariamente das estradas cerca de 30 carretas. A empresa produz até 650 m³/dia do biocombustível em sua usina de Ijuí. O projeto de carregamento ferroviário é piloto para o terminal que futuramente será instalado em Estrela - RS, onde a Camera está construindo sua segunda usina de biodiesel, também com capacidade de 650 m³/dia, que deverá ser inaugurada em janeiro de 2014. “Esta inovação na logística do biodiesel resul-
ta da estratégia CameraQ , que tem por objetivo estar presente em todos os elos da cadeia, não apenas com produtos de qualidade mas também com soluções de eficiência operacional e atendimento diferenciado para o conjunto das partes relacionadas.”, afirma Manjabosco. A Camera já vinha mantendo entendimentos com a ANP e ministérios das
Minas e Energia e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, visando à adaptação dos contratos e editais dos futuros leilões para a opção ferrovia. A Petrobras, por exemplo, já adaptou para o modal ferroviário a ferramenta Canal Cliente Caminhão (CC Caminhão), plataforma utilizada pelas usinas e distribuidoras para controlar o agendamento de retiradas de biodiesel e a lo-
gística do segmento. O modal rodoviário continuará sendo utilizado, mas o uso da ferrovia abre novas opções para os clientes. As usinas localizadas na Região Sul estão bem posicionadas em relação à malha ferroviária, sendo que algumas, como a Camera em Ijuí e Estrela, possuem terminais próprios dentro de seus parques industriais. O movimento mostra que a
companhia e o setor do biodiesel estão em constante evolução e com maturidade para atender ao novo marco regulatório de mistura de 20% de biodiesel ao diesel mineral até 2020, sendo de imediato o incremento dos atuais 5% para 7%. Tal estrutura também deverá ser utilizada para a exportação de biodiesel, dado aos recentes avanços do setor para a viabilização destas operações. Fonte: http://www.camera.ind.br
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FINANÇAS
Crédito ofertado por cooperativas cresce 11% no primeiro semestre Volume soma R$ 22,4 bilhões entre janeiro e julho, puxado pelas operações rurais
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volume de operações de crédito no Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) cresceu 11,2% no primeiro semestre deste ano, atingindo R$ 22,4 bilhões. “O bom resultado demonstra o fortalecimento do setor cooperativista”, diz Abelardo Duarte de Melo Sobrinho, diretor de Negócios do Sicoob Confederação. Ele atribui o desempenho à credibilidade do segmento, conquistada pela
adoção continuada de um conjunto de ações. “O marco regulatório adequado às necessidades do setor fortaleceu as cooperativas, que puderam oferecer crédito de forma cada vez mais inclusiva e justa. Além disso, podemos atribuir a expansão do setor a diferenciais como distribuição de sobras, taxas e juros mais acessíveis, atendimento personalizado, entre outros”, diz. O saldo da carteira de crédito do Sicoob destina-
do à pessoa física teve um acréscimo de 17,9%, alcançando a marca dos R$ 4,3 bilhões no primeiro semestre de 2013. Para o produtor rural pessoa física, o acumulado do crédito ofertado foi de R$ 10,1 bilhões, o que equivale a um crescimento de 8,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Para pessoa jurídica, as operações de crédito ultrapassaram a marca dos R$ 5,9 bilhões, o que representa crescimento de 16,8%. Para
pessoa jurídica rural o saldo acumulado foi de R$ 1,9 bilhão. Os ativos do sistema também evoluíram, chegando a R$ 38 bilhões, marca 11,4% superior ao volume registrado no mesmo período do ano passado. Ainda no quesito patrimônio líquido, as cooperativas do Sicoob apresentaram avanço de 5,5% com R$ 8,5 bilhões. Em depósitos, o crescimento foi de 15,2%, chegando a R$ 24,1 bilhões. O resultado líquido do período foi de 625
milhões. A rede de ate n d i m e nto do Sicoob também evoluiu no primeiro semestre. O avanço foi de 1,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. A evolução na adesão de novos associados ao Sistema foi de 5,93%.
O crédito ofertado pelas cooperativas para o produtor rural foi de R$ 10,1 bilhões
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Setembro de 2013
Luiz Fernando Mainardi
Os números finais da Expointer surpreenderam até os mais otimistas. Atingimos um total de negócios de R$ 3.292.000.000,00, 62% superior ao do ano passado. A rigor, apenas o público sofreu um decréscimo, na ordem de 20%, o que se justifica pelo primeiro final de semana de muita chuva e, no último, apenas o sábado sendo considerado um dia bom, já que o domingo esteve todo nublado. As máquinas, com negócios na casa do R$ 3.274.000.000,00 mais uma vez puxaram os números para cima. E eu, particularmente, acredito nos números fornecidos pelo Claudio Bier, presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos do Rio Grande do Sul (Simers). Pessoa séria, que tem feito um grande trabalho frente a este importante segmento de nossa economia que cresce de forma assustadora, face a sua competência, contribuindo para a modernização da agropecuária brasileira e mundial.
O que deve ser entendido
Duas entidades – Farsul e Fetag – questionaram os números. Acreditamos que de forma equivocada, pois descontextualizada do excelente momento que vive a agropecuária gaúcha, que está saindo da safra que mais movimentou a nossa economia em todos os tempos. Além da segunda maior produção de toda a História, motivada especialmente pelas boas condições do clima, os ótimos preços dos produtos primários no mercado internacional com a valorização do dólar, aqueceu o mercado. Na Expointer do ano passado estávamos saindo de uma safra com quebras originadas na estiagem. Mesmo assim, os produtores olharam para o futuro, analisaram a conjuntura e foram às compras, tal como ocorreu em outras feiras do agronegócio realizadas em nosso Estado, que também bateram recordes de comercialização. E ninguém questionou.
Crédito e demanda
É público e notório os desafios que temos para suprir a demanda por alimentos no mundo. Segundo a FAO, teremos que produzir nos próximos 40 anos bem mais do que se produziu nos últimos dez mil anos. Assim como é certo que, cada vez mais, teremos que apostar em ganhos de produtividade, via investimentos em novas tecnologias, para aumentar a nossa produção. Um dado claro e indesmentível para ajudar na compreensão da fase em que estamos. Na última década, o nosso País dobrou a produção de grãos, o que se deve, em grande parte, à modernização das atividades rurais, com o emprego de novas tecnologias. Some-se a isso, a compreensão do governo sobre a necessidade de impulsionar o setor. O crédito rural, para dar um exemplo deste compromisso, que alguns não querem enxergar, saiu de R$ 16.160.000,00, no início do governo Lula, para 150 bilhões de reais nos dias atuais.
Aqui no sul
Em nosso Estado, sob o comando do governador Tarso Genro, também estamos fazendo a nossa parte. O Plano Safra Estadual, que se soma ao Plano Safra do Governo Federal no apoio à produção agropecuária, contem um conjunto de medidas que contribuem para alavancar a atividade primária. Estamos organizando as cadeias produtivas, promovendo programas em praticamente todas as áreas, revitalizando a pesquisa e fortalecendo a defesa agropecuária. Desenvolvendo novas tecnologias, como a microcamalhoneira, que permite, sem prejudicar a produção de arroz, incorporar cerca de um milhão de hectares com soja e milho, basicamente, em áreas baixas que estariam ociosas, à nossa produção de grãos. Não é pouca coisa. Por isso, os resultados, surpreendem, mas não espantam.
A brasileira Bio Controle anunciou o registro do “Bio Helicoverpa”, um feromônio produzido para o monitoramento da Helicoverpa armigera
“
É a grande revolução na agricultura brasileira”, afirma Ari Gitz, diretor da empresa.Os Feromônios são semioquímicos (sinalizadores químicos) de atuação entre indivíduos da mesma espécie. Na agricultura são empregados para o manejo de insetos-pragas, no monitoramento com armadilhas ou no controle, através das técnicas de coleta massal, atrai-e-mata ou confusão sexual.
No caso da Helicoverpa armigera, o produto da Bio Controle “é a imitação exata do ‘perfume’ da fêmea, que atrai o macho a uma armadilha. O inseto vem voando e ‘cola’ no piso, o que torna possível a contagem da população. Serve como um alarme para o produtor”, explica Ari Gitz. “Esse lançamento é uma inovação que nos coloca na vitrine. Somos pioneiros na área de controles naturais, com uma expe-
: Ag rolin k
Excelente momento
Novo feromônio para monitoramento da Helicoverpa armigera é lançado no Brasil Fon te
Secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio do Estado do Rio Grandedo Sul
HELICOVERPA
riência de 17 anos, e agora temos a oportunidade de contribuir para o combate a essa praga”, projeta o diretor, que também é engenheiro agrônomo formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Além do Bio Helicoverpa, a Bio Controle destaca o lançamento do Gemstar, um vírus produzido pela Certis (EUA), da qual a empresa é a registrante e importadora, e que terá a dis-
tribuição da Ihara. “É uma técnica nova no Brasil. Além da praga, combate a resistência aos químicos, principalmente em transgênicos. O produto vem complementar o manejo”, diz ele.
AGRICULTURA
Produtores intensificam plantio de milho em algumas regiões do Estado
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as Missões, assim como na Fronteira Noroeste e zonas próximas ao Rio Uruguai, ao Norte do Estado, o plantio da safra 2014 de milho segue de forma intensa, quando não é interrompido pela chuva. Dados do Informativo Conjuntural, elaborado pela Emater/RS-Ascar, indica que pelo menos 15% do total projetado para este ano
Safra de Inverno
já tenha sido semeado, o que representaria cerca de 150 mil hectares. Para estas lavouras, em fase de desenvolvimento inicial, as baixas temperaturas e formação de geadas, recentemente ocorridas, prejudicaram algumas áreas, principalmente as localizadas em baixadas. Os arrozeiros começam a intensificar o preparo das áreas que irão ocupar na
- O trigo encontra-se na fase de desenvolvimento vegetativo em 65% da área, 25% em fase de floração e 10% em formação de grãos, com bom padrão de lavouras na maioria dos casos. Entretanto, a alta umidade do ar e do solo tem propiciado a instalação de moléstias fúngicas, principalmente manchas folhares e ferrugem. Pelo padrão de algumas lavouras e pela tecnologia com estão sendo conduzidas, as produtividades poderão se estabelecer acima das estimativas iniciais Quanto às geadas, ocorridas em algumas regiões produtoras, foram de baixa intensidade e somente em casos pontuais deverão prejudicar a cultura. A lavoura de cevada no RS encontra-se nas fases majoritárias de elongação e emborrachamento. As doenças fúngicas instaladas anteriormente, como manchas folhares, ferrugens e mosaico, foram controladas mediante a aplicação de fungicida específico. Agricultores estão investindo na cultura, melhorando a tecnologia aplicada, boa fertilização e realização de tratos culturais, na esperança de obterem alta produtividade e qualidade superior.
próxima safra. Em alguns municípios, estão iniciando o preparo antecipado do solo, trabalhos de drenagem, limpeza de canais, remonte de taipas, manutenção das máquinas, alguns realizando os primeiros trabalhos de nivelamento e viabilizando crédito e adquirindo insumos. As chuvas excessivas ocorridas durante as semanas ante-
riores causaram inundação de algumas lavouras situadas às margens de arroios e rios, principalmente na Região Metropolitana e seu entorno, prejudicando o trabalho de preparo final do solo para semeadura. Essa situação, entretanto, teve pouca influência nos trabalhos das lavouras com sistema de cultivo sobre lâmina d’água (pré-germinado).
Fruticultura - Na região do Litoral Norte, no município de Dom Pedro de Alcântara, o maracujá amarelo azedo está no início do plantio de novos pomares e poda dos pomares do ano anterior. Previsão de aumento na área plantada em relação ao ano interior. A cultura teve grande expansão no município de Mampituba, no Litoral Norte, com um aumento de 110% da área plantada, crescimento este impulsionado pelo preço máximo, atingindo R$ 42,00 a caixa de 14 Kg, e procura pelo fruto na ultima safra. Na região Sul, os pomares de pêssego estão em plena floração e início da frutificação nas cultivares precoces. O frio até o momento é favorável à cultura. Seguem os tratamentos fitossanitários que são realizados na fase de floração nos pomares de pêssego. Na região do Planalto, a poda está atrasada, devido ao frio ocorrente, mas no Vale do Rio Uruguai já foi concluída, inclusive muitos pomares já floresceram. Iniciada a temporada de parição de terneiros dos rebanhos de bovinos de corte na maioria das regiões produtoras do Estado. Existe certa preocupação dos pecuaristas referente às condições corporais insatisfatórias, especialamente em relação às vacas de cria, neste período de proximidade do parto, decorrentes da baixa oferta de alimentos, em virtude do inverno rigoroso, especialmente para os animais mantidos exclusivamente em pastagens nativas.
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Setembro de 2013 COOPERATIVISMO
AGRICULTURA
Projeto beneficia agricultores do noroeste gaúcho com doação de sementes crioulas
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entrega de sementes crioulas de hortaliças ao presidente da Cooperativa de Agricultores Familiares de Porto Vera Cruz (Coopovec), Jacó Horn, marcou o início da distribuição de sementes crioulas nas regiões Fronteira Noroeste e Missões, oriundas do Projeto “Sementes” do Banrisul, acionado por cooperativas da região, com apoio da Emater/RS-Ascar. O presidente da Coopovec recebeu as sementes agroecológicas em nome das 24 cooperativas, atendidas pela Unidade Regional de Cooperativismo da Emater/RS-Ascar, que devem ser beneficiadas com o projeto. “Para a Cooperativa é motivo de orgulho a produção orgânica, pois nos faz conviver com a natureza”, destacou Horn. Moranga, abobrinha, couve, brócolis, melancia, rúcula, cenoura, agrião, mogango, coentro, repolho e melão são alguns dos cultivares que devem receber incremento na região com a distribuição das sementes, em um valor total de R$ 5.999,00. Para a gerente da agência local do Banrisul, Rita Assmann, o Banrisul possui diferentes
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programas sociais. “Essa distribuição contribui no processo agroecológico. Há uma preocupação com a sustentabilidade da agricultura”. Também representado o Banrisul, esteve presente o supervisor regional de crédito rural, Antoninho Mizdal. Além disso, a Emater/ RS-Ascar realizou a entrega de sementes de milho crioulo, oriundas de um produtor de Cerro Largo.
O gerente regional da Instituição, Amauri Coracini, destacou que a semente é o símbolo do alimento. “A base genética deveria estar nas mãos dos agricultores. Hoje, em grande parte, está nas mãos de empresas. Lutamos por uma alimentação saudável para proteger o meio ambiente.” A coordenadora da Unidade Regional de Cooperativismo, engenheira agrônoma Cleias dos Santos
Moraes acrescentou que falar em sementes agroecológicas é falar em saúde e qualidade de vida, por isso da importância deste momento. Entre os propósitos da entrega de sementes estão proporcionar aos agricultores familiares uma forma de diversificação de cultivos, reduzir os custos com a aquisição de sementes e incentivar a propagação de sementes crioulas.
BOVINOCULTURA
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Produtores de Nova Candelária participam de capacitação em bovinocultura de leite
nseridos na proposta do programa Leite Gaúcho, do Governo do Estado, produtores de Nova Candelária participaram da primeira etapa da capacitação em bovinocultura de leite, com vistas à construção coletiva de conhecimento sobre diferentes aspectos da atividade leiteira. Para a troca de experiências, produtores e técnicos participaram de atividade prática na propriedade de Fernando Jost, que fez um breve histórico de como ele e a mulher Joice Hanauer começaram com a atividade leiteira na propriedade, sobre os desafios que enfrentaram e os resultados positivos que a atividade já tem apresentado. Em seguida, Joice e o ex-
Programa de Extensão Cooperativa do Governo do Estado é avaliado por cooperativas do Noroeste
tensionista da Emater/RS-Ascar, o técnico agrícola André Weber, explanaram sobre ordenha higiênica, limpeza dos equipamentos, pré e pós-ordenha, e bem-estar animal. O médico veterinário Renan Steffler, por sua vez, explanou sobre a identificação e tratamento das principais doenças no gado leiteiro, como mastites, tristeza, i ntox i c a ç ã o alimentar, doenças pós-parto e reprodutivas, entre outras. À tarde,
nas dependências do Centro Multiuso, o extensionista da Emater/RS-Ascar, engenheiro de produção Elir Paulo Pasquetti abordou a produção de alimentos para o gado de leite, com enfoque para a pro-
dução de pastagens perenes no sistema de pastoreio rotativo, além da formulação de ração nas propriedades e seus custos.
omo forma de avaliar e planejar os próximos passos do acompanhamento à gestão e desenvolvimento das cooperativas da agricultura familiar das regiões Fronteira Noroeste e Missões, a Unidade Regional de Cooperativismo da Emater/ RS-Ascar reuniu-se com os grupos assistidos no 1º Encontro Regional de Avaliação do PEC/RS – Programa de Extensão Cooperativa, em uma série de oito reuniões. O evento ocorreu em Cerro Largo, com os objetivos de avaliar as ações de acompanhamento técnico às cooperativas, desenvolvidos pelo PEC; discutir medidas de aprimoramento das políticas públicas de apoio ao cooperativismo gaúcho; e qualificar os representantes das cooperativas para o Seminário Estadual de Avaliação do PEC. Para o coordenador do Programa, diretor do Departamento de Cooperativismo da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Ari De David, a ideia é ter uma avaliação do trabalho da extensão junto às cooperativas. “Pelo fato de ser um elemento novo precisamos saber se está dando conta em suprir as necessidades das cooperativas na área de gestão, já que esta foi um dos principais motivos da criação do PEC.” De David destacou ainda que outro aspecto importante é a possibilidade de
identificar os limites e fazer os ajustes necessários para melhorar cada vez mais. O gerente regional da Emater/RS-Ascar, engenheiro agrônomo Amauri Coracini afirmou que este é um ponto alto nesta fase do trabalho para se ter a avaliação, o parecer e a visão da demanda das cooperativas beneficiárias do Programa. “A intenção é ouvir os representantes das cooperativas para adequar as nossas ações e as políticas públicas conforme o interesse do conjunto.” Tiveram a oportunidade de apresentar suas demandas e opiniões representantes de 11 cooperativas, além de membros das Centrais Unicooper e Remaf. Para o agricultor Paulino Roberti, representante da Coopagrib de Bossoroca, a oportunidade foi muito válida. “Precisamos aprender mais sobre o cooperativismo. Estas ações deveriam ter começado bem antes para que nós pudéssemos ter conduzido a cooperativa de uma forma mais adequada.” A Unidade Regional de Cooperativismo da Emater/RS-Ascar, na região administrativa de Santa Rosa, é executora do Programa de Extensão Cooperativa, vinculado ao Programa Gaúcho de Cooperativismo do Governo do Estado, e tem a meta de orientar, até o final de 2014, quanto à gestão e desenvolvimento, 28 cooperativas da agricultura familiar.
ECONOMIA
Mercado volta a prever menos
crescimento do Brasil
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nalistas de mercado e representantes de instituições financeiras voltaram a revisar para baixo a projeção para a economia brasileira neste ano. É o que mostra o boletim semanal Focus, divulgado pelo Banco Central. Depois da estabilidade na semana passada, a expectativa de crescimento da economia passou de 2,21% para 2,2%. A pesquisa mostrou ainda ou pouco mais de pessimismo em relação à inflação. A previsão para o IPCA,
índice que serve de base para o governo, passou de 5,74% para 5,8%. O mercado espera também juros mais altos até o fim do ano, com a expectativa para a taxa Selic passando de 9,25% para 9,5% ao ano. O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) se reúne para definir a taxa, que está em 8,5% ao ano. Já a projeção da taxa de câmbio foi revisada para cima pela terceira semana seguida. Passou de R$ 2,30 centavos para R$ 2,32, abaixo dos patamares que o mercado vem registrando nos últimos dias.
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Setembro de 2013 AUGUSTO PESTANA
IJUÍ
Pedido de adesão ao SUSAF é encaminhado por prefeito interino de Augusto Pestana
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verton Schneider, prefeito interino, participou de Assembléia da Famurs, logo fez encaminhamentos junto ao governo do Estado. Na secretaria estadual da Agricultura, o mesmo protocolou a intenção do município efetuar adesão ao SUSAF-RS - Sistema Unificado de Sanidade
Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte. A partir da adesão e, partindo da inspeção do serviço municipal, os produtos de Augusto Pestana vão ser liberados para comercialização em todo território gaúcho, com valorização das agroindústrias locais.
IJUÍ
Emater de Ijuí estima que danos no trigo pela geada não devem ser grandes
A
valiação inicial do escritório municipal da Emater de Ijuí indica que os danos causados pela geada desta semana não devem ser tão grandes nas lavouras de trigo. O responsável pelo escritório, Edewin Bernich, explica que análise mais exata vai ser possível após a próxima chuva que é quando a planta revela os problemas. No entanto, verificação in loco demonstrou que nesse momento não se percebe muito dano no trigo devido à geada ocorrida nos últimos dias de agosto. Agricultores também informaram que a geada não foi tão forte. Além disso, no momento o percentual de trigo com cachos já prontos para serem emitidos, ainda é baixo. É justamente na fase em que o cereal começa formar grãos que a geada pode causar mais danos. Já em relação ao milho em início de desenvolvimento, ainda não é possível ter nenhuma avaliação sobre a geada.
Vacinação de animais na região de Ijuí contra a raiva bovina deve ser efetuada, segundo Coordenadoria de Agricultura
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orientação é que os agricultores previnam a o surgimento de novos casos de raiva bovina. Para isso, agricultores da localidade de Colônia Santo Antônio, interior de Ijuí, e arredores, devem executar a vacinação de reforço do gado contra a mencionada doença, tendo em vista que em agosto do ano passado a raiva bovina atingiu alguns animais no distrito de Santo Antônio. Conforme informações
do supervisor da Coordenadoria Regional da Agricultura, com sede em Ijuí, Emilio Stumm, também devem ser imunizados bovinos da localidade de Itaí, além de comunidades de Coronel Barros, no limite com o distrito de Santo Antônio. O coordenador salientou a preocupação momentânea com os casos de raiva bovina confirmados recentemente no município de Esperança do Sul, em mais de vinte já morreram em consequência da doença.
TRÊS DE MAIO
SANTA ROSA
32ª Edição dos Jogos Rurais Sol a Sol será realizada em Santa Rosa
H
á 32 anos, as comunidades rurais de Santa Rosa confraternizam em um dos maiores eventos esportivos do Noroeste gaúcho. Os Jogos Rurais Sol a Sol deste ano estão programados para o dia 13 de setembro, a partir das 8h30, na Comunidade Lajeado Pessegueiro. Segundo a extensionista da Emater/RS-Ascar Ivânia Polaczinski, entre as modalidades coletivas, estão futsal, vôlei, bocha, bolãozinho de mesa, cabo de guerra, canastra e corte de lenha, nas categorias masculino e feminino. As competições individuais serão atletismo, corrida de 100m, corrida de saco, salto em distância, chute de pênalti, debulha milho e chute de pneu, bocha tiro 48. A estimativa dos promotores – Emater/RS-Ascar e Prefeitura de Santa Rosa - é de que 800 pessoas participem do evento. Informações complementares podem ser obtidas pelo telefone (55) 3512-6362.
Análise para o Pronaf triplica procura pelo Laboratório de Solo da Setrem
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s profissionais do Laboratório de Solos da Sociedade Educacional Três de Maio (Setrem) trabalham intensamente para dar conta da demanda de análises químicas e granulométricas de terra. A procura pelos serviços triplicou entre os meses de abril e agosto, devido à exigência das instituições bancárias para liberar o financiamento do custeio da safra 2013/2014 para valores acima de R$ 8 mil, independente da cultura. A apresentação dos resultados das análises é obrigatória para comprovar que o solo que será utilizado como base para a lavoura a ser custeada não apresenta deficiências. Por semana, a capacidade limite do Laboratório é analisar cerca de 250 amostras e, até o início do mês de agosto, foram realizadas mais de cinco mil. A procura pelos serviços vem de toda a região, abrangendo municípios da Grande Santa Rosa, Região Celeiro e Missões. Um dos agricultores que procurou pela primeira vez os serviços na Institui-
ção foi Valdomiro Schmidt, que tem sua propriedade rural localizada em Candeia Baixa, Santa Rosa. “Planto soja, milho e aveia em 17 hectares e foi o engenheiro agrônomo quem indicou o trabalho do Laboratório da Setrem. Conheço outros agricultores que já usaram os serviços e ficaram satisfeitos com a agilidade e precisão dos resultados. Preciso do custeio para permanecer no campo”, frisou. O engenheiro agrônomo e responsável pela emissão dos laudos técnicos do Laboratório, professor Paulo André Klarmann, explica que o controle de qualidade segue os padrões da Rede Oficial de Análise de Solos (Rolas) e que os equipamentos são todos auferidos pelo órgão responsável. “Usamos a metodologia oficial da Rede desde que os laboratórios foram montados, em 2008. Realizamos análise completa do solo, sendo imprescindível a exatidão nos resultados, o que coloca em destaque o serviço que prestamos em toda essa nossa grande região”, conclui.
Fonte: Rádio Progresso de Ijuí
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Setembro de 2013 CATUÍPE
SANTA ROSA
Sindicato dos Trabalhadores
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Rurais de Catuípe
través do Programa Minha Casa Minha Vida, levando melhor qualidade de vida para as famílias do campos, 114 casas novas foram construídas no meio rural em Catuípe, 38 projetos habitacionais em análise na Caixa Econômica Federal. Além de 11 reformas e melhorias concluídas e mais 33 projetos de reformas sendo encaminhadas para analise. Quem se enquadra: - Agricultores com renda até quinze mil
reais, na DAP (declaração de aptidão ao Pronaf), tem subsidio de vinte e oito mil e quinhentos reais, em material de construção na construção da casa nova. - Reforma ampliação e conclusão de obras subsidio dezessete mil e duzentos reais, o beneficiário precisa de recurso próprio de dois mil e oitocentos reais, mais mão – de – obra, esta podendo ser financiada pela caixa com prazo de pagamento de 48 a 66 meses.
BOZANO
Emater e Embrapa debatem gestão rural com pais e alunos da Escola São Pio X
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ais, alunos e professores da Escola Estadual de Ensino Fundamental São Pio X, localizada em Vila Salto, interior de Bozano, reuniram-se com sociólogo da Embrapa Pecuária Sul e extensionistas daEmater/RS-Ascar, no dia 22 de agosto, para debaterem sobre a participação dos jovens na gestão de suas propriedades rurais. Segundo a Emater/RS-Ascar, faltam jovens em mais de 118 mil estabelecimentos de base familiar no Rio Grande do Sul. O objetivo do encontro, segundo a extensionista de Bem-Estar Social da Emater/ RS-Ascar, Arnete Mazzaro, foi aprofundar o tema com pais de alunos do último ano do ensino fundamental. “Com este trabalho pretendemos contribuir para que o aluno, filho de agricultor, possa decidir sobre a sucessão da sua propriedade rural”, disse Arnete.
Para o sociólogo da Embrapa Pecuária Sul, Jorge Sant’Anna, a gestão de uma propriedade rural requer, pelo menos, quatro condições: planejamento, organização, coordenação e controle. Sant’Anna destacou ainda que a mão de obra praticada na pequena propriedade é familiar, portanto todos os integrantes, inclusive os jovens, devem ser envolvidos em todo o processo produtivo, e isso pressupõe diálogo erespeito às opiniões de todas as pessoas do grupo familiar. Paralelamente ao encontro, a escola São Pio X realiza curso de formação para seus professores efuncionários, coordenado pelo engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar, Gilberto Pozzobon. Essas iniciativas foram planejadas com a direção da escola e fazem parte do Projeto Agroecologia, desenvolvido na São Pio X há mais de dez anos.
Cotrirosa promove palestras para funcionários dos supermercados N o início deste mês, os funcionários dos supermercados da rede Super Cotrirosa participaram de uma palestra sobre excelência no atendimento.A palestra foi ministrada pelo instrutor da AGAS, Janer Augusto Rampf da Costa, que fez abordagens sobre estratégias de ponto de venda, como atender e fortalecer as relações com os clientes e a importância de fazer as coisas bem feitas sempre. Na abertura, o vice-presidente da Cotrirosa, Aloisio Selch, destacou a importância do aperfeiçoamento para o trabalho na Cooperativa. “Devemos sempre estarmos atentos às ne-
Funcionários da rede Super Cotrirosa participaram da palestra
BOA VISTA DO INCRA
Irrigação e pastagens de inverno serão abordadas no evento
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ia de campo Pecuária Leiteira apresentou em em Boa Vista do Incra, um conjunto de ações planejadas para aumentar a eficiência produtiva do sistema de produção de leite em uma pequena propriedade rural. O local do evento foi na propriedade de Élvio Siqueira, localizada no Anexo E, interior do município e uma das Unidades de Observação (UO) da Rede Leite, Programa em Rede de Pes-
quisa-desenvolvimento em Sistemas de Produção com Atividade Leiteira no Noroeste do RS. Os temas abordados nas quatro estações do dia de campo foram manejo de pastagens de inverno; manejo do solo e irrigação em pastagens perenes; nutrição animal visando à estabilidade da produção leiteira; e estratégias para melhoria da qualidade do leite.
cessidades dos nossos clientes e aptos a nos adaptarmos para um melhor atendimento”, destacou. Cerca de 150 funcionários participaram do evento, que teve uma segunda edição no dia 04 de setembro. Ao total, aproximadamente 300 funcionários participarão das palestras. A atividade acontece no auditório do Sest/ Senat, em Santa Rosa e é realizada através da parceria com o Sescoop (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo). O evento é uma sequência das palestras realizadas nos dias 13 e 14 de maio.
Palestra abordou o tema excelência no atendimento
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Setembro de 2013 AGROINDÚSTRIA FAMILIAR
EXPODIRETO 2014
Prefeito de Ijuí assina decreto que altera SIM para agroindústria familiar O prefeito de Ijuí, Fioravante Ballin, decreto que regulamenta novos prazos e procedimentos a serem cumpridos por agricultores familiares, donos de agroindústrias de produtos de origem animal
O
decreto, de número 5.276/19 de agosto de 2013, revoga o anterior, de 1993, e passa a regulamentar no município a nova Lei do Serviço de Inspeção Municipal (SIM). O documento levou três meses para ficar pronto. Os 85 artigos foram discutidos por um comitê, formado por representantes da câmara de vereadores, prefeitura, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Sindicato Rural, Unijuí, Coordenadoria Regional de Agricultura, Vigilância Sanitária e Emater/RS-Ascar, sob a coordenação da vereadora Rosana Tenroller. “Agora
temos uma legislação adequada às pequenas agroindústrias, sem abrirmos mão da qualidade”, comemorou Rosana. Entre as modificações, o decreto assinado por Ballin amplia a inspeção para atender, além das agroindústrias de carnes e leite, agroindústrias de pescado, ovos, mel e seus derivados. Outra novidade, o decreto reconhece e estimula a participação dos agricultores familiares em cursos de Boas Práticas de Fabricação, reconhecidos pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Expodireto 2014 terá Rota das Terras Encantadas no espaço de turismo rural da Emater/RS-Ascar
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espaço de Turismo Rural, coordenado pela Emater/RS-Ascar na Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque, também deverá divulgar, entre 10 e 14 de março de 2014, roteiros de turismo rural criados pelo departamento Rota das Terras Encantadas, vinculado ao Consórcio de Desenvolvimento Intermunicipal dos Municípios (Comaja). “A Rota das Terras Encantadas tem muitos roteiros de turismo rural”, destacou o gerente adjunto da Emater/RS-Ascar da região administrativa de Ijuí,
Antônio Altíssimo. Fazem parte da Comaja, 18 municípios dos Coredes Alto Jacuí e Alto da Serra do Botucaraí. A diretora do departamento, turismóloga Carolina Lopes, deverá elaborar um plano de trabalho, com detalhes da proposta que a Rota das Terras Encantadas pretende apresentar no espaço reservado no parque da Cotrijal, durante a Expodireto do ano que vem. Carolina destacou que a intenção do departamento é dar visibilidade a roteiros reconhecidos pelo Ministério do Turismo, que
valorizam a gastronomia, música, literatura e belezas do meio rural da região. A proposta da Comaja também deverá levar em conta o pedido feito pela coordenadora do espaço de Turismo Rural da Expodireto, extensionista de Bem-Estar Social da Emater/ RS-Ascar, Mara Gonçalves, para que se mantenha o dinamismo característico do espaço, sempre apreciado por milhares de pessoas. Um novo encontro para tratar do assunto será realizado no começo de setembro, em Não-Me-Toque.
“Já temos 27 inscritos no curso de Boas Práticas de Fabricação oferecido pelo Centro de Treinamento de Bom Progresso (Cetreb)”, disse o técnico agrícola da Emater/RS-Ascar, Edevin Bernich. O Cetreb é um dos nove centros de formação de agricultores que a Emater/RS-Ascar e parceiros mantêm no Estado. Ijuí, segundo o prefeito, também vislumbra criar uma legislação específica para agroindústrias familiares de produtos de origem vegetal. “Queremos mais produção, geração de renda e qualidade de vida”, justificou Ballin.
FERTILIZANTES
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Preço do fertilizante sobe menos do que dólar, diz Anda
d i re tor - exe c ut ivo da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), David Roquetti Filho, afirmou que os preços dos fertilizantes têm subido menos do que o dólar. “De forma geral, os fertilizantes não acompanharam a alta do dólar”, disse. Roquetti concedeu rápida entrevista antes da abertura do 3º Congresso Brasileiro de Fertilizantes. O executivo explicou que o enfraquecimento dos preços das commodities agrícolas no mercado internacional segurou os preços dos fertilizantes, diminuindo a valorização
do insumo no mercado doméstico. David Roquetti Filho afirmou também que deve demorar para o Brasil ter influência sobre a formação de preços dos fertilizantes, ainda que seja o quarto maior mercado para a categoria de insumos. “Vai levar um longo período para (o Brasil) ser formador de preços, mas a taxa de crescimento do consumo é a maior. Estamos crescendo 5,8% ao ano. O mundo está crescendo de 1,7% a 2%”, afirmou Roquetti Filho, antes do início do congresso. O executivo da Anda reforçou que os maiores compradores de fertilizan-
tes são: China (33%), Índia (17%) e Estados Unidos (12%). O Brasil representa apenas 6% do insumo, motivo pelo qual exerce pouca influência sobre a formação de preços no mercado internacional. Roquetti alertou que, com os investimentos previstos pelas indústrias para fertilizantes nitrogenados, a dependência dos importados deve diminuir em 2017. Hoje o País importa cerca de 70% dos fertilizantes que consome. “Se nenhum investimento for programado, a dependência que diminui com os investimentos tenderá a aumentar de novo”, alertou.
Fonte: Estadão Conteúdo
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Setembro de 2013 IRRIGAÇÃO
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Rede Leite apresenta resultado de pesquisa sobre genética leiteira no Noroeste gaúcho Pesquisadores da Embrapa Pecuária Sul divulgam resultados de pesquisa sobre melhoramento genético realizada com gado de leite no Noroeste gaúcho
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trabalho apresentado em Sede Nova, vem sendo executado com auxílio de extensionistas da Emater/RS-Ascar em pequenas propriedades rurais que fazem parte do Programa em Rede de Pesquisa-desenvolvimento em Sistemas de Produção com Atividade Leiteira no Noroeste do Rio Grande do Sul (Rede Leite). “Com esta pesquisa esperamos definir a curva de lactação e, consequentemente, as estratégias de melhoramento genético e manejo sanitário e nutricional para aumentar o rendimento financeiro dos sistemas produtivos”, explicou o pesquisador da Embrapa Pecuária Sul, Marcos Juan-Iti Yokoo. A curva de lactação é analisada desde o início do parto até o final da lactação, período que dura aproximadamente 300 dias. Quanto mais plana é a curva, maior é a produção de leite. O desafio de manter a persistência da curva de lactação, como projeta Yokoo, pode ser alcançado com genética - por meio de vacas selecionadas-, e práticas de manejo. Por isso, em Sede Nova, os pesquisadores defenderam que o melhoramento genético torna-se uma estratégia eficaz se andar junto com um eficiente sistema de manejo alimentar e sanitário. “É preciso integrar genética, saúde e nutrição”, insistiu a pesquisadora da Embrapa Pecuária Sul, Emanuelle Baldo Gaspar. Para a médica veterinária da Embrapa Pecuária Sul, Renata Suñé, a qualidade do leite é reflexo da nutrição. Em doses erradas, a quantidade de ração e pasto oferecida aos animais pode facilmente alterar o nível de gordura no leite e, em menor medida, o de proteína. A lactose (açúcar presente no leite) será afetada em casos extremos, quando o animal estiver desnutrido. Portanto, controlar os níveis de gordura e proteína do leite, segundo Renata, é importante não apenas para atender exigências da In-
Pesquisador da Embrapa, Marcos Yokoo, em Sede Nova
dústria (normalmente pede 3,1% de proteína e 3,31% de gordura), mas, sobretudo, para baratear os custos de produção, evitando que o produtor gaste dinheiro para oferecer mais ração do que o animal necessita. “Os animais comem para produzir leite, por isso, quando atingem o pico de produção, o alimento ingerido em excesso só serve para dar ganho de peso”, disse Renata. Ainda segundo a pesquisadora da Embrapa Pecuária Sul, leite com excesso de proteína pode indicar problemas reprodutivos, a vaca entra em cio, mas não fica prenhe. “Nosso maior desafio é criar um método simples para que o a g r i c u l to r possa ‘treinar o olho’ e enxergar tudo isso na propriedade”, disse o engenheiro agrônomo da Emater/ RS-Ascar, P e d r o Urubatan Neto da Costa.
A pesquisa A partir de dados coletados pela Emater/RS-Ascar em 29 propriedades rurais da Rede Leite, a Embrapa Pecuária Sul identificou no Noroeste dois sistemas de produção: o Intensivo engloba propriedades com até 22 vacas em lactação e o sistema Menos Intensivo, identifica propriedades com menos de 10 vacas em lactação. Desde janeiro, laboratórios da Embrapa recebem amostras de leite enviadas pelos extensionistas da Emater/RS-Ascar. As amostras são coletadas em propriedades rurais, localizadas em Bozano, Miraguaí, Sede Nova e Chiapetta. “As características que estamos estudando são proteína, gordura, lactose, Contagem de Células Somáticas, Contagem Bacteriana Total e ureia”, explicou o pesquisador da Embrapa Pecuária Sul, Marcos Juan-Iti Yokoo.Também participaram do Encontro da Rede Leite em Sede Nova, o pesquisador da Embrapa Pecuária Sul, Gustavo Martins da Silva, o coordenador regional da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), Adelmo Colbeck, e supervisores regionais da Emater/RS-Ascar, João Schommere Júlio Paris.
Noroeste Colonial recebe R$ 34 milhões para irrigação Região lidera no estado as adesões ao Mais Água, Mais Renda
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região do Noroeste Colonial gaúcho encaminhou R$ 34 milhões em financiamentos para irrigação agrícola. Os números de novos contratos do Programa Mais Água, Mais Renda, que disponibiliza crédito para os produtores rurais, foram divulgados durante a 36ª Expointer, em Esteio. A região do Noroeste Colonial é a que lidera em número de solicitações de contratos no estado, com 196. Até agosto deste ano, 1,7 mil produtores solicitaram adesão ao programa, totalizando investimentos de R$ 238 milhões e 35 mil novos hectares irrigados. Em sequência ao Noroeste Colonial, que é a região que mais aderiu, vem as Missões, com 132; e em terceiro, a Fronteira Oeste, com 88 financiamentos. Do Sul do país, as três instituições de fomento, BRDE, Badesul e Banrisul, somam 274 projetos; o Banco do Brasil, só aqui no RS, contabilizou 735. No caso da cultura do milho, por exemplo, o reflexo deve ser a elevação da colheita de 65 para 200 sacas por hectare e a diminuição
das exportações, segundo estimativas da Secretaria da Agricultura. Em 2011, houve evasão de R$ 80 milhões de ICMS. Em 2018, com a meta de ampliar a irrigação, o valor seria reduzido para R$ 20 milhões em função dos ganhos. Para cada um real gerado no campo, a cadeia produtiva agrega quatro (indústria, comércio, distribuição e serviços). Muitos estados dependem do andamento do campo. No Rio Grande do Sul, em particular, o PIB geralmente acompanha o comportamento variável do clima, que se reflete nas culturas de milho, soja e feijão. O programa Mais Água, mais renda é um programa criado pelo Governo do Estado, para incentivar e facilitar a expansão da irrigação. O objetivo é aumentar a produtividade e a renda dos agropecuaristas, estimulando, também, o crescimento da renda pública. Podem obter financiamentos todos os agropecuaristas do Estado do Rio Grande do Sul que se comprometerem a adotar ou ampliar sistemas de produção irrigados.
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Setembro de 2013 QUADRINHOS
Variedades
Sávio Moura
LULUZINHA TEEN
Nas Lentes do Campo Mandeestão g a u s sutografia de fo ara p
.br ral@terra.com jornalcorreioru
Grupo de iu pescadores sa na véspera da nta Sexta-feira Sa aria para uma pesc ília no Sítio da fams, na Macci e amigo sbarragem do Pa bá, so Real, em Ibiru e conseguiu a urar proeza de capt s um dos maioreados peixes já pesc nesta região. A carpa pesou 59 kg e mediu um ta metro e sessen centímetros de comprimento.
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Tartaruga de duas cabeças nasce em criatório no Paraná. A tartaruga de duas cabeças nasceu na Fazenda Reserva Romanetto, no município de Antonina, a 90 km de Curitiba. O animal é da espécie Trigre d’água, e foi batizado de Bituga.
Fonte: Rural BR
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