Correio rural 85

Page 1

C Y M K

Distribuição gratuita

O JORNAL QUE FALA COM O HOMEM DO CAMPO

Ano 7 - n°85 - Abril de 2014

CERTIFICAÇÃO

Ministério da Agricultura passará a exigir certificados de armazéns

Pág. 6

LEITE/CEPEA

Queda na captação eleva preço pago ao produtor

Pág. 31

Balanço final

Safra de soja encerra com preço em alta


2

Abril de 2014

Editorial Caracterização de plantas por imagem

H

á muito tempo, a medicina tem se valido de imagens para avaliar a saúde das pessoas e identificar problemas no funcionamento de órgãos do corpo humano. Em estudos de vegetais, no entanto, apenas recentemente os equipamentos que geram imagens reveladoras do funcionamento de diversos mecanismos vêm ganhando espaço em âmbito mundial, por meio de um conjunto de técnicas conhecidas como fenômica. Elas têm sido mais utilizadas em âmbito global em programas de melhoramento altamente tecnológico, especialmente para a descoberta de genes. No Brasil, pesquisadores da Embrapa estão desenvolvendo procedimentos próprios utilizando tais técnicas para a caracterização de plantas, com ênfase especial na aplicação em programas de melhoramento genético. Com essa perspectiva, estão combinando equipamentos que captam desde imagens fotográficas até imagens espectroscópicas dos vegetais com poderosos softwares para processamento de dados e construção de figuras tridimensionais. Para validar a metodologia, um projeto de pesquisa liderado pela Embrapa Agroenergia (Brasília, DF) vai empregar esses recursos para avaliar a capacidade de tolerância à seca de plantas de milho obtidas em programas de melhoramento da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas, MG). As análises serão feitas nesses dois Centros de Pesquisa, e também na Embrapa Informática Agropecuária (Campinas, SP) e na Embrapa Instrumentação (São Carlos, SP). O milho foi escolhido como planta-modelo para os primeiros trabalhos pela grande quantidade de informações que a Embrapa detém sobre a espécie, o que facilita a comparação de resultados. “Vamos trabalhar com um material já caracterizado em campo para validar a metodologia que estamos desenvolvendo”, diz o pesquisador da Embrapa Agroenergia Carlos de Sousa, líder do projeto. A tolerância à seca, por sua vez, é objeto de estudo pela importância que o déficit hídrico vem ganhando nos últimos anos, em função da intensificação da seca em várias regiões. Por esse motivo, o projeto compõe o portfólio de pesquisas sobre mudanças climáticas da Embrapa.

CURIOSIDADE

SANGUE

Ração Pet

VASSOURA DA CAUDA E PÊLOS

Pincéis Brocha de pintor

Sabão e detergente

Óleo

Medicamentos

Vestuário

Artesanatos

Graxa para couro

Substâncias Hormonais

Gelatina

Extintor de incêndio (pó)

Tintas

Filtro de ar

Explosivos Pneus

Filtro de combuistível

MIÚDOS

BILE

MUCOSAS E GLÂNDULAS

Remédios digestivos

Pomada para Cosméticos Lubrificantes contusões Graxa Cápsulas Aeronáuticos Reagentes farmaceuticas para Reagentes para máquinas para pesquisas Adesivos pesquisas Chiclete

Antiinflamatórios Heparina Histamina

MUCOSA DO ESTÔMAGO

Coalho Laticíneos

TRIPARIA

Fios cirúrgicos Corda para raquetes

Oxitocina Cerebrosideos

Filmes fotográficos

Lápis

Luvas de boxa

CASCO E CHIFRES

MOCOTÓ

Sabonete e shampoo

Vassoura de pêlo

COURO

SEBO

Velas

Área de atuação

Acesse as edições online do Correio Rural

Uma empresa do: Diretor executivo: Jairo Rodrigues Diretor comercial: Luis Rogério Jacobi Gerente Regional: Paulo André Rodrigues Coordenação administrativa: Adriana Bueno Coordenação de impressão: Adroaldo Maciel Baixe um leitor QR Code no seu celular, smartphone ou tablet, fotografe o código e tenha acesso direto as edições online do Jornal Correio Rural.

Rua José Hickembick, 95 - Ijuí/RS - (55) 3332.4990 / (55) 9646.4990

www.correiorural.net

Redação: Elenise Carneiro Produção Gráfica: Lucas Felipin Núcleo de relacionamento I: Alécio Baroni Núcleo de relacionamento II: Ruy Ely Núcleo de relacionamento III: Rejane Paze Núcleo de relacionamento IV: Márcio M. Zimmermann www.correiorural.net - jornalcorreiorural@terra.com.br

C Y M K


C Y M K

Abril de 2014

3


4

Abril de 2014

AGROPECUÁRIA

COOPERMIL

Solo volta a ser foco de debate no Noroeste Gaúcho

N

O solo, alicerce determinante de todo tipo de produção agropecuária, foi tema de debate de um grupo de profissionais em reunião realizada, em Santa Rosa, Noroeste do Estado

a pauta do Núcleo Regional de Solos, estiveram a formatação da Reunião do Núcleo da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, bem como definição de estratégias regionais para abordagem de conservação do solo. Participaram do encontro, representantes da Emater/ RS-Ascar, Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Sociedade Educacional Três de Maio (Setrem), Universidade Federal Fronteira Sul (UFFS), campus Cerro Largo, e Escola Técnica Guaramano. Preocupa o grupo, problemas recorrentes como compactação do solo, manejo inadequado, uso indiscriminado de agroquímicos, baixa fertilidade em algumas áreas, assim como cultivo em áreas inaptas. “É importante que eventos como a Reunião da Sociedade mobilizem pesquisadores, extensão e

agricultores para um nivelamento técnico e de políticas públicas na área. Além de apontar problemas, precisamos dar também encaminhamentos”, aponta o assistente técnico estadual da Emater/RS-Ascar, na área de solos, Edemar Valdir Streck. As sugestões para a formatação da próxima Reunião da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, foram apontadas pelo presidente do Núcleo da Região Sul, professor da UFPel, Rogério Oliveira de Sousa. Entre as propostas apresentadas na reunião como estratégias regionais para conservação dos solos estão a possibilidade de publicações periódicas, como boletins específicos, além de realização de eventos regionais que oportunizem o debate entre entidades de pesquisa e extensão, Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e agriculto-

res. “Para ampliar o trabalho de maneira programada e organizada, precisamos focar no que é consenso e agir para melhorar a situação do solo e da produtividade em nossa região”, destaca o assistente técnico regional da Emater/RS-Ascar, Fernando Dornelles Fagundes. Para tanto, o grupo deve

se engajar em eventos que promovam o debate, ainda ao longo de 2014. O manejo e conservação de solos está entre os temas-destaque da programação dos Dias de Campo, previstos para os dias 28, 29/04, 30/04 e dia 02/05, durante a 20ª Feira Nacional da Soja (Fenasoja), no Parque Municipal de Exposições de Santa Rosa.

NEGÓCIOS

CMN autoriza renegociação de crédito rural Fonte: Estadão Conteúdo

O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou as condições para renegociação de dívidas rurais contratadas até 31 de dezembro de 2008. Serão disponibilizados R$ 11,5 bilhões para distribuir entre três fundos. O Fundo do Nordeste (FNE) está autorizado a fazer 509 ope-

rações de renegociação e, para isso, vai liberar R$ 7,8 bilhões. O Fundo da Região Norte (FNO) terá R$ 3 bilhões para refinanciar 130 mil operações. Já o Fundo do Centro-Oeste (FCO) terá R$ 700 milhões para 31 mil operações de refinanciamento. O reembolso po-

derá ser feito em 10 anos, sendo um ano de carência. A renegociação ficará aberta até 31 de dezembro. O CMN liberou também R$ 4,1 bilhões para renegociação de saldos devedores destes fundo para operações industriais. Serão disponibilizados R$ 4,1 bilhão para 20 mil operações, com

as mesmas condições do refinanciamento rural. Os fundos são abastecidos com recursos repassados pela União, conforme definições definidas na Constituição. Os recursos são próprios, portanto não serão recebidos de outras fontes de financiamento estatal, como o BNDES.

Faturamento da Coopermil cresceu 41,7% em 2013 Os indicadores econômicos apresentados pela Coopermil - Cooperativa Mista São Luiz durante as pré-assembleias referentes ao Balanço do ano de 2013 foram altamente positivos

A Cooperativa fechou o ano com um faturamento 41,7% maior que no ano anterior. O crescimento no faturamento, conforme afirmou o Presidente Joel Antônio Capeletti, deve-se principalmente ao trabalho sério que vem sendo desenvolvido há 58 anos e ao comprometimento da cooperativa com a geração de resultados em todos os seus negócios e com seus associados. Os bons resultados também refletem a boa safra de grãos do ano de 2013, que ocasionaram um crescimento no recebimento de soja equivalente a 192% comparado com o ano anterior, 37% de trigo e 63% de milho. O recebimento de leite também foi ampliado em 6,2% em relação a 2012.A indústria processadora de grãos, incorporada à Coopermil em 2013, já está inclusa no faturamento da cooperativa e opera com resultados positivos, tendo sua produção destinada à exportação, indústrias de biodiesel e comercialização regional. Nos demais negócios da cooperativa – supermercados, postos de combustíveis, rações e sementes – também foram registrados bons resultados. O Balanço 2013 da Coopermil foi apresentado nas pré-assembleias (entre 24 de fevereiro e 17 de março) que reuniu mais de 2300 associados e aprovado durante a Assembleia Geral Ordinária, realizada no dia 18 de março, às 9 horas, na AFUMIL – Associação dos Funcionários da Coopermil, em Santa Rosa.

AGRICULTURA FAMILIAR

Voluntários da Copa receberão alimentos da agricultura familiar O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) habilitou 17 organizações da agricultura familiar para fornecer produtos que irão compor os kits de lanche dos cerca de 20 mil voluntários da Copa do Mundo de 2014. A lista das organizações foi

publicada, no Diário Oficial da União. Na próxima etapa da chamada pública, as organizações deverão apresentar uma prova dos produtos em quantidade equivalente a um kit, para avaliação quanto ao aspecto e à qualidade, podendo passar por

testes laboratoriais. O resultado final será divulgado no início de abril e os aprovados deverão entregar os produtos em São Paulo (SP), entre os dias 13 de abril e 3 de maio.Os produtos serão adquiridos pelo MDS, por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

A chamada pública faz parte da campanha Brasil Orgânico e Sustentável, iniciativa do governo federal, por meio do MDS, do Ministério do Desenvolvimento Agrário e do Ministério do Esporte, e em parceria com a Agência de Cooperação Alemã (GIZ),

o Programa das Nações Unidades para o Meio Ambiente (Pnuma) e a Associação Brasil Orgânico e Sustentável (Abrasos). Fonte: Globo Rural On-line

C Y M K


C Y M K

Abril de 2014

5


6

Abril de 2014

ARMAZÉNS Coluna da Presidenta Dilma Rousseff

Ministério da Agricultura passará a exigir certificados de armazéns

O

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), através da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário (SDC), anunciou que, desde março desse ano está exigindo que todas as unidades que prestem serviços remunerados de armazenamento de produtos para terceiros, tanto no âmbito privado como público, tenham a certificação exigida pelo Sistema Nacional de Certificação de Unidades Armazenadoras (Sistema de Certificação). Inicialmente, conforme Instrução Normativa n° 52 do Mapa, de 10 de outubro de 2008, a vigência do

Sistema de Certificação foi definida para ter início em 31 de dezembro de 2009. Entretanto, a mesma foi objeto de diversas prorrogações e a última prorrogação do prazo para a obtenção da certificação - não mais prorrogável, conforme declaração do secretário de Desenvolvimento Agropecuário, Caio Rocha, venceu no dia 31 de janeiro de 2014. A certificação consiste no reconhecimento formal de que uma entidade tem competência técnica para realizar serviços de armazenamento, e tem como objetivo assegurar para os contratantes do serviço de armazenamento que o ser-

viço será atendido com o padrão mínimo de qualidade. Para a obtenção do certificado, os armazenadores deverão se adequar às exigências dispostas na Instrução Normativa do Mapa n° 29/2011 (IN 29/2011). Cumpridas as adequações dispostas na IN n° 29/2011, o armazenador deverá submeter uma solicitação formal a um dos organismos de certificação de produtos acreditados pelo Inmetro - (OCP), acompanhada dos seguintes documentos: declaração de atendimento aos requisitos, documentos de constituição da sociedade, regimento interno do armazém e

Presidenta Fonte: Agrolink

De acordo com a IN 29/2011, as unidades armazenadoras não certificadas não poderão ser utilizadas para o armazenamento remunerado de produtos agropecuários

Conversa com a

termos de nomeação de fiel depositário. Analisada a documentação apresentada por um dos OCP’s e estando o armazenador em conformidade com as exigências da IN n° 29/2011, será possível a obtenção da certificação. O Secretário de Desenvolvimento Agropecuário informou que, a partir do dia 15 de março deste ano, o Mapa organizará reuniões com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), secretarias estaduais de agricultura e produtores rurais e/ou suas entidades representativas a fim dar explicações a respeito dos procedimentos para a obtenção da certificação.

COTRIROSA

Super Cotrirosa compra 6% dos seus produtos através da Redeagro Aconteceu no último mês, em Cruz Alta, a assembleia da Redeagro – Rede de Compras dos Supermercados das Cooperativas. O vice-presidente da Cotrirosa, Aloisio Selch, esteve representando a Cooperativa na assembleia.Segundo Aloisio, 6% das compras do supermercados Cotrirosa são feitas através desta Rede. “Essas compras têm aumentado a margem para as cooperativas e diminuído o preço para os clientes”, afirmou Aloisio.

Ao total, 19 cooperativas do Rio Grande do Sul participam da Rede, que tem desenvolvido um trabalho de intercooperação, fortalecendo cada vez mais as cooperativas integrantes e o sistema cooperativista. A Redeagro, que é coordenada pela Federação das Cooperativas Agropecuárias do RS – Fecoagro, inicialmente está desenvolvendo atividades na área de supermercados mas, segundo Aloisio, a ideia é ampliar as compras para outras áreas das cooperativas.

TRIGO

Novo preço mínimo do trigo fica abaixo do esperado pelos produtores O Conselho Monetário Nacional aprovou correção de 5% no preço mínimo do trigo, passando de R$ 31,86/60 kg para R$ 33,45/60 kg, o que corresponde a R$ 557,50/ tonelada, para a classe Pão, tipo 1, na região Sul. Foram também definidos os preços mínimos para sementes de aveia, cevada e triticale, com reajuste médio de 14,55%, e ainda novos valores para aveia, canola, cevada, girassol e triticale. Hamilton Jardim lamentou que o reajuste seja três vezes maior para os demais

grãos de inverno. “Para o trigo, nem repõe a inflação do período. Tínhamos pedido 17% para pelo menos empatar com o aumento no custo de produção. O reajuste representa 30% do nosso pedido. O produtor terá que colher 55 sacos por hectare para empatar com o custo e na última safra, com excelente produtividade, foram colhidos 50 sacos. O cenário é de desestímulo para a nova safra”, ressaltou Hamilton. Segundo ele, a comercialização está fluindo bem no momento porque a Argenti-

na não está vendendo para o Brasil todo o trigo previsto. “Quem tem trigo segregado está conseguindo até R$ 40,00/60 kg”, destacou Ha-

milton Jardim. A FARSUL está realizando campanha pela segregação do cereal considerado um diferencial para remuneração do grão.

Presidenta, como o Programa do Microcrédito Produtivo, o Crescer, está ajudando os empreendedores brasileiros? (*) Presidenta Dilma – O Crescer oferece crédito fácil e barato para os brasileiros e as brasileiras que querem começar ou expandir um pequeno negócio. Em dois anos e meio, o Crescer já emprestou R$ 12,5 bilhões para apoiar nossos empreendedores. Foram realizadas 9,2 milhões de operações de crédito para os pequenos empreendedores, o que significa que o financiamento médio do programa foi de R$ 1.350. Isto mostra que o Crescer atende gente que precisa de pouco, que, na verdade, significa muita coisa. São recursos para a melhoria, o crescimento e a sobrevivência de um pequeno negócio. O crédito do Crescer tem juros de apenas 5% ao ano e é oferecido a todos os empresários com faturamento de até R$ 120 mil por ano. O limite de financiamento é de R$ 15 mil, e o empreendedor ainda conta com o apoio de um agente de crédito, para explicar como funciona o programa. Por isso, ele é chamado de Microcrédito Produtivo Orientado. Isso tem incentivado muita gente a realizar o sonho de ter o próprio negócio e, com ele, conquistar uma vida melhor, com mais liberdade e mais independência. Mais de 80% das operações de crédito do Crescer são feitas por pessoas físicas e com um prazo médio de seis meses, indicando que o crédito tem servido prioritariamente serve para o capital de giro do dia a dia. Por isso, temos hoje um grande desafio: estimular o uso do crédito do Crescer para investimentos como a compra de máquinas e equipamentos para melhorar a produtividade e o lucro das micro e pequenas empresas e ampliar a renda dos pequenos e microempresários. Nós sabemos que, para conceder um crédito por um prazo mais longo, os bancos exigem garantias, que muitas vezes o empreendedor individual ou o pequeno empresário não tem para oferecer. Por isso, os bancos públicos que oferecem o crédito do Crescer estão avaliando mecanismos para estabelecer aval solidário, ou aval tradicional, e facilitar o acesso ao crédito para o investimento. Uma coisa que eu quero destacar é que a maioria dos clientes do Crescer é composta por mulheres. Do total de 9,2 milhões de operações já realizadas no programa, 5,7 milhões, ou seja, 61%, foram feitas por mulheres. As mulheres estão buscando com muita determinação o seu lugar no mundo do empreendedorismo. Hoje, mais de 3,8 milhões de brasileiros e brasileiras formalizaram seu negócio entrando para o MEI, o programa do Microempreendedor Individual. Essa marca foi atingida graças às medidas que tomamos desde o início de meu governo. Aumentamos, por exemplo, o valor anual do faturamento das empresas que podem participar do MEI para R$ 60 mil. E, quando reduzimos a contribuição para a Previdência de 11% para 5% do salário mínimo, mais gente se animou a formalizar o seu negócio, contribuir para a Previdência e, assim, ter direito à aposentadoria, à licença-maternidade e auxílio-doença. O Microempreendedor Individual paga menos imposto e sem burocracia. Quem está inscrito no MEI paga, em uma única guia, um valor fixo mensal de R$ 37,20, se atuar no comércio ou na indústria. Se atuar no setor de serviços, paga R$ 42,20. Esse valor cobre todos os tributos e também a contribuição para o INSS. Além disso, quem está no MEI pode usar o crédito do Crescer para impulsionar seu negócio. Obter o crédito do Crescer é muito fácil. Basta ir a um banco público: Banco do Nordeste, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Banco da Amazônia, Banrisul, no Banestes e Agência de Fomento do Paraná. Quero destacar ainda a Caravana da Simplificação, que o Ministério das Micro e Pequenas Empresas está levando a todos os estados do Brasil. O ministro já percorreu quatro estados, Minas Gerais, Goiás, Rio Grande do Sul e Paraná, explicando as diretrizes que estamos adotando para simplificar a abertura e o encerramento de empresas. Até o final de maio, teremos visitado todos os estados. Nós acreditamos muito na força, na determinação e no talento de cada brasileiro e de cada brasileira. Sabemos que os nossos empreendedores fazem um grande esforço para ver seus negócios crescendo, gerando renda e produzindo riquezas para o nosso país. Com o Crescer e com nossas ações em favor da simplificação, o governo faz a sua parte, que é apoiar essa gente corajosa, que acredita no próprio sonho e cresce junto com o Brasil. (*) Esta pergunta, que precede a Mensagem, foi formulada pela Secretaria de Imprensa para melhor entendimento do conteúdo.

C Y M K


C Y M K

Abril de 2014

7


8

Abril de 2014 CAMPO

Farsul propõe alterações no seguro rural

SANTA HELENA

Santa Helena se destaca no Programa Troca-Troca no RS Empresa oferece sementes precoces, de alta produtividade e dupla aptidão no programa que beneficia agricultura familiar e se destaca no Estado

A

Santa Helena Sementes confirmou mais uma participação no Programa Troca-Troca de Sementes do Governo do Estado do Rio Grande do Sul neste ano. O projeto, que prevê a distribuição de sementes de milho para famílias de agricultores credenciadas, adquire sementes de empresas participantes com preços especiais para contribuir com o desenvolvimento rural. Para este ano, a expectativa é aumentar a adesão no programa, explica o Coordenador de Marketing da Santa Helena Sementes, Anderson Rodrigues. “É importante participar de ini-

FETAG

A Macrorregional Missões Fronteira Noroeste, que reúne as regionais Missões I, Missões II, Ijuí, Santa Rosa e Três Passos, realizou no dia 2 de abril o 4º Grito de Alerta, desta vez na cidade de Ijuí. Entre os itens da pauta se destacaram a criação de um Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Agricultura Familiar, com apoio de projetos e programas de melhoria de infraestrutura no meio rural; aprimoramento no fornecimento de energia elétrica; tecnologias de comunicação e informa-

ciativas que contribuem com o produtor rural e com o desenvolvimento da agricultura, por isso fazemos questão de prestar nosso apoio aos produtores familiares”. A empresa, que participa há cerca de 18 anos do programa, se consolida como uma das principais fornecedoras de sementes para os agricultores beneficiados pelo programa. A equipe comemora crescimento da participação da marca neste projeto nos últimos cinco anos, destaca o Gerente Comercial da Santa Helena Sementes, Dasio de Souza. “As perspectivas são muito positivas para este ano. Acredito que teremos boa adesão

neste programa”. Produtos de boa qualidade e assistência técnica diferenciada no campo são responsáveis pelo sucesso da marca nesta iniciativa, afirma o Coordenador Regional de Vendas da Santa Helena Sementes no sul do país, Rogério Druck. “O governo do Estado, que coordena esta ação através do Feaper, possibilita que os produtores escolham as sementes de sua preferência e tem sido grande a indicação da Santa Helena entre estes produtores”. Ele destaca precocidade, rusticidade, elevado teto produtivo e dupla aptidão, que pode ser plantada para

4° Grito de Alerta ção; estabelecimento de uma política de fomento para jovens que produzem alimentos no meio rural com o repasse de um salário mínimo mensal; criação de uma linha especial para aquisição de equipamentos de uso doméstico; limite de espera de no máximo 30 dias para procedimentos do SUS; garantia de recursos para assentamentos de duas mil famílias; garantia dos direitos adquiridos junto à Previdência Social; e constitução de um campus de universidade pública na região Fronteira Missões Noroeste, entre outros.

grãos ou silagem, entre as principais características dos produtos oferecidos pela marca no programa. “A confiança adquirida e os ótimos resultados apresentados nos anos anteriores foram responsáveis pelo nosso crescimento neste projeto” Rodrigues lembra da importância de sementes com boa adaptação às características da região sul, para que o material possa desempenhar todo o seu potencial produtivo. “Nós, da Santa Helena, temos o cuidado de desenvolver e oferecer apenas materiais indicados para as exigências desse ambiente, por isso conquistamos a confiança do produtor no decorrer dos anos”.

Entre as medidas defendidas está a cobertura de 100% do valor do custeio contratado para todos os produtores, no caso do Proagro, e a cobertura mínima de um equivalente a 28 sacos de soja por hectare em qualquer município gaúcho, no caso do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural. Representantes do Banco do Brasil e da diretoria da Farsul reuniram-se nesta quinta-feira, na sede da Federação, em Porto Alegre, para que os produtores apresentassem essas e outras sugestões. Segundo o presidente do Sistema Farsul, Carlos Sperotto, que participou do encontro, negociar a melhora do sistema atual, dando mais garantias ao produtor, é uma das prioridades da Farsul. Segundo o presidente da Comissão de Crédito Rural da Farsul, Elmar Konrad, o Proagro e o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural ainda não atedem aos interesses dos agricultores. “A cobertura do Proagro é insuficiente. A do Programa de Subvenção ao Seguro Rural também não é adequada, e ainda faltam recursos para subvencionar toda a demanda”, afirma o dirigente. Para ele, com as atuais regras, a resolução 4.235/2013, do Banco Central, que obriga a contratação de algum tipo de seguro agrícola para crédito de custeio a partir de 1º de julho, deve ser revogada. A previsão orçamentária para a subvenção de seguro neste ano é de R$ 700 milhões. “Para atender toda a demanda, seria necessário um valor maior”, afirma Elmar Konrad. Além da falta de recursos, os produtores alegam que o limite de valor a ser segurado é muito menor do que a necessidade, em caso de frustrações de safras. Enquanto a produtividade média da soja esperada para este ano

no Estado, segundo a Conab, é de 42 sacos por hectare, o seguro cobre apenas 22,34 sacos por hectare, em média, nas lavouras gaúchas. O custo médio para ter essa cobertura fica em 10,22% do valor contratado, uma parte paga pelo governo federal por meio da subvenção (60% é a contribuição da União em municípios prioritários e 40% em municípios não-prioritários). “O limite de cobertura, que varia de 18 a 32 sacos por hectare no Estado, conforme o município gaúcho, deve ser revisto, levando-se em conta a tecnologia aplicada e a realidade de produtividade da lavoura de cada produtor. Na verdade, todas essas definições deveriam ser feitas de acordo com cálculo atuarial realizado com participação da representação dos produtores, mas hoje isso é feito unilateralmente”, diz Elmar Konrad. O mínimo amparado, em qualquer município gaúcho, deverá ser 28 sacos por hectare. No Proagro, o grande problema é a extensão da cobertura. Atualmente, ela varia de 70% a 100% do valor financiado, evoluindo gradualmente a cada ano em que não há sinistro. Como em média apenas 60% do custo da lavoura são financiados, a cobertura fica reduzida. “Em média, se o custo de produção de uma lavoura de soja é de R$ 1.500 por hectare, menos de R$ 700 são cobertos pelo Proagro. Esse procedimento existe desde 28 fevereiro de 2008, com a portaria 3.544 do Banco Central, que precisa ser revogada, elevando o nível de cobertura a 100% do valor financiado para todos, como atualmente procede para os produtores enquadrados no Pronaf”, conclui Konrad. Participaram da reunião o gerente de agronegócios da superintendência do Banco do Brasil no Estado, João Paulo Comerlato, além dos executivos do banco e da seguradora BB Mapfre Luiz Antonio Digiovani, Daniel Nascimento, Marcelo Chaves e Marcelo Vicentini. Pelo Sistema Farsul, também esteve presente o superintendente da Casa Rural – Centro do Agronegócio, José Alcindo de Souza Avila.

C Y M K


C Y M K

Abril de 2014

9


10

Abril de 2014

Polêmica no combate à Helicoverpa vai custar mais caro ao consumidor Enquanto a agricultura brasileira amarga perdas superiores a R$ 2 bilhões com a Helicoverpa armigera, segue a polêmica sobre a utilização do “benzoato de emamectina”

O

defensivo chegou a ter sua importação autorizada para uso emergencial, mas foi interditado em alguns estados pela Justiça, a pedido do Ministério Público.Por um lado, os produtores se mostram extremamente preocupados com o aumento de custos, que devem chegar a R$ 600 milhões na safra 2013/2014. Segundo o representante da Associação Baiana de Produtores de Algodão (Abapa) Júlio Cesar Busatto, isso vai recair sobre o consumidor. “Por exemplo, na Bahia leva-

mos um prejuízo de mais de R$ 2 bilhões na última safra. Neste ano, nós tivemos lucro e diminuímos o prejuízo e agora estamos pagando uma conta de R$ 1 bilhão. Então não pode mais o produtor ficar nessa queda de braço aqui, mais de um ano e meio, com decisões que são fragilizadas”, desabafou Busatto. De acordo com a gerente-geral de toxicologia da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Ana Maria Vekic, estudos de médio prazo apontam que o benzoato provoca problemas

neurológicos em quem o aplica na lavoura. “Nesse produto, a gente já observou degenerações no sistema nervoso central e no sistema nervoso periférico nos estudos agudos, coisa que não é comum. Então qualquer dose a que o aplicador do produto estiver exposto, ele estará correndo um sério risco”, alerta. O diretor de Qualidade Ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Márcio Rosa Rodrigues de Freitas, também questiona o benzoato

Fonte: Agrolink

HELICOVERPA

sob o ponto de vista ambiental. “É um produto que está em reavaliação nos Estados Unidos. Uma das questões que eles colocam é justamente a ausência da avaliação de risco que não foi feito na época do registro em 2002, do ponto de vista ambiental”, explicou. O assuntou foi tema de discussão na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados. O encontro teve a presença ainda de representantes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

EVENTOS/AGRONEGÓCIO

Pensando nos produtores que estão sempre se atualizando e conhecendo as novidades do setor, o Correio Rural apresenta abaixo uma lista com os próximos eventos que movimentarão o setor agrícola no estado e no país. Confira! 4º Seminário Brasileiro De Gestão Ambiental Na Agropecuária

3ª Mostra de máquinas e inventos para a agricultura familiar

O seminário acontece de 24 e 25 de abril de 2014, Parque de Eventos . Bento Gonçalves, RS. Uma vez que o mesmo propõe-se abordar o desafio, cada vez mais questionado nos fóruns técnicos, políticos e sociais, de modo a associar-se o conceito da sustentabilidade com a necessidade de alimentar uma população crescente, sobretudo considerando a condição brasileira de ser um dos players mundiais na produção agropecuária.

Evento será realizado 08 a 10 de maio de 2014, no Centro de Eventos - FENADOCE - Pelotas/RS, visando resgatar e demonstrar inventos criados e/ou adaptados pelos agricultores e possibilitar a troca de conhecimentos e inovações nas áreas de produção, embalagem, processamento, armazenamento de alimentos, geração de energia, entre outras. Além disso, serão apresentadas palestras técnicas direcionadas aos interesses dos agricultores, visando oportunizar o diálogo e a troca de experiências entre técnicos, agricultores e empreendedores. Poderão participar também, empresas fabricantes de máquinas e equipamentos que atendam aos interesses dos agricultores familiares. Espera-se a participação de públicos dos estados: RS, SC e PR.

Consultório

agrícola

X Congresso da SBSP Em 2014, o SBSP – Congresso da Sociedade Brasileira de Sistemas de Produção apresentará sua 10ª edição. O evento será realizado durante entre os dias 14 e 17 de maio de 2014, no Parque Tecnológico Itaipu – PTI, em Foz do Iguaçu – PR

XXIII Jornada de Atualização em Agricultura de Precisão A 23ª edição da Jornada de Atualização em Agricultura de Precisão será realizada no período de 28 de julho a 01 de agosto de 2014, no Departamento de Engenharia ESALQ/USP, em Piracicaba – SP, com o intuito de apresentar e discutir os conceitos de Agricultura de Precisão como um conjunto de técnicas de técnicas que permitem o gerenciamento das lavouras considerando sua variabilidade espacial, envolvendo o planejamento, a coleta de dados, a geração de mapas e recomendações e a aplicação localizada de insumos, bem como abordar as recentes inovações associadas ao tema.

Cuidados com a pimenta-biquinho

O controle químico não é recomendado para cultivos domésticos

Se a pimenta-biquinho foi tomada por doença causada por vírus ou bactérias, recomenda-se a eliminação das plantas doentes. No caso de moléstias provocadas por fungos do solo, que são mais difíceis de controlar, e por fungos que chegam à planta pelo ar, o controle é feito com fungicidas específicos. Também há produtos exclusivos para as pragas mais comuns que atacam as folhas da pimenta-biquinho, entre elas o pulgão, o ácaro e a vaquinha,

além da broca, que prejudica o fruto. O controle químico não é recomendado para cultivos domésticos. Assegure plantas sadias trocando, a cada novo cultivo em vasos, a mistura de terra, areia e esterco. Se for em canteiros ou em covas, alterne os plantios com outra hortaliça, como o alface. Outras recomendações são evitar excesso ou falta d’água; excesso de adubo químico ou orgânico; aplicação de herbicida próximo à área de cultivo, se a atividade for comercial; e manter as plantas bem nutridas.

Consultora: Arlete Marchi de Melo, pe squisadora do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

Congresso Brasileiro de Agricultura de Precisão O ConBAP 2014 – Congresso Brasileiro de Agricultura de Precisão será realizado no período de 14 a 17 de setembro de 2014, no Hotel Fazenda Fonte Colina Verde, em São Pedro – SP. O ConBAP é um evento bianual que reúne cerca de 350 profissionais, entre estudiosos, pesquisadores, extensionistas, fornecedores e usuários das diferentes técnicas envolvidas no amplo leque da Agricultura de Precisão (AP). Tal evento objetiva agregar a comunidade envolvida nos temas em torno da (AP), oferecendo conferências de assuntos atuais apresentados por pesquisadores brasileiros e do exterior, estabelecendo espaço para a apresentação e a discussão de pesquisa e experiências, bem como para provedores de soluções e serviços.

C Y M K


11

SOJA

Agricultura é contra PIS/Cofins sobre exportação de soja

O

Custo da tributação é calculado em R$ 3 bilhões por ano

Ministério da Agricultura se posicionou, nesta contra emenda da Medida Provisória 627/2013 que propõe a cobrança de 9,5% de PIS/Cofins sobre a exportação de soja em grão. “Conforme posição do ministro Neri Geller, o ministério é contrário a qualquer taxação aos produtores e às exportações agropecuárias, particularmente à soja. O governo federal não propôs e não proporá qualquer medida que implique taxação da produção nem das exportações do setor”, afirma a nota. A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA),

composta por cerca de 200 deputados federais e 13 senadores, calcula em mais de US$ 3 bilhões por ano o custo da incidência de PIS/Cofins sobre a exportação de soja. O grupo ruralista pretende barrar a votação da MP 627, cuja votação em plenário da Câmara deve ocorrer nesta semana, apresentando emendas de supressão para eliminar o trecho do texto da medida que restitui o PIS/Cofins. O capítulo colocado de última hora na MP suspende parte da Lei 12.865, aprovada no ano passado, que revogou a incidência de PIS/Cofins sobre todas as operações de co-

mercialização da soja. O setor entende a aplicação das contribuições sobre a soja como uma revogação da Lei Kandir, de 1996, que eliminou a cobrança de impostos nas exportações de produtos primários. A proposta foi recebida com estranheza e insatisfação pelo setor produtivo, que já se manifestou contra a medida, “que irá reduzir a competitividade do grão à custa de valorizar ou de incentivar industrialização de produtos semielaborados, com pouco valor agregado”, assinalou em nota a Federação da Agricultura do Paraná (Faep).

PROAGRO

SAFRA

Emater de Ijuí alerta sobre cuidados na solicitação de proagro

Os agricultores devem ter bastante cuidado ao solicitar proagro na atual safra de soja para não ficarem impedidos de conseguir o mesmo auxílio nos próximos anos. De acordo com o responsável pelo escritório municipal da Emater em Ijuí, Edewin Bernich, após conquistar três proagros de forma consecutiva para a mesma cultura ou cinco alternados, o produtor não poderá mais requisitar o auxilio para aquela cultura na mesma área. Nas últimas safras houve ocorrências de problemas climáticos, como estiagens, o que levou a aprovação de muitos casos de proagro, por isso o agricultor precisar avaliar bem a necessidade deste apoio governamental que cobre apenas o valor financiado. No caso de Ijuí, a Emater recebeu mais de 13 solicitações de agências bancárias para rea-

Fonte: Estadão Conteúdo

Abril de 2014

Ceriluz emite alerta de segurança para agricultores Fonte: RPI

C Y M K

lizar vistorias em lavouras de soja. Até o fim do mês de março, foram feitas 10 perícias e nenhuma é favorável ao proagro, visto que mesmo com a falta de chuva, nessas lavouras o rendimento da soja já colhida ficou acima de 14 sacas por hectare, que é o limite para receber o auxílio, segundo a média de valor financiado. Edwin Bernich explica que nas lavouras onde houve solicitação de proagro, a produtividade está entre 20 e 25 sacas por hectare. Em Ijuí a média de rendimento girou em cerca de 35 sacas por hectare, comprovando a expectativa de quebra de 35 por cento em relação ao que havia sido projetado. A região Norte de Ijuí apresenta maior redução na soja, enquanto que o lado sul tem maior produtividade.

Preocupada com a segurança do agricultor durante a safra de soja, a Ceriluz alerta para os produtores para que tenham cuidados no uso de maquinários para não haver conflito com a rede elétrica, lembrando que primeiramente os agricultores precisam verificar se há postes e estais, ou rabichos, na lavoura. Além disso, é preciso avaliar a altura dos cabos elétricos considerando se a máquina passa por baixo sem risco de enroscar e arrebentar os mesmos. Havendo um acidente, com queda de poste ou rompimento de cabo, os produtores devem ter cuidado para não encostar no condutor ou em partes metálicas que possam estar encostados nos cabos. Nesse caso, a Ceriluz devem ser imediatamente acionada. Jamais os cabos devem ser

tocados. Em caso de alguém ser eletrocutado, não deve ser feita tentativa de salvar essa pessoa antes da energia ser cortada, caso contrário o ajudante pode ser a próxima vítima.

FECOAGRO

Federação das Cooperativas Agropecuárias do RS está sob novo comando O ijuiense Rui Polidoro Pinto, que presidiu a Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul (Fecoagro) desde sua fundação em 1998, trocou de função na assembleia

realizadano último mês, quando passou a ocupar a vice-presidência. Na presidência foi empossado Paulo Vieira Pires, que por 12 anos esteve à frente da Coopatrigo de São Luiz Gonzaga.

Luiz Fernando Mainardi Secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio do Estado do Rio Grandedo Sul

“Um momento de balanço” Depois de três anos e três meses no cargo de Secretário Estadual da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, estou voltando à Assembléia Legislativa para concluir o mandato de Deputado Estadual na condição de pré-candidato à reeleição. É, portanto, um momento de balanço, de prestação de contas. Saio do cargo, para o qual fui convidado pelo governador Tarso Genro, com a sensação de dever cumprido. Tenho convicção de que, coordenando uma excelente equipe de trabalho, formada por pessoas com perfil técnico e político, contribuímos para o grande momento que vive o setor agropecuário do Rio Grande do Sul. Depois da grande seca que nos recebeu naquela safra de 2010/2011, emplacamos três anos sucessivos de crescimento, culminando com o aumento de quase 40% do PIB agropecuário conquistado no ano passado. O setor primário foi decisivo para que o Rio Grande crescesse o dobro do que cresceu o País. Fizemos do diálogo, da concertação, a nossa maior ferramenta. Ativamos e criamos Câmaras Setoriais e Temáticas, locais em que promovemos o debate, identificamos problemas e construímos soluções para os mais diversos setores da agricultura e da pecuária gaúcha. Aprendemos muito com as principais lideranças do agronegócio gaúcho e com os próprios produtores, no contato direto nas mais variadas atividades que participamos. Estabilizamos o setor arrozeiro. Estamos duplicando, com o Mais Água, Mais Renda, a área irrigada de culturas de sequeiro. Conseguimos, com o Mais Ovinos no Campo, aumentar o rebanho ovino e criamos diversos programas para o fortalecimento da Ovinocultura. Junto com os municípios e com o Governo Federal estamos implementando programa de inseminação artificial para melhorar a qualidade genética dos rebanhos de corte e de leite dos agropecuaristas familiares. Nos aliamos a dezenas de municípios para corrigir a acidez do solo. Lançamos programa de apoio e estímulo à diversificação na fumicultura. Criamos o Mais Leite de Qualidade, assim como aprovamos o programa de Desenvolvimento da Cadeia do Leite e o Fundo de Desenvolvimento da Cadeia do Leite. Estamos juntos com os polos ervateiros desenvolvendo políticas que apontam para a retomada do segmento. Revitalizamos a Fepagro, o Irga e a Cesa. E, ao deixar a Secretaria da Agricultura, entregamos, como proposta para aprofundar o debate, o Plano Decenal para a Agropecuária e o Agronegócio. É a sistematização de todos os debates que travamos com as cadeias produtivas da agropecuária gaúcha, que se constitui numa contribuição para a elaboração de uma política agrícola para o nosso Estado. Uma política de médio e longo prazo, que olhe e projete para além de uma safra, de um ano agrícola e pecuário. Por tudo isso, reitero, saio da Secretaria da Agricultura com a sensação de dever cumprido. E com muitos agradecimentos. Aos servidores da nossa secretaria, aos produtores, às lideranças com as quais tive o prazer de conhecer mais de cada uma das atividades produtivas de nosso Estado. Muito obrigado a todos e tenham a certeza de que, na Assemnbléia, continuarei como um soldado das causas do desenvolvimento econômico e social de nosso Estado.


12

Abril de 2014

SOJA

Safra de soja encerra com preço em alta País confirmou produção de 87,1 milhões de toneladas da oleaginosa

A Parâmetro da produção Em Ijuí a área cultiva foi de 45 mil hectares, e apesar da queda da produção o preço valorizou muito a cultura. Segundo Edvin Bernich, chefe do Escritório Municipal da Emater, a área plantada teve uma implantação normal, sem graves problemas. “Em dezembro tivemos um período de falta de chuvas em torno de 21 dias, então, a soja demorou um pouquinho para se desenvolver, e isso acarretou na instalação de muitas plantas invasoras. Na sequência voltou a chover na virada do ano, e a cultura voltou a se desenvolver. Porém, na metade de janeiro, até a metade de fevereiro, tivemos um período de estiagem que foi combinado com temperaturas muito altas, com cerca de 2º a 4º acima da média histórica, que favoreceram a instalação de pragas que não são muito comuns, como foi o caso da manifestação da Lagarta Falsa Medideira, a Lagarta Helicoverpa e Lagarta da Maça, que são mais agressivas que a Lagarta da Soja”, comenta. Bernich relatou que a expectativa no plantio era em torno de 50 sacas por hectares, no município, mas a safra fechou com uma média de 35 sacas por hectare. “Assim como nas lavouras da região houve uma grande variação, o que se dá as tecnologias usadas e também a desconformidade de chuvas, pois nós tivemos nesses dias de janeiro e fevereiro alguns lugares que receberam pancadas de chuva, como na região de Alto da União e divisa com Coronel Barros, por exemplo, o que proporcionou o melhor desenvolvimento, floração, formação dos grãos, mas que não aconteceu em algumas outras”, enfatiza. Na safra de 2013 o preço da saca chegou a cerca de R$ 50, já neste ano o mesmo está em cerca de R$ 65. “É uma boa safra sim, em função de que essa quebra que teremos de 35%, vai ser compensada pelo preço. Esses R$ 65, se devem ao aumento do dólar, que no ano passado estava mais baixo, ainda a bolsa de Chicago, e ao fato dos estoques mundiais estarem baixos. Isso tudo refletiu no preço melhor”, argumenta ele.

pesar das lavouras brasileiras de soja de todas as regiões sofrerem, em menor ou maior escala com problemas climáticos na safra 2013/14, calor excessivo e chuvas irregulares, reduzindo o potencial da temporada, o avanço de 6,36% na soja abre caminho para que o país atinja 195 milhões de toneladas de grãos. Os números foram apurados pela Expedição Safra, que acompanhou o cultivo de soja de verão desde o início com viagens a 14 estados que somam 60 mil quilômetros. Os técnicos do projeto confirmam que o país está avançando um novo degrau na produção da oleaginosa e de grãos em geral, superando os recordes de 2012/13. A expansão na soja, na comparação com a safra passada, é de 5,2 milhões de toneladas. A oleaginosa recua 1 milhão de toneladas no Paraná, mas avança 2,3 milhões de toneladas em Mato Grosso. No Centro-Oeste como um todo, no Sudeste e no Centro-Norte a colheita cresceu muito em função do aumento na área planta-

da. O país semeou 29,49 milhões de hectares com soja, área 7% maior que a do ano passado. Já nos 46 municípios que abrangeram a Emater Regional Ijuí, houve uma considerável solicitação do Proagro nos municípios que foram atingidos pela estiagem, mas as lavouras apresentaram maturação mais constante, proporcionando maior velocidade de colheita e grãos mais uniformes. Além disso, a colheita avançou em ritmo muito acelerado, proporcionado pelo clima quente e seco, dias ensolarados, com baixa umidade do ar e do solo. De acordo com o Engenheiro Agrônomo da entidade, Gilberto Bortolini, as produtividades obtidas ficaram dentro das expectativas. “A área plantada foi de 950.710 hectares, e considerando os problemas de clima, apresentou-se uma amplitude muito grande, variando entre 15 e 70 sacas por hectare, mas a média geral foi de 45 sacas por hectare. Existem municípios que houve perda de 35% na produção, já em outros não, na região celeiro, por exemplo, foram raras exceções”, explica.

C Y M K


13

Abril de 2014

O que melhorar para a Safra 2015 O

engenheiro agrônomo da Emater destacou ainda que para acontecer uma boa safra no próximo ano, o agricultor já deve a partir de agora, fazer um planejamento de manejo da cultura de inverno, para que na cultura de verão não venham a ter problemas, como por exemplo, controle de plantas invasoras. “Se for realizado um bom manejo do trigo, fazer uma boa adubação, um bom controle das sementes no inverno, no verão o agricultor pode ter um resultado melhor, mas isso tudo passa por ele entender isso”. Durante os próximos dias a Emater realizará uma série de reuniões com os agricultores, objetivando levar esses assuntos e mostrar o que pode ser feito. “Tem casos que exigirão um investimento maior dos agricultores. No último plantio, por exemplo, mesmo sendo um ano seco, de plantio

com solo muito úmido, em novembro quando foi feita a implantação da cultura, o clima estava favorável, tinha chovido, mas tivemos casos de agricultores que plantaram dois dias depois da chuva, com o solo muito úmido, o que proporcionou a formação de bactérias na raíz, o que causa o apodrecimento, e consequentemente a planta não consegue absorver água, nutrientes, e dá uma produção mais baixa. Aí, entra também a questão do manejo da adução, inseticida, fungicidas, e o que é preciso melhorar”, afirma. Por fim, ao fazer uma comparação com os anos anteriores, Edvin disse que houve uma evolução em termos de produtividade, o que é decorrente de muito investimento. “Há trinta anos, se usava 150 quilos de adubo, hoje se usa 300 a 400 quilos, então, tem-se um aumento de produtividade, mas aumento de custo. Usávamos um litro e meio de um herbicida e mais um litro de outro, um para folha estreita e um para folha larga, e hoje quem usa 15, 16 litros de veneno

entre herbicida e inseticida, fungicida, tem um aumento de operações, e toda essa cadeia fez com que muita gente saísse do meio rural. Em Ijuí, nos anos de 70, havia 52 mil habitantes no meio rural, hoje temos 7 mil, sendo que destes apenas 3 mil são economicamente ativos, o restante são pessoas idosas ou novas. Ou seja, é preciso pesar o lado social e o lado econômico ao fazer essa análise, e saber para quem se produz, se para você, uma multinacional, ou para o complexo da soja. Para a economia essas mudanças ao longos dos anos são ótimas, porque se consome mais máquinas, mais sementes, mas para agricultura é péssimo. O agricultor hoje tem pouco poder político, e se passa a ter 7 mil pessoas, em um período de trinta anos é preocupante, até mesmo porque o peso político de voto é baixo, tendo em vista que o meio rural hoje não consegue eleger um representante para defender seus ideais. As mudanças foram muito rápidas”, finaliza.

ECONOMIA

Soja puxa alta de produtos agrícolas em 2014, diz IBGE A safra nacional de grãos em 2014 contará com aumento na produção de 16 dos 26 produtos que integram o LSPA (Levantamento Sistemático de Produção Agrícola) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Além da soja, terão incrementos na produção neste ano algodão herbáceo em caroço (23,5%), arroz em casca (7,7%), batata-inglesa 1ª safra (7,7%), batata-inglesa 2ª safra (0,5%), batata-inglesa 3ª safra (0,8%), café em grão robusta (13,0%), cana-de-açúcar (0,01%), cebola (12,9%), feijão

em grão 1ª safra (56,6%), feijão em grão 2ª safra (1,8%), laranja (0,2%), mamona em baga (372,3%), mandioca (6,9%), sorgo em grão (2,0%) e trigo em grão (17,3%). Os outros dez produtos que são pesquisados pelo IBGE devem ter produção menor do que no ano passado, com destaque para as duas safras de milho. O milho 1ª safra deve ter queda de 7,8%, enquanto o milho de 2ª safra deve ter redução de 9,1% na produção, projeta o instituto. Também terão produção menor em 2014 amendoim em casca 1ª safra (-17,6%), amendoim em casca 2ª safra (-10,7%), aveia em grão (-1,3%), cacau em amêndoa (-2,1%), café em grão - arábica (-8,1%), cevada em grão (-8,4%), feijão em grão 3ª safra (-2,8%) e triticale em grão (-14,2%).

Fonte: Estadão Conteúdo

C Y M K


14

Abril de 2014 CURSO

TRANSPORTE DE COMBUSTÍVEL

Processo de certificação da erva-mate

A

A certificação da qualidade do processo de produção da erva-mate da Emater/RS-Ascar é pioneira no País e vem sendo desenvolvida desde 2004, com o objetivo de qualificar o processo de elaboração da erva-mate produzida no Brasil.

s normas e padrões de qualidade definidos no Manual da Qualidade da Emater/RS-Ascar envolvem a verificação de aproximadamente 150 itens que buscam garantir a adoção de boas práticas agrícolas, de transporte e de fabricação para assegurar a qualidade do produto final. A certificação avalia periodicamente, através de auditorias, todas as etapas da cadeia produtiva, desde o cultivo nas propriedades, passando pela colheita, o transporte, até a indústria, o beneficiamento, o empacotamento, além do monitoramento do produto no ponto de venda, com análises laboratoriais. Na cultura, são observadas e monitoradas as normas sobre a adubação, o uso de produtos químicos e a preocupação com a preservação do meio-ambiente. Na colheita, observam-se os cuidados com a qualidade da matéria-prima e as práticas que evitam a contaminação da erva-mate. O transporte é avaliado quanto às condi-

ções de higiene, limpeza e outros cuidados no trajeto até a indústria ou até o ponto de venda. O mesmo ocorre na recepção da matéria-prima na unidade de produção. Na secagem e no beneficiamento, a higiene e a composição são pontos fundamentais e são monitoradas através de análises físico-químicas e microbiológicas. São avaliados os seguintes parâmetros: coliformes, salmonela, bolores e leveduras, matérias estranhas; açúcares, teor de umidade e resíduos de agrotóxicos em todos os tipos de marcas que estampam o Selo em suas embalagens. A embalagem, a expedição e a rastreabilidade dos lotes também fazem parte da verificação no processo de certificação. As empresas que cumprem os requisitos estabelecidos recebem um Certificado válido por três anos e o direito de estampar na embalagem de suas marcas um Selo de Qualidade que identifica que aquele produto tem qualidade diferencia-

da, respeitando a legislação, os requisitos técnicos e as normas sanitárias vigentes. Com isso, todos os segmentos da sociedade são beneficiados: ganham os consumidores, com a garantia de um produto de alta qualidade, cuja produção é controlada por uma empresa sem fins lucrativos, idônea e isenta de conflitos de interesses. Neste processo, ganham também os produtores e industriais, que podem agregar mais valor ao seu produto. Além de diferenciar e valorizar o produto no mercado interno, a Certificação da Qualidade da Erva-mate também é uma das estratégias para conquistar novos mercados e abrir portas para a exportação deste produto. Atualmente, cinco indústrias gaúchas já contam com o Selo de Qualidade da Emater/RS: Nutrimate, Sabadin, Valério, Vier e Ximango, e mais duas estão em processo de certificação e, este ano, deverão também estar disponíveis no mercado.

INVESTIMENTOS

Coopasc recebe recursos para melhorias no ponto de vendas Confirmada a liberação de mais de R$ 100 mil para investimento no ponto de vendas da Cooperativa dos Agricultores de Santo Cristo Ltda(Coopasc). A assinatura do contrato ocorreu no dia 04/04, logo após a abertura oficial da Mostra da Agricultura da Familiar, no Parque de Exposições do Município de Santo Cristo. O presidente da Coopasc, Jorge Nonnemacher, comemora o recurso de R$ 102.748,00, liberado via Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Estabelecimentos Rurais (Feaper) e conquistado graças ao Programa da Regionalização do Abastecimento, que está aportando R$ 14 milhões de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), distribuídos para 160 organizações econômicas da agricultura familiar, visando fortalecer as estratégias comerciais dessas organizações e beneficiando inúmeras famílias de agricultores gaúchos. “O recurso vai colaborar para o processo de comercialização da cooperativa e apresenta facilidades para o pagamento, como bônus de adimplência de 80% e prazo de quatro anos para pagamento”, destaca Nonnemacher. O valor deve ser destinado para aquisição de uma caminhonete com carroceria, com capacidade para 1.620 quilos; uma balança eletrônica, com capacidade para 30 quilos; expositor para congelados (ilha); gôndolas para supermercado e computador. Em seu quadro de associados, a Cooperativa contabiliza 226 famílias, além de 20 funcionários colaboradores. Recebe assistência da Unidade Regional de Cooperativismo da Emater/RS-Ascar - executora do Programa de Extensão Cooperativa (PEC) do Governo do Estado -, que orienta sobre a gestão e acesso a políticas públicas.

Horticultura Agroecológica é novo curso do Cetam Uma das principais novidades no Centro de Treinamento de Agricultores de Montenegro (Cetam), coordenado pelaEmater/RS-Ascar, foi a realização do Curso de Horticultura Agroecológica, que teve a primeira turma de 7 a 10 de abril. O curso, de 72 horas de duração, teve como foco o acesso ao conhecimento acadêmico e empírico e a troca de informações sobre agroecologia, os impactos da agricultura no ecossistema, visão sistêmica, biodiversidade, métodos e técnicas de preparo do solo, compostagem, adubação verde, cobertura do solo, insumos orgânicos, manejo sucessional, nutrição, saúde das plantas, infraestrutura da horta, planejamento da produção, mercado e certificação. O agrônomo da Emater/RS-Ascar de Tapes e um dos instrutores do curso, Antonio Carlos Sperb Paganelli, explica que o conteúdo não aborda só a horticultura, mas esclarece aos participantes a importância de se manter um sistema sustentável, que seja ecologicamente correto, economicamente viável e socialmente justo. “A Horticultura Agroecológica é uma produção sustentável, com baixo uso de insumos externos, buscando a autonomia com base em alimentos saudáveis, sem agredir o meio ambiente. Queremos mostrar isso tudo na teoria e na prática. É um conhecimento desenvolvido a partir da vivência dos agricultores e com foco no mercado local”, esclarece Paganelli. Além do Paganelli, ministraram o curso os extensionistas da Emater/RS-Ascar Cristina Gadea, Marcelo Biassusi, Sandro Trevisan Fidler, Roberto Schenkel, Mateus Farias de Mello e Carlos Àvila Rocha. Na semana anterior ao curso, o mesmo foi promovido para os extensionistas da Instituição, para conhecerem os detalhes do sistema, divulgando-o nos municípios. A partir de agora, as inscrições estão abertas para os agricultores e os beneficiários do Plano Brasil Sem Miséria e do Programa Agricultura de Base Ecológica, da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR).

CONSULTÓRIO AGRÍCOLA

O que é a adubação verde?

É uma prática agrícola focada no plantio de várias espécies que reciclam nutrientes para tornar o solo mais fértil. Essas espécies são capazes de associar as bactérias do solo e transformar o nitrogênio do ar em compostos nitrogenados. As plantas formam ainda uma cobertura na terra, aumentando os teores de matéria orgânica e contribuindo para a conservação, maior retenção de água e redução da erosão. De acordo com as pesquisas da Embrapa Agrobiologia, de Seropédica, o adubo verde pode reduzir ou até eliminar o uso de fertilizantes minerais nitrogenados, barateando os custos de produção. Esses produtos oriundos do petróleo variam de preço de acordo com a cotação do dólar, o que significa instabilidade de valor de mercado. Um quilo de nitrogênio custa em média US$ 1. Com o plantio de leguminosas fixadoras de nitrogênio, o produtor só paga pela primeira leva de sementes, já que depois ele pode reproduzir as sementes na propriedade.

C Y M K


C Y M K

Abril de 2014

15


16

(B84CC-4) Vende-se um Terno de bocha, marca faiska. Em bom estado. Valor R$ 250,00. Fone:(55)9134-4767. (B84CA-2) Vende-se casquinha cheia e vazia. Fone:(55)3333-6958. (B84C4-5) Vende-se TV 21” tela plana, cce, com controle, semi nova. Valor R$ 250,00. Fone:(55)9663-2293. (B84C3-4) Vende-se divisórias usadas 88 m² com 10 portas. Preço a combinar. Fone:(55)9175-4970. (B84C2-3) Vende-se cano Fortuna para moto Titan 150. Valor R$ 100,00 com 3 meses de uso. Fone:(55)91341962.

Abril de 2014 (B84AA-6) Vende-se 2 compressores Bristol 40.000 btus H23A42DBLA 220/380 V Maquina Italianinha. Valor R$ 350,00 cada. Fone:(55)9719-2782. (B84A9-5) Vende-se 2 redutores Geremia 6A56 1x3,9 - 1,5 CV de maquina italianinha super. Valor R$ 100,00 cada. Fone:(55)9719-2782. (B84A8-4) Vende-se 2 motores WEG 1.5 CV1720 RPM 220/380 V com suporte e chapa de ajuste. Novo. Valor R$ 180,00 cada. Fone:(55)9719-2782. (B84A6-2) Se você dispor de livros e revistas(assunto diversos) para doação ,favor entrar em contato. Fone:(55)9192-0223. (B84A5-1) Vende-se escada caracol 4m de altura por 02m de largura, com 16 degraus.Valor a combinar. Fone:(55)3333-0348. (B84A1-6) Vende-se Bau leto para moto. Valor R$ 80,00. Fone:(55)9159-8753. (B84A0-5) Vende-se Rack para veiculo Fox 4 portas. Valor R$ 100,00. Fone:(55)9159-8753.

(B84BB-5) Vende-se cama de solteiro branca com cama auxiliar,em baixo, muito bonita, excelente estado. Valor R$ 150,00. Fone:(55)91666319. (B84B8-2) Vende-se chiqueirinho de criança cor rosa, vira berço e trocador, estado de novo. Fone:(55)9183-2837. (B84B7-1) Vende-se tampa com auto falantes 6-9 de madeira em corvim com inclinação, nova, para uno. Fone:(55)9151-2531. (B84B4-7) Vende-se duas caixa de som com dois alto-falante de 12 Bomber, quatro cornetas, dois Twitter, dois modulo Powerone Bbuster, toda a fiação. Valor R$ 1.500,00. Fone:(55)9168-9010. (B84AF-2) Vende-se máquina de costura Overlock. Semi Industrial em bom estado.Interessados ligar na parte da noite. Fone:(55)91257568. (B84AE-1) Vende-se engate de reboque para o Monza, modelo bicudo. Valor R$ 160.00. Fone:(55)9189-2367.

(B8490-7) Procuro caminhão maior que 608 para fazer mudança de Ajuricaba para Ijuí. Fone:(55)9151-1816. (B848B-2) Vende-se notebook Philco novo. Um celular Galaxi F3 novo na caixa. Uma TV 29” LCD Philco e um DVD portátil. Fone:(55)91427329. (B8488-8) Vende-se bombacha feminina infantil tamanho 3 feminina usada 2 x valor R$30,00 + 2 tamancos em bom estado numero 35 valor 25,00 cada. Fone:(95)9179-6065. (B8487-7) Vende-se TV cce 21”,com pequenos reparos, ou para tirar peças. Valor R$ 30,00. Fone:(55)9179-6065. (B847C-5) Vende-se colchão Box com 1 ano de uso. Excelente estado. Valor R$ 250,00. Fone:(55)8445-7925. (B8472-4) Vende-se X Box 360, 4 GB. Desbloqueado com 2 controles originais e 10 jogos. Fone:(55)9125-3199. (B8471-3) Vende-se portão de abrir p/ os lados de 2 m de alt e 2 m de comp. em 2 peças cada. Cano grosso galvanizado por fora e ferro bruto.Valor R$ 800,00. Fone:(55)9200-7287.

(B8470-2) Vende-se motosserra husqvarna 455, nova com 20 min de uso. Legalizada. Valor R$ 1.000,00. Fone:(55)9200-7287. (B846F-1) Compra-se chocadeira elétrica usada,quem tiver entre em contato. Fone:(55)9604-1068. (B846D-8) Vende-se 1 motor de lambreta e varias outras peças de lambreta. Fone:(55)92007287. (B846B-6) Vende-se monitor LCD “14,5 Megawere R$ 120,00. Antena Via Radio R$ 60,00 (somente antena). Escapamento Fortuna Yamaha Factor R$ 50,00. Fone:(55)9908-7070. (B8465-9) Vende-se um som 3 por 1 sony em bom estado.Valor R$ 250,00.ligar apos as 18:30. Fone:(55)9633-7221. (B845D-1) Vende-se uma geladeira usada Consul .Valor R$ 200,00 e uma mesa de manicure R$ 100,00. Fone:(55)9147-9720. (B845A-7) Procura-se geladeira usada para comprar, em bom estado, pago até R$ 400,00. Fone:5591657830. (B8456-3) Vende-se fogão a gás 4 bocas em bom estado.Valor R$ 50,00.Doa-se sofá cama. Fone:(55)91519022. (B8455-2) Vende-se mesa para churrasco, de angelim. Valor R$ 550,00. Fone:(55)91584640. (B844F-5) Vende-se torno mecânico mito carcaceiro em bom estado. Valor R$ 12.000,00. Fone:(55)9988-0271. (B843C-4) Vende-se equipamento de cozinha industrial: forno turbo, carrinho de padaria com 21 esteiras, fogão industrial chama dupla, 3 congeladores de 500 litros, 2 geladeiras, cilindro de massas industrial, processador de alimentos e mais! Fone:(55)8102-2270. (B8434-5) Vende-se tênis masculino Nike T-lite XI n.40 novo. Valor R$ 230,00. Fone:(55)91631374. (a83A9-1) Vende-se uma maquina de lavar roupas tanquinho em ótimo estado. Valor R$ 130,00. Fone:(55)91201546. (a83A8-9) Vende-se camisete e uma calça tam 40 preta tipo resinada,

as duas peças usadas 2 vezes, estado de novas! Valor R$ 80,00. Fone:(55)9213-7763. (a83A5-6) BARBADA: Vende-se diversas peças de roupas para meninas de 0 a 6 meses todas em ótimo estado de conservação e com preços super acessíveis. Fone:(55)9103-3602. (a83A4-5) Vende-se livros didáticos do colégio Tiradentes: 3° ano. Literatura, química, filosofia, biologia, gramatica, inglês, espanhol, sociologia, historia, geografia. Pela metade do preço. Fone:(55)9116-4059. (a8395-8) Vende-se jogo de banheiro sem o vazo, novo, cor verde c/ acessórios.Valor R$ 150,00. Fone:(55)3333-1122. (a8394-7) Vende-se uma TV 29” PHILIPS com controle. Pouco uso. Valor R$ 400,00. Fone:(55)3333-1122. (a8393-6) Vende-se Kit 3 portas em formica na cor azul. Valor R$ 100,00. Fone:(55)33331122. (a8392-5) Vende-se duas centrifugas nova.Cada uma por R$ 250,00. Fone:(55)33331122. (a8391-4) Vende-se maquina de lavar roupa,automática, 6 k, marca Atlas. Valor R$ 180,00. Fone:(55)3333-1122. (a8390-3) Vende-se mesa de telefone com acento. Valor R$ 100,00. Fone:(55)3333-1122. (a838D-9) Vende-se ENGATE DE REBOQUE, para Ford Fiesta Sedan modelo 2012. Nunca foi usado. Valor R$ 200,00. Fone:(55)9605-6180. (a838B-7) Vende-se 1 simulador de caminhada.Valor R$ 100,00.1 Aparelho de musculação Academix sem anilha e barras. Valor R$ 300,00. Fone:(55)8403-5375. (a8389-5) Vende-se 1 poste de luz monofásico, com caixa 05 mt. Valor R$ 300,00. Fone:(55)8403-5375. (a8385-1) Vende-se 3 extintores, 1 grande de água e 2 médio de eletricidade. Fone:(55)9144-9254. (a8381-6) Vende-se celular IPHONE 4, preto com memoria interna de 16 G, desbloqueado.Valor R$ 750,00 a vista. Contato: Fone:(55)9130-9304.

(B8431-2) Vende -se casa de alvenaria, de esquina no bairro Tome de Souza. Fone:(55)9165-2474. (B84D0-8) Vendo Apto de 1 dormitório, no centro ao lado do Sesc. Fone:(55)9144-8204. (B84BF-9) Vende-se malharia completa em funcionamento, com ou sem estoque. Fone:(55)33329318. (B84B2-5) Vende-se casa de madeira, 3 dormitórios, sala, cozinha, banheiro, com porão de alvenaria com banheiro, terreno de 330 m² todo fechado, 3 quadras da Sogi na Rua 7 de setembro,1373 centro. Valor R$ 150.000,00 só no mês de abril. Fone:(55)9115-0170. (B84A3-8) Vende-se casa, no centro, com suite + 2 dormitórios, garagem para 2 carros. Valor R$ 260.000,00. Fone:(55)9173-4779. (B848F-6) Vende-se apartamento novo de 3 dormitório, com uma suite, com sacada, churrasqueira, todo rebaixado em gesso, uma vaga de garagem e elevador. Valor R$ 260.000,00. Fone:(55)8464-3649. (B847B-4) vende se sitio de 5,5 hac a 2 km da br 285 atrás da monzan, sitio de porteira fechada com benfeitorias 2 açudes, sanga e animais, é necessário fazer uns reparos na casa e nos galpões. Valor R$ 300.000,00. Fone:(55)9147-4503. (B8475-7) Vende-se ou troca-se apartamento em Porto Alegre, na zona norte, com 1 dormitório, sala, cozinha, banheiro, área de serviço, quitado, por casa ou apartamento em Ijuí. Motivo mudança. Fone:(55)9718-0891. (B8463-7) Vende-se Casa de alvenaria no Bairro Thomé de Souza, possui 3 quartos, banheiro, cozinha, varanda, sala, lavanderia e 2 garagens. Valor R$ 165.000,00. Fone:(55)9130-1603. (B8450-6) Vende-se casa no bairro jardim, atras do bola na rede, rua Vitorio Muraro, n° 122, 2 quartos, cozinha, sala, dispensa, patio, garagem para 1 carro.Valor R$ 150.000,00 aceita-se carro no negocio (preferencia por pickups,camionete). Fone:(51)9117-7001. (B8437-8) Vende-se Chácara de 3 ha na esquina gaúcha entre-ijuis, água, luz, quiosque, cabana, açude, plantação de eucalipto, 2 ha de planta. Valor R$ 150.000,00 aceito carro. Fone:(55)9163-1374.

(B84C0-1) Aluga-se amplo quarto mobiliado com cozinha e banheiro p/ 1 ou 2 moças que trabalhe ou estude. Próximo da Unijui e APAE. Fone:(55)91407136. (B848A-1) Aluga-se casa com 3 quartos no bairro São Jose. Valor R$ 500,00. Fone:(55)91173120. (B8486-6) Aluga-se um apartamento no condomínio Bosque Vilage I (Forquilha) , apartamento térreo , com dois quartos , cozinha e banheiro. No condomínio tem piscina , área de lazer. No valor de R$ 700,00 (incluso condomínio). Fone:(98)82877865. (B8484-4) Procura-se casa ou apartamento para alugar próximo ao centro particular ,de preferencia no valor de R$ 500,00 urgente. Fone:(55)91323500. (B847D-6) Procura-se casa para alugar com patio fechado, até R$ 400,00. Bairros: Centro, Modelo, Independência, Penha, Jardim. Fone:(55)9185-0225. (B8439-1) Procura-se casa ou kit net,para casal sem filhos,de preferência no São Geraldo ou Elizabeth,no valor de até R$300,00. Fone:(55)9109-7012. (B842A-4) Procuro peças ou casa de baixo valor para alugar e que seja direto do proprietário. Também aceito doações de moveis, cobertor, eletrodomésticos ... Fone:(55)9158-1490. (B84CD-5) Vende-se 1 terreno com casa em construção. Ótima localização. Bairro Jardim. Fone:(55)9134-4767. (B84C5-6) Compra-se terreno no litoral, preferencialmente na cidade Balneário Gaivota - Santa Catarina. Pagamento a vista. Fone:(55)91070703. (B84A7-3) Vende-se um terreno 13,5/30 no Bairro Luiz Fogliatto, em boa localização. Valor de barbada R$ 32.000,00 a vista. Fone:(55)9175-0893. (B8492-9) Vende-se 5,6 hac no Itai, 3 área de planta e 2,5 hac sendo a casa, açude e arvoredo. A 1 quilometro do asfalto. Preço a combinar. Fone:(55)9199-9408. (B846C-7) Vende-se terreno em Coronel Barros, em área nobre, ao

C Y M K


C Y M K

17

Abril de 2014

lado da prefeitura.Terreno de 12/33 de fundos. Valor R$ 170.000,00 Fone:(55)9200-7287. (B8460-4) Vende-se Ótimo terreno 12x51 No bairro storch, rua asfaltada,lugar alto, 4 quadras da Sogi. Negocia. Fone:(55)8101-3060. (B8444-3) Vende-se linda chácara de 1/2hec (5.000m²) na linha 7 norte sentido Ajuricaba a 600 mts da RS 514 e aproximadamente 13 km de Ijuí, fundos para rio Ijuí, apenas com água e luz, ótima para lazer.Valor R$ 70.000,00. Fone:(55)9186-0951. (B8443-2) Lagoa e mar,terrenos a venda na Barra de Ibiraquera-Praia do Rosa-SC,é a lagoa com o mar. Isso o torna um lugar único, onde pode se divertir na lagoa, ao mesmo tempo, desfrutar do mar. Fone:(54)34825425. (B84CB-3) Vende-se um pavilhão para retirar do local de 8/24 em madeira e folha de zinco. Fone:(55)9134-4767. (B849D-2) Procura-se chácara para morar. Fone:(55)9652-7731. (B848C-3) Doa-se um galpão de madeira com telha para quem retirar do local. Na rua Simon Hickembick, nº 67. Fone:(55)91016955. (a83AC-4) Vende-se ou troca casa em Ijuí de alvenaria seminova linda casa 8*9 mais garagem, por chácara ou aceito carro ou outro bem como parte de pagamento bem localizada no alto,Obs:sem escritura apenas com contrato de compra e venda. Fone:(55)9111-8014. (a83A0-1) Vende-se loja completa no ramo vestuário feminino. Ótima localização, bem no centro.Valor R$ 60.000,00. Fone:(55)9101-0099. (a839D-7) Vende-se 3 casa bonitas com piscina e bem localizadas. Fone:(55)3332-8836. (a839B-5) Vende-se apartamentos 1, 2 e 3 dormitórios nos residenciais Domani, 3 Figueiras, Bela Vista e Guarujá. Fone:(55)3332-8836. (a8398-2) Vende-se 1 cabana no Parque Havaí. Preço de barbada.Financia-se. Fone:(55)91783940. (a838C-8) Vende-se casa

de alvenaria, 2 quartos, sala, cozinha, 2 áreas gradeadas, alarme, entrada para carro, localizada no Bairro Munsdtok, Rua Elvina Guimarães, nº 46. Próximo ao mercado da Norma, a duas quadras do asfalto.Motivo mudança.Valor R$ 119.000,00 a vista. Fone:(55)99524577. (a837A-8) Vende-se casa mista na Rua Francisco Berenhauser. Bairro Penha.Casa de esquina.Motivo mudança. Valor R$ 160.000,00. Fone:(55)3332-2647. (a836A-1) Vende-se ou troca casa de alvenaria 9 x 11 m, 2 quartos, sala,cozinha. Aceito carro no negocio . Rua 13 de maio, nº 75,colonial, com linha de ônibus em frente. Fone:(55)9176-0102. (a8362-2) Vendo prédio comercial com mercado montado + moradia. Prédio de esquina medindo 14 x 24 m área construída 162 m, e sobra de terreno nos fundos. Rua pavimentada recentemente ótima localização. Aceita-se carro no negócio. Fone:(55)3332-1706. (a8354-6) Vende-se casa alvenaria prox Senai,c/ 3 quartos,banh, sala e cozinha conjugada garagem para 2 carros. Somente garagem não tem cerâmica e reboco.Barbada R$130,000 não financia.Aceita carro até R$ 25.000,00 tratar somente pela manhã. Fone:(55)9179-6065. (a832B-1) 35.000,00 loja sem mercadoria,com balcão , prateleira e acessórios no centro de Ijuí , em frente ao Bradesco, motivo outros negócios. A vista faço diferença no valor. Fone:(55)9972-4425. (a831C-4) Imperdível! Vende-se terreno com casa no bairro luis fogliatto. Parte alta. 100 metros do asfalto. Próximo a escola.Valor R $ 30.000,00. Aceito propostas, inclusive carro de menor valor. Fone:(55)9186-4274. (a8316-7) Vende-se casa toda em alvenaria medindo 64 m²,terreno 10/13 no bairro luis fogliatto. Valor R$ 35.000,00,aceita-se carro no negocio de 15.000,00 ou 20.000,00, restante somente avista. Obs: Somente com contrato de compra e venda. Urgente. Fone:(55)91901916. (a82BE-9) Vende-se uma casa de alvenaria. Com 2 quartos, sala, cozinha e área.terreno 10x20. Bairro Boa Vista, Rua Paulina Genv nº 207.Valor R$ 80.000,00. Fone:(55)9169-8565.

Fone : 3332 - 1366 /9109-6009 9176.6885

Rua do Comércio, 806 - Ijuí/RS


18

Abril de 2014 9.000,00. Negociável. Fone:(55)9105-0037.

(B84CE-6) Vende-se Parati Turbo Original, ano 2001, Completa (Ar, Dh, Ve nas 4 portas, Alarme com Interface...), pneus bons, recentemente revisada. Valor R$ 16.000,00 à vista, na troca valor à combinar. Fone:(55)9108-5399. (B84C6-7) Vende-se Gol MI, 1.0, ano 98, 8v, limpador, trava, IPVA pago ate 2015. Valor R$ 9.500,00. Fone:(55)3333-1321. (B84BD-7) Vende-se Gol G3 1.0, ano 2000, 2º dono, 4 portas, alarme, som, pneus novos. Barbada Valor R$ 7.000,00. Fone:(55)9135-1758. (B84B6-9) Vende-se Gol bola 96/97, imposto pago, alarme, trava, em bom estado. Valor R$

(B84B5-8) Vende-se Gol G4 1.0 flex básico, ano 10. Valor R$ 19.900,00 (fipe) no dinheiro. Recebo carro ou moto. Aceito Proposta. Fone:(55)9639-8730. (B84AC-8) Vende-se Saveiro Super Surf 1.6, ano 2003, a gasolina, com direção hidráulica, vidro elétrico, banco de couro, trava elétrica, protetor de caçamba, capota marítima, rodas de liga leve, alarme. Valor R$ 21.500,00. FONE:55-91560903 Fone:(55)9155-3534. (B849C-1) Vende-se Gol, ano 97. Recebo moto no brique e o restante em dinheiro. Fone:(55)9652-7731. (B849A-8) Vende-se GOL TREND, ano 13, 2 portas, vermelho, ar frio, pneus novos, documentação quitada, apenas 6.500 Km rodados. Carro zerado. Valor R$ 21,000,00. Fone:(55)9937-3578.

(B84C9-1) Vende-se Uno 1.6, 4 portas, vidro trava, ar, ano 94. Valor R$ 6.900,00. Fone:(55)3333-1321. (B84C8-9) Vende-se Palio E.D 1.0 8v , 4 portas, ano 2000. Valor R$ 7.900,00. Fone:(55)3333-1321. (B84C7-8) Vende-se Palio E.D 1.0, 8V, ar quente, limpador traseiro, ano 2000. Valor R$ 8.900,00. Fone:(55)3333-1321.

(55) 3331.6000

(B849F-4) Vende-se Ibiza, ano 2001, cor vermelho, 4 portas, completo. Valor R$ 11.000,00. Fone:(55)9120-0627. (B849E-3) Vende-se Fiat Uno, ano 95, 4 portas, gasolina, pintura boa, documentação em dia. Ótimo estado. Valor R$ 7.500,00. Fone:(55)9120-0627. (B848E-5) Vende-se Uno Miller, ano 05, motor fire, 4 portas, com ar quente, desembaçador, IPVA 14 pago. Em ótimo estado. Fone:(55)8464-3649.

C Y M K


C Y M K

19

Abril de 2014

(B8473-5) Vende-se Uno Miller Electronic, ano 94, 4 portas. Fone:(55)9990-8370. (B8469-4) Vende-se Palio Fire Flex Celebration, ano 07, 2 portas, ar condicionado, vidro e trava elétrica, interface, limpador e desembaçador traseiro, som, cinza metálico. Valor R$ 19.000,00. Fone:(55)9922-8787. (B8459-6) Vende-se Palio elx 1.0 fire 2 portas cor branca, baixa quilometragem, ano 2010, ótimo estado. Valor R$ 20.700,00. Fone:(55)9624-0762. (B8446-5) Vende-se Uno Fire, vermelho,ano 2003/2004 em ótimo estado, segundo dono. Valor: 12.700,00.33336418 Fone:(55)3333-6418. (B843B-3) BARBADA - Uno fire/flex 2010 prata, vendo/troco/ aceito proposta. IMPERDÍVEL.Valor R$ 16.300,00.81022270 Fone:(55)8102-2270.

(B84B1-4) Vende-se focus 2002, completo, verde musgo, revisado em ótimo estado, rodas de liga diamantadas, pneus novos, estofamentos cinza, vd elétricos na trazeira, interface, mala elétrica. Valor R$ 17.000,00 aceita proposta. Fone:(55)9944-5998. (B846A-5) Vende-se for focus hat 2003 completo valor de fipe, somente avista. Fone:(55)96549634. (a8377-5) Vende-se corcel ll ano 1979 em excelente estado troca-se por material de construção. Fone:(55)9191-3064. (a8369-9) Vende-se f 1000, ano 91, turbo, gabinada, 7 lugares, prata, revisada. Aceito carro de menos valor. 91919744/84542625 Fone:(55)8454-2625. (a8349-4) Vende-se Focus ano 2001 completaço, AIR BAG DUPLO,ABS. Valor R$18.000,00. Aceita moto no negocio. CONTATO 9145-6161 Fone:(55)9145-6161. (a833C-9) Vende-se Belina 2, ano 84.Valor R$ 3.000,00. Fone:(55)9947-709. (a833A-7) Vende-se Corcel ano 74, vermelho, documentos em dia.Valor R$ 1.600,00. Fone:(55)9947-7090.

(a8303-6) Vende-se f 1000 98 ou troca-se por S 10 diesel 2006-7-8. Fone:(55)3332-9944. (a82F2-7) Vende-se F 250, 2003, impecável, azul metálico, bancos em couro. Mais inteira da região. Aceita-se carro com cambio automático na troca. Fone:(55)9137-9165.

(B8477-9) Vende-se Astra Hatc, ano 07, completo na cor prata em ótimo estado. Valor R$ 29.000,00. Com IPVA 14 pago. Fone:(55)9172-3968.

(B844B-1) Vende-se D-10 pick up ano 82. Motor diesel original, direção hidráulica e volante com regulagem de altura.Valor R$ 16.000,00. Fone:(55)9677-7491. (B844A-9) Vende-se Monza ano 93 1.8, gasolina, Cinza, motor OHC, vidros elétricos. Carro em ótimas condições.Valor R$ 6.800,00. Fone:(55)9677-7491. (B8445-4) Vende-se Corsa Hatch Premium 1.4, 2009/2009 - vermelho, completo único dono com 54.900 KM. Fone:(55)8407-5522. (B8438-9) Vende-se ASTRA ELITE, pneus

novos (nov 2013), banco de couro, ar digital, controles de som no volante, piloto automático, vidros elétricos, trava, abs, direção hidráulica e muitas outras opcionais. Valor R$ 26.000,00. Fone:(55)8115-4454. (a839F-9) Vende-se Vectra GLS, ano 99, cor azul metálico, 8 válvula,completo.Valor R$ 15.000,00. Aceito troca. Fone:(55)9161-2796. (a83A6-7) Vende-se Caravan Comodoro ano 91, completa, 4.1 6CC, Bancos de couro, Rodas e pneus 17 NOVOS. reformada. Fone:(55)99632230.


20

Implementos Agrícolas (B842B-5) Vende-se trator valmett com grade, excelente preço. Fone:(55)9164-6676. (B84CF-7) Compra-se Vectra 2006 ou 2007 e tenho palio 98 4 portas semi completo para dar na troca ligar as somente as 21 as 22 horas.(PANAMBI) Fone:(55)9948-2232. (B84B9-3) Vende-se corsa Wind, ano 96, bordô, básico, dois pneus novos na dianteira. Valor R$ 8.500,00 Fone:(55)-9683-8561. (B84AD-9) Vende-se celta duas portas, prata, básico, ar quente, alarme, trava, IPVA 14 pago, em bom estado. Valor R$ 12.000,00. Fone:(55)9189-2367. (B847F-8) Vende-se Celta ano 03, cor prata, 4 portas, roda liga leve, ar condicionado, IPVA pago. Valor R$ 16.000,00. Fone:(55)9963-2267. (B847E-7) Vende-se um Monza completo em ótimo estado. Valor R$ 6.000,00 aceito carro de menor valor e o resto em dinheiro falar com

Abril de 2014 (B848D-4) Vende-se caminhão Volkswagen 7.90 ano 88 motor mwm com carroceria de madeira. Valor R$ 35.000,00 aceito carro de menor valor no negocio. Fone:(55)91173120.

(B845C-9) Vende-se 608 MB ano 77. Aceito troca por 608 mais nova.Negocia-se valores (parecida com a da foto porem carroceria alta). Fone:(55)9911-6858. (a83A3-4) Vende-de caminhão para trans-

porte de soja da lavoura para armazém. Fone:(55)8138-7398. (a8397-1) Vende-se 1 colheitadeira XLC, ano 77. Revisada. Aceita carro, troca ou financia-se em 2 anos. Fone:(55)91783940.

(a8376-4) Vende-se colheitadeira Ideal 1175. Valor R$ 20.000,00.Aceita troca. Fone:(55)91450773. (a8388-4) Vende-se 608 ano 77.Ou troca por outro mais novo. Fone:(55)9106-6034.

(a837D-2) Vende-se 608 ano 76 em ótimo estado valor 32 mil aceito outro veiculo no negocio, avista faço desconto. Fone:(55)3433-7531. (a82BC-7) Vende-se caminhão Mercedes 608. Valor R$ 33.000,00. Fone:(55)9166-9760.

C Y M K


C Y M K

Abril de 2014

2121


22

Abril de 2014

C Y M K


C Y M K

25

Abril de 2014 EVENTO

Permanência do tema “taxação da soja” continuará na agenda

D

ebater o envolvimento do Movimento Sindical dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais na reforma agrária, além de construir metas e ações para a efetivação de assentamentos de agricultores familiares levou a Fetag realizar o Seminário de Reforma Agrária. O evento foi destinado a integrantes do movimento sindical, assessores, coordenadores das regionais, dirigentes e lideranças sindicais. Para o vice-presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, existem dois entraves para que seja feita reforma agrária no RS: não existe vontade política dos governos estadual e federal e os critérios atuais impedem que isso aconteça. Joel conta que em grande parte do estado – Biopampa Gaúcho – o limite por família é de R$ 90 mil, valor que em determinadas regiões se consegue comprar

sequer 1 hectare. “A reforma agrária volta a ser uma das principais bandeiras de luta da Fetag e vai entrar em todas as mobilizações, como o Grito de Alerta, dia 2 de abril, em Ijuí, e o Grito da Terra Brasil, no mês de maio”, disse. Ao mesmo tempo, a 1ª secretaria da Fetag, Josiane Einloft, explica que a intenção de promover esse debate é fazer com que as lideranças conscientizem-se da necessidade de encampar, de fato, a reforma agrária. “Precisamos fazer com que ela aconteça se quisermos manter a agricultura familiar no campo e com ela a juventude trabalhadora rural. De nada adianta ter Pronaf sem terra, que é onde o agricultor vai plantar. E hoje muitos estão arrendando áreas de empresários e profissionais liberais, um valor que poderia ser a lucratividade dessas famílias”, enfatiza.

BOVINOS

Demanda e preço estimulam aumento do confinamento de bovinos em 2014

O

confinamento de bois deve crescer ao menos 6% este ano, embalado pela forte demanda interna e crescentes exportações de carne bovina, que mantêm os preços da arroba perto de patamares recordes, disseram especialistas. Por este sistema de criação, os animais são alimentados em cochos com ração na fase final de engorda até atingirem o peso ideal para abate. Tradicionalmente, este sistema é adotado no Brasil nos meses de seca, entre

maio e setembro, quando os pastos perdem vigor nutricional. A divisão para pecuária da Agroconsult estima que a terminação de animais em confinamento vai aumentar 6,2% sobre o ano passado, para 4,3 milhões de cabeças em 2014. “Esta é uma estimativa inicial e, provavelmente, aumentaremos essa estimativa com a mudança para um cenário mais favorável aos confinadores”, disse o analista da Agroconsult, Maurício Nogueira. A expectativa para

este ano é muito forte, com empresas citando demanda por cortes especiais no período de Copa do Mundo no

Brasil e forte alta das exportações de carne bovina, que saltaram, por exemplo, 45% em fevereiro.

Relação favorável O confinamento representa cerca de 10% do número total de abates de bovinos no país, mas costuma interferir nos preços de mercado por permitir a entrada de animais num período em que a oferta normalmente é mais reduzida. A decisão de confinar animais depende em grande parte da relação entre os preços futuros da arroba bovina e da perspectiva de custos de produção. Se a relação for favorável, com preços cobrindo custos e garantindo algum retorno, o pecuarista pode optar por confinar mais animais e garantir mais ganhos na chamada entressafra. Neste ano, apesar da expectativa de aumento dos preços do milho, principal ingrediente da ração, a forte demanda por carne bovina --tanto interna como externa-- puxa uma alta da commodity bem superior ao custo com o insumo. Além disso, uma seca severa em parte de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul, afetou a recuperação das pastagens e, consequentemente, a oferta de animais prontos

para abate. Neste cenário, o indicador Esalq/BM&FBovespa do boi gordo, base Estado de São Paulo, vem batendo recordes nominais seguidos, neste cenário de consumo firme e oferta limitada. O acompanhamento da Associação Nacional dos Confinadores (Assocon) indica que o preço do milho está 7,7 por cento mais alto em relação ao ano passado, contra um incremento de 24,5% no valor da arroba no mesmo período. O contrato outubro na BM&FBovespa, tido como referência para o pecuarista que quer confinar, indica 125 reais a arroba. “Já vemos uma valorização do milho, mas o preço do boi gordo está interessante, puxa a rentabilidade para cima”, disse o gerente executivo da Assocon, Bruno Andrade. O gerente da Assocon trabalha com um incremento possível de 8 a 10% no número de animais confinados em 2014. No ano passado, o membros da Assocon confinaram 747 mil cabeças de gado.

Por Katya Isaguirre Torres, assessora jurídica da Terra de Direitos, e professora de Direito Agrário e Ambiental da Universidade Federal do Paraná.


24

Abril de 2014

CANOLA

Cultura da canola opção de rotação com lucro no inverno Conhecida a mais de 2000 anos na (China, Coréia) e introduzida para o Brasil através (CTC – Cotrijui em 1974). Espécie Brassica napus L. var oleífera e Brassia Rapa (Brasica campestris)

O

s mitos estão ficando de lado e a canola começa a se tornar importante alternativa de cultura de inverno nas propriedades do Rio Grande do Sul. O aumento nos índices de produtividade e a mãozinha do mercado – os preços da saca se baseiam na soja – animam os produtores gaúchos. A Conab estima um aumento de 2,1 mil hectares este ano no estado. A produtividade também deve aumentar em 23%. Na última safra, a falta de sementes freou a expansão da cultura no país. Em 2014, isso não deve se repetir. Já há sementes disponíveis no mercado e os produtores começam a se preparar. A oleaginosa é uma espécie de aposta certeira quando o assunto é rotação deculturas. Isso porque não tem as mesmas doenças das aveias e do trigo, ou seja, são menores os riscos de desenvolvimento defungos. Com esse freio nas pragas, crescem as possibilidades de aumentar a produtividade do trigo do próximo ano. A produtividade da soja também ganha um empurrãozinho da canola. Quem liga essas pontas é o enxofre. Segundo presidente da ABRAS CANOLA Luiz Gustavo Floss, como a oleaginosa exige grandes níveis de

CALSITE

Q

enxofre no solo para o cultivo – cerca de um quilo para cada saco a ser produzido – acaba sobrando o elemento para o cultivo soja.Na contramão, vêm alguns percalços.Se o produtor não ficar atento, a canola realmente pode se tornar um patinho feio. É preciso acertar a profundidade, a velocidade de semeadura e tapar os buracos da caixa da máquina para que os pequenos grãos não se percam. Também, é muito importante adubar corretamente para alcançar os melhores índices de fertilidade. Por se tratar de uma cultura de ciclo indeterminado, ou seja, há várias fases de florescimento, a colheita pode não ser uniforme, principalmente, por causa das geadas.

Logo, é essencial escolher um ponto de colheita em que não haja perdas significativas. Se cultivada de forma correta, a canola pode chegar a índices de 35 sacas por hectare. Já existe pesquisas que indicam 50 por hectare. Segundo Vantuir Scarantti vice-presidente técnico da ABRAS CANOLA e gerente da empresa Celena Alimentos a cultura da canola é um excelente opção de rotação de culturas, bem como uma alternativa lucrativa para o período de inverno nas regiões sul do Brasil. Atualmente com o zoneamento agrícola a cultura da canola pode ser financiada com cobertura de seguro minimizan-

do prejuízos de fatores climáticos desfavoráveis ao seu cultivo. Além de seu óleo ser o mais recomendado para o consumo humano, pois se comparado com outros óleos, apresenta o menor índice de gorduras e o maior percentual de Ômega 3. A empresa Celena Alimentos S.A atua desde 1998 na cadeia do agronegócio, principalmente nos processos da canola, girassol e soja. Tem sua sede principal na cidade de Eldorado do Sul-RS, a filial 1 na cidade de Giruá-RS, filial 2 em Campo Novo do Parecis-MT e conta com um escritório suporte em Santa Rita no Paraguay. No segmento da canola, a empresa está presente em toda a cadeia produtiva, aplicando um arrojado programa de pesquisa para melhoramento do seu cultivo. A produção do grão é acompanhado pelos técnicos desde a escolha das sementes, área para plantio, tratos culturais até a comercialização a qual a empresa da total garantia oferecendo os melhores preços. A empresa busca constantemente a melhoria nos seus processos através de parcerias com empresas do mesmo setor e com os próprios produtores a fim de maximizar os resultados na produção de alimentos e gerar lucros para ambos.

Análise Econômica

Guilherme Gadonski de Lima Colaboração:

Prof°Dr. Argemiro Luís Brum Departamento de Economia e Contabilidade da UNIJUÍ

O dólar em março de 2014 Nos dois primeiros meses de 2014 as forças de mercado, impulsionadas pela redução dos estímulos a economia dos Estados Unidos (recompra de títulos por parte do banco central americano, FED), juntamente com os leilões de swap (venda futura de dólar) do Banco Central do Brasil (BACEN), foram os principais determinantes da paridade do real com o dólar. No entanto, no mês de março outros fatores preponderantes entram em cena, tais como os juros da economia estadunidense e a eleição presidencial brasileira. Para além da inversão de postura do segundo fator citado, os swaps. No dia 19 de março o FED anunciou mais um corte de 10 bilhões de dólares na recompra de títulos do governo dos EUA, agora na casa dos US$ 55 bilhões mensais, movimento que já era esperado pelo mercado, visto que a economia americana dá sinais de aquecimento. A inversão de postura se deu por parte do BACEN, que não realizou a rolagem integral dos swaps programados, visto que o dólar em 28 de março estava na casa dos R$ 2,26, apesar da redução dos estímulos, fato que vinha elevando a cotação do dólar frente ao real. Dois fatores antagônicos acabaram por fazer pressão sobre o mercado cambial nacional, com o segundo superando, por enquanto, o primeiro. Em meados do mês a agência de notação de risco Standard & Poor´s rebaixou a nota de crédito do Brasil. Isso deveria estimular a saída de dólares do país, desvalorizando mais o Real. Todavia, dias após, a divulgação de pesquisa de opinião sobre o governo da presidente Dilma e a condução da economia reverteram o quadro. A pesquisa destacou uma queda importante nas opiniões favoráveis ao governo, fato que foi interpretado pelo mercado como um potencial elemento de mudança política quando das eleições presidenciais de outubro próximo. Num claro sinal de que o mercado não aprova a atual gestão econômica nacional. Com isso o Real se valorizou rapidamente, batendo em R$ 2,26 por dólar, pois houve rápida e forte entrada de capitais especulativos, anulando os efeitos imediatos do rebaixamento da nota de crédito. Todavia, os fundamentos ruins da economia continuam e tenderão a pesar nas próximas semanas e meses, podendo estimular a saída de moeda estrangeira. Em contrapartida, será preciso contar com a continuidade do aumento da taxa básica de juros, a Selic, fato que tende a atrair mais dólares para o país.

Calsite: seu Solo Merece o Melhor

Nos dias atuais estamos cada vez mais buscando resultados, pensando em produção e qualidade, mas encontramos alguns problemas que não nos permite a chegar ao seu potencial

uando surgiu o plantio direto, houve um grande avanço tecnológico a nível de solo, manejo e aumentos de produtividades, facilitando trabalho no campo, mas junto com esta tecnologia vieram também alguns problemas, um deles foi a falta de correção de profundidade e a forma como é feita esta correção, onde o produtor não incorpora ao solo o corretivo, fator que é lei quando fala-se em corretivos de solo. Somado a este fator corrigimos somente a parte superficial (0 a 15 cm) e nos esquecemos de trabalhar o solo num perfil maior (0 a 40 cm), ou mais, assim havendo deficiências de vários nutrientes, mas principalmente o cálcio (CA) onde é essencial para todas as culturas. Além disso, existe a toxidez de alumínio (AL), em que limitamos muito nossa produção e assim qualidade de nossas culturas, assim deixamos de aproveitar o nosso solo em seu potencial.

Por isso a T.M.F fertilizantes Inteligentes, criou e desenvolveu o Calsite, um corretivo de solo do plantio direto, agindo de uma forma rápida, eficiente e sem a necessidade de incorporá-lo ao solo, e devido a sua alta solubilidade e baixa dureza consegue corrigir o solo em profundidades (0 a 40 cm)a mais com baixa dosagem, assim facilitando a mão-de- obra e aumentando a economia do produtor. Com a tecnologia do Calsite, estamos revolucionando e quebrando os paradigmas do mercado quanto a sua forma de enxergar a fertilidade, pois trabalhamos o solo no seu potencial trazendo sua fertilidade disponível para as culturas e nutrindo as plantas pelo seu alto nível de cálcio (CA) solúvel e silício (SI), assim conseguimos explorar milhor nossos solos e o potencial de sua cultura.

C Y M K


C Y M K

25

Abril de 2014 EDUCAÇÃO

Colégio Tiradentes apresenta excelentes resultados na região noroeste do RS No ano em que completa seu 5º ano de trabalho em Ijuí, o Jornal Correio Rural apresenta aos seus leitores a rotina de disciplina e organização do Colégio que é conhecido por sua educação exemplar

O

Colégio Tiradentes foi criado inicialmente em Porto Alegre, através do Decreto nº 29.502 publicado em Diário Oficial do Estado (DOE) nº 130 de 25 Jan 1980, então com a denominação de Escola Estadual de 2º Grau da Brigada Militar. Após algumas décadas de aprimoramento do ensino médio pela Brigada Militar, foram criados os Colégios Tiradentes de Passo Fundo, Santa Maria, Ijuí, Santo Ângelo, São Gabriel e Pelotas. Em Ijuí, sob o comando do Major João Volmei Guerra Spagnol, em 2014 o Colégio Tiradentes completa 5 anos, sendo que já formou duas turmas no Ensino Médio, as quais já tiveram muitos frutos. De acordo com o Major o que se vislumbrou quando planejado, em meados de 2009, era tentar trazer para o município uma escola com características muito parecidas com o Colégio Tiradentes de Porto Alegre, o qual tem mais de trinta anos de funcionamento e grandes resultados. “Em 2010, por exemplo, dos 118 formandos, apenas 4 não entraram na UFGRS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, mas foram automaticamente para universidades como PUC - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, ou para UNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos Sinos”. “O que planejamos era trazer um certo padrão de resultados dentro da nossa realidade. Enquanto lá, eles entraram em um nível bastante elevado, aqui nós temos o grupo de alunos muito heterogêneo, porque cada um vem de uma cidade, de uma região, são cerca de 150 municípios que estão mandando educandos para cá. Tem alunos desde Manuel Viana a Tenente Portela ou Palmeira das Missões. Ou seja, são vários municípios

com suas características e costumes, onde o ensino não se manifesta diferentes”, explica Spagnol. Os Colégios Tiradentes são referenciais enquanto escola pública de ensino médio no Estado, isso porque buscam oportunizar, através da interdisciplinaridade e contextualização das áreas do conhecimento, a formação de um aluno ético, moral e cidadão, consciente do seu papel de transformação social. E em Ijuí, assim como nas demais cidades, o Colégio Tiradentes proporciona ao educando uma formação integral voltada para o exercício da cidadania e inserção no mercado de trabalho, oferecendo referências dos valores humanos e da ética, vivenciada através da hierarquia e da disciplina, como forma de preparação para a vida em sociedade. Possui estrutura administrativa e pedagógica resultante do vínculo com a Secretaria da Segurança Pública em parceria com a Secretaria Estadual de Educação, dispondo em seu quadro técnico, de profissionais militares e civis da Instituição e profissionais integrantes do Magistério Público Estadual e Servidores de Escola. São Unidades do Departamento de Ensino da Brigada Militar, com direção administrativa formada por Oficiais e Praças da Brigada Militar, que atendem desde o Comando até o acompanhamento diário de seus educandos, através do Corpo de Alunos. Um dos focos do colégio também é preparaçãodos seus alunos para o vestibular seriado da Universidade Federal de Santa Maria, mais conhecido como, PS1, PS2, PS3. “Na turma que se formou ano passado tivemos alunos que passaram na UFSM, sem

cursinho, em curso disputados como odontologia.Temos também o exemplo de uma menina que se formou na primeira turma, fez apenas um ano de cursinho e passou em seis vestibulares para medicina, sendo quatro em universidades públicas”, relata o Major, o qual destaca ainda que muitas pessoas devem pensar que esses resultados se dão a uma base de ensino, o que ele afirma. “Essa boa base, é o que conseguimos passar para esses alunos, o jeito de como estudar. Claro, passamos muita disciplina, eles têm horários para estudo, lazer e dedicação ao máximo”, argumenta. Cabe destacar que para ingressar no Colégio os alunos têm que entrar para o primeiro ano do Ensino Médio, através de um processo seletivo, sendo que o edital a nível estadual é publicado sempre no início do segundo semestre de cada ano. “Depois do processo seletivo, começam os trabalhos com as famílias, que é desde a matrícula em que já temos reuniões com os pais, mostrando o colégio, as características do mesmo, até a questão de dedicação, envolvimento com as atividades pedagógicas, por parte dos alunos, o que é muito importante”, enfatiza ele. O Major João Volmei Guerra Spagnol, expõe que o Liceu Militar, cujo lema é “Educando e formando cidadãos para o mundo”, realiza um trabalho de valorização profissional, principalmente aos professores responsáveis pelo crescimento intelectual dos jovens. Procurando, assim, aproveitar ao máximo o que eles têm a passar para esses alunos. “Na verdade onde tem disciplina, tem ordem, por isso prezamos pela organização e respeito à hierarquia, o que vem dando resultados. Dessa forma pretendemos encaminhar um traba-

lho bastante sério. Além disso, proporcionamos aos nossos alunos a oportunidade de participar de todos os eventos que acontecem, seja a nível interno do colégio, municipal, estadual, ou nacional, como exemplo, olimpíadas de matemática, português, biologia, concurso de redação, entre outros, o que funciona como uma forma deles expressarem o que estão aprendendo. Afinal, se eles não forem submetidos a determinados desafios eles não sabem até quantoo potencial deles foi atingido”. Entretanto, Spagnol comenta que é importante para as pessoas que não conhecem o Colégio, saber que o mesmo não trabalha pensando que esse aluno vai ser um dia um militar ou um agente público, e sim, que há possibilidade desse aluno ser um bom profissional naquilo que ele escolher. “Queremos não só que eles tenham bons resultados, mas uma base forte de conhecimento. Esses alunos que aqui estão não necessariamente têm o desafio de serem os melhores, eles têm sim o desafio de alcançar objetivos para que eles possam chegarno vestibular ou um concurso público e poder pegar uma questão da prova e interpretar da forma como realmente está colocada. Logo, as famílias que vem para cá, podem ter certeza que os filhos sairão melhores do que chegaram. Tanto que nos colocamos a disposição dos que desejam conhecer nossa estrutura, assim como, as escolas do interior que queiram fazer visitas”, conclui o Major. O Colégio Tiradentes localiza-se na Rua Henrique Kopf Nº 328, Bairro Centro, possuindo o telefone: (55) 3332 9416; endereço eletrônico ctbm-ij@brigadamilitar.rs.gov.br. ; Facebook: Ctbm de Ijuí; Blog: http://ctbmij. blogspot.com.br/

‘‘

Na turma que se formou ano passado tivemos alunos que passaram na UFSM, sem cursinho, em curso disputados como odontologia’’. Major João Volmei Guerra Spagnol


26

Abril de 2014

4° GRITO DE ALERTA

Mais de quatro mil agricultores participaram do 4º Grito de Alerta em Ijuí O ato reuniu agricultores de diferentes regiões, no dia 02 de abril, sendo promovido pela Fetag e as regionais Missões I, Missões II, Ijuí, Santa Rosa e Três Passos

L

ogo que chegaram em Ijuí as caravanas de ônibus se deslocaram para o “Trevo do Posto 44”, que fica entre a BR-285 e a ERS342, que levam para Cruz Alta e Santo Ângelo, onde o presidente da Fetag, Elton Weber, conduziu uma rápida assembleia, a qual deliberou pelo trancamento total das duas rodovias entre 9h43min às 10h20min. Posteriormente, os agricultores familiares voltaram aos ônibus e

se dirigiram ao centro da cidade, na Praça do Imigrante, em que iniciaram uma caminhada até a Praça da República. Ao mesmo tempo, diversas lideranças foram em comissões entregar as pautas com reivindicações às entidades como INSS, CEF, Banrisul, Sicredi e Banco do Brasil. Em todas elas um único objetivo: melhorar a infraestrutura no meio do rural para oferecer uma melhor qualidade de vida ao homem e a mulher

do campo. Weber, ao fazer uma rápida avaliação do 4º Grito de Alerta, disse que estava cumprida a primeira parte da tarefa em função da excelente presença dos agricultores, inclusive de regionais mais distantes, que responderam ao chamamento de seus Sindicatos dos Trabalhadores Rurais e viajaram a Ijuí para gritar por melhores condições de vida. Entre os destaques da pauta estavam a criação de um Programa de Ace-

leração do Crescimento (PAC) da Agricultura Familiar com apoio de projetos e programas de melhoria de infraestrutura no meio rural; aprimoramento no fornecimento de energia elétrica; tecnologias de comunicação e informação; estabelecimento de uma política de fomento para jovens que produzem alimentos no meio rural com o repasse de um salário mínimo mensal; criação de uma linha especial para aquisição de equipamentos

de uso doméstico; limite de espera de no máximo 30 dias para procedimentos do SUS; garantia de recursos para assentamentos de duas mil famílias; garantia dos direitos adquiridos junto à Previdência do Social; e constituir um campus de universidade pública na região Fronteira Missões Noroeste, entre outros. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ijuí, Carlos Karlinski, a presença das mais de 4 pessoas foi

Fotos: Abel Oliveira

muito importante para o evento e lutas dos sindicatos. “O evento foi de grande valia para visualizarmos a importância da agricultura familiar, contando com a valorização da população urbana também. Além disso, colocamos em evidência muitas das pautas que lutamos há tempos, e que estão tendo respostas, como o caso do emplacamentos dos tratores por exemplo, assim como a questão da venda da soja in natura”, concui o presidente.

- Ijuí News

SAFRA

Clima favorece avanço da colheita de grãos no Estado Beneficiada pelo clima das últimas semanas, que segue seco e com poucas precipitações, a colheita dos grãos de verão prossegue no Rio Grande do Sul. De acordo com o Informativo Conjuntural elaborado pela

Emater/RS-Ascar, a colheita do arroz chegou aos 73% do total semeado nesta safra, com os produtores satisfeitos com as produtividades obtidas, assim como com a qualidade do grão. Nas lavouras que restam

para colher, a qualidade é similar, projetando uma boa safra ao final da colheita, que deverá se encerrar até fins deste mês de abril. Atualmente, 24% das lavouras de arroz estão maduras e por colher e 3%, em enchi-

mento de grãos.O milho também prossegue em colheita, chegando a 60% da área cultivada no Estado, tendo ainda 24% das lavouras em maturação e 16% em enchimento de grãos. Na média, as produtividades variam de região para região ou mesmo de lavoura para lavoura, dependendo do regime de chuvas acumulado por elas ao longo do ciclo da cultura. A colheita da soja acelerou, impulsionada pelo tempo seco verificado principalmente do Centro para o Norte do Estado. Na média geral, o percentual de área colhida é estimado em 33%, tendo ainda 36% maduros e 31% das lavouras de soja estão em enchimento de grãos. Em algumas regiões há casos de lavouras com maturação desuniforme, apresentando vagens secas, retenção foliar e talos verdes. Essa condição dificulta a colheita e provoca perdas devido aos grãos verdes, que depreciam o produto e seu valor comercial.

Forrageiras e criações - As precipitações com volumes normais e bem distribuídas, temperaturas amenas e boa insolação favoreceram o desenvolvimento das forrageiras, propiciando boa oferta de forragem de qualidade. Muitas das espécies forrageiras anuais cultivadas de verão já estão encerrando seu ciclo produtivo e as gramíneas perenes, como Tifton, mantêm um taxa razoável de produção de massa verde, permitindo pastoreio intensivo/rotativo do rebanho. As condições nutricionais dos rebanhos do Estado são boas e o campo nativo e as pastagens cultivadas apresentam boa produção forrageira. As condições sanitárias do rebanho também estão satisfatórias, mas em regiões, como a de Bagé, o ataque de parasitas tem provocado tristeza parasitária, combatida pelos pecuaristas com medicamentos específicos. Há expectativas de que a diminuição das temperaturas contribua no controle de carrapatos e na redução da incidência de verminose nos rebanho. Aproxima-se o período da realização das feiras municipais de terneiros, quando ocorre a aquisição de animais para a próxima safra. A expectativa inicial das feiras de animais é de que os valores de venda sejam superiores aos obtidos no ano passado. O rebanho de leite do RS apresenta boas condições nutricionais e sanitárias, principalmente nas propriedades com bom plano de alimentação. A produção de silagem na atividade leiteira ainda é uma das melhores alternativas para reduzir custos e aumentar rentabilidade da atividade.

C Y M K


27

Abril de 2014 AGRICULTURA

Diversidade e sustentabilidade na agricultura familiar são representadas em Dia de Campo na 1ª Expo Porto

F

eira contou com presença de 21 municípios do noroeste gaúcho, sendo que aproximadamente 900 produtores acompanharam o Dia de Campo sobre a diversificação na agricultura familiar realizada durante a 1ª Expo Porto, em Porto Vera Cruz. A diversidade e a sustentabilidade da agricultura familiar estiveram representadas em estações com temáticas variadas. Em cada espaço, os produtores puderam conferir de perto alternativas simples e viáveis para implantação na propriedade. O Dia de Campo foi promovido pela Emater/RS-Ascar, Prefeitura e Associação dos Agricultores de Porto Vera Cruz.

Bovinos de Leite - Na estação de bovinos de leite foram apresentadas alternativas de alimentação dos animais, bem como evidenciado o sistema silvipastoril. “Em nossa região é essencial fornecer sombra aos animais, muitos desses são de raças europeias, cujo rendimento cai significativamente em períodos de calor”, destacou o extensionista da Emater/RS-Ascar José Vanderlei Waschburger. No que tange à alimentação foram apresentadas espécies de gramíneas, que além de serem importantes na nutrição animal, humanizam o trabalho. Adubação verde - A adubação verde com plantas de cobertura de solo também foi tema

em uma das estações. A importância de plantas como aveia, nabo forrageiro, crotalária e feijão de porco foram apresentadas. “A adubação verde, além de ter menor custo, diminui impacto da chuva, aumenta a infiltração e o armazenamento de água, diminui a compactação do solo, reduz as plantas invasoras, pragas e doenças, assim como aumenta a matéria orgânica”, explicou o assistente técnico regional, na área de produção vegetal, Gilmar Francisco Vione. Irrigação - Tecnologias e políticas públicas de irrigação também foram apresentadas no dia de campo. Os produtores interessados em instalar sistemas em suas propriedades podem contar

com a Emater/RS-Ascar para elaborar projetos dos programas como o Mais Água, Mais Renda, da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Agronegócio (SEAPAe o Irrigando a Agricultura Familiar da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR). Produção e certificação orgânica - Os benefícios de produzir e comercializar alimentos de qualidade, livres de veneno, foram apresentados na estação de produção e certificação orgânica. “O grupo de produtores orgânicos ainda é pequeno diante da demanda que temos dos consumidores, em se alimentar com qualidade. O cenário é favorável para a produção com a consolidação de políticas

públicas que valorizam a agroecologia”, comentou a integrante do Grupo de Produtores Orgânicos Pioneiros do Porto, Grazieli Horn. Inseticidas naturais para agricultura orgânica e sua aplicabilidade também foram apresentados aos visitantes. Diversificação da produção - Exemplo de diversificação na produção, Porto Vera Cruz passou por uma guinada na matriz produtiva. Há pouco mais de uma década, os campos do município, em grande parte, eram tomados por soja e fumo. Hoje, o município é referência na produção de frutas e olerícolas. Na estação sobre o tema, o destaque foi para a produção de alimentos com qualidade para autoconsumo e gera-

ção de renda. Também foi abordado o célebre lema: “que teu alimento seja teu remédio, que teu remédio seja teu alimento”. Turismo Rural - As belezas do Salto do Roncador e o Rio Uruguai, como fonte de renda e lazer, foram conferidos pelos visitantes do evento. Especialmente em períodos de veraneio, o lugar recebe diversos turistas. Para a realização do dia de campo, envolveram-se em torno de 70 profissionais da Emater/RS-Ascar, além de representantes de entidades parceiras. Os principais cenários do dia de campo podem ser conferidos também na programação deste final de semana, no espaço da Vitrine da Agricultura Familiar.

SUSTENTABILIDADE

O que fazer com as embalagens vazias de agrotóxicos? É um item fundamental para estar de acordo com a lei (Lei 9.974/2000 e Decreto 4.074/2002): as embalagens de agroquímicos usadas devem ser descartadas no prazo de um ano a partir da data da compra. João César Rando, presidente do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev), conta que o não cumprimento da regra pode implicar em multas para o agricultor, o revendedor e até para o fabricante. “Pode haver até detenção, pois a irregularidade no descarte de embalagens é um crime ambiental”, explica. O Brasil lidera a lista dos países que sabem descartar corretamente suas embalagens. Em 2013, foram 21.000 toneladas delas. E a lista está assim: Brasil, com 94%; Alemanha, 77%; Canadá, 73%; França, 66%; Espanha, 40%; e Austrália e Estados Unidos, com 30%. As embalagens recicladas viram produtos para a construção civil: tubos, conduítes, carriolas, cruzetas de poste, etc. Algumas empresas as transformam em outras embalagens para agroquímicos. Segundo Rando, neste caso é possível que um novo recipiente contenha 85% de plástico reciclado.

Fonte: Globo Rural Online

C Y M K

HORTIFRUTI

COTRIROSA

Cotações da mandioca têm ligeira baixa Segundo o Cepea, produção na indústria segue aquecida, mas comercialização está lenta. A elevação do volume de mandioca ofertado, somada à melhora na demanda industrial, manteve os preços da raiz estáveis. A informação foi divulgada) pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). A média semanal a prazo foi de R$ 331,88 por tonelada, ligeira baixa de 0,3%

frente à anterior. “Em relação à indústria de fécula, de acordo com pesquisadores do Cepea, a produção esteve aquecida enquanto o ritmo de comercialização ainda se mantém fraco”, informou o Cepea. Desta forma, os preços do derivado seguiram pressionados em parte das regiões acompa-

nhadas, com a média a prazo a R$ 1.943,50/t (R$ 48,59/sc de 50 kg), baixa de 1,9% na última semana em relação à anterior.

Cotrirosa expõe na 1ª Expo Porto A Cotrirosa esteve expondo na 1ª Expo Porto, em Porto Vera Cruz. A feira contou com muitas atrações culturais e artísticas, sendo que os associados e clientes da Cotrirosa aproveitaram promoções especiais da loja de insumos e ferragens da Cooperativa. A 1ª

Expo Porto teve atrações permanentes como: produtos e serviços de indústria, comércio de variados gêneros e origens, refeições completas e lanches, parque de brinquedos do Sesc, exposição de gado de corte e de leite, exposição de cavalo crioulo, amostra de pequenos animais, comer-

cialização de artesanatos e produtos diversos da agricultura familiar in natura e beneficiados, entre outros. Entre as atrações culturais merece destaque os shows de Elton Saldanha, Pedro Ortaça, Wilseu Pause, Camargo e Daniel, Iury Rodrigues e Emerson Kalb.


28

Abril de 2014

C Y M K


29

Abril de 2014 COTRIROSA

OPORTUNIDADE

Monsanto abre Programa de Cotrirosa Estágio em Agronegócio 2014 distribui 1,5 milhão de reais Inscrições para as aos seus 80 vagas disponíveis funcionários em diferen-

tes regiões do país estão abertas até 22 de abril

A

Monsanto do Brasil está com inscrições abertas para o Programa de Estágio em Agronegócio, com 80 vagas disponíveis nos Estados de São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Bahia e Pernambuco. Os estudantes terão a opor-

tunidade de integrar a equipe de uma empresa 100% focada em agricultura com foco no desenvolvimento de tecnologia, produtos e serviços que contribuem com a eficiência da agricultura brasileira de maneira sustentável. Os candidatos precisam estar no último ano dos cursos de agronomia, ciências biológicas, engenharia agrícola, engenharia de biossistemas, engenharia de produção e engenharia florestal. Além da formação em dezembro de 2014, os candidatos devem ter disponibilidade para estágio de 40 horas semanais previsto no currículo do curso como projeto pedagógico, inglês intermediário e conhecimento do pacote Office. O processo seletivo envolve testes on-line de inglês e raciocínio lógico, dinâmicas de grupo e entrevistas com os gestores. Os selecionados começarão a esta-

giar na Monsanto em agosto de 2014. Para se inscrever, basta acessar o link www.monsanto.com.br/estagio2014 no site da Monsanto do Brasil. As inscrições estarão abertas no período de 12 de março a 22 de abril. Além de oferecer uma das melhores bolsas auxílio do mercado e um desenvolvimento acelerado aos candidatos selecionados, a Monsanto proporciona assistência médica e odontológica, seguro de vida e pacote de auxílios (refeição, hospedagem, lavanderia e transporte). A Monsanto está constantemente presente nos principais rankings como uma das melhores empresas para se trabalhar tanto no Brasil, quanto no mundo. “Completamos 50 anos de presença no Brasil e acreditamos que podemos contribuir, cada vez mais, para a

evolução da agricultura brasileira, que cresce 7,5% ao ano e é responsável por 30% dos empregos gerados,” afirma Aline Cintra, gerente de Aquisição de Talentos da Monsanto. “Sem dúvida, o Programa de Estágio em Agronegócio é uma importante oportunidade para encontrar e desenvolver talentos e fazer com que eles façam parte dessa história de sucesso”, completa. Os estudantes selecionados no Estágio em Agronegócio 2014 atuarão nas seguintes áreas: comercial (vendas, desenvolvimento tecnológico, gerenciamento de produto); biotecnologia (melhoramento genético, pesquisa e desenvolvimento) e supply chain (manufatura de sementes, cana de açúcar, planejamento). Para mais informações, acesse www.monsanto.com. br, ou www.facebook.com/ monsantobrasil.

SOJA

Governo quer cobrar imposto de 9,25% sobre soja O governo federal pretende cobrar 9,25%, entre PIS e Cofins, sobre todo o complexo soja no Brasil. A tributação está embutida em uma medida provisória enviada ao Congresso Nacional, já tramita em comissão mista especial e pode ir à votação no plenário na Câmara dos Deputados na próxima terça-feira (1º.04). Se aprovada, a MP causaria um prejuízo de mais de R$ 6 bilhões na cadeia produtiva da oleaginosa. O aumento de custo para os agicultores seria de 1,60% de Programa de Integração Social (PIS) e 7,65% de Con-

Fonte: Agrolink

C Y M K

tribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS). O setor reagiu com forte indignação. “Essa tentativa de argentinização, de taxar produtos, é totalmente descabida”, reclama o presidente da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul(Farsul), Carlos Sperotto. Glauber Silveira, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja), também foi crítico da medida: “Isso significaria que pelo menos 4,5 milhões de toneladas virariam imposto para o governo”, denuncia.

ARROZ

Com mais da metade da área colhida, produtividade do arroz gaúcho apresenta estabilidade Fonte: Agrolink com informações de assessoria

SEGURANÇA

O uso de equipamentos de proteção individual (EPI) é obrigatório? Sim. Os EPIs são ferramentas que vi-

sam proteger a saúde do trabalhador. No caso do uso de produtos fitossanitários, os principais são as luvas, respiradores, viseira facial ou óculos, jaleco e calça hidrorrepelente, boné árabe, capuz ou touca, avental e botas, que têm a finalidade de reduzir os riscos de intoxicação decorrentes da exposição aos defensivos. A legislação trabalhista prevê que é obrigação do empregador fornecer, capacitar e educar sobre o uso do EPI no trabalho. Em contrapartida, o empregado deve usar e cuidar dos equipamentos.

A Cotrirosa através do Programa de Participação dos Resultados (PPR), distribuiu R$ 1,5 milhão aos funcionários. Cada um recebeu o valor correspondente a 1,6 do seu salário. A conquista deste benefício adicional foi obtida através do comprometimento e trabalho cooperativo, na busca de resultados econômicos e sociais, desenvolvidos pelos funcionários durante o ano de 2013. Dos 893 funcionários da Cotrirosa, 650 receberam o PPR, os demais não estão na lista por ainda não atenderem as regras estabelecidas no Programa, entre elas, o tempo mínimo de trabalho, que é de seis meses. Segundo o presidente da Cotrirosa, Eduino Wilkomm, esta é a terceira edição consecutiva que a Cooperativa realiza o Programa neste formato. “Ficamos satisfeitos em poder distribuir esses benefícios aos funcionários. Ao mesmo tempo, queremos agradecer o importante trabalho de cada um para a conquista deste resultado”, afirma Eduino, que lembra que o recurso também representa uma significativa injeção de dinheiro na economia regional. A Cotrirosa iniciou a distribuição de R$ 1,67 milhão aos associados, de acordo com a movimentação de cada um nos negócios da Cooperativa, durante o ano de 2013.

Fonte: Globo Rural Online

Segundo dados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), 55,7% da área de arroz semeada foi colhida no Rio Grande do Sul. Devido ao plantio antecipado, a região da Fronteira Oeste é a que se encontra mais adiantada, com 81,1% da área colhida. Apesar das adversidades climáticas que os produtores enfrentaram no início deste ano, como as altas temperaturas de janeiro e fevereiro e as chuvas de meados de março, tanto a área colhida quanto a produtividade média se mantêm dentro dos padrões das safras anteriores. Nesta mesma época, no último ano, 54,4% da lavoura havia sido colhida e a produtividade média era de 7.642 quilos por hectare – contra os 7.842 quilos por hectare deste ano. Enquanto na Fronteira Oeste a colheita já se encaminha para sua fase final, em algumas regiões ainda há um longo caminho a ser percorrido. Na Depressão Central, por exemplo, a área colhida está em 35,5%, e na Planície Costeira Interna – a região em que o percentual colhido mais caiu, quando comparado às safras anteriores –, produtores colheram 44,2% da lavoura, contra 68,7% do ano passado. De acordo com o consultor do Irga, Rui Ragagnin, esse decréscimo observado em algumas áreas se deve mais à semeadura tardia que às questões climáticas. Segundo Ragagnin, a estimativa é que a maior parte da lavoura seja colhida até o fim de abril e que a produtividade seja mantida em patamares próximos aos das safras anteriores. “A tendência é que tenha uma queda na produtividade no fim da colheita, como ocorre em todos os anos, especialmente nas áreas plantadas mais tarde. No entanto, as projeções apontam para valores próximos aos dos últimos três anos.” A média de produtividade das últimas três safras é de 7.546 quilos por hectare.


30

Abril de 2014

C Y M K


31

Abril de 2014 LEITE/CEPEA

TELECENTRO RURAL

Queda na captação eleva preço pago ao produtor

Emater/RS-Ascar inaugura Rincão Digital em Montenegro e revitaliza Cetam

A menor produção no campo, decorrente da seca nas principais regiões produtoras no primeiro bimestre e também do início da entressafra na região Sul do País, resultou em alta nas cotações do leite pago produtor em março

D

e acordo com os levantamentos do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, Considerando-se a série de preços do Cepea (iniciada em 2000), os preços pagos ao produtor nunca recuaram de fevereiro para março, devido, justamente, ao início do período da entressafra. O preço do leite (entregue em fevereiro) recebido pelo produtor em março subiu 3,22% frente ao mês anterior (ou quase 3 centavos por litro) na “média Brasil”, fechando a R$ 0,9419/litro (valor líquido – sem frete e impostos) – este é o primeiro aumento após quatro meses de quedas consecutivas. O preço bruto médio (inclui frete e impostos) pago ao produtor fechou em R$ 1,0209 em março/14, alta de 3,02% frente ao mês anterior. Considerando-se a série histórica do Cepea em termos reais (valores deflacionados pelo IPCA de fev/14), o preço médio bruto de março/14 é 5,94% superior ao de mar-

ço/13 e está expressivos 21,08% acima da média dos últimos 10 anos do mesmo mês. Ainda, a média do preço do leite em março/14 é a maior para o mês, em termos reais. Já o Índice de Captação do Leite (ICAP-L) de fevereiro caiu significativos 2,75% em relação ao mês anterior, considerando-se os sete estados que compõem a “média Brasil” (GO, MG, RS, SP, PR, BA e SC). Ainda assim, o volume produzido em fevereiro foi 13,7% superior ao do mesmo período de 2013. De janeiro para fevereiro, as maiores quedas no volume captado foram registradas no estado de São Paulo (de 5,81%), seguido por Goiás (4,07%), Santa Catarina (3,9%), Minas Gerais (3,82%), Rio Grande do Sul (2,23%), Paraná (1,02%) e Bahia (0,43%). Para abril, a expectativa é de que os preços do leite sigam em alta, ainda impulsionados pela oferta restrita de matéria-prima. Dentre os agentes (laticínios/cooperativas) consultados pelo Ce-

Fonte: Cepea/Esalq

pea, 82,1% dos entrevistados (que representam expressivos 95,2% do leite amostrado) acreditam em nova elevação nos para o próximo mês. Outros 16,3% dos agentes (que representam 3,6% do volume de leite amostrado) têm expectativas de estabilidade nos preços. Apenas 1,6% dos agentes esperam queda para abril/14. Este cenário de elevação das cotações da matéria-prima também foi acompanhado nos preços dos derivados negociados no atacado paulista em março/14. O leite UHT e o muçarela se valorizaram

11,86% e 3,76%, respectivamente. O UHT teve média de R$ 2,10/litro em março e o queijo muçarela, de R$ 12,33/ kg (preço médio mensal até o dia 27/03). Esta alta foi puxada principalmente pelo aumento nos valores da matéria-prima e pela maior competição entre as indústrias na aquisição do leite. Esta pesquisa de derivados do Cepea é realizada diariamente com laticínios e atacadistas e tem o apoio financeiro da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL).

ECONOMIA

Agropecuária financiada A agropecuária comercial ampliou a tomada de financiamentos na atual safra em relação à temporada passada. De acordo com relatório do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), mais de R$ 107 bilhões foram concedidos ao setor entre julho de 2013 e fevereiro de 2014. O valor é 45% maior em relação ao

obtido no mesmo período da temporada anterior. O novo ministro da Agricultura, Neri Geller, afirmou que a modernização das plantas de produção é um dos principais focos do agronegócio na temporada 2013/14 e que o governo acertou em ampliar a oferta de crédito para o setor. Do total, R$ 77,7 bi-

lhões foram destinados às modalidades de custeio e comercialização, enquanto R$ 29,4 bilhões financiaram investimentos. O Programa de Sustentação de Investimento (PSI-BK) somou R$ 13,8 bilhões repassados à agricultura empresarial. Destaques das operações de custeio foi o Programa de Apoio ao Médio Produtor Rural

Fonte: Agronegócio Gazeta do Povo (AgroGP)

(Pronamp), que movimentou R$ 6,9 bilhões dos R$ 8 bilhões disponíveis. Além disso, R$ 9,3 bilhões foram tomados pelos agricultores para a aquisição de máquinas e equipamentos dentro do Programa de Sustentação de Investimento Rural (PSI-BK). O resultado é 33,2% maior do que o contratado na safra anterior.

LAGARTA

Helicoverpa armigera ataca grão seco da soja no RS A lagarta da Helicoverpa armigera está atacando os grãos já secos de soja no município de Tupanciretã – o maior produtor da oleaginosa no Rio Grande do Sul. Por conta disso, os agricultores relatam prejuízos no momento em que estão prestes a iniciar a colheita, além da necessidade de aplicar defensivos.

Segundo Juarez Nascimento, agrônomo da Cooperativa Agropan, foram verificados alguns casos nas localidades de São José e Santa Tecla. “Os ataques aconteceram em lavouras esporádicas, a lagarta come a vagem e o grão seco e foi necessário utilizar inseticida faltando uma semana para o início da colheita”, conta ele.

Fonte: Agrolink

C Y M K

A entrega da revitalização do Centro de Formação de Agricultores de Montenegro – CETAM – foi realizada no dia 28/03, durante a Interiorização do Governo do Estado no município

O ato de reinauguração das instalações contou com a presença do governador Tarso Genro, da diretoria da Emater/RS-Ascar, do prefeito Paulo Azeredo, dos secretários estaduais da Agricultura, Cláudio Fioreze, do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Elton Scapini, da Saúde, Sandra Fagundes e do Gabinete dos Prefeitos, Jorge Branco. Na ocasião, foram inaugurados ainda os espaços Latícinio Escola Breno Kirchof e o Rincão Digital. Segundo o presidente da Emater e superintendente geral da Ascar, Lino De David, a readequação do local faz parte das ações previstas no Plano Safra 2012/2013, onde ficou definido que o CETAM deveria ser transformado em um Centro de referência em Agroecologia. Para tanto foi criado um grupo gestor com objetivo de elaborar um diagnóstico e propostas de reestruturação. Atualmente, por cessão de uso da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, o CETAM está sob a gestão da Emater/RS-Ascar e dispõe de infraestrutura de alimentação e hospedagem (para até 33 pessoas) destinada à realização de cursos de qualificação profissional para agricultores e técnicos. Além disso, disponibiliza todo o material didático e pedagógico necessário para a realização de cursos, de forma gratuita aos agricultores familiares através dos programas Leite Gaúcho, Sabor Gaúcho, RS Pesca e Aquicultura, Agricultura de Base Ecológica do governo do Estado.

Atividades programadas - Em 2014 estão previstos também cursos de fruticultura, criação de terneiras e novilhas, manejo de ordenha, produção de leite a pasto, apicultura, ovinocultura, homeopatia, fitoterapia, irrigação, além dos que já estão em andamento. Na reestruturação do Centro foram investidos R$ 150.000,00 em melhorias estruturais, como a reforma do prédio da agroindústria vegetal; melhorias na sala de ordenha; implantação da irrigação de pastagens em sistema rotativo; do refeitório e quartos da pousada; reforma completa da rede elétrica e aquisição de equipamentos para as unidades didáticas. Além da melhoria das instalações para a casa de apoio e laticínio artesanal e instalação do Rincão Digital. Para o ano de 2014, estão projetados mais investimentos na construção de espaço didático com salas de aulas e dependências no valor de R$ 350.000,00 e instalação da biofábrica no valor estimado de R$ 400.000,00. Na biofábrica serão produzidos inimigos naturais para o controle de pragas, em especial a lagarta do cartucho do milho e da lagarta da soja. Rincão Digital - O espaço Rincão Digital é um telecentro rural que visa a inclusão digital aos produtores rurais e à comunidade. O local conta com computadores com acesso gratuito à internet por meio do Programa RS Mais Digital.Segundo o coordenador adjunto da assessoria de Inclusão Digital do Gabinete do Governador, Gerson Barrey, o chasque digital é uma iniciativa que a Emater tinha tentado realizar há muitos anos, ea intenção é de que esses telecentros não apenas sirvam para ensinar informática, mas que eles estejam à disposição para qualificação do meio rural. Para isso, jovens urbanos carentes aprende e praticam o recondicionamento das máquinas descartadas para que esses equipamentos retornem para cumprir o papel de inclusão digital e social.


32

Abril de 2014

C Y M K


C Y M K

33

Abril de 2014 COOPERMIL

TRANSPORTE DE COMBUSTÍVEL

Fetag quer revogação da norma que regulariza transporte de combustível A Fetag vai encaminhar pedido de revogação da resolução da ABNT NBR 7500, que dificulta a venda fracionada de combustível, pois exige recipientes específicos com certificação do INMETRO

S

egundo o presidente da Federação, Elton Weber, além do agricultor não encontrar a embalagem referida facilmente, isso acaba também gerando aumento do custo de produção, já que seu valor é elevado. Weber lembra que a agricultura familiar faz uso di- ário de

combustível em máquinas agrícolas e que a legislação não permite seu tráfego em rodovias, e muito menos em áreas urbanas. Ele acrescenta ainda que as máquinas de pequeno porte usadas na propriedade igualmente ne ce s s ita m

de combustível, como as motosserras.A reivindicação é um dos pontos da pauta do Grito da Terra Brasil 2014. Caso o pleito não seja atendido, o dirigente não descarta a possibilidade de mobilização dos agricultores, a fim de pressionar os órgãos competentes.

TRANSPORTE DE COMBUSTÍVEL

Agricultores familiares de São José do Inhacorá fundam Cooperativa A assembleia de fundação da Coooperativa de Agricultores Familiares de São José do Inhacorá, aconteceu no último mês, sendo que os sócios-fundadores, com apoio da Emater/RS-Ascar, reuniram-se no CTG Recanto da Tradição. Em torno de 25 famílias de agricultores, representantes de diferentes comunidades rurais do

município, buscam a organização coletiva da produção, compra e comercialização de produtos. Fazem parte deste grupo produtores de leite e de hortigranjeiros e agricultores vinculados a agroindústrias familiares e à central de vendas da agricultura familiar. Os produtores iniciaram sua organização com uma associação informal,

em 2005, quando criaram uma central de vendas na BR-472. Outra sede para a central deve ser construída ainda neste ano, no centro da cidade, com recursos do Governo Federal e contrapartida da Prefeitura. “Para desenvolver e ampliar as atividades, dentro de uma organização e da legalidade, os produtores decidiram

fundar a cooperativa”, explica o extensionista da Emater/RS-Ascar, Adelar José Naressi.Com o apoio da Unidade Regional de Cooperativismo da Emater/RS-Ascar, o grupo buscou informações para a formalização da cooperativa, elaboração do estatuto, possibilidades de mercado e acesso a políticas públicas.

AGRICULTURA FAMILIAR

Quilo do suíno vivo sobe R$ 0,09 no RS A pesquisa da Cotação do Suíno, Milho e Farelo de Soja no Rio Grande do Sul pela Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS) realizada no último dia 24 de março, com apoio exclusivo da MSD Saúde Animal, apontou alta de

R$ 0,09 no preço pago pelo quilo do suíno vivo ao produtor independente, ficando em R$ 3,51. O milho também subiu, passando de R$ 25,75 para R$ 26,00 a saca de 60 quilos. Já o farelo de soja baixou, estando em R$ 1.192,50 para pagamento à

vista (anterior R$ 1.216,66) e R$ 1.200,00 com 30 dias de prazo (era R$ 1.216,66). A cotação média para o suíno integrado está em R$ 2,86. As agroindústrias e cooperativas apresentaram os seguintes valores:

• Cotrel R$ 2,90; • Cosuel/Dália Alimentos R$ 2,86; • Cotrijuí R$ 2,85; • Cooperativa Languiru R$ 2,85; • Cooperativa Majestade R$ 2,80; • Ouro do Sul R$ 3,00; • Alibem R$ 2,85; • BRF R$ 2,85; • JBS R$ 2,80; e • Pamplona R$ 2,85.

Todas as pesquisas podem ser conferidas no site da ACSURS (www.acsurs.com.br) -Guia Mercado Mercado Gaúcho. Fonte: Assessoria de Comunicação ACSRGS

Expoagro 2014 – Emater/RS-Ascar apresenta alternativas agroecológicas para produtores

Os visitantes do espaço da Emater/RS-Ascar na 14ª Expoagro Afubra - evento que ocorreu entre nos dias 25 e 27 de março, na localidade de Rincão Del Rey, em Rio Pardo – puderam conhecer, na horta ecológica, alternativas de plantio e de produção de hortaliças de verão, sem a utilização de agrotóxicos ou adubos químicos. No local foram demonstradas formas de manejo de pragas, doenças e de plantas espontâneas. Para que a implantação de uma horta ecológica tenha sucesso, é necessário que se leve em conta aspectos como a fertilidade do solo, a adubação orgânica disponível na propriedade ou próxima, a cobertura do solo, entre outras. Nesta edição, foram demonstradas alternativas de 18 espécies de hortaliças, totalizando 34 variedades, entre alface, repolho, couve, rúcula, cenoura e tomate. O coordenador da parcela, o técnico agrícola daEmater/RS-Ascar Vilson Piton, explica que, entre as alternativas para o controle de pragas foram a instalação de armadilhas e a elaboração de soluções que podem ser aplicadas diretamente sobre as plantas. Mesmo com as exigências em relação ao manejo, Piton diz serem muitas as compensações da produção orgânica, “especialmente no que se refere à diminuição das contaminações, tanto de produtores como de consumidores”. Entre os visitantes do espaço, o casal Geraldo e Marli Gais, da localidade de Pinheiral, em Santa Cruz do Sul, procurava saber mais sobre as espécies apresentadas. Mesmo com a experiência na produção de hortaliças – há mais de 35 anos, os agricultores produzem alface, beterraba, morango, repolho, beterraba, entre outras –, Geraldo acredita sempre ter o que aprender. “Hoje em dia são muitas as tecnologias e, se a gente se acomodar, ficamos pra trás”, diz. Em sua horta, ainda que não adote completamente o sistema agroecológico, Geraldo diz tomar alguns cuidados em relação à nutrição do solo, que deve ter um bom equilíbrio entre seus componentes. “Também costumo adotar a cobertura plástica como forma de proteger os vegetais de insetos e pragas”, observa.

CURIOSIDADE

O que é manejo integrado de pragas (MIP)? É uma técnica que mantém as pragas sempre abaixo do nível em que causam danos para as lavouras. O controle pode ser feito por meio de insetos (controle biológico), uso de feromônios, retirada e queima da parte do vegetal afetada, adubação equilibrada, poda e raleio. O MIP é uma alternativa proposta pela comunidade científica para diminuir o uso de agroquímicos, que tornam os insetos mais resistentes e podem causar a contaminação de alimentos e do lençol freático quando aplicados indiscriminadamente.


34

Abril de 2014

C Y M K


C Y M K

35

Abril de 2014

QUADRINHOS

Variedades

Sávio Moura

HUMOR Juquinha estava chorando muito, quando seu avô, não aguentado mais aquele chororô, perguntou: -Por que você esta chorando, Juquinha? -Eu perdi uma moeda de 1 real que ganhei do meu pai. -Toma lá 1 real. Pronto, nada de choro. Resolvido. Pouco depois o Juquinha voltou a chorar. -Que é isso, Juquinha? Será que perdeu o real que te dei? -pergunta o avô. -Não vovô. Tá aqui! -Então, por que está chorando de novo? -É que se eu não tivesse perdido o que o papai me deu, eu teria 2 reais agora!

Porca bate re e na Inglaterra e dácoàrd lu leitões em menos z 27 de um ano

Nas Lentes do Campo Mandeestão g sua sutografia de fo ara p

.br ral@terra.com jornalcorreioru

Daisy está muito cansada e aprove ita qualquer momento de folga para enfiar o focinho em um punhado de palha e descansa r. Isso porque a porca ac aba de dar à luz 16 filhotes, o dobro do númer o considerado no rmal para sua espécie e tam an ho . Mas esta não é a primeira gravidez da fêmea neste ano. No mês de fevere iro, ela já havia chamado a atenção de fazend eiros da Palmers Farm Pa rk, em Dorset, na Ing laterra, onde vive, ao dar à luz 11 leitões: trê s acima da média.

Fonte: l lobo Rura

G


C Y M K


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.