Correio rural 89

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Nesta edição. Caderno especial Expointer 2014

O JORNAL QUE FALA COM O HOMEM DO CAMPO

Agroindústria

familiar O “Sabor do Campo” tomando conta da cidade

Ano 7 - n° 89 - Agosto de 2014

TECNOLOGIA Sistema de informação de solos brasileiros disponível na internet PÁG. 14

PECUÁRIA Hipocalcemia ou febre no leite: um problema recorrente em vacas PÁG. 27

CAMPO Pastagens cultivadas garantem alimento para rebanho gaúcho PÁG. 35

Editorial

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O ciclo do pinhão

Ilustração: Vania Pierozan - educação e arte

Publicação reúne cultivares de hortaliças desenvolvidas pela Embrapa Para disponibilizar as informações técnicas das cultivares desenvolvidas ao longo de mais de três décadas de pesquisa, a Embrapa Hortaliças está lançando a publicação “Cultivares da Embrapa Hortaliças (1981-2013)”, que compila dados como características agronômicas, recomendações de plantio, produtividade e outras vantagens dos materiais genéticos gerados pela pesquisa na instituição pública.

Desde o início dos anos 80, o foco dos programas de melhoramento genético de hortaliças da Embrapa tem sido, além da tropicalização de culturas típicas de clima temperado, a melhor qualidade nutricional e a maior tolerância a pragas e doenças. Como resultado, a Unidade disponibilizou quase uma centena de cultivares para a cadeia produtiva de hortaliças, sendo as principais espécies melhoradas: batata-doce, berinjela, cebola, cenoura, ervilha, pimenta e tomate.

“A Embrapa trabalha para desenvolver materiais adaptados às condições brasileiras e, assim, reduzir a dependência tecnológica externa”, pondera Warley Nascimento, pesquisador e chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Hortaliças. De acordo com ele, os materiais genéticos gerados por instituições públicas de pesquisa contribuem para que as empresas licenciadas para comercialização de sementes ofereçam ao mercado brasileiro um produto mais adequado ao clima e solo do nosso país.

Na opinião da agrônoma Débora Albernaz, responsável pela edição de texto, a publicação relaciona os resultados das pesquisas de melhoramento genético da Unidade que resultaram em cultivares de interesse para a olericultura brasileira. “Nós fizemos um registro histórico que contém, inclusive, cultivares desenvolvidas em outras instituições de pesquisa, mas com participação da Embrapa Hortaliças”, ressalta.

Entre os destaques da publicação estão: cenoura Brasília, primeira cultivar lançada pela Unidade, em 1981, que possibilitou o plantio de cenoura no país mesmo nos períodos da primavera e do verão; a berinjela Ciça e a mandioquinha-salsa Amarela de Senador Amaral, que ocupam grande fatia de mercado nos seus segmentos; a pimenta BRS Sarakura, com significativa participação no mercado brasileiro de molhos de pimenta; e o tomate BRS Sena, primeiro híbrido nacional para processamento industrial.

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Info gráfico rural

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Agroindústrias.

Rural Show rende R$ 200 mil para agroindústrias

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Sistema de informação de solos brasileiros disponível na internet

Solo brasileiro. Um conjunto de nove mil perfis de solos brasileiros está disponível

na internet para acesso público e gratuito

Consolidado como um dos quatro eventos mais importantes de agricultura familiar do Rio Grande do Sul, o Rural Show, que foi realizado de 17 a 20 de julho, na Vila Piá, em Nova Petrópolis, também vai se notabilizar pela comercialização das agroindústrias.

Em apenas quatro dias de feira, as 44 agroindústrias comercializaram um total de R$ 200 mil, valor considerado muito bom por Jocimar Rabaioli, assessor de Política Agrícola e Agroindústrias da Fetag.

A organização do Rural Show foi da Cooperativa Piá, em parceria com Emater/ RS-Ascar e prefeitura. A Fetag coordenou o Seminário Código Florestal e Cadastro Ambiental Rural (CAR). O presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, participou da abertura oficial, no Auditório Central, seguida de palestra sobre o Papel da Agricultura Familiar na Segurança Alimentar com o agrônomo Alan Bojanic, chefe do escritório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) no Brasil.

Fonte: Embrapa

O

s perfis são as unidades básicas do estudo dos solos e o seu conhecimento é fundamental para o planejamento do uso sustentável e conservação dos solos brasileiros. Além disso, a informação obtida nesses perfis gera o avanço do conhecimento em solos tropicais.

Com apoio da tecnologia da informação, a Embrapa acaba de criar a maior base de dados de solos do País. O sistema de informação de solos brasileiros reúne em uma única plataforma todo o resultado de pesquisa sobre o tema que a Empresa produziu nos últimos 40 anos. “É o maior banco de solos do Brasil, que permite conhecer melhor os solos brasileiros e sua distribuição no território. É possível até prospectar o estoque de carbono presente no solo.

[O sistema] nos equipara a países como Austrália e Estados Unidos, que possuem bancos semelhantes. Ele é importante também para manutenção da função do solo agrícola e não-agrícola na elaboração de políticas públicas”, explica a chefe-geral da Embrapa Solos, Lourdes Mendonça.

Esse conhecimento vai contribuir para a tomada de decisões relativas ao agronegócio, como zoneamento agrícola e estimativa da produtividade de culturas, além de representar uma importante fonte para o ensino e a pesquisa, beneficiando principalmente cientistas, professores e alunos de pós-graduação.

Informações de solos coletados e analisados de todas as regiões do Brasil compõem o sistema, que contempla perfis de solos, análises de fertilidade e

mapas. Os mapas temáticos disponíveis servem de base para estudos agronômicos relativos a mapas de solo e de fertilidade, aptidão agrícola de culturas, zoneamentos climáticos e agroecológicos, entre outros.

Dessa forma, outros projetos de pesquisa também serão favorecidos.

O sistema é constituído de três módulos de entrada de dados: pedologia, fer-

tilidade e mapeamento. A base de pedologia congrega dados sobre os perfis de solos e é a parte primordial do sistema de informação.

Cada perfil é formado por camadas ou horizontes, segmentados por suas características morfológicas, mineralógicas, micromorfológicas, físicas e químicas.

O componente sobre fertilidade visa a apoiar a

tomada de decisões pelos agricultores. A fertilidade é a capacidade do solo em fornecer os nutrientes essenciais, em quantidade e proporção adequadas, para o crescimento da planta. A base de dados possui informações sobre fazendas, talhões, laboratórios e amostras, que contêm os parâmetros de fertilidade de solos analisados em laboratório.

BASE DE DADOS

Acesso público Essa base de dados, desenvolvida com ferramentas de software livre, é atualizada diariamente, de forma automática, garantindo o funcionamento do sistema e a preservação das informações. Além disso, os especialistas distribuídos pelo País podem inserir os trabalhos no sistema, que serão agregados nessa base integrada e ficarão disponíveis ao público.

Para que as consultas a essa imensa quantidade de informações seja eficiente, o sistema permite filtrar os trabalhos por categorias e atributos. Qualquer pessoa tem acesso aos trabalhos científicos organizados por perfis, com a possibilidade de realizar variadas buscas de acordo com interesses específicos, como a localização, por exemplo.

O módulo de consulta conta com filtros de localização geográfica, identificação dos horizontes, descrição do ambiente e classificação. Isso facilita o acesso aos trabalhos, pois faz com que os resultados obtidos sejam mais adequados ao interesse do usuário. Outro recurso importante é a recuperação automática dos trabalhos inseridos nas Bases de Dados da Pesquisa Agropecuária (BDPA).

Toda consulta é realizada em três etapas. É possível selecionar os atributos, os filtros - como região e classe de solo – e, dentre os resultados retornados, quais os trabalhos deseja-se acessar. Assim fica mais fácil obter um conjunto de respostas extremamente identificadas com as características de interesse de quem procura a informação.

A Embrapa Informática Agropecuária conta com um parque tecnológico composto por computadores com alta capacidade de armazenamento e processamento que possibilitam o gerenciamento, a atualização e a evolução do sistema de forma permanente. As ferramentas de software também são aperfeiçoadas para atender às necessidades dos cientistas e da sociedade.

Bloco do produtor. DAP é suficiente para inscrição ou renovação do Bloco do Produtor A publicação da Instrução Normativa 44/2014 no dia 8 de julho assegura que a apresentação da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) é suficiente para inscrição ou renovação do Bloco do Produtor, sem necessidade de registro do imóvel no cartório. A conquista era demanda da Fetag e integrava a pauta do Grito da Terra junto à Secretaria da Fazenda do RS. Conforme Elisete Hintz, secretária-geral da Federação, em muitos municípios os agricultores enfrentavam problemas para inscrição e/ou renovação do Bloco do Produtor Rural em áreas de terra de simples ocupação

(posse). Ela conta que, nos dois últimos anos, os agricultores não conseguiram fazer a renovação sem o registro de propriedade.

“A luta da Fetag era por que havia a posse da terra e a produção, mas sem o registro da área.

Com a luta da Fetag e a negociação junto à Secretaria da Fazenda, conseguimos avançar em um dos pontos que serve para a manutenção da inscrição dele como produtor, garantindo que continue comercializando sua produção através do Bloco de Produtor nesses municípios”, explica a diretora. Até então, era exigido o documento de registro da terra.

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Soja.

Safra recorde de soja nos EUA afeta preço mundial do grão

Agricultores e lideranças participam de oficinas durante Reuniões Técnicas do Milho e do Sorgo Oficinas

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Os bons ventos que sopram em solo americano parecem preocupar os produtores brasileiros que não comercializaram a soja da última safra. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, a produção deve chegar a 305 milhões de toneladas, um incremento de 7% em comparação ao ano passado.

A superprodução inédita dos americanos se deve a redução do cultivo de milho e o aproveitamento de áreas que não foram utilizadas na última safra por causa das condições climáticas. Nesse ano, o tempo colaborou, alavancou a soja americana e deve derrubar os preços do grão mundo afora. Aqui na região, alguns investidores optaram por vender os contratos com receio da gangorra comercial.

A bolsa de Chicago registrou queda de 16% no último mês.

Ainda é cedo para pessimismo generalizado conforme explica o engenheiro agrônomo e diretor do Grupo FLOSS, Luiz Gustavo Floss.

“As lavouras de soja americanas estão apenas no início, é o chamado estágio vegetativo. Muita coisa ainda pode acontecer, como incidência de fortes chuvas ou aparecimento de pragas, por exemplo,” explica.

No Brasil, a expectativa é de que a área destinada ao cultivo da soja seja semelhante ou até maior que a da última safra. Os produtores já se preparam para a semeadura através da compra de insumos. Além disso, as cultuas concorrentes, milho e feijão, estão em situação pior. É muito provável que o agricultor não migre para outro cultivo.

O aumento previsto na safra americana deve oscilar entre 13 e 18 milhões de toneladas. A última safra gaúcha, considerada excelente em volume de grãos, chegou a 13 milhões de toneladas. Esse incremento previsto em solo americano, se confirmado, será equivalente à produção do Rio Grande do Sul.

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m um Dia de Campo inserido na programação da 59ª Reunião Técnica Anual do Milho e da 42ª Reunião Técnica Anual do Sorgo, centenas de agricultores e lideranças, vindos de pelo menos 11 municípios do Noroeste gaúcho, receberam informações sobre as formas de manejo e a importância do milho e do sorgo. Além das oficinas, os eventos apresentam atrações como painéis, palestra e Mostra de Saberes Tradicionais, no campus da Setrem, em Três de Maio.

Na tarde de 22 de julho os participantes acompanharam oficinas sobre secagem e armazenagem de grãos, milho e sorgo na dieta animal, qualidade dos

produtos na safra e safrinha, qualidade da silagem de grão úmido e planta inteira, rotação de culturas e tecnologias e produtos para a agricultura familiar.

Na oficina de secagem e armazenagem de grãos, por exemplo, os agricultores conheceram as possibilidades de implantação de silos nas propriedades.

“São diferentes as vantagens, entre elas, evitar perdas, melhorar a conservação e, consequentemente, a qualidade do produto, agregação de diferencial nos preços e diminuição da dependência externa”, destacou o assistente técnico regional da Emater/ RS-Ascar Fernando Dornelles Fagundes, que conduziu a oficina com o apoio do consultor na área de pós-colheita, José Boaventura da Rosa Franco.

Diagnóstico Rural. Produtores de leite de Alegria

fazem levantamento de suas necessidades em diagnóstico rural participativo Dezesseis famílias rurais do município de Alegria, no Noroeste do Estado, reuniram-se no dia 15 de julho, na comunidade de Rincão Mazzari, juntamente com representantes da Emater/RS-Ascar, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural, Secretaria Municipal de Planejamento, Secretaria Municipal de Agricultura e Prefeitura Municipal, para elaborar um diagnóstico da situação econômica, produtiva, social, ambiental, cultural e organizativa das famílias.

A atividade é uma das etapas de execução do Programa de Promoção da Agricultura Familiar Sustentável na Cadeia do Leite, também conhecido como Chamada Pública do Leite, executado pela Emater/ RS-Ascar e que busca a melhoria na qualidade de vida e na geração de renda no município de Alegria, Noroeste do Estado. A partir do diagnóstico rural participativo, serão desenvolvidas, nos próximos três anos, ações que visam ao desenvolvimento sustentável das propriedades de atividade leiteira e bem-estar das famílias que as conduzem “Também foram discutidos os prós e os contras relacionados à atividade leiteira, sugestões de melhorias na atividade de leite e priorização de problemas a serem enfrentados”, acrescentou o extensionista daEmater/RS-Ascar Diego Tiarles Monteiro.

Resultados do Diagnóstico - No diagnóstico, as famílias apontaram como pontos positivos da atividade leiteira, a possibilidade de renda mensal; atividade sustentável para pequena propriedade; o sistema Troca-Troca de Milho; prestação de serviços da patrulha agrícola municipal a preços reduzidos; acompanhamento da assistência técnica e social da Emater/RS-Ascar; emissão de notas fiscais do bloco de produtor rural, que contribui para arrecadação fiscal; e produção de leite e carne para autoconsumo.

Como dificuldades a serem enfrentadas, estão o preço do leite, a falta de mão de obra nas propriedades, custo elevado de manejo e descapitalização dos agricultores. As principais demandas apresentadas pelos produtores são a necessidade de mais técnicos disponíveis no serviço gratuito de extensão rural, atendimento de profissional veterinário,

encascalhamento e melhoria das estradas e arredores das instalações, cursos de formação, mais transparência e comprometimento nas informações prestadas pela indústria e transportadores de leite, e melhoria no abastecimento de energia elétrica.

Na região, são contemplados com a Chamada Pública do Leite, além de Alegria, os municípios de Alecrim, Boa Vista do Buricá, Bossoroca, Caibaté, Dezesseis de Novembro, Eugenio de Castro, Garruchos, Independência, Mato Queimado, Nova Candelária, Pirapó, Porto Lucena, Porto Mauá, Porto Vera Cruz, Porto Xavier, Rolador, Salvador das Missões, Santo Antônio das Missões, São Nicolau, São Borja, São Jose do Inhacorá, São Luiz Gonzaga, São Miguel das Missões, São Pedro do Butiá, Senador Salgado Filho, Sete de Setembro, Tucunduva, Ubiretama e Vitória das Missões.

Leite.

Diagnóstico Participativo aponta necessidades e estratégias de melhoria na atividade leiteira em Nova Candelária Famílias de agricultores beneficiárias da Chamada Pública do leite, em conjunto com a Emater/RS-Ascar, avaliaram e elencaram as necessidades para a melhoria da qualidade de vida e geração de renda no meio rural de Nova Candelária.

Vinte e uma famílias da comunidade de Santo Antônio participaram do diagnóstico rural participativo realizado no dia 22 de julho.

O encontro para o levantamento das demandas coletivas integra as ações comunitárias sugeridas pela Chamada. Na oportunidade, segundo o extensionista da Emater/RS-Ascar André Weber, foi feito o relato do funcionamento da política pública, a apresentação da realidade da produção do leite no município, das propriedades e da produção das propriesdades, bem como um levantamento das principais dificuldades e das necessidades que enfrentam.

As ações da Chamada Pública do leite iniciaram no mês de maio com reuniões de mobilização das lideranças locais e definição dos beneficiários. Em junho, foram realizadas visitas às famílias para apresentação e adesão ao programa. Já, ao longo do mês de julho as vistas objetivaram o levantamento do perfil e diagnóstico das propriedades, além do acompanhamento da atividade leiteira.

Os próximos passos, que será desenvolvido ao longo de três anos, será a realização do planejamento individual das famílias, o planejamento comunitário, o monitoramento e avaliação do andamento do programa, além das capacitações dos beneficiários de acordo com as necessidades locais.

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Cotrirosa.

Rede Super Cotrirosa ocupa a 21ª posição no ranking estadual da ABRAS A Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) divulgou recentemente o Ranking ABRAS 2014, com um panorama completo do setor supermercadista do Brasil, que registrou um faturamento de R$ 272,2 bilhões em 2013, um crescimento real de 5,6% na comparação com 2012.

Os supermercados da rede Super Cotrirosa é a primeira colocada na Grande Santa Rosa e entre os municípios de sua abrangência. No Ranking Estadual, a rede ocupa a 21ª colocação com faturamento de R$ 104.568.206 milhões (em 2013). Já no cenário nacional, ela está entre os 200 primeiros, ocupando a posição 165 no ranking.

Vale ressaltar, que o levantamento coloca o Rio Grande do Sul como o terceiro estado com melhor faturamento (R$ 13,8 bilhões), atrás de São Paulo e Minas Gerais. Na classificação por número de lojas, o estado gaúcho sobe para a segunda colocação com participação de 12,4%. “É muito bom constatar que a rede Super Cotrirosa está entre os mais sólidos empreendimentos no estado, com uma posição privilegiada em nossa região, indo de encontro com a nossa missão que é promover o desenvolvimento, fortalecendo os nossos negócios, com responsabilidade econômica e social”, ressaltou o gerente da rede SuperCotrirosa, Waldemar Seger.

Segundo a Abras, as 500 maiores empresas declarantes do Ranking Abras fizeram bem o seu papel e potencializaram seus resultados em 2013. Prova disso é que a margem de crescimento deste grupo superou o desempenho registrado no estudo anterior de 11% para 12,9%, graças a uma receita conjunta de R$ 229,4 bilhões.

“Nosso setor ainda colhe os frutos da inserção de milhões de pessoas no mercado de consumo, do aumento da massa salarial, do crescimento no número de brasileiros empregados e da expansão no consumo de itens com maior valor agregado. A gente sabe que esse período não durará para sempre, mas ainda há muita demanda reprimida no Brasil e somos otimistas de que essa série histórica de crescimento continue em 2014”, diz o presidente da Abras, Fernando Teruó Yamada.

O panorama do setor traçado pelo Ranking Abras é o mais importante termômetro para o governo e a sociedade em geral avaliarem a amplitude e a força do segmento supermercadista. Esse trabalho, com reconhecimento nacional e internacional, tem como principal objetivo conhecer e entender cada vez mais o setor supermercadista brasileiro e possibilitar a cada empresa acompanhar sua evolução, tecer comparações em relação à concorrência e, inclusive, planejar seu desenvolvimento.

Entre-ijuís.

Agroindústria de panificados agrega renda a famílias de Entre-Ijuís Por meio do processamento de pães, bolachas e derivados, as famílias Ulzafer e Ribas, lideradas pelas agricultoras Marlene e Elisiane, uniram-se para agregar renda à propriedade, através da consolidação da agroindústria familiar. Para a legalização e consolidação da agroindústria de panificados DoceElite, de Entre-Ijuís, foi seguida uma trajetória de capacitação e adequações que refletem na qualidade dos produtos.

Em 2013, as agricultoras participaram do curso em boas práticas de fabricação, com carga horária de 40 horas, no Centro de Treinamento da Emater/RS-Ascar em Bom Progresso. A partir de então, iniciou-se a construção do prédio e adequações con-

forme a legislação ambiental, sanitária e fiscal. “Estão em dia as licenças sanitárias e a ambiental. Com a nota de produtor rural em dia, recebeu então a certificação e legalização dos produtos”, acrescenta o extensionista Nélio Nevinski.

Os panificados produzidos na agroindústria são fornecidos à prefeitura e entregues a escolas do município. Também são comercializados produtos na feira, todas terças e sextas-feiras, junto à praça do município, além de venda ao comércio local e direto ao consumidor. Em caso de dúvidas sobre a implantação e legalização de agroindústria, os agricultores devem procurar os escritórios municipais da Emater/RS-Ascar.

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No Dia do Colono, Ijuí sanciona lei do vinho colonial e comemora aniversário da Emater

O

prefeito de Ijuí, Fioravante Ballin, sancionou no dia 25 de julho a lei que institui o Dia Municipal do Vinho. O ato de assinatura do documento ocorreu durante comemoração ao Dia do Colono, promovida no centro da cidade pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Emater/RS-Ascar e prefeitura.

Agroindústrias familiares, todas com alvará sanitário, instalaram-se no local durante o dia para vender produtos coloniais aos consumidores urbanos.

Segundo a vereadora Helena Stumm Marder, autora do Projeto de Lei, a iniciativa dos poderes Legislativo e Executivo acolhe solicitação dos produtores de Ijuí e projeta futuras ações, como cultivo da uva nas pequenas propriedades rurais, elaboração e comercialização de vinho colonial e, possivelmente, programa de distribuição de mudas de videiras, tentativa de frear a dependência por matrizes da Serra gaúcha.

Representante da Associação dos Produtores Familiares de Vinho Colonial do RS, Paulo Frizzo destacou avanços na legislação brasileira, como condições simplificadas para a elaboração de vinho colonial.

“Hoje, existe no Brasil a denominação do que é o vinho colonial. Antes, essa definição não existia”, destacou Frizzo.

Segundo o técnico agrícola da Emater/RS-Ascar Édio Korb, a uva atualmente produzida em Ijuí se transforma em suco ou vinho, contudo, há um “movimento” no município de estímulo à produção de uva de mesa, com alguns produtores interessados na produção orgânica da fruta.

HOMENAGENS Os 190 anos que marcam no Rio Grande do Sul a chegada dos primeiros imigrantes que colonizaram, com mão de obra familiar, o Estado, foram saudados com o tradicional “parabéns a você”. No dia 25 de julho de 1824, chegava em São Leopoldo um pequeno grupo de imigrantes alemães que logo começaram a produzir alimentos e a colonizar o sul do Brasil. “Os imigrantes recebiam machado e foice de cabo comprido, que eles não conheciam, porque na Europa eles usavam foice

de cabo curto. Então, essas foram as ferramentas que desbravaram este Estado”, disse o gerente da Emater/ RS-Ascar da região administrativa de Ijuí, Geraldo Kasper.

“Mais de 70% dos alimentos consumidos no país são produzidos por agricultores familiares, então isso demonstra o grande papel social desta profissão”, disse a secretária regional da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag), Elizete Hintz. Conquistas

obtidas por meio de luta no movimento sindical, segundo Elizete, garantiram aposentaria e a implantação do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

Outra data de aniversário celebrada no dia foi a de inauguração do escritório municipal da Emater/RS-Ascar, há 57 anos. “Com o nosso jipe, com a nossa rural íamos visitar as famílias, às vezes, éramos os únicos profissionais que chegavam nas propriedades”, lembrou Kasper.

Agricultores de Entre-Ijuís participam de rodada de intercâmbios e troca de experiências sobre práticas sustentáveis Durante os meses de junho e julho, foi promovida uma rodada de intercâmbios para construção de conhecimento e definição de estratégias para o desenvolvimento sustentável em comunidades rurais de Entre-Ijuís, nas Missões. Foram seis encontros em comunidades rurais do município, com a participação de mais de 200 agricultores e representantes de entidades ligadas ao setor agropecuário.

Nos encontros, interagiram agricultores, Emater/RS-Ascar, Prefeitura de Entre-Ijuís, Secretaria Municipal da Agricultura, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Banco do Brasil e Brigada Militar. “Na oportunidade foram discutidos os gargalos e anseios enfrentados pelos agricultores,

reavaliado o planejamento das comunidades rurais e construídas, de forma solidária, alternativas para que se continue o avanço no desenvolvimento das comunidades rurais”, relata o extensionista da Emater/ RS-Ascar Nélio Nevinski.

O momento também foi aproveitado para relatar as experiências positivas praticadas pelos agricultores do município. Um dos relatos foi do agricultor José Ribeiro Santos, proprietário da Agroindústria Familiar Santos e Santos, que processa e embala mandioca a vácuo com volume anual em torno de 100 toneladas.

Após um balanço de suas dificuldades e suas vitórias, Santos relatou que “deveria ter iniciado esta atividade de agroindústria há dez anos,

pois existe espaço para a comercialização de alimento, desde que se tenha qualidade no produto”.

Já as agricultoras Marlene Ulzafer e Elisiane Ribas dos Santos, que conduzem a Agroindústria Familiar de Panificados DoceElite, iniciaram suas atividades de processamento de panificados no início deste ano e também compartilharam sua experiência em um dos encontros. Os produtos da agroindústria já são fornecidos para mercados institucionais, alimentação escolar, feira do produtor, comércio local, além de venda direta ao consumidor.

Conforme o extensionita Nélio Nevinski, “a agroindustrialização de alimentos no meio rural, promove a agregação de renda, pro-

porcionando nova fonte de recursos às famílias e, é claro, contribui para o emprego de mão de obra”. Por esses motivos, foram oportunizados os relatos e troca de experiências.

Outros temas abordados nos encontros foram manejo e conservação do solo, gerenciamento e planejamento da atividade leiteira. Os beneficiários da Chamada Pública da Sustentabilidade recebem acompanhamento intensivo ao longo de três anos, que contempla ações de melhoria de qualidade de vida e na geração de renda da família até ações comunitárias de organização social, associativismo, infraestrutura, lazer e outras demandas levantadas pelos envolvidos.

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AGROINDÚSTRIA FAMILIAR

O “Sabor do Campo” tomando conta da cidade

O segmento da agroindústria familiar vem conquistando espaço e a confiança de diversos agricultores, que devido ao crédito facilitado e assistência técnica gratuita estão apostando suas fichas no setor

C

om o mercado de alimentos aquecido, muita força de vontade, trabalho árduo e talento para o empreendedorismo, uma família do interior de Ijuí, localizada na Linha 3 Leste, Vila Santana, descobriu na atividade a sua fonte de renda, através da agroindústria “Sabor do Campo”. A microempreendedora e matriarca da família, Eva Kusiak Jacoboski, participa de eventos renomados da cidade, como Fenii e ExpoIjuí, a qual tem uma grande demanda de produtos e pedidos, além de receber vários convites para vender seus pães, cucas, bolachas, e demais alimentos, em outras cidades da região, e até mesmo da Expointer, a qual neste ano foi uma das convidadas a servir o café da manhã do evento.

De acordo com a microempreendedora, a família começou a trabalhar com a agroindústria familiar porque já não era mais possível se manter com a produção da pequena propriedade em que residem, surgindo assim a procura pelo até então, novo ramo. “Antes lidávamos com a agricultura, mas não prosperamos. Nesse período minha irmã morava na cidade e eu levava pão e outras coisas para ela, foi aí que as vizinhas começaram a pedir e querer também, com o passar dos dias tínhamos 50 casas para atender no Bairro Modelo. Posteriormente surgiu a ideia de nos associarmos na Naturagro (a qual conta aproximadamente com 20 sócios).

De lá para cá, tivemos bastante incentivo da Secretaria de Agricultura para poder fazer tudo bem legalizado e poder entregar para a merenda escolar, bem como para pequenos e grandes mercados”, relata.

Eva possui licença, a qual a permite entregar seus produtos em todo o estado, já que tem o

selo “Sabor Gaúcho”. “A demanda é grande, é só ter produto.

Por semana faço cerca de 800 pães de milho, para mercados de Ijuí, 200 pães fatiados para merenda das escolas municipais e estaduais, 200 cucas por semana, para mercado e merenda também, além de bolachas, bolo de requeijão, rapadura, pão de mel, entre outras variedades.

Logo, mercado existe, só que a mão de obra é complicada, porque no interior não temos, na cidade até que sim, mas como é distante dificulta”, explica.

Cabe destacar que um dos principais clientes das agroindústrias de Ijuí é o Governo, que paga para os agricultores fornecer aos estudantes alimentos como pães, bolachas e cucas.

Por causa do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), em 2014, o Governo Federal deverá repassar R$ 1,05 bilhão aos agricultores familiares de todo o país que atendem o Pnae.

Parte desses recursos virá para as agroindústrias de Ijuí.

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Fique por dentro...

ATIVIDADE EM ASCENSÃO O dia de dona Eva começa na madrugada, às 4h30 da manhã, ou no máximo às 5 horas, e o trabalho vai até tarde da noite. “Eu nunca tive medo, porque começamos aos pouquinhos, assim como ia aumentando a demanda foi aumentando o produto, ou seja, eu nunca precisei colocar nada fora, foi sempre de acordo com a demanda estipulada. Claro que não foi nada fácil, iniciamos em uma “pecinha”, que era um cubículo, hoje o espaço que temos já está pequeno, tanto que às vezes não temos onde colocar tudo que produzimos. Todos os dias levanto muito cedo, e não tem meio dia, porque o pão não tem hora para assar, o trabalho vai longe, normalmente até às 22 ou 23 horas.

Mas é gratificante, por tudo que a gente passou, e faço o que gosto”, revela com um brilho no olhar.

A agroindústria familiar não funciona apenas como estatísticas para nossa região, comprovando que a atividade realmente dá certo e está em constante desenvolvimento, mas também como forma de realizar sonhos e construir um futuro para diferentes gerações, como é o caso da família Jacoboski. “Hoje tenho uma filha, com 19 anos, estudando Direito, e isso graças ao nosso árduo trabalho. Eu sempre pensava o que seria dela no futuro, porque eu não tinha perspectiva, porém, o mundo e as coisas são assim, a gente é muito de orar e pedir a Deus.

Então, eu pensava ele há de me iluminar e foi o que aconteceu, tudo foi se encaminhando, obviamente com muito esforço, trabalho e dedicação. Antes tínhamos um pedaço de casa de madeira, depois fomos aumentando, além de adquirir outros bens”, conta.

Com uma vasta clientela a família já presenciou o público “brigando”, por pães em feira como a Fenii, a qual ela orgulhosamente participa, além da ExpoIjuí, e destacam que quando analisam o lado financeiro, concluem que vale a pena. “As duas feiras são gratificantes, notoriamente a demanda na ExpoIjuí é maior, mas a Fenii também tem um grande movimento e excelente retorno. Levo de tudo, desde salada de fruta, pastel, rissoles, cuca, pão, bolacha, torta de bolacha, torta de bolacha de morango. Na ExpoIjuí do ano passado, por exemplo, houve dias que tivemos que fechar as bancas às 21 horas, porque não tinha mais produto. Recebemos convites para outros municípios, mas pensamos bem antes, porque os alimentos são perecíveis, pão não é como os embutidos, que o produtor leva e dura quatro, cinco dias”, comenta.

Por fim, ela nos explica que ao contrário do que muitas pessoas imaginam existe um grande incentivo por parte das autoridades municipais e estaduais. “Não falta incentivo, eu vejo nas pessoas muita força de vontade, vejo ainda a Emater lutando, se sacrificando para por uma agroindústria em prática, mas o problema está nas pessoas que não lutam realmente por isso. Não adianta apenas os órgãos competentes impulsionar, é preciso encarar o desafio e trabalhar. Por isso, se a pessoa tem uma ideia, ela deve por em prática, que não tem porque dá errado, é só ter força e não pode ter preguiça para dar conta da demanda”, conclui.

Conforme informações da engenheira de alimentos da Emater/RS-Ascar Rejane Gollo Fornari, no município de Ijuí existem 17 agroindústrias inscritas no Programa Estadual de Agroindústria Familiar - Selo Sabor Gaúcho.

Treze ainda buscam o Certificado de Inclusão que dá aos empreendedores a possibilidade de rotular seus produtos com o Selo Sabor Gaúcho. Já nos Coredes Celeiro, Alto Jacuí e Noroeste Colonial, 184 proprietários de agroindústrias já aderiram ao Programa do Governo do Estado e 40 já receberam o certificado.

*Com informações da Emater/Ascar e www.capa.org.br

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O Selo Sabor Gaúcho, é um Programa da Agroindústria Familiar, implantado pela Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, que fomenta a agroindústria do Estado. Nas mais diversas regiões, as agroindústrias trabalham com derivados de leite, farináceos, embutidos ou outros ramos. E onde existem famílias produzindo, a SDR atua com algum programa que busca promover a melhoria da qualidade daquilo que é produzido, incentivando assim, as famílias produtoras a comercializar para outros mercados e também a se inserirem em programas nacionais de fornecimento de alimentos.

Nos anos 90 no Brasil, conformou-se um cenário político e acadêmico que levou a Agricultura Familiar a ampliar sua visibilidade social e ao reconhecimento de sua importância na construção de um processo de desenvolvimento mais equitativo e sustentável, originando estudos e políticas públicas específicas. O aprofundamento do conhecimento a respeito da Agricultura Familiar e de suas possibilidades levou à busca de meios que expressassem suas potencialidades como sistema produtivo viável e diferenciado.

Na perspectiva de aprimoramento dos sistemas tradicionais da Agricultura Familiar e na criação de alternativas para consolidá-la, surge à discussão a respeito da necessidade de agregação de valor à matéria-prima agropecuária, buscando o aumento da renda dos produtores rurais.

Nesse sentido, a transformação de matéria-prima realizada historicamente nos espaços rurais é apontada como uma importante alternativa para fortalecer as unidades de produção familiar.

A Agroindústria Familiar Rural trata-se de uma ressignificação de uma prática tradicional das famílias dos agricultores. Ou seja, assume um papel diferenciado nas unidades de produção familiar, deixando de ter um caráter doméstico, voltado apenas para o consumo das famílias, e passa, em muitos casos, a se tornar a responsável pela manutenção de muitas propriedades rurais.

ANÁLISE ECONÔMICA

Guilherme Gadonski de Lima

A ARTE DE ESCOLHER Com o final da Copa do Mundo de futebol as atenções da população brasileira se voltam para as eleições presidenciais de outubro próximo. Nesse sentido, os candidatos passam a declarar seus bens à justiça eleitoral, bem como as doações que os partidos receberam (ou receberão) para financiar suas campanhas. Infelizmente a arte de fazer política ainda está longe de muitos candidatos. Muitos ainda trilham o caminho de acusar os demais de possuírem fortunas conquistadas de forma indevida, bem como todo o tipo de escândalos. Embora, em muitos casos, isso possa ser verdadeiro, o que a sociedade brasileira precisa é de projetos de governo, de debate em torno de propostas concretas sobre a forma de administrar um país como o Brasil e suas contradições e desigualdades.

Em um momento de fragilidade da economia brasileira, com fuga de capital externo, baixo crescimento e inflação elevando-se, a população brasileira clama por um governante eficiente. Afinal, a Nação percebe que o Brasil está tomando um rumo difícil em termos econômicos. Nesse sentido, aliás, os estrangeiros já perceberam há muito tempo o problema, tanto que a nota de risco do país foi rebaixada pelas agências responsáveis ainda no início do ano. No entanto, grande parte da população brasileira não acompanha tal realidade, geralmente por não conseguir compreendê-la. Além disso, a Copa do Mundo anestesiou esse segmento populacional, apesar das críticas inerentes à realização da mesma. O que chama atenção é que o povo brasileiro continua, parece, a dar mais atenção “ao circo” do que às eleições as quais,

dependendo dos caminhamentos dados nas urnas poderá compreender o “pão” futuro de muitos.

Não há dúvida que precisamos melhorar e muito, pois economicamente o país parou. É preciso que haja investimentos nos setores prioritários, com seriedade e objetividade. E, nesse contexto, não basta apenas escolher e esperar pelos governantes.

A sociedade como um todo deve igualmente fazer a sua parte. Para superarmos nosso subdesenvolvimento, um dia, mesmo que distante, é preciso fazer o dever de casa e não nos escondermos atrás de escusas que geralmente apontam o estrangeiro como culpado de nossas mazelas.

Assim, não basta apenas votar. É preciso pensar bem, escolher bem, mas igualmente fiscalizar, a posteriori, se as coisas que estão sendo feitas corretamente, honestamente e profissionalmente. A gestão pública, mais do que nunca, exige um alto grau de profissionalismo e seriedade, pois trabalha com os recursos do povo, do coletivo. Sendo assim, cada cidadão brasileiro deve assumir a sua parcela no sentido de ajudar a melhorar o país, sem se negar a criticar construtivamente quando os procedimentos não são adequados. O cidadão que vota tem, portanto, uma responsabilidade capital nos rumos deste país. Neste momento, talvez um bom caminho seja usar a expressão “pergunte-se o que você pode fazer pelo seu país e não o que o seu país pode fazer por você”, do ex-presidente dos EUA, Sr. John F. Kennedy. Construir um país também passa pela arte de saber escolher seus governantes, assim como passa pela arte de agirmos socialmente como cidadãos em favor do conjunto da Nação.

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Projeto Produtor de Vida

APROMILHO

Marcos Roberto Fridrich

Santa Rosa. A Prefeitura Municipal de Santa Rosa, através da Secretaria de

Diretor da APROMILHO

Desenvolvimento Sustentável, está lançando o Projeto Produtor de Vida

A ‘‘COPA DAS COPAS’’ E O QUE RESTOU PARA O BRASIL Era para ser inesquecível; certamente será, mas não pelo que era esperado inicialmente.

Depois de 64 anos, novamente nosso país sediaria uma Copa do Mundo de futebol, tendo a chance de redimir a “honra futebolística” brasileira após aquilo que até então era tido como um verdadeiro trauma nacional, a derrota por 2x1 para a seleção do Uruguai em 1950.

A Copa do Mundo de 2014 foi sensacional, realmente, padrão FIFA! Para surpresa dos pessimistas de plantão, os aeroportos, estádios e tudo o mais, apesar dos atropelos de última hora, funcionou a contento.

E o futebol então? Foi de encher os olhos e as redes, e mesmo assim, tivemos diversos goleiros brilhando com defesas incríveis. Parece que jogar no país do futebol serviu como um “doping” emocional (pelo menos para as seleções dos outros países).

Entretanto também foi uma Copa que trouxe grandes frustrações, principalmente para quem queria faturar politicamente em cima do evento.

Por um lado o governo, ansioso para colar um eventual e esperado sucesso dentro das quatro linhas dos gramados em uma campanha de reeleição, por outro uma anêmica oposição torcendo para que as coisas dessem errado, na base do quanto pior melhor.

A própria expressão: Copa das Copas, produto de um marketing oportunista e orgulhoso, acaba soando um tanto irônica após a conclusão dos jogos.

O grande mérito do humilhante massacre promovido pela seleção alemã de futebol naquele já histórico 08 de Julho de 2014 é o de ajudar a separar alhos de bugalhos, afinal futebol é futebol e nada mais.

Após a conquista da Copa das Confederações publiquei este texto: http://www. ijui.com/blog-do-marcos-fridrich//49980-brasil-campeao-sera-mesmo.html questionando se realmente o país havia alcançado alguma conquista significativa.

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Em julho de 2013 um grupo de atletas conquistou um grande título esportivo. Em julho de 2014 praticamente o mesmo grupo de atletas, dirigidos pelo mesmo treinador, fez uma participação apenas razoável em outro evento e encerrou sua campanha com duas derrotas, a primeira delas particularmente vexatória e humilhante, dado o placar e as circunstâncias.

Da mesma forma que naquela ocasião o Brasil (país) não havia realizado nenhuma façanha diante de outras nações, nem agora o Brasil (país) foi humilhado ou derrotado como nação.

Certamente que o Brasil é muito mais do que sua seleção de jogadores de futebol, por melhor ou pior que eles se apresentem em campo, assim como é muito maior do que seus governantes, sejam eles de que partido forem ou com que nível de eficiência exerçam suas funções.

Temos motivos para comemorar então? Certamente, e muitos, afinal aconteceu uma grande festa, veio gente do mundo inteiro, as coisas funcionaram bem, o mundo conheceu um pouco mais de nossas virtudes e defeitos, afinal como esquecer os atrasos nas obras, e, pior, as mortes de operários durante a construção dos estádios e as vítimas da queda de um viaduto em BH? Que o inesquecível 7x1 também sirva para lembrar a todos nós que o orgulho e a arrogância são péssimos conselheiros, que é preciso respeito aos adversários, que o fato de ter acertado no passado não nos torna imunes ao erro no futuro, que apesar de ter piorado no futebol, categoria em que os brasileiros orgulham-se de sua competência, nem por isso melhoramos em outras áreas nas quais continuamos passando vergonha diante de outras nações, que se as coisas têm melhorado ultimamente, precisam melhorar ainda muito mais, e, acima de tudo, que se existem heróis e guerreiros, são eles os brasileiros de bem que diariamente saem à luta para ganhar o pão de cada dia de maneira honesta e leal.

O

projeto tem por objetivo, recuperar as áreas de preservação permanente como nascentes e beira de rios no município de Santa Rosa, assim como cadastrar nossos produtores rurais junto ao CAR (Cadastro Ambiental Rural) previsto no Novo Código Florestal, onde os produtores tem prazo até 06 de maio de 2015 para se inscrevem.

O Produtor não cadastrado, não conseguirá acesso a descontos na contratação de crédito e seguro agrícola e também não terá acesso a financiamentos e linhas de créditos. O CAR incide basicamente na informação de áreas de preservação permanente, remanescentes de mata nativa e áreas de reserva legal existentes nas propriedades dos produtores.

O projeto piloto, que está com inscrições abertas junto ao Sindicato de Trabalhadores Rurais de Santa Rosa, prevê o cercamento de aproximadamente 5 km de áreas de preservação permanente e o plantio de 16 mil mudas. Os inscritos para receber o beneficio, terão suas áreas de preservação recuperadas e isoladas pela Secretaria de Desenvolvimento Sustentável.

Em 2014, 25 famílias serão beneficiadas.

Segundo o autor e coordenador do projeto, o biólogo e educador ambiental Quim Fernando Massotti, o nome do projeto coincide com seu principal objetivo, que é produzir vida em nosso município, recuperando as matas ciliares e formando corredores ecológicos para que a nossa fauna nativa tenha maior fluxo e garanta sua variabilidade genética, assim como prevê a melhoria da qualidade de nossas águas e a manutenção de nossa Mata Atlântica. Massotti salienta ainda que o Produtor de Vida quer estreitar relações entre o Meio Ambiente e os Produtores Rurais e para isso estão sendo planejadas ações de educação ambiental.

O secretário José Fernando Borella, informa que desde que assumiu a pasta, notou que os servidores tem grande capacidade técnica para criação e conhecimento na área ambiental, mas são sufocados pelas demandas diárias que chegam até a Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e acabam tendo pouco tempo para a produção de projetos. Nesse sentido, salienta que abriu as portas para que os servidores produzam e argumentem seus projetos, e dessa afinidade está

nascendo o Produtor de Vida que tem total apoio do governo municipal.

Para o plantio das mudas, as escolas da cidade serão convidadas a levar seus alunos para uma aula de educação ambiental e para auxiliarem no plantio.

Estão sendo criados os mascotes, Chico Natureza (estudante), Dona Clorofilda ( árvore) e Barbatana (peixinho) que serão ferramentas da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável na educação ambiental de nossa cidade.

Borella, lembra ainda que o projeto foi aprovado e está sendo realizado com recursos financeiros oriundos do Conselho de Meio Ambiente de Santa Rosa e ainda conta com grande auxílio do Sindicato de Trabalhadores Rurais onde serão realizadas as inscrições.

Conta também com o apoio do Ministério Público Estadual, na figura do promotor Dr. Marcelo Squarça e também da diretoria do Comitê do Turvo.

As inscrições podem ser feitas através do telefone: 3512-5282 e serão aceitas até o dia 30 de agosto de 2014.

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Áreas agrícolas.

Brasil pode ter “maior expansão agrícola do mundo sem desmatar”

Empresas respondem questionamento da Aprosoja sobre Milho Bt Nova tecnologia. As empresas questionadas “extrajudicialmente” sobre uma

suposta ineficiência da tecnologia transgênica de milho Bt já deram suas repostas sobre a reclamação da Aprosoja-MT

D

uPont Pioneer®, Dow AgroSciences e Syngenta reafirmam seu compromisso com a “performance” e “durabilidade” da tecnologia, e ressaltam a necessidade de conciliar a biotecnologia com o “manejo integrado de pragas”, que inclui o cultivo das “áreas de refúgio”.

A Associação de Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso notificou as empresas devido ao que considerou uma “perda da eficiência da tecnologia transgênica de milho Bt”. A Aprosoja-MT afirma que, na última safra, “o que se viu foram os danos que os insetos causaram nas lavouras de milho de Mato Grosso”. “Significa um custo não programado ao produtor que chegou a R$ 120 por hectare. (...) Queremos que as empresas apontem uma solução rápida para as perdas e também uma forma de ressarcir quem foi prejudicado”, diz o presidente da entidade, Ricardo Tomczyk.

Fonte: Agrolink

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“Nossas análises mostram que o Brasil já possui áreas agrícolas e pecuárias suficientes para absorver a maior expansão de produção agrícola do mundo nas próximas três décadas, sem precisar desmatar um hectare adicional de áreas naturais.” A afirmação é do professor Bernardo Strassburg, que coordenou um estudo sobre o assunto pelo Instituto Internacional para a Sustentabilidade (IIS), em parceria com a Embrapa e o Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe).

De acordo com a pesquisa, publicada na revista Global Environmental Change, o segredo é aumentar a produtividade agrícola das áreas de pastagem. Para isso seria necessário ampliar a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF), que atualmente é de apenas um terço, para a metade das áreas. Com isso, aumentaria em 50% a produção de carne e liberaria 32 milhões de hectares para outros cultivos em 30 anos. Com 70% de iLPF, seriam liberados outros 36 milhões de hectares.

“O aumento da produtividade da pecuária no Brasil irá exigir esforços significativos, incluindo um planejamento territorial integrado, oferta de linhas de crédito compatíveis com a pecuária, de preferência com assistência técnica integrada. Estes podem ser caracterizados como um grande desafio”, afirma Agnieszka Latawiec, diretora de pesquisas do IIS. Judson Valentim, pesquisador da Embrapa Acre, tem posição semelhante: “Por serem bem adaptadas às diferentes condições de clima e solo, além de mais produtivas e de melhor qualidade, estas pastagens proporcionaram renda adicional de R$ 8,9 bilhões aos produtores em 2013. Esses sistemas de produção sustentáveis conciliam aumento da produção e a melhoria da renda e do bem-estar dos produtores com a conservação dos recursos naturais”.

Confira abaixo, o posicionamento das empresas: Dow AgroSciences Com relação à notificação extrajudicial enviada pela Aprosoja, a Dow AgroSciences esclarece que está analisando as alegações indicadas no documento e que se posicionará dentro do prazo legal. Desde o lançamento da tecnogia Bt no Brasil, em 2009, a Dow AgroSciences conta com um programa de monitoramento de performance da tecnologia.

Da mesma forma, a companhia orienta os produtores rurais quanto à necessidade de adoção de um sistema de manejo integrado de pragas, que inclui, entre outras ações, o cultivo das áreas de refúgio que são essenciais para manter o equilíbrio das populações de pragas-alvo.

Syngenta A Syngenta é comprometida com a agricultura sustentável por meio da inovação no desenvolvimento de seus produtos, visando a excelência em qualidade. A biotecnologia tem sido um recurso eficiente para a produção agrícola. No entanto, não há apenas uma solução definitiva no controle de lagartas. É importante que sejam adotadas estratégias abrangentes para o controle da praga, tais como área de refúgio, rotação de culturas e tecnologias de proteção de cultivo.

As nossas equipes técnicas estão preparadas e à disposição dos produtores para sanar dúvidas e prover soluções integradas.

Desenvolvimento Rural Sustentável.

Revista Agroecologia e DRS recebe artigos para publicação A Revista Agroeocologia e Desenvolvimento Rural Sustentável recebe artigos para publicação nas próximas edições que ocorrerão nos meses de agosto e dezembro. Os artigos já podem ser enviados para apreciação dos pareceristas. Esta publicação é classificada como B1 para Ciências Agrárias na plataforma do CNPQ. Na última edição, disponível no site da Emater-RS-Ascar (www.emater.tche.br), o destaque é a entrevista de Eduardo Sevilla Guzmán, concedida durante o VIII Congresso Brasileiro de Agroecologia, realizado em Porto Alegre em novembro de 2013, em que ele fala sobre o potencial da Agroecologia para alavancar profundas mudanças no modelo de desenvolvimento social. O professor da Universidade de Córdoba salienta ainda os problemas causados pela agricultura industrial e a importância da Extensão Rural para a transição agroecológica.

O leitor poderá acompanhar também o Relato de Experiência que analisa os impactos e desafios na implementação do Programa Brasil sem Miséria, através da apresentação de um trabalho realizado no município de Dom Feliciano, no interior do Rio Grande do Sul, e os artigos “Indicadores visuais de qualidade do solo e cafeeiros utilizados por agricultores familiares”, “Mulheres Agricultoras: um olhar feminista e geracional”, “Percepção sobre restauro de mata ciliar em propriedades rurais” e “A agricultura familiar e o processo de erosão”.

A publicação quadrimestral da Emater/ RS-Ascar retoma neste volume as suas tradicionais colunas, como a Dica Agroecológica, assinada pelo médico veterinário Ricardo Lopes Machado, que traz o tema da biomineralização animal; a Ecolinks e Ecodicas, além da seção de resenhas, que apresenta duas obras: Agroecología y Cambio Climático – Metologías para evaluar la resiliência sócio-ecológica em comunidades rurales e Psicologia e Contextos Rurais.

Interessados em contribuir com as próximas edições da Revista Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável podem enviar artigos científicos e relatos de experiências para o e-mail revistaagroecologia@emater.tche.br. Podem participar agricultores, extensionistas rurais, professores, pesquisadores e outros profissionais dedicados aos temas centrais - agricultura e desenvolvimento rural sustentáveis, Agroecologia, agricultura familiar, Extensão Rural, relações sociais nos processos de desenvolvimento rural, manejo sustentável de agroecossistemas, sociedade e ambiente.

Para a seleção dos materiais serão priorizados os textos inéditos e àqueles dedicados ao debate de temas atuais. Os textos podem ser enviados em português ou espanhol. As demais normas para publicação podem ser conferidas nas páginas 65 e 66 da edição atual.

Dupont Sobre o comunicado realizado pela APROSOJA (Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso), a DuPont Pioneer® informa que até o momento não recebeu nenhuma notificação. Por essa razão, a empresa reserva-se o direito de não se manifestar até o recebimento do documento e análise dos pontos levantados pela associação.

Sobre a resistência de sementes na cultura de milho Desde que constatou o desenvolvimento de resistência de lagarta do cartucho do milho (Spodoptera frugiperda) à proteína Cry1F, a DuPont Pioneer® intensificou o trabalho junto aos produtores em práticas de manejo eficazes para estender a durabilidade da tecnologia. É uma prática conduzida pela empresa desde o lançamento da tecnologia no país e que envolve o uso de várias ferramentas para o manejo e controle de pragas como o plantio das áreas de refúgio, monitoramento das lavouras, a aplicação de inseticidas além de outras práticas agronômicas que possam ser efetivas durante a safra.

Os híbridos com as tecnologias Herculex® I e Optimum Intrasect continuam a oferecer controle efetivo contra um amplo espectro de pragas e, quando combinados com as melhores práticas de manejo, permitem que os produtores atinjam o potencial genético dos híbridos de nossa base de germoplasma de alta produtividade. A DuPont Pioneer está trabalhando com os produtores para prover as melhores recomendações para maximizar a produtividade no campo.

Monsanto A Monsanto informa que ainda não recebeu a notificação extrajudicial da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja/ MT) e que se manifestará quando analisar os respectivos termos da notificação.

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IMASA

Encontro de plantio direto adensado de soja em resteva de milho

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Imasa juntamente com a APROMILHO-RS (Associação dos Produtores de Milho do Rio Grande do Sul) e a ABRAMILHO (Associação Brasileira dos Produtores de Milho), promoveu em julho deste ano o 1º Encontro de Plantio Adensado de Soja em Resteva de Milho. O evento teve como objetivo orientar os produtores da região sobre as novidades do setor para a melhora no cultivo das culturas de milho e de soja na região.

De acordo com engenheiros agrô-

nomos e técnicos de renomadas empresas do ramo agrícola que estiveram presentes no evento, estudos iniciais apontam resultados positivos para a chamada safrinha de soja após a colheita de milho em nossa região.

Segundo o presidente da Associação dos Produtores de Milho do Rio Grande do Sul, Cláudio de Jesus, o plantio adensado de soja em resteva de milho, apresenta vantagens para o produtor através de ganhos com ambas as culturas. “Os avanços tecnológicos tem

nos possibilitado manter a soja e o milho em um patamar muito favorável para o cultivo”.

Os benefícios da tecnologia para o sistema de plantio adensado, segundo o diretor-presidente da Imasa, Jalmar Martel, poderão permitir ganhos significativos para o produtor no plantio safrinha, uma vez que a evolução das plantadeiras tem garantido um bom plantio na modalidade de adensamento. “Experiências iniciais apontam para um rendimento entre 35 e 45 sa-

cas por hectare no sistema de plantio adensado. Nosso desafio é melhorar cada vez mais o rendimento para esta condição de plantio com espaçamento reduzido, mantendo a qualidade na distribuição do grão e uma adubação adequada para alcançarmos resultados ainda melhores”.

Na ocasião cerca de duzentos produtores de soja e milho de toda a região noroeste, além de autoridades estaduais, municipais e convidados estiveram prestigiando o evento.

Exportação.

Porto de Rio Grande deve instalar terminal exclusivo para o arroz O porto de Rio Grande aguarda o sinal verde do governo do Estado para dar início à implementação de um terminal específico para o arroz. O projeto, que será apresentado ao governador Tarso Genro durante a Expointer 2014, traz a promessa de qualificar os embarques e desembarques do grão, além de abrir novos mercados e, finalmente, operar a exportação do produto ensacado. A instalação do novo terminal depende também da conclusão do primeiro lote da obra de modernização do cais do Porto Novo, que deve começar em cerca de três meses.

Para revitalizar os 1.125 metros de cais, o valor previsto é de R$ 97 milhões, já licitados. Além disso, devem ser aplicados R$ 25 milhões na construção do terminal arrozeiro, destinados a três armazéns e à compra de um shiploader (máquina para embarque de grãos nos navios). Ao longo dos 18 meses previstos para as obras no cais, a Companhia Estadual de Silos e Armazéns (Cesa) movimentará o arroz no complexo portuário Termasa-Tergrasa e em uma área da indústria Bianchini.

O terminal arrozeiro deve ser erguido em uma área de um hectare que hoje é da Brigada Militar e servirá para importação de arroz a granel e para exportação do produto ensacado, o que ainda não é feito em Rio Grande. De acordo com o diretor técnico do porto, Leonardo Maurano, o espaço teria potencial para movimentar 3 mil toneladas ensacado, como a África e Oriente Médio”, explica Maurano.

• Meta é reduzir custos do setor De acordo com o porto de Rio Grande, a exportação de arroz no primeiro semestre deste ano aumentou 69,07% em relação ao mesmo período em 2013, de 185,9 mil toneladas para 314,3 mil. A explicação para o crescimento, aponta Maurano, é uma ampliação de 55% — em três anos — no espaço dos terminais para escoamento do grão, o que reforça o potencial e a necessidade de um terminal específico para o arroz.

Atualmente, 20% dos grãos são carregados na Cesa e 80% nos terminais Termasa-Tergrasa, Bianchini e Tecon.

O grupo de trabalho que tenta implantar o terminal é coordenado pelo presidente do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), Claudio Pereira, e o investimento deve ser feito em parceria público-privada envolvendo a Superintendência do Porto, a Cesa e operadores portuários. De acordo com Pereira, o crescimento da produção e exportação de arroz criou desafios ao escoamento. Entre as vantagens, a agilidade no carregamento do cereal:

• Viagens de mais de 5 mil quilômetros para escoar pelo Sul Enquanto os portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR) estão sendo engolidos pela falta de infraestrutura, o de Rio Grande tem a vantagem de não estar saturado. Boa parte desse diferencial é devido à política de agendamento de embarques e desembarques, adotada desde 2012. O bom fluxo motiva viagens de até 5 mil quilômetros, partindo de Estados como Mato Grosso para que as cargas sejam escoadas por Rio Grande. “Em Santos e Paranaguá, os navios ficam esperando de 10 a 20 dias para atracar. O custo disso é exorbitante, pois a diária gira em torno de US$ 70 mil”, avalia o presidente da Câmara Brasileira de Logística e Infraestrutura, Paulo Menzel.

Construir um terminal exclusivo para o arroz é uma medida interessante, diz Menzel, que também é vice-coordenador do Fórum de Infraestrutura e Logística da Agenda 2020, movimento que une empresas, entidades e instituições para propor soluções ao desenvolvimento do Rio Grande do Sul. O executivo, no entanto, alerta para a existência de falhas estratégicas em Rio Grande: a infraestrutura no país carece de planejamento a longo prazo, o que também se aplicaria a portos como o de Rio Grande.

Não se sabe, por exemplo, os planos de ação do porto para os próximos 50 anos. “Isso é importante para atrair investidores e estimular o desenvolvimento dearroz por dia.

Hoje, o volume é de até 2,3 mil toneladas”, enfatizou.

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16 HISTÓRIA

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O velho moinho

Tuparendi tem muita história a ser preservada. Parte dessa história permanece intacta com atores vivos, testemunhando nosso passado

O

Jornal Correio Rural manteve contato com o casal Italvino e Josefina Fachineto, ele com 90 anos, ela com 88 anos, ambos detentores de uma lucidez capaz de provocar inveja em muitos jovens. Em uma longa conversa relataram a história pregressa da cultura, dos costumes da sua época, do velho moinho, provedor do sustento de sua família desde o início da vida do casal.

O casarão foi construído pelo Sr. Andreia Parisi, carpinteiro, cidadão importante na comunidade e que foi, na verdade, o primeiro dono do moinho. Hoje, seu nome identifica uma das escolas mais antigas do município, localizada na localidade de Cinquentenário. O moinho foi adquirido por Italvino no ano de 1920. Movido por uma roda de água, moía os cereais através de duas pedras cilíndricas. Milho, trigo, arroz, vinham de lugares distantes para se transformarem em farinha e arroz descascado.

Além disso, seu Italvino lembra de que as pessoas, muitas vezes, pernoitavam em sua casa devido à distância a ser percorrida no retorno as moradias de origem. Era perigoso se deslocar à noite devido a existência de predadores naturais como onças, cobras ou até mesmo salteadores que perambulavam pela região. As estradas eram péssimas, quando haviam. Na verdade eram apenas trilhas na

mata, por onde se deslocavam carroças, cavalos ou até mesmo à pé.

Dona Josefina nos contou de que uma coisa despertava curiosidade nos visitantes. “Acontece que com a energia gerada pela queda de água que movia o moinho, eles instalaram um bico de luz na sala. Algo exótico para os padrões da época, motivo de orgulho para o casal anfitrião e de curiosidade para os fregueses. Mas a principal meta do moinho era a de propiciar mais uma fonte de renda para o produtor e sua família. Haviam cultura de subsistência, tais como, mandioca, batata, milho, arroz de sequeiro, criação de

galinhas caipiras ( que aliás, eram constantemente devoradas pelos predadores da floresta, como onças, guarás, mão pelada, jaguatirica, etc...)”, explica.

O prédio permanece intacto, imponente, lindo, como se a espera de pessoas que lhe reconheçam seu verdadeiro valor. Sua utilidade foi absorvida pelo contrabando de farinha vinda da Argentina na década de setenta. O moinho deixou de fazer girar suas pedras. Não havia mais razões para continuar girando. Os tempos mudam, como muda o vento.

Educação voltada ao meio rural.

Cursos a distância gratuitos do SENAR apresentam novas tecnologias para brasileiros do campo

O Programa Empreendedorismo e Gestão de Negócios tem por objetivo contribuir para a melhoria da gestão da propriedade rural, cooperando para a geração de renda e melhorar a qualidade de vida das famílias rurais, visando o fortalecimento do agronegócio brasileiro.

Desta forma o programa oferta três cursos, são eles: Com licença vou à Luta, voltado para mulheres empreendedoras rurais que tem por objetivo contribuir com instrumentos teóricos e práticos que estimulem o empreendedorismo, a liderança

e a gestão eficiente de seus negócios; Trabalhador Empreendedor que tem como objetivo principal identificar as características, competências e habilidades empreendedoras do meio rural a fim de otimizar seus negócios.

Além disso, o programa também apresenta o curso de Negócio Certo Rural (Internet e CD-ROM), que tem como objetivo principal contribuir para a melhoria da gestão da propriedade rural por meio da capacitação, tendo como foco principal o empreendedorismo, visando o fortalecimento do agronegócio brasileiro.

CURSOS

• Com Licença Vou à Luta O objetivo principal desse curso é capacitar mulheres, produtoras rurais, para a gestão de seus negócios agropecuários com maior eficiência com foco em empreendedorismo e liderança.

• Negócio Certo Rural (Internet) O objetivo principal desse curso é contribuir para a melhoria da gestão da propriedade rural por meio da capacitação, tendo como foco principal o empreendedorismo, visando o fortalecimento do agronegócio brasileiro.

• Trabalhador Empreendedor O objetivo principal desse curso é identificar as características, competências e habilidades empreendedoras das pessoas do meio rural a fim de otimizarem seus negócios.

• Negócio Certo Rural – CD-ROM O objetivo principal desse curso é contribuir para a melhoria da gestão da propriedade rural por meio da capacitação, tendo como foco principal o empreendedorismo, visando ao fortalecimento do agronegócio brasileiro.

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CLASSIFICADOS

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Fone:(55)9193-3448.

(V97B9-7) Vende-se maquina de sorvete, marca Carpigiani. Valor R$ 6.000,00, aceita-se carro no negocio, preferência Gol. Fone:(55)9171-2332.

(V97B6-4) Vende-se 4 cornetas de som automotivo, mod 405, e um crossover. Fone:(55)91706674.

(V97B3-1) Vende-se centrifuga de roupas, usada, em funcionamento. Valor R$ 100,00.

Fone:(55)9966-4236.

(V97B1-8) Vende-se maquina de cortar cabelo, elétrica, nova.

Valor R$ 20,00. Fone:(55)99664236.

(V97B0-7) Vende-se fogão a gás, 4 bocas funcionando, em ótimo estado, porem mais antigo. Valor R$ 100,00. Fone:(55)99664236.

digital, 130 horas, mp 3, permite grampo telefônico fixo, muito discreto, mais bicicleta monareta, aro 20, reformada.

Fone:(55)8111-6848.

(V9774-1) Vende-se copiadora de chaves, acompanha 700 chaves virgens. Falar c/ Romeu.

Fone:(55)8111-6848.

(V9773-9) Vende-se ensacadeira elétrica, artesanal, muito eficiente, granel ou valvulado, mais morsa de coluna, serviço pesado. Fone:(55)8111-6848.

(V9772-8) Vende-se telefone Nokia, 2330, com Bluetooth, câmera, mp3 e internet, em bom estado, com nota. Valor R$ 40,00. Fone:(55)9184-9168.

(V976A-9) Vende-se boiadeira para F 1000 ou D10, em bom estado. Valor R$ 1.500,00.

Fone:(55)9935-6096.

(V9769-8) Vende-se maquina de costura Matisa, portátil, revisada pela Manuteck. Valor R$ 1.200,00. Fone:(55)9935-6096.

(V97A8-8) Vende-se roupas infantis, de menina (usadas), tamanho 6, verão e alguma coisa de inverno. Ótimo estado.

Fone:(55)9149-1173.

(V9766-5) Vende-se Cup-Cakes decorados, para eventos, festas em geral, aniversários, casamentos, formaturas.

Fone:(55)9139-7209.

(V97A6-6) Vende-se ar condicionado, 7.500 btus, (modelo parede), marca LG, desmontado. Precisa repor o gás. Valor R$ 100,00. Fone:(55)9149-1173.

(V9765-4) Vende-se oficina, completa, com todo o maquinário, só chegar e trabalhar. Valor R$ 60.000,00, aceita-se troca por carro ou terreno. Falar com Adelar. Fone:(54)9175-5357.

(V97A0-9) Vende-se aparelho de DVD Philips, em bom estado, com nota de procedência, único dono, motivo esta parado, não usamos mais, tudo funciona.

Valor R$ 100,00, ou troco por uma bicicleta, 18 marchas, vale a pena. Fone:(55)9184-9168.

(V979D-6) Vende-se Playstation 2, semi novo, Memore card., 8 MG, um controle, mais 6 jogos. Valor R$ 250,00.

Fone:(55)9167-9131.

(V979C-5) Vende-se cadeira de corte, por R$ 100,00. Uma mesa de computador por R$ 40,00.

Uma TV, 20” por R$ 150,00.

Fone:(55)8142-1978.

(V9799-2) Vende-se ar condicionado, marca Prosdócimo, 7.500 btus. Valor R$ 300,00, revisado.

Fone:(55)9935-6096.

(V9797-9) Vende-se maquina de cartão, banri, quero-quero, visa, máster e refeisul. Fone:(55)9153-8545.

(V978E-9) Vende-se geladeira, semi nova. Um esterilizador de salão. Um ar condicionado.

Fone:(55)9170-6674.

(V977E-2) Vende-se uma cerca elétrica, dou instalada.

Fone:(55)9958-1147.

(V975B-3) Vende-se mesa de 2,20x80, mais 2 bancos para quiosque, envernizada. Valor R$ 450,00. E uma mesa de 2,50x80, com bancos com encosto por R$ 650,00. Fone:(55)9902-2286.

(V9758-9) Vende-se Rodas 17, cromadas multifuros, pneus meia vida. Valor R$ 2.500,00.

Fone:(55)9144-0818.

(V9756-7) Vende-se Toyota Bandeirante, ano 67. Valor R$ 7.000.00. Fone:(55)9672-0682.

(V9747-1) Vende-se um simulador de caminhada, marca OCEANO. Valor R$ 150,00. Uma mesinha de centro no valor de R$ 70,00. Fone:(55)8424-3845.

(V9745-8) Vende-se Expansões para THE SIMS 3-PC, Diesel, coleção de objetos no valor de R$ 35,00. Acelerando, coleção de objetos, no valor de R$ 20,00.

Fone:(55)9109-7012.

(V9744-7) Vende-se jogos para Playstation 3: -01 Beyond Two Souls, no valor de R$ 80,00.

1 Uncharted 2, no valor de R$ 70,00. 1 PES 2013, no valor de R$ 40,00. Fone:(55)9109-7012.

(V977C-9) Vende-se Maquina De Cartão, Do Banrisul, Com Fio, Passa Banri - compras, Quero Quero, Master Card e Visa. Valor R$ 400,00. Fone:(55)9972-4425.

(V9743-6) Vende-se um fogão de gabinete, marca geral com tampa, com 4 metros de cano.

Valor R$ 200,00.

Vende-se também um balcão de pia com 2 cubas mais aéreo.

Valor R$ 150,00. Fone:(55)91419211.

(V9777-4) Compra-se transferidor de leite, usado, que esteja em bom estado.

Fone:(55)9966-3400.

(V9742-5) Vende-se uma mesa de cerejeira, com seis cadeiras. Valor R$ 150,00.

Fone:(55)9141-9211.

(V9775-2) Vende-se gravador

(V973E-1) Compra-se titulo clu-

CLASSIFICADOS be recreativa. Fone:(55)92034563.

(V973D-9) Vende-se urgente, 2 fogões a gás, 4 bocas, branco, forno funcionando, com tampa de vidro. Valor R$ 80,00 cada.

Vende-se bicicleta ergométrica antiga, Caloi por R$ 50,00.

Fone:(55)9203-4563.

(V973B-7) Vende-se rodas 17 polegadas, novas, com pneus novo, perfil 205/45 /17, marca GTR Sport, borda diamantada.

Valor R$ 3.500,00. Nunca foram usadas tanto rodas como pneus.

Fone:(55)9121-7431.

(V973A-6) Vende-se Freezer Dupla ação, Consul, 530 litros, Perfeito estado de conservação.

Falar com Gibran. Parcela-se.

Fone:(55)9159-3277.

(V9738-4) Compra-se cercadinho usado, em bom estado, para criança, carrinho. Fone:(55)91137132.

(V9737-3) Vende-se um lavatório. Valor R$ 100,00.

Fone:(55)9113-7132.

(V9733-8) Vende-se carrinho de criança, para menina ou menino, bom estado.

Fone:(55)9652-5884.

(V972F-4) Vende-se jogo de rodas, com pneus, semi novos, 185/65/14. Valor R$ 1.000,00.

Fone:(55)9988-6046.

(V972B-9) Vende-se aspirador cirúrgico, semi novo, poucos dias de uso. Valor R$ 250,00.

Fone:(55)3332-1914.

(V972A-8) Vende-se geladeira, marca cônsul, em bom estado.

Valor R$ 200,00. Fone:(55)91085896.

(V9726-4) Vende-se carrinho de bebê, cores rosa e cinza, semi-novo. Valor R$ 200,00. Um cercado para bebê. Valor R$ 100,00.

Fone:(55)9984-4617.

(V9725-3) Vende-se rodas 17, cromadas, multifuros, com pneus meia vida. Valor R$ 2.800,00.

Fone:(55)9151-9022.

(V9723-1) Vende-se mesa de jantar, com 6 cadeiras, e leva de brinde uma cristaleira. Valor R$ 300,00. Aceito proposta.

Fone:(55)3332-6711.

(V9721-8) Vende-se TV 29Ӭtela plana, SEMP TOSHIBA, com controle. Valor R$ 350,00. Aceito proposta. Fone:(55)3332-6711.

(V9719-9) Vende-se máquina de lavar roupas, marca Brastemp, 9 kg, nova na embalagem ainda. Valor R$ 900,00, somente à vista. Fone:(55)8103-8909.

(V9718-8) Vende-se escrivaninha para computador, ótimo estado, com apoio para revista e livros no lado esquerdo. Valor R$ 200,00. Falar com Andressa.

Fone:(55)9215-8112.

(V9715-5) Vende-se uma TV 21”, marca CCE, tela plana, com controle. Valor R$ 200,00. Com nota fiscal. Fone:(55)9188-6111.

(V9710-9) Vende-se carrinho de bebe, semi novo. Fone:(55)91156002.

(V970F-8) Vende-se esteira elétrica. Valor R$ 150,00. Um kit gás GNV, para carro por R$ 1.500,00. Uma filmadora com câmera fotográfica em HD, por R$ 150,00. Falar com Augusto.

Fone:(55)9678-2262.

(V970D-6) Vende-se caixa do Gol, 5 marchas, serve em todos os carros motor AP. Valor R$ 400,00 na troca ou R$ 600,00 colocada. Fone:(55)9108-5896.

(V970C-5) Vende-se balcão expositor, refrigerador, para carnes e frios, marca Gelopar, usado, em bom estado. Valor R$ 1.000,00. Fone:(55)9981-0158.

(V970A-3) Vende-se motor VW, AP, 1.8, carburado, completo.

Fone:(55)8115-0324.

(V9708-1) Vende-se Kit 40 Células, Solares, 3x6 Pol Para Painel Fotovoltaico, 72w. Valor R$ 160,00. Um controlador de carga de 30 A de 12V/24V por R$ 90,00, tudo novo. Fone:(55)9971-1226.

(V9707-9) Vende-se cercadinho, semi-novo, para menino, marca Galzerano. Valor R$ 200,00. Fone:(55)3333-6568.

(V9703-5) Para vocês colecionadores, designers e pessoas especiais vendo toda esta varanda, relíquia antiga de gerações, motivo mudança para exterior. Fone:(55)8127-9355.

(V9702-4) Vende-se Barzinho antigo, espelhado, conservado, motivo mudança.

Fone:(55)8127-9355.

(V96FF-1) Vende-se um guarda-roupas, em ótimo estado de conservação, 6 portas e 3 gavetas. Obs.: tem uns pontilhados na imagem, mas é somente adesivos colados. Valor R$ 160,00 (paguei R$ 400,00).

Fone:(55)9180-4562.

(V96FD-8) Vende-se antena externa para celular, nova, nunca usada, com cabos e conector universal, ideal para interior. Tratar com mateus.

Fone:(55)9206-2194.

(V96FB-6) Vende-se bomba para lavagem, automotiva, em ótimo estado. Valor R$ 700,00. Fone:(55)9108-9967.

(V96F3-7) Vende-se bicicleta feminina, cor branca com rosa, 18 marchas. Valor R$ 200,00.

Fone:(55) 9139-7853.

(V96F2-6) Vende-se geladeira, Electrolux, 310 litros. Valor R$ 250,00. Fone:(55) 9139-7853.

(V96F1-5) Vende-se um Fogão industrial, 4 bocas, Progas. Valor R$ 600,00. Fone:(55)96537639.

(V96E4-1) Vende-se maquina de costura, marca Yamata, três fios. Valor R$ 350,00.

Fone:(55)9161-0323.

(V96E2-8) Vende-se geladeira, expositor, um ano de uso, muito boa. Valor R$ 1.500,00.

Barbada. Fone:(55)9958-1147.

AGOSTO DE 2014

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que trabalhe ou estude, próximo a APAE ou Unijui. Falar com Marli. Fone:(55)8132-7361.

(V97C6-2) Vende-se sitio no Itaí, com sobrado, árvores frutíferas, em ótima localização.

Fone:(55)9196-0329.

(V97BD-2) Vende-se casa mista, localizada na rua Frederico Tibochi, Nº 443, bairro Tomé de Souza, casa medindo 6,5X13, toda murada e gradeada, com 2 benfeitorias nos fundos. Valor R$ 120.000,00, aceita-se carro no negocio. Fone:(55)9171-2030.

(V97BA-8) Vende-se apartamento, 2 dormitórios, 7º andar, com box de garagem no térreo, piso revestido, com persiana, sacada fechada, salão de festa, área verde frente e fundos, no centro de Ijuí, excelente localização. Valor R$ 203.000,00. Com proprietária. Fone:(55)8129-8845.

(V97B5-3) Vende-se terreno com casa de alvenaria, medindo 240 metros de área construída, 2 quartos, 1 com suíte, sala, cozinha, lavanderia, garagem, no bairro Tomé de Souza, próximo a Cotrijui. Troca-se por chácara próximo a Ijuí. Tratar com Paulo. Fone:(55)9173-3815.

(V97A9-9) Vende-se casa mista, situada na rua 07 de setembro, próximo a sogi, ótima localização, 3 dormitórios um climatizado, sala, banheiro e cozinha, porão alto para moradia, mesmo tamanho da casa contendo um banheiro. Valor R$ 158.000,00.

Fone:(55)9115-0170.

(V9783-7) Vende-se casa, com alarme, 2 salas, 2 quartos, 2 banheiros, cozinha grande, lavanderia, garagem para 2 carros, Área frente e fundos, Área coberta 120 m. Tem um pequeno galpão de alvenaria nos fundos. Terreno de 360 m. Valor R$ 85.000,00. Fone:(55)84259612.

(V977B-8) Parcela-se R$ 7.000,00 Aceito Carro e Moto Dou Volta Em $$$ Ou a Vista Faço Diferença, Ótimo Ponto Comercial. Loja Sem Mercadorias, Com Balcão, Prateleiras e Acessórios No Centro De Ijuí, Em Frente Ao Bradesco.

Fone:(55)9972-4425.

(V9760-8) Vende-se prédio residencial/ comercial, na Avenida Getúlio Vargas, bairro Assis Brasil, com 215 m² de área construída, terreno de 12,5 X 22 MT, com pré laje e estrutura P/ 2º piso, averbado e escriturado. Valor R$ 370.000,00.

Fone:(55)3331-2374.

(V9735-1) Vende-se ótima sala comercial, de 50 m², no shopping JB em Ijuí. Valor R$ 60.000,00 e assume 50.000,00 no banco.

Aceita-se casa, carro ou terreno. Fone:(55)9194-5686.

(V9724-2) Vende-se empresa, no ramo de bebidas, água, refrigerante e tele entrega.

Fone:(55)9199-5517.

(V97CB-7) Aluga-se quarto grande, semi mobiliado, com cozinha mobiliada, para pessoa

(V97BC-1) Aluga-se casa, com 2 peças e banheiro, no bairro colonial, casa de esquina . Valor R$ 350,00. Fone:(55)9110-6101.

(V97B8-6) Aluga-se sala comercial, 114 m², na rua 14 de Julho, em frente a Agropecuária Chimarrão, ótimo ponto comercial. Timo preço. Fone:(55)91563101.

(V97B2-9) Aluga-se apartamento mobiliado, Residencial Bela Vista, cozinha, área de serviços, sala, banheiro e 02(dois) dormitórios. Fone:(55)9906-9333.

(V97AA-1) Aluga-se sala no Shopping JB, de frente, com 170 m². Analisa-se proposta para venda. Fone:(55)8454-7834.

(V9793-5) Aluga-se quartos individuais, com banheiro e cozinha coletivo. Fone:(55)99393823.

(V9792-4) Aluga-se casa, sala, cozinha, 2 quartos, com garagem e pátio fechado. Fone:(55)99393823.

(V9791-3) Aluga-se casa, sala, cozinha, 2 quartos, com internet, pátio fechado, com garagem, próximo a Fidene.

Fone:(55)9939-3823.

(V978C-7) Procura-se casa ou apartamento para alugar, nas proximidades do bairro Assis Brasil, Jardim ou Modelo, mínimo 2 quartos, até R$ 450,00.

Fone:(55)9199-0502.

(V9767-6) Aluga-se sorveteria, na rua Padre Antonio Cuber, Quadra W, bairro Getúlio Vargas.

Fone:(55)9141-2866.

(V975D-5) Procura-se casa para alugar, no Bairro Assis Brasil, Modelo ou Jardim. Fone:(55)91241108.

(V9736-2) Aluga-se pra casal, moça ou rapaz, uma casa de 7 peças, no Bairro Assis Brasil, próximo a Igreja Cristo Rei, S/ garagem para carro, somente moto. Fone:(55)9113-7132.

(V971B-2) Procura-se moça para dividir apartamento, quarto individual, centro, próximo ao Fórum e ao SEG, liberado para setembro. Contato no telefone ou no face:Fernanda Graciele.

Fone:(55)8132-4543.

(V9713-3) Aluga-se casa de fundos, 2 peças, banheiro, sem garagem, local seguro e sossegado, próximo a sociedade recreativa. Preferencia para moças ou senhoras com até 2 filhos. Valor R$ 260,00 com água incluído.

Fone:(55)9155-0995.

(V970B-4) Aluga-se um kit net, excelente espaço, para uma pessoa ou duas de preferência para estudante. Incluído luz e água.

Localização nas imediações da Fidene. Fone:(55)3333-1709.

(V96FE-9) Aluga-se prédio comercial, de 150 m², grande fluxo de movimento, com 2 banheiros, alvenaria, barbada. Valor R$ 790,00. Fone:(55) 3331-2985.

C Y M K

C Y M K

CLASSIFICADOS

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(U96A7-3) Vende-se casa de alvenaria, na avenida São Luiz, Nº 2270. Valor R$ 80.000,00. Falar com Francisco ou Gilberto.

Fone:(55)3308-0204.

(V96E0-6) Procura-se kit net para alugar, para uma pessoa, com preço acessível, próximo a APAE, Fidene ou no centro. Ou vaga em apartamento no centro, com quarto individual, para moça que trabalha e estuda.

Fone:(55)9707-1844.

(V97C5-1) Vende-se terreno no bairro das chácaras, medindo 10 X 25. Valor R$ 30.000,00 e outro medindo 50 X 80 mts. Valor R$ 85.000,00. Fone:(55)91960329.

(V97C0-5) Vende-se 2 terrenos, que encosta no rio Ijuí, próprio para chácara, tamanho 180X25. Valor R$ 55.000,00 cada. Fone:(55)9152-9121.

(V979B-4) Vende-se terreno, em Bozano, 15 X 26, perto do cartório. Fone:(55)9125-8676.

(V978D-8) Vende-se terreno, ótima localização, nos altos do bairro Storch, a uma quadra da Cream Milk. Fone:(55)91613494.

(V9776-3) Vende-se terreno com casa mista, 350 m², alto São Geraldo, próximo Sicredi, 15 metros de frente.

Fone:(55)8111-6848.

(V9716-6) Vende-se terrenos, em diversos Bairros, regularizados, financiáveis. A partir de R$ 56.000,00. Fone:(55)92035275.

(V9787-2) Vende-se 2,3 ha de terra, na linha 7 leste, vila Floresta, ótima para chácara. Valor 1.100 sacas de soja.

Aceito caminhão 1113 ou 608.

Fone:(55)9134-8729.

(V9734-9) Vende-se chácara de 23 hectares, na região de Cruz Alta, 10 km da cidade, bem localizada, com toda infra-estrutura, para tambo de leite, casa, galpão etc... das 23 planta, 18 hectare terra de primeira, de luxo mesmo. Preço a combinar.

Fone:(55)9912-5200.

(V970E-7) Vende-se chácara de 3 hectares, com casa de alvenaria, 7X9, galpão, chiqueiro, água e luz, na linha 8 leste.

Valor R$ 140.000,00. Falar com Pedro. Fone:(55)9136-7274.

(U96CF-7) Vende-se casa nova de alvenaria, no bairro das chácaras, terreno de esquina, área construída 85 m, recebo entrada, carro e parcelo, falar com Eliane, aceito sitio no negocio.

Fone:(55)9134-4771.

(U96B2-5) Vende-se casa de alvenaria, 02 pavimento, 3 dormitórios, 2 banheiro, terreno 10X25, Bairro Colonial. Valor R$ 130.000,00. Fone:(55)91853777.

(U96A9-5) Vende-se casa de madeira, com terreno, situada na rua Arnoldo Thoebe, Nº 621, em diagonal com Rua Maranhão, Nº 615. Valor R$ 95.000,00, motivo mudança. Aceito-se carro no negocio. Fone:(55)9167-8613.

(U96A0-5) Vende-se ótima casa, com dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro, lavanderia, garagem, churrasqueira e área externa, no bairro Assis Brasil. Poucos anos de uso. Valor R$ 120.000,00. Aceita-se propostas. Motivo: mudança de cidade. Fone:(55)9143-9034.

(U9694-2) Vende-se Casa, toda reformada, no bairro Thomé de Souza, com 3 dormitórios, 2 banheiros, 2 vagas de garagem, lareira, churrasqueira, lavanderia, despensa. Ótimo preço, aceito propostas. Fone:(55)9990-0051.

(U968C-3) Vende-se sala comercial de 50 m², no shopping JB, em Ijuí. Aceito carro, casa ou terreno. Fone:(55)9194-5686.

(U964E-4) Vende-se Casa de alvenaria, no bairro jardim, 3 quartos, 2 banheiros, sala, cozinha, garagem com lavanderia e churrasqueira, + casa nos fundos de alvenaria com 2 quartos, sala, cozinha e banheiro.Valor R$ 290.000,00, tudo em dia.

Fone:(55)9709-8961.

(U963C-4) Vende-se cabana no Parque Havaí, área central. Preço de barbada. Fone:(55)91783940.

(U9629-3) Vende-se Casa de alvenaria, c/ pré-laje na garagem, estrutura para 2° piso, toda em cerâmica, incluindo o pátio, churrasqueira, canil, três dormitórios, sala, cozinha, banheiro, garagem para 1 carro, Rua asfaltada, sem escritura. Fone:(55)8431-5383.

(U9618-4) Vende-se uma casa de alvenaria, 55 m², 2 quartos, sala, cozinha e banheiro. Terreno pequeno no Bairro Alvorada, rua Visconde de Taunay, sem escritura, só contrato de compra e venda. Valor R$ 12.000,00.

Fone:(55)9180-4562.

(U96D5-4) Aluga-se casa, com 2 quartos, garagem, área de serviço, no bairro Elizabeth. Valor R$ 450,00. Fone:(55)9191-2114.

(U96C0-1) Procura-se um Kit net, para alugar, mobiliado, para uma pessoa. Fone:(55)96926418.

(U96A8-4) Procura-se casa para alugar, no bairro Glória ou proximidades. Valor máximo R$ 400,00. Fone:(55)9603-0273.

(U9683-3) Procura-se casa para alugar, urgente, em Ijuí, ate o Valor de R$ 350,00. Tratar com Santyago. Fone:(55)9104-3328.

(U962C-6) Aluga-se quarto, semi mobiliado, Possui cozinha mobiliada, banheiro e área de serviço, para uma pessoa que trabalhe ou estude. Localiza-se próximo a APAE e Fidene.

Fone:(55)8409-6867.

(U96B6-9) Vende-se terrenos no bairro das Chácaras. Valor R$ 60.000,00, uma entrada e o restante parcela-se, direto com o proprietário. Fone:(55)91065080.

Fone : 3332 - 1366 /9109-6009 9176.6885

Rua do Comércio, 806 - Ijuí/RS

20 8V, cor verde, ano 97/98, IPVA pago até 2015, rodas, trava, alarme, reboque, 4 pneus novos. Valor R$ 8.900.00. Fone:(55)33331321.

(V97C4-9) Compra-se Gol G4, 4 porta, cor diferente de preto, baixa km (até 40000), único dono. Fone:(55)9913-2737.

(V97BE-3) Vende-se Fusca 1300, ano 77, em ótimo estado, documento em dia. Valor R$ 3.000,00. Fone:(55)8144-1778.

(V97AE-5) Vende-se Fusca 1300, ano 79, branco, bom de motor, caixa, suspensão, bancos reclináveis, película. Valor R$ 3.500,00, recebo troca, estudo propostas. Fone:(55)9151-9097.

(V97AB-2) Vende-se Gol, 1.0 Mi, 8v, vermelho, 2 portas, em bom estado, rodas esportivas aro 14, película. Valor R$ 8.500,00, estudo propostas.

Fone:(55)9151-9097.

(V97A3-3) Vende-se Gol G3, cor branco, ano 99/00, 1.0, 16 val, alarme, travas, películas, ar condicionado, rodas esportivas. Valor R$ 12.500,00, aceito proposta. Fone:(55)9174-3722.

(V9781-5) Vende-se Gol 1.0, MI,

(V9780-4) Vende-se Parati CL, 1.6, MI, 8V, ano 97/98, cor branca, radas 14, alarme, ar quente, desembaçador. Valor R$ 9.800.00. Fone:(55)3333-1321.

(V975A-2) Vende-se Gol, ano 1998, MI, motor novo, com 10000 km, LDT, alarme, película, G5, Documentação Ok, paga só 2015. Valor R$ 10.000,00.

Fone:(55)9995-0976.

(V9754-5) Compra-se Golf, Gol e outros de meu interesse, com financiamento bancário, ou outras dividas, pode estar na revisional ou Renajud, independente do numero de prestações restantes, e do valor de cada parcela. Fone:(55)9700-3034.

(V9751-2) Vende-se VW Santana, 2.0, Confortline, ano 02/03, cor prata, bancos em couro, carro em ótimo estado, segunda dona. Fone:(55) 8147-4269.

(V9720-7) Vende-se Saveiro, ano 1999, cor prata, em bom estado de conservação, documentação em dia. Valor R$ 12.500,00. Vende-se Siena, ano 2000, cor bordo, serie 500 ano, Único dono, documentação em dia. Valor R$ 12.000,00.

Fone:(55)9145-4212.

CLASSIFICADOS (V976B-1) Vende-se Tipo, 1.6, 4 portas, verde. Valor R$ 5.500,00, fipe R$ 6.360,00, analiso proposta.

Fone:(55)9131-9001.

(V97AF-6) Vende-se Palio ELX 1.3 Flex, cor vermelho, 4 Portas, ar condicionado, computador de bordo, vidro e trava elétrica, carro lacrado. Valor R$ 18.490,00. Fone:(55)91090025.

(V974A-4) Vende-se Fiat Siena, 1.4, ano 2007, completo, vermelho, super inteiro. Preço de ocasião a combinar.

Fone:(55)9988-0271.

(V97AD-4) Vende-se Uno Eletronic 1.0, ano 93, gasolina, 2 portas, prata, bom de lata, película, bom de pneus, reparos na suspensão dianteira. Valor R$ 5.500,00, estudo propostas. Fone:(55)9151-9097.

(V9748-2) Vende-se Palio, ano 2001, na cor branco, com limpador e desembaçador traseiro, vidro elétrico, trava elétrico, alarme e ar quente, vale a pena conferir.

Fone:(55)9168-2306.

(V97A4-4) Vende-se Fiat Uno Smart, ano 2001. Valor R$ 9.000,00. Fone:(55)91669705.

(V9746-9) Vende-se uno, ano 2001, 4 portas, IPVA 2014 pago, emplacamento refletivo, com 5 pneus novos, bancos de couro, vidro elétrico e travas, engate para reboque e faroletes. Valor R$ 11.500,00. Tratar ao meio dia e após as 18h.

Fone:(55)9199-9545.

(V97A2-2) Vende-se Uno, ano 95, 4 portas, documentação 2014, vidro elétrico, na frente, película, alarme, travas. Valor R$ 7.500,00 a vista.

Fone:(55)9174-3722.

(V979F-8) Vende-se Fiorino Furgão, ano 2008, em bom estado, (tabela fipe).

Fone:(55)8124-7807.

(V9782-6) Vende-se Palio ED, 1.0, 8V, cor branco, ano 2000, ar quente, limpador traseiro. Valor R$ 8.900.00.

Fone:(55)3333-1321.

(V972E-3) Vende-se Fiorino Furgão, cor branca, 1.5, ano 2000, IPVA 2014 pago. Aceita veiculo de menor valor.

Fone:(55)9104-4601.

(V971D-4) Vende-se Fiat Uno Smart, ano 2001, básico, 2 portas, com rodas esportivas, insulfilme. Valor R$ 9.000,00, aceito troca de maior valor.

Fone:(55)9166-9705.

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negociável. Fone:(55)91394393.

(V97CE-1) Vende-se Pick-Up, F 75, pronta para trilha.

Fone:(55)9126-0621.

(V97C9-5) Vende-se Ford ka XR, esportivo, 2004 modelo 2005, completo, banco de couro, alarme, som, ar, direção hidráulica, tapetes personalizados aerofólio espoiler, rodas de liga original da serie farolete, porta mala eletrônico, show de carro. Fone:(55)8141-0004.

(V97C1-6) Vende-se Escort, XR3, super inteiro. Valor R$ 4.500,00, sendo R$ 2.000,00 em dinheiro e o restante em material de construção.

Fone:(55)9152-9121.

(V979A-3) Vende-se Pampa, GL, 1.8, ano 93, direção hidráulica, vidro elétrico, ar frio, em bom estado de conservação.

Fone:(55)3333-2800.

(V9790-2) Vende-se Fiesta Street, 1.0, cor prata, ano 2005, com ar, vidro elétrico, 4 portas. Valor R$ 13.500,00.

Sem troca. Fone:(55)91990242.

(V9778-5) Compra-se Ford Fiesta Sedan ou Hatch, com ar condicionado, e direção, pago valor a vista até R$ 18.500,00,

(V976E-4) Vende-se Ford Ranger, cabine estendida, completa, em ótimo estado, a diesel, para 5 pessoas, estudo troca por carro de menos valor ou S10 ou l200, ano 2004 em diante, cabine dupla, pago diferença a vista.

Fone:(55)9126-7575.

(V975E-6) Vende-se Eco Sport, Free style, ano 2007 a 2010, cor prata ou dourada. Pagamento a vista. Fone:(55)84626979.

(V9739-5) Vende-se linda Eco Sport, 1.6, XLS, ano 2004, completa. Valor R$ 21.000,00, a vista, não aceito trocas.

Fone:(55)9982-2095.

(V9731-6) Vende-se Eco Sport, ano 2004, inteira, ar, direção hidráulica, cor azul, completa. Motivo vou construir, aceita carro menor valor. Valor R$ 24.500,00.

Fone:(55)9652-5884.

(V9712-2) Vende-se camioneta Ford, Pampa, L, gasolina, ano 91, cor verde.

Fone:(55)9159-7700.

(V9709-2) Vende-se Corcel II, ano 79, lataria em excelente estado, pneus novos, cor azul paris. Fone:(55)8115-0324.

(V96F7-2) Vende-se Escort, ano 2000, 4 porta, direção hidráulica, rodas, som, carro original. Fone:(55)3332-2934.

(V97AC-3) Vende-se Monza SL/E, 1.8, ano 87, a gasolina, bom de lata, precisa fazer uma troca de anéis. Valor R$ 3.000,00, aceito troca.

Fone:(55)9151-9097.

(V979E-7) Vende-se ou troca-se por caminhão, Silverado, 4c, diesel, ano 97, 4 pneus 31/10.5 novos. Fone:(55)9208-3088.

(V976F-5) Vende-se Corsa Sedam, 1.6, completo, reparo no ar, com rodas esportivas. Fone:(55)9126-7575.

(V9761-9) Vende-se Caminhonete D10, ano 82, diesel, direção hidráulica, 2º dono, impecável. Valor R$ 26.000,00.

Fone:(55)9941-1513.

(V974F-9) Vende-se Celta, ano 2004, trava, alarme, motor com 83 km rodados, carro revisado, em perfeito estado. Valor R$ 13.000,00 a vista, valor abaixo da FIPE, recebo moto CB 300, a partir do ano 2013. Na troca FIPE por FIPE. Fone:(55)9201-6040.

(V9740-3) Vende-se GM Corsa Wind, 1.0, 2 portas, ano 1997, MPFI, cor verde, licenciamento 2014 pago. Valor R$ 7.600,00, troca-se por carro de maior valor, 4 portas. Fone:(55)96237190.

(V973F-2) Vende-se Astra Sedan, modelo novo, já 2003,

branco, completíssimo de tudo, suspensão a rosca, rodas esportivas 15, IPVA 2014 pago, bateria Bosch na garantia, revisado. Valor R$ 21.900,00.

Aceita-se carro de menor valor. Fone:(55)8134-0259.

(V9729-7) Vende-se Gm Omega suprema, ano 95, 4.1, 6 cc, completa + rodas 17”, som, lindo veiculo. Valor R$ 13.000,00.

Fone:(55)9144-2241.

(V971E-5) Vende-se Corsa, ano 2012, excelente carro, 1.4, Flex, IPVA 2014 Pago, 27 mil Km, Direção hidráulica, Vidro Elétrico, Trava Elétrica, Limpador e Desembaçador Traseiro. Valor R$ 26.800,00. Fone:(55)81227555.

(V96FC-7) Vende-se Corsa, 1.0, ano 99, cor branco, 2 portas, em bom estado, com direção hidráulica, limpador traseiro, desembaçador, manual do proprietário. Aceita-se proposta. Fone:(55)9640-5431.

(V96FA-5) Vende-se Chevette SL, ano 83, bom de mecânica, reparos na pintura. Valor R$ 2.500,00, recebo troca.

Fone:(55)9151-9097.

(V96EC-9) Vende-se Astra Sedan, CD, ano 2003, vidro, trava, espelho e porta mala elétrico, ar digital, interface, alarme.

Valor R$ 17.900,00, abaixo de FIPE. Fone:(55)9199-5517.

(V96E6-3) Vende-se Chevette, ano 91, 1.6, a gasolina. Valor

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R$ 3.800,00, a vista, não aceito troca. Fone:(55)9146-6080.

(U96D4-3) Vende-se Omega, cor prata, ar condicionado, vidro e trava elétrico, gasolina, 5 marchas, motor GLS, 2.0, econômico, 2º dono.

Fone:(55)8405-6307.

(U96C4-5) Vende-se Classic Sedan, ano 2009, VHS-E, Flex life, prata, 4 portas, alarme, trava elétrica, imposto 2014 pago, 44.000 Km, único dono, chave reserva, manual do proprietário. Valor R$ 17.900,00. Falar com Lairton.

Fone:(55)9146-2970.

(55) 3331.6000

(U96AD-9) Vende-se Astra GLS, 2.0, banco de couro, vidro, trava, direção hidráulica, cor azul, ano 99, documentos em dia. Valor R$ 14.500,00, aceito carro de maior valor. Fone:(55)92084686.

(U96AA-6) Vende-se Celta 1.0, ano 2000/01, prata, alarme, CD Pionner MP3, bom de pneu e mecânica, 99 mil km, documentação em dia. Valor R$ 11.000,00 sem troca. Fone:(55)9165-9303.

(U9684-4) Vende-se Agile LTZ, completo, cor preto, ano 2010/2011. Valor R$ 29.000,00.

Fone:(55)9108-5570.

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Implementos Agrícolas

(V976D-3) Vende-se Trator MF 265, ano 76, em bom estado. Trator muito conservado, funcionando perfeitamente. Valor R$ 16.000,00.

Fone:(55)9149-0882.

(V974E-8) Vende-se esparramador de uréia, duplo condições, facilitada, e um pulverizador 14 metros de barras.

Fone:(55)8435-7374.

(V974C-6) Vende-se Semeadeira/Plantadeira, MP 1600, excelente estado, muito bem cuidada, Financiamento próprio, troca-se por algo de meu interesse. Fone:(55)8435-7374.

(V972D-2) Vende-se plantadeira, Imasa, MPS, 2000, ano 2000. Valor R$ 20.000,00.

Fone:(55)9997-5680.

(U969C-1) Vende-se pulverizador jacto, 800 L, automático, com 16 m de barras. Valor R$ 10.500,00. Fone:(55)99445197.

(U969B-9) Vende-se capota, original para colheitadeira, NEW HOLLAND. Fone:(55)99445197.

(U9679-2) Vende-se Massey Ferguson 95, comando duplo, ano 74 e Massey Ferguson 65, 8 marchas, ano 76. Valor a negociar. Fone:(55)9188-0144.

Caminhões (V97C3-8) Vende-se Mercedes Benz, 1113, turbinado, carroceria graneleira, em bom estado. Fone:(55)9152-9121.

(V9794-6) Vende-se um Mercedes, 608, em ótimo estado.

Aceita-se carro de menor valor. Fone:(55)9939-3823.

(V978B-6) Vende-se caminhão Chevrolet D 40, branca, impecável, em ótimo estado de conservação, carroceria madeira, assoalho de cedrinho, bateria de 12 woltz Mercedes, direção hidráulica, 5 marchas, alarme, aceito terreno maior valor. Fone:(55)9976-8642.

(U966D-8) Vende-se caminhão, ano 71, 1113, em ótimo estado, aceito propostas.

Fone:(55)9132-2275.

(U9668-3) Vende-se caminhão MB, 1620, ano 2004, amarelo, carroceria graneleira, seis marchas. Caminhão em excelente estado. Valor R$ 135.000,00.

Fone:(55)9946-6270.

(U9637-8) Vende-se Hyundai, HR, HDB, Utilitário, Ano 2009/2010, 70 mil km, com baú fechado, em ótimo estado.

Fone:(55)9963-2580.

CLASSIFICADOS

Outros veículos

(V9789-4) Vende-se C4 Hatch, cor preto, 1.6, GLX, completo, ar condicionado, vidros e retrovisores elétricos, AIRBAG duplo, ar no banco traseiro, 2ª chave, manual, todo revisado, suspensão zero, piloto automático, comandos

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no volante, cambio manual.

Fone:(55)9195-2853.

40.000,00. Vale a pena conferir. Fone:(55)9960-8680.

(V977D-1) Compra-se carro já financiado, com prestações até R$ 400,00. Vendedor se encarregue de passar divida para meu nome. Contato até as 15 Hrs. Fone:(55)9126-4198.

(U9664-8) Compra-se carro financiado, assumo prestações, dou o meu carro como parte do pagamento. Fone:(55)91849168.

(V971A-1) Compra-se carro até R$ 12.000,00, pagamento dividido em dezembro, fevereiro e maio. Pode deixar o veiculo com reserva de domínio. Fone:(55)9196-8060.

(U96A4-9) Vende-se linda Frontier, ano 2013, cor prata, com apenas 28.000 KM. Aceito carro ou SUV, até R$

(U9654-1) Vende-se Guincho para caminhão Toco, capacidade para 4.000 Kg fechado, aberto alcança 4,70 m. Valor R$ 16.000,00. Fone:(55)99955370.

(U9640-8) Vende-se Clio Egeus, ano 2006, cor azul, completo, com Air Bag, roda de liga leve. Aceita carro de maior valor. Fone:(55)9109-3949.

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Vinho.

Viticultores gaúchos enfrentam clima instável

Agricultores das Missões participam de seminário sobre irrigação em pequenas propriedades Seminário. Tendências do mercado de leite, relação entre irrigação e disponibilida-

de de energia, manejo da irrigação em pastagens e diferentes sistemas de irrigação foram alguns dos temas abordados no evento

E

De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar os últimos dias foram marcados pela diversidade das condições climáticas na Serra gaúcha, algumas desfavoráveis à fase de dormência das vinhas, outras adequadas ao desenvolvimento da cultura. O calor moderado registrado no início da semana e que preocupou os viticultores deu lugar aos dias com baixas temperaturas, formação de geadas de moderada intensidade e bastante insolação, fatores positivos à cultura.

Para os produtores de uva, a segunda quinzena de julho marca tradicionalmente a aceleração da poda seca, principal prática de inverno. Porém, nesta safra, conforme o informativo divulgado pela Emater/RS-Ascar, é surpreendentemente baixa a intensidade na realização da atividade.

O ritmo mais lento pode ser explicado pela adoção massiva da poda antecipada, feita no outono, como forma de desafogar a sobrecarga de atividades na saída do inverno; e pela prudência e desconfiança quanto ao comportamento do clima, pois o frio verificado nessa semana foi o primeiro de intensidade considerável, havendo grandes possibilidades de outros tardiamente.

Nos vinhedos, os agricultores também vêm trabalhando em outras frentes, como o replantio de mudas, troca de palanques e tratamentos de inverno com caldas. Nos locais de mesoclima mais quente, cultivares superprecoces de uva, como a Vênus, já se encontram em brotação e recebendo o primeiro tratamento protetivo contra as fitopatias, especialmente a ‘varola’ ou antracnose.

m torno de 300 agricultores de diferentes municípios das Missões participaram de uma oportunidade de construção de conhecimento e troca de experiências sobre irrigação nas pequenas propriedades, em seminário realizado em Mato Queimado no dia 01 de agosto. Tendências do mercado de leite, relação entre irrigação e disponibilidade de energia, manejo da irrigação em pastagens e diferentes sistemas de irrigação foram alguns dos temas abordados no evento.

Além das palestras, os produtores puderam conhecer na prática a importância e o funcionamento de sistema de irrigação automatizado em propriedade voltada à atividade leiteira, da família de Guiomar Inácio Adams. No pequeno município de Mato Queimado, nos últimos dois anos, já foram elaborados 15 projetos de irrigação e implantados nove sistemas, motivo de comemoração, segundo o prefeito Nelson Henz. “Há uma importante agregação de renda na pequena propriedade, especialmente na atividade leiteira, por meio da irrigação”, destacou.

Para a elaboração dos projetos técnicos, os produtores contam com o apoio da Emater/ RS-Ascar, que busca atender as demandas da propriedade e, em especial, daqueles que nela vivem. “O trabalho de extensão busca atender o desenvolvimento em suas esferas econômica, social e ambiental, com foco no que há de mais importante no meio rural, ou seja, nas famílias”, destacou o gerente regional da Emater/RS-Ascar, Amauri da Silva Coracini.

Defensivos químicos. Pragas provocam aumento de 8% nos preços dos defensivos agrícolas Os preços dos defensivos subiram 8% na comparação com a última safra, aponta a Faeg (Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás). De acordo com o Departamento Técnico da entidade, este é o item que mais pesa no custo da produção. A inflação é atribuída ao maior uso de defensivos químicos nas lavouras, em função do número de aplicações para o combate das lagartas.

A principal vilã segue sendo a Helicoverpa armigera, mas também preocupama falsa medideira e o mofo branco, um fungo presente nas regiões mais altas de Goiás. O mês de julho se encerrou com 15% de aumento no custo da produção de soja, aponta Pedro Arantes, da área econômica da Faeg. Já o milho teve incremento de 6,5%, pressionado pelo custo dos insumos (como sementes e defensivos químicos).

IRRIGAÇÃO

Energia para instalação da irrigação A relação entre irrigação e disponibilidade de energia, bem como uso da energia verde, foi abordada pelo coordenador de Comunicação e Educação da Cooperativa de Distribuição e Geração de Energia das Missões (Cermissões), Valdir Velozo. Entre os destaques de sua explanação, os procedimentos necessários para disponibilização de energia na instalação da irrigação, na área de abrangência da Cermissões.

Em um primeiro momento, o associado ou consumidor deve fazer seu pedido de carga, informando a potência a ser ativada. Num segundo passo, a cooperativa analisa cada caso, levando em conta a estrutura da rede existente. A partir disso, é avaliada a necessidade de investimento. O associado participa nos custos de construção da rede e instalação de equipamentos de proteção e estabilidade da energia. Em um terceiro momento, a cooperativa solicita liberação de carga para a RGE. A concessionária tem prazos legais para liberar a carga solicitada.

Importância da Irrigação Formas de acessar políticas públicas voltadas à irrigação e a importância do sistema em propriedades da agricultura familiar foram destacadas pelo extensionista da Emater/RS-Ascar, José Enoir Daniel.

“Irrigação é um complemento da chuva e não uma técnica de combater a estiagem”, destacou logo no início de sua fala, ao lembrar que no RS não temos falta de chuva, mas sim, chuvas má distribuídas.

No Estado, a cada 10 anos, sete anos têm alguma deficiência hídrica. A deficiência hídrica ocorre nos meses de dezembro a março, meses de intensa produção agropecuária.

Diante disso, é preciso armazenar água nos períodos de maior precipitação, que geralmente ocorre de maio a outubro.

Para irrigar, é preciso armazenar. De acordo com a FAO, 44% dos alimentos do mundo são produzidos em 18% da área plantada irrigada.

Antes de instalar o sistema, os produtores podem contar com o apoio da Emater/RS-Ascar para o levantamento do perfil e necessidades da propriedade e, diante da viabilidade, posterior elaboração do projeto.

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Hipocalcemia ou febre no leite: um problema recorrente em vacas

Pecuária. As vacas leiteiras nas últimas décadas têm sofrido uma grande pressão seletiva no sentido de aumento da capacidade produtiva, ao mesmo tempo em que têm perdido sua rusticidade

C

omo consequência diversos problemas relacionados com os altos níveis produtivos aumentaram. A aceleração da produção leiteira logo após o parto traduz-se cada vez mais numa incapacidade da vaca em lidar com as necessidades metabólicas da alta produção, levando a um aumento na incidência das doenças puerperais que são por sua vez uma causa de perda econômica e de bem-estar animal.

Um fator de grande importância no período de transição de vacas leiteiras é o cálcio. Uma demanda muito grande de cálcio é exigida para a produção de colostro (podendo chegar a nove vezes a quantidade de cálcio disponível no soro sanguíneo para dez litros de colostro). Esta demanda pode ser suprida pela absorção de cálcio pelo intestino ou pela reabsorção óssea, porém, esta pode levar mais tempo levando o animal a um quadro de hipocalcemia.

A hipocalcemia pode ocorrer de duas formas: clinica e subclínica. A clínica também conhecida por febre do leite ou síndrome da vaca caída pode ser caracterizada por fraqueza, incoordenação, tremores musculares, decúbito, ocorre normalmente de 24 a 48 horas pós-parto. Logo que a doença for diagnosticada o animal deve ser tratado com soluções de borogluconato de cálcio endovenoso.

A hipocalcemia subclínica não possui sinais evidentes, porem sabemos que sua inci-

dência é de 50% ou mais nos rebanhos leiteiros. Esta doença pode provocar grandes perdas econômicas, produtivas e reprodutivas, pois, o cálcio está intimamente relacionado com a contração muscular e um déficit nos níveis de cálcio pode levar o animal a sofrer problemas durante o parto, retenção de placenta, torção de abomaso e até mesmo a mastite, já que os esfíncteres dos tetos terão dificuldades em se fecharem após a ordenha.

Para evitar os problemas decorrentes da hipocalcemia subclínica alguns produtores utilizam aplicações de cálcio injetável logo após o parto. O que possui um efeito muito reduzido já que as soluções de cálcio injetáveis possuem uma ação muito rápida, de no máximo duas horas.

Uma ferramenta muito eficiente e prática para a prevenção da hipocalcemia subclínica seria a administração via oral de formiato de cálcio (Calfon Oral®), este não causa irritações no trato gastrointestinal dos animais e disponibiliza altos níveis de cálcio por muito mais tempo, além de possuir elevados níveis de magnésio e palatabilizantes que facilitam sua administração.

O correto protocolo de uso do Calfon Oral® seria a administração de quatro garrafas do produto, sendo a primeira na véspera do parto, a segunda no momento do parto a terceira doze horas após o parto e a quarta garrafa vinte e quatro horas após o parto.

Jardel Luiz Kloeckner, médico veterinário da Casa Camera

Maior produtor mundial de celulose, o Brasil está perto de despontar como o primeiro país a liberar comercialmente o plantio de eucalipto geneticamente modificado.

Experimentos de empresas florestais estão em campo há quase uma década e uma variedade transgênica que promete produtividade 20% maior — em tempo de crescimento — poderá ser aprovada ainda neste ano pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio).

A introdução de um novo gene na planta reduziu de sete para cinco anos e meio o período entre plantio e colheita e aumentou o diâmetro do tronco. A biotecnologia que permite árvores com crescimento mais rápido, por meio de clones transgênicos, promete ampliar o ganho do setor florestal, que responde por 6% do Produto Interno Bruto (PIB) industrial. Esse segmento da indústria extrativista movimentou R$ 60 bilhões em 2013.

“Essas variedades permitirão que a mesma área plantada renda uma quantidade maior de celulose.

Produzir mais madeira por hectare vai nos tornar ainda mais competitivos, “destaca João Fernando Borges, presidente da Associação Gaúcha de

Empresas Florestais (Ageflor). Com experimentos em campo há oito anos, a Futuragene, empresa de biotecnologia da Suzano Papel e Celulose, protocolou pedido de liberação comercial de variedade transgênica na CTNBio em janeiro deste ano.

Há alguns dias o projeto foi colocado em votação em reunião da CTNBio. Com pedido de vista, a matéria foi retirada de pauta e deverá ser reavaliada em setembro. A liberação será discutida nos próximos meses em audiência pública, para então ser submetida à avaliação final dos 27 membros.Pelo menos 15 empresas florestais desenvolvem pesquisas laboratoriais e experimentos de campo de variedades geneticamente modificadas no país, com autorização da CTNBio. Nos Estados Unidos, as pesquisas e pedidos de liberação comercial são de eucaliptos mais resistentes ao frio.

Se aprovado pela CTNBio, o plantio comercial da variedade ainda precisa da avaliação do Conselho Nacional de Biossegurança, ligado ao Ministério do Desenvolvimento, que analisa aspectos sociais, políticos e econômicos. Normalmente, o conselho costuma referendar as decisões tomadas pela CTNBio.

Fonte ZH

Celulose.

Transgenia promete árvores com produtividade 20% maior

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Emater/RS-Ascar debate estratégias para famílias rurais de Garruchos Em um contexto em que a extensão rural propõe um olhar mais abrangente sobre o meio rural, com vistas ao desenvolvimento sustentável das propriedades bem como a qualidade de vida daqueles que vivem no campo, assistentes técnicos regionais da Emater/RS-Ascar, da região administrativa de Santa Rosa, visitaram o município de Garruchos, Noroeste do Estado.

Na oportunidade, foram avaliadas estratégias de trabalho com a equipe municipal da Instituição, que presta assistência para 637 agricultores e 114 pescadores artesanais no município.

Foram até Garruchos no dia 25/07, a assistente técnica regional na área de Bem-Estar Social Vanessa Matraszek Gnoatto e o assistente técnico regional de supervisão Joney Cristian Braun, que falou nas políticas públicas disponíveis de apoio ao setor. A assistente técnica Vanessa esclareceu sobre as demandas de trabalho na área de bem-estar social e sobre a importância de ampliar a extensão rural a partir dos programas executados pela Emater/RS-Ascar em Garruchos. Atualmente a equipe municipal da Emater/ RS-Ascar é formada pelo engenheiro agrônomo Ezequiel Perini Pavelacki, o bacharel em desenvolvimento rural Dante Trindade de Ávila e a pedagoga Cassiana Maria Marin Krebs.

Coopermil.

Plantio do trigo gaúcho chega à reta final Grãos. No RS, a semeadura do trigo da safra 2014 começou em maio de forma bastante lenta, em

função do excesso de umidade no solo. Outro fator que promoveu um atraso voluntário foi a previsão climática para a ocorrência de geadas fortes em setembro

O

trigo se encontra praticamente todo implantado no Rio Grande do Sul, alcançando 97% da área, sendo que sua finalização deverá ocorrer nos próximos dias, assim que o solo retornar a sua umidade ideal. As áreas ainda a serem concluídas se localizam na Região Sul e nos Campos de Cima da Serra, regiões essas que historicamente encerram o período de plantio no Estado.

Está prevista a semeadura de 1.103,3 mil hectares que, se confirmar a produtividade média de 2.700 kg/ha, vai gerar 2.978,9 mil toneladas de produto, segundo a Conab.

As baixas temperaturas dos últimos dias, combinadas com a boa luminosidade solar ocorrida beneficiou o desenvolvimento vegetativo da cultura, com as lavouras retomando, gradativamente, coloração verde mais intensa e um maior vigor inicial das plântulas.

O clima seco e frio, nessa fase inicial da planta, induz a mesma a um aumento no perfilhamento e a uma menor suscetibilidade a doenças fúngicas (manchas foliares e ferrugens), além de permitir tratamentos preventivos e o parcelamento de adubações nitrogenadas visando à recuperação de eventuais falhas de germinação/emergência das sementes.

CANOLA Com informações da Emater/RS-Ascar

Agricultura.

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Coopermil.

A cultura avança no estágio de floração, melhorando seu status no desenvolvimento, beneficiado pelas condições meteorológicas deste último período, apresentando bom padrão de lavouras e sem problemas com pragas e doenças. Estima-se ainda, na maioria das áreas de produção, tendência de potencial produtivo muito bom, mesmo com as dificuldades e transtornos causadas pelas enxurradas dos últimos períodos.

Preço referencial de R$ 58,00/ sc – balcão (equivalente ao da soja).

Programa de Educação Social Coopermil encerrou terceira etapa

Programa Talentos concretizou mais uma etapa na Coopermil

Encerrou na tarde do dia 18 de julho, a terceira etapa do Programa de Educação Social Coopermil, coordenado pela Neca (Glotilde Bao). As reunões desta etapa foram conduzidas pela própria coordenadora, que realizou atividades diversas com cada um dos 22 grupos de mulheres, organizados através da área de atuação das Unidades da Coopermil.

“Nos encontros trabalhamos assuntos como a importância dos cuidados com a saúde através da prática de atividades físicas, hábitos alimentares e consumo de chás naturais”, ressaltou Neca.

Nesta terceira etapa, o programa contou com a participação de cerca de 420 mulheres. Ainda para este ano, estão previstas mais duas rodadas de encontros, sendo uma entre agosto e setembro, com a participação da Psicóloga Andréia Bokorni e a outra em outubro e novembro com a participação do Presidente da CoopermilJoel Antonio Capeletti.

O Tema Motivação e Trabalho em Equipe norteou os trabalhos de mais uma etapa do Programa Talentos, promovido pela Coopermil. O programa conta com a participação de um grupo formado por 35 colaboradores da cooperativa e iniciou em abril deste ano.

O objetivo do programa que coordenado pelo Departamento de Recursos Humanos da Coopermil, tem como objetivo desenvolver e formar talentos internos, alinhados às estratégias de liderança, gestão, expansão e sustentabilidade, rumo à 2020.

A Instrutora do Programa de Talentos é a Administradora Leila Thomas, da VGV Consultoria, parceira da Cooperativa. Os colaboradores participantes possuem no mínimo dois anos de atuação na cooperativa, dispostos a qualificarem-se nas áreas de Gestão e Liderança. As atividades do Programa Talentos seguem até outubro.

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Plano Safra torna produtores “reféns dos bancos”

Levantamento.

Trigo e soja impulsionam safra recorde Agricultura. “Os produtores estão se tornando reféns dos bancos que, por sua vez, se utilizam de todos de grãos os recursos para comprometer o produtor”climática para a ocorrência de geadas fortes em setembro pública, que nossos concorrentes usam e o Brasil também já utilizou há anos. Infelizmente, após sete planos econômicos, os governantes do país acabaram com essas políticas”, afirmou Paolinelli em entrevista ao Diário do Comércio. Segundo ele, falta investimento por parte da União: “Para se ter uma ideia, o governo alardeia que está disponibilizando R$ 176 bilhões para a agricultura brasileira, no Plano Safra 2013/14, para produzir quase 200 bilhões de toneladas. Na década de 1970, o Brasil produzia 30 milhões de toneladas e tinha disponível este mesmo valor, se corrigido. Não está havendo correspondência, e este é o perigo”.

“O Brasil gera US$ 100 bilhões ao ano em exportações agrícolas. Se descontado o valor das importações, que vão desde combustível, fertilizantes e outros produtos químicos, ainda teremos um saldo de US$ 85 bilhões. Se o país tivesse um grupo que enxergasse à frente, o planejamento estratégico reverteria parte desde recursos para investir no setor.

Se isso estivesse acontecendo, estaríamos exportando quase o dobro do que atualmente”, conclui.

Fonte: Agrolink

A

afirmação é do ex-ministro da Agricultura e atual presidente-executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), Alysson Paolinelli. O dirigente critica o crédito disponibilizado via Plano Safra: “O governo está entregando o comando do crédito para as entidades financeiras, mas a produção agrícola tem um objetivo e o banco tem outro, que é ganhar dinheiro sem ter risco, e a agricultura é a atividade de maior risco”.

“O Brasil tem total condições de crescer no agronegócio, mas não está fazendo o necessário devido à falta de planejamento estratégico e de políticas públicas. Temos condições de produzir cada vez mais. Porém, o volume que hoje é gerado já enfrenta problemas graves, como a falta de espaço para armazenamento da safra e uma logística comprometida, tanto no que se refere ao transporte como ao embarque dos produtos nos portos. Isso não poderia acontecer, mas é resultado de uma imprevisibilidade caótica.

O problema não é só de falta de planejamento estratégico, mas, especialmente, de política

Suinocultura.

Consultório Agrícola.

Preço pago pelo quilo do suíno vivo sobe R$ 0,20 no Rio Grande do Sul A Pesquisa da Cotação do Suíno, milho e farelo de soja no Rio Grande do Sul, feita no dia 11 de agosto, apontou alta de R$ 0,20 no preço pago pelo quilo do suíno vivo ao produtor independente no Estado gaúcho, em relação a semana anterior, ficando em R$ 3,94.

O valor da saca de 60 quilos do milho ficou em R$ 24,12 (anterior R$ 23,87) e o farelo de soja ficou em R$ 1.041,25 para

pagamento à vista (anterior R$ 1.032,50) e em R$ 1.047,50 com 30 dias de prazo (anterior R$ 1.040,00).

O preço médio do suíno agroindustrial (integrado) ficou em R$ 3,00. As agroindústrias e cooperativas apresentaram as seguintes cotações: Cotrel R$ 3,10; Cosuel/Dália Alimentos R$ 2,98; Cotrijuí R$ 2,95; Cooperativa Languiru R$ 2,95; Cooperativa Majestade R$ 3,00;

Dificuldade para vingamento dos ovos

Ouro do Sul R$ 3,10; Alibem R$ 3,00; BRF R$ 3,00; JBS R$ 3,00; e Pamplona R$ 3,00.

A Pesquisa é realizada pela Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), com apoio exclusivo da MSD Saúde Animal, empresa Parceira da Suinocultura Gaúcha.

Todas as pesquisas podem ser conferidas no site da ACSURS, o www.acsurs.com.br - guia Mercado - Mercado Gaúcho.

Fonte: Agrolink

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Descubra quais fatores afetam a reprodução das aves Ovos de galinhas podem não vingar por vários motivos.

As aves podem ser estéreis, devido à problemas genéticos, ou ter encerrado o período produtivo, se forem velhas.

Verifique também se o macho está acasalando para ocorrer a fertilização dos ovos. Quando há muitas fêmeas para cada galo, pode o acasalamento ser realizado, mas o macho não consegue fertilizar os ovos de todas as galinhas.

Caso o galo seja velho, há necessidade de trocá-lo por uma ave mais jovem. A alimentação é outro fator muito importante para que se tenha uma boa reprodução. Forneça ração de postura e pouco milho, pois, por ser hipercalórico, o grão engorda demais as aves.

Pode ser formada uma camada de banha em volta da cloaca e dos órgãos reprodutores dos galos e das galinhas, o que prejudica a fertilização dos ovos. Apesar da casca porosa, os ovos têm uma película

não visível que os protege de contaminações.

Por isso, não devem ser lavados. Antes de serem colocados para chocar, os ovos devem ser armazenados de sete a 10 dias, em local seco e arejado, sempre com a ponta mais fina voltada para baixo. Mantenha-os levemente tombados, trocando de lado todos os dias, para evitar que a gema grude na casca, levando o embrião à morte.

Consultora: Maria Virgínia f. da Silva, membro da Associação Brasileira dos Criadores de Aves de Raças Puras (ABC Aves).

O trigo se uniu à soja enquanto propulsor da safra recorde de 193,4 milhões de toneladas de grãos registrada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em 2013/14. O levantamento divulgado ontem pela companhia é o 10.º de uma série de 12. Estima a expansão de 2,6% sobre 2012/13, com incremento de 4,8 milhões de t. O cereal avança 2 milhões de t e a oleaginosa, por sua vez, 4,2 milhões de t, volumes que compensam, com folga, recuos registrados em outros grãos.

A safra de 2013/14 confirma-se como uma temporada de expansão em dois terços dos grãos. Somente o milho de verão teve recuo expressivo. A produção caiu de 34,6 milhões para 31,7 milhões de toneladas (com recuo de área e produtividade). O milho de inverno mostrou estabilidade.

De uma forma geral, as produtividades foram boas, mas o que vem determinando o resultado da temporada é a expansão da área plantada.

O aumento médio foi de 6% sobre o ano anterior e chegou a 8,4% no feijão e a 8,7% na soja, que alcançou 30 milhões de hectares, 56% da área total da safra de verão. Essa expansão cobriu recuo 3,3% no resultado por hectare, agora em 2,84 mil quilos.

INCREMENTO 4,8 milhões de toneladas a mais de soja e 2 milhões a mais de trigo sustentam previsão da Conab de que a safra de 2013/14 cresce 2,6% na comparação com a temporada anterior.

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59 anos de conquistas e investimentos na região Plataforma de leite Coopermil recebe Certificação de Qualidade

O mês de julho encerrou com resultados altamente produtivos para a Coopermil na área de Leite. Com trabalho sério, contínuo há mais de 30 anos atuando junto ao produtor e com a parceria dos transportadores, a cooperativa aposta na qualidade dos serviços prestados no mercado leiteiro desenvolvido na região e que mais uma vez, foi reconhecido.

No dia 23 de julho, foi realizada uma inspeção que integra o Programa de Avaliação do Sistema de Qualidade – ASQ e Programa de Qualificação de Fornecedores – DPA/Nestlé, os quais objetivam realizar a inspeção em laticínios fornecedores de leite cru.

A inspetora Carina Segalin, da empresa Gênises Inspect de São Paulo, coordenou os trabalhos de inspeção, onde

foram conferidos veículos de transporte de leite e as instalações do laticínio, tais como: plataforma de recepção do leite, silos de estocagem, sistema de abastecimento de água, sala de produtos químicos, laboratório e estação de tratamento de efluentes. Ainda na ocasião, avaliou-se a verificação da documentação do sistema de gestão da qualidade e rastreabilidade do leite e documentos referentes,conforme o Check List - Programa de Qualificação de Fornecedores – DPA/Nestlé.

No relatório de inspeção, a inspetora Carina Segalin destacou que a Coopermil possui uma equipe muito bem preparada e empenhada, com pleno conhecimento de suas funções e o estabelecimento possui arquivos bem organizados mostrando eficiência e a

capacidade da equipe que faz todos os controles necessários para garantir a qualidade do leite que enviam para seus clientes.

De acordo com o Gerente Industrial da Coopermil, Milton Racho, “a cooperativa investe constantemente em equipamentos, estrutura e na qualidade dos serviços prestados em todas as áreas, o que se reflete também no desempenho dos trabalhos que envolvem o recebimento e resfriamento de leite, até a distribuição para a indústria”.

Milton Racho também destaca que o comprometimento de todos os elos da cadeia leiteira, do produtor de leite, transportador e da Cooperativa, zelando para a integridade e qualidade do leite, garante um produto de alta qualidade nutricional para o consumidor.

O último ano da quinta década vivida pela Coopermil chega mergulhado em conquistas e projetos promissores

A

cooperativa criada em 1955, por um grupo de produtores rurais que residiam na localidade de Cinquentenário, hoje, interior do município de Tuparendi, região Noroeste do Rio Grande do Sul, com o objetivo de facilitar as negociações da produção com o mercado local cresceu e se renovou.

A visão empreendedora da presidência e dos gestores mantiveram a Coopermil em crescimento ao longo de cinco décadas e projeta, com segurança, o futuro da cooperativa-empresa, na busca de melhorias constantes para atender aos interesses de seus associados, clientes e colaboradores, com sustentabilidade.

Hoje a cooperativa atua em diferentes áreas de negócio que garantem a sua sustentabilidade. Com a sede administrativa em Santa Rosa, a Coopermil possui unidades de negócio em 9 municípios e atua efetivamente também em outros 19. São 12 supermercados, 07 postos de combustíveis, unidades de recebimento de grãos, lojas agropecuárias, uma indústria de processamento de soja, unidade de recebimento e resfriamento de leite e a fábrica de rações, além da área experimental destinada à pesquisa e sementeiro.

Ao completar 59 anos, a Coopermil continua inovando. Está investindo e modernizando seu sistema de gestão da informação, que atenderá as exigências dos negócios com mais segurança e

agilidade, facilitando a tomada de decisões e o atendimento aos consumidores e associados.

Os investimentos também se destacam na área de Gestão de Pessoas. Hoje, a cooperativa conta com cerca de 900 colaboradores que dedicam-se ao trabalho nas mais diversas áreas de atuação, como nos negócios, na assistência técnica, nos setores administrativos, etc... A valorização destes colaboradores, bem como o incentivo à qualificação estão presentes nas ações propostas no planejamento estratégico, pois a cooperativa acredita na potencialidade dos profissionais que nela atuam, os quais são corresponsáveis pelos seus resultados.

Mantendo o caráter de inovação, a cooperativa também está investindo na modernização de sua imagem, Com o propósito de unificar sua comunicação com o público e manter-se mais próxima da comunidade, a Coopermil construiu uma nova marca, que representa o atual momento vivido e também projeta a imagem da cooperativa para os anos futuros que estão sendo planejados.

Por isso, completar 59 anos para a Coopermil representa a união de experiências vividas com os projetos futuros, mantendo seu comprometimento com o quadro associado, com os colaboradores e com a comunidade regional na construção contínua de uma cooperativa inovadora e próspera.

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Microcrédito contribui para a Geração de Empregos N

o último dia 01 de agosto, o secretário de Desenvolvimento Sustentável Fernando Borella e a diretora Rafaela Jarczewski receberam na Prefeitura de Santa Rosa a visita do presidente do Banco do Povo, José Francisco. A oportunidade serviu para evidenciar e avaliar o andamento do Programa de Microcrédito, que funciona junto a Secretaria de Desenvolvimento Sustentável.

“Baseado na atual conjuntura econômica do país, os números são excelentes, pois o acesso facilitado ao fomento de pequenas e médias empresas contribui para o fortalecimento do empreen-

dedorismo, gerando emprego e renda em nosso município”, salienta Borella.

Já foram beneficiados em Santa Rosa 398 empreendimentos, com o fortalecimento de 507 empregos e projeção de 348 novos postos de trabalho.

“Isso tudo com uma taxa média de 0,41% a.m., bem abaixo de muitas já praticadas pelo mercado, com destinação de valores de R$ 100,00 à R$ 15 mil”, ressalta Rafaela.

Lembrando que Santa Rosa, conforme dados do CAGED, está entre os municípios com mais de 30 mil habitantes que mais geraram empregos no Rio Grande do Sul.

Agricultores podem se cadastrar no programa DISSEMINA A Prefeitura de Santa Rosa, em parceria com o Governo do Estado, participa do Programa Estadual de Incremento da Qualidade Genética da Pecuária de Carne e Leite – DISSEMINA, que disponibiliza doses de sêmen gratuitamente aos produtores.

“O programa visa aumentar os índices de eficiência reprodutiva dos rebanhos bem como a produtividade dos rebanhos de corte e leite em propriedades de agricultura e pecuária familiar, além de contribuir para o desenvolvimento das cadeias produtivas de pecuária de corte e leite do Estado”, explica o diretor de Agropecuária Clédio Rigon.

Os produtores interessados em participar do programa devem se dirigir até a Prefeitura, na Secretaria de Agropecuária e Infraestrutura, para realizar o cadastro através do preenchimento de um formulário referente as atividades desenvolvidas na propriedade.

Recolhimento de galhos será intensificado nos meses de agosto e setembro A Prefeitura de Santa Rosa intensificará o recolhimento de galhos no centro e bairros a partir deste mês de agosto. A Secretaria de Desenvolvimento Sustentável organizou a utilização de mão de obra e de equipamentos necessários para efetivar duas equipes simultâneas visando o atendimento às solicitações de recolhimento de galhos em nosso município.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Sustentável, Fernando Borella, o período de podas informado no cronograma, e amplamente divulgado, foi seguido de acordo com as possibilidades do tempo e de ajustes de prioridades, porém nos meses de agosto e setembro será intensificado o trabalho de recolhimento dos galhos. “Devido a grande demanda existente e aos dias de chuva, que são inevitáveis neste período do ano, vamos nos organizar com o Sistema de Agendamento para atender principalmente àquelas pessoas que efetuaram a poda após o caminhão recolher os galhos na sua rua”, ressalta o secretário.

Para acionar o Sistema de Agendamento os interessados podem ligar para o número (55) 3511-5100, solicitar a Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e falar com os servidores Nildo Barros ou Giovane Lechner, que irão preencher uma Ordem de Serviço com os dados do contribuinte e agendar o atendimento às solicitações.

31 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

Conversa com a Presidenta Coluna da Presidenta Dilma Rousseff

O MAIS MÉDICOS JÁ CHEGA A 50 MILHÕES DE BRASILEIROS Em 2013, meu governo lançou o programa Mais Médicos para ampliar o atendimento médico prestado à população brasileira. Hoje tenho uma excelente notícia: já atendemos todos os pedidos feitos pelos prefeitos de todo o Brasil. Só aqueles municípios cujos prefeitos não solicitaram médicos não receberam.

Assim, em apenas oito meses, o Mais Médicos está presente em 3.819 municípios de norte a sul, de leste a oeste deste País. Com isso, 50 milhões de brasileiras e brasileiros passaram a ter um médico mais próximo de sua casa. Superamos a nossa meta, que era de 46 milhões.

Hoje, no Brasil, 14.462 médicos estão atuando em postos de saúde na periferia das grandes metrópoles, nas cidades médias e pequenas, e nos distritos sanitários especiais indígenas.

O Mais Médicos, sem dúvida, está melhorando a qualidade da atenção à saúde pública no Brasil. Em muitas cidades não havia sequer um médico. Os moradores que precisassem de atendimento tinham que se deslocar para outras cidades, às vezes a dezenas e dezenas de quilômetros de distância - de carro, de ônibus e até mesmo de barco. Mesmo nas regiões mais ricas do Brasil, é importante destacar, havia carência de médicos. Por exemplo, o estado que mais demandou e recebeu médicos foi o estado de São Paulo. Para lá foram enviados 2.187 médicos, o que significou uma cobertura de atendimento para 7,4 milhões de paulistas.

Levar o atendimento médico para perto dos moradores de todo o País foi o compromisso que assumi com a população brasileira no ano passado. Eu acredito sempre que compromisso assumido é compromisso cumprido, mesmo que a receita para solucionar o problema não seja simples. O Mais Médicos não era simples, enfrentou muita resistência – de poucas pessoas, felizmente. Para atender a nossa população, chamamos primeiro os médicos formados no Brasil e depois completamos

as nossas equipes com médicos formados fora do País. Com a competência e a ajuda de todos eles, a realidade da saúde pública brasileira começou a mudar.

Estamos também trabalhando para aumentar o número de vagas em medicina nas faculdades brasileiras. Além de enfrentar o problema emergencial, levando mais profissionais de saúde para atender nos municípios, o Mais Médicos vai resolver o problema da falta de médicos no Brasil ao abrir mais vagas nas faculdades e criar novas escolas de medicina. O programa prevê a criação de 11.500 vagas em cursos de graduação de medicina até 2017.

Para residência médica, que é a especialização profissional em áreas da medicina, como por exemplo, cardiologia, pediatria, ortopedia, ginecologia, estamos criando mais 12.400 vagas até 2018. Uma coisa importante é que a maior parte dessas vagas estão contemplando as cidades do interior. Esta é uma estratégia fundamental para fixar os médicos na própria região onde são formados. Faz parte do nosso esforço de descentralizar a graduação e a especialização de médicos, antes restrita aos grandes centros urbanos, em especial nas regiões Sul e Sudeste do País.

Os dados mostram que, até 31 de janeiro de 2014, o número de consultas nos postos de saúde de todo o país registrou um crescimento de 35% em relação ao número de consultas feitas em janeiro de 2013, quando o Mais Médicos não existia. O número de consultas e acompanhamento do pré-natal cresceu 11%. Além disso, aumentou em 44,5% o número de consultas de diabéticos. E o mais importante é que o aumento desses números na Atenção Básica trouxe impactos positivos na diminuição da mortalidade infantil, da mortalidade materna, da mortalidade de diabéticos e hipertensos, e também nas demais etapas do atendimento do Sistema Único de Saúde, o nosso SUS.

Prefeitura e entidades pretendem plantar mais 10 mil mudas A Prefeitura de Santa Rosa, por meio de uma ação integrada com a Secretária Estadual de Meio Ambiente e RGE, distribuiu 5 mil mudas de árvores nobres somente na manhã do dia 30 de junho. A Secretaria de Desenvolvimento Sustentável, em parceria com o CONSEMMA, DEFAP, SINDUSCON/SR, INDUMOVEIS, entre outros, pretende plantar mais 10 mil mudas em Santa Rosa.

“A 11ª campanha Plante Ár-

vores Nobres contribuiu com o reflorestamento de nossa região e principalmente evidencia a visão que temos sobre o desenvolvimento sustentável em nosso município”, ressalta o secretário de Desenvolvimento Sustentável Fernando Borella.

Como forma de marcar a entrega das 5 mil mudas, foi plantada no Parque de Exposições Alfredo Leandro Carlson uma muda de Ipê Amarelo, que é símbolo de Santa Rosa.

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Cinco dicas para turbinar seus negócios no Facebook

Augusto Pestana.

XI Degusta Augusto Pestana foi um sucesso

Agronegócios. Rede social tem sido utilizada por empresários do

Evento aconteceu no último mês

agronegócio que querem vender e se aproximar de seus clientes

1 2 3 4 5 Rápido, grátis e eficiente: assim é a facilidade de criar uma página no Facebook para divulgar sua marca na internet e fazer negócios por meio dela. Entretanto, reunimos cinco dicas de quem já vende seus produtos do agronegócio nas redes sociais.

Augusto Pestana protagonizou a XI Edição do Degusta Augusto Pestana, evento gastronômico que reuniu mais de três mil pessoas durante os três dias do evento. Entre as atrações que abrilhantaram o evento, o 2º festival de sopas, desfile do comércio local e também destaque para o Show de Paula Fernandes Cover realizado no dia 19 de julho.

Já o dia 20 de julho o ponto alto ficou por conta da comercialização dos produtos das agroindústrias, do café colonial e dos shows, de humor do Gaúcho Eliseu e da dupla sertaneja Vitor Hugo e Rafael.

Já o 2º encontro de veículos antigos da ACADESCA, movimentou um público bem significativo e muitos antigo-mobilistas, com seus vários modelos de carros.

Fonte: http://revistagloborural.globo.com

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Interaja com seus seguidores - “Para que meus vendedores interajam com meus produtos, sempre coloco duas fotos de máquinas agrícolas e pergunto qual é a melhor. Com isso, gero engajamento e mais pessoas ficam conhecendo a página”, revelou Alexssando Ferst, da Agro Oportunidade.

Trocar divulgação - Alexssando, da Agro Oportunidade, contou que no começo ter firmado parcerias na rede foi importante para divulgar sua marca. “Pedimos para trocar divulgação entre páginas do Facebook que sejam da mesma área. Com isso, atingimos mais pessoas com os mesmos interesses e aumentamos o número de curtidas”.

Crie conteúdo de qualidade - Paulo Pereira, da Adubo’s Brasil, cria vídeos curtos que têm a ver com o assunto da página para usar outras plataformas atraentes para que os clientes conheçam seus produtos. A Patrícia Ricomino, da Feira de Agricultores Familiares de Itanhanhém (SP), dá outra dica: atenda ao interesse dos seguidores. “Você precisa ser criativo na hora de vender seu produto.

Como nossa feira acontece aos sábados, na sexta-feira subo fotos dos produtos que serão ofertados no dia seguinte. Isso atrai visitantes, pois é isso que eles querem ver”, contou.

Coronel Barros.

Secretaria de obras realiza encascalhamento e melhorias nas estradas no interior

Fuja do óbvio Patrícia, da Feira de Agricultores Familiares de Itanhanhém, conta ainda que é preciso diversificar no conteúdo ofertado. “Posto curiosidades, receitas e quais os benefícios do produtos que vendemos lá. Isso desperta interesse em nossos seguidores”.

Não desista - No começo, pode demorar para gerar resultados.

“Não pode desistir: se não está tendo curtidas, não significa que seu produto não é bom ou que não vai conseguir vendê-los. É preciso paciência para conquistar o público no Facebook e fazer as primeiras vendas”, aconselhou Alexssando.

A Prefeitura Municipal de Catuípe, através da Secretaria de Obras, realizou intenso trabalho nas estradas do interior do município. As máquinas efetuaram os serviços de patrolamento e encascalhamento das estradas, visando melhorias no tráfego diário de veículos e maquinários.

Segundo o secretário de Obras Cleber Goi, foi concluído o encascalhamento em estradas das localidades de Passo Burmann e Engenho Velho. Nos últimos dias, o roteiro de obras foi nas estradas da localidade de Santa Cruz.

“As atividades de melhorias e manutenção das estradas continuarão sendo realizadas seguindo o cronograma elaborado pela Secretaria de Obras”, destacou Cleber.

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Pastagens cultivadas garantem alimento para rebanho gaúcho A ocorrência de chuvas bem distribuídas e a elevação das temperaturas em muitos municípios do Estado favoreceram o desenvolvimento das pastagens nativas, que naturalmente estão perdendo qualidade e quantidade de forragem

P

or outro lado, as pastage ns c ult ivada s de inverno estão em pleno desenvolvimento vegetativo, principalmente de aveia, azevém e trevos, sendo algumas em condições para sua utilização no pastoreio direto. De acordo com o Informativo Conjuntural elaborado pela Emater/RS-Ascar, com a ocorrência de sucessivas geadas neste início de inverno, os produtores estão reduzindo a lotação animal, em função da menor oferta de forragem para os rebanhos. Além disso, em algumas localidades, o excesso de umidade e a pouca luminosidade do período afetaram o desenvolvimento das pastagens cultivadas, situação agravada pelo pisoteio dos animais em solo muito úmido, obrigando a retirada do gado.

O estado sanitário do rebanho bovino de corte é satisfatório, mas a elevação da umidade favorece a proliferação de vermes, entre outros parasitas, exigindo seu monitoramento e controle.

Estamos em pleno período de gestação e início da parição de terneiros, fase em que o rebanho de cria exige cuidados especiais. Em relação à comercialização, o mercado de animais para abate segue pouco dinâmico e com preços estáveis na maioria das regiões do Estado.

O rebanho ovino de cria está em plena fase de gestação e início do período de nascimentos dos cordeiros.

Os produtores realizam as práticas de manejo pré-parto, como limpeza do

úbere, em locais de parição, abrigados dos ventos e das baixas temperaturas. Os rebanhos apresentam razoáveis condições nutricionais e sanitárias. Há restrição de alimentos para os animais mantidos exclusivamente em campos nativos, pois essas forrageiras, com as geadas, sofrem redução de quantidade e qualidade. Devido ao excesso de umidade, a atenção dos produtores

para as condições sanitárias dos rebanhos deve ser redobrada, especialmente para prevenir e controlar parasitas, verminoses e manqueira, inibida com a utilização de vermífugos específicos e realizando o casqueamento e pedilúvio (com solução à base de sulfato de cobre).

A semana de poucas chuvas e temperaturas médias mais elevadas foi considerada razoável para

o desenvolvimento da apicultura. Os apicultores permanecem alimentando artificialmente as colmeias, pois existem poucas espécies melíferas na fase de floração nesta época do ano, como nabo forrageiro, canola e algumas espécies de eucalipto. Nos municípios com temperaturas mais baixas ou em locais com pouca insolação, os apicultores estão reduzindo os espaços internos

das colmeias para diminuir o volume de ar a ser aquecido e, como consequência, reduzir a necessidade de ingestão de mel pelas abelhas.

Nesta época de inverno, há boa oferta de mel no mercado e grande procura pelo produto, comercializado, na região de Erechim, a preços que variaram entre R$ 7,50 e R$ 10,00/kg na venda direta ao consumidor e R$ 5,50 e R$ 6,50/kg no atacado.

Dia do Colono e Motorista.

Agricultores de Três de Maio celebram Dia do Colono e Motorista com reflexão e confraternização Recepcionados com um banner com os dizeres “valorizar a agricultura familiar está na essência por uma razão muito importante: ela faz parte da nossa história”, mais de 400 agricultores celebraram o Dia do Colono e Motorista no dia 25 de julho em Três de Maio, Noroeste do Estado. A data foi comemorada em um encontro realizado no salão da comunidade do Km 13, com participação de agricultores de Três de Maio e São José do Inhacorá.

Após o culto ecumênico, os participantes acompanharam momentos de reflexão sobre a agricultura familiar e o uso e manejo do solo.

A caracterização e a importância da agricultura familiar foram abordadas em palestra conduzida pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Três de Maio e São José do Inhacorá, Pedrinho Signori. Em sua fala, Signori destacou

também oportunidades, desafios e preocupações da agricultura familiar, assim como a necessidade de fortalecimento de suas entidades representativas.

Na palestra ministrada pelo engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar João Becker, o destaque foi para o uso, manejo e conservação do solo, um grande desafio no atual cenário agrícola do Rio Grande do Sul. A temática, além de ser transversal na realidade agropecuária, também é oportuna depois dos prejuízos causados pelas enchentes e chuvas excessivas na região.

A erosão e a compactação estão entre os problemas mais preocupantes apresentados pelo palestrante. Segundo Becker, muitos dos problemas de erosão são causados por fatores como a retirada dos terraços das lavouras e o plantio em linha reta, compactação do solo,

pouca quantidade de palha, manejo inadequado do solo, declividade do terreno e movimentação do solo.

Algumas das alternativas para melhorar esse cenário seriam a manutenção dos terraços quando necessário, o plantio em nível e sistema de plantio direto, com rotação de culturas, a adição de palha e não entrar na lavoura em condições inadequadas.

Segundo o gerente da Emater/ RS-Ascar, na região administrativa

de Santa Rosa, Amauri da Silva Coracini, “o meio rural só tem sentido com pessoas e, portanto, celebrar o Dia do Colono é uma forma de reconhecer essa categoria social tão importante para o Estado”. O evento foi promovido pela Prefeitura de Três de Maio, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Três de Maio e São José do Inhacorá, Emater/RS-Ascar, Cotrimaio, Certhil, Sicredi, Funcap e Igrejas Cristãs.

OUTRAS CULTURAS

Trigo A cultura se encontra praticamente implantada no Estado, alcançando 97% da área, com o plantio devendo se encerrar nos próximos dias, assim que o solo retomar a umidade ideal. As áreas ainda a serem concluídas se localizam na Região Sul e nos Campos de Cima da Serra, regiões essas que historicamente encerram o período de semeadura no Estado. Nas demais, o plantio está concluído, com 93% das áreas em germinação e desenvolvimento vegetativo.

O clima seco e frio nessa fase inicial da planta beneficiou o desenvolvimento vegetativo do trigo, induzindo a mesma a um aumento no perfilhamento e a uma menor suscetibilidade a doenças fúngicas (manchas foliares e ferrugens), além de permitir tratamentos preventivos e o parcelamento de adubações nitrogenadas, visando à recuperação de eventuais falhas de germinação/emergência das sementes. Dentro desse cenário, tanto técnicos quanto produtores têm preferido manter cautela em relação a possíveis alterações das produtividades das lavouras, aguardando a evolução natural da cultura para uma melhor avaliação das áreas implantadas.

Citros Na região da Campanha, os pomares de citros estão em plena colheita, com produtividade acima da esperada. Já no Planalto Médio, os frutos para a safra 2015 estão desenvolvendo-se com um tamanho um pouco menor do que o normal para essa época. As chuvas não atrapalharam a colheita, que já atinge 60% da produção de laranjas. Já foi concluída a colheita das bergamotas Satsuma e Caí.

Olericultura Aqueles produtores que têm na olericultura a principal fonte de renda para a manutenção da sua família e que participam de feiras, estão organizados com estruturas de túneis plásticos, estufas e irrigação, o que ameniza as perdas pelas adversidades climáticas. Os pequenos produtores de subsistência estão com suas hortas domésticas bem estabelecidas para a produção de hortaliças, garantindo a alimentação da família.

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Há espaço para o alternativo na suinocultura Agricultura familiar. A agricultura familiar ainda é a base que sustenta a

suinocultura no país e há espaço para produtos alternativos que unam a iniciativa de pequenos produtores a anseios do consumidor

E

ssas foram algumas das principais constatações do “Workshop Suinocultura e Agricultura Familiar: tendências, modelos alternativos e possibilidades de políticas públicas”, realizado no mês de julho, auditório da Embrapa Suínos e Aves, em Concórdia.

O evento contou com a presença de 80 lideranças do setor, entre elas o secretário da Agricultura de Santa Catarina, Aírton Spies, o delegado do Ministério do Desenvolvimento Agrário de Santa Catarina, Jurandi Gugel, e o presidente da Associação Catarinense dos Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio de Lorenzi.

O workshop foi organizado em parceria pela Embrapa Suínos e Aves (empresa de pesquisa agropecuária vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Secretaria da Agricultura de Concórdia, Ministério do Desenvolvi-

mento Agrário e Incra. O encontro entre pequenas agroindústrias, cooperativas, produtores, órgãos de pesquisa e assistência técnica, supermercados, secretarias de agricultura e lideranças do setor foi produtivo e mostrou que já existem iniciativas que explorem modelos alternativos dentro da suinocultura. “Só no Alto Uruguai catarinense, há pequenas agroindústrias que vendem todos os meses mais de 2 mil toneladas em produtos de suínos”, revelou Osvaldir Dalbello, da Epagri.

Os representantes do Grupo Pão de Açúcar, uma das maiores redes nacionais de supermercados, anunciaram que há o interesse em desenvolver um produto de carne suína, vindo da agricultura familiar, para vender em grandes centros urbanos.

“Já fazemos isso com sucesso nas carnes de frango e de boi. Nossos clientes também estão dispostos a pagar mais

por uma carne diferenciada de suínos”, afirmou Fabiana Farah, gerente de Desenvolvimento de Produtos do Grupo Pão de Açúcar. O interesse da rede de supermercados fez com surgisse já durante o evento uma proposta para unir órgãos públicos, cooperativas, produtores e empresas com a intenção de formular um projeto que atenda o Pão de Açúcar.

O secretário estadual da Agricultura ressaltou as qualidades da suinocultura familiar e destacou que qualquer proposta alternativa para o setor tem que evitar “o mercado de commodities”. “É um produto de qualidade e diferenciado que pode resultar em maior renda para os produtores. Ou seja, é preciso focar no diferenciado e não na quantidade”, explicou Spies. O delegado do Ministério do Desenvolvimento Agrário completou afirmando que a partir do evento de ontem deve ser

formulado um projeto que trace ações de treinamento, crédito e apoio de organização às iniciativas já abertas por cooperativas e associações de produtores. “O MDA tem linhas para rapidamente dar suporte a esse projeto”, garantiu Jurandi Gugel.

De acordo com o pesquisador da Embrapa Suínos e Aves Jonas Irineu dos Santos Filho, um dos coordenadores do evento, dentro de 30 dias deve ser publicado um documento com as conclusões dos debates de ontem.

“Faremos um artigo técnico com a síntese do que foi debatido. A ideia é deixar esse documento à disposição da cadeia produtiva de suínos como subsídio para a formulação de políticas públicas ou como base para projetos privados”, explicou o pesquisador. Esse formato faz parte da nova estratégia da Embrapa Suínos e Aves na área de eventos técnico-científicos.

Erva mate.

MP investiga presença de metais em excesso em erva-mate O Ministério Público (MP-RS) instaurou um inquérito para investigar a presença indevida de metais como chumbo e cádmio em erva-mate produzida no Rio Grande do Sul. A investigação é motivada por informações repassadas pelo Ministério da Saúde Pública do Uruguai, que teria detectado presença destes elementos acima dos padrões uruguaios em erva importada do Brasil.

No entanto, ainda não se sabe qual seria quais cidades de origem ou marcas que teriam provocado o questionamento. De acordo com o promotor Paulo Estevam Araujo, a investigação está sendo conduzida a partir de Arvorezinha, pois o Vale do Taquari é o principal polo ervateiro do Estado.

E o Rio Grande do Sul, segundo a Fundação de Economia e Estatística (FEE), é o maior Estado

produtor e exportador de erva-mate, cujo principal destino é o Uruguai.

Para verificar a situação, foi criado um grupo de trabalho, do qual devem participar o Laboratório Central do Estado (Lacen) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa) admite que não existe um controle de qualidade da produção erva-mate no Estado. Por isso, segundo o promotor, sequer se sabe se o problema estaria vinculado ao uso de adubo ou até na presença de metais no solo.

“Ainda não dá pra dizer que a erva é ruim nem boa, porque não há estudo. Nosso foco é analisar e instaurar um processo de controle de qualidade, assim como já há com produtos animais como leite e carne”, aponta o promotor.

Concurso público.

Novo concurso para fiscal agropecuário gera críticas de candidatos excedentes O concurso programado para 2015 abrirá 850 novas vagas para fiscal federal agropecuário. Os aprovados no último concurso para fiscal federal agropecuário ainda nem foram nomeados e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) já solicitou a abertura de um novo edital para 2015.

A nova prova tem sido criticada por candidatos excedentes do último concurso, que alegam que a contratação deles facilitaria o processo. O Mapa confirma

o pedido de abertura de um concurso para 850 vagas em 2015, também afirma que a medida é necessária para atender a demanda da pasta. Sobre os candidatos excedentes, a pasta pediu ao Ministério do Planejamento (MP) a publicação de uma portaria que autorize a contratação de parte desses profissionais.

De acordo com o MP, as vagas estão em análise e devem ser concedidas dentro do prazo de validade do concurso, que é de um ano.

Clima X trigo.

Excesso de chuva preocupa produtores de trigo Depois da chuvarada que causou erosão e levou consigo nutrientes do solo no início do mês e no final de junho, as últimas semanas de tempo seco no Estado haviam sido fundamentais para o desenvolvimento do trigo. Em viagem pelo Interior, o engenheiro agrônomo Alencar Rugeri, técnico da Emater, diz que viu áreas restabelecidas no caminho entre Três de Maio e Santa Rosa, no Noroeste. “ O período de sol das últimas semanas foi bastante favorável”, afirma Rugeri.

Porém, a volta da chuva traz de volta uma pontinha de preocupação. As precipitações são normais e necessárias para o desenvolvimento do ciclo, mas o que pode trazer prejuízos são volumes significativos. Conforme Glauco Freitas, meteorologista da Fepagro, a previsão para esta quinta ainda é de chuva no centro e no norte do Estado, regiões produtoras de trigo.

Levantamento da assessoria econômica da Federação da Agricultura do Estado mostra que, para chegar a uma safra de grãos recorde em 2014, considerando dados do IBGE – que usa como base o ano calendário e não o ano safra –, o Rio Grande do Sul precisa ter

produção de ao menos 2,774 milhões de toneladas de trigo.

Sem esse volume, nem o resultado da soja no verão salva.

Para complicar ainda mais a equação dos produtores dessa cultura, dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Universidade de São Paulo, mostram que o preço do cereal segue caindo porque a demanda está fraca. Na nova safra, a estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento era de ampliação de 34% na oferta. Mas isso depende de ganho de produtividade de cerca de 56% das lavouras paranaenses, conforme a análise do Cepea.

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Sávio Moura

Nas Lentes do Campo Mandeestão g sua sutografia de fo ara p

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Uma semana em c a de poste, vaca é comida pim or urubus Nível de ba rragem ainda é considerad onde está o poste, em São Borja, o alto para o traba lho de remoção Sem acesso à barra gem de sua proprie Mercedes, interior dade na Granja de Heck, 55 anos, ain São Borja, o agricultor Aldo Marin da o nã o conseguiu retirar a ficou presa em cim vaca qu enchente da últim a de um poste de 11 metros após e a se a água segue alto e mana na Fronteira Oeste. O nível da Por isso, a cena inu impede o trabalho de guinchos. para o local e repe sitada, que atraiu diversas pessoa Um pouco diferen rcutiu nas redes sociais, permanece.s estado avançado te, é verdade, já que o animal está de putrefação e vir em ou comida de urub us.

Fonte: G1

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