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O JORNAL QUE FALA COM O HOMEM DO CAMPO
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Ano 7 - n° 95 - Fevereiro de 2015
PRAGAS Momento é de alerta contra ferrugem asiática PÁG. 12
LEGUMINOSAS Apesar das fortes chuvas, desenvolvimento das lavouras de feijão é satisfatório no Rio Grande do Sul PÁG. 29
Grãos
Produção de milho promete bons resultados para safra 2015
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Info gráfico rural
Editorial Embrapa e UnB descobrem uma proteína de café com efeito similar ao da morfina
O
cultivo de alimentos de nossa própria região respeita a variedade e os hábitos alimentares que fazem parte de nossa tradição. O consumo de alimentos regionais também gera trabalho e renda para o pequeno produtor, promovendo o desenvolvimento social e econômico das famílias da zona rural. Observe no infográfico alguns dos alimentos típicos das regiões do Brasil. Você deve conhecer muitos outros.
Fonte: Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia
A Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia e a Universidade de Brasília (UnB) identificaram fragmentos de proteína (peptídeos) inéditos no café com efeito similar ao da morfina, ou seja, apresentam atividade analgésica e ansiolítica, com um diferencial positivo: maior tempo de duração desses efeitos em experimentos com camundongos. O pedido de patente de sete peptídeos identificados neste estudo foi encaminhado ao Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (Inpi) sob o título de “Peptídeos opioides” (PI20140203524-BR). A caracterização dessas moléculas faz parte da tese de doutorado do estudante Felipe Vinecky, desenvolvida no Departamento de Biologia Molecular da UnB e na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, sob a coordenação do pesquisador Carlos Bloch Júnior. A identificação dos peptídeos se deu quando Felipe estava em busca de genes de café associados à melhoria da qualidade do produto, como parte de um projeto desenvolvido em parceria entre a Embrapa e o Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento (Cirad, sigla em francês). Ao analisar as sequências gênicas e correspondentes traduzidos proteicos, Felipe e Carlos Bloch observaram que algumas delas continham fragmentos internos (encriptados) com estruturas semelhantes às de alguns opioides endógenos de humanos, como por exemplo, a encefalina. Decidiram, então, sintetizar análogos estruturais para avaliar experimentalmente suas funções biológicas e efeitos fisiológicos em mamíferos. Da mesma forma, um concentrado proteico presente no endosperma (maior parte da semente) do café foi submetido à digestão enzimática in vitro para simular o processo digestivo em humanos e, assim, deduzir como poderia ser o processo real de biodisponibilização e atividade final dessas moléculas dentro do organismo. A partir dos análogos sintéticos, foram realizados testes com camundongos na Universidade de Brasília, que comprovaram ser o efeito similar ao da morfina. Foi demonstrado, porém, que o tempo de duração do efeito analgésico é significativamente superior, cerca de quatro horas. Além disso, nas condições experimentais avaliadas, não foram observados efeitos colaterais que merecessem registro. Outros experimentos mais direcionados a esse tipo de questão terão que ser executados para avaliar esse aspecto com o devido rigor científico. O estudo de proteínas nas quais são identificados fragmentos internos funcionais (peptídeos encriptados) é parte de um novo conceito em desenvolvimento na área de biomoléculas que foi iniciado há mais de uma década pela equipe do Laboratório de Espectrometria de Massa da Unidade (LEM), patenteado em 2006 e publicado em 2012 (confira no endereço: http://www. ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23029273) “Mal comparando, seria como uma Matrioshka (boneca russa) molecular. Dentro da molécula maior existem outras menores, porém com formas e atividades diferentes da maior de todas ou da maior imediatamente anterior”, explica Carlos Bloch. Tal metodologia foi desenvolvida na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia a partir do conhecimento das vias bioquímicas de processamento, reparo e degradação de ácidos nucleicos e proteínas associados às técnicas de bioquímica analítica dominadas pela equipe do Laboratório.
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SOJA
CLIMA
Condição climática na safra de soja 2014/15 é melhor, diz analista
As áreas em condições climáticas piores do que no ano passado somam 3,8 milhões de hectares
O
sócio-analista da Agroconsult, Marcos Rubin, disse a produtores rurais de Chapecó, em Santa Catarina, que, apesar dos problemas climáticos enfrentados nesta safra 2014/15, a proporção de áreas do Brasil em condições superiores ou similares às do ciclo passado, 2013/14, supera e muito à de regiões em situação pior do que há um ano. Ele reiterou a perspectiva da Agroconsult de preços médios da soja em US$ 10,00 o bushel em 2014/15, ante US$ 13,40 o bushel na temporada anterior. “Nem todo ano vai ser mar de rosas. Os últimos quatro anos foram muito bons”, salientou Rubin na noite de ontem, durante evento de abertura da 12ª edição do Rally da Safra. O analista apontou que, apesar de existirem preocupações com o clima em algumas áreas de cultivo do Brasil, e que deverão persistir em fevereiro, as áreas de soja em condições climáticas piores do que no ano passado somam apenas 3,8 milhões de hectares, 12% dos 31,67 milhões de hectares previstos
pela Agroconsult para o plantio no Brasil em 2014/15. Enquanto isso, as áreas em condições superiores, “a nata da soja” em termos de perspectiva de produção, representam 12,2 milhões de hectares, segundo ele. E os pontos com condições similares às do ciclo passado somam outros 15,6 milhões de hectares. Para a consultoria, a perspectiva de aumento dos rendimentos nas áreas em situação mais favorável pode acabar compensando o impacto do clima seco em outras regiões, entre elas, o oeste da Bahia, o sul do Piauí, o noroeste de Minas Gerais, o sul do Maranhão e alguns trechos de Goiás e Paraná, que sofreram com a falta de chuvas ao longo de janeiro. “Eu não me surpreenderia se as produtividades na região Sul, se chover nos próximos 30 dias, forem simplesmente espetaculares”, salientou. “Nossa safra não está garantida, mas está no caminho para mais de 90 milhões de toneladas”. A Agroconsult prevê produção de 93,93 milhões de toneladas no Brasil em 2014/15. Com uma safra brasileira boa
após uma produção norte-americana acima de 100 milhões de toneladas, a expectativa é de recuo do preço médio em 2014/15 para US$ 10/bushel, com o intervalo de previsões da consultoria oscilando entre US$ 9/bushel ou US$ 11/ bushel. Para o analista, alguns fatores como a disponibilidade de soja argentina e o tamanho da demanda chinesa podem influenciar as cotações para cima ou para baixo. Sobre a Argentina, Rubin destacou que persistem dúvidas sobre a disposição do produtor local em vender e por quanto tempo mais ele conseguirá segurar seus estoques. O analista salientou que há eleições no país este ano e isso pode tornar o sojicultor ainda menos propenso a negociar, de olho em novas desvalorizações cambiais, a exemplo do que ocorreu em 2014 no Brasil. Rubin ressaltou que, no mercado brasileiro, a alta do dólar contrabalançou os efeitos da queda dos futuros na Bolsa de Chicago (CBOT). “Os preços em Chicago derreteram, é o câmbio que está nos salvando.”
Economia
Cotações da soja devem ter novo rumo no fim de fevereiro A entrada de maior parte da safra sul-americana de soja no mercado deve dar nova direção às cotações internacionais do produto. Isso deve ocorrer no final de fevereiro, na avaliação do banco holandês Rabobank. Relatório divulgado traça as perspectivas para o mercado da oleaginosa até março de 2015 indica um intervalo de preços entre US$ 9,25 por bushel a US$ 10 por bushel, em média, na Bolsa de Chicago. Mesmo com a pressão de uma oferta global recorde, bem acima da demanda, os técnicos da
instituição financeira apostam que o produtor brasileiro terá margens semelhantes as da safra passada. “Com o dólar acima de R$ 2,60, cotações de soja ao redor de US$ 9,50/ bushel em Chicago ainda deverão permitir ao agricultor brasileiro negociar a saca em valores próximos aos registrados na safra anterior”, diz um trecho do texto. Também é esperado um aumento no
Com relação à demanda chinesa, ele ponderou que “no longo prazo, a China vai precisar cada vez mais de soja”. Para a Agroconsult, das 88 milhões de toneladas que a China
deve consumir em 2014/15, 77 milhões de toneladas serão importadas, mais do que hoje prevê o Departamento de Agricultura dos EUA (74 milhões de toneladas). “No último mês, a
China ficou praticamente fora do mercado. Mas ela pode voltar com força”, disse Rubin. “Isso vai ser determinante para o preço da soja principalmente no segundo semestre”.
Fonte: Estadão Conteúdo
Inovação
Agricultores acompanham projeto inédito de plantio de soja com fertilizantes líquidos
consumo do produto, seja pela indústria nacional de carnes ou pelo aumento da mistura do biodiesel ao diesel. O comércio internacional deve se manter aquecido, conforme o banco. A atual estimativa do Rabobank para a colheita brasileira é de 94 milhões de toneladas, 9% acima das 86 milhões de toneladas produzidas no ciclo anterior. Já a produção da Argentina, segundo maior produtor da América do Sul, está calculada em 55 milhões de toneldas, contra 54 milhões de toneladas alcançadas no ano passado.
O Projeto Pioneiros, desenvolvido pela Nutriceler, reuniu um time de experientes agricultores paulistas e paranaenses para pôr à prova a técnica que consiste em utilizar uma combinação de adubos líquidos no sulco do plantio da soja na safra 2014/2015. O sistema, que é largamente utilizado por agricultores nos Estados Unidos, chegou ao Brasil há poucos anos,
já foi utilizado nas lavouras de cana-de-açúcar e rendeu bons resultados. A tecnologia dos fertilizantes, a praticidade da operação e a economia de tempo e mão-de-obra foram algumas das condições que convenceram o agricultor Nelson Schreiner a ser oprimeiro sojicultor a participar da iniciativa durante a safra 2013/2014. Nelson abriu
as porteiras das Estâncias Primavera, São Carlos e Suruti, em Itapeva (SP), para realizar o tratamento em cerca de 1.000 hectares de soja. Enquanto milhares de sojicultores brasileiros calculavam o tamanho do prejuízo causado pela seca que abateu a safra, sr. Nelson Schreiner comemorava os resultados. A produtividade obtida foi de 12% maior do que a média regional. A boa marca foi atribuída à nova técnica nutricional, adotada em 100% das áreas cultivadas com a oleaginosa, sem o auxílio de irrigação eacreditando na técnica que deixa de lado o manejo costumeiro e insere os adubos líquidos já no sulco de plantio. Devido às altas temperaturas, muitos produtores chegaram a perder toda a lavoura. “Se não fosse o período crítico de seca, que durou mais de 20 dias na região, a produtividade poderia ter sido recorde”, diz Nelson. Os resultados obtidos nas propriedades de Nelson, foram o fator determinante para que o sistema inovador fosse bem aceito por outros produtores. Para a safra 2014/2015, sr. Nelson continua com o tratamento em 100% da área plantada.
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MILHO Diferentes opções.
SAFRA 2015
4ª Abertura Oficial da Colheita do Milho no Rio Grande do Sul
Fonte: Embrapa Milho e Sorgo
Mercado conta com 478 opções de cultivares de milho, informa Embrapa A programação contou com visita aos estandes temáticos sobre sistema de irrigaNa safra 2014/15, estão sendo disponibilizadas no mercado 478 cultivares de milho (11 a mais do que na safra anterior), sendo 292 transgênicas e 186 convencionais
Os dados foram obtidos diretamente das empresas produtoras de sementes e estão disponíveis no levantamento realizado pelos pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG) José Carlos Cruz, Israel Alexandre Pereira Filho e pelo engenheiro agrônomo Eduardo de Paula Simão. A dinâmica de renovação das cultivares no mercado foi mantida, como em anos anteriores, sendo que 97 novas cultivares (76 transgênicas e 21 convencionais) foram acrescentadas e 86 (37 transgênicas e 49 convencionais) cultivares deixaram de ser comercializadas. O pesquisador Israel explica que uma cultivar pode ser comercializada tanto na forma convencional como com várias versões transgênicas. Por outro lado, existem cultivares comercializadas apenas com algum evento transgênico, não apresentando a versão convencional. “Desta forma, dentre as 478 opções de mercado, 320 são de fato materiais genéticos diferentes e os demais 158 são variações de eventos transgênicos. Desses 320 materiais, 186 cultivares são comercializadas na versão convencional, que podem ainda ser também comercializadas com algum evento transgênico. Outras 134 cultivares são comercializadas apenas nas versões transgênicas, não possuindo opções convencionais”, afirma o pesquisador. Em relação ao ciclo da cultura, as cultivares precoces são dominantes (66,25%), seguidas pelos hiper e superprecoces (24,37%). Os semiprecoces e normais representam apenas 9,38% das opções de mercado. Além de cultivares direcionadas para a produção de grãos, há indicação de cultivares para produção de silagem de planta inteira, silagem de grãos úmidos e produção de milho verde. A escolha correta da cultivar deve merecer toda atenção do produtor, pois a semente é o principal insumo de uma lavoura. Características como potencial produtivo, estabilidade, resistência a doenças e adequação ao sistema de produção em uso deverão ser levadas em consideração, para que a lavoura se torne mais competitiva. “A escolha de cada cultivar deve atender às necessidades específicas, pois não existe uma cultivar superior que consiga atender a todas as situações regionais”, explica Israel. O levantamento realizado pelos profissionais da Embrapa pode ser consultado num documento com a relação completa de cultivares disponibilizadas no mercado de sementes, desde variedades, milhos especiais e híbridos (duplos, triplos e simples) normais e transgênicos. Também estão listadas as características de cada cultivar, além de informações sobre o comportamento dos materiais em relação às principais doenças que atacam a cultura.
ção subterrâneo usado na lavoura; uso, manejo e conservação do solo; importância da cadeia produtiva do milho e qualidade na armazenagem; e avanços tecnológicos em máquinas e implementos agrícolas
A
colheitadeira a campo na propriedade da família Zappe, em Horizontina, deu início à Abertura Oficial da Colheita do Milho no Rio Grande do Sul. Uma das maiores produtoras de milho no Estado, com mais de 120 mil hectares cultivados, a região Noroeste sediou a abertura da colheita no Estado, em ato realizado no dia 16/01, com a presença de produtores, cooperativas e autoridades, entre elas, o governador do Estado, José IvoSartori. Além disso, o tradicional ato de abertura com o maquinário a campo e pronunciamento das autoridades. A propriedade da família Zappe destaca-se por diferentes motivos, entre eles, as tecnologias empregadas na produção, gestão e organização, além da perspectiva de sucessão familiar rural. A implantação de um sistema de irrigação subterrânea em 29 hectares de milho, por exemplo, tem feito diferença já na primeira safra. “Acredita-
mos que devem ser colhidos em torno de 90 sacas a mais em relação ao ano passado”, estima a produtora Cleusa Zappe. Além da irrigação, a família investiu também no cuidado com o solo. “A terra já vinha sendo preparada há pelo menos três anos, sendo que adotamos um conjunto de práticas para que em dois anos possamos a chegar a aproximadamente 300 sacas por hectare”, comentou Cleusa. O produtor e engenheiro agrônomo Geovani Zappe, filho do casal, destacou que sediar o ato de abertura da colheita do milho é o coroamento do trabalho dos produtores. “Nós, como produtores, temos um papel muito especial no Rio Grande do Sul, no Brasil e no mundo, e temos que trabalhar com inteligência, buscar conhecimento para deixar nossas propriedades mais produtivas e competitivas”, destacou. O cenário de produção de milho mostra boas perspectivas segundo o presidente da Associação Brasileira de Milho
(Abramilho), Alysson Paolinelli. “Por um lado, o mundo precisa de mais alimentos, por outro, a renda das famílias está aumentando e se passa a consumir mais proteínas nobres, que são produzidas, em sua maior parte, com milho”, afirmou. O secretário da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Ernani Polo, lembrou a importância de investir no setor, uma vez que, “quando a agricultura vai bem, os outros setores da economia tem seu desenvolvimento assegurado”. Já o governador José Ivo Sartori enfatizou a construção de parcerias colaborativas para o desenvolvimento da agricultura e do Estado, fortalecendo-se sob um mesmo foco e propósito.O evento foi promovido pela Associação de Produtores de Milho do RS (Apromilho RS), Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), Prefeitura de Horizontina e Governo do Estado, contando com o apoio da Emater/
RS-Ascar e Faculdade de Horizontina (FAHOR). No Ano Internacional do Solo, o uso e o manejo deste recurso foram destaques na estação conduzida pela Emater/RS-Ascar, durante o Dia de Campo. Nela, foi representado o nível de compactação do solo e sua relação com a infiltração de água da chuva. Além disso, o assistente técnico estadual da Emater/RS-Ascar na área de Solos, Edemar Streck, e o assistente técnico regional, Fernando Dornelles Fagundes, destacaram possibilidades de qualificar os sistemas produtivos com rotação de culturas, consorciação de culturas em áreas de tração animal, colheita e semeadura direta simultânea em áreas mecanizadas, controle de animais por unidade de área em lavouras integradas à pecuária, implantação de culturas recuperadoras de solo, entre outras ações.
Atraso.
Para banco, segunda safra de milho do Brasil pode recuar mais de 10% A produção brasileira de milho pode ter retração maior que o estimado atualmente pelo próprio governo. Essa é a avaliação do banco holandês Rabobank, que divulgou no fim de janeiro as perspectivas para as principais culturas até março de 2015. A oferta total do cereal, considerando primeira e segunda safras, é atualmente estimada em 72 milhões de toneladas. No ano passado, a produção foi de 79 milhões de toneladas, segundo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Como houve atraso no plantio de verão da soja, cultura que antecede o milho no campo, os trabalhos de semeadura do cereal também podem atrasar. Com isso, boa parte das lavouras entraria na fase crucial de desenvolvimento numa época de clima desfavorável ao grão, reduzindo o potencial produtivo das plantações. O quadro de menor disponibilidade do produto evita maiores desvalorizações no mercado. A alta do dólar e o bom desempenho da indústria de proteína animal também dão sustentação aos preços do grão, que “ainda mantêm algum potencial de valorização, especialmente em locais próximos a grandes centros de consumo,” diz o banco. Na Bolsa de Chicago as cotações devem flutuar dentro da faixa de US$ 3,50 por bushel e US$ 4,25 por bushel neste primeiro trimestre, acrescenta o Rabobank. Fonte: Globo Rural On-line
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GERAL
FINANCIAMENTO
Sicredi das Culturas disponibiliza financiamentos de inverno Sandro De Biasi, a liberação do dinheiro iniciou no último dia 20 de janeiro, uma vez que o Sicredi atua de forma antecipada com financiamentos de inverno para proporcionar que os agricultores contem com dinheiro a fim de comprar insumos e sementes de forma planejada e com possibilidade de melhor preço antes da safra. Além disso, o Sicredi trabalha com todas as linhas de financiamento, como Pronaf, Pronampe e outras. Os financiamentos de inverno se re-
Produção leiteira
Fetag indica que dívida de empresas com produtores de leite é de R$ 50 milhões Na avaliação da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul, a produção leiteira do Estado passa pela pior crise da história. Atraso no pagamento aos produtores, por parte de empresas ou indústrias, falência de empreendimentos, além da decisão de algumas empresas de não recolher leite em pequena quantidade, causam prejuízos aos agricultores. De acordo com o assessor de Política Agrícola da Fetag, Airton Hochscheid o problema persiste desde 2013, porém se acentuou nesse início de ano. Cálculos da entidade indicam que cerca de 10 mil produtores aguardam pagamento pelo leite entregue, o que corresponde a uma dívida estimada em 50 milhões de reais.
Fonte: RPI
O
Sicredi das Culturas, que abrange a região de Ijuí, está operando com liberação de financiamentos para plantio da safra de inverno, sendo que os associados da cooperativa de crédito podem comparecer nas agências e se o projeto técnico e análise de solo estiverem certos, o repasse dos recursos financeiros ocorre numa média de dois dias. De acordo com o gerente da unidade do Sicredi, situada à rua São Francisco de Ijuí,
Por outro lado, entre 7 e 8 mil agricultores não têm para quem entregar o alimento, visto a falência de empreendimentos ou decisão de empresas de não recolher pequenos volumes, ou seja, até 100 litros diários. Airton Hochscheid ressalta que dos cerca de 120 mil produtores de leite no Rio Grande do Sul, em torno de 80% fazem parte da agricultura familiar, ou seja, pequenos produtores que têm no leite a principal ou única renda.Airton Hochscheid. Para este ano a Fetag quer trabalhar junto a deputados federais gaúchos a fim de pressionar para mudança na legislação, ou seja, que os agricultores passem a ser prioritários no recebimento de dinheiro em caso de falência de empresas.
Ferrugem Asiática
Agricultores precisam ficar atentos aos focos de Ferrugem Asiática que estão atingindo lavouras de soja da região Conforme o Consórcio Antiferrugem existem alguns casos de Ferrugem Asiática na soja no Rio Grande do Sul, isso porque o mapa atualizado destacou que há um foco em Bozano, outro em Bossoroca, dois em Tupanciretã, além de outros dois em São Martinho da Serra. Contudo, os focos também foram descobertos em outras cidades da região, sendo todos em Boa Vista do Cadeado, um em Jóia, três em Júlio de Castilhos, dois em Fortaleza dos Valos, um em Pejuçara, um em Cruz Alta, bem como em São Luiz Gonzaga, um em Campo Novo, outro em Ronda Alta, quatro em Chapada e um em Palmeira das Missões.
ferem especialmente para o trigo, mas a cooperativa de crédito também trabalha com custeios para aveia branca e preta, além de canola. Cabe destacar que em uma média geral, o Sicredi das Culturas libera cerca de 40 milhões de reais para financiar lavouras de inverno na região. Por outro lado, o Banco do Brasil também já trabalha com financiamentos de inverno e o Banrisul deve iniciar o mesmo processo na próxima semana.
Safrinha
Produtores da região apostam na soja safrinha após o milho O plantio da soja safrinha, em áreas após a colheita do milho, adotado por alguns agricultores no atual período, em Ijuí. Sendo assim, o escritório local da Emater acredita que aproximadamente de 200 hectares contam com o mencionado investimento. Segundo Edewin Bernich, responsável pela Emater de Ijuí, a partir de agora é bastante arriscado plantar soja safrinha, em razão de que a planta pode ser atingida por geada durante o desenvolvimento. Porém, em 2015, devido o cultivo ficou um pouco prejudicado em razão da grande
Sindicato dos Trabalhadores Rurais
Entidades se unem para ajudar produtores de leite Devido ao impasse sobre pagamento atrasado do leite aos agricultores e o recolhimento do produto, no último dia 27/02, aconteceu uma reunião no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ijuí, contando com a presença dos sindicatos de Ajuricaba, Boa Vista do Cadeado, Augusto Pestana, bem como representantes da Prefeitura Municipal de Ijuí, Emater, juntamente com a empresa BRF. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ijuí, Carlos Karlinski, uma das preocupações é com os produtores que produzem pequena quantidade de leite, ou seja, entre 50 e 100 litros diários, cujo montante as empresas não querem mais recolher. Entretanto, a BRF não se pronunciou, mas a perspectiva é que possa seguir com o recolhimento de pequenas quantidades. Além disso, o encontro debateu a redução no preço do leite pago ao agricultor.
quantidade de chuva de janeiro, que até o fim do mês atingiu 300 milímetros. Além disso, Bernich ressaltou o problema da ferrugem asiática que pode atingir fortemente a oleaginosa, isso porque a soja da safra normal já terá sido colhida. “Se a safra normal de soja necessita, em casos graves, cerca de três aplicações de defensivos contra ferrugem asiática, a planta safrinha exige de cinco a seis aplicações. Com isso, o risco e custo são altos, em detrimento de lucro baixo. O rendimento máximo pode chegar a 30 sacas por hectare”, explica ele.
Cooperativa Ijuí Peixes amplia realização de
feiras no município
Segundo o presidente existem produtores que já reclamaram a falta de recolhimento do produto, cujo montante, mesmo pequeno, faz diferença na renda familiar. Com saída, esses agricultores estão fazendo queijo ou se unindo para resultar em maior volume de leite para entrega. Porém,
existe alguns que utilizam o produto para alimentar os animais e até estão jogando fora por falta de recolhimento. Sobre valores atrasados de meses passados, não existe previsão de pagamento. Contudo, o leite entregue no momento está sendo quitado em dia pelas empresas.
A Cooperativa Ijuí Peixes está colocando em prática feiras de peixes de 15 em 15 dias, conforme projeto que era pensado. O presidente da entidade, Marcos Meiger, salienta que esse trabalho mais intenso começou em novembro do ano passado e também é possível devido à boa oferta de produto. No momento, em torno de 12 piscicultores repassam peixes para comercialização, que ocorre na Aprofeira e feira do bairro Assis Brasil, que a partir de agora acontece no prédio construído defronte ao ginasião municipal. Além disso, com o pleno funcionamento do abatedouro de peixes localizado na Vila Santana a cooperativa tem mais possibilidades de ampliar as feiras. No entanto, Marcos Meiger entende que poderia haver mais produtores no ramo de venda de peixes. A cooperativa Ijuí Peixes tem cerca de 90 sócios, mas pequena parcela trabalha no repasse de produto, ou seja, carpas para as feiras. Meiger salienta que isso se deve também pela dificuldade de conseguir licença ambiental a fim de construir açudes.
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Produção de milho promete bons resultados para safra 2015 REGIÃO NOROESTE Em um ano com tantos problemas financeiros, devido a situação econômica do país, a safara de milho contribui para superar a crise. “Logicamente aqui temos três fatores que são fundamentais serem avaliados, sendo eles; a melhora na produtividade; a questão da irrigação, a qual precisa ser ampliada, e a outra questão é o seguro, para que o produtor esteja melhor protegido. Além de tudo isso, precisamos levar em conta a estabilização de preço na hora da colheita do milho. Nós não podemos ter o efeito do chamado preço sanfona, o produtor está colhendo e cai o preço, é um fator que o desestimula para o próximo ano”, esclarece. Segundo ele os prefeitos, secretários da agricultura e Apromilho sempre têm oportunizado, quando podem, motivar os produtores, para assim diminuir os gargalos. “As regiões produtoras de milho agregam renda, já que é transformado em ração e logicamente nesse processo mexe-se com toda uma cadeia de suínos e frangos. Em resumo, região que produz milho é uma região financeiramente bem sucedida. Boa parte do milho produzido na região noroeste vai para a serra, onde estão os aviários e as criações de suínos, e ainda uma parte é encaminhada para exportação. O milho não é consumido aqui, sobretudo o Rio Grande do Sul é exportador e também importador de milho. Quanto ao milho industrializado, nesta região não temos nenhuma indústria de grande porte, mas no estado, sim. Nesse caso, o milho não é seco, ele é colhido in natura, antes de entrar no ciclo final, seria o milho que está ao ponto de consumo humano, como o milho verde. A escala dele não é um número muito alto, mas é também um nicho de mercado interessante. É industrial mas não é nosso foco”, argumenta o presidente da Apromilho.
Estima-se que o Rio Grande do Sul deve ter plantado entre 2014/2015, em torno de 850 mil hectares de milho
A
pesar da diminuição de área plantada em relação ao ano passado, o que chega a aproximadamente 12%, as expectativas são muito boas para essa safra, tendo em vista que o avanço da irrigação e da biotecnologia no Rio Grande do Sul, contribuem para que se repita o mesmo índice de produtividade em toneladas alcançado no último ano. De acordo com o presidente da Apromilho - Associação dos Produtores de Milho RS, Cláudio de Jesus, acredita-se que o estado, no final da colheita, no mês de fevereiro, venha a colher em torno de 4 a 5 milhões de toneladas de milho. O presidente da Apromilho relata que grande maioria dessa produção vai para a indústria de ração, que se transforma em proteína animal, caso específico dos suínos e frango. “Boa parte desse milho também vai para a produção de silagem, produção de leite e ração de leite. Além disso, cabe destacar que em relação aos avanços da cultura do milho no Rio Grande do Sul, o produtor já está experimentando a terceira geração de biotecnologia, que são milhos resistentes a lagarta, milho
tolerante a diabrótica e milho resistente a glifosato”, comenta Cláudio. O mesmo diz que estamos tendo vários avanços para a cultura do milho, e que um fator muito importante para o Rio Grande do Sul, é que nos últimos dois anos dobrou a área de gado do estado. “Tal realidade ajuda muito à estabilizar a produção, já que em média, o resultado dos produtores com irrigação está ficando em torno de 12 toneladas por hectare, no caso 250 sacas de milho por hectare. Mas claro, tem produtores que conseguem mais do que isso, outros não conseguem se aproximar desse número”. Conforme exemplifico Jesus, atualmente temos a disposição no mercado gaúcho o milho irrigado, milho sequeiro e milho para silagem. “O produtor que tem irrigação hoje está colhendo em média 200 sacas por hectare, já quando nos referimos ao milho sequeiro acreditamos que deva ficar no Rio Grande do Sul em uma média de 100 a 110 sacas por hectare. Porém, houve regiões que sofreram com o veranico de dezembro, outros que não, por isso eu diria que o estado terá uma colheita normal, e logo irá colher a boa safra 2014/2015”, explica.
RETORNO FINANCEIRO Produtor de milho há muitos anos, Cláudio de Jesus diz que o milho vale sim, sendo que é fundamental dentro do processo de rotação de cultura, além de funcionar com um grande transformador de nutrientes no solo, de matérias orgânicas, já que culturas como a soja, são beneficiadas coma rotação da cultura do milho. “A prova evidente que temos que diminuir os gargalos na produção de milho é que economias altamente sustentáveis e ricas que são Estados Unidos e China, são os dois maiores produtores de milho do mundo, ou seja, o milho é base fundamental para a sustentação de um economia, sustentável na cadeia humana e animal. É um grande negócio, agora precisa o poder público, tanto o municipal quanto, estadual e nacional ter essa visão, não basta apenas o produtor pensar assim, ele é um processo que pode ser melhorado. Mas o quê são os gargalos? São os seguros, a irrigação e a estabilização do milho”, expõem Jesus.
O presidente da Associação dos Produtores de Milho RS, elucida que considerando os híbridos e as variedade nós temos mais de 400 variedades disponíveis no mercado, mas aqui na região não, devido aos materiais novos que entram no mercado e saem, mas existem cerca de 100 variedades disponíveis para os produtores. No noroeste do estado. “Quanto ao preço, o ideal hoje, que beneficia o produtor seria em torno de R$ 28, mas nossa realidade é diferente, tendo vista que a saca está em média de R$ 22,50, o que atua como um desestimulo para o produtor. Entretanto, os produtores devem continuar buscando aprimorar essa cultura, além de conversar muito com a assistência técnica dele, já que certamente será bem orientado, e se ainda não é um produtor de milho que o mesmo inicie devagarinho”, aconselha. Por fim, Cláudio destaca que no próximo mês, a associação participará do Fórum Internacional do Milho, em Não-Me-Toque. “Esperamos que os gargalos que foram expostos aqui, sejam debatidos, e a partir daí comece a ser construído algo nesse sentido, já que na abertura da colheita do milho tivemos a presença do governador, e das seguradoras, uma vez que todos perceberam que isso deve ser destacado, discutido para assim buscarmos soluções”, conclui.
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Previsão de uma boa safra se confirma O especialista em milho, o agrônomo, Rogério Kurrle Druck, também destaca que teremos uma boa safra, lembrando que devido a dados divulgados por órgãos oficiais, confirma-se a afirmação e previsão de uma boa safra, em decorrência dos fatores climáticos, os quias foram favoráveis, além de investimentos maiores por parte dos produtores, bem como o uso de tecnologia na semente utilizada. Esses fatores trarão retorno positivo ao produtor tanto na produção de grãos com na silagem. “Apesar da redução da área plantada não se observa qualquer problema na cultura do milho, esta redução se percebe mais em grandes áreas devido à cultura da soja, já nas pequenas propriedades o milho é destinado à silagem para a alimentação
APROMILHO
animal, portanto não ocorre diminuição acentuada”, explica. Rogério relata que as empresas produtoras de sementes de milho disponibilizam uma variedade de opções de sementes aos produtores com elevado potencial genético e tecnologia avançada com sementes Transgênicas chamadas PW, Pró, Pró 2, Hx, que controlam lagartas e com possibilidade do uso de Glifosato para controle de invasoras. “Salientamos que mesmo com o uso das sementes Transgênicas o produtor deve no momento da dissecção aplicar inseticida, tratar a semente, monitorando a lavoura quanto à lagarta, e não deixar de fazer refúgio, assim estas tecnologias terão mais tempo de uso, o que é um grande benefício para o produtor”, finaliza.
Ricardo Meneghetti Diretor da APROMILHO
BONS VENTOS NO CAMPO?
Como surgiu o milho que conhecemos hoje? um pedúnculo unico, alto e com múltiplas folhas e o teosinto O milho é uma das sendo uma planta plantas mais escurta e frondosa. A tudadas no mundiferença entre os dois é largamendo, mas os grãos te controlada por como conhecemos apenas dois genes. Todas as evihoje não surgiu de dências científicas repente. Ele teria se levam a crer que a desenvolvido a parsua domesticação começou há cerca tir de outra planta: de 7500 a 12000 anos o teosinto. na área central da Mesoamérica. É um dos alimentos mais nutritivos que existem, contendo quase todos os aminoácidos conhecidos, sendo exceções a lisina e o triptofano. Tem um alto potencial produtivo e é s dois fazem parte da bastante responsivo à tecnomesma família, a das logia. Seu cultivo geralmente é gramíneas. Bem perto da mecanizado, se beneficiando capital mexicana, no município muito de técnicas modernas de Texcoco, fica o Cimmyt, Centro de plantio e colheita. Segundo Mary Poll, em Internacional de Melhoramento de Milho e Trigo. As duas trabalho publicado na revisplantas possuem aparência ta Proceedings of the Natiodissemelhante, o milho com nal Academy of Sciences, os
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primeiros registros do cultivo do milho datam de 7.300 anos, tendo sido encontrados em pequenas ilhas próximas ao litoral do México, no Golfo do México. Vestígios arqueológicos de milho encontradas na caverna Guila Naquitz no Vale de Oaxaca datam cerca de 6.250 anos, os mais antigos restos em cavernas de Tehuacan, Puebla, são de cerca de 5.450 anos. Começando por volta de 2.500 antes de Cristo, o cultivo de milho começou a se espalhar fora da Mesoamérica para outras partes do Novo Mundo. Seu nome de origem indígena caribenha significava “sustento da vida”. O milho foi o alimento básico de várias civilizações importantes ao longo dos séculos; os Olmecas, Maias, Astecas e Incas reverenciavam o cereal na arte e religião. O milho era plantado por indígenas americanos em montes, usando um sistema complexo que variava a espécie plantada de acordo com o seu uso. Esse método foi substituído por plantações
de uma única espécie. Com as grandes navegações doséculo XVI e o início do processo de colonização da América, a cultura do milho se expandiu para outras partes do mundo. Hoje, é cultivado e consumido em todos os continentes e sua produção só perde para a do trigo e do arroz. O plantio de milho na forma ancestral continua a praticar-se na América do Sul, principalmente em regiões pouco desenvolvidas, no sistema conhecido no Brasil como de roças. No final da década de 1950, por causa de uma grande campanha em favor do trigo, o cereal perdeu espaço na mesa brasileira. Atualmente, embora o nível de consumo do milho no Brasil venha crescendo, ainda está longe de ser comparado a países como o México e aos da região do Caribe.
No momento em que escrevo este artigo, vivenciamos uma situação climática muito boa para nossas lavouras. Como dizem os mais antigos; ”se o clima esta bom para as doenças e para as pragas, está bom também para as lavouras”. Sem dúvida, hoje, em termos de produtividade, as expectativas são boas. A euforia volta a tomar conta do produtor Gaúcho! Até porque, nós temos memória curta e já começamos a esquecer a calamidade que foi a nossa safra de inverno e a dificuldade de comercialização dos nossos produtos. Mas hoje, é só alegria! Recentemente nos dias 15 e 16 de janeiro, na localidade de Tunas no município de Horizontina, tivemos a solenidade da 4ª Abertura Oficial da Colheita do Milho no R G do Sul. Evento este que teve lugar na propriedade da família Zappe e que é promovido anualmente pela APROMILHO-RS e ABRAMILHO . Nesta ocasião, tivemos a presença do Sr. Governador do estado José Ivo Sartori, secretário da Agricultura Ernani Polo, o presidente da Apromilho Cláudio de Jesus, diversas autoridades políticas e varias lideranças do agronegócio gaúcho. Na oportunidade deliberou-se sobre o grande avanço tecnológico e consequente aumento de produtividade do milho. Grão este que é base na cadeia alimentar do ser humano, pois além de sua utilização como próprio alimento também é fundamental na
alimentação de aves, suínos, bovinos de corte e de leite, ou seja formador de “proteína nobre”. Sabe-se hoje que a cada 20% de aumento na renda da família, dobra-se o consumo de “proteínas nobres” e proteína nobre é 30% soja e 70% milho. Portanto as perspectivas são boas para o futuro e percebe-se a grande importância deste cereal. Sabendo-se da importância deste alimento, discutiu-se também, sobre diversos gargalos na sua produção e alguns pontos foram apontados como fundamentais tais como ampliação da área Irrigada, estabilidade de preço para o produto (preço mínimo), e seguro renda, aquele que garanta também a renda do produtor e não somente o pagamento do custeio no banco. São questões fundamentais para garantir que se consiga estabilidade e garantia de produção. Boas perspectivas sim, algumas dificuldades também. Com iniciativas como esta, promovida pela APROMILHO-RS, iremos equacionando os problemas e visualizando soluções para que em futuro breve, produzir alimentos neste país, seja viável, estável, rentável e juridicamente seguro. O Brasil passa por uma enorme turbulência política e econômica, jamais vista na história deste país, vivemos um clima de desconfiança perante nós mesmos e o mundo. Portanto, cautela e caldo de galinha, isso nunca fez mal a ninguém.
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GERAL Cuidado redobrado
Simpósio.
Abertas inscrições online para o XVI Simpósio Brasil Sul de Avicultura, em Chapecó
Fonte: Agrolink
As inscrições online para o XVI Simpósio Brasil Sul de Avicultura já estão abertas no site do evento, com valores diferenciados para estudantes e pacotes para empresas. Realizada entre os dias 7 e 9 de abril, no Centro de Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó, a 16ª edição contará com 15 palestrantes nacionais e internacionais e expectativa de público de mais de mil pessoas. Até o dia 6 de março, o investimento é de R$290 para profissionais e R$200 para estudantes. No dia, os valores passam para R$ 370 e R$ 260, respectivamente. Tendências de mercado, desafios sanitários no controle das salmonelas, avicultura de alta performance e logística estão entre os temas debatidos. O evento técnico é voltado aos empresários, pesquisadores, estudantes e profissionais, desde o produtor na granja ao técnico na agroindústria. O Dr. José Henrique Stringhini abre a programação no dia 7, às 14h, com a palestra “Novas tendências em aditivos alimentares para a produção de frangos”, seguido pelo PhD em nutrição animal, Fernando Rutz, com “Fisiologia da digestão e absorção”, às 15h. “Logística como fator crítico na produção de frangos de corte” será apresentada pelo gerente de operações da Aurora, Celso Cappellaro, às 16h30. O analista sênior do Rabobank Brasil, Adolfo Fontes, é o convidado especial para a palestra magna sobre o “Panorama e perspectivas para o mercado de carnes”, às 20h. A programação do dia 8 de abril, quarta-feira, começa com “Avicultura de Alta Performance no Século 21” pelo médico veterinário Bernando Gallo. O executivo Clóvis Rayzel aborda “Equipamentos Presente X Futuro”, às 9h. Martijn Gruijters traz uma visão europeia sobre o “Manejo de Frangos de Corte”, às 10h30. O pesquisador Jonas Irineu dos Santos Filho fala sobre “Análise de ciclo de vida”, às 11h30. “A questão hídrica e futuro da produção agropecuária” será debatida pelo professor Guilherme Augusto Vieira, às 14h. Na sequência, o pesquisador belga Filip Van Immerseel aborda “Manejo da microbiota para manter a qualidade da mucosa intestinal”, às 15h, e o Ph.D. Robert Wideman os “Problemas locomotores causados por stress e infecção bacteriana”, às 16h30. O painel sobre Salmonelas encerra a programação do SBSA, na quinta-feira, 9 de abril. O Prof. Dr. Paulo Lourenço fala sobre “Pontos críticos no controle das salmonelas e o manejo pré- abate”, às 8h. O consultor holandês Jaap Obdam apresenta a atual situação europeia, às 9h. O americano James Barton aborda “Procedimentos atuais e futuros para o controle de salmoneloses nas granjas avícolas americanas: Melhores práticas x Mundo Real”, às 10h30. Ivan Alvarado finaliza o ciclo de palestra com a “Experiência no controle de desafio respiratório”, às 11h30. O simpósio também é uma grande vitrine de novas tecnologias e produtos. Com foco nos negócios, o SBSA promove a VII Poultry Fair, uma feira que reúne as principais empresas de nutrição, sanidade e equipamentos. Os lounges e estandes desta edição já estão 100% comercializados. Os eventos paralelos promovidos por parceiros reforçam a programação técnica, com a participação de palestrantes internacionais e lançamentos.
Momento é de alerta contra ferrugem asiática
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O alerta é do engenheiro agrônomo Carlos R. Dellavalle Filho, responsável técnico e coordenador da Deagro Produtos Agrícolas Ltda
Não devemos apenas pensar em pragas como a Helicoverpa spp., mas sim um monitoramento de um conjunto que engloba pragas e moléstias, principalmente na atual fase (reprodutiva)”. “Nesse ano estamos observando plantas maiores, área foliar maior com isso dificulta a penetração dos fungicidas e inseticidas nos terços medianos e baixeiros, ou seja, não devemos deixar as pragas e doenças se desenvolverem pois o controle fica muito difícil nessa fase”, explica ele. “Tendo em vista o alto percentual de lavouras nas fases de florac¸a~o e
enchimento de gra~os e o clima chuvoso e altas temperaturas nos meses de janeiro e fevereiro, além das pressões dos patógenos merecem atenção e monitoramento contínuo das lavouras nessa fase final. Considerado por muitos como um pesadelo, a ferrugem asiática é causada pelo fungo biográfico (Phakopsora pachyrhizi), que necessita de hospedeiro vivo para sobreviver no caso a soja”, ressalta Dellavalle Filho. Ele acrescenta que “na safra passada 2013/2014 na região (Nordeste do Rio Grande do Sul) observamos uma forte pressão no ciclo final da cultura acima dos demais anos. Na atual safra já observamos
casos de Ferrugem na região (início) devido as condições de temperatura (15ºC a 28ºC) e período de molhamento acima de 6 horas que são favoráveis à infecção. A estratégia que tem sido usada com maior frequência é o monitoramento da doença associado ao controle químico”. O especialista aponta que “os sintomas causados pela ferrugem asiática (Phakopsora pahyrhizi) iniciam-se nas folhas inferiores da planta e são caracterizados por minúsculos pontos (1 a 2 mm de diâmetro), mais escuros do que o tecido sadio da folha, com coloração esverdeada a cinza esverdeada”.
Mandioca/Cepea
Fonte: http://www.agricultura.gov.br
Com excesso de oferta, preço da raiz se reduz a um terço do que era há um ano O aumento da produção brasileira de mandioca no último ano tem pressionado com força as cotações da raiz. De acordo com dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, os preços atuais equivalem a apenas um terço do que era praticado há um ano. E, para piorar, fundamentos sinalizam que os preços podem cair ainda mais. Considerando-se a média dos estados do PR, SP e MS (SC está em entressafra), em janeiro, o preço médio da mandioca posta em fecularia foi de R$ 191,21/t, redução de 9% em relação a dezembro/14 e de expressivos 64,5% no comparativo com janeiro do ano passado, quando a mandioca era negociada a R$ 538,68/t. A desvalorização da mandioca destinada à produção de farinha é semelhante. A matéria-prima posta em farinheira, em janeiro, teve média (SP e PR) de R$ 190,76/t, queda de 7,8% na comparação com dezembro e de 63% sobre janeiro do ano passado. Em fevereiro, as quedas continuam, mas estão menos intensas. De 2 a 6 de fevereiro, o preço médio da mandioca posta em fecularia foi de R$ 184,34/t, 0,9% abaixo da média da semana anterior. A tonelada de mandioca posta em farinheira, por sua vez, foi de R$ 181,42/t, recuo de 2,6% na mesma comparação. Levantamentos do Cepea apontam que lavouras com altas produtividades e bom rendimento de amido ainda conseguem cobrir os custos operacionais de produção. A maioria dos produtores, no entanto, não tem obtido o suficiente para bancar nem os custos operacionais, especialmente quando a área é de arrendamento – seja em lavouras de um ou de dois ciclos. Com isso, muitos produtores têm optado por postergar a colheita e reduzir os tratos culturais. Outro grupo, no entanto, mantém a oferta da raiz receosos de que os preços caiam ainda mais. Segundo o analista de mercado do Cepea Fábio Felipe, o excesso de oferta atual é resultado de preços recordes registrados ainda em 2013 – naquele ano, foi colhida a menor safra desde 1999. “De lá para cá, só tem aumentado a área plantada. O alto patamar verificado na virada de 2013 para 2014 reforçou este otimismo e, desde meados de 2014, os preços refletem um volume de raiz bem superior à demanda
de fecularias e farinheiras”, explica o pesquisador. Neste início de fevereiro, estão sendo colhidas lavouras implantadas em 2013 e, de maio em diante, estarão disponíveis também as áreas cultivadas no primeiro semestre de 2014. “Dessa forma, não há muito espaço para mudanças significativas em preços nos próximos meses”, avalia Fábio Felipe. Em 2014, houve aumento da área colhida com mandioca em mais de 50% dos estados produtores, segundo dados do IBGE. O Instituto ainda não consolidou os dados de 2014, mas aponta que, no agregado, a área com mandioca no Brasil deve ter aumentado 12,3% comparativamente a 2013, e a produtividade teria avançado 5,5%, para 14,7 toneladas por hectare. O resultado seria a expansão de 8,7% da produção brasileira de mandioca de 2013 para 2014, chegando a 23 milhões de toneladas – o que sinaliza boa disponibilidade para 2015. Em resposta à situação presente, que vem se agravado desde dezembro, produtores vão diminuindo a área a ser cultivada a partir do segundo semestre deste ano – em várias regiões, passam a ser ocupadas pela pecuária bovina – e criando os fundamentos para um próximo ciclo da cultura. Conforme pesquisadores do Cepea, a mandiocultura é uma atividade bastante caracterizada por ciclos de altas e baixas de preços, o que atrai e afasta pontualmente produtores. “As entidades do setor têm se profissionalizado bastante, melhorando a coordenação, mas as barreiras à entrada e à saída da atividade são relativamente pequenas”, explica o professor da Esalq/USP Lucilio Alves, coordenador das pesquisas do Cepea sobre mandioca. Nos mercados de fécula e farinha de mandioca, a liquidez tem aumentado desde o final de janeiro, mas com a produção seguidamente elevada, os estoques ainda são considerados altos – a maior oferta de matéria-prima a preços menores tende a impulsionar o processamento. O preço médio da fécula em janeiro caiu 5% em relação ao de dezembro, a R$ 1.269,44/t. Na comparação com janeiro/14, a desvalorização é de 56%. A farinha de mandioca fina branca crua/tipo 1 teve preço médio de R$ 51,60/sc de 50 kg em janeiro, baixa de 2,2% sobre dezembro e de 54% em 12 meses.
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14 Uma boa safra está por vir.
Condições climáticas favorecem desenvolvimento da soja no Rio Grande do Sul
Devido às condições climáticas registradas até agora no Rio Grande do Sul, a cultura da soja vem apresentando ótimo desenvolvimento, conforme informações divulgadas nessa pela Emater/RS-Ascar. Com a maioria das lavouras em fase de florescimento e formação de vagens/ grãos, a umidade presente no solo tem propiciado uma boa fixação das vagens, assim como um elevado número delas por planta, fator importante na determinação da produtividade final das lavouras. O regime de chuvas das próximas semanas será decisivo para a garantia de uma boa produção para o Estado. Quanto à sanidade das plantas, apesar de confirmada a presença de focos de ferrugem asiática, a situação pode ser considerada sob controle, com os produtores realizando tratamentos preventivos, tanto com fungicidas químicos quanto fisiológicos. Com relação à presença de lagartas, a incidência é considerada baixa até o momento. As boas condições climáticas, com chuvas regulares e temperaturas elevadas, também têm beneficiado a cultura do milho. Com 31% do total da área semeada nesta safra já colhidos, os rendimentos obtidos até o momento têm surpreendido positivamente os produtores, que chegam a obter, em alguns casos, até 10 mil kg por hectare. As lavouras plantadas fora do período recomendado, conhecidas popularmente como safrinha, também apresentam bom desenvolvimento vegetativo; porém, mais infestadas por lagartas, obrigando os produtores a realizarem um maior número de aplicações de inseticidas. Em relação ao milho destinado à produção de silagem, o cenário é similar, com as produções girando ao redor de 36 toneladas de massa verde por hectare. Dos 350 mil hectares plantados para este fim, cerca de 55% já estão colhidos.
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PLANTIO DIRETO
Nesta edição o Correio Rural apresenta uma entrevista especial com Jalmar Martel, diretor presidente da IMASA, abordando os benefício e importância do plantio direto no estado e em nossa região. Confira abaixo, a entrevista na íntegra; Jornal Correio Rural – Como o senhor avalia a evolução do plantio direto? Jalmar – Eu vejo o plantio direto como um dos maiores avanços em termos de conservação do solo. Quando entrei na IMASA, em 1970, naquela ocasião o seu Bruno Fuchs, fez um encontro de conservação do solo, juntamente com a Cotrijui para falar sobre as novas técnicas em plantio direto, hoje estamos em 2015, são quarenta e poucos anos que a nossa organização vem trabalhando com máquinas e aperfeiçoando suas plantadeiras para o plantio direto. Eu vejo que isso em termos de conservação do solo e em termos de conservação até do meio ambiente é um dos maiores inventos. Quem realmente começou com essa técnica foi o estado do Paraná, além do Rio Grande do Sul, os quais trabalharam no plantio direto. Cabe destacar ainda que as indústrias de equipamentos e máquinas do Rio Grande do Sul, fizeram muitos equipamentos e registraram inclusive, várias patentes de invenção sobre o plantio direto. Jornal Correio Rural Quanto ao futuro do plantio direto, o que podemos esperar? Jalmar – Eu vejo que é cada vez mais promissor, acredito
que mais de 90% do território é plantio direto, essas outras áreas que estão abrindo no Brasil, seja na Bahia, no Tocantins, no Mato Grosso do Norte, Mato Grosso do Sul, ou seja, em todos esses lugares o plantio direto tem avançado bastante.
mentos de plantio direto. Em resumo, as tecnologia desse setor surgiram quase todas no Brasil.
Jornal Correio Rural - Quais são os ganhos e perdas aos produtores?
Jalmar – É boa, a única coisa que tem claro, é que às vezes você vê alguns terrenos que quanto mais acidentado for, mais o produtor tem que usar o plantio direto, para que a erosão não acabe levando sua terra para os rios e não empobrecendo sua própria propriedade. A IMASA é pioneira aqui na região, depois outras empresas evoluíram muito e hoje o sistema de plantio direto está integrado em todas as empresas e propriedades. Não existe resistência, mas sim algumas experiências em terrenos ou termos de descompactação, mas é pouco, inclusive onde se pode fazer o plantio direto esse terreno nem deveria ser ocupado para lavoura. Eu vejo que o Brasil é pioneiro no plantio direto, e grande parte das indústrias se estabeleceram aqui no Rio Grande do Sul, nosso potencial e nossa tecnologia é muito boa em termos de plantio direto, ela está avançado e por isso acredito que o Brasil hoje é um exemplo de conservação e uso do plantio direto.
Jalmar – Os produtores só têm ganhos com o plantio direto, isso porque esse plantio irá conservar melhor a terra, a propriedade e com isso o mesmo terá uma produtividade melhor. Além de tudo isso, durante o plantio direto exige menos equipamentos, tendo em vista que não é preciso gradear, arar, é simplesmente o trator e plantadeira que efetuam o trabalho de uma vez só. Jornal Correio Rural – Até que ponto a indústria está preparada para atender os produtores? Jalmar – Praticamente todas as empresas do Brasil estão bem preparadas e os equipamentos cada vez melhores, tanto que as máquinas e outros equipamentos que fazem parte do plantio direto, com boa tecnologia o Brasil todo usa. Além disso, nosso país também exporta equipa-
Jornal Correio Rural – Como é a realidade da região noroeste quando o assunto é plantio direto?
Fonte: http://www.agricultura.gov.br
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16 (AAE97-2) Vende-se loja de utilidades domesticas, situada na Rua 13 de Maio. Motivo Mudança de cidade. Fone:(55)84692166. (AAEBE-5) Vende-se TV, CCE, 29”. Valor R$ 150,00. Fone:(55)9167-8593. (AAEBD-4) Vende-se bicicleta para menina, aro 16. Valor R$ 80,00. Fone:(55)9171-0685. (AAEB7-7) Vende-se 2 TV e uma maquina de fazer pão. Fone:(55)9154-9884. (AAEAF-8) Vende-se Sistema de Irrigação, motor Eberle, trifásico de 30 CV, acoplado á bomba Idrojet, chave, 110 canos, sendo 25 de 3” e restante de 2”, 6 aspersores plana, 20 aspersores pequenos Agropolo, inúmeros adaptadores, curvas, T, ponteiras, registros esferas de 2”. Valor R$ 7.000,00, tudo. Ligar após as 18 hs. Ijuí. Fone:(55)9116-1132. (AAEAD-6) Aluga-se uma suíte, e um quarto, R$ 100,00, por pessoa. Apartamento um por andar, garagem, disponível inclusive para o carnaval. Reto ao mar, vista para o mar em Balneário Camboriú. Reserva antecipada. Envio fotos, direto com proprietária. Alugo anual. Fone:(47)9729-0020. (AAEA5-7) Vende-se jogo de rodas 15, com pneus, 6 pontas dupla. Valor R$ 1.000,00. Uma caixa de som, amplificada, grande. Valor R$ 500,00. Fone:(55)9161-2796. (AAEA3-5) Vende-se Fogão a gás, 4 bocas, em bom estado. Valor R$ 150,00. Fone:(55)3332-1550. (AAEA2-4) Vende-se maquina de lavar roupa, 12 kg, nova, Brastemp, na garantia. Valor R$ 900,00. Falar com Lucia. Fone:(55)9178-7694. (AAEA0-2) Vende-se Roteador Marca Intelbras, pouco uso, em ótimo estado. Paguei R$ 100,00, vendo por R$ 40,00. Fone:(55)9173-8775. (AAE9C-7) Vende-se loja, com mercadorias e os moveis. Fone:(55)9155-5225. (AAE98-3) Vende-se cozinha compacta, estado de nova. Uma esteira, Elétrica, nova. Fone:(55)9194-1635.
(AAE8E-2) Vende-se jogo de sofá, 3X2 lugares, em bom estado. Um violão, 6 cordas, marca Roos, novo na caixa, por R$ 180,00. Um computador de mesa, tela 24”, completo, por R$ 300,00. Uma TV, Semp Toshiba, 29”, por R$ 300,00. Fone:(55)9110-5615. (AAE8D-1) Compra-se Gaita, 48 Baixos, Pianada, em bom estado. Fone:(55)9955-6262. (AAE8C-9) Vende-se 55 m² de divisórias, usadas. Valor R$ 65,00 o M² já colocada. Falar com Vitor. Fone:(55)91330035. (AAE88-5) Vende-se balcão caixa expositor da Refrimat. Valor R$ 1.000,00. Um expositor caixa, todo de vidro, em ELE, 2 metros e 80 de comprimento, por R$ 350,00. Jogo de 18 cadeiras e 6 mesas, semi-novo, por R$ 800,00. Aceita-se negociação. Fone:(55)91561051. (AAE87-4) Vende-se Loja de Confecções, Bazar e Presentes, localizada no centro, ao lado da praça, com área de aproximadamente 50 m², com 2 ambientes, 2 climatizadores, TV e câmera de monitoramento, móveis e estoque. Valor R$ 62.000,00, aceito proposta. Fone:(55)9926-5880. (AAE83-9) Vende-se um vídeo game, X-BOX 360, com controle e jogos. Fone:(55)9115-7699. (AAE76-5) Vende-se estante. Valor R$ 180,00. Fone:(55)3332-5986. (AAE73-2) Vende-se Tablet Gamer Multilaser 4 GB de memória, com 50 jogos pré-instalados, tela multitoque de “5” polegadas. Valor R$ 200.00. Fone:(55)9122-1077.
CLASSIFICADOS completa, 3cv, trifásica, 28 litro minuto. Fone:(55)9973-8279. (AAE64-5) Vende-se Kit berço, com 7 peças. Interessados entrar em contato. Fone:(55)9165-6813. (AAE63-4) Vende-se porta de madeira itaúba, de correr, já com vidros jateados, med. 2.55 x 2.15, estado de nova. Fone:(55)8449-2734. (AAE5F-9) Vende-se Reboque fechada, Medindo 1X1,5X0,5CM, Pneus novos, revisada, Conforme imagem. Valor R$ 2.300,00 a vista(Endereço Rua 15 de Novembro, 670, Centro, IJUÍ/RS). Fone:(55)3333-6746. (AAE5A-4) Vende-se duas TV, Sem Toshiba, de LED, STI. Uma 40” por R$ 860,00 outra de 32” por R$ 550,00. As duas juntas por R$ 1.350,00. Estado de novas. Fone:(55)9159-2914. (AAE55-8) Vende-se um aparelho Blu-Ray, Samsung, Modelo C5500, usado poucas vezes, funcionando perfeitamente. Com controle Remoto, cabo HDMI e 04 filmes. Ligação após as 18:00 hs, com Tiago. Fone:(55)9994-9419. (AAE54-7) Vende-se 1 Vestido de formatura, na cor prata, todo em tafetá, longo. Muito lindo. Tam G. Valor R$ 200,00. Fone:(55)9116-4053. (AAE53-6) Vende-se cadeirinha, para criança, sem encosto. Valor R$ 80,00. Fone:(55)91164053. (AAE52-5) Vende-se celular Xperia Sony, C 2304. Valor R$ 700,00 à vista. Fone:(55)91164053. (AAE51-4) Vende-se quarto de menina, todo branco, cama, cama auxiliar, estante acoplada, a cama + roupeiro. Valor R$ 1.200,00. Fone:(55)91164053.
(AAE71-9) Aceita-se doações de computadores velhos, estragados ou algo do tipo, pois faço curso de informática e preciso de um computador ou notebook para desmontar em casa. Fone:(55)9122-1077.
(AAE50-3) Vende-se 7 engradados só a caixa por R$ 10,00 cada. 1 balança ponteiro, 15 kg, por R$ 100,00. 1 balança de pendurar, 480 kg, por R$ 150,00. 1 aparelho p/ DVD, por R$ 65,00. Tratar com Maninho. Fone:(55)9111-8014.
(AAE6F-7) Vende-se bomba
(AAE4F-2) Vende-se 1 carreti-
nho p/carro med. 200x113m, sem placa. Valor R$ 600,00. 2 freezer horizontal, por R$ 500,00 e R$ 400,00. 1 esteira p/ exercícios, mecânica, por R$ 50,00. Botijões de gás 13 e 2 kg, por R$ 85,00 e R$ 25.00. 12 caixa de garrafa de cerveja, por R$ 30.00 cada. Tratar com Maninho. Fone:(55)9111-8014. (AAE4A-6) Vende-se sinaleira acrílica, mais grade para Monza. Valor R$ 100,00 tudo. Fone:(55)8105-9697. (AAE44-9) Vende-se terreno de esquina, com área de 295 m², a uma quadra do asfalto da Rua Emílio Glitz, no bairro Industrial. Fone:(55)9649-4318. (AAE43-8) Vende-se oficina mecânica de motosserras, roçadeira, com todo o estoque de peças, ótima localização com mais de 30 anos de mercado. Valor R$ 20.000,00, estudo troca por carro. Falar com Maicon. Fone:(54)9925-7327. (AAE2E-5) Vende-se Titulo Patrimonial familiar, da Sogi. Valor a combinar. Fone:(55)33335410. (AAE2D-4) Vende-se 2 bicicletas, masculina e feminina, nova, Calloi, completa, de marcha. Fone:(55)8155-3039. (AAE2B-2) Vende-se 33 metros de grade, 1,50 de altura, ponta de flecha. Cano galvanizado e cantoneira, 34 metros. Uma porta de garagem, 2 folhas, com basculante. Valor R$ 3.200,00 tudo. Ligar de manha. Fone:(55)9193-3204. (AAE2A-1) Vende-se Balcão com pia usado somente R$ 100,00 Fone:(55)9652-1665. (AAE29-9) Vende-se 01 liquidificador da Britânia, preto de 600 W usado por R$ 50,00 Fone:(55)9652-1665. (AAE28-8) Vende-se 01 liquidificador da Arno de 600 W branco, semi novo, com pouco uso, R$ 100,00. Fone:(55)96521665. (AAE1B-4) Vende-se gaita, 120 baixos, marca Scala, 7 registro no teclado e 2 nos baixos, cor preta com cromada. Valor R$ 2.000,00. Fone:(55)8449-4623.
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(AAEB9-9) Vende-se Apartamento, 3 dormitórios, no Residencial Bela Vista. Fone:(55)9627-9287. (AAEB6-6) Vende-se Casa no Bairro Modelo. Fone:(55)91549884. (AAEB4-4) Vende-se Casa, no Bairro Osvaldo Aranha, Nações Unidas, nº 540, próximo a Cotrijui, com contrato de compra e venda. Valor R$ 25.000,00. Fone:(55)9164-9793. (AAEB3-3) Vende-se casa, 3 quartos, sala, cozinha, garagem coberta, 12X36, toda murada, no bairro Lambari. Fone:(55)9115-5680. (AAEAC-5) Vende-se Apartamento em Balneário Camboriú, reto ao mar, um por andar, duas suítes, um quarto e um banheiro, sacada com churrasqueira, garagem privativa, mobiliado, elevador, desocupação imediata. Condomínio 285, direto com proprietário. Investidor. Fone:(47)97290020. (AAE8F-3) Vende-se imóvel residencial/comercial, na Av: Getúlio Vargas, Bairro Assis Brasil, com 215 m² de área construída, terreno de 12,5mX22m, com pré-laje e estrutura para segundo piso. Averbado e escriturado. Aceito outro imóvel no negocio. Fone:(55)3331-2374. (AAE8B-8) Vende-se Casa de alvenaria, com 7 peças, na Avenida Julio Tróis, nº 2081, Centro, São Borja. Valor R$ 80.000,00. Falar com Luiz. Fone:(55)8444-1443. (AAE6C-4) Vende-se ou troca-se por casa em Ijuí, 2 casas, uma de alvenaria, com 2 quartos, sala, sala de jantar, cozinha, banheiro e garagem para 2 carros e outra de madeira, 1 quarto, sala, cozinha, banheiro e Área grande, atrás tem uma chacrinha, 1.400m. Fone:(55)9182-4472. (AAE68-9) Vende-se Casa de alvenaria, com 70 m², terreno de 10x25, rua Amazonas, 21, Bairro Glória. Valor de ocasião
R$ 100.000,00, motivo Doença. Fone:(55)9686-1926. (AAE61-2) Vende-se ou estuda-se proposta de troca, Casa de Alvenaria, no Bairro 15 de Novembro, documentação em dia, casa ampla, 2 quartos, 2 salas, cozinha, garagem. Valor R$ 140.000,00. Falar com Luis. Fone:(55)9171-1418. (AAE57-1) Vende-se casa de alvenaria, com 2 dormitórios, sala, cozinha, banheiro, pátio fechado, financia pelo programa minha casa minha vida, no Bairro Alvorada. Valor R$ 139.000,00 aceito carro, terreno ou parcela-se. Fone:(55)8403-0298. (AAE4B-7) Vende-se terreno no bairro das chácaras, 10x25m com calçamento e água. Valor R$ 65.000,00 pode se financiado pela caixa. Fone:(55)9134-4771. (AAE3D-2) Vende-se 2 terrenos em Catuípe. Um tem 412 m², com escritura, outro com 204 m², só contrato de compra e venda, Bairro Santa Fé. Valor R$ 18.000,00. Fone:(55)8425-9612. (AAE3B-9) Vende-se Apartamento, de 01 Dormitório, Novo, no Bella Vitta. Valor R$ 150.000,00. Fone:(55)91267887. (AAE37-5) Vende-se Apartamento térreo, no Residencial Bela Vista, 02 dormitórios, Gradeado, Desocupado, Financiável. Ótimo investimento. Valor R$ 115.000,00. Fone:(55)9203-5275. (AAE2F-6) Vende-se Casa com escritura, na Avenida São Luiz, quase em frente ao Posto de Saúde. Aceita-se F-1000, 608, ou carro. Fone:(55)9187-5760. (AAE0C-7) Vende-se casa de alvenaria, de 35 m², terreno 12x30, no bairro Novo Leste, Rua Julio Lopes, nº 1538, frente ao bairro modelo, próximo a escolas, creche, mercado, farmácia e lojas. Valor R$ 100.000,00. Fone:(55)91207978. (AAE03-7) Vende-se 2 casa de alvenaria, no mesmo terreno, semi novas. Valor R$ 240.000,00, esta avaliada em R$ 255.000,00. Motivo mudança para outra cidade. Fone:(55)9134-9276.
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comercial, na Rua Cassiano Ricardo, ótima localização. Fone:(55)9161-4297.
(AADFD-1) Vende-se casa de alvenaria, com ponto comercial, 130 m² de área construída. Peças grandes, garagem para 2 carros. Nos fundos tem 1 casa mista 5x5m, 1 galpão 3x3m. Com escritura. Não financio, só a vista. Negocia-se. Fone:(55)8425-9612. (AADFC-9) Vende-se bonita casa de alvenaria, 120 m² de área construída, 2 quartos, 2 salas, 2 banheiros, cozinha grande, lavanderia. Valor R$ 75.000,00. Não financia, só contrato de compra e venda. Fone:(55)9180-4562. (AADEC-2) Vende-se ou troca-se por apartamento, ótima chácara, com casa de material, porão, cancha bocha, toda cercada, beira rio, água poço artesiano 80% mineral, a 250 mt do asfalto e 4 km da praça republica. Fone:(55)91463727. (AAEBB-2) Aluga-se para moças ou casal, parte inferior de casa, com 2 dormitórios, Rua 15 de Novembro, Centro (próximo HCI). Valor R$ 550,00/ mês. Fone:(55)3332-7687. (AAE96-1) Aluga-se Kit-net, próximo a antiga rodoviária, no Centro. Falar com Vera. Fone:(55)3332-1121. (AAE92-6) Aluga-se Kit-net, Central, com moveis ou sem moveis. Fone:(55)8427-7050. (AAE66-7) Procura-se casa ou apartamento, para alugar, direto com o dono, até R$ 750,00. Fone:(55)96220794. (AAE5B-5) Aluga-se Kit-net, suíte, mais sala conjugada, com cozinha, 35 m², no Bairro Assis Brasil, uma quadra posto JK. Obs.: sem crianças ou animais. Valor R$ 420,00. Fone:(55)9958-1147. (AAE4C-8) Aluga-se Casa de 8 peças, bairro Assis Brasil, s/ garagem, só para moto. Fone:(55)9113-7132. (AAE3A-8) Procura-se kit-net, pra alugar, no centro. Valor máximo 350,00. Fone:(55)9104-8866. (AAE22-2) Procura-se casa para alugar, com urgência, direto com o dono, não necessita ser muito grande, até o valor de R$ 450,00. Fone:(55)91100610. (AAE1F-8) Aluga-se peças, com banheiro e lavanderia, no Bairro Sol Nascente. Fone:(55)9111-7055. (AAE16-8) Procura-se kit-net ou casa para alugar. Valor máximo Até R$ 400,00. Fone:(55)8125-1382. (AAE0F-1) Aluga-se peça
(AAE08-3) Aluga-se kit-net, área central, dois quartos, sala/cozinha, lavanderia, banheiro, garagem para moto, pátio fechado. Fone:(55)33330446. (AAEA8-1) Vende-se terreno, no bairro Morada do Sol, 257m², documentação toda ok. Valor R$ 100.000,00. Fone:(55)3333-1255. (AAE9B-6) Vende-se terreno, 250 m², em Gravataí, próximo a GM. Valor R$ 60.000,00. Fone:(55)3332-3358. (AAE9A-5) Vende-se Terreno na Av: São Luiz, com casa ou sem a casa, 1700 m², de esquina. Posso alugar também. Fone:(55)3332-3358. (AAE27-7) Vende-se Terreno de esquina, frente para o asfalto, 26,5m de frente, 15m de comprimento, na Rua Jorge Leopoldo Weber. Bom para comercio. Próximo ao deposito da loja Jost. Valor R$ 350.000,00. Fone:(55)81553039. (AAE1E-7) Vende-se terreno 250 m², na Rua João Probst, Bairro Tomé de Souza. Valor R$ 75.000,00. Não aceita financiamento caixa. Aceito carro no negocio até R$ 25.000,00. Fone:(55)9619-9235. (AAE15-7) Vende-se terreno, localizado na Rua Crisanto Leite, 381, Centro, 600 m². Fone:(55)9201-1088. (AADF4-1) Vende-se ou troca-se por terreno em Ijuí, um terreno 10,5X30, em Campo Bom, RS, com casa de alvenaria, 8X3.5, com luz e poço artesiano, cercado. Barbada. Valor R$ 60.000,00. Fone:(55)9194-1283. (ZADD6-7) Vende-se Apartamento, no Residencial Bela Vista, 3 dormitórios. Aceita-se financiamento da caixa. Valor R$ 170.000,00. Fone:(55)3333-7261. (ZADC5-8) Vende-se casa de madeira, ótima localização, rua 07 de Setembro, 1373, centro, próximo a sogi. 3 Dormitórios, sala, sozinha e banheiro. Mais uma área ampla junto á casa com um banheiro. Valor R$ 185.000,00. Fone:(55)9115-4213. (ZADC4-7) Vende-se casa mista, no bairro Jardim, com quiosque nos fundos, de aproximadamente 60 m², terreno 12x30, na rua do asfalto. Ótima localização. Valor R$ 190.000,00. Fone:(55)91741291. (ZADA7-5) Vende-se Apartamento novo, no edifício Orion, no centro, 2 dormitórios, com sacada, salão de festa, box, 2º andar, boa posição solar. Troca-se por terreno. Fone:(55)9125-8676.
Fone : 3332 - 1366 /9109-6009 9176.6885
Rua do Comércio, 806 - Ijuí/RS
18 ta. Fone:(55)9175-0893. (AAE45-1) Vende-se Gol G3, 1.0, Plus, 99/00. Valor R$ 10,000,00, abaixo da FIPE, valor FIPE R$ 11.400,00. Aceito troca por carro maior valor. Na troca FIPE x FIPE, mais diferença até R$ 20.000,00 à vista. Falar com Marcio. Fone:(55)3332-5256. (AAEA6-8) Compra-se Gol, ano 99 a 2001, menos na cor branca. Pago a vista. Fone:(55)91391783. (AAE84-1) Vende-se Gol I, Trend, ano 2013, Completo, Top de Linha, manual, cópia da Chave, 26000 km. Fone:(55)8418-9631. (AAE82-8) Compra-se Gol, Palio ou outro de meu interesse, acima do ano 2005, (com financiamento) em atraso ou não. Fone:(55)92065927. (AAE7A-9) Vende-se Gol, ano 2002, prata, 4 portas, com direção hidráulica, ar condicionado. Fone:(55)9113-9989. (AAE77-6) Vende-se Gol G4, ano 05/06, cor prata, 2 portas, básico, com alarme, e rodas de liga leve aro 15 novo, dut em branco só transferir. Valor R$ 15.000,00, somente a vista. Fone:(55)9606-7657. (AAE5C-6) Vende-se Gol quadrado, ano 95, 1.6, em bom estado, ar quente, limpador desembaçador, IPVA 2015 pago, estudo propos-
(AAE34-2) Vende-se ou troca-se por carro de meu interesse, Gol 97/98, 1.0, 8v, MI, ar condicionado, vidro elétrico, trava elétrico, 2 portas, Mecânica em dia, correia dentada trocada, 4 amortecedores novos, faz 14 km/l. Aceito entrada e moto, ou material de construção. Fone:(55)9166-9705. (AAE33-1) Vende-se Passat LS, ano 77, restaurado, laranja original, motor 2.0, turbo forjado, rodas orbital, suspensão dianteira fixa castor, embreagem de cerâmica, vai junto caixa e motor original, lindo carro. Valor R$ 13.000,00. Fone:(55)9100-4099. (AAE30-7) Vende-se caminhão VW, 6.90, ano 85, com baú de 4 metros. Valor R$ 30.000,00. Aceito troca por caminhão mais novo que possa ser financiado. Fone:(55)9153-5186. (AAE0D-8) Vende-se Golf 1.6, completo, ar condicionado, carro em ótimo estado (motor, suspensão, lata, interno) tudo perfeito, ótimo de pneu, documentação toda em dia, Carro lacrado, fren-
CLASSIFICADOS te e traseira. Recebo trocas de meu interesse. Valor R$ 19.990,00. Fone:(55)9162-1461. (AAE05-9) Vende-se Gol Special, ano 2002, 8V, com ar condicionado, alarme, trava, roda esportiva, branco. Valor R$ 12.000,00. Fone:(55)9195-3566.
(AAEBC-3) Vende-se Strada, 2010, branca, completa, Fire, 1.4, Pneus novos. Valor R$ 21.000,00. Fone:(66)9930-9143.
(AAE02-6) Vende-se ou troca-se Golf, ano 2000, completo, banco de couro, direção hidráulica, vidro elétrico, ar condicionado, trava elétrica, interface, jogo de rodas aro 17. Valor R$ 20.000,00, aceito carro de menor valor. Fone:(55)9104-4038.
(AAE7D-3) Vende-se Palio 1.4, Essense, Única Dona, Ar, direção hidráulica, vidro elétrico, Trava elétrica, DT, CD com USB. 23.000 km, IPVA 2015 pago, revisão somente em concessionária Guaracar. Oportunidade única. Valor FIPE. Fone:(55)8402-4035.
(AADF6-3) Vende-se ou troca-se por carro de menor valor, Golf Sportline, 1.6, Flex, vermelho, Completo + couro +Teto, ano 2008. Fone:(55)9143-3491. (AADEA-9) Vende-se Parati 1.0, 16V, ano 2000, cor prata, básica, trava elétrica, alarme, em ótimo estado. Valor R$ 13.500,00. Fone:(55)8147-3517. (ZADD5-6) Vende-se Saveiro, Super, Surf, 1.6, Completa. Fone:(55)96702511.
(AAE7B-1) Vende-se Uno Mille Eletronic, ano 1994, cor bordô, duas portas. Ótimo estado. Valor R$ 6.000,00. Aceito proposta. Fone:(55)3332-5169. (AAE32-9) Vende-se Punto, 13/14, 1.4, Attractive, completo, ar condicionado, Direção Hidráulica, vidro elétrico, trava elétrica, alarme, interface, LDT, ABS, Airbag, faróis de milha e neblina, 10 mil km. Valor R$ 15.000,00 e assume 36X de 1.056,00. Fone:(55)9100-4099.
(ZADC6-9) Vende-se uma Variant, ano 1974, documentação em dia. Valor R$ 1.900,00. Fone:(55)91352460.
(AAE25-5) Vende-se Fiat Uno Economy, Fire, Flex, ano 2008, 4 portas, branco, 87.000 km, carro semi novo. Aceito troca de menor valor. Valor R$ 16.500,00. Fone:(55)9210-0022.
(ZADC1-4) Vende-se Gol, ano 94, quadrado, em bom estado. Valor R$ 3.500,00 + documentos. Fone:(55)9967-0569.
(AAE20-9) Vende-se Mareá, ano 99, SW, completo, banco em couro. Aceito troca. Valor R$ 10.000,00.
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Fone:(55)9197- 4689.
Fone:(55)9159-3848.
(AAE11-3) Vende-se Uno Vivace Celebration, 1.0, 12, Flex, Ar Condicionado, Trava, Vidro Elétrico, Ar quente, Farolete, 4 portas, Limp/ Des Traseiro, Alarme, Som CD, Direção Hidráulica, Km 43000 Autorizada. Valor R$ 24.990,00 a vista ou R$ 26.000.00 na troca. Fone:(55)9176-5383.
(XACFC-5) Vende-se Fiat Uno, ano 02, Fire. Entrada + material de construção, concreto usinado, betoneira pequena. Fone:(55)91127464.
(AAE01-5) Vende-se Palio EX, 1.0, ano 99, com ar condicionado, 2 portas. Valor R$ 9.500,00. Urgente. Fone:(55)9707-5779. (AADF5-2) Vende-se ou troca-se por carro de menor valor, Fiat Siena, HLX, Flex, 1.8, ano 04/05, prata, completo + couro. Fone:(55)91433491. (ZADE0-8) Vende-se Uno, ano 96, 4 portas, bordo, ar, vidro elétrico, alarme. Valor R$ 8.500,00. Fone:(55)9192-6675. (ZADCC-6) Vende-se Strada Fire, 1.4, completa, capota marítima, faróis de milha e de neblina, estribos, Único dono, impecável, estepe nunca rodou, chave reserva e manual. Valor R$ 30.000,00. Fone:(55)8404-0299. (ZADA8-6) Vende-se Mareá SW, completo, banco em couro, ano 99. Aceito troca. Fone:(55)9908-0260. (ZAD31-4) Vende-se Palio Adventure, 1.8, ano 2012, completa, em ótimo estado. Valor R$ 42.000,00.
(XACD2-8) Vende-se Palio, ano 2014, 4 porta, prata, IPVA 2015 pago, com apenas 25 mil km, com direção hidráulica, vidro e trava elétrica, ar quente e frio, desembaraçador e limpador traseiro, carro em estado de zero. Valor R$ 23.000,00. Falar com André. Fone:(55)9169-1561. (XACC4-3) Vende-se Uno Fire, ano 2006, 2 portas, cor branco, em ótimo estado. Valor R$ 13.500,00. Aceito troca. Fone:(55)9917-2478. (XAC84-2) Vende-se Brava, ano 00/01, completo, 1.6, vermelho, ar condicionado, direção hidráulica, LDT, vidro elétrico, trava elétricas e mais opcionais, Tudo funcionando, impecável. Valor R$ 13.000,00. Fone:(55)9127-0668. (XAC79-9) Vende-se Vectra, ano 95/96, completo, com quatro pneus semi novos. Valor avista R$ 10.500,00, aceita-se moto ou carro de menor valor. (Na troca R$ 11.500,00). Falar com Jonatan. Fone:(55)9184-9418. (XAC66-8) Vende-se Uno Mille, ano 96, 1.0, EP. Recebe-se moto no negocio. Fone:(55)91060649.
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son. Fone:(55)9117-4777. (AAE7E-4) Vende-se grade de F-1000, em plástico, modelo de 4 faróis, em estado de nova. Valor R$ 200,00. Fone:(55)91174777.
(AAEBA-1) Vende-se Pampa, ano 92, motor AP, 3 lugares. Aceito Troca. Fone:(55)9130-9869. (AAEA1-3) Vende-se Fusion, SEL, 2.3, automático, completo, ano 2006. Fone:(55)9619-7251. (AAE8A-7) Vende-se Escort Hobby, ano 96, 1.0, gasolina, documento em dia, pintura em bom estado. Valor R$ 7.000,00. Aceito carro no negocio. Fone:(55)8444-1443. (AAE86-3) Vende-se Corcel II, ano 1979, cor azul, em bom estado, troca-se por materiais de construção ou móveis novos. Fone:(55)9115-7699. (AAE7F-5) Vende-se quebra mato, cromado, com 2 faroletes, redondos para F-1000, em ótimo estado. Valor R$ 250,00. Tratar com Sander-
(AAE79-8) Vende-se Fiesta, 03/04, vermelho, com direção hidráulica, vidro elétrico, ldt, alarme, trava, farol de milha, roda de liga. Fone:(55)91139989. (AAE60-1) Vende-se Ford Courier, 1.6, branca, ano 2003. Valor R$ 10.000,00. Só hoje. Fone:(55)9141-0730. (AAE5D-7) Vende-se Fiesta, ano 97, motor bom, muito econômico, com som USB, pneus dianteiros novos, quatro portas. Valor R$ 7.000,00. Fone:(55)9133-7001. (AAE31-8) Vende-se kA GL, Image 1.0, Zetec, Rocam, Ano 99/00, Azul, Completo, Airbag, Ar Gelando, Limpador Traseiro, Desembaçador Traseiro, Alarme Com Interface, Manual Do Proprietário, Carro Lacrado, Bom De Motor, Suspensão e Freios. IPVA 2015 Pago. Pequeno Re-
paro No pára-choque Dianteiro, Lado Direito. Valor R$ 8.900,00. Fone:(55)9972-4425.
direção hidráulica, pneus novos, muito econômica. Aceito troca. Fone:(55)9175-6324.
(AAE18-1) Vende-se Fiesta Hatch, ano 2007, 1.0, 8V, completo, 2º dono, super inteiro, IPVA 2015 pago. Fone:(55)9969-6654.
(ZAD87-9) Vende-se Focus 1.6, 10/11, GLX, Preto, ABS, Airbag, pneu novo, 42500 km, impecável. Valor R$ 36.900,00. Interessado entrar em contato. Mais fotos por e-mail. Fone:(54)9609-5355.
(ZADDF-7) Vende-se Escort, ano 98, GLX, cor azul, completo, direção hidráulica, ar, vidro elétrico, roda esportivo, banco de couro. Valor R$ 11.000,00. Fone:(55)9192-6675. (ZADD0-1) Vende-se Ford Focus, ano 2008, preto, completo, Rodas LL, bancos em couro, central multimídia, lindo carro, em ótimo estado. Valor R$ 26.000,00. Fone:(55)8411-6075. (ZADCB-5) Vende-se kA, 97/98, preto, vidro elétrico. Valor R$ 6.500,00 avista até final de semana. Fone:(55)9172-7076. (ZADCA-4) Vende-se F-4000, muito boa, ano 1987, 5 marchas, direção hidráulica, diferencial longo, freios feitos. Aceito troca. Fone:(55)9994-0702. (ZADC9-3) Vende-se Fiesta, ano 97, 1.0, pneus novos, Mecânica Ok. Valor R$ 7.200,00. Fone:(55)9156-1217. (ZADB1-6) Vende-se Versailles, ano 94. Valor R$ 5.000,00. Fone:(55)9169-2849. (ZAD88-1) Vende-se Pick UP F 75, 4x4, inteira, motor 4 cilindro,
(ZAD82-4) Vende-se F-1000, ano 1993, MWM, direção hidráulica, carroceria de lata. Recebe-se troca. Valor R$ 29.000,00. Fone:(55)92083088. (ZAD75-9) Vende-se Versailes, 2.0, ano 91, álcool, pequenos reparos na lataria. Valor R$ 3.000,00. Fone:(55)33324404.
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(AAEB2-2) Vende-se Corsa, ano 96, 1.6, em bom estado de conservação. Valor R$ 9.000,00. Fone:(55)9126-9022. (AAEAB-4) Vende-se Corsa Sedam Premium, ano 2010, Completo, 58.000 km. Valor R$ 22.000,00. Fone:(55)91704766. (AAEAA-3) Vende-se Astra, ano 2008, completo, 87.000 km. Valor R$ 23.000,00 avista, Na troca FIPE por FIPE. Fone:(55)91704766.
(ZAD68-5) Vende-se Fiesta, ano 1997, em ótimo estado de conservação. Valor R$ 7.500,00. Fone:(55)9624-0566. (ZAD63-9) Vende-se Focus, ano 2011, 47000 km, todas revisões na agencia, impecável. Valor R$ 38.000,00. Fone:(55)9159-8010. (ZAD57-6) Vende-se Ford Rural Willys, ano 1966, linda, restaurada, Motor 6 cilindros, 3 marchas na coluna original, bancos em couro, na cor preta. Painel original, funcionando tudo perfeitamente. Sujeita a qualquer exame, pára-choques e rodas cromados. Fone:(55)9920-7007.
(55) 3331.6000
(AAEA9-2) Vende-se Corsa Sedan, Classic Life, flex, 1.0, Ano 2009, 45.000 km, trava elétrica, alarme, ar quente, desembaçador traseiro, estado de novo. Valor R$ 17.900,00 a vista, na troca muda valor. Fone:(55)9146-2970. (AAE85-2) Vende-se Vectra, ano 2008, Completo, mais Couro impecável, manual e copia da chave. Aceito Troca. Fone:(55)96702511. (AAE7C-2) Vende-se Vectra, ano 2008/SD, 2.0, 8V, Flex, completo, Ar digital, abertura porta-malas na chave, regulagem de bancos, Roda/16, bom de pneus. Valor R$ 27.500,00 a vista (valor da FIPE). Este valor só a vista. Fone:(55)9175-3394.
20 tos em dia. Fone:(55)8105-9697. (AAE46-2) Vende-se Montana LS, 1.4, branca, com 18 mil Km, com lona marítima, calha de chuva, CD player. Valor R$ 29.000,00. Fone:(55)9139-8363.
(AAE74-3) Vende-se Astra Hatch GL, 1.8, ano 99, 2 Porta, Ar condicionado, direção hidráulica, desembaçador traseiro, retrovisores elétricos, Trava elétrica, interface, alarme, sensor de estacionamento, rodas liga leve original, aro 14, 91.000 km, chave reserva. Valor R$ 15.900,00. Fone:(55)9993-3214. (AAE70-8) Vende-se Celta, ano 2002, 2 portas, verde, básico, bonito carro. Valor R$ 11.500,00. Aceito troca. Fone:(55)9210-0022. (AAE65-6) Vende-se Vectra, ano 2011, completo, cor prata, com sensor de chuva, som original, alarme, trava elétrica, interface, com controle de som no volante, tem 67 mil km, manual, 2 chaves reserva. Valor R$ 38.000,00. Fone:(55)9957-5156. (AAE59-3) Vende-se Vectra Elite, ano 2006, top de linha, teto solar, ar digital, bancos de couro, espelhos elétrico, Veiculo esta financiado. Valor R$ 17.000,00 e assume 42 prestações de R$ 567,00 ou quitado R$ 32.000,00. Fone:(55)9144-0836. (AAE58-2) Vende-se Corsa Hatch, ano 2010, Serie Premium, completo, Único Dono, com NF de fabrica, 41500 km. Fone:(55)9151-4923. (AAE48-4) Vende-se Monza sl/e, ano 85, completo, ar, vidro e trava elétrica, ótimo de mecânica, pintura nova e pneus novos, documen-
(AAE3C-1) Vende-se Meriva, ano 2012, Completa, tudo Ok, Com 45.000 km. Aceito Proposta. Valor R$ 29.900,00. Fone:(55)91285978. (AAE39-7) Vende-se ou Troca-se por Carro de menor Valor, Vectra, ano 98/99, GLS, 2.2, 8V, Documento em dia, cor Azul Metálico, completo. Encontra-se em ótimo estado. Fone:(55)3332-3653. (AAE2C-3) Vende-se Astra 2002, completo,( d.h, ar cond. vidros E, direção escamoteável, alarme e t.e) com 04 pneus novos, com reparos a serem feitos na lataria. R$ 16.000,00. Aceita-se troca por carro de menor valor de preferência Gol. Fone:(55)9168-8388. (AAE24-4) Vende-se lindo Monza, ano 1994, vidros e travas elétricas, 4 portas, verde metálico. Valor R$ 9.000,00. Aceito moto na troca até R$ 4.000,00 restante em dinheiro. Fone:(55)9210-0022.
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(AADE9-8) Vende-se Caminhonete S-10, 4x2, Tornado. Valor R$ 47.000,00 + 10 parcelas R$ 1.200,00. Aceito D-20, ano 95/96, inteira. Fone:(55)9644-4749. (ZADD7-8) Vende-se Kadett, ano 93, cor preta, em ótimo estado. Valor R$ 8.500,00. Fone:(55)9962-5000. (ZADC0-3) Vende-se Monza, ano 91, direção hidráulica, vidro elétrico, modelo novo. Valor R$ 3.700,00. Fone:(55)99670569. (ZADB2-7) Vende-se Camionete S-10, diesel, Pick-Up, 2.5, completa, tudo funcionando, ano 96, branca. Valor R$ 25.000,00, sem troca. Falar com Mario. Fone:(55)9993-6659. (ZAD6E-2) Vende-se Prisma Advantage, ano 2015, zero km. Fone:(55)9166-5552.
Implementos Agrícolas (AAE6A-2) Vende-se Plaina frontal, com concha e big bag, ano 2014, Masey Fercuson, Nova. Ótimo preço. Fone:(55)9148-1497. (AAE41-6) Vende-se Trator, pulverizador MF 290, 4X4, turbo, kit de pulverização, Montana, Eco Ranger, ano 2009, tanque 2.000 litros, barra de 21 metros, comando elétrico para acionamento das seções com controlador de vazão. Valor R$ 100.000,00. Fone:(55)8404-0234. (AADFB-8) Vende-se um Ford 6600, ano 81, pneu 34 na traseira, direção hidráulica, comando duplo, toldo, trator muito bom, só to vendendo porque preciso de um maior, dou prazo para pagar. Fone:(55)9131-6176.
(AAE1A-3) Vende-se Corsa Hatch, 4 porta, 4 pneus novos, documentos em dia, em excelente estado. Valor R$ 14.500,00. Fone:(55)8449-4623.
(ZAD45-6) Vende-se Prisma, ano 2008, completo, 1.4. Valor R$ 13.000,00 mais 23 parcelas de R$ 270,00, somente em dinheiro. Fone:(55)9696-7556.
(AAE10-2) Vende-se Opala, Ano 80, em ótimo estado de conservação. Fone:(55)9147-8559.
(ZAD3A-4) Vende-se Corsa Hatch, cor prata, super, 4 portas, com motor reformado a pouco tempo(retificado). Fone:(55)3333-8091.
(AAEB5-5) Vende-se Mercedes 708, ano 88, branca, com 6 pneus novo, freio a ar. Valor no chassi R$ 35.000,00 e com baú refrigerado R$ 40.000,00. Aceito proposta. Fone:(55)9153-8545.
(ZAD07-7) Vende-se Corsa Sedan, ano 2001, completo, 4 pneus novos, todo revisado. Valor R$ 15.000,00. Fone:(55)9106-4512.
(AAEA7-9) Vende-se Caminhão Mercedes, 708, ano 88, direção hidráulica, boa de mecânica, veiculo trabalhando. Fone:(55)9166-9760.
(AAE0B-6) Vende-se Prisma, ano 2012, Max, 1.4, LT, completo. Valor R$ 25.000,00. Estudo troca de menor valor. Fone:(55)9969-5051. (AAE00-4) Vende-se Montana, 1.4,
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(AAE91-5) Vende-se Caminhão Volks, 7.90, com baú, ano 91. Aceita-se troca. Fone:(55)9965-9317.
Conquest, ano 2010, com 33000 km, roda, capota marítima, super inteira. Valor R$ 26.000,00. Fone:(55)9166-5552. (AADF3-9) Vende-se Astra completo, ano 2000, 1.8, Em excelente estado. Fone:(55)9132-8203.
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Caminhões
(ZADB4-9) Vende-se Mercedes Benz, 1513, Truck, ano 74, em bom estado, motor reformado, turbinado, Direção hidráulica. Fone:(55)9958-3373. (ZADAE-3) Vende-se Caminhão Caçamba, Ford, Toco, mecânica muito boa. Fone:(55)9152-9121. (ZAD8C-5) Vende-se 608, ano 75, em bom estado. Valor R$ 28.000,00. Aceito troca por carro de menos valor. Fone:(55)81382085. (ZAD79-4) Vende-se caminhão Mercedes 709, baú, ano 89-90, com direção e embriaguem hidráulica, sofá-cama, diferencial longo, calçado de pneus, ótimo estado. Valor R$ 50.000,00.
Fone:(55)9193-3756. (ZAD78-3) Vende-se Mercedes Benz LS 1929, com carreta basculante, 3 Eixos, ano 1990, turbinado original, não e interculado, bom de motor, caixa, diferencial do 1935 longo, pneus do cavalo estão meia vida, da carreta e 295 talão cortado, a carreta original de fabrica com tampa, 30 m³, IPVA 2015 pago. Valor R$ 50.000,00 somente em dinheiro. Falar com Fabio Kravczuk. Fone:(55)8172-9954. (ZAD58-7) Vende-se Caminhão M.B 1614, ano 89, toco, Rodoar, graneleiro. Valor R$ 58.000,00 avista. Fone:(55)3333-1154. (ZAD4B-3) Vende-se Mercedes 708, ano 88, com baú refrigerado, 6 pneus novos, freio auxiliar a ar. Valor R$ 43.000,00. Aceito carro até R$ 15.000,00. Fone:(55)91538545.
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NH TC 5090 ANO 2008 NH TC 59 TODO TERRENO ANO 2004 NH TC 5070 4X4 ANO 2010 NH TC 57 HIDRO ANO 2008 NH 4040 ANO 1986 NH 8055 ANO 90 JOHN DEERE 1550 ANO 2005 JOHN DEERE 1185 ANO 2001 JOHN DEERE 1450 ANO 2007 JOHN DEERE 1175 ANO 2004 JOHN DEERE 1175 HIDRO ANO 98 SLC 7500 ANO 94 RECEBE COLHEITADEIRA DE MENOR VALOR MF AXIAL 9790 ANO 2008 MF 38 ANO 2003 MF 34 ANO 2010 MF 5650 ANO 2007 MF 3640 ANO 1988 CASE AXIAL 2399 ANO 2008 MF 6360 4X4 ANO 2008 MF 296 4X4 ANO 1989 MF 292 4X4 ANO 2009 MF 65X ANO 1975 VALTRA BH 180 C/ CABINE ANO 2004 VALTRA BH 180 4X4 DUPLADO C/ CABINE ANO 2003 NH 8030 4X4 ANO 2001 NH 7630 4X4 ANO 2008 MILLER TM12 ANO 88 JOHN DEERE 7225 C/ CABINE DUPLADO ANO 2012 PLANTADEIRA VENCE TUDO 9 LINHA PANTOGRÁFICA PULA PEDRA ANO 2007 PLANTADEIRA SFIL 12 LINHA ANO 2003 PLANTADEIRA SFIL HITEC 8 LINHA ANO 2002 PLANTADEIRA SEMEATO SSM 23 ANO 2005 PLANTADEIRA SEMEATO 9 LINHA ANO 2012 PLANTADEIRA SEMEATO SSM 27 C/ TRANSPORTE HIDRÁULICO ANO 2002 PLANTADEIRA SEMEATO TDNG 420 ANO 1997 PLANTADEIRA SEMEATO TDNG 320 ANO 1999 PLANTADEIRA SEMEATO SHM 1517 8 LINHA DE SOJA ANO 2001 PLANTADEIRA SEMEATO PERSONAL DRILL 21 ANO 2002 PLANTADEIRA STARA 11 LINHA ANO 2008 PLANTADEIRA STARA VITÓRIA 8 LINHA ANO 2013 PLANTADEIRA IMASA MPS 2.600 ANO 2003 PLANTADEIRA SFIL 12 LINHA PIVOTADA ANO 2006 PLANTADEIRA IMASA MPS 2000 ANO 2003 PLANTADEIRA KF HYPER PLUS 9 LINHA ANO 2010 PLANTADEIRA CASE 17 LINHA À VÁCUO ANO 2006 PLANTADEIRA TATU 15 LINHA ANO 2003 PLATAFORMA MILHO SLC 4 LINHA ANO 98 PLATAFORMA MILHO MAX 9 LINHA 45cm ANO 2013 PLATAFORMA MILHO STARA SFIL 11 LINHA 45cm ANO 2005 PLATAFORMA MILHO VENCE TUDO 8 LINHA 45cm ANO 2004 PULVERIZADOR JACTO UNIPORTE 3.000 litros 4X4 ANO 2004 PULVERIZADOR JACTO UNIPORTE STAR 2.500 litros ANO 2010 PULVERIZADOR JACTO UNIPORTE 2.500 litros ANO 2008 PULVERIZADOR JACTO UNIPORTE C/ PILOTO AUTOMÁTICO, DESLIGAMENTO DE SESSÃO ANO 2007 MAX SISTEN MF 290 C/ AD18 ANO 2004 MAX SISTEN FORD 6600 C/ AD18 ANO 2005 JACTO ADVANCE 3.000 LITROS AUTOMÁTICO VORTEX CONTROLADOR DE VASÃO ANO 2004 JACTO ADVANCE 2.000 LITROS AUTOMÁTICO ANO 2005 JACTO COLUMBIA KROSS SEMI AUTOMÁTICO ANO 2002 JACTO AD18 ANO 2003 PULVERIZADOR MONTANA BOX ANO 2009 PULVERIZADOR MONTANA PARRUDA C/ PILOTO AUTOMÁTICO COMPLETO ANO 2009 PULVERIZADOR JAN 4X4 ANO 2010 CARRETA JAN C/ 2 PNEUS 15 TONELADAS ANO 2012
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Lavouras transgênicas avançam no Brasil e já ocupam mais de 42 mi/ha
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de do ataque de pragas, além de poupar recursos naturais, como a água”, afirma Adriana Brondani, diretora-executiva do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB). “As variedades transgênicas que já estão no mercado contribuem para isso”, afirma Adriana. Ela ressalta também que, como o manejo das plantas geneticamente modificadas (GM) é mais flexível e elas expressam características agronômicas, o uso de insumos pode ser racionalizando, resultando em economia de água. Além disso, ela afirma que plantas com tolerância à seca, que conseguem se desenvolver mesmo em situações de escassez hídrica, têm ainda mais potencial para economizar água. Segundo o ISAAA, nos Estados Unidos, 275 mil hectares já estão sendo cultivados com um milho que expressa essa característica (tolerância à seca). Este evento transgênico foi doado à parceria público privada africana Water Efficient Maize for Africa (WEMA) com o objetivo de adaptá-la aos biomas do continente e disponibilizá-la aos agricultores até 2017. No Brasil, diversas empresas pesquisam variedades que apresentam essa inovação, entre elas, a Embrapa Soja.
Fonte: SNA - Sociedade Nacional de Agricultura
Desde 2003, ano da primeira legalização de um plantio de sementes de organismos geneticamente modificados (OGM) no Brasil, cada vez mais agricultores adotam e investem nessa tecnologia
AUMENTO
Alta de preços dos fertilizantes em fevereiro As vendas de fertilizantes totalizaram 2,01 milhões de toneladas em janeiro de 2015, segundo a Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA). O volume diminuiu 7,6% em relação ao mesmo período do ano passado. No entanto, frente a dezembro último houve aumento de 1,1%. Para 2015, a expectativa é de queda na demanda por fertilizantes em nível mundial, considerando as quedas nos preços das principais commodities agrícolas, em especial soja e milho. Do lado dos estoques, estimam-se 5,66 milhões de toneladas de adubos estocadas ao final de 2014 no país. Com relação aos preços, em fevereiro, segundo levantamento da Scot Consultoria, os fertilizantes nitrogenados subiram, em média, 0,3%, frente a janeiro. Para os adubos fosfatados e potássicos, as altas foram de 0,7% e 0,1%, respectivamente. O dólar valorizado em relação ao real é um fator de sustentação das cotações dos adubos.
Novidades - De acordo com Adriana, as principais novidades em transgênicos para o País, emcurto prazo, para as commodities (soja, milho e algodão), são as sementes que combinam tolerância a diversos herbicidas e resistência a insetos. “Inclusive, a CTNBio, instância colegiada vinculada ao Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação (MCTI), responsável pelas análises de biossegurança no Brasil, está analisando plantas resistentes a outros herbicidas, com o objetivo de permitir que os agricultores realizem a rotação de princípios ativos”, anuncia. Em médio e longo prazos, ela afirma que já é possível pensar em plantas resistentes a estresses abióticos, como soja, milho, cana-de-açúcar e eucalipto tolerantes à seca, e variedades com propriedades nutricionais melhoradas, entre as quais, alface com mais ácido fólico, soja com mudança no perfil oleico, eucaliptos com melhor qualidade de madeira.
Cotrirosa
Coopermil
Cotrirosa amplia atuação com aquisição de mais uma unidade
Coopermil promove recolhimento de embalagens de agrotóxicos
A Cotrirosa assumiu a unidade de recebimento e armazenagem de grãos da Varpol, na Vila Ipiranga, em Senador Salgado Filho. A estrutura consta de duas moegas de recebimento de grãos, tombador e dois silos verticais para armazenagem de produtos agrícolas, além de um
Nos dias 19 e 20 de fevereiro, a Coopermil realizou a primeira etapa da coleta de Embalagens Vazias de Agrotóxicos. Para efetuar a entrega das embalagens, os produtores tiveram que seguir algumas instruções: a) Embalagens Plásticas e Metálicas – para produtos líquidos: • Fazer a tríplice lavagem. • Inutilizar a embalagem, perfurando o fundo. • Separar as tampas. b) Embalagens Flexíveis – sacos ou saquinhos, metalizados ou mistos. Exemplo: Embalagem de Ally, Clorimurom, Roundup WG e outros. • Colocar as embalagens em saco plástico, sem restos de produtos e trazer separadas. c) Embalagens Secundárias – caixas de papelão. • Devem ser destruídas, compactadas e separadas dos demais tipos de embalagens. Além das instruções referentes ao manuseio das embalagens vazias, foi necessário que produtor apresentasse no ato da entrega, a Nota Fiscal de compra dos agrotóxicos efetuada naCoopermil. O recolhimento das embalagens vaizias de agrotóxicos foi realizado nas unidades de Candeia, Consolata, Doutor Maurício Cardoso, Timbaúva, Novo Machado, Santa Lúcia, Santo Cristo, Cruzeiro – Santa Rosa, na Moega em Cinquentenário e no Graneleiro em Tuparendi.
Presidente da Cotrirosa - Eduino Wilkomm
espaço para loja de insumos e ferragens. De acordo com o Presidente da Cotrirosa, Eduino Wilkomm, no momento, a Cooperativa está realizando os devidos ajustes para entrar em funcionamento já na próxima safra de soja. “Investimos nesta estrutura para atender
aos agricultores daquela região e ampliar a nossa capacidade de recebimento de grãos”, comenta. O contrato de aluguel é valido por cinco anos, renováveis para mais cinco. Com esta estrutura, a Cotrirosa soma 24 unidades de recebimento de grãos em sua área de abrangência.
Fonte: Scot Consultoria
TRANSGÊNICOS
egundo o Serviço Internacional para Aquisição de Aplicações em Agrobiotecnologia (ISAAA), em 2014, foram 42,2 milhões de hectares plantados com transgênicos. No ano passado, a taxa de adoção da soja transgênica alcançou 93%, do milho, 82% e do algodão e 66%. Pelo quinto ano consecutivo, o País perde apenas para os Estados Unidos em área de cultivo de transgênicos, com cerca de 23% do total mundial, conforme o relatório do ISAAA, divulgado recentemente. De acordo com a publicação, no mundo, os grãos modificados geneticamente são cultivados em 170 milhões de hectares. Os EUA, por exemplo, utilizaram transgênicos em 70,3 milhões de hectares, o equivalente a 40% do total global (2013). Ainda conforme o relatório, o Brasil é o que mais cresce em área para produção de transgênicos, evolução de 10% no ano passado. Entre 2012 e 2013, o crescimento acumulado foi de 3,7 milhões de hectares no Brasil, o que representa mais que o triplo da média mundial, que foi de 3%. “Os organismos geneticamente modificados representam mais uma fermenta poderosa para ajudar o agricultor realizar o manejo no campo e reduzir as perdas em virtu-
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MEIO AMBIENTE RESÍDUOS
Fundação Proamb promove o I Encontro Técnico Brasil – Alemanha: Tratamento de Resíduos
O
evento é direcionado gestores, engenheiros ambientais, analistas de meio ambiente, engenheiros químicos, químicos, técnicos de segurança do trabalho e responsáveis pela gestão de resíduos que atuam no setor público ou privado. O encontro é um espaço para reunir profissionais que atuam com gestão e gerenciamento de resíduos sólidos e/ou interessados na temática. Tendo como intuito a apresentação de tecnologias e soluções, tais como: o reaproveitamento energético, técnicas de remediação, destinação final. Na oportunidade, estarão ministrando, o PhD Gerold Hafner e o Dr. Erwin Thomanetz, representando a Alemanha, André Gomes, representando Portugal, Gustavo Fiorese, Mario Guilherme Sebben, Evaldo Oliveira, Nedio de Lazari, Luciano Ávila e Mario Rogerio Kolberg Soares, representando o Brasil.PhD
Gerold Hafner, é engenheiro civil, PhD em gestão de resíduos, professor de Mestrado da Universidade de Stuttgart – Alemanha, desde 2012 é chefe de “Recursos TGU” na TTI ¬ Iniciativa de Transferência de Tecnologia da Universidade de Stuttgart – Alemanha e desde 2009 é chefe do grupo de pesquisas em “Gestão de Recursos e Resíduos Industriais” projeto da Universidade de Stuttgart – ISWA. O Dr. Erwin Thomanetz, especialista em Pirólise de Resíduos oficialmente nomeado e certificado pela Câmara de Comércio alemã, membro do Conselho Consultivo da Associação de Áreas Contaminadas de Baden-Wuerttemberg. Possui experiência internacional nos EUA, Inglaterra, Luxemburgo, Bélgica, Dinamarca, Noruega, Turquia, Coreia, Japão, China, Quirguistão, Colômbia, Quênia, Etiópia entre outros, foi chefe do Departamento de Resíduos Industriais e Áreas Contaminadas no Instituto de
Engenharia Sanitária, Qualidade da Água e Gestão de Resíduos da Universidade de Stuttgart. O profissional Gustavo Fiorese é supervisor da unidade de Coprocessamento da Fundação Proamb, engenheiro Químico pela UCS, pós graduando em Engenharia de Produção pela Unisinos. Ele já ministrou inúmeras palestras, inclusive no Fórum Técnico – Resíduos & Energia realizado pelo Portal Tratamento de Água em conjunto com a Revista Pollution Engineering. O gerente de vendas da empresa Lindner Recyclingtech, responsável por Portugal, Espanha e países da América do Sul, André Gomes. Ele é graduado em engenharia Química Industrial e possui especialização em Vendas e Gestão Comercial. Tem 15 anos de experiência em gestão de vendas, técnicas, desenvolvimento e soluções de produtos. Evaldo Oliveira, que é gerente na Unidade de Negócios Epsilon na Madal Palfinger S/A. Graduado em Engenharia Mecânica pós-graduado em Gerenciamento de Projetos. Possui qualificação em planejamento de feiras e eventos de
Roadshow para segmentos de reciclagem e florestais, mais de 8 anos de experiência em desenvolvimento e liberação de projetos de máquinas agrícolas, em empresa multinacional, 3 anos na coordenação da ISO9000, ISO14000 e ISO 18000 na área de Engenharia do Produto, participando da atualização da versão 94 para 2000 da ISO 9000 e auditor interno ISO9000. Mario Guilherme Sebben, é formado em engenharia elétrica, fundador e Diretor Presidente do Grupo Datasys, composto pelas empresas Datasys Companhia de Processamento de Dados, Dueto Tecnologia e ApliquimBrasil Recicle. E integrante do GTT Lâmpadas no Ministério do Meio Ambiente em Brasília, grupo encarregado de implementar o processo de logística reversa para lâmpadas no Brasil. Nedio De Lazari, vendedor técnico de equipamentos para tratamento de lodos da área de frigoríficos, celuloses, curtumes, têxtil e laticínios e representante comercial na área de equipamentos para frigoríficos e incubatórios. E Luciano Ávila, sócio-diretor da EcoREG do Bra-
sil – Consultoria de Serviços Ambientais Ltda. Engenheiro químico, graduado pela PUC/ RS, possui especialização em tratamento e eliminação de resíduos perigosos na Alemanha e mestrado pela UFPR/ Universidade de Stuttgart em Meio Ambiente Urbano e Industrial, na área de aplicações de tecnologia de oxidação química para remediação de águas subterrâneas. Atua na área de meio ambiente há mais de 15 anos, tendo realizado diversos cursos e treinamento na Alemanha na área de Passivos Ambientais. Experiência em Investigação e remediação de áreas
contaminadas por diferentes substâncias químicas, assim como na elaboração de PGRS – Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Foi Consultor e Assessor técnico do Senai/ PR, sendo o responsável pelo Projeto de Cooperação Técnica na área de Meio Ambiente, entre Senai/PR e o estado Baden-Württemberg, Alemanha. O evento terá ainda a presença de outros palestrantes, com vasta experiência profissional, os quais serão divulgados em breve.O I Encontro Técnico Brasil – Alemanha: Tratamento de Resíduos acontece no Sindicato dos Engenheiros – Senge (Avenida Érico Veríssimo, 960 - Menino Deus), em Porto Alegre, das 8h às 12h30min e das 13h30min às 18h15min, totalizando a carga horária de 17h. O encontro conta com o apoio da Câmara Brasil Alemanha (AHK), e o patrocínio de Ambe, EcoREG do Brasil, Lindner Recyclingtech, Madec, Palfinger e ApliquimBrasil Recicle. Para mais informações acesse www.proamb. com.br.
Tecnologia
Insumos biológicos reduzem os danos ao meio ambiente
Isenta de agrotóxico químico, tecnologia aumenta a produtividade e promove a segurança na lavoura
Aliar práticas sustentáveis ao desenvolvimento do agronegócio é sinônimo de equilíbrio no campo. As alternativas biológicas eficientes são um exemplo que não agridem o meio ambiente e estimulam a alta produtividade nas lavouras. E é nesse contexto de bons resultados e parceria com a natureza que os insumos biológicos se destacam.“Os produtos biológicos são formulados por agentes de controle isolados na natureza, o que não agride o meio ambiente. Além disso, algumas tecnologias para o controle de pragas possuem um melhor relação custo/ benefício quando comparados a alguns agrotóxicos convencionais, resultando em benefício financeiro para o produtor,” explica Marcelo Godoy, diretor geral da Simbiose Agro. A empresa,
com sede em Cruz Alta no Noroeste do Rio Grande do Sul, hoje responde por uma das maiores produções genuinamente nacionais de produtos a base de fungos e bactérias nativos do solo brasileiro. A ação dos produtos é comprovada por inúmeros estudos técnico-científicos que começam dentro de laboratórios e acabam testados diretamente nas propriedades. Aplicados durante o cultivo das lavouras, os biológicos possibilitam o melhor desenvolvimento da planta e combate de elementos patogênicos. Em seu portfólio, a empresa apresenta inoculantes, inseticidas e fungicidas biológicos que ajudam a maximizar o rendimento das culturas sem causar impactos negativos ao meio ambiente, aos animais e ao homem.
Qualidade para a lavoura - A Simbiose Agro produz e comercializa mais de 50 fertilizantes biológicos (inoculantes) para as principais leguminosas, um fertilizante para gramíneas (Simbiose Maíz), além de possuir uma linha completa de fertilizantes minerais foliares e via semente para as principais culturas agrícolas. Reconhecimento- Referência na produção de tecnologia para o campo, a Simbiose é bicampeã do prêmio “Vencedores do Agronegócio”, concedido pela Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul, a Federasul. A empresa é reconhecida pelos cases “Simbiose Agro, sustentabilidade e sucesso” e “BtControl: independência tecnológica e sustentabilidade”.
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Fonte: Globo Rural
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ECONOMIA
Produtores de orgânicos projetam crescimento diante da crise
Projeção. Enquanto muitos empresários repensam estratégias e freiam expansão por conta da crise, outros encontram
formas de driblar os problemas e projetar novos negócios. É o caso de empresas de Porto Alegre e Região Metropolitana gestão, prospecção de mercado, bem como cursos técnicos e a participação em feiras e missões, além de desenvolver a questão dos indicadores de desempenho”, explica Lissandra. Na Capital, grande parte
dos empreendedores atendidos são de alimentos orgânicos. É o caso da nutricionista Rosane De Marco, que trabalha com alimentação há 25 anos. A empresária coordena, com o marido e filhos, dois restau-
Fonte: Agência Sebrae de Notícias
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ntegrantes de projetos do SEBRAE/RS voltados para o agronegócio, os empreendedores destacam maior produtividade e planos para crescer ainda este ano. A crise hídrica que preocupa diversos setores econômicos, inclusive a agricultura, tem estimulado diversos empresários a discutir maneiras para continuar crescendo. No Brasil, no entanto, os alimentos orgânicos registram aumento de 30% ao ano, segundo dados da Organics Brasil. Conforme explica Lissandra Silva Monza, gestora de projetos pelo SEBRAE/RS, a demanda é tanta que faltam produtos para suprir. “Os produtores que atendemos se caracterizam pela produção familiar, então os projetos que oferecemos auxiliam a ordenar o negócio. A mão de obra na agricultura ainda é complicada”, afirma. São dois projetos, que atendem 180 produtores, executados por meio do programa Juntos Para Competir (FARSUL, SENAR-RS e SEBRAE/RS): um de hortifrutigranjeiros, que atende Porto Alegre e Região Metropolitana, e outro multissetorial, o qual compreende o Vale do Caí. O primeiro iniciou as atividades ano passado e finaliza em 2016. “Nosso objetivo é oferecer consultoria em
Inflação
rantes, o Poente e o Tobogã, e o Sítio Guabiroba, no bairro Belém Velho, onde produz alimentos livros de agroquímicos. “Participar de atividades de capacitação abriu várias portas, entre elas visitar a Sial, feira de alimentação em Paris, no ano passado, e trocar muita experiência”, relata. Sobre as dificuldades encontradas no setor, Rosane afirma que a produção de alimentos orgânicos deixou de ser um nicho de mercado há muito tempo. “Para ilustrar isso, basta observar o tamanho da demanda, a qual cresceu tanto que os produtores muitas vezes não conseguem supri-la”, disse. A produção no sítio, especializada em pimentões coloridos, nasceu para suprir o restaurante Poente, há 10 anos, mas logo virou uma grande possibilidade de negócio. “As capacitações técnicas que realizei, mais tarde, fizeram com que eu visse que esse é um mercado em expansão”, ressalta, lembrando que os gargalos existem. “Além da questão da alta demanda, existem poucas empresas de sementes com diversidade de opção e falta fomento governamental”, avalia. Atualmente, a produção dos pimentões atinge entre 800 quilos e uma tonelada por mês. Sobre a crise da água, Ro-
sane é categórica. “É preciso investir em novas formas de captação. Com a falta de água, o alimento ficará mais caro. Por isso é importante estimular o uso de fontes energéticas alternativas e a reutilização de água da chuva”, sugere. Para o futuro, a empresária destaca que planeja investir na produção de alimentos processados, entre eles compotas e geleias, e também na abertura de um novo restaurante, exclusivo para os apreciadores da culinária vegana. No Sítio das Acácias, em Montenegro, os sócios Maria Aparecida Prates Paulo e Antonio Hartmann e Clara Hartmann iniciaram uma trajetória que resultou na única loja totalmente certificada na Capital. A propriedade do casal está na família há mais de 100 anos, sempre produzindo sem o uso de agrotóxicos. Um dia Maria Aparecida, conhecida como Apa, visitou o local e questionou o destino dos produtos. “Não havia comercialização, então comecei a vender para amigos. A procura foi tanta que o próximo passo foi a certificação através da Ecocert”, organização certificadora de produtos orgânicos, fundada na França com atuação em mais de 80 países”, conta a empresária.
Aos poucos, com divulgação e aumentando a área de plantio, o negócio cresceu e foi preciso abrir uma loja. Localizada em Porto Alegre, a Mesa Natural oferece também produtos de outros fornecedores, quando o sítio não dispõe de determinada fruta ou verdura. Nesse caso, tudo é rastreado. “Temos controle total de nossos produtos. Sei de onde veio, quem colheu, o horário, e assim saber a quem recorrer no caso de algum problema”, conta. A empresa continuou crescendo, seja por conscientização das pessoas ou por uma onda de modismo, conforme aponta Apa. “Esse público ajuda a espalhar o conceito”. Com auxílio do Juntos para Competir veio o aprimoramento técnico. Clara Hartmann, que administra a propriedade, viaja com frequência para eventos nacionais e do exterior, e traz novas ideias para aplicar ao negócio. “Além disso, hoje temos uma melhor gestão. Para driblar a crise e continuar crescendo investimos em diversas ações, como entrega de produtos para outras localidades, cestas especiais, e ainda esse ano vamos servir lanches rápidos na loja”, finaliza.
Potencialidade
consecutivo. No entanto, ao analisar-se a relação dos três produtos com a inflação acumulada desde agosto de 1994, quando da implantação do atual padrão monetário brasileiro, todos permanecem como grandes perdedores. Frango e milho estão a cerca de 60% da inflação acumulada. Já o ovo se encontra a menos de 30% da
inflação. Para finalizar cita-se, como curiosidade, que as “aves” (nomenclatura ainda adotada pela FGV para o frango) estão entre os itens que contribuíram para a inflação de janeiro. Pois, segundo a entidade, “no estágio das Matérias-Primas Brutas”, a taxa de variação das aves passou de -3,82% em dezembro/14 para +0,57% no primeiro mês de 2015. Fonte: Agência Sebrae de Notícias
Medida pelo IGP-DI da Fundação Getúlio Vargas, a inflação de janeiro de 2015 apresentou variação que pode ser considerada modesta, pois, por exemplo, o índice mensal registrado, de 0,67%, foi inferior ao de novembro de 2014, de 1,14%. Mas esse baixo índice de variação teve significado nulo para frango, ovo e milho, porquanto os três produtos apresentaram redução de preço em relação ao mês anterior. Já em relação ao mesmo mês do ano anterior, apenas o frango registrou redução de preço. O preço do ovo teve evolução positiva de 5,90% e, portanto, superou o IGP-DI acumulado em 12 meses. Já a variação do milho, embora positiva, foi de apenas 2,31%, aquém, portanto, da inflação. Notar, de toda forma (gráfico abaixo), que enquanto a curva de preços do milho vem registrando alta nos últimos meses, a do ovo permanece em relativa estabilidade desde setembro de 2014 e a do frango vivo recua pelo terceiro mês
As oportunidades do arroz na geração de energia foram apresentadas durante a 25ª edição da Abertura Oficial da Colheita do Arroz, que ocorre no Parque de Exposições do Sindicato Rural de Tapes (RS). As palestras fizeram parte do colóquio O Arroz no Contexto da Química Verde, que encerrou a parte de debates do evento. Na primeira apresentação, o melhorista do Instituto Riograndense do Arroz (Irga), Sérgio Gindri, falou sobre a logística e o aproveitamento da palha de arroz. Conforme o especialista, a estimativa é que o Rio Grande do Sul produza cerca de 3,7 milhões de toneladas de palha e 4,2 milhões de toneladas de casca que sobram nas lavouras de arroz. “Toda esta palha que fica passa a ser um problema de manejo e muitas vezes o produtor precisa se livrar desta palha para implantar a próxima lavoura”, salienta. Entretanto, Gindri afirma que, apesar do potencial do Rio Grande do Sul na produção de etanol a partir da utilização destes produtos do arroz, ainda não existem projetos de industrialização desta matéria-prima para a elaboração do combustível.A pesquisadora da
Fonte: Agrolink
Frango, ovo, milho e inflação em janeiro Rio Grande do Sul tem potencial para produção de etanol a partir do arroz de 2015
Embrapa, Juliana Lemões, apresentou ao público os a composição das matérias-primas para a produção de etanol de segunda geração. Mostrou também os processos industriais, principalmente das biorrefinarias. No Brasil se produz especialmente o combustível por meio da cana-de-açúcar. No mundo o único exemplo vindo do arroz é da Itália, que produz 60 milhões de litros de etanol de segunda geração. Sobre a potencialidade, informou que a palha de Arroz tem 65,5% de carboidratos que podem ser utilizados para a produção de etanol. Considerando as variedades que são utilizadas com destinação para a formulação do combustível, há uma possibilidade de se produzir
6,76 mil litros por hectare. “Esta é uma estimativa do potencial teórico que temos sobre a produção nas lavouras”, explica. Durante as palestras foi apresentada pela Embrapa Clima Temperado a nova cultivar BRS AG Gigante, especial para produção de álcool e alimentação animal. Com o tema “Cesta Básica Garantida com Renda no Campo Comprometida”, a 25ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz se encerra neste sábado, dia 7 de fevereiro. O evento é organizado pela Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) com a parceria da Associação de Arrozeiros de Tapes.
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GERAL
Coopermil
Pré-Assembleias da Coopermil iniciam dia 27
CCGL realiza III Tarde de Campo de Verão No dia 12 de fevereiro a CCGL realizou a III Tarde de Campo de Verão, no Tambo Experimental da CCGL, na Rodovia RS 342 – Km 149, Zona Rural de Cruz Alta/ RS. O evento, teve como tema Tecnologia em Produção Leiteira. Na ocasião foram apresentados diversos assuntos relacionados a atividade, em suas estações de trabalho, passando por conhecimentos técnicos científicos e práticos, relacionados a produção leiteira.
Iniciam no dia 27 de fevereiro as pré-assembleias de associados da Coopermil. Ao todo serão realizados 14 encontros, sendo para cada unidade de atendimento Coopermil nas comunidades conde a cooperativa está presente. A Assembleia Geral Ordinária está agendada para o dia 20 de março e será realizada na Sede da AFUMIL – Associação dos Funcionários da AFUMIL, em Santa Rosa.
Programa de Educação Social Coopermil inicia atividades em fevereiro As atividades do Programa de Educação Social Copermil terão início no dia 19 de fevereiro. O primeiro encontro do ano está agendado para a referida data e acontecerá no salão da Comunidade de Linha Dr. Pederneiras. A Coordenadora do Programa de Educação Social Copermil, Glotilde Bao – Neca, destaca
Tarde de campo
que a primeira rodada de reuniões será direcionada para a família, portanto, além das mulheres participantes dos grupos organizados, também são convidados os homens, filhos e filhas. A programação marca o início das atividades do programa neste ano de 2015. “Estamos organizando ati-
vidades diferenciadas para este ano com o objetivo de atender as necessidades de nossos associados e das mulheres que integram os grupos organizados”. As datas das reuniões podem ser conferidas junto às Unidades da Coopermil ou através dos programas de rádio Mensageiro Rural.
Show Rural Coopavel
Cultivares de soja nacionais beneficiam agricultores
Negócios
Analistas projetam estagnação da economia em 2015 Analistas do mercado financeiro projetam estagnação da economia brasileira neste ano. A perspectiva de crescimento zero está no Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central. Foi a sexta semana seguida de revisão para baixo na expectativa. No mesmo boletim e também
pela sexta semana seguida, os especialistas consultados pelo BC revisaram para cima a projeção para inflação do Brasil neste ano, que passou para 7,15% ao ano. A estimativa para a taxa de câmbio foi mantida em R$ 2,80 por dólar até o fim do ano e a taxa básica de juros,
a Selic, deve chegar a 12,5% ao ano. Para 2016, os analistas projetam um dólar ainda mais valorizado em relação ao real, podendo chegar a R$ 2,90. No entanto, há estimativa de crescimento do PIB (+1,5%), menor inflação (5,6%) e juros mais baixos (11,5% ao ano).
Consultório agrícola
O motivo que manteve por mais tempo uma banana verde e dura no cacho, enquanto as demais amadureceram, deve ter sido, possivelmente, resultado de algum distúrbio fisiológico desencadeado no fruto. Como existem diversas razões que levam uma fruteira a ter alterações em seu desenvolvimento, é difícil afirmar qual deles é sem um bom detalhamento do que está acontecendo no plantio. Entre elas, incluem ainda o registro de variações bruscas de temperatura, a ocorrência de desequilíbrio nutricional e o ataque de pragas. Recomenda-se retirar a banana verde do cacho para evitar qualquer outro problema.
Consultor: Luis Alberto Saes, pesquisador da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
Fonte: Agrolink
Banana verde entre madura. Veja o que pode estar acontecendo com o fruto que não amadurece A Faculdade Integrado de Campo Mourão esteve, durante os dias 02 e 06, no Show Rural Coopavel, em Cascavel (PR), expondo suas cultivares de soja denominadas de INT, que faz parte das pesquisas e produtos desenvolvidos pelo programa de melhoramento genético institucional. De acordo com o professor Lucas Silvério, responsável pelo programa de melhoramento genético, a feira é uma vitrine tecnológica, sendo importante a participação da Faculdade Integrado no evento. “É uma oportunidade de nos fazermos conhecidos, visto que grande parte dos expositores do Show Rural
é multinacional. Participar da feira garante à Faculdade Integrado credibilidade e visibilidade, pois o agricultor pode ver nossas cultivares de soja ao lado da concorrência e podemos mostrar que nossas pesquisas e produtos estão em pé de igualdade”, afirma. O professor explica que um dos diferencias do INT é que se trata de uma faculdade e não uma empresa, além de ser nacional. “Hoje nós somos uma das únicas empresas de capital nacional de genética em plantas, o restante é de capital internacional, multinacionais. Nossas cultivares são bem competitivas e atendem ao mercado”, salienta. As cultivares de soja INT estão
em diversos estados, como PR, SC, SP, RS, MG, GO. No ano de 2014, as cultivares foram semeadas em torno de 25 mil hectares. Para Lucas, a disseminação dos produtos INT e do programa de melhoramento genético dão visibilidade não só à instituição mas à cidade de Campo Mourão. “Colocamos o município num pólo de pesquisa, atraindo pessoas de outras regiões. As atenções se voltam para cá, porque a INT e a Faculdade Integrado são conhecidas no cenário nacional. Vale lembrar que são poucas instituição de ensino que investem em pesquisa como nós, tanto faculdades públicas quanto particulares”, destaca.
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SETREM
Curso superior de Tecnologia em Laticínios é novidade e destaque na região O curso superior de Tecnologia em Laticínios da SETREM visa formar profissionais capacitados para coordenar, auxiliar, planejar e gerenciar todas as etapas da cadeia produtiva do leite
A
formação permeia por todo o processo produtivo, desde a ordenha até o controle de qualidade final dos produtos. Ademais, objetiva a formação de profissionais cidadãos com sólida formação técnica e científica capacitados para atender as exigências do complexo agroindustrial do país, contribuindo para o avanço tecnológico e organizacional da produção industrial e distribuição de lácteos. De acordo com Ana Paula Cecatto, coordenadora do curso, no Rio Grande do Sul, assim como, em toda a região Sul do país, há uma grande concentração de indústrias, agroindústrias e pequenos empreendimentos familiares ligados ao setor de lácteos, que atualmente buscam em Minas Gerais profissionais para atuarem nesta área. Porém, esses tecnólogos, na maioria das vezes, não se adaptam a nossa realidade. Além disso, com o crescimento das em-
presas e a instalação de novos empreendimentos lácteos, a tendência é aumentar ainda mais a procura por esse tipo de profissional em específico. Dessa forma, a formação oferecida pela SETREM visa atender a essa demanda da indústria e, com certeza, os profissionais egressos do curso de Tecnologia em Laticínios serão muito cobiçados pelo mercado. “O curso é enxuto, mais prático do que teórico. A formação terá foco na linha de produção, preparando o profissional para a industrialização do leite nas suas diferentes formas e para o controle de qualidade do leite cru, pasteurizado e derivados. Queremos atingir tanto as grandes empresas como as pequenas, inclusive produtores familiares que buscam melhorar os processos e apresentar novidades nesta área”, explica ela. A coordenadora destaca que a área de produção e industrialização do leite está carente de profissionais capa-
citados. “A Apil (Associação das Pequenas Indústrias. de Laticínios) nos informou que o mercado esta carente de profissionais e que há, atualmente, aproximadamente 200 vagas para Tecnólogos em Laticínios em aberto em todo o Estado. Nesse cenário, o curso visa formar profissionais que possam atuar não apenas nas indústrias, mas também em órgãos de fiscalização e vigilância sanitária. Além disso, os profissionais formados no curso de Tecnologia em Laticínios da SETREM poderão trabalhar como autônomos, prestando consultoria para as indústrias do setor e para propriedades produtoras de leite”, releva. Cabe destacar que a SETREM oferece de ótima infraestrutura nessa área, com áreas experimentais e laboratórios. O curso de Laticínios vai se juntar à área agrícola da Instituição onde o aluno poderá visualizar diversas espécies forrageiras,
terá acesso aos animais, à ordenha, à agroindústria e a todo processo de industrialização de derivados lácteos, além dos laboratórios de química, biologia e microbiologia para realização de análises laboratoriais do controle de qualidade. Quanto ao processo seletivo para o curso de Tecnologia em Laticínios, que tem duração de três anos e meio, será realizado anualmente, juntamente com o vestibular regular, sendo oferecidas 40 vagas. Por fim, Ana diz acreditar que o curso influenciará muito na economia dos municípios e de nosso Estado. “Através da formação de profissionais capacitados e habilitados para gerir a cadeia do leite, haverá maior valor agregado dos produtos lácteos e orientação para a produção e industrialização de leite e derivados de qualidade. Ações essas, de suma importância para melhorar a imagem do leite gaúcho e atingir novos mercados”, finaliza.
• Sandro Ergang e Ana Paula Cecatto
Emater/RS-Ascar
Nova gerência da Emater/RS-Ascar assume na região de Santa Rosa Empossada oficialmente em ato realizado em Porto Alegre, no último dia 12/02, a nova gerência da Emater/RS-Asca r a s s ume as atividades na região administrativa de Santa Rosa. Devem coordenar as ações de assistência técnica e extensão rural desenvolvidas com aproximadamente 25 mil famílias em 45 municípios, o gerente regional Luiz Nelmo de Menezes Vargas e o gerente adjunto José Vanderlei Battirola Waschburger. Orientações sobre crédito rural, execução de programa de promoção da agricultura familiar sustentável, fomento à cadeia do leite, apoio à gestão e desenvolvimento de cooperativas, promoção de ações de lazer e recreação no meio rural, apoio à famílias rurais em situação de pobreza extrema, desenvolvimento de programas de fomento à soberania e segurança alimentar estão entre as principais ações desenvolvidas pela Emater/
RS-Ascar na região. Para o gerente Nelmo, “a proposta é trabalhar incansavelmente para proporcionar às famílias rurais mais renda com melhor condição de vida, diminuindo a penosidade das mesmas. A Emater tem que voltar a estar mais próxima do público assistido e suas organizações”. Já o gerente adjunto José Vanderlei destaca que espera contribuir com sua “experiência de 25 anos de extensão rural para que a Emater continue a corresponder às expectativas da sociedade gaúcha diante da trajetória desta instituição de estímulo ao desenvolvimento rural”. Participaram do ato de posse na capital, autoridades como o secretário de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, Tarcísio Minetto, secretário adjunto Iberê Mesquita Orsi e a diretoria da Emater/RS-Ascar composta pelo presidente Clair Kuhn, diretor técnico Lino Moura e diretora administrativa Silvana Dalmás.
Conheça a nova gerência Luiz Nelmo de Menezes Vargas Extensionista rural, jornalista, radialista e escritor, Nelmo é natural de Caibaté. Técnico Agrícola formado na Escola Técnica de Agricultura de Viamão, assumiu como extensionista rural da Emater/ RS-Ascar no município de Santa Rosa, em 1981. No ano de 1988 assumiu como vereador, exercendo três mandatos, sendo que neste período esteve na Presidência do Legislativo e na Secretaria de Governo do Município.
Fundou a Associação Santarosense de Esportes (ASE) e também contribuiu na organização dos Clubes de Mães do município, sendo escolhido Medalhado dos Clubes de Mães do RS, em virtude dos serviços prestados ao segmento. No ano de 2011, assumiu como vice-presidente do Sindicato dos Técnicos Agrícolas do Estado do Rio Grande do Sul (SINTARGS) pelo qual foi indicado para Conselheiro do CREA/RS, assumindo a função de diretor administrativo no ano de 2012.
José Vanderlei Battirola Waschburger Extensionista rural da Emater/RS-Ascar há 25 anos, o técnico em agropecuária José Vanderlei já atuou nos municípios de Jóia, Boa Vista do Buricá – atendendo ao escritório satélite de São José do Inhacorá, São Martinho e Tucunduva. Nos últimos 10 anos, realizou suas atividades de extensão rural no município de Santa Rosa. Neste período foi vice-presidente da 27ª edição e presidente do 28º Encontro Estadual de Hortigranjeiros. Vanderlei também é advogado e possui Especialização em Direito Ambiental.
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ESTADO
Apesar das fortes chuvas, desenDiversificação na região norte volvimento das lavouras de feijão é Produção de tomate ganha destaque em satisfatório no Rio Grande do Sul Feijão no RS. A colheita da primeira safra de feijão no Rio Grande do Sul foi preju-
Sarandi
dicada pelo farto volume e pela frequência de precipitações ocorridas nos períodos anteriores, o que deixou o solo muito úmido, dificultando a retirada dos grãos
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pesar disso, não foram constatadas perdas em função da umidade excessiva. Atualmente, 51% do total semeado com feijão no Estado já foram colhidos. Conforme informações divulgadas pela Emater/RS-Ascar a perspectiva é de boa produtividade final e de boa qualidade comercial do produto colhido. Nesse momento, as lavouras de feijão apresentam bom desenvolvimento em função da umidade no solo e da temperatura elevada. Na região da Serra gaúcha, nas áreas de clima mais quente, as plantações estão em formação de grãos e início de colheita. Na região mais alta (Campos de Cima da Serra), a cultura está em estágio final de florescimento e formação de grãos. A segunda safra de feijão segue sendo implantada, com pequena tendência de aumento de área em algumas regiões. Nas pequenas áreas de cultivo familiar da grande Região Metropolitana, o plantio da segunda safa já está concretizado em aproximadamente 50% da área esperada (130 hectares). Os produtores prosseguem as atividades de plantio parale-
lamente à colheita do fumo. Nessa região, também as boas condições de umidade do solo e as temperaturas elevadas são favoráveis à cultura. O produto da safrinha da agricultura familiar é destinado princi-
palmente ao autoconsumo da propriedade. Mantendo a tendência de alta no Rio Grande do Sul, o preço médio da saca de 60 kg do feijão preto chegou a R$ 129,90, o que representa um
aumento de 2,77% em relação à semana anterior, estando 25% acima do valor da média histórica geral de cinco anos, mas 9% abaixo da média de preço do ano passado neste mesmo período.
Gestores
Nova Diretoria da Emater/RS toma posse
Os conselhos Deliberativos da Emater/RS (CTA) e da Ascar (Conad) aprovaram, a indicação dos nomes para a nova Diretoria da Emater/RS-Ascar para o período de 2014 a 2018. Após a reunião, os novos gestores Clair Tomé Kuhn (presidente), Lino Moura (diretor técnico) e Silvana Dalmás (diretora administrativa) - tomaram posse de seus cargos, em ato solene realizado no pátio do escritório central da Emater/RS-Ascar em Porto Alegre. Participaram da solenidade de posse, inúmeras autoridades, como secretários estaduais, deputados, prefeitos, vereadores, representantes de
entidades ligadas ao setor e de movimentos sociais do campo. Em seu discurso de posse, Kuhn falou sobre sua familiaridade com o meio rural, sua trajetória política e experiência como gestor público. Como meta de sua gestão, o novo presidente da Emater/ RS quer trabalhar para conquistar de forma definitiva a filantropia; na aplicação de novas tecnologias para o aperfeiçoamento das práticas do uso e manejo do solo e utilização dos recursos hídricos de maneira mais sustentável; no incentivo à diversificação da produção de acordo com o clima, solo e
vocação de cada região; e no auxílio do gerenciamento da pequena e média propriedade, com intuito de manter o jovem no campo, garantindo a sucessão rural. Para Kuhn, tudo isso só é possível com o trabalho junto ao “corpo técnico altamente qualificado e entidades parceiras, como prefeituras, cooperativas e movimentos sociais”. “Quero não apenas gerenciar a entidade de dentro do escritório central, mas ir até o agricultor em sua propriedade para buscar informações, com as reais necessidades e expectativas dele em relação ao nosso trabalho. Saber qual a melhor forma de as ações do Governo do Estado, SDR e Emater chegarem até o campo. Agora, minha vivência pessoal vem a somar ao trabalho da Emater, porque entro com uma visão de quem conhece o dia a dia da propriedade rural, desde a infância, e com a sensibilidade de um parceiro dos serviços da Emater, quando prefeito. A experiência de gestor que trago, alcançando bons resultados administrativos, somada à escolha das pessoas certas nos lugares certos, tornará possível um gerenciamento exitoso”, afirmou.
Para o diretor técnico, Lino Moura, é necessário fazer uma gestão compartilhada com os trabalhadores no sentido de reforçar a ação finalística, as ações de assistência técnica e extensão rural junto aos agricultores familiares, “com foco na sustentabilidade ambiental, social e econômica do nosso público assistido, bem como ampliar a visibilidade do serviço junto à sociedade urbana”. Para Moura, a Emater/RS-Ascar atua muito além do rural, impactando no desenvolvimento do Estado e na soberania e segurança alimentar urbana. A diretora administrativa, Silvana Dalmás, assumiu o compromisso de fazer uma gestão transparente, aberta ao diálogo com os sindicatos, parceiros, sociedade e governo, por meio da SDR. “Sempre com uma visão ampla que contemple todas as áreas, da gestão ao atendimento aos assistidos, sem decisões imediatistas, com o firme propósito de dar continuidade a essa Instituição que faz tanto bem ao Rio Grande do Sul. Se estamos aqui para prestar um serviço de Estado, vamos fazer da Extensão Rural uma política pública que seja a propulsora do desenvolvimento e do crescimento do RS”.
A produção de tomate está ganhando destaque no município de Sarandi, através da assistência técnica ofertada pela Emater-RS/Ascar aos agricultores familiares que buscam na diversificação o aumento da renda e da qualidade de vida no meio rural. Um exemplo desse trabalho está na propriedade dos assentados Marcelo De Dordi e Sonia Mara Riboli, moradores da Linha Cascata. O jovem casal há dois anos iniciou o cultivo de tomates, melão, melancia, moranga e cebola. Toda essa produção é comercializada diretamente para os consumidores de Sarandi. O processo de implantação dessas atividades iniciou a partir da necessidade da família de incrementar a renda obtida com a propriedade de nove hectares. Para isso, apostou na olericultura como uma opção de renda. No começo foi preciso implan-
tar um sistema de irrigação, para garantir a produtividade e a qualidade dos alimentos. Através da fertirrigação foi possível fornecer nutrientes essenciais, em pouco tempo, evitando problemas sanitários e fisiológicos das plantas. Com o passar da primeira safra e com bons resultados, a atividade foi ampliada. Hoje, Marcelo e Sonia cultivam cerca de três mil tomateiros, seguindo uma estratégia de manejo integrado de pragas e doenças com baixo uso de agrotóxicos e conseguindo boa produtividade e um produto de qualidade. Na última visita realizada pela Emater/RS-Ascar foram colhidos alguns frutos que pesam mais de 750g. A estimativa de produção é de 15 toneladas de tomate. Além do tamanho, a qualidade do fruto está em evidência, por se tratar de cultivares híbridas, com boa firmeza de polpa e período adequado de armazenamento.
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REGIÃO NOROESTE
Candido Godói
Produção orgânica é estimulada com certificação no Noroeste gaúcho
A
escolha por não utilizar agroquímicos e buscar uma produção de alimentos com mais qualidade culminou na certificação orgânica de produtos de agricultores familiares no Noroeste gaúcho, foram vistoriadas as propriedades de Renê Ferreira dos Passos, de Cândido Godói, e de Roque Steinmetz, de Campina das Missões. No local, os revisores compilaram informações para avaliar se a produção segue de acordo com a Instrução Normativa nº 46, de 6 de outubro de 2011, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), motivo pelo qual receberam a certificação no ano passado. Como o prazo de validade do certificado de conformidade orgânica dos produtos é de um ano, uma amostragem das propriedades necessita de nova vistoria. Morador da Linha Doze Norte, interior de Cândido Godói, o agricultor Renê Ferreira dos Passos deixou de lado adubos químicos e agrotóxicos em sua produção há aproximadamente 10 anos. Terra do mato, plantas de cobertura como feijão de porco, esterco de gado e utilização de húmus foram algumas possibilidades adotadas para manter o equilíbrio da produção de alimentos. Para proteger a lavoura de interferências externas como o uso de agrotóxicos em lavouras, a propriedade conta com uma barreira natural formada pela mata nativa. Resultado deste cuidado, os alimentos produzidos por Renê percorrem mais de 500 quilômetros até chegar ao mercado consumidor, em Porto Alegre. “Fornece-
mos semanalmente nossos produtos para a Feira Agroecológica, mas a demanda sempre é maior que a oferta, conseguimos vender tudo e ainda falta”, comenta o produtor. Abóbora, amendoim, arroz, batata-doce, batatinha, morango, uva, bergamota, cana-de-açúcar, centeio, laranja, mandioca, melancia, milho e moranga são os produtos certificados destinados aos consumidores. Roque Steinmetz, agricultor de Campina das Missões, também optou por produzir de forma mais limpa e adequada. Técnicos e produtores, no papel de revisores, visitaram os dois hectares de cana-de-açúcar produzidos de forma orgânica. A cana, que
recebe adubação orgânica, é matéria-prima para agroindústria de melado e de cachaça da Cooperativa de Agricultores Familiares Cooperteresa, na qual chegam a ser produzidos aproximadamente 30 mil quilos de melado em um ano. São parceiros no processo de estímulo à produção e certificação orgânica, Rede Ecovida de Agroecologia,Emater/RS-Ascar, Agência Regional de Educação, Desenvolvimento e Pesquisa (Arede) e Central de Cooperativas Unicooper e REMAF. Após as visitas, os vistoriadores e entidades parceiras reúnem-se em fevereiro para avaliação da adequação das propriedades aos critérios de conformidade orgânica.
Entre-Ijuís.
Rodada de reuniões da Chamada Pública da Sustentabilidade foi realizada em Entre-Ijuís Avaliação e capacitação devem permear a rodada de reuniões entre entidades e beneficiários do Programa de Promoção da Agricultura Familiar Sustentável, também conhecido como Chamada Pública da Sustentabilidade, ao longo dos meses de fevereiro e março, em Entre-Ijuís, nas Missões. Em torno de 100 famílias do município são beneficiadas com o Programa, que oportuniza assistência intensiva ao longo de três anos para melhorias nas condições das propriedades e da qualidade de vida. A primeira reunião foi realizada na Comunidade de São José, no dia 10/02. A recepção e o credenciamento ocorrem a partir das 9h, seguido de abertura dinâmica e apresentação de relatório com as atividades desenvolvidas ao longo de 2014. Logo após foi realizada uma discussão para análise do desempenho das atividades. Na sequencia houve um painel com autoridades e lideranças do Banco do Brasil, Sindicato
dos Trabalhadores Rurais, Secretaria da Agricultura e Administração Municipal. Pela tarde houve explanação sobre o Cadastro Ambiental Rural, o CAR, que deve ser encaminhado obrigatoriamente para todas as propriedades rurais até maio de 2015, com prazo prorrogável de até um ano. Assim como a Emater se comprometeu de realizar os Cadastros Ambientais das famílias beneficiárias da Chamada Pública. É importante a participação dos agricultores nas reuniões para que possamos esclarecer algumas dúvidas e orientar a melhor forma possível de fazer esta declaração , destaca o extensionista da Emater/RS-Ascar Nélio Nevinski. Ainda em fevereiro, haverá reunião no dia 26/02, na Esquina Konrad. A rodada segue no mês de março nas comunidades de Colônia Mousquer, Esquina Boa Vista, Esquina Primavera e Esquina Queiroz. Todas as reuniões iniciam-se às 9h e será servido almoço no local aos participantes.
Santa Rosa.
Santo Ângelo.
Nos dias 20 e 21 de janeiro, dois grupos de estudos sobre o leite retomaram as suas atividades para o ano de 2015 na Cotrirosa. No dia 20, o encontro foi com o grupo de Alecrim, na propriedade de Nelson Friske, na Linha Patos, às 14h. Já no dia 21, a atividade aconteceu na propriedade de Leandro Volkwes, na LinhaSecção F, em Campina das Missões. O objetivo dos encontros é qualificar ainda mais a produção e auxiliar na melhor forma de manejo dos animais, com informações teóricas e práticas. Nos dois eventos, os trabalhos foram apresentados pela médica veterinária da MSD Saúde Animal, Eveline do Carmo.
A celebração da colheita do melão chegou a sua 11ª edição em Santo Ângelo. A Festa do Melão, acontece tradicionalmente na comunidade de Ilha Grande, com comercialização que chegou a mais de uma tonelada apenas em um dia. A Festa ocorreu na sede da Associação dos Produtores de Melão de Ilha Grande (Apmig). Além do melão in natura, foram vendidos subprodutos, como geleias, sorvete, picolé, cucas recheadas, suco e rapadura da casca, entre outros produtos coloniais. O evento foi promovido da Emater/RS-Ascar, Comunidade de Ilha Grande e Administração Municipal de Santo Ângelo, e conta com o apoio da Câmara de Dirigentes Lojistas de Santo Ângelo, Sindilojas, Acisa e URI. Segundo a extensionista da Emater/RS-Ascar Márcia Dezen, o melão representa uma alternativa e um exemplo de diversificação para a propriedade rural familiar.
Grupos de estudos de produtores de leite da Cotrirosa retomam atividades
Santo Ângelo celebra 11ª Festa do Melão
Santo Ângelo.
Mulheres rurais celebram conquistas com organização coletiva
Em Santo Ângelo, nas Missões, o Clube de Mães São José, da comunidade de São José da Buriti, reúne-se há mais de 15 anos para construção de conhecimento, momentos de lazer e de celebração. O ano de 2015 iniciou com uma viagem à capital paranaense, de onde trouxeram na bagagem diferentes histórias e experiências. A organização de mulheres rurais do município em grupos tem permitido o convívio social e a troca de experiências, trazendo resultados importantes à autoestima delas e ao desenvolvimento do meio em que vivem. Para que a viagem - realizada na segunda semana de janeiro – fosse concretizada, foram necessários dois anos de planejamento. Para arrecadar recursos, foram promovidos almoços com alimentos produzidos pelas famílias das participantes, a exemplo do Almoço das Massas, organizadas rifas e comercializados trabalhos artesanais. Em Curitiba, o grupo de mulheres do interior de Santo Ângelo, composto por aproximadamente 35 associadas, pôde conhecer novas realidades, descansar da rotina diária de trabalho e conhecer os principais pontos turísticos da capital paranaense. A praia de Itapema e o município de Brusque, em Santa Catarina, também estiveram no roteiro, oportunidade em que muitas viram o mar pela primeira vez. “São agricultoras de todas as idades que conhecem lugares diferentes, experimentam coisas diferentes e assim a gente se motiva mais. Já estão todas ansiosas para a próxima viagem, que vai ser para o litoral”, relata a associada Ironi Rüchell. Este ano de 2015 marca a quarta viagem promovida pelo Clube de Mães, presidido pela agricultora Marlene Etges. Em 2010, o grupo conheceu Porto Alegre, Gramado e Canela. As Cataratas do Iguaçú e o Paraguai foram o destino em 2011. No ano seguinte, as belezas da Serra gaúcha encantaram as mulheres. O Clube recebe assistência contínua da Emater/RS-Ascar nas mais diversas atividades pertinentes ao processo produtivo e envolvimento comunitário. Duas vezes por mês o grupo de mulheres reúne-se para confraternizar, construir conhecimento e debater assuntos pertinentes à sua realidade.
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SUÍNOS MINITUBE
DE IGUAL PARA IGUAL
Por que o intervalo de coletas de sêmen deve ser respeitado?
O
primeiro fator determinante é a demanda de doses que a Central possui e o número de machos disponíveis. A produção espermática varia de acordo com a faixa etária, raça, época do ano e meio ambiente, entre outros. A partir daí, define-se a frequência de coletas. Vale salientar que tanto intervalos curtos quanto prolongados são prejudiciais à qualidade e à quantidade de células espermáticas produzidas. Por isso, a frequência de coleta deve ser definida individualmente de acordo com as características dos machos. De uma maneira geral, machos adultos (> 15-18 meses) podem ser coletados de duas a três vezes por semana, enquanto que machos novos podem ser coletados de uma a duas vezes. A organização das listas de co-
Quando o objetivo é otimizar o uso de machos, é importante considerar a frequência de coletas a que estes machos estão submetidos
Fonte: Globo Rural
Por Ana Paula Mellagi, médica-veterinária / Minitub do Brasil empresa Parceira da Suinocultura Gaúcha.
Ministra promete tratamento igualitário à indústria da carne bovina
letas diárias é fundamental para não exigir demasiadamente dos machos ou deixá-los ociosos. Alterações morfológicas, como presença de gota citoplasmática, são comumente observadas em regimes de intervalo reduzido de coleta. Algumas alterações de acrossomas podem ser encontradas em reprodutores com longos períodos de descanso. Machos com boa produção espermática podem ser mais exigidos sem que haja prejuízos e aumentando o uso dos mesmos. Para reprodutores que não estão em produção de doses, preconizam-se coletas semanais (esgotamento), para manter o condicionamento e qualidade das células seminais.
Cepea
Possível suspensão
As demandas interna e externa por carne suína enfraquecidas seguem derrubando os preços da proteína. No Brasil, o período é tipicamente desfavorável para as vendas, de modo geral. A população tem que arcar com despesas e contas específicas desta época do ano, e as férias escolares reforçam a retração da demanda. Além disso, o forte calor influencia particularmente o menor consumo da carne suína, que é ainda é considerada
A Rússia poderá em breve suspender a proibição de importação de alguns produtos de carne suína provenientes da União Europeia, disse um porta-voz da EU. A decisão pode aliviar uma disputa que se intensificou após a decisão da Europa no ano passado de impor sanções a Moscou por suas ações na Ucrânia. A controvérsia começou há um ano, quando a Rússia fechou o mercado para suínos vivos, carne suína e outros produtos relacionados da UE, citando quatro casos de peste suína africana em javalis nas fronteiras da Lituânia e da Polônia com a Bielo-Rússia. A UE argumentou que a Rússia havia ignorado as medidas tomadas para combater a doença e conter a propagação do vírus e pediu que o caso fosse revisado pela Organização Mundial do Comércio (OMC). Questionado sobre uma possível solução para a disputa,
Menor demanda pressiona carne em até 16% no mês
Fonte: Cepea
“pesada” por muitos, apesar desse cenário estar diminuindo ao longo dos anos. Quanto aos valores da carne no atacado, a carcaça especial suína negociada na Grande São Paulo se desvalorizou 5,2% entre 22 e 29 de janeiro, cotada na média de R$ 5,89/kg no dia 29/01. Para a carcaça comum, a queda foi ainda maior, de 7,1% no mesmo período, com o quilo indo para R$ 5,59 na quinta. Na parcial do mês (até o dia 29), as variações são negativas em 16,6% e 15,7%, respectivamente.
Rússia pode suspender proibição de importação de alguns produtos da EU o porta-voz da UE afirmou que, embora ainda não exista um acordo, “houve algum contato entre os serviços da Comissão Europeia e o serviço veterinário dos homólogos russos”. “Os resultados foram positivos e devem permitir a retomada das exportações de alguns produtos da UE para a Rússia”, disse o porta-voz, acrescentando que detalhes seriam trabalhados “nos próximos dias”.
Fonte: Estadão Conteúdo
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Fonte: Cepea
A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, se reuniu no fim de janeiro com produtores e representantes das indústrias do setor de carne bovina. Segundo o ministério, Kátia afirmou que a gestão dela vai tratar todos os frigoríficos, sejam eles pequenos, médios ou grandes, de forma igualitária. Durante o encontro, foram discutidas questões de rastreabilidade, combate a doenças, abertura de mercados, desoneração de tributos e o uso de avermectina de longa duração. A ministra ainda pediu sugestões dos pecuaristas para acrescentar ao projeto que está colocando em prática para dar mobilidade social das classes rurais. Após se reunir com o setor de grãos, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, recebeu representantes do setor sucroalcooleiro e de frutas. Ela tem ouvido os vários segmentos da agropecuária para reunir subsídios para o próximo Plano Safra e outras ações do ministério. Além disso, estiveram no ministério representantes da pecuária leiteira, frangos e suínos, bem como de florestas e dos cafeicultores. No encontro com o segmento de leite, Kátia falou sobre o Planejamento de Defesa Agropecuária, que está sendo elaborado e, segundo o ministério, deve ser lançado em março. Este plano terá um capítulo exclusivo para tratar da questão da produção, qualidade e exportação do leite brasileiro. Do segmento de aves e suínos recebeu um documento contendo práticas para uma gestão mais eficiente para o setor. A ministra enfatizou que a prioridade máxima da atual gestão é a Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) e adiantou que um novo Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (Rispoa) deve ser assinado nos próximos dias. A ministra também recebeu representantes dos setores portuário e pesqueiro de Santa Catarina. O grupo reivindicou o fim da demora na liberação de produtos para a exportação. Eles argumentaram que há um baixo número de fiscais federais nos complexos portuários, em especial no porto de Itajaí (SC). “A ministra disse que a área responsável fará um levantamento dos novos concursados que foram empossados, para verificar os locais onde foram lotados, a fim de averiguar a possibilidade de um remanejamento”, informou o ministério da Agricultura. Da área de pesca, a principal questão diz respeito à Instrução Normativa nº 05 que rege a evisceração de pescado. De acordo com o setor, pescadores dizem ser inviável atender a algumas normas.
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QUADRINHOS
Variedades
Sรกvio Moura
Israelense colhe pepino de 1,18 metro
Nas Lentes do Campo Mandeestรฃo g a u s sutografia de fo ara p
.br ral@terra.com jornalcorreioru
Yitzhak Yazdantana encontrou o legume na horta de sua casa. Pepino vai entrar para o livro dos recordes como o maior do mundo. O agricultor mostra um pepino de 1,18 metro que colheu na horta de sua casa em Petah Tikva, prรณximo a Tel Aviv. O legume vai entrar para o livro dos recordes (Guinness) como o maior do mundo.
Foto: Gil Cohen Magen/Reuters
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