Correio rural 99

Page 1

C Y M K

DISTRIBUIÇÃO1GRATUITA

JUNHO DE 2015

www.correiorural.net

O JORNAL QUE FALA COM A FAMÍLIA DO CAMPO

o ã ç i d e a t s e LEIA n

Ano 7 - n° 99- Junho de 2015

Vinho artesanal Benefícios para a saúde aliado a vantagens para o produtor

Agricultura Dívidas do Pronaf poderão ser quitadas com descontos até o final de junho PÁG. 14


2

Editorial Alimentos biofortificados buscam reduzir a desnutrição da população brasileira

A

deficiência de micronutrientes como ferro e zinco e de vitamina A constituem sérios problemas de saúde pública nos países em desenvolvimento. Estudos apontam a anemia como um dos mais importantes problemas nutricionais no Brasil. Como forma de melhorar a dieta dos brasileiros, especialmente os mais carentes, surgiu o projeto BioFORT, que está em desenvolvimento há mais de dez anos. Este programa é responsável pela biofortificação de alimentos no Brasil, coordenado pela Embrapa, a qual inclui 14 unidades de pesquisa em toda a nação, que trabalham com foco no melhoramento genético convencional de alimentos básicos na dieta da população como arroz, feijão, feijão caupi, mandioca, batata-doce, milho, abóbora e trigo. O projeto tem como objetivo primeiro diminuir a desnutrição e garantir maior segurança alimentar através do aumento dos teores de ferro, zinco e vitamina A na dieta da população mais carente. O processo de biofortificação é feito com o cruzamento de plantas da mesma espécie, gerando cultivares mais nutritivas, ou conhecido, como melhoramento genético convencional. Inclusive, o projeto ao longo do tempo, formou uma rede de pesquisadores no Brasil e no exterior, que estão investindo em conhecimento técnico-científico da agronomia e da saúde e estão obtendo alimentos mais nutritivos. A essência do projeto é enriquecer alimentos que já fazem parte da dieta da população para que esta possa ter acesso a produtos mais nutritivos e que não exijam mudanças de seus hábitos de consumo. No campo, as cultivares são selecionadas e as mais promissoras seguem para a etapa de melhoramento. Nessa etapa, o objetivo é a obtenção de cultivares mais nutritivas, que também apresentem boas qualidades agronômicas (produtividade, resistência à seca, pragas e doenças), além de boa aceitação de mercado. Ao mesmo tempo, nos laboratórios da Embrapa e das universidades vinculadas ao projeto, estão sendo iniciados os estudos sobre biodisponibilidade para estimar se o organismo humano consegue absorver os micronutrientes presentes nas cultivares melhoradas. Com o aval dos Comitês de Ética das universidades, os pesquisadores estão avaliando a aceitação aos alimentos mais nutritivos, como em Sergipe, onde mandioca, batata-doce e feijão-caupi já estão sendo testados na merenda escolar. Outras equipes do projeto buscam desenvolver produtos agroindustriais a partir de matérias-primas biofortificadas como a formulação de farinhas de batata-doce para elaboração de produtos com maior valor agregado (pães, snacks e farinhas pré-cozidas para sopas instantâneas e mingaus), que ampliam a oferta de alimentos mais nutritivos. Outra etapa igualmente importante é o desenvolvimento de soluções tecnológicas para a conservaçao dos micronutrientes. Por isso, através de parcerias, o BioFORT trabalha no desenvolvimento de embalagens para, principalmente, garantir a conservação dos micronutrientes nos produtos processados. Todo esse esforço ganha visibilidade com as ações de comunicação e sensibilização dos públicos de interesse do projeto. A equipe do projeto promove com frequência eventos como palestras, seminários e dias de campo para produtores rurais, empresários e pesquisadores. O projeto se preocupa, ainda, com todo processo de alimentação do cidadão, desde o momento em que o alimento é produzido até a mesa do consumidor. Por isso, os pesquisadores se preocupam durante o desenvolvimento do projeto em considerar e analisar a receptividade dos produtores nas comunidades rurais em relação as novas cultivares. É importante que as novas cultivares, além dos ganhos nutricionais também apresentem vantagens agronômicas e comerciais. Já o consumidor é outro elemento importante no processo e é indispensável a sua aceitação aos alimentos biofortificados.

JUNHO DE 2015

www.correiorural.net

Inverno inspira cuidados especiais com as plantas Alimentou e cuidou dos seus tesouros durante todo o Verão. Agora, o Inverno e os riscos que lhe estão associados representam uma ameaça para as suas plantas. O que deve ser feito nesta altura e o que deve evitar?

O

que é necessário ter em consideração antes de preparar as plantas para o Inverno: limpe as plantas antes de trazê-las para um espaço interior: remova as folhas caídas, qualquer folhagem murcha ou doente e ramos mortos. Se a planta for vítima de alguma praga, deve submetê-la novamente a um tratamento. Nunca traga plantas com pragas para um espaço interior! Escolher um local adequado: Luz: As plantas de folha caduca podem ser guardadas num local escuro durante o Inverno, no entanto, as plantas de folhagem perene precisam de luz. Quanto mais quente for a localização escolhida, mais luz é necessária à planta. Temperatura: Existem três categorias: plantas que toleram a geada e o congelamento, plantas que não podem ser sujeitas nem a geada nem a congelamento e plantas que é necessário manter num local quente durante o Inverno. O ideal é manter as plantas mediterrânicas num sítio luminoso com uma temperatura entre os 10 a 12° C durante o Inverno e regá-

-las moderadamente para que não sequem. As plantas tropicais devem ser mantidas num local com muita luz a uma temperatura variável entre os 20/22° C e devem ser regadas de um modo que não as deixe demasiado molhadas, mas que mantenha a terra húmida. Assistência: Encontram-se agora disponíveis estufas insufláveis com monitores de protecção contra congelação que são locais adequados para guardar as plantas mediterrânicas no Inverno, caso não tenha outro espaço disponível. Quando devo guardar as plantas num espaço interior? A regra básica é a seguinte: Leve as plantas de vaso para um espaço interior o mais tarde possível e volte a colocá-las no exterior logo que as condições o permitam. Em regra, as plantas estão melhor num espaço exterior do que num interior, sempre que possível, uma vez que a inserção num espaço fechado é uma situação anormal para as plantas e indutora de stress. Informações úteis a ter em conta durante o trimestre de Inverno:

Garanta uma higiene rigorosa nos trimestres de Inverno. Limpe as plantas todos os meses no Inverno, tal como o fazia antes de as trazer para a área interior. A partir do fim de Janeiro, verifique se apareceram pragas, já que as cochonilhas poderão começar a aparecer nesta altura. Os ácaros-rosados, os piolhos-brancos e os pulgões também poderão aparecer a partir de Fevereiro. Durante o trimestre de Inverno, garanta que a climatização das plantas é feita de forma adequada para as manter numa temperatura correcta durante estes meses. É igualmente importante instalar monitores de protecção contra congelação nos locais onde estes sejam necessários, uma vez que será necessário fornecer uma ventilação que não provoque o congelamento se a temperatura for demasiado alta. Os trimestres de Inverno longos com muita geada, em especial, podem tornar-se bastante quentes a partir de Fevereiro. No entanto, as plantas que atravessam o Inverno não devem ser expostas a grandes flutuações de temperatura nem devem regressar ao espaço exterior antes do tempo.

Área de atuação

Acesse as edições online do Correio Rural

Uma empresa do:

Baixe um leitor QR Code no seu celular, smartphone ou tablet, fotografe o código e tenha acesso direto as edições online do Jornal Correio Rural.

Diretor executivo: Jairo Rodrigues Diretor comercial: Luis Rogério Jacobi Gerente Regional: Paulo André Rodrigues Coordenação administrativa: Adriana Bueno Coordenação de impressão: Adroaldo Maciel Redação: Elenise Carneiro Produção Gráfica: Lucas Felipin Rua José Hickembick, 95 - Ijuí/RS - (55) 3332.4990 / (55) 9646.4990

www.correiorural.net

Núcleo de relacionamento I: Alécio Baroni Núcleo de relacionamento II: Ruy Ely Núcleo de relacionamento III: Rejane Paze Núcleo de relacionamento IV: Márcio M. Zimmermann Coordenação operacional: Fernando da Silva Coordenação operacional II: Elisete Souza www.correiorural.net - jornalcorreiorural@terra.com.br

C Y M K


C Y M K

JUNHO DE 2015

www.correiorural.net

3


4

C Y M K

JUNHO DE 2015

www.correiorural.net

SOJA

Produção de sementes

Escolha correta da cultivar é fator decisivo para o bom desempenho da soja na safrinha

P

elo segundo ano consecutivo, o produtor de sementes Sandro Antônio Durigon, de Espumoso (RS), investiu na segunda safra de soja e constatou a importância da escolha da cultivar. No ano passado, ele colheu uma média de 32 sacos por hectare. Em 2015, com a cultivar FPS Antares RR, a produtividade média atingiu 50,5 sacos por hectare. A semeadura ocorreu em duas épocas: a primeira de 06 a 09 de janeiro, e a segunda depois do dia 20 de janeiro. De acordo com a avaliação dos engenheiros agrônomos da unidade de certificação da Fundação Pró-Sementes, o campo inscrito para produzir semente da categoria Certificada 1 (C1) estava uniforme e apresentava

boa sanidade, com capacidade de produzir sementes de alta qualidade. “A cultivar teve um desempenho muito bom, demonstrando alto potencial produtivo, ótimo estabelecimento inicial, com alta responsividade ao manejo e tecnologia aplicada”, avalia o engenheiro agrônomo Felipe Hunhoff, da Pró-Campo Soluções Agronômicas, empresa que prestou assistência técnica neste campo de produção de sementes. “A produção de sementes de soja na safrinha demonstrou-se viável neste ano, mas deve obrigatoriamente estar aliada a alta tecnologia”, alerta Hunhoff. Foi o que fez Durigon, que instalou o campo de 50 hectares em uma área irrigada por pivôs. Para controlar a

pressão da ferrugem asiática, foram realizadas seis aplicações sequenciais de fungicidas. “Na safrinha, o manejo da ferrugem asiática é um grande desafio, pois a forte pressão da doença obriga o uso de alta tecnologia, com bons fungicidas, em intervalos de tempo menores, além de um bom plano de manejo pela assistência técnica”, informa Hunhoff. Além disso, o bom manejo de adubação foi importante para garantir o rápido estabelecimento da cultura. Na cidade de São Borja, localizada na fronteira do Rio Grande do Sul com a Argentina, a Tarumã Comércio e Representações Ltda., também investiu na safrinha de soja com a cultivar FPS Antares RR. O engenheiro agrônomo Felipe Tissot conta

que os 30 hectares semeados em área de irrigação no dia 20 de janeiro alcançaram uma produtividade média de 62 sacos por hectare. Ele destaca a boa estrutura da planta e que não apresentou qualquer problema de acamamento. A cultivar de soja FPS Antares RR possui genética do Grupo Don Mario e é licenciada pela Fundação Pró-Sementes. Pertence ao grupo de maturidade 6.8 e apresenta ampla adaptação geográfica (RS, SC, PR, SP, MS, MT e GO), com indicação para semeaduras de abertura e fechamento de plantio. Além disso, a arquitetura de planta moderna facilita o controle de doenças e insetos, fazendo, assim, com que o produtor consiga usufruir do seu rendimento máximo.

Fonte: Agrolink com informações de assessoria

Os bons resultados obtidos com a segunda safra de soja estão animando muitos agricultores gaúchos a apostarem na safrinha

Infraestrutura

IBGE

Fonte: Estadão Conteúdo

Soja puxa resultado da agropecuária no 1º trimestre

O Produto Interno Bruto (PIB) da atividade de serviços caiu 0,7% no primeiro trimestre de 2015 em relação ao quarto trimestre de 2014. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que anunciou nesta sexta-feira (29/5) os resultados das Contas Nacionais Trimestrais. Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, o PIB de serviços mostrou queda de 3%. A agropecuária foi o único setor sob a ótica da produção com alta no período, subindo 4,7%, sob influência de uma safra relevante da soja. “A soja teve uma safra relevante no primeiro trimestre deste ano, com ganho de produtividade e uma boa expectativa para este ano”, afirmou a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis. O IBGE anunciou hoje que o PIB brasileiro recuou 0,2% no primeiro trimestre deste ano em relação ao quarto trimestre de 2014. Na comparação com o primeiro trimestre de 2014, o PIB caiu 1,6% no primeiro trimestre deste ano. Com o dado divulgado nesta sexta-feira (29/5), o PIB acumula queda de 0,9% em 12 meses até o primeiro trimestre de 2015. Ainda segundo o instituto, o PIB do primeiro trimestre do ano totalizou R$ 1,4 trilhão.

Estudo inédito da CNT aponta Entraves Logísticos ao Escoamento de Soja e Milho No último dia 22/05, a Confederação Nacional do Transporte (CNT) fez a divulgação, através da internet, de um estudo sobre Transporte & Desenvolvimento – Entraves Logísticos ao Escoamento de Soja e Milho. O trabalho, que é inédito nas questões de impacto e infraestrutura no escoamento de soja e milho, aponta o que é necessário para melhorar a qualidade de ferrovias, rodovias, portos, hidrovias e terminais. Foi abordado, também, como o prejuízo anual devido à má qualidade do pavimento das rodovias utilizadas para transportar a safra. O estudo Transporte & Desenvolvimento - Entraves Logísticos ao Escoamento de Soja e Milho, realizado pela Confederação Nacional do Transporte, analisou a logística do agronegócio com foco nas cadeias produtivas de soja e milho, que têm participação de 85,8% no volume total de grãos produzidos no país e contribuem com 43% da pauta de exportações brasileiras. A CNT observou as rotas de escoamento de quatro regiões produtoras: Centro-Oeste, Paraná, Rio Grande do Sul e Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí, Bahia), mostrando as perspectivas de transportadores, embarcadores e entidades governamentais e não governamentais relacionadas ao segmento. Foram entrevistados os responsáveis pela logística das maiores exportadoras de soja e milho do Brasil. O trabalho também foi baseado em outras pesquisas da Confederação, como o Plano CNT de Transporte e Logística 2014 e a Pesquisa CNT de Rodovias 2014, entre outros estudos. O levantamento, ainda, identificou os principais gargalos à exportação desses produtos e propôs soluções para que os custos sejam reduzidos.

Conforme o estudo feito, o Brasil é o 2° maior exportador de soja e de milho do mundo. Em 2014, foram 46 milhões de toneladas de soja e 19,5 milhões de toneladas de milho exportadas. Mas há problemas graves no escoamento. Somente as condições do pavimento das rodovias levam a um aumento de 30,5% no custo operacional. Se fossem eliminados os gastos adicionais devido a esse gargalo, haveria uma economia anual de R$ 3,8 bilhões. O montante corresponde ao valor de quase 4 milhões de toneladas de soja ou a 24,4% do investimento público federal em infraestrutura de transporte em 2014. Esse dado torna-se ainda mais relevante porque há uma distribuição inadequada da malha de transporte. 65% da soja é transportada por rodovias. Nos EUA, principal concorrente do Brasil, 20% da produção é transportada por rodovias. Na Argentina, o percentual é de 84%, mas as distâncias médias entre regiões produtoras e portos vão de 250 km a 300 km. Nos EUA e Brasil, as distâncias são em torno de 1.000 km. O Brasil utiliza 9% de hidrovias no escoamento, e os EUA, 49%. Entre as medidas citadas no estudo, abaixo uma lista das medidas para solucionar os entraves logísticos: -Definir uma política nacional de transporte; -Reduzir o número de órgãos planejadores e reguladores do transporte (hoje são 14); -Simplificar documentos e processos exigidos na operação do serviço de transporte hidroviário (hoje são, no mínimo, 44); -Maior agilidade no desembaraço de cargas nos portos; -Instituir o Porto sem Papel

como única forma de apresentar documentos nos portos; -Definir claramente como os dois marcos regulatórios do setor ferroviário deverão se relacionar no período em que ambos estiverem em vigor; - Investir continuamente; -Propiciar segurança jurídica; -Desburocratizar trâmites para implantação de infraestruturas logísticas privadas;

A CNT identificou problemas e soluções para os diferentes modais de transporte que atuam no escoamento da produção agrícola nacional. A análise aponta o que é necessário para melhorar a qualidade de ferrovias, rodovias, portos, hidrovias e terminais. Foi dimensionado, ainda, o prejuízo anual devido à má qualidade do pavimento das rodovias utilizadas para transportar a safra.


C Y M K

JUNHO DE 2015

www.correiorural.net

5


6

C Y M K

JUNHO DE 2015

www.correiorural.net

TRIGO

RIO GRANDE DO SUL

Biotrigo Genética realiza Reunião de Pesquisa de Trigo do trigo nacional, como também as pesquisas mais recentes da área”. O Seminário Técnico do Trigo, realizado no dia 7 de julho, é um dos principais eventos do trigo no Brasil. Aberto ao público, a expectativa é reunir cerca de 300 participantes, entre produtores de trigo, dirigentes de moinhos, indústrias de derivados, representantes do governo e de entidades ligadas ao agronegócio. Especialistas estarão avaliando e discutindo os desafios de uma das mais importantes cadeias do agronegócio brasileiro, em palestras, debates e mesas redondas. A programação já conta com importantes palestras que confirmadas, como: a importância da resistência genética no controle da brusone de trigo e as micotoxinas na agricultura brasileira. A Reunião de Pesquisa de Trigo acontece entre 8 e 9 de

julho, também no Maitá Palace Hotel, envolvendo pesquisadores de trigo e triticale. No evento serão apresentados trabalhos acadêmicos nas subcomissões técnicas com resultados de pesquisa desenvolvidas na área. A partir destes estudos será elaborado o livro com as Informações Técnicas para Trigo e Triticale – Safra 2016. O prazo para envio de trabalhos encerra no dia 15 de junho. As inscrições para participação nos dois eventos estão abertas e podem ser realizadas até o dia 7 de julho através do site ou presencialmente no local.

Agenda

10º Seminário Técnico do Trigo Data: 7 de julho Horário: 8h às 18h30 Local: Maitá Palace Hotel (Av. Brasil Leste, 400 - VL Petrópolis, Passo Fundo)

Cotações internacionais

Superfície de trigo deve cair 15% na Argentina A superfície plantada de trigo na Argentina deve ter uma redução de 15% nesta safra para aproximadamente 3,6 milhões de hectares. A projeção foi feita por Gustavo López, diretor da consultoria portenha Agritrend. A informação foi divulgada pelo site AgroSouth News. O especialista culpa as baixas cotações internacionais e a política governamental que impões quotas de exportação para essa queda de intenção de plantio. A previsão da Agritrend é parecida com a de outras entidades no país vizinho. A queda na produção argentina beneficia os produtores brasileiros. Fonte: Agrolink

Fenômeno climático

El Niño pode ameaçar safra recorde de trigo do Paraná, diz Deral O Paraná, maior produtor de trigo do Brasil no ano passado, tem condições de colher uma safra histórica do cereal em 2015 de 4 milhões de toneladas, superando o recorde de 2014, mas o fenômeno climático El Niño, que tradicionalmente traz chuvas para o Sul durante a colheita, é uma ameaça. O Paraná plantou 61 por cento do trigo até o momento, avançando nos trabalhos após um atraso inicial por problemas climáticos e igualando o ritmo de semeadura do mesmo período do ano passado. Com chuvas recentes, as condições para a germinação estão “excelentes” na maior parte das áreas, disse o especialista em trigo Carlos Hugo Godinho, do Departamento de Economia Rural (Deral), órgão do governo do Estado. Mas ele alertou que, a exemplo do ano passado, chuvas na colheita podem limitar a produção, ainda mais agora que o

plantio terá recuo de 5 por cento ante 2014, para 1,32 milhão de hectares, uma queda maior do que a estimativa do Deral de abril, que apontava redução de 3 por cento. “A margem (para o recorde) está ficando pequena, a gente teve um El Niño fraco no ano passado, e a mesma previsão agora, inclusive de El Niño efetivamente, indica um período chuvoso. Foi exatamente isso que levou quase 10 por cento da produção do ano passado”, afirmou Godinho à Reuters. No ano passado, o Paraná colheu um volume jamais registrado de 3,8 milhões de toneladas de trigo, mas ainda assim abaixo do potencial. “Está ficando complicado conseguirmos (um novo recorde)”, acrescentou. Uma boa produção de trigo no Brasil ajuda o país a reduzir suas necessidades de importação. O país é um importador líquido do cereal. No Sul, onde está também o Rio Grande do Sul, outro grande produtor de trigo do país, o El Niño pode trazer chuvas acima da média especialmente de maio até julho, declarou à Reuters o meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Imnet) Fabrício Daniel dos Santos Silva. No ano passado, a safra gaúcha foi seriamente afetada por chuvas, com a colheita ficando em 1,5 milhão de toneladas, ou cerca de 50 por cento abaixo do potencial. Os dois Estados sulistas respondem por grande parte da safra nacional, estimada em 2015 pelo Ministério da Agricultura em 7 milhões de toneladas, o que também seria um recorde, ante 6 milhões em 2014. O governo federal estima uma recuperação para a produção do Rio Grande do Sul deste ano, para 2,7 milhões de toneladas, em condições climáticas normais, ou seja, sem influência do El Niño.

Fonte: Reuters

A

Biotrigo Genética promove de 07 a 09 de julho, em Passo Fundo (RS), a 9ª Reunião da Comissão Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale (RCBPTT) e o 10° Seminário Técnico de Trigo. Realizados no Maitá Palace Hotel, os eventos têm o intuito de promover o crescimento e desenvolvimento dos sistemas de produção de trigo e triticale no Brasil e tem como tema “Desafios para o trigo Brasileiro: Giberela e Brusone”. O diretor de negócios da Biotrigo Genética de Passo Fundo/RS, André Cunha Rosa, que é também o presidente dos eventos, explica que a Reunião e o Seminário buscam discutir as oportunidades para o trigo brasileiro. “São dois grandes eventos que se complementam porque discutem desde a produção, a oferta e a demanda


C Y M K

JUNHO DE 2015

www.correiorural.net

7


8

C Y M K

JUNHO DE 2015

www.correiorural.net

GERAL

LEI 4.148/2008

Entidades alertam sobre fim da rotulagem de transgênicos Projeto aprovado pela Câmara e discutido no Senado é alvo de críticas do Conselho de Segurança Alimentar e do Instituto de Defesa do Consumidor

O projeto do deputado federal Luis Carlos Heinze, altera a redação do Artigo 40 da Lei nº 11.105/2005 e, na prática, revoga o Decreto 4.680/2003, que regulamenta o assunto. Com a nova lei, as embalagens que contêm produtos geneticamente modificados não precisariam mais trazer o símbolo do triângulo amarelo com um T na cor preta no meio. Em vez disso, seria grafada a frase “contém transgênico”. Apenas os produtos que contêm 1% ou mais de componentes transgênicos na formulação seriam obrigados a informar a transgenia ao consumidor, se detectada em análise específica. Heinze explica que a rotulagem vai permanecer, apenas o símbolo será retirado. Segundo o deputado, a letra T não informa e sim amedronta o consumidor, já que se assemelha a símbolos de produtos venenosos e inflamáveis, por exemplo. A pesquisadora do Idec diz que, na prática, o projeto acaba com a rotulagem. “O argumento é que vão ser obrigados a informar no rótulo os produtos que tiverem a identificação de transgenia em laboratório. É um detalhe técnico que dificulta ter essa informação porque, como a detecção só acontece se tivermos o DNA, o material genético do alimento transgênico, quase nenhum alimento processado, industrializado, vai ter o DNA inteiro para fazer essa análise. Então, no produto final, não necessariamente, vamos encontrar a prova laboratorial de que ele é transgênico. E o que importa para o consumidor é saber se a matéria prima usada no produto é ou não transgênica”, explicou Ana Paula. Para o deputado Heinze, os transgênicos são produtos seguros para consumo. “Os alimentos liberados para consumo humano passam por análise da CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança), composta por representantes de nove ministérios – como da Saúde, do Meio Ambiente e da Agricultura –, tem seis especialistas e 12 doutores nas áreas de saúde animal e humana, vegetal e ambiental. Portanto, se é liberado por esse colegiado de 27 membros, acredito que são seguros”, disse.

Especialistas Mas, segundo o biomédico Luiz Maranhão, as consequências dos transgênicos na saúde humana são absolutamente desconhecidas e incontroláveis. “Nós só vamos saber na nossa terceira geração humana usuária de transgenia. Até lá, estamos sendo cobaias dos grandes aglomerados internacionais financeiros. O princípio que baseou o conceito de defesa à transgenia é que o gene animal no grão geraria uma reação que não haveria mais necessidade de agrotóxicos, mas isso foi uma enganação para convencer a população.” A presidenta do Consea disse que é preciso fazer investimentos na agricultura familiar, na agroecologia e no estudo de sementes que vêm da seleção natural e da experiência de agricultores. “Essa ideia de que o transgênico chega com maior produtividade, que vai reduzir o uso de agrotóxico e que vai matar a fome do mundo não é verdade, porque essa tecnologia foi liberada e a fome do mundo é enorme – são 800 milhões de famintos. Não são as forças de mercado e essa tecnologia que vão resolver o problema. O Brasil saiu do mapa da fome em razão da valorização do salário mínimo e dos programas de distribuição de renda.” Segundo a pesquisadora do Idec, estudos internacionais dizem que o uso de transgênicos traz impactos negativos ao meio ambiente e à saúde humana, como o desenvolvimento de tumores e de alergias alimentares. “No Brasil, quem apresenta os estudos para comprovar se é seguro ou não para consumo humano são as próprias empresas que têm interesse comercial. Então, há um conflito de interesse. Para o Idec, nós deveríamos adotar o princípio da precaução: não havendo nenhuma comprovação de que não faz mal, não deveríamos consumir. Mas aqui os interesses econômicos e o poder do agronegócio são tão grandes, que isso [a liberação de transgênicos] acontece, inclusive, com respaldo de muitos pesquisadores”, argumentou Ana Paula. O biomédico Luiz Maranhão explicou que não é contra estudos genéticos, mas acha que eles estão sendo aplicados sem controle. “O estudo da transgenia não pode fugir das universidades e empresas públicas, não pode fugir do controle do Estado. Nos países da Europa – como França, Bélgica, Inglaterra, Espanha, Itália – esse conhecimento fica seguro e é controlado pelo Estado. Uma empresa de biotecnologia não tem idoneidade para comandar o que vamos colocar na nossa mesa. Mas, infelizmente, vemos o Estado brasileiro frágil diante desses avanços. É preciso que ele esteja presente de uma forma mais firme, assim como a sociedade organizada, para fiscalizar o Estado inclusive”, acrescentou. Segundo a CTNBio, existem 39 tipos de plantas transgênicas aprovadas para comercialização no Brasil. O projeto de lei do deputado Heinze está agora no Senado Federal, para análise das comissões de Assuntos Sociais e de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle. A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática enviou requerimento solicitando que também seja ouvida sobre a matéria. O Idec encabeça uma campanha em seu site contra o fim da rotulagem de produtos transgênicos e espera que os senadores rejeitem o projeto.

Meio Ambiente

AR permitirá aperfeiçoar políticas para sustentabilidade, diz governo Para secretário do Ministério do Meio Ambiente, o CAR significa uma possibilidade de discutir questões hídricas, de florestas nativas e antecipar as safras O secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente, Francisco Gaetani, defende que as informações do Cadastro Ambiental Rural (CAR) representam uma possibilidade de aperfeiçoar políticas públicas em relação à sustentabilidade e à produção agrícola nacional. “O CAR significa uma possibilidade de discutir questões hídricas, de florestas nativas e antecipar as safras de uma forma sem precedentes. Antes, ficávamos só no ‘achismo’ na experiência piloto. Agora, vamos trabalhar estruturalmente e nacionalmente”, disse ele em debate sobre a implementação do Código Florestal, realizado pela Sociedade Rural Brasileira (SRB), em São Paulo. A implementação do CAR, no entanto, representa um desafio. Segundo Gaetani, os produtores nacionais precisam se

Fonte: Estadão Conteúdo

Lei nº 11.105/2005

Fonte: Globo Rural On-line

A

aprovação, na Câmara dos Deputados, do Projeto de Lei 4.148/2008, que propõe mudanças nos rótulos de embalagens de alimentos transgênicos, gerou reações de entidades da sociedade civil, segundo as quais a proposta tira da população o direito de escolha de consumir ou não produtos cuja matéria-prima foi geneticamente modificada. Segundo a pesquisadora do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) Ana Paula Bortoletto, doutora em nutrição e saúde pública, a retirada do símbolo de transgênicos fere totalmente o direito do consumidor à informação clara, correta e precisa em relação aos produtos que estão no mercado. Para a presidenta do Conselho Nacional de Segurança Alimentar (Consea), Maria Emília Pacheco, a rotulagem de transgênicos abre portas para a regulamentação de laboratórios e da rastreabilidade dos alimentos, e esse projeto dá um passo atrás sobre isso. “O consumidor tem direito de saber se aquele produto contém o DNA de outra espécie. Por razões de ordem ética ou religiosa, as pessoas têm o direito de ser informadas e decidir não consumir. Esses projetos que flexibilizam as normas também vão anulando as nossas outras conquistas”, disse.

engajar e resolver diferenças para garantir o funcionamento deste novo mecanismo. “Precisamos enfrentar desafios e virar a página. O Brasil está cheio de gargalos que estão aí há décadas. Para prosperar, o país precisa processar os seus conflitos”, afirmou. O secretário executivo também ressaltou que o Brasil deve buscar uma solução própria para harmonizar sua produção e o meio ambiente, dada a biodiversidade exemplar presente no país. Além disso, ele salientou que as regras do novo Código Florestal, de 2012, que exige reserva entre 20% e 80% da propriedade rural, a depender da região, demanda que essa harmonização. “Precisamos dar uso a essas parcelas que seja virtuoso do ponto de vista da produção e do meio ambiente”, concluiu.


C Y M K

JUNHO DE 2015

www.correiorural.net

9


10

JUNHO DE 2015

www.correiorural.net

Vinho artesanal

Benefícios para a saúde aliado a vantagens para o produtor

O consumo diário, porém, moderado de vinho tinto pode combater doenças, reduzir o colesterol e evitar coágulos nos vasos sanguíneos. Além disso, o vinho caseiro é uma ótima aposta para pequenos e grandes produtores do Rio Grande do Sul

Produção aliada aos números No último ano, Fernando comprou 14 toneladas de uvas, o que rendeu em média 7 mil litros de vinho. “Dependendo do ano produzo aproximadamente três toneladas, com a qual faço suco também, o que faz com que o vinho seja uma das partes mais rápidas do processo. Contudo, necessito da ajuda de seis pessoas para dar conta da demanda, uma vez que sozinho é impossível”, diz ele. Para esse ano o produtor possui uma boa reserva de vinho, devido a isso não foi preciso fabricá-lo, mas segundo ele o tempo do vinho artesanal varia de dois a três anos, já que depois disso vai ficando velho. “A história de quanto mais velho melhor, não funciona para o vinho artesanal, isso pode ser para vinho industrializado ou para outro processo, mas nesse caso não. Até mesmo porque o vinho do mercado fica muito tempo lá, então, se você for conversar com especialistas, dependendo do período que ele está exposto, os fabricantes são capazes de comprar todas as garrafas e levar de volta para fábrica para não denegrir o sabor. Isso acontece em função de fatores como tempo, luz e temperatura”, lembra. Por fim, o produtor do interior ijuiense, ressalta que o diferencial de seus vinhos está na higiene, desde o processo de limpeza do ambiente a embalagem de seus produtos. “Higiene é fundamental, porque o vinho e seu processo são simples de fazer, mas são pequenos detalhes que propõe o sabor dele, bem como seu controle. Contudo, no meu caso, o vinho não é uma questão de lucro, mais sim de prazer mesmo. É uma coisa diferente, que não se deve fazer rápido, com pressa, é preciso saborear, afinal só um ano depois novamente, que podemos fazer isso”, conclui.

C

ientistas e profissionais da saúde defendem que as vantagens do vinho para a saúde estão relacionadas à presença de uma substância chamada resveratrol, a qual o vinho tinto possui, além de ser antioxidante. Assim, o vinho auxilia a diminuir o risco de doenças cardíacas, a prevenir tromboses, derrames e acidentes vasculares, cerebrais, diminui o risco de infartos, ajuda a controlar a pressão alta e pode diminuir o colesterol. Sobretudo, o vinho tinto possui cerca de 2050 vezes mais resveratrol do que o vinho branco, especialmente porque durante a produção, na fermentação, são incluídas as cascas das uvas que são ricas em resveratrol. Sobretudo, o vinho artesanal vem se destacando em cidades de menor porte, quando comparadas a regiões metropolitanas, como acontece na localidade de Barreirro, interior de Ijuí, aonde a fabricação vem conquistando espaço e clientes. Sendo assim, Leonel

Fernando Hichenbick, descendente de imigrantes italianos e franceses, responsável pela produção de vinhos e sucos artesanais, destaca que a atividade que é um grande hobby, também é uma boa fonte de renda, mas que inicialmente precisa de grandes investimentos até ser lucrativa. Fernando explica que a uva consumida é do município de Flores da Cunha, já que devido à falta de mão de obra na propriedade da família, aliada a atividades como plantação de milho, soja e trigo, o levaram a banir os setecentos pés de parreiras em casa, e trazer as uvas de fora. “É preciso estar ciente que no início haverá gastos com a produção, através da compra de uvas, materiais e equipamentos adequados, por isso a necessidade de ter um capital inicial, e esperar pegar esse dinheiro uns dois anos depois”, comenta. O produtor relata que mercado exige atenção e paciência, já que há uma espécie de ‘prostituição da produção’.

“Geralmente o consumidor avalia o preço mais em conta. Então, não faço muita questão de vender em supermercados ou outras redes, e sim diretamente para minha clientela, a qual é mais restrita, mas é certa. Além disso, durante a produção prefiro e consigo controlar o teor alcoólico do vinho, acrescentando açúcar, por exemplo, já que têm mulheres que tomam o mesmo, por isso, não deixo o teor muito alto”, relata. De acordo com Hichenbick, o vinho não dura tanto tempo, quando comparado a produções industrializadas. “A durabilidade é menor, mas em compensação se você tomar em um dia você não lembrará no outro, pois vinho bom é aquele que você não lembra. Cabe destacar, que esse vinho é puro, e que o pessoal acrescenta água, ou outras substâncias. Mas cada um tem uma maneira”, enfatiza.

C Y M K


11

JUNHO DE 2015

www.correiorural.net

Curiosidade...

APROMILHO

Passo a passo para fazer seu próprio vinho artesanal Na Itália, por exemplo, voltou a ser comum que pequenos restaurantes e bares sirvam vinhos sem rótulos nem marcas, tirados direto de seus barris para as jarras que vão às mesas dos clientes. E você, está pronto para degustar? Então, aprenda o passo a passo para produzir seu próprio vinho tinto.

As uvas - Facilmente encontradas no país, isabel, bordô e niágara são os tipos mais comuns na Serra Gaúcha – região reconhecida pelo melhor da produção nacional. Mais rústica e versátil, a isabel é capaz de produzir um vinho frutado, com forte sabor de uva. A bordô é dona de um aroma mais intenso e cores vivas, enquanto a niágara é famosa pela alta produtividade: 75% desse tipo de uva acaba se tornando vinho, e um quilo de niágara pode produzir até 750 ml da bebida. Os passos para a produção são os mesmos, independente do tipo de uva.

Lave e pisoteie - Você já deve

ter ouvido que paciência é tudo na vida. Não seria diferente com o vinho, certo? O primeiro passo é separá-las do cacho e esmagá-las para extrair o chamado mosto (a clássica cena de filme em que as pessoas pisam nas uvas). Uma bacia grande facilita o processo. Pés à obra!

Levedura é coisa séria - Há um tipo de levedura (fungo para fermentação) específico para a produção do vinho. Anote esse nome antes de passar para a próxima etapa, pois é dele que você precisa: Saccharomyces cerevitiae. Não exagere na quantidade: para cada litro da bebida, adicione apenas 20g do fermento. Além do fermento específico, a própria casca da uva contém leveduras que auxiliam a fermentação do mosto. A casca fica - Ao contrário do que ocorre com vinhos brancos, a película (ou casca, se preferir) é parte necessária para a produção dos tintos. O tempo que o mosto fica em

Marcos Roberto Fridrich Diretor da APROMILHO

contato com elas pode variar de acordo com o sabor desejado para o fim da produção. Para não correr o risco de errar a mão na fermentação, o ideal é deixá-los juntos em uma garrafa de vidro ou aço inoxidável por, no máximo quatro dias. Certifique-se de que a mistura não está no local mais quente da casa e misture o conteúdo duas vezes a cada 24 horas para evitar que a parte sólida se deposite no fundo.

O garraƒão e o descanso justo - O mosto e as películas mencionados na etapa anterior devem ser colocados em um garrafão fechado com uma rolha. Fure a tampa e coloque uma mangueira no buraco para garantir a saída do gás carbônico produzido pela fermentação alcoólica (a outra ponta deve ser colocada em um recipiente com água para evitar a entrada de oxigênio). Passados os quatro dias para que o processo de fermentação inicial com as cascas da uva ocorra, é hora de separar líquidos e sólidos. Troque o vinho de embalagem quatro vezes nos próximos 40 dias para eliminar a borra e, quando o gás parar de sair, vede com uma rolha fechada.

*Curiosidades retiradas do site https://www.confrariamalbec.com.br - Autor: Equipe Malbec.

C Y M K

Em novembro de 2014 escrevi um texto sob o titulo: Nuvens escuras no horizonte da triticultura gaúcha, onde revia os três últimos cultivos do cereal no RS, com o saldo de duas lavouras frustradas e uma extraordinariamente boa. Para esta safra, em comparação a Junho do ano passado temos o trigo valendo algo como 5% menos, de 32,00 R$ para 30,00 R$ a saca, em contrapartida os insumos, sem exceção, custando mais, em alguns casos como o adubo de base, mais de 30% de aumento no custo. Ou seja, em trigo a lavoura está ainda mais cara de fazer do que ano passado. Para completar o quadro, previsões do tempo informam da possibilidade de um final de inverno e início de primavera sob a influência do fenômeno El Ninõ, com possibilidades de grandes volumes de chuva. Não é sem razão que se espera uma redução significativa na área plantada com trigo neste ciclo, entretanto, temos necessidade de cobrir as áreas de lavoura com algum cultivo, seja por razões econômicas,

como a diluição do custo fixo com pessoal e maquinário, seja por razões agronômicas, como a redução da erosão do solo e o controle de plantas daninhas. Talvez uma das saídas para a triticultura regional seja justamente a redução da área e um investimento maior buscando atingir melhor qualidade no grão produzido, para então tentar melhor remuneração. A rotação de culturas com plantas usadas para cobertura de solo, pastagens para o gado leiteiro ou de corte, além do cultivo de outros grãos, como a canola, por exemplo, são práticas recomendadas por especialistas para manter o solo coberto no inverno, e não apostar somente no trigo. Não é de hoje que a cultura que sustenta de fato as propriedades dedicadas à produção de grãos é a soja, porém, deixar máquinas, pessoal e terras paradas no inverno parece não ser a melhor opção, apesar de, cada vez mais, a lavoura de inverno parecer com um cassino, onde é certo somente o valor da aposta, (custo da lavoura) e o prêmio (colheita e preço bons), mais uma chance remota do que uma esperança real!


12

JUNHO DE 2015

www.correiorural.net

GERAL

Fonte: Avisite

Ovos

Sinalização de melhores preços ao produtor e no varejo

ARTIGO

Safra

Rio Grande do Sul vai colher 14,4% mais grãos em 14/15

Gestão das pequenas propriedades rurais

Fonte: Jornal do Comércio

O acompanhamento do preço médio da dúzia de ovos ao Produtor e no varejo da cidade de São Paulo sinalizam o advento de condições melhores que as verificadas no ano passado. Lá, tanto ao produtor quanto no varejo, os preços entraram em declínio que foi se acentuando no decorrer do segundo semestre. Agora, com os descartes de matrizes e alojamentos mais comedidos que foram efetuados pelo produtor, o mercado está mais ajustado e favorecendo melhores condições de comercialização. Por ora, passados 5 meses do ano, o produtor de ovos recebeu pela dúzia de ovos valor 3,3% abaixo dos alcançados no ano passado. Já o comércio varejista conseguiu aumentar em 1,3% os preços praticados nesse período. Assim, a perda do produtor em relação ao praticado no varejo é de 4,5%.

Coopermil Biotipos femininos e Saúde física foram abordados em encontros de mulheres Encerrou no último dia 05 de junho, a segunda etapa de reuniões do Programa de Educação Social promovido pela Coopermil. O programa é dirigido às mulheres associadas, esposas e filhas de associados da cooperativa e tem como objetivo promover a integração e a formação das participantes, através de debates, cursos, palestras e da vivência cooperativa. Neste ano, já foram desenvolvidas duas etapas de reuniões, cada uma composta por 22 encontros nas comunidades de abrangência da cooperativa. Nesta segunda etapa, os encontros foram direcionados para a aprendizagem sobre dois diferentes temas: os Biotipos Femininos e a Saúde Física. A temática relacionada aos biotipos femininos, dicas de beleza e moda adequada para corpo, foi abordada pela equipe de profissionais das lojas Moda Hoje. Já a abordagem sobre saúde física, com destaque à importância da prática de atividades físicas em todas as fases da vida, foi desenvolvida pelo preparador físico Rogério.... De acordo com a Coordenadora do Programa de Educação Social da Coopermil, Glotilde Bao, “é um desafio promover atividades de interesse coletivo e que possam contribuir com a formação e o bem-estar das participantes dos grupos de mulheres e por isso, buscamos inovar e fortalecer as parcerias para atingir os objetivos do programa”. Só nesta etapa, participaram mais de 350 mulheres somando os 22 encontros. Ainda para este ano estão programadas mais três etapas do Programa de Educação Social Coopermil, com temas diferenciados dos já abordados até o momento. As atividades seguem até o final do mês de novembro.

Tamires Elisa Bieger Bacharel em Administração (UNIJUÍ) Mestranda no Programa de Pós-graduação em Extensão Rural (UFSM) tamibieger@yahoo.com.br

O

Rio Grande do Sul deve registrar uma safra de 32,8 milhões de toneladas de grãos, o que representa um aumento de 14,4 em relação ao período 2013/2014, quando foram colhidas 28,68 milhões de toneladas, conforme dados divulgados no dia 11/06 pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O maior crescimento esperado é nas lavouras de trigo, que deve ter uma colheita de 2,55 milhões de toneladas - aumento de 68,1% em relação às 1,52 milhão de toneladas do período anterior. O resultado reflete uma expectativa de elevação de produtividade de 97,8%, uma vez que a área plantada deve ter queda de 15%, passando de 1,14 milhão de hectares para 969 mil hectares. A produção de soja, por sua vez, deve atingir 14,8 milhões de toneladas, volume 15% superior as 12,9 milhões de toneladas da safra anterior, com crescimento de 8,8% de produtividade e de 5,6% na área plantada. No milho, o incremento é de 8%, passando de 5,7 milhões de toneladas para 6,2 milhões

de toneladas. Isso reflete um ganho de produtividade de 18,3%, uma vez que a área da cultura teve queda de 8,7% de um ano para o outro, passando de 1,031 milhões de hectares para 941 mil hectares. No arroz, a perspectiva é de uma colheita de 8,6 milhões de toneladas, acréscimo de 6,3% em relação à safra anterior (8,1 milhões de toneladas). Os ganhos da cultura foram na produtividade, uma vez que a área plantada permaneceu estável em 1,12 milhão de hectares. No País, a produção de grãos da safra 2014/2015 deve alcançar 204,53 milhões de toneladas, o que corresponde a um aumento de 5,6% (ou mais 10,9 milhões de toneladas) em comparação com o volume do período anterior, de 193,62 milhões de toneladas. Conforme a Conab, comparado ao levantamento do mês passado, houve um ganho de 2,3 milhões de toneladas, “acréscimo que se deve ao ganho na produtividade da soja e do milho segunda safra”. A produção de soja deve atingir 96,04 milhões de toneladas, 11,5% a mais que

as 86,1 milhões da safra passada. Já a segunda safra de milho deve ser de 49,4 milhões de toneladas (ganho de 2% ante 2013/2014). Considerando a primeira safra de 30,83 milhões de toneladas, a produção total do cereal em 2014/2015 deve atingir 80,21 milhões de toneladas, o que corresponde a um pequeno aumento de 0,2% ante 2013/2014 (80,05 milhões de toneladas). A área plantada na safra 2014/2015 está estimada em 57,66 milhões de hectares, 1,1% maior do que na safra 2013/2014, passando para 57,66 milhões de hectares. A cultura de soja, com crescimento de 5,7%, ou 1,7 milhão de hectares a mais que a área anterior, é o maior destaque. Segundo a Conab, a atual pesquisa traz, ainda, informações sobre a evolução de todas as culturas de verão de primeira e segunda safras. Para as áreas de culturas de inverno e da região Norte/Nordeste, com exceção do Cerrado, onde o plantio continua em andamento, ainda não há definição.

O Brasil possui uma gigantesca extensão territorial e condições climáticas para desenvolver atividades rentáveis nas pequenas propriedades rurais, as então consideradas unidades de produção familiar, são responsáveis por criarem grande parte de empregos no meio agrícola e transformar a economia de várias regiões do país. O agricultor familiar, não é mais o mesmo de décadas passadas que poderia ser representado por aquele cidadão sem controle sobre a sua atividade, que normalmente não se modernizava e sobrevivia muitas vezes com uma forma de exploração amadora. Hoje com a competitividade no mercado agrícola, é necessário qualificação em termos de renovação e acompanhamento das inovações. Essas mudanças também devem ser trazidas na forma de gestão da Aproximadamente 90% sas fases adubação,os melhor propriedade, tanto nos aspectos queda envolvem da área cultivada com odireta al- ou época de aplicação dos nuprocessos produtivos indiretamente. godoeiro Brasil está no trientes, dosagens eadcritérios Passano a reafirmação o quanto é indispensável bioma Cerrado, que apesar rurais de aplicação. ministrar as propriedades com “pulso firme” das boas propriedades físicas da produção Conforme a pesquisadora com planejamento, controle e com formas do e topografia favorável da Embrapa Algodão, Ana desolo comercialização que são exigidas atualmente nos Luiza ànichos mecanização, apresentam é especialista de mercado. De acordoBorin, com que Procópio (1997), em baixa fertilidade natural, ele- agropecuária Ciência do Solo, a adubação “administrar uma atividade requer ampla do vada acidez, altos teores de em sistema produtivo tem como abrangência de informações termos de desemalumínio tóxico às plantas Algumas e premissa o balanço de nutrientes penho físico e financeiro. vezes, muitas das baixa reserva de nutrientes,sãoao longo do ciclo dasna cultuinformações necessárias registradas apenas rasem envolvidas noinforprocesso, principalmente fósforo, e por ou memória de quem administra anotações visando o sistema como um isso, sãoUnida necessárias mais”. a uma algumas forma inovadora de gerenciamento, correções antes produtor todo e não uma únicafacultura. ficam claras asdo necessidades que os agricultores dar início têm ao cultivo. Com aos o meios “Nos cultivos da soja, do mimiliares em relação tecnológicos que objetivo de melhorar a efici- um lhocontrole e do algodão, que são promoveriam e facilitariam de gestão e os ência de uso dos fertilizantes armazenamento de dados. predominantes no Cerrado, a na cultura, Embrapa elaboração umadmiprograma Alémade todos osAlgodão fatores que envolvemde uma editou a publicação “Adubação de adubação o acompanistração da propriedade eficiente, um fatorcom principal doa Algodoeiro de esse nhamento de entendido um engenheiro ser atingidonoéAmbiente o ser humano, deve ser Cerrado”, está disponível agrônomo é fundamental em seusque diversos aspectos, tanto pelo lado psicológicoe deve para download. O material pela análise do solo quanto pela maneira detraz agir e começar de aceitar as transforinformações sobre as divercom o objetivo de diagnosticar mações direcionadas a ele. É inegável a desconfiança pelo novo e para se conquistar essa inserção no modo de vida das famílias, é necessário que com que haja uma modificação no comportamento dos indivíduos rurais e nos modos de pensar, tornando e direcionando sempre para um lado empreendedor e inovador dos agricultores. Dessa forma o agricultor familiar deve ter visão forte de que ele é um empresário: deve enxergar sua unidade de produção como uma empresa com objetivos claros e definidos e planejando as estratégias para atingi-las, enfrentando os desafios com competência e habilidade. São necessárias regras básicas para um bom desempenho, é preciso que as famílias envolvidas tenham interesse de mudar a tradição e a metodologia aplicada atualmente para atingir as metas de crescimento da propriedade. A gestão do empreendimento pode ser vista como um processo de planejamento e organização e acima de tudo que haja agregação de valor ao negócio. Lembra-se novamente a importância dos agricultores enxergarem-se como empresários, com um negócio que obrigatoriamente deve gerar lucratividade e rentabilidade. Dessa forma, esse “novo” agricultor familiar deve ter sua mente focada na viabilidade econômica e investimento em tecnologia e controle das informações. Sobretudo mantendo a boa saúde financeira, o controle dos custos e das receitas, a organização, as decisões, manter vendas, cuidar da imagem da propriedade e principalmente oferecendo produtos e/ou serviços de qualidade. Seguramente esse produtor rural obterá resultados favoráveis conduzindo a unidade de produção para o crescimento. Obviamente que para obtenção dessas respostas, o gricultir famílias pode contar com auxílio de técnicos com experiência na área. PROCÓPIO, Adriana Maria. A Utilização de Modelos Decisórios Contábeis pelo Pequeno e Médio Produtor Rural: Dissertação de Mestrado em Contabilidade. São Paulo : FEA/USP, 1997.

C Y M K


13

JUNHO DE 2015

www.correiorural.net

GERAL

Encontro

Consumidores e agricultores firmam parceria para fornecimento de produtos orgânicos em Santo Ângelo

N

o último dia 18/06, foi realizado o primeiro encontro oficial entre um grupo organizado de consumidores e produtores de alimentos orgânicos, em Santo Ângelo. Na oportunidade, foi realizada a entrega de 200 quilos de alimentos com certificação de conformidade orgânica, fornecidos por associados da Central de Cooperativas da Agricultura Familiar (Unicooper), com sede em Santa Rosa, com apoio da Unidade de Cooperativismo da Emater/RS-Ascar e ONG Arede. Este primeiro encontro teve a finalidade de aproximar o grupo de 50 consumidores e dos produtores orgânicos, para estes conhecerem as demandas daqueles, além de estabelecerem como

serão as próximas entregas. Ficou definido que o fornecimento de produtos orgânicos será quinzenal. “A intenção é, em cada encontro, proporcionar o diálogo entre os consumidores e os agricultores para que a relação de confiança seja fortalecida e, em um segundo momento, programar visitas do grupo até as propriedades rurais. Acreditamos que é o início de um bom relacionamento”, destaca a tecnóloga em Desenvolvimento Rural da Unidade de Cooperativismo, Marita Minetto. Entre os alimentos certificados, através do Núcleo Missões da Rede Ecovida, estão farinhas de trigo e milho, arroz, frutas e hortaliças, sucos, melado e açúcar mascavo. “Nós estamos profundamente agradecidos pela oportuni-

dade de poder dialogar com os produtores de alimentos que consumimos. Admiramos o respeito e a opção feita por eles pela qualidade de vida e não pelo lucro imediato”, relata Marlene Stochero, consumidora e uma das organizadoras do grupo. Para Cirene Melo, que também integra o grupo de consumidores, o consumo desses alimentos tem reflexos não apenas na saúde das pessoas, como também na do meio ambiente. “Temos um profundo respeito pela natureza. Respeitá-la é respeitar a nós mesmos. Somos gratos aos produtores que cultivam e respeitam a natureza, seus ciclos, seu tempo, especialmente o grande respeito a sua genética, à biodiversidade, aos pequenos animais e

insetos que nela vivem”, destaca. Estiveram presentes o presidente da Unicooper, Paulo Kreutz; o agricultor Tadeu Engel, representando

os produtores; coordenador da Arede, Ademir Amaral; tecnóloga em Desenvolvimento Rural da Unidade de Cooperativismo da Emater/ RS-Ascar, Marita Minetto;

extensionista da Emater/ RS-Ascar de Santo Ângelo, Diomar Formenton; e aproximadamente 30 representantes do grupo de consumidores.

Dias de campo

Circuito de dias de campo de Sete de Setembro é realizado em sistema de mutirão Organizadas em sistema de mutirão, equipes da Emater/RS-Ascar, Administração Municipal – através da Secretaria de Agricultura – e Escola Técnica Guaramano, de Guarani das Missões, realizaram um circuito de dias de campo em comunidades rurais do município de Sete de Setembro. No dia 16/06, foi a vez de realizar atividades na comunidade de Boa Vista. O extensionista da Emater/RS-Ascar, Irineu Kapelinski, explica que durante o circuito, realizado no mês de junho, foram desenvolvidas atividades técnicas pelos estudantes em 12 propriedades situadas na Linha Boa Vista e na Linha Europa. Nas oportunidades, realizaram plantio e poda de árvores, melhorias em hortas, limpeza em arredores e reformas em geral. Os trabalhos foram realizados por grupos de alunos acompanhados de professores da Escola Guaramano, com apoio da Emater/RS-Ascar e Administração Municipal de Sete de Setembro, com o objetivo de

melhorar a qualidade de vida e expandir alternativas de renda, por meio da comercialização de produtos coloniais produzidos de forma orgânica e comercializados nas propriedades. O Dia de Campo na Linha Boa Vista também contou com a presença da coordenadora da 14ª CRE, Tânia Santiago, do superintendente de Educação do Estado Elói Flores e da direção da Escola Técnica Guaramano que, na ocasião, avaliaram os trabalhos realizados pelos alunos e famílias das propriedades envolvidas. “Com este Dia de Campo os alunos puderam colocar em prática o conhecimento obtido em sala de aula, além de interagir com as famílias rurais e sentir as reais necessidades que são vivenciadas por essas famílias, o que irá contribuir para a sua formação profissional”, concluiu o extensionista da Emater/ RS-Ascar, Irineu Kapelinski, que também reitera a importância do trabalho em conjunto.

Com nova lei, produtores que optaram por pecuária intensiva terão benefícios do governo A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou em 17/06, o Projeto de Lei 4362/08, do Senado, que permite a concessão de incentivos especiais pelo Poder Público a produtores rurais que trocarem a pecuária extensiva pela intensiva com uso de sistema orgânico de produção. Como tramita em caráter conclusivo, o texto, que já havia sido aprovado pela Comissão de Agricultura Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, segue para direto para sanção da presidente Dilma Rousseff (PT). A pecuária extensiva é feita em grandes propriedades pois o rebanho fica solto, o que traz mais preju-

ízos ambientais, já o sistema intensivo usa pastagens plantadas e adubadas. O terreno é subdividido em partes que permite até dez animais por hectare e permite espaço intermediários entre rebanhos para cultivo de culturas agrícolas. O objetivo do Projeto de Lei é aumentar produção de alimentos e obter mais qualidade nos produtos, incluindo carne. O relator, deputado Alceu Moreira (PMDB-RS) defendeu a aprovação da matéria e disse que o texto atende os requisitos constitucionais formais e está em inteira conformidade com o ordenamento jurídico vigente. A proposta altera a Lei da Política Agrícola (8.171/91).

Fonte: MS Notícias

C Y M K


14

JUNHO DE 2015

www.correiorural.net

RIO GRANDE DO SUL

AGRICULTURA

Dívidas do Pronaf poderão ser quitadas com descontos até o final de junho A resolução do Banco Central do Brasil Nº 4.347/2014 garante o desconto de 80% para pagamentos até o dia 30 de junho

A

ssentados da reforma agrária, beneficiários do Banco da Terra e Crédito Fundiário, com operações do Pronaf “A” e “A/C” contratadas até 2010 e que estavam inadimplentes em 2013 têm uma última oportunidade de quitar os valores devidos em condições especiais. De acordo com o assistente técnico regional em crédito fundiário e reforma agrária da Emater/RS-Ascar, Luís Fernando Fabrício, todos os beneficiários do Pronaf A e A/C que possuem dívidas devem ficar atentos. “É muito importante que aproveitem a oportunidade para regularizar sua situação e continuar tendo acesso aos créditos e políticas públicas do governo

federal”, alerta ele. Já aqueles que aderiram ao parcelamento de suas dívidas do Pronaf “A” e “A/C” até o final de 2014 devem procurar a agência do Banco do Brasil, onde o crédito foi contratado, para formalizar a renegociação ou os novos contratos até o mesmo prazo: 30 de junho. Também devem procurar a agência do Banco do Brasil as famílias que contrataram em grupo e ainda não conseguiram individualizar suas dívidas. O não pagamento dos valores acordados implica na inscrição do agricultor na Dívida Ativa da União. Os agricultores assentados podem acessar a Sala da Cidadania pela internet (http://saladacidadania.incra. gov.br), bastando informar

seu CPF e data de nascimento. O sistema poderá solicitar a atualização de outros dados pessoais, antes de informar a opção de liquidar a dívida com desconto de 80%, em parcela única. Além do acesso virtual pela Sala da Cidadania, as agências do Banco do Brasil também podem ser procuradas, assim como os escritórios das empresas prestadoras de assistência técnicas contratadas pelo Incra/RS. Dúvidas podem ser esclarecidas pelos telefones (51) 3284-3362 / (51) 3370 / 3371. Os beneficiários que, por qualquer motivo, não conseguirem identificar sua dívida pela Sala da Cidadania, devem se dirigir a agência do Banco do Brasil, onde o crédito foi contratado.

Citros no noroeste

Crédito ao agronegócio

Citricultura é tema de Dia de Campo em Programa de Fidelidade impulsiona Santo Cristo vendas de sementes de arroz

Com 17 hectares destinados à fruticultura, o produtor Henrique Kist foi anfitrião de Dia de Campo sobre produção integrada de citros na região noroeste do Rio Grande do Sul, realizado no dia 16/06, em Santo Cristo. Participaram do evento – promovido pela Emater/RS-Ascar, Embrapa Clima Temperado, Prefeitura de Santo Cristo e Territórios Fronteira Noroeste e Missões – produtores e técnicos de pelo menos 13 municípios, entre eles, Salvador das Missões, Cândido Godói, Campina das Missões, Nova Candelária, Boa Vista do Buricá, Horizontina, Tuparendi, Porto Mauá, Roque Gonzales, Santo Cristo, Porto Vera Cruz, Guarani das Missões e Santa Rosa. A propriedade é considerada referência na fruticultura, apenas no ano passado foram produzidas 209 toneladas de frutas, segundo Kist. “Começamos a produzir há 20 anos e ao longo deste tempo fomos buscando mais conhecimento e fazendo adaptações de manejo

e técnicas de produção”, relata o produtor. O gerente regional da Emater/RS-Ascar, Luiz Nelmo de Menezes Vargas, destaca a importância da união de esforços entre parceiros para a realização de eventos desta grandiosidade. “Dias de campo como esse mostram oportunidades para que os produtores visualizem alternativas para diversificar a renda na propriedade”, afirmou. Já o vice-prefeito de Santo Cristo, Aloísio Reis, reiterou a relevância de apresentar conhecimentos “para torná-los aplicáveis para o homem do campo, que sabe trabalhar e alia novos saberes, sem deixar de lado o conhecimento que já possui”. Durante a visita a campo, tecnologias relacionadas à produção de citros foram apresentadas pelo pesquisador da Embrapa Clima Temperado Roberto Pedroso de Oliveira, pelo engenheiro agrônomo Gilmar Vione e pelo engenheiro agrônomo e produtor Henrique Kist. Para o pesquisador da Embrapa Clima Temperado,

Roberto Pedroso Oliveira, que na oportunidade esteve acompanhado do analista Alberí Noronha, “precisamos aproveitar o potencial que existe no solo e clima local como uma oportunidade para a produção de citros”. Segundo o Zoneamento Agroclimático da Citricultura do RS elaborado pela Embrapa e Fepagro, a região Noroeste é uma das mais adequadas para a citricultura, entretanto, a área cultivada é uma das menores do Estado, e um dos maiores desafios para as instituições parceiras é aproveitar esta potencialidade para incrementar a fruticultura na região. O histórico da produção de citros no noroeste foi abordado pelo assistente técnico regional da Emater/RS-Ascar, na área de produção vegetal, Gilmar Francisco Vione. Segundo o agrônomo, de 2005 a 2014, a área destinada à produção de bergamota na região evoluiu de 49,1 para 74,7 hectares, de laranja passou de 175,5 para 201,6 hectares, e de limão saltou de meio hectare para 4,7 ha. Os principais desafios, cujas estratégias devem ser pensadas, são a falta de mão de obra, logística de embalagens e transporte, problemas de comercialização e cancro cítrico. No entanto, novas oportunidades estão sendo consolidadas para a fruticultura como os mercados institucionais (PAA, PNAE), agroindústrias familiares, produção em sistemas agroflorestais, produção orgânica e abastecimento local (feiras, supermercados).

Mesmo após o anúncio do Plana Safra onde o governo federal confirmou a ampliação de 20,9% para oferta de crédito ao agronegócio, ainda há um ambiente de incertezas sob o ponto de vista de custos de produção e de preço das commodities, sobretudo no setor orizícola. Apesar disso, a RiceTec, multinacional com sede em Porto Alegre e que atua no desenvolvimento e comercialização de sementes híbridas de arroz, projeta um crescimento de 15% na comercialização de seus produtos para a safra 2015/16, no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A projeção otimista é devido ao sucesso do Programa Fidelidade para compra de sementes híbridas de arroz, que, em 2015 cresceu 15% em relação a 2014 e atingiu 57,5 mil hectares nas lavouras do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. “O cenário indica um ano difícil onde o produtor buscará as melhores alternativas que favoreçam seu negócio. Nesse sentido, o cartão fidelidade da RiceTec oferece múltiplos benefícios na hora da aquisição da semente”, afirma o engenheiro agrônomo e Diretor de Marketing da RiceTec, Leandro Pasqualli. Além das vantagens que o programa fidelidade oferece, o desempenho dos produtos da RiceTec nas lavouras foi outro diferencial que impulsionaram as vendas. “Na última safra, os arrozeiros que investiram em nossos produtos tiveram um incremento produtivo médio

entre 16% e 33%, comparada às variedades convencionais”, destaca Pasqualli. Outra vantagem do cartão fidelidade é a garantia de acesso exclusivo a nova Fórmula RiceTec que teve como destaque o TitanCL,

um novo produto que oferece maior sanidade, produtividade e qualidade ao portfólio atual. “Neste ano, 100% das vendas deste produto foram realizadas para clientes do programa fidelidade”, lembra Pasqualli.

Como funciona: O primeiro cartão de fidelidade para arrozeiros do Sul tem a mesma lógica dos programas tradicionais, porém voltado a realidade do campo. Os clientes que possuem o cartão RiceTec Fidelidade têm direito a benefícios exclusivos, além de preços especiais no momento de adquirir as sementes para a semeadura de arroz. Para fazer parte do programa o produtor precisa realizar a compra dos produtos da empresa durante três safras consecutivas.

C Y M K


C Y M K

JUNHO DE 2015

www.correiorural.net

15


16 (UBCF7-1) Compra-se engradado de cerveja de 300 ml. Fone: (55)9198-1810.

(UBD23-9) Vende-se Betoneira, 250 Litros, em excelente estado. Valor R$ 990,00. Fone: (55)9153-1854. (UBD19-8) Vende-se Sofá de canto, dimensões 2,70 de largura X 1,90 profundidade da Chaise X 1,30 profundidade das poltronas abertas. Valor R$ 300,00. Fone: (55)9150-0709. (UBD11-9) Vende-se Guitarra com estojo, marca Ibamez, impecável, semi nova. Fone: (55)9151-5929. (UBD10-8) Vende-se Amplificador, novo, marca SKP 1000 RMS por canal para grave e médio. Fone: (55)91515929. (UBD0F-7) Vende-se Motor elétrico, 2 CV, 4 pólo baixa, monofásico. Fone: (55)91515929. (UBD0E-6) Vende-se Bicicleta para menina, aro 26. Valor R$ 100,00. Uma balança carrossel, com 4 acentos. Fone: (55)3332-5143. (UBD0A-2) Vende-se 3 janelas basculantes de ferro, de 1,20x1,40, com vidros e grades( usada). Valor R$ 200,00 cada. 2 janelas de ferro, com vidros e grades 1,20x1,40 (usada), por R$ 200,00 cada. 2 portas, por R$ 200,00 cada. 1 Janela de ferro p/ banheiro, com grade. Fone: (55)9165-9451. (UBD06-7) Vende-se Mesa com 4 cadeiras, para cozinha. Um tapete para sala. 2 Aparelho de Som. Fone: (55)9608-7401. (UBD05-6) Vende-se Freezer, Horizontal, duas tampas, Electrolux, estado de novo, 1 ano de uso. Um Fogão Industrial, com forno, em estado de novo. 40 caixas de vasilhame, 600 ml. Fone: (55)9152-0200. (UBD01-2) Vende-se Canga de boi para enfeite, decorado com cavalo e boi, feito de madeira artesanal, 80 cm. Fone: (55)9902-2286. (UBD00-1) Vende-se 2 bancos com encosto e acento em cedro costaneira, com rodas de carroça e 1 mesa, com 2 bancos, medindo 2,40 m. Fone: (55)9902-2286. (UBCFA-4) Vende-se uma maquina de fazer bloco de concreto, Pneumática LX 6000, com 03 formas. Valor R$ 25.000,00 mais o compressor de 20 pés á combinar. Fone: (55)9988-3463.

(UBCF2-5) Vende-se Computador de mesa, novo. Fone: (55)3333-0968. (UBCED-9) Vende-se Celular Nokia, Touch, com todos os aplicativos. Aceito troca por Playstation 2. Fone: (55)9184-9168. (UBCEC-8) Vende-se Colchão de solteiro, para massagem, com controle, em estado de novo. Valor R$ 600,00 paguei R$ 1.200,00. Falar com Vanair. Fone: (55)33324627. (UBCEA-6) Vende-se Bomba injetora do Caminhão MB 1929 e 5 pistões do MB 1519. Fone: (55)9910-4692. (UBCE3-8) Compra-se Torno mecânico, de 1 a 2 metros de barramento, de preferência ano acima de 2000. Fone: (55)8426-9625. (UBCDE-3) Vende-se Ordenhadeira Westfalia, completa, 4 jogos, com água quente, cachos moveis, inox. Fone: (55)9149-0106. (UBCDC-1) Vende-se Jogo de Sofá de madeira, 2 de um lugar e um de 3 lugares, com almofada. Valor R$ 350,00. Bairro Burtet. Fone: (55)9983-0929. (UBCD5-3) Vende-se uma Cozinha, cor branca, com pia inox. Valor R$ 300,00. Uma cristaleira, cor madeira envernizada, por R$ 150,00. Os dois juntos R$ 400,00. Fone: (55)8425-9612.

CLASSIFICADOS rodas. Aceito roda 15 no brique. Fone: (55)9939-7755.

servação. Valor R$ 180,00. Ijuí. Fone: (55)9172-9431.

(UBCB7-9) Vende-se Titulo Patrimonial do Clube Aquático Tiaraju. Valor R$ 800,00. Fone: (55)9156-2453.

(UBC5A-6) Vende-se lareira. Valor R$ 250,00. Fone: (55)9198-0007.

(UBCB5-7) Vende-se uma Escada de 15 metros. Fone: (55)9972-5198. (UBCB1-3) Vende-se Fritadeira Delonghi (Produto Polishop) em ótimo estado de conservação. Valor R$ 200,00 a vista. Fone: (55)9178-5966. (UBCB0-2) Vende-se Fogão a Gás, 4 bocas, marca Atlas, em ótimo estado, Forno ótimo, assa em até 30 minutos. Valor R$ 160,00 a vista. Fone: (55)9178-5966. (UBCA4-8) Vende-se uma Canoa de fibra. Fone: (55)9171-2332. (UBC9C-9) Vende-se Climatizador Gree, 12.000 BTUs, com 1 mês de uso. Valor R$ 800,00. Fone: (55)91242176. (UBC95-2) Vende-se Bicicleta Caloi, V- Max, 21 marchas, aro 24, em bom estado. Valor R$ 250,00. Fone: (55)8115-0324. (UBC91-7) Vende-se Notebook Acer Core i-3, 500 Gb de HD, 2 Gb de Memória Ram, Tela de 15,6”, em excelente estado. Valor R$ 520,00 à vista ou entrada de R$ 350,00 mais cheque de R$ 200,00. Fone: (55)91518175.

(UBCCB-2) Vende-se lindo Rack para sala, em ótimo estado. Valor R$ 150,00. Fone: (55)9170-6420.

(UBC8F-5) Vende-se Balcão de cozinha, para Microondas, com 2 portas, 1,20X50 cm, cor branca, em bom estado. Valor R$ 180,00. Falar com Luiz. Fone: (55)9178-7866.

(UBCCA-1) Vende-se Mesa de centro, em madeira. Valor R$ 120,00. Fone: (55)91706420.

(UBC8A-9) Vende-se uma Gaita, nova, 80 baixos, marca Todeschini, no estojo. Fone: (55)9134-9276.

(UBCC9-9) Vende-se uma linda Poltrona, reclinável, em ótimo estado. Valor R$ 380,00. Fone: (55)91706420.

(UBC86-5) Vende-se Máquina de lavar Louças. Valor R$ 150,00. Uma Fritadeira elétrica, nova, por R$ 150,00. Um Fogão à lenha, nº1, por R$ 300,00. Fone: (55)8134-0441.

(UBCC6-6) Vende-se Lancheria montada, com todos os equipamentos para almoço e xis a noite, clientela formada, ótima localização em Avenida principal. Aceito propostas. Fone: (55)84666579. (UBCBE-7) Aceita-se Doação de Geladeira e Parabólica ou compro se for barato. Fone: (55)9909-0794. (UBCB8-1) Vende-se Jogo de Rodas 17, com apenas 800 km rodados, pneus e rodas praticamente novos, lindas

(UBC6B-5) Vende-se Fogão 6 bocas, mesa com 4 cadeiras, balcão, Maquina Wanke, todos em ótimo estado. Valor R$ 650,00 tudo. Fone: (55)9638-8129. (UBC6A-4) Vende-se Prateleira Simples, prateleira dupla, Fruteira, Resfriador e Balcão seco de vidro. Fone: (55)9638-8129. (UBC5D-9) Vende-se Estante, Cor Marfim, Com Cristaleira, Em Ótimo Estado De Con-

(UBC59-5) Vende-se Estante, em ótimo estado. Valor R$ 270,00. Fone: (55)91980007. (UBC57-3) Vende-se pára-choque do kA, ano 97 ate 01, produto novo. Comprei e não coloquei. Preço médio de R$ 100,00, mas vendo por R$ 60,00. Fone: (55)91269900. (UBC52-7) Vende-se Geladeira, Continental, 240 Litros. Valor R$ 300,00. Fone: (55)9128-7612. (UBC50-5) Vende-se TV, marca Philips, 21”, nova. Valor R$ 800,00. Fone: (55)81197655. (TBC49-7) Vende-se Xbox 360, com dois jogos originais (FIFA Nascar), Controle Original. Valor R$ 550,00. Um Xbox, novo na caixa, pouco uso, com KINECT, por R$ 990,00. Um Playstation 3, com 50 jogos, por R$ 1.450,00. Fone: (55)33312985. (TBC46-4) Vende-se Cama Campanha de madeira, com Lona nova. Valor R$ 130,00. Fone: (55)9666-7768. (TBC45-3) Vende-se Cama de casal, com colchão, em ótimo estado. Valor R$ 150,00. Um Sofá 2 lugares, por R$ 100,00. Um Blazer de couro legitimo, feminino, pouco uso, por R$ 150,00. Fone: (55)9131-4563. (TBC44-2) Vende-se Hélice de Motor de Popa, Suzuki, 15 HP, pouco uso. Valor R$ 100,00. Fone: (55)96667768. (TBC3F-6) Vende-se 2 geladeiras, 1 marca Consul, Pratice, 300 litros, cor Marrom, por R$ 350,00, a outra de 240 Litros, por R$ 300,00. Um Congelador, vertical, 280 litros, cor branco, por R$ 600,00. Uma Mesa com 6 cadeiras, de madeira, por R$ 300,00. Fone: (55)3332-7631. (TBC3B-2) Vende-se Violão, Marca Alpes, Modelo CM-02, pequeno, meia lua. Valor R$ 250,00. Fone: (55)9175-7843. (TBC31-1) Vende-se Bicicleta Prox, toda em alumínio (mais acessórios). Ótimo estado. Bicicleta utilizada para esporte e lazer. Tratar com Andréa. Fone: (55)3334-1391. (TBC2C-5) Vende-se Triadeira, com Motor de 12 CV. Valor R$ 1.000,00. Fone: (55)9937-7020.

JUNHO DE 2015

www.correiorural.net

São Paulo, nº 777, Bairro Sol Nascente, próximo ao Schirmann e ao SESI. Falar com Maria. Fone: (55)9145-1613. (UBD24-1) Vende-se ou financia-se Casa de Alvenaria, 3 quartos, sendo 1 suíte, 2 salas, banheiro social, área de serviço, garagem coberta para 2 carros, Terreno medindo 390 M², todo cercado e murado. Fone: (55)9153-1854. (UBD16-5) Vende-se Padaria com o prédio, Maquinário e Mercadoria, com 16 anos de atividades, boa clientela, ótimo ponto. Valor R$ 450.000,00. Motivo mudança. Fone: (55)9155-2079. (UBD0B-3) Vende-se Casa de Alvenaria, 7X9, Terreno 12X30, na Rua José Capssa, Nº 345, Bairro Independência. Falar com João. Fone: (55)8111-7459. (UBD08-9) Vende-se Casa de Madeira, 3 quartos, banheiro, lavanderia, sala, cozinha conjugada, garagem. Valor R$ 100.000,00. Fone: (55)9149-0106. (UBD07-8) Vende-se Casa de Madeira, 2 quartos, sala, cozinha, banheiro, lavanderia. Valor R$ 160.000,00. Fone: (55)9149-0106. (UBCFB-5) Vende-se uma Casa Mista, com 100 metros, no Bairro Tomé de Souza, dois quartos, garagem, pátio fechado, bem localizado, na Rua Erno Flitz, Nº 234, Ijuí. Fone: (55)9988-3463. (UBCE0-5) Vende-se Casa de Alvenaria, 3 quartos, sala, cozinha, banheiro, garagem fechada, pátio fechado com grade, no Bairro Tomé de Souza. Fone: (55)9139-4527. (UBCD9-7) Vende-se Casa de Alvenaria com 2 dormitórios no Bairro Luiz Fogliatto, Travessia Luiz Fogliatto com Reginaldo Martins de Oliveira. Valor R$ 30.000,00. Aceito proposta. Fone: (55)91537321. (UBCA9-4) Vende-se Casa de Alvenaria, com 2 dormitório, sala, cozinha, banheiro, 70 M², Terreno 300 M², Pode ser financiada pela Caixa. Valor R$ 145.000,00. Fone: (55)8403-0298. (UBCA5-9) Vende-se Apartamento com 2 dormitórios, 1 Box de garagem, no Condômino Serrano, Centro de Ijuí. Valor R$ 140.000,00. Fone: (55)9168-3749. (UBC9F-3) Vende-se Casa de Alvenaria, 2 pisos, 3 quartos, 3 banheiro, 2 cozinha, sala, área de serviço, garagem, almoxarifado, pátio grande nos fundos, sacada, na Rua

(UBC9E-2) Vende-se Casa com escritura, na Avenida São Luiz, quase em frente ao Posto de Saúde. Aceita-se carro ou Camionete no negocio. Valor e condições no local. Fone: (55)9187-5760. (UBC8D-3) Vende-se Apartamento com 1 dormitório, todo reformado, no Edifício Três Figueiras, Centro. Valor R$ 100.000,00. Fone: (55)9197-4503. (UBC89-8) Vende-se urente 2 Casas de Alvenaria, semi novas, no mesmo Terreno. Avaliada em R$ 260.000,00, vendo por R$ 245.000,00. Motivo mudança para outra cidade. Fone: (55)91349276. (UBC87-6) Vende-se Apartamento, boa localização, 2 quartos, sala, cozinha/lavandeira, banheiro, 2° andar, garagem coberta, salão de festas, quiosque, pracinha, Área Privativa 44.3 m², Área Total 62.5 m². Fone: (55)9135-7822. (UBC81-9) Vende-se Casa 13,5 X 10, 3 dormitórios, 2 salas, cozinha, banheiro (outro em construção) garagem para 2 carros e lavanderia, Terreno fechado 360 m², no Bairro Novo Leste. Valor R$ 140.000,00. Aceito proposta (aceito carro no negócio). Fone: (55)8416-8137. (UBC64-7) Vende-se Casa no Bairro Tomé de Souza, com 02 dormitórios, sala, cozinha, lavanderia. Aceito carro no negocio até R$ 25.000,00. Aceitamos proposta. Fone: (55)9988-7538. (UBC55-1) Vende-se Imóvel, no Bairro Jardim, Rua asfaltada, próximo a Sede, com Casa mista mais quiosque nos fundos, Terreno 12X30. Valor R$ 200.000,00. Aceito Terreno, Carro ou Moto no negócio, de meu interesse. No dinheiro da pra fazer uma diferença. Fone: (55)9174-1291. (UBD1E-4) Aluga-se uma casa. Valor R$ 450,00. Uma peça com banheiro, por R$ 230,00. Fone: (55)91832034. (UBD15-4) Aluga-se uma peça mobiliada, na Rua Carlos G. Erig, nº 1227, próximo a Sicredi, no Bairro São Geraldo. Falar com Luiz. Fone: (55)9174-6438. (UBD02-3) Procura-se Casa para alugar, com 3 dormitórios ou +, pago 3 meses adiantado. Fone: (55)99454989.

C Y M K


C Y M K

CLASSIFICADOS

JUNHO DE 2015

www.correiorural.net

17

grande, janelas grandes, sacada, pé direito 2,77 m, garagem... Fone: (55)3332-8725. (UBCDA-8) Aluga-se Peça com banheiro, no Bairro Elizabet, próximo a escola, para no máximo 2 pessoas. Valor R$ 200,00 fora água e luz. Fone: (55)9199-9632. (UBCD8-6) Aluga-se Casa, próxima a Fidene, 2 quartos, cozinha e sala conjugadas, banheiro e estacionamento. Fone: (55)9720-9414. (UBCCE-5) Procura-se Casa ou Apartamento para dividir o aluguel com moça, próximo ao centro. Fone: (55)91047981. (UBCC5-5) Aluga-se quarto com banheiro, mais uma cozinha pequena e área de serviço, (kit net), com água e luz, ideal para no máximo duas pessoas, perto da Tia Lucinda, no Bairro Industrial. Valor R$ 400,00. Fone: (55)9937-3437. (UBCB9-2) Aluga-se Apartamento, na Avenida Coronel Dico, nº 1364, Bairro Sol Nascente, Ijuí/RS, com dois quartos, sala, cozinha, área de serviço, sacada, garagem com churrasqueira, sem condomínio. Fone: (55)9913-9410. (UBCAE-9) Procura-se Casa para alugar, para Casal, próximo à Fidene. Precisamos de pátio fechado, temos cachorro e passamos o dia fora de casa (trabalhamos em escola). Imobiliária ou direto com proprietário. Fone: (55)9180-7801. (UBCAA-5) Aluga-se Apartamento, 02 dormitórios, sala, cozinha, banheiro, área serviço, sacada, garagem. Localizado a uma quadra da Renault. Valor R$ 650,00. Fone: (55)3333-8493. (UBC98-5) Estou a procuro de algum Rapaz, que esteja procurando pessoa para dividir aluguel. Ou procuro lugar que seja aluguel (incluso água e luz) até R$ 400,00. Fone: (55)9151-8175. (UBC8B-1) Aluga-se Apartamento 01 dormitório, no 3º andar, próximo ao HCI, com garagem e condomínio incluso. Valor R$ 625,00. Fone: (55)9137-3037. (UBC85-4) Aluga-se um Kit-Net, na Rua Goiás, à uma quadra do Ruizão. Tratar nos fone ou na Rua D. Pedro II, 123. Fone: (55)3332-8309. (UBC76-7) Aluga-se Apartamento 53, Edifício Planalto, na Rua 15 de Novembro, Nº 559, Centro, ultimo andar, de frente, 144 m², suíte e mais 2 quartos, vários moveis embutidos, cozinha

(UBC72-3) Aluga-se Sala Comercial, com 55 M², boa localização. Fone: (55)33337261. (UBC70-1) Aluga-se Peças de fundos, sala, cozinha, 1 quarto, banheiro, área de serviço, próximo a Cotrijuí. Fone: (55)9104-6428. (UBC6E-8) Aluga-se Apartamento, no Centro, com 2 dormitórios, Box. Fone: (55)3333-7261. (UBC67-1) Aluga-se Casa com 2 banheiro, sala conjugada, cozinha, sacada, 3 quartos, no Bairro Modelo. Fone: (55)3332-4388. (UBD09-1) Vende-se Terreno, 12X30, no Bairro Luiz Fogliato. Valor R$ 65.000,00. Fone: (55)3333-7261. (UBCD6-4) Vende-se 3 Terrenos (800 m²). Valor R$ 125.000,00 ou individual. 2 Terrenos de 220 m² cada, por R$ 40.000,00 cada. 1 Terreno de esquina 310 m², por R$ 50.000,00. Negocia-se. Rua Machado de Assis, Alvorada. Fone: (55)9180-4562. (UBCD4-2) Vende-se Terreno na cidade de Catuípe, com escritura, 1.492,50 m², ótimo para chacrinha ou moradia. Valor R$ 40.000,00. Aceito carro no negocio. Rua João Engleitener, Bairro Santa Fé. Fone: (55)9180-4562. (UBCC7-7) Vende-se Terreno, próximo a Rodoviária, 13 m de frente por 58 m de fundos, documentação ok. Valor R$ 110.000,00. Aceito carro ou propostas. Fone: (55)8466-6579. (UBCAB-6) Vende-se Terreno, na Rua Miguel Konageski, no Bairro 15 de Novembro. Valor R$ 78.000,00. Aceito Carro no negocio. Fone: (55)9626-2769. (UBC96-3) Vende-se Terreno 250 M², no Bairro Tomé de Souza, próximo a escola Chico Mendez. Aceita-se Carro no negocio. Fone: (55)9163-3242. (UBC93-9) Vende-se Terreno 338,10 m², no Bairro Luiz Fogliato. Valor R$ 40.000,00. Fone: (55)3333-5409. (UBC6D-7) Vende-se Terreno medindo 14X24,5, na Avenida Emílio Glitz. Bom preço. Fone: (55)9144-4888. (UBC51-6) Vende-se Terreno 12X40, na Rua 24 de Fevereiro, Bairro São José. Valor R$ 47.000,00. Fone: (55)9145-8671.

Fone : 3332 - 1366 /9109-6009 Rua do Comércio, 806 - Ijuí/RS

e-mail: valdemarimoveis@gmail.com Fones: 55 3333.4575/ 9126.3113/ 9176.6885

LOCAÇÃO

Kitnet, Residencial Onix, R$ 500,00. Casa com 02 dorm no Bairro Boa Vista R$600,00. Casa 03 dorm, 02 salas, garagem, Boa Vista, R$ 700,00. Apto 03 dorm. Bela Vista, R$ 500,00. Apto 02 dorm. Centro R$850,00 Apto 02 dorm. Próximo da Fidene, MOBILIADO, R$ 1.000,00. Apto suíte, 02 dorm, sacada, garagem, Centro, R$1.300,00. Sala Comercial, próx. ao Schirman R$ 1.000,00. Casa Comercial no Centro R$2.220,00.

LOCAÇÃO

• UM PORÃO PARA COMÉRCIO – RUA 19 DE OUTUBRO. • UMA SALA COMERCIAL – RUA DO COMÉRCIO – PRÓXIMO A BRIGADA. • UM APARTAMENTO COM 3 DORMITÓRIOS – ANTES DO BELA VISTA. • UMA CASA COM 3 DORMITÓRIOS – BAIRRO MORADA DO SOL. • UM APARTAMENTO COM 2 DORMITÓRIOS – RESIDENCIAL BELA VISTA. • UMA SALA COMERCIAL, PRÓPRIA PARA ESCRITÓRIO, BARZINHO, SORVETERIA OU SALÃO PARA CABELEREIRO – RUA ANGELO STRAPAZON, PRÓXIMO À IMASA. • UMA PEÇA COMERCIAL DE 7x14, PRÓPRIO PARA DEPÓSITO OU COMÉRCIO, ÓTIMA LOCALIZAÇÃO PARA AÇOUGUE E MINIMERCADO – RUA 12 DE OUTUBRO, PRÓXIMO AO VIADUTO. • UMA CASA COM DOIS DORMITÓRIOS NA RUA PARECIS, BAIRRO PINDORAMA.

VENDA | TERRENOS

VENDAS

Aptos com 01 dorm, no Resid. Ônix, Caetano, Edifi. Cristal e Bela Vista. Apto 03 dorm., 118m², no Centro apenas R$ 190 mil. Apto suíte, 02 dorm.,box garagem, Edifício Sol Nascente. Apto suíte, 02 dorm. Box garagem, Edifício Palermo. Apto suíte, 01 dorm., sacada, box garagem, prédio em fase de acabamento R$270 mil. Apto suíte, 02 dorm., Edif. São Francisco, Frente à Unijui, R$ 425 mil. Casa alvenaria, suíte, 02 dorm., 02 banheiros sociais, garagem, no Modelo, R$230 mil. Casa nova, prox. Ao SENAI, suíte, 02 dormitórios R$350 mil. OTIMA casa, Bairro São José, c/ 240m², terreno 500m², R$ 380 mil. Casa Comercial, no Centro, R$650 mil, já alugada por R$2.500,00/mês. Vários aptos c/ 01,02 e 03 dorm. Pronto para morar, na planta, Consulte-nos.

• UM TERRENO 10x40 – RUA LORES DA CUNHA – A QUATRO QUADRAS DA AV. 21 DE ABRIL – TROCA POR CASA, NEGOCIA. • UM TERRENO MEDINDO 9x42, ÓTIMA OPORTUNIDADE PARA INVESTIMENTO – RUA 13 DE MAIO – CENTRO – ACEITA-SE 50% DE ENTRADA, À COMBINAR. • UM TERRENO 12x26, COM CASA MISTA –RUA UBIRAJARA MENDES SERRÃO – BAIRRO MODELO. • UM TERRENO DE 291,95 m2 – RUA ANTÔNIO DE ALMEIDA LEMOS – BAIRRO ELIZABETH – ÓTIM LOCALIZAÇAO.

TERRAS À VENDA

• UMA CHACARÁ DE 5,6 HECTARES, COM CASA, GALPÃO, AÇUDE, POÇO ARTESIANO E VERTENTE – NO DISTRITO DE ITAÍ – IJUÍ/RS. • UMA ÁREA DE 30 HECTARES, TODA CERCADA – PRÓXIMO À IJUÍ. • UMA ÁREA DE TERRA DE 12,5 HECTARES – LOCALIZADA EM SEDE VELHA, AUGUSTO PESTANA/RS – ACEITA CASA OU TERRENO EM IJUÍ/RS. • UMA CHACARÁ COM 9,4 HECTARES, COM CASA DE ALVENARIA, COM 3 QUARTOS, SALA, COZINHA, BANHEIRO, BOA DE ÁGUA, SANGA E POTREIRO – PRÓXIMA DE IJUÍ/RS – LINHA 3 NORTE – PRÓXIMO DO CHORÃO – 50% DE ENTRADA E O RESTANTE A COMBINAR, ACEITA-SE CARRO.

CASAS E APARTAMENTOS À VENDA

• UM APARTAMENTO NOVO, COM ELEVADOR, 2 QUARTOS, UMA SUITE, GARAGEM E DEMAIS DEPENDÊNCIAS - EDIFICIO TERRA NOVA – PRÓXIMO AO CAMPUS DA UNIJUI. • UMA CASA DE ALVENARIA, COM TERRENO DE 12x30 – BAIRRO LUIZ FLOGLIATO – VALOR R$ 80.000,00 – ACEITA CARRO NO NEGÓCIO. • UMA CASA DE ALVENARIA COM 3 DORMITÓRIOS – TERRENO DE 1200 m2 – RUA JOSÉ GABRIEL. • UMA CASA DE ALVENARIA COM 3 DORMITÓRIOS – RUA LEOPOLDO WEBER – BAIRRO JARDIM. • UMA ÓTIMA CASA DE ALVENARIA COM 2 DORMITÓRIOS, GARAGEM PARA 2 CARROS COM CHURRASQUEIRA, TODA CERCADA, PORTÃO ELETRÔNICO – BAIRRO GLÓRIA – PRÓXIMA DA RUA PEDRO THOSTEMBERG. • UMA CASA DE ALVENARIA COM 2 DORMITÓRIOS, SALA, COZINHA, BANHEIRO E ÁREA DE SERVIÇO – RUA TOBIAS BARRETO – BAIRRO LUIZ FOGLIATTO. • UMA CASA DE ALVENARIA COM UMA SUITE, 2 DORMITÓRIOS, 2 SALAS, 2 BANHEIROS, GARAGEM PARA 2 CARROS, COM TERRENO DE 600m2, COM PISCINA, ÓTIMA LOCALIZAÇÃO – RUA BENTO GONÇALVES – BAIRRO SÃO JOSÉ – ACEITA APARTAMENTO EM TROCA. • UM KITNET PRÓXIMO A ESCOLA TIRADENTES – VALOR R$ 112.000,00. • UM TERRENO COM 800m2, COM UMA CASA MISTA, COM TRÊS DORMITÓRIOS, DUAS SALAS, UMA COZINHA, BANHEIRO SOCIAL, UMA DISPENSA, GARAGEM E ÁREA DE SERVIÇO – LOCALIZADO NA VILA BOM SUCESSO, INTERIOR DE CATUÍPE/RS. • UMA CASA DE ALVENARIA, COM DOIS DORMITÓRIOS, COZINHA COM CHARRASQUEIRA, GARAGEM PARA DOIS CARROS E DEMAIS DEPENDÊNCIAS, COM TERRENO DE 24x15, TODA CERCADA COM GRADE – PRÓXIMA A ESCOLA 25 DE JULHO – BAIRRO SÃO JOSÉ. ACEITA FINANCIAMENTO PELA CAIXA. ATENÇÃO SENHORES PROPRIETÁRIOS DE IMÓVEIS! ESTAMOS ACEITANDO IMÓVEIS PARA LOCAÇÃO OU PARA VENDA: CASAS, APARTAMENTOS, TERRENOS, CHACÁRAS E TERRAS. TEMOS PROCURA.


18

CLASSIFICADOS

(55)9206-5927. (UBC9B-8) Vende-se Fusca ano 73, em ótimo estado. Valor a combinar. Fone: (55)9163-3242.

(UBD1B-1) Vende-se Gol ano 89, bom de motor, pneus e rodas, em ótimo estado de conservação. Valor R$ 4.900,00. Fone: (55)91636459. (UBD18-7) Vende-se Variant ano 74 para restaurar e uma ano 77 para tirar peças. Fone: (55)3332-5546. (UBD0D-5) Vende-se Santana ano 86. Valor R$ 6.000,00. Aceito troca por Palio ou Uno até R$ 12.000,00 pago a diferença. Fone: (55)3332-5143. (UBD0C-4) Vende-se Parati ano 2000, cor branca, 4 portas, 4 pneus novos, insulfilme, muito inteira, precisa pagar imposto com multa. Preço de Barbada, parcelo, recebo Carro ou Moto de menor valor. Motivo outros negócios. Falar com Beto. Fone: (55)9160-7171. (UBCF8-2) Vende-se Logus Wolfsburg Edition, ano 2000 i, ano 95, 2 portas, cor prata, carro em muito bom estado, motor está em perfeitas condições. Valor FIPE R$ 7.829,00. Vendo por R$ 6.000,00. Aceito propostas. Fone: (55)9711-4454. (UBCE2-7) Vende-se Gol 1000, ano 93, cor branca, 1.0, a gasolina, em bom estado. Valor R$ 4.700,00. Fone: (55)9184-9144. (UBCD1-8) Vende-se Fox Prime, ano 11/11, câmbio Manual, 43.000 km, topo de linha, IPVA pago, Licenciado, carro impecável e completíssimo. Valor R$ 20.000,00 de entrada mais 30 parcelas de R$ 470,00. Juros de consórcio. Não aceito troca. Fone: (55)8126-3036. (UBCCF-6) Vende-se Gol G-3, ano 2000, 1.0, básico, 4 portas, alarme, travas elétricas, rodas 13 liga leve, som MP3, USB, 2015 pago, carro bem conservado. Valor R$ 9.500,00 avista, na troca R$ 10.000,00. Fone: (55)9100-4099. (UBCC1-1) Vende-se Gol 1.6, ano 89, AP, gasolina, cinza, em ótimo estado de conservação, mecânica revisada, 5 marcha. Valor R$ 5.800,00. Fone: (55)9124-2283. (UBCC0-9) Compra-se Gol, Montana ou outro de meu interesse, com financiamento (em atraso ou não). Fone:

(UBC94-1) Vende-se Fusca, ano 83, cor branca, Ignição eletrônica, alternador, som, rodas, alarme, porta do motorista elétrica. Valor R$ 5.200,00. Aceito Moto de menor valor ou carro de maior valor. Fone: (55)91009229. (UBC82-1) Vende-se Gol ano 2002, Power, G-3, cor prata, 4 portas, completo, menos vidro, carro revisado. Fone: (55)9113-9989. (UBC7E-6) Compra-se Gol, Fusca, Saveiro Quadrada, Parati Quadrada. Que aceite Moto Suzuki YES, 125, ano 2004, no negocio. Fone: (55)9979-7970. (UBC78-9) Vende-se Fusca ano 1995, super inteiro, IPVA 2015 pago. Motivo outro negocio. Valor R$ 8.000,00. Fone: (55)9682-4080. (UBC5E-1) Vende-se Saveiro G-3, ano 01/01, Vidro Elétrico, Direção Hidráulica, Ar Condicionado, amortecedores novos, xênon, com reparos pra fazer na lata. Valor de R$ 16.500,00 por R$ 15.500,00. Motivo outros negócios. Não pego troca. Fone: (55)9127-0668. (UBC5B-7) Vende-se Gol GIV, ano 12, cor prata, 37.000 km, impecável. Valor R$ 18.900,00. Fone: (55)9106-1621. (UBC4F-4) Vende-se Gol quadrado, em bom estado, ano 94, 1.0. Valor R$ 7.000,00. Fone: (55)91337001. (TBC2B-4) Vende-se Fusca, ano 1977, 1300 L, alternador, bateria nova, placas novas e Dut em branco. Valor R$ 2.800,00. Aceito Moto na troca. Fone: (55)99377020. (TBBEC-4) Vende-se Logus GL, 1.8, completa. Fone: (55)9155-7549. (TBBD2-5) Vende-se Fusca ano 95, IPVA 2015 Pago, Pneus novos, Motor 1600. Valor R$ 9.000,00. Fone: (55)9682-4080. (TBBCB-7) Vende-se Saveiro, ano 2012, em ótimo estado. Valor R$ 24.500,00. Fone: (55)9136-8381. (TBBB8-6) Vende-se Fusca, ano 81, cor branca, em ótimo estado. Ótimo Preço. Aceito Moto no negocio. Fone: (55)3332-2934.

(UBCEE-1) Vende-se Fiat Palio ano 2001, Motor 1.0, Fire, com desembaçador traseiro, ar quente, som com entrada USB, pneus Goodyear, em ótimo estado, alarme e travas elétricas. A pintura é original, nunca foi batido, todo revisado. Valor R$ 10.800,00. Fone: (55)9182-4395. (UBCAC-7) Vende-se Palio básico, 1.0, Fire, Flex, ano 2006, Carro impecável, roda esportiva aro 13. Fone: (54)99706912. (UBCA1-5) Vende-se Fiat Uno Way, 1.0, Flex, ano 2010, 4 portas, cor prata, ar condicionado, vidro elétrico, trava, amortecedor dianteiro novo, IPVA 2015 pago, em bom estado. Fone: (55)9657-4567. (TBC43-1) Vende-se Fiat Uno, ano 94, 1.0. Valor R$ 6.900,00. Fone: (55)9113-0499. (TBC42-9) Vende-se Fiat Tempra, ano 97, 2.0. Valor R$ 7.000,00. Fone: (55)91130499. (TBC33-3) Vende-se Línea

Essence Dualogic, 1.8, ano 2013, completo, 55.000 km, carro praticamente novo, faz media incrível na estrada e cidade, muito confortável e espaçoso. Valor R$ 43.000,00. Fone: (55)9180-9195. (TBBD7-1) Vende-se Fiat Uno, ano 2008, 2 Portas, básico, cor branco, em ótimo estado. Valor R$ 9.200,00. Fone: (55)3333-3266. (TBBC8-4) Vende-se Uno ano 2011, única dona, 54.000 km, 1.0, básico, cor vermelha. Valor R$ 14.900,00. Fone: (55)91571700. (TBBBB-9) Vende-se Palio 1.0, ano 98/98, cor branca, 4 portas, direção hidráulica, vidro elétrico, 2015 OK. Valor R$ 8.500,00. Fone: (55)8136-1333. (TBBB4-2) Vende-se Fiat Uno, Electronic, ano 95/95, Motor 1.0, Injeção Eletrônica, 4 portas, vidros e travas elétrica, 4 Pneus novos, DUT em branco, IPVA 2015 pago, tem duas multas de R$ 1.900,00 foi recorrido, pode ser pago no final de 2016. Valor R$ 3.500,00 a vista, sem conta proposta. Fone: (55)9210-0022.

JUNHO DE 2015

www.correiorural.net

(SBB89-4) Vende-se Siena, ano 07, completo, baixa Km, cor branca. Valor R$ 19.000,00. Estudo proposta. Fone: (55)9167-9757. (SBB88-3) Vende-se Fiat Ducato, diesel, ano 2008, ar condicionado, furgão carga, 2.8, JTD, turbo, Intercooler, cor branca, 140.000 km. Valor R$ 52.000,00. Fone: (55)84138873. (SBB87-2) Vende-se Fiat Ducato, a diesel, Furgão carga, 2.8, JTD, turbo, Intercooler, cor branca, ano 2009, 110.000 km. Valor R$ 56.000,00. Fone: (55)8413-8873. (SBB84-8) Vende-se Fiat Palio, ano 2006, motor 1.0, Fire Flex, com alarme, trava, ar quente. Valor R$ 14.000,00. Aceito troca de menor valor. Fone: (55)9179-4129. (SBB56-7) Vende-se Uno, 4 portas, ano 95, super inteiro, cor bordo, documentação 2015 pago. Valor R$ 7.600,00. Fone: (55)9938-4067. (SBB3A-6) Vende-se Palio, ano 2001, 2 portas, 1.0, com ar quente, pára-choque na cor, em excelente estado, IPVA 2015 pago. Pre-

ço de FIPE a combinar. Fone: (55)9175-0893. (SBB32-7) Vende-se Fiat Uno Way, ano 2011, completo, 35.000 km, Única dona. Valor R$ 32.000,00. Fone: (55)9154-3043. (SBB31-6) Vende-se Fiat Strada, ano 2013, com 25.000 km, cabine dupla, cor Prata, Flex, completa. Valor R$ 40.000,00. Fone: (55)84120975. (SBB22-9) Vende-se novo Palio, ano 2013, 1.4, completo, ar, vidro elétrico, rodas esportivas 15 originais de fabrica, Airbag e ABS, descansa braço central. Aceito propostas. Fone: (55)9979-7970. (SBAF7-2) Vende-se Fiat Línea Essence, 1.8, Dualogic, 4 portas, banco de couro, automático, cor branco, econômico. Valor Da FIPE R$ 44.000,00 vendo por R$ 41.500,00. Fone: (55)91809195. (SBAC3-4) Vende-se Fiat Palio, ano 2004, 1.0, básico, em ótimo estado, com rodas de liga. Aceito moto na negociação. Fone: (55)9206-2194.

C Y M K


C Y M K

CLASSIFICADOS

JUNHO DE 2015

www.correiorural.net

(UBD03-4) Vende-se Pampa 1.8, CHT, ano 89, em ótimo estado. Valor R$ 8.500,00. Fone: (55)9967-0567. (UBCFE-8) Vende-se Fiesta ano 2013, estado de novo, somente 7.800 km, impecável. Valor R$ 26.000,00. Fone: (55)9142-1940. (UBCFD-7) Vende-se Focus, Completo, cor preto, ano 2001. Fone: (55)9981-1485. (UBCD2-9) Vende-se Focus 1.6, ano 2004, completo, rodas esportivas 15”, super inteiro, IPVA 2015 pago. Valor R$ 22.000,00. Fone: (55)9165-1531. (UBCCC-3) Vende-se Fiesta Hatch 1.0, ano 2006, cor

prata, trava elétrica, alarme, limpador e desembaçador traseiro, roda de liga leve 14”, pneus novos, MP3, kit Trail, engate reboque, manual do proprietário. Valor FIPE R$ 15.800,00. Vendo por R$ 14.700,00 a vista ou na Troca considerar R$ 16.500,00. Fone: (55)9196-9809.

KA 1.0, ano 2004, cor branco, completo, bom de pneus. Valor R$ 13.300,00 á vista, sem trocas. Fone: (55)91330541.

mionete Ford Courier, CLX, ano 98, 1.4, gasolina. Valor R$ 11.000,00. Aceito troca por carro Celta, Ka, Fiesta. Fone:(55)9163-6468.

(UBCB3-5) Vende-se Fiesta, ano 97, básico, 2 pneus novos. Valor R$ 6.500,00. Fone: (55)9156-1217.

(UBCC8-8) Vende-se Eco Sport, ano 2005, completa, ar, direção, trava, alarme, IPVA 2015 pago, Seguro. Valor R$ 27.000,00. Aceito carro de menor valor e materiais de construção. Fone: (55)9145-3954.

(UBCB2-4) Vende-se Verona, ano 96/96, gasolina, 1.8, 4 portas, alarme, película, rádio, Ar quente, pneus novos, bateria nova, IPVA 2015 pago, Super inteiro, ótimo estado. Estudo propostas. Tratar na Rua Adir Schimmer, Nº 111, Bairro Quinze de Novembro. Fone: (55)81174339.

(TBC25-7) Vende-se Focus ano 2003, completo, cor preta, IPVA 2015 pago. Preço de barbada. Fone: (55)9178-3940.

(UBCC2-2) Vende-se Corcel Luxo, ano 72, para colecionador que gosta de carros antigos ou para pessoa que gosta de carros antigos, em perfeito estado de lataria e mecânica, com apenas 50 mil KM, painel impecável, todo original. Fone: (55)9124-2283. (UBCBF-8) Vende-se Ford

(UBCA0-4) Vende-se Fiesta ano 99, a gasolina, ar, direção hidráulica, motor na garantia. Valor R$ 8.700,00. Fone: (55)9166-5281. (UBC79-1) Vende-se ou Troca-se Ford Courier, ano 98, CLX, 1.4, 16 V, Zetec, por kA, Celta ou Fiesta. Fone: (55)9610-1870. (UBC56-2) Vende-se Ford KA, Flex, ano 08/09, 1.0, cor prata, com 38.000 km. Fone: (55)9969-1174. (UBC4E-3) Vende-se Ca-

(TBC0F-3) Vende-se Fiesta básico, inteiro, ano 2001. Valor R$ 9.400,00. Fone: (55)9199-6532. (TBC06-3) Vende-se Eco Sport XLT, 1.6, Flex, ano 2005, completa, bancos de couro, frigobar, roda de liga leve, pneus novos, bateria nova, insulfilme, IPVA 2015 pago. Valor R$ 25.000,00. Aceito trocas. Fone: (55)9196-9809. (TBBE9-1) Vende-se Escort Hobby, gasolina, com alarme. Valor R$ 7.500,00. Fone: (55)8444-1443. (TBBB7-5) Vende-se Focus, ano 2008, Flex, cor prata, 8V, 1.6, carro em ótimo estado, apenas 80.000 km originais, completo, com alarme, som, IPVA e licenciamento seguro pago, o primeiro que vê leva. Fone: (55)3332-2934.

19 (55)9101-5614.

(UBCF9-3) Vende-se ou troca-se um Kadett Gl, 1.8, ano 96. Aceito Golf do ano 2000 ate 2003 ou Astra Hatch do ano 2003 a 2006. O restante pago em dinheiro. Fone: (55)9172-1650. (UBCE9-5) Vende-se Corsa ano 2002, cor prata, direção hidráulica, tampa traseira elétrica, vidro das 4 portas elétrico, alarme, pneus e bateria nova, IPVA 2015 pago. Fone: (55)3332-7958. (UBCE5-1) Vende-se Chevette Hatch, ano 81, super inteiro, motor feito, bom de pneus. Em Cruz Alta. Fone: (55)8416-3199. (UBCDB-9) Vende-se Chevette ano 88, gasolina, documentação 2015 paga. Valor R$ 3.700,00. Fone: (55)9166-4930. (UBCC3-3) Vende-se Agile LT, ano 2011, cor preta, rodas liga leve 17, completo, com 60 mil km, som Pioneer, alarme com travas. Valor R$ 19.700,00 de entrada Mais parcelas de 66X R$ 250,00 fixas. Fone: (55)9130-3444. (UBCB4-6) Vende-se Chevette, ano 89, único dono. Valor R$ 5.500,00. Fone: (55)9156-1217. (UBCAF-1) Vende-se Corsa Sedan, Classic, Spirit, ano 04/05, ar condicionado, trava elétrica, alarme, 1.0, a álcool, direção hidráulica, 94.000 km. Valor R$ 15.500,00 só esta semana. Fone: (55)9203-4563. (UBCA7-2) Vende-se Astra Sedan Advantage, cor preto, ano 2006. Aceito troca por veiculo de menor valor. Fone: (55)9101-2955. (UBC9A-7) Vende-se Vectra, ano 95, completo, vidro elétrico, ar, direção hidráulica. Valor R$ 7.000,00. Fone: (55)9163-3242. (UBC7A-2) Vende-se Celta ano 2014, quatro portas, ar condicionado, direção hidráulica, som, alarme, freio ABS, 15.400 km, único dono, revisões em dia efetuadas na agência, IPVA 2015 pago. Fone: (55)9178-1791. (UBC77-8) Vende-se S-10 a gasolina, ano 96, Documentação Paga, cabine simples, cor cinza, Santo - Antonio, protetor de caçamba, Capota Marítima, Farolete, direção escamoteável, pneus semi novos, ótimo estado. Valor R$ 14.000,00. Fone:

(UBC71-2) Vende-se Chevrolet Captiva AWD, ano 2009, Sport, completa. Fone: (55)9121-3355. (UBC66-9) Vende-se Corsa Hatch, 4 portas, ano 2004, completo, todo revisado, em estado de novo. Valor R$ 19.500,00. Aceito propostas. Fone: (55)9917-8402. (TBC2A-3) Troca-se Corsa Hatch, 4 porta, modelo novo, ano 2002 e uma YBR Factor, ano 2012, roxa, completa, no valor de R$ 20.000,00 de entrada numa Camioneta S-10, L-200 ou outra do meu Interesse, acima do ano 2000, o restante R$ 500,00 por mês, a diferença. Fone: (55)9100-0656. (TBC21-3) Vende-se Corsa, 1.0, ano 95, cor vermelha, IPVA 2015 pago. Valor R$ 6.500,00. Aceito proposta. Fone: (55)9178-3940. (TBC15-9) Vende-se Celta Life, 1.0, Flex, ano 09/10, alarme, travas, ar quente, desembaçador, 4 pneus semi-novos, IPVA 2015, único dono, manual, Chave reserva e nota Fiscal. Todas as revisões realizadas na Sponchiado com carimbo. Valor R$ 18.000,00. Fone: (55)9102-9172. (TBC14-8) Vende-se Corsa, ano 95, 1.0, 2 portas, Motor feito, 4 pneus novos. Valor R$ 8.000,00. Fone: (55)9125-3199. (TBC05-2) Vende-se Corsa Wagon Super, completa, ar gelando, ar quente, trava e vidro elétricos, alarme, jogo de rodas esportivas, 4 pneus novos, documentação ok até 2016, placa refletiva, muito linda, motor 1.0, excelente estado. Fone: (55)9159-8229. (TBBFF-5) Vende-se ou troca-se Meriva ano 2003, Cor prata. Aceito Strada no negócio. Fone: (55)81315911. (TBBB0-7) Vende-se Celta, ano 01, básico, super inteiro, 70.000 km, IPVA 2015 pago. Valor R$ 11.000,00. Não aceito troca. Fone: (55)9922-3022. (TBBA2-2) Vende-se Kadett, ano 93, revisado, todo original, documentação em dia. Valor R$ 7.000,00. Fone: (55)9176-0102. (SBBA2-2) Vende-se Kadett, ano 93, revisado, todo original, documentação em dia. Valor R$ 7.000,00. Fone: (55)9176-0102.


20

(SBB92-4) Vende-se ou Troca-se Chevette, ano 75, motor muito bom, caixa, cardam bom, pintura boa, pneus meio uso, rodas de liga, banco do Monza, bateria boa, extintor ABC 2019, em dia. Valor R$ 3.500,00. Aceito troca por Moto, valor muda. Fone: (55)81097050. (SBB82-6) Vende-se Vectra CD, ano 99, completo, ar digital. Valor R$ 12.500,00. Aceito troca de menor valor. Fone: (55)9179-4129. (SBB7F-3) Vende-se Opala 4cc, 4 portas, 4mrc, para restauração, documentação atrasado, Dut tem que pedir 2º via, veiculo esta em Ajuricaba no interior. Valor R$ 3.000,00 a vista, em brique valor muda. Aceito Moto no negocio. Fone: (55)9192-6979. (SBB7D-1) Vende-se Camionete S-10, Advantage, cabine dupla, ano 2007, 62000 km, 2º dono, Flex, prata, com capota e engate. Valor R$ 37.000,00. Fone: (55)3332-9755. (SBB76-3) Vende-se Astra Hatch, ano 01, 1.8, impecável, cor bordo, 2 portas. Valor R$ 14.900,00. Sem troca. Fone: (55)9122-3891.

CLASSIFICADOS

te do valor em material de construção. Falar com André. Fone: (55)9207-9344.

próprio para Beg, em bom estado. Aceito proposta. Fone: (55)9178-3940.

nhão Plataforma, com asa delta, ano 2006. Fone: (55)96791515.

(SBB1E-5) Vende-se Astra GL, 1.8, ano 99, Hatch. Valor R$ 15.000,00. Fone: (55)9993-3214.

(SBB4C-6) Vende-se Pulverizador, Max Play, cabinado, com motor MWM, 4 cilindros, com 18 metros de barras. Valor de barbada. Fone: (55)9900-7942.

(TBBCF-2) Vende-se Iveco Stralis 6x2, ano 2007. Valor consorcio contemplado. Entrada mais consorcio. Fone: (55)9670-1089.

(SBAFC-7) Vende-se Celta 1.0, ano 2001, 8V, com limpador traseiro e desembaçador, ar condicionado, 4 pneus novos, em ótimo estado. Valor a combinar. Aceita-se troca. Fone: (55)9124-2283. (SBAEC-9) Vende-se Corsa 1.0, duas porta, ano 98, em ótimo estado. Valor R$ 9.500,00. Fone:(55)99581228. (SBAE4-1) Vende-se Vectra Elite, ano 09/10, verde escuro, carro top, ABS, Airbag dianteiro e laterais, 2.0, automático, bancos de couro, piloto automático, rodas 17, pneus novos colocados em janeiro, 97.000 km. Fone: (55)9129-9377. (SBAB9-3) Vende-se Chevette, ano 89, super inteiro com 4 pneus novos. Valor R$ 5.500,00. Fone: (55)9156-1217.

Implementos Agrícolas

(SBB54-5) Vende-se Montana LS, 1.4, ano 2012, modelo novo, Completa, mais Airbag, freios ABS, capota marítima, faróis de milha. Fone: (55)9164-9847.

(UBC60-3) Vende-se ou Troca-se Max System, montado em Ford 6600, kit jacto, modelo Advance, 2.000 lts com 18 mts, todo automático, com GPS da Trimble e molejo. Fone: (55)9670-6006.

(SBB34-9) Vende-se Vectra Elegance, ano 2006, motor 2.0, 8 V, Flex, completo, bancos de couro, com 95.000 km. Fone: (55)9134-9127.

(UBC5F-2) Vende-se ou troca-se Plantadeira MPS 2000, montada com 20 linhas de trigo e tem 9 linhas para soja. Fone: (55)96706006.

(SBB2A-8) Vende-se Vectra, cor branco, MPFI, 2.2, 8V, ano 2000. Aceito par-

(TBC22-4) Vende-se Trator CBT, ano 79, Motor Mercedes, com comando Frontal

(SBB0C-5) Vende-se Trator Valmet 880, ano 87, em ótimo estado. Fone: (55)99650510. (SBB0B-4) Vende-se Semeadora Imasa, MP 2000, com rotor para trigo. Aceita-se troca. Fone: (55)99650510. (SBAF3-7) Vende-se Plantadeira MP 2000, inverno e verão. Fone: (55)91088949. (RBA44-3) Vende-se espalhador de ureia 1300 kg e semeadeira de arrasto para inverno,barbada. Fone:(55)9176-7120.

Caminhões

(TBBCE-1) Vende-se Caminhão Wolks 6.90, ano 86, com direção, freio ar, turbo, reparos a fazer no assoalho da carroceria, bom de motor, MWM. Aceita-se troca por Camioneta de menos preço. Valor R$ 29.000,00. Fone: (55)84425297. (TBBCD-9) Vende-se Scania 124 400, ano 2004, com motor novo, tenho consorcio contemplado. Fone: (55)96701089. (TBBCA-6) Vende-se Iveco Dally 55c16, ano 2010, com rodado duplo na traseira, baú medindo 2,20m por dentro e 4,20m de comprimento. Aceita-se Carro e tenho consorcio contemplado. Valor R$ 67.000,00. Fone: (55)9670-1089. (SBB66-5) Vende-se Caminhão MB 1113, ano 86, freio a ar nos 3 eixos, graneleiro, turbo, Rodoar. Fone: (55)99650510.

(UBD1D-3) Vende-se Caminhão Volks, 790, ano 91, com baú de alumínio. Aceito troca. Fone: (55)9965-9317.

(SBB42-5) Compra-se Caminhão, toco, Mercedes Benz, ano 1985 a 2005, em bom estado, carroceria graneleira. Fone: (55)9994-8483.

(UBCBC-5) Vende-se VW 7.90 S, ano 89, Motor MWM, carroceria com 5 mts, em ótimo estado. Valor R$ 34.000,00. Aceito troca de menor valor. Fone: (55)9117-3120.

(SBB41-4) Vende-se Caminhão Mercedes Benz, LP 321, azul, ano 1963, cara chata, em bom estado, carroceria graneleira. Valor R$ 20.000,00. Fone: (55)9994-8483.

(UBC69-3) Vende-se MB 1929, cavalo, ano 85, motor novo, nunca foi acidentado, carreta graneleira Rondon, ano 1989, toda reformada, com pneus. Fone: (55)9122-6046.

(SBACB-3) Vende-se ou troca-se por carro, Caminhão 1113, Truck, turbinado, freios estacionário, com levante no Truck, motor e diferencial ok. Valor R$ 55.000,00. Fone: (55)3318-1172.

(UBC54-9) Vende-se Caminhão Mercedes 709, Baú, ano 89/90, com direção hidráulica, em ótimo estado. Valor R$ 50.000,00. Aceito Carro, Caminhoneta F-1.000 ou F-350, carroceria de madeira ou baú. Fone: (55)9193-3756. (TBC19-4) Vende-se Cami-

(SBAAF-2) Vende-se Cavalo mecânico, Mercedes Benz 1938 S, frontal trucado, ano 2000, bom de mecânica e pneus, sendo que os dianteiros são novos, V.E, rodo ar. Valor R$ 100.000,00. Estuda-se proposta por imóvel em Ijuí ou Cruz Alta. Fone:

JUNHO DE 2015

www.correiorural.net

(55)9983-1665. (RBAAF-2) Vende-se Cavalo mecânico, Mercedez Benz 1938 S, frontal trucado, ano 2000, bom de mecânica e pneus, sendo que os dianteiros são novos, V.E, rodo ar, Valor R$ 100.000,00. Estuda-se proposta por imóvel em Ijuí ou Cruz Alta. Fone:(55)99831665. (RBAA5-1) Vende-se carreta caçamba MB 1935, cavalinho ano 1993 e caçamba ano 2001. Motor revisado, pneus em muito bom estado, só pegar e andar. Valor R$ 135.000,00. Fone:(55)91860885. (RBA8E-5) Vende-se caminhão Mercedes Benz 2013, ano 85, em ótimo estado. Fone:(55)9193-3508. (RBA45-4) Vende-se MB 1113, ano 73,levante rodoar turbinado, Valor R$ 29.000,00. Fone:(55)9176-7120.

neiros (4 Jersey e 3 Mestiço Holandês). Fone: (55)99725198. (UBC75-6) Vende-se Novilhas das Raças Jersey e Holandesa. Fone: (55)9967-6892. (UBC6C-6) Vende-se Excelente Novilha Jersey, ótima genética. Fone: (55)9103-7055. (UBC63-6) Vende-se 5 novilhas Jersey, todas mochas. Fone: (55)9672-7442. (UBCA3-7) Doa-se 5 Cachorrinho, porte pequeno, já desmamados. Falar com Ana Paula. Fone: (55)9160-5562. (TBC28-1) Vende-se 3 Terneiros Holandês, com mais ou menos 140 kg cada. 4 Terneiros Jersey de 110 kg cada um. 3 novilha mestiça Zebu de 90 Kg cada. 1 boi Zebu de 320 kg. Vendo o lote ou individualmente também. Aceito propostas. Fone: (55)9972-5198. (TBC0D-1) Vende-se Filhotes de Fila Brasileiro. Valor R$ 300,00. Fone: (55)9174-7706. (TBC0C-9) Vende-se um Bode e três Cabras Anglo Nubianos. Fone: (55)9118-6938.

Animais (UBCFC-6) Vende-se uma Beagle, fêmea, tricolor, de 4 anos e 1 Beagle macho, de 3 anos. Valor R$ 600,00 os dois. Fone: (55)9956-9952. (UBCF6-9) Vende-se Pinscher adulto, com 1 ano e meio, cor preta e uma fêmea adulta, cor marrom. Valor R$ 150,00 cada. Fone: (55)9196-3070.

(TBC04-1) Vende-se Filhote de Pinscher, macho, pelagem Marrom, com 30 dias, desverminado, tamanho 1, lindo, tratado na mamadeira desde que nasceu, já come ração. Valor R$ 300,00. Fone: (55)91598229. (TBBC7-3) Vende-se Filhote de Shih Tzu. Fone: (55)8466-6158.

(UBCF0-3) Vende-se Cavalo domado, pelagem tordilho negro, com 06 anos. Mestiço, mãe crioula e pai quarto de milha, possui documento de mestiço Quarto de Milha. Ótimo cavalo de montaria. Valor R$ 4.000,00. Fone: (55)9182-4395.

(TBBBC-1) Vende-se Filhote de Shih Tzu, macho, com Pedigree, registrado na CBKC, com apostila de cuidados, Kit filhote Premiere, pré adestrado no jornal, contrato de compra e venda, atestado médico Veterinário de saúde do filhote. Valor R$ 900,00. Fone: (55)8136-1333.

(UBCD7-5) Vende-se filhote de Gato Persa, macho. Valor R$ 600,00. Fone: (55)33334167.

(TBBAD-4) Vende-se Terneiras e Novilhas, da Raça Holandesa, Prenhas e Parindo. Fone: (55)9143-9282.

(UBC97-4) Vende-se filhotes de Shih Tzu (macho) estão com 45 dias. Fone: (55)91486397.

(TBBD8-2) Doa-se Fêmea abandonada na Rua, mista, Fox com Pinscher, dócil, brincalhona e saudável, no Bairro Modelo. Fone: (55)8140-4405.

(UBC80-8) Vende-se 7 Ter-

C Y M K


C Y M K

JUNHO DE 2015

www.correiorural.net

NH TC 5090 ANO 2008 NH TC 59 TODO TERRENO ANO 2004 NH TC 57 HIDRO ANO 2008 JOHN DEERE STS 9670 ANO 2010 JOHN DEERE 1550 ANO 2003 JOHN DEERE 1470 ANO 2012 JOHN DEERE 1185 ANO 2001 JOHN DEERE 1450 ANO 2004 JOHN DEERE 1175 ANO 2004 JOHN DEERE 1175 HIDRO ANO 2010 MF 5650 ANO 1994 MF 3640 ANO 88 IDEAL 9075 ANO 94 MF 299 4X4 ANO 2007 MF 297 4X4 ANO 1991 MF 4292 4X4 ANO 2010 MF 292 4X4 ANO 2009 MF 290 ANO 1983 C/ CABINE MF 4283 4X4 ANO 2011 MF 275 4X4 C/ CABINE ANO 2009 MF 283 4X4 C/ CABINE ANO 2008 VALTRA BH 180 4X4 DUPLADO C/ CABINE ANO 2003 VALTRA 125 4X4 ANO 2009 VALTRA 120 4X4 ANO 2003 VALTRA A950 4X4 ANO 2010 FORD 7830 4X4 ANO 1994 C/ CONCHA 1.500kg NH 7630 4X4 ANO 2008 NH TS100 4X4 ANO 2003 C/ LÂMINA, CONCHA, BEGUE 1.500kg NH TL95 4X4 ANO 2003 NH TL85 4X4 ANO 2010 NH TT3840 4X4 ANO 2010 NH TL80 4X4 ANO 2002 C/ CABINE NH TL75 4X4 ANO 2006 C/ CABINE MILLER TM12 ANO 88 JOHN DEERE 6110 S 4X4 ANO 2012 JOHN DEERE 5078 4X4 ANO 2013 C/ CONCHA STARA PAD 1.500kg ANO 2013 JOHN DEERE 85 4X4 C/ CABINE ANO 2007 PLANTADEIRA SEEDMAX PCR 2226 6 LINHAS ANO 2006 PLANTADEIRA VENCE TUDO 7 LINHA PANTOGRÁFICA PULA PEDRA ANO 2010 PLANTADEIRA SFIL 12 LINHA ANO 2003 PLANTADEIRA SEMEATO SSM 23 C/ TRANSPORTE HIDRÁULICO ANO 2006 PLANTADEIRA SEMEATO TDNG 320 ANO 1999 PLANTADEIRA SEMEATO PERSONAL DRILL 21 ANO 2002 PLANTADEIRA IMASA SAGA PANTOGRÁFICA 917 TRIGO E SOJA ANO 2010 PLANTADEIRA IMASA MPS 2.600 ANO 2003 PLANTADEIRA SFIL 12 LINHA PIVOTADA ANO 2006 PLANTADEIRA IMASA MPS 2000 ANO 2003 PLANTADEIRA FANKAUSER 18 LINHAS DE TRIGO ANO 2012 PLATAFORMA MILHO SLC 4 LINHA ANO 98 PLATAFORMA MILHO STARA SFIL 11 LINHA 45cm ANO 2005 PLATAFORMA MILHO VENCE TUDO 8 LINHA 45cm ANO 2004 PULVERIZADOR JACTO UNIPORTE 3030 4X4 ANO 2010 PULVERIZADOR JACTO UNIPORTE 2.000 litros ANO 2003 PULVERIZADOR JACTO UNIPORTE 2.500 litros ANO 2008 PULVERIZADOR MONTANA PARRUDA C/ PILOTO AUTOMÁTICO COMPLETO ANO 2009 PULVERIZADOR MONTANA 4X4 C/ PILOTO AUTOMÁTICO ANO 2004 PULVERIZADOR MAX SISTEN FORD 6600 C/ AR CONDICIONADO, MOLA DIANTEIRA, TRASEIRA C/ 21m DE BARRA ANO 2005 CARRETA NEVOEIRO C/ PISTÃO P/ TRANSPORTE DE SEMEADEIRA ATÉ 15 linhas

CLASSIFICADOS

21


22

JUNHO DE 2015

www.correiorural.net

GERAL

TROCA DE EXPERIÊNCIAS

Extensionistas da Emater/RS-Ascar participam de capacitação em pecuária familiar no Noroeste gaúcho

C

Atividades com alicerçada no tripé solo-planta-animal são desenvolvidas na propriedade

o m o o b j e t ivo d e aperfeiçoar os conhecimentos na atividade de pecuária familiar, aproveitando o campo nativo como base para alimentação do rebanho bovino e ovino, extensionistas de 19 municípios da região administrativa da Emater/RS-Ascar de Santa Rosa, pesquisadores da Embrapa Pecuária Sul de Bagé, representantes da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo (SDR), da Secretaria da Agricultura e Pecuária (SAP), além de representações locais, como Secretaria Municipal da Agricultura e Sindicato dos Trabalhadores Rurais, participaram de capacitação realizada no município de São Nicolau. A troca de experiências ocorreu junto à Unidade de Experimentação e Pesquisa Participativa (UEPA), localizada na propriedade do pecuarista familiar Fabiano Esquiavo Schuquel, no fim de maio. A propriedade desenvolve

a atividade alicerçada no tripé solo-planta-animal e, portanto, é considerada referência no município e na região, pelo modo de manejo do rebanho e pela qualidade de vida da família. “Hoje me sinto feliz em poder manter a tradição herdada dos meus pais e avós fazendo exatamente aquilo que gosto, isto está no sangue, vem de berço”, destaca o pecuarista, que conquistou a oportunidade de geração de renda na área e de preservação do meio ambiente. Durante o dia foram realizadas ponderações pelos pesquisadores da Embrapa sobre o potencial do campo nativo. Em seguida, foi realizada caminhada por diversos pontos da unidade. Na oportunidade, tratou-se do potencial regenerativo do campo a partir do manejo adequado com preservação do componente solo, oportunidade de melhor qualidade na oferta de alimento para o rebanho e, consequentemente, animais

mais sadios com ganho de peso satisfatório. O extensionista da Emater/ RS-Ascar Claudiomiro Horn lembra que a pecuária de corte, além de motivar os tradicionais pecuaristas a permanecerem na atividade, vem ganhando espaço a cada ano que passa na região. “Neste contexto, a Emater está se preparando e tem planejado ações que contribuam com a permanência sustentável destas famílias no campo”, destaca o extensionista. O assistente técnico regional em Manejo Animal, Ivar Kreutz, destaca que a Emater/ RS-Ascar acompanha, apenas na região de Santa Rosa, 394 pecuaristas familiares, tanto nas regiões onde a pecuária é tradicional como em locais em que existe a transição da pecuária leiteira para o gado de corte. O foco do trabalho está na alimentação, melhoramento genético, associativismo e melhoramento do campo nativo.

Audiência pública

Manutenção da Emater/RS-Ascar é tema de audiência pública na Assembleia Legislativa O Orçamento Público para a Agropecuária no Rio Grande do Sul, o convênio com a Emater/ RS-Ascar e a expansão da Assistência Técnica foram temas debatidos em audiência pública realizada no início do mês, na Assembleia Legislativa do RS. Entre os encaminhamentos, está a proposição de criação de um grupo de trabalho para acompanhar o orçamento gaúcho para a agricultura do Estado. A audiência pública foi proposta pelo deputado Altemir Tortelli e reuniu ainda os deputados Jeferson Fernandes, Zilá Breitenbach, Adolfo Britto, que preside a Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo da AL, e o deputado Edson Brum, presidente da Assembleia Legislativa, que fez um breve relato da atuação da Assembleia em defesa da manutenção do certificado de filantropia da Ascar. Brum ressaltou que na última semana a presidência da Casa e outros

21 parlamentares estiveram em Brasília para uma série de audiências com autoridades governamentais, justamente com a intenção de garantir definitivamente a filantropia da Ascar. Além da criação do grupo de trabalho para acompanhar o orçamento da agricultura do RS, outros encaminhamentos são a retomada do Plano Safra gaúcho, viabilizar audiência com o governador José Ivo Sartori e com o secretário da Fazenda, Giovani Feltes, para tratar do orçamento do Estado para a agricultura e repasses para a

Emater/RS-Ascar e lutar pela manutenção do quadro funcional da Emater/RS-Ascar. Para o presidente da Emater/ RS e superintendente geral da Ascar, Clair Kuhn, “a audiência pública foi positiva e muito importante, pois traz a força da Assembleia Legislativa para o tema da agricultura no RS”, destacou Kuhn, ao analisar que o “amparo recebido, especialmente pela Comissão de Agricultura e pela Frente Parlamentar em Defesa da Extensão Rural, sempre é muito bom e nos fortalece na defesa da nossa Emater”, afirmou.

Cotrirosa

Cotrirosa presente no 7º Seminário do Leite Para fortalecer ainda mais a cadeia do leite aconteceu em Santa Rosa, no início do mês, a sétima edição do Seminário do leite. No evento, que também teve apoio da Cotrirosa, foram abordados assuntos como: Conforto Térmico X Fertilidade, Aspectos de inmunologia, manejo y control de enfermidades em la crianza de terneiros e Procedimentos básicos na produção e confecção de silagem que realmente fazem diferença na produção leiteira. O Seminário, que culmina com o Dia Mundial do Leite, comemorado neste 1º de junho, foi realizado pela 21ª Fenasoja, Setrem e conta com o apoio de diversas entidades, dentre elas a Cotrirosa. O papel social que a atividade leiteira desenvolve na região é importante para a permanência de muitas famílias no meio rural. Para o médico veterinário da Cotrirosa, Augusto Moroni, o trabalho em propriedades lei-

teiras exige muita dedicação e desempenho das famílias produtoras. Em 2014, o setor leiteiro da Cotrirosa cresceu 16,07%, resultado de diferentes fatores que também contribuíram para um aumento da rentabilidade e produtividade do leite nas propriedades rurais. Segundo Moroni, mesmo com as ope-

rações e fraudes no setor, as perspectivas são promissoras. “As fraudes também auxiliaram para qualificar ainda mais a cadeia do leite. Nossa região tem capacidade grande de produção devido ao clima, topografia e principalmente às pessoas que dedicam seu trabalho na produção de leite”, afirmou Moroni.

C Y M K


23

JUNHO DE 2015

www.correiorural.net

GERAL

Infraestrutura e logística

Fonte: Agência EFE

Roubo de cargas no Brasil aumenta 36,7% em 4 anos Só em 2014, a prática gerou um prejuízo de R$ 1 bilhão

O

Brasil registrou um total de 17,5 mil roubos de cargas em 2014, número 36,7% maior que em 2010 (12,3 mil), o que ativou o alerta no setor de transportes do país, segundo um balanço da Associação Nacional de Transporte de Cargas e Logísticas. De acordo com o coronel Paulo Roberto de Souza, 85,3% desses tipos de roubos ocorrem nos Estados do Sudeste, mais precisamente em São Paulo e no Rio de Janeiro. No caso deste último, o aumento de roubos de cargas nos últimos anos ocorreu como consequência do chamado processo de “pacificação” nas favelas, o que obrigou os criminosos a substituírem o narcotráfico por outro tipo de crimes. “No Rio houve um combate ao narcotráfico. O tráfico de drogas di-

minuiu, então (os criminosos) desceram os morros e atacaram a parte urbana da cidade. Há uma migração (do tipo de crime)”, comentou o coronel. Os produtos eletrônicos são o principal alvo dos grupos devido ao elevado valor, embora o roubo de cargas de alimentos e bebidas são os que “elevam as estatísticas”. Segundo Souza, existe uma “preocupação geral no setor” já que, só em 2014, o roubo de cargas provocou um prejuízo de R$ 1 bilhão (cerca de US$ 322 milhões). “Quando aumenta o roubo, aumenta o risco da operação, aumenta o seguro e aumentam os custos. No final nós acabamos cobrando esses custos das pessoas que nos contratam”, disse. Para a Associação Nacional de

Transporte de Cargas e Logísticas, alegislação brasileira tem que ser “aperfeiçoada” a fim de evitar a impunidade em torno deste tipo de crime, o que obrigou as empresas do setor a aumentar o investimento em segurança. “A legislação brasileira é muito branda. Os delinquentes são presos, mas pelas facilidades do sistema” são libertados “de novo e acabam cometendo delitos de novo”, acrescentou. Em São Paulo, apenas em 2015 foram registrados 3.133 roubos de cargas, as autoridades desarticularam nos primeiros cinco meses do ano sete grupos organizados, segundo a Secretaria de Segurança Pública. Isto permitiu recuperar produtos no valor de R$ 25 milhões (cerca de US$ 8 milhões) e deter cerca de 60 criminosos.

Coopermil

Produção Agrícola

Trigo vai perder área para cevada e aveia Muitos produtores de trigo têm mudado de planos com relação a área em função da queda nos preços. A maioria deles têm substituído o cultivo do grão por cevada ou aveia, de acordo com o novo Levantamento Sistemático de Produção Agrícola realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar da redução de área, a produção total de trigo deve aumentar para 7,328 milhões de toneladas. O crescimento é de 18,9% em relação ao ano passado. A estimativa de área atual é 6,1% menor do que a realizada em abril. “O trigo, uma cultura de inverno, está Fonte: Agrolink

começando a ser plantado agora. As primeiras informações eram de intenções de plantio, ainda muito vulneráveis. À medida que vai sendo plantado, essas informações vão sendo atualizadas. Os produtores decidiram aumentar a área de aveia e cevada”, explicou Barradas. O IBGE não descarta novas reduções da estimativa de superfície do cereal nos estados do Paraná e Rio Grande do Sul. No caso da aveia, a produção deve chegar a 568.289 toneladas, uma alta de 54,1% na comparação com 2014. “Aveia, cevada e trigo concorrem pelas áreas disponíveis para plantio no inverno. No ano passado, houve quebra de safra muito grande no trigo. Agora, estão reduzindo área do trigo, por receio de ocorrer o mesmo e também porque ele é mal remunerado”, disse o gerente do IBGE.

Fraude fiscal

PF desbarata fraude de ICMS no setor de arroz A Receita do Rio Grande do Sul e o Ministério Público iniciaram uma operação conjunta para desarmar uma fraude fiscal montada no setor de arroz, que teria enviado cerca de R$ 320 milhões para fora do estado em produtos desde 2010. A operação, batizada de Oryza, iniciou com oito mandados de busca e apreensão em Arroio dos Ratos, Camaquã, Porto Alegre e Viamão. A informação foi divulgada pelo jornal Correio do Povo. A investigação começou há um ano, quando foi percebida a fraude existente no comércio atacadista de arroz. Os crimes eram cometidos através de empresas de fachada registradas em nomes de laranjas. Mais de 40 empresas foram identificadas na operação, utilizando nomes de pessoas que possem extensa

ficha policial. Com a dispensa de pagamento atencipado de ICMS com o Simples Nacional nas vendas de arroz para fora do Rio Grande do Sul, os fraudadores conseguiram remeter milhões de toneladas para fora do estado sem pagar imposto ou pagando menos. No esquema, várias empresas foram utilizadas ao mesmo tempo para não extrapolar o limite do sistema Simples Nacional. O subsecretário da Receita Estadual, Mario Luiz Wunderlich dos Santos, destacou, para o jornal Correio do Povo, que que “com a operação, busca-se estancar a sonegação fiscal e a concorrência desleal praticada pelo grupo no ramo do arroz, onde o RS é responsável por mais de 60% da produção nacional”.

Fonte: Estadão Conteúdo

C Y M K

Fonte: Agrolink

Promoção Coopermil e YARA levará produtores a jogos do Brasileirão

As Agropecuárias Coopermil e Yara Fertilizantes lançaram oficialmente no dia 12 de junho, uma nova promoção de vendas, durante um café da manhã realizado na Unidade Coopermil de Timabuva – Cândido Godói. O Gerente da Unidade, Antônio Nessier, recebeu os visitantes e falou sobre a importância da parceria da cooperativa com empresas como a Yara Fertilizantes. Sidinei Lodi, que é responsável pela área de compras da Coopermil, apresentou as principais informações relativas à promoção que já está em vigor. Através da promoção, na compra de 20 sacos do fertilizante YARABELA o produtor concorrerá a uma viagem para Porto Alegre para assistir a um Jogo do Brasileirão 2015 na Arena do Grêmio ou no Beira Rio, com todas as despesas pagas. Além disso, durante a viagem os produtores também terão a oportunidade de conhecer a fábrica da Yara Fertilizantes. Ao todo serão sorteadas 30 viagens entre os produtores participantes da Promoção Coopermil e YaraBela. O sorteio será realizado no dia 17 de agosto e integra a programação dos 60 anos da Coopermil. Após a apresentação da promoção, o Coordenador Comercial da Yara Fertilizantes, Eduardo Cicmanec, falou aos produtores sobre a empresa e os principais produtos que são comercializados através das Agropecuárias Coopermil. Cerca de 40 produtores participaram do café da manhã organizado conjuntamente pelos funcionários da Unidade da Coopermil da Unidade de Timbaúva e da Yara Fertilizantes.


24

C Y M K

JUNHO DE 2015

www.correiorural.net

GERAL

GRÃOS

Indústria de trigo do país projeta boa oferta no 2º semestre e menor demanda de importação

H

á cerca de uma semana, a Argentina, tradicionalmente o principal fornecedor do Brasil, autorizou a exportação de uma cota adicional de 1 milhão de toneladas de trigo da temporada 2014/15, já colhida, elevando o volume autorizado de exportações para cerca de 4,7 milhões de toneladas. “Boa parte dessa cota adicional vem para o Brasil. Nossa esperança é que governo argentino libere mais trigo. Eles têm disponibilidade (excedente exportável) de mais 3 milhões de toneladas”, disse o presidente do Moinho Pacífico, Lawrence Pih, um dos principais executivos do setor no Brasil. O Brasil importa cerca de metade do trigo que consome. A Argentina caminha para retornar à liderança do fornecimento para o Brasil, posto que foi perdido para os Estados Unidos em 2014, devido a restrições de embarques impostas pelo governo da presidente Cristina Kirchner. Nos cinco primeiros meses de 2015, a Argentina forneceu 82 por cento do trigo importado pelo Brasil, contra 8 por cento dos EUA. No total de 2014, o trigo norte-americano representou 46 por cento

do volume adquirido no exterior, contra 27 por cento do grão argentino. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) registrou na quinta-feira que exportadores norte-americanos venderam 26 mil toneladas para o Brasil na semana encerrada em 11 de junho e embarcaram outras 33 mil toneladas. Contudo, este tipo de negócio não deverá ser frequente no segundo semestre, como foi em 2014. “O dólar valorizado favorece a importação de trigo argentino. O americano acaba ficando mais caro”, disse o analista Jonathan Pinheiro, da consultoria Safras & Mercado. Além do câmbio, os fretes mais longos e a cobrança de tarifa para importações de fora do Mercosul (TEC) fazem com que o trigo dos Estados Unidos chegue a São Paulo 15 a 20 por cento mais caro que o trigo paranaense. Na mesma comparação, o trigo argentino custa 9 por cento mais, segundo a Safras. “Não há compras fora dos Estados Unidos, até o momento, para o resto desta temporada”, acrescentou o analista Luiz Carlos Pacheco, da consultoria Trigo & Farinhas.

Fonte: Reuters

O Brasil entra no segundo semestre com perspectivas de abastecimento satisfatório, com boa oferta da Argentina e uma safra doméstica recorde reduzindo a necessidade de importações, em um cenário bem menos turbulento que o registrado na segunda metade de 2014, disseram especialistas

Indústria bem abastecida Depois de uma quebra de safra em 2014 no Rio Grande do Sul, o Brasil deverá recuperar produtividades e realizar uma colheita recorde de 6,76 milhões de toneladas nesta nova temporada, que está com o plantio em andamento nos principais Estados produtores, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Segundo Pacheco, da Trigo & Farinhas, o Rio Grande do Sul já plantou 33 por cento da safra; o Paraná, 82 por cento; o Paraguai, 100 por cento; enquanto o Uruguai e Argentina plantaram, respectivamente, 85 por cento e 22 por cento. “Todos (os países) com clima favorável até o momento, o que faz prever safra cheia, por enquanto. Embora as previsões de chuvas na colheita entre setembro e

Rio Grande do Sul

dezembro possam estragar a qualidade do produto. Mas o clima é imponderável e precisamos esperar para ter certeza”, afirmou Pacheco. Ao mesmo tempo, o consumo de produtos derivados de trigo registra queda em 2015, com as camadas mais pobres da população sentindo os efeitos da retração da economia do país e da crescente inflação, segundo Lawrence Pih. Ele projeta que o volume de importações do Brasil deverá cair cerca de 20 por cento em 2015 ante 2014, seguindo a tendência já verificada nos primeiros cinco meses do ano. “A demanda caiu. Houve também uma compra antecipada de trigo (em 2014) porque muitos moinhos tinham temores com a oferta”, disse o Pih.

Mercado agrícola

Produção agroecológica de erva-mate vira diversificação rural Mapa atualiza informativo sobre produtos agropecuários Jovens alunos do terceiro produtiva quanto econômica da erva-mate para a diversificação no meio rural. De acordo com o agricultor, o manejo da erva-mate é de baixo custo. “Apenas precisamos da mão de obra. Não existem outros gastos. É um dinheiro limpo. Por isto ela é um componente importante dentro do processo de diversificação e renda na propriedade”, afirma. Além da erva-mate, os estudantes da Efasc foram conhecer o processo de diversificação da propriedade de Sinério. Neste contexto, foram apresentados também ao projeto pedagógico desenvolvido pelo filho do agricultor, Cleiton, que também é estudante da escola. O trabalho do jovem é baseado na avicultura para produção de ovos e já está em processo de registro

As cotações, gráficos e dados do mercado agrícola estão no informativo publicado mensalmente pelo Departamento de Comercialização e Abastecimento Agrícola e Pecuário (Deagro), da Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A publicação traz informações dos principais produtos agropecuários, como arroz, algodão, complexo carne, complexo soja, milho, trigo, feijão, leite e laranja. As informações se referem a dados estatísticos do mês anterior. O Mapa acaba disponibilizar a posição de junho de 2015. O Sumário Executivo de Produtos Agropecuários pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.agricultura.gov.br/ politica-agricola/publicacoes/sumario executivo.

pelo sistema de inspeção municipal, para comercialização. Além disso, a família de agricultores trabalha com a produção de peixes e diversas espécies de frutíferas para abastecimento da família e comercialização na comunidade. Ainda, são preservadas na propriedade, três variedades de semente de milho crioulo e mais 20

colmeias de abelhas nativas sem ferrão, das espécies Jataí e Mirim. À tarde, outros três produtores de erva-mate associados à Ecovale integraram a visita à unidade de beneficiamento. Todo o processo desde a colheita até a embalagem e comercialização foi explanado aos estudantes da Efasc.

Fonte: Min. da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

ano da Escola Família Agrícola de Santa Cruz do Sul (EFASC) acompanharam EM 17/06, em Vale do Sol, o processo produtivo e de beneficiamento da erva-mate. O grupo formado por 24 pessoas, entre alunos e monitores, visitou pela manhã a propriedade do agricultor Sinério Arend e, à tarde, a unidade onde os nove produtores associados à Cooperativa Ecovale realizam o beneficiamento do produto. A atividade na localidade de Fontoura Gonçalves, região serrana do município foi articulada em parceria com o Centro de Apoio ao Pequeno Agricultor (CAPA) de Santa Cruz do Sul. O anfitrião, Sinério Arend, associado a Cooperativa Ecovale, destacou para os alunos a relevância tanto


C Y M K

25

JUNHO DE 2015

www.correiorural.net

Estímulo

Estudantes de Caibaté participam de projeto que demonstra formas simples e seguras de produzir alimentos

T

omando-se por princípio que é enquanto crianças - com base nos exemplos vivenciados - que definimos os traços de nosso comportamento, a equipe municipal da Emater/RS-Ascar de Caibaté busca, através de um projeto com estudantes do meio rural, estimular a produção eficiente e segura de alimentos baseada na sustentabilidade. Sistema de irrigação com garrafas pet e implantação de horta escolar são

alguns dos resultados do projeto, que envolveu 33 crianças, entre cinco e 14 anos. A proposta integra ações do Programa Mais Educação, que visa melhorar o ambiente escolar e aumentar o tempo de permanência dos alunos na escola, de forma qualificada. Por meio da parceria entre Emater/RS-Ascar e Escola São João, da comunidade de Rincão dos Correa, os estudantes receberam orientações sobre a instalação de

um sistema de irrigação para horta escolar utilizando garrafas PET. Segundo o extensionista Jaderson dos Anjos Toledo, os alunos receberam orientações sobre como perfurar as garrafas, conectar as mangueiras e instalar no local correto da horta. “O sistema permite a irrigação de toda a horta escolar, com baixíssimo custo, já que custa cerca de R$ 1,50 por ponto de irrigação e garante a produção segura e eficiente de hortaliças”,

explica Jaderson. Para a extensionista Maristela Weich Bauer, retomar a implantação de hortas escolares é uma oportunidade de envolver os alunos, professores e comunidade no cultivo de alimentos saudáveis, sem agroquímicos e colhidos na hora. “Os alunos e professores trouxeram as mudas de hortaliças para o plantio, o que é uma forma de obter segurança e soberania alimentar em todo o período letivo”, destaca.

Cotrirosa

Rotação de culturas

Unidade da Cotrirosa de Santo Cristo realiza Dia do Produtor Rural

Novos materiais impulsionam expansão da aveia branca como opção de cultura de inverno Após a frustração da última safra de trigo e diante da desvalorização do cereal, agricultores do sul do Brasil estão de olho em alternativas de cultivo para o período de inverno. Nesse contexto, a aveia branca surge como uma boa opção, encaixando-se no sistema de rotação de culturas. “Em propriedades que semeiam trigo sobre trigo, a aveia branca atua no controle de fungos causadores de manchas foliares”, explica a coordenadora de cultivos de inverno da Fundação Pró-Sementes, Kassiana Kehl. Cultura apta para a produção de grãos, sementes, forragem, feno ou cobertura de solo, a aveia branca destaca-se por ser um dos cereais mais nutritivos para a alimentação humana e animal, muito rica em fibras dietéticas e teor de proteína. Entretanto, o crescimento da cultura esbarra na baixa oferta de cultivares no mer-

cado. No Rio Grande do Sul, por exemplo, praticamente toda a área semeada com aveia branca corresponde à produção de somente uma cultivar, o que não é bom para o sistema produtivo. “Isso faz com que o controle de algumas doenças se torne mais difícil, já que os fungos vão se adaptando e se tornando mais resistentes ao longo das safras”, esclarece a pesquisadora de cultivos de inverno da Fundação Pró-Sementes. “Muitos dos materiais disponíveis não apresentam as características exigidas pela indústria alimentícia, fazendo com que a produção seja direcionada apenas para o consumo animal, o que resulta em uma menor valorização do produto”, informa Kassiana Kehl. A Fundação Pró-Sementes, enquanto empresa de pesquisa e desenvolvimento de novos materiais, visa a necessidade de substituição das cultivares atualmen-

te ofertadas no mercado. Nesse sentido, a entidade vem trabalhando em conjunto com o programa de melhoramento em aveia da Faculdade de Agronomia da Universidade de Passo Fundo (UPF), atuando diretamente em empresas do ramo de alimentação humana e animal, buscando desenvolver cultivares de aveia branca conforme a demanda de cada segmento. Para a safra 2015/2015 os parceiros lançam duas novas cultivares de aveia branca indicadas para os três estados do sul do Brasil.

UPFPS Farroupilha A elevada qualidade de seus grãos torna a cultivar UPFPS Farroupilha ideal para a alimentação humana. Possui elevado índice de descasque, 92% dos grãos acima de 2 mm de espessura, elevado pH (Peso Hectolitro) e grãos brancos. “Por essas particularidades, a Fundação Pró-Sementes aposta no sucesso da aveia branca UPFPS Farroupilha junto às indústrias alimentícias, procurando, assim, incentivar hábitos alimentares mais saudáveis à população”, conclui a pesquisadora Kassiana Kehl. Caracteriza-se, também, por ser um material de ciclo precoce, atendendo a demanda dos produtores que, a cada ano, buscam cultivares de desenvolvimento mais acelerado.

No dia 15 de junho aconteceu, na unidade da Cotrirosa em Santo Cristo, mais uma edição do Dia do Produtor Rural. Durante o dia todo, profissionais da Nutrifarma e da Cooperativa estiveram à disposição dos associados e clientes para esclarecimentos sobre os produtos da linha nutrição animal. Além disso, os associados puderam conferir promoções especiais, participar de sorteio de brindes e aproveitar para degustar os produtos da padaria do Super Cotrirosa.

Cotrirosa inaugura sua 25ª loja de Insumos e Ferragens

UPFA Ouro Trata-se de um material de ciclo mais longo, considerado médio/tardio. Por apresentar elevado teto produtivo de grãos e de massa verde, é indicada para alimentação animal em forma de silagem. É uma boa alternativa para produtores de leite que utilizam milho, já que o cereal de inverno possui um bom teor de proteína e o custo de produção é menor em relação ao milho. “Com a aveia branca UPFA Ouro, o produtor tem um custo-benefício mais favorável, sem prejudicar a produção leiteira”, afirma Kassiana Kehl. Além disso, a cultivar destaca-se pela alta sanidade foliar, sendo moderadamente resistente à ferrugem da folha, manchas foliares e acamamento.

Ao completar 47 anos de fundação, a Cotrirosa inaugura sua 25ª loja de Insumos e Ferragens, localizada na unidade da Cotrirosa em Esquina Ipiranga, município de Senador Salgado Filho. A solenidade de inauguração aconteceu no último dia 16/06. Esta é a segunda loja de insumos e ferragens da Cotrirosa no município de Senador Salgado Filho. Em 2014, o setor de insumos agrícolas da Cooperativa cresceu 19,18% em seu faturamento bruto, em relação ao ano anterior. Em toda a rede, estão disponíveis mais de quatro mil itens que vão desde a linha de químicos, ferramentas, fertilizantes, peças, medicamentos veterinários, sementes e nutrição animal.

Agroecologia

Produção e certificação orgânica são fortalecidas em Plenária da Rede Ecovida Em encontro promovido pela Rede Ecovida de Agroecologia, famílias rurais e agroindústrias das regiões Fronteira Noroeste e Missões que conquistaram a certificação de conformidade orgânica estiveram reunidas com entidades parceiras para debater alternativas de produção e certificação, bem como fortalecer o trabalho desenvolvido em grupos. A Plenária do Núcleo Missões da Rede Ecovida – responsável pela certificação orgânica de produtos na região - ocorreu no último dia 2 de junho, na Comunidade de Povoado Ipê, em São Paulo das Missões. Entidades que apoiam a produção e a certificação orgânica estiveram representadas, como a Emater/RS-Ascar, Central de Cooperativas Unicooper, Cooperluz, Núcleo de Extensão e Desenvolvimento Territorial, Arede, Instituto Federal Farroupilha – campus Santa Rosa, Cooperipê, Rede Missioneira da Agricultura Familiar (REMAF) e Embrapa Clima Temperado Pelotas. Na ocasião, estiveram presentes ainda representantes da Unidade de Cooperativismo da Emater/RS-Ascar, delegação de agricultores de Santiago – que estão em processo de

certificação -, além e de consumidores de Santa Rosa. Na oportunidade foi realizada uma explanação dos procedimentos para a continuação dos processos de certificação e o ato de entrega dos certificados de conformidade orgânica para o ano de 2015 a agricultores cuja produção se adequa à Instrução Normativa nº 46, de 6 de outubro de 2011, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A certificação orgânica é coordenada pela Rede Ecovida de Agroecologia e pela ONG Arede, com a parceria da Emater/ RS-Ascar, Unicooper, Cooperluz e Núcleo de Extensão e Desenvolvimento Territorial. “Através do trabalho de parceria com as demais organizações, a Emater está buscando contribuir para a produção de alimentos saudáveis, melhorando a qualidade de vida tanto dos agricultores quanto dos consumidores”, relata o assistente técnico regional da Emater/RS-Ascar na área de produção vegetal, Gilmar Vione, que acompanhou o processo de certificação na região. A proposta do Núcleo Missões foi repactuada sob a mediação

do coordenador Ademir Amaral. Os objetivos e o funcionamento do Projeto Redes Ecoforte foram esclarecidos pelo engenheiro agrônomo André Camargo da Rocha. A contribuição de alimentos biofortificados para a segurança alimentar foi esclarecida pelo analista da Embrapa Clima Temperado, Apes Roberto Falcão Pereira. A temática do uso e manejo do solo, fundamental no sistema agroecológico, foi abordada pelo assistente técnico regional da Emater/RS-Ascar na área de produção vegetal, engenheiro agrônomo Gilmar Vione. Produtos orgânicos, oriundos de produtores de São Paulo das Missões e região, puderam ser apreciados no almoço e em um banquete de frutas e produtos certificados de agroindústrias servidos no lanche da tarde. Ainda, os participantes tiveram a oportunidade de participar de um momento de trocas de mudas e sementes, resultantes de produção de base agroecológica. Também foram distribuídas sementes de tremoço branco para adubação verde de inverno.


26

C Y M K

JUNHO DE 2015

www.correiorural.net

GERAL

Comemoração

Emater/RS-Ascar celebra 60 anos de extensão no meio rural gaúcho No dia 02 de junho de 1955 iniciava a história da Ascar, instituição que 60 anos depois levaria políticas públicas e desenvolvimento a mais de 220 mil famílias rurais em solo gaúcho

E

para subsistência. Ficou registrado como um dos principais trabalhos na história da Ascar a Operação Tatu ou Revolução Branca, que preconizava a aplicação de calcário para a melhoria da acidez e da fertilidade do solo, bem como diferentes práticas recuperadoras, a partir de um projeto piloto realizado na região de Santa Rosa. “Na década de 50 e 60 muita gente migrou para o oeste paranaense e catarinense, quase fomos também, mas seguramos as pontas, pois neste meio tempo surgiram inovações na agricultura e a Operação Tatu que deu novo ânimo para muita gente”, lembra o agricultor Arni Heimerdinger, um dos participantes do projeto piloto da Operação Tatu. Celso Fanfa, chefe do escritório municipal de Santa Rosa relatou a emoção ao ouvir depoimentos como esse. “A Emater não vive sozinha, a Emater

precisa do apoio do Poder Público, dos parcerios, das famílias rurais, para desenvolver seu trabalho”, destacou. Atualmente a Emater/RS-Ascar ampliou o seu trabalho, com destaque para a pluralidade de seu público, com ações específicas voltadas a agricultores familiares, pecuaristas, indígenas, quilombolas, pescadores, mulheres, juventude rural, público rural em situação de vulnerabilidade social e até mesmo à modalidade de agricultura urbana. “A Emater do Rio Grande do Sul é referência nacional, graças à garra, à luta dos extensionistas da Ascar, dos nossos governantes e, de modo especial, das nossas famílias rurais. Seguiremos engajados para oferecer um trabalho de qualidade, com o esforço e a dedicação que todos esperam de nós”, destaca o gerente da Emater/RS-Ascar, na região administrativa de Santa Rosa, Luiz

Nelmo de Menezes Vargas. O gerente adjunto José Vanderlei Waschburger acrescenta que “cada período de dificuldade fortaleceu ainda mais a extensão rural, que contou sempre com o apoio das parcerias que conquistou ao longo dos 60 anos”. O Secretário de Desenvolvimento Sustentável de Santa Rosa reitera que a Administração Municipal coloca-se à disposição para ser parceira constante do trabalho desenvolvido pela Emater/RS-Ascar no município. “Estamos todos do lado dos agricultores e seguiremos trabalhando em conjunto com a Emater para atender às necessidades do nosso meio rural”. Na ocasião do Café Solidário, foi realizada a entrega de Moção Honrosa do Poder Legislativo de Santa Rosa à Ascar, por proposição do vereador Valdemar Fonseca, pelos 60 anos de serviços prestados às famílias rurais.

Grãos

Vistoria

Sobras de milho serão recordes e preço deve cair

Uma missão sanitária emergencial de autoridades da China está sendo organizada pelo governo brasileiro para visita a frigoríficos no Brasil ainda em junho com o objetivo de agilizar a avaliação de novas plantas para a exportação ao país asiático, informou nesta sexta-feira Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). A informação foi repassada pela Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura à ABPA, segundo nota da associação. A entidade busca ainda a autorização final para que sete novas plantas de abate de carne de frango, já vistoriadas, e uma planta de suínos possam exportar para a China. “A expec-

O analista de mercado Carlos Cogo (Porto Alegre) prevê um cenário negro para os produtores de milho nesta safra. Na opinião dele, revelada em entrevista ao portal Agriculture.com, a produção deve chegar ao redor de 80 milhões de toneladas com um estoque total de 94 milhões de toneladas. Destes, 55 milhões de toneladas seriam consumidas no mercado doméstico e as exportações não superariam 23 milhões de toneladas. Com isso, haveria uma sobre de 17 de milhões de toneladas - algo nunca antes visto. “O Brasil é o único grande produtor no mundo que não tem uma capacidade real de armazenar

tativa repassada pelo governo brasileiro é que o anúncio da autorização das exportações destas oito plantas de aves e suínos deverá acontecer antes da reunião da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível, programada para o final deste mês”, disse o presidente da ABPA, Francisco Turra, em nota. A habilitação das oito novas plantas foi uma das promessas feitas durante a visita do primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, ao Brasil em meados de maio, destacou a ABPA. O Brasil já tem 29 abatedouros de frango e seis de suínos habilitados para embarcar para a China. A missão que está sendo organizada é para vistoriar plantas adicionais às oito já encaminhadas.

Fonte: Reuters

China deve fazer nova inspeção em frigoríficos de aves e suínos no Brasil, diz ABPA

toda a produção. O grande desafio para os produtores será estocar e negociar milho e soja sem derrubar os preços. Sem espaço suficiente, os custos de frete devem disparar e os portos estarão cheios”, disse Cogo. Fonte: Agrolink

stas seis décadas de trabalho foram celebradas com programação especial nos 494 municípios em que está presente, com a realização de um café solidário aos seus colaboradores e parceiros. Em Santa Rosa, um café solidário foi realizado com a presença de extensionistas da Emater/RS-Ascar, lideranças locais, instituições parceiras e imprensa. Um ano depois de ser fundada, a Ascar possuía escritórios em 11 municípios: São Sebastião do Caí, Canguçu, Estrela, Lajeado, Pelotas, São Lourenço do Sul, Bento Gonçalves, Taquara, Montenegro, Cachoeira do Sul e Santa Cruz do Sul. Na região de Santa Rosa, em 25 de julho de 1957, a Ascar iniciava sua história. O trabalho do escritório municipal de Santa Rosa era desenvolvido pela equipe formada pelo engenheiro agrônomo Paulo Sérgio Kappel, pela extensionista Irmgard Gerda Lecke e pela secretária Inês Hansel. “Na área de Bem-Estar Social tivemos dois destaques nesta época, que foi o trabalho de estímulo àinstalação de privadas higiênicas e o trabalho de cuidado com a água potável. O grande marco da agricultura certamente foi o trabalho de melhoramento de solos, com a intenção de frear o êxodo”, relata Kappel. Como construir privadas higiênicas, confeccionar colchões e acolchoados a partir de um modelo existente nos escritórios municipais, implantar melhorias nas casas, embelezamento e higiene de arredores, organização de hortas, pomar, estavam entre as orientações da assistência técnica. Nas criações se destacava a suinocultura, sendo que o gado leiteiro e as aves eram


C Y M K

27

JUNHO DE 2015

www.correiorural.net

GERAL

Crescimento econômico

Agronegócio é o principal suporte da economia do país, segundo IBGE A produção brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas, na safra 2014/2015, alcançou 204,3 milhões de toneladas

U

m crescimento de 5,9% em comparação à safra anterior (192,9 milhões de toneladas, em 2014), indica o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em levantamento divulgado no dia 11/06. Já a estimativa da área a ser colhida é de 57,5 milhões de hectares, acréscimo de 2% frente aos números da safra 2013/2014 (56,4 milhões de hectares). Os números, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) , mostram que o setor agrícola continua sendo a principal âncora da economia brasileira, com oferta regular de alimentos para a população e exportações recordes que garantem superávits regulares da balança comercial. De acordo ainda com os números do IBGE, em comparação com os dados do mês passado, ocorreu um ganho de 2,3 milhões de toneladas na produção de grãos prevista para o biênio 2015/2016, fato que se deve a ganhos de produtividade da soja e do milho segunda safra. A propósito, a safra da soja deverá colher 96 milhões de toneladas, 11,5% acima dos 86,1 milhões de toneladas da safra anterior. No caso do milho, os números indicam que a segunda safra vai alcançar 49,4 milhões de toneladas, 2% a mais em relação a 2013/2014. O arroz, o milho e a soja representaram juntos 91,9% da estimativa de produção e responderam por 86,0% da área a ser colhida. Em relação ao ano anterior, ainda segundo o IBGE, houve aumento de 5,4% na área plantada de soja, 0,8% na do milho e, no caso do arroz, ocorreu redução de 3,4% na área plantada. A pesquisa foi realizada entre os dias 17 e 23 de maio, com levantamento sobre área plantada, produção e produtividade média estimada, evolução

do desenvolvimento das culturas, dentre outras variáveis. Destaques da produção, segundo o IBGE: ARROZ (em grão) - A estimativa de maio para a safra nacional 2015, informa uma área colhida de 2,3 milhões de hectares, com uma produção de 12,4 milhões de toneladas e rendimento médio de 5.468 kg/ha, maior, respectivamente, 0,1%, 1,3% e 1,2%, quando comparados aos dados do mês anterior. A Região Sul é responsável por 78,9% da produção nacional. O Rio Grande do Sul, maior produtor do país, com 68,8% da produção nacional, informou produção de 8,5 milhões de toneladas e rendimento médio de 7.617 kg/ha, maiores, respectivamente, 1,7% e 1,8% quando comparado com o mês anterior. Já a área colhida encontra-se 0,1% menor. O clima comportou-se de forma favorável durante a colheita das lavouras, contribuindo para aumentar a qualidade do produto e o rendimento médio que apresentou um ligeiro aumento. MILHO (em grão) - A produção total de milho estimado para esta safra é de 79,0 milhões de toneladas, alta de 3,6% em relação ao mês anterior, refletindo o forte aumento de 6,6% da produção da segunda safra. A estimativa de produção do milho primeira safra caiu 0,9% em relação ao mês de abril. O encerramento da colheita trouxe dados sobre as consequências da seca enfrentada pela região Nordeste do país, onde houve redução de 7,2% frente ao mês anterior. A Bahia, o principal estado produtor do Nordeste com 7,7% da produção nacional, estima que a produção tenha reduzido 12,5%, passando a 2,4 milhões de toneladas.

O rendimento médio foi reduzido em 8,6%, totalizando 4.317 kg/ha ou 72,0 sacas/ha. Os três estados maiores produtores, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná, mostraram leve recuperação nas estimativas em relação a abril. Minas Gerais reviu para cima a expectativa de rendimento médio, que passou a ser de 5.619 kg/ ha, 0,9% superior a abril, também elevando em 0,5% a área colhida, refletindo na produção, que este mês aumentou 1,4%, sendo aguardados 5,5 milhões de toneladas. O Rio Grande do Sul estima produção de 5,6 milhões de toneladas, alta de 2,5% em relação a abril, enquanto o Paraná aguarda alta de apenas 0,2% na produção, totalizando 4,7 milhões de toneladas. Segundo dados do GCEA/PR, a comercialização da cultura no estado tem se dado de forma normal, sendo que no decorrer do mês de maio, os preços praticados com os produtores oscilaram com maior frequência entre R$ 18,50 e 21,50 a saca de 60 quilos. Calcula-se que até o final do mês cerca de 70% da produção já tenha sido comercializada. A safra do milho segunda safra foi favorecida pela melhora do regime de chuvas, notadamente em Mato Grosso, que informou que a alta da estimativa da produção em maio frente ao mês anterior foi de 14,8%, o equivalente ao acréscimo de 2,43 milhões de toneladas, produção estimada passando para 18,8 milhões de toneladas. A estimativa do rendimento médio, de abril para maio cresceu 8,0%, aumento de 5.147 kg/ha para 5.561 kg/ha, maior 414 kg/ha. O Paraná elevou sua estimativa de produção para 10,4 milhões de toneladas, aumento de 3,4% em relação ao mês anterior. Esta alta é consequência da elevação

Programa Nacional de Crédito Fundiário

de 3,3% no rendimento médio, que passou a ser de 5.487 kg/ha ou 91,5 sacas/ha. Ao todo, o País aguarda colher 48,5 milhões de toneladas nesta 2ª safra do milho, 6,6% a mais que a informada no mês anterior. SOJA (em grão) - A estimativa da produção de soja é de 96,3 milhões de toneladas, alta de 0,7% em relação a abril, o que equivale a 647.476 toneladas a mais. Essa alta decorre do aumento de 0,7% da área colhida. O Mato Grosso, principal produtor da leguminosa no país, estima leve retração de 0,2% na produção que passou a ser 27,6 milhões de toneladas, em decorrência, principalmente, da redução de 1,1% no rendimento médio, reavaliado em maio em 3.099 kg/ha ou 51,7 sacas. O Rio Grande do Sul obteve um aumento de 3,2% na produção frente ao mês anterior, refletindo condições climáticas favoráveis, sendo aguardada produção de 15,6 milhões de toneladas. O rendimento médio foi elevado em 3,0%, totalizando 2.976 kg/ha ou 49,6 sacas/h. Capacidade de armazenagem – O IBGE informou ainda que, no segundo semestre de 2014, em consequência principalmente da reformulação feita na Pesquisa de Estoques, houve redução de 13,8% no número de estabelecimentos ativos da rede armazenadora do país. Com isso, a capacidade útil instalada caiu 2,6% em comparação com o primeiro semestre do ano passado. Já no segundo semestre de 2014, a rede contava com 7 mil e 927 estabelecimentos ativos, dos quais 46,5% instalados na região Sul, 25,6% na região Centro-Oeste, 18,6% na região Sudeste, 6,5% na região Nordeste e 2,8% na região Norte.

Novas possibilidades de crédito fundiário são apresentadas em Entre-Ijuís A retomada do Programa Nacional de Crédito Fundiário e a proposta da Chamada Pública na área, que passa a ser executada na região administrativa de Santa Rosa, foram temas de reunião no município de Entre-Ijuís, no último dia 10/06. Em torno de 40 pessoas participaram do encontro, entre elas, representantes da Emater/ RS-Ascar, do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Administração Municipal e Banco do Brasil. Com o intuito de estimular a permanência no campo com maior viabilidade e de facilitar o acesso das famílias rurais à aquisição de terra, foi iniciada, na última semana, a execução da Chamada Pública do Programa

Nacional Crédito Fundiário (PNCF). No Rio Grande do Sul, o objetivo é atingir três mil famílias, sendo em torno de 120 beneficiários de 33 municípios da região administrativa da Emater/RS-Ascar de Santa Rosa. Os esclarecimentos sobre a proposta foram repassados pelos assistentes técnicos regionais da Emater/RS-Ascar Gilberto Rodrigues Jaenisch e Fernando Berwanger. Por meio deste programa, agricultores beneficiários do crédito fundiário, com projetos contratados a partir de 2013, receberão assessoria de assistência técnica e extensão rural da Emater/RS-Ascar, de forma contínua e gratuita, ao longo de

três anos, com todas as atividades realizadas de forma individual, atendendo as necessidades de cada família beneficiária. Segundo o coordenador da Chamada Pública do Crédito Fundiário na região, engenheiro agrônomo Fernando Berwanger, além de acessar a terra, a família será orientada sobre como torná-la fonte de geração de renda e de qualidade de vida. O programa, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e executado pela Emater, prevê inicialmente uma reunião de articulação para a discussão com as famílias beneficiárias sobre os objetivos, as atividades a serem realizadas e a operacionalização

do projeto. Com a adesão do beneficiário, será realizado um plano de desenvolvimento da unidade produtiva, que será executado ao longo da Chamada, levando em conta a organização e gestão da unidade produtiva, estruturação produtiva e ambiental dos projetos, além de articulação e implementação de políticas públicas no âmbito produtivo, bem como políticas de inclusão social, realizando e articulando ações que promovam o acesso das famílias. Uma atividade de avaliação nas unidades produtivas será feita a cada quatro meses, durante o período de três anos, a fim de refletir sobre o que já foi realizado e planejar os próximos passos.


28

JUNHO DE 2015

www.correiorural.net

C Y M K


C Y M K

29

JUNHO DE 2015

www.correiorural.net

MEIO AMBIENTE

Procedimento

Fepam implanta renovação automática de licenças ambientais

U

ma portaria da Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luís Roessler (Fepam), publicada no Diário Oficial do Estado, autoriza a renovação automática das licenças ambientais. O procedimento se aplica aos empreendimentos que tenham apresentado requerimentos de renovação dentro do prazo de vigência da licença a ser atualizada, inclusive para os protocolados anteriormente à edição da nova portaria - de nº 46. A secretária do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e presidente da Fepam, Ana Pellini, diz que o novo procedimento reduz cerca de 10% do estoque superior a 11 mil pedidos de

licenciamento que aguardam decisão. Ela acrescenta que, com a renovação automática, os empreendedores terão tranquilidade para dar continuidade ao trabalho, sem incorrer em irregularidade decorrente da falta de licenciamento. Explica que, com esta providência, a Fundação terá melhores condições de concentrar sua atuação na fiscalização. A renovação automática somente será deferida quando não constarem valores pendentes de pagamento nos expedientes referentes ao requerimento de renovação. A nova licença terá os mesmos condicionantes e prazos de validade. As licenças que tenham sido suspensas por decisão administrativa ou

Filantropia

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome devolve a filantropia à Ascar até 2017

A Secretaria Nacional de Assistência Social, que integra o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), publicou no dia 0*9/06, a Portaria nº 72, reestabelecendo o Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social (CEBAS/ Filantropia) da Ascar até março de 2017. De acordo com o advogado da Emater/RS-Ascar, Rodrigo Dalcin, a decisão é distinta do que se esperava. “Tínhamos a expectativa de que acontecesse somente o julgamento do recurso apresentado contra a Portaria nº 38/15, para que fosse reconhecido o CEBAS até os dias atuais, mantendo a Portaria nº 37”. “Esta foi a alternativa escolhida pelo MDS para tratar da questão e terá todo o apoio da Emater/RS-Acar, porque o restabelecimento da certificação é fruto do trabalho da Instituição e do apoio recebido da Assembleia Legislativa, a partir da Comissão de Agricultura, e da bancada gaúcha no Congresso Nacional, além do apoio dos ministros Miguel Rossetto e Patrus Ananias e do vice-presidente da República, Michel Temer, reunindo esforços que sensibilizaram o MDS a respeito da necessidade de devolver o CEBAS à Ascar, tranquilizando as 250 mil famílias assistidas e os nossos trabalhadores”, comentou o presidente da Emater/RS e superintendente geral da Ascar, Clair Tomé Kuhn. “Agora será instaurado o grupo de trabalho que buscará estabelecer novos regramentos para todo o Brasil, esclarecendo a forma em que a assistência social é prestada à população rural, que requer políticas públicas adequadas às suas necessidades, muito diferentes das encontradas no meio urbano, o que já foi reconhecido pelo secretário executivo do MDS, Marcelo Cardona, e pela equipe técnica do ministério. O objetivo deste grupo é compreender as atividades desenvolvidas, as particularidades da população, e assim resguardar o mesmo direito a todo o país”, comenta o presidente Clair Tomé Kuhn, destacando que esse foi o maior benefício da mobilização feita em favor da Emater/RS-Ascar nos últimos meses e que o trabalho pela conquista definitiva do CEBAS para a entidade prossegue. “Em paralelo, a Emater/RS-Ascar continua trabalhando pela instauração da Câmara de Conciliação perante a Advocacia Geral da União (AGU), onde se espera obter o reconhecimento de que a Ascar tem direito à imunidade tributária, e, consequentemente, toda a suposta dívida é indevida. Com isso, a Instituição poderá concentrar todos os seus esforços nas atividades de Assistência Técnica e Extensão Rural que beneficiam toda a população gaúcha”, finaliza o advogado Dalcin.

judicial não poderão ser renovadas automaticamente. Todas as licenças ambientais e outros documentos deferidos através da renovação automática serão publicados no site da Fepam (www. fepam.rs.gov.br). Durante o período de vigência das licenças ambientais, a Fepam manterá o controle do cumprimento das condições e restrições estabelecidas na autorização. Após renovadas, as licenças poderão ser suspensas, revogadas, cassadas ou até mesmo declaradas nulas, caso seja identificada alguma irregularidade. A escolha dos empreendimentos a serem fiscalizados será por amostragem, determinada por métodos científico e aleatório.

Associação

Agricultores de Vitória das Missões se mobilizam para constituição de Associação Como forma de fortalecer a agricultura familiar em Vitória das Missões, famílias rurais do município têm se mobilizado para a constituição formal de uma associação. No dia 10/05, produtores rurais e representantes da Administração Municipal, Secretaria da Agricultura, Sindicato dos Trabalhadores Rurais Emater/RS-Ascar e Associação de Santo Ângelo reuniram-se para debater esta possibilidade. O encontro foi realizado na residência do agricultor Valdir Basso, na comunidade de Esquina Wagner. Segundo o anfitrião, o objetivo da reunião foi nivelar informações sobre a constituição da nova Associação, Nossa Senhora Aparecida, através

Aveia

da troca de experiências com a Associação de Produtores Olhos d´Água, de Santo Ângelo, além de estimular o vínculo de participação nas atividades de associativismo e cooperação entre os associados. Para a constituição da Associação, o grupo contará com o apoio da Emater/RS-Ascar e da Administração Municipal e Sindicato dos Trabalhadores Rural. Segundo a extensionista da Emater/RS-Ascar Ana Paula Jardim, incentivar a organização em associações significa fortalecer os agricultores familiares. O próximo passo será o registro da Associação nos órgãos competentes.

Programa de pesquisa traz inovações para a cultura da aveia preta Buscando incentivar o uso de cultivares de aveia preta, a Fundação Pró-Sementes e a Agroalpha têm apostado na pesquisa para o desenvolvimento e oferta de novos materiais A coordenadora da unidade de cultivos de inverno da Fundação Pró-Sementes, Kassiana Kehl, aponta o aumento do mercado, impulsionado pela mudança cultural que tem priorizado a qualidade de sementes e variedades comerciais. “A cultura do produtor está mudando; a aveia preta comum está sendo deixada de lado, enquanto cresce a procura por cultivares que atendam às diferentes necessidades, como produção de forragem, produção de grãos, conservação do solo e reciclagem de nutrientes, e também controle de doenças e fungos através da prática do sistema de rotação de culturas”, destaca a pesquisadora. Ela acredita que a pesquisa para conhecer as características e propriedades do banco genético é de fundamental importância, auxiliando no desenvolvimento da cultura por meio de materiais melhorados. Até o momento, um dos aspectos revelados pela pesquisa e que mais chama a atenção é o poder de

supressão de nematoides. De acordo com Kassiana Kehl, a aveia preta é capaz de controlar um dos piores e mais agressivos nematoides, o Pratylenchus brachyurus. Nesse sentido, o programa de melhoramento de aveia preta da Agroalpha e da Fundação Pró-Sementes lança a Agro Quaraí. Indicada para o sul do Brasil e em fase de experimentação no cerrado, o novo material diferencia-se pelo ciclo precoce, elevado potencial de produção de massa verde e rendimento de grãos. “Os dados de produtividade e matéria verde surpreenderam os pesquisadores, principalmente por se tratar de uma cultivar de ciclo precoce”, destaca Kassiana Kehl. Com alta capacidade de afilhamento e resistência moderada a ferrugem da folha e do colmo, a cultivar Agro Quaraí está disponível para produtores de sementes por meio do sistema de licenciamento da Fundação Pró-Sementes.


30

JUNHO DE 2015

www.correiorural.net

C Y M K


31

JUNHO DE 2015

www.correiorural.net

Couve

AGRICULTURA

COMO PLANTAR

Na moda entre os que se preocupam com a saúde, o suco detox é uma bebida desintoxicante que tem a couve (Brassica oleracea L. var. acephala) entre seus principais ingredientes

T

riturada com frutas diversas, água de coco e/ou outros alimentos, a folhosa é a preferida na composição da receita saudável por contar com muitas vitaminas, minerais e a mais equilibrada quantidade de nutrientes entre as hortaliças. Boa para refogados, recheios de tortas, sopas e também crua em saladas, a couve tem demanda no país inteiro. Com importante participação na elaboração do suco verde, que se torna cada vez mais popular entre a crescente população de brasileiros atentos a

uma melhor qualidade de vida, sua procura está se ampliando no mercado. Fácil de plantar e de baixo custo para a instalação de uma horta que, inclusive, pode ser caseira, no fundo do quintal de residências, em vasos ou jardineiras, a couve também é uma ótima opção para complementar a renda mensal de quem tem pouca experiência com plantios. Originária da costa do Mediterrâneo, seu cultivo ocorre há mais de dois milênios e hoje está espalhado pelo mundo. Da mesma espécie que o repolho, a couve-flor e o brócolis, a couve, por sua vez, é

MÃOS À OBRA >>> Início - A couve-manteiga, de folhas verde-claras, lisas e arredondadas, é a variedade mais comum no mercado nacional. Contudo, para instalar um canteiro da hortaliça, escolha a que seja mais adequada para se desenvolver no clima da região do plantio. >>> Ambiente - Há cultivares de couve que toleram temperaturas altas, mas a preferência é pelo clima ameno ou frio, que permite plantio durante o ano inteiro. O desenvolvimento da hortaliça se dá melhor em locais com alta luminosidade, inclusive com incidência direta dos raios solares, porém, com sombreamento parcial. >>> Propagação - Por meio de sementes, a semeadura pode ser em sementeira ou em outro recipiente, com uso de substratos comerciais à base de casca de pínus ou terra peneirada. Use de duas a três sementes por célula a uma profundidade de cerca de 0,5 centímetro. Regue todos os dias. No desbaste, deixe uma planta após a germinação. Se a propagação for por mudas, use os rebentos que surgem de gemas axilares no caule principal de plantas adultas. Com 20 centímetros ou mais, retire-os principalmente da lateral da base da planta, enraizando-os nas mesmas condições e com iguais insumos utilizados nas sementes. >>> Transplante - Quando as mudas das sementeiras atingirem de quatro a seis folhas e, pelo menos, 10 centímetros de altura. Indica-se fazer o procedimento no fim da tarde ou em dias nublados e chuvosos. Em seguida, irrigue o solo. >>> Plantio - Sem que o solo fique encharcado, para evitar danos às raízes e o surgimento de doenças, mantenha-o sempre úmido. Por isso, o ideal é que o solo seja bem drenado, além de fértil, com boa disponibilidade de matéria orgânica e pH entre 6 e 7,5.

formada por folhas grandes e livres, que podem atingir de 60 centímetros a 1 metro. No varejo, é comum encontrar a versão lisa, a larga e na cor verde. Porém, há também cultivares crespas, estreitas, verde-escuras, verde-claras, roxas, rosadas, brancas ou esbranquiçadas. Pouco conhecida, existe ainda a couve ornamental (ou repolho ornamental) de diferentes tonalidades e padrões, utilizada como folhagem de jardins e decoração de ambientes. Embora seja uma planta herbácea de clima frio, a couve é resistente para se desenvolver em locais com temperatura acima dos 25 ºC. No entanto, em regiões quentes, a

>>> Adubação - O solo do canteiro deve ser bem preparado. Incorpore de 2 a 5 quilos por metro quadrado de esterco bovino curtido e adição de fertilizante químico tipo NPK, de acordo com a análise de solo. >>> Espaçamento - São necessários 15 centímetros para a couve crescer em um vaso de, no mínimo, 25 centímetros de diâmetro. No canteiro, calcule de acordo com a variedade e as condições de cultivo. Porém, em geral, o espaçamento é de 80 centímetros a 1 metro entre linhas e de 50 centímetros entre plantas. >>> Cuidados - Corte a ponta do caule principal para que a couve mantenha altura e tamanho adequados para o manuseio e a colheita, além de favorecer o desenvolvimento dos brotos laterais. Como medida sanitária, retire folhas descoloridas, murchas ou com sinais de ataques de pragas. >>> Produção - Varia de acordo com a propagação, mas produzem entre 4 e 5 quilos de folhas por ano por planta – cerca de 125 mil maços de 400 gramas por hectare em áreas comerciais. Mudas plantadas diretamente no canteiro têm folhas prontas em, aproximadamente, 50 dias. Já a couve oriunda de sementes somente após cerca de 90 dias. Faça a colheita de folhas com 20 a 40 centímetros de comprimento e de 20 a 25 centímetros de largura.

Fonte: Globo Rural On-line

C Y M K

RAIO X Solo: úmido, mas bem drenado, com pH entre 6 e 7,5 Clima: ameno ou frio Área mínima: pode ser cultivada, inclusive, em vasos Colheita: cerca de 50 dias após o plantio de mudas e de 90 dias depois da semeadura Custo: o preço das sementes varia de R$ 19, o equivalente a 10 gramas de uma variedade com cerca de 3 mil unidades, a R$ 25 o milheiro de um híbrido

recomendação é cultivar a hortaliça durante o outono e o inverno e em área com parte sombreada. Sob calor acentuado, a qualidade das folhas fica prejudicada, com crescimento reduzido e aparência e sabor alterados. No momento da colheita, dê preferência para os horários de clima mais ameno, pois as folhas murcham rapidamente. Colheitas constantes são necessárias, pois as plantas começam a invadir o espaço uma das outras e tendem a tombar. Não demore muito além do prazo, pois a hortaliça pode ficar amarga e endurecer. Para colher folhas individualmente, comece pelas externas e deixe alguns brotos.


32

JUNHO DE 2015

www.correiorural.net

C Y M K


33

JUNHO DE 2015

www.correiorural.net

BOVINOS

PRODUÇÃO

Rio Grande do Sul possui 198,8 mil produtores e um rebanho de 1,42 milhão de vacas leiteiras Radiografia da cadeia leiteira do Estado foi realizada pelo IGL, em parceria com a Emater-RS, Fetag, Fetraf e Famurs

O

Rio Grande do Sul possui um rebanho de 1.427.730 vacas leiteiras e conta com 198.817 produtores que, de alguma maneira, trabalham na produção de leite. Já o volume produzido no Estado é de 4,6 bilhões de litros por ano, numa média de 12,62 milhões litros/ dia. Os números fazem parte do Relatório Sócioeconômico da Cadeia Produtiva do Leite, uma pesquisa inédita sobre a cadeia leiteira gaúcha. O levantamento foi realizado de 22 de abril a 13 de maio pelo Instituto Gaúcho do Leite (IGL), em parceria com a Emater/RS-Ascar, Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag), Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul (Fetraf-Sul) e a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) nos 497 municípios do RS. A pesquisa contou com o auxílio das prefeituras e secretarias municipais,

sindicatos de trabalhadores rurais, Inspetorias de Defesa Agropecuária, Conselhos Municipais de Agricultura, indústrias, cooperativas e empresas. O mais completo levantamento realizado no país sobre a cadeia leiteira será fundamental para a criação de políticas e projetos para o setor, conforme o diretor executivo do IGL, Oreno Ardêmio Heineck. “O relatório é inédito e traz informações sobre diversos ângulos da cadeia leiteira gaúcha, que podem ser cruzadas entre si. Ele vai permitir que se faça políticas setoriais - de iniciativa do IGL ou de outras entidades - ou políticas públicas, principalmente municipais e estaduais”, salienta o dirigente. “Sentimos a consistência das informações a partir da qualificação e conhecimento setorial dos que intervieram no levantamento”, diz o coordenador estadual da Emater/RS na área do leite e que conduziu tecnicamente os trabalhos, Jaime Ries. “Te-

mos nas mãos um banco de dados valioso que por certo nos ajudará a trabalhar, com precisão, nas ações necessárias à evolução desta importante cadeia produtiva”, acrescenta. O relatório mostra que 101.361 produtores (51,0%) produzem para o consumo familiar e que 84.312 deles vendem leite cru para indústrias, cooperativas ou queijarias, o que equivale a 42,4% do total. Considerando também os 224 produtores que processam leite em agroindústria própria legalizada, o cálculo é de que 42,5% estão associados à indústria. Já os que entregam o leite para indústrias, produzem um total de 4,2 bilhões, numa média diária de 11,47 milhões de litros. As regiões que vendem leite cru para indústrias e os que processam em agroindústria própria respondem pela produção de 91,5% desse volume. As regiões de Ijuí e Santa Rosa produzem, respectivamente, 883 milhões de litros por ano e 679 milhões de litros por ano. “O relatório faz um completo

diagnóstico da cadeia produtiva do leite gaúcho e vai permitir que se planeje melhor as ações a serem tomadas nos municípios para o desenvolvimento do setor, como treinamento da mão de obra, extensão rural ou obras de infraestrutura”, ressalta o coordenador da Área de Agricultura da Famurs, Mário Augusto Ribas do Nascimento. A área média dos produtores de leite no Estado é de 20 hectares, considerando-se apenas aqueles que vendem para indústrias, cooperativas ou queijarias e os que processam a produção em agroindústria própria legalizada. Na regional da Emater de Bagé, a média de área das propriedades apresenta o maior valor (74 hectares em média). A projeção é de que 95% dos produtores de leite gaúchos possam ser enquadrados como agricultores familiares. A participação em número absoluto de produtores é maior nas regionais de Santa Rosa (14.948), Ijuí (13.318) e Passo Fundo (12.249).

Produtividade

Dificuldades As principais dificuldades enfrentadas pelos produtores para a produção e comercialização de leite são a falta ou deficiência de mão de obra (46,1%) e falta de descendentes ou desinteresse deles na atividade (41,9%). A mão de obra, preço do leite e sucessão familiar foram apontados como os três maiores gargalos para a atividade leiteira. O relatório também mostra o tamanho da informalidade no Estado. A estimativa é de que 13% (12.085) do total de produtores de leite vendam diretamente sua produção aos consumidores. “O estudo aponta que 3.992 produtores vendem leite in natura e outros 12.085 produzem e comercializam derivados lácteos na informalidade, mas isso é uma questão cultural, comum em muitas regiões”, explica o assessor de Política Agrícola da Fetag, Márcio Roberto Langer. “Precisamos avançar cada vez mais nessa questão, mas esses produtores fazem o mesmo controle de qualidade que os que vendem para a indústria, até porque o consumidor quer ter a certeza do que está adquirindo”, acrescenta Langer.

Fonte: Agrolink com informações de assessoria

C Y M K

A pesquisa estima que, em média, sejam produzidos 3.226,9 litros por vaca por ano no Estado. Este valor é superior se for considerado somente os produtores que processam leite em agroindústria própria legalizada (média de 4.828,5 litros/vaca/ano) e também para os produtores que vendem leite cru para indústrias, cooperativas e queijarias (média de 3.575,1 litros/vaca/ano). Este indicador, quando analisado em relação à produção diária, apresenta um resultado geral médio para o Estado de 10,6 litros de leite por vaca por dia. O número é superior à média apontada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já a média dos produtores que processam leite em agroindústria própria legalizada é de 15,8 litros/vaca/dia, enquanto que a dos que vendem leite cru para indústrias, cooperativas e queijarias é de 11,7 litros/vaca/dia. O relatório aponta que, dentre os produtores de leite que vendem para indústrias, cooperativas ou queijarias e os que processam a produção em agroindústria própria legalizada, 38.280 produzem até 100 litros por dia, o que equivale a 45,3% dos produtores. “O IGL, por seus objetivos estratégicos de olhar para a cadeia produtiva, tem o grande desafio de inserir o maior número de produtores com viabilidade econômica e de qualidade. Para isso, continuamos no caminho da qualificação, seja do produtor, como dos técnicos e transportadores”, analisa o presidente do IGL, Gilberto Piccinini. Outro ponto positivo é que 77% dos produtores fazem uso da Inseminação Artificial. Nas regionais de Lajeado e de Caxias do Sul, o percentual de uso de inseminação é de 91,2% e 90,4%, respectivamente. O estudo aponta que 60,6% dos produtores possuem local adequado para ordenha higiênica e 29,9% deles contam com sala de ordenha ou estábulo, dotados de fosso ou rampa. Nas propriedades predominam as ordenhadeiras balde ao pé (59,6%) e 72,3% dos produtores têm resfriador de expansão direta (tanque isotérmico) e 22,6% resfriador de imersão. Em 38,7% das propriedades leiteiras gaúchas existe aquecimento de água para limpeza de equipamentos. A maioria dos animais pertence à raça Holandês (58,4% ou 667.616 vacas). Esta proporção é superior nas regiões de Passo Fundo e Porto Alegre, por exemplo (72,4% e 64,5%). A raça Jersey representa 16,3% do rebanho gaúcho, sendo mais expressiva na região de Pelotas, e 23,9% das vacas são provenientes de cruzamentos. As regionais de Bagé e Santa Maria apresentam os maiores percentuais para cruzamentos de raças (35,4% e 32,4%, respectivamente). A pesquisa também identificou a localização e a capacidade instalada das estruturas de resfriamento e de processamento de leite no Estado. Na pesquisa, foram identificadas 254 indústrias de diferentes portes, incluindo os sistemas de inspeção municipal, estadual e federal, totalizando uma capacidade diária de processamento de 18,5 milhões de litros/dia. Também se identificou uma expressiva concentração dessas estruturas na metade-norte do Estado.


34

JUNHO DE 2015

www.correiorural.net

C Y M K


35

JUNHO DE 2015

www.correiorural.net

QUADRINHOS

Variedades

Sávio Moura

Charge

Canguru bombadão de 2 metros de altura domina parque na Austrália

Nas Lentes do Campo Mandeestão g a u s sutografia de fo ara p

gmail.com jcorreiorural@

Um canguru bombadão de 2 m de altura está chamando a atenção nas redes sociais. Roger é o macho alfa do bando sob os cuidados do Santuário de Cangurus Alice Springs, no Território do Norte, na Austrália. Segundo Chris Barnes, cuidador do parque, o animal é bastante protetor e ataca quem quer que chegue perto das fêmeas do grupo.

Fonte: entretenimento.r7.com

C Y M K


36

JUNHO DE 2015

www.correiorural.net

C Y M K


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.