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O JORNAL QUE FALA COM O HOMEM DO CAMPO

Linhaça Produtores da região noroeste solicitam inclusão da cultura do Linho em financiamentos do governo

Ano 7 - n° 91 - Outubro de 2014

GRÃOS Como será a comercialização da safra de soja PÁG. 20

PLANTAÇÃO Conab fiscaliza Programa de Aquisição de Alimentos em seis estados PÁG. 37

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Editorial Pesquisadores identificam sete novas espécies de “bactérias do bem” Pesquisadores da Embrapa acabaram de descrever sete novas espécies de bactérias benéficas à agricultura brasileira. Elas são o que os especialistas da área denominam de “promotoras do crescimento” das plantas. As novas espécies (Rhizobium eBradyrhizobium) trazem benefícios às culturas da soja, do feijoeiro, do feijão-caupi e da leucena, com importância para a alimentação humana, animal, como adubo verde e com potencial para reflorestamento.

Além de agronômica, as bactérias têm importância ambiental e econômica, uma vez que são capazes de captar o nitrogênio (N2) presente no ar (representando 78% dos gases da atmosfera) e transformá-lo em uma forma de nitrogênio assimilável pelas plantas. São, portanto, capazes de suprir as necessidades das plantas em nitrogênio, dispensando a adubação nitrogenada. O processo é chamado de fixação biológica de nitrogênio, considerado o mais importante processo biológico do planeta, depois da fotossíntese.

Mariangela Hungria, pesquisadora da Embrapa Soja (Londrina, PR), Jerry Zilli, da Embrapa Agrobiologia (Rio de Janeiro, RJ) e Krisle da Silva, da Embrapa Roraima (Boa Vista, RR) integram a equipe de taxonomistas brasileiros que vêm se destacando em pesquisas na área de identificação e descrição de bactérias benéficas à agricultura.

Segundo Jerry Zilli, a Embrapa detém um rico acervo genético desses microrganismos. Estabelecer expertise em taxonomia de microrganismos é muito importante, não só porque amplia o conhecimento sobre a rica biodiversidade brasileira, no caso deste grupo de microrganismos do solo, como também protege o patrimônio genético e viabiliza o registro de patentes, produtos e outros ativos biotecnológicos com base microbiana.

A descrição dessas novas espécies é resultado do investimento no treinamento de pesquisadores em taxonomia. Em três anos, o grupo conseguiu alcançar o dobro de espécies de bactérias descritas em mais de 40 anos, além de aprimorar as metodologias que garantem a identificação correta de estirpes benéficas à agricultura, por exemplo, aquelas utilizadas em inoculantes comerciais para a cultura da soja.

Além disso, segundo os pesquisadores, “à medida que as espécies são conhecidas, abrem-se possibilidades de trabalhar no desenvolvimento de inoculantes, no estudo de processos microbianos, na geração de novos produtos e de novos contatos, por meio de licenciamento ou de parcerias”.

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Produtor vai enfrentar dificuldades para fechar as contas Safra. A FecoAgro/Rs divulgou no 53º Estudo Técnico da Estimativa de Custo das Lavouras de Verão no RS - milho e soja safra 2014/2015 - e a revisão de custo das lavouras de trigo

O

estudo de custo de produção realizado pela Federação há 53 anos demonstra algumas informações importantes que contemplam detalhes para serem observados na elaboração do orçamento de gastos para formação das lavouras de verão e inverno. No trabalho, levou-se em consideração a relação de insumos básicos, com padrão médio de uso de tecnologia para se implantar uma lavoura considerando o uso de sementes tratadas, quantitativo de fertilizantes e demais agroquímicos recomendados pela pesquisa, duas dessecações, três aplicações de inseticidas, quatro de fungicidas, considerando os serviços de semeadura, dessecação, aplicações que variam entre seis e oito entradas na lavoura, até a colheita e entrega da produção na cooperativa.

Apesar da expectativa favorável, em termos de produção e de produtividade das lavouras gaúchas, a tendência do resultado econômico tem preocu-

pado os produtores, tanto para as lavouras de inverno quanto de verão para safra 2014/15. A forte queda nas cotações agrícolas nos últimos meses vem comprometendo a rentabilidade das principais culturas no Estado (soja, milho e trigo). O cálculo das estimativas de custos, realizado pela FecoAgro/RS em setembro, apontou que, a receita obtida com a venda do milho e do trigo será insuficiente para cobrir os custos de produção dessas lavouras.

No caso da soja, os dados indicam que o produtor vem obtendo menor receita e lucro nos últimos três anos. O momento é preocupante diante do cenário econômico que poderá afetar ainda mais a safra 2014/15 de verão em início de plantio e a de trigo em andamento, com aumento de custos e queda do preço no mercado internacional e interno até o final do ciclo. Tudo indica que o produtor terá um ano difícil para fechar as contas diante deste cenário.

Soja Os cálculos que avaliam o custo e a rentabilidade para a soja safra 2014/15 foram realizados com base nos preços praticados na primeira semana de setembro. O custo total de produção da soja ficou em R$ 2.097,34 por hectare. A produtividade média considerada no trabalho foi de 3.000 quilos por hectare (50 sacas de 60kg). Considerando o preço de R$ 54,00 a saca de soja, a receita apurada foi de R$ 2.700,00 por hectare, para venda

no início de setembro de 2014. Os dados sinalizam recuo no lucro na oleaginosa em relação à safra passada, que era de 55,74% em outubro de 2013, caiu atualmente para 28,73%, reduzindo a rentabilidade de R$ 984,71 por hectare para R$ 602,66 neste ano em função dos preços menores e custos maiores.

Caso as cotações em Chicago ficarem abaixo de U$$ 10 bushel e, dependendo da variação cambial e outros fatores (clima,

pragas, doenças etc...) o nível de rentabilidade poderá piorar. Essa conjuntura exigirá do produtor uma maior atenção na gestão de riscos no decorrer do ciclo produtivo, desde o plantio até a venda da futura safra.A estimativa da Federação é de que a área com soja no Rio Grande do Sul cresça em 5% com uma área a ser cultivada de 5 milhões de hectares com potencial de produção de 13 milhões de toneladas.

Milho Em relação ao milho, o custo estimado da FecoAgro/RS foi de R$ 2.183,63 por hectare, apontando equilíbrio entre receita e despesa. A lucratividade para o cereal, safra 2014/15, indica resultado levemente negativo de 3,83%, equivalente a um prejuízo de R$ 83,63 por hectare, patamar superior ao deficit de R$ 37,21 gerado na safra anterior. Para pagar estes custos o produtor

precisará colher 104 sacas de milho por hectare de produtividade (6.240 kg) para atingir o ponto de equilíbrio.

Aquele que colher acima desse patamar começa a ter lucro na lavoura de milho. Esse cenário é resultado da queda de preços ao produtor de 10,75% em um ano e aumento de custos de 1,33%. Cabe ressaltar que cada produtor usa determinado nível

de tecnologia, e se as condições de clima forem favoráveis, ele poderá ter ganho de produtividade refletindo no custo e na receita, diferenciando resultados em termos de rentabilidade, caso o desempenho da lavoura for boa.

Diante disto, o produtor gaúcho, mais uma vez, preferiu plantar mais soja do que investir no cultivo do milho devido à expectativa de lucro maior na oleaginosa,

no momento da decisão do que plantar neste ano. Nossa projeção é de uma área plantada de 930 mil hectares, redução superior a 6% em relação à temporada anterior com potencial de produção de 5,5 milhões de toneladas.

Abaixo da demanda que leva o Estado a importar anualmente mais de 1,5 milhão de toneladas para abastecer o setor de produção de carnes, leite e outros usos.

pão tipo 1 por R $33,45 a saca, o prejuízo por hectare reduz para R$ 230,04.

Para cobrir o custo o produtor precisará produzir 73 sacas, ou seja, 4.380 quilos por hectares do cereal, considerando o preço de mercado de R$ 26,00 e necessitará colher 56,87 sacas (3.420 quilos por hectare) se vender pelo preço mínimo trigo pão tipo 1.

Comparando com a safra anterior, os preços caíram em 27,74% afetando a rentabilidade. A receita prevista para o trigo é de R$ 1.300,00, cobrindo 94,6% do custo variável e remunerando apenas 68,33% do custo total de produção.

Segundo estimativa da Conab, a safra brasileira de trigo deverá ser de 7,5 milhões de toneladas sendo que o Rio Grande do Sul deverá colher 3,3 milhões de toneladas. Somando 400 mil toneladas remanescentes da safra anterior teremos uma oferta superior a 3,5 milhões de toneladas. Contabilizando importações de 251 mil toneladas do cereal de janeiro a agosto deste ano, vamos ter um suprimento da ordem de 3,9 milhões de toneladas no Estado ante uma demanda de 1,4 milhão de toneladas para uso industrial,

reservas para sementes e outros usos.

Neste cenário, o trigo é o produto que precisará de mecanismos de apoio para a comercialização por parte do governo federal para dar liquidez na hora do produtor vender a nova safra. Durante a Expointer, o ministro da Agricultura, Neri Geller, anunciou a liberação de R$ 150 milhões para realização de leilões de Prêmio Equalizador ao Produtor Rural (PEPRO) para trigo e R$ 200 milhões para aquisição do Governo Federal (AGF) do cereal. Nossa solicitação feita ao governo federal, através da Câmara Setorial das Culturas de Inverno, foi de ajuda na comercialização de 3,1 milhões de toneladas de trigo para a safra atual.

Portanto, os recursos divulgados são insuficientes para atender a demanda do setor. Segundo a Conab e IBGE, as projeções indicam que o Brasil poderá colher uma safra de grãos em 2014/15 de 195 milhões de toneladas, 3,6% superior a de 2013. Para o RS, as previsões são de uma safra de 30,4 milhões de toneladas contra 30,2 milhões colhidas na temporada passada. Isso representa 15,59% a participação do Estado

na produção nacional de grãos.

A dúvida do setor é de como será o cenário econômico a partir de 2015 e seus reflexos para o agronegócio. Além disso, os ganhos de produtividade da nova safra compensarão os aumentos de custos e queda do preço das commodities, amenizando o recuo da receita e da rentabilidade das culturas de verão e inverno?

Nosso objetivo diante deste estudo é avaliar a expectativa de rentabilidade a cada safra, bem como servir de orientação ou referência para as áreas técnicas das cooperativas e também ser referência nas discussões das políticas públicas para o setor junto ao governo federal. A pesquisa de preços foi realizada junto aos departamentos técnicos e comercial das cooperativas e nos pontos de vendas de máquinas e equipamentos na região de produção, procurando ser o mais representativo possível no Estado. Obs.: Cabe lembrar que cada unidade de produção e região possuem características de solo e nível tecnológico distinto. Este estudo sinaliza uma estimativa de rentabilidade dentro de uma tecnologia considerada média.

Trigo Revisão

Por Paulo Pires, presidente da FecoAgro/RS. Tarcisio Minetto, superintendente da FecoAgro/RS - responsável técnico pelo Estudo

No caso do trigo, a queda do preço e a incerteza em relação à comercialização da nova safra preocupam os produtores e cooperativas. No intervalo de um ano o preço pago ao produtor caiu de R$ 35,98, base setembro de 2013, para R$ 26,00 a saca, queda de 27,74%. Estamos diante da perspectiva de aumento da oferta interna somado ao volume de trigo que ainda não foi comercializado (400 mil toneladas da safra velha no RS) e com o início da colheita e outros estados aliado às consequências da isenção da TEC para importação de terceiros mercados que pressionaram para baixo os preços nos últimos meses.

Ocorreu, também, queda na demanda por parte dos moinhos brasileiros, em função de que muitos deles estocaram compras externas sem TEC. Nessa conjuntura, a FecoAgro/RS fez a revisão dos custos de produção de trigo que ficou em R$ 1.902,54 por hectare considerando a produtividade de 50 sacas. Ao preço de R$ 26,00 a saca, base primeira semana de setembro 2014, representa um prejuízo nas contas de R$ 602,54 por hectare.

Supondo que o produtor venda a safra pelo preço mínimo trigo

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ARTIGO

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O Futuro

é Bio

“Brasil, Economia Natural do Conhecimento” Fonte Maurício Antônio Lopes - Presidente da Embrapa. Artigo publicado no jornal Correio Braziliense

E

ste é o título de um estudo, realizado pela instituição britânica Demos e o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), sobre a forma como a economia brasileira tende a avançar, aliando a sua base de conhecimentos com os seus recursos naturais. Lançado em 2008, o estudo afirmou que o Brasil pode ser um país capaz de desafiar a lógica dominante, segundo a qual as economias baseadas em recursos naturais e aquelas baseadas em conhecimento ocupam extremos opostos do eixo de desenvolvimento econômico.

Extração de petróleo em águas profundas; matriz energética limpa, baseada em hidroeletricidade e bioenergia; agricultura que utiliza práticas sustentáveis inéditas, como tropicalização de cultivos, plantio direto, fixação biológica de nitrogênio, integração lavoura-pecuária-floresta, etc. Estes são exemplos do que há de melhor na capacidade inovadora brasileira, combinando a engenhosidade da nossa ciência com a rica base de recursos naturais do nosso país-continente.

Interessante revisitar o tema nesse momento em que ganha força a bioeconomia, ramo da atividade humana que promete reunir todos os setores da economia que utilizam recursos biológicos (seres vivos) para oferecer

soluções coerentes, eficazes e concretas para grandes desafios como as mudanças climáticas, substituição de insumos de origem fóssil, segurança alimentar e saúde da população.

Na verdade, a bioeconomia ganha força e visibilidade porque a sustentabilidade entrou de vez na agenda da sociedade. Em breve os produtos que consumimos serão certificados não apenas por sua qualidade e segurança. O requisito de mínimo impacto ambiental será norma em todos os processos de fabricação. Ganhará cada vez mais evidência o conceito de “ciclo de vida” que exigirá atenção não apenas com as boas práticas de produção, mas também com o planejamento do descarte, do reúso ou da reciclagem de todos os componentes do produto, até mesmo embalagens,

Comercialização.

rolhas, rótulos, etc. Portanto, o futuro exigirá ênfase na produção de base biológica, com componentes renováveis e de baixo impacto ambiental.

Na base da bioeconomia está a pesquisa em diferentes ramos da biociência, com destaque para a biotecnologia, que o fundador da Microsoft, Bill Gates, descreveu certa feita como o campo do conhecimento humano que desempenha no presente o mesmo papel exercido pela programação de computadores no século 20.

Ele argumenta que “se alguém quer mudar o mundo de forma radical, deve começar pelas biomoléculas. Elas precisam do mesmo tipo de entusiasmo que caracterizou os jovens gênios que criaram a indústria dos PCs”.

Verdadeiras revoluções estão acontecendo na biologia, que nos

permitem ampliar a compreensão de mecanismos complexos em plantas, animais e microrganismos. E, por causa disso, as indústrias farmacêutica, química, de alimentos, da saúde, da energia e da informação estão se integrando de forma nunca antes imaginada. As fronteiras entre negócios tradicionalmente distintos já desaparecem, criando uma grande convergência na direção do que promete ser a maior indústria do planeta - a bioindústria.

A bioindústria já tem permitido transformar derivados da cana-de-açúcar em garrafas pet, fabricar estofados de carro biodegradáveis, biossensores para monitorar poluição, aplicar biomateriais para reparar tecido ósseo, desenvolver biofármacos para enfrentar doenças, produzir

Além da qualidade, preço do morango também é satisfatório no RS O informativo da Emater/ RS-Ascar evidencia a ótima qualidade e tamanho dos morangos que vêm sendo colhidos, assim como os preços satisfatórios recebidos pelos produtores no Rio Grande do Sul. No Vale do Caí, onde alguns produtores estão com dificuldades para realizar o controle de ácaros nas lavouras, a bandeja de 300g de morango orgânico está cotada a R$ 5,00, equivalendo a R$ 16,60/kg quando comercializados nas feiras ou na loja da Ecomorango. Para frutos de cultivo convencional, o produtor recebe R$ 2 por bandeja de 270g, equivalente

a R$ 8/kg.

Na Região Sul, o morango está sendo comercializado entre R$ 6 a R$ 8/kg, preço pago pelos intermediários que revendem em Pelotas e Rio Grande, onde os produtores chegam a receber R$ 14/kg para produtos sem uso de agrotóxicos. Entretanto, os preços recebidos, em geral, estão em queda, devido ao aumento da oferta. Na Região Central, a colheita de morango está em andamento em Agudo e Cacequi, e o preço pago pela bandeja de 250g é de R$ 3. O mercado institucional tem sido uma boa alternativa de comercialização desse produto na região.

inimigos naturais para controlar pragas, e usar microrganismos para degradar resíduos.

Aviões já realizam os primeiros voos comerciais utilizando bioquerosene como combustível. Empresas brasileiras geram novos produtos como sabonetes e essências, a partir de nossa extraordinária diversidade biológica. Movimentam assim a economia, criando empregos, recompensando as comunidades tradicionais e oferecendo alternativas em um mercado cada vez mais sofisticado.

Na convergência da biologia com outras ciências, surgem projetos inesperados. Na mecânica, agora se estuda o movimento de pássaros como o beija-flor, em busca de ideias para a criação de aeronaves com propriedades e aerodinâmica inovadoras. A biologia e a nanotecnologia, unidas, buscam construir fibras ultrarresistentes, mimetizando a teia de aranha.

Um campo fértil para o avanço da bioeconomia, no Brasil, é o das biorrefinarias, indústrias capazes de obter da biomassa quase tudo que hoje destilamos do petróleo. Como resultado, em breve veremos grande convergência e sinergia entre setores como agricultura, química, energia e materiais.

Como se vê, o Brasil tem experiência, capacidade e diversidade biológica inigualável para se destacar na nascente bioeconomia. Requer apenas que a infraestrutura de pesquisa e inovação, o ambiente regulatório e os investimentos privados sejam estimulados para que o país alcance o papel de destaque que lhe cabe.

Assim, a bioeconomia consolidará a imagem inata do país, como economia natural do conhecimento. Não há tempo a perder.

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Coopermil.

Brusone é detectada em lavouras de trigo da região

Abiove aponta processamento e exportação maiores em 2014/2015 Soja. Segundo secretário-geral da associação, recuo recente nos preços futuros da commodity não ocorreu a tempo de modificar as decisões de plantio

A

Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) divulgou a primeira estimativa para a safra 2014/2015 de soja. A associação prevê colheita de 91 milhões de toneladas de soja, 5,45% acima de 2013/2014. Já o processamento deve aumentar para 38,3 milhões de toneladas em 2015, ante 36,8 milhões de toneladas este ano.

O crescimento do processamento se deve à expectativa de uma produção brasileira maior e do aumento da mistura de biodiesel em combustíveis, segundo o secretário-geral da Abiove, Fábio Trigueirinho. “É uma combinação de uma disponibilidade grande de matéria-prima com a melhora no programa de biodiesel”, destacou Trigueirinho.

Segundo ele, o recuo recente nos preços futuros da soja não ocorreu a tempo de modificar as decisões de plantio. Com isso, a área de soja no Brasil deve ser ampliada. Por outro lado, a recém-sancionada lei que aumenta os porcentuais de adição de biodiesel ao óleo diesel deve criar demanda adicional para o setor.

A Abiove prevê ainda

exportações de 48 milhões de toneladas de soja em grão em 2015, 3 milhões acima do número esperado para 2014.

Trigueirinho ponderou que, apesar de enfrentar maior concorrência dos Estados Unidos, a oleaginosa brasileira ainda deve ganhar espaço no mercado internacional.

Conforme a associação, a produção de farelo de soja deve aumentar para 29,1 milhões de toneladas e a de óleo para 7,4 milhões de toneladas. Para 2014, a previsão é de 27,9 milhões de toneladas e 7,1 milhões de toneladas, respectivamente.

A associação também atualizou os números de processamento e exportação da indústria esmagadora. Em julho, o esmagamento havia atingido 2,62 milhões de toneladas, com vendas externas de 2,40 milhões de toneladas. Em agosto, foram processadas 2,59 milhões de toneladas e exportadas 1,68 milhão de toneladas. No acumulado do ano, a indústria já processou 19,44 milhões de toneladas, com exportações de 25,38 milhões de toneladas. A amostragem de janeiro a agosto de 2014 representa de 79% a 81% do total do setor.

Mandioca.

Cepea: cotações seguem firmes As condições climáticas estiveram desfavoráveis para a colheita de mandioca na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea nos últimos dias. No fim de setembro, o clima estava seco e, no final do período, houve excesso de chuvas.

Além disso, a menor disponibilidade de raízes de segundo ciclo, associada à falta de interesse pela mandioca “nova”, levou parte dos agricultores a postergar a colheita. As recentes baixas no teor de amido também têm influenciado na retração da colheita. Com isso, a quantidade de mandioca processada na indústria de fécula diminuiu frente à da semana anterior e os preços da matéria-prima se firmaram.

Fonte: Cepea/Esalq

Uma doença que afeta algumas lavouras de trigo na região noroeste está preocupando os produtores. A Brusone, também chamada de branqueamento de espiga, é uma das principais doenças de espiga de trigo e pode afetar várias partes da planta, mas ocorre com mais frequência nas espigas.

O Gerente de Agropecuária da Coopermil, o Engenheiro Agrônomo Sérgio Schneider comenta que a Brusone foi detectada em algumas cultivares da Área Experimental da Coopermil e que muitos produtores têm perdurado os técnicos da cooperativa para relatar casos onde a doença também se manifestou.

“Observamos o aparecimento da doença e estamos orientando nossa equipe técnica para poder levar a informação correta aos produtores que estão enfrentando este problema em suas lavouras de trigo neste momento” comentou Sérgio Schneider.

A Brusone no trigo é uma doença causada pelo fungo Magnaporthe oryzae, que ataca a ráquis da espiga, produzindo grãos deformados e com baixo peso específico, implicando em perdas no rendimento. A última epidemia de brusone no Brasil, conforme os registros da Embrapa, havia sido observada em 2012, quando os danos acima de 40% comprometeram lavouras de trigo no norte do Paraná, Mato Grosso do Sul e sul de São Paulo.

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Fonte: Globo Rural On-line

Royalties.

Monsanto afirma que “remuneração de soja fomenta novos investimentos”

A Monsanto lançou nota oficial com seu posicionamento sobre a decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, que considerou legal a cobrança de royalties sobre a produção de soja com a tecnologia Roundup Ready® (RR). “A decisão reafirma que tanto a Monsanto quanto as demais empresas de biotecnologia podem seguir desenvolvendo e introduzindo novas tecnologias no País, além de manterem o sistema de remuneração em soja”, afirma a empresa.

A sentença da 5ª Câmara Cível, válida para todo o Brasil, reverte a decisão de

primeira instância e mantém a cobrança de 2% sobre a produção. A relatora do caso, desembargadora Maria Cláudia Mércio Cachapuz, julgou que a Monsanto tem direito a cobrar royalties inclusive sobre as plantas descendentes e sobre a soja produzida.

De acordo com a Monsanto, “o reconhecimento de direitos de propriedade intelectual é fundamental para inovação, investimentos e apoio à continuidade da introdução de novas tecnologias, sempre visando atender à demanda crescente por alimentos”.

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Linhaça Produtores da região noroeste solicitam inclusão da cultura do Linho em financiamentos do governo

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pedido foi encaminhado ao Ministério da Agricultura, com o intuito de incluir a cultura do linho, o grão da linhaça, no programa FGPP – Financiamento para Garantia de Preços ao Produtor, tendo em vista o crescimento da cultura na região sul do país, e a gama de benefícios desta diante outras culturas, inclusive como alternativa de diversificação para produtores com menor poder aquisitivo, na busca por melhores resultados economicamente viáveis, ambientalmente corretos e socialmente justos.

O linho é uma planta herbácea que chega a atingir um metro de altura e pertence à família das lináceas. Abrange um certo número de subespécies, integradas por botânicos com o nome de Linum usitatissimum . A linhaça Compõe-se basicamente de uma substância fibrosa, da qual se extraem as fibras longas para a fabricação de tecidos e de uma substância lenhosa. A linhaça é a semente do linho utilizada na culinária. É preferível que se consuma triturada (farinha), para melhor aproveitamento do seu alto valor nutritivo, é rica em fibras, ácidos graxos e proteína.

Além disso, dela se extrai o óleo de linhaça, que é rico em Ómega 3, Ómega 6 e Ómega 9. Devido ao seu alto valor nutritivo é considerado alimento funcional.

De acordo com Alecson Thomas, engenheiro agrônomo, responsável pelo controle de qualidade de campo do Grupo Cisbra, localizada em Ijuí/Panambi, o linho está sendo adotado na região noroeste do RS, devido ao incentivo de empresas locais no interesse pelo grão, que apoiam e garantem um preço mínimo de negociação ao produtor rural. “A linhaça possibilita uma liquidez rápida do produtor e de grande competitividade com outras culturas de inverno, pois tem baixos custos de produção, e um valor comercial atrativo no mercado com base ao preço da Soja”, comenta.

O engenheiro agrônomo relata que hoje a cultura da linhaça não

tem incentivos do governo por ser uma cultura nova, diferente, de pouco volume e representatividade, quando comparada as principais culturas de inverno, como o trigo e aveia. “Pensando nisso, e vendo o potencial que tem a cultura da linhaça, buscamos meios como essa solicitação ao governo federal, de estarmos incentivando ou buscando mais força para a cultura da linhaça.

Esta tentativa de acrescentar a cultura da linhaça no empréstimo do governo federal é para darmos forças e opções ao produtor rural, para que ele tenha métodos e formas de negociar sua safra de linhaça, possibilitando maior agressividade a cultura da linhaça em competitividade com outras culturas já firmadas de inverno, além de aumentar o interesse do produtor nessa cultura”, destaca.

Alecson explica que a cultura da linhaça é histórica e que já vinha sendo cultivada antigamente para fins de fibras, sendo que a Cisbra foi a pioneira na utilização da linhaça em grãos para uso alimentício. “Fizemos alguns trabalhos, verificamos o físico-químico, valores nutricionais, e buscamos informações e dados da União Européia que já utilizavam da linhaça como grão alimentício. Sendo assim, lançamos a farinha de Linhaça micronizada, e começamos a incentivar o uso da mesma mostrando aos consumidores sua funcionalidade e nutrição.

Além disso, pensando no meio agrícola, a linhaça é uma opção de interesse dos produtores, já que as culturas atuais, firmadas, como trigo e aveia apresentam poucas opções comerciais. O produtor ao enfrentar dificuldades para negociação de trigo e aveia, sem incentivo de preço mínimo do governo federal, não sente confiança para plantar, porque acaba sendo uma cultura de alto custo e risco, sem garantias de preço”, enfatiza.

Nesse cenário buscam-se alternativas que possam trabalhar com a rotação das plantas.

“Atualmente alguns produtores

estão vendo e agregando a linhaça como uma opção de rotação de cultura. Temos produtores que trabalham há mais de sete anos com a linhaça, realizando uma rotação, ano a ano, trabalhando em diferentes glebas, devido aos benefícios da cultura da linhaça no solo, relatados pelos próprios produtores, como; facilidade na limpeza da área, controle de algumas ervas daninhas, as quais os produtores não conseguem realizar apenas com o plantio subsequente de gramíneas, trigo sobre trigo, ou rotação de trigo e aveia. Porém, com a linhaça é possível trabalhar com alguns herbicidas capazes de fazer esse controle, controlando estas invasoras de forma mais eficiente com produtos específicos, os pontos positivos também podem ser verificados na sanidade do solo, devido a quebra no ciclo de fungos e bactérias de gramíneas”.

Entretanto, cabe destacar que na região noroeste, existe apenas tem três grandes indústrias no ramo de linhaça, as quais localizam-se em Ijuí, Panambi e Guarani das Missões, as quais estão buscando a compra de linhaça para uso no setor alimentício, e também para a prensagem do grão, resultado o óleo de linhaça. As sementes de linho são ovais, consideravelmente pontiagudas, em uma extremidade, transversalmente achatadas ou em forme de lente. O tamanho das sementes de linho varia de 3,6mm de comprimento, sendo que mil sementes pesam entre 3,8 e 7,0 dependendo do cultivar e do ambiente do cultivar e do cultivo. As sementes apresentam cor que varia de marrom-claro até marrom-escuro.

CUSTO BENEFÍCIO Quando comparada a números, a linhaça desperta o interesse dos produtores devido seu baixo custo de produção. “Acaba sendo um risco também baixo, além disso, se a linhaça sofrer algum estresse por fator climático, é possível cobrir os custos da cultura. Em caso de uma boa safra, com geadas previstas e normais ao ano, o produtor consegue com média tecnologia de adubação, ter bons resultados de 18 a 22 sacas por hectare, o que resultaria considerando em um preço médio de comercialização de 10% superior a saca de soja, um faturamento por hectare próximo a R$ 1.200 por hectare”, expõe o responsável pelo controle de qualidade Campo do Grupo Cisbra.

Ele nos conta ainda que em 2013 houve uma ótima safra, e que período de plantio é geralmente entre metade de maio, início de junho, com colheitas previstas para início de novembro. Contudo, esse ano existe a previsão de antecipar a colheita, já que não houveram geadas fortes, e as altas temperaturas do inverno atípico, deste ano, fizeram com que aumentasse a floração da linhaça, antecipando seu ciclo. “Para 2014, as previsões são muito boas até o momento, porém é preciso ter cuidados quanto a infestação de insetos e pragas nas lavouras, devido as altas temperaturas no inverno. O produtor já está se prevenindo quanto a isso, programando algumas aplicações de inseticidas, ações preventivas que evitam as perdas no final do ciclo”, lembra Alecson.

O mercado de linho e de seus produtos é limitado e os preços tendem a baixar se a produção for superior à demanda de mercado. Portanto, é recomendável que o produtor faça um levantamento de mercado e sempre que possível realize um contrato para comercialização da produção antes de investir no cultivo de linho, além da demanda de grãos para fins industriais, a qual absorve a maior parte da produção, existe demanda em quantidades menores para panificação e usos caseiros. A bolsa de commoditteis de Winnpeg no Canadá (Winnipeg Commodity Exchange) é a única bolsa de mercado futuro que opera com grãos de linho no mundo.

Por fim, o engenheiro agrônomo nos fala que hoje a cultura da linhaça não está na listagem para realização do seguro agrícola, e por isso alguns produtores ficam com receosos de plantar. “Uma das opções atuais para aquisição dos grãos e das empresas também, é a importação. Então, a banalização de preços não é apenas regional, por isso temos que nos basear nos preços de importação de linhaça da Argentina, Canadá e China, que também são opões de fornecimento de linhaça. O principal produtor no mundo é o Canadá, o qual tem a safra em um período semelhante da nossa região, de junho a novembro. Sendo o Canadá o maior exportador do mundo de linhaça e canola, buscamos hoje, junto ao governo federal, um projeto para conseguir a liberação da importação de sementes de linhaça oriundas do Canadá, já que a mesma é liberada apenas em grãos para comércio, e não a semente certificada”, conclui.

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Vagens e grãos verdes interferem na qualidade da soja que chega à indústria Plantação. Nos últimos anos, os produtores estão consta-

tando aumento no número de plantas de soja com maturação desuniforme, o que se reflete em folhas, hastes e vagens verdes mesmo depois da lavoura alcançar maturidade normal

‘‘

Esse problema tem se refletido principalmente na indústria, pois as vagens verdes embucham o sistema de recebimento”, explica o pesquisador Antonio Eduardo Pípolo, da Embrapa Soja. “Além disso, a clorofila presente nos grãos verdes escurece o óleo e aumenta os custos para clarear a produção. Em alguns casos, pode até inviabilizar a comercialização”, ressalta.

O tema será debatido na VI Conferência Brasileira de Pós-Colheita que será realizada de 14 a 16 de outubro, no Centro de Eventos Excellence, de Maringá (PR). Para Pípolo não existe um único fator responsável pelo aumento da ocorrência de vagens e grãos verdes, mas sim uma combinação de fatores, o que torna o problema difícil e complexo.

O pesquisador aponta a presença de percevejos em alta população, por exemplo, como um dos fatores associados à ma-

turação desuniforme. “Durante os últimos anos, entretanto, este sintoma vem ocorrendo em áreas onde o percevejo não foi problema”, explica o pesquisador. Na safra 2013/2014, Pípolo avalia que a presença de grãos verdes também esteve associada à ocorrência de falta d´água no final do ciclo, o que provocou a morte prematura de plantas e, consequentemente, morte de grãos ainda verdes.

Para explicar o problema, Pípolo recorre ainda às mudanças ocorridas, a partir dos anos 1990, no sistema de produção de soja.

Com o grande crescimento da área de milho safrinha, a semeadura da soja foi antecipada em 20 a 30 dias, optando-se por cultivares precoces para viabilizar a exploração de duas safras por ano.

Além disso, em 2001, o aparecimento da ferrugem asiática e a utilização de fungicidas em soja reforçou a necessidade de utilização de cultivares precoces e com tipo de crescimento

indeterminado para garantir porte e produtividade no plantio antecipado. “Esses fatores vem concorrer para o aumento da ocorrência de vagens e grãos verdes”, enfatiza. “Além disso, a colheita de soja foi antecipada para janeiro e fevereiro que são meses chuvosos, o que favorece a maturação desuniforme”.

Como é difícil uma alteração no sistema de produção adotado atualmente, a solução do problema, a curto prazo, é a busca por melhoria dos sistemas de pré-limpeza para a retirada das vagens verdes. O coordenador de armazenagem da cooperativa Comigo, Paulo Junqueira, diz que, na última safra, a Comigo fez testes com máquinas que foram colocadas para receber os grãos e que minimizaram o problema. “Há ainda o desafio de encontrarmos uma solução para os grãos já armazenados com o intuito de perdemos menos em quantidade e qualidade”, enfatiza.

Fonte: Agrolink

Agricultura.

Plano Safra 2014/2015 já liberou R$ 3,571 bilhões

As liberações de recursos do Plano Safra 2014/2015 já atingiram R$ 3,571 bilhões apenas entre julho e agosto de 2014 – os dois primeiros meses da temporada. O número equivale a 28% do total orçado (de R$ 12,750 bilhões) para os segmentos de máquinas/equipamentos agrícolas e armazenagem, informa o consultor e analista de mercado Carlos Cogo.

Foram liberados R$ 2,305 bilhões para máquinas e equipamentos agrícolas – o equivalente a 27,9% do orçamento programado de R$ 8,250 bilhões para esse segmento entre julho de 2014 e

junho de 2015. Dos R$ 8,250 bilhões programados, R$ 4,5 bilhões são oriundos do Programa de Sustentação de Investimento Rural (PSI-BK) e R$ 3,750 bilhões disponíveis no Moderfrota.

Para armazenagem foram liberados R$ 1,266 bilhão, o equivalente a 28,1% do orçamento programado de R$ 4,5 bilhões para esse segmento, sendo R$ 3,5 bilhões oriundos do Programa de Construção e Ampliação de Armazéns (PCA) e R$ 1,0 bilhão disponíveis através do Programa de Sustentação de Investimento Rural (PSI-BK) Cerealistas.

Coopermil.

Perspectivas do Agronegócio foi tema de encontro do Sescoop/RS O Sescoop/RS, em parceria com a Rede Brasil de Jornalistas Agro, realizou no dia 26/09, no auditório Édio Spier, na sede da Escoop, o Fórum Momentos e Perspectivas do Agronegócio Cooperativo. O evento conta com público de 60 pessoas, entre dirigentes e comunicadores de cooperativas, e jornalistas da mídia especializada.

O Fórum contou com a presença do ex-ministro da Agricultura e coordenador do Centro de Negócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Roberto Rodrigues, que palestrou sobre as Perspectivas do Agronegócio Cooperativo; o presidente da Expodireto Cotrijal, Nei César Mânica, que apresentou o primeiro painel do evento e abordou A Real Expressão da Expodireto Cotrijal; e o presidente da CCGL, Caio Vianna, que apresentou o segundo painel falando sobre os Projetos Agroindustriais Intercooperativos.

O Presidente da Coopermil, Joel Antonio Capeletti e o Diretor de Negócios Sérgio Roberto de Oliveira participaram do evento que contou com a presença do presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius; o presidente da FecoAgro/RS e diretor secretário da Ocergs, Paulo Pires; representante da Rede Brasil de Jornalistas Agro, Lúcia Achutti; o presidente da Cenecoop, Osvaldo Conte; o presidente da Cosuel e do Instituto Gaúcho do Leite (IGL), Gilberto Piccinini e o secretário da Cooperativa Piá e presidente da Câmara Temática do Leite da Ocergs, Jeferson Smaniotto.

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A pesquisa antes da pesquisa

APROMILHO

Ricardo Meneghetti

Tecnologia. Levantamento de informações é requisito para bons resultados

Diretor da APROMILHO

TODOS SÃO IGUAIS PERANTE A LEI Artigo 5º da Constituição Federal “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.”

Todos os dias, vemos nos jornais, cenas chocantes de pessoas sendo mortas em acidentes de carro nas estradas brasileiras. Estradas em péssimo estado de conservação, mal sinalizadas, mal construídas, super faturadas e sub qualificadas. Todos os dias vemos nos jornais, notícias de pessoas morrendo, vítima de balas perdidas, provenientes de troca de tiros entre marginais ou entre marginais e policiais. Todos os dias vemos nos jornais, notícias de gente morrendo nas filas dos hospitais enquanto aguardam horas, senão, dias para serem atendidas. “...garantindo-se a inviolabilidade do direito à vida...”

Quantas vezes, vemos nos jornais, notícia de pessoas que, por serem funcionários de empresas estatais ou privadas, tem sua liberdade de expressão cerceada, através de pressões políticas e ou econômicas. Quantas vezes vemos nos jornais, notícias de pessoas que, mesmo já tendo cumprido seu tempo de reclusão, por culpa de burocracias jurídicas, continuam presas.

Quantas vezes vemos meios de comunicação terem tolhida a liberdade de divulgação de notícias, fatos e pesquisas, por meio de pressão política e ou econômica. “...garantindo-se a inviolabilidade do direito à liberdade...”

Quantas vezes vemos notícias nos jornais, dando conta de assaltos a bancos, assaltos a carros forte, assaltos a estabelecimentos comerciais, roubo de veículos, roubo a residências, saidinhas de banco, seqüestros , assalto a pedestres, toque de recolher em favelas comandadas por marginais, assassinatos, fugas de presídios, violências sexuais, violências físicas, violência contra professores em sala de aula, ameaças, etc... “...garantindo-se a inviolabilidade do direito à segurança...”

Todos os dias vemos notícias nos jornais, falando sobre ameaças à propriedades, invasões de prédios particulares, pelos sem teto, invasões de prédios públicos por movimentos sociais dos mais diversos, ONGs, sem isso, sem aquilo... . Quantas vezes assistimos invasões de propriedades rurais pelos MST,

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Índios, Quilombolas e outros, e quando da expedição da reintegração de posse ao “legítimo dono” se cumprirem, será mediante acordo. O proprietário já não tem a certeza de ter a propriedade. “...garantindo-se a inviolabilidade do direito à propriedade...”

O artigo 5º da nossa Constituição, nos fala sobre a igualdade de direitos e garantias do cidadão deste País. Se nossos “ administradores políticos” obedecessem e fizessem obedecer , apenas o 5º artigo da nossa Constituição, quase não precisaríamos dos outros artigos. Não precisaríamos de leis contra o racismo, pois, todos são iguais perante a lei não precisaríamos de leis contra a discriminação por opção sexual, pois todos tem esse direito perante a lei, não precisaríamos de leis de proteção a mulher, visto que, todos são iguais perante a lei. Precisaríamos apenas que todos nós obedecêssemos a lei.

Nosso país, tem sofrido com este longo aprendizado, estamos aprendendo a ser um país democrata, estamos aprendendo a ser uma democracia.

O Brasil, está enfrentando uma grave recessão. O crescimento é ínfimo, quando não negativo, a inflação está fora de controle, os escândalos de superfaturamento nas obras da copa são escancarados, os escândalos de má administração e superfaturamento nos negócios envolvendo a Petrobras, que vem à tona, através das delações premiadas, estão arrepiando o Brasil. A economia esta cambaleando.

Nunca antes neste país, se roubou tanto! Nunca houve tanta corrupção nos órgãos públicos e corrupção demanda desvio de dinheiro, o dinheiro desviado, é desviado da educação, da segurança, da saúde, da infra-estrutura,, do salário mínimo, em suma é desviado do bem estar e da qualidade de vida do cidadão brasileiro.

Todos nós, esperamos hoje, um milagre!

Mas, não espere um milagre, “seja você, um milagre!”

Você tem esta oportunidade! Valorize seu voto nestas eleições. Não vote para deputado apenas porque o candidato é mais bonito ou mais simpático.

Vote em quem é mais competente, vote em quem você acha que é sério, ético, honesto! Vote em quem você acha que tem condições de te representar.

Lembre-se do artigo 5º da nossa Constituição! Todos são iguais perante a lei! Não espere um milagre! Seja você, um milagre!

S

e você quer entender o trabalho de um centro de pesquisa, esqueça a imagem do Professor Pardal.

A cena de um cientista tendo uma grande ideia e correndo para o laboratório está longe de retratar a dinâmica do início de um projeto. É necessária uma “pesquisa antes da pesquisa”.

Explicando melhor, cientistas e uma equipe de apoio buscam informações para descobrir em que temas e tecnologias vale a pena investir, muito antes de começar os experimentos.

Na Embrapa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), um dos principais centros de desenvolvimento tecnológico do País, esse trabalho é responsabilidade principalmente pelos profissionais de transferência de tecnologia. À primeira vista, pode parecer estranho a equipe dessa área atuar quando a pesquisa ainda nem começou. Mas é funda-

mental. “Se não fazemos esse trabalho prévio, junto com os pesquisadores, corremos o risco de gerar produtos que não interessam à sociedade ou que já são protegidos por patentes, por exemplo”, ressalta a chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Agroenergia, Marcia Onoyama.

Que produtos faltam para atender às necessidades de bem-estar da população e ao mercado? Quais novas tecnologias podem tornar os processos produtivos mais rápidos, baratos ou sustentáveis?

Que estratégias de desenvolvimento tecnológico têm mais chances de gerar resultados?

Quais pessoas e instituições poderiam ser parceiras nas pesquisas? A tecnologia a ser desenvolvida constitui mesmo inovação ou outras organizações já detêm propriedade intelectual sobre ela?

Essas são as principais

perguntas que precisam ser respondidas antes de se tirar o primeiro becker do armário.

Para tanto, uma das estratégias utilizadas é a busca de informações em bases de dados, especialmente internacionais.

O problema é extrair desses bancos as respostas que se procura. Na Embrapa Agroenergia, a equipe está sendo capacitada a utilizar ferramentas que facilitem e tornem mais ágil esse trabalho. Neste mês, empregados desta e de outras unidades da Empresa passaram três dias em curso para aprender a trabalhar melhor com uma dessas ferramentas – o software Vantage Point.

Na opinião do instrutor do curso, o professor da Universidade Politécnica de Valência (Espanha) Fernando Palop Marro, “para uma instituição de pesquisa, a gestão do conhecimento é elemento estratégico para

tomada de decisão”. Ele explica que a ferramenta objeto do curso que ministra combina informática, estatística e linguística para extrair das bases de dados o que o usuário precisa.

A busca de informações sobre proteção de tecnologia é uma das atividades facilitadas pelo uso de ferramentas de processamento de dados. A analista da Embrapa Agroenergia Melissa Braga diz que elas “facilitam a compreensão e navegação em bases de dados extensas, o que permite responder perguntas do tipo quem, o quê, quando e onde”.

Além da Embrapa Agroenergia, equipes da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, da Embrapa Informação Tecnológica, da Secretaria de Gestão e Desenvolvimento Institucional (SGI) e da Secretária de Negócios (SNE) participaram do curso.

Fonte: Embrapa Agroenergia

Organização das Cooperativas Brasileiras.

Cooperativismo cobra do governo tratamento diferenciado O cooperativismo é com certeza o movimento que mais reflete o espírito de união do povo brasileiro. As 6,8 mil cooperativas existentes no país reúnem 11,5 milhões de associados no campo e nas cidades, uma legião que representa 5,7% da população e responde por aproximadamente 80% da produção de alimentos, com papel importante na distribuição de leite, café, trigo, soja, arroz, feijão, carnes e hortifrutigranjeiros.

O reconhecimento por parte do governo federal da importância socioeconômica do cooperativismo, como instrumento de geração de renda e inclusão social, é o principal pleito apresentado pelo movimento cooperativista em documento entregue aos candidatos que concorrem à Presidência da República nas eleições majoritárias deste ano.

As propostas apresentadas pela Organização das Coope-

rativas Brasileiras (OCB) foram elaboradas a partir de consultas realizadas com lideranças junto as lideranças dos 13 ramos de atuação do cooperativismo (agropecuário, trabalho, crédito, transporte, saúde, educação, habitação, produção, infraestrutura, consumo, mineral, turismo e lazer, e especiais).

O presidente da OCB, Marcio Lopes de Freitas, observa que o cenário eleitoral deste ano evidencia uma nova configuração na política brasileira, que deve refletir às recentes demandas sociais por um governo mais transparente, participativo e eficiente no controle de gastos e na diminuição da burocracia. Ele avalia que neste contexto o cooperativismo tem a oportunidade e o desafio de ser reconhecido como importante ferramenta para o desenvolvimento, pois as cooperativas são empreendimentos sustentáveis, que valorizam a

participação dos associados, a gestão democrática e o interesse pela comunidade.

O documento apresentado aos candidatos visa obter a compreensão por parte do poder público da importância do cooperativismo como modelo econômico sustentável, capaz de aprimorar as políticas de inclusão social e de geração de renda. Para isso o setor espera que o governo cumpra a previsão constitucional de apoio e estímulo ao cooperativismo, promovendo ações que efetivem o amplo reconhecimento sobre os diferenciais da doutrina cooperativista e da sua posição na agenda estratégica de desenvolvimento do país.

O setor espera que os governantes compreendam a necessidade de um tratamento tributário adequado, que atenda às especificidades da natureza jurídica das sociedades coope-

rativas, que têm sofrido com a “bitributação”, em desacordo com o princípio da capacidade contributiva. Outro ponto destacado é o fim da guerra fiscal entre os Estados, por meio da implantação do princípio da isonomia, mediante a unificação das legislações e das alíquotas dos tributos. O setor também defende a ampliação e adequação das linhas de financiamento público para o investimento, custeio e capital de giro das cooperativas, permitindo que estas ampliem a estrutura do seu negócio e se fortaleçam por meio da economia de escala.

O documento também apresenta demanda específicas dos diversos ramos do cooperativismo, além cobrar ajustes nos marcos regulatórios para que assegurem a segurança jurídica e os necessários investimentos em infraestrutura para escoar a produção brasileira.

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Minerais em bovinos leiteiros

pecuária leiteira vem desenvolvendo e crescendo ano a ano. Fatores como qualidade genética dos planteis, melhoria das condições de manejo, evolução na capacidade de produção de volumosos, como feno, silagem de milho, pré-secados, terapias mais específicas para determinadas patologias, entre outras, são fatores que evoluíram e continuam evoluindo constantemente.

Especificamente quando tratamos de nutrição, esta melhoria genética e de fatores ambientais, principalmente o conforto proporcionado aos animais, permitiu que estes animais demonstrassem capacidades produtivas ainda não obtidas na maioria das propriedades. Essa elevação em produção nada mais é que a demonstração da

MINERAIS PRIMELAC Com o objetivo de garantir a correta suplementação vitamínica e mineral das diferentes categorias do rebanho leiteiro da propriedade, a CAMERA AGROALIMENTOS está relançando a LINHA PRIMELAC de suplementos minerais. Além da suplementação vitamínica e mineral, a Linha Primelac oferece produto com a inclusão de aditivos que melhoram a capacidade dos animais em expressar seu potencial genético garantindo, prioritariamente, saúde de ambiente ruminal, melhoria de absorção e saúde geral a vaca leiteira em produção.

Mesmo sendo uma linha de produtos que já ocupava mercado significativo, justificado pelo real desempenho dos produtos a campo, melhorias buscando o melhor ajuste do produto relacionado às necessidades atuais dos rebanhos são necessárias e foram realizadas. Assim, pode-se entregar produtos de eficácia comprovada e atualizada as exigências que a constante evolução dos planteis exige.

capacidade genética que os bovinos leiteiros receberam desde o início da seleção para produção. Hoje corriqueiramente encontramos propriedades com altas médias de produção de leite por vaca por dia, tendo produções individuais de mais de 50 litros por dia.

A produtividade elevando-se faz com que tenhamos que ser ainda mais eficientes na produção de alimentos de excelente qualidade para atendermos este plantel, não só em produção, mas os animais jovens, ou seja, terneiras e novilhas, além das vacas secas e no período pré-parto. Melhoria nas condições de fertilidade de solo, hídricos de milho de maior capacidade produtiva, espécies forrageiras de ciclo de crescimento mais prolongado e de maior capacidade de

produção de material por hectare, concentrados/rações com maior carga de nutrientes e de melhor digestibilidade são algumas das estratégias utilizadas para atender as necessidades destes animais em constante evolução.

Mas, mesmo se oferecendo alimentos de melhor qualidade, em maior disponibilidade, quando avaliamos todas as necessidades das diferentes categorias do plantel, necessitamos suplementar determinados nutrientes, evidentemente que variando de acordo com as diferentes categorias do plantel. Sempre que conseguirmos colocar produtos que garantem a correta suplementação em diferentes categorias, como, rações/concentrados, volumosos, aditivos, minerais, vitaminas, etc, proporcionamos

PRIMELAC PRÓ+ - “Excelente desempenho para elevadas produções de leite” Núcleo vitamínico mineral destinado à suplementação de vacas de média alta produção. Possui macrominerais de fontes com elevada biodisponibilidade, o que garante melhor absorção dos mesmos pela vaca, além de possuir elevados níveis de zinco, selênio e vitamina E, elementos muito relacionados à produção de leite e as defesas que o organismo da vaca deve manter para poder produzir leite e se manter saudável. Possui levedura ativa em dose que permite a sua real eficácia em nível de ambiente ruminal, melhorando a condição do mesmo, permitindo melhor digestibilidade principalmente dos volumosos (fibra) e melhorando o aproveitamento da dieta total (inclusive dos grãos – amido). Além da levedura, possui monensina, aditivo que também atua em nível de rúmen, auxiliando na seleção da microbiota ruminal responsável pela melhoria na absorção dos nutrientes da dieta, melhorando o aproveitamento da fibra consumida, disponibilizando nutrientes para elevadas produções de leite.

O PRIMELAC PRO+ é recomendado p/ a fabricação de ração para vacas em lactação, sendo incluído na razão de 5%, pode ser fornecido diretamente na dieta total, entre 150 a 400 gramas por vaca por dia ou, ainda, podendo ser ofertado em cochos de “livre acesso”.

Ou seja, tem “excelente desempenho para elevadas produções de leite”.

Arli Heimerdinger – Médico Veterinário da Agroceres.

um retorno muito importante para a propriedade de leite, ou seja, economizamos em manejo. Mas é importante relembrar que o primordial é atender as necessidades da categoria, buscando o melhor desempenho dela, sendo produção, reprodução ou crescimento ou alguns ou até todos relacionados (animais jovens ou vacas em produção).

Considerando que necessitamos alimentar corretamente todas as categorias do plantel e garantir a correta suplementação de todos os nutrientes às diferentes categorias do plantel, a suplementação mineral, vitamínica e a oferta e de determinados aditivos pode potencializar ainda mais o desempenho destas categorias, garantindo maior rentabilidade pela maior produtividade, além de diluir os custos totais de produção da propriedade.

PRIMELAC GOLD – “Eficiência alimentar de pronto uso” Suplemento vitamínico mineral com palatabilizante destinado a suplementação de todas as categorias da propriedade. Possui macro e microminerais, além das vitaminas A, D e E em proporções que complemente as necessidades de terneiras, novilhas, vacas secas e vacas em lactação. Pelo fato de possuir palatabilizante, estimula muito a aproximação dos animais ao cocho de oferta e melhora o consumo da dieta total. Pode ser fornecido a livre acesso ou em oferta forçada a cocho, para os animais/categorias que recebem dieta total ou pode ser colocado em cochos onde os animais tenham livre acesso, garantindo um consumo entre 100 a 250 gramas por vaca por dia para vacas em lactação, ou entre 80 a 120 gramas para terneiras, novilhas ou vacas secas. Não se recomenda o seu fornecimento para vacas em pré-parto (para não comprometer uma possível dieta aniônica nesta fase).

Com é um produto de pronto uso, “traz o grande benefício da facilidade e praticidade de fornecimento, além de possuir eficiência de resultado”.

Visite uma Casa Camera ou consulte um especialista em venda da Camera em Nutrição Animal e saiba mais informações sobre estes produtos de alta tecnologia e confiabilidade, desenvolvido para os melhores plantéis e maiores desafios e desempenhos.

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Sul faz pacto no leite, mas esbarra em guerra fiscal Pecuária. Paraná, Rio Grande do Sul e Santa

Catarina decidiram agir de forma coordenada na pecuária leiteira para assumir a liderança nacional da produção, embora ainda registrem guerra fiscal que faz, por exemplo, o leite gaúcho chegar ao mercado paranaense mais barato que a produção local presidente executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Paraná (Sindileite-PR).

A guerra fiscal ocorre mesmo entre os três estados sulistas. Boa parte do leite longa vida consumido no Paraná vem de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e até de Mato Grosso do Sul, de acordo com a Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab). Não fosse o fato de o estado ter uma das bacias leiteiras mais produtivas do país e um parque industrial moderno, isso não seria problema.

Acontece que a tributação atual prioriza a exportação de leite cru e a importação de industrializados até mais baratos, confirma Otamir Martins, secretário de Agricultura em exercício no estado. “Temos de mudar isso”, crava. Os gaúchos também reclamam. “Assim como há uma queixa de leite gaúcho em estados vizinhos, aqui também tem uma entrada massiva de queijo de Santa Catarina e do Paraná,” afirma Claudio Fioreze, secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio do Rio Grande do Sul. “Precisamos sentar e buscar equilíbrio (…) Não podemos mais fazer guerra fiscal entre nós, mas sim com nossos competidores”, acrescenta.

“O nosso objetivo é harmonizar a política tributária para não ser um fator de diferenciação de competitividade. Mas, não somos nós secretários de Agricultura que decidiremos”, pondera Airton Spies, secretário da Agricultura e da Pesca de Santa Catarina. Os três estados contam com a participação de representantes das secretarias de Fazenda de cada estado em reunião.

Bacia do Sul O Sul decidiu traçar um plano de ação para desenvolver a cadeia do leite a partir da constatação do potencial da região. Houve crescimento de 86% na produção em dez anos, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ante média nacional de 45% (2003 a 2012).

A Região Sul quer assumir a liderança nacional na produção de leite. Até 2012, o posto foi mantido pelo Sudeste, com 35,88%, mas o Sul já detém 33,23%. De 2012 para cá, os três estados sulistas teriam avançado mais que o Sudeste. O Paraná passou de 3,97 bilhões para mais de 4 bilhões de litros ao ano.

Um dos objetivos do plano estratégico do leite é abrir caminho para a exportação. Para isso, o setor precisa estruturar a produção e as vendas externas de leite em pó. Potencial é o que não falta. A Região Sul tem 250 mil produtores e cerca de 500 indústrias lácteas.

Os impostos que encarecem o leite produzido num estado e vendido em outro são uma das barreiras para o plano regional. Para vender em São Paulo, fica mais barato produzir a matéria-prima em fazendas paulistas, como a cooperativa Castrolanda, de Castro (Campos Gerais), começa a fazer.

Cada estado do Sul tem seu ponto forte. O Rio Grande do Sul tem um quadro fiscal mais favorável, tanto que consegue vender leite mais barato que o local no Paraná, por exemplo. Livre da aftosa sem vacinação, Santa Catarina tem o melhor status sanitário. O Paraná é considerado referência em produtividade por animal e no controle da qualidade da produção.

Rio Grande do Sul e Paraná Ambos terão de alcançar status sanitário de Santa Catarina. Além da guerra fiscal, a Aliança Láctea Sul Brasileira terá grupos de trabalho que vão tratar de temas como o apoio técnico dado aos pecuaristas nos três estados e o pagamento de bônus para leite de melhor qualidade. A ideia é que os projetos com bom desempenho sejam tomados como referência regional.

Paraná e Rio Grande do Sul precisam alcançar o status sanitário de Santa Catarina, único estado livre da aftosa sem vacinação no país. Outro ponto forte catarinense é o fato de 100% do rebanho ser rastreado.

O animal que não possui brinco é considerado sem registro e sacrificado.

Santa Catarina busca agora eliminar tuberculose e brucelose, assim como os dois estados vizinhos. “Em 2013 fizemos um diagnóstico. Agora estamos com o programa de retirada desses animais do campo e indenizando os criadores. Pagamos preço de boi gordo e, se tiver registro, 50% de acréscimo”, relata Airton Spies, secretário estadual de Agricultura e Pesca.

Outra meta de ampla repercussão no grupo é a implantação da Instrução Normativa (IN) 62, que determina padrões de qualidade. “Nem todos os produtores conseguem sozinhos cumprir essa legislação, porque precisam de apoio, assistência técnica”, afirma Maria Silvia Digiovani, assessora técnico-econômica para bovinocultura de leite da Federação da Agricultura do Paraná (Faep). “Muita coisa se melhora somente com mais higiene na ordenha. São coisas simples que um grande número de produtores já faz, mas queremos que todos façam.”

Para evitar novas fraudes na adulteração do leite o setor aposta no pagamento diferenciado pelo produto de alta qualidade. “É preciso incentivar quem produz leite bom e punir que produz leite ruim. Ou seja, valorizar ou depreciar o produto”, diz Spies.

Fonte: Gazeta do Povo (AgroGP)

E

sse é um dos temas centrais da Aliança Láctea Sul Brasileira, que teve novo encontro, em Florianópolis, SC.O movimento ganhou força nas últimas três semanas. Envolve secretarias de Agricultura, órgãos de defesa agropecuária, pesquisa e extensão rural e representantes da indústria dos três estados. Hoje, a Região Sul é responsáveis por um terço da produção nacional de leite, com cerca de 11 bilhões de litros ao ano. Houve expansão de 85,75% em uma década, o índice mais elevado do país.

O objetivo do trio é melhorar produção e a industrialização para ganhar novos mercados. Os estudos iniciais apontam que paranaenses, gaúchos e catarinenses têm potencial para dominar as exportações brasileiras, que prometem chegar a 5 bilhões de litros até 2020. A projeção considera taxas de crescimento anual na coleta acima de 5%, índice compatível com os registrados nos últimos anos.

Para acessar novos mercados, tanto no Brasil como no exterior, a Aliança Láctea pretende propor regras e criar políticas públicas que incentivem os produtores a cuidar do rebanho e a oferecer leite de alto padrão. O estímulo deve vir do pagamento diferenciado por qualidade.

O desafio imediato é destravar o comércio interestadual. “Hoje para entrarmos no mercado de São Paulo precisamos pagar 14% mais tributos que as indústrias de lá. O governo local dá benefício, um crédito presumido, que incentiva a produção e a indústria e restringe a entrada de produtos de fora”, afirma Wilson Thiesen,

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Como será a comercialização da safra de soja

Jogos Rurais Sol a Sol integram comunidades de São Luiz Gonzaga

safras abundantes

Os Jogos Rurais Sol a Sol, evento de lazer e integração de comunidades rurais, será realizado em São Luiz Gonzaga no sábado, 11/10, na comunidade Santa Inês. Promovido pela Emater/RS-Ascar, o evento terá, pela primeira vez, provas e atividades destinadas ao público da melhor idade.

De acordo com a extensionista de Bem-Estar Social da Emater/RS-Ascar Helena Sandri, entre as modalidades voltadas ao público da melhor idade, está o câmbio, que “promove a qualidade de vida por meio do esporte, valoriza a convivência e a troca de experiências entre as famílias rurais, despertando nelas o espírito participativo e solidário”.

Também serão disputadas, com a participação de atletas rurais de diferentes idades, as modalidades de bolãozinho de mesa, canastra, corrida, serra de lenha, batida do martelo, chute no pneu, corrida no saco, debulha de milho, milho no buraco, ovo na colher, bocha Tiro 48 e tiro na lata.

Além disso, haverá desfile de atletas para a escolha do Garoto e da Garota Sol a Sol da Melhor Idade. Outras informações sobre o evento podem ser obtidas no escritório municipal da Emater/ RS-Ascar, pelo telefone (55) 3352-1907.

a safra 2014/2015 o cenário positivo pode não se repetir. É o que apontaram os palestrantes do eminário para o Desenvolvimento do Agronegócio Sustentável, que aconteceu dia 11/09, na Embrapa Trigo, em Passo Fundo, realizado pela Cotrijal. “A previsão de safra recorde nos Estados Unidos, com incremento de 10% na área de soja, certamente vai refletir aqui”, alerta o consultor da FCStone, Eduardo Sanchez, lembrando que, no ano passado, a queda na produção americana favoreceu as exportações do Brasil.

Outro país que deverá atrapalhar a comercialização da principal commoditie brasileira é a Argentina, que detém o estoque de 33 milhões de toneladas prontas para entrar no mercado na época da colheita no Brasil.

No último levantamento da CONAB, a previsão é de aumento da área de soja no Brasil em 5%, com produtividades estimadas em 3 mil kg/ha (próximo a 50 sacos).

Segundo Sanchez, a produção maior pode gerar dois impactos divergentes: queda de preços no mercado internacional, versus aumento da demanda em países com desenvolvimento econômico crescente, como a China. A

Grãos. Nos últimos três anos, o produtor brasileiro tem sido beneficiado pelos preços altos da soja em

N

China consome 85 milhões de toneladas de soja, mas a capacidade de esmagamento é de 150 milhões de toneladas.

Somente no setor de suínos, a China responde por 57% da produção mundial. Na década de 1970, o consumo per capita de carne suína na China era de 8 kg/ano, média que subiu para 40 kg/ano em 2013.

Além do mercado internacional, o olhar do produtor se volta agora para a janela, relacionando o céu com consultas no computador em busca de previsões climáticas. O temor dos produtores de cereais de inverno com o excesso de chuva no período de enchimento de grãos e no momento da colheita não deverá se confirmar, assim como a abundância de chuva na safra de verão, como explica o agrometeorologista da Embrapa Trigo, Gilberto Cunha: “Neste momento, as chances do El Nino se estabelecer são de 65%, porém todos os indicativos são de um fenômeno de intensidade fraca.

As precipitações na primavera, especialmente, são abundantes nos anos de El Niño. E ainda que os indicativos sejam e chuvas acima dos valores normais até o mês de dezembro, a expectativa é que os excedentes hídricos não sejam tão vultosos. O ideal

Empreendedorismo.

Propostas para agricultura profissional e empreendedora serão apresentadas em Campina das Missões O tema “Agricultura familiar profissional e empreendedora”, juntou aproximadamente 150 pessoas à Tarde de Campo que foi realizada em 26/09, em Campina das Missões, Noroeste do Estado. Em sete estações na unidade de produção da família de Neimar Backes, localizada na Vila Teresa, foram apresentadas propostas para a melhoria e reorganização de propriedades da agricultura familiar.

O evento foi uma organização conjunta de entidades do Território Fronteira Noroeste – Emater/RS-Ascar, Embrapa, Arede, Cooperteresa, Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Secretaria Municipal da Agricultura - e tiveram por finalidade mostrar o empreendedorismo, com práticas sustentáveis, do casal de Campina das Missões.

Segundo o extensionista Felipe Daniel Bieger será uma oportunidade de “conhecer uma pequena propriedade com uso adequado das tecnologias disponíveis, adequando o uso racional de forrageiras perenes, irrigação, reservação de água e armazenagem de grãos, sendo uma propriedade que gera renda e satisfação de viver da agricultura familiar”.

Os participantes foram recepcionados a partir das 13h30, sendo conduzidos por estações que tratam do projeto de produção e de vida

da família; do solo como fonte de sustento da propriedade; variedade de azevém com ciclo primaveril; do consórcio de forrageiros para alimentação de gado leiteiro; do pasto para um bom potencial produtivo de animais leiteiros; de açudagem e irrigação; e de armazenagem e secagem de grãos.

Outras informações podem ser obtidas com o escritório municipal da Emater/RS-Ascar, pelo telefone (55) 3567-1182.

para as lavouras de verão é que, entre dezembro e março a chuva ocorrida fique próxima dos 800 mm. Quando isso acontece, as produtividades médias das lavouras de soja e de milho atingem altos rendimentos. Chuvas dessa

magnitude são comuns nos anos de El Niño forte, por isso os eventos El Niños são muito bem-vindos para os produtores rurais que se dedicam aos cultivos de verão no sul do País”, justifica Cunha.

Pela previsão atual, a ex-

pectativa é de um El Niño fraco a partir do final desse ano, que vai nos permitir uma safra marcada por chuvas entre os valores normais ou acima, porém sem descartar períodos de estiagens curtas, que são comuns no nosso verão.

Fonte: Embrapa Trigo

Ovo.

Nova tecnologia evita desperdício Em sua edição do mês de Agosto de 2014, a revista oficial da US National Geographic Society (Sociedade de Estudos Geográficos dos Estados Unidos) publicou um relatório completo sobre o desperdício de alimentos no mundo. Nele se calcula que “o desperdício anual supera 1,3 milhão de toneladas.

Tal dado é suficiente para alimentar uns 3 milhões de pessoas”, acrescentando em outra parte do relatório que “para o ano de 2050, teremos 2 milhões de pessoas a mais para alimentar”, projeção que seria retificada se deixasse de descartar, hoje, um terço da produção mundial de alimentos. Dentre as muitas estratégias específicas que têm sido implementadas para reduzir este escandaloso desperdício, a revista constatou que a inovação também está salvando a produção de ovos.

Durante anos, o Walmart considerou oportuno descartar uma caixa cheia de ovos quando um deles estava quebrado, em vez de substituí-lo por outro. Agora a empresa está implementando um programa piloto que usa um sistema de laser para gravar os ovos individuais com informações sobre o produto, permitindo que os trabalhadores possam substituir o ovo quebrado por um novo com as mesmas especificações.

Em caso de aprovação, em todo o país o Walmart disse que o sistema pode salvar aproximadamente 5 milhões de ovos por ano que seriam descartados prematuramente.

Fonte: Avisite

Integração.

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Pecuária familiar é destaque da 19ª Exposição Agropecuária de Bossoroca Feira de animais. Julgamento de ovinos e bovinos, Pavilhão da Agricultura Familiar e mostra comercial e industrial foram al-

gumas das atrações da 19ª Exposição Agropecuária de Bossoroca – Boexpa -, que ocorreu de 25 a 28 de setembro, no Parque Municipal de Exposições

A

tração permanente da feira, o Pavilhão da Agricultura Familiar contou com o apoio da Emater/RS-Ascar. “Nele, os visitantes puderam conferir produtos da agricultura familiar local, como pães, cucas, embutidos, artesanato, flores, entre outros”, explica o extensionista Helvio Antônio Crecêncio.

Além disso, recebeu destaque especial, durante a feira, a pecuária familiar. A importância da atividade é representada por mais de 70 famílias de pecuaristas que vivem em Bossoroca. No dia 25/09, houve a entrada de ovinos, que concorrerão à premiação.

O julgamento dos ovinos no galpão e a campo ocorreu na sexta-feira, 26/09), sob a avaliação do zootecnista Jair de Lima Pereira Filho, de Santiago. Foram Julgados, em conjunto, meia lã e lã inteira. Também neste dia chegamram os bovinos credenciados à premiação.

Paralelamente, a 3ª Mostra de Carros e Tratores Antigos, à noite, aconteceu a apresentação musical de Patrício Maicá,

fechando a programação do dia. No sábado, 27/09, foi a vez do julgamento dos bovinos, sob a responsabilidade do médico veterinário Rafael Cardoso, de São Nicolau.

Além disso, aconteceu a inauguração oficial da exposição feira de animais, comércio e indústria, máquinas agrícolas, insumos, automóveis e artesanato, contando com competições de motocross Veloterra. Na tarde do sábado e também na manhã do domingo, os visitantes conferiram a demonstração de cães de pastoreio para o manejo de rebanho ovino, a cargo do Senar/RS. A programação do sábado encerrou com entrega dos troféus aos premiados e show musical com Erlon Péricles.

Durante todo o domingo houve comercialização de animais nos bretes e, pela tarde, competição de Veloterra.

O evento foi promovido pelo Sindicato Rural, Prefeitura de Bossoroca, Associação Comercial e Industrial e Secretaria da Agricultura e Abastecimento.

Agricultores de Três de Maio participam de intercâmbio técnico-cultural Em uma oportunidade de troca de experiências e conhecimento de novas realidades, agricultores familiares de Três de Maio, beneficiários do Programa de Promoção da Agricultura Familiar Sustentável – conhecido como Chamada Pública da Sustentabilidade – participarão de intercâmbio técnico-cultural nos meses de setembro e outubro.

A proposta surgiu do diagnóstico nas nove comunidades integrantes da Chamada Pública, sendo que essas famílias sinalizaram a importância de momentos de integração, viagens e lazer para sua qualidade de vida. A equipe da Emater/RS-Ascar, que está organizando a excursão, reconhece que grande parte dessas famílias teve poucas oportunidades de sair do município e, assim, é disponibilizada a possibilidade de fugir da rotina diária, conhecendo um ponto turístico, proporcionando lazer, cultura e entretenimento.

Três datas foram agendadas para a realização da viagem de intercâmbio: 25/09, 16/10 e 23/10. Devem participar, em cada programação, de 200 a 250 pessoas, totalizando 700 produtores. Os ônibus partem às 7h de Três de Maio com destino a Derrubadas, sendo que o retorno está previsto para as 18h.

O roteiro contempla o Museu de Animais Empalhados (Parque do Yucumã); trilha ecológica (Parque do Yucumã); Salto do Yucumã; Viveiros Weber (Crissiumal) e visita à Agroindústria Weber (Crissiumal). Assim, além do lazer, será possível conferir possibilidades de preservação ambiental e de agregação de renda na propriedade.

Conservação de alimentos.

Emater/RS-Ascar ensina produtores de Eugênio de Castro a prepararem conservas Muito mais do que participar de uma Demonstração de Método, integrantes do Clube de Mães do Rincão Novo Porto Alegre, comunidade interiorana de Eugênio de Castro, aprenderam a aproveitar e conservar os alimentos disponíveis na propriedade, em um processo solidário. Legumes e verduras produzidos em suas hortas foram compartilhados no encontro realizado no dia 23 de setembro, para a elaboração das conservas de picles.

Segundo a extensionista de Bem-Estar Social da Emater/RS-Ascar Mirian Ferreira Machado, ter uma horta em casa é simples e muito compensador. “É também uma forma educacional de inserir as crianças no contexto da alimentação saudável, incentivando a consumir os alimentos disponíveis na própria propriedade”, destaca.

Beneficiada com projeto de promoção de inclusão social e produtiva, resultante de parceria entre Emater/RS-Ascar e Secretaria de Assistência Social, a agricultora Maria Idalina dos Reis Franz comemora a implantação da horta de 36 m². “Agora tenho repolho, cenoura, beterraba, cebolinha, pepino, abobrinha e muitas outras coisas produzidas em casa mesmo. Nada disso precisa comprar e meu guri adora ir até a horta para colher”, relata a produtora que instalou a horta doméstica há um ano, e recebe orientações técnicas da Emater/RS-Ascar.

A horta pode representar a saúde do corpo e da mente, uma vez que geralmente os alimentos produzidos nela são ricos em nutrientes e vitaminas, além de ser uma forma de terapia ocupacional, pois as experiências de cultivo geram bem-estar. “Assim sabemos o que estamos comendo, mantemos nossos alimentos longe dos venenos e temos alimentação saudável à nossa disposição, quando quisermos”, pontuou a produtora Honorata Aquino, que conta que a família sempre teve horta em casa. “Sempre busquei ter uma alimentação saudável e agora já ultrapassei os 50 anos de idade, sem precisar tomar remédios”, acrescenta.

A rECEITA Couve-flor, cenoura, brócolis, chuchu e vagem foram alguns dos legumes colocados na conserva de picles. Também foram feitas conservas com beterraba e pimentão, no entanto, foram colocados em vidros separados em função de seus sabores e aromas.

Aprenda a fazer conservas - Para a elaboração da receita, o local, os utensílios e as mãos devem estar bem higienizados ou esterilizados.

Confira o passo a passo: 1 – Lavar os legumes e selecionar os mais saudáveis; 2 – Lavar e esterilizar o vidro e a tampa (sabão + água quente ou álcool, e ferver por 15 minutos); 3 – Picar os legumes (pode-se fazer um formato de flor na cenoura e no chuchu, por exemplo); 4 – Branqueamento/ choque térmico: colocar os legumes na água fervente (brócolis, de 3 a 4 minutos; couve-flor, 3 minutos; pepino, 2 minutos; vagem, 3 minutos; chuchu, cozinhar; beterraba, 5 minutos; cenoura, 5 minutos), escorrer e, logo após, colocá-los em água gelada; 5 – Preencher o vidro com os legumes; 6 – Preparar a calda (salmoura); 7 – Acrescentar a calda (salmoura) e vedar bem o recipiente.

Composição da salmoura: 660 ml de água quente 340 ml de vinagre de vinho branco 1 colher (sopa) de sal 1 colher de açúcar Condimentos a gosto (orégano, noz moscada, louro, cravo, pimenta em grão) Colocar em banho-maria (10 minutos a 70ºC).

Rende quatro porções de 500 gramas.

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Práticas sustentáveis em propriedades de Cerro Largo são apresentadas em Dias de Campo Meio ambiente. Mais de 100 famílias, grande parte beneficiária da Chamada Pública da Sustentabilidade, participaram do terceiro encontro do 2º Circuito de Dias de Campo de Cerro Largo

A

s pr i nc i pa i s a lter nativas de renda e a qualidade de vida do Sítio Três Gerações, da família Scherer, foram demonstradas e debatidas em quatro estações temáticas: criação correta da terneira; forrageiras de inverno e de verão; integração suinocultura, pastagem e bovinos de leite; e sucessão familiar na propriedade rural. Antes das falas dos especialistas no salão da comunidade de Isabel Norte, os participantes foram a campo para conhecer a propriedade, localizada na linha São Francisco, onde são adotadas práticas sustentáveis, com ênfase em tecnologias, das mais simples às automatizadas, que facilitam o trabalho e possibilitam melhor qualidade de vida.

Bovinocultura de leite, suinocultura e piscicultura con-

tribuem na geração de renda da família. O Dia de Campo, último do circuito de inverno, foi promovido pela Emater/ RS-Ascar, Secretaria Municipal da Agricultura e Expansão Econômica e Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR).

Apoiaram também a realização do evento, a Cooperoque e o Banrisul. Entre as autoridades presentes no evento, o prefeito, Rene Nedel, o vice-prefeito, Canísio Roque Schmidt, além do secretário municipal de Agricultura, Leandro José Kunkel, diretor da Cresol de Cerro Largo, Ernani Spohr, presidente do COMDER, Alberto Donel, gerente da agência do IBGE de Cerro Largo, Albano Thomas, coordenadora adjunta da Seapa, Loiva da Cruz, e os vereadores Inácio Lauermann e Nelson Sulzbacher.

Sucessão familiar

Criação Correta das Terneiras

Integração Suinocultura X Pastagem X Bovinos de Leite

A propriedade está nas mãos da família Scherer há pelo menos 90 anos, perpassando a história de quatro gerações. Emílio e Josefina adquiriram a propriedade, que foi assumida pelo filho Lauro. Com Erica, Lauro constituiu família e hoje, com 93 anos, vê seu filho, nora e netos garantirem a sucessão. “O Sítio se chama Três Gerações, pois é de uma família formada por homens e mulheres que trabalham e decidem em conjunto”, explica Rosane Scherer, nora de Erica e Lauro e também presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Cerro Largo.

Há 26 anos, ela e o marido, Prudêncio, vivem na propriedade. “Sempre buscamos fazer o planejamento da gestão da propriedade, desde quando assumimos o desafio da sucessão”, comenta Rosane. A sucessão da nova geração está sendo preparada com diálogo e busca de qualificação. Os filhos Charles e Matias são técnicos em agropecuária e estudam Agronomia e Medicina Veterinária, respectivamente. “Estamos nos preparando e buscando conhecimento para voltar e avançar ainda mais. Para isso, é importante uma boa convivência familiar, os filhos ouvirem os pais e vice-versa”, reflete Charles. No cardápio do almoço do Dia de Campo, pão, cuca, salada, carne suína e peixe, tudo produzido na propriedade. “É sempre bom poder oferecer o que nós mesmos produzimos com todo cuidado”, comentou Prudêncio.

A importância da criação correta das terneiras foi destacada pelo médico veterinário Gustavo Passos. O profissional destacou a relevância do colostro. “Se quisermos uma novilha no pico de sua produção, ela deve ser bem cuidada desde seu nascimento. O animal que receber o colostro, de forma eficiente, terá um crescimento de 100 gramas a mais por dia”, comentou. Manejo sanitário após nascimento, manejo de gado de corte, condições das instalações, estresse calórico, higiene dos equipamentos e sanidade também foram abordados.

Antes de abordar o manejo animal, o assistente técnico regional da Emater/RS-Ascar, Ivar Kreutz, lembrou que a grande protagonista de uma propriedade rural é a família. Ao chegar à propriedade, os visitantes já são recepcionados com uma placa que deixa claro de que o local é o resultado do trabalho e da união da família. Do lado de dentro, um lugar aconchegante e um sistema produtivo bem organizado que reflete sua gestão.

Em sua abordagem, Kreutz enfatizou o cuidado com a gestão dos resíduos e lembrou que descartar o esterco produzido pelos animais significa perder dinheiro e fertilidade do solo. As 40 vacas da família Scherer, por exemplo, produzem o equivalente a mais de R$ 8 mil reais de adubo por ano. Já os suínos produzem o equivalente a 608 sacos de adubo, num montante superior a R$ 33 mil, por ano. “Aquilo que é problema em muitas propriedades, agora pode ser a grande oportunidade”, afirmou Kreutz.

Forrageiras de inverno e verão Sementes híbridas também foram apresentadas no Dia de Campo. As forrageiras devem estar disponíveis o ano todo, inclusive em períodos críticos, como os meses de maio e setembro. “A rentabilidade da atividade leiteira é resultado da integração entre alimentação, manejo sanitário e genética”, destacou Giordani Dezzardi.

Cereais.

Produção leiteira.

O governo gaúcho avaliou o estoque de trigo da safra anterior ainda existente e resolveu estimular a sua venda, considerando que a safra atual de outros estados como o Paraná já está sendo comercializada. Numa resposta às reivindicações dos produtores, o governo reduziu a alíquota de ICMS de 8% para 2% a safra remanescente.

A medida vale para saída do cereal de todos os estados, enquanto não iniciarem as vendas da safra atual, prevendo-se o prazo de 45 dias (até 31 de outubro). “O governo está sempre atento a fatores que possam estimular e dar estabilidade a nossa economia”, diz o secretário da Fazenda, Odir Tonollier.

Esta é a segunda vez neste ano que o governo decide prorrogar o decreto do ICMS do trigo (ampliando, agora, a

Melhorar os processos produtivos, a qualificação tecnológica e gerencial dos produtores rurais, além da agregação de valor às mercadorias, de forma a maximizar a competitividade empresarial, a perenização dos negócios e a rentabilidade dos empreendimentos, é o foco de trabalho do Sebrae quando atua com sua área de consultoria para o agronegócio.

Para melhor atender o setor o órgão criou o Programa de Produção Integrada de Sistemas Agropecuários, o PISA, uma atividade que já foi realizado em centenas de propriedades rurais gaúchas. No Estado esse programa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) – se desenvolve através do Programa Juntos para Competir, parceria entre o SEBRAE/ RS, SENAR e FARSUL. Atualmente, o PISA é aplicado em 575 propriedades rurais -

Governo mantém redução do ICMS do trigo e amplia para todo o país

Fonte: Jornal Minuano

venda para todo o Brasil). Em junho, a Secretaria da Fazenda tomou a decisão em função da resolução que zerou a Tarifa Externa Comum (TEC) para países fora do Mercosul, e que estimularia a entrada de grãos de outros países no mercado brasileiro. A TEC venceu no dia 15 de agosto.

“O governo do Estado está

fazendo todo o esforço necessário para escoar toda a safra.

A medida vai contribuir bastante. Aguardamos agora o governo federal acionar o AGF e o Pepro, com cota específica de pelo menos 250 mil toneladas para o Rio Grande do Sul”, pontuo o secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Cláudio Fioreze.

Sebrae apresenta o pisa na Agrotecno leite 2014 com foco na produção de leite –, distribuídas em cinco projetos: PISA Missões (84), PISA Vale do Taquari (86), PISA Alto Uruguai (159), PISA Noroeste (107) e PISA Centro (138). Os produtores de leite são capacitados em aspectos como gestão eficiente, redução de custos, aumento da produtividade, diminuição dos impactos ambientais, entre outros.

E é este programa que foi apresentado no estande do Se-

brae, durante a Agrotecno Leite, que aconteceu entre os dias 23 a 25 de setembro, no Campus Experimental da Universidade de Passo Fundo, UPF. Conforme informou a diretoria regional do órgão, durante o evento o Sebrae realizou uma palestra dentro da programação da feira sobre o PISA, bem como teve um espaço institucional onde prestarão informações sobre o Programa, aos interessados.

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(E9D93-2) Vende-se notebook, Acer, completo. Valor R$ 800,00.

Fone:(55)9603-0692.

(E9D87-8) Vende-se Livraria no ramo Evangélico, em funcionamento, muito bem montada, estoque atualizado, boa clientela, aluguel barato, bom faturamento, mais de 15 anos, muito conhecida na cidade e região. Aceita-se veiculo e dependendo posso parcelar saldo. Localizada na 14 de Julho, 247, Centro, em frete a igreja ASS. De Deus. Falar com Daniel.

Fone:(55)8411-5165.

(E9D7E-8) Vende-se Super Smartphone S5, Dual Chip, com Tela de 4”, Java, Wi-fi. Acesso as Redes Sociais, com capa de proteção preta, é replica da Samsung, em perfeito estado. Valor R$ 160,00.

Fone:(55)9901-1321.

(E9D7C-6) Vende-se 2 portas internas de madeira, pintadas de marrom. Valor R$ 100,00 cada porta. Fone:(55)9116-4053.

(E9D78-2) Vende-se poste de metal, residencial, completo, com 7m de altura, custa R$ 600,00, vendo por R$ 350,00 avista. Falar com Cesar. Fone:(55)9132-7530.

(E9D75-8) Vende-se jogo de varanda, madeira antiga, balcão com 6 portas e mesa com 8 cadeiras. Falar com Sirineu ou Taciana. Fone:(55)9167-2086.

(E9D73-6) Vende-se Resfriador de leite, a granel, 1.000 litros. Um transferidor de leite. Uma ordenhadeira, de dois conjuntos. Valor R$ 7.000,00 tudo. Fone:(55)91387431.

(E9D72-5) Vende-se notebook, em ótimo estado. Valor R$ 350,00. Falar com Adriano.

Fone:(55)9107-8187.

(E9D63-8) Vende-se um portão de ferro, pequeno. Valor R$ 100,00.

Uma betoneira, 130 litros, semi nova. Valor R$ 1.000,00. Vendo 50 varas de eucalipto, grossa. Valor R$ 250,00. Fone:(55)3332-2668.

(E9D5F-4) Vende-se moveis, para escritório, novo. Fone:(55)33324440.

(E9D5E-3) Vende-se panela de pressão e panelas diversas industriais. Fone:(55)8409-7844.

(E9D5A-8) Vende-se fogão a gás, marca Brastemp, 6 bocas, forno auto-limpante, inox, tampo de vidro temperado, em bom estado.

Valor R$ 130,00. Uma caixa de

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água, 1.000 litros, marca Bakof Tec, não usada. Valor R$ 150,00.

Fone:(55)3333-1643.

ro. Valor R$ 100.000,00, com escritura, preço de barbada.

Fone:(55)9640-5431.

(E9D57-5) Vende-se celular Samsung, Galaxy, novo, na caixa.

Um Samsung, Galaxy, S3, novo na caixa. Uma TV 29” e um Notebook. Fone:(55)9628-4450.

(E9E31-7) Aluga-se prédio comercial, novo, 200 M², com terreno de 2.000 M², na BR 285, próximo ao Hospital Bom Pastor. Fone:(55)3332-8836.

(E9D4D-4) Compra-se saca, cesto da lavadora, mondial.

Fone:(55)9187-8689.

(E9D46-6) Vende-se Samsung, GALAXY Win, semi novo.

Fone:(55)3333-0825.

(E9D45-5) Vende-se um aparelho Orbisat, com controle, para antena parabólica, semi-novo.

Fone:(55)3333-0825.

(E9D43-3) Vende-se lavatório de cabelo, usado. Uma bicicleta infantil, com rodinhas, rosa com branco, usada. Um carrinho de passeio, sem pedal, marca Smart Top, para menina. Um carinho de bebe, azul, usado. Um fogão, 4 bocas, automático, usado. Fone:(55)9152-9258.

(E9D3D-6) Vende-se 20 palanques, de concreto, 3 metros de altura, usados, 14 metros de tela, soldada, 2 metros de altura. Um fogão a lenha, nº1, semi novo, cor branca. Valor R$ 350,00.

Fone:(55)9176-0102.

(E9D3B-4) Vende-se Playstation 3, com pouco tempo de uso, na caixa, 1 controle+jogo PES 2014.

Valor R$ 450,00. Um Roupeiro e cama, Rodial, com 1 mês de uso.

Valor R$ 450,00, aproveite logo.

Fone:(54)9668-5653.

(E9D3A-3) Vende-se maquina de recarga, cartucho, nova. Valor R$ 6.000,00. Aceito troca por carro ou moto. Fone:(55)3333-6978.

(E9D39-2) Vende-se geladeira, marca Prosdócimo. Valor R$ 150,00. Uma maquina de lavar roupa, Consul, 7,5 Kg, semi nova.

Valor R$ 600,00. Fone:(55)91238220.

(E9D37-9) Vende-se uma maquina de Recarga, de Tonner nova.

Valor R$ 3.500,00, aceita troca por carro ou moto. Fone:(55)33336978.

(D9D32-4) Vende-se uma maquina de sorvete, marca Carpejane, revisada, funcionando, trifásica. Valor R$ 6.000,00, preço de barbada. Falar com Luiz.

Fone:(55)9171-2332.

(D9D21-5) Vende-se capota de fibra, em estado de nova, para saveiro G5. Valor R$ 1.200,00, aceito proposta. Falar com André. Fone:(55)9169-1561.

(D9D1F-3) Vende-se máquina de lavar roupas, Electrolux, 9 kg, faz tudo, em perfeito estado de conservação e em perfeito funcionamento. Fone:(55)9183-9239.

(D9D19-6) Vende-se capota para F-1000, em bom estado. Valor R$ 1.000,00. Fone:(55)9981-1062.

(CR-01) Vende-se um conjunto de equipamentos para irrigação até 1 hectare de terra. Fone: (55) 9623.3179 (CR-02) Vendde-se Novilhas Gersey e Holandesa, várias idades, boa genética. (55) 9967.6892.

(E9E32-8) Vende-se 3 casas bonita com piscina e bem localizada. E 3 terrenos no centro. Valor R$ 130.000,00 cada.

Fone:(55)3332-8836.

(E9E30-6) Vende-se apartamentos 1,2, e 3 dormitórios nos residenciais, Domani, 3 Figueiras, Bela Vista e Guarujá. Fone:(55)3332-8836.

(E9E2C-2) Vende-se terreno, com casa mista, altos, bairro São Geraldo, próximo Sicredi, aproximadamente 350 m², com 15 metros de frente.

Fone:(55)8111-6848.

(E9E08-2) Vende-se casa de alvenaria, 2 quartos, sala, cozinha, banheiro, garagem para dois carros, terreno 12X30, na Av: São Luiz, Nº 2270, bairro Getúlio Vargas. Valor R$ 80.000,00.

Falar com Francisca ou Gilberto. Fone:(55)3308-0204.

(E9E07-1) Vende-se Apartamento, 1 quarto, sala, cozinha, banheiro, no Residencial 3 Figueiras. Valor R$ 95.000,00.

Fone:(55)9145-4837.

(E9DFE-1) Vende-se casa mista, Ótima localização, próximo a Sogi, rua 7 de setembro, 3 Dormitórios, Sala, Cozinha e Banheiro, Mais Porão grande e alto, para moradia, contendo um banheiro. Valor R$ 160.000,00.

Fone:(55)9115-4213.

(E9DD7-7) Vende-se Apartamento, no centro, andar inteiro, vários cômodos, salas e garagens, na Avenida 21 de Abril, nº 326, Ap: 201. Valor R$ 580.000,00. Fone:(55)91362627.

(E9DCF-8) Vende-se ou troca-se por casa ou sitio em Ijuí, uma casa de alvenaria, 70 m², em Rio Vermelho, próximo ao Ingleses, em Florianópolis S/C. Valor R$ 100.000,00. Fone:(55)84285884.

(E9DC2-4) Vende-se casa de alvenaria, terreno 12X36, bairro Storch. Rua Valdemar Betsch, nº 41. Valor R$ 110.000,00, somente avista. Fone:(55)91405958.

(E9DBA-5) Vende-se 2 terrenos juntos, no bairro Jardim, excelente localização, 12x30m, cada terreno, plaino, cercados e escriturados separados. Valor R$ 110.000,00 cada, financia-se. Fone:(55)9640-5431.

(E9D99-8) Vende-se uma casa de madeira, para retirar do local. Valor R$ 1.000,00.

Fone:(55)9632-6508.

(E9D95-4) Vende-se ou troca-se por apartamento, chácara, a 250 metros do asfalto, a 4 km da cidade, com casa dois pisos, beira rio, cancha bocha, toda cercada, com escritura. Fone:(55)9146-3727.

(E9D40-9) Vende-se Casa em alvenaria, bem localizada, no Bairro Boa Vista, com 3 dormitórios, sala, cozinha, banhei-

(E9E26-5) Aluga-se sala comercial, 100 m², nova, Rua do Comercio, nº 2400. Fone:(55)81279580.

(E9DFF-2) Procura-se casa ou apartamento para alugar, imediações do centro, direto com proprietário. Preferência 2 quartos, não precisa garagem. Pago caução. Valor até R$ 500,00.

Fone:(55)9133-2350.

(E9DF0-5) Aluga-se casa nova, bairro Alvorada, 2 dormitório, sala, banheiro, cozinha. Valor R$ 600,00. Fone:(55)3333-8493.

(E9DEF-4) Aluga-se apartamento, com 1 dormitório, sala, banheiro, cozinha, lavanderia, sacada ampla, garagem, excelente localização. Fone:(55)84030298.

(E9DEC-1) Aluga-se pousada em Ijuí, nas proximidades Parque de Exposições, na linha 4 leste, a 200 metros do portão do parque, durante o período da Expo Ijuí. Fone:(55)9169-0785.

(E9DE1-8) Aluga-se pousada para excursão, na meia praia, próxima a Van. Fone:(47)33688788.

(E9DD6-6) Aluga-se casa, com 2 peças e banheiro, casa de esquina, no bairro Colonial, boa localização. Valor R$ 360,00.

Fone:(55)9183-2034.

(E9DB5-9) Aluga-se casa, no bairro Getúlio Vargas, a uma quadra do CTG Chão Batido na Av. São Luiz. São 2 casas, no mesmo terreno, casa de alvenaria, 1 cozinha, 1 quarto, 1 sala e 1 banheiro mobiliado com Box de vidro temperado. Valor R$ 370,00. Fone:(55)8118-7488.

(E9D76-9) Procura-se casa para alugar, com 2 quartos, de preferencia nos bairros Tomé de Souza ou Pindorama. Fone:(55)8175-2375.

(E9D61-6) Aluga-se direto com o proprietário, dois apartamento, em um sobrado, de um quarto, na rua Ângelo Strapazon, Nº 671, bairro Tiaraju. Valor do apartamento 01, R$ 500,00, apartamento 02, R$ 450,00.

Fone:(55)8135-7100.

(E9D58-6) Procura-se casa, com garagem ou apartamento, com garagem, pra alugar. Pago até R$ 650.00. Fone:(55)81443854.

(E9D52-9) Aluga-se um Kit Net, excelente espaço para uma ou duas pessoas, de preferência para estudante, incluído luz e água, localizado nas imediações da Fidene. Fone:(55)33331709.

(E9D44-4) Aluga-se Kit Net, fundos, no bairro Assis Brasil, para casal, sem filho ou pessoa sozinha. Falar com Edi. Fone:(55)9152-9258.

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de alguns reparos. Negocia-se.

Fone:(55)9171-7034.

(E9D3E-7) Aluga-se 3 peças, residenciais, mobiliadas, próximo ao posto do ganso.

Fone:(55)9191-3984.

(E9DF3-8) Vende-se terreno, no bairro das chácaras, medindo 50 x 80. Fone:(55)9196-0329.

(E9DF1-6) Vende-se terreno, no Bairro Das Chácaras, medindo 10 X 25, lugar alto, frente para oeste, com água e luz.

Fone:(55)9196-0329.

(E9DEB-9) Vende-se terreno no bairro das chácaras, 10x25, com aguá e calçamento. Valor R$ 55.000,00, aceita-se entrada + parcelamento no valor de R$ 1.000,00 mensais.

Tratar com Nelson.

Fone:(55)9106-5080.

(E9DB4-8) Vende-se terreno, somente para compensação ambiental. Valor R$ 20.000,00, não da para construir, somente para compensação ambiental.

Fone:(55)8449-4623.

(E9D41-1) Vende-se Terreno 21x50, em frente ao SESI, de Ijuí, com mais de 1000 m², excelente para edificação. Valor R$ 300.000,00. Fone:(55)91750893.

(E9E40-4) Vende-se Chácara, a 3 KM da cidade de Ijuí, a 400 metros do asfalto, com 1 hectare fechada, com arvoredo, portão eletrônico, telefone fixo, casa, galpão, galinheiro, lareira na área, cozinha campeira, fogão a lenha. Valor a combinar.

Fone:(55)9965-3203.

(E9DF2-7) Vende-se sítio no Itaí, terreno medindo 40 x 50, com sobrado, lareira, churrasqueira e árvores frutíferas.

Fone:(55)9196-0329.

(E9DEE-3) Vende-se sitio, localizado na linha 4 leste, próximo ao parador, com 5,5 ha, com benfeitorias, possui terra de plantio, potreiro, 2 açudes, sanga e casa de alvenaria.

Fone:(55)9115-8198.

(E9D88-9) Procura-se área de terra, para arrendar, para plantio de soja e trigo. Fone:(55)91038124.

(E9D4F-6) Vende-se ótimo ponto comercial, para loja com toda a mobília, moveis, banqueta, balcão, cabideiros, manequim, computador, impressora, estoque de roupas, balcões de vidro, climatizadores na parte de cima e de baixo da loja, varias marcas de roupas, loja montada, pronta para trabalhar, placa na frente em acrílico com letras de alumínio de LED. Motivo mudança para Santa Maria, faculdade dos filhos. Aceitamos proposta, carro, apartamento ou casa. Falar com Adriano.

Fone:(55)8101-5301.

(E9D4B-2) Vende-se propriedade na vila Itaí, de 5,6 Hectares, sendo deste 4 hectares de planta, com pomar de frutas, parreiral, amplo açude, galpão e casa precisando

(D9D30-2) Vende-se apartamento em Santo Ângelo, semi mobiliado, na Rua 15 de Novembro, Nº 2013, no centro, 4º andar, com 1 suíte, + 3 dormitórios, 2 banheiros, sala de estar, sacada, cozinha, área de serviço, Box garagem. Fone:(55)8448-8656.

(D9D25-9) Vende-se bela casa, no condomínio Fricke.

Fone:(55)9139-8426.

(D9D23-7) Vende-se Casa nova, 2 Pav. já com Certidão, 69,72 m², em condomínio fechado, 04 casas, com área de uso exclusivo de 101,09 m² no terreno, na Rua Osvaldo Rieck, nº 510. Valor R$ 150.000,00. Estudo propostas. Fone:(55)9163-9682.

(D9D1A-7) Vende-se casa mista, 2 pisos, 3 dormitórios, 2 banheiro, 2 salas, cozinha, garagem para 3 carros, sacada, churrasqueira, ar condicionado, lareira, fogão campeiro, pátio fechado.

Localizado no Parque aquático Havaí. Fone:(55)9105-1110.

(D9CF5-6) Vende-se casa no bairro jardim, alvenaria, + casa nos fundos, casa com 3 quartos, 2 banheiros, 2 salas, cozinha, com garagem, lavanderia com churrasqueira, casa toda cercada, com muros e grades na frente, recém pintada. Valor R$ 280.000,00. Falar com Ivone. Fone:(55)9709-8961.

(D9CEF-9) Vende-se casa de alvenaria, na rua Emílio Glitz, Nº 1620, no bairro Herval.

Fone:(55)3333-6572.

(D9CE4-7) Vende-se casa Mista, na centro, 3 Dormitórios, sala, cozinha, banheiro, terreno cercado, garagem, 90 M² de área construída. Valor R$ 230.000,00, CRECI 32003. Proximidades Da IMASA. Fone:(55)8403-0298.

(D9CAB-4) Vende-se ou aluga-se sala comercial, no shopping JB, em Ijuí. Valor R$ 60.000,00 e a pessoa assume R$ 50.000,00 no banco. Aceito carro, casa ou terreno. Fone:(55)9194-5686.

(D9CA3-5) Vende-se 16 hectare de terra, planta 11 hectares, com benfeitorias , aceita se casa em Ijuí. Fone:(55)9180-9113.

(D9C9D-8) Vende-se Casa de alvenaria, 3 dormitórios, 2 sala, salão de festa, cozinha, 2 banheiro, 2 vaga na garagem, 158 m² total de área construída, terreno 500 m². Valor R$ 360.000,00.

Fone:(55)9116-1879.

(D9C94-8) Vende-se casa com escritura, na avenida São Luiz, quase em frente ao posto de saúde. Aceita-se F 1000, F 4.000, 608 ou carro. Fone:(55)99493804.

(D9C7F-5) Vende-se casa com pré laje, terreno 20X10, na Rua General Portinho, bairro Penha.

Fone:(55)9137-3878.

(D9D26-1) Aluga-se casa, 1 quarto, sala, cozinha, banheiro, lavanderia, garagem, com internet se precisar. Tem mais casas no pátio. Na rua Antônio de Almeida Lemos, Nº 155, próximo a Fidene. Fone:(55)9939-3823.

Fone : 3332 - 1366 /9109-6009 9176.6885

Rua do Comércio, 806 - Ijuí/RS

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(E9DB6-1) Vende-se Gol, 1.6, 8V, ano 2000, completo, 4 portas.

Valor R$ 11.000,00. Sem troca.

Fone:(55)3333-5467.

(E9DAF-3) Compra-se carro até R$ 5.000,00 - Uno, Gol, Fusca, ou outro carro de meu interesse, pagamento a vista, ligar somente se estiver em bom estado. Fone:(55)9155-7409.

(E9E12-3) Vende-se ou troca-se Saveiro, 1.6, Flex, ano 2004.

Aceita-se carro de menor valor ou entrada e assume restante das parcelas, posso vender quitada também. Fone:(55)9214-7647.

(E9E0F-9) Vende-se Gol, ano 95, 1.0, cor prata, em bom estado, estudo proposta. Valor R$ 7.600,00. Fone:(55)9175-0893.

(E9E04-7) Vende-se Saveiro, ano 87. Fone:(55)9108-1797.

(E9DFC-8) Vende-se Gol Special, ano 2002, 1.0, 8v, em bom estado, documento 2014 ok, sem multas. Valor R$ 9.300,00, (FIPE R$ 10.450,00) motivo do preço outro negocio.

Fone:(55)9109-3750.

(E9DD4-4) Vende-se Saveiro, a diesel, ano 88, totalmente reformada( lataria, motor, pneus novos, estofamento) faz 18 KM/ litro de diesel, documentos ok.

Fone:(55)9900-7942.

(E9DC4-6) Vende-se Gol, ano 92, 1.6. Valor R$ 9.500,00, valor a negociar. Fone:(55)8168-0000.

(E9DA1-7) Vende-se Gol GIV, ano 2012, cor prata, 30.000 km rodados, 2 portas, impecável. Valor R$ 19.400,00. Fone:(55)9106-1621.

(E9D97-6) Vende-se Cross Fox, ano 2007, super inteiro, pneus novos, som original, VW, completo, controle som volante. Valor abaixo FIPE. Fone:(55)9985-2205.

(E9D91-9) Vende-se Voyage, ano 85. Valor R$ 12.000,00.

Fone:(55)9603-0692.

(E9D7B-5) Vende-se Saveiro, ano 2004, com direção hidráulica, vidros elétricos, rodas aro 15 esportiva. Valor R$ 19.300,00, aceito troca de menor valor. Fone:(55)9179-4129.

(E9D55-3) Vende-se Gol. Valor 6.000,00, aceita-se troca por carro de maior valor, que possa parcelar, direto com o dono, parcela até R$ 500,00 por mês.

Fone:(55)9628-4450. tado, documentos em dia, suspensão nova, óleo e filtro novos.

Troca somente de meu interesse.

Valor R$ 13.500,00, à vista negocia-se. Fone:(55)8127-0282.

(E9E39-6) Vende-se Uno Way, 1.0, cor prata, ano 2011. Valor R$ 23.000,00. Fone:(55)91464890.

(E9DFD-9) Vende-se Palio, ano 2001, cor branco, 4 porta, com alarme, vidro elétrico e trava elétrica, limpador e desembaçador traseiro, carro muito bom, vale a pena conferir. Fone:(55)9168-2306.

(E9DE7-5) Vende-se Punto Essence, 1.6, ano 12/12, cor vermelho, completo, com 23000 Km, revisões realizadas na agência Fiat. Valor R$ 33.500,00 sem troca.

Fone:(55)9163-9814.

(E9DC5-7) Vende-se Uno, ano 93, cor branco, gasolina, 1.0, 2 portas, com ar quente. Valor R$ 5.500,00, não aceito troca.

Fone:(55)9129-1866.

(E9DB7-2) Vende-se Palio Weekend, Adventure, ano 2002, 1.6, 16 V, (super econômico ), completa, com apenas 130.000 KM, impecável. Valor R$ 14.900,00.

Fone:(55)3333-3976.

(E9DAD-1) Vende-se Fiat Stra-

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da CD, ano 2013, 1.6, Pintura perolizado, ar, direção hidráulica, vidro elétrico, alarme, trava, Flex, Capota marítima, som, CD, USB, Bluetooth. Fone:(55)9172-4186.

(E9D85-6) Vende-se Fiat Palio, EX, 1.0, 4 portas, ano 2000, branco, vidro e trava elétrica, alarme, ar quente, limpador e desembaçador traseiro, 4 pneus novos, documentos tudo OK, carro em ótimo estado. Valor R$ 9.800,00, á vista, na troca valor FIPE. Tratar com Daniel.

Fone:(55)8411-5165.

(E9D7A-4) Vende-se Palio, ano 97, com ar quente, limpador e desembaçador traseiro, 4 pneus bons, carro super inteiro. Valor R$ 8.800,00, aceito troca de carro ou moto de menor valor, na troca valor R$ 9.200,00. Fone:(55)91794129.

(E9D5D-2) Vende-se Fiat Uno, FIRE, ano 2004, 4 portas, branco. Fone:(55)8409-7844.

(E9D3F-8) Vende-se Fiat, Uno, ano 95, 1.0, gasolina, com injeção eletrônica, 4 portas, prata, em bom estado, estudo proposta. Fone:(55)9175-0893.

(E9D3C-5) Vende-se Fiat Uno, ano 91, revisado. Valor R$ 5.800,00. Fone:(55)9123-8220.

Fonte: Globo Rural

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(E9E0D-7) Vende-se Fiesta Hatch, cor prata, ano 2003, motor zetec, completo, 1.0, CD player, super inteiro.

Fone:(55)9210-0022.

(E9E38-5) Vende-se Fiesta, ano 97, em bom estado de conservação. Estudo troca por moto de menor valor.

Fone:(55)8100-8388.

(E9E25-4) Vende-se F-1000, ano 94, direção hidráulica, 4 pneus novos, revisada. Valor R$ 35.000,00. Fone:(55)84310561.

(E9E20-8) Vende-se um Fiesta Sedan, 1.0, prata, ano 2005, completo, 4 pneus novos, excelente carro. Valor R$ 20.000,00, aceito troca de menor valor, em carro de meu interesse.

Fone:(55)8406-4124.

(E9E17-8) Vende-se Fiesta Hatch, 2 portas, branco, motor zetec, ano 2001, gasolina. Fone:(55)9210-0022.

(E9E06-9) Vende-se F-1000, ano 84, cor azul, inteira. Valor R$ 28.000,00. Fone:(55)91454837.

(E9DE2-9) Vende-se Focus, 1.6, Hatch, ano 09/09, completo, alarme, trava, banco de couro, sensor de estacionamento, roda liga, 4 pneus novos, reserva nunca rodou, som original, chave reserva e manual. Valor R$ 27.900,00.

Fone:(55)9135-7730.

(E9E37-4) Vende-se Corsa Sedam, ano 99, cor preto, em bom estado de conservação.

Estudo troca de menor valor.

Fone:(55)9163-6459.

(E9E1E-6) Vende-se Opala Comodoro,6cc, 4 porta, azul, ano 1985, original, excelente motor e mecânica, pintura precisa reparo, interior inteiro, direção hidráulica,vidro elétrico. Fone:(55)8406-7790.

(E9E0B-5) Vende-se Astra Se-

29 dam, ano 99, 4 portas, MPFI, 1.8, rodas SHOK, super inteiro.

Fone:(55)9210-0022.

(E9DED-2) Vende-se kadett GLS, ano 97, completo, tudo funcionando perfeitamente, pintura nova, rodas 18”, laudo pra rebaixado, placa I, manual e chave reserva, carro para pessoas exigentes.

Fone:(55)9156-4760.

(E9DE9-7) Vende-se Vectra, ano 98, cor azul, pintura nova, bateria nova, suspensão revisada, bom de pneus, com kit GNV. Valor R$ 14.000,00.

Fone:(55)9102-2104.

(E9DD2-2) Vende-se um Escort, ano 97/98, 1.6, 16 V, gasolina, 2 portas, 4 pneus novos.

Valor a combinar. Falar com Oscar. Fone:(55)9922-8216.

(E9DD0-9) Vende-se Ford Focus, ano 2004, prata, completo, 1.6, IPVA 2014 pago, 4 pneus novos. Valor R$ 17.000,00. Fone:(55)91228282.

(55) 3331.6000

(E9DDE-5) Vende-se Omega, ano 97, 2º dono, com nota fiscal e manual do proprietário, completo, banco de couro, tudo funcionando. Fone:(55)91380305.

(E9DB8-3) Vende-se S10, 4x4, Max, 2.5, turbo, ano 2000, Completa, 6 lugares, Ótima de mecânica, inteira de lata, Só no dinheiro. Valor R$ 37.000,00.

Fone:(55)9180-4562.

(E9DB3-7) Vende-se Corsa, 4 porta, modelo novo, ano 2002/2003, básico. Valor R$ 15.000,00. Fone:(55)84494623.

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travas elétricas, direção hidráulica, DVD player, super inteira.

Fone:(55)9210-0022.

Implementos Agrícolas (CR-03) Vende-se Plantadeira MF, 510, ano 2009, em excelente estado de conservação. Fone: (55) 9617.5773.

(E9E02-5) Vende-se Tobata. Valor R$ 4.200,00. Fone:(55)91348021.

(E9DD5-5) Vende-se um Trator, Ford, 6.600, ano 84, ótimo estado, com controle remoto.

Fone:(55)9900-7942.

(E9DA4-1) Vende-se plantadeira PHS 125, ano 2010, 5 linha, verão 12 inverno. Valor R$ 13.000,00, ou assume prestações no banco. Fone:(55)9146-0929.

(E9D84-5) Vende-se plantadeira, MF, 510, ano 2009, em excelente estado de conservação.

Fone:(55)9617-5773.

(D9CF0-1) Vende-se grupo gerador Stemac 440kvA, motor cummins bi turbo, reformado, novo, gerador Weg, revisado, original de fábrica, negocio, aceito automóvel e financio. Fone:(55)3333-6572.

(D9CBD-4) Vende-se SLC 6200, ano 84, semi eixo. Valor R$ 30.000,00. Uma Plantadeira, Tatu PST3, 8 Linhas, ano 1997.

Valor R$ 7.000,00.

Fone:(55)9613-9375.

(D9C96-1) Vende-se colheitadeira, New Holland, 4040, ano 86, em bom estado, motor novo. Valor R$ 25.000,00, parcela-se em 2X. Fone:(55)9139-8765.

Outros veículos

Caminhões (E9E10-1) Vende-se Scania, 112 HS, ano 88, carreta Rondon, ano 92, em ótimo estado, trabalhando. Aceito carro no negocio.

Fone:(55)9151-0126.

(E9DD1-1) Vende-se Caminhão, 608, ano 75, cor azul.

Valor R$ 30.000,00. Aceita-se troca por carro ou camionete.

Fone:(55)8138-2085.

(E9D9E-4) Vende-se Agrale 7000 D, carroceria de madeira, motor MWM, ano 1995. Fone:(55)92083088.

(E9D81-2) Vende-se Caminhão Truck, Mercedes, ATEGO 2425, ano 2005, caminhão trabalhando, em bom estado. Fone:(55)33334132.

(E9D74-7) Vende-se caminhão, 608, ano 85. Valor a combinar.

Fone:(55)9138-7431.

(D9CC6-4) Vende-se caminhão VW 2322004/04, Truck graneleiro, bom de pneu, trabalhando na linha de SP. Valor R$ 115.000,00 á vista ou c/ financiamento. Estudo proposta, aceito carro ou camionete no negocio. Fone:(55)99679912.

(D9CBB-2) Vende-se caminhão vw 7.90, ano 1991, com baú de alumínio, outro troco por caminhão graneleiro, 1113,1313,1513.

Fone:(55)9952-7833.

(D9C92-6) Vende-se Agrale TX, 1600, ano 1984, em ótimo estado, carroceria 3,5. Valor R$ 19.500,00. Fone:(55)9995-4662.

(E9D8E-6) Procura-se carro popular, 1.0 para comprar. Valor até R$ 10.000,00. Fone:(55)97030948.

(E9D8D-5) Vende-se um Alfa Romeu, ano 1995, modelo 164, em peças inclusive o motor, bancos de couro, rodas aro 17 multifuro, com pneus semi novos. Valor a combinar. Fone:(55)9957-5862.

(E9E0C-6) Vende-se Hilux, SW4, 3.0, diesel, bordô, bancos de couro, tracionada, vidros elétricos,

(E9D5B-9) Vende-se Corolla, ano 2009, XEI, 1.8, cor preta.

Fone:(55)8409-7844.

(D9D0D-3) Vende-se Gaiola Cross Tubular, motor AP, 2.0, caixa Kombi, diesel, banco concha, cinto 4 pontos. Fone:(55)92048475.

(D9CA9-2) Vende-se Audi, A3, ano 2002, completo, turbo, 4 portas, banco de couro, computador a bordo, ar digital, rebaixado com laudo, xênon, cor azul escuro. Aceita-se troca por menor ou maior valor.

Fone:(55)9164-7134.

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Verão brasileiro terá chuvas acima da média, mas sem excessos, diz Somar Agricultura. A primavera no Brasil terá uma regularização de chuvas apenas a partir da segunda metade de outubro enquanto o verão brasileiro verá precipitações acima da média na maior parte do país

M

as em volumes que não deverão ser excessivos ao ponto de trazer uma folga aos reservatórios de água para o período seco de inverno, afirmou a Somar Meteorologia em projeção. As chuvas apenas um pouco mais volumosas do que a média no verão ocorrerão com influência de um fenômeno El Niño mais fraco, mas ainda assim serão benéficas para a agricultura e vão melhorar o nível dos reservatórios, cessando temporariamente conversas sobre racionamentos.

O verão de 2014 foi um dos mais secos da história recente do país, trazendo o fantasma da falta d”água para a região metropolitana de São Paulo e problemas com geração das usinas hidrelétricas. “No próximo verão, vamos ter bons episódios de chuvas, contudo não será nenhuma maravilha, não é chuva que regulariza sistemas, mananciais... tanto no Sudeste quanto no Centro-Oeste. Mas serão chuvas muito melhores

que no verão de 2014”, disse o meteorologista Marco Antonio dos Santos, da Somar.

Se o El Niño, que se caracteriza pelo aquecimento da superfície das águas equatoriais do Oceano Pacífico fosse forte, aí sim o centro-sul brasileiro teria chuvas expressivas, o que poderia dar folga aos reservatórios, enquanto o Nordeste sofreria com uma seca severa.

Embora se espere um verão mais chuvoso no país, a Somar não descarta alguns períodos curtos de estiagem e alerta que o Rio Grande do Sul pode ver proporcionalmente menos chuva do que outras regiões, com um El Niño mais fraco.

Para exemplificar, em algumas áreas do centro-sul do Brasil, o próximo verão poderia ter chuvas acumuladas de 500 a 700 milímetros, ante uma média histórica de 500 mm e apenas 200 mm do último verão, disse Santos. A temporada mais quente do Brasil em 2015, em resumo, seria muito semelhante à de 2013.

Fonte: Reuters

No padrão climático do atual El Niño, as chuvas da primavera, prestes a começar, vão chegar com grande irregularidade no mês de outubro, para Centro-Oeste e Sudeste, ficando mais concentradas no Sul. Isso afetará o plantio do arroz e prejudicará as lavouras de trigo, especialmente as mais tardias, no Rio Grande do Sul. No Centro-Oeste e Sudeste, até a regularização das chuvas, que deve ocorrer na

Primavera

segunda quinzena de outubro, o plantio das lavouras de verão, como soja, milho e feijão, além das hortaliças, será dificultado.

“Em São Paulo ainda chove um pouco melhor (no final de setembro), pois vamos ter a passagem de duas frentes frias, neste final de semana e no final de semana que vem, que trarão chuvas para o sul e leste de São Paulo, pegando um pouco do extremo sul de Minas Gerais”, projetou Santos.

Uma regularização an-

Suinocultura.

Ministério da Agricultura restringe trânsito de suídeos para RS e SC O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) restringiu, a partir de 3 de setembro, a entrada de suídeos no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina como parte das exigências para reconhecimento internacional destes Estados como áreas livres de Peste Suína Clássica (PSC) pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

A decisão está detalhada na IN 33 que autoriza, nestes Estados, apenas a entrada de reprodutores (oriundos de Granja de Reprodutores de Suídeos Certificada - GRSC), animais para abate imediato e produtos/subprodutos inspecionados pelos serviços do Mapa. Deste modo, a entrada de leitões vindos de outros Estados para recria e engorda não será permitida com a

nova regra.

Ainda assim, os reprodutores de granjas GRSC situadas em áreas livres de PSC com reconhecimento nacional deverão atender a todos os atestados e documentos exigidos pela nova IN 33 para entrar nos dois Estados pleiteantes ao reconhecimento internacional da OIE. Esta mesma regra vale para o trânsito de produtos, subprodutos e material genético de suínos para os dois estados.

Entre as exigências estão a inspeção veterinária oficial dos animais, produtos, subprodutos e material genético nos estabelecimentos de origem; o Guia de Trânsito Animal (GTA) expedido pelo Serviço Veterinário Oficial (SVO) do estado de origem; o veículo ou recipiente de transporte

lacrado pela SVO na propriedade de origem, entre outras.

A IN 33, assinada pelo ministro Neri Geller, não altera as regras para o trânsito de suídeos, produtos, subprodutos e material genético entre os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. É importante lembrar que estas regras de restrição de trânsito são fundamentais para o reconhecimento de zonas livres em diversas doenças, inclusive nacionalmente.

Caso semelhante ocorre, por exemplo, com a IN número 06 de 2010 que estabelece normas para a entrada de suídeos provenientes das áreas não reconhecidas nacionalmente como livres de PSC para aquelas com reconhecimento concedido pelo Mapa.

tecipada de chuvas de primavera, que não virá como o esperado anteriormente, diante do El Niño fraco, seria importante para produtores de soja anteciparem o plantio com vistas em uma segunda safra de milho --e algodão em algumas áreas-- semeada dentro da janela ideal de clima.

Mesmo assim, o plantio de soja da safra 2014/15 está começando em Mato Grosso, Estado que responde por cerca de 30 por cento da produção

do grão no Brasil, o segundo produtor mundial atrás dos Estados Unidos.

Alguns produtores, portanto, estão arriscando plantar sem a regularização das precipitações, algo que não afeta as perspectivas gerais de uma safra recorde, com um forte crescimento de área e boa umidade esperada no verão. Produtores de café e cana do centro-sul, afetados pela forte seca do início do ano e também por chuvas fracas

nos últimos meses, também deverão ser beneficiados por maiores volumes de chuvas a partir de meados de outubro.

No caso do café, a colheita de 2014 está quase concluída, e os cafeicultores no maior produtor global esperam umidade para uma boa florada para 2015. Na cana, chuvas antecipadas poderiam beneficiar o desenvolvimento da safra de 2015, embora possam afetar a parte final da moagem de 2014.

Produtos lácteos.

Camex aprova manutenção da TEC para lácteos por mais dois anos A Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou a manutenção por mais dois anos da incidência de Tarifa Externa Comum do Mercosul (TEC) para 11 produtos lácteos, entre eles leite em pó e queijo. A decisão atende pedido do Ministério da Agricultura. “A decisão de hoje autoriza o Ministério das Relações Exteriores (MRE) a iniciar imediatamente as negociações com os demais Estados Parte do Mercosul solicitando a prorrogação, enquanto a alteração definitiva da TEC não é discutida e aprovada no âmbito do bloco”, informa a nota do Ministério.

A Camex aprovou também a inclusão na lista de exceções da TEC de um fertilizante conhecido como DAP na versão com teor de arsênio menor que 6 mg/Kg. Com isso, a tarifa para o produto passa a ser

zero, assim como já ocorria no DAP com arsêmio superior a 6 mg/Kg. Comforme a nota do Ministério, o ministro Neri Geller avaliou que a decisão

contribuirá para a diminuição do preço ao produtor. “Eles dizem que esse imposto não faz sentido porque a produção no Brasil é quase zero”.

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GranBio inaugura produção comercial de etanol de 2ª geração no Brasil

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empresa brasileira GranBio começou a produzir etanol de segunda geração usando celulose de biomassa de cana-de-açúcar em Alagoas, inaugurando uma era que poderá transformar a indústria de biocombustíveis no Brasil. A unidade Bioflex 1, situada em São Miguel dos Campos, é a primeira usina de etanol de segunda geração a produzir em escala comercial no Hemisfério Sul, segundo a empresa.

O sistema usa como matéria-prima preponderantemente a palha da cana-de-açúcar, um subproduto da colheita praticamente sem valor e uso até então. Neste processo, mais moderno, são usadas enzimas para quebrar as cadeias da celulose da cana.

No sistema tradicional, o etanol é produzido a partir do caldo da cana. A fábrica custou 190 milhões de dólares, tendo sido construída em grande parte com financiamentos de Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que emprestou 300 milhões de reais para o empreendimento. “É uma marco histórico não só para a GranBio, mas também para o Brasil, nós anunciamos um projeto inovador, transformador para a indústria de biocombustíveis...”, disse nesta quarta-feira o presidente da companhia, Bernardo Gradin, em teleconferência de imprensa. O Brasil (segundo produtor global de etanol atrás dos Estados Unidos) tem potencial de aumentar em 50 por cento a produção do biocombustível apenas com uso de palha e bagaço, sem necessidade de ampliação de canaviais, frisou a GranBio. A produção brasileira de etanol deve atingir 27,6 bilhões de litros na temporada atual, segundo previsão do governo. Esse aumento ainda seria em um processo de produção menos poluente. O etanol de segunda geração da GranBio é o combustível produzido em escala comercial “mais limpo do mundo em intensidade de carbono”, disse a empresa, ressaltando ter comprovação do Air Resources Board (ARB), da Califórnia.

O cálculo leva em conta as emissões de CO2 desde a coleta da matéria-prima, passando pelos insumos e consumo de energia, até o transporte e distribuição em porto da Califórnia.

Competitividade - A nova unidade começou a produzir há dez dias. Segundo Gradin, a Bioflex deverá funcionar a plena carga em até um ano, mas esse cronograma

poderá ser antecipado. “Esperamos que o etanol 2G produzido pela Bioflex, subsidiária da GranBio, seja bastante competitivo com o etanol de primeira geração já no início do ano que vem”, afirmou ele.

A meta é de que o custo de produção do etanol de segunda geração seja 20 por cento mais baixo que o do biocombustível de primeira geração. O índice deverá ser alcançado quando a unidade estiver operando com toda a capacidade. A Bioflex tem capacidade inicial de produção de 82 milhões de litros de etanol por ano. Pela localização da unidade, no Nordeste, mais perto do Hemisfério Norte, Gradin disse que ela está em condições privilegiadas para vendas externas. Ele estima que 50 por cento da produção poderá ser exportada.

A GranBio tem plano de construir mais dez unidades de etanol de segunda geração, sendo que as próximas deverão ser em sociedade com outras empresas, segundo Gradin. A meta da GranBio até 2022 é de produzir 1 bilhão de litros de etanol, com investimentos de projetados de 4 bilhões de reais no período.

Cogeração de energia - A empresa tem parceria com o Grupo Carlos Lyra, que detém usinas de cana em Alagoas, para o fornecimento de matéria-prima, além de utilizar enzimas produzidas pela dinamarquesa Novozymes. O Grupo Carlos Lyra ainda é parceiro da GranBio no sistema de cogeração de vapor e energia elétrica, que teve investimentos totais de 75 milhões de dólares.

Instalado ao lado da Bioflex 1, o sistema de cogeração é alimentado com bagaço de cana e lignina --subproduto gerado no processo de produção do etanol de segunda geração. Segundo a empresa, essa é uma “solução inédita de bioenergia no Brasil, pois é a primeira vez que a lignina será usada para esse fim na indústria sucroalcooleira”.

A caldeira do sistema de cogeração permanecerá em operação durante onze meses no ano, o equivalente a oito mil horas, no período de safra e entressafra da usina Caeté, do grupo Carlos Lyra. Além de atender às necessidades das duas fábricas, a caldeira gerará um excedente de energia elétrica da ordem de 135.000 MWh/ano, o suficiente para abastecer uma cidade de 300 mil habitantes, que será comercializado, tornando-se uma fonte de renda para as empresas.

Fonte: Reuters

Tecnologia.

Cientistas indicam que eucalipto transgênico é seguro Ganho de produtividade diminui área plantada e evita desmatamento Estudos de biossegurança apontam que o novo eucalipto transgênico desenvolvido pela Futura Gene (do Grupo Suzano Papel e Celulose) não causa impactos ao meio-ambiente e a outros vegetais quando comparado com a planta convencional. Cientistas acompanham as plantações experimentais da planta transgênica nos estados de São Paulo, Bahia e Piauí desde 2006.

A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio)

realizou no mês de setembro uma audiência pública para discutir a segurança e os potenciais benefícios da liberação desta tecnologia, que está em análise pela comissão desde janeiro de 2014. Do ponto de vista ambiental, uma vez que há ganho de produtividade de 20%, a aprovação do OGM poderá acarretar em diminuição da área plantada, reduzindo a pressão sobre as florestas naturais.

A diretora-executiva do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), Adriana Brondani, enxerga a possibilidade de aprovação do produto como uma oportunidade. “O Brasil possui uma legislação moderna, um processo de análise de biossegurança rígido e centros de pesquisa de excelência; temos todas as ferramentas para nos tornamos referência na área de biotecnologia”.

Milho.

Preço do milho tem leve alta Análise Agrolink

O preço do milho na Bolsa de Cereais de Chicago registrou no dia 24 de setembro alta de 4 centavos de Dólar nos contratos de Dezembro/14, fechando em US$ 3,29 por bushel. As demais posições em destaque da commodity fecharam o dia com ganhos de 4,00 pontos.

O mercado registrou um movimento de correção técnica, analisou a agência internacional de notícias Bloomberg. No entanto, esse cenário não deve prosseguir, pois o clima é favorável aos trabalhos nos campos e avança a colheita norte-americana nas principais regiões produtoras.

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Conab fiscaliza Programa de Aquisição de Alimentos em seis estados

Evento.

Fórum do Leite - III Fórum Técnico da Rede Leite reúne produtores rurais no Campus Universitário

Fiscalização. Neste ano já foram comprometidos R$ 191 milhões no programa e verificados 1.180 agricultores familiares

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Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) iniciou nova etapa de fiscalização do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS). Até 4 de outubro, agentes da companhia, que operacionaliza o programa, fizeram inspeção em seis estados: Minas Gerais, Bahia, Sergipe, Pernambuco, Paraíba e Rio de Janeiro.

Somente neste ano já foram comprometidos R$ 191 milhões no programa e fiscalizados 1.180 agricultores familiares, além

de 788 entidades beneficiárias e 124 parceiras de 223 projetos do Programa de Aquisição de Alimentos da Modalidade Compra da Agricultura Familiar com Doação Simultânea.

Segundo a superintendente de Suporte à Agricultura Familiar da Conab, Kelma Cruz, as principais irregularidades devem-se à falta de capacitação dos produtores. “O que se vê, muitas vezes, é a falta de informação dos agricultores familiares”, diz Kelma. De acordo com ela, no ano passado, dos R$ 250 milhões investidos,

menos de R$ 2 milhões foram para capacitação.

O coordenador-geral da Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf), Max Rochinski, ressalta que, apesar de importante, por se tratar de medida inclusiva para o agricultor familiar no mercado, o programa ainda atinge um contigente pequeno de agricultores cadastrados. Para Rochinski, a principal limitação é a burocracia excessiva, que impede as instituições que recebem as doações de demandar

mais alimentos. Pelas normas hoje, a instituição precisa ser cadastrada no MDS e ter experiência assistencial.

“O debate com os governos estaduais e federal, hoje, é para que os alimentos produzidos pelos agricultores familiares sejam consumidos por maior número de instituições públicas.

Assim, a demanda por esses alimentos precisa aumentar.

Seriam necessárias, portanto, mais famílias cadastradas e produzindo, o que, além disso, aumentaria a renda dos produtores”, conclui Rochinski.

Fonte: Agência Brasil

Programa de Seguro Agrícola do Governo Federal.

Ministro da Agricultura anuncia revisão do seguro agrícola Em pronunciamento ocorrido em Dourados (MS), o ministro de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, anunciou aumento de recursos para o Programa de Seguro Agrícola do Governo Federal. Nos últimos quatro anos, os repasses aumentaram de R$ 400 milhões para R$ 700 milhões.“Além da revisão do Seguro, é necessário viabilizar o acesso a tecnologias com taxas de juros abaixo da linha de inflação. O juro de 5,5% para o custeio da produção agrícola foi fruto do trabalho do Governo Federal e é responsável pelo avanço na produção”, enfatizou o ministro.

“Vamos bater os noventa milhões de toneladas de soja nesta safra que se inicia. Os números mostram que os produtores fazem sua parte e merecem subsídio e estrutura adequada” ressaltou Geller. Segundo ele, o Seguro Agrícola é um programa novo e precisa ser melhorado com urgência.

Fonte: Agrolink

No último dia 24/09, durante as atividades do 17º Fórum de Produção Pecuária-Leite da Universidade de Cruz Alta, foi realizado o III Fórum Técnico do Programa Rede Leite, promovido pela Emater-RS/Ascar, Embrapa e Unicruz. Produtores da região do Alto Jacuí compareceram ao Campus Universitário para participar de Grupos de Trabalho coordenados por profissionais da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Emater/Ascar e especialistas de universidades. “Estamos trabalhando neste evento aquilo que os produtores vem nos colocando nos últimos três anos.

Nós levantamos e compilamos o que eles nos encaminharam e isso será debatido nesta proposta de trabalho”, disse o gerente adjunto da Emater/RS-Ascar da região administrativa de Ijuí, Antônio Altíssimo.

Os produtores participaram de quatro GTs: no GT Forrageiras e Alimentação Animal, coordenado pelo engenheiro agrônomo Gustavo Martins da Silva (Embrapa Pecuária Sul), foram discutidos sistemas de irrigação de pastagens; já o GT Qualidade do Leite e Saúde Animal, coordenado pela professora Denize

Fraga (Unijuí), debateu doenças reprodutivas em bovinos de leite.

O GT Fora da Porteira tratou de questões além da propriedade rural: o coordenador do grupo Gilberto Bortolini (Emater/Ascar) trouxe para discussão o “Panorama e tendências para o leite na visão da economia e das organizações dos produtores familiares”. NO GT Ambiental, o engenheiro agônomo da Emater/ Ascar, Dejair Burtet coordenou o debate sobre áreas de proteção ambiental no ambiente de produção leiteira.

O 17º Fórum do Leite encerrou suas atividades na XI Feira Nacional do Trigo (Fenatrigo), no Parque de Exposições de Cruz Alta, com um painel sobre o Case CCGL/BRDE, através da palestra Eficiência Bioeconômica e Pecuária de Precisão em Sistemas de Produção de Leite. Após haverá a premiação dos trabalhos-destaque do 4º Salão de Trabalhos Científicos e o lançamento do livro “A Gestão da Atividade Leiteira nas Unidades de Produção Familiar do Corede Alto Jacuí”, que traz pesquisa desenvolvida por professores da Universidade de Cruz Alta acerca do panorama da produção de leite da região.

Cotrirosa.

7º Encontro de Mulheres da Cotrirosa

A 7ª edição do Encontro das Mulheres da Cotrirosa aconteceu no início de outubro. O tradicional Encontro aconteceu com o propósito de proporcionar às mulheres associadas da Cotrirosa um momento de descontração, entretenimento e conhecimento.

Cerca de mil mulheres participaram de uma tarde de muitas atividades, entre elas, a palestra com o Adroaldo Lamaison, diretor da Lamaison Training, consultoria e desenvolvimento, de Caxias do Sul. O assunto em pauta foi a força da mulher

agricultora – a esposa, a mãe e a trabalhadora. Na ocasião, foi abordado sobre a importância das mulheres nos dias atuais e seu papel no mercado competitivo, destacando que pessoas motivadas, criativas e participativas fazem a diferença em todos os setores da sociedade.

O mascote da Cotrirosa, Super Mais esteve animando as mulheres, juntamente com atrações musicais. O encontro aconteceu na Associação dos Funcionários da Cotrirosa – Afuco, em Santa Rosa.

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Pronunciamento.

Nota oficial da Fetag sobre cobrança de royalties da soja transgênica

Conab vai ofertar 30,2 mil t de arroz para venda Comercialização

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Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realizou, no dia 25/09, dois leilões de venda de arroz em casca com o objetivo de equilibrar o mercado, uma vez que o preço médio do arroz em casca (50kg), atualmente, está acima de R$ 33,45. Foram ofertadas 30,2 mil toneladas dos estoques públicos do governo armazenados no Rio Grande do Sul (RS).

O leilão ocorreu por meio do Sistema Eletrônico de Comercialização da Conab (SEC). Os interessados em participar estiveram devidamente cadastrados numa Bolsa de Valores e também com situação regular no Sistema de Registro e Controle de Inadimplentes da Conab (Sircoi).

Os avisos foram os de número 157 (10,4 mil t) e 158 (19,8 mil t). As cópias dos editais podem ser acessadas no site da Conab, em “Produtos e Serviços / Comercialização”.

Alimentação.

Pesquisador da Embrapa alerta sobre riscos do baixo consumo de frutas e hortaliças “A Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag) vem prestar informações, esclarecimentos e orientações quanto à cobrança de royalties da soja transgênica. O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul julgou, na noite de 24/09, um recurso da Monsanto contra a decisão do juiz que tinha decidido a favor dos agricultores.

Em 2012, a Justiça (na primeira instância) decidiu que a patente da soja RR1 venceu em 2010; que os agricultores têm o direito de reproduzir as sementes; que a Monsanto não poderia cobrar na safra. Na decisão de ontem, o Tribunal entendeu que a Monsanto tem o direito de cobrar royalties da soja RR1 (resistente ao glifosato) até 31 de agosto de 2010.

Além disso, o Tribunal entendeu que a empresa pode cobrar sobre a safra (na moega).

Dessa decisão ainda cabem recursos, que serão interpostos pelos advogados da Fetag e das demais entidades que entraram com a ação. Esse processo ainda pode demorar, porque vai ser julgado pelos Tribunais Superiores.

A Fetag, através de seu Departamento Jurídico, estudará outras medidas com relação à cobrança de royalties da RR2 (Intacta), tendo em vista que a cobrança é de 7,5% na moega.

A Federação já está na Justiça contra a exigência da renúncia da devolução da RR1 para comprar a RR2.

Não há liminar em vigor sobre isso. E também, nesse mesmo processo, se discute a falta de informação no Acordo de Licenciamento, quanto ao percentual a ser cobrado. O andamento de ambos continuará sendo informado aos sindicatos”.

Porto Alegre, 25 de setembro de 2014 - A direção.

O baixo consumo de frutas, legumes e hortaliças está associado à 19% dos casos de câncer gastrointestinal, 31% das doenças isquêmicas do coração e 11% dos casos de derrame no mundo. Os dados, da Organização Mundial da Saúde, foram apresentados ontem durante a palestra proferida pelo pesquisador da Embrapa João Pratagil Pereira de Araújo, na abertura do seminário Frutas e Hortaliças Alimentação Saudável e Segura.

João Pratagil apresentou vários dados sobre a importância da ingestão de frutas, legumes e hortaliças. Conforme citou, 50% da população brasileira apresenta sobrepeso ou obesidade e a expectativa de vida diminui à medida que aumenta o Índice de Massa Corporal. O pesquisador mostrou, ainda, dados do livro “Barriga do Trigo” de William Davis, segundo o qual os alimentos derivados do cereal se converteriam rapidamente em glicose no sangue, aumentando o apetite e gerando um processo vicioso.

Outro dado lembrado por João Pratagil é a recomendação da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) do consumo de 400g a 500g de frutas, legumes

Fonte: Embrapa Agroindústria Tropical

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e verduras para reduzir riscos de doenças coronarianas e hipertensão arterial. O seminário Frutas e Hortaliças Alimentação Saudável e Segura prossegue hoje com discussões sobre a produção e pós-colheita de frutas e hortaliças, sistema de rastreabilidade, avaliação de riscos de agrotóxicos e bases para ampliação de uma política nacional para a alimentação saudável.

Frutal - A feira se realiza desde 1994 e recebe cerca de 38 mil visitantes por ano, que assistem ao evento para conhecer as últimas novidades do setor de frutas, flores e agroindústria. O evento atrai produtores, importadores e fornecedores de serviços para o setor, além de técnicos, entidades públicas, maquinárias e outros profissionais da cadeia produtiva. Além dos lançamentos do segmento, os participantes se atualizam durante as palestras e fóruns técnicos, intercambiam experiências e realizam negócios.

Vários pesquisadores da Embrapa ministrarão cursos e palestras na programação técnica da Frutal. Entre os temas abordados estarão Técnicas de produção e processamento de coco e aproveitamento integral do caju.

Meio rural.

Conab firma convênio para inclusão social e desenvolvimento no campo

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) assinou, no último dia 24/09, o convênio para liberação de recursos para o primeiro projeto contratado pelo programa Terra Forte, de inclusão social e desenvolvimento no campo. Pelo acordo, a Cooperativa de Produção Agropecuária dos Assentados e Pequenos Produtores da Região Noroeste do Estado de São Paulo (Coapar) receberá R$ 12,83 milhões. Os recursos são oriundos do BNDES, Conab, Banco do Brasil e Coapar/ Laboratório Móvel - Projeto Microbacias II, e beneficiarão cerca de 3,9 mil famílias.

Lançado no ano passado,

o Terra Forte tem por objetivo estimular a implantação e a modernização de agroindústrias em assentamentos da reforma agrária. O programa é coordenado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e promovido pela Secretaria-Geral da Presidência da República, envolvendo vários órgãos de governo e a sociedade civil.

Até 2017, serão investidos R$ 300 milhões em novos projetos para organização da produção, compra de máquinas, equipamentos, veículos, capital de giro, apoio técnico para gestão de empreendimentos e melhoria da infraestrutura dos assentamentos.

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COTRIJUI

Fragoso confirmado para comandar a moratória na Cotrijui

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m concorrida assembleia realizada no dia 27/09/2014, nas dependências da Afucotri em Chiapetta, associados da Cotrijui deliberaram pela moratória, medida legal que permite suspender execuções judiciais. A decisão foi tomada pela grande maioria. Na mesma assembleia, também por grande maioria, os associados confirmaram o nome de Vanderlei Ribeiro Fragoso na condição de liquidante da cooperativa.

Situação das lavouras na área de ação da Cotrijui A equipe técnica da Cotrijui divulga o relatório sobre a performance das lavouras cultivadas numa vasta região em áreas como Noroeste, Missões, Planalto Médio, Celeiro, Fronteira Oeste e Campanha do Rio Grande do Sul, com dados atualizados no fim de setembro.

Trigo e Aveia Branca: equipes técnicas das unidades constatam em algumas lavouras de trigo, a incidência de giberela na espiga. Os níveis de danos são variáveis em função da cultivar e da época do plantio. Prejuízos serão avaliados com mais detalhes nas próximas semanas.

Segundo a mesma fonte, tem havido evolução rápida e generalizada de doenças foliares, principalmente

nas lavouras em que o intervalo entre aplicações de fungicidas foi maior. Paralelamente as condições favoráveis do tempo, também provocaram aumento na população de pulgão-da-espiga, atingindo nível de dano econômico em diversas lavouras. Igualmente vêm sendo adotados cuidados no controle de lagarta-do-trigo.

Milho - A analise dos especialistas indica que o estabelecimento das lavouras foi bom, e as condições fitossanitárias estão normais.

No momento ocorrem aplicações de fertilizantes nitrogenados em cobertura, nas primeiras áreas semeadas. Áreas de cultivo e produções estimadas das culturas de trigo e aveia na área ação da COTRIJUI.

Fonte: http://www.cotrijui.coop.br

Área cultivada

Germinação e desenvolvimento vegetativo

Emborrachamento Granação e Floração

Suinocultura.

Faltam poucos dias para a PorkExpo 2014

Foz do Iguaçu recebe em outubro maior evento de suinocultura mundial Faltam alguns dias para o maior evento de suinocultura mundial. Desde 2001, a PorkExpo 2014 traz o melhor do segmento.

Nos últimos dez anos, o evento já realizou mais de 500 palestras e recebeu cerca de 20 mil congressistas e 300 mil visitantes.

Desde 1978, a carne suína vem se destacando como a mais importante fonte de proteína animal.

Nos últimos 46 anos, a produção mundial cresceu a cada ano, 3,1% e a nacional, 2,2%. Alguns elementos como sanidade, nutrição, bom manejo da granja, produção integrada e aprimoramento gerencial dos produtores, contribuíram para aumentar a oferta interna e colocar o Brasil em quarto lugar no ranking de produção e exportação mundial de carne suína.

A PorkExpo 2014 vem com o objetivo de divulgar, debater e atender as necessidades do setor. O evento acontece do dia 28 a 30 de outubro em Foz do Iguaçu (PR) e conta com a participação de mais

de 80 empresas, entre elas Bayer, DB Genética Suína, MSD, Ourofino, Alltech, Novagri, Novartis, SUIN, Sanphar, Nutreco, Weda, Choice Genetics e muitas outras.

Haverá ainda, durante o Congresso Técnico, 23 palestras com grandes nomes do setor, nacionais e internacionais, abordando temas de Reprodução, Nutrição, Produção, Manejo e Sanidade, entre eles, Glauber Machado, Irenilza Alencar Nãas, Bruno Silva, Gustavo Lima, Leonardo Cuevas, John Deen, Mike Tokach, Juan Maqueda, Daniel Linhares, Roberto Guedes, Janice Zanella, entre outros.

O evento também terá um programa com palestras e discussões proferidas pelos maiores players do mercado, como Osler Desouzart, Marcos Fava Neves, Francisco Turra (ABPA), Ricardo Segundo e Adolfo Fontes, abordando temas como Economia, Mercado Global, Exportação e Produção de carne suína. Algumas empresas como MSD, Boehringer Ingelheim, Vetoquinol,

Produtividade projetada no plantio

Ceva e Termofisher, ainda realizarão eventos paralelos, oferecendo aos convidados palestras técnicas comerciais com renomados técnicos nacionais e internacionais.

No primeiro lote de inscrições, os números já comprovam a grandiosidade do evento com mais de 750 inscritos. Para o segundo lote, está com valor promocional de R$ 550,00 até o dia 10 de outubro. No dia do evento, o valor vai para R$ 720,00.

Faça sua inscrição pelo link www.porkexpo. com.br/inscricao.

Outras notícias da PorkExpo 2014 podem ser encontradas nas mídias parceiras do evento, como: O Suíno, Portal Agrolink, jornal e site O Presente Rural, CarneTec, EcoFinanças, Agronline, Revista Agromais, revista e site Mundo do Agronegócio, Revista das Cooperativas e revista e site PorkWorld; e no site das mais importantes entidades, como: ACSURS, ACCS, APCS, ABPA, ABCS, AGS, ASEMG, ASSUVAP, ASES, Acrismat, ABAG, Coosuiponte, Sindirações e Embrapa.

Produtividade estimada atual

Maturação Colhido

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CMN autoriza produtores de açúcar a contratar crédito para armazenagem

Açúcar. O volume de recursos destinado ao PCA na safra 2014/2015 é R$ 3,5 bilhões

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Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou os produtores rurais e cooperativas que produzem açúcar a contratar financiamentos por meio do Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA). Segundo nota divulgada pelo Ministério da Fazenda, o objetivo é que os produtores possam expandir a capacidade de armazenagem do produto. O volume de recursos destinado ao PCA na safra 2014/2015 é R$ 3,5 bilhões.

O CMN também decidiu permitir que a instituição financeira que rege o Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) contrate operações de crédito de investimento via Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp). Isso porque os recursos do FCO Rural para 2014, orçados em R$ 2,2 bilhões, são insuficientes para a demanda na região. A autorização vale até 28 de fevereiro de 2015.

Por fim, o colegiado definiu

encargos para operações de crédito em situação de inadimplência, contratadas com recursos dos fundos constitucionais de financiamento do Norte (FNO), Nordeste (FNE) e Centro-Oeste (FCO). O CMN estabeleceu cobrança dos encargos normais, acrescidos de juros de mora de 1% ao ano. Determinou ainda cobrança de multa de 2% sobre o valor em atraso.

As mesmas regras valem para operações contratadas ao amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) sem bônus de adimplência ou rebate (abatimento da dívida). No caso de operações do Pronaf com bônus de adimplência ou rebate, serão cobrados juros normais, sem aplicação desses benefícios. Não haverá cobrança de multa e juros de mora.

A resolução pode ser aplicada a operações formalizadas até 30 de setembro de 2014, a critério da instituição financeira e concordância do mutuário.

Fonte: Agência Brasil

Agropecuária.

Novos cenários da agricultura brasileira consolidam mudanças na Embrapa Aprovação pelo usuário

Os processos de mudança que atingem a Embrapa(Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) nos âmbitos de gestão e governança foram debatidos pelo presidente Maurício Lopes durante visita à Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG). A construção de documentos norteadores – como o IV Plano Diretor e as agendas de prioridades das Unidades – foram destacados pelo presidente, que enfatizou a necessidade de envolvimento de todos os funcionários em um momento que se abrem novas oportunidades para a

Embrapa, além de riscos e desafios.

“Estamos muito determinados em trazer para a nossa Empresa a lógica da inteligência estratégica. Precisamos de plataformas e equipes com pessoas capacitadas para pensar o futuro de maneira sistemática e contínua”, disse o presidente. Nesse contexto, a criação de duas secretarias – Inteligência e Macroestratégia e a de Gestão e Desenvolvimento Institucional – tem a finalidade de preparar a Embrapa para essa nova realidade, em um horizonte de 20 anos. “Estaremos

atentos aos sinais que vêm do mercado de inovação, dos ambientes internacionais e dos nossos clientes para que façamos escolhas acertadas nesse caminho em direção ao futuro, cada vez mais desafiador”.

O novo Plano Diretor estará fundamentado nos cenários e tendências apontados pelo documento Visão 2014-2034, elaborado sob a coordenação do Agropensa (Sistema de Inteligência Estratégica da Embrapa) a partir de análises, seminários e painéis com especialistas que envolveram mais de 200 profissionais de

Unidades da Embrapa e de instituições parceiras, nacionais e internacionais, além de representantes das cadeias produtivas agropecuárias. O documento será base também para a formulação das agendas de prioridades das Unidades, que deverão atuar em sintonia nas próximas duas décadas frente aos riscos, desafios e oportunidades que atingirão o agronegócio brasileiro.

Relacionado aos centros de produtos da Embrapa, o presidente explicou que essas Unidades passam por um momento de profundas mudanças, se referindo à presença

de cultivares BRS no mercado. “Temos um setor privado cada vez mais ativo, que faz investimentos com grande desenvoltura e com suas bases em países desenvolvidos que operam em grande velocidade.

O setor público deve encontrar novos espaços de interação com o setor produtivo. Temos que ser uma Empresa reconhecida e valorizada pela capacidade de mobilizar competências e inteligências para produzir ativos, conhecimentos e soluções combinados com o setor produtivo. Esse será nosso diferencial”, ponderou Maurício.

Você sabe, que é consumidor?

Segundo a LEI Nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 em seu Art. 2º- Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.

Assim, em algum momento de sua vida você foi, é ou vai ser Consumidor.

Todo consumidor possui deveres, como por exemplo efetuar os pagamentos relativos a compra de um produto ou pagamento de um serviço contratado, mas também possui direitos, que muitas vezes não fazemos valer, como por exemplo, ao adquirir determinada máquina ou equipamento você cumpre com suas obrigações, ao ocorrer uma falha neste produto ou quando ele lhe “deixa na mão”, o Código de Defesa do Consumidor o ampara, pois o mesmo estabelece que os fabricantes respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos.

Nesses casos, o consumidor pode exigir a substituição dos produtos ou equipamentos que apresentam vícios/defeitos. Se o vício/defeito não for resolvido no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e como preferir, a substituição do produto por outro da mesma espécie, a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, ou o abatimento proporcional do preço.

O direito também existe para você que contrata um serviço, como por exemplo energia elétrica, quando falta energia ou quando por problemas na rede acontece a “queima” de aparelhos elétricos, os fornecedores de serviços respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, e o dever de indenizar, independente de culpa, é oriundo do risco integral da atividade econômica.

Sendo assim, fique atento!

Como já referido você tem suas obrigações mas também tem seus direitos.

Autores: Clóvis André Dente Lauri Zimmermann Referência bibl.: LEI nº 8.078, 11/09/90.

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Fonte: Globo Rural Online

Seguro da Agricultura Familiar amplia cobertura Novo modelo de cálculo altera limite de renda, reforçando valor segurado

Agricultura

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Seguro Rural da Agricultura Familiar (SEAF) terá novas regras a partir da safra 2014/2015. A informação é do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), com base em decisões do Conselho

Monetário Nacional (CMN). De acordo com a pasta, a partir de 2 de janeiro do ano que vem, as apólices passarão a cobrir os custos de produção e a expectativa de renda dos agricultores.

O SEAF calcula o valor segurado a partir de um financiamento e uma renda líquida.

A principal mudança está na

renda líquida segurada, que tem um limite de R$ 20 mil, acrescido de outro limite, que varia de acordo com a cultura que é financiada. Na prática, de acordo com o MDA, o novo modelo acaba ampliando o valor segurado.

Como exemplo, o Ministério simula a situação de uma lavoura de uva com renda bruta de R$

45 mil anuais, financiamento de R$ 13.350 e renda líquida segurada de R$ 7 mil. No modelo atual, o valor segurado total é de R$ R$ 20.350. No modelo que passará a valer a partir de janeiro, somando o limite de renda segurada, de R$ 20 mil, mais o que a propriedade tem de financiamento, o valor segurado total passa a ser de

R$ 33.350.

Com o novo seguro o agricultor tem ainda mais segurança para investir e produzir, porque além do custo de produção passa a ter cobertura de parte da renda esperada. É um novo conceito”, explica o ministro do Desenvolvimento Agrário, Laudemir Müller, em comunicado oficial.

Agroindústria.

Resíduos agrícolas viram autopeças e telas de TV Resíduos de algodão podem ser transformados em nanocristais de celulose para fabricação de telas de celulares e de televisão. Os do sisal têm espaço na indústria de peças automotivas, em substituição ao plástico, ou na construção civil, para reforçar o concreto. Do coco, pode-se fabricar o painel lignocelulósico, um compensado ecológico para fabricação de móveis, divisórias e painéis de isolamento acústico. Tudo isso a partir do que não é aproveitado pelas cadeias produtivas. A equipe da Embrapa trabalha com um sistema semelhante ao das refinarias de petróleo, chamado biorrefinaria.

Os pesquisadores utilizam a biomassa, composta por materiais como celulose, colágeno, lignina, pectina, taninos, amido, ácidos graxos, quitosana, corantes naturais, para obter produtos como energia, materiais e produtos químicos.

“Alguns desses materiais podem ser utilizados para síntese de produtos concorrentes aos derivados de petróleo, como poliéster, polietileno etc., com a vantagem de serem biodegradáveis”, explica o pesquisador da Embrapa Algodão (PB) João Paulo Saraiva, que também integra o grupo. Para apoiar

essas ações, foi criado o Laboratório de Tecnologia da Biomassa, em Fortaleza (CE), em um empenho para descobrir fins mais nobres para resíduos derivados de culturas como algodão, coco, sisal, dendê, cana-de-açúcar, além da agroindústria de frutas.

Um exemplo: pesquisadores da Embrapa estudaram uma rota química capaz de transformar o línter num insumo nanotecnológico, para emprego em indústrias de alta tecnologia. O línter são as fibras curtas de algodão que permanecem em volta da semente após o desfibramento e normalmente não são usadas na fiação, tornando-se um resíduo agroindustrial.

Reduzir o volume de resíduos agropecuários e aumentar o valor agregado de subprodutos da agricultura é o objetivo de diversas pesquisas da Embrapa. “O desenvolvimento e a implementação de processos sustentáveis capazes de converter biomassa em produtos com valor agregado é uma necessidade absoluta para aproveitar resíduos agroindustriais e gerar menor impacto ambiental”, defende a pesquisadora da Embrapa Agroindústria Tropical, Morsyleide de Freitas.

Fonte: www.embrapa.com.br

Línter de algodão: fibra curta de grande potencial Atualmente, o línter é utilizado como fonte de fibras para reforço de resinas sintéticas, na produção de papéis técnicos e especiais, de algodão cirúrgico, e como fonte de celulose. Mas, transformado em nanocristais de celulose, ganha novos usos:

“Esses cristais podem ser utilizados como um aditivo no acabamento de peças têxteis, em telas de celulares e televisão, ou no preparo de filmes biodegradáveis ou ainda como estabilizantes de emulsões, dentre diversas outras funções”, enumera

o pesquisador João Paulo Saraiva, da Embrapa Algodão.

A nanocelulose já vem sendo produzida em países como Japão, Canadá, Suécia, Finlândia, Estados Unidos e começam a surgir pequenas empresas em Israel e

na China. Nesses países, a principal matéria-prima usada é madeira, por sua abundância. O línter já é muito usado como celulose de alta pureza, para uso na indústria química, farmacêutica e industrial.

No entanto, um dos pro-

blemas desse processo é que a tecnologia encarece em cerca de dez vezes o valor do subproduto. Ou seja, um grama de nanocelulose seria dez vezes mais cara que um grama de microcelulose, por exemplo, que custa entre R$ 40 e R$ 50,

o quilo. Saraiva explica que “o grande desafio nas pesquisas, hoje, é aumentar a escala de produção e baratear o custo, para que mais empresas possam usá-lo como insumo, em substituição a compostos derivados do petróleo.

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Estudo analisa território para desenvolvimento da agricultura irrigada no Brasil Irrigação. O objetivo é gerar uma configuração capaz de

orientar a execução de políticas públicas do setor e o desenvolvimento de um sistema de consulta automatizado

Fonte: Agrolink

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laborar instrumentos de estruturação e planejamento para aperfeiçoar a contribuição da administração pública federal no desenvolvimento da agricultura irrigada. Com esse objetivo, a Secretaria Nacional de Irrigação, do Ministério da Integração Nacional, solicitou o estudo “Análise Territorial para o Desenvolvimento da Agricultura Irrigada no Brasil”.

O trabalho, realizado em parceria com a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (Esalq-USP) e com a Agência Nacional de Águas (ANA), tem valor estratégico: servirá como subsídio à formulação e à avaliação das políticas públicas setoriais e de alocação de investimentos, as quais impactam direta ou indiretamente o desenvolvimento sustentável da agricultura irrigada.

Para o secretário nacional de Irrigação, Guilherme Costa, o resultado do estudo servirá para a orientação de investimentos, intervenções e na tomada de decisões para a implantação de programas de fortalecimento do setor. “O objetivo é gerar uma configuração do território brasileiro

capaz de orientar a execução de políticas públicas de irrigação e o desenvolvimento de um sistema de consulta automatizado, visando ao uso gerencial dos dados produzidos pelos gestores, apoiando o processo de tomada de decisões quanto ao direcionamento dos programas e projetos de agricultura irrigada pelas regiões do País”, afirma Costa.

O coordenador do trabalho, o pesquisador Rodrigo Maule, da Esalq, explica que o estudo trabalhará com variáveis

URI. URI Santo Ângelo promove atividades na Semana do Idoso Dentro das atividades da I Semana do Idoso de Santo Ângelo, a URI organizou um cronograma voltado para a manutenção da saúde. As atividades do projeto Viva a Vida, desenvolvidas há 11 anos em Santo Ângelo, têm destaque, em conjunto com ações dos cursos de Educação Física, Enfermagem, Farmácia e Psicologia.

Os acadêmicos da URI Santo Ângelo iniciaram as atividades na Semana do Idoso participando da Caminhada do SESC, que aconteceu no dia 27/09, às 9h. No domingo 28/09, eles estiveram presentes na Mateada, no Brique da Praça, onde deram orientações sobre atividade física e vida saudável, no espaço da Academia ao Ar Livre.

Na terça-feira, 30/09, a URI Santo Ângelo recebeu vários grupos de idosos da cidade no Ginásio de Esportes, no câmpus. Com atividades de Macroginástica e Dança Circular, os idosos tiveram um momento de recreação diferenciado. “Buscamos atividades voltadas para as capacidades funcionais, como foça, equilíbrio e coordenação motora”, destacou o coordenador da área da Saúde da Universidade, professor Carlos Lemos.

Também foram realizadas oficinas sobre alimentação e higiene, glicose e pressão arterial. A coordenação das atividades é dos professores Carlos Lemos, Viviana da Rosa Deon, Thiago Bittencourt, Francisco Rodrigues, Sandra Cardoso e Marli Johann.

Mateada, recreação e orientações sobre saúde fazem parte da programação

Projeto Viva a Vida Dentro das ações da Semana do Idoso, a URI realizou atividades diferenciadas no projeto Viva a Vida.

Com mateada e integração alusiva à Semana Farroupilha, os integrantes do grupo também continuam com as atividades físicas, integração e aulas de teatro, computação, espanhol e italiano.

De acordo com a bolsista Cláudia Schorr, que participa do programa há mais de um ano, o projeto possibilita um grande aprendizado. “Nós temos um retorno muito bom do que é desenvolvido. Eles vêm pra URI pelos exercícios físicos, mas

ficam pelo convívio social”, destaca.

Atualmente, o projeto Viva a Vida atende cerca de 90 idosos, divididos em três turmas. Conforme a participante Celuí Terezinha Siqueira Ribeiro, que está há seis anos no projeto, o Viva a Vida contribui para o convívio social: “Nós temos ginástica, interação, dança.

Tenho 73 anos e nenhum problema de saúde, porque uso as dicas que são passadas nas aulas”.

Os encontros acontecem nas terças e quintas-feiras, no Ginásio de Esportes da URI, no turno da tarde. Interessados podem obter mais informações no telefone 3313-7900.

e indicadores de potencial para irrigação, dinâmica e desenvolvimento local, de produção, aptidão agrícola e de conservação ambiental de modo integrado, considerando as estratégias, os programas e as ações do governo federal.A missão do pesquisador é produzir mapas, tabelas e quadros georreferenciados, sistematizados de forma simples e objetiva, além de um banco de dados com diferentes bases, entre elas pesquisas nacionais, como o Censo Demográfico e o Censo

Agropecuário, e informações de clima, solo e áreas de interesse ambiental.

A partir dessas informações serão construídas variáveis de interesse prioritário, para categorizar os territórios de acordo com as ações federais voltadas para o desenvolvimento sustentável da agricultura irrigada no Brasil. Dessa forma, ele vai gerar classes de conformidade. O projeto também prevê o desenvolvimento de um sistema de consulta automatizado, para o uso gerencial dos dados produzidos.

Leite.

Setor leiteiro busca recuperar a confiança

Novos equipamentos e pedidos de mudança na lei são iniciativas para resgatar credibilidade abalada após fraudes Ainda alvo de desconfiança dos seus clientes após sucessivos casos de adulteração, o setor leiteiro gaúcho tenta, agora, recuperar credibilidade.

Para isso, entidades de classe e empresas apostam em equipamentos que diminuam a atuação humana na cadeia, na atualização das leis que regulamentam análises e na transparência de seus processos.

Com o objetivo de esclarecer a produção no setor, o Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat-RS) convidou jornalistas para visita à BRF de Teutônia, principal unidade de produtos lácteos da companhia no Estado. “Os últimos dois anos foram agitados.

Mesmo que os problemas não tenham atingido nem 1% da cadeia, o impacto negativo recai sobre todos”, afirmou o secretário executivo do Sindilat-RS, Darlan Palharini.

Na visita à fábrica, que beneficia uma média de um milhão de litros por dia, tanto a entidade quanto a empresa preocuparam-se em garantir a lisura das análises realizadas nos laboratórios da unidade. Segundo Patrícia Bloemker, supervisora do setor na planta, todos os caminhões, ao chegarem, têm coletadas uma amostra por tanque, além de já trazerem amostras dos produtores.

Na planta, as amostras passariam por exames como os de acidez, proteína e ponto de congelamento, além dos voltados a possíveis fraudes, buscando identificar, por exemplo, formol e etanol. Segundo

Patrícia, os caminhões levariam 45 minutos para serem liberados caso os exames não apontem problemas.

Mensalmente, 0,9% dos tanques seriam rejeitados, principalmente por temperatura mínima e estabilidade, sendo a detecção de fraudes pouco comum.

A complexidade das análises, que seguiriam a mesma metodologia dos laboratórios credenciados ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), seria um dos motivos de divergências nos resultados realizados na empresa e na rede oficial. Para combater essa discrepância, o Sindilat-RS protocolou, em abril, pedido ao Mapa para que fosse revista a legislação, que atualmente não considera contraprovas caso a amostra oficial tenha problemas.

“Ainda que se percam características físico-químicas, quase todas as detecções de fraudes podem ser feitas mesmo após o congelamento”, argumenta a consultora de qualidade do sindicato, Letícia Cappiello. Hoje, segundo ela, a contraprova não teria valor legal pois os exames oficiais demorariam até 15 dias para produzir resultados, enquanto o leite in natura, como o da contraprova, tem validade de 48 horas.

Outra das requisições da entidade envolveria a isenção de impostos de equipamentos que automatizem o processo realizado pelos transportadores, principal momento onde ocorreriam as fraudes. São três os modelos escolhidos, que variam de

R$ 40 mil a R$ 120 mil cada unidade. Para cobrir toda a frota do Estado, seriam necessários 1.200 equipamentos, segundo Palharini.

Os dispositivos, fabricados em São Leopoldo, no Paraná e em Portugal, seriam responsáveis pelo controle da vazão além da coleta automática das amostras, sem intervenção humana. A preocupação com essa etapa, de acordo com o secretário, seria mundial, contando até com chips nas amostras em países como Alemanha e Holanda.

Embora já estejam em teste em algumas empresas, a intenção do Sindilat-RS é disponibilizar os três na Embrapa de Pelotas, para que todas as companhias do setor possam conhecê-los na prática. “Esperamos tê-los em uso na Embrapa em, no máximo, 60 dias”, contou Palharini, que afirmou, também, ter recebido aceno informal positivo do Mapa quanto aos pedidos.

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IJUÍ

Plantio do milho em Ijuí encerra com aproximadamente 4 mil hectares

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plantio de milho da primeira safra 2014/2015 em Ijuí totaliza 4 mil hectares.

O cultivo já está encerrado, de acordo com a Emater. Do total mencionado, 3 mil hectares são direcionados para confecção de silagem e o restante para grãos.

Para a segunda safra, cultivada entre janeiro e fevereiro do próximo ano, a Emater estima que Ijuí deva ter em torno de 2.500 hectares de milho. Geralmente, a maior parte do milho tanto em Ijuí como microrregião é destinada para fazer silagem a fim de utilizar na alimentação de bovinos, especialmente de leite.

Aliás, a região de Ijuí é a que mais planta milho para silagem dentre os 46 municípios do escritório regional da Emater, sediado em Ijuí, justamente pela bovinocultura de leite. O presidente da Associação dos Produtores de Milho do Rio Grande do Sul e agricultor na região de Ijuí, Cláudio de Jesus, avalia que o plantio de milho no Estado, nesta safra, teve redução em torno de 10% em relação a 2013. Esse mesmo percentual de redução, segundo ele, ocorre na região de Ijuí.

O principal argumento é que os produtores vão utilizar mais área com soja.

Fonte: RPI

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Aplicação de nitrogênio no milho e pastagens requer alerta Levando em consideração que o milho está nas lavouras da região dividindo espaço com o trigo e aveia e outras variedades de pastagem, o agricultor precisa ficar atento as condições climáticas no que se refere do nitrogênio. Isso porque, o técnico agrícola e extensionista da Emater de Ijuí, Édio Korb, lembra que o nitrogênio é importante para o perfilhamento destas plantas, especialmente para o milho pelos próximos 40 dias.

“O nitrogênio a exemplo do fósforo e do potássio influencia na qualidade da planta, mas sua aplicação é prejudicada quando ocorrem chuvas pesadas, pois grande quantidade se perde por lixiviação. Isto é, água leva o produto para camadas mais profundas do solo”, explica o extensionista. Além disso, o calor excessivo também resulta em perda do produto pela volatização, ou seja, ele evapora. Os sintomas destas perdas são amarelecimento e queda das folhas e, até mesmo, a morte da planta.

Catuípe.

Dia de campo da Chamada Sustentabilidade revela avanço da irrigação em Catuípe

Augusto Pestana.

Clima instável do inverno traz problemas ao trigo em Augusto Pestana

Mesmo ciente de que a irrigação não substitui a chuva, o pequeno agricultor do Noroeste gaúcho está cada vez mais convicto de que precisa complementar artificialmente a quantidade diária de água necessária às plantas. Com a finalidade de auxiliá-los, a Emater/RS-Ascar promoveu, um dia de campo na comunidade Pontão Santo Antônio, interior de Catuípe, para aproximadamente 100 famílias assistidas na Chamada Pública da Sustentabilidade. O Cadastro Ambiental Rural (CAR) também foi tema do evento.

Constam em Catuípe 30 projetos de irrigação, no valor de meio milhão de reais, elaborados pela Emater/RS-Ascar nos últimos quatro anos. Vinte e cinco deles já foram concluídos e irrigam no município uma área de 89,60 hectares.

Os engenheiros agrônomos Carlos Dalla Corte e Volnei Righi explicaram o passo a passo para obter subsídio do governo em programas de irrigação. Serviu de exemplo, o projeto de irrigação do casal Suzana e Vanderlei Stona. Nesse projeto, segundo Dalla Corte, foram levados em conta a energia, o disponível na propriedade, o tamanho da área irrigada, a potência do motor, e o comprimento e diâmetro da tubulação. “O sistema de irrigação é diferente para cada produtor”, completou Righi.

Os engenheiros agrônomos da Emater/RS-Ascar também

Assim como demais municípios da região, Augusto Pestana também registra problemas no trigo em razão do clima instável no inverno deste ano. O secretário municipal de Agricultura, Adir Kunz, observa que inicialmente as fortes chuvas de junho e ju-

esclareceram dúvidas sobre o “manejo” do sistema de irrigação.

A primeira coisa a se ter em mente, segundo Righi, é o consumo diário de água para cada tipo de planta. A grama tifton, por exemplo, precisa consumir em torno de 5 mm de água ao dia.

Levando isso em conta, Righi sugeriu dividir a área de dois hectares irrigados dos Stona em quatro partes iguais, o que resultaria em quatro partes de 0,5 hectare. Os Stona deveriam dedicar um dia da semana para irrigar apenas uma dessas quatro partes, por um determinado tempo.

A eficácia do sistema de irrigação está diretamente associada ao solo. “O solo é uma caixa d’água, um reservatório para as plantas”, disse Righi. “Antes de receber o sistema de irrigação, o solo tem de estar preparado com matéria orgânica e, de preferência, com grama perene sobre ele”.

O Cadastro Ambiental Rural (CAR), instrumento do Novo Código Florestal que entrou em vigor no país em 2012, foi o tema abordado no Dia de Campo pelo técnico agrícola Charles Urnau.

O CAR é obrigatório e deve ser feito até maio de 2015.

Os agricultores familiares que possuem até quatro módulos rurais e são assistidos na Chamada Pública Sustentabilidade têm recebido orientações da Emater/RS-Ascar sobre como preencher o documento através do site www.car.gov.br.

O evento foi o quarto Dia de Campo da Chamada Pública Sustentabilidade realizado em Catuípe. No município, 300 famílias são atendidas por essa política pública, segundo a extensionista Social da Emater/ RS-Ascar, Cláudia Gaspar Pereira Nunes. No Rio Grande do Sul, a chamada pública atende 20.600 famílias da agricultura familiar.

lho causaram muita perda de adubação. Além disso, houve ocorrências de altas temperaturas.

Isso levou os produtores pestanenses a aplicar adubação extra, além do controle de doenças, o que aumentou o custo de produção. Por outro lado, Adir

Kunz chamou atenção para a realização do curso de Manejo da Terneira e Novilha Leiteira.

Em parceria com o Senar, o curso aconteceu nos dias 24, 25 e 26 na sala de reuniões da Prefeitura de Augusto Pestana.

A atividade foi isenta de custos e as inscrições.

Cotrirosa.

Cotrirosa treina mais uma equipe de funcionários No último dia 25/09, aconteceu mais uma edição do treinamento de funcionários sobre a NR33 – espaços confinados. O curso objetiva preparar os funcionários para trabalharem em ambientes não projetados para ocupação humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio.

Foram apresentadas, de forma teórica e prática, equipamentos que garantem o monitoramento e controle dos riscos existentes, garantindo permanentemente a segurança e a saúde dos trabalhadores nestes espaços.

O treinamento foi realizado pelo o técnico em Segurança do Trabalho da Cotrirosa, André Figueiredo.

A atividade aconteceu no auditório do centro administrativo da Cotrirosa, em Santa Rosa, e reuniu cerca de 20 funcionários de diferentes unidades da Cooperativa.

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Consultório agrícola Pêssegos bichados?

Veja três soluções Pêssegos são deliciosos, mas é necessário ter alguns cuidados para que os frutos não apodreçam.

A

s causas podem ser mosca-das-frutas, larvas ou fungos.

Veja as dicas de especialistas, abaixo, para prevenir que a sua produção estrague. Além disso, veja aqui os melhores métodos para plantar mudas de pessegueiro. Sendo assim, como combater o bicho-de-pêssego?

Entre as várias pragas que atacam o pessegueiro, a mais frequente é a mosca-das-frutas. O ovo que ela coloca na casca do fruto, ao eclodir, libera uma larva que penetra no pêssego alimentando-se de sua polpa. Caso trate-se de um pomar doméstico, recomenda-se o ensacamento dos frutos e o uso de armadilhas e de iscas. É importante fazer uma permanente limpeza das fruteiras, retirando os frutos atacados que caem ao chão, para evitar que o ciclo reprodutivo do inseto se complete e aumente o número dele na área.

Em uma área maior ou de

produção comercial, a sugestão é realizar pulverizações com inseticidas, produtos que devem ser adquiridos sob orientação de um técnico agrícola do varejo agropecuário local.

O profissional terá possibilidade de identificar a praga com maior precisão e indicar o melhor inseticida e dosagem necessária. Por se tratar de um produto tóxico, deve-se ter atenção para o correto uso dos equipamentos de proteção individual (EPIs), que também podem ser encontrados em lojas especializadas.

Consultora: Graciela da Rocha Sobierajski, pesquisadora do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo Ainda pequenos e verdes, estão todos podres os frutos do meu pessegueiro que produz pela primeira vez. O que pode ter dado errado? É provável que o pessegueiro tenha sido atacado pela

podridão parda (Monilinia fructiola), doença causada por fungo que ocorre em flores, ramos e frutos. A incidência da enfermidade se dá principalmente nas fases de floração e pré-colheita, podendo ocorrer em frutos verdes quando lesionados por insetos. Nos frutos, a doença apresenta o desenvolvimento de manchas marrons, que provocam a podridão.

Como método de controle, retire do pomar os frutos atacados, pois os fungos que contêm produzem esporos que podem contaminar outros pêssegos. O indicado é que se faça tratamento preventivo com fungicidas registrados para a cultura.

As aplicações devem ser

iniciadas após a poda de florescimento e mantidas até a pré-colheita. Para melhor diagnóstico das condições do pessegueiro, no entanto, e recomendação do defensivo agrícola, caso seja necessário, a sugestão é entrar em contato com um engenheiro agrônomo da região.

Consultor: Diego Xavier, técnico de apoio do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), Campinas, SP, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

O que faço para conseguir frutos sadios? Os pêssegos de minha chácara em Santana do Deserto, MG, são lindos,

Negociações.

Brasil tenta intensificar exportações de aves e suínos Durante feira na Rússia, representantes da indústria participaram de apresentações e negociações. O Brasil tem a expectativa de elevar suas exportações de carne de frango e suína para a Rússia. Este é o resultado da participação de representantes da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) na World Food Moscou, realizada na capital russa.

“O Brasil está em alta na Rússia e o interesse pelos nossos produtos é grande. Os clientes e a imprensa local buscaram informações e se aprofundaram para entender melhor como poderemos auxiliá-los no abastecimento do mercado do leste europeu”, ressaltou o vice-presidente do segmento de aves da ABPA, Ricardo Santin, de acordo com o divulgado pela própria entidade.

Conforme a ABPA, em parceria com o Ministério da Agricultura, a indústria brasileira de aves e suínos teve “agenda intensa” durante o evento. Foram feitas apresentações e degustações dos produtos nacionais, além de encontros de representantes da indústria com importadores.

Fonte: Globo Rural

mas sempre cheios de bichos.

Provavelmente, os pêssegos estão infestados por larvas de mosca-das-frutas. Quando ocorre em plantios em grandes áreas, recomenda-se realizar o monitoramento com armadilhas McPhail iscadas com proteína hidrolizada. Depois de capturados os insetos, é indicado realizar o controle por cobertura ou com iscas tóxicas, opção ecologicamente mais correta.

No caso de usar inseticidas, recomenda-se considerar

apenas produtos registrados para a cultura no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Em pequenas áreas ou em pomares caseiros, deve-se fazer, aproximadamente 30 dias antes da maturação, o ensacamento dos frutos com sacos de papel manteiga ou tecido TNT. Consultor: Dori e. Nava, pesquisador da Embrapa Clima Temperado, Rod. BR-078, Caixa Postal 403, Pelotas, RS.

Clima.

Meteorologia aponta redução na possibilidade de El Niño Um serviço de meteorologia dos Estados Unidos reduziu a probabilidade de o fenômeno climático El Niño ocorrer durante a primavera e o verão para 65 % em sua atualização mensal. O Centro de Previsão Climática (CPC), uma agência do Serviço Nacional de Meteorologia, já havia reduzido sua previsão para o fenômeno a 65 por cento no mês passado.

“Neste momento, o consenso das previsões prevê que El Niño estenda-se até outubro e tenha um pico, a uma fraca intensidade, durante o final do outono e início do inverno (no Hemisfério Norte)”, mostrava o CPC no relatório.

O El Niño, caracterizado pelo aquecimento das temperaturas da superfície do Pacífico, pode causar inundações e fortes chuvas nos Estados Unidos e na América do Sul, inclusive no Rio Grande do Sul, e pode provocar condições de seca em Sudeste Asiático e Austrália.

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Orizicultura

Previsão de chuvas preocupa produtores de arroz no Rio Grande do Sul

Caso se confirmem os prognósticos climáticos, pode haver atraso no preparo das áreas a serem cultivadas, para quem semeia em solo seco, e diminuição no ritmo da semeadora para os agricultores que a fazem sobre lâmina d’água.

A

s previsões de muitos dias de chuva têm preocupado alguns produtores de arroz do Rio Grande do Sul, destaca o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar no fim de setembro.

Isso porque os orizicultores começaram a intensificar o preparo das áreas que irão ocupar na próxima safra, com o preparo antecipado do solo já sendo registrado em diversos municípios, bem como os trabalhos de drenagem, limpeza de canais, remonte de taipas e manutenção das máquinas.

As chuvas excessivas ocorridas durante as semanas anteriores causaram inundações em algumas lavouras situadas às margens de arroios e rios, prejudicando o trabalho de preparo final do

solo. Mesmo nos locais mais altos, houve paralisação das atividades devido ao excesso de umidade, situação que pouco afetou onde o sistema de cultivo pré-germinado (diretamente sobre lâmina d’água) é utilizado.

Outro grão de verão, a cultura do feijão 1ª safra começa a ser implantada em regiões do Estado que semeiam mais cedo, enquanto nas demais, a fase ainda é de preparação do solo e tratos culturais. As primeiras lavouras, de acordo com a Emater/RS-Ascar, estão em fase de germinação e crescimento vegetativo e apresentam desenvolvimento normal, beneficiadas pela temperatura um pouco mais elevada da semana que passou.

O percentual semeado com milho no Rio Grande do Sul já é igual à média registrada

Vida no campo.

Quatro dicas para cultivar fruta-do-conde Veja também como cultivar atemoia, híbrido da fruta

A fruta pode ser chamada de pinha, fruta-do-conde, ata, pinheira, ateira ou quaresma. Deliciosa, faz parte da família Annonaceae e é uma opção perfeita para regiões de clima quente, uma vez que não suporta temperaturas muito baixas

T

ropical, é original das Antilhas e de sabor agradável. A fruta-do-conde (Annona squamosa L.) também pode ser conhecida como anona, araticum e cabeça-de-negro, tem boa aceitação no mercado. Ela é fonte de vitaminas, sobretudo a C e as do complexo B, além de proteínas, carboidratos, cálcio, fósforo e ferro.

Já alguns séculos depois do descobrimento da ata, os cientistas criaram um híbrido. No início do século 20, cientistas norte-americanos se empenharam no desenvolvimento de uma fruta com desempenho comercial superior ao da fruta-do-conde e o sabor da cherimóia, um dos mais apreciados no mundo.

Confira ao lado como solucionar quatro problemas comuns com esses frutos:

nos últimos anos, chegando a 36%, contra os 20% registrados na semana passada. Regiões como Missões, Noroeste Colonial e Fronteira Noroeste já alcançam percentuais ao redor dos 70%. Com a presença de umidade no solo em bons níveis, as lavouras apresentam boa emergência, com as plântulas apresentando bom vigor inicial, não havendo incidência de pragas e moléstias.

O informativo da Emater/ RS-Ascar também evidencia a ótima qualidade e tamanho dos morangos que vêm sendo colhidos, assim como os preços satisfatórios recebidos pelos produtores. No Vale do Caí, onde alguns produtores estão com dificuldades para realizar o controle de ácaros nas lavouras, a bandeja de 300g de morango orgânico

está cotada a R$ 5,00, equivalendo a R$ 16,60/kg quando comercializados nas feiras ou na loja da Ecomorango. Para frutos de cultivo convencional, o produtor recebe R$ 2 por bandeja de 270g, equivalente a R$ 8/kg.

Na Região Sul, o morango está sendo comercializado entre R$ 6 a R$ 8/kg, preço pago pelos intermediários que revendem em Pelotas e Rio Grande, onde os produtores chegam a receber R$ 14/kg para produtos sem uso de agrotóxicos. Entretanto, os preços recebidos, em geral, estão em queda, devido ao aumento da oferta. Na Região Central, a colheita de morango está em andamento em Agudo e Cacequi, e o preço pago pela bandeja de 250g é de R$ 3. O mercado institucional tem sido uma boa alternativa de comercialização desse produto na região.

•A presença de poucos frutos pode estar relacionada a fatores ambientais, fitossanitários e nutricionais. É indispensável fornecer água e nutrientes à planta. Em anonáceas, como no caso da fruta-do-conde, a polinização artificial tem sido usada com sucesso na obtenção de frutos. O manejo correto de pragas e doenças também é de grande importância para o desenvolvimento da fruteira.

A Circular Técnica número 7 – Instruções Técnicas para o Cultivo da Pinha (Annona squamosa L.), da EBDA (Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola S.A.), traz informações referentes ao assunto de forma simples e detalhada.

Consultor: José Emílio BettioL Neto, engenheiro agrônomo e pesquisador do IAC-APTA – Centro de Fruticultura do Instituto Agronômico.

Como tratar um pé de ata, cujas frutas ficam pretas e cheias de formigas?

Geralmente, o aparecimento de formigas em fruteiras está associado à presença de outras pragas na planta. As cochonilhas, por exemplo, possuem uma relação de simbiose com as formigas, que oferecem “proteção” e espalham a praga pela planta. Em troca, recolhem o excedente de seiva não aproveitado pelas cochonilhas. Possivelmente, a cor preta está relacionada com o próprio dano da praga nos tecidos da fruta e, também, com a presença de fumagina, um fungo semelhante à fuligem que encontra condições de desenvolvimento na solução açucarada excretada pela praga.

Contudo, como existem outros fatores que causam essa coloração nas frutas, a sugestão é solicitar a presença de um técnico da área agrícola no local. Assim, o profissional poderá fazer um diagnóstico mais preciso e indicar uma solução apropriada para recuperar a fruteira, cuja fruta ata também é conhecida como fruta-do-conde, anona, araticum e cabeça-de-negro.

Consultor: José Emílio Bettiol Neto, pesquisador do

Instituto Agronômico de Campinas (IAC), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

• O que fazer quando não é possível comer frutos de um pequeno plantio de pinha e atemoia , pelo fato dos mesmo ficarem pretos mesmo durante o inverno?

Qual outra solução, pois a retirada dos frutos atacados não resolve?

Doenças e pragas associadas devem estar ocorrendo nos plantios. Antes de tudo, faça uma limpeza na planta, eliminando ramos secos e frutos danificados. Se a copa estiver muito fechada, execute uma poda para retirar o excesso de ramos e deixar o interior mais arejado e com possibilidade de receber os raios do sol. Outras árvores muito próximas também podem provocar sombras.

Na época de queda natural das folhas, destaque aquelas que continuarem presas nos ramos, a fim de extinguir inóculos de doença e favorecer a brotação de ramos novos e frutíferos. A cada 15 dias, pulverize a planta com 5 gramas de fungicida a base de oxicloreto de cobre em um litro de água. Interrompa durante o florescimento e retorne as aplicações quando os frutinhos começarem a crescer. Um agrônomo da região pode fornecer o receituário, inclusive indicar pulverizações consorciadas com outros fungicidas.

Como opção, pode ser realizado o ensacamento de todos os frutos com saquinho de papel impermeável (tipo pipoca), amarrando no pedúnculo e evitando a entrada dos insetos. Não deixe faltar água na irrigação, nem adubo orgânico (20 litros por planta ao ano) e adubo NPK 10-10-10 ou 12-06-12, 150 gramas a cada 60 dias no solo.

Consultor: José Antonio Alberto da Silva, pesquisador em fruticultura da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo

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QUADRINHOS

Variedades

Sávio Moura

HUMOR

Nas Lentes do Campo Mandeestão g a u s sutografia de fo ara p

.br ral@terra.com jornalcorreioru

Agricultor colhe super mandioca de 26 quilos em Piracicaba O agricultor Angelino Martins, de 81 anos, colheu uma “super mandioca” de 26 quilos, 1,62 metro de comprimento e 40 centímetros de diâmetro em sua propriedade no bairro Monjolinho, na zona rural de Piracicaba (SP).

Colocada em pé, a raiz tem quase a altura do idoso, que disse nunca ter visto uma mandioca deste tamanho em toda vida. “Lido com a terra desde que era moleque e nunca me deparei com algo parecido”, relatou.

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