Jornal Concelho de Palmela | Edição 19

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Ano I | Edição n.º 19 | Preço: 0,01€ | Semanal

Diretora: Donatília Braço Forte

www.diariodistrito.pt

Título histórico fundado em 1991

30.10.2018 Terça-feira

@jornalconcelhodepalmela

// SOCIEDADE | PÁG. 3

MORADORES DESCONTENTES COM FALTA DE RESPOSTA DA GNR

Estacionamentos abusivos, o não cumprimento do Código de Estrada e a falta de atuação por parte das autoridades, são algumas situações que estão a deixar descontentes os moradores da Urbanização das Casas da Quinta, na Volta da Pedra.

// LOCAL | PÁG. 3

// MÚSICA | PÁG. 6 PUROROCK A BANDA DO MOMENTO

São um grupo que tem transportado para os seus espetáculos multidões de fãs. Os PuroRock nasceram em Palmela de uma pequena “loucura” e tornaram-se um êxito, e hoje já têm orgulho em ouvir até os seus fãs mais jovens cantar a suas canções.

REVOLTA DE COMERCIANTES E CLIENTES EM PINHAL NOVO A greve da passada sexta-feira fez com que clientes e comerciantes do Mercado Municipal daquela vila ficassem revoltados com o encerramento do equipamento municipal sem aviso prévio. Trabalhadores dos CTT estiveram na loja de Pinhal Novo, mas não tiveram acesso ao estabelecimento que se encontra no interior do Mercado.

// POLÍTICA | PÁG. 7

// POLÍTICA | PÁG. 4

MIM PODE IMPUGNAR REUNIÕES DA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA

«EU AUTARCA ME CONFESSO»

Mário Dolores, membro da Assembleia de Freguesia de Quinta do Anjo, eleito pelo MIM pretende impugnar as reuniões da Assembleia de Freguesia realizadas no último ano. A razão da impugnação são os erros que existem nas atas e que foram aprovadas pelo PS e CDU.

O jovem autarca do PS na freguesia de Quinta do Anjo fala-nos de como tem sido a sua experiência enquanto eleito “coligado” com a CDU neste que é o seu primeiro ano de mandato.

RICARDO MARQUES É O AUTARCA QUE SE SEGUE...

// ATUALIDADE | PÁG. 12 MINISTRO DO AMBIENTE NÃO VAI REQUERER AAE PARA O NOVO AEROPORTO João Matos Fernandes, ministro do Ambiente, já fez saber que o seu ministério não vai requerer qualquer avaliação ambiental estratégica para o Aeroporto do Montijo. Para o governante é importante realizar um estudo de impacte ambiental e desvaloriza as providências cautelares que a Associação Zero interpôs em tribunal.

// DESPORTO | PÁG. 9 PINHALNOVENSE GANHA EM CASA COM AUTO GOLO O Real Sport Clube visitou o clube de Pinhal Novo onde ofereceu um golo à equipa dos azuis e brancos. O Pinhalnovense segue em frente no Campeonato de Portugal com 11 pontos.


2 // PÓS & CONTRAS

// EDITORIAL

AS (IN)COMPETÊNCIAS DA SOCIEDADE POLÍTICA DONATILIA BRAÇO FORTE

DIRETORA DE INFORMAÇÃO INFORMACAO@JORNALCONCELHODEPALMELA.PT

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a ordem do dia estão as competências que o Poder Central quer impor ao Poder Local, mas ao longo dos tempos temos visto que dessas competências só têm saído (IN) competências por parte da classe política nacional mas também local. Atualmente temos deparado com várias situações que têm deixado em alerta vermelho as populações, são os lixos que nascem dia após dia, é a falta de limpeza das ruas, são as obras que só arrancam quando existem fundos comunitários e depois é o ataque cerrado que os partidos políticos vão fazendo entre si, só pensam no seu umbigo, não querendo saber dos problemas e das necessidades do povo, povo esse que os elegeu nas urnas eleitorais mas que só são lembrados de quatro em quatro anos. Depois existem outras (IN)competências que deixam o povo deveras alarmado e revoltado, e no concelho de Palmela temos vivido momentos desses, ora uma vez é o “escravelho” da Palmeira, ora outra vez é a deslocalização de farmácias que deixam populações sem grandes

// RECORDAR PARA VIVER

ASSOCIAÇÃO DE REGANTES VALORIZOU AS ZONAS RURAIS

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ara os mais esquecidos aqui fica uma lembrança da criação da Associação de Regantes da Fonte da Vaca e Carregueira, que nasceu a 5 de Julho de 1982. A Associação permitiu a criação de um furo coletivo para abastecimento de água e para a rega dos campos agrícolas. Uma iniciativa que valorizou as zonas de Fonte da Vaca e da Carregueira, que continua em funcionamento com o dinamismo desenvolvido por mais de meia centena de associados.

Jornal Concelho de Palmela | 30 de Outubro de 2018

alternativas. Muito recentemente o Pinhal Novo viveu uma notícia que revoltou alguns moradores da zona norte da vila, falovos da aprovação do parecer pedido pelo INFARMED para a deslocalização do Centro Farmacêutico para o lado sul da vila. Podem dizer-me: “Ah e tal, mas o lado Sul da vila precisa mais do que o lado Norte”, sim concordo, mas também seria mais fácil os nossos políticos fazerem pressão junto da entidade reguladora do setor farmacêutico a fim de abrir concurso para instalação de mais uma ou duas farmácias na vila, assim não deixavam populações mais envelhecidas sem recurso a medicamentos de prescrição médica, não é com parafarmácias que o povo se governa. Consegui fazer o percurso de carro entre a Urbanização da Salgueirinha até à farmácia que foi instalada em frente do Mercado Municipal, levei minutos, mas contei cerca de 2 quilómetros até chegar à farmácia mais próxima e que será muito em breve a única do lado Norte. Então a população mais envelhecida, com mobilidade reduzida e sem meios para se deslocar até à farmácia mais próxima, como fica? Não devia ser esta também uma das exigências de todos aqueles que foram votados para representar o povo nos lugares próprios? Mas o que foi feito perante uma (IN) competência, foi levantar o braço na hora de votar a proposta que foi aprovada por unanimidade, e onde ficaram os direitos da população? Quem os defendeu? Foram representados pelos políticos que elegeram? Não! O que se passa com esta nova geração de políticos? Fica a pergunta no ar, pode ser que muito em breve tenhamos a resposta. Boas leituras!

// AS CRONICAS DA NICHA

DIA DE S. MARTINHO ALICIA DIRETOR! FÁTIMA BRINCA

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Dia de S. Martinho está à porta com o povo na sua sábia inteligência a desafiar “vai-se à adega e prova-se o vinho”. As comemorações deste dia fazem-me recordar os bons momentos que vivi na Movauto. Nesse dia a antiga secção da Mão de Obra era referência na fábrica, porque vivíamos o S. Martinho num convívio de grande camaradagem. Previamente era elaborada uma lista onde cada uma (sim porque naquela secção só havia mulheres, com excepção do chefe…) se comprometia a levar as castanhas, os figos passados, as sardinhas escorchadas, as nozes, o bolinho caseiro e a tradicional água-pé, que por norma era da minha responsabilidade. Os papéis desapareciam das secretárias, onde eram colocadas as toalhas, os pratos e os copos para o repasto. Tudo era feito com muita descrição, com os colegas vizinhos do gabinete a serem convidados para beber um copo, mas sem grandes aparatos, porque o diretor tinha fama de não aceitar tais convívios. Naquele ano o S. Martinho prometia, porque alguém tivera a feliz ideia de levar camarão e ostras. Mal começámos a comer entra pela secção o diretor da empresa, que nos deixou tolhidas de medo. O Chefe Finura era o mais atrapalhado, porque o engenheiro Oliveira não “era para brincadeiras”. Já não me lembro, quem teve a coragem necessária para perguntar ao diretor se era servido. O diretor de sorriso rasgado respondeu com à vontade “não estou cá para outra coisa”. E ainda mal acabara de falar, já estava sentado a provar as sardinhas, que o deixaram deliciado. Claro, que não arredou pé sem beber a água pé e sem provar o resto dos petiscos. No final convidou-nos para o café, que pagou com uma advertência “a partir de agora quero ser convidado todos os anos para o S. Martinho” e avisou-nos “se sobrar alguma água pé, não se esqueçam de mim”. No dia seguinte o chefe Finura foi chamado ao gabinete do diretor, regressou com um enorme bolo e o recado do engº Oliveira “leva lá para as funcionárias, que é a minha parte do S. Martinho”. Afinal até antes do 25 de Abril havia gestos, que premiavam o convívio entre os funcionários e os quadros da direção.

DO QUE A GENTE AINDA SE LEMBRA! PALMELA CHEGOU A TER 207 CARROÇAS

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á alguns anos, na Associação dos Idosos de Palmela surgiu a ideia de se criar um movimento do tipo de Universidade Sénior. Dos temas a tratar fazia parte “História e histórias de Palmela” e fui convidado para dinamizar os encontros. Propus que não fôssemos falar de reis e princesas nem da História que vem nos livros, mas que, subindo ao sótão que é a nossa mente, nas memórias aí arquivadas nos déssemos conta das mudanças que aconteceram. Houve entusiasmo, falou-se de muita coisa, registaram-se “memórias e histórias de Palmela” publicado por iniciativa da Associação dos Idosos. Dado que pouca gente lê um livro, se o seu assunto vier em crónicas num jornal pode ser que interesse mais. Será o que vai acontecer a essas memórias e outras que ainda não foram publicadas. Os autores delas são várias pessoas que se foram juntando e ajudando a relembrar coisas; daí o título “Do que a gente ainda se lembra!” Posto isto, vamos lá iniciar crónicas. Começamos por coisas de que nos lembramos sobre Transportes em Palmela. O tema dá pano para mangas! Há uns meses fui à drogaria do Ti Jaime, em Cabanas. A conversa pegou. Como podia ser de outra maneira se o Ti Jaime, em cadeira de rodas e com os seus 90 e tal anos, prima pelo atendimento personalizado aos fregueses. À maneira do que se passa hoje nas grandes superfícies, vão eles procurar o que vêm comprar e o Ti Jaime recebe o dinheiro, porque é isso que as suas pernas lhe permitem ainda fazer. Mas não se fica por aí: porque é ele o patrão, dá-se ao luxo de conversar com os fregueses. Isso dá-me sempre possibilidade de aprender. Foi o que aconteceu. “Donde é você?”. Sou de Palmela. Reconheceume de velhos tempos, fez-me um elogio em termos que não posso aqui reproduzir para não ferir sensibilidades, e continuou: “Palmela!... Terra de muito dinheiro. O que era aquela fila enorme de carroças a vir dos Lau’s ao fim da tarde!” Chegado ao grupo das histórias a conversa das carroças pegou. O que elas representaram na vida de Palmela. Quantas haveria? O Sr. José Ferreira tratou de puxar pela memória e, na semana seguinte, lá vem com uma lista de 207 proprietários de carroças de que se lembrava! Não há lugar na crónica para tanto nome. Mas o tema interessa a sério. Iremos continuar. António Correia

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ATUALIDADE //

Jornal Concelho de Palmela | 30 de Outubro de 2018

// ECONOMIA

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// SOCIEDADE - ESTACIONAMENTO

FALTA DE PEÇAS FAZ AUTOEUROPA PARAR LINHA DE PRODUÇÃO

ESTACIONAMENTO ‘ABUSIVO’ LEVA A VÁRIAS QUEIXAS NA GNR DE PALMELA

A unidade da Volkswagen Autoeuropa, em Palmela, parou a linha de produção no passado dia 27 de outubro, a paragem será de uma semana e deve-se à falta de componentes para a montagem de veículos

Moradores da Urbanização Casas da Quinta, na Volta da Pedra, Palmela, já fizeram várias queixas no Posto Territorial da GNR de Palmela onde alertam para o estacionamento ‘abusivo’ em frente do colégio que ali existe, mas nada é feito segundo os moradores

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oi através de um comunicado interno que os trabalhadores da Autoeuropa ficaram a saber que a unidade de produção de veículos da Volkswagen vai parar durante uma semana. A falta de componentes nas fábricas de motores levou a que a empresa alemã que está instalada em Palmela fizesse uma alteração ao calendário de produção: 29, 30 e 31 de outubro com a ativação dos ‘downdays’ (dias de não produção) coletivos. Para além da fábrica de Palmela, a falta de peças está a afetar produções de todo o mundo nas empresas do grupo Volkswagen, não sendo só em Portugal

que a produção de veículo está paragem. A situações ocorreu passados dois dias de a Comissão de Trabalhadores e a Administração da empresa terem fechado o novo pré-acordo laboral, que prevê o pagamento de 100% de trabalho aos domingos, uma das principais reivindicações e luta dos trabalhadores da unidade em Palmela. O encerramento temporário da fábrica, já obrigou a que os trabalhadores alterassem os plenários previstos no decorrer desta semana, passando para o próximo dia 5 de novembro, onde vão discutir o novo pré-acordo.

// LOCAL - GREVE REVOLTA COMERCIANTES

GREVE REVOLTA COMERCIANTES E CLIENTES Na passada sexta-feira (26) quem se dirigia ao Mercado Municipal de Pinhal Novo encontrava as portas encerradas. Comerciantes e clientes dizem-se revoltados com toda a situação MIGUEL GARCIA

MIGUEL.GARCIA@JORNALCONCELHODEPALMELA.PT

Clientes e comerciantes do Mercado Municipal de Pinhal Novo, Palmela, dizem estar revoltados com o encerramento daquele equipamento na passada sexta-feira (26) devido à greve da função pública que estava anunciada para esse dia. O JCP falou com algumas pessoas à porta daquele equipamento municipal que se dizem revoltadas com toda a situação ali causada. Amílcar Dias é um desses clientes, pois com um aviso para levantar uma carta registada, quando chegou à porta do Mercado Municipal de Pinhal Novo, encontrou a porta encerrada. “Estou de partida para o estrangeiro, tenho que levantar esta carta que é importante e assunto urgente, chego aqui e tenho a porta do Mercado Municipal fechada... Só neste país”, desabafou. O JCP sabe que os funcionários dos CTT estiveram na loja de Pinhal Novo, mas

tiveram que abandonar o local devido a não terem acessibilidades de acesso à loja, uma vez que para os clientes entrarem nos CTT têm sempre que utilizar as entradas do Mercado Municipal e essas estavam encerradas. Outros relatos chegaram ao JCP nessa manhã, com comerciantes que afirmaram não terem tido conhecimento de que aquele equipamento estaria encerrado na sexta-feira.

s moradores da Urbanização Casas da Quinta, em Palmela, dizem estar fartos da situação que por ali se regista todas as manhãs e fins de tarde. O caso chega ao JCP através de Carla C., a moradora diz que são já várias as queixas que os moradores apresentaram no Posto Territorial da GNR de Palmela e que nada tem sido feito para colocar <<ordem>> naquele local. Carla C. adianta ao nosso jornal de que todos os dias da semana o caos instalase nas horas críticas de entregar e buscar os alunos do colégio que está localizado na urbanização.

“Já efetuei várias chamadas de um ano a esta parte para o posto devido ao vergonhoso e abusivo estacionamento”, adianta a moradora, referindo ainda que as horas mais criticas são das 8h às 9h e das 17h às 18h, havendo mesmo quem se estacione em segunda fila e em sentido contrário na via que passa em frente ao colégio. O JCP pediu esclarecimentos ao Comando Distrital de Setúbal da GNR mas até ao momento não obtivemos qualquer explicação quanto ao caso que se tem registado todos os dias da semana.


4 // ATUALIDADE

Jornal Concelho de Palmela | 30 de Outubro de 2018

// EU AUTARCA ME CONFESSO…

RICARDO MARQUES “TEM SIDO GRATIFICANTE ESTAR EM CONTACTO DIRETO COM AS PESSOAS E CONTRIBUIR PARA A RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS” O balanço do primeiro ano de mandato de Ricardo Marques, eleito no Executivo da Junta de Freguesia de Quinta do Anjo, é considerado “gratificante”, mas deixa um alerta “a Freguesia de Quinta do Anjo não pode ser tão afetada no acesso ao ensino em plenas condições como foi”, e deixa uma mensagem de esperança “acredito que em 2021 quando terminar o mandato estaremos mais reforçados e com uma capacidade melhorada para a resposta às necessidades da Freguesia”. ELSA PERES

ELSA.PERES@JORNALCONCELHODEPALMELA.PT

Ricardo Marques, eleito para a Freguesia de Quinta do Anjo, fazendo parte do executivo da Junta, considera “gratificante poder estar em contacto direto com as pessoas de forma regular e contribuir para a resolução dos problemas, estando nesse lado e não do mero contraditório. Ser autarca é isso mesmo!”. Jornal do Concelho de Palmela – Qual o balanço que faz deste primeiro ano do mandato? RM - Tem sido um ano muito enriquecedor e gratificante, repleto de desafios como é natural numa terra tão singular como a Quinta do Anjo. Conseguimos concretizar diversos projetos e medidas que estavam plasmado nos programas eleitorais e quais foram sempre resultado de diálogo, análise e concretização entre todas as partes do acordo político alcançado na Freguesia. Este é um dos pontos de realçar neste primeiro ano é a capacidade e maturidade democrática dos agentes políticos, nomeadamente das forças políticas, PS e CDU, que compõem o Executivo de estar em constante diálogo, não existindo as típicas e já esgotadas mesquinhices políticas e que nada de positivo trazem à população, porque perderíamos mais tempo nisso de que a trabalhar concretamente. Foi isso que o Partido Socialista assumiu resultante da expressão eleitoral obtida e é isso que queremos honrar: estar pela Quinta do Anjo, e para a Quinta do Anjo. Neste âmbito de cooperação política resultam, neste primeiro ano, a resolução de temáticas estruturais que já há algum tempo vinham a ser alvo de crítica como a redução efetiva de custos e melhores serviços de comunicações e de impressão, assim como a melhoria de condições das instalações do setor operacional, como a aquisição de vestuário próprio para as trabalhadoras e trabalhadores. Uma das outras medidas é o projeto Quinta do Anjo, Tu Decides, que será lançado ainda em Outubro, caracterizada por ser um

orçamento participativo deliberativo, sendo que o resultado da votação das propostas terá que ser executado em 2019, permitindo uma efetiva participação cidadã e de relevo para a Freguesia. A Edição 00 da Mostra de Arte Urbana que decorreu no início do mês de Outubro mostrou o trabalho diferenciador permitindo um embelezamento e um dinamismo incrível à nossa aldeia e ao seu espaço público, mostrou o trabalho excecional dos artistas convidados, e uma proximidade e colaboração entre população e autarquia na busca por superfícies de intervenção e na aceitação desta nova forma de dinamismo da aldeia. É merecido um grande agradecimento a todas e todos os que colaboraram nesta edição desde a população, às associações envolvidas e claro aos artistas que se prontificaram a participar. Temos realizado um importante investimento no nosso parque escolar, em âmbito de realização de intervenções e também de apoios às suas atividades, indo até além das nossas competências em alguns casos, tal como na aquisição de placas toponímicas para o ano de 2018. Não posso deixar de relevar o papel das alterações e novos regulamentos concretizados, tais como o Regulamento de Tabela de Taxas com uma redução nas mesmas, o Regulamento de Apoio ao Movimento Associativo permitindo uma maior transparência nos apoios, assim como o relançamento da Comissão Social de Freguesia que tem um papel muito importante na resposta às vulnerabilidades sociais. Sinto que a população está mais atenta e exigente, mas também compreensiva e colaboradora com a autarquia na busca por soluções para a Freguesia e isso torna o trabalho autárquico mais sério e responsável. Tem sido gratificante para mim poder estar em contacto direto com as pessoas de forma regular e contribuir para a resolução dos problemas, estando nesse lado e não do mero contraditório. Ser autarca é isso mesmo! Está a ser imprimido um registo político para a freguesia com a plena noção do trabalho a ser desenvolvido neste mandato e aquele que terá que ser realizado nos mandatos futuros para alcançarmos os níveis de bemestar que entendo como essenciais para uma freguesia como a nossa. “A mobilidade local representa um desafio…” (subtítulo) JCP – Que problemas gostaria já de ter visto resolvidos? RM - Existem questões prementes que gostaria de verem resolvidas, nomeadamente uma intervenção, em breve, na Estrada Nacional 379, no troço entre Cabanas e Palmela, que apresenta sérias dificuldades a quem circula diariamente no mesmo. Continuaremos a defender e reivindicar uma intervenção neste âmbito porque é algo que perdura há já bastante tempo. A mobilidade local representa um desafio, e acredito que fase às notícias mais recentes teremos que apresentar no âmbito concelhio, em articulação com as freguesias uma resposta mais robusta assumindo a nossa responsabilidade neste campo. No território há exemplos das dificuldades sentidas, em todas as localidades, no acesso à estação ferroviária e nas zonas limite como Olhos de

Água/Quinta das Flores e Bairro Alentejano no acesso à sede da freguesia e mesmo no acesso entre todas as localidades, pois o que atualmente existe não permite que haja uma interligação e um aproximar das populações algo que sempre vincámos como necessário para a construção de maior sentido de pertença e sentido de comunidade alargado a toda a Freguesia. A busca por soluções no combate às ervas nos espaços e vias públicas continua a ser uma luta e acredito que teremos mais repostas conjuntas no futuro próximo, apesar de em todo o lado este ano ter sido atípico no que concerne às condições meteorológicas, não permitindo um trabalho regular. JCP – Que projetos gostava de ver concretizados nos próximos meses? RM - Tendo já criado as estruturas de funcionamento das iniciativas descritas anteriormente é tempo de pensar em outras, mesmo não sendo da nossa competência direta, muito nos dizem respeito, como a intervenção no Mercado Municipal de Quinta do Anjo para que seja um ponto central na dinâmica económica e social da Freguesia. A renovação do Jardim de Cabanas continuar a ser uma preocupação, onde poderemos sempre ser um agente diferenciador e resolutivo mesmo sem as soluções finais já apresentadas pela Câmara Municipal para o primeiro trimestre de 2019. Aliás as intervenções nos Espaços Públicos desde âmbito terão de ser um ponto essencial neste mandato com uma análise ponderada, estudada e com uma boa aplicabilidade. As obras na EB António Matos Fortuna seriam de enorme importância estarem efetivamente terminadas nos próximos meses, assim como as obras na EB de Cabanas apesar de todos os problemas existentes e da necessidade mais tempo de execução das mesmas. Espero efetivamente que tudo esteja resolvido o mais rapidamente possível e que hajam resposta mais robustas em problemas deste género no futuro. A Freguesia de Quinta do Anjo não pode ser tão afetada no acesso ao ensino em plenas condições como foi. Acredito que da parte da Junta de Freguesia haverá sempre uma colaboração para a solução e também uma afirmação das necessidades a serem suprimidas, aliás tem sido assim

“A solução encontrada, que respeita a individualidade de cada um dos parceiros permite a estabilidade na Freguesia” JCP – A atual maioria da Junta tem contribuído para uma melhor gestão na Freguesia de Quinta do Anjo? RM - Se estivermos a falar da maioria que resulta do entendimento das duas forças políticas, PS e CDU, que compõem o Executivo da Junta de Freguesia diria que sim, pois estão a ser aplicados os princípios em nos baseámos desde sempre: Transparência, Proximidade e Estabilidade. Estamos mais próximos das pessoas, informando e explicando efetivamente as decisões que tomamos. A solução encontrada, que respeita a individualidade de cada um dos parceiros permite a estabilidade na Freguesia. Este é um ponto essencial neste primeiro ano de mandato: a consolidação da estabilidade política que permite uma ação diária mais coesa, focada na resolução dos problemas da Freguesia, principalmente em constante diálogo e discussão das soluções e medidas a implementar. A maturidade democrática revelada no acordo estabelecido entre as forças políticas que compõem o executivo permitiu que a comunidade compreendesse que foi estabelecido um compromisso claro

de trabalho pelas pessoas. Podemos e devemos sempre criticar e apresentar medidas diferentes, mas nunca tomar a assunção da certeza sem fundamento, isso é a base de toda e qualquer boa acção política. O Partido Socialista está seguro com a sua decisão de estar em plena execução das medidas a que se propôs, porque no final o que interessa é aquilo que deixámos realizado e aquilo que efetivamente foi melhorado para as nossas populações. JCP - Que análise faz do trabalho da descentralização das competências? RM - Claramente que é uma matéria importantíssima a ter em consideração atualmente e nos próximos tempos. O que está a ser desenvolvido pelo Governo e na Assembleia da República permitirá às autarquias um reforço das suas competências em áreas que sabemos que terão por princípio maior capacidade de análise e resposta devido à proximidade e ao conhecimento do território. Contudo, a minha visão é que não poderemos estar de ânimo leve nesta matéria e que o reforço da capacidade das autarquias deve ser acompanhado de um pacote de recursos que permitam essa a tal resposta melhorada nos problemas do território. Esta visão não deve é ser bloqueadora de um trabalho, que deve ser já iniciado, de análise e colocação daquilo que se pretende e daquilo que sabemos que deve ser a nossa intervenção, ou seja, termina o tempo da assunção da culpa em outrém, agora é o tempo de dizermos que somos ou não capazes de receber competências e que estarmos conscientes de que isso será vinculativo para o futuro. No âmbito da nossa Freguesia, tenho confiança e acredito que realizaremos um trabalho profundo de análise naquilo que são os problemas e naquilo que entendemos ser necessário para a resolução dos mesmos no âmbito das competências a serem descentralizadas, não pondo em causa a sustentabilidade financeira e operacional da nossa intervenção. Há muito trabalho a ser realizado nesta matéria e terá que existir uma consciência democrática muito forte de todas as forças políticas para a concretização deste processo. Acredito que em 2021 quando terminará este processo estaremos mais reforçados e com uma capacidade melhorada para a resposta às necessidades da Freguesia. JCP – Quais as expetativas do novo executivo da JF de Quinta do Anjo? RM - As expectativas são, claramente, de enorme trabalho e dedicação à Freguesia durante todo o mandato pois é nessa medida que assumimos a responsabilidade ao estabelecermos um acordo responsável, diferenciador e principalmente focado na população e na melhoria da sua qualidade de vida e bem-estar. Mais, acrescento, que na base da questão anterior estamos conscientes dos desafios e que teremos de ter mais capacidade de resposta em matérias onde até então não conseguíamos estar em pleno. Teremos certamente desafios maiores e respostas melhores para a população e para o território pois é assim que devemos estar na política autárquica. JCP - Uma frase que defina a freguesia de Quinta do Anjo… RM - Citando o Dr. António de Matos Fortuna: “Quinta do Anjo, Terra Singular!”

Currículo

Nome: Ricardo Jorge de Oliveira Marques Idade: 27 Atividade profissional: Licenciado em Ciência Política / Mestrando em Gestão e Políticas Públicas Profissionalmente exerço as funções de Executive Assistant desde 2013 na área da Construção Civil e Manutenção Industrial. Cargos que já ocupou: Vogal do Executivo da Junta de Freguesia de Quinta do Anjo pelo Partido Socialista (2017-2021) Membro da Assembleia de Freguesia de Quinta do Anjo eleito pelo Partido Socialista (2013-2017) Presidente da Concelhia de Palmela da Juventude Socialista (2015-2017)


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6 // ATUALIDADE

Jornal Concelho de Palmela | 30 de Outubro de 2018

// GENTE CÁ DA TERRA PURO ROCK – DOMINGOS GUERREIRO FALOU AO JCP

«SOU UM CROMO QUE ESTÁ AQUI» Chamam-se PuroRock e nasceram de uma pequena “loucura” que se tornou um êxito e que todos os admiram. MIGUEL GARCIA | CARMO TORRES

INFORMACAO@JORNALCONCELHODEPALMELA.PT

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omingos Guerreiro é o mentor e vocalista do grupo «Puro Rock» e ao JCP conta um pouco da história daquele que “se devia ter antes chamado «Tudo ao Contrário», porque comecei por marcar dois concertos, e só depois é que arranjei os músicos, ensaiamos e depois foi um sucesso, porque nunca o Santiago Maior tinha tido uma tal enchente”. O grupo é composto por Domingos Guerreiro, vocalista, Humberto Delgado (Beto), guitarrista, Mario Costa (Marinho), baterista e Pedro, viola-baixo, e nasceu há um ano. “Sempre gostei de música, tive uma banda quando era novo, mas o andamento era muito grande e acabou por se desmoronar. E como já passei dos cinquenta anos, considero que estou numa idade em que, ou faço o que gosto de fazer, ou já não terei muito tempo para isso e decidi formar um grupo. O Marinho era meu amigo de infância, conheci o Beto que está em Lisboa a gravar o disco a solo «General sem Medo» e depois conheci o Pedro que veio viver para Palmela. Nessa altura, só tínhamos um mês para ensaiar e achámos que o projecto ia morrer ali, mas eu não sou de desistir. Actualmente encara o projecto com mais seriedade, “também porque o grupo é formado por pessoal já com maturidade, tudo dentro dos quarenta anos, menos eu, e quase sem me aperceber, lancei a marca, que será apresentada em parceria com a Confeitaria S. Julião e as adegas Assis Lobo e Horácio Simões, durante o Festival do Moscatel que vai decorrer no Cine-Teatro S. João, nos dias 10 e 11 de Novembro, mas vamos apresentar ainda no dia 10 de Novembro o Pastel de Moscatel PuroRock.” Um dos concertos que considera ter sido um enorme sucesso, foi o que decorreu na Humanitária, para angariação de fundos para o Palmelense F.C., “onde tivemos artistas convidados, entre eles Álvaro Amaro, numa noite de vendaval e chuva torrencial, mas em que a sala esteve cheia e com um público espectacular. Quanto à participação de Álvaro Amaro, foi alguém que sempre pensei um dia convidar, assim como à cantora lírica Isabel Biu, que canta no Teatro de S. Carlos, mas pensei que não aceitassem subir comigo para o palco, porque se trata de uma banda rock e por vezes excedemo-nos porque somos ‘muita

malucos’. Mas ambos aderiram ao convite e saiu algo muito bonito e a quem fico muito agradecido, tal como à Ana Barrocas, à Rute Tapadas e à professora Isa e as suas alunas, que fizeram um número de dança, porque resultou tudo muito bem.” A solidariedade faz parte do espirito dos «PuroRock», “o primeiro concerto, o ano passado foi a favor dos bombeiros, numa altura em que os fogos não davam tréguas”, e depois foram surgindo outros convites, sempre para angariar fundos para entidades a quem oferecemos o valor do nosso cachet, e que só foram possíveis pelo apoio das empresas e do comércio local quer em Palmela quer no Pinhal Novo, que contribuíram para a montagem de toda a logística, que envolve sempre milhares de euros e é algo de que as pessoas não se apercebem.” Agora a agenda já está definida. “Iremos entrar no concurso de música do «Março a Partir», para o qual ensaiar e a preparar os originais, e vamos fazer uma tournée de Verão a nível nacional, em locais como Braga e Mora, onde iremos finalmente cobrar cachet, que terminará com um espectáculo no palco principal no sábado da Festa das Vindimas 2019. ‘Saúde e sorte’ é o lema e o símbolo da tournée do «PuroRock», e o que desejamos para todas as pessoas e o que todos merecemos.” E para o futuro perspectiva participar em festivais internacionais. “Gostava de participar em qualquer um deles, e o nosso objectivo é este ano demonstrarmos alguma coisa e para o ano já estarmos num desses palcos porque acho que merecemos, pese embora a nossa falta de experiência. Este ano irá marcar o que valemos, porque até agora não tocámos fora do concelho, e será o ano de mostrarmos às pessoas o que valemos e estou convencido que vamos conseguir, porque só temos de fazer lá fora aquilo que fizemos na nossa terra.” Apesar da inexperiência, «PuroRock» já apresenta seis temas originais “e estamos a preparar mais, porque daqui a um ano quero que a banda apresente apenas as suas próprias músicas”. Os temas são da autoria de toda a banda, que confessa que por vezes o processo é difícil “porque para as escrever, tenho de sentir as coisas. Por isso tenho uma letra dedicada à minha namorada, com quem

namorei em pequeno e ao fim de 33 anos voltámos a juntar-nos, outra é dedicada ao povo português, o mais batalhador que existe, e uma dedicada ao operário fabril que trabalha para dar tudo aos filhos e eles por vezes não sabem dar valor, e uma outra dedicada a uma pessoa cá da terra, uma mulher muito bonita que da a volta à cabeça dos homens.” Deixa ainda um agradecimento “a uma pessoa que nos tem estado a ajudar muito na composição, o Feteira, guitarrista dos «Ferro & Fogo». E há dias ele disseme uma coisa que me marcou sobre as nossas músicas: ‘Isto é mesmo puro rock’. Não somos mais do que ninguém, mas temos o nosso espaço.” Da presença em palco apenas tem medo “de me esquecer das letras, naquelas noites mais loucas. Em termos musicais, sou um zero à esquerda, embora os outros membros da banda tenham experiência, mas se batalharmos nas coisas, podemos alcançar o que queremos. Há pessoas que passam a vida inteira a estudar nos conservatórios e não conseguem nada, porque a música é um todo. Agora temos a Cilita dos Cortinados a fazer a nossa roupa, camisas feitas com tecido onde mandei imprimir o símbolo da banda. E isto porque quando me meto a fazer algo, é ao mais alto nível em toda a logística do palco.” Memórias positivas guarda as de “um concerto numa Festa das Vindimas, no qual nunca tínhamos visto tanta gente à nossa frente, que não estavam lá por nós, mas acabaram por assistir ao concerto. Tenho uma foto tirada do palco, em que na frente é só pessoal conhecido e atrás está o público que conseguimos nessa noite agarrar e até pô-los a cantar connosco. No concerto que fizemos para o Club Motard de Palmela, já vimos que o público canta as nossas músicas. Temos um público de todas as idades e pessoas aqui de Palmela que nos seguem desde o primeiro concerto, compraram as t-shirts, e estão em todos os concertos na linha da frente, o que nos dá uma enorme alegria. É também muito gratificante que as pessoas vão à Ana Lobo comprar o moscatel da nossa marca e venham aqui (escritório) para eu lhes autografar a garrafa.” Nunca chorou em palco, “mas já tive vontade, ao ver uma lindíssima moldura humana, e quando terminarmos um espectáculo e as pessoas pedirem encores. E após estes, ainda estou perto de uma hora a dar autógrafos.”

PuroRockCafé» abrirá em Palmela Além da música, Domingos Guerreiro tem negócios na construção civil e um projecto em mãos que “será o bar mais bonito e

sui generis do mundo, embora ainda não possa revelar onde ficará localizado. Terá bebidas customizadas apenas com o nome da banda, pelo que vou em breve à Escócia para negociar um whisky, e vou negociar cá o vodka e o rum, porque de resto já tenho tudo. Tenciono que este se transforme na verdadeira catedral do Rock Português, onde vão actuar as melhores bandas nacionais, sempre com música dos anos oitenta e noventa, porque no meu bar só quero aquelas músicas que ouvimos e nos deixam arrepiados e que até os mais jovens gostam. Terá um palco de sete metros por quatro, com tudo ao mais alto nível, incluindo um camarim, porque por vezes vamos tocar a locais onde não temos as condições mínimas, e também um som da mais alta qualidade, para poder receber qualquer banda.”

Rock e gastronomia Menos comum é a ligação entre o rock e produtos da gastronomia tradicional de Palmela, mas é precisamente essa aliança que foi criada entre os «Puro Rock», o Moscatel de Palmela, o Pastel de Moscatel e ainda vamos fazer uma surpresa, pois os PuroRock vão apresentar a sua fogaça de Palmela personalizada, convido-vos a apreciar em breve. “Isto começou com a Casa Assis Lobo, porque temos um dos melhores néctares do mundo, e pensei em lançar este produto com a nossa marca. Falei com os irmãos que aderiram logo. Depois surgiram outras coisas, como uma conversa com a Joana Freitas da Casa Ermelinda, que me receberam também de forma espectacular, e agora são as marcas que vêm ter comigo para lançarmos produtos. Quase sem me aperceber, lançou-se uma marca, porque devido à aventura com o Moscatel da Casa Assis Lobo, tive de registar o nome da banda em Lisboa, agora tenho de registar também as letras das músicas, porque já escrevi seis, uma delas denominada «É uma loucura», que caracteriza o estado dos portugueses, e que foi escrita a caminho de Machu Pichu num jeep, portanto já estava um bocado aéreo.” Sobre o Pastel de Moscatel e a parceria com Confeitaria S. Julião, explica que “eu e o Nuno começámos a falar, e surgiu a ideia de juntar a marca «Puro Rock» e o pastel de moscatel. Foi uma ideia que surgiu, o Nuno fez os testes na Confeitaria. Depois vão ser comercializados em expositores próprios e será distribuído pela Confeitaria S. Julião.” Outra das paixões de Domingos Guerreiro são as viagens em moto. “Somos um grupo de cinco e já visitámos quase todo o mundo desta forma, só nos falta fazer a «Route 66» nos EUA em Harley, que não fiz nesta viagem porque fui visitar os bares das zonas de Miami Beach e afins, mas digo que Portugal não precisa de ir buscar nada lá fora porque tem coisas ainda mais bonitas, até ao nível de estabelecimentos”. Mas não se fica apenas pela música e gastronomia, e este multifacetado empresário de 53 anos, participa também em novelas portuguesas e filmes, “e agora recebi um convite do actor Ângelo Torres, para entrar numa curtametragem com guião dele e que será filmado em Novembro, com Rita Pereira, Sandra Selas, António Pedro Caldeira, entre outros. Estou muito orgulhoso disso, porque contracenei com ele em duas novelas e foi das pessoas que conheci de quem mais gostei, a par com Vítor Norte, ou actrizes como a Sofia Alves e a Fernanda Serrano.” À pergunta «Quem é Domingos Guerreiro» não hesita: “sou um cromo que está aqui. Sou uma pessoa que não consegue estar quieta, cuja cabeça está sempre com ideias. Até gostava de ser menos desta forma, porque por vezes nem sei se é bom ou mau, mas não consigo evitar.”


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8 // ATUALIDADE

Jornal Concelho de Palmela | 30 de Outubro de 2018

// POLÍTICA

ELEITO DO MIM PRETENDE IMPUGNAR REUNIÕES E ACTAS DA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA Mário Dolores, eleito pelo MIM – Movimento Independente pela Mudança, na Assembleia de Freguesia da Quinta do Anjo, pretende impugnar as reuniões realizadas no último ano por aquele órgão, bem como as actas destas, que foram aprovadas apenas pelos eleitos do PS e da CDU

A

o JCP Mário Dolores explica que “começa por na primeira acta, que respeita à instalação do órgão deliberativo e executivo e à eleição para a Mesa da Assembleia, por não constarem os dados completos dos eleitos, quem deu posse a quem, como decorreu a eleição da mesa, se houve listas candidatas, a forma de votação ou o número de votos”. Outro aspecto que aponta “são os erros grosseiros que as sucessivas actas trazem”, motivo pelo qual pretende a sua impugnação. Sempre que lhe são entregues as actas e detecta os erros, “envio um email com os pontos a corrigir. Acontece que quando o documento vai a aprovação na Assembleia seguinte, ignoram por completo as minhas correções, mas já têm corrigido e acrescentado uma palavra ou outra à intervenção de alguns dos eleitos.” Para Mário Dolores, algumas dessas incorreções “são graves e mudam até o sentido das intervenções”. E indica exemplos: “numa das reuniões, chamei a atenção para a falta de uma placa identificativa na localidade de Areias, sentido Palmela para Azeitão, ao que o presidente respondeu que iria ser resposta aquela mas que as outras em falta eram da responsabilidade das Estradas de Portugal. Na acta dessa reunião está escrito que «o eleito do MIM disse que não havia placa com indicação ‘Palmela /Azeitão’»; um eleito dizer que existia um lago de águas podres perto da igreja e constar na acta que este disse que ‘estavam águas podres em frente à igreja’, ou eu ter referido que os equipamentos de ginástica que foram colocados no parque de Cabanas antes das eleições, não têm tido muito uso nem manutenção mas na acta surge como eu tendo referido que os ‘ecopontos’ estavam velhos e sujos… E até uma declaração de voto que entreguei na reunião de Junho não consta na acta que foi votada em Setembro.” Aponta ainda outras discrepâncias. “Na reunião de 27 de Abril, apresentei uma saudação ao atleta da freguesia, Luís Fernandes que foi discutida, votada e aprovada. Na reunião de 25 de Setembro, queria propor uma saudação ao mesmo atleta, por novos resultados num Campeonato Internacional, e a senhora presidente da Mesa da Assembleia não me deixou fazê-lo, alegando que ‘tinha esgotado o meu tempo de intervenção’, quando eu apenas tinha feito um reparo de segundos sobre o a acta da reunião anterior trazer erros, entre eles o nome do atleta, que vinha como ‘José’, mas também não foi aceite o meu pedido para alterarem.”

«Quem lê as actas?» O Regimento desta Assembleia de Freguesia define que «as actas são elaboradas pelos secretários da Mesa

da Assembleia, sem prejuízo de ser por trabalhador da Junta de Freguesia designado para o efeito em sede da Assembleia de Freguesia, sob responsabilidade do secretário», mas Mário Dolores questiona: “quem é que afinal revê o que o secretário escreve, tendo em conta tantos erros que as actas apresentam? E se cada eleito vê a sua parte, e corrige, quem é que garante que aquilo que é escrito das intervenções está correcto, ou mesmo as intervenções dos eleitos do executivo da Junta de Freguesia, que não têm acesso às actas? Será que os vereadores da oposição as leem, ou como já me disseram, não o fazem e depois votam às cegas, o que me levou a dizer-lhes mesmo que se deviam demitir por nem sequer lerem o que aprovam.” Perante estas situações, o MIM tem votado contra a aprovação das actas, “e nisso tenho sito acompanhado pelo eleito do PSD e o do CDS-PP. Mas as actas acabam por ser aprovadas porque a CDU tem o apoio dos eleitos do PS. Na minha opinião, e já o disse na reunião, isto não passa de uma ‘geringonça montanhoa’ porque o PS não veio acrescentar nada a este executivo, senão apoiar as decisões do partido que venceu. No mandato passado ainda apresentavam propostas ou críticas mas agora, tal como os eleitos da CDU, só dizem que está tudo bem.”

Reuniões ‘mal conduzidas’ Mário Dolores reclama também da forma como as reuniões são conduzidas e a oposição não tem oportunidade de falar. “Para além de muitos dos eleitos saírem da sala quando os outros estão a falar, mostrando uma total falta de respeito e sem serem chamados à atenção, e temos muito pouco tempo para expormos as questões e até já me foi recusado ler uma

declaração de voto por ‘ter esgotado o tempo’.” O Regimento aprovado “apenas pela CDU e pelo PS só permite que cada partido fale cinco minutos no período Antes da Ordem do Dia e outros cinco minutos no Período de Intervenções (Artigo 26.º) e aquando da sua votação, pedi que tendo em conta que fazemos apenas quatro reuniões por ano e há sempre tantos temas a tratar, esse período fosse alargado por mais 10 minutos, o que foi reprovado, e ainda me disseram que ‘não estavam para sair da reunião de madrugada’…” E há mais ‘casos’ como “na reunião extraordinária de 11 de Setembro, a presidente da Mesa da Assembleia permitiu que se lessem as declarações de voto antes das respectivas votações, e na reunião de 25 de Setembro, uma eleita do PS que estava em substituição, aprovou a acta onde não tinha estado presente, com o argumento de que ‘tinha lido a acta’. Ora o Código do Procedimento Administrativo, transposto para o Regimento, refere que «Não participam na aprovação da Ata os membros que não tenham estado presentes na reunião a que ela respeita».” E existem ainda atrasos no envio destes documentos para os eleitos. “Segundo o Artigo 31.º do Regimento, que foi aprovado apenas pela CDU e pelo PS, ficou definido que as actas devem ser disponibilizadas a cada eleito no prazo máximo de vinte dias úteis. A de 25 de Setembro ainda não nos foi enviada…” Perante os sucessivos erros, Mário Dolores solicitou uma cópia das gravações das reuniões, “e a resposta foi hilariante: primeiro não me responderam, depois perguntaram-me para que queria essas cópias, ao que respondi que eram para fazer prova para a impugnação que pretendo realizar, e só ao terceiro pedido,

a presidente da Mesa da Assembleia disse-me que eu tinha de marcar um dia e ir ouvi-las à secretaria da Junta de Freguesia. Ora se eu precisar de alguma declaração como a posso fazer chegar a quem de direito? Tenho de a transcrever, e depois como faço prova do que lá está?” Mário Dolores avançou com uma reclamação no respectivo livro na Junta de Freguesia “no dia 25 de Outubro, sobre os erros não corrigidos das actas e sobre a forma como a presidente da Mesa da AF respondeu ao meu pedido de cópias das gravações, e qual não foi o meu espanto quando vejo que as questões foram respondidas em rodapé no livro pela própria presidente, confirmando que tenho de ir ouvir a gravação.” O eleito do movimento independente critica também a forma “como o executivo continua a tratar da freguesia, e eu até tenho respeito pelo actual presidente. Mas continuamos a ter uma página da Junta sem informação actualizada, na página do facebook só se preocupam a colocar fotos de eleitos nas festas ou convívios. Também são importantes mas e depois tudo o resto que faz falta a quem aqui vive? São como certos apoios que são aprovados, por exemplo para o Círio da Atalaia (Montijo), que é algo privado onde só se entra pagando, mas para onde vão dois carros e trabalhadores da Junta de Freguesia fazer a limpeza de matos, que é depois enviado para a Amarsul, e quem paga é o contribuinte. E se for preciso, dão o mesmo valor de apoio à Comissão das Festas de S. Gonçalo, que são da freguesia e de entrada livre.”


QUATRO LINHAS //

Jornal Concelho de Palmela | 30 de Outubro de 2018

// FUTSAL

FUTSAL SÉNIOR ARRANCOU COM TAÇA AFS Arrancou no passado sábado a época maior do futsal do universo da Associação de Futebol Setúbal. Onze equipas vão estar em campo a medir forças pela conquista da Taça AFS As equipas de futsal já estão em campo a medir forças e a disputar a conquista da Taça AFS, em futsal sénior. A prova que arrancou no passado sábado marca o arranque da competição da época 2018/19 do escalão. Ao todo serão 11 as equipas que vão jogar entre si duas séries, uma da fase de grupos a disputar por pontos, a uma volta. No dia 24 de novembro é chegada a hora da final desta fase, onde vão ser definidas as classificações das duas séries, os primeiros e segundos melhor posicionados seguem para a etapa a eliminar, as meias-finais. A finalíssima está marcada para 11 de maio de 2019, onde será encontrado o vencedor da edição 2018/19 da prova associativa. O detentor da Taça AFS atualmente é o CD Cova da Piedade.

// FUTEBOL

OLÍMPICO MORDE “CALCANHARES” DOS LIDERES O Olímpico do Montijo jogou em casa e venceu o Moura por 2/0, seguindo de perto com menos um ponto, os lideres Praiense e Amora, com 19 pontos. Também a nível de melhores marcadores, o clube montijense conta com Beto, apenas com menos um golo, tem 8, em relação ao jogador do topo da tabela com 9, Gonçalo Gregório, do Casa Pia. No próximo domingo, 4 de Novembro, o Olímpico vai jogar em casa do Louletano.

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// CAMPEONATO DE PORTUGAL PINHALNOVENSE, 1 – REAL, 0

CIRILO ESTREIA-SE COMO TÉCNICO PRINCIPAL COM VITÓRIA

O auto golo do Real valeu a primeira vitória a Cirilo, que se estreou como técnico principal do Pinhalnovense. Um jogo muito viril, com algumas faltas durinhas, que levaram à substituição do capitão Bruno Grou. JUCA MEIRELES

INFORMACAO@JORNALCONCELHODEPALMELA.PT

Apesar da tarde ventosa e friorenta o Campo Santos registou uma boa assistência, que puxou pela equipa liderada pelo agora técnico principal Cirilo. O primeiro sinal de perigo veio do Pinhalnovense com o capitão Bruno Grou a atirar “uma bomba” que bateu com estrondo na trave. A pressão do Pinhalnovense aumentou e quando estavam decorridos 16’, na sequência de um canto, Roberto Cunha ao tentar afastar a bola, engana o guardião Filipe Mendes, fazendo auto golo. Ao 19’ o Pinhalnovense teve oportunidade de dilatar a vantagem numa excelente iniciativa de Ni Plange ao bombear para a área do Real com a defesa a afastar “in extremis”. O Real começa a apostar no jogo duro com Bruno Grou a ser o protagonista e a sofrer cargas aos 23’ e aos 46’ na etapa inicial. Mas no retomar da etapa complementar, quando estavam decorridos apenas três minutos, mais uma carga dura sobre o capitão pinhalnovense, sendo substituído aos 60’ a coxear. Um jogo sem oportunidades para o Real que nunca conseguiu “enganar” com as tentativas de ataque a defesa bem organizada do Pinhalnovense. Com a conquista dos três pontos, o Pinhalnovense deixa a zona de despromoção e sobe ao 12º lugar com 11 pontos. No próximo domingo, dia 4 de Novembro, o Pinhalnovense volta a jogar em casa, recebendo o líder Praiense. Destaques do jogo (subtítulo) Na equipa técnica do Pinhalnovense registámos com agrado o experiente Marco Tábuas, ex-jogador do Vitória de Setúbal e actual treinador dos guardaredes da equipa de Pinhal Novo. Na equipa destacamos o excelente jogo de Bruno Grou, que os adversários

nunca conseguiram reduzir a sua competitividade mesmo com as faltas duras, que teve que enfrentar. No público não podemos deixar de assinalar a presença de Aparício, treinador do Cova da Piedade, que esteve sempre muito atento ao que se passava no relvado. O antigo jogador do Vitória assumiu o papel de “olheiro” e saiu sorridente após o jogo terminar. Filme do Jogo (subtítulo) 10’ – Petardo do capitão Bruno Grou a bater no estrondo na trave 17’ – Excelente iniciativa de Feiteira com a bola a ser cortada pelo defesa do Real Paulinho 18’ – Na sequência de um canto, Roberto Cunha tenta afastar a bola marca auto golo 19’ – Ni Plange bombeia para a área do Real com a defesa a afastar “in extremis” e evitar o 2º golo

23’ – Pedro Dias leva amarelo por falta dura sobre Bruno Grou 32’ – Feiteira bate canto à maneira curta com a bola a bater em Miguel Angelo e a afastar o perigo da baliza de Filipe Mendes 36’ – Hugo Machado cai na área do Pinhalnvense e fica a pedir penaltie, com o árbitro a mandar prosseguir o jogo 46’ – Amarelo para Dida por carga dura sobre Bruno Grou 49’ – Mais uma carga dura de Hugo Machado sobre Bruno Grou, que não foi sancionada pelo árbitro 60’ – Sai Grou a coxear e entra Bandeira 82’ – Amarelo para Paulinho do Real 90’ – Árbitro dá 5’ de compensação 90’+3’ – Canto marcado por Hugo Machado com Roberto Cunha a cabecear e a bola a rasar o poste

// CAMPEÃ EM FUTSAL MEDALHA DE OURO DE FUTSAL

CIRILO ESTREIA-SE COMO TÉCNICO PRINCIPAL COM VITÓRIA

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Associação do Pinhal Novo vai homenagear a atleta pinhalnovense Beatriz Sanheiro, que integrou a Selecção Nacional Sub 19 de Futsal Feminino, onde conquistou a Medalha de Ouro para Portugal este ano, nos Jogos Olímpicos da Juventude, que se realizou em Buenos Aires, na Argentina. A jovem atleta fez parte da Academia Desportiva Infantil e Juvenil Bairro Miranda, no Montijo, onde já foi homenageada. Beatriz Sanheiro tem 17 anos e representa o Benfica, para onde se transferiu há um ano.


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Onde pode encontrar-nos às terças-feiras Freguesia de Pinhal Novo

Freguesia de Palmela

PINHAL NOVO Papelaria Pinhal Biblioteca Municipal Papelaria do Intermarché Papelaria Servialcaide Piscinas Municipais Canofer Materiais de Construção Papelaria Nova Junta de Freguesia Clube Desportivo Pinhalnovense (Bar) Centro de Saúde – Guerra Junqueiro Centro de Saúde – Zeca Afonso Churrasqueira O Forno Churrasqueira General Frango Papelaria Pena Branca Associação de Reformados e Pensionistas Centro Comercial Dovari (Espaço Ferro) Associação de Moradores do Bairro da Cascalheira

LAGOÍNHA Casa das Febras Amazónia Hotel

LAGOA DA PALHA Café Lagoa (Lagoa da Palha) Grupo Desportivo da Lagoa da Palha Posto de Abastecimento Repsol (Lagoa da Palha) Café Cancela VALDERA Grupo Desportivo de Valdera PALHOTA Papelaria Servialcaide (Cruzamento da Palhota) Posto de Abastecimento Cepsa – Palhota Farmácia Cordeiro (Palhota) OLHOS DE ÁGUA Posto de Abastecimento Repsol (Olhos de Água)

LAU Café Seca Adegas Armazém Biona Armazém Fernando Ratão

União de Freguesias de Poceirão e Marateca

PALMELA Pastelaria Mimos Continente de Palmela LAGAMEÇAS Quinta do Piloto Café Esperança Estação Rodoviária TST Supercentro Cafetaria Retiro Azul JC Carlos Armazém de Adubos Junta de Freguesia Drogaria Amilcar CAJADOS Café da Forca Posto de Abastecimento Sociedade Filarmónia Palmelense de Cajados “Loureiros” AgroCajados Cine-Teatro São João Biblioteca Municipal MARATECA Casa Mãe Rota de Vinhos Posto de Abastecimento Papelaria Camolas Cepsa Norte Sociedade Humanitária Posto de Abastecimento Palmelense Cepsa Sul Posto de Abastecimento PRIO Supermercado Fernanda Esfola Papelaria Lança (Bombeiros Voluntários) Casa do Benfica FERNANDO PÓ Edificio do Urbanismo da CMP Supermercado Baêta Papelaria A Nova Turma Associação Cultural Café D. Xícara de Fernando Pó AIRES LAGOA DO CALVO Posto de Abastecimento Associação Recreativa Repsol Aires Norte e Instrutiva 1.º Janeiro Posto de Abastecimento da Lagoa do Calvo Repsol Aires Sul Café Pastelaria Jardim POCEIRÃO Café Doce Espiga Pronto a Comer Tachos & Panelas VOLTA DA PEDRA Café Xeque Mate Papelaria Intermarché Supermercado Amanhecer Centro Cultural do Poceirão ALGERUZ Junta de Freguesia Café Âncora & Serrano Posto de CTT Grupo Desportivo Cooperativa Agricola Estrelas de Algeruz Café Central Café Salvador

Restaurante Cepa 200 Restaurante Montalegre Bombas da Cepsa (EN4)

Freguesia de Quinta do Anjo BAIRRO ALENTEJANO Papelaria do Bairro Alentejano Sociedade do Bairro Alentejano MARQUESAS Associação de Moradores das Marquesas VILA AMÉLIA Posto de Abastecimento Cepsa Posto de Abastecimento GALP CABANAS Centro de Dia de Idosos das Cabanas Papelaria das Cabanas Grupo Desportivo Cabanense Pronto a Comer O Forno QUINTA DO ANJO Papelaria Q-tal? (Portais da Arrábida) Golden Coffee (frente ao CRJ de Quinta do Anjo) Café Serra Papelaria de Quinta do Anjo (Frente à Junta de Freguesia) Espaço Afinidades – Horácio Simões Junta de Freguesia Centro de Atendimento da CMP – Quinta do Anjo OLHOS DE ÁGUA Centro Comunitário dos Olhos de Água Associação de Moradores dos Olhos de Água Café Flor do Campo

Concelho do Montijo MONTIJO Papelaria Madeira (Estrada Nova) Tabacaria Moderna na Praça da República Galeria Municipal Posto de Turismo Junta de Freguesia Estação Rodoviária dos TST Loja Florineve na Estação Fluvial da Transtejo SAMOUCO Papelaria Sandra SARILHOS GRANDES Papelaria Bomba – Lançada

Freguesia de Canha Bombeiros Voluntários (Café) Café Castelo Café Patarra

Concelho de Setúbal SETÚBAL Quiosque do Esperança Papelaria Avenida 5 de Outubro Biblioteca Municipal Papelaria Mil Folhas – Aranguês

Freguesia de Azeitão Papelaria do Intermarché Piscinas Municipais Papelaria do Largo do Rossio O Forno da Vila


ATUALIDADE // 11

Jornal Concelho de Palmela | 30 de Outubro de 2018

// SAÚDE - DADORES DE SANGUE

DADORES DE SANGUE REALIZAM COLHEITA EM PALMELA Como já vem sendo habitual o Núcleo de Dadores de Sangue dos Bombeiros de Palmela vão realizar já no próximo dia 1 de novembro a sua colheita de sangue

// TRANSPORTES - INTERFACE SETUBAL EMPREITADA DO TERMINAL INTERFACE

CÂMARA DE SETÚBAL APROVA ABERTURA DE CONCURSO PÚBLICO A autarquia de Setúbal aprovou a abertura de um concurso público atualizado para execução da empreitada do Terminal Interface de Setúbal, a localizar na Praça do Brasil. MIGUEL GARCIA | CARMO TORRES | INFORMACAO@JORNALCONCELHODEPALMELA.PT

S

C

ob o lema “Dar sangue é Dar vida” o Núcleo de Dadores de Sangue dos Bombeiros de Palmela vai realizar na próxima quinta-feira, dia 1 de novembro, mais uma recolha de sangue. A colheita está marcada entre as 9h e às 13h na Biblioteca Municipal de Palmela. O JCP falou com um dos responsáveis do Núcleo, Rui Torres, que nos adiantou que “as nossas colheitas em Palmela e mais propriamente no Auditório da Biblioteca Municipal rondam sempre os 30 a 40 dadores”.

Para o responsável “é importante que a comunidade onde se inserem os núcleos e associações de dadores de sangue estejam atentas aos pedidos que são feitos, porque <<dar sangue, pode salvar vidas>>”. Para além desta colheita, o NDSBP prevê mais ações do género a serem realizadas em outros pontos das freguesias de Palmela e Quinta do Anjo.

// POLÍTICA - POLÍTICA - PSD

// AGRICULTURA - POLITICA - PCP

AUTARCAS SOCIAIS-DEMOCRATAS EM PALMELA

DEPUTADA DO PCP ALARMADA COM A SITUAÇÃO

MOBILIDADE E TRANSPORTES FOI UM DOS TEMAS DO DEBATE

QUEIMA DE UVAS DISTRITO DE SETÚBAL TEM DUAS DEVE TER APOIO NOMEAÇÕES EXCECIONAL 11ª edição dos Prémios Construir conta com duas nomeações a nível do Distrito

A

Distrital de Setúbal do PSD realizou a V Reunião Geral de Autarcas, na Biblioteca municipal de Palmela, onde participaram Filipe Ferreira, Secretário da Área Metropolitana de Lisboa (AML) e Ricardo Gonçalves, presidente da Câmara Municipal de Santarém. Os temas abordados foram a “Mobilidade e Transportes” e “Ser autarca: os desafios do século XX”. Para além dos deputados Bruno Vitorino e de Maria Luís Albuquerque, estiveram também presentes vários autarcas sociaisdemocratas entre os quais os vereadores dos concelhos de Palmela, Setúbal, Barreiro, Montijo, Moita, Sesimbra, Seixal e Almada.

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aula Santos, deputada do PCP veio reunir com a Associação de Agricultores do Distrito de Setúbal, e visitou os produtores de uva no Lau, Fernando Pó e Gâmbia. A deputada comunista teve oportunidade de falar com os produtores onde ficou a conhecer os prejuízos que atingem reduções de produções entre 50 e 80% , de perda em relação ao ano anterior. Paula Santos prometeu que irá “interceder junto do Governo para que no mais breve tempo possível seja activado o respectivo apoio” e considera que nesta “situação excepcional as medidas também terão de ser excepcionais”. Para a deputada comunista “os seguros não sendo solução, seriam insuficientes e não cobririam a totalidade dos prejuízos”.

om a base de licitação de mais de três milhões de euros foi aprovado o concurso público para a implementação da infraestrutura que permite congregar os modos rodoviário e ferroviário na Praça do Brasil. A execução da empreitada aponta para um prazo máximo de 540 dias. A obra aponta para a deslocalização do terminal rodoviário, atualmente na Avenida 5 de Outubro, para junto da estação ferroviária, na Praça do Brasil, onde será também construído um

parque de estacionamento subterrâneo, as respetivas áreas de apoio e das infraestruturas e dos equipamentos associados ao funcionamento. A nova estratégia de mobilidade para Setúbal foi alvo de uma candidatura ao Portugal 2020 de obtenção de financiamento no âmbito do PEDU – Planos Estratégicos de Desenvolvimento Urbano.

// ARQUITETURA PRÉMIOS CONSTRUIR

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de Setúbal, com a Encosta do Castelo de Palmela e o Pestana Eco Village. Na área de Engenharia, a Encosta do Castelo de Palmela, está nomeada na categoria Prémio Fiscalização e Coordenação. Para o Prémio Sustentabilidade está nomeado o Pestana Eco Village, que apresentou um projeto com técnicas construtivas e materiais amigos do ambiente, resultando numa construção sustentável de alta qualidade e durabilidade. A entrega dos prémios irá realizar-se no dia 20 de Novembro, às 21h00, no Teatro Capitólio, em Lisboa.


12 // CIDADES | MONTIJO

Jornal Concelho de Palmela | 30 de Outubro de 2018

// AEROPORTO - CONSTRUÇÃO DO AEROPORTO...

CONSTRUÇÃO DO AEROPORTO NO MONTIJO DIVIDE MUNICÍPIOS DE SETÚBAL Moita e Seixal estão contra a instalação do novo aeroporto na Base Aérea do Montijo, Alcochete e Montijo estão a favor a vinda daquele equipamento aeroportuário para a região. O futuro aeroporto está a dividir autarcas do distrito de Setúbal

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s notícias da instalação do novo aeroporto na Base Aérea do Montijo estão, já há algum tempo, a mexer com a política local. O presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta (PS), defende a instalação do futuro aeroporto no Montijo e é com satisfação que aceita a possibilidade do Governo vir a instalar aquele equipamento na Base Aérea n.º 6. Em declarações à Lusa, o edil montijense adiantou que “esta é uma infraestrutura que nos vai permitir um novo período de desenvolvimento, um novo período de criação de emprego e, particularmente, uma nova abordagem a uma das atividades económicas que hoje mais predomina no país e na região de Lisboa, que é o turismo”. O futuro aeroporto a instalar no Montijo terá uma das mais maravilhosas paisagens sobre o estuário do Tejo, onde se encontram centenas de flamingos. O autarca explica ainda que o novo aeroporto está pensado para <<50 anos>> e que não será um aeroporto de ‘low cost’, mas sim “ponto-a-ponto, entre as cidades europeias e a capital portuguesa”. Os impactos ambientais que a infraestrutura poderá causar no Montijo tem sido a grande polémica entre as populações da Baixa da Banheira, Barreiro e Moita, e os ambientalistas que afirmam ser um perigo constante para as aves, polémica que divide opinião pública e autarcas. Para o autarca montijense a resposta é simples: “os riscos são questões que têm que ser acautelados, minimizados e até, no fundo, debelados”.

Viramos para Alcochete e a opinião de Fernando Pinto (PS), presidente da Câmara Municipal é de apoio à construção da infraestrutura aeroportuária no Montijo, pois para o edil será uma forma de “ser possível de momento curar a ferida existente no aeroporto Humberto Delgado”. Fernando Pinto também deixou uma <<porta aberta>> para a construção de uma cidade aeroportuária. “Esta solução aeroportuária não é uma solução para remediar, é uma solução que terá um princípio, meio e fim de vida, mas até lá encontraremos soluções e capacidade financeira para contruirmos aquilo que eu gostaria de ver construído, que era de fato uma cidade aeroportuária, com condições e características diferenciadoras daquilo que eventualmente possa via a ser integrado aqui na Base Aérea n.º 6”, disse. Para o presidente do Município de Alcochete, o novo aeroporto será uma alavanca para o desenvolvimento da região, sobretudo na empregabilidade e na economia local. Já com opinião contrária estão os presidentes autárquicos afectos à CDU, como Rui Garcia (CDU) presidente da Câmara da Moita e da Associação de Municípios da Região de Setúbal, que defende que a melhor opção será o Campo de Tiro (em Alcochete): “Tenho defendido a posição de que a Base Aérea no Montijo não é a melhor opção. Não é seguramente do ponto de vista dos interesses nacionais porque precisamos de um aeroporto que responda às necessidades do país durante décadas e esta solução não tem duração temporal

// AMBIENTE - AEROPORTO DO MONTIJO

“AEROPORTO DO MONTIJO NÃO REQUER AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA” O ministro do Ambiente e da Transição Energética explicou a semana passada de que não será necessário requerer avaliação ambiental estratégica para o Aeroporto no Montijo. DONATILIA BRAÇO FORTE

INFORMACAO@JORNALCONCELHODEPALMELA.PT

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oi no passado sábado que o ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Matos Fernandes, explicou de que o novo aeroporto do Montijo não vai precisar de requerer Avaliação Ambiental Estratégica (AAE), posição contrária ao que a associação ambientalista Zero tem defendido nos últimos dias e que já avançou com o anúncio de colocar uma processo judicial para garantir essa avaliação. Em declarações à agência Lusa, o ministro avançou que “sei que a associação Zero interpôs uma providência cautelar exigindo uma Avaliação Ambiental

Estratégica, mas não é requerida uma AAE num caso destes”, adiantando que “é o que está na lei”. João Matos Fernandes referiu ainda de que a AAE é requerida quando se está a decidir “se um aeroporto se localiza num sítio A, num sítio B ou num sítio C”, só aí é que se requer uma AAE. “A partir do momento em que se sabe qual é a localização, o que é preciso é fazerse um estudo de impacte ambiental para aquele projeto, uma avaliação de impacte ambiental que não é estratégica, é para aquele projeto em concreto”, declarou.

para isso”, refere o autarca da Moita. Rui Garcia aponta para grandes <<consequências do ponto de vista ambiental>> para a Moita e, sobretudo, para a zona da Baixa da Banheira, que se encontra mais próxima de uma das pistas do futuro aeroporto. Joaquim Santos (CDU), presidente da Câmara Municipal do Seixal já demonstrou uma posição semelhante ao da autarquia da Moita. “De fato, há oito anos estudaram várias opções, entre as quais o Montijo, e concluíram que a melhor opção das sete

estudadas era Alcochete. Essa é a nossa posição. O que pensamos é que vão investir mil milhões de euros que se podia perfeitamente fazer num local com futuro. Investir mil milhões de euros no Montijo é investir num aeroporto que está com um prazo anunciado de 10 ou 15 anos”, defendeu. O edil do Seixal reconhece que haverá impactos positivos com a construção do aeroporto no Montijo, mas considera que em Alcochete estes seriam <<ampliados>> na nova cidade aeroportuária.


Jornal Concelho de Palmela | 30 de Outubro de 2018

ALERTAS & RECADOS // 13

// ALERTAS & RECADOS

INSÓLITOS, FITAS DE MEDIÇÃO E GREVE

Este concelho tem coisas, que despertam curiosidade, mas também com alguns insólitos à mistura. E se os alertas “pingam” na nossa redação, também os recados estão na “crista da onda”. Esta semana começamos com um insólito.

ESTA É DE BRADAR AOS CÉUS! A freguesia de Quinta do Anjo tem nas suas queijarias a maior referência, onde as ovelhas e as cabras dão leite para os queijos de excelência. Na Urbanização de Brejos Carreteiros, zona rural da freguesia, deparámos com um insólito sinal (Foto 1), que informa “Proibida a circulação de animais” e lá estão as cabras e as ovelhinhas. Das duas uma: ou os animais passam a voar ou não podem passar nas ruas do Alto Douro e na Rua da Beira Litoral. Mas para voarem (na altura ainda não se falava no aeroporto do Montijo) seria impossível e não podem passar porque foram proibidas pela antiga Associação de Moradores. Quem colocou tal sinalização esqueceu-se certamente que estamos a falar de uma zona rural e de uma freguesia de ovelhas e cabras. Na verdade tal sinal é sem dúvida de bradar aos céus…

PRECISAM-SE DE FITAS DE MEDIÇÃO O vereador Pedro Taleço enviou-nos dois alertas. Um deles onde refere que “na notícia da farmácia (Centro Farmacêutico) a distância da Vila Serena à Praça da Independência é aproximadamente 900m”, e acrescenta “por outro lado o Centro Farmacêutico no lado norte estava a 500 metros da Praça da Independência”. O esclarecimento continua “não se entende de onde surge o “passar a estar a 3000 m”... até porque para estar a tal distância tinha de se localizar, actualmente, a 2500 m do referido Centro”. Talvez o conta quilómetros do carro esteja a fazer batota… e como as fitas de medição não devem mentir…recorremos a estas e estamos em condições de afirmar que do Centro Farmacêutico à atual farmácia do Pinhal Novo, em frente à Biblioteca Municipal, são exatamente 700 metros…sem tirar nem pôr. A fita não engana e diz-nos que a distância de Vila Serena à mesma farmácia são 1900 metros. E aqui fica a reposição da verdade.

OS MONOS (COMO A FOTO MOSTRAVA) SÃO DA RESPONSABILIDADE DE QUEM? O segundo alerta do vereador esclarece que “a limpeza e higiene urbana na Quinta do Anjo é competência da autarquia, mas na realidade esta está incluída nos contratos interadministrativos que delegam esta competência na Junta de Freguesia de Quinta do Anjo ( à semelhança da JFPoceirão e Marateca), as restantes competência indicadas fazem, essas sim, parte das competências da autarquia”. Percebemos meu caro vereador, mas a notícia referia-se aos monos. Estes são da responsabilidade de quem? Agradecemos os alertas do vereador, que reconhecemos estar a fazer um excelente trabalho, mas também nós apoiamos o “sentido do rigor jornalístico que todos defendemos nas publicações jornalísticas”.

CORREIOS OBRIGADOS A FAZER GREVE João Canastra enviou-nos um alerta, que se pode identificar como queixa. Diz este nosso leitor “na passada sexta-feira desloquei-me aos correios do Pinhal Novo para enviar uma carta registada. Quando lá cheguei bati com o nariz na porta, porque o Mercado estava em greve”. Pergunto a quem de direito: se os correios não estavam em greve como me informou uma das funcionárias…porque estava a porta fechada?” O leitor termina sugerindo “Porque não se instala uma porta nas traseiras dos correios para podermos aceder ao espaço, quando os funcionários da Câmara estão de greve?”. Caro leitor a sua questão é pertinente e responda quem o deve fazer!

TERRENO EM SITUAÇÃO DE DERROCADA Na última reunião da Câmara, o vereador Raúl Cristóvão lançou um alerta para o “terreno por detrás da Varanda Azul, que está em situação de derrocada”. O terreno é privado e a responsabilidade da resolução do problema é do proprietário. A Câmara vai avisá-lo para fazer a intervenção.


14 // ARTE & LAZER

Jornal Concelho de Palmela | 30 de Outubro de 2018

// ASSOCIATIVISMO

LOUREIROS DÃO CONCERTO PARA ASSINALAR OS 166 ANOS DE EXISTÊNCIA Sala cheia de sócios e simpatizantes da Sociedade Filarmónica Palmelense “Loureiros” para acompanhar concerto comemorativo dos 166 anos de vida da coletividade de Palmela MIGUEL GARCIA

MIGUEL.GARCIA@JORNALCONCELHODEPALMELA.PT

A

Sociedade Filarmónica Palmelense “Loureiros” apresentou na passada quinta-feira (25) o concerto comemorativo do 166º aniversário daquela coletividade. A sala encheu de convidados, sócios e simpatizantes que não quiseram ficar em casa e marcaram a presença no evento. O concerto que começou às 21h30 contou também com a presença do presidente da Câmara Municipal de Palmela, Álvaro Amaro, e do vereador da cultura, Luís Miguel Calha, que assistiram ao evento na companhia da vereadora d`os Verdes e do PS. A marcar também presença esteve a presidente da Assembleia Municipal, Ana Teresa Vicente. O JCP falou com algumas personalidades locais que também marcaram presença e que enalteceram a importância de uma coletividade como a dos Loureiros que tem na vida da comunidade. No próximo dia 3 de novembro, a coletividade vai encerrar o ciclo de aniversário com um jantar gala, pelas 20h30 e um concerto de seguida com o músico Rogério Gil.

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XIV FESTIVAL INTERNACIONAL DE MÚSICA PALMELA “TERRA DE CULTURA” SOCIEDADE FILARMÓNICA PALMELENSE “LOUREIROS” - PALMELA

03

NOV 20H30

INSCRIÇÕES LIMITADAS

Organização: Sociedade Filarmónica Palmelense “Loureiros” Largo dos Loureiros, nº1 2950-207 PALMELA 212350178 – geral@loureiros.org

Jantar de Aniversário

(166º Aniversário da Fundação da S.F.P. Loureiros)

apoio:

ROGÉRIO GIL


LINHA SOS // 15

Jornal Concelho de Palmela | 30 de Outubro de 2018

// MONTIJO

ASSALTANTE TRAMADO EM DESACATOS

// PINHAL NOVO JOVEM DO PINHAL NOVO MORRE NA EN 252

Depois de ter sido apanhado pela PSP com seis doses de haxixe, o homem de 21 anos foi identificado por um casal na esquadra do Montijo, quando apresentavam queixa de roubo

// OPINIÃO VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA ENTRE PARES FORA DOS CONTEXTOS ORGANIZACIONAIS – EXISTE?! ISABEL DE ALMEIDA

ISABELDEALMEIDA@JORNALCONCELHODEPALMELA.PT

N

o âmbito da legislação laboral encontrase prevista clara e especificamente a figura do chamado assédio moral, que corresponde, em termos simplificados, ao exercício daquilo que poderemos considerar violência psicológica entre pares no âmbito de uma relação de trabalho. Dada a crescente incidência deste tipo de situações, surgiram mesmo novas obrigações para as entidades empregadoras que devem denunciar e punir este tipo de comportamentos. Porém, encontramos casos equiparados em termos de assédio moral, ou violência entre pares, num contexto um pouco diferente e muito mais amplo, refiro-me ao campo das profissões liberais que podem ser exercidas em estrutura não empresarial, ou caso estejam associadas a estruturas organizativas do respectivo exercício, quando a violência é exercida fora destas estruturas, mormente por parte de concorrentes, mas ainda assim “pares” em termos profissionais. Com efeito, no dia-a-dia estamos potencialmente sujeitos a ser alvo de diversas atitudes hostis, agressivas, intrusivas e mesmo passíveis de integrar a forma de ilícitos criminais, se ultrapassados certos limites! Infelizmente, mesmo entre colegas de profissões ditas liberais é mais comum do que aquilo que seria de supor encontrarmos diversos exemplos de verdadeiros casos de violência entre pares, não serão tão usuais (ou talvez não venham a público) casos de agressões físicas, todavia, perseguições, insinuações, insultos, humilhações, injúrias e difamações integram o conceito de violência psicológica e têm por objectivo abalar a esfera pessoal das vítimas. Os motivos subjacentes a estes comportamentos podem ser os mais variados, desde mentalidades mais retrógradas, mero preconceito, incómodo perante o sucesso alheio e receio de se ver ultrapassado por concorrência leal, mero defeito de carácter ou personalidade, mas são reais, e não adianta usar a estratégia da avestruz e criar tabus à sua volta. Em todos os meios profissionais, em especial, entre os que existe maior competitividade, onde a oferta de serviços tende a ser maior do que a procura, e onde a qualidade e alguma sorte irão determinar o sucesso ou insucesso da prática profissional, existem momentos de forte tensão psicológica entre pares, pode existir medo, existem torpes e cobardes ataques à honra e ao desempenho laboral, existem fortes violações ao direito ao bom nome e à imagem e até, em casos mais extremos, factos construídos à medida para tentar abalar a credibilidade e a imagem pública de muitos pares! Infelizmente, existe também um pequeno país chamado Portugal cuja mentalidade paternalista e antiquada, e um sistema judicial muitas vezes desfasado e totalmente descontextualizado em relação a questões sensíveis mas muito específicas de certas profissões não está ainda preparado para dar a resposta adequada em termos daquela que seria a justiça desejável e expectável em cada caso concreto. Olha-se ainda como muita leveza para assuntos que são bem mais complexos e gravosos do que aquilo que possam, à partida, parecer. A violência psicológica existe, é silenciosa, insidiosa, pode manifestar-se em vários contextos e é criminosa! “A violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota.” Jean-Paul Sartre

DONATILIA BRAÇO FORTE

INFORMACAO@JORNALCONCELHODEPALMELA.PT

H

á mesmo dias de azar e para o homem que foi detido na passada sexta-feira (26) esse dia foi o de azar para ele. Depois de uma chamada à PSP do Montijo dando conta de desacatos, elementos policiais identificaram três indivíduos, mas um deles foi detido por estar na posse de produto estupefaciente, seis doses de haxixe. O homem de 21 anos de idade foi detido e levado para a esquadra do Montijo a fim de ser notificado para comparecer na Comissão para a Dissuasão para a Toxicodependência. Ao chegar à esquadra da PSP, o insólito acontece, o jovem foi identificado na altura por um casal que ali apresentava queixa pelo crime de roubo que havia sido perpetuado momentos antes dos desacatos acontecerem. Numa nova revista ao detido, os agentes da PSP detetaram o produto do roubo, duas notas de dez euro. O jovem ficou detido para ser presente ao juiz do Tribunal do Montijo.

O

jovem Cláudio Caçoete, de 23 anos, foi atropelado mortalmente, na passada sexta-feira, após ter ido despejar o lixo, no outro lado da EN 252. A mãe do jovem assistiu aflita ao acidente, que vitimou fatalmente o filho, sem nada puder fazer. Os Bombeiros de Pinhal Novo estiveram no local, e apesar do jovem ser assistido por uma equipa médica do Hospital do Barreiro, não conseguiram evitar a morte do jovem. Os Bombeiros assistiram também a duas vítimas de doença súbita, uma delas a mãe do jovem. No local estiveram 15 bombeiros, três viaturas dos bombeiros e quatro ambulâncias. Cláudio Caçoete foi atleta nas camadas jovens do Pinhalnovense, onde granjeou diversos amigos. A equipa do JCP associa-se à dor dos pais, irmão e familiares.

// QUINTA DO ANJO

DESAVENÇA ACABA EM FACADA NA QUINTA DO ANJO Dois homens envolveram-se numa discussão acesa que acabou com um hospitalizado devido a ter sido atingido por um objeto contundente

N

a noite de sábado, as autoridades foram alertadas para um esfaqueamento na aldeia de Quinta do Anjo, Palmela. Segundo alguns populares, que não quiseram identificar-se ao nosso jornal adiantaram que o agressor e a vítima moram na mesma habitação e que foi devido a uma desavença que tudo começou e terminou com um individuo ferido com um objeto contundente. A vítima foi assistida no local pelos bombeiros e transportada para o hospital de Setúbal, e ao que o JCP conseguiu apurar, a vítima é funcionário da Junta de Freguesia de Quinta do Anjo e presta serviços avençados no cemitério daquela localidade. As autoridades estão a investigar as razões que levaram ao esfaqueamento.

// AÇÃO POLICIAL

SETÚBAL

A PSP de Setúbal, no passado dia 25 de outubro, pelas 10h30, deteve um indivíduo por condução de veículo automóvel sem habilitação legal para o efeito. O homem, com 24 anos de idade, foi identificado e presente a Tribunal Judicial.

SETÚBAL

Elementos policiais de Setúbal identificaram um homem, com 29 anos de idade por posse de produto estupefaciente. A ocorrência aconteceu no passado dia 25 de outubro, pelas 11h30 naquela cidade. O homem tinha na sua posse 48 dose de haxixe.

SEIXAL

A Polícia Judiciária de Setúbal identificou um homem, com 30 anos de idade, por sobre ele recaírem fortes indícios da prática de crimes de roubo e sequestro.


16 // HORA DE FECHO

Jornal Concelho de Palmela | 30 de Outubro de 2018

// ASSOCIATIVISMO

ANTÓNIO CORREIA RECORDA “FOI UM CASTIGO E UMA BÊNÇÃO, QUE ME TROUXE PARA PALMELA” O tempo não passa quando falamos com António Correia, onde as vivências são autênticas lições de arte, que nos levam a um passado, que muitos querem esquecer. Falar com António Correia é aprender, e não resistimos a citá-lo “quem não sabe nada ensina muita coisa”. As suas posições a favor dos desfavorecidos acabou por castigá-lo com a transferência para Palmela, mas António Correia considera que “foi para mim uma bênção extraordinária pois as pessoas gostavam de mim…”. ELSA PERES

O

professor António Correia começa a colaborar no JCP, o que nos enche de orgulho. As suas crónicas vão enriquecer o centeúdo cultural deste semanário, que aguarda com enorme expetativa as suas publicações. Com 80 anos, natural de Torres Novas, este professor, foi padre em Palmela até 1 de Janeiro de 1975, data em que celebrou a última missa. Em Outubro de 1975 casou e tem três filhos. António Correia irá dar a conhecer a Palmela antiga, com temas como as minas e fontes, o ciclo do azeite e lagares, as adegas, as tabernas e as profissões antigas.

“Castigo trouxe-me para Palmela” Quando era padre no seminário de Almada dava explicações à borla e colaborava numa revista, mas com as visitas da Pide acabou por ser castigado e os padres acabaram por ser mandados de castigo para outros locais. “Um dos meus amigos conseguiu que eu fosse mandado para Palmela, o que para mim foi uma bênção extraordinária nos sete anos que aqui fui padre” recorda

António Correia e acrescenta “desse grupo de 11 só resto eu e outro, que faz questão de dizer ‘já todos apanharam o comboio, com o bilhete na mão, só não vale empurrar’.

Perseguido e preso Na entrevista que fizemos a António Correia, registaram-se momentos emocionantes, com o antigo professor e ex-padre a não conseguir conter uma lágrima atrevida, quando recorda, “fui preso pela Pide, no dia 12 de Dezembro de 1973. As pessoas de Palmela fizeram um abaixo assinado com 800 assinaturas a pedirem a minha libertação. O que mais me comoveu foi pessoas analfabetas, que andaram durante três dias a aprenderem a fazer a assinatura para o abaixo assinado”. O padre perseguido acabou por ser libertado “foi o meu amigo Álvaro Cardoso que me foi buscar e pagou a caução”. Casa Paroquial era refúgio de pessoas perseguidas (subtítulo) As perseguições não pararam, mas a Casa Paroquial de Palmela continuava a ser local de refúgio dos perseguidos, com António Correia a recordar “um dia bateume à porta o Zeca Afonso a pedir-me para

dormir aqui com a mulher Zélia, pois tinha medo que a Pide o fosse prender. Muitas vezes quando chegava a casa a minha cama estava ocupada e tinha que dormir no sofá”. Mas os perseguidos vinham de todos os lados, portugueses, espanhóis, franceses, belgas, recorda “mas um dia apareceu-me um padre de Moçambique, que trazia um caixote com livros. A Pide foi visitar-me e abriu o caixote para ver o que tinha, mas felizmente não descobriu no fundo do caixote, as cartas trocadas com Samora Machel”.

Monumento aos Carolas Matos Fortuna era um dos amigos de António Correia, um verdadeiro Carola lembra o professor “um dia entregou-me uma caixa com pequenos papelinhos, que eram décimas antigas, hoje o chamado IMI, guardo-as religiosamente. Acho que todas as vilas, aldeias e cidades deviam ter um Monumento aos Carolas, que foram os fundadores das instituições”. E pronto, começamos nesta edição com as crónicas de António Correia, que certamente vos irão deliciar.

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I

NUMA BANCA PERTO DE SI TODAS AS SEMANAS.


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