// ATUALIDADE // PÁG. 6
// CIDADES // PÁG. 10
CONCURSO DE DOÇARIA DELICIA JÚRI
MONTIJO COMEMORA DIA DO ENOTURISMO COM PRATA E OURO
Palmela conta com mais 22 iguarias, com doze delas a usarem moscatel na sua confeção.
I
A Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões recebeu vinte medalhas de prata e ouro e ainda a Grande Medalha de Ouro da sua participação no Concurso La Selezione del Sindaco. A cerimónia contou com a presença do presidente da Câmara Municipal do Montijo.
Ano I | Edição n.º 21 | Preço: 0,01€ | Semanal
Diretora: Donatília Braço Forte
www.diariodistrito.pt
Título histórico fundado em 1991
13.11.2018 Terça-feira
@jornalconcelhodepalmela
// LINHA SOS // PÁG. 15
PADASTRO ASSASSINA
CÃO DE ENTEADA
Um indivíduo com cerca de 80 anos foi condenado a pesada multa por ter morto um cão a tiro de caçadeira. // DESPORTO // PÁG. 9
// ATUALIDADE // PÁG. 7 CARLOS OLIVEIRA É O AUTARCA QUE SE SEGUE
Deputado do BR considera positivo não existir uma maioria absoluta na Assembleia Municipal de Palmela.
// ARTE & LAZER // PÁG. 12 MOTOCLUBE COM AÇÃO SOLIDÁRIA
O Motoclube de Palmela está a promover uma dádiva solidária para apoiar os animais abandonados da Quintinha A B C.
// ATUALIDADE // PÁG. 4 ORÇAMENTO COM VOTOS A FAVOR DA MAIORIA O Orçamento de mais de 52 milhões de euros foi aprovado com os votos favoráveis da CDU. O OS e o MIM ficaram-se pela abstenção, enquanto o PSD/CDS votou contra.
// CIDADES // PÁG. 11
IMAGEM URBANA ESTÁ A MUDAR NA CIDADE DE SETÚBAL Presidente do Palmelense contesta vereador João Paulo Santos foi à sessão de câmara para desmentir dívidas à Palmela Desporto
Setúbal derruba construções ilegais na Azinhaga dos Espanhóis e dá uma nova imagem urbana à cidade do rio azul.
2 // JCP PÓS & CONTRAS
// EDITORIAL
OS POLÍTICOS E OS MEDIA DA REGIÃO DONATILIA BRAÇO FORTE DIRETORA DE INFORMAÇÃO
Hoje em dia é muito normal os media regionais e locais estarem mais próximos de uma qualquer autarquia, pois os recursos financeiros são escassos para muitos desses media e muitos são aqueles que se “vergam” aos senhores presidentes, aos senhores autarcas ou mesmo aos senhores políticos locais para que possam sobreviver com a publicidade que vai pingando semana após semana para aquele ou outro jornal. Infelizmente, depois muitos são os jornais que deixam de ter identidade ou mesmo uma linha editorial, onde a liberdade de expressão muitas das vezes fica presa com uma corrente e submissa ao que o senhor presidente da Câmara Municipal, de Junta de Freguesia ou mesmo da classe política local define semana após semana. São os tais meios de comunicação social camuflados que estão ao serviço de um qualquer poder local e só vão noticiando as notícias muito bem ‘mastigadas’ que lhes são enviadas, as únicas que têm autorização de publicar, sob pena de perderem o ‘pinga-pinga’ da publicidade institucional. Nessa linha “editorial”, acabam por deixar o povo sem voz, porque esse, esse não interessa durante os quatro anos de mandato. Esse só é lembrado no último ano de mandato, pois a seguir
é nas urnas eleitorais que se decide os caminhos de uma qualquer autarquia ou de um qualquer Governo. O verdadeiro jornalismo, a verdadeira escola dos jovens jornalistas que recentemente se licenciaram, já perdeu valores à conta de um qualquer misero tostão de publicidade que cala muita das vezes os jornalistas e amordaça o povo, porque esse não tem espaço nesses órgãos, meros boletins municipais sob a capa de jornais. Não pense o leitor que estamos a falar apenas de um concelho. Infelizmente neste distrito de Setúbal, e até a nível nacional, exemplos não faltam. E até basta uma consulta aos orçamentos das autarquias que foram apresentados recentemente, para ver verbas, algumas quase obscenas, que certas autarquias vão dedicar à rúbrica ‘Publicidade’, deixando para trás obras urgentes e que verdadeiramente serviriam ao povo. Mas depois temos jornais como o Diário do Distrito, o JCP, o Nova Gazeta entre outros que são isentos a tudo isso, são a voz do povo, são a voz de uma comunidade, são a voz de todos aqueles que os políticos locais tentam a todo o custo calar. São a voz incómoda que alguns tentam mas não conseguem, calar. Mesmo sem quaisquer apoios publicitários, os jornais que referi e os seus jornalistas vão lutando dia após dia para levar até si, que neste momento certamente está a ler este editorial, todo o essencial da informação, doía a quem doer, e queremos também ser a sua voz. Não somos nem bons nem maus, o que somos é realistas, rigorosos e isentos nas informações que editamos nos media do grupo PRESSWORLD diariamente ou semanalmente. Queremos ser parte da resolução dos problemas das populações, sem estarmos vendidos ao poder político. Boa semana e boas leituras!
// RECORDAR PARA VIVER
CONTENTOR FORA DO SITIO A PEDIDO DOS MORADORES O leitor Armando Tudella teve a atenção de nos escrever para esclarecer, que o alerta que fizemos a 16 de Outubro sobre “um contentor à beira do pinhal onde ninguém mora...”, explica que “esse mesmo contentor, se encontrava em frente às moradias situadas mais abaixo, foi para aí deslocado propositadamente, há já alguns anos, a pedido de vários moradores”. Este leitor atento, a quem agradecemos, acrescenta “a falta de civismo de alguns utilizadores, uma vez que este se mantinha rodeado de lixo no seu exterior, de monos o que originava consequentes maus cheiros, obrigou à sua deslocação”. O leitor considera que “no local em que o contentor se encontra atualmente não incomoda ninguém é, por
isso, aí se deve manter”. Armando Tudella deixa também um alerta “no passado recente eram dois contentores que aí se encontravam, um dos quais alguém retirou abusivamente”. NR: Caro leitor não tem que agradecer a publicação do esclarecimento. Quem agradece é o JCP pela sua atenção e providencial esclarecimento.
// AS CRONICAS DA NICHA
LENÇOS NO AR E AS LÁGRIMAS NO CORAÇÃO FÁTIMA BRINCA
Um ex-combatente da guerra colonial foi até Moçambique há três anos para acabar com alguns fantasmas, que deixou, lá por terras de África. O ex-combatente e o irmão foram dois dos militares, que tinham sido mobilizados para a guerra do ex-Ultramar e eu fui uma das familiares, que foram até ao Cais de Alcântara, assistir à despedida de dois jovens, que partiam para enfrentar uma guerra, que nada tinha a ver com os sentimentos, que lhes iam na alma. Apesar de ter apenas 20 anos nessa altura, a imagem da despedida ficou-me cravada como um espinho, no pensamento. Quem como eu assistiu à despedida dos militares, neste caso para as terras longínquas de Moçambique, por certo não esquece a imagem daqueles lenços brancos a acenar. As lágrimas, os gritos de desespero de tantas mães e esposas, era o retrato de uma dor incontrolável. Os braços sempre a acenar os lenços brancos, até o barco se perder no horizonte, enquanto as lágrimas se alojavam no coração. Os militares partiam cheios de saúde e pujança, mas ninguém sabia se voltariam um dia e como iriam regressar. Nós por cá ficávamos num sofrimento enorme, contando os dias, que pareciam uma eternidade. Os meus primos regressaram dois anos depois, sem mazelas físicas, mas para quem os conhecia como eu, não tinham o mesmo brilho no olhar. De resto, qualquer jovem naquele tempo que cumpriu a guerra colonial, nunca mais foi o mesmo. Muitos evitavam falar dos meses que tinham vivido na guerra colonial. Outros, ainda hoje, continuam a viver com os fantasmas, que deixaram por terras do ex-Ultramar. Os jovens de hoje não sabem a sorte que têm de não serem protagonistas desses tempos de guerra, que os seus pais viveram, enquanto os familiares ficavam à espera com lágrimas no coração. Este ex-combatente foi até à aldeia moçambicana onde tinha estado com a companhia militar e ainda lá encontrou o embondeiro onde gravara uma mensagem, mas o que mais o comoveu foi ser reconhecido por um moçambicano, que fazia trabalhos de faxina para a companhia onde se encontrava integrado. Apesar de ainda coabitar com alguns fantasmas o ex-combatente trouxe o coração cheio de ternura, que o ajuda a mitigar os meses de guerra, que continuam a fazer parte da sua vida.
// DO QUE A GENTE AINDA SE LEMBRA!
TAMBÉM TEMOS MEMÓRIAS DA GUERRA DE 1914/18 ANTÓNIO CORREIA
Por ser importante, hoje não tratamos de carroças e de mulas. Há alguns anos visitei, no norte de França, um cemitério de guerra. Há bastantes nessa região, onde a guerra de 14/18 se demorou, deixando os campos lavrados de trincheiras e semeados de cadáveres. É um cemitério de um contingente de soldados da Austrália, muito bem cuidado como estão estes cemitérios de guerra, com sentinela vestida a rigor. Centenas ou talvez mais de mil campas, com os nomes e idades de quem lá jaz; de vez em quando há campas onde se diz: “Deus sabe o seu nome, porque não se conseguiu identificar quem era”. Impressionou-me muito o que vi, e silenciosamente fui dizendo dentro de mim: “No plaino abandonado Que a morna brisa aquece, de balas trespassado, Duas, de lado a lado, Jaz morto e apodrece. …”
Do poema de Fernando Pessoa, O Menino de sua Mãe, inspirado na visão de uma foto tirada decerto no cenário dessa guerra. Passado algum tempo, num dos encontros em que vamos trazendo ao de cima as nossas memórias a 1ª Grande Guerra foi tema de conversa. O Dr. Nuno Monteiro estava interessado em encontrar documentos que dessem conta de soldados de Palmela que lá tenham andado. Contei da minha impressão acima relatada. O sr. Francisco Cardoso, o nosso Ti Chico Latério, que é um poço cheio de recordações, falou. Ele traz consigo, às vazes, uma série de postais de França que o seu pai, quando lá esteve como soldado em 1916/17, foi mandando à família. E disse mais: ”Um dia, o padre Manuel Caetano, ao tempo pároco de Palmela, vinha a descer as escadas da igreja de São Pedro; o Daniel Piça (assim conhecido) que estava ali à porta da taberna do Rato, que depois foi do Manaites, já com os copos, como era seu hábito, descalço e pobremente vestido, foi ao encontro dele. O Padre Caetano desviou-se e o Piça, tratando-o com as palavras por que era tratado como capelão, perguntou-lhe se já não conhecia quem lhe tinha salvado a vida. Isso acontecera num dia, durante um combate, em que o comandante do regimento precisava de mandar, com urgência, mensagem a um grupo de soldados que estavam em situação de grande perigo. Mandou um soldado que foi abatido; mais outro ou outros com a mesma sorte. O comandante não tinha mais ninguém e a situação era terrível. O capelão ofereceu-se para levar a mensagem; o comandante opôs-se mas ele avançou. Foi gravemente atingido por estilhaços de um rebentamento. O Piça agarrou nele e conseguiu levá-lo aonde podia ser socorrido, conforme aconteceu”. “Foi você que me salvou? perguntou o Pe. Caetano. Fui! Caíram nos braços um do outro.”
O Pe. Manuel Caetano foi condecorado com a Cruz de Guerra, de certo pelo acto heróico que praticou. Não consta que alguma vez se tenha usado da condecoração para se impor. Nos dias em que se presta homenagem aos combatentes dessa guerra, é bom que Palmela guarde nas suas memórias relato do acontecimento que na guerra ligou o Pe. Caetano (de boa memória na nossa terra) ao Piça e o abraço que os religiou.
Ficha técnica: Diretora/Editora: Donatília Braço Forte | Redação: Carmo Torres / Isabel de Almeida / Pedro Carvalho / Júlio Duarte / João Aguiar Cadete / Elsa Peres | Colaboradores: Augustos Vinagre / António Correia / Bruno Grazina / João Estróia / Joaquim Gouveia / Roberto Cortegano | Direção de arte & design: BM | Serviços Administrativos: Paulo Martins | Distribuição: DD DistNews | Proprietário e editor: PRESSWORLD MEIOS DE COMUNICAÇÃO & INFORMAÇÃO UNIP. LDA. | NIPC: 514 965 754 | Sede da redação: Rua do Anselmo, AP 94, 2955-999 Pinhal Novo. Tel.: 213 362 317 | Morada: Rua do Anselmo, AP 94, 2955-999 Pinhal Novo | Detentores de 5% ou mais do capital da empresa - JDGN (100%) | E-mail redação: informacao@jornalconcelhodepalmela.pt | E-mail publicidade: comercial@jornalconcelhodepalmela.pt | E-mail geral: geral@jornaconcelhodepalmela.pt | Impressão: Gráfica FIG - Coimbra | Tiragem: 10 000 (média semanal) \ Registo ERC: 127135 | Depósito Legal: 442609/18 | Todos os artigos de opinião são da inteira responsabilidade dos seus intervenientes.
JCP ATUALIDADE //
3
// AMBIENTE SÓ FALTA VISTO DO TRIBUNAL DE CONTAS
OBRA DA RIBEIRA DA SALGUEIRINHA AVANÇA PARA AJUSTE DIRETO
Na última sessão de câmara foi aprovada a proposta para a obra da Regularização da Ribeira da Salgueirinha, que será feita por ajuste direto à empresa Pinto & Braz, Lda, pelo montante de 2.556.012,85 euros. Mas a obra vai continuar parada, enquanto não vier o visto do Tribunal de Contas. ELSA PERES
ELSA.PERES@JORNALCONCELHODEPALMELA.PT
A
proposta da obra por ajuste direto da Empreitada para a Regularização da Ribeira da Salgueirinha - troço de Pinhal Novo foi aprovada por unanimidade à empresa Pinto & Braz, Lda, no montante de 2.556.012,85 euros. Mas a obra só começará quando o Tribunal de Contas enviar o respetivo visto. O troço de Pinhal Novo contempla uma extensão de cinco quilómetros, entre a zona de confluência da Ribeira do Alecrim e a Barragem da Brejoeira, para prevenir as inundações na Vila de Pinhal Novo e na respetiva bacia hidrográfica, para além de repor as condições naturais de drenagem pluvial e potenciar a requalificação da paisagem. A obra é de extrema urgência pois ainda no último domingo, a água da chuva intensa que se fazia sentir, provocou o despiste de uma viatura, que ficou mergulhada na Ribeira, na entrada sul do Pinhal Novo. Voto de louvor ao comandante Manuel Simões Um voto de louvor a Manuel Simões Baptista, comandante da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Palmela, foi aprovada por unanimidade na última sessão pública. No voto de louvor pode ler-se: «Manuel Simões Baptista ingressou na Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Palmela aos 14 anos de idade e cedo se afirmou na corporação, destacando-se pela competência, dedicação,
assiduidade e amor aos bombeiros e ao seu semelhante. Em virtude de um percurso valoroso, tomou posse, em 1990, aos 37 anos de idade, como 1.º Comandante. Ao longo dos seus 51 anos como bombeiro - 25 deles enquanto comandante do Corpo de Bombeiros de Palmela - a sua sensatez, o seu trato cordial e a sua lealdade contribuíram, de forma determinante, para o bom relacionamento operacional e pessoal entre todos os elementos do Corpo ativo, da Direção e do Comando dos Bombeiros de Palmela e demais entidades. Como agradecimento pelo seu contributo para a causa dos bombeiros, a Liga dos Bombeiros Portugueses atribuiu-lhe, em 2013, a distinção de Crachá de Ouro. A dedicação exemplar à causa dos bombeiros e ao trabalho de uma vida, em prol da segurança e bem-estar das populações, e a competência demonstrada no desempenho das suas funções merecem o devido reconhecimento público do Município de Palmela e da comunidade”. Cooperação com a Escola de Educação de Lisboa A Câmara de Palmela e a Escola Superior de Educação de Lisboa assinaram um protocolo de cooperação no âmbito do Plano Municipal de Promoção da Participação Infantil e Juvenil (Projeto “Eu Participo”) e a proposta foi aprovada por unanimidade. A Escola Superior de Educação de Lisboa terá a responsabilidade de “fornecer material informativo, pedagógico e formativo, jogos e dinâmicas de grupo e divulgar, junto do Município, experiências na área da Convenção
sobre os Direitos da Criança, desenvolvidas por outras autarquias e organizações, a nível nacional e internacional”.
renome no cartaz”. A Câmara de Palmela irá pagar ao Bardoada – Grupo do Sarrafo o montante de nove mil euros até 2021.
Protocolo para apoio do Festival
Refeições escolares do 1º ciclo e préescolar
O Município, o Bardoada, Grupo do Sarrafo e a AJCOI – Associação Juvenil do Centro de Ocupação Infantil celebraram um protocolo, que foi aprovado por unanimidade, para apoiar o Festival “Bardoada & AJCOI”. No protocolo destaca-se a “promoção e desenvolvimento da atividade cultural, um dos eixos estratégicos da intervenção do Município” para “melhorar a qualidade da programação do evento de música alternativa”, que se realiza anualmente, atraindo “o interesse de muitos jovens oriundos de vários pontos do país, com a inclusão de agrupamentos musicais de
A proposta de adjudicação para o fornecimento de 439.360 refeições escolares, no montante de mais de um milhão e cem mil euros pela empresa ITAU foi aprovada por unanimidade. O fornecimento de refeições está inserido no Programa de Alimentação Escolar, tendo como objetivo assegurar uma alimentação equilibrada e adequada, contemplado a possibilidade de acesso a dietas específicas, devidamente fundamentadas.
// TEMPO POPULAÇÃO DE PINHAL NOVO DIZ ESTAR CANSADA DE TANTO ESQUECIMENTO
CHUVA DEIXA ESTRADAS DO CONCELHO DE PALMELA NUM CAOS O mau tempo que se fez sentir durante o fim-de-semana deixou algumas vias rodoviárias no concelho de Palmela quase intransitáveis. A população diz estar cansada de tanto esquecimento por parte dos autarcas locais.
A
s forte chuvas que se fizeram sentir no passado fim-desemana, sobretudo no domingo com a passagem de uma depressão pelo território nacional deixou algumas vias do concelho de Palmela quase intransitáveis. Foi o caso da Estrada Nacional 379, na zona da Atalaia no sentido Palmela, na qual o trânsito teve de ser feito de forma alternada devido à água que ficou depositada no pavimento. Já uns quilómetros mais abaixo, na zona da rotunda ‘da garrafa’, Volta da Pedra, o cenário era igual, com a acumulação das águas da chuva criando lençóis de água na via de acesso à rotunda. Já à entrada de Pinhal Novo na Estrada Nacional 252, o cenário não foi diferente, o troço junto ao Parque Industrial do Vale do Alecrim, na freguesia de Palmela, uma vez mais ficou inundado. O JCP apurou junto das Infraestruturas de Portugal que aquela zona irá sofrer em breve uma regularização na vala
que atravessa a EN252, mas não há ainda previsões para o arranque da obra, que será suportada com fundos da Câmara Municipal de Palmela e que já é aguardada há mais de quarenta anos, ao que o nosso jornal conseguiu apurar. No início da tarde de domingo a situação que se repete todos os anos de fortes chuvas levou a que um condutor ficasse com a sua viatura dentro da vala que está próximo à berma daquela via. Já noutra zona da vila de Pinhal Novo, o cenário também não era dos melhores. Na rua da Lagoa da Palha situa-se a vala da Salgueirinha – agora batizada de Ribeira da Salgueirinha – que também ela transbordou para os terrenos adjacentes em toda a linha de água. Já na rua da Salgueirinha, o viaduto que foi recentemente intervencionado não deu vazão a tantos litros de água, ficando a estrada submersa.
4 // JCP ATUALIDADE
Jornal Concelho de Palmela | 13 de Novembro de 2018
// ORÇAMENTO MUNICIPAL COM AS ABSTENÇÕES DO PS E DO MIM E CONTRA DO PSD/CDS
MAIORIA APROVA ORÇAMENTO
DE 52,875 MILHÕES
O presidente Álvaro Amaro apresentou a proposta do Orçamento para 2019, destacando “esperamos que seja um ano com muitos investimentos e obras”. Já Paulo Ribeiro do PSD/CDS lembrou que “obras como a recuperação dos Paços do Concelho já fizeram parte do orçamento de 2016, 2017 e 2018” e o orçamento para o próximo ano “ repete o que nos foi prometido no passado”. ELSA PERES ELSA.PERES@JORNALCONCELHODEPALMELA.PT
A
proposta de orçamento da maioria contou com os votos a favor da CDU, enquanto PS e o MIM ficaram-se pela abstenção, e o vereador do PSD/CDS votou contra. Enquanto o presidente da Câmara deixou a esperança que “esperamos que seja um ano com muitos investimentos e obras”, o vereador do PSD/CDS, Paulo Ribeiro, considerou que o orçamento “repete o que nos foi prometido no passado”. Para Mara Rebelo, vereadora do PS, trata-se de “um orçamento político e conservador” e com “muitas situações a ficarem presas às dificuldades do passado”. Para a socialista “não podemos aceitar o endividamento da ADREPAL”, enquanto que “no investimento parece existir uma bolha, que não é nada cautelosa”. A autarca terminou com um desabafo “lamentar as reduzidas verbas para
a Ação Social e que a Cultura tenha o mesmo valor que o saneamento”. O presidente da autarquia lembrou à oposição que “este é o orçamento da maioria e estou muito satisfeito com ele” e destacou “temos dívidas zero a fornecedores, temos tesouraria e somos um município bom pagador”. E esclareceu a situação do concurso dos Paços do Concelho, que “ficou deserto” e “acreditamos que estamos no caminho certo com as obras que fazem falta ao concelho”. O presidente concluiu “convivo bem com as críticas, mas não convivo com o populismo, onde se compara as verbas da cultura com as verbas do saneamento”, mas “não podemos esquecer que a cultura também dinamiza a economia local”. O orçamento de mais de 52 milhões vai ser analisado para aprovação na Assembleia Municipal.
// IMPOSTOS VEREADOR DO PSD/CDS QUERIA MAIS REDUÇÃO
PROPOSTA DA CDU DESCE IMI PARA 0,375% O concelho de Palmela vai ter um IMI de 0,375% para 2019, descendo assim a atual percentagem de 0,387. O vereador do PSD/CDS viu a proposta que apresentou de 0,37 reprovada. ELSA PERES ELSA.PERES@JORNALCONCELHODEPALMELA.PT
A
Câmara de Palmela aprovou uma taxa de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) de 0,375%, a aplicar em 2019 aos prédios urbanos. A proposta apresentada pela CDU considera que a taxa aprovada “dá continuidade à redução gradual, mas consistente e para todas/os as/ os contribuintes, da taxa do IMI, que o Município tem promovido desde 2014, garantindo, ao mesmo tempo, o equilíbrio financeiro e a capacidade de investimento da autarquia, que tem neste imposto a sua receita mais importante”. O vereador do PSD/CDS, Paulo Ribeiro viu a sua proposta de 0,35% reprovada. Também o IMI Familiar passa a ter uma dedução fixa para agregados familiares com filhas/os, até aos 70 euros, consoante o número de dependentes, com o objetivo de aliviar estas famílias, sujeitas a maior esforço financeiro, do valor dos impostos a pagar. Assim a proposta aprovada aponta para as seguintes taxas:
Prédios urbanos: 0,375% Reduções aplicáveis
- Imóveis na área de Intervenção do Gabinete de Recuperação do Centro Histórico de Palmela: 30% - Prédios arrendados, situados na
área de Intervenção do Gabinete de Recuperação do Centro Histórico de Palmela: 20% (cumulativa com o ponto anterior) - Edifícios ou frações arrendados, situados nas áreas incluídas no Programa Municipal de Medidas de Incentivo para a Reabilitação de Prédios Urbanos no Concelho de Palmela*, destinados a habitação de jovens entre os 18 e os 35 anos: 20%, no caso de renda inferior a 250 euros, e 10%, no caso de renda entre os 250 e os 300 euros - Edifícios ou frações arrendados, situados nas áreas incluídas no Programa Municipal de Medidas de Incentivo para a Reabilitação de Prédios Urbanos no Concelho de Palmela*, que tenham sido alvo de obras de reabilitação: 30%, no caso de serem destinados ao comércio, preferencialmente com venda de produtos locais, e 20%, caso o uso se destine a serviços Majorações aplicáveis - Prédios urbanos que se encontrem devolutos há mais de um ano e prédios em ruína, em toda a área do concelho: 300% - Prédios degradados em toda a área do município, que constituam perigo para a segurança de pessoas e bens: 30% IMI Familiar - Para um dependente a cargo: dedução fixa de 20€ - Para dois dependentes a cargo:
dedução fixa de 40€ - Para três ou mais dependentes a cargo: dedução fixa de 70€ Programa Municipal de Incentivo para a Reabilitação de Prédios Urbanos no Concelho de Palmela: - Área de Intervenção do Gabinete de Recuperação do Centro Histórico de Palmela - Núcleo Urbano de Águas de Moura - Pinhal Novo - Zona Consolidada Sul
- Núcleo Urbano de Poceirão - Zona Antiga de Quinta do Anjo (Bacelos)
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6 // JCP ATUALIDADE // MÚSICA PUROROCK APRESENTAM NOVO MOSCATEL EM PALMELA...
PASTEL DOS PUROROCK APRESENTADO NO FESTIVAL DO MOSCATEL
Domingos Guerreiro e os restantes elementos da banda PuroRock estiveram na tarde de sábado no Festival do Moscatel em Palmela onde apresentaram mais um produto regional com a marca da banda de rock. Depois de vinhos e moscatéis é chegada a vez do Pastel de Moscatel com o nome daquela banda. MIGUEL GARCIA MIGUEL.GARCIA@JORNALCONCELHODEPALMELA.PT
E
m Palmela todos conhecem Domingos Guerreiro pelo seu empenho de investimento, o vocalista dos PuroRock e os restantes elementos da sua banda estiveram na tarde de sábado no Cine-Teatro São João a apresentar desta feita um doce típico regional, uma produção da Confeitaria S. Julião que deu lugar a mais um Pastel de Moscatel, mas desta feita com um toque muito especial, para além de ser um pastel da doçaria regional, o doce conta ainda com um toque especial da banda. Um pastel que é fabricado com o moscatel dos PuroRock, uma produção Casa Agrícola Assis Lobo. Foi entre amigos que os PuroRock apresentaram mais um produto regional, o pastel foi uma das ideias de
Domingos Guerreiro que fez questão de apresentar o produto em pleno Festival do Moscatel que decorreu no passado fim-de-semana em Palmela. Domingos Guerreiro confidenciou ao JCP que mais surpresas estão para ser lançadas, o vocalista conta ainda com o apoio de varias empresas locais como o caso da Confeitaria S. Julião ou as adegas Assis Lobo ou mesmo Casa Ermelinda Freitas. “Estou muito contente em estar aqui hoje neste evento que é o Festival do Moscatel a apresentar o nosso Pastel de Moscatel, em breve vamos ter a nossa fogaça de Palmela mas também ela com um toque especial dos PuroRock. Já sabem que tudo o que penso eu ponho em prática”. O Pastel dos PuroRock vai ser comercializado em vários pontos da vila de Palmela e também do concelho.
// DOÇARIA RECORDE DE PARTICIPANTES
CONCURSO MOBILIZA 22 DOCES
O júri constituído por Paula Magalhães (Câmara de Palmela), Gilberto Costa (Escola de Hotelaria do Estoril), Lídia Marques (Confraria Gastronómica de Palmela), Jorge Mares (Presidente da Junta de Freguesia de Palmela) e Manuel Rasteiro (Entidade Regional de Turismo) provaram e votaram nos 22 doces que participaram no Concurso de Doçaria deste ano, nas categorias de Doce de Colher, Doce de Fatia e Doce Seco ou Biscoito. ELSA PERES ELSA.PERES@JORNALCONCELHODEPALMELA.PT
V
inte e dois doces com sugestivos nomes participaram na edição deste ano, que decorreu no sábado passado, na Casa Mãe da Rota de Vinhos. Susana Caetano apresentou com grande profissionalismo o Concurso, que envolveu três categorias: doce de colher, doce de fatia e doce seco ou biscoito, com destaque para 12 participantes que usaram o moscatel na confeção dos seus bolos. Muitas das participantes apostaram em sugestivos nomes como a Panacota Caramela, Doce de Uva Morangueira com Moscatel, Brauli Amoscaletado, Bolo de Chocolate c/ recheio de Frutos Vermelhos e Vegetariano, Carolinos, Boleima de Maça c/ Moscatel, Amor Salgado, Fogacinha, entre outros. E mais de duas horas depois o júri anunciou a escolha dos doces premiados, onde o Doce de Pera e Moscatel conquistou o 1º lugar na categoria de Doce de Colher. O prémio do Doce de Fatia foi para o Bolo da Avó. Na categoria de Doce Seco ou Biscoito foi escolhida a Fogacinha. Da cidade de Setúbal veio a vencedora do Prémio Absoluto com o Amor Salgado, do atelier de doçaria Cegas Tradições. O júri atribuiu ainda uma menção honrosa ao pastel de moscatel da Confeitaria S. Julião.
JCP ATUALIDADES //
Jornal Concelho de Palmela | 13 de Novembro de 2018
7
// EU AUTARCA ME CONFESSO
DEPUTADO CARLOS OLIVEIRA DEFENDE PARTILHA À COMUNIDADE DO PAVILHÃO DA SECUNDÁRIA DE PALMELA
Carlos Oliveira, eleito do BE na Assembleia Municipal de Palmela, defende a proposta da Câmara para que o Pavilhão da Escola de Secundária de Palmela seja utilizado pelos munícipes. O deputado municipal considera positivo “não existir uma maioria absoluta por parte de nenhuma força política na Assembleia Municipal em resultado das eleições autárquicas de 2017”. ELSA PERES ELSA.PERES@JORNALCONCELHODEPALMELA.PT
O
Bloco de Esquerda não conseguiu eleger nenhum vereador nas últimas eleições, mas continua a ter dois eleitos na Assembleia Municipal de Palmela. O deputado municipal Carlos Oliveira faz o balanço do primeiro ano de mandato e aponta prioridades para o concelho de Palmela. Jornal Concelho de Palmela – Qual o balanço que faz deste primeiro ano do novo mandato? Carlos Oliveira - Foi um primeiro ano de intenso debate sobre as diversas propostas da Câmara e também dos assuntos de relevante interesse para o Município. Isto deve-se ao facto de não existir uma maioria absoluta por parte de nenhuma força política na Assembleia Municipal em resultado das eleições autárquicas de 2017. Para mim e para o Bloco de Esquerda isso foi positivo. JCP – Que problemas gostaria já de ter visto resolvidos? CO - Penso que é consensual entre autarcas de todas a cores políticas que é premente e necessária a construção de uma infraestrutura na Escola Secundária de Palmela para permitir que os alunos possam ter as aulas de Educação Física nas mesmas condições que em todas as outras escolas do país. A construção deste equipamento é uma competência exclusiva do Governo e do Ministério da Educação que vem sendo adiada pelos sucessivos Governos PSD/CDS/ PS desde 2003. Atualmente existe uma proposta da Câmara Municipal que merece o apoio do Bloco para agilizar a resolução deste problema e que é a de partilhar responsabilidades na execução da obra e aproveitamento espaço para oferta de atividades físicas aos/ás munícipes. Esperemos que não falte muito mais tempo para ver o arranque da obra. “Uma rede viária em bom estado de conservação permite minorar as dificuldades das cidadãs e cidadãos que residem mais longe possam ter no acesso ao centro de saúde e hospital, ao emprego, à escola e também aos serviços públicos do município”
JCP – Que projetos gostava de ver concretizados nos próximos meses? CO - A mobilidade e o combate ás assimetrias locais foi sempre uma preocupação. É bom não esquecer que o Concelho de Palmela com 465Km2 é o maior dos 18 concelhos da Área Metropolitana de Lisboa e que uma rede viária em bom estado de conservação permite minorar as dificuldades das cidadãs e cidadãos que residem mais longe possam ter no acesso ao centro de saúde e hospital, ao emprego, à escola e também aos serviços públicos do município. É por isso que a Estrada Municipal 533 e 533-1 que liga os extremos oriental (rural) ao ocidental (urbano) do concelho se reveste de uma importância vital para a aproximação dos habitantes das freguesias do Poceirão e da Marateca não só a Palmela mas como também aos centros urbanos e industriais da região. Por isso espero que nos próximos meses se procedam ás obras de beneficiação nos troços mais críticos. JCP – A atual maioria da Câmara tem contribuído para um melhor trabalho na Assembleia Municipal? CO - À semelhança da Assembleia Municipal, também neste órgão autárquico não existe maioria absoluta e isso constitui, na minha opinião, de uma maior capacidade para debater as propostas e é potenciador de consensos. Apesar de o Bloco de Esquerda não ter vereador na Câmara considero que no final de contas quem ganha são as pessoas porque obriga a um maior escrutínio dos eleitores sobre as decisões da nova correlação de forças políticas na Câmara Municipal. “Este processo a que chamam descentralização é um atentado à democracia, porque continua a afastar a decisão e a capacidade de responder às necessidades das populações”
JCP - Que análise faz do trabalho da descentralização das competências? CO -Temo que este processo a que chamam descentralização é um atentado à democracia, porque continua a afastar a decisão e a capacidade de responder às necessidades das populações. O que está em cima da mesa é transferir competências para as CCDR e as CIM que são entidades sem nenhuma legitimidade democrática. No meu entendimento isto não é descentralização, é um processo de alteração de serviços públicos que acontece de uma forma pouca clara e envolta numa nebulosa, sem que ninguém se esteja a aperceber da real dimensão do que está a acontecer. Em relação à transferência de responsabilidades para os municípios de serviços públicos, terá como consequência o agravamento das desigualdades que já existem devido à falta de capacidade financeira de muitos municípios e em que Palmela não é exceção. Não se pode querer serviços públicos de primeira e de segunda, conforme se viva num município com mais ou menos recursos.
JCP – O que pensa das sessões descentralizadas da Assembleia Municipal? CO - A Assembleia Municipal teve a sua primeira sessão descentralizada no final de setembro deste ano. Ora, havendo a promessa da Presidente da Assembleia Municipal de descentralizar as sessões já no início do anterior mandato, penso que só peca por tardia. No entanto, não posso deixar também de referir a proposta do Bloco para aprofundar a aproximação da democracia local aos cidadãos no Concelho de Palmela disponibilizando o registo áudio e vídeo das sessões na página de internet do Município como já acontece com as reuniões de Câmara. JCP - Uma frase que defina o concelho de Palmela: CO - O maior concelho da Área Metropolitana de Lisboa.
Currículo
Nome: Carlos Manuel Silva Oliveira Idade: 41 anos Profissão: Serralheiro Mecânico Cargos que já ocupou: Deputado na Assembleia Municipal de Palmela2013/2017
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JCP DESPORTO //
Jornal Concelho de Palmela | 13 de Novembro de 2018
// POLÉMICA
// FUTSAL
PRESIDENTE DO PALMELENSE CONFRONTA VEREADOR DO DESPORTO JOÃO PAULO SANTOS PEDE ESCLARECIMENTOS DE DÍVIDAS O presidente do Palmelense, João Paulo Santos, foi à sessão pública para pedir explicações ao vereador do Desporto sobre as alegadas dívidas que o clube tem à Palmela Desporto. O dirigente desportivo quis que Luís Miguel Calha explicasse as afirmações que fez na penúltima sessão da autarquia. ELSA PERES
ELSA.PERES@JORNALCONCELHODEPALMELA.PT
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presidente do Palmelense, João Paulo Santos, aproveitou o espaço da sessão de câmara da passada quarta-feira, reservado ao público, para fazer a sua intervenção, lamentando não estar ali como munícipe, mas com dirigente do clube. O presidente do Palmelense explicou “fui confrontado com a afirmação do senhor vereador Luís Miguel Calha e venho aqui para perceber se foi afirmado que o Palmelense devia dinheiro dos contratos programa com a Palmela Desporto”. O dirigente desportivo puxou dos papéis para explicar que “existia uma dívida de 2012, quando ainda não era presidente, no montante de 11.250 euros, em que foi feito um acordo de pagamento a cinco anos, que acabou em Janeiro de 2017”. João Paulo Santos explicou também que “excedemos o plafond de utilização da época 2015/2016, durante a construção do relvado sintético no Campo Cornélio Palma, no montante de 26 mil euros, mas na época seguinte foi deduzido o valor nos 50 mil euros do contrato programa”. Antes das explicações do vereador Luís Miguel Calha, interveio o presidente da Câmara, que revelou “existiu uma troca de opiniões normais e vamos responder às questões colocadas”. Luís Miguel Calha, vereador do Desporto, respondeu ao dirigente dizendo que a “informação que me foi dada é que os plafonds do Palmelense tinham sido ultrapassados e que existia uma dívida do clube”. Antes de abandonar a sessão João Paulo Santos sublinhou “ficamos a aguardar que a Câmara nos responda e que esta situação seja clarificada”.
// PALMELA
PINHALNOVENSE E OLÍMPICO
JUCA MEIRELES
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QUATRO JOGOS ADIADOS NA 1ª DIVISÃO DISTRITAL
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uatro partidas da 4ª jornada da I Divisão Distrital tiveram que ser adiadas devido ao mau tempo, que atingiu a margem sul, na tarde do último domingo. O Palmelense que se deslocava ao Cova da Piedade viu o jogo adiado, o mesmo acontecendo com as partidas entre o Charneca Caparica/ Beira Mar, Moitense/ Barreirense e Alfarim/Grandolense. No próximo domingo, o Palmelense recebe no Campo Cornélio Palma a equipa do Moitense, às 15h00.
// QUINTA DO ANJO
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jogo entre o Quintajense e o Juventude Cercalense foi antecipado para o passado sábado, mas os visitantes não compareceram ao jogo. Após dar meia hora de tolerância a equipa de arbitragem marcou falta de comparência aos alentejanos, atribuindo os três pontos da vitória à equipa do
SAUDAÇÃO PARA BEATRIZ SANHEIRO
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eatriz Sanheiro, atleta de futsal feminino, residente em Pinhal Novo, recebeu uma saudação dos autarcas de Palmela por ter conquistado uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos da Juventude, na Argentina. A saudação aprovada por unanimidade destaca a atleta do Pinhal Novo “pela conquista do título e da medalha de ouro na competição de futsal feminino dos Jogos Olímpicos da Juventude, desejando os maiores sucessos para a sua carreira desportiva e que continue a dignificar o concelho”. Na saudação aprovada na sessão de câmara refere-se ainda: «Beatriz Sanheiro, residente em Pinhal Novo, conquistou ao serviço da seleção de sub19 de Portugal, a medalha de ouro na competição de futsal feminino nos Jogos Olímpicos da Juventude, que se realizaram entre os dias 6 e 18 de outubro, em Buenos Aires, Argentina. Beatriz Sanheiro, jogadora de futsal do SL Benfica, tem 17 anos, é aluna do 12.º ano na Escola Secundária de Pinhal Novo e conta já com 13 internacionalizações pelas seleções nacionais de sub17 e sub19 de futsal”.
MAU TEMPO OBRIGA A ADIAMENTO DOS JOGOS s jogos do Pinhalnovense, que se deslocou ao campo do Oriental, e do Olímpico que recebia o Real, foram adiados devido ao mau tempo, que se abateu na Área Metropolitana de Lisboa. Os jogos foram adiados aguardando-se a marcação de novas datas. No próximo domingo, dia 18 de Novembro, às 15h00, realiza-se o jogo entre vizinhos, com o Pinhalnovense a receber a equipa do Olímpico.
INFORMACAO@JORNALCONCELHODEPALMELA.PT
JUVENTUDE CERCALENSE NÃO COMPARECE A JOGO COM O QUINTAJENSE
MEDALHA DE OURO NOS JOGOS OLÍMPICOS
// MONTIJO
MARGEM SUL VARRIDA POR CHUVAS E TEMPORAIS
CAMPEONATO DA II DIVISÃO DISTRITAL
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Quintajense. Entretanto a equipa do Cercalense informou a Associação de Futebol de Setúbal (AFS) que desconhecia que o jogo tivesse sido antecipado. A AFS informou o clube alentejano que devia entrar em contacto com o Quintajense, para ver se a equipa do concelho de Palmela está disponível para realizar o jogo em outra data. O outro jogo antecipado foi o do Samouquense que recebeu o Águas de Moura, com o resultado de 1/1. No próximo domingo, dia 18 de Novembro, para além do dérbi concelhio entre o Águas de Moura e o Quintajense, o Lagameças desloca-se ao Juventude Cercalense e o Melidense recebe o Samouquense.
10 // JCP CIDADES // MONTIJO
VINTE MEDALHAS PARA ADEGA COOPERATIVA DE PEGÕES EM CONCURSO INTERNACIONAL A Adega Cooperativa de Santo Isidro de Pegões recebeu um total de vinte medalhas, em prata e ouro e ainda a Grande Medalha de Ouro no Concurso La Selezione del Sindaco que decorreu nos meses de Maio e Junho em Itália, que foram entregues numa cerimónia no Museu Agrícola da Atalaia. CARMO TORRES INFORMACAO@JORNALCONCELHODEPALMELA.PT
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Dia do Enoturismo, que se celebra a 11 de Novembro, data que assinala o dia de S. Martinho, foi escolhido para a entrega dos prémios do Concurso La Selezione del Sindaco à Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões, no Museu Agrícola da Atalaia, pela Associação de Municípios Portugueses de Vinho (AMPV). A Adega de Pegões recebeu um total de 20 medalhas (3 delas de prata, as restantes de ouro e ainda a Grande Medalha de Ouro atribuída ao Vinho Colheita Selecionada Tinto – 2015) na edição deste ano. “A Adega de Pegões foi a que mais prémios arrecadou ao nível europeu neste concurso, e também a que teve mais produtores premiados ao mesmo nível”, referiu José Arruda, Secretário-Geral da AMPV, que explicou depois os princípios da rede de cidades do vinho. Esta rede terá “direção portuguesa até ao ano de 2021, porque fomos reeleitos para mais três anos”. Ao concurso internacional concorreram 1300 vinhos e Portugal apresentou 209, tendo arrecadado um total de 111 prémios, tendo sido o mais premiado um moscatel da península de Setúbal. “Em suma, demos uma ‘abada’ ao maior produtor de vinho do mundo, que é a Itália”. José Arruda deixou ainda “um desafio ao município do Montijo para promover e candidatar-se a um pojecto de enoturismo e gastronomia” e deixou um agradecimento ao trabalho dos produtores da Adega de Pegões e à parceria “com esta nova equipa da Câmara Municipal, sobretudo o empenho da
vereadora Sara Ferreira”. Este concurso internacional vai passar a ter nova designação, de ‘Concurso das Cidades do Vinho’ e passará a realizar-se rotativamente pelos países que nele participam. Mário Figueiredo, presidente da Administração da Adega Cooperativa de Santo Isidro de Pegões, considerou “um orgulho para a Adega e em especial para os seus produtores os prémios agora recebidos, que são também o sinal de que algo tem estado a ser feito bem pela região e em prol da vitivinicultura. Temos evoluído bastante, desde os anos em que o vinho se dividia apenas em branco e tinto, mas ainda há trabalho a fazer, para produzir mais e melhor, e para permitir também à Adega pagar melhor aos seus produtores.” Para Nuno Canta, presidente da Câmara Municipal, “esta é sobretudo uma cerimónia de reconhecimento do mérito aos que fazem da cultura do vinho e da vinha a sua vida. E a Adega de Pegões é disso exemplo, ao longo dos seus sessenta anos”. O edil agradeceu à AMPV “que embora com uma equipa pequena muito têm trabalhado, com vontade e coragem” e a Mário Figueiredo “uma figura de um ‘velho vitivinicultor’, termo que uso pela sua experiência, que apreendeu a nossa cultura e a forma de ser montijense. O Montijo tem uma história ligada ao vinho e à vinha, mas não apenas no aspecto material, mas também imaterial, até porque para a sua produção contribui a Ciência mas também a Sabedoria Popular. E são esses saberes que enriquecem os vinhos da Adega de Pegões, agora reflectida nos prémios que tem vindo a receber, e que também transportam para o mundo.”
// SEGURANÇA ESCOLA DO MONTIJO RECEBEU EXERCÍCIO NACIONAL ACERCA DE SISMOS Colocar em prática os três gestos essenciais em caso de sismo: Baixar, Proteger e Aguardar foi o objectivo do exercício nacional que decorreu no dia 5 de Novembro, com uma demonstração especial a ter lugar na Escola Secundária Jorge Peixinho, no Montijo, à qual assistiu o ministro e o secretário de Estado da Educação e o secretário de Estado da Protecção Civil.
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Escola Secundária Jorge Peixinho, no Montijo, foi no dia 5 de Novembro palco do exercício nacional ‘A Terra Treme’, que contou com as presenças do ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, do secretário de Estado da Educação, João Costa, do secretário de Estado da Proteção Civil, José Artur Neves, e do presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta, entre outros convidados. O exercício ‘A Terra Treme’ teve início às 11h05 com os alunos, professores e pessoal não docente a colocar em prática os três gestos essenciais em caso de sismo: Baixar, Proteger e Aguardar. Após a evacuação das salas, a comunidade educativa reuniu-se no pátio exterior da escola onde teve lugar uma atuação de alunos do Conservatório Regional de Artes do Montijo, que interpretaram a obra Sine Nomine, de Jorge Peixinho, e uma demonstração cinotécnica pela PSP e GNR. O evento contou, ainda, com uma exposição de meios dos diversos agentes de Proteção
Civil. A prevenção e o papel da escola pública no dispositivo de Proteção Civil foram a temática dos discursos, com Tiago Brandão Teles a frisar que “é preciso educar primeiro para a importância da prevenção. Só assim poderemos reagir de forma conveniente”. ´ Para o presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta, assinalou envolvência da “comunidade educativa no dispositivo de proteção civil e na resposta aos riscos como estamos a fazer aqui, hoje, na Escola Secundária Jorge Peixinho”, sublinhando o trabalho excecional desenvolvido pelos diversos agentes de proteção civil, em particular as corporações de bombeiros voluntários. A importância de elevar o patamar preventivo da proteção civil foi apontada pelo secretário de Estado da Proteção Civil, José Artur Neves, que afirmou ser “preciso desenvolver nos portugueses uma cultura de segurança para que seja possível prevenir para mitigar as consequências”.
// FAMILIAS MONTIJO E PALMELA SÃO ‘MUNICÍPIOS AMIGOS DAS FAMÍLIAS’
O apoio prestado à maternidade e paternidade, às famílias com necessidades especiais, medidas de conciliação entre trabalho e família, serviços básicos, educação, habitação, transportes, saúde, cultura, desporto e tempo livre e participação social são os pontos de avaliação do Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis.
CARMO TORRES INFORMACAO@JORNALCONCELHODEPALMELA.PT
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s municípios de Montijo e de Palmela foram premiados, entre outras setenta autarquias, pelo Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis por serem amigos das famílias. Em nota enviada à comunicação social, o Observatório referiu que «2018 foi o ano com maior número de participantes no seu inquérito anual, com 130 municípios, e que 70 deles foram distinguidos com a ‘bandeira verde’ por práticas efetivas de apoio às famílias. No distrito de Setúbal foram distinguidos os concelhos de Palmela e do Montijo, este último com a ‘Bandeira com Palma 2018’, por ter recebido o prémio por três ou mais anos consecutivos. Os distritos com maior número de autarquias distinguidas foram os de Lisboa (11), Coimbra (nove), Santarém (sete) e Aveiro (sete). O inquérito do Observatório avalia iniciativas dos municípios em doze áreas: o apoio prestado à maternidade e paternidade, o apoio às famílias com necessidades especiais, medidas de conciliação entre trabalho e família, serviços básicos, educação, habitação, transportes, saúde, cultura, desporto e tempo livre e participação social. O Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis foi criado em 2008 pela Associação Portuguesa de Famílias Numerosas e tem como principais objetivos acompanhar, galardoar e divulgar as melhores práticas das autarquias portuguesas em matéria de responsabilidade familiar. A cerimónia de entrega das bandeiras aos municípios premiados terá lugar no dia 21 de novembro, em Coimbra.
// EXPOSIÇÕES EXPOSIÇÃO ‘UM OUTRO OLHAR SOBRE A PRIMEIRA GRANDE GUERRA’
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a continuação do ciclo comemorativo da evocação do centenário da 1.ª Guerra Mundial, a Biblioteca Municipal Manuel Giraldes da Silva, no Montijo, inaugura, no dia 13 de Novembro, às 18h00, uma exposição de modelismo com dioramas alusivos a este conflito realizados por Carlos Briz. Assinalando o Dia do Armistício, e até 14 de Dezembro, a Biblioteca Pública Municipal do Montijo, em parceria com o autor, apresenta um outro olhar comemorativo e interpretativo sobre um momento da história contemporânea europeia e, também, portuguesa. Os trabalhos apresentados por Carlos Briz, 61 anos, inserem-se numa série temática iniciada há 16 anos denominada “Os Caminhos de Ferro e as Guerras” e assenta em dioramas representativos do comboio com utilização militar. Esta exposição sobre a Primeira Grande Guerra mostra uma outra visão sobre o conflito, onde são apresentados alguns modelos de uma vasta coleção pessoal, realçando-se a evolução tecnológica que existiu, os diferentes teatros de operações e a importância do comboio. A entrada é livre.
Jornal Concelho de Palmela | 13 de Novembro de 2018
JCP CIDADES // 11
// SETÚBAL NA AZINHAGA DOS ESPANHÓIS
CÂMARA DE SETÚBAL INICIA DEMOLIÇÃO DE CONSTRUÇÕES ILEGAIS A autarquia sadina deu início à demolição de um conjunto de construções ilegais, devolutas e em situação precária, existentes em terrenos municipais, tendo como objetivo a melhoria da segurança e da imagem urbana. O município recorreu à forma coerciva depois de ter notificado os proprietários e antigos ocupantes para a demolição das sete construções existentes no terreno municipal na Azinhaga dos Espanhóis. ELSA PERES ELSA.PERES@JORNALCONCELHODEPALMELA.PT
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Câmara de Setúbal e várias entidades participaram na demolição de sete construções ilegais existentes num terreno municipal na Azinhaga dos Espanhóis para garantir a segurança e a imagem urbana. As demolições foram executadas de forma coerciva, depois dos proprietários e antigos ocupantes terem sido notificados pelos serviços camarários para a demolição das mesmas. A autarquia adiantou que as “construções, edificadas de forma precária, estavam devolutas, e em situação de insegurança e, nalguns casos, de insalubridade”, revelando que as demolições “irão continuar a decorrer até hoje”. A iniciativa conta com a participação de vários serviços camarários e entidades externas, a que se junta uma equipa especializada na remoção de algumas placas de fibrocimento que se encontravam nos telhados das construções, que serão encaminhadas para tratamento adequado. Para além das demolições na Azinhaga dos Espanhóis, a autarquia anuncia também que irá haver o derrube de uma construção ilegal num terreno municipal na Rua Flávio Resende, que tem também como objetivo “a melhoria da imagem urbana, o reforço das condições de segurança e salubridade do espaço público”.
// SEGURANÇA
DOMINGO DE S. MARTINHO MARCADO POR CHEIAS NO DISTRITO O dia 11 de Novembro, tradicionalmente conhecido pelo Verão de S. Martinho, ficou este ano marcado por chuva intensa, mercê da massa de ar tropical que se fez sentir em todo o território continental e que colocou quatro distritos em alerta laranja, entre eles o de Setúbal. ELSA PERES ELSA.PERES@JORNALCONCELHODEPALMELA.PT
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ão foi um dia fácil para os bombeiros que tiveram de acorrer a 120 inundações em superfícies devido a precipitação intensa pelo distrito de Setúbal, segundo informação do Comando Distrito de Operações de Socorro na sua página. O período crítico foi registado entre as 13h01 e as 19h47, com a primeira intervenção a ter lugar em Almada e a última registada no site do PROCIV, no Montijo. Neste período, os bombeiros acorreram a 120 situações, com o concelho do Seixal a liderar as intervenções (27), seguido de Palmela (19), Moita (18), Almada (17), Barreiro (14), Setúbal (10), Alcochete (6), Montijo e Sesimbra (4) e Alcácer (1), que envolveram mais de 500 operacionais. Na Arrentela (Seixal) registou-se
ainda queda de um equipamento de fornecimento eléctrico, a queda de uma árvore em Canha (Montijo), a queda de uma estrutura temporária em S. Sebastião (Setúbal) e na cidade sadina os bombeiros tiveram de intervir devido a problemas de tamponamento e desentupimentos em cinco ocorrências, sem que se tivessem registado danos.
CIDADES & LAZER 12 // JCP ARTE
Jornal Concelho de Palmela | 13 de Novembro de 2018
// ASSOCIATIVISMO MONTIJO MOTO CLUBE DE PALMELA
NOVA SEDE SERÁ INAUGURADA DIA 24 DE NOVEMBRO O Moto Clube de Palmela mudou de instalações, que serão inauguradas, no próximo dia 24 de Novembro, com a participação dos associados e grupos de motards da região. Nas várias iniciativas que realizam ao longo do ano, este ano terá destaque a realização de uma colheita, que reverte a favor de animais abandonados da Quintinha A, B, C. ELSA PERES
ELSA.PERES@JORNALCONCELHODEPALMELA.PT
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Moto Clube de Palmela já mudou de instalações, que serão inauguradas no próximo dia 24 de Novembro com associados e grupos motards convidados da região. O clube de Palmela existe desde 1999, mas só a partir de agora passa a ter uma sede em condições, junto à Fonte de Sant’Ana, numas antigas instalações onde funcionou um antigo e histórico convento. O Moto Clube de Palmela tem como padrinho o Motoclube de Pinhal Novo, mas o presidente Luís Canuto refere “temos excelentes relações de amizade com todos os clubes de motards da região”. As várias atividades que realizam ao longo do ano são apoiadas pela Câmara de Palmela, pelas adegas e por instituições e empresas e o dirigente Luís Canuto revela “estamos também a negociar um protocolo com a Junta de Freguesia de Palmela”. A próxima atividade, anuncia “será a realização de uma coleta solidária para os animais abandonados, que no ano passado contemplou O Cantinho da Milú e este ano reverterá a favor da Quintinha A, B, C”. Ao longo do ano o Moto Clube realiza vários passeios, que começam em Abril com o Passeio das Tochas, o Passeio das Vindimas, na altura das festas, o Passeio de Enoturismo com visita
a uma adega fora da região, o Passeio de Sonho, que no ano passado foi a Inglaterra e este ano “estamos a angariar fundos para ver se conseguimos ir até Marrocos”, explica Luís Canuto e “iremos participar, mais uma vez, no Viva o Natal de Palmela”. Os grupos de motards a nível nacional sofreram, inicialmente, de algumas desconfianças e o Moto Clube de Palmela não foi exceção, lembra o presidente, mas “temos vindo ao longo dos anos a ganhar a confiança da comunidade e o antigo presidente que faleceu em 2007, já faz parte da toponímia do concelho” e acrescenta “para nós é um reconhecimento que o João Carlos Cardoso Nunes, o “Parré” vá ter o nome numa das ruas de Palmela”. “As novas instalações são excelentes e estão quase todas mobiladas, só nos falta a televisão, um reto-projetor e uma máquina de lavar loiça, mas acreditamos que alguns mecenas nos ajudem a obter o que nos falta”, desafia o presidente e anuncia “a nossa sede está disponível para servir a população, que queira tomar café, passar momentos de convívio ou que queira realizar algum evento”.
Dirigentes
Presidente: Luís Canuto Vice-Presidentes: Rui Caleira e Rui Saleiro Tesoureira: Carla Mosca Secretária: Sandra Pais Vogal: André Cabete
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A VOZ DO LEITOR
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Onde pode encontrar-nos às terças-feiras Freguesia de Pinhal Novo
Freguesia de Palmela
PINHAL NOVO Papelaria Pinhal Biblioteca Municipal Papelaria do Intermarché Papelaria Servialcaide Piscinas Municipais Canofer Materiais de Construção Papelaria Nova Junta de Freguesia Clube Desportivo Pinhalnovense (Bar) Centro de Saúde – Guerra Junqueiro Centro de Saúde – Zeca Afonso Churrasqueira O Forno Churrasqueira General Frango Papelaria Pena Branca Associação de Reformados e Pensionistas Centro Comercial Dovari (Espaço Ferro) Associação de Moradores do Bairro da Cascalheira
LAGOÍNHA Casa das Febras Amazónia Hotel
LAGOA DA PALHA Café Lagoa (Lagoa da Palha) Grupo Desportivo da Lagoa da Palha Posto de Abastecimento Repsol (Lagoa da Palha) Café Cancela VALDERA Grupo Desportivo de Valdera PALHOTA Papelaria Servialcaide (Cruzamento da Palhota) Posto de Abastecimento Cepsa – Palhota Farmácia Cordeiro (Palhota) OLHOS DE ÁGUA Posto de Abastecimento Repsol (Olhos de Água)
LAU Café Seca Adegas Armazém Biona Armazém Fernando Ratão
União de Freguesias de Poceirão e Marateca
PALMELA Pastelaria Mimos Continente de Palmela LAGAMEÇAS Quinta do Piloto Café Esperança Estação Rodoviária TST Supercentro Cafetaria Retiro Azul JC Carlos Armazém de Adubos Junta de Freguesia Drogaria Amilcar CAJADOS Café da Forca Posto de Abastecimento Sociedade Filarmónia Palmelense de Cajados “Loureiros” AgroCajados Cine-Teatro São João Biblioteca Municipal MARATECA Casa Mãe Rota de Vinhos Posto de Abastecimento Papelaria Camolas Cepsa Norte Sociedade Humanitária Posto de Abastecimento Palmelense Cepsa Sul Posto de Abastecimento PRIO Supermercado Fernanda Esfola Papelaria Lança (Bombeiros Voluntários) Casa do Benfica FERNANDO PÓ Edificio do Urbanismo da CMP Supermercado Baêta Papelaria A Nova Turma Associação Cultural Café D. Xícara de Fernando Pó AIRES LAGOA DO CALVO Posto de Abastecimento Associação Recreativa Repsol Aires Norte e Instrutiva 1.º Janeiro Posto de Abastecimento da Lagoa do Calvo Repsol Aires Sul Café Pastelaria Jardim POCEIRÃO Café Doce Espiga Pronto a Comer Tachos & Panelas VOLTA DA PEDRA Café Xeque Mate Papelaria Intermarché Supermercado Amanhecer Centro Cultural do Poceirão ALGERUZ Junta de Freguesia Café Âncora & Serrano Posto de CTT Grupo Desportivo Cooperativa Agricola Estrelas de Algeruz Café Central Café Salvador
Restaurante Cepa 200 Restaurante Montalegre Bombas da Cepsa (EN4)
Freguesia de Quinta do Anjo BAIRRO ALENTEJANO Papelaria do Bairro Alentejano Sociedade do Bairro Alentejano MARQUESAS Associação de Moradores das Marquesas VILA AMÉLIA Posto de Abastecimento Cepsa Posto de Abastecimento GALP CABANAS Centro de Dia de Idosos das Cabanas Papelaria das Cabanas Grupo Desportivo Cabanense Pronto a Comer O Forno QUINTA DO ANJO Papelaria Q-tal? (Portais da Arrábida) Golden Coffee (frente ao CRJ de Quinta do Anjo) Café Serra Papelaria de Quinta do Anjo (Frente à Junta de Freguesia) Espaço Afinidades – Horácio Simões Junta de Freguesia Centro de Atendimento da CMP – Quinta do Anjo OLHOS DE ÁGUA Centro Comunitário dos Olhos de Água Associação de Moradores dos Olhos de Água Café Flor do Campo
Concelho do Montijo MONTIJO Papelaria Madeira (Estrada Nova) Tabacaria Moderna na Praça da República Galeria Municipal Posto de Turismo Junta de Freguesia Estação Rodoviária dos TST Loja Florineve na Estação Fluvial da Transtejo SAMOUCO Papelaria Sandra SARILHOS GRANDES Papelaria Bomba – Lançada
Freguesia de Canha Bombeiros Voluntários (Café) Café Castelo Café Patarra
Concelho de Setúbal SETÚBAL Quiosque do Esperança Papelaria Avenida 5 de Outubro Biblioteca Municipal Papelaria Mil Folhas – Aranguês
Freguesia de Azeitão Papelaria do Intermarché Piscinas Municipais Papelaria do Largo do Rossio O Forno da Vila
14 // JCP ALERTAS & RECADOS
Jornal Concelho de Palmela | 13 de Novembro de 2018
// ALERTAS & RECADOS
LAVADOURO ABANDONADO, DESPREZADO E GRAFITADO
O alerta chegou-nos em forma de apelo por quem “tem muito respeito pelo património de Palmela”. O recado refere “estou a falar de uma das fontes mais antigas da vila de Palmela”.
FALTA DE RESPEITO PELO PATRIMÓNIO DE PALMELA O Lavadouro de Santa Ana, junto às instalações da adega Xavier Santana, é oriundo de 1827 e inclui dois tanques em pedra, um de grande dimensão e outro mais pequeno, destinados à lavagem de roupa. Apresenta uma estrutura de proteção em alvenaria e madeira (que já conheceu melhores dias) e num dos pilares que sustenta o telhado encontra-se uma tabela de mármore com a seguinte inscrição: “Construída pela Junta de Freguesia de Palmela Apoio da C. M. P. 1987”. A função inicial desta fonte, uma das mais antigas da vila de Palmela, era a lavagem de roupa, mas com o progresso acabou por fazer parte da história, pois surgiram as máquinas de lavar. Este introito serve apenas para identificar o pertinente alerta que nos chegou por “quem tem muito respeito pelo património de Palmela”. A fonte está desprezada e vandalizada com grafitis, que lhe dão um triste e revoltante ar de abandono, apesar de se localizar no Centro Histórico de Palmela. O recado aqui fica “é urgente dignificar aquela fonte ou aquele antigo lavadouro que faz parte do património histórico de Palmela”.
A RUA DO SALTA BURACOS Quem utiliza a rua José Luís da Silva Camolas, em Palmela (e é muito utilizada nos dias de futebol) sente um enorme desconforto e até já a batizaram de rua do salta buracos, tal é o estado degradado em que se encontra. O nosso leitor Manuel Tavares não contem a sua revolta “ponham ali um bocado de gravilha pôrra…”
SÓ DE AVIÃO… A vereadora do MIM, Patrícia Hortense lançou um alerta em forma de recado na última sessão de câmara. “Os condutores, que se deslocam do Pinhal Novo para o Montijo, frente à paragem dos TST, têm pela frente um traço contínuo na EN 252, junto à ciclovia. Esse troço vai até ao limite da freguesia de Pinhal Novo, na Fonte da Vaca. Antes os condutores viravam na entrada da fábrica ISPT e retrocediam cerca de 50 metros, mas com a construção da ciclovia ficam impossibilitados de o fazer” e acrescenta “a não ser que aquele trajeto seja via mista, o que não faz muito sentido”. E perguntamos nós: “os condutores terão que utilizar o avião?”
SINALÉTICA CAMUFLADA Reparo chegado do nosso leitor Filipe C. relata-nos que na zona da EN 379-2 junto ao cruzamento da localidade de Olhos de Água, Pinhal Novo, em direção à Moita, a placa sinalizadora de localidade está camuflada com as ramas de um pinheiro que está situado junto àquela via. O nosso leitor apela à Câmara Municipal de Palmela para que a mesma faça “pressão” junto das Infraestruturas de Portugal para que ou mudem a placa de informação de localidade ou desbastem as ramas do pinheiro. Fica o alerta deste leitor.
NR: O desafio aqui fica continuem a mandar os vossos alertas e recados e podemos informar que na próxima edição iremos dar destaque ao estado calamitoso de algumas ruas.
O “ESQUELETO” DA BOMBA DE COMBUSTÍVEL A existência da antiga bomba de combustível, junto ao Retiro Azul, já se perde no tempo. A bomba foi encerrada há pelo menos 10 anos e na altura foi prometida a sua deslocalização para a zona de acesso a Vale de Barris. Mas lá continua o “esqueleto” degradante a marcar presença na principal entrada da vila de Palmela. Até já há que a apelide de “bomba que veio para ficar…”
JCP LINHA SOS // 15 // CRIME EM PINHAL NOVO “PILOTO” ASSASSINADO COM TIROS DE CAÇADEIRA
PADRASTO MATA CÃO DE ENTEADA // CRÓNICA A ESQUINA DAS PALAVRAS
O QUE NOS ENSINA A HISTÓRIA? PARA QUE FUTURO ESTAMOS A CAMINHAR? ISABEL DE ALMEIDA
ISABELDEALMEIDA@JORNALCONCELHODEPALMELA.PT
A disciplina de história continua a integrar, e muito bem a meu ver, os programas do ensino básico e secundário, embora muitos jovens revelem um desempenho escolar muito abaixo do que seria de esperar, numa disciplina em que os bons resultados dependem apenas de estudo cuidado, da percepção de conceitos conexos de áreas como a economia, a política, a geografia e, numa fase mais avançada, em termos de desenvolvimento intelectual, da filosofia ou mesmo da psicologia. Desde já, confesso publicamente a minha parcialidade, pois fui, sou e continuarei a ser uma fervorosa apaixonada por História, razão pela qual muito me entristece ver esta disciplina a ser tratada com alguma leveza e displicência nos currículos escolares, com horário francamente reduzido, se comparada com outras matérias, quando o seu entendimento é essencial para desenvolver uma boa cultura geral, e um despertar de consciências para identificar nos tempos presentes muitos erros do passado com os quais a humanidade pouco ou nada parece ter aprendido, pois persiste em cometê-los, levando a que as consequências possam ter resultados ainda mais nefastos do que outrora, já que, dada a evolução da interdependência entre regiões do globo, o acentuar crescente de desigualdades de vária ordem, e o risco real de destruição em massa causado pela constante evolução de material bélico, assim como os perigos inerentes às “guerras económicas”, tal deveria constituir um sério alerta para actuais e futuras gerações. Em termos de programas escolares, penso que ajudaria repensar os métodos de ensino, alargar os tempos lectivos da disciplina e conseguir aplicar – sem a excessiva pressão de metas curriculares a cumprir – alcançar um estado de verdadeira motivação e envolvimento dos alunos na aprendizagem, tornando-a mais viva, mais intensa (porque não ver filmes históricos, recriar ambientes de outros tempos com o método de role play e ir, a pouco e pouco, sensibilizando para as repercussões do nosso passado na sociedade tal como hoje a encontramos, promovendo o espírito crítico e estimulando a natural curiosidade dos jovens bem mais além de um conjunto de factos narrados de forma fixa e rígida nas páginas de um manual escolar). É inegável que a história se vai repetindo em ciclos, com necessárias actualizações fruto de avanços aos mais vários níveis, sendo que esta evolução apenas contribui para gravar as possíveis consequências perante a perda de controle do que se passa no mundo. Vejamos alguns exemplos aleatórios, muito simples mas reveladores. A Venezuela, um riquíssimo pais da América Latina, vive uma das mais graves crises políticas, económicas e humanitárias de sempre, enquanto a comunidade internacional apenas muito timidamente se pronuncia acerca desta questão delicada, ou limita-se a ignorar de forma cúmplice o que bem pode começar a corresponder a um verdadeiro genocídio decorrente dos excessos de um regime político que se sente legitimado a cometer abusos de toda a ordem em nome de uma ideologia verdadeiramente patológica. Um pouco por todo o mundo, nomeadamente, na Europa e na América, assiste-se ao recrudescimento dos nacionalismos exacerbados e a movimentos de extrema-direita com posições ostensivamente xenófobas e persecutórias das minorias, numa paz que é “podre”, e que está a transformar o mundo numa bomba relógio que poderá explodir a todo o momento causando uma terceira guerra mundial cujas consequências seriam imprevisíveis, cabendo destacar que só a mera hipótese de tal perigo é deveras assustadora! A crise económica à escala global dos últimos anos alimentou este estado de coisas, e temos novas ameaças que vêm provando não estar sob controlo, como o fantasma do terrorismo de tendência Islâmica extremista que paira sobre todos os cantos do mundo sem excepção. Para quem tem ainda presentes os seus conhecimentos básicos de história, e para quem mostre interesse em aprender e descobrir mais, alertando-se consciências e espírito crítico, tenhamos presente o seguinte alerta que resume muito daquilo a que assistimos diariamente nas notícias sem que estejamos cientes do verdadeiro alcance do elevadíssimo que o mundo moderno corre de um terceiro conflito global: Adolf Hitler foi eleito democraticamente, à semelhança de tantos senhores do mundo actual! “ Se queremos progredir não devemos repetir a história, mas fazer uma história nova.” Mahatma Gandhi
Um indivíduo da Carregueira foi condenado a pesada multa por ter abatido o cão da enteada a tiro, em Outubro do ano passado. José Estrela, conhecido por “Zé Grande” abateu o “Piloto”, quando este andava a cheirar o local de uma cadela que estava com cio. O animal tentou fugir mas foi abatido à traição, apanhando com mais de centena e meia de chumbos. O Tribunal de Setúbal condenou o indivíduo a dois anos de cadeia, que foram transformados em multa devido à sua avançada idade de quase oitenta anos. O Zé Grande irá pagar três mil e seiscentos euros, que revertem a favor da Associação dos Bombeiros de Pinhal Novo, sendo ainda condenado ao pagamento de 150 euros pela morte do animal, ao pagamento de todas as custas judiciais, sendo-lhe apreendida a arma. O Tribunal irá proceder à retirada dos cães que tem na sua posse, para evitar que sofram maus tratos.
// SETÚBAL
INCÊNDIO PROVOCA UM FERIDO GRAVE EM ATRELADO DE CIRCO Um reboque do circo Victor Hugo Cardinali ficou totalmente destruído devido a um incêndio que atingiu a estrutura que servia de camarim a um jovem artista daquele circo. O jovem ficou com ferimentos graves sendo transferido de Setúbal para o Hospital de São José, em Lisboa. Foi no passado sábado que um reboque do circo Victor Hugo Cardinali que estava estacionado na Avenida António Sérgio, na cidade de Setúbal, sofreu um incêndio, deixando a estrutura que servia de camarim aos artistas daquele circo totalmente destruída. Para além dos danos no reboque, um jovem artista ficou ferido com gravidade, sendo assistido no local pelos Bombeiros Sapadores de Setúbal e transportado para o Hospital de Setúbal e depois transferido para o Hospital São José, em Lisboa. O jovem que estava a almoçar foi atingido por “uma projeção de fogo e fumo”, quando abriu o reboque que servia de camarim. Segundo o comandante dos Bombeiros Sapadores, o jovem foi projetado ficando com ferimentos graves. O alerta foi dado pelas 14h25 de sábado, e no local estiveram 17 operacionais e 6 veículos daquela companhia de sapadores. A Cruz Vermelha também esteve no local e elementos da PSP que estão a investigar as causas do incêndio.
// PINHAL NOVO MENORES ESTAVAM SOZINHOS EM CASA
BOMBEIROS DE PINHAL NOVO COMBATERAM INCÊNDIO EM COZINHA Um incêndio numa cozinha de um apartamento localizado na zona da urbanização da Sul Ponte em Pinhal Novo, obrigou a intervenção dos bombeiros da vila. A rápida intervenção dos operacionais destacados para um incêndio urbano no passado sábado, foi crucial para impedir o alastramento das chamas a outras frações do bloco de apartamentos localizado na zona da urbanização da Sul Ponte, em Pinhal Novo. O alerta chegou ao quartel da vila pelas 11h40, dava conta de um incêndio numa cozinha de um apartamento, e para o local foram mobilizados sete operacionais e duas viaturas para além de uma patrulha da GNR. Na chegada ao local do foco de incêndio, os bombeiros depararam-se com dois jovens que estavam em casa sozinhos, uma criança de 6 anos e um adolescente de 16 anos. Os jovens foram assistidos no local não havendo necessidade de serem deslocados para uma unidade hospitalar. Por estarem sozinhos na altura do incêndio, os jovens foram transportados para o quartel dos bombeiros onde aguardaram pela chegada da mãe.
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