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Ingleses rendidos ao vinho de Pegões
Câmara Municipal de Setúbal apresenta programa de Natal Setúbal Christmas Fest é apresentado amanhã na Casa da Baía. O programa de Natal está recheado de surpresas e pretende atrair à cidade do Rio Azul milhares de visitantes.
Pelo segundo ano consecutivo que a Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões conquista trofeu de Melhor Produtor de Vinho Português no País de sua Majestade.
I
Ano I | Edição n.º 22 | Preço: 0,01€ | Semanal
Diretora: Donatília Braço Forte
www.diariodistrito.pt
Título histórico fundado em 1991
20.11.2018 Terça-feira
// ATUALIDADE // PÁG. 6
@jornalconcelhodepalmela
// ATUALIDADE // PÁG. 4
Bloco de Esquerda defende transportes gratuitos O Bloco defende que o transporte coletivo no concelho de Palmela deverá ser gratuito para crianças e idosos. Os eleitos prometeram apresentar proposta na próxima Assembleia Municipal. // ARTE & LAZER // PÁG. 12 Sociedade Loureiros é embaixadora de Palmela
Grande entrevista com Rogério Almeida, presidente da Sociedade Filarmónica Palmelense “Loureiros”, o dirigente associativo confessa os desafios do futuro da coletividade com mais de 100 anos ao serviço da comunidade local.
ALEXANDRINA PEREIRA MULHER COM ALMA DE POETISA E CORAÇÃO SOLIDÁRIO
// ATUALIDADE // PÁG. 4 Igreja de Pinhal Novo prepara festa solidária de Natal Voluntários do Centro Social e Paroquial de Pinhal Novo unem esforços para dar um sorriso no rosto de cada criança de famílias desfavorecidas daquela freguesia.
// DESPORTO // PÁG. 8 Pinhalnovense com vitória banhada de chuva Uma tarde bastante complicada devido à chuva a inundar o sintético do Santos Jorge, onde os jogadores da casa e os visitantes sentiram dificuldades em fazer circular a bola.
2 // JCP PÓS & CONTRAS
// EDITORIAL
A Terra do Nunca! DONATILIA BRAÇO FORTE DIRETORA DE INFORMAÇÃO
A
ntes de falar-vos do tema desta semana aqui neste editorial, gostaria de deixarvos o meu pedido de desculpas pelo erro ortográfico na primeira página da edição 21 da semana passada, onde o título “PADASTRO ASSASSINA CÃO DE ENTEADA” deveria de estar escrito “PADRASTO ASSASSINA CÃO DE ENTEADA”. Também quero pedir as minhas desculpas ao Deputado do BE, Carlos Oliveira, cuja designação ficou como BR. Esta semana vou falar sobre os investimentos que deveriam de ter sido realizados no concelho de Palmela e que continuam alguns desses projetos/ investimentos arrumados nas gavetas lá no alto do nosso lindo castelo. Fala-se tanto nas obras da Ribeira da Salgueirinha mas até agora nada foi feito, o concurso de empresas que quase ficou deserto, mas que depois foi chumbado pelo júri constituído para o efeito, agora volta-se a ouvir que a obra foi adjudicada por ajuste direto, vamos esperar para ver se as obras começam o mais rápido possível da dita ribeira que na semana passada deixou alguns automobilistas em apuros na EN252 ou das inundações que causaram em redor da linha de água. Depois existem outros investimentos que não são realizados pelo Poder Local nas “Terras do Nunca”, terras essas que se localizam nas zonas rurais deste concelho, caminhos de terra batida que quando chove mais parecem autênticos altos mares, bermas sem qualquer manutenção, deixando os contribuintes dessas zonas num autêntico stress. Ainda há poucos dias um munícipe deste concelho me transmitiu que ali prós lados da Lagoa da Palha existe um caminho de acesso rural que mais parece terreno de cova de feijão, sem qualquer intervenção por parte das autarquias locais. São os esquecidos da “Terra do Nunca” que só são conhecidos para pagar impostos ou na altura das eleições, onde o senhor candidato se desloca ao local porque se recordou do sitio, depois da azafama das eleições, deixando depois o povo dessas regiões voltar a ficar no esquecimento dos senhores autarcas que conseguiram chegar ao Poder Local, mas com o voto de todos aqueles que tanto se esquecem. É a Terra do Nunca!
Jornal Concelho de Palmela | 20 de Novembro de 2018
// AS CRONICAS DA NICHA
// DO QUE A GENTE AINDA SE LEMBRA!
A primeira declaração de amor
Carroças, mulas… e os estacionamentos? (4) ANTÓNIO CORREIA
FÁTIMA BRINCA
N
o meu baú de memórias fui recolher mais esta história vivida, quando tinha 17 anos. Na altura frequentava o último ano do Curso Geral de Comércio, na Escola Industrial e Comercial de Setúbal, hoje denominada Sebastião da Gama. A minha vizinha Ormizinda e o marido António convidaram-me para ir a um bailarico à Casa do Manuel Júlio. Apesar de nunca ter tido muita atracção pelos bailes, lá fui encantada, porque as oportunidades de me divertir, naquele tempo eram muito raras e pedi a minha mãe para ir com os meus vizinhos. Naquele tempo até era uma miúda gira e não faltaram os convites para um pé de dança com rapazes conhecidos da terra e outros oriundos de outras zonas. As minhas artes dançarinas eram poucas ou nenhumas, mas lá ia me ia ajeitando, sempre aconselhada pela minha vizinha, que antes me tinha alertado para só dançar uma vez com cada rapaz. Um rapaz bem parecido acercou-se de mim e pediu-me para dançar, olhei para
a minha vizinha, que me fez um sinal de concordância para aceitar o convite. O rapaz falava pelos cotovelos, com o forte sotaque alentejano, dizendo-me que era natural da Amareleja e que tinha vindo com os pais morar para a Moita. A dança ia quase no fim e às tantas o malandreco apertou-me um pouco mais, encostando a sua cabeça na minha murmurou com voz tremente cheia de pronúncia alentejana “estou muito contente de te ter conhecido e o meu coração bate tanto, que parece um trator a trabalhar”. A dança acabou, recusei o convite seguinte, tal como me recomendara a Ormizinda, e fui dançar com um rapaz da terra. Nunca mais encontrei o tal rapaz, mas acabei por não esquecer a minha primeira declaração de amor, porque foi a mais original que recebi. Ainda hoje lembro a declaração do alentejano, cujo coração “parecia um trator a trabalhar”.
// RECORDAR PARA VIVER
José Maria dos Santos merece respeito O busto de José Maria dos Santos data de 1915, tornando-se uma referência emblemática da vila de Pinhal Novo. O empresário doou o terreno ao povo do Pinhal Novo para a construção de uma capela em Julho de 1872, que ficou concluída em 1874, com a celebração da primeira missa em 2 de Fevereiro. José Maria dos Santos nasceu em 1832, filho de um ferrador de Lisboa, transformou-
se no maior viticultor português, criando na altura a maior vinha do mundo, na Herdade de Rio Frio. Talvez desconhecendo a importância histórica deste homem, há quem vandalize o sopé do busto com grafites e lá do alto José Maria dos Santos parece interrogar-se: “Quando começam as obras para requalificar este espaço nobre da vila?”
Quando vim para Palmela, há 51 anos, no largo da igreja e da câmara estacionavam apenas três carros: o do Presidente da Câmara, o do pároco e o das Irmãs, a irmã Inês e depois a irmã do Bom Jesus que se ocupavam do infantário da altura, e a irmã Emanuel, que ensinava bordados. Vinham da Baixa de Palmela num velho Ford, já cheio de tosse e avarias, a pegar tantas vezes de empurrão. Por ser tão velho deu o lugar a um Rover, velho também, que por ser tão velho até trabalhava frequentemente a petróleo com bolas de naftalina; e não se negava! Eram raros outros carros nas ruas da vila. Nessa altura já não havia muitas carroças estacionadas nos largos e nas ruas, como foi hábito. As que ainda existiam eram guardadas nos pátios dos proprietários. Essa a razão porque a maioria das casas mais antigas tinham uma porta larga para o rés do chão (para pátio e acomodações de animais) e uma mais estreita para o primeiro andar onde ficava, por norma, a habitação. É frequente ver ainda as pedras de que já falámos, os cachorros, junto às ombreiras de alguma dessas portas largas, para as rodas das carroças não darem cabo delas. E os animais que puxavam as carroças, onde ficavam? Ao fundo do quintal ou da casa. Ainda cheguei a ver uma mula entrar pela porta larga que agora já dava entrada para a sala de estar, avançar pela passadeira vermelha, passar por entre os sofás e a televisão e seguir para os “seus aposentos”! Em muitos casos o lugar dos animais era escavado no roço, solução tão típica em Palmela, por causa do espaço não ser muito. Há quem atualmente aproveite “o lugar da mula” e, sem o descaracterizar, lhe dê um ar limpo e nova utilização que não desdiga do conjunto da casa, antes lhe dê um ar bem típico. Quem não conhece a sede da Associação Columbófila de Palmela onde isso acontece? E, no Arrabalde, a Casa do Toino da Joana? Nome tão bonito e uma casa a condizer com ele, onde o lugar da mula foi cuidadosamente aproveitado. Virá ainda um dia em que aquilo que é portador de memórias do que foi a vida da nossa terra, mesmo que ligado a carroças e mulas, seja devidamente preservado e estimado? Oxalá que sim. São pedras dos nossos alicerces. Não vamos pô-las de lado.
Ficha técnica: Diretora/Editora: Donatília Braço Forte | Redação: Carmo Torres / Isabel de Almeida / Pedro Carvalho / Júlio Duarte / João Aguiar Cadete / Elsa Peres | Colaboradores: Augustos Vinagre / António Correia / Bruno Grazina / João Estróia / Joaquim Gouveia / Roberto Cortegano | Direção de arte & design: BM | Serviços Administrativos: Paulo Martins | Distribuição: DD DistNews | Proprietário e editor: PRESSWORLD MEIOS DE COMUNICAÇÃO & INFORMAÇÃO UNIP. LDA. | NIPC: 514 965 754 | Sede da redação: Rua do Anselmo, AP 94, 2955-999 Pinhal Novo. Tel.: 213 362 317 | Morada: Rua do Anselmo, AP 94, 2955-999 Pinhal Novo | Detentores de 5% ou mais do capital da empresa - JDGN (100%) | E-mail redação: informacao@jornalconcelhodepalmela.pt | E-mail publicidade: comercial@jornalconcelhodepalmela.pt | E-mail geral: geral@jornaconcelhodepalmela.pt | Impressão: Gráfica FIG - Coimbra | Tiragem: 10 000 (média semanal) \ Registo ERC: 127135 | Depósito Legal: 442609/18 | Todos os artigos de opinião são da inteira responsabilidade dos seus intervenientes.
Jornal Concelho de Palmela | 20 de Novembro de 2018
JCP ATUALIDADE //
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// POLÍTICA DEPUTADOS MUNICIPAIS REÚNEM-SE NO DIA 28 DE NOVEMBRO
Assembleia Municipal de Palmela analisa Impostos Municipais e OE 2019
Os deputados municipais de Palmela vão reunir numa Assembleia Ordinária para discutir e votar propostas de impostos a aplicar para o próximo ano e o Orçamento Municipal e GOP para 2019 JÚLIO DUARTE
INFORMACAO@JORNALCONCELHODEPALMELA.PT
D
epois de aprovado em reunião de executivo da Câmara Municipal de Palmela, o Orçamento e as Grandes Opções do Plano para Palmela voltam a estar a discussão na Assembleia Municipal. Os deputados municipais vão reunirse já no próximo dia 28 de novembro no Auditório da Biblioteca Municipal de Palmela, pelas 20h30. Para além do OE e GOP, os deputados vão discutir as propostas de impostos a serem cobrados em 2019, bem como o Mapa de Pessoal para o próximo ano. Mas não serão só as propostas de impostos e do OE que vão estar em discussão nessa noite, o executivo liderado por Álvaro Amaro (CDU) vai levar para apreciação e aprovação o contrato interadministrativo de delegação de competências do Município de Palmela na AML, relativamente aos serviços públicos de transporte rodoviário de passageiros e também a exploração da rede municipal de distribuição de eletricidade em baixa tensão.
// TURISMO FATORES DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO CULTURAL
Fórum aposta em diversas vertentes
O
vereador da Câmara de Palmela, Luís Miguel Calha irá encerrar o Fórum Turismo de Palmela, onde abordará o tema “Parcerias e Inovação – Fatores de Desenvolvimento do Turismo Cultural”, na iniciativa que se realiza, no dia 6 de Dezembro. Antes da intervenção do autarca irão analisar-se temas como “Turismo e Património Cultural – Valorização dos Territórios”, que abordará dois painéis - “Turismo como fator de valorização cultural dos territórios” e “ O Caminho de Santiago – Perspetivas de Desenvolvimento Turístico-Cultural”. Outro tema em debate será as comunicações das Câmaras de Setúbal e Sesimbra sobre a Centralidade Arrábida.
4 // JCP ATUALIDADE
Jornal Concelho de Palmela | 20 de Novembro de 2018
// TRANSPORTES
// SOLIDARIEDADE
PROPOSTA A APRESENTAR NA ASSEMBLEIA MUNICIPAL
Eleitos do BE defendem Gratuitidade do Transporte Público Rodoviário para Estudantes e Idosos Os bloquistas apresentaram em conferência de imprensa a proposta, que irão defender na sessão da Assembleia Municipal de Palmela, que se realiza no dia 28 de Novembro, para que os transportes públicos rodoviários passem a ser gratuitos para estudantes e idosos. ELSA PERES ELSA.PERES@JORNALCONCELHODEPALMELA.PT
O
Grupo Municipal do Bloco de Esquerda de Palmela revelou em conferência de imprensa, que “a mobilidade é um direito consagrado no Art.º 44º da Constituição da República Portuguesa” e irá apresentar na próxima sessão da Assembleia Municipal, que se realiza no dia 28 de Novembro, uma proposta onde defende a gratuitidade do transporte público rodoviário para estudantes e idosos. Os eleitos do BE lembram “as políticas erradas e as dificuldades que diariamente as cidadãs e os cidadãos encontram para se deslocarem quer na sua área de residência quer nos grandes centros urbanos cada vez mais congestionados pelo tráfego automóvel” e onde Palmela “não é exceção e quem aqui vive e trabalha sabe das dificuldades que tem para ter acesso aos serviços públicos e mesmo para chegar ao trabalho ou à escola”. A defesa da mobilidade e o combate às assimetrias locais”, lembrou Carlos Oliveira, eleito na Assembleia Municipal, “foi sempre uma preocupação para o Bloco de Esquerda”, cujos problemas “são agravados num Concelho com 465Km2 e que é o maior dos 18 concelhos da Área Metropolitana de Lisboa, com assimetrias evidentes entre a zona rural e a zona urbana”. O bloquista destacou “os enormes problemas nomeadamente na zona rural, com escassas carreiras, o que coloca estas populações em clara desvantagem para chegar ao emprego, ter acesso á escola pública, ao Centro de Saúde, á cultura e ao desporto”.
Mas também não esqueceu que “nos aglomerados urbanos de Palmela, Pinhal Novo e Quinta do Anjo existem lacunas nas necessidades de transporte que os autarcas do Bloco de Esquerda Palmela identificaram”. Carlos Oliveira reconhece que o Município de Palmela “faz já uma discriminação positiva para as crianças do Concelho desde o Ensino Básico ao Secundário”, mas considera “não ser suficiente para dar resposta às necessidades das pessoas, incluindo aqueles e aquelas que estão mais vulneráveis” e “em relação aos idosos, o apoio ao transporte público por parte do Município é inexistente”. Mas o Bloco de Esquerda entende que a Câmara Municipal de Palmela “deve aprofundar o investimento na gratuitidade do transporte público para crianças e jovens estudantes, mas também para idosos com mais de 65 anos”. A proposta do Grupo Municipal do Bloco de Esquerda Palmela defende o “transporte escolar gratuito para crianças residentes no concelho e matriculadas nos estabelecimentos públicos de Ensino Pré-escolar, Básico e Secundário quando se desloquem nos TST ou Circuito Urbano do Pinhal Novo mediante a utilização de passe ou assinatura mensal mesmo quando a distância da residência seja inferior a 2 km”. Na proposta defendese também o “transporte público gratuito para idosos com idade igual ou superior a 65 anos mediante a utilização de passe ou assinatura mensal nos TST ou para os titulares do Cartão Municipal IDADE MAIOR”, que deve “ser alvo de um protocolo entre a Câmara Municipal de Palmela e os TST”.
Festa de Natal anima famílias carenciadas de Pinhal Novo O Centro Social e Paroquial de Pinhal Novo está a preparar mais uma vez a festa de Natal para crianças de famílias carenciadas da freguesia. Para além da entrega de brinquedos, voluntários e voluntárias estão a preparar ainda um lanche para as crianças que apareçam na festa DONATILIA BRAÇO FORTE INFORMACAO@JORNALCONCELHODEPALMELA.PT
S
ão já vários os voluntários que estão a trabalhar para a festa de Natal que vão realizar no próximo dia 14 de dezembro para crianças de famílias mais desfavorecidas da freguesia de Pinhal Novo. Este ano o Centro Social e Paroquial da vila quer uma vez mais contribuir para um Natal mais confortante para todos aqueles que não podem ter um Natal igual a muitas outras famílias e para isso as mulheres e homens daquela IPSS estão a receber brinquedos usados e em bom estado para que possam depois distribuir pelas crianças que aceitem o convite para participarem nesta festa de Natal. A receção dos brinquedos está a ser feita nas instalações do Centro Social e Paroquial de Pinhal Novo até ao próximo dia 6 de dezembro, instalações sitas no Largo José Maria dos Santos em Pinhal Novo. Para além dos brinquedos que possa entregar o CSPN está ainda aceitar ofertas de bolos secos para a elaboração do lanche para as crianças.
// PALMELA INTERVENÇÃO DA PARCERIA LOCAL
Fórum Social Palmela está de regresso
A
Biblioteca de Palmela vai receber a 10ª edição do Fórum Social de Palmela, no dia 22 de Novembro. O tema do Fórum deste ano será “Como criar um ecossistema favorável ao investimento social?” e integra painéis como “Das transformações do Estado Social”, “Da Evolução Demográfica e dos Desafios à Inclusão”, “Da Economia Social e dos Desafios da Sustentabilidade” e “E da Rede Social?”, que vão contar com os contributos de representantes do setor social e de instituições de ensino. Agenda do Programa: 9h30 | Acolhimento 9h45 | Sessão de abertura - Adilo Costa, Presidente do Conselho Local de Ação Social de Palmela - Natividade Coelho, Diretora do Centro Distrital de Segurança Social de Setúbal - Álvaro Amaro, presidente da Câmara de Palmela 10h30 | Homenagem a Guilherme Bettencourt 10h45 | Painel I “Das transformações do Estado Social” - Edmundo Martinho, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa - Rogério Amaro, Departamento de Economia Política do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas - João Dias, Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade 11h30 | Debate Pausa para café 11h45 | Painel II “Da Evolução Demográfica e dos Desafios à Inclusão” - Ana Alexandre Fernandes, Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas – Universidade de Lisboa - Gabriel Bastos, Instituto de Segurança Social, I.P.
- Joaquina Madeira, EAPN Portugal – Rede Europeia Anti Pobreza Moderação no período da manhã: Ana Vizinho, EAPN - Rede Europeia Anti Pobreza – Núcleo Distrital de Setúbal 12h45 | Debate 13h00 | Pausa para almoço 14h30 | Painel III “Da Economia Social e dos Desafios da Sustentabilidade” - Maria Angélica Aires, Fundação Montepio / Associação Mutualista Montepio - Filipe Almeida, Portugal Inovação Social - Carla Rodrigues, TESE – Associação para o Desenvolvimento 15H30 | Debate 15h45 | Painel IV “E da Rede Social?” - Testemunhos da Parceria Local: intervenções de parceiros do CLAS Palmela – Fundação COI, Cáritas Diocesana de Setúbal - José Manuel Henriques, Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa Moderação no período da tarde: Ana Cláudia Ribeiro, Câmara Municipal de Almada 16h30 | Debate 17h00 | Encerramento dos trabalhos
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6 // JCP ATUALIDADE
Jornal Concelho de Palmela | 20 de Novembro de 2018
// FIGURA DA SEMANA
Alexandrina Pereira: Poetisa, dirigente associativa e mulher solidária Alexandrina Pereira tem dedicado a sua vida à cultura, ao movimento associativo e à poesia. Sem tempo para ter tempo, a presidente da Casa da Poesia de Setúbal tem participado em vários projetos, sempre com ligação à solidariedade e na defesa de tradições, onde a cultura é presença assídua. ELSA PERES ELSA.PERES@JORNALCONCELHODEPALMELA.PT
A
lexandrina Pereira já foi presidente dos Rotários de Palmela, da Associação Cultural Sebastião da Gama, da Associação dos Idosos de Palmela, da Casa da Poesia de Setúbal e há vários anos que dá o seu contributo como dirigente no Grupo Desportivo da Volta da Pedra. Apesar de considerar que aos 70 anos já “era tempo de descansar”, continua a avançar com projetos, que têm contribuído para dinamizar o Grupo Desportivo da Volta da Pedra, onde realizou com notório sucesso os Concursos e Festivais da Canção Infantojuvenil. Mas esta coletividade do concelho de Palmela aposta também na vertente desportiva, onde a modalidade de BTT, tem conseguido vários campeões. Alexandrina Pereira revela “vamos avançar com outro projeto, que aposta na utilização do terreno em frente da nossa sede e que irá servir de palco à realização de um Encontro de Futebol, já no próximo mês”. A dirigente associativa, apesar de cansada, mostra-se empenhada em promover o “clube, que tem ótimas instalações para promover iniciativas abertas à população nos diversos escalões etários”. O clube é presidido por Jorge Mares, que para além de “ser presidente da Junta de Freguesia de Palmela, está ligado de alma e coração a esta coletividade e se mais não faz é porque não pode” e “cá vou continuando até aparecer alguém para me substituir”, explica a poetisa. A poesia na alma e a solidariedade no coração Alexandrina Pereira é presidente da Casa da Poesia desde a sua formação e “já lá vão quatro anos”, recorda, mas a par da divulgação dos poetas populares, a instituição aposta também na solidariedade com a realização da iniciativa “Vinhos Solidários”, cujas receitas revertem a favor de uma instituição de solidariedade social. Este ano a iniciativa, que se irá realizar, no dia 25 de Novembro, na Casa da Baía, apoiará a Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo (APPDA), porque “muitas vezes lembramos as crianças e esquecemos os adultos autistas”, garante. A mãe Alexandrina incutiu nos filhos a vertente cultural, onde o filho Pedro é pianista e a filha Ana, a gaiteira, que dinamiza a gaita-de-foles, cuja tese de doutoramento foi baseada em Michael Gacometti. Mas a família da poetisa continua ligada à vertente social e associativa onde o marido desenvolve a atividade de tesoureiro no Grupo Desportivo da Volta da Pedra, e também ele não tem tempo de ter tempo.
Jornal Concelho de Palmela | 20 de Novembro de 2018
// POLÍTICA
JCP ATUALIDADES //
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// ASSOCIATIVISMO
SESSÃO AMANHÃ, ÀS 15H00
Autarcas discutem Regulamento das Bolsas de Estudo A
Câmara de Palmela vai realizar uma sessão pública, amanhã, às 15 horas, na Biblioteca Municipal, que terá como destaque a discussão e votação do Regulamento para a atribuição de Bolsas de Estudo. Outra das propostas em debate será o Início do procedimento de elaboração do Regulamento de Concessão de Benefícios aos Bombeiros Voluntários do Concelho de Palmela. Também fazem parte da ordem de trabalhos diversas alterações aos contratos da descentralização de competências nas Juntas de Freguesia de Pinhal Novo, da União das Freguesias de Poceirão e Marateca e da Quinta do Anjo.
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ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DO LAU
Câmara apoia cobertura da sede A Câmara de Palmela aprovou uma comparticipação de 10 mil euros para ajudar nas obras da cobertura das instalações da Associação de Moradores do Lau, que envolve um investimento total, que ultrapassa os 28 mil euros. A atual sede desta Associação funciona no espaço no Mercado do Lau, onde os dirigentes têm realizado diversas obras de beneficiação. Esta coletividade é um espaço aberto à comunidade, apostando no desenvolvimento de atividades culturais e recreativas.
8 // JCP DESPORTO
Jornal Concelho de Palmela | 20 de Novembro de 2018
// PINHAL MONTIJONOVO CAMPO ALAGADO PELA CHUVA
Pinhalnovense afasta Olímpico dos primeiros lugares
O Pinhalnovense venceu o Olímpico com um golo de grande penalidade marcado por Diego Zaporo. Uma partida difícil com a chuva a inundar o sintético do Campo Santos Jorge, onde os jogadores sofreram a bom sofrer para fazer circular a bola, que era travada pela água. Apesar do mau tempo, que atingiu a etapa inaugural, o jogo contou com a presença de vários adeptos, que ao som do batuque, puxaram pela equipa visitante. O homem do jogo foi o guarda-redes pinhalnovense Pedro Carvalho, que jogou lesionado durante 18’. JUCA MEIRELES
poste esquerdo da baliza.
A
Chuva pára finalmente…
INFORMACAO@JORNALCONCELHODEPALMELA.PT
chuva caia a potes quando o árbitro José Quitério Almeida apitou para o início da partida, no Campo Santos Jorge transformado numa autêntica piscina, para receber o jogo entre o Pinhalnovense e o Olímpico do Montijo. Os jogadores faziam o que podiam debaixo da intensa chuva e a primeira jogada de perigo pertenceu ao Olímpico, com a bola a rondar a baliza defendida por Pedro Carvalho e a ser afastada, primeiro por Pedro Caieiro e depois da recarga a ser bombeada para fora da área pelo capitão Bruno Grou. Martim Águas conseguiu vencer a barreira chuvosa e obriga o guardião montijense Diogo Arreigota a enorme defesa, quando estavam decorridos 10 minutos da partida. O Pinhalnovense adaptou-se melhor à chuva e o ponta de lança Diego Zaparo teve oportunidade de inaugurar o marcador aos 14 e 16 minutos, mas esbarrou com as oportunas defesas do guardião do Olímpico. A equipa da casa lutava com a chuva e a bem montada defesa do Olímpico e Martim Águas muda de tática e atira de fora da área, aos 18’, com a bola a rasar o posto esquerdo da baliza de Diogo Arreigota. Jogo com muitas paragens devido às escorregadelas, com o Pinhalnovense a beneficiar das melhores oportunidades, mas o guardião do Olímpico mantinha-se muito atento conseguindo vencer as investidas como aconteceu com o cruzamento de Álvaro Jaló para a cabeça de Diego, que acabou nas mãos de Arreigota. A claque do Olímpico procurava dinamizar a equipa ao som do batuque, mas os visitantes apenas travavam os jogadores da casa recorrendo a faltas bem durinhas, com aconteceu com Bruno Grou, que foi abalroado pelo capitão Marcelo a ser brindado com amarelo aos 31’. Dois minutos depois novo amarelo para Zé Lúcio. O Pinhalnovense teve oportunidade de inaugurar o marcador aos 42’ com Grou a cruzar para Caeiro, que atira a rasar a trave, e um minuto depois Diego manda a bola com conta, peso e medida para Jaló, com o esférico a passar a escassos centímetros do
No regresso do jogo para a etapa complementar a chuva finalmente deu tréguas, apesar do sintético continuar completamente alagado, obrigando a um enorme desgaste dos jogadores. A primeira oportunidade foi para o Olímpico, que aos 60’, na sequência de um canto, Pedro Batista obriga a uma grande defesa de Pedro Carvalho. Aos 67´Martim Águas sai completamente desgastado e é substituído por Ni Plange e três minutos depois o Olímpico substitui Isaac por Ednilson. As substituições continuam com a saída de Rao Bin para a entrada de Gonçalo Reis, e de Marco Bicho, por Zhang, na equipa da casa aos 73’ e aos 75’. Pedro Carvalho lesionou-se no cotovelo quando estavam decorridos 80’, mas é forçado a continuar, pois treinador pinhalnovense já tinha feito as três substituições. Quando todos acreditavam que o jogo iria registar um empate o inconformado Diego continuou a lutar e acaba por ser derrubado aos 88’ e o árbitro apita para assinalar a grande penalidade. Diego, que tinha sido carregado dentro da grande área, foi chamado a marcar e inaugura o marcador e é brindado com uma grande ovação dos adeptos pinhalnovenses. Braian foi brindado com o segundo amarelo e é expulso. Aos 90’ o treinador do Olímpico faz entrar Bruno Jesus para o lugar Cami e o árbitro brinda a carga dura de Vumi com amarelo. A compensação de oito minutos dada pelo árbitro obriga a redobrado esforço dos jogadores de ambas as equipas, mas o resultado não se alterou com o Pinhalnovense a afastar o Olímpico para o 4º lugar da tabela, que é liderada pelo Praiense com 25 pontos, seguido do Casa Pia com 24 e do Amora com 23. O Pinhalnovense ocupa agora o 7º lugar com 17 pontos. A próxima jornada realiza-se apenas no dia 2 de Dezembro com o Pinhalnovense a deslocar-se ao Sacavenense enquanto o Olímpico irá até aos Açores para defrontar o Angrense.
Lesionado durante 18 minutosPedro Carvalho foi o homem do jogo O guarda-redes do Pinhalnovense, Pedro Carvalho, lesionou-se no cotovelo, mas revelou um grande profissionalismo, que foi saudado com aplausos dos adeptos. O guardião da equipa da casa aguentou as dores durante 18’, sendo visíveis os esforços do jovem, que enfrentou com grande coragem as investidas da equipa adversária. No final da partida os adeptos aplaudiram o jovem pelo empenho e profissionalismo que demostrou até ao apito final do árbitro.
// PALMELA MONTIJO
// PALMELA MONTIJO
ARBITRAGEM CONTESTADA
Palmelense perde e Jaime Margarido expulso O jogo no sintético do Cornélio Palma, no último domingo, ficou marcado pela chuva intensa que se fez sentir em todo o concelho de Palmela. Mas nem a queda da chuva arrefeceu os ânimos exaltados, que se viveram no jogo entre o Palmelense e o Moitense. A partida dominada pela chuva começou bem para a equipa da casa, que aos 12’ inaugurou o marcador com um excelente golo de Rui Carreira. Aos 28’Fialho aumentou a contagem fazendo os dois a zero, mas ainda antes do intervalo o Moitense reduziu para 2/1. Na etapa complementar tudo se alterou com muitas acusações à equipa de arbitragem, que não assinalou fora de jogo ao jogador do Moitense, que empata a partida perante grande contestação da equipa da casa. As coisas continuam a complicarse para a equipa do Palmelense, quando Funa, já com amarelo, não resiste às provocações de um jogador do Moitense e acaba por ser expulso. Também Vítor sofre uma falta violenta com queda aparatosa, que obriga o jogador do Palmelense a ser retirado do campo, para ser conduzido ao hospital, por suspeitas de traumatismo craniano. O árbitro assinala ainda falta sobre o jogador, perante os protestos do treinador Jaime Margarido e do guarda-redes, que saíra lesionado, que acabaram por receber ordem de expulsão. Na sequência do livre assinalado, o Moitense passa para a frente, acabando por vencer a partida por 2/3. O Palmelense ocupa agora o 8º lugar com seis pontos, com o Cova da Piedade e o Barreirense a liderarem a tabela classificativa com 13 pontos. No próximo domingo, o Palmelense desloca-se ao campo do União Banheirense.
JOGO DO ÁGUAS DE MOURA COM QUINTAJENSE
Mau tempo obriga a adiamento O dérbi concelhio marcado para o último domingo entre as equipas do Águas de Moura e do Quintajense teve que ser adiado devido ao mau tempo. Na deslocação do Lagameças ao campo da Juventude Cercalense, a equipa do concelho de Palmela impôs uma goleada de 0/4. Também o Samouquense foi ganhar ao campo do Melidense por duas bolas a uma, fazendo com que a equipa do concelho de Alcochete assumisse a liderança desta série do Campeonato Distrital da II Divisão. Destaque também para a equipa Estrelas de Santo André que conquistou a primeira vitória da época ao ganhar por um a zero ao Alcacerense. O Lagameças ocupa agora o 2º lugar da tabela com menor um ponto, que o líder Samouquense. No próximo domingo disputa-se as seguintes partidas: Lagameças – Águas de Moura; Quintajense – Melidense; Alcacerense – Comércio e Indústria e Samouquense – Estrelas de Santo André.
Jornal Concelho de Palmela | 20 de Novembro de 2018
// POLÉMICA SEGUNDO ANO CONSECUTIVO
Adega de Pegões conquista trofeu de Melhor Produtor de Vinho Português em Inglaterra
A
Adega de Pegões repetiu a vitória pelo segundo ano consecutivo em Londres ao conquistar o troféu de “Poia rtuguese Wine Producer of the Year 2018”, atribuído pelo famoso concurso Internacional Wine and Spirits Competition. Este galardão lembra Jaime Quendera “é um dos mais importantes e prestigiados prémios que qualquer produtor de vinhos portugueses pode receber” “é normalmente atribuído a produtores de vinhos licorosos tipo vinho do Porto/ Madeira que granjeiam muita fama pelas terras de sua Majestade”. A honrosa distinção que Pegões recebe, destaca o enólogo Jaime Quendera “mostra bem a qualidade dos vinhos que produz e que dia após dia vê mais reconhecido pelo Mundo inteiro”.
JCP CIDADES //
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// AEROPORTO AEROPORTO MONTIJO
ANA e Força Aérea já têm acordo de princípio A informação foi prestada pelo coordenador do Projeto de Expansão Aeroportuária de Lisboa informou, na passada sexta-feira durante uma conferência sobre navegação aérea, em Lisboa, na qual Duarte Silva disse haver um ‘acordo de princípio’ com a Força Aérea, no âmbito da gestão do espaço aéreo e necessária reorganização dos meios militares, que ‘está a aguardar o acordo em termos financeiros com a ANA – Aeroportos de Portugal’. CARMO TORRES
INFORMACAO@JORNALCONCELHODEPALMELA.PT
O
responsável admitiu que o financiamento necessário [para a reorganização] deve ser assegurado pelo próprio projeto. ‘Não podemos correr o risco de ter a solução toda montada e morrer-se na praia, ao falhar-se no financiamento’ e destacou ainda os ’avanços sólidos’ na negociação e ainda que entre os requisitos colocados à ANA para o novo aeroporto no Montijo estão ‘taxas aeroportuárias competitivas e que há um acordo de princípio com a Força Aérea’, segundo a Lusa. Duarte Silva garantiu que entre os requisitos apresentados à gestora dos aeroportos, a ANA, pelo Estado, está uma ‘autêntica revolução’ no atual aeroporto Humberto Delgado e um valor competitivo de taxas, com requisitos que incluem investimento na pista, que deve ser aumentada, assim como o número de ‘stands’ e a capacidade do terminal. Na lista de requisitos da solução ‘dual’, que inclui a transformação da base aérea do Montijo com o atual aeroporto Humberto Delgado, lugar ainda para a diversificação de acessibilidades, eficiências operacionais, taxas aeroportuárias competitivas, resposta ao crescimento da procura atual e futura, assim como ‘ausência de esforço financeiro do Estado’. E garantiu ainda que ‘apesar de o financiamento envolvido em Montijo ser privado, o aeroporto tem natureza pública e, por isso terá que ter os pareceres exigidos, o que não será aligeirado’. Colocando perante a hipótese do aeroporto em Alcochete, Duarte Silva explicou que ‘seria necessário um investimento superior a sete mil milhões de euros e aproximadamente uma década para o concretizar’ e que este investimento iria ‘pôr em causa as regras europeias sobre limitação imposta aos Estados em relação a aeroportos’.
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10 // JCP CIDADES
Jornal Concelho de Palmela | 20 de Novembro de 2018
// SETÚBAL
// FESTIVIDADES
Setúbal Christmas Festival do Fest apresenta-se Salmonete delicia amanhã participantes ENCERRAMENTO COM DEGUSTAÇÃO
A Câmara Municipal de Setúbal já está a preparar a edição deste ano do Setúbal Christmas Fest. O evento vai ser apresentado já amanhã na Casa da Baía.
DONATILIA BRAÇO FORTE INFORMACAO@JORNALCONCELHODEPALMELA.PT
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Casa da Baia em Setúbal, vai receber amanhã (21) uma conferência de imprensa para apresentação do Setúbal Christmas Fest. O evento dá o “pontapé” de arranque para as festividades natalícias que vão decorrer na cidade. A conferência vai contar com a presença da presidente Dores Meira que irá explicar toda a dinâmica do evento. A cidade de Setúbal também já está a ser preparada a nível de decorações natalícia, e são visíveis em algumas artérias da cidade, como o caso da avenida 5 de Outubro ou mesmo as entradas principais
da cidade, e como não podia faltar a montagem da grande árvore de Natal que está no centro da avenida Luísa Todi que promete animar uma vez mais a época natalícia que se avizinha.
Mais de trinta pessoas participaram na degustação, que encerrou a quinzena gastronómica e deu a conhecer diferentes formas de confeção do salmonete em mais de três dezenas de restaurantes do concelho. ELSA PERES ELSA.PERES@JORNALCONCELHODEPALMELA.PT
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uís Cruz, do restaurante Casa do Peixe, comentou a degustação, que encerrou o Festival do Salmonete, que deu a conhecer as diferentes formas de confeção desta iguaria gastronómica tão caraterística do Rio Sado. O chef Luís Cruz confecionou papelotes de salmonete e massa de salmonete, pratos que foram depois degustados, gratuitamente, pelas mais de três dezenas de participantes no evento que encerrou o festival gastronómico. A iniciativa gastronómica foi promovida pela Câmara Municipal de Setúbal, e apostou em ementas especiais
nos estabelecimentos de restauração, desde o tradicional salmonete grelhado a propostas mais inovadoras. O Festival do Salmonete fez parte de um ciclo de eventos gastronómicos dinamizado pelo município no âmbito da marca Setúbal – Terra de Peixe com o objetivo de “divulgar sabores e tradições da cozinha setubalense e, em simultâneo, estimular a restauração local e promover o concelho enquanto destino turístico de excelência”.
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No próximo dia 8 de dezembro venha assistir à nossa festa de Natal 2018, apresentamos uma gala equestre e várias atividades hípicas das 09h00 até ao fim do dia.
CIDADES & LAZER 12 // JCP ARTE
Jornal Concelho de Palmela | 20 de Novembro de 2018
// A MONTIJO MINHA COLETIVIDADE SOCIEDADE FILARMÓNICA “LOUREIROS”: A MAGIA DOS SONHOS
A junção da vitalidade da juventude com a experiência da idade O presidente da coletividade “Loureiros” enaltece o trabalho desenvolvido pelos sócios. O dirigente reconhece que “a grande maioria de homens e mulheres que connosco trabalham voluntariamente para coletivo, são verdadeiras “formiguinhas”, que acreditam no desenvolvimento integral da comunidade, onde a cultura, o desporto, o lazer e a ação coletiva são componentes essenciais da felicidade humana”. MIGUEL GARCIA
MIGUEL.GARCIA@JORNALCONCELHODEPALMELA.PT
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ogério Almeida considera que a “coletividade tem sabido servir Palmela, adaptando-se às realidades dos tempos, de uma forma continuada, tentando de algum modo acompanhar o progresso verificado um pouco por todo o lado”. Jornal Concelho de Palmela - Conte-nos um pouco da história dos Loureiros... Rogério Almeida - A Sociedade Filarmónica Palmelense “Loureiros” foi fundada a 25 de Outubro de 1852, materializando-se assim um projeto ambicioso que ao longo dos anos enriqueceu e desenvolveu o património cultural, artístico, recreativo e desportivo de Palmela. Hoje os “Loureiros” contam com 166 Anos, de magia cultural, recreativa e desportiva, mais de século e meio de sonhos, de passado e estímulo com o futuro. A Sociedade Filarmónica Palmelense - Loureiros, chegou até aos dias hoje, com uma vitalidade própria da sua juventude e a experiência da sua idade, estando-lhe reservada um futuro que se pretende de grandes êxitos e sucessos. Ao longo dos tempos esta coletividade que tem sabido servir Palmela, adaptando-se ás realidades dos tempos, de uma forma continuada, tentando de algum modo acompanhar o progresso verificado um pouco por todo o lado. Os Loureiros têm contribuído largamente para o cumprimento destes objetivos, através da promoção e da cooperação das suas atividades, não só na nossa Região, mas igualmente por todo o País e por vezes no estrangeiro (Espanha, França, Áustria, Holanda, Bélgica), acompanhando sempre de perto as questões ligadas ao movimento associativo e muito em especial à comunidade local de Palmela e do seu Concelho.
“Somos uma Instituição reconhecida a vários níveis o que nos permite afirmar que nasceu para ficar, para ficar e para progredir” A Sociedade Loureiros é uma Instituição reconhecida a vários níveis o que nos permite afirmar que ela nasceu para ficar, para ficar e para progredir. Para progredir enquanto houver uma tomada de consciência quanto ao seu dever de partilhar o conhecimento, não sendo uma tarefa difícil, principalmente para todos aqueles que sempre se disponibilizam, para trabalhar, para dar o seu contributo e para dar o seu saber, pelos Loureiros e por Palmela. Felizmente a SFP Loureiros tem tido durante toda a sua existência, o apoio claro de “Gente” que continua a dar de si, para os Loureiros, de um modo claramente desinteressado, muitas vezes e quase sempre com prejuízo da sua vida profissional e familiar, mas sempre no interesse e no engrandecimento desta Casa. Tem sido com gente deste calibre que se tem feito estes 166 anos de história cultural, loureiros que amam a música e as suas raízes, e que desejam transmitir este sentimento a quem os escutam. De referir também que com o passar dos tempos, ficaram pelo caminho muitos amigos, mas a insatisfação inesgotável dos Loureiros, desbravará certamente outros caminhos e novos sucessos. Uma palavra final, de elementar justiça, para a persistência e para o entusiasmo de todos aqueles que contribuíram para manter-nos mais unidos, convidando-os a todos a desfrutar do convívio e estreitar os laços de amizade entre todos os Loureiros e a participar na continuidade e no futuro da mais importante Associação Cultural, Recreativa e Desportiva de Palmela. JCP - Em pleno pico de comemorações dos 166 anos, qual a importância da SFP Loureiros na comunidade? RA - O papel dos Loureiros e a sua proximidade, junto da comunidade é de grande importância, até porque a grande maioria de homens e mulheres que connosco trabalham voluntariamente para coletivo, são verdadeiras “formiguinhas”, incansáveis trabalhadoras, que acreditam no desenvolvimento integral
da comunidade e do Homem onde a cultura, o desporto, o lazer e a ação coletiva são componentes essenciais da felicidade humana, e todos os dias dão o seu contributo para a construção de uma sociedade mais justa e mais solidária.
“Temos no nosso seio um grupo de homens e mulheres com uma forte ligação e dedicação à coletividade” JCP - Como têm sido gerir uma coletividade com estes anos todos? RA - Não tem sido tarefa fácil, muito pelo contrário, os Loureiros, tal como muitas outras associações vive condicionada pela sua capacidade financeira. È certo que somos uma instituição sem fins lucrativos, mas para manter e dar continuidade à nossa atividade regular é necessário ter resultados positivos, para que possa haver investimento a vários níveis. Infelizmente, ainda existe algumas mentes que acreditam que “as coisas caem do céu” e tudo aparece feito por obra de “sabe-se lá de quem”. A verdade é que sem amor à causa e sem trabalho real, nada será possível. Felizmente temos no nosso seio um grupo de homens e mulheres com uma forte ligação e dedicação à coletividade, cujo trabalho é voluntário e benévolo, e executado em prol de todos, sem qualquer interesse de ordem promocional. JCP - A nível de orçamento, como se gere uma coletividade em altura de “vacas magras”? RA - Com muito sacrifício, muita criatividade e dedicação! JCP - O que tem sido feito ao longo dos últimos tempos na SFP Loureiros? E o que podemos encontrar de atividades nesta coletividade? RA - Atualmente a SFP Loureiros tem nas suas principais atividades a, Banda de Música, Orquestra de Câmara, Orquestra Juvenil, Grupo Coral Adulto, Grupo Coral Infantil, Escola de Música, Classes de Ginástica Rítmica, Ballet, Aikido, Karaté e Zumba. Anualmente organizamos as Marchas Populares, o Encontro Internacional de Coros, O Festival Internacional de Música – Palmela “Terra de Cultura”, a Palmegina – Festival de Ginástica de Palmela, para além de muitas outras atividades de caráter cultural e recreativo. JCP - Qual a principal “Joia da Coroa” da SFP Loureiros? RA - A Banda de Música é de facto a principal atividade, até porque ela foi a essência da criação da Sociedade Filarmónica Palmelense, constituída em 1852 na Vila de Palmela como a primeira agremiação musical. Isto sem qualquer esquecer, todas as outras atividades e que merecem toda a nossa atenção e acompanhamento. JCP - A banda dos Loureiros com quantos
elementos conta? RA - A Banda dos Loureiros é nesta data constituída por cerca de 60 elementos, é lugar de encontro de um conjunto de pessoas que, pondo em comum os seus talentos, ocupam de forma válida e socialmente útil os seus tempos livres. É atualmente dirigida pelo maestro Pedro Ferreira. JCP - Para além da banda também sabemos que existe o projeto das marchas, como nasceu essa ideia? RA - A atividade da Marcha Popular, atualmente desenvolvida pela Sociedade Filarmónica Palmelense “Loureiros” teve inicio, com carácter regular no ano de 1996. Esta manifestação de carácter popular e recreativo, realiza-se anualmente por ocasião dos festejos dos Santos Populares, tem contado sempre com a participação de jovens músicos da nossa coletividade bem como de um conjunto de jovens marchantes que têm acompanhado e ajudado a manter esta tradição e a engrandecer o bom nome dos “Loureiros”. De salientar que na edição da Marcha de 2018, tivemos a participação de 105 Marchantes e 16 Músicos JCP - Com que apoio contam? Quais as principais preocupações que a direção atualmente tem? RA - Os sócios, a Junta de Freguesia de Palmela, a Câmara Municipal de Palmela e entidades/ mecenas, são os nossos primeiros e principais recursos. Recursos esses, insuficientes para fazer face a todas as atividades e necessidades da coletividade. Fica uma pequena reflexão para a falta de apoio à cultura. Hoje fala-se muito sobre a necessidade de aumentar as verbas para a cultura, mas esquecem-se que as Filarmónicas e muitas outras associações de idêntico carácter, não estão incluídas nesse “pacote” e são elas, que desde sempre desenvolvem atividades culturais, em prol das comunidades, substituindo-se ao Estado, por este não cumprir com a sua obrigação. JCP - Que mais gostariam de ver feito e que ainda não está feito? RA - O trabalho, a governação e gestão da SFP Loureiros é “inesgotável” e onde a nossa atenção encontra-se quase sempre focada no futuro e na sua sustentabilidade, motivo pela qual haveria muitas outras coisas que gostaríamos de ter feito, mas que ficaram condicionadas pelos recursos financeiros.
“Por este País fora, o nome de Palmela é bastante conhecido, fruto do trabalho das nossas coletividades” JCP - É verdade que existem “rivalidades” entre coletividades locais? Se sim, o porquê dessas rivalidades? RA - A rivalidade é uma palavra muitas vezes
utilizada, mas que poderia ser substituída por competitividade ou concorrência, pois o nosso trabalho é feito também com objetivo de pôr Palmela a “brilhar” através das nossas atividades culturais, desportivas e recreativas, por este Pais fora, o nome de Palmela é bastante conhecido, fruto do trabalho das nossas coletividades. Contudo isso não significa que esteja tudo bem ou que seja o fim da história. As coletividades têm pontos fracos, como por exemplo, a fraca interligação e coordenação entre si e algum conservadorismo. Apesar disso, é ainda possível fazer mais e melhor - e todos ganharíamos com isso. JCP - Ao longo do ano a SFP Loureiros já nos habituaram às suas atividades, como são delineadas essas mesmas atividades? RA - A grande maioria das atividades desenvolvidas são programadas anualmente, muito embora uma boa parte têm um caracter regular. Quando falamos em atividades situamos em primeiro lugar aquelas que têm caracter estatutário, como a Banda de Música, Orquestra Juvenil, Orquestra de Câmara, o Grupo Coral, a Escola de Música, Coral Infantil, as modalidades desportivas, como o Ballet, Ginástica Rítmica, Karaté, Aikido, Zumba e Ginástica Manutenção. Atividades estas, que mobilizam mais de meio milhar de pessoas. A pare de tudo isto, temos um outro conjunto de atividades e eventos, tais como as Marchas Populares, o Festival Internacional de Música, o Encontro Internacional de Coros, o Estágio de Banda, bem como de outras iniciativas de caracter recreativo, como os Festejos do Carnaval, Réveillon, Dia Internacional da Mulher, Palmegina, ect… JCP - São uma forma de conseguirem colmatar a falta de apoios? Como estamos a nível de apoios autárquicos? RA - Respondendo em concreto, no passado ano de 2017 os Loureiros foram contemplados, pela Câmara Municipal de Palmela com o valor de € 5.935,00 e pela Junta de Freguesia de Palmela com € 5.100,00 resultante de protocolos existentes e assinados com estas entidades. A falta de apoios, tem sido de alguma forma minimizada pelos nossos associados e amigos num total de cerca de 120 pessoas, que têm contribuído nos últimos anos, com um conjunto de donativos de valor considerável, para o qual a coletividade bastante agradece e que gostaríamos de ver alargado este número de beneméritos. JCP - O que falta fazer no âmbito do associativismo? RA - O associativismo é algo de muito especial, onde muita gente fala, opina mas não colabora. Para se estar no associativismo, temos quer estar por paixão e de uma forma desinteressada. O associativismo é um fenómeno a ser estudado com maior rigor e detalhe. Existem vários estudos e várias conclusões, mas uma delas parece ser comum a todos, indicando o Associativismo como um dos Pilares da Sociedade e que precisam do conhecimento e do entusiasmo de TODOS. JCP - O que falta fazer que poderia já estar feito na SFP Loureiros? RA - A sustentabilidade financeira é uma realidade que condiciona uma boa parte da vida da associação. Os dirigentes associativos, cujo trabalho é de louvar e que se propõem, vêem as suas ideias e desejos de atividade esbarrar muitas vezes por falta de recursos financeiros, mas não deixam de estarem disponíveis, dando o seu tempo para a organização das diversas iniciativas. Significa isto que, muito está por fazer, embora muito tenha já sido feito. JCP - Projetos de futuro? RA - Ficarão para mais tarde. JCP - Uma mensagem para todos os leitores do JCP e sócios da SFP Loureiros? RA - Como estamos praticamente a terminar o ano, e porque se aproxima a época natalícia deixo a todos, uma palavra de amor, um apelo à sabedoria e compreensão do verdadeiro sentido das coisas e do seu real valor.
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Onde pode encontrar-nos às terças-feiras Freguesia de Pinhal Novo
Freguesia de Palmela
PINHAL NOVO Papelaria Pinhal Biblioteca Municipal Papelaria do Intermarché Papelaria Servialcaide Piscinas Municipais Canofer Materiais de Construção Papelaria Nova Junta de Freguesia Clube Desportivo Pinhalnovense (Bar) Centro de Saúde – Guerra Junqueiro Centro de Saúde – Zeca Afonso Churrasqueira O Forno Churrasqueira General Frango Papelaria Pena Branca Associação de Reformados e Pensionistas Centro Comercial Dovari (Espaço Ferro) Associação de Moradores do Bairro da Cascalheira
LAGOÍNHA Casa das Febras Posto de Abastecimento BP Amazónia Hotel
LAGOA DA PALHA Café Lagoa (Lagoa da Palha) Grupo Desportivo da Lagoa da Palha Posto de Abastecimento Repsol (Lagoa da Palha) Café Cancela VALDERA Grupo Desportivo de Valdera PALHOTA Papelaria Servialcaide (Cruzamento da Palhota) Posto de Abastecimento Cepsa – Palhota Farmácia Cordeiro (Palhota) OLHOS DE ÁGUA Posto de Abastecimento Repsol (Olhos de Água)
LAU Café Seca Adegas Armazém Biona Armazém Fernando Ratão
União de Freguesias de Poceirão e Marateca
PALMELA LAGAMEÇAS Pastelaria Mimos Café Esperança Continente de Palmela Supercentro Quinta do Piloto JC Carlos Armazém de Adubos Estação Rodoviária TST Cafetaria Retiro Azul CAJADOS Junta de Freguesia Posto de Abastecimento Drogaria Amilcar de Cajados Café da Forca Sociedade Filarmónia Palmelense AgroCajados “Loureiros” MARATECA Cine-Teatro São João Posto de Abastecimento Biblioteca Municipal Cepsa Norte Casa Mãe Rota de Vinhos Posto de Abastecimento Papelaria Camolas Cepsa Sul Sociedade Humanitária Supermercado Fernanda Esfola Palmelense Papelaria Lança Posto de Abastecimento PRIO
(Bombeiros Voluntários) Casa do Benfica Edificio do Urbanismo da CMP Papelaria A Nova Turma Café D. Xícara AIRES Posto de Abastecimento Repsol Aires Norte Posto de Abastecimento Repsol Aires Sul Café Pastelaria Jardim Café Doce Espiga VOLTA DA PEDRA Papelaria Intermarché ALGERUZ Café Âncora & Serrano Grupo Desportivo Estrelas de Algeruz
FERNANDO PÓ Supermercado Baêta Associação Cultural de Fernando Pó LAGOA DO CALVO Associação Recreativa e Instrutiva 1.º Janeiro da Lagoa do Calvo POCEIRÃO Pronto a Comer Tachos & Panelas Café Xeque Mate Supermercado Amanhecer Centro Cultural do Poceirão Junta de Freguesia Posto de CTT Cooperativa Agricola Café Central Café Salvador
Restaurante Cepa 200 Restaurante Montalegre Bombas da Cepsa (EN4)
Freguesia de Quinta do Anjo BAIRRO ALENTEJANO Papelaria do Bairro Alentejano Sociedade do Bairro Alentejano MARQUESAS Associação de Moradores das Marquesas VILA AMÉLIA Posto de Abastecimento Cepsa Posto de Abastecimento GALP CABANAS Centro de Dia de Idosos das Cabanas Papelaria das Cabanas Grupo Desportivo Cabanense Pronto a Comer O Forno QUINTA DO ANJO Papelaria Q-tal? (Portais da Arrábida) Golden Coffee (frente ao CRJ de Quinta do Anjo) Café Serra Papelaria de Quinta do Anjo (Frente à Junta de Freguesia) Espaço Afinidades – Horácio Simões Junta de Freguesia Centro de Atendimento da CMP – Quinta do Anjo OLHOS DE ÁGUA Centro Comunitário dos Olhos de Água Associação de Moradores dos Olhos de Água Café Flor do Campo
Concelho do Montijo MONTIJO Papelaria Madeira (Estrada Nova) Tabacaria Moderna na Praça da República Galeria Municipal Posto de Turismo Junta de Freguesia Estação Rodoviária dos TST Loja Florineve na Estação Fluvial da Transtejo SAMOUCO Papelaria Sandra SARILHOS GRANDES Papelaria Bomba – Lançada
Freguesia de Canha Bombeiros Voluntários (Café) Café Castelo Café Patarra
Concelho de Setúbal SETÚBAL Quiosque do Esperança Papelaria Avenida 5 de Outubro Biblioteca Municipal Papelaria Mil Folhas – Aranguês
Freguesia de Azeitão Papelaria do Intermarché Piscinas Municipais Papelaria Ardina de Azeitão O Forno da Vila
14 // JCP ALERTAS & RECADOS
Jornal Concelho de Palmela | 20 de Novembro de 2018
// ALERTAS & RECADOS
A loucura do trânsito Os munícipes do concelho estão a ser afetados pelo trânsito em diversas zonas. Na Volta da Pedra vivem-se momentos de loucura quando as aulas terminam no Colégio Peters School. Dezenas de autocarros e viaturas ligeiras sofrem enormes congestionamentos para entrarem na EN 10. Algo tem que ser feito com urgência pois nem com a intervenção dos militares da GNR conseguem acabar com esta loucura. Onde está a apregoada mobilidade? Uma das moradoras na Volta da Pedra alerta para o clima de insegurança, que aumentou com a falta de escoamento na rotunda, que leva com milhares de carros, que vêm de Palmela e do Pinhal Novo. Um dia vai haver uma desgraça se não houver uma intervenção urgente.
Ribeira da Salgueirinha arrasta viatura
Produtores continuam à espera dos toldos
A chuva já começou a fazer das suas com situações que penalizam gravemente os condutores que circulam no enclave da Ribeira na entrada sul do Pinhal Novo. Sem o escoamento necessário a água invade a via transformando-a num enorme lençol de água, com carros a serem arrastados. A viatura da foto foi uma delas, mas as Infraestruturas de Portugal continuam a decidir lentamente a resolução da situação. As obras da Ribeira da Salgueirinha são de enorme urgência e a Câmara de Palmela tudo tem feito para acelerar a resolução do problema, mas continua a aguardar o visto do Tribunal de Contas para que a regularização comece a ser feita. Até lá os utilizadores da EN 10 continuam a sofrer, sem conseguirem circular em segurança.
Os produtores agrícolas, que utilizam o chamado Mercado da Reforma Agrária, alertam para a falta dos prometidos toldos prometidos pela autarquia. Em tempo de chuva e vento, o espaço que recebe dezenas e dezenas de clientes, torna-se num autêntico perigo, com os produtores a sentirem-se impotentes para minimizarem as condições de venda do que produzem. O alerta dos produtores aqui fica mais uma vez, pois as promessas continuam sem passar do papel.
Camião abalroa viatura ligeira
Os Alertas & Recados desta edição terminam com uma intervenção positiva, que decorreu na rua de acesso ao Intermarché do Pinhal Novo. Destaque para a pronta intervenção da Câmara de Palmela, que ali colocou diversos sinais na beira da Ribeira da Salgueirinha, alertando os condutores para o perigo para quem circula nesta via. António Almeida elogia a pronta intervenção, pois “condutor prevenido estará livre do perigo”.
Bomba relógio no Vale do Alecrim O Parque Industrial do Vale do Alecrim já foi uma referência no concelho de Palmela, com centenas de empresas certificadas, que foram deixando o espaço devido à falta de condições, nomeadamente em relação à falta de limpeza do local. O Verão já lá vai, mas nada garante que não haja um incêndio devido aos fenos secos que continuam em redor de algumas empresas. Na Rua do Zinco existe uma empresa que se dedica à comercialização de bilhas de gaz, que estão parcialmente tapadas com um terreno onde crescem os fenos. O perigo é enorme, alerta João Pinto, que “se ali acontecer um incêndio provocará uma enorme explosão”. Este munícipe lança o desafio “porque não aproveitam o tempo de chuva para fazerem a limpeza do terreno?”
NR: O desafio aqui fica continuem a mandar os vossos alertas e recados e podemos informar que na próxima edição iremos dar destaque ao estado calamitoso de algumas ruas.
Sinalização evita o perigo
Os restos do pára-choques continuam a “enfeitar” o local desde o dia 3 de Novembro, altura em que um camião destruiu uma viatura ligeira de um jovem residente em Palmela. O condutor do camião não terá parado, deixando para trás o pára- choques, que passou a fazer parte da “decoração” do local. Mais uma vez esta artéria, que é da responsabilidade das Infraestruturas de Portugal, que nem sequer limpa as ramagens das árvores que tapam os sinais de localização, intervém para retirar os restos do pára-choques. O alerta de Paulo Silva aqui fica esperando-se que não caia em saco roto.
JCP LINHA SOS // 15
Jornal Concelho de Palmela | 20 de Novembro de 2018
// ACIDENTE
Homem colhido por comboio na linha do Sado // CRIME
// CRÓNICA A ESQUINA DAS PALAVRAS
Terrorismos… ISABEL DE ALMEIDA
ISABELDEALMEIDA@JORNALCONCELHODEPALMELA.PT
A menos de dois meses do fim de mais um ano civil e olhando para o mundo e para o país onde vivemos há momentos em que é inevitável comparar a nossa sociedade mundial e nacional com a de há alguns anos atrás e concluir que, por vezes, a tentação de, por artes mágicas, nos fazermos transportar para outra dimensão paralela revela-se em toda a sua plenitude. Mas nem toda a nossa capacidade crítica, reflexiva e meditativa nos permite, ainda, fazer como que uma dissociação que nos permita fugir à dura realidade, o que é verdadeiramente assustador! Agora que o terrorismo parece estar na moda no nosso país, de facto, olhando à minha volta consigo encontrar diversos tipos de terrorismo, apenas a título de exemplo: “terrorismo político”, “terrorismo social”, “terrorismo judicial”, “terrorismo cultural”, “terrorismo mediático”, entre outros. Desde já se esclarece que aqui se entende por terrorismo, naturalmente em termos metafóricos (convém esclarecer, não vá este artigo dar lugar a alguma interpretação fundamentalista ou abusiva de um mero exercício opinativo da autora destas linhas, muito dada ao “terrorismo de pensar pela própria cabeça”), toda uma série de falhas de sistema, condutas, atitudes, factos inegáveis susceptíveis de nos causar um misto de sentimentos pouco positivos como espanto, tristeza, indignação, revolta, desilusão e, acima de tudo, uma aterradora impotência, e se há coisa que deveras assusta quem é idealista (mesmo quando tenta negar a si mesma tal facto), quem sempre se assumiu como uma pessoa “de causas” (e talvez aqui não seja indiferente a formação como jurista), quem luta até onde as suas forças permitam por aquilo em que acredita ser da mais elementar justiça é, precisamente, reconhecer-se impotente para mudar o mundo, para aprender a assimilar que estamos a caminhar a largos passos para uma total subversão de valores, de sistemas, de expectativas! Tudo parece estar em crise à nossa volta. É difícil acreditar na política e nos políticos, quando vemos que muitas ilustres cabeças pensantes deste sector parecem viver num país que não é o nosso, certamente, às vezes acho que muitos dos nossos políticos vivem algures de mãos dadas com a Alice e o Coelho no “País das Maravilhas”. Em termos sociais, quando verificamos que a sociedade apenas se foca no consumismo, no “ter” e/ou “parecer” ao invés do “ser”, no mundo das sacrossantas aparências, quando vemos crianças e jovens, na sua maioria, viciados em gadgets, com telemóveis topo de gama, mas depois desconhecem o prazer de ler um bom livro, de pensar fora da caixa, de dar largas à imaginação (para quê imaginar, se na internet já alguém imaginou tudo por eles!?), de cumprir regras da mais basilar boa educação, a lista é passível de originar uma série de artigos! O sistema judicial está ostensivamente em movimento subversivo no que diz respeito à Justiça e à Segurança classicamente conhecidas e ensinadas nas Faculdades de Direito (pelo menos no meu tempo…) enquanto princípios essenciais do Direito. Não podemos negar que existe uma justiça para ricos e outra para pobres (não sei bem porquê, mas isto faz-me sempre pensar em cauções judiciais, que a meu ver são uma descriminação das partes, inconstitucional, tendo por base um critério económico), que em Portugal se vêm fazendo reformas no sistema judicial que apenas fragilizam os Direitos fundamentais dos cidadãos, que há cidadãos “de primeira” e cidadãos “de segunda”. Não se ignora que a máquina judicial, qual Frankenstein feito de remendos sobrepostos de procedimentos obsoletos e “pseudo-sistemas informáticos de tecnologia de ponta” que pretendem transformar cada operador judiciário num verdadeiro Macgiver que improvisa perante bloqueios ou falhas das aplicações informáticas, ou então tem a sorte de ser expert em informática (e assim está mais tranquilo). O “terrorismo cultural” pode ser exemplificado pela falta de qualidade da maioria dos programas de grandes audiências das nossas estações televisivas. As guerras de audiências vencidas pelo chamado “telelixo” assustam porque contribuem para uma crescente, e quiçá intencional…estupidificação das massas. Já o “terrorismo mediático” é especialmente grave, pois uma cobertura mediática descuidada, sensacionalista ou até mal-intencionada (porque isto existe) pode causar sérios danos na imagem de pessoas e instituições, e pode fomentar a prática de crimes (sendo banalizada a violação do segredo de justiça, por exemplo). A liberdade de imprensa é, para mim, também como jornalista, um princípio sagrado, mas parece-me importante repensar urgentemente certos modelos de cobertura noticiosa sensacionalista hoje muito em voga, e que começam a “fazer escola”. Filma-se, edita-se, escreve-se de ânimo leve, quando a informação tem por principal objectivo vender jornais ou captar audiências televisivas ou satisfazer interesses obscuros ao invés de informar o público, algo está muito errado! O chamado quarto poder tem a missão social de informar e denunciar injustiças, em especial quando outros sistemas falham nos seus propósitos (mormente o judicial), mas quando as promiscuidades entre sistemas ficam a nu há que pensar para onde caminhamos em termos de informação. Cada vez tenho mais saudades de títulos e estilos de jornalismo mais ousados, mas que ainda assim, comparados com o que hoje se faz, não ultrapassavam regras deontológicas, voltem “Tal & Qual” e “O Independente”, estão perdoados e deixaram saudades! Por vezes, há que aprender a suportar o insuportável, será este o próximo passo para aceitarmos este mundo, se estivermos à altura de tal imenso desafio! “Só há uma coisa na vida que precisamos aprender e ninguém ensina isso nas escolas: a capacidade de suportar.” Clarice Lispector
Segundo alguns populares o homem caminhava na linha do Sado (ligação Pinhal Novo a Setúbal) enquanto comia uma laranja. O homem foi colhido por uma composição que circulava naquela linha.
GNR de Pinhal Novo detém estrangeiro com droga MIGUEL GARCIA
MIGUEL.GARCIA@JORNALCONCELHODEPALMELA.PT
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ilitares do Posto Territorial de Pinhal Novo detiveram um indivíduo com 18 anos de idade e de nacionalidade estrangeira por posse de droga. Foi numa ação de patrulhamento que os militares abordaram o jovem, que teve uma atitude que levantou suspeitas aos elementos da GNR, colocando-se em fuga. Poucos minutos seria detetado e detido pela patrulha da GNR de Pinhal Novo e na revista foram detetadas 105 doses de haxixe e uma dose de liamba. Em comunicado enviado ao JCP, a GNR esclarece que o “detido foi constituído arguido e sujeito a medida de coação de termo e identidade e residência”, mas por ser de nacionalidade estrangeira, foi ainda notificado a comparecer no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) para regularização da sua permanência em território nacional.
// INFORMAÇÃO GERAL
Associação Safe Communities Portugal lança novo Cartão de Emergência Foi lançado recentemente o novo Cartão de Emergência, um cartão de identificação de emergência que é destinado aos turistas e residentes estrangeiros em Portugal, mas que pode ser utilizado por qualquer cidadão nacional.
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Associação Safe Communities Portugal lançou recentemente um novo Cartão de Emergência com o objetivo de ser mais fácil a comunicação entre estrangeiros com as autoridades e emergência médica nacional. Em comunicado enviado ao JCP o Instituto Nacional de Emergência Médica refere que o <<Cartão de Emergência não substituiu um documento de identificação social>>, o seu principal objetivo é funcional como uma fonte de informação adicional que contém dados específicos como medicação, alergias, doenças atuais ou até informação sobre as autoridades de outros países da origem dos cidadãos, para uma melhor e mais rápida comunicação. Em colaboração com a GNR, PSP
e o INEM, a Associação Safe Communities Portugal pretendeu de uma forma simples dar resposta a uma necessidade urgente que é o contacto direto em caso de socorro com a comunidade estrangeira em Portugal. O documento está disponível para download nas páginas da internet da Safe Communities Portugal, do INEM e das Forças de Segurança, e a comunidade estrangeira pode já nos próximos dias ter conhecimento deste documento através do contato com as suas embaixadas ou consulados. Ao descarregar o cartão em formato pdf nas páginas mencionadas, os cidadãos devem de preencher com os dados que entenderem adequados, recordar e plastificar o documento para que o possa sempre acompanhar.
acidente que ocorreu cerca das 13h00 do passado sábado. Os bombeiros de Pinhal Novo foram acionados para uma ocorrência na linha do Sado com atropelamento de um homem. O alerta mobilizou para o local 11 operacionais e 4 veículos. À chegada ao local as equipas de socorro ainda fizeram as primeiras abordagem de reanimação à vitima mas o mesmo viria a ser declarado cadáver pelo médico do INEM. As operações de socorro fizeram com que as Infraestruturas de Portugal interrompessem a circulação de comboios naquela via. Poucos são os pormenores que a nossa equipa de reportagem conseguiu apurar no local, o JCP falou com dois moradores que adiantaram que o indivíduo quando foi colhido na linha estaria a caminhar pelo traçado e a comer uma laranja, fontes oficiais não conseguiram confirmar-nos essa informação. Também fomos informados por um popular residente na zona de que o portão de serviço que dá acesso às linhas estaria aberto, informação que também não conseguimos apurar junto da IP.
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