Jornal Concelho de Palmela | Edição 73

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PINHALNOVENSE DERROTA FABRIL P.15

TÍTULO HISTÓRICO FUNDADO EM 1991 – 27 ANOS DIRECTOR MIGUEL GARCIA | ANO II | EDIÇÃO Nº73| PREÇO 0,01€ | SEMANÁRIO | TERÇA-FEIRA, 26.11.2019

Diego Zaparo foi o homem do jogo entre o Pinhalnovense e o Fabril

NUNO CANTA REALIZOU ENCONTRO COM JORNALISTAS P.12 Jornalistas conheceram o trabalho realizado pela autarquia em 2019 no concelho

AUTÁRQUICAS 2017

P.08 A 11

“Em três meses o MIM fez a CDU perder a maioria” José Calado faz balanço de dois anos de mandato

CÂMARA MUNICIPAL DE PALMELA QUER UNIÃO DE FREGUESIAS COMO ZONA DESFAVORECIDA P.03 PUB

A MINHA CARREIRA INICIOU NOS PUMAS P.13 Clemente está a assinalar os 50 anos de carreira sempre com o coração em dois lugares...Palmela e Setúbal


2 Miguel Garcia Diretor de Informação

EDITORIAL OS PAQUIDREMES DA SOCIEDADE CIVIL!

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Centro Hospitalar de Setúbal tem estado no centro das atenções nos últimos dias, ele são as ‘revoluções’ das batas brancas e azuis, eles são visitantes descontentes com o serviço que é prestado por alguns serviços e para juntar ao topo desta farinhada que dará um grande bolo, está a cereja grande dos parques de estacionamento que passaram a ser administrados por uma empresa ligada ao Ministério da Saúde. Há relatos de visitantes que já pagaram em 15 dias cerca de 30 euros em parque no CHS, apenas para poderem estar algum tempo junto dos seus familiares que ali se encontram internados. Nos últimos tempos até os profissionais de bata branca e azul se juntaram para revindicar junto da administração o seu descontentamento, pois para trabalhar ainda têm que pagar à tutela para levar o seu transporte para o emprego, através de um cartão mensal que custa entre 12 a 15 euros. A revolta foi gerada quando tiveram conhecimento que afinal os diretores e administradores estavam isentos desse pagamento. Revolta essa que gerou a criação de um abaixo-assinado que circula contra os paquímetros e os pagamentos a que estão sujeitos. Então e quem defende os interesses de todos os utentes que precisam dos serviços hospitalares da região? Vejamos, se uma pessoa ficar internada um mês, os seus familiares vão pagar cerca de 60 euros para que possam estacionar dentro do parque do hospital, em alternativa vão ocupando os estacionamentos fora do centro hospitalar, o que causa outro transtorno aos moradores das áreas limítrofes, pois ficaram sem acesso a estacionamento junto das suas habitações. Depois deparamo-nos com outros constrangimentos, como a trapalhada no trânsito, pois a ordem de tráfego rodoviário passou a ser feito por uma única saída, entupindo a saída de ambulâncias das urgências O caos está armado com os paquidermes da sociedade civil a incomodarem toda a gente que precise dos serviços médicos do CHS. Mas não podemos também deixar de nos perguntar: e esse dinheiro ‘angariado’ no estacionamento, afinal vai servir para quê e a quem? Portugal no seu melhor!

VISÃO DA SEMANA

Jornal Concelho de Palmela | 26.11.2019

Literatura Biblioteca Municipal de Pinhal Novo recebe

Investimento Obra beneficiará passadeiras

“Palavras na Nossa Terra” recorda poesia de Vasco Graça Moura

Estação de Palmela com melhor acessibilidade através de investimento de 10 mil euros

Biblioteca do Pinhal Novo recorda Vasco Graça Moura A próxima sessão de poesia “Palavras na Nossa Terra” realiza-se dia 29 de novembro, às 21h00. A Biblioteca Municipal de Pinhal Novo é palco da evocação ao poeta Vasco Graça Moura. Personagem polifacetada da vida cultural portuguesa, Vasco Graça Moura (1942-2014) foi poeta, romancista, ensaísta, tradutor, secretário de Estado, diretor na RTP, na Imprensa Nacional e na Comissão para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses e deputado no Parlamento Europeu. Em 1996, a sua obra foi reunida em volume. Dos títulos do autor, destacam-se “Concerto Campestre”, os romances “Quatro Últimas Canções” (1987) e “Meu Amor Era de Noite” (2001) e os livros de poesia “Uma Carta no Inverno”, que lhe valeu o prémio da Associação Portuguesa de Escritores, e “Poemas com Pessoas” (ambos de 1997). Recebeu o Prémio Pessoa, em 1995, e a medalha de ouro da Comuna de Florença, em 1998, ambos atribuídos à sua tradução da “Divina Comédia”, de Dante. A participação nestes encontros de poesia, que decorrem uma vez por mês, na Biblioteca Municipal de Pinhal Novo, é livre e aberta a todas as pessoas que gostem de ouvir, escrever, ler ou declamar poesia.

Câmara investe em melhores acessibilidades à Estação de Palmela A obra foi adjudicada pelo Município de Palmela e tem como objetivo melhorar a acessibilidade junto à Estação Ferroviária de Palmela. A empreitada, com o valor de cerca de 10.600 euros, consiste em nivelar e dotar de todas as condições as cinco passadeiras na rotunda norte e uma passadeira na ligação da estação ao parque de estacionamento, já que a obra feita pela Refer/Infraestruturas de Portugal apresenta algumas deficiências, não permitindo o acesso autónomo a pessoas com dificuldades de mobilidade. Assim, será possível a circulação de pessoas em cadeiras de rodas, com locomoção assistida (por exemplo, uso de andarilhos), invisuais ou com carrinhos de bebé. O Município pretende assim garantir a acessibilidade a todos e promover a mobilidade sustentável, ao facilitar o acesso ao transporte público.

Política Deputados municipais reúnem-se esta quinta-feira

Impostos vão ser discutidos na Assembleia Municipal de Palmela

Sete pontos vão estar em discussão na Assembleia Municipal de Palmela a fim de serem aprovados por aquele órgão de fiscalização municipal. A Assembleia está marcada para a próxima quinta-feira (27), às 20h30, no Auditório da Biblioteca Municipal de Palmela. Em cima da mesa vão estar a discussão do IMI para 2020, Derrama e IRS. A taxa municipal dos Direitos de Passagem e o Regulamento dos Cargos de Direção. Os deputados municipais vão ainda discutir a suspensão parcial do PDM e medidas preventivas para a zona industrial das Carrascas e a delimitação administrativa de São Gonçalo, em Cabanas.

FICHA TÉCNICA Diretor: Miguel Garcia Diretor Adjunto: Júlio Duarte Redação: Carmo Torres, Fátima Brinca, João Aguiar Cadete, João Monteiro de Matos, Isabel de Almeida, Pedro Alexandre Ferreira, Donatilia Braço Forte (estagiária) Colunistas: António Correia, Bruno Grazina, Colin Marques, Manuel Henrique, Tiago Machado Paginação e Produção: Tiago Rodrigues, PRESSWORLD Criativa Fotografia: Duarte Godinho Diretor Comercial: Bruno Dias Equipa Comercial: Ilda Pereira, Maria Domingues, Rodrigo Araujo Administração: David L Associado da:

PROPRIEDADE Propriedade: PRESSWORLD Meios de Comunicação & Informação Lda Capital: Mais 10% do capital corresponde à empresa proprietária Registo na ERC: 127135 NIPC: 14965754 Depósito Legal: 442609/18 Sede: Aceiro do Anselmo AP 94, 2955-999 Pinhal Novo Estatuto editorial disponível em www.diariodistrito.pt Os artigos de opinião/crónicas são da pura responsabilidade de todos os seus intervenientes

CONTATOS Jornal Concelho de Palmela geral@jornalconcelhodepalmela.pt Redação informacao@jornalconcelhodepalmela.pt Apartado 8 | EC Palmela | 2951-901 Palmela Telefone 212 362 317 | 918 853 667 Departamento Comercial comercial@jornalconcelhodepalmela.pt Tiragem Semanal: 13.000 exemplares


VISÃO DA SEMANA

26.11.2019 | Jornal Concelho de Palmela

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Política Integração no Programa de Desenvolvimento Rural

Câmara reivindica inclusão na lista de zonas desfavorecidas A Marateca já por lá andou, mas foi retirada das zonas desfavorecidas, enquanto o Poceirão, a maior zona rural do concelho, não é considerada como tal. O presidente Álvaro Amaro quer reunião urgente com a nova Ministra da Agricultura.

com a colaboração de alunos do ensino básico. O corredor da linha de água junto à ciclovia da Quinta do Anjo irá receber um conjunto de ações para plantação de espécies autóctones e remoção de espécies invasoras (acácia karroo), num troço compreendido entre o Sobral e a Urbanização Colinas da Arrábida. No dia 30 de Novembro, às 09h30, no Centro de Recursos para a Juventude de Quinta do Anjo, irá decorrer uma ação de formação sobre compostagem, incluindo oferta de kit para montagem de compostor em madeira. A última iniciativa será a realização de um percurso interpretativo, no dia 11 de Dezembro pela Serra do Louro, com o objetivo de dar a conhecer as espécies de fauna e de flora características do Parque Natural da Arrábida. A vereadora do Ambiente revelou também que “estão a ser construídos três novos abrigos para gatos, no Pinhal Novo, Brejos Carreteiros e Lagoinha” e a autarquia “vai continuar a campanha Amigos da comunidade e ações de esterilização”.

Associação Sénior nasce no concelho

Eleitos querem Poceirão como zona desfavorecida

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s autarcas aprovaram na última sessão uma moção onde reivindicam a integração das freguesias de Poceirão e Marateca no Programa de Desenvolvimento Rural 2020 (PDR). Álvaro Amaro apresentou a moção onde se exige a “classificação das zonas de Marateca e Poceirão como rurais, para que possam ter acesso a apoios no âmbito do PDR”. O edil de Palmela solicitou uma reunião de emergência com a Ministra da Agricultura. A moção exige também a urgente “desagregação das freguesias de Poceirão e Marateca, que continua a demonstrar-se lesiva para os interesses das populações”.

O Natal está à janela

No período inicial da sessão, o vereador Luís Miguel Calha, apresentou uma saudação ao escultor Pedro Marques, que foi aprovada por unanimidade. Pedro Marques venceu o Prémio do Público, na 6ª Bienal de Montreux, na Suíça, com uma escultura de quatro metros que representa uma garrafa de moscatel. O vereador do Turismo e Desenvolvimento anunciou também que irá “transformar Palmela numa vila Natal”. A iniciativa irá abranger a “decoração das montras, janelas e varandas, a partir do próximo dia 1 de Dezembro até 6 de Janeiro”. O Viva o Natal em Palmela irá contar com o presépio, junto aos Paços do Concelho e nas principais ruas do Centro Histórico, animação musical e uma charrete de Natal que transportará o Pai Natal. Os prémios do Concurso Janelas, Varandas e Montras serão entregues, no dia 6 de Janeiro.

Dia da Floresta Autóctone

A vereadora Fernanda Pésinho deu a conhecer as muitas iniciativas que vão decorrer para celebrar o Dia da Floresta Autóctone, no concelho de Palmela como forma de “sensibilizar a comunidade local para a importância e salvaguarda da biodiversidade”, como “principais objetivos associados às comemorações que irão decorrer até 11 de Dezembro”. Até ao dia 29 de Novembro serão plantadas 92 novas árvores no Jardim de Aires, em Palmela, e na Quinta do Pinheiro, em Pinhal Novo. Estas zonas irão receber alfarrobeiras, medronheiros, murtas, gibardeiras, alecrins, pilriteiros e lagerstroemia, que serão plantadas

O vereador Adílo Costa anunciou o nascimento da Associação UNIV Sénior de Palmela, que foi oficialmente constituída no dia 14 de Novembro e que o município integra como sócio fundador. A Associação explicou “nasce da vontade e do trabalho de dez parceiros locais para a construção de uma resposta socioeducativa pensada e dinamizada com e para a população de mais idade”. Para além da Câmara, acrescentou “são também sócios fundadores, a Associação dos Idosos de Palmela, Carlos Taleço, a Fundação COI, as Juntas de Freguesia de Palmela, Pinhal Novo e Quinta do Anjo, o Rotary Club de Palmela, a Sociedade de Instrução Musical de Quinta do Anjo e a União Social Sol Crescente da Marateca. A Associação irá funcionar no Espaço Cidadão, na Junta de Freguesia de Palmela e o próximo passo, anunciou Adilo Costa, “será eleger os seus órgãos sociais, para iniciar atividade”. Redação redacao@jornalconcelhodepalmela.pt


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ATUALIDADE

Jornal Concelho de Palmela | 26.11.2019

Local Câmara de Palmela divulga resultados a 9 de dezembro

Fátima Brinca Cronista

CRÓNICA O ESTADO DE SÍTIO

“Eu Participo 2019” bate recorde de votação A iniciativa iniciou em 2014 e já registou mais de 2,2 milhões de euros em investimento municipal.

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golpe militar do 25 de Novembro de 1975, de que fazia parte o general Ramalho Eanes, ficou marcado, pela declaração do Estado de Sítio, que proibiu a saída de jornais e ordenou o silêncio das rádios e televisão. Nessa altura pouca gente sabia o real significado e as implicações do Estado de Sítio, mas Setúbal viveu de forma expressiva o golpe militar, tendo-se concentrado junto ao Quartel do 11, vários milhares de trabalhadores e populares, que temiam que a liberdade devolvida ao povo no 25 de Abril, tivesse fim. Eu, e os meus colegas da Movauto e companheiros jornalistas, fazíamos parte da multidão concentrada junto ao quartel, gritando slogans de apoio aos militares “soldado amigo, o povo está contigo”. No dia seguinte é instituído o Estado de Sítio e, o jornal onde escrevia, que estava em auto-gestão, estava na iminência de não sair, causando uma enorme apreensão entre os trabalhadores, que recebiam por igual as receitas de cada edição. Se o jornal não saísse não havia receita. Onze trabalhadores, dos quais três jornalistas, que não auferiam dinheiro, porque tinham outros empregos, assinaram o cabeçalho do jornal responsabilizando-se pela edição do dia 26 de Novembro. E… fomos de “cana”, detidos por militares, que nos levaram para a esquadra da PSP. Dois dos jornalistas tinham passado à clandestinidade, mas eu fiquei, não por ser heroína, mas porque os elementos do Poder Popular, que foram à Movauto, convidando-me a “fugir”, tinham levado uma cabeleira loira e um vestido para que eu me disfarçasse. Amedrontada, mas teimosa como uma verdadeira caramela, recusei-me a vestir a indumentária, avisando o meu amigo Serra “não visto isso, porque só tiro as calças no dia dos meus anos”. E para que a História não cometa mais um engano, não fui uma heroína do 25 de Novembro, mas alguém que se recusou a envergar um vestido, em vez das habituais calças compridas. Claro, acabei por “ir de cana” com os trabalhadores gráficos e os administrativos, mas decorridas algumas horas, fomos devolvidos à liberdade, com a obrigatoriedade de irmos todas as manhãs à esquadra da PSP. Mas a minha detenção foi do conhecimento da minha mãe, que se meteu no comboio com uma borracha de água quente e um coberto para combater o frio da sua menina. Lá foi à esquadra da polícia e só depois de percorrer as instalações acreditou que eu já tinha sido solta. Hoje é dia 26 de Abril e este episódio que vivi há mais de 40 anos continua a provocar-me um calafrio de medo.

Câmara de Palmela faz balanço positivo do programa “Eu participo”

O ciclo 2019 do programa “Eu Participo” encerrou com um registo recorde do número de votações com 1632 votos, através dos inquéritos entregues nas diversas freguesias e no website da Câmara Municipal de Palmela. O ‘Eu Participo 2019’ é responsável por dezenas de ações nas freguesias do concelho e teve em votação 25 propostas para 2019. Nomeadamente, na freguesia de Palmela a pavimentação da Rua Fernando Lopes-Graça, na Lagoinha. Em Quinta do Anjo a pavimentação da 2ª fase da Rua de Brejos Carreteiros até CM1029. Em Pinhal Novo o Parque Infantil na Rua Maria Eduarda Ferreira. Na Marateca a pavimentação da Rua Pedro

Azenha dos Santos (1ª fase), Bairro Margaça. Por último, o asfaltamento da Rua Henrique Rica Ideia, no Forninho (troço 1), em Poceirão. Os resultados completos do “Eu Participo” 2019 serão divulgados no próximo dia 9 de dezembro, pelas 21h00, no Auditório da Biblioteca Municipal de Palmela, Largo de São João, em Palmela. João Gonçalves informacao@jornalconcelhodepalmela.pt

Cultura Palmela é Música promove iniciativa

Encontro de Cante Alentejano em Palmela O município é palco desta iniciativa a 1 de dezembro no Grupo Desportivo Estrelas de Algeruz. A iniciativa que dá voz dar voz” ao evento cultural que celebra o Cante Alentejano – Património Cultural Imaterial da Humanidade – e os seus embaixadores decorre no dia 1 de dezembro, às 16h00, no Grupo Desportivo Estrelas de Algeruz. O evento conta com as atuações do Grupo Coral Infantil da Escola do Bairro Alentejano, o Grupo de Cantares Modalentejo, o Grupo Coral 1.º de Maio do Bairro Alentejano, o Grupo Coral Ausentes do Alentejo e o Grupo Gente Boa. O encontro decorre desde 2015 e faz parte do plano de ação “Palmela é Música”, com a organização da Câmara Municipal de Palmela e dos Grupos de Cante Alentejano do Concelho, visando a promoção do Cante Alentejano que foi declarado, a 27 de novembro de 2014, pela UNESCO como Património Cultural Imaterial da Humanidade. Algeruz recebe encontro de cantares alentejanos

João Gonçalves informacao@jornalconcelhodepalmela.pt


26.11.2019 | Jornal Concelho de Palmela

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ATUALIDADE

Jornal Concelho de Palmela | 26.11.2019

Ambiente Palmela protege o ambiente António Correia Cronista

CRÓNICA OS CAROLAS Ora vamos então falar de CAROLAS. A nossa Associação dos Bombeiros Voluntários de Palmela fez 83 anos no passado dia 11. Quem lhe deu origem foram uns carolas. Isso mesmo. Carolas são aqueles que se entregam a uma causa por razões humanitárias, culturais, desportivas ou outras, sem procurarem tirar lucros daí; hoje chamar-se-iam voluntários. Esse nome já se dá há muito tempo aos bombeiros; não são eles Bombeiros Voluntários, aqui e por todo o país onde foram fundados por carolas? Só mais tarde apareceram Bombeiros Municipais, da iniciativa de municípios. Mas esses, penso, sempre tiveram salário. Um livrinho bem bonito, com o título: MISSÃO: SALVAR Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Palmela – 1937-2004, dá-nos fotos e informações preciosas sobre os nossos bombeiros ao longo de anos. Na introdução lê-se: “Pretendemos aqui contribuir para um melhor conhecimento da História da Corporação e, sobretudo, prestar homenagem às centenas de homens e mulheres que sendo ou tendo sido parte da Associação, contribuíram e contribuem com o seu amor, dedicação e serviço, para que os Bombeiros Voluntários de Palmela cumpram a sua missão”. Nesta crónica pretende-se dar uma achega para homenagear os carolas, todos e todas (dantes eram só homens), que têm animado a alma dos nossos Bombeiros. Referir os nomes de toda essa gente era impossível; mesmo dos que já nos deixaram: foram tantos! Que ninguém se melindre por causa de nomes que vão faltar. Recordem-nos em conversas. No princípio quem foram eles? Na Comissão Organizadora estiveram Mário Augusto dos Santos, Xavier Santana, Pedro Augusto da Fonseca, Mário Rodrigues de Oliveira e António Júlio da Silva Barrocas. De quem foi a ideia? Disso o livro não fala. Alguém ainda sabe? Mas terão sido esses que pertenceram ao primeiro corpo de bombeiros? António Júlio Barrocas e Mário Augusto dos Santos, sim. Vasco Machado, em entrevista a Cristina Prata e Lúcio Rabão, em 2004, disse: “…O chamamento para a formação dos bombeiros foi feito no dia em que se faz a festa de S.Martinho, no dia 11 de Novembro de 1937. As inscrições feitas na altura foram setenta e tal, eu era o benjamim da corporação, tinha 15 anos. Alguns tiveram, devido a razões profissionais, de abandonar. Após um ano éramos quarenta e tal.” Do 1º Corpo Ativo da Associação faziam parte: Aníbal Baptista Paizinho, António Júlio Barrocas, António de Oliveira Cardoso, Bernardino Augusto Coelho, Celestino Lopes, Emídio Oliveira da Silva, Francisco Pedro Silva, Franklin Rodrigues Caleira, João Baptista Santos, João Oliveira Cardoso, Joaquim Augusto Alves, José Almeida Bragadeste, José Henrique Campos, Leonídio Augusto Fernandes, Manuel Domingues Cruz, Manuel Salvador Ferreira, Mário Augusto Santos, Tarcísio Geraldes Costa, e Venceslau Gomes da Costa. Alguém perguntará: “para quê tantos nomes que já ninguém conhece?” Para serem lembrados. Gente antiga conhece-os, os filhos também e os netos gostarão de ver os nomes dos avós lembrados como carolas que ajudaram muita gente. Por hoje é tudo. Continua-se a falar de carolas dos Bombeiros na próxima crónica.

2 mil lâmpadas led em 11 escolas do concelho Ação contribui para uma importante poupança de energia e para a redução das emissões de gases com efeito de estufa.

Câmara de Palmela investe em iluminação eficiente nas escolas do concelho

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Município de Palmela concluiu a instalação de lâmpadas led em 11 escolas do concelho, no âmbito do projeto “EduLUX - Eficiência energética na iluminação interior de Escolas Básicas”. Ao todo, foram instaladas 2.411 lâmpadas, em escolas de todas as freguesias, com objetivo de edificar um parque escolar e de edifícios municipais totalmente eficiente, contribuindo de forma ativa para as metas de descarbonização do país. O “EduLUX” é promovido pela S.ENERGIA - Agência Regional de Energia para os Concelhos do Barreiro, Moita e Montijo e é implementado pela ENA - Agência de Energia e Ambiente da Arrábida nos Municípios de Palmela, Setúbal e

Sesimbra. É cofinanciado em 70% a fundo perdido pela ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, através do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Elétrica, permitindo, assim, a aquisição das lâmpadas por apenas 30% do custo de mercado. Entretanto, este ano letivo, foram também substituídas lâmpadas tubulares tradicionais por led noutras duas escolas, no âmbito de obras de remodelação, medida que se estenderá a outros edifícios. João Gonçalves informacao@jornalconcelhodepalmela.pt

Cultura Quarta-feira no Auditório Municipal

Cineclube Odisseia regressa ao Auditório Municipal de Pinhal Novo A iniciativa conta com a exibição os filmes “Serenata à Chuva” e “O Homem Duplicado”. O ciclo Cineclube regressa dia 27 de novembro ao Auditório Municipal de Pinhal Novo, com a exibição de um dos clássicos do cinema e um o Thriller de 2013. Às 15h30, o Cineclube Odisseia recorda o clássico de 1952 “Serenata à Chuva”, de Stanley Donen e Gene Kelly, uma Comédia/Musical/Romance, com 1h47 de duração e destinada a maiores de 6 anos. Já às 21h30 é exibido o Thriller de 2013 “O Homem Duplicado”, de Denis Villeneuve, para maiores de 14 anos e com 1h31 de duração. As sessões são organizadas pela Associação Juvenil Odisseia, com o apoio da Câmara Municipal de Palmela.


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GRANDE PLANO

Entrevista Vereador do MIM faz balanço de dois anos de mandato

«ERA PRECISO DAR UMA LUFADA DE AR FRESCO NA POLÍTICA DO CONCELHO» José Calado foi a eleição surpresa nas autárquicas de 2017, ao alcançar um lugar no executivo da Câmara Municipal de Palmela pelo MIM - Movimento Independente pela Mudança. Além da política, reparte o seu tempo livre no movimento associativo e é também presidente da direção dos Bombeiros Voluntários de Pinhal Novo.

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26.11.2019 | Jornal Concelho de Palmela

GRANDE PLANO Que balanço faz destes dois anos de mandato? O vereador do MIM tem feito o trabalho possível porque é apenas um. Temos algumas dificuldades em conseguir aprovar as nossas propostas, e praticamente todas têm sido chumbadas, excepto algumas que fizemos para o Orçamento 2020. É um balanço positivo, porque o MIM interveio em várias matérias e exemplo disso tem sido a nossa postura nas reuniões de Câmara Municipal, como o que se passou com o empreendimento de Vale Flores. Trata-se de uma obra em que os empreiteiros não têm pontos de electricidade para a obra, têm de usar geradores, o que causa mais transtornos e custos aos investidores. Não é desta forma que se deve tratar quem quer investir no concelho. Não sendo um homem da política, mas sim do associativismo, como nasceu a ideia de formar em meses uma lista com um movimento independente, e como encara o resultado obtido? Ao contrário do que alguma gente pensa, o Zé Calado tem mais de trinta anos de associativismo, e ao longo desses anos penso que fiz um trabalho do agrado da população. Passei por algumas associações que estavam em situações complicadas, e quando saí deixei tudo a funcionar em pleno, até colocando dinheiro do meu bolso. Pessoalmente também tenho sempre tentado ajudar quem me procura. Não sou o ‘Paulinho das feiras’, mas tenho feito o que posso. O resultado final de quem anda neste movimento, naturalmente seria de que se um dia se candidatasse no campo político, teria hipótese de se eleger, pelo reconhecimento da população do trabalho realizado. Houve alguns desafios que me fizeram e sempre gostei de desafios. E cinco ou seis meses antes das eleições surgiu a ideia, iniciámos a recolha de assinaturas nas Festas do Pinhal Novo com um stand, e embora tenha demorado o seu tempo, conseguimos obter o número suficiente para a candidatura. Depois tivemos muito pouco tempo de campanha, cerca de mês e meio, e acredito que se tivéssemos tido mais algum tempo, o resultado podia ser diferente, para melhor. Ficou surpreendido com o resultado obtido? Sempre tive como objectivo que o MIM servisse para tirar a maioria à CDU, mas no sentido de que esta

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força política se tornasse mais democrática no nosso concelho. A democracia estava a funcionar muito mal em Palmela e era preciso dar uma lufada de ar fresco na política do concelho. Quem está há mais de quarenta anos no poder, vai criando vícios. E sem dúvida que tudo melhorou, embora ainda não tenhamos atingido o objectivo total de tornar tudo mais democrático, mas estamos no bom caminho, e a maioria relativa que gere o concelho sabe que em determinadas propostas e matérias tem de negociar com a oposição. E dessa discussão saem muitas vezes propostas melhoradas, porque contam com a opinião de todos. Aliás, o presidente Álvaro Amaro tem tido, nestes últimos tempos, o cuidado de auscultar a oposição, embora ainda não com a frequência que gostaríamos. Tiveram pouco tempo de campanha, mas sentiu que esta foi de certa forma ‘perseguida’? Ainda hoje o MIM é perseguido, principalmente o seu eleito. As pessoas não estavam habituadas a ser confrontadas, mas isso não ocorre apenas em Palmela, mas em todo o lugar onde há maiorias absolutas por anos, porque durante esse tempo se vão criando determinadas situações que se tornam intocáveis. E sempre que aparece alguém que o faz, e que pode vir a inviabilizar muitas coisas que foram feitas ao longo dos anos e inviabilizar o que foi feito de forma menos correcta, parte-se para a perseguição. Isso tem acontecido? Sem dúvida, e sobretudo à minha pessoa. Tenho-me deparado com coisas que não têm qualquer cabimento, mas tenho uma maneira de estar na vida que é quanto mais me tentam chatear e perseguir, maior é a minha vontade de lutar. E isso também me cria alguma adrenalina, o que só posso agradecer. O MIM é a almofada do presidente? Não! Nem dele nem de ninguém. Até porque o MIM é, talvez, o único partido que tem realmente feito alguma oposição na Câmara Municipal e, admito, até com alguma agressividade. Mas isso tem também muito a ver com a postura que o presidente tem sobre determinadas matérias e que acaba por provocar essa agressividade. Como está agora o MIM?


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GRANDE PLANO

O MIM está bem e recomenda-se. Temos mesmo um aumento de militantes. Como todos os partidos, quando terminam as eleições, sente uma certa dispersão por parte dos elementos que não foram eleitos. O que acho é que podia estar a ser feito um melhor trabalho ao nível dos eleitos das freguesias. Mas também tem a ver com o facto de que grande parte dos eleitos do MIM não tinham grande passado em termos políticos e ainda estão numa fase de aprendizagem. Acredito que os próximos dois anos serão um pouco melhores e se voltarem a ser eleitos, as coisas vão

funcionar de outra forma, porque o MIM vai voltar a candidatar-se. E o que podemos esperar do MIM para 2021? Uma luta e uma campanha muito aguerrida com ideias novas e no sentido de conseguirmos aumentar a nossa presença na vereação da Câmara Municipal. Vão aparecer muitas caras novas e algumas que vão ser uma surpresa para muita gente. Sabemos que as coisas não são fáceis na política, mas vamos começar a preparar tudo já a partir de Janeiro do próximo ano. Para as freguesias também já te-

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mos sinalizadas algumas pessoas, para depois avançarem para as candidaturas. A nossa freguesia principal será a do Pinhal Novo, mas não iremos descurar as restantes, até porque os nossos candidatos são todas pessoas que lutam pelas melhorias nas suas freguesias e que conhecem bem o território. Sendo elemento de um movimento independente, como encara a chegada de mais partidos e movimentos dessas linhas independentes? Em democracia e liberdade é um direito que assiste às pessoas.

Tenho também conhecimento de que se prepara outro movimento no concelho, mas ainda falta algum tempo e poderá amadurecer ou não. No entanto, não me preocupa absolutamente nada, porque não irá dividir o nosso eleitorado, mas sim o outro. Nestes dois anos que passaram, sente-se agora mais preparado sobre alguns assuntos da Câmara Municipal? Sim, como não podia deixar de ser. Posso não ter toda a informação pormenorizada, mas sei o que o nosso concelho precisa, as dificuldades que existem e os caminhos que existe.

A Câmara Municipal tem, tal como todas as outras, de ser gerida um pouco como uma forma empresarial, e nessa área tenho experiência porque já tive cinco empresas e todas elas tiveram êxito, sendo que duas delas as comprei falidas e consegui levá-las a ter êxito. Fui empresário pela primeira vez aos 19 anos, com uma empresa criada por mim, e com dinheiro que eu ganhei. Em 2017 não sabia algumas coisas, com o pouco tempo que tivemos de campanha, e também porque não tivemos acesso a uma quantidade de processos camarários, ao qual nos


GRANDE PLANO

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que o país estava na penúria e ninguém tinha dinheiro. Todos sabiam da situação na altura dos bombeiros do Pinhal Novo e com a situação económica do país, ninguém queria assumir responsabilidades. Na altura até a presidente da Câmara Municipal me veio dizer que tinham de prescindir do ‘Mês Municipal do Bombeiro’ porque não podia dispor de 2500 euros, mas assumimos nós essas despesas. Mas hoje temos um corpo de bombeiros que a nível distrital deve ser dos que está em melhores condições financeiras, e em relação às infraestruturas e equipamentos será dos melhores no distrito e até no país.

«Já teria mudado tanta coisa!» A sua bandeira de luta são os Bombeiros. O que acha que o MIM pode ainda apresentar sobre este assunto? A minha luta é a proteção civil, que é garantida pelos bombeiros. Mas por lei não posso misturar a vereação com a presidência da Associação Humanitária. Mas nesta entrevista posso falar do assunto. Creio que no próximo orçamento e no de 2021, se o presidente cumprir o que falou comigo numa reunião privada, as três corporações do concelho vão receber mais apoios financeiros e os bombeiros voluntários vão receber mais benesses para atrair elementos, porque o voluntariado hoje está muito fraco.

foi recusado o acesso, o que também dificultou o debate com os políticos já com alguns anos aqui da casa e no início senti-me um bocado perdido. Hoje a preparação é outra totalmente diferente. Um pouco aparte, mas é imprescindível falarmos um pouco no seu papel nos Bombeiros de Pinhal Novo. Como foi a sua entrada nesta instituição? Em 2011 ‘entregaram-me’ os Bombeiros de Palmela, e digo isto porque na altura fizeram muita pressão para eu integrar a direcção da Associação Humanitária, isto numa altura em

Em alguns temas que se discutem em reunião camarária, a oposição parece algo ‘adormecida’. Também se sente assim sobre alguns assuntos? Existem matérias em que temos de ter uma postura construtiva, o que não significa ‘adormecidos’. Há que fazer oposição de forma construtiva. O MIM tem matérias em que tem uma postura dura, e há outras em que entendemos que se deve tentar uma via de diálogo para melhorar. Se tivesse sido eleito presidente da Câmara Municipal, o que mudaria? Já tinha mudado tanta coisa! Aliás candidatei-me porque entendi que as coisas precisavam de ser melhoradas em várias áreas, como o social, o urbanismo, turismo, desenvolvimento do concelho, etc. A única área que considero bem cuidada, e dou os meus parabéns ao vereador, é a Educação.

Como estão as contas da Câmara Municipal? Estão bem, embora não as conheça em pormenor. Sei que se tem falado de alguma má gestão em determinadas situações, mas no essencial está tudo bem. Em 2020 a Câmara Municipal irá ter um orçamento mais avultado, para se financiar e complementar algumas obras que tem em carteira. A candidatura de Palmela a ‘Cidade Criativa da Música’ foi recusada pela UNESCO, e depois de terem sido elevados valores. Como encara esta situação? De música não entendo muito, isso é mais com o presidente que também é cantor, e provavelmente terá partido dele essa candidatura. Se calhar gastou-se dinheiro demais, mas se fosse aprovado podia trazer benefícios muito grandes para a Câmara, mas não me parece que fosse trazer mais valias para o concelho. Mas espero que pare por aqui, porque já se gastou muito dinheiro e há outras áreas no concelho que precisam de ser financiadas, e devíamos dar prioridade ao que realmente é importante.

«A Câmara Municipal é responsável pelos bairros ilegais» Um dos flagelos no concelho e muita tinta tem feito correr, é a falta de recolha de monos e de vegetação que os proprietários deixam junto dos contentores. Qual a sua opinião sobre isto? A base desse problema começa quando o Estado cria coimas para quem faz queimadas durante a fase Charlie, e a Câmara Municipal devia ter-se preparado para isso e não o fez. Temos um historial em que no passado as pessoas queimavam no quintal esses resíduos verdes, e como passou a ser proibido, vão abandoná-los o mais longe da sua porta. Mas isto não é de agora, embora tenha sido agravada nesta legislatura. Sempre vivi no campo, e gosto de percorrer algumas zonas do concelho, até porque tenho cavalos e posso fazer esses passeios, embora agora tenha menos tempo, mas sempre encontrei esse tipo de descargas no meio do campo. Por outro lado, quem pratica esses actos, como é óbvio, não tem o comportamento correcto. Da parte da autarquia, devia aumentar a fiscalização, ter criado uma estrutura

que pudesse aplicar mais coimas e de forma mais activa, e também equipar-se de forma a ter capacidade para responder às situações que não são respondidas pela empresa que foi contratada para fazer essas recolhas. Não podemos é continuar a afirmar que a culpa é da empresa que tem um protocolo com a Câmara Municipal, porque é a edilidade que tem de responder perante essas situações. Como acha que decorrem as obras municipais, ainda que envergonhadas, como a do jardim José Maria dos Santos, no Pinhal Novo, e a de Vila Amélia. São as que o concelho necessita? Nunca faria a obra como está a ser feita no Jardim José Maria dos Santos. Para já, vejo-a demorada, para conhecermos como ficará, mas nunca mexeria no jardim, que é emblemático, nem reduziria os espaços verdes. O que vai ali ser colocado, podia ser colocado noutros locais do Pinhal Novo. A intervir seria apenas no lago, porque já estava abandonado. E qual é a sua visão sobre o pavilhão desportivo da Escola Secundária de Palmela? Já devia haver algo sobre isso, mas não há nada, nem uma garantia de financiamento e acho que não irá acontecer neste mandato. Temo-nos sempre batido por essa obra, mas pouco mais podemos fazer. Tem também conhecimento de vários concursos públicos que têm ficado desertos. Isso é preocupante? Sim, sem dúvida. Mas estes ficam desertos porquê? Porque o valor das obras sofreu uma inflação muito grande nos últimos dois anos, além da situação económica das empresas e da dificuldade que existe em recrutar pessoal para esse tipo de trabalho. E a Câmara apresenta valores para as suas obras como se praticavam há dois anos atrás, algo que não interessa às empresas, porque lhes dará prejuízo. Esteve na inauguração da segunda fase da Ciclovia no Pinhal Novo. O que acha da obra? Já o disse antes, nunca faria uma ciclovia ao pé de uma estrada nacional, que ao final do dia ‘entope’ um bocado por causa dos sinais de transito, e as pessoas que dela vão usufruir, vão apanhar com os escapes. O que se gastou ali podia servir para alcatroar algumas zonas rurais

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do Pinhal Novo e levar para essas a ciclovia. Como vê a situação de certos bairros dentro do Pinhal Novo que ainda não têm saneamento nem infraestruturas? Ora aí é que temos de ter as nossas prioridades. Há dinheiros que em vez de serem canalizados para certas áreas sem tanta importância, estas deviam ser prioridades. Todos sabemos que ao longo dos anos foram nascendo bairros clandestinos, e não podemos apenas culpar quem ali construiu, porque se eles surgiram é porque alguém o permitiu. E que eu saiba, a única cor política no poder em Palmela desde as primeiras eleições, é a actual. Por isso é responsável pelos bairros e tem de ser chamada à responsabilidade e não andar apenas a dizer que foram as pessoas que os construíram. Quem lá vive são seres humanos, com direitos e a autarquia terá de resolver esse problema. É a favor do aeroporto no Montijo? Sim. O actual de Lisboa está saturado, e criar um de raiz em Alcochete demoraria demasiado e não temos tempo para esperar, porque é necessária uma alternativa rápida, para não perder o actual fluxo de turismo. Se esperarmos muito mais vamos perder muitas oportunidades. Se o projecto tem trazido algum benefício para o concelho de Palmela, não, até porque a força política que nos governa se posicionou contra, e por isso não se está a preparar para receber essa infraestrutura que será uma mais valia. Ainda estão convencidos de que o aeroporto não irá para o Montijo e não têm feito rigorosamente nada. E o concelho está preparado para receber mais turismo? Não estamos nada preparados! Não tem sido feito nada nesse sentido. Para terminarmos, quais são os seus desejos para o futuro? Um desejo de mudança. E essa mudança irá acontecer, porque é inevitável. Não sei se o MIM ganhará as eleições em 2021, mas estou convencido que será um ano de mudança na gestão da Câmara Municipal de Palmela, porque estão criadas as condições para isso acontecer. Miguel Garcia e Carmo Torres redacao@jornalconcelhodepalmela.pt


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REGIÕES

Jornal Concelho de Palmela | 26.11.2019

Política Balanço de mandato e futuros projetos

Nuno Canta garante “ter um bom governo na cidade” O presidente da Câmara do Montijo fez o balanço dos dois anos de mandato acompanhado dos vereadores, presidentes de junta de freguesia, técnicos e forças vivas da cidade, a que se juntou cerca de uma dezena de jornalistas. O balanço foi antecedido de uma visita a obras que estão a decorre e futuros projetos que irão nascer no município do Montijo.

O

presidente da Câmara do Montijo, acompanhado dos vereadores, presidentes de junta, técnicos e uma dezena de jornalistas, fez uma visita a diversas obras e locais onde vão decorrer intervenções. A visita decorreu na semana passada e serviu para o edil montijense fazer um balanço dos últimos dois de mandato, começando pelas obras da ciclovia do Montijo com ligação à fronteira do concelho de Palmela, que estão a decorrer a bom ritmo. O projecto “Montijo – Ciclável e a reconversão da Linha de Caminho de ferro”, cuja empreitada de construção de uma nova ciclovia, na antiga linha de caminho de ferro entre Montijo e o Pinhal Novo está em curso.

De bicicleta até ao aeroporto

O novo troço da ciclovia irá unir as freguesias de Sarilhos Grandes e Alto Estanqueiro/ Jardia ao Pinhal Novo e também ao novo aeroporto do Montijo. A obra envolve um investimento superior a 720 mil euros e estará concluída em Março de 2020. Nuno Canta revelou que “apesar do presidente da Câmara de Palmela não me ter convidado para a inauguração da ciclovia de Pinhal Novo, irei convidá-lo para participar na abertura da nova ciclovia”.

Parque Verde com quase quatro

Presidente e vereadores mostram obras no concelho

climáticas com a cidade do Montijo a adaptar-se aos seus efeitos”.

Preservação do património e da memória

Na antiga Casa da Quinta das Nascentes será a futura Casa de Música Jorge Peixinho, explica o autarca, “será preservado o espólio do maestro montijense, com uma biblioteca, partituras, registos audiográficos e documentação” e “estamos a preparar uma candidatura ao Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Territorial da Área Metropolitana de Lisboa”, que envolve um montante de 991 mil euros. Em frente à Quinta das Nascentes irá construir-se a sede do Clube de Motards do Montijo com o apoio da câmara, que já concedeu uma verba de 50 mil euros, para além “da isenção das taxas urbanísticas em mais de 12 mil euros”, revelou.

Melhores condições para os trabalhadores

Os autarcas socialistas estão preocupados em dar melhores condições de trabalho aos trabalhadores municipais e procederam à aquisição de um edifício degradado na rua da Bela Vista, nº 91, onde irão instalar os serviços municipais da carpintaria, serralharia, obras e rede viária. As antigas instalações, explicou Nuno Canta “foram avaliadas em 180 mil euros, mas a Câmara do Montijo adquiriu-as ao banco por pouco mais de 27 mil euros”.

Aquisição de edifício histórico a pensar no futuro

Antiga Fábrica da Izidoro adquirida pela autarquia montijense

hectares

A visita avançou para a segunda obra, que está a decorrer, no Jardim das Nascentes que contempla um corredor verde urbano, inserido em área da Reserva Ecológica Nacional, abrangendo uma área natural de quase quatro hectares.- No espaço, destacou Nuno Canta, “foi preservado um lago para proteger as rãs, sapos e salamandras”. A obra tem financiamento do FEDER em cinquenta por cento e o custo total é superior a um milhão e duzentos mil euros. Para o edil, o Jardim das Nascentes, “irá contribuir para salvar os melhores solos agrícolas da terra e a combater as alterações

A visita terminou na antiga fábrica Izidoro, no Bairro da Calçada, com o imóvel a ter uma avaliação de mais de um milhão e duzentos mil euros, que a autarquia adquiriu por cerca de 300 mil euros Nuno Canta explicou que nas antigas instalações “serão construídas 60 casas de custos controlados destinadas a casais jovens e professores deslocalizados da sua área de residência”. O enorme valor histórico das instalações, onde funcionou a maior fábrica de carnes da Europa e de azeites, onde ainda marcam presença algumas das velhas máquinas, que irão ser preservadas.

Câmara quer reabilitar antiga estação

Junto à velha fábrica Izidoro localiza-se a antiga estação de caminhos de ferro, cujas instalações pertencem à REFER, mas a autarquia do Montijo, anunciou o presidente, “está atenta e

já iniciou contactos para que haja a cedência do espaço para a câmara”. Para Nuno Canta esta “é uma forma de preservar a cultura e a história do Montijo”, porque “uma terra, cidade ou povoação sem cultura não é nada e nós defendemos a cultura deste povo”. O presidente da Câmara quer que o Montijo “seja uma cidade de todos, para todos e com todos para ser mais feliz e mais capaz”.

“Somos um bom governo da cidade”

“Somos um bom governo da cidade” foi a frase chave do presidente Nuno Canta, frisando que “quer apostar na melhoria da qualidade de vida dos montijenses, apesar de assolados por insinuações e calúnias temos conseguido pôr as coisas a andar”. No balanço dos dois anos de mandato, o edil montijense lembrou “assumimos a descentralização de todas as competências do governo” e destacou “a coragem do Montijo para ir a todas, pois fomos o único município da Península Setúbal a fazê-lo”.

O presidente próximo das pessoas

“A Câmara do Montijo sente-se orgulhosa de ter as contas certas, sendo a terceira melhor do país”, lembra o presidente montijense, porque a política “é para resolver o problema das populações” e gostava de “ser recordado como o presidente próximo das pessoas”. Na hora de terminar o balanço dos dois anos de mandato não esquece o trabalho “desenvolvido por uma vasta equipa desde os vereadores, os presidentes de Junta, os técnicos, os trabalhadores municipais e as forças vivas da cidade” que “contribuíram para uma maior proximidade com as pessoas”.

O sucesso do aeroporto

Nuno Canta garantiu, que desde a primeira hora “assumimos o aeroporto do Montijo, onde defendemos a construção da circular externa, a avenida do Seixalinho e as duas rotundas, os passadiços nas salinas e a variante da Atalaia”. Mas para o aeroporto ter sucesso, realça, “tem que haver a ligação das penínsulas do Montijo, Barreiro e Seixal” e defende a construção de um túnel que “una o Montijo ao Barreiro, que ficará a um quilómetro do aeroporto e que ligue também o Barreiro ao Seixal, que ficará a quatro quilómetros da nova estrutura”. Fátima Brinca informacao@jornalconcelhodepalmela.pt


26.11.2019 | Jornal Concelho de Palmela

REGIÕES

Música Tudo começou uma noite em Palmela

Ambiente Freguesias mais Eficientes

Clemente assinala 50 anos de Carreira

Azeitão, Sado e Gâmbia/Pontes Alto da Guerra foram as vencedoras

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Três freguesias de Setúbal vencem eficiência energética

Cantor está ligado a Palmela e Setúbal

Palmela encontra-se intimamente ligada à carreira artística do cantor Clemente, pois começou a cantar há 50 anos na Sociedade Filarmónica Humanitária, durante a Festa das Vindimas. O cantor setubalense, que tem participado na apresentação do seu novo trabalho nos vários canais de televisão, faz questão de recordar como e quando começou a cantar. Na carreira de jornalista temos oportunidade de recordar o Clemente, era então um menino franzino, extremamente meigo, que fazia as delícias de quem com ele partilhava as aulas de explicação de que fazia parte também a conceituada empresária Leonor Freitas. O que não imaginávamos é que aquele menino franzino se tornaria numa das principais referências da música portuguesa, tendo sempre como pano de fundo a cidade onde nasceu: Setúbal. Clemente sempre fez questão de referir que começou a cantar como vocalista do grupo musical “Os Pumas”, na Festa das Vindimas de Palmela. Cinquenta anos depois o cantor setubalense não esquece o começo da carreira, e onde nasceu: o seu Bairro de Troino. Já percorreu os principais palcos do mundo, desde o Rio de Janeiro, a Toronto, Joanesburgo e em vários países da Europa. No seu último trabalho “Promessas de Amor” Clemente apresenta alguns duetos com Dagmara Zajac, uma cantora de nacionalidade Polaca/ Alemã, que canta em português e com o duo 2Glamur, consagrados no panorama musical alemão. Para o cantor setubalense o seu mais recente trabalho será a “melhor maneira de celebrar cinquenta anos de carreira”. E quem sabe se o Clemente não regressará este ano à Festa das Vindimas, onde tudo começou há 50 anos! Redação redacao@jornalconcelhodepalmela.pt

As Juntas de Freguesia de Azeitão (São Lourenço e São Simão), Sado e Gâmbia, Pontes e Alto da Guerra foram as vencedoras do Concurso Freguesias+Eficiente (Freguesias pela Eficiência Energética). O Concurso contou com a participação de 60 Juntas de Freguesia de Portugal Continental e das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, sendo que o concurso está dividido em 3 escalões diferentes, consoante a dimensão demográfica de cada freguesia. O Concelho de Setúbal contou com a participação de três Freguesias no Concurso e todas foram premiadas. A Freguesia de Azeitão, presidida por Celestina Neves, recebeu um prémio de seis mil euros, enquanto a freguesia do Sado, liderada por Manuel Véstias, foi contemplada com um prémio de três mil euros e a de Gâmbia, Pontes e Alto da Guerra, dirigida por José Belchior, com dois mil euros.

Vinhos Quinta Monte Alegre à conquista de Setúbal

Casta Castelão estará em destaque

Monte Alegre apresenta vinhos em Setúbal A Casa da Baía vai ser palco da apresentação de dois novos vinhos, no dia 30 de novembro, a partir das 15h00, na cidade de Setúbal. A apresentação conta com a participação de Cristina Fonseca, da Quinta do Monte Alegre, em Fernando Pó e dos vinhos tintos Homenagem Grande Reserva – Castelão 2015 e Herança de Família Reserva – Castelão 2016. A Quinta Monte Alegre, localizada na zona rural de Fernando Pó, conta com o apoio da Câmara de Setúbal onde apresentará os dois reis da casta castelão, que já se encontram à venda na Casa da Baía.


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ALERTAS & RECADOS

Jornal Concelho de Palmela | 26.11.2019

Um por todos… todos por um! O lema está a estender-se a todo o concelho, onde os munícipes exercem o seu direito de cidadania e denunciam quem anda a espalhar monos fora dos dias de recolha. Um por todos com os olhos bem abertos para defender um concelho mais limpo. Todos por um ambiente saudável para quem aqui vive seja nas zonas rurais ou nas urbanas. As coimas pesadas talvez desmobilizem os prevaricadores (até de outros concelhos!), que não respeitam os dias de recolha dos monos. Um por todos, todos por um… vamos a eles! Onde pára o aviso

As bombas de combustível nas antigas instalações da Serapa estão quase prontas, mas o vereador José Calado continua a denunciar a falta de aviso da obra. A legislação obriga à colocação do aviso, mas há quem acredite que esta obra está “protegida” e daí que ultrapasse tal obrigatoriedade. Ainda estamos para ver como vai ser a entrada e saída das viaturas, mas aguardamos com enorme curiosidade…com aviso ou não!

O muro continua a dar que falar

Melhor acessibilidade na Estação de Palmela

Os utentes da Estação Ferroviária de Palmela passam a circular com maior segurança. A notícia foi avançada pela vereadora Fernanda Pesinho, que revelou “a acessibilidade para todos está garantida com a colocação de cinco passadeiras, que permitem a mobilidade também para pessoas com andarilho, deficientes em cadeiras de rodas e carrinhos de bebé”. As obras em falta eram da competência da REFER, que fez “orelhas moucas” aos diversos alertas e a autarquia investiu mais de dez mil euros para resolver o problema.

Bagageira Aberta pouco divulgada

O vereador Paulo Ribeiro, do PSD/CDS, ajudou os serviços municipais a desbloquearem a situação do muro com a altura de cinco metros em Brejos do Assa. O autarca quis saber porque demorou 10 meses a câmara a intervir. O esclarecimento foi dado pelo vereador da Fiscalização, Pedro Taleço, que reconheceu “é tempo demais para a autarquia atuar e acabou por falhar”. Mas explicou que “as denúncias são muitas e a equipa de fiscalização é curta”. Para Pedro Taleço a solução passa por “termos que trabalhar de forma a priorizar as situações”. O que se sabe é que o proprietário já foi avisado porque o projeto não está de acordo com o licenciamento, tendo os serviços municipais procedido ao Auto de Embargo no dia 28/10/2019. O proprietário terá que proceder à reposição da legalidade.

A Bagageira Aberta teve a sua última edição deste ano, no passado sábado, em Palmela. Curiosamente não foi a chuva, que marcou presença algumas vezes, nem o frio de rachar, que se fazia sentir, que afastou a presença de mais público. As pessoas que foram até ao Largo de S. João confessaram-se surpreendidas com a presença de duas centenas de vendedores, pois desconheciam a realização do evento. A Câmara, no próximo ano, terá que dar uma “mãozinha” ao Centro Social de Palmela, para que a Bagageira Aberta seja mais divulgada. Lembramos que as receitas revertem a favor da instituição de solidariedade social, que continua a lutar para manter abertas todas as valências. Para a semana regressamos aos Alertas & Recados enviados pelos leitores do JCP.


26.11.2019 | Jornal Concelho de Palmela

SEMANA DESPORTIVA

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Futebol Pinhalnovense derrota Fabril

Futebol Campeonato da II Distrital

“Cabecinha de ouro” inaugura marcador

Antes do encontro concelhio do Águas de Moura e Quintajense, as duas equipas conquistaram vitórias.

O Pinhalnovense tinha adiado o jogo para o passado domingo e apesar da tarde anunciar chuva os adeptos marcaram significativa presença para assistirem a uma vitória folgada da equipa azul e branca. Diego Zaporo, o “cabecinha de ouro” inaugurou o marcador aos 35 minutos e sete minutos depois, Nico “o mais pequenino” marca o segundo para a equipa da Arquivo casa. Na etapa complementar só deu Pinhalnovense, com Felipe Tavares a fixar o resultado em três a zero, quando estavam decorridos 60 minutos.

Águas de Moura volta a somar O Águas de Moura continua a liderar o Campeonato Distrital da II Divisão e o Quintajense deu um ar da sua graça ao vencer por duas bolas a zero o Almada. O Lagameças sofreu uma derrota no campo da Trafaria por três bolas a uma. No dia 1 de Dezembro haverá dérbi concelhio entre o Águas de Moura, que recebe no Olival, o Quintajense. Já o Lagameças recebe em casa o Alcacerense, que foi cilindrado em casa pelo Águas de Moura por três bolas a uma. O Águas de Moura lidera o Distrital da II Divisão com 17 pontos, enquanto o Lagameças baixou para o 6º lugar com 12 pontos. O Quintajense ocupa agora o 14º lugar com 7 pontos.

Futebol Palmelense com empate renhido

Fartura de golos no Cornélio Palma Diego foi o homem do jogo

T

arde cinzenta a ameaçar chuva com o Pinahlnovense a dominar desde o início da partida, e o Fabril a lutar mas nada pode fazer perante a boa organização defensiva da equipa da casa e onde o guardião Patrick foi chamado a intervir em raras ocasiões. O capitão Diego Zaporo inaugurou o marcador aos 34 minutos, na sequência de um livre subiu mais alto e aplicou a cabecinha de ouro. Sete minutos depois foi a vez de Nico, o mais pequeno em campo, aproveitar a desatenção dos visitantes e a marcar o segundo para o Pinhalnovense. Na etapa complementar, o capitão Diego à boca da baliza do Fabril, amorteceu a bola com mestria e ofereceu o golo a Felipe Trindade, que tinha entrado a poucos minutos, e “fuzilou” o guardião João Marreiros com o terceiro golo. Diego foi substituído para a ovação da tarde, já a disputar-se com luz artificial, passando

a braçadeira de capitão a João Pinto. A equipa de Luís Manuel Amieiro está em 4º lugar com 22 pontos, continuando a liderar esta série do Campeonato de Portugal, o Olhanense com 28 pontos. No dia 1 de Dezembro o Pinhalnovense viaja até Évora para defrontar o Lusitano, enquanto o Olímpico do Montijo recebe em casa o Sintrense.

Jaime Margarido regressa às vitórias

Depois de quatro derrotas consecutivas, a equipa de Juniores do Pinhalnovense foi até ao Barreiro para derrotar Os Galitos por 2/1. Na próxima jornada, a equipa de Jaime Margarido recebe Os Pescadores da Costa da Caparica e o treinador do Pinhalnovense acredita que “a maré de azar passou”. O Pinhalnovense reparte o 8ª lugar com o Palmelense, ambos com 9 pontos, enquanto o Alcochetense continua a liderar a tabela classificativa com 16 pontos.

D.R.

Palmelense empata em casa O Palmelense e o FC de Setúbal realizaram uma partida renhida onde o resultado acabou por ditar um empate com dois golos para cada uma das equipas. Com este empate a equipa treinada por Duarte Machado atinge o 8º lugar com nove pontos, numa tabela classificativa liderada pelo Alcochetense com 16 pontos. Na próxima jornada a 1 de Dezembro, o Palmelense irá até ao campo do Moitense.

Juniores impõem goleada

A equipa de Juniores do Palmelense até não começou muito bem, mas nas últimas jornadas tem equilibrado os jogos e vai impondo goleadas aos seus adversários. No sábado o Palmelense foi até à Costa da Caparica para impor uma pesada derrota aos Pescadores, vencendo por quatro bolas a uma. Na próxima jornada o Palmelense recebe a equipa do Quinta do Conde, no dia 1 de Dezembro.


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Jornal Concelho de Palmela | 26.11.2019


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