Jornal Concelho de Palmela | Edição 24

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ECONOMIA

ARTE & LAZER

HISTÓRIA E TRADIÇÃO

INICIATIVA DE SUCESSO NA CASA MÃE

REVISTA DO BAIRRO SANTOS APOSTA EM GARGALHADAS

TANTOS E TANTOS BURROS EM PALMELA

FILIPE PALHOÇA LANÇA TRÊS ESPUMANTES A Filipe Palhoça Vinhos tem mais três néctares no mercado, os espumantes brancos e rosé vão acompanhar a mesa dos apreciadores no próximo Natal e Passagem do Ano. P. 6

O Núcleo dos amigos do Bairro Santos Nicolau esgotou as 2 sessões da revista À Portuguesa levada a cena em Setúbal. P. 12

DIRECTORA DONATILIA BRAÇO FORTE | ANO I | EDIÇÃO Nº 24 | PREÇO 0,01€ | PREÇO 0,01€ | SEMANAL | TERÇA-FEIRA | 04.12.2018

JCP RECOMENDA MÁXIMA PRECAUÇÃO PARA A CIRCULAÇÃO NAS HORAS CRITICAS NA URBANIZAÇÃO CASAS DO CAMPO

MORADORES PREOCUPADOS COM FALTA DE FISCALIZAÇÃO

SEGURANÇA A falta de policiamento na Urbanização Casas do Campo, Volta da Pedra, está a preocupar os moradores que dizem viver num autêntico reino sem regras de trânsito. P. 2

António Correia continua a fazer crónicas do passado de Palmela e apresenta uma longa lista dos donos dos animais, que marcaram a história da terra. P. 6

TÍTULO HISTÓRICO FUNDADO EM 1991

A FIGURA DA SEMANA

CLEMENTE RECORDA COMEÇO DA CARREIRA EM PALMELA

O criador de êxitos como “Vais Partir” e “Santa Maria” revela a paixão que tem por Setúbal e quer a sala da Palhavã cheia no espetáculo de solidariedade. O cantor manifesta o carinho que tem por Palmela onde começou a sua carreira há 48 anos. P. 8

A FIGURA DA SEMANA

CLÍNICA COI INVESTE MILHÕES EM PINHAL NOVO

A Fundação COI acabou de abrir mais uma clínica com multiserviços de saúde em Pinhal Novo. Investimento de 3 milhões de euros. P. 3

DESPORTO

QUINTAJENSE SOFRE DANOS NO CAMPO DE LANÇAMENTOS

ÁGUAS DE MOURA GANHA COM GOLEADA P. 9


02 EDITORIAL

actualidade PALMELA

DONATILIA BRAÇO FORTE DIRETORA DE INFORMAÇÃO

informacao@jornalconcelhodepalmela.pt

“Recruta-se” rotunda para Pinhal Novo Há muito tempo que os autarcas de Palmela falam e prometem em alguns programas eleitorais que a construção da famosa rotunda dos pinheirinhos será uma realidade e uma obra importante para o ordenamento de tráfego rodoviário que atravessa diariamente o centro da vila de Pinhal Novo. Todos os dias a vila é atravessada por milhares de automóveis ligeiros e pesados e para quem está na Avenida da Praça da Independência para entrar na Avenida Alexandre Herculano tem um forte desafio e uma dor de cabeça para que consiga entrar naquela via em direção à zona poente de Pinhal Novo. Há pouco mais de um ano o presidente da Câmara Municipal de Palmela acompanhado por técnicos e presidente da Junta de Freguesia de Pinhal Novo realizaram uma visita descentralizada àquela freguesia. Nesta visita Álvaro Amaro apresentou com pompa e circunstância algumas obras de melhoria para o lado norte do Jardim José Maria dos Santos, projeto esse que faz com que o velhinho lago que suporta o busto do “pai” de Pinhal Novo, o latifundiário José Maria do Santos, seja suprimido e lá nasça um refugio para que os autocarros possam tomar e largar passageiros, porque as paragens localizadas perto do triangulo dos pinheirinhos irão desaparecer para dar lugar a uma rotunda de escoamento mais fácil de trânsito. Mas a questão coloca-se... Para quando a bendita da rotunda? Pois esta é uma obra que tanta falta faz para todos aqueles que são utilizadores diários das vias de comunicação da vila de Pinhal Novo. Pode ser que o Pai Natal se lembre de anunciar a boa nova da adjudicação de uma obra que é importante para a vida dos Pinhalnovenses e de todos aqueles que utilizam diariamente as estradas que atravessam a vila caramela de Pinhal Novo.

CAOS ESTÁ DE VOLTA À VOLTA DA PEDRA Presença de militares da GNR de Palmela ordenam trânsito na Urbanização Casas do Campo durante dois dias, mas o caos voltou ao local dias depois de não existir presença da GNR

Desordenamento de trânsito leva moradores a apresentar queixa na GNR MIGUEL GARCIA

informacao@jornalconcelhodepalmela.pt

O JCP voltou a ser contactado por vários moradores da urbanização Casas do Campo que relatam ao nosso jornal o estado de sítio que voltou a perdurar naquela urbanização. Em causa está o acesso a um colégio particular, localizado junto à urbanização e a forma como alguns automobilistas utilizam aquela via como parque para entregar e recolher crianças. Segundo Carla C. depois da nossa notícia na edição de 30 de outubro, militares da GNR de Palmela foram vistos dois dias seguidos na urbanização a controlar o trânsito que se faz sentir todos os dias. Outros relatos que nos têm chegado à redação dão conta que depois da GNR ter “abandonado” aquele local, o caos voltou para ‘infernizar’ a vida de quem mora naquela zona. Um morador que pediu para não ser identificado pela nossa equipa de re-

portagem adiantou que “a vergonha instala-se todos os dias, de segunda-feira a sexta-feira nesta zona de acesso ali ao colégio, pelas 08h30 até por volta das 09h00 e depois entre as 16h45 e as 17h30” acrescentando “isto tudo está assim porque os pais dos meninos querem largar os filhos quase dentro da escola com os carros”. A revolta está a ser grande nos moradores que dizem terem adquiridos as suas casas naquela urbanização por a mesma ser um local pacato e calmo, mas para muitos, o trânsito aque circula nas vias de comunicação é de tal ordem que o apelidam de “selvático”. “Depois de passarmos aqueles muros ali em cima, as pessoas que conduzem aqui para vir buscar os filhos que frequentam o colégio, pensam que as estradas aqui não têm regras, o código de estrada fica ali sentado à beira do portão à espera que voltem de regresso para apanhar uma qualquer boleia”, disse este morador.

2900 Autos passados pelas autoridades entre o Pinhal Novo e o Bairro Alentejano levaram populações a questionar a autarquia de Palmela no inicio deste ano sobre a falta de estacionamentos no concelho

Uma equipa do JCP esteve três dias no local ao fim do dia, conseguindo ver a ação da GNR que controlou o trânsito que se faz sentir e que é intenso, chegando a fazer filas grandes dentro da urbanização, devido ao forte tráfego rodoviário que se faz também sentir na Estrada Nacional 252, que liga Volta da Pedra ao nó da A2. Já no dia em que a presença da GNR não era visível a equipa de reportagem conseguiu testemunhar que os automobilistas não cumprem na sua maioria o código de estrada, e tivemos oportunidade de ver carros estacionados em segunda fila, contramão, causando enormes dificuldades para entrarmos e sairmos da urbanização Casas do Campo. Os moradores já fizeram várias reclamações para o Posto da GNR de Palmela, alertando para aquela situação, mas dizem-se cansados de nada ser feito para resolver toda aquela situação que não é benéfica para quem lá vivem e para quem utiliza aquelas estradas.

Boas leituras!

FICHA TÉCNICA Diretora / Editora: Donatilia Braço Forte Redação: Carmo Torres | Isabel de Almeida | Pedro Carvalho | Júlio Duarte | João Aguiar Cadete | Miguel Garcia Colaboradores: Elsa Peres | Juca Meireles | Augusto Vinagre | António Correia | Bruno Grazina | João Estróia | Roberto Cortegano | Linda Oliveira | Rosa Pinto Director de Arte: DD Serviços Administrativos: Paulo Martins Distribuição: DD DistNews Propriedade: PRESSWORLD Meios de Comunicação & Informação UNIP. Lda NIF: 514 965 754 Sede de Redação: Rua do Anselmo, AP. 94 * 2955-999 Pinhal Novo Contactos: 212 362 317 Detentores de 5% ou mais do capital da empresa – JDGN (100%) Email da Redação: informacao@jornalconcelhodepalmela.pt Email da Publicidade: comercial@jornalconcelhodepalmela.pt Email Geral: geral@jornalconcelhodepalmela.pt Impressão: FIG – Coimbra Tiragem: 10000 (média semanal) Registo na ERC: 127135 Depósito Legal: 442609/18


03 PINHAL NOVO

Fundação COI com mais um espaço social Clinica de Saúde

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PALMELA

ASAE encerra Circuito de Manutenção do Sobral No dia 9 de Outubro de 2014, a câmara de Palmela concluiu uma intervenção no Circuito de Manutenção do Sobral de Quinta do Anjo, onde foram substituídos todos os equipamentos, que não possuíam as condições adequadas ao seu funcionamento. A intervenção, esclareceu na altura a autarquia, “permitiu o reforço

da segurança necessária ao usufruto do espaço” e a “instalação de equipamentos, com as mesmas valências optando-se por materiais de alta resistência, maior durabilidade e baixos custos de manutenção”. Apenas quatro anos depois, a ASAE obrigou ao encerramento do espaço, alegando «não existência de uma

solução técnica eficiente que impeça o acesso intempestivo de crianças a um curso de água existente» e o «não cumprimento de distâncias e inexistência de soluções eficientes de proteção contra o trânsito». O Gabinete Jurídico da Autarquia está a preparar a contestação da notificação apresentada pela ASAE.

A Fundação COI continua a ser a principal referência social no concelho de Palmela e durante a inauguração da nova clinica os dirigentes anunciaram para o próximo ano a criação de uma unidade de cuidados continuados, que irá envolver um investimento de três milhões e quatrocentos mil euros. Várias dezenas de pessoas de instituições sociais e bancárias participaram na inauguração da nova Clinica de Saúde da Fundação COI, onde se notaram as ausências dos presidentes da Câmara de Palmela e da Junta de Freguesia de Pinhal Novo. A nova clínica aposta em serviços topo de gama, nomeadamente a nível da medicina dentária com técnicas mais avançadas, mas também com a criação de novas valências nas vertentes de cardiologia e na prova de esforço, que passa a ser única no concelho e das poucas na região. A nova clínica nasceu no espaço de uma que já existiu na vila do Pinhal Novo, mas teve que ter uma profunda intervenção no interior que se encontrava profundamente vandalizado.

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A clínica tem também a funcionar uma para farmácia onde os utentes podem adquirir medicamentos sem receita médica e a Fundação já tem “em carteira” o projecto de uma unidade de cuidados continuados, que mobilizará um investimento de 3,4 milhões de euros. ELSA PERES elsa.peres@jornalconcelhodepalmela.pt

EDITAL

CONVOCATÓRIA ASSOCIAÇÃO DOS IDOSOS E REFORMADOS DA FREGUESIA DO POCEIRÃO

CONVOCATÓRIA ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DE BOMBEIROS DE PINHAL NOVO


04

PINHAL NOVO

AUTARQUIA DE PALMELA APOSTA NO BEM-ESTAR ANIMAL Aldeia dos Gatos do Pinhal Novo é o primeiro projeto a nascer no concelho de Palmela e já conta com vários gatos que adotaram o local para viver

OPINIÃO

actualidade

FATIMA BRINCA AS CRÓNICAS DA NICHA

informacao@jornalconcelhodepalmela.pt

é composta por uma casa feita em madeira com algumas portas em formato de cabeça de gato, rodeada com um gradeamento branco e já alberga cerca de dez gatos daquela comunidade. Este é o primeiro projeto desenvolvido pela câmara municipal no concelho e segundo fonte próxima da autarquia o projeto é piloto e poderá ser expandido para outras freguesias. Agora a Becas e o Fred e os seus amigos já podem viver mais aconchegados naquela que é a primeira Aldeia dos Gatos na vila de Pinhal Novo.

DONATILIA BRAÇO FORTE

informacao@jornalconcelhodepalmela.pt

Foi com alguma alegria que os moradores do Bairro da Sul Ponte viram ser colocado junto ao circuito da ciclovia uma Aldeia dos Gatos do Pinhal Novo. O projeto foi desenvolvido pelo Município de Palmela e pretende ser um projeto para animais da comunidade. O JCP falou com alguns populares no local que adiantaram ser <<importante>> este tipo de <<projetos>> que ajudam os animais de rua, neste caso, os gatos. A Aldeia dos Gatos do Pinhal Novo

Aldeia dos Gatos nasce em Pinhal Novo

PALMELA

PALMELA

Poceirão vai ter Pavilhão Desportivo

Executivo camarário reúne-se amanhã

O Município de Palmela lançou, esta semana, o concurso público para a requalificação do polidesportivo de Poceirão, que será transformado num Pavilhão Desportivo, com o preço base de 456 mil euros. O Pavilhão, pensado numa lógica multiusos, é constituído por diversos espaços polivalentes, com destaque para a grande nave, com 1.250 m2 de área livre, destinada à prática desportiva e a outras atividades socioculturais, e três salas para apoio socioeconómico e capacitação da população e do território (nas diversas dimensões: social, educacional, cultural, económica, inovação, ambiente, emprego, voluntariado, emprego e empreendedorismo), onde poderão ser realizadas ações de (in)formação, workshops, seminários e reuniões de trabalho. O Pavilhão conta também com a remodelação das antigas e novas instalações sanitárias, balneários, zona de arrumos e zona técnica. Este novo Pavilhão Multiusos – com uma área total de cerca de 1.500 m2 - construído a partir do

atual polidesportivo, funcionará em estreita articulação com o Centro Cultural de Poceirão e o Ninho de Associações, situado na antiga escola básica. Com esta obra, o Município pretende dotar a freguesia de Poceirão de um espaço multifuncional, que sirva a comunidade, particularmente, as escolas e os agentes socioculturais, desportivos, associativos e económicos da região. A Autarquia tem vindo também a apostar na construção e qualificação de equipamentos nas freguesias rurais, contribuindo, assim, para o desenvolvimento equilibrado de todo o território, para a fixação da população e para a igualdade de oportunidades. Em 2017, foi inaugurado o Pavilhão Multiusos em Fernando Pó, integrado na Associação Cultural e Recreativa local, e em Águas de Moura, está a ser executado o projeto para requalificação do Centro Comunitário. O investimento global deste conjunto de equipamentos ascende a mais de um milhão de euros.

Álvaro Amaro

O executivo liderado por Álvaro Amaro (CDU) discute esta quarta-feira apoios financeiros atribuídos ao movimento associativo e desportivo do concelho. O auditório da Biblioteca Municipal de Palmela recebe amanhã (5) a habitual reunião pública do executivo camarário de Palmela. Em cima da mesa estão 6 propostas que vão ser apresentadas e discutidas pelas

várias bancadas representadas no executivo liderado por Álvaro Amaro (CDU), propostas essas de apoios financeiros a estabelecimentos de educação e ensino a contratos programa de desenvolvimento desportivo com algumas associações desportivas e clubes do concelho. A reunião terá início às 15h00.

O jipe montanhista Durante vários anos tive um jipe, que viveu comigo as mais incríveis peripécias. Uma delas ficou-me para sempre na lembrança e faz parte integrante da história da minha vida. O jornalismo regional é mais uma paixão, que propriamente uma forma de vida sustentável economicamente. Tal limitação obriga-nos, muitas vezes, a procurar um complemento financeiro, que no meu caso se traduziu na abertura de um café. Todas as manhãs, antes de abrir o café, ia levar comida aos cães abandonadas na Estrada da Cobra, ali na encosta do Castelo de Palmela, que quando viam o jipe vinham em louca correria para matar a fome. Naquela manhã, talvez por estar um pouco atrasada, distraí-me a não travei bem o jipe, que abalou feito aventureiro, pela encosta da serra. A sua paixão montanhista era tanta, que se ia desviando dos obstáculos, seguindo direitinho até ao fundo da ravina, onde, talvez cansado com os solavancos, acabou por tombar. Cá em cima, eu e a amiga que me acompanhava na caridosa missão de matar a fome aos cães, assistíamos à viagem do jipe, sem nada podermos fazer. Os bombeiros foram chamados e tiveram que trazer reboque e uma grua para tirar o jipe do fundo da ravina. Algumas pessoas concentraram-se no local e iam fazendo o “filme” do sucedido. Os comentários mais fatalistas “compondo” a situação, que passava por “coitados devem estar mortos” ou “quem ia no jipe teve morte imediata”. Ainda mal refeita da situação ia assistindo em silêncio aos comentários, alguns bem absurdos, que iam surgindo. Várias horas depois, os bombeiros conseguiram retirar a viatura, que apenas sofrera mossas no lado em que tombara. A notícia correu célere em Palmela e um colega meu, muito aflito, veio até ao local e com espanto exclamou quando me viu “olha afinal estás viva!” Mas no meio de tanta aflição, não posso deixar de referir, que o “Castanho”, um dos cães abandonados, apesar da fome que devia estar a sentir, andava numa corrida desenfreada, descendo a escarpa até ao jipe e regressando ao local onde me encontrava. Afinal até os animais vadios sabem ser solidários.


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06

actualidade PALMELA

ADEGA DE FERNANDO PÓ APRESENTA TRÊS NÉCTARES DE QUALIDADE A adega Filipe Palhoça não pára de surpreender o público apreciador de néctares de qualidade, apresentando três espumantes, que receberam referências elogiosas do público, que marcou presença em elevado número, para degustar os novos produtos. ELSA PERES

elsa.peres@jornalconcelhodepalmela.pt

A jovem Marta Palhoça fez as honras da apresentação, na tarde, mais noite, de sexta-feira, na Casa Mãe, considerando “ser um dia muito importante, pois estamos a concretizar mais um sonho, da nossa adega criada em 1950, onde somos a terceira geração”. Com o espaço completamente esgotado, a enóloga Ana Marta Cardim, explicou em pormenor cada um dos espumantes, e antes da degustação desafiou os presentes, onde estavam também italianos e franceses, a “fazerem a apreciação visual, olfativa e gustativa” dos três espumantes, dois brancos e um rosé. A jovem enóloga chamou a atenção para a fabricação “dos espumantes onde tudo é natural e nada artificial,

Novos produtos estão nos horizontes dos jovens empresários para 2019

OPINIÃO

ANTÓNIO CORREIA DO QUE A GENTE AINDA SE LEMBRA

Ena… tantos burros em Palmela!!! Começo por dizer que nunca chamo burro a ninguém por respeito por esses animais tão ligados à minha infância; seria para eles um enxovalho compará-los com certa gente. Não imaginam o que foi a conversa no grupo de jovens na casa dos 80 anos, a trazer ao de cima a lembrança de tantos donos de burros. E o que se foi recordando sobre essa gente! Parentescos, alcunhas (que aqui deixo escritas em itálico, sem intenção nenhuma de enxovalhar, pedindo a parentes e conhecidos que não levem a mal), para quê tinham burro, etc, etc. Eram, na maior parte, gente sem muitas posses, donos de uns campos, vendedores na praça ou de porta em porta. Pedras dos alicerces das nossas vidas, com tudo o que foi a sua vida.

Proprietários de burros Palmela Século XX 1. A delino Augusto de Oliveira, o Coradinho 2. Albino da Rabecadora 3. Da Isidora 4. Amâncio da Gadelha 5. Amâncio Canuto, o Calhandra 6. Amândio Barrocas da Faustina do carvão 7. António Popas 8. António Joaquim Carvalho, Tó Quim 9. António da Crivada, filho do Zé da burra 10. António Pereira Papa , o Goia 11. Avô dos cucos, casado com a Maria sem Picha 12. Canuto Carocho velho, avô do Idalino 13. Coelho, o Crica 14. Domingos Benjamim-negociante de gado. Andava sempre de burro 15. Elisa Deus te guie: vendia água 16. Filipe Batista Pacheco, da família de Leão Pacheco? 17. Firmino da Silva o Xálimanta: vendia fruta e hortaliça para os lados do Montijo 18. Firmino Galucho 19. Franklim Metoldo (Metódio),casado com a Elisa Deus te guie: aguadeiro 20. Francisco Rombinho: vendia peixe com um burro 21. Francisco Ferreira Cardoso, pai do Ti Chico: Latério

22. Francisco Nunes: vendia produtos agrícolas dele 23. Francisco da Silva Nunes, Chafardão: andava sempre de burro 24. Gregório: carvoeiro da estrada da Moita 25. Humberto Fruta: negociante de fruta 26. Isidoro Careca: vendia produtos agrícolas em Setúbal 27. João da Isidora: negociante de burros 28. João Caixeiro: andava a vender peixe em Palmela com um burro 29. João Fruta, irmão do Humberto: vendia produtos hortícolas 30. João Mata da Claudina, João Pataquinha 31. João da Silva Cordeiro, Lourinho 32. João da Silva Nunes Chafardão 33. João Valério Camolas 34. Joaquim Biscaia, era muito alto e, montado no burro, iam os pés no chão 35. Joaquim Caixeiro: vendia peixe pelos caramelos 36. Joaquim Contente, o Faceira 37. Joaquim Cordeiro Machado, o Pastoria 38. Joaquim Fossa, barrileiro: vendia pão 39. Joaquim da Paula, avô do António Caçarino, Quim e Fernanda 40. José da Pelega,

num branco seco e meio seco e num rosé seco”. Enquanto os brancos foram degustados acompanhados de bolachinhas com paté de pato, romã e cebolinho, o rosé harmonizou muito bem com salmão fumado, sementes de papoila e cebolinho. Ana Marta Cardim explicou “o branco mais seco é feito à base de moscatel roxo, que fermentou até ao fim e é naturalmente bruto”, enquanto o rosé “tem na sua composição 85% de moscatel roxo e 15% de castelão, duas grandes castas da região da Península de Setúbal”. No final da apresentação houve uma corrida às garrafas, que a par dos excelentes preços ainda beneficiaram de um desconto de 10%. Este ano na mesa de Natal e de Ano Novo de muita gente haverá os excelentes espumantes da adega Filipe Palhoça.

pai do Manuel Preto 41. J osé Batista da Espanta, sogro do Jaime Pata Ganso 42. José Contente, pai do Florentino 43. José Cordeiro, Zé Caramelo 44. José da Costa, o S. Braz 45. José Eleutério, Zé Latéria: peixeiro 46. José Ferreira Batalha, foi o primeiro a trabalhar com a carroça dos despejos 47. José Rodrigues da Crivada, filho do Zé da Burra 48. José da Rosa, o Carocho 49. Josué Barrocas, o Filhó 50. Lopeiro, “tinha um burro de luxo: a passo, ultrapassava, cavalos, machos”: diz Ti Chico Latério 51. Luis Maneta: era peixeiro. 52. Manuel Sem Orelha, alcunha resultante do estado e m que ficou numa bulha. 53. Manuel Isidoro Valentim: vendedor de legumes em Setúbal 54. Manuel Joaquim Barrocas, Baguinho: negociante de gado 55. Manuel Joaquim Biscaia 56. Manuel Marques: guarda rural 57. Manuel Mendes: aguadeiro 58. Manuel Pereira, da estrada dos Carvalhos 59. Manuel da Silva Barrocas, Badanas 60. Manuel Vicente Jones, Falpeiro 61. Maria Claudina, avó do Hipólito

PALMELA

Capela de São João interdita O acesso à Capela de São João em Palmela está interdito a pessoas, sob ordem da Proteção Civil Municipal que mandou encerrar o local de acesso à porta principal do monumento devido à queda de pedras do beirado. O JCP sabe que a Câmara Municipal de Palmela e a Diocese de Setúbal estão em conversações para que o edifício, que pertence à igreja, possa ser requalificado com ajuda de fundos comunitários europeus. Em cima da mesa estão várias soluções já apresentadas pelo executivo de Álvaro Amaro para que aquele espaço seja devolvido à vida quotidiana da população de Palmela e visitantes.Segundo fontes próximas do município, o projeto que está pensado para aquele monumento será uma sala de exposições.

do petróleo 62. Maria Donga, Maria Sem Picha: vendia fruta e hortaliça 63. Maria Júlia Cardoso, a Galega: aguadeira, dona do burro Ocarário 64. Matias Dias Contente: peixeiro 65. Maurício (avô da Crispina): vendia frutas 66. Maurício Biu, Maurício do leite 67. Joaquim Mirra empregado do Chitas 68. Olívia Pardal: vendia em Setúbal 69. Manuel dos Santos, pai do Balofo 70. Artur, pai do Hermínio Macaco 71. Joaquim, pai do Hipólito 72. Joaquim irmão das Porrinhas 73. Salvador Contente Faceira 74. Serralha, (ou Serralho?) avô do Fernando Martins 75. Silvino Maçarico, Carvacheiro 76. Sofia Atouguia – o que o Ti Chico Latério conta do ruído dos seus gases!... 77. Tarcísio Costa: ferrador 78. Vicente, aguadeiro que não precisava de ajuda para pôr os cântaros nas cangalhas 79. Virgílio Sapatão 80. Vitor Espanhol andava ao pinhão e às cascas 81. Manuel Joaquim Anão, Canana: fabricava carvão José Rodrigues Ferreira e Francisco de Oliveira Cardoso


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No próximo dia 8 de dezembro venha assistir à nossa festa de Natal 2018, apresentamos uma gala equestre e várias atividades hípicas das 09h00 até ao fim do dia.


08 OPINIÃO

Figura da Semana PALHAVÃ

CLEMENTE PARTICIPA EM ESPETÁCULO SOLIDÁRIO O artista Clemente continua a ser uma referência cultural da cidade de Setúbal e com a simplicidade que o carateriza continua a apostar no apoio solidário, seja nas coletividades da sua terra ou por esse mundo fora. Como destaca com um sorriso nos lábios “não sou político, nem tenho nenhum pelouro, mas procuro fazer o meu trabalho de solidariedade”.

mete pois já tenho agendadas várias feiras temáticas, onde adoro cantar porque mal entro em palco o público começa a cantar as minhas canções… parece uma sessão de karaoke”. Clemente é um cantor do mundo, mas revela “a comunidade portuguesa na Austrália e excecional e tenho lá um clube de fãs, que me recebe com muito carinho”.

“A Feira de Sant’iago não faz parte da minha agenda”

Clemente continua a ser seguido por uma “legião” de fãs

ELSA PERES

elsa.peres@jornalconcelhodepalmela.pt

O artista mais emblemático da cidade de Setúbal continua a ser um homem solidário, que tem o cuidado de reservar antecipadamente na sua agenda quatro espetáculos anuais para quem mais precisa. Clemente não esquece que “foi num espetáculo de solidariedade organizado pelo Igrejas Caeiro, que o António Sala me ouviu cantar e lançou-me o desafio para cantar uma canção que tinha escrito e que continua a ser uma referência do meu repertório “Vais Partir”. Já tinha gravado vários discos, mas esta canção marcou a minha carreira”. Natural de Troino, o cantor setubalense, continua a receber diversas condecorações das Casas Reais pelo trabalho solidário que tem realizado ao longo dos anos e no próximo dia 15 de Dezembro participa em mais um espetáculo solidário, que destaca “a ideia nasceu da nova direção que me convidou para ir visitar a Palhavã, onde me deram a conhecer os novos projetos, mas para os levarem avante têm que fazer obras pois as instalações estão muito degradadas”. Clemente explica “a Palhavã é a coletividade do bairro onde nasci, onde assistia aos bailes, às noites de fado, aos espetáculos e só podia dizer sim para ajudar a recuperar as

instalações” e apela “espero que o público entenda esse desafio e colabore nesta festa que conta também com a colaboração do Luís Rosa, que animará o bailarico”.

“Comecei a minha carreira em Palmela” Clemente tem 48 anos de carreira e faz questão de destacar “comecei em Palmela, na Sociedade Filarmónica Humanitária numa Festa das Vindimas com o conjunto “Os Pumas”, onde fui convidado pelo saudoso Firmino Camolas e pelo presidente da Câmara Carlos Pesinho”, mas não deixa de desabafar “já lá vão uns bons anos e com muita pena minha nunca mais fui convidado para esta grande festa”. Com 63 anos de idade, uma longa carreira de quase meio século, considera que “ter uma carreira longa não me faz perder faculdades, pois canto música romântica cada vez com mais qualidade, porque as pessoas com a minha idade saboreiam as palavras e o tempo apoia a nossa via artística com mais realismo” e realça “faço o que me dá prazer e com as pessoas de quem gosto” e sublinha “faço muita televisão e tenho muitos amigos desde apresentadores, realizadores e produtores”. O criador de “Vais Partir” elege o ano de 2018 como “o melhor da minha carreira e o próximo também pro-

4 número de espectáculos que Clemente reserva por ano para espectáculos de causas solidárias

a Palhavã é a coletividade do bairro onde nasci, onde assistia aos bailes, às noites de fado, aos espetáculos e só podia dizer sim para ajudar a recuperar as instalações

Clemente atuou na última vez na Feira de Sant’iago, no primeiro ano de mandato de Carlos de Sousa, mas confessa “isso não me preocupa, pois considero que o mais importante é conhecer pessoas, que me estimam e respeitam”. E acrescenta “este ano participei na Festa do Parque Zeca Afonso e gostei muito”. Os amigos, que destaca “são, por exemplo D. Manuel Martins, que foi sempre muito solidário comigo, o professor Eugénio da Fonseca, por quem tenho um respeito enorme, porque ser amigo do Mourinho é fantástico, e até cantei no velório do pai, mas ser amigo de quem não está no topo é sem dúvida mais gratificante”. Sempre muito honesto e frontal Clemente considera que a avenida ao “Dr. Cunhal devia ser a D. Manuel Martins, o primeiro bispo de Setúbal, que foi um ser humano excecional, que fez muito por esta terra, onde teve uma enorme intervenção social, mas infelizmente nesta cidade há uma grande perda de memória”. Clemente destaca como a coisa mais positiva de Setúbal “a envolvência paisagística desta cidade com a Serra da Arrábida e o Sado. Vivemos num lugar abençoado por Deus e esta zona dos três castelos é a mais bonita no mundo”. A coisa mais negativa para o cantor setubalense “é não me rever em atividades e obras que se fazem nesta cidade. Falta uma promoção a sério, pois o que se tem feito é muito débil. Os golfinhos existem em escassos locais do mundo e onde estão fechados e têm muito pouca divulgação”. Já cheira à época natalícia, mas Clemente revela “não tenho prendas de Natal há muitos anos, ficaram encerradas com a morte da senhora mãe. As memórias são felizes, mas muito duras e aproveito essa época para ir para países que não são cristãos”.

TIAGO MACHADO DE SOUSA PROFESSOR UNIVERSITÁRIO

informacao@jornalconcelhodepalmela.pt

Orçamento doméstico/ familiar Quando falamos em finanças pessoias ou economia doméstica todos sabemos dar palpites, todos sabemos do que se trata, mas uma pequena parte, na realidade, sabe como fazer, ainda menos como aplicar e uma fatia reduzida é que coloca em prática. Custa me entender que passado os anos da verdadeira crise, em que 85% das famílias portuguesas foram afectadas, possam assumir que este ciclo fica no passado e já não volta. Não ! Náo ! A economia tem ciclos e não obtante de estarmos num periodo de espiral positivo, virá periodos de maior acalmia a nivel económico, o que se exige uma gestáo do orçamento familiar com rigor e com partilha de toda a família. Senão vejamos, todas as empresas fazem um orçamento, todas as empresas analisam os desvios (ou pelo menos as organizadas), procedimento esse que devia ser feito pelas famílias. As pessoas que estão a fazer dietas como sabem se estão a emagrecer ou a engordar? Apenas através de um procedimento: Pesarem-se, ou seja, na gestão das finanças é necessário realizar um orçamento doméstico. Elaborar o orçamento familiar é uma importante tarefa na gestão das finanças pessoais. Permite controlar melhor o dinheiro e planear o futuro com segurança e confiança. O primeiro passo é identificar todos os rendimentos e todas as despesas. Minunciosamente. Este exercício permite determinar, posteriormente, o saldo entre rendimentos e despesas. Esta avaliação da situação financeira deve dar particular atenção aos encargos com o pagamento de empréstimos que tenham sido contratados. A percentagem dos encargos com o pagamento dos empréstimos bancários no total do rendimento designa-se de taxa de esforço. É importante calcular a taxa de esforço, sobretudo antes da decisão de se contraírem novos créditos. A elaboração do orçamento familiar é importante para o controlo das despesas correntes e para a tomada de decisões financeiras importantes, como a preparação da reforma, a educação dos filhos ou a compra de uma casa. A realização adequada do orçamento passa por definir objetivos para a poupança. Nesta tarefa é determinante envolver os filhos/familia.


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desporto PALMELA

DIRIGENTE DO ATLETISMO QUEIXA-SE DE DANOS NO CAMPO DE LANÇAMENTOS João Simas, diretor desportivo do Atletismo do Quintajense marcou presença na sessão da Assembleia Municipal de Palmela para alertar sobre os danos causados no espaço de lançamentos do clube, pelos condutores e por parte dos trabalhadores da empresa responsável pelas obras da escola. ELSA PERES

elsa.peres@jornalconcelhodepalmela.pt

O diretor do Atletismo do Quintajense, João Simas, aproveitou o espaço das intervenções do público, na última sessão da Assembleia Municipal, para pedir esclarecimentos sobre situações que causam danos no campo de lançamentos e “invasão de propriedade privada”. O dirigente desportivo quis saber o que “pensa o executivo fazer em relação à constante violação de propriedade que o campo de lançamentos é alvo todos os dias por parte de condutores, que ao levarem os alunos à escola Matos Fortuna, fazem do nosso campo, um parque de estacionamento”. João Simas acusa também “os trabalhadores que estão a realizar as obras de ampliação da escola, que agem a seu belo prazer como se à volta do seu estaleiro nada mais existisse a não ser baldios” e a “ situação já resultou em danos nos nossos equipamentos desportivos”.

O presidente da Câmara, Álvaro Amaro esclareceu que “as obras, que estão a decorrer na Escola Matos Fortuna, devem estar concluídas em Março de 2019” e revelou “estar a par da situação” alertada por João Simas” e que um vereador “irá ao local para aferir os danos provoca-

dos e da falta de segurança”. O dirigente do atletismo explicou “não responsabilizo o executivo pelas transgressões dos condutores, que não cumprem as regras de trânsito e seguem a direito subindo os lancis de passeio como se lá não estivessem” e a “quem devem ser imputa-

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das as responsabilidades”. Apesar de todos os esforços desenvolvidos pela Junta de Freguesia de Quinta do Anjo, reconhece João Simas, “os pilaretes colocados na via pública e que delimitavam os terrenos do nosso campo de lançamentos, foram roubados”.

PALMELA

Águas de Moura impõe goleada com meia dúzia de golos As equipas de futebol do concelho de Palmela tiveram um domingo cinzento nos jogos que disputaram nos três campeonatos e a exceção foi mesmo para o Clube de Águas de Moura, que confirmou a excelente participação, no seu regresso aos Distritais da Associação de Futebol de Setúbal. O clube da freguesia de Marateca impôs pesada derrota ao Juventude Cercalense com meia dúzia de golos e já ocupa o terceiro lugar da tabela classificativa, com 10 pontos, menos um que o segundo classificado, o Estrelas de Santo André, e menos três que o líder Comércio e Indústria. Nos outros jogos da jornada, o Lagameças perdeu no Campo do Melidense por 1-2, enquanto o Quintajense sofreu uma derrota de quatro golos frente ao Estrelas de Santo André.

Empates para o Pinhalnovense e Olímpico O Pinhalnovense foi até ao campo do Sacavenense onde conseguiu conquistar um ponto, no nulo que se verificou, nesta jornada do Campeonato de Portugal. Também o Olímpico teve uma deslocação difícil até ao campo do Angrense, conseguindo um empate por uma bola. Na próxima jornada, a 9 de Dezembro, o Pinhalnovense recebe o Angrense, enquanto o Olímpico joga no Montijo com o Praiense, que lidera a tabela classificativa com 28 pontos. Palmelense perde em Sesimbra A equipa de Jaime Margarido teve uma partida difícil em Sesimbra, onde perdeu por 3 a 0. O Campeonato Distrital da 1ª Divisão é liderado por duas equipas do concelho do Barreiro, com o Barreirense a ocupar o primeiro lugar com 19 pontos, seguido pelo Fabril com 16. No dia 9 de Dezembro, o Palmelense que tem seis pontos, recebe o Beira Mar de Almada, no Campo Cornélio Palma. Campeonato do INATEL O Lagoa da Palha que está a ter uma excelente participação, onde segue como líder no Campeonato do INATEL, joga em casa frente à equipa Terras da Costa, no próximo domingo, dia 9 de Dezembro, às 15h00.


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montijo PRESIDENTE DA CÂMARA APONTA PARA DOIS EUROS ANUAIS Cadeia de Canha envolve investimento de 70 milhões de euros Nuno Canta defende inversão na criação de emprego

Montijo quer taxa de Proteção Civil

“A taxa de Proteção Civil é um financiamento essencial para os bombeiros e deve ser municipal porque é às câmaras que se atribui tais responsabilidades”, defendeu o presidente Nuno Canta. O edil montijense lembrou “a tragédia dos fogos, que vivemos no ano passado” e interroga “como é que as câmaras podem fazer a proteção das

populações?” Nuno Canta lembra que “seria quase uma taxa simbólica de dois euros anuais, para termos uma proteção civil eficiente, já que atualmente não tempos condições para reduzir o IMI”. O autarca aproveitou ainda para anunciar as alterações ao PDM, que “permitiram alterar de cinco para

vinte por cento as instalações suinícolas para a legalização e licenças para obtenção de apoios europeus, que permitiu investimentos a rondar os 50 milhões de euros”. Mas também nas estufas, destaca “conseguimos alargar de 20 para 70 por cento a sua capacidade de instalação”.

O presidente da Câmara do Montijo apresentou o balanço de um ano do atual mandato e considera prioritário “haver investimentos, como a Cadeia de Canha, para inverter a falta de empregos na nossa região”, onde os “jovens qualificados têm que ir trabalhar para Lisboa”. O presidente da autarquia montijense apresentou o balanço do primeiro ano deste mandato, onde manifestou grandes preocupações com a falta de emprego na região. O edil montijense alerta para “os milhares de jovens qualificados da Península de Setúbal, que têm que ir trabalhar para Lisboa, porque não têm trabalho na nossa região”.

Para além do aeroporto, Nuno Canta destaca o “investimento que será feito com a nova cadeia em Canha” e que “irá criar milhares de emprego, invertendo a atual situação”. A nova cadeia, que irá englobar os estabelecimentos prisionais do Montijo e Setúbal, envolve um investimento de 70 milhões de euros, que para além de ser “uma lufada de ar fresco na criação de empregos, dinamizará toda a área da freguesia de Canha”, destaca o autarca.

Iluminação de Natal inaugurada pela cidade Repetiu-se a tradição no Montijo no início da época natalícia, com a inauguração das luzes de Natal pela cidade ARMO TORRES

informacao@jornalconcelhodepalmela.pt

O primeiro dia de Dezembro marcou, como é tradição, a inauguração das iluminações de Natal nas ruas e praças do Montijo, bem como da árvore na Praça da República, um evento para o qual a meteorologia ajudou, com uma noite fresca, mas sem chuva. O momento contou com a actuação Grupo de Gospel Saint Dominic’s Choir, o maior e mais antigo coro de gospel português, fundado em 2002 por João Castro. Na sua intervenção o presidente da edilidade, Nuno Canta, salientou que “o acender destas luzes é também a exaltação da luz da identidade dos montijenses”, referiu o edil, desta-

cando a época “de solidariedade e afectos que se sentem nesta altura do ano. E aqui no Montijo queremos invocar valores desta tradição enaltecendo e trocando experiências no melhor testemunho da tradição da Paz e da reconciliação.” Para Nuno Canta, “os montijenses vivem intensamente esta altura, recordando as suas raízes, valorizando a memória, mas também olhando para o futuro”, e agradeceu depois “aos trabalhadores da Câmara Municipal, às Juntas de Freguesia, ao movimento associativo e às paróquias do concelho, que abriram também as suas portas para os concertos de Natal que se vão realizar”.


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setúbal

BISPO DE SETÚBAL SOLIDÁRIO COM ESTIVADORES

ECONOMIA

Culsete volta a abrir portas em Setúbal A histórica livraria Culsete vai reabrir as suas portas já no próximo ano por iniciativa de dois jovens empresários que não querem deixar morrer a livraria fundada por Manuel Medeiros

D. José de Ornelas defende soluções sem passar por cima dos trabalhadores Bispo de Setúbal atento à situação precária dos estivadores MIGUEL GARCIA

informacao@jornalconcelhodepalmela.pt

O Bispo de Setúbal D. José Ornelas manifestou a sua solidariedade aos estivadores e defende soluções que não passem “por cima dos trabalhadores” nem por exigências que coloquem em causa a “importância vital” do porto comercial.

Para o responsável da Igreja Católica a situação que se vive no Porto de Setúbal “não se pode resolver pela economia, que pretende passar por cima dos trabalhadores, ou por exigências destes que ponham em causa a realidade e a importância vital deste porto para outras economias, empresas e regiões”. O Bispo de Setúbal lembra que “estão em causa situações de injustiça

flagrante”, que coloca em causa a dignidade dos trabalhadores. D. José Ornelas reconhece que “Portugal, como Estado de direito, não pode permanecer indiferente à situação em que vivem estes trabalhadores, que roça o nível da inconstitucionalidade e da injustiça flagrante pela forma como são tratados”.

elsa.peres@jornalconcelhodepalmela.pt

Crianças participam na decoração da peça “Labirinto”

O Museu está na Rua – Núcleo Museológico Urbano da Bela Vista, foi criado nos bairros da zona da Bela Vista em 2013, é composto

por 16 obras, concebidas com a colaboração de moradores e alunos a partir de equipamentos industriais desativados, recuperados e transfigurados plasticamente.

o seu legado histórico mas também ir ao encontro das novas tendências de consumo do mercado dos livros, diversificando a sua oferta e tentando fazer do seu espaço, um lugar de partilha do gosto pela leitura(...)”. Os novos proprietários prometem fazer com que a Culsete seja um espaço agradável e apetecível aos setubalenses e não só, a todos os clientes que obtêm por conhecer o espaço e escolher aquele livro que tanto gostam. O espaço irá continuar localizado na Avenida 22 de dezembro, perto do jardim do Bonfim.

Península de Setúbal

ELSA PERES

NO MUSEU DE RUA DA BELA VISTA

A peça “Labirinto” do Museu está na Rua – Núcleo Museológico Urbano da Bela Vista, em Setúbal, está a ser decorada com pinturas e desenhos de crianças. Na iniciativa estão a participar mais de uma centena de crianças do Jardim de Infância da Bela Vista para renovar uma das peças do projeto escultórico da autoria do artista plástico João Limpinho. As crianças participantes, dos 3 aos 6 anos, decoram a peça “Labirinto”, com um entrelaçado de tubagens recuperadas de navios e com letras do alfabeto pintadas em várias cores.

Depois de ter sido vendida pela viúva do livreiro Manuel Medeiros, a livraria Culsete acabaria por encerrar portas este ano, mas melhores dias são anunciados para aquela que foi a livraria de quase todos os setubalenses. A Culsete vai reabrir portas em Agosto do próximo ano pela mão de dois jovens empresários que querem dar continuidade a um projeto histórico e onde passaram os mais importantes senhores aristocratas da cidade. Segundo o jornal ‘Setúbal Mais’, os dois jovens que pegaram no projeto afirmam de que “a cidade de Setúbal continuará a ter uma livraria independente que procurará dignificar todo

O vice-presidente da Distrital de Setúbal do PSD, Paulo Ribeiro, denuncioudurante a VII Convenção Social-Democrata que “na Península de Setúbal existem quase 150 mil pessoas que não têm médico de família”. A VII Convenção Social-Democrata do PSD do distrito de Setúbal contou com a participação de vários profissionais da Saúde, onde se reconheceu “o aumento da instabilidade no sector com as greves de médicos, enfermeiros, farmacêuticos e de técnicos de diagnóstico e terapêutica”, bem como o “atraso de novos concursos para médicos e aumento de médicos recém-licenciados que não têm formação especializada”.

O dirigente da Distrital do PSD e vereador na Câmara de Palmela revelou que “faltam 112 médicos especialistas em medicina geral e familiar e 112 enfermeiros, preferencialmente, também eles especialistas, se tivermos em conta o rácio de 1500 utentes por equipa de saúde familiar”. As instituições hospitalares do distrito de Setúbal, denuncia Paulo Ribeiro, “precisavam de contratar em 2017, 139 enfermeiros, 48 para o Hospital Garcia de Orta, 39 para o Centro Hospitalar Barreiro-Montijo, 32 para o Centro Hospitalar de Setúbal e 20 na Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano” e acrescenta “mas apenas em Julho de 2018 é que foram autorizadas 23 contratações de enfermeiros para o Hospital Garcia de Orta, menos 25 que as necessidades identificadas e que para as restantes instituições ainda nada está, publicamente, definido”.


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Arte & Lazer PALMELA

‘LOUREIROS’ OFERECE CONCERTO DE NATAL À POPULAÇÃO Com a chegada do mês de dezembro as atividades de Natal vão espalhando-se um pouco por todo o concelho de Palmela

MIGUEL GARCIA

informacao@jornalconcelhodepalmela.pt

Palmela preparou-se para receber o seu “Natal com Arte” com muita animação, e a associar-se às festividades está o concerto de Natal da Sociedade Filarmónica Palmelense “Loureiros” que sobe ao palco daquela coletividade no próximo dia 21 de dezembro, pelas 21h30. O concerto será composto pela orquestra juvenis e a banda de música da SFP Loureiros que vão relembrar grandes êxitos de Natal. A entrada é livre.

PALMELA

Gargalhadas enchem Bairro Santo O jovem João Praia conseguiu realizar mais um espetáculo de sucesso, que encheu de gargalhadas a sede do Núcleo de Amigos do Bairro Santos Nicolau. Nas duas noites da “Revista vem ao Bairro Santos Nicolau” a sala esteve esgotada com um público diversificado, que não se cansou de rir. João Praia, presidente do Núcleo de Amigos do Bairro Santos Nicolau, imprimiu um novo cunho às atividades com destaque para a Revista à Portuguesa, que assinalou as comemorações de um quarto de século de existência da popular coletividade. As duas sessões da “Revista vem ao Bairro Santos Nicolau” registaram cerca de duas centenas de pessoas e contou com a presença de autarcas. O jovem confessou-se “extremamente orgulhoso pelo sucesso da Revista, que mobilizou gargalhadas desde o início ao fim”. A Revista aposta em textos de Carlos Jorge Español, onde se destacam quadros hilariantes como “os engata-

PALMELA

Mercado de Natal chega no próximo fim de semana Depois de aberta a época natalícia na cidade do Montijo com a inauguração da iluminação, é a vez de chegar o mercado de Natal à cidade No próximo fim de semana, 8 de dezembro, a Praça da República vai transformar-se num mercado de Natal onde poderá fazer as suas compras para esta época. O mercado de Natal vai estar em atividade até ao próximo dia 23 de dezembro, com a venda de produtos diversificados, de artesanato

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tões do arraial”, “a varina das noites” ou “a médica e o gago”, protagonizados por Cindy Santos, Paula Oliveira, João Praia, Andreia Gamito, Emília Barrigo (costureira), Mariana Candeias, Ana Mar (coreógrafa) e com a participação especial de Fernando Ferreira, mais conhecido no bairro como “Fernandinho”. Mas as cantorias também marcam presença de destaque, com uma dezena de canções dedicadas à cidade de Setúbal interpretadas por Marlene Ferreira e Nuno Rocha, acompanhados pelos músicos Manuel Carlos Zorro e Manuel Saraiva. A Revista volta a ocupar o palco, no próximo dia 8 de Dezembro, na sede do Bairro Santos e pode reservar o seu bilhete junto da sede da coletividade ou através do contacto 967002172. O ingresso normal custa 5 euros e para crianças tem o custo de 2,50 euros. A coletividade revela que haverá uma sessão especial no dia 15 Dezembro que promete algumas boas surpresas para o público.

à gastronomia. Com a abertura do Mercado de Natal do Montijo também chegará a grande parada do Pai Natal, onde a animação vai ser uma constante para graúdos e pequenos.A parada está prevista para as 15h00 com gigantes, duendes e o Pai Natal que não pode faltar, os mais pequenos podem depois visitar a casa do Pai Natal que fica instalada perto do Mercado de Natal e tirar fotos com o velhinho das barbas.


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PALMELA

ONDE ESTAMOS? Estes são os locais onde poderá encontrar o seu jornal FREGUESIA DE PINHAL NOVO PINHAL NOVO Papelaria Pinha Verde Biblioteca Municipal Papelaria do Intermarché Papelaria Servialcaide Piscinas Municipais Canofer Materiais de Construção Civil Tabacaria Casa Ventura Clube Desportivo Pinhalnovense – Campo Santos Jorge Junta de Freguesia Papelaria Nova Centro de Saúde Zeca Afonso Cooperativa Agrícola PinhalNovense (Loja) Churrasqueira O Forno Drogaria Grazina Churrasqueira O General Frango Papelaria Pena Branca Espaço Ferro – Centro Comercial Dovari Pastelaria Bambi – Vale Flores Associação de Moradores da Cascalheira Posto de Abastecimento Repsol – Olhos de Água

Estação Rodoviária dos TST Cafetaria/Papelaria Retiro Azul Junta de Freguesia Drogaria Central Café Largo do Duque Casa Assis Lobo Sociedade Filarmónica Palmelense “Loureiros” Restaurante Correio Mor Supermercados Coviran Restaurante Dom Rodrigo Cine-Teatro São João Biblioteca Municipal Visual Modas Casa Mãe Rota de Vinhos Papelaria Camolas Posto de Abastecimento dos Bombeiros Voluntários de Palmela Casa do Benfica Associação Reformados e Pensionistas de Palmela Papelaria Nova Turma Café Dona Xícara Papelaria Aquarela Pastelaria Largo da Feira Pastelaria Mimos AIRES Posto de Abastecimento Repsol Aires/Norte Posto de Abastecimento Repsol Aires/Sul Café do Grupo Desportivo Airense Café Pastelaria O Jardim Café Doce Espiga VOLTA DA PEDRA Papelaria Intermarché Palmela Café Bombom Grupo Desportivo da Volta da Pedra Continente Modelo de Palmela ALGERUZ Café âncora & Serrano

CARREGUEIRA

LAU

Café Flor do Campo Café Janita Café da Carregueira

Café Seca Adegas Armazém Biona Armazém Fernando Ratão

LAGOA DA PALHA Café Lagoa Grupo Desportivo da Lagoa da Palha Posto de Abastecimento Repsol Café Cancela

FREGUESIA DE QUINTA DO ANJO BAIRRO ALENTEJANO Papelaria do Bairro Alentejano Sociedade do Bairro Alentejano

FREGUESIAS DE POCEIRÃO E MARATECA LAGAMEÇAS Café Esperança Supercentro JC Armazéns de Adubo CAJADOS Posto de Abastecimento de Cajados AgroCajados MARATECA Posto de Abastecimento Cepsa Marateca/Norte Posto de Abastecimento Cepsa Marateca/ Sul Supermercado Amanhecer Papelaria Lança FERNANDO PÓ Supermercado Baêta Associação Cultural e Recreativa de Fernando Pó LAGOA DO CALVO Associação Recreativa e Instrutiva 1º Janeiro da Lagoa do Calvo POCEIRÃO Pronto a Comer Tachos & Panelas Café Xeque Mate Supermercado Amanhecer Junta de Freguesia Café Central Café Salvador Cooperativa Agrícola de Poceirão Restaurante A Moagem Restaurante A Cepa 2000 Restaurante O Montalegre Posto de Abastecimento Cepsa (EN4) AROEIRA Coletividade de Vila Nova de Aroeira CONCELHO DO MONTIJO MONTIJO Papelaria Madeira – Estrada Nova Tabacaria Moderna – Praça da República Junta de Freguesia Restaurante Martinho Flor do Cais FAIAS Posto de Abastecimento Repsol

ARRAIADOS

MARQUESAS

Grupo Desportivo de Valdera

Associação de Moradores das Marquesas

PALHOTA

VILA AMÉLIA

SAMOUCO

Papelaria Servialcaide Posto de Abastecimento Cepsa

Posto de Abastecimento Cepsa

Papelaria Sandra

OLHOS DE ÁGUA

Papelaria de Cabanas Grupo Desportivo Cabanense Churrasqueira O Forno

Casa de Pasto Pelixo Centro Comunitário dos Olhos de Água Associação de Moradores dos Olhos de Água FREGUESIA DE PALMELA LAGOÍNHA Casa das Febras Restaurante do Posto de Abastecimento BP Restaurante Os Potes

CABANAS

QUINTA DO ANJO Papelaria Q-Tal – Portais da Arrábida Golden Coffee Café Larau Papelaria de Quinta do Anjo – Largo Matos Fortuna Junta de Freguesia Espaço Afinidades – Horácio Simões

CONCELHO DE ALCOCHETE

CONCELHO DE SETÚBAL SETÚBAL Papelaria da Avenida Luísa Todi – Hotel Mar & Sol Quiosque do Esperança Papelaria da 5 de Outubro Estação Rodoviária TST Papelaria Mil Folhas – Aranguês AZEITÃO Papelaria do Intermarché de Azeitão Papelaria Ardina de Azeitão


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Alertas & Recados AIRES

CÂMARA ATENTA À SEGURANÇA

QUINTA DO ANJO

URBANIZAÇÃO PORTAIS DA ARRÁBIDA PRECISA DE SINALIZAÇÃO

A vala à entrada do Bairro Padre Nabeto estava a causar enormes preocupações com a falta de sinalização e após o alerta do JCP, a câmara colocou fitas a alertar para o perigo. Uma intervenção que revela a atenção e a preocupação da autarquia para a situação de insegurança. O JCP aplaude a pronta intervenção da Câmara de Palmela perante a situação de perigo iminente

A deputada municipal do CDS/PP, Rosa Pinto, lançou o alerta para a falta de sinalização horizontal na urbanização Portais da Arrábida e apelou a que sejam repostas as calçadas nesta zona da freguesia de Quinta do Anjo. O alerta volta a ser mencionado e acreditamos numa resolução a curto prazo

DENUNCIAR, INTERVIR E ATUAR O JCP continua a denunciar situações, que devem ser resolvidas com a urgência que merecem. Felizmente as situações que dependem das autarquias têm tido uma pronta intervenção, que revela que a proximidade aos cidadãos é cada vez mais importante. Os outros alertas & recados, que dependem da Administração Central continuam por resolver, mas não desistimos e vamos continuar a denunciar até que sejam intervencionadas.

PALMELA

URBANIZAÇÃO PORTAIS CARÊNCIAS NA ZONA DO OUTEIRO O eleito do MIM na Assembleia de Freguesia e na Assembleia Municipal de Palmela, Mário Baltazar, aproveitou a sessão para lançar vários alertas sobre a zona do Outeiro. O deputado do MIM lembrou a degradação das calçadas, a derrocada nas traseiras dos prédios e quis saber se está previsto algum

PINHAL NOVO

PALMELA

plano de intervenção para esta zona. O presidente da câmara de Palmela anunciou “estamos a estudar um projeto para esta zona tendo em atenção um plano de segurança” e acrescentou “temos um estudo prévio para um espaço de jogo e recreio do Outeiro e só depois faremos o calcetamento”

ARRAIADOS

NA URBANIZAÇÃO VAL’ FLORES CHUVA ABRE BURACOS NA CALÇADA

TOLDOS NO MERCADO DA REFORMA AGRÁRIA Roberto Cortegano, eleito pelo PSD/CDS na Assembleia de Freguesia de Pinhal Novo, relembrou à Câmara a necessidade de colocação de toldos, no espaço da Reforma Agrária, junto ao Mercado Municipal. O eleito quis saber quando estava prevista a intervenção e o presidente Álvaro Amaro explicou que “a colocação de toldos é uma situação que será resolvida, mas inclui também a deslocalização de alguns produtores para ganhar um arruamento com estacionamento”.

O comerciante que tem um espaço de venda de tintas mostra-se preocupado com os buracos que vão abrindo na calçada ao ritmo da chuva. A preocupação deste munícipe é manifestada por outras pessoas, que pedem a intervenção da autarquia na Urbanização de Val’ Flores, no lado sul do Pinhal Novo

O JCP dá voz aos problemas das populações. Envie as suas fotos para geral@jornalconcelhodepalmela.pt

BURACO AMEAÇA CIRCULAÇÃO NA RUA DOS ALEGRIAS A Rua dos Alegrias (ou será antes das Tristezas?), na zona dos Arraiados, continua a ter um enorme buraco, que ameaça a circulação das viaturas. Com a chuva o buraco vai crescendo e exige rápida intervenção. Os moradores apelam a que seja tapado para que a circulação em segurança seja reposta


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Linha SOS PALMELA

PALMELA

RIXA À PORTA DE ESCOLA ACABA EM ESFAQUEAMENTO

Polícia Judiciária efetua detenção por pornografia de menores

Vítima tem 16 anos e foi esfaqueado à porta da Escola do Esteval no Montijo. O agressor fugiu do local sendo procurado pelas autoridades policiais daquela cidade JÚLIO DUARTE

informacao@jornalconcelhodepalmela.pt

Foi na passada sexta-feira, 30 de novembro, que um jovem de 16 anos foi esfaqueado no abdómen por outro rapaz da mesma idade, perto da escola EB1 do Esteval, no Montijo. A vítima foi socorrida no local e transportada para o Hospital de Santa Maria onde continua em observação, mas não corre risco de vida. O agressor colocou-se de seguida em fuga do local, sendo procurado pela PSP.

Homem dedicava-se à prática do crime de pornografia infantil

Um homem foi detido por inspetores da PJ de Setúbal, sobre o arguido recaem suspeitas de prática de crime de pornografia de menores. A Polícia Judiciária de Setúbal, através do DIC, identificou e localizou um homem de 31 anos de idade, o indivíduo dedicava-se à prática do crime de pornografia de menores e está acusado pelo mesmo crime agravado. Os inspetores da PJ detiveram o homem depois de vários meses de investigação que culminou à de-

Agressor é procurado pelas autoridades

OPINIÃO

ISABEL DE ALMEIDA A ESQUINA DAS PALAVRAS isabelalexandraalmeida@ jornalconcelhodepalmela.pt

Media, Segredo de Justiça e Discussão Pública de Questões Judiciais Pendentes Diariamente, diversos media (e aqui entenda-se imprensa escrita e estações televisivas) procedem à cobertura intensiva dos grandes casos da justiça nacional, envolvendo crimes gravosos com enorme repercussão social, nomeadamente e para citar alguns exemplos, corrup-

Se ages contra a justiça e eu permito que assim o faças, então a injustiça é minha Mahatma Gandhi

ção, homicídios com contornos deveras violentos e revelando especial perversidade e casos de violência extrema no meio desportivo. Aceita-se e compreende-se que a imprensa tem de, legitimamente, seleccionar e trabalhar com informação julgada sensível, e por aplicação de critérios editoriais muito específicos, dar a devida atenção a toda matéria que seja do interesse público e do interesse do público, todavia, nos tempos que correm, em plena guerra de audiências e num momento em que a própria imprensa nas suas diversas modalidades vive tempos de crise e em clima de forte competitividade, urge pensar nos limites deontológicos que devem nortear o mundo da comunicação social. Todavia, quando pensamos na articulação entre dois mundos: o dos media e o da justiça, há que ter presente que nos estamos a mover em “areias movediças” onde nem todas as decisões são fáceis de tomar, onde nada é linear, nem existem manuais de instruções ou leis de cariz exacto e matemático que permitam escolher sempre o caminho indubitavelmente correcto.

Ainda assim, muito embora se compreenda a natural avidez do público, bem como o seu legítimo Direito a ser informado do que se vai passando de relevante na nossa sociedade, não deixa de me causar estranheza quando assisto a flagrantes violações potenciais do segredo de justiça ao assistir-se à transmissão televisiva de excertos de gravações reais (umas reais outras reconstituídas, mas onde, ainda assim, houve acesso a material sensível) de diligências judiciais da fase de inquérito criminal (uma fase do processo penal onde se encontram ainda em curso iniciativas e diligências de investigação de diversa ordem), designadamente, vem sendo recorrente assistir-se à publicação e/ou transmissão de excertos de diligências judiciais como primeiros interrogatórios de arguidos detidos (declarações estas prestadas perante juiz de instrução criminal na fase de inquérito). Acresce ainda que, todas estas diligências são comentadas não apenas em abstracto (por juristas e/ou advogados) e é legítima a análise e comentário de questões jurídicas por especialistas na matéria, desde que

tenção do agora arguido. A operação levada a cabo pela PJ fez com que numa busca domiciliária os inspetores conseguissem detetar diverso material informático, contendo ficheiros, imagens e vídeos relativos a pornografia infantil, que o arguido partilhava com recurso a software de conversação e partilha de ficheiros. O homem foi presente a Tribunal para primeiro interrogatório e conhecer as medidas de coação tidas em conta.

de forma abstracta e generalista (comentários estes que, verdadeiramente, servem o propósito de informar o público leigo sobre os meandros legais do nosso sistema judicial, tendo um pendor informativo e mesmo pedagógico), mas assiste-se a um certo despudor e desrespeito pelo segredo de justiça e até pelos Direitos, Liberdades e Garantias constitucionalmente consagradas de arguidos e vítimas de crimes quando se passa do comentário abstracto e generalista ao comentário e análise concretos e específicos de processos em curso, com o esmiuçar de detalhes que, quando chegam a público, podem fazer perigar as investigações em curso, e podem afectar princípios como o da presunção de inocência, ou mesmo, no reverso da medalha, sendo susceptíveis de influenciar negativamente os operadores judiciários e fazerem abalar a confiança, já de si frágil, que as vítimas e crimes podem depositar no nosso sistema judicial. São ligações perigosas, estas dos Media, do Direito e do Segredo de Justiça, pelo que é inevitável assumir este perigo e perguntar: “Quem guarda o Guarda?!”.


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