CICLISMO
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CLÁSSICA DA ARRÁBIDA UNIU OS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA EM GRANDE PROVA DE CICLISMO SIGA-NOS EM WWW.FACEBOOK.COM/JORNALCONCELHODEPALMELA DIRECTORA DONATILIA BRAÇO FORTE | ANO II | EDIÇÃO Nº37 | PREÇO 0,01€ | SEMANARIO | TERÇA-FEIRA | 19.03. 2019
MONTIJO
TÍTULO HISTÓRICO FUNDADO EM 1991
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MULHER VIVIA COM 38 ANIMAIS EM CASA SEM CONDIÇÕES FÍSICAS E DE HIGIENE
“O GRANDE MOTOR DE PROMOÇÃO DO QUEIJO DE AZEITÃO” P.8 e 9
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rancisco Macheta, um dos responsáveis da ARCOLSA, adianta que este é o ano das surpresas nas bodas de prata do Festival Queijo, Pão e Vinho e que ao longo destes 25 anos o certame tem sido o grande motor de promoção dos produtos regionais e em especial o Queijo de Azeitão
Alcochete P.11
SETÚBAL
FLAMINGO FOI O SIMBOLO DO STAND DE PROMOÇÃO DO MUNICÍPIO FAZENDO AS DELíCIAS DE GRAÚDOS E PEQUENOS NA BTL
EDIFICIO DA EDP ESTÁ NA MIRA DO MINISTÉRIO PÚBLICO, A JUSTIÇA TEM DÚVIDAS NA ALIENAÇÃO DO PATRIMÓNIO DA ELÉTRICA PORTUGUESA
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PALMELA
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INTOXICAÇÃO ALIMENTAR LEVA FUNCIONARIOS DA VISTEON AO HOSPITAL
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Jornal Concelho de Palmela Terça-feira, 19 de Março de 2019
ATUALIDADE Editorial
DONATILIA BRAÇO FORTE DIRETORA DE INFORMAÇÃO
As falsas beatas... O nosso quotidiano é vivido de uma forma tão rápida que parece que que a sociedade onde estamos atualmente inseridas está a perturbar as mentes das pessoas e depois nos cheguem noticias como na última semana com dois ataques, um no Brasil e outro na Nova Zelândia. Ataques esses que me deixaram a pensar no que se está a passar na humanidade, numa sociedade que mais parece estar desgastada e oprimida. Depois temos um outro tema que volta a assolar a Igreja Católica, onde os escândalos sexuais contra crianças voltaram a estar no “fio da navalha” havendo um leque de clero que já tenha sido afastado das suas funções por causa destes atos que são condenáveis aos olhos de todos aqueles que tem o discernimento de ver o que está bem e o que está mal. É neste tema que eu hoje foco mais no meu editorial, existem pessoas que na sociedade agem de uma forma muito psicótica, ora vejamos, durante a semana são da maior crueldade, difamando o próximo, agredindo quem quer que seja e depois ao domingo é o dia em que rumam às igrejas, fazendo-se do mais puro que há, para tomar a palavra do Senhor, mas para quê ir à igreja ao domingo se levam seis dias a praticar o mal e o pecado? Será que ser-se atualmente católico praticante adianta alguma coisa para minimizar todo o mal que se vai fazendo no dia-a-dia? Todos os dias temos noticiários a abrir com a morte do vizinho que matou o vizinho, a mulher que foi espancada até à morte pelo marido, o filho que é esbofeteado porque não quer tomar banho, o abandono e agressão aos animais, o que muitas das vezes me deixa a pensar se Deus sabe que esta humanidade se está a degradar. Sim, porque para ser católico não é preciso irmos à missa ao domingo ouvir o padre e depois de uma hora de palestra viramos costa e já na porta da Igreja estamos a agredir o próximo, falando mal dele pelas costas, sim, isso é a chamada beata falsa, pensem e reflitam nisso. Boa semana e boas leituras!
ESTA SEMANA Nesta edição o JCP destaca a Semana Descentralizada que se iniciou ontem na freguesia de Quinta do Anjo, onde o executivo camarário vai realizar várias reuniões com organismos e instituições locais. Destacamos ainda a intoxicação alimentar que levou alguns funcionários da empresa Visteon, em Palmela, a receber ajuda hospitalar
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DESTAQUE Esta semana destacamos a importância que têm os mercados semanais ou mensais na vida das populações locais, como o caso do mercado semanal do Lau que perdura há décadas e décadas, um mercado com história que noutros tempos servia ainda de mercado de trabalho, onde os trabalhadores rurais procuravam capataz para entregarem a sua mão-de-obra
PRIMEIRA MÃO
ALERTAS & RECADOS
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A edição desta semana abordou toda a dinâmica e trabalho que existe por detrás do Festival Queijo, Pão e Vinho, que se realiza todos os anos em S. Gonçalo, Cabanas. O JCP falou com Francisco Macheta, responsável pela ARCOLSA que nos explicou quais os objetivos do certame
REGIÕES
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Continua a ser uma das rubricas de maior êxito do JCP, com chamadas de atenção todos os dias por parte dos nossos leitores, onde relatam os vários problemas que existem nas suas localidades. Uma rubrica que tem servido para prestar um bom serviço público à população e um autêntico fiscalizador das autarquias
A Câmara Municipal do Montijo vai destacar na sua Semana Verde a mais portuguesas das árvores, a Oliveira, uma árvore que será o emblema das comemorações do Dia Mundial da Árvore. Várias oliveiras vão ser distribuídas pela população O médico Mário Moura foi a personalidade distinguida pelos rotários de Setúbal, pela sua ligação à cidade que já conta com 60 anos. Para além do homenageado, os rotários comemoraram ainda os 75 anos de existência do Rotary Club de Setúbal Já no campo do desporto, os clubes do concelho não tiveram um fim-de-semana favorável, com o Pinhalnovense a perder no campo do Real por três bolas a zero e o Palmelense também a perder com o vizinho Moitense, que ganhou por três bolas a duas. Mas nem tudo são más notícias, o triatleta pinhalnovense, Marco Miguel, foi convocado pela Federação Portuguesa de Triatlo para representar o país no Campeonato do Mundo que se realiza na vizinha Espanha
Ficha técnica Diretora / Editora: Donatilia Braço Forte Redação: Carmo Torres | Miguel Garcia | Isabel de Almeida | Pedro Carvalho | Júlio Duarte | João Aguiar Cadete | Elsa Peres Cronistas: António Correia | Tiago Machado | Fátima Brinca | António Vinagre Direção de arte & design: Ricardo Silva Serviços Administrativos: Paulo Martins Distribuição: DD DistNews Propriedade: PRESSWORLD Meios de Comunicação & Informação UNIP. Lda NIF: 514 965 754 Sede de Redação: Rua do Anselmo, AP. 94 * 2955-999 Pinhal Novo Contactos: 212 362 317 Detentores de 5% ou mais do capital da empresa – JDGN (100%) Email da Redação: informacao@jornalconcelhodepalmela. pt Email da Publicidade: comercial@jornalconcelhodepalmela.pt Email Geral: geral@jornalconcelhodepalmela.pt Impressão: Coraze Tiragem: 10000 (média semanal) Registo na ERC: 127135 Depósito Legal: 442609/18
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ATUALIDADE Semana marcada com visitas à freguesia de Quinta do Anjo
Semana Descentralizada ruma para aldeia de queijos e do pão ALDEIA DE QUINTA DO ANJO VAI RECEBER A INICIATIVA PROMOVIDA PELA CÂMARA MUNICIPAL DE PALMELA, ENTRE VISITAS E CONTACTO COM A POPULAÇÃO A SEMANA DESCENTRALIZADA RUMA ATÉ TERRAS DE QUEIJO E DE PÃO AUTÁRQUIAS
Donatilia Braço Forte
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uinta do Anjo é a freguesia que se segue na iniciativa “Semana Descentralizada”, depois de Pinhal Novo o executivo municipal de Palmela liderado por Álvaro Amaro (CDU) está de volta à estrada para rumar até terras do queijo e do pão. A iniciativa que arrancou ontem (segunda-feira) vai ser bastante recheada com visitas a obras que estão em curso mas o contacto com a população também está na agenda do executivo. A iniciativa ficará marcada ainda com a apresentação do programa do Festival do Queijo, Pão e Vinho, que se realizará no próximo dia 21 de março. Na quarta-feira realizar-se-á a habitual reunião pública da Câmara Municipal de Palmela, que se realiza na Coletividade do Bairro Alentejano, pelas 21h00, na sexta-feira é chegada a hora de atendimento descentralizado por parte dos vereadores com pelouro e do presidente. Vereadores da Oposição realçam importância da iniciativa Os vereadores da Oposição, que neste mandato passaram a participar nas visitas descentralizadas às freguesias, consideram a iniciativa de grande interesse porque “permite ficarmos a conhecer melhor o que são os problemas do concelho”. Depois da Marateca e Pinhal Novo, esta semana o palco da visita será a freguesia de Quinta do Anjo. A Quinta do Anjo é a terceira freguesia neste mandato a receber a visita dos autarcas, que irão contatar com os moradores, o movimento associativo e as empresas. As obras e os investimentos irão estar em destaque naquela que é
a freguesia mais industrializada do concelho, a par da dinamização das queijarias, dos produtos artesanais e regionais que continuam a ter um notório crescimento. Raúl Cristóvão: “podemos conhecer melhor o concelho” Os vereadores da Oposição têm participado em todas as visitas neste mandato, mostrando-se satisfeitos com o convite da maioria CDU. Para Raúl Cristóvão, vereador socialista, as visitas descentralizadas “têm todo o interesse no sentido e nas características do concelho, que ficamos a conhecer melhor”. Por outro lado, acrescenta “contatamos com pessoas e ficamos a saber os problemas que existem nos locais, que é claramente uma vantagem das semanas nas freguesias”. No entanto o autarca socialista lamenta que “esteja a haver um afastamento dos moradores nas sessões descentralizadas, que são muito demoradas e não aproximam os munícipes” e conclui “considero que é importante saber distinguir o que é importante do que é acessório, mas reafirmo que o modelo da descentralização é positivo”. Paulo Ribeiro: “é importante ver no terreno, as decisões que tomamos na câmara” O vereador da Palmela Mais considera que as Semanas das Freguesias “são importantes porque podemos ver no terreno algumas das decisões que tomamos na câmara, mas também nos permitem o contato com as populações”. No entanto o autarca social democrata não deixa de referir “fala-se muito em certas intervenções, mas o que podemos comprovar na visita que fizemos à freguesia de Pinhal Novo, que já se fala há tanto tempo dos logradouros e na altura em que visitámos a obra ainda estavam a montar os estaleiros. Também a intervenção há muito anunciada para o Largo da Mitra afinal ainda não tem o projeto aprovado” e realça “comprovámos que a Unidade de Saúde, apesar dos atrasos no início, parece estar agora no bom caminho”. José Calado: “as visitas são
Visitas e contactos com a população será uma constante nesta “Semana Descentralizada” na freguesia de Quinta do Anjo
importantes desde que tenham respostas imediatas” O vereador do Movimento Independente para a Mudança (MIM), José Calado, tem participado em todas as visitas acompanhado de eleitos das freguesias, destaca “são importantes desde que os problemas tenham respostas imediatas”. Mas não deixa de considerar que “está a haver um certo divórcio dos munícipes, que já se tinha verificado na Marateca e repetiu-se no Pinhal Novo, que é a maior freguesia e teve meia dúzia de pessoas a assistirem a sessão de câmara, onde se fez o balanço da visita”. Para o vereador do MIM “nota-se um certo cansaço das pessoas, que ouvem anunciar obras, que nunca mais começam, como por exemplo a Ribeira da Salgueirinha, uma aspiração da população de longa data, cuja situação se tem que resolver com urgência”. Na visita, lembra José Calado, “vimos alguma falta de limpeza nos terrenos, mas o exemplo tem que ser dado pelas autarquias e pelo Estado, que têm tudo na mesma”. A tão falada intervenção no Jardim José Maria dos Santos, destaca o vereador do MIM, “continua a aguardar dando azo a críticas, que também apoio, pois não concordo, que seja colocada neste espaço de referência da vila, uma central de camionagem. Os autocarros deviam ser tirados do centro da vila e não se mexer no jardim”.
Quinta do Anjo tem sido uma das freguesias que tem dinamizado o concelho, com a implementação da Autoeuropa sendo o maior parque industrial do concelho, mas os queijos de Azeitão que só tem o nome, mas que são produzidos na sua maioria em queijarias da região
Fátima Brinca CRONISTA
Olha o(s) bico(s) de papagaio(s) As pessoas que trabalham no campo acabam por sofrer da coluna devido ao enorme esforço físico. As pessoas de idade denominava essa doença por “bicos de papagaio”. Quando era mais jovem (sim hoje sou quase uma septuagenária!) fui com a minha avó ao médico e ela ao chegar a casa disse que afinal o mal de que sofria era “bicos de papagaio”. Nunca mais me esqueci do nome atribuído à tal doença. Quando fui com os meus pais ao mercado da Moita, na altura podiam vender-se os bezerros, ali no espaço do antigo matadouro, junto à Praça de Toiros, andámos a ver as bancas que tinham vários produtos, desde sementes, a árvores, animais e aves. Na banca das aves vi um enorme pássaro, que assobiava e dizia “olá”. Curiosa perguntei ao meu pai que pássaro era aquele, tendo sido esclarecida que se tratava de um papagaio. No regresso a casa fui a matutar no tal pássaro, que era o causador da doença da minha avó. Mal cheguei ao pé da minha avó disse-lhe: “avó vi a tua doença, que tem um bico curvado e até fala!” Depois do meu pai explicar o sucedido todos riram perante o meu ar de admiração e eu continuei “é verdade vi o bico do papagaio da tua doença e ele disse-me olá!” A minha avó (grande mulher!), apesar de analfabeta tinha uma inteligência enorme com um sorriso aberto respondeu “minha querida Nicha, como vens a doença da avó, não só tem bico, como também fala”.
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destaque Mercado Familiar do Lau
Palmela foi terra de azeite (nº 18) É verdade. Mas antes de avançarmos, vamos arrumar assuntos tratados, dando voz a ecos de leitores. O meu amigo Aristides, de Cabanas, manda dizer por amigo comum que também tem um poço e teve um burro. Se toda a gente do concelho que tem poço e teve burro desse sinal, nunca mais daqui saíamos; mas como é só o Aristides, aqui fica o eco. Também o Humberto Biu trouxe uma achega com interesse para a história do … não digo, em Palmela: em tempos passados, o sítio da terra amarela no sopé do castelo, a seguir à Esplanada, onde hoje assenta aquele feio reforço de cimento para não cair parte da pousada, foi lugar onde a rapaziada ia aliviar…O Humberto diz que era preciso ter cuidado, porque a rapaziada da oficina do Costa, na altura lá para o Arrabalde, deixava aquilo um bocado armadilhado! Limpemos a crónica de maus cheiros e vamos a assunto mais limpo: Lagares de azeite em Palmela Palmela foi terra de azeite, sim senhor. Quando abordámos este tema em conversas sobre histórias de Palmela, nunca imaginámos que havia tantos. Não no concelho, mas na vila. Hoje, quem apanhar azeitona em Palmela e quiser levá-la a um lagar para fazer azeite, terá de ir até Montemor o Novo ou Alcácer do Sal. Há documentos muito antigos sobre os Lagares da Ordem de Santiago em Palmela, que foram estudados por uma pessoa da Universidade de Coimbra, especialista em História. Mas o tema dos lagares em Palmela, visto por um estudo profundo, era demasiado para nós. Fomos à nossa memória e a alguma documentação. Eis o que achámos: A rua Hermenegildo Capelo dantes chamou-se Rua dos Lagares, Rua da Água Russa e Rua Nova. É certo que já ninguém se lembra disto e o nome que tem hoje foi-lhe dado em 1883, mas isso é assunto para outra ocasião. Ela vinha desde a Esplanada, passava diante da Câmara, descia pela Praça do Pelourinho e vinha por aí abaixo. Era uma vala por onde corria a água russa dos lagares. Vamos a eles.
ANTÓNIO CORREIA COLABORADOR
1 –Lagar de quatro varas (de quatro presa à vara, à moda dos lagares romanos) que foi da Ordem de Santiago e onde foi a discoteca Laurindo’s. 2- Lagar do Trajano, onde foi a casa do Isidoro da Maria Agostinha. 3 -Teria havido um, numa casa que foi do Isidoro da Maria Agostinha, em frente da Câmara, onde está uma obra embargada; consta que foi aí encontrada uma pedra de lagar. 4- O mesmo terá acontecido numa casa da rua de Nenhures, que foi do marido da Judite da Marta, a última à esquerda antes das escadinhas. 5 - Teria existido um em frente da Câmara, junto à casa que liga com a taberna, hoje café. 6 - Lagar do Chitas, na Travessa da antiga rua de São Sebastião, hoje Rua Joaquim Brandão. 7 - Lagar com duas varas na Rua de São Sebastião. Será o que era conhecido por lagar do Visconde? 8 - Lagar no Largo de São Sebastião, onde era a adega do Manuel Benjamim, onde tinha sido a capela de São Sebastião. 9- Lagar na antiga capela de Santana, lagar dos Naíchas. 10- Lagar na antiga Rua de Santo António, actual rua Heliodoro Salgado, onde depois foi a adega de Isidoro Atalaia. 11- Lagar de Azeite na Rua do Chafariz. 12- Lagar do Chitas (outro), que foi depois de Amadeu Costa, ao lado da que foi a Auto Reparadora. 13- Lagar onde é atualmente a loja dos chineses, em frente da Sivipa. 14- Lagar da Volta Pedra. Há ainda referências ao lagar do Fidalgo e lagar do Guerreiro, na Praça do Pelourinho. São lagares da vila, mas eram dignos de nota os três lagares da Quinta do Anjo: Lagar dos Bicos, Lagar do Quaresma e Lagar do Vale de Alhos. Palmela foi de facto uma terra de azeite, hoje, quem apanhar azeitona aqui e quiser fazer azeite, os lagares mais perto são em Alcácer do Sal e Montemor o Novo! Tudo mudou tanto.
Apesar de pequeno presta um valioso serviço à comunidade O MERCADO DO LAU CONTINUA A SERVIR A COMUNIDADE RURAL, QUE TRANSFORMA O ESPAÇO NUMA VIVÊNCIA FAMILIAR TODAS AS TARDES DE SÁBADO, JUNTO À ASSOCIAÇÃO DE MORADORES.MAS SE O MERCADO É PEQUENO NO TAMANHO É GRANDE NA QUALIDADE DOS SEUS PRODUTOS E NOS PETISCOS QUE OFERECE AOS CLIENTES, QUE APÓS O TRABALHO DO CAMPO, ALI VÃO FAZER AS SUAS COMPRAS. LOCAL
Redação e FB
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Mercado inclui vendedores de enchidos, de roupas, de frutas e hortícolas, pão e petiscos, onde se destacam as sandes de chouriço de sangue, os couratos, as bifanas à moda do Lau e as entremeadas. O vendedor de enchidos veio de Setúbal e é o mais novo no Mercado, que atrai os clientes com a oferta de torresmos, queijos de ovelha e de cabra, as morcelas, o chouriço mouro e de carne. Na banca da fruta com destaque para as laranjas, os peros, peras, uvas e até algumas iguarias tropicais, desde bananas, as mangas e os Kiwis, onde também predominam as couves, repolhos, cenouras, grelos e nabos. Os dois espaços de roupa têm uma enorme diversidade, desde a langerie, as batas, as camisolas, calças, os casacos, os coletes e a roupa interior, desde a mais tradicional à mais ousada. Mas o espaço que atrai mais clientes é o de comes e bebes, onde se podem degustar desde a excelente bifana aos típicos couratos sempre acompanhados do vinho de grande qualidade. Um dos dirigentes da Associação de Moradores do Lau reconhece que o Mercado “atrai muita gente, com destaque para os trabalhadores rurais, que depois de deixarem a faina vêm aqui comprar o que precisam” e conclui “existe uma grande cumplicidade entre os vendedores e os compradores, o que torna este espaço num Mercado Familiar”.
Mercado do Lau sempre foi um local com história
Vendedores são quem dá vida à população todos os sábados
Os petiscos é que mais se destacam
Jornal Concelho de Palmela Terรงa-feira, 19 de Marรงo de 2019
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Jornal Concelho de Palmela Terça-feira, 19 de Março de 2019
sociedade Iniciativas dinamizam o concelho
Esta semana não perca…. tome nota na sua agenda
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concelho de Palmela é palco de diversas iniciativas, que se realizam ao longo desta semana. Tome nota na sua agenda para não deixar escapar os principais eventos. Dia do Pai assinalado com artesanato Uma Mostra de Artesanato e Produtos Regionais tem estado a decorrer no Mercado Municipal do Pinhal Novo. O evento conta a participação de artesãos e pequenos produtores do concelho de Palmela. O Dia do Pai, que se assinala hoje, dia 19 de Março, terá principal destaque na Mostra de Artesanato, entre as 9h00 e as 13h00, no Mercado Municipal. Entretanto a Câmara de Palmela já agendou outras Mostras, que irão decorrer no primeiro fim de semana de cada mês, nas seguintes datas: - 6 e 7 de Abril - 2 a 5 de Maio (Dia da Mãe) - 8 e 9 de Junho - 6 e 7 de Julho - 3 e 4 de Agosto
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- 7 e 8 de Setembro - 5 e 6 de Outubro - 2 e 3 de Novembro - 7 e 8 de Dezembro - 14 a 24 de Dezembro (Natal)
no Bairro Alentejano
A coletividade do Bairro Alentejano recebe amanhã, a partir das 21h00, os autarcas do concelho, que irão realizar a sessão pública descentralizada, na Freguesia de Quinta Feira do Emprego e do Anjo. Antes da discussão das proposEmpreendedorismo tas da ordem de trabalhos, os moradores poderão colocar questões ao presidente da A III Feira de Emprego e Empreendedo- autarquia, Álvaro Amaro. rismo irá decorrer amanhã, dia 20 de Março, entre as 9h00 e as 13h00, na Biblioteca Bagageira Aberta Municipal de Palmela. A iniciativa é organino Largo de S. João zada pelo projeto comunitário CLDS-3G Palmela, que resulta da parceria entre três A iniciativa Bagageira Aberta irá decorrer entidades do concelho de Palmela (Fun- no próximo sábado, dia 23 de Março, entre dação COI, Centro Social de Quinta do as 9h00 às 18h00, no Largo de S. João. Anjo e ADREPES) e inclui o seminário Os participantes terão oportunidade de “Ser Empreendedor”, onde será aborda- vender ou trocar artigos em segunda mão do o ERASMUS Young Entrepeneurs, com as receitas das inscrições a reverterem os financiamentos existentes e conversas a favor do Centro Social de Palmela para informais com empreendedores sobre os funcionamento e atividades. desafios do seu percurso. Os participantes A “Bagageira Aberta em Palmela” aconpodem contactar com as empresas presen- tece uma vez por mês, aos sábados (com tes e candidatar-se a ofertas de emprego. exceção dos meses de Agosto e Dezembro). A próxima Bagageira será no dia 20 Sessão de Câmara de Abril.
Funcionários sentiram-se mal na fábrica de Palmela
14 trabalhadores da Visteon com intoxicação alimentar TRABALHADORES QUEIXARAM-SE DE MÁ DISPOSIÇÃO, E FORAM LEVADOS PARA O HOSPITAL COM DIAGNÓSTICO DE INTOXICAÇÃO ALIMENTAR SAÚDE
Carmo Torres
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ma intoxicação alimentar ocorrida na passada quarta-feira, dia 13, levou quatorze trabalhadores da Visteon Palmela ao hospital. Tudo aconteceu no turno da noite, e depois do período da hora de jantar, quando começaram a sentir-se mal, acabando os agentes de proteção civil a serem chamados à unidade, que está instalada no Parque Industrial das Carrascas, para assistir às ví-
Unidade de Palmela onde aconteceu a intoxição alimentar
timas. Os bombeiros foram alertados para o incidente às 23h54 desse dia, tendo sido mobilizado para o local diversos meios de sete corporações de bombeiros da região, que assistiram as vítimas no local, transportando-as depois para o Hospital de São Bernardo, em Setúbal, excepto duas pessoas, que recusaram transporte ao hospital e foram assistidas no local.
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entrevista O Festival que acolhe milhares de visitantes todos os anos...
«O Festival tem sido um grande veículo de promoção» FRANCISCO MACHETA, PRESIDENTE DA ARCOLSA - ASSOCIAÇÃO REGIONAL DE CRIADORES DE OVINOS LEITEIROS DA SERRA DA ARRÁBIDA, ELEMENTO DA ORGANIZAÇÃO DO FESTIVAL DO QUEIJO, PÃO E VINHO DE QUINTA DO ANJO, QUE SE REALIZA ANUALMENTE EM S. GONÇALO, CABANAS, FALA AO JCP SOBRE A 25.ª EDIÇÃO DESTE EVENTO QUE ATRAI À REGIÃO MILHARES DE PESSOAS
FESTAS & ROMARIA
MIGUEL GARCIA E CARMO TORRES
Como estão a correr os preparativos para a Feira do Pão, Vinho e Queijo? Está tudo pronto neste momento, faltam apenas alguns pequenos pormenores para encerrar o programa. Temos tudo organizado neste momento, poderíamos começar para a semana, mas por enquanto ainda não conseguimos controlar a meteorologia, mas esperamos que este ano o Sol colabore. Em termos de expositores temos a listagem completa, até porque os participantes do ano anterior são sempre convidados para o ano seguinte, e isso leva a que o pavilhão fique completo rapidamente. Dos quarenta expositores do ano passado apenas não volta
um deles, porque terminou a sua actividade, pelo que repetimos esses 39 e teremos um novo expositor. Quando temos de substituir algum, optamos por que este seja dentro do mesmo sector. “ Moinhos Vivos demonstram como se faz o pão tradicional Qual será esse novo expositor? É uma empresa que há muito tempo gostaríamos de ter no nosso evento, do sector da panificação, ligado ao projecto dos ‘Moinhos Vivos’ e como forma de divulgação, junto com o nosso museu, divulgar o nosso pão. O Pedro Lima tem esse projecto, está com muitas iniciativas e muitas boas ideias, e iremos aproveitar essa dinâmica. E relativamente aos doces da região? Infelizmente temos limitação em termos de espaço que não nos permite aumentar o número de expositores. Penso que temos apenas um produtor de bolos presente, mas é sempre uma hipótese aumentar essa representação dentro do possível, se calhar com alguém que tenha já um certo ‘nome’ enquanto embaixador dos doces e da região. Este ano é a 25.ª edição, e o que prepararam para cele-
Francisco Macheta apresenta o espaço da 25ª edição do Festival
Irmãos são os responsáveis pela ARCOLSA
brar as ‘bodas de prata’? Estou na organização há sete anos, se calhar dos que mais edições consecutivas realizei. Este ano vamos ter um museu, um núcleo museológico que os visitantes já conheceram o ano passado e que esteve em obras. Iremos ter ovelhas saloias, uma raça que esteve em extinção, mas que já ganharam um concurso na Quinta do Anjo. Queremos aproveitar o Festival para promover a raça e tentar que não desapareçam por completo. Temos aqui um forno que vai ser passado para outro lado e teremos demonstrações ao vivo de fabrico e cozedura de pão, algo que consideramos muito importante; e gostaríamos de ter demonstrações de fabrico do vinho, mas isso implica uma logística muito maior e não conseguimos. Teremos as visitas e workshops, a sopa caramela e a divulgação do mercado Caramelo, que nos leva depois a esse evento no Pinhal Novo a fazer umas demonstrações do fabrico de queijo. E claro, vamos ter algumas surpresas.
São importantes este tipo de eventos para a região? Sim, sem dúvida. A ARCOLSA tem cerca de trinta anos, mas ainda hoje é mais fácil chegar a qualquer lado e identificar-me como elemento da organização do festival do Pão, Queijo e Vinho, do que da associação. A grande importância deste evento é podermos divulgar o que aqui é feito em termos gastronómicos e de cultura e essa é uma preocupação que temos tido nos últimos sete anos e para isso convidamos grande parte das colectividades da nossa região para participarem, de forma que seja uma verdadeira mostra da nossa região. Procuramos que sejam exclusivamente de cá, e só complementamos com alguns produtos que não existam na região. E posso afirmar que o Festival tem sido um grande veículo de promoção, tendo o queijo como grande diferenciador, e isso também fica demonstrado no crescimento de visitantes todos os anos. Por isso é que é importante que hajam estas ligações entre produtores do queijo, vinho e pão,
porque somos todos um só e temos de trabalhar em prol dos nossos produtos, e assim conseguimos crescer muito mais rapidamente, em vez de cada um ‘puxar’ para o seu lado.
Todos os anos o certame acolhe milhares de visitantes que ficam a conhecer por dentro toda a dinâmica no setor do queijo, do pão e do vinho
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entrevista protocolo com as escolas, e é fascinante a necessidade que elas têm de tocar na lã virgem, que não conhecem, porque só conhecem aquela que já está transformada em roupa. Quando tosquiamos uma ovelha à frente deles, ficam loucos, e acabam por levar consigo toda a lã, tal é o entusiasmo. Quem faz a tosquia não masca pastilhas? (Risos). Tentámos fazer isso até para o nosso cartaz, o Luís ainda fez de modelo e fomos tentar tosquiar umas ovelhas saloias com uns penteados radicais, mas não correu como esperávamos e desistimos. É que a nossa tentativa era feita ao ‘vivo’ e a dos comerciais é feita com tecnologias.
O queijo de Azeitão é o forte produto regional em destaque nos três dias do certame
Como tem decorrido em termos de visitantes? Em 2018 o número de visitantes rondou os dezassete mil durante os três dias do Festival. Em 2017 tivemos cerca de dezoito mil, mas o ano passado tivemos a infelicidade de às 16h00 começar a chover muito e isso afastou visitantes. Este ano apontamos para os 14 a 15 mil mas podemos sempre vir a ter agradáveis surpresas como em 2018. A maior parte são pessoas de fora, até porque enviamos muitos convites e damos alguns livre-trânsitos. O que contabilizamos como visitantes, que pagam o bilhete, são pessoas que vêm das zonas limítrofes e de Lisboa. Quem faz a divulgação e promoção do Festival? A promoção é inteiramente feita pela Câmara Municipal de Palmela. A ARCOLSA divulga o Festival na sua página do Facebook. O Festival tem também uma componente solidária, com a Casa Gaiato. Como funciona? Além dessa, contactam-nos sempre imensas entidades a pedir apoio e para estarem cá com venda de bens ou peditório, mas temos de limitar o espaço. Há vários anos que apoiamos a Casa Gaiato, e que fazemos de muito bom grado, eles trazem para cá as laranjas da sua produção, e com isso arrecadam
algum dinheiro. Temos também connosco os Escuteiros da Quinta do Anjo e o Centro Social da Quinta do Anjo, e tentamos envolver no Festival todas essas entidades, mais uma vez, da nossa região, e também uma preocupação que todos devemos ter, de carácter solidário. Outra das vertentes do Festival é o enfase na parte equestre, isso tem ajudado? Sim. Nestes 25 anos o Festival tem tido evoluções. Devido às restrições sanitárias não tem sido fácil mas conseguimos ter exposição de ovinos e de equídeos e conseguimos com isso uma maior diversidade. Muitas pessoas que nos visitam não têm qualquer contacto com o campo e por isso quanto maior diversidade, melhor. O sector dos equídeos permite-nos ter uma actividade permanente. É como se tivéssemos dois palcos: um dentro da tenda com actividades culturais regionais e outro no exterior com as exibições equestres, e as pessoas adoram essa interação directa com os animais. Também têm tido sucesso com as demonstrações de tosquias de ovelhas? É verdade, foi uma aposta ganha. O ano passado tínhamos um projecto para demonstração de tosquia mecânica e tosquia manual, mas infelizmente não foi possível avançarmos com isso devido à chuva. Este ano queremos começar
por aí, mostrar a evolução que existiu nesse sector e também explicar às pessoas o motivo pelo qual as tosquias são importantes para o animal, porque quando há excesso de lã, o calor leva-as a deixarem de se alimentar e de produzir leite; explicar as condições como são feitas as tosquias e manietados os animais, que hoje em dia já nem usa cordas para evitar o mínimo de stress possível. É importante até para as crianças terem esse conhecimento. No nosso museu recebemos por ano cerca de quinhentas crianças, o que temos em
Que feedback têm tido das sucessivas edições dos festivais? Temos tido sempre um bom feedback. Há quem nos venha dar os parabéns pela forma como o Festival tem crescido, mas também temos críticas e essas servem para conseguirmos fazer ainda melhor. Todos os anos tentamos, com pequenos pormenores, ir acertando aquilo que nós identificamos como falhas do ano anterior, e ir colmatando isso. As críticas positivas que recebemos dão-nos também conta dessas melhorias de ano para ano. Foi melhor ou pior para o Festival a saída do centro da aldeia para este espaço? Uma pergunta difícil. Na altura isso foi um risco, mas foi uma evolução. Eu não fazia parte da direcção da Associação, mas recordo-me que houve o pro-
blema da queda do pavilhão, a Câmara Municipal reuniu com os produtores para serem estes a organizar, continuando a autarquia a fazer a promoção e na altura o senhor Pedro Fontes disse que, caso os produtores não quisessem, seria a ARCOLSA a assegurar o Festival. Desta mudança pudemos retirar que o Festival teve um crescimento muito grande. Temos muito mais espaço, o que leva ao aumento do número dos visitantes. Sendo eu da Quinta do Anjo, não escondo que preferia que o Festival decorresse lá, mas admito que o evento só teve a ganhar com a mudança e não perdemos o carácter de ruralidade que o distingue. A quem pertence o espaço onde agora decorre o Festival? O espaço é da Confederação dos Agricultores de Portugal, com quem vamos tentar celebrar uns protocolos que permitam à ARCOLSA fazer aqui mais eventos a longo prazo. Gostaríamos de fazer aqui um evento com cavalos, com a Quinta dos Barreiros, e um espetáculo de Natal promovido por uma empresa de música. Queremos dinamizar este espaço, que está a precisar de obras, e criar infraestruturas para o tornar autossustentável. Não faz sentido que todos os anos se façam obras, o que pretendemos é aumentar as receitas para as investir em obras definitivas e na sua manutenção. Já temos pavilhões, mas precisamos de telhados, de novas redes para a rua, há sempre algum vandalismo e lixo.
Queijo, Pão e Vinhos são os reis do certame
10 Jornal Concelho de Palmela Terça-feira, 19 de Março de 2019
alertas & recados
Leitores atentos denunciam situações
Limpeza dos terrenos: prazo acabou! Salvo raras exceções, que testemunhámos nas zonas rurais do concelho, muitos terrenos não foram limpos dentro do prazo que terminou na passada sexta-feira, dia 15 de Março. O nosso leitor José Oliveira enviou-nos um alerta pertinente, que se prende com um terreno no Bairro Joaquim Maria, onde as ervas crescem a belo prazer, a um escasso metro das casas, conforme a foto documenta. A situação “é alarmante pois este bairro localiza-se em pleno centro do Pinhal Novo, junto à Estrada dos Espanhóis” refere o leitor que se interroga “o prazo de limpeza acabou, qual vai ser a decisão da autarquia?”
e algumas dúvidas tivéssemos sobre o sucesso desta rúbrica, os mails, telefonemas e contatos diretos que recebemos são a prova de que os lei-
tores do JCP estão atentos e escolhem para os seus Alertas & Recados o Jornal Concelho de Palmela.
Poste ameaça cair Ali bem perto do Campo do Pinhalnovense, nas traseiras da antiga Pluricoop, há um posto de iluminação, que se inclina perigosamente, num cai não cai. José Pinto mandou-nos a imagem de alerta e revela “está assim há meses ameaçando cair, num local que serve de estacionamento a diversas viaturas”. Este munícipe manda mais um recado “é tempo de intervir, antes de acontecer a queda que provocará elevados prejuízos”.
As canas não estão contempladas na lei?
Os semáforos da discórdia Não temos conhecimento que haja uns semáforos que causem tanta discórdia. A situação foi denunciada na última Assembleia Municipal pelos deputados José Carlos de Sousa (PS) e por Teresa Marta (PSD/CDS), que alertaram para os semáforos colocados no cruzamento da Rua António Sérgio/Infante D. Henrique, que “nas horas de ponta congestionam o trânsito obrigando a demoradas esperas”. Também o munícipe António Silva, que diz “utilizar a Estrada dos Espanhóis, que em horas de ponta obriga a longas esperas depois de terem sido colocados os semáforos”. Este leitor considera “uma má decisão pois nunca houve congestionamentos de trânsito nesta zona, e com os semáforos é o que se vê”. Na sessão da Assembleia Municipal, o presidente da Câmara,
S
Álvaro Amaro, esclareceu que “a semaforização foi solicitada pelos moradores da Urbanização Quinta de Matos e procedemos à afinação dos semáforos para melhorar a situação”. Mas na verdade o congestionamen-
to acontece nas horas de ponta, agravando-se depois da instalação da empresa de contentores que abriu na antiga fábrica Electro Arco.
O nosso leitor João Machado pergunta “se a lei da limpeza dos terrenos abrange também o matagal de canas, que se localiza na rua sem saída do antigo médico Ferreira Lopes?” O leitor confessa “não sei se o canavial pertence à REFER ou
à Câmara, mas de uma coisa tenho a certeza: é urgente limpar o local…” O JCP abordou há duas edições atrás a situação não só do canavial, mas também do cheiro da vala, mas tudo continua na mesma.
Por hoje ficamos por aqui…. Estejam atentos e mandem-nos os vossos alertas e recados, que publicaremos com todo o gosto.
Jornal Concelho de Palmela Terça-feira, 19 de Março de 2019
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montijo & Alcochete União de Freguesias foi a escolhida para visitas do executivo
Executivo em visita ao Montijo e Afonsoeiro com enfoque no espaço público
Oliveira será a árvore destacada nas comemorações da Semana Verde
Semana Verde do Montijo assinala Dia Mundial da Árvore
AUTÁRQUICAS Carmo Torres
O
presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta, acompanhado pelos vereadores Maria Clara Silva, Ricardo Bernardes e Sara Ferreira, deu continuidade ao ciclo de visitas pelas freguesias do concelho, com a deslocação ao território da União das Freguesias do Montijo e Afonsoeiro, nos dias 11 e 12 de março. Aos autarcas da câmara, juntou-se o executivo da freguesia, liderado pelo presidente da junta, Fernando Caria, numa visita que percorreu os diversos bairros e permitiu verificar as intervenções recentemente efetuadas no espaço público e outras que necessitam de ser executadas. No centro da cidade, Nuno Canta, Fernando Caria e a restante comitiva deram particular atenção à Frente Ribeirinha e as questões da reabilitação urbana. Visitaram também o Bairro da Caneira, onde os moradores solicitaram mais iluminação na estrada que liga o Montijo ao Samouco, e no Bairro do Saldanha, a analisar a futura intervenção na Praceta Cidade de Braga. No dia seguinte, a visita centrou-se na zona do Afonsoeiro, Alto das Vinhas Grandes, Charqueirão e Colinas do Oriente, onde os principais assuntos prenderam-se com a necessidade de marcação de lugares de estacionamento junto ao Centro de Saúde de Afonsoeiro, a poda de árvores em ruas no Alto
Executivo da Câmara e da União de Freguesias em visita pela cidade
das Vinhas Grandes, a limpeza e corte de ervas no Charqueirão e a colocação de pavimento nas áreas de circulação do Jardim da Praça da Paz para facilitar a mobilidade dos cidadãos. No primeiro dia de visita teve lugar também uma reunião com as instituições que oferecem respostas sociais no território da União das Freguesias de Montijo e Afonsoeiro, que apontaram como principais problemáticas a necessidade de instalações próprias ou de obras nos edifícios existentes, assim como o reforço das parcerias com as autarquias e entre as próprias instituições. O presidente da Câmara Municipal do Montijo enalteceu o papel fundamental destas instituições na integração social, no combate à exclusão e no apoio à população de maior vulnerabilidade e mostrou disponibilidade da Câmara para continuar a cooperar com as instituições, no sentido da resolução
de alguns dos problemas apresentados. Nas reuniões com os munícipes, destacou-se a presença da Associação de Moradores das Colinas do Oriente que colocou aos autarcas um conjunto de intervenções que são necessárias realizar no espaço público daquele bairro, entre as quais a colocação de passadeiras sobreelevadas na Av. Rainha Santa Isabel e a requalificação da fonte localizada na Praça da Liberdade. Aos moradores foi explicado por Nuno Canta que a Câmara irá efetuar a sobreelevação de uma das passadeiras nessa via para tentar minimizar as velocidades praticadas pelos automobilistas, e irá demolir a fonte e nivelar o pavimento no local, já que existe concordância com a Comissão de Moradores para a execução da intervenção. A próxima visita do executivo municipal terá lugar no dia 25 de março, à União das Freguesia de Pegões.
Flamingo faz sucesso na Bolsa de Turismo de Lisboa
Munícipio de Alcochete apostou no turismo de natureza na BTL A BOLSA DE TURISMO DE LISBOA FOI ESTE ANO A GRANDE APOSTA DOS MUNICÍPIOS REPRESENTADOS QUE APROVEITARAM O EVENTO PARA PROMOVER O TURISMO DOS SEUS CONCELHOS, E ALCOCHETE NÃO FICOU ATRÁS TURISMO
Júlio Duarte
O município de Alcochete fez sucesso com a apresentação do seu flamingo, um símbolo da vila ribeirinha do Tejo que andou a desfilar pelos vários corredores da Bolsa de Turismo
de Lisboa (BTL) deliciando os pequenos e graúdos com as suas habilidades, mas o objetivo do flamingo foi a promoção do turismo do concelho, que esteve patente no stand da ERT-RL, no espaço de Alcochete – A Luz do Tejo. Para além da divulgação do turismo ambiental, a Câmara Municipal destacou ainda a Fundação das Salinas do Samouco que apresentou todas as suas atividades de natureza e também destacou divulgou o FestiSal que vai realizar-se este ano a 20 de julho. A prova de vinhos e a degustação de produtos regionais também foi uma constante durante os cinco dias da BTL. Agora é momento de usufruir de
toda uma paisagem divinal de dos vários eventos que a vila tem para lhe dar.
Câmara do Montijo destaca este ano a oliveira como a árvore da semana verde
A oliveira será a árvore-emblema de mais uma «Semana Verde» no concelho do Montijo, que assinala o Dia Internacional da Árvore, de 18 a 23 de março, que será ofertada aos munícipes (conforme disponibilidade de stock), e plantada, simbolicamente, no dia 21 de março, às 15h30, no Jardim Casa Mora. Em 2019, a Semana Verde aposta no modelo parking day com o objetivo de dar mais visibilidade à iniciativa e sensibilizar a comunidade para a não utilização do automóvel no centro da cidade e por isso, ao longo da semana, o separador central da Avenida 25 de Abril, entre a Biblioteca Municipal e o Jardim Casa Mora, estará vedado ao estacionamento e no local vão decorrer diversas atividades, com momentos de lazer, um espaço de leitura, atividades para crianças, sempre numa abordagem pedagógica no sentido de promover a sensibilização ambiental. No dia 18 de março, entre as 10h00 e as 12h00, existirá um posto móvel do veterinário municipal que estará a realizar a vacinação contra a raiva e a microchipagem dos animais de estimação. No dia 20 de março, entre as 10h00 e as 16h30, o Posto de Turismo do Montijo dará a conhecer as ofertas turísticas do concelho, do campo à cidade. As atividades principais vão decorrer no Dia Mundial
da Árvore, 21 de março. Das 10h00 às 16h30, o atelier “Semear para Crescer” vai ensinar às crianças mais sobre hortas. Também para os mais pequenos, às 15h00, no Jardim Casa Mora, a Hora do Conto é dedicada à história “A Árvore Elvira”. De seguida, no mesmo local, terá lugar a plantação simbólica de oliveiras. A Semana Verde vai prosseguir ao longo do dia 22 de março, no corredor central da Avenida 25 de Abril, com um convite para relaxar, beber um chá e comer fruta fresca. Para terminar, o dia 23 de março é dedicado aos animais, com o Dia do Cão. Das 10h00 às 12h00, haverá demonstrações de agilidade e obediência e um workshop de treino básico para cães e donos pelo Doggy Clube (inscrições limitadas). No Jardim Casa Mora irá decorrer o II Encontro Nacional de Furões. A Semana Verde é promovida pela Câmara Municipal do Montijo, através da Casa do Ambiente, com o objetivo principal de sensibilizar a população para a importância da preservação das árvores visando o equilíbrio ambiental e ecológico, e a promoção da qualidade de vida dos cidadãos.
12 Jornal Concelho de Palmela Terça-feira, 19 de Março de 2019
setúbal Edifício da EDP em Setúbal pode estar na mira da justiça
EDP Distribuição desconhece qualquer investigação do MP A EMPRESA DE ELETRICIDADE JÁ GARANTIU QUE DESCONHECE <<QUALQUER INVESTIGAÇÃO>> POR PARTE DO MINISTÉRIO PÚBLICO SOBRE SUSPEITA DE UMA VENDA IRREGULAR DE EDIFÍCIOS POR PARTE DA EDP JUSTIÇA
MIGUEL GARCIA
A
justiça pode estar de olho na venda de edifícios da EDP Distribuição, um desses edifícios é o que recentemente foi cedido pela empresa à Câmara Municipal de Setúbal. Na última audição da comissão parlamentar de inquérito ao pagamento de rendas excessivas aos produtores de eletricidade, o secretário de Estado da Energia, João Galamba, adiantou que a suspeita de uma venda irregular de edifícios por parte da EDP está em investigação no Ministério Público, depois de ser questionado pelo PCP sobre o edifício situado em Setúbal. Já a EDP Distribuição afirmou
A Câmara de Setúbal aprovou um concurso público para a contratação de um leasing imobiliário na ordem dos 2,6 milhões de euros para aquisição do edifício-sede da EDP
<<desconhecer qualquer investigação em curso pelo Ministério Público sobre a alegada ‘venda irregular de edifícios por parte da EDP>>, adiantando ainda que <<não houve qualquer alienação de bens a quaisquer concessões >>. Fonte próxima da EDP adiantou que “não foi efetuada a alienação de qualquer imóvel da EDP Distribuição em Setúbal, tendo sido celebrado um contrato de arrendamento com a Câmara Municipal de Setúbal de um prédio não afeto às concessões de distribuição de eletricidade, em dezembro de 2018”. Na comissão parlamentar o secretário de Estado da Energia foi questionado pelo deputado do PCP, Bruno Dias, sobre a venda do edifício-sede da EDP em Setúbal, porque segundo os comunistas, o património não será da elétrica, mas sim da concessão. “Havia uma suspeita de uma venda irregular. Essa matéria está no Ministério Público. Não vou fazer comentários sobre isso. A venda de edifícios por para da EDP está no Ministério Público em investigação”, respondeu o governante.
Edifício que está envolvido na polémica da alienação de bens da EDP
Aniversário do Rotary Club de Setúbal
Comemorações com homenagem a Mário Moura O MÉDICO MÁRIO MOURA, QUE ADOTOU SETÚBAL HÁ 60 ANOS COMO CIDADE DO CORAÇÃO, FOI HOMENAGEADO NAS COMEMORAÇÕES DOS 75 ANOS DO ROTARY CLUB DE SETÚBAL. NA HOMENAGEM PARTICIPOU TAMBÉM A GOVERNADORA ROTÁRIA, ILDA BRÁS, E CERCA DE UMA CENTENA DE REPRESENTANTES DE CLUBES ROTÁRIOS DO CONTINENTE E ARQUIPÉLAGO DOS AÇORES. Médico Mário Moura foi homenageado pelos rotários SAÚDE
Redação e FB
O
Rotary Club de Setúbal inaugurou uma exposição alusiva aos 75 anos da instituição, na Casa Bocage, que se irá manter patente ao público
até ao próximo dia 21 de Março. A inauguração contou com a presença de Ilda Brás, Governadora Rotária do Distrito 1960 (que engloba os clubes do sul do território continental nacional e arquipélagos da Madeira e
Açores), do vereador Carlos Rabaçal, em representação da presidente da Câmara de Setúbal. Também marcaram presença o Bispo de Setúbal, D. José Ornelas e Eugénio Fonseca, presidente da Cáritas Portuguesa.
Diversas personalidades locais participaram na homenagem
As comemorações incluíram também a realização de um Jantar Festivo onde foi homenageado o Sócio Honorário Mário Moura, pelos seus 60 anos de participação e intervenção activa no clube e na comunidade
setubalense. O jantar contou com a presença de cerca de uma centena de representantes de clubes rotários do continente e arquipélago dos Açores, bem como representantes da estrutura rotária portuguesa.
Jornal Concelho de Palmela Terça-feira, 19 de Março de 2019
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empresas & economia Transferência de Competências na área da Educação
SIVIPA sugere prendas para o Dia do Pai
Autarcas da Região mostram-se preocupados
A SIVIPA sugere prendas de gosto para o pai
OS VEREADORES DA EDUCAÇÃO DA REGIÃO DE SETÚBAL QUEREM REUNIR COM O GOVERNO PARA PARTILHAREM PREOCUPAÇÕES SOBRE O QUADRO DE TRANSFERÊNCIA DE COMPETÊNCIAS PARA OS ÓRGÃOS MUNICIPAIS E PARA AS ENTIDADES INTERMUNICIPAIS NO DOMÍNIO DA EDUCAÇÃO
A EMPRESA VINÍCOLA DE PALMELA, SIVIPA, DÁ ALGUMAS IDEIAS PARA QUE POSSA ESCOLHER A PRENDA IDEAL PARA ESTE DIA ESPECIAL QUE É O DIA DO PAI
REDAÇÃO | FB
A
Associação de Municípios da Região de Setúbal (AMRS) promoveu uma reunião com os vereadores da Educação com o objetivo de partilhar as suas preocupações sobre o Decreto-Lei 21/2019, que estabelece o quadro de transferência de competências para os órgãos municipais e para as enti-
SUGESTÕES ANTÓNIO DIAS
dades intermunicipais no domínio da educação. A grande preocupação dos autarcas é a falta de definição dos meios financeiros necessários a qualquer processo de transferência de competências, quando a lei defende o não aumento da despesa pública. Os vereadores da Educação defendem também que é necessário avaliar o impacto nas estruturas municipais, quer ao nível de trabalhadores, nomeadamente no que se refere ao reforço das equipas técnicas e operacionais afetas às Unidades Orgânicas
da Educação, mas também ao nível das Unidades Orgânicas de Recursos Humanos, Gestão Financeira, Obras ou Contratação Pública. Também a transferência de pessoal não docente das carreiras de assistente técnico e operacional, onde são reconhecidas carências. Os vereadores da Educação querem reunir com os ministros da Educação e da Administração Interna e com a Comissão Parlamentar da Educação para manifestarem as suas preocupações.
Todas as terças-feiras numa banca perto de si SIGA-NOS EM WWW.FACEBOOK.COM/JORNALCONCELHODEPALMELA
H
oje comemoramos o Dia do Pai e a SIVIPA sugeriu nas redes sociais uma prenda com requinte e ideal para o seu pai. A empresa sediada em Palmela sugere para este dia o seu vinho Castelão “Serra Mãe” Reserva tinto, um vinho que foi distinguido pela Revista de Vinhos de Março como ‘Boa Compra’ e que se apresenta com algum glamour numa garrafa que simboliza o bom néctar e a natureza em que as suas vinhas estão inseridas. O rótulo reflecte o simbolo da
A Serra Mãe é o vinho ideal para uma prenda com requinte
natureza da Serra da Arrábida, um meio de comunicação convidativo a apreciar este vinho naquela companhia ideal e ao sabor da natureza que envolve toda a região, a serra e a sua fauna e flora. Um vinho que pode ser adquirido por 5,87€ e que certamente deixará o seu pai com um brilho nos olhos.
14 Jornal Concelho de Palmela Terça-feira, 19 de Março de 2019
segurança Coletivo de juízes vão julgar casal que matou a professora
Casal que matou professora no Montijo julgado por tribunal coletivo O MINISTÉRIO PÚBLICO (MP) ACUSOU UM CASAL PELO HOMICÍDIO DE UMA PROFESSORA, QUE ERA MÃE E SOGRA DOS ARGUIDOS, UM CRIME QUE OCORREU NO MONTIJO EM SETEMBRO DE 2018 E QUE SERÁ JULGADO EM TRIBUNAL COLETIVO JUSTIÇA LUSA
O
MP requereu o julgamento em tribunal coletivo dos dois arguidos, pela prática dos crimes de “homicídio qualificado e profanação de cadáver”. “Está indiciado que os arguidos […] gizaram um plano que consistia em tirar a vida à mãe da arguida, uma vez que a relação entre mãe e filha era marcada por discussões e desacatos constantes, por causa da relação amorosa entre os arguidos”, lê-se numa nota publicada na página da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL). Foi no âmbito deste plano que, segundo o Ministério Público (MP), no dia 01 de setembro de 2018, ao jantar, o casal ministrou na bebida da vítima “fármacos que a puseram a dormir”, tendo desferido de imediato “vários golpes utilizando um
martelo”, provocando a morte da vítima. Após o homicídio, os arguidos embrulharam o corpo da professora, colocaram-no na bagageira de uma viatura e deslocaram-se até um terreno agrícola onde, com recurso a gasolina, “atearam fogo ao cadáver”, de acordo com a nota. A investigação foi efetuada sob a direção do MP do Montijo, a Comarca de Lisboa, com a coadjuvação da Polícia Judiciária (PJ). Foi em 07 de setembro que a filha adotiva e o genro da vítima foram detidos e presentes a tribunal, o qual decretou a medida de coação de prisão preventiva. Desde aí, a arguida encontra-se no estabelecimento prisional de Tires enquanto o homem está no do Montijo, a aguardar julgamento. Segundo a Polícia Judiciária de Setúbal, a professora foi encontrada morta a 05 de setembro, em Pegões, no Montijo, distrito de Setúbal, após ter sido agredida com um martelo e transportada para aquela zona, onde foi queimada. O crime terá sido o culminar de desentendimentos frequentes entre a vítima, de 59 anos, professora de Físico-Química na Escola Secundária Jorge Peixinho, no Montijo, e a filha adoti-
Juízes vão ouvir casal que matou professora no Montijo para ficaram com os bens da vítima
va e o genro. O mau relacionamento familiar entre a vítima e os dois
arguidos remonta, pelo menos, a 2014, ano em que a PSP do Montijo terá sido chamada a
casa da família por alegadas agressões da filha adotiva à professora.
Mulher tinha casa cheia da animais em mau estado fisico
GNR resgata 38 animais de companhia em habitação no Montijo A GNR APREENDEU 38 ANIMAIS DE COMPANHIA NA TERÇA-FEIRA NUMA HABITAÇÃO DO CONCELHO DO MONTIJO, NO DISTRITO DE SETÚBAL, TENDO SIDO CONSTITUÍDA ARGUIDA UMA MULHER crime LUSA
E
m comunicado, a GNR refere que a mulher, de 57 anos, entretanto constituída arguida, mantinha na sua habitação, na localidade de Afonseiro, 31 cães, seis gatos e um hamster. “Referenciado por ser um local de acumulação de animais de companhia, a que se seguiram as respetivas fiscalizações por várias entidades, contudo as condições de bem-estar animal e salubridade pública agravou-se nos últimos tempos”, aponta a nota. A operação de
resgate dos animais foi realizada numa ação conjunta entre a GNR, a Autoridade Veterinária Municipal do Montijo, com o apoio de médicos veterinários do município do Barreiro e da Moita e por elementos da Associação Zoófila PATAS & Tino Portugal. Os 38 animais de companhia foram encaminhados para o Canil Municipal do Montijo, onde estão a ser acolhidos e a receber tratamento médico-veterinário, esperando-se que possam vir a ser adotados.
A moradia estava repleta de animais em mau estado físico e sem condições de saneamento
Jornal Concelho de Palmela Terça-feira, 19 de Março de 2019
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desporto Jornada com fartura de golos
Atleta convocado...
Palmelense quebra senda de vitórias
Pinhalnovense convocado para Campeonato do Mundo de Trialto
O PALMELENSE FOI ATÉ À MOITA ONDE PERDEU COM A EQUIPA LOCAL POR 3/2, QUEBRANDO A SENDA DE VITÓRIAS QUE REGISTAVA HÁ QUATRO JORNADAS. NOS JOGOS DESTE DOMINGO HOUVE FARTURA DE GOLOS, NADA MENOS QUE 38 Futebol REDAÇÃO | FB
A
equipa de Jaime Margarido bateu-se galhardamente frente ao Moitense, que beneficiou do facto de jogar em casa, onde ganhou por 3/2 ao Palmelense. A jornada nº 20 fica marcada por uma fartura de golos, nada menos que 38 e onde o Grandolense veio até à cidade do Sado para impor pesada derrota de cinco bolas a uma ao FC de Setúbal. Nos encontros do passado domingo todas as equipas marcaram golos e as equipas alentejanas estiveram em destaque, pois apenas o União de Santiago perdeu em casa do Barreirense, e para além da goleada do Gran-
dolense, também o Vasco da Gama de Sines conseguiu uma renhida vitória em casa de 4-3 frente ao líder Fabril do Barreiro. Na próxima jornada, dia 24 de Março, o Palmelense recebe o União Banheirense, que apesar de ter mudado pela terceira vez de treinador, agora orientada por Arsénio Franco, continua a ser lanterna vermelha, com apenas 6 pontos Resultados da Jornada:
Moitense, 3 – Palmelense, 2 Cova da Piedade B, 3 – Beira Mar de Almada, 2 União Banheirense, 1 – Sesimbra, 2 Charneca Caparica, 2 – Alcochetense, 3 Barreirense, 3 – União de Santiago, 1 Alfarim, 2 – Oriental Dragon, 1 FC Setúbal, 1 – Grandolense, 5 Vasco da Gama de Sines, 4 – Fabril do Barreiro, 3
Marco Miguel rumo ao Campeonato do Mundo em Triatlo
Edifício que está envolvido na polémica da alienação de bens da EDP
Clássica da Arrábida reúne grandes nomes do ciclismo em Palmela
O primeiro-marinheiro Marco Miguel foi convocado pela Federação Portuguesa de Triatlo para o Campeonato do Mundo que se irá realizar de 27 de abril a 4 de maio em Pontevedra, Espanha. Marco Miguel reside no Pinhal Novo, onde frequentou a Escola Secundária do Pinhal Novo, tem 28 anos e ingressou na Marinha em 2010, onde viria a despertar o seu interesse pela prática do des-
porto. Com resultados assinaláveis destaca-se a recente vitória na Meia-Maratona de Évora. É atleta do Clube de Praças da Armada e irá representar Portugal na modalidade de Duatlo (corrida e ciclismo) no dia 27 de Abril, encarando esta primeira convocatória com orgulho e naturalidade e pretende “dar o máximo, pois estará com os melhores mundo”.
Recurso do Clube de Águas de Moura contra o Quintajense
Ciclista espanhol Jonathan Lastra vence Últimos jogos da 1ª clássica da Arrábida fase foram suspensos O CICLISTA ESPANHOL JONATHAN LASTRA (CAJA RURAL) VENCEU HOJE A CLASSIFICA DA ARRÁBIDA, AO CONCLUIR OS 185 QUILÓMETROS DA PROVA ENTRE PALMELA EM SESIMBRA EM 4:26.54 HORAS
Os jogos da última jornada da primeira fase da Série A do Campeonato Distrital da 2ª Divisão foram suspensos pela Associação de Futebol de Setúbal devido a um recurso apresentado pelo Clube de Águas de Moura no jogo com o Quintajense. A AFS justifica a suspensão alegando que “por motivo de implicações classificativas até à data da
CICLISMO Lusa
O
corredor espanhol chegou isolado à meta, no Castelo de Sesimbra, deixando os compatriotas Raul Alarcon (W52-FC Porto), vencedor das últimas duas edições da Volta a Portugal, David De La Fuente (Aviludo-Louletano) na segunda e terceira posições, a 10 e 14 segundos, respetivamente. João Rodrigues (W52-FC Porto) foi o português mais bem classificado, ao terminar no quarto posto, a 18 segun-
dos de Lastra. A prova setubalense foi disputada a um ritmo elevado, mas a única fuga bem sucedida ocorreu já na segunda passagem pelo Alto da Serra, já em Sesimbra, com sete corredores a destacarem-se do pelotão. Foi deste grupo que saíram os candidatos à vitória, com Lastra a conseguir escapar, juntamente com Alexander Vdovin (Lokosphinx), a dois quilómetros da meta, tendo o russo acabado por ser sexto, a 27 segundos do espanhol. “É uma corrida e uma vitória
que nunca esquecerei, porque é a primeira que conquisto enquanto profissional e porque é também a primeira da Caja Rural nesta temporada. O trabalho do Julen Amezqueta foi fenomenal na fase decisiva. Como o tinha na frente pude poupar-se e, a 500 metros, na base da subida, pensei ‘é agora ou nunca’. Arranquei e consegui este triunfo que me deixa muito feliz”, afirmou Lastra, citado pela Federação Portuguesa de Ciclismo.
conclusão do recurso apresentado ao Conselho Jurisdicional da AFS pelo CDR de Águas de Moura sobre o ocorrido no jogo Quintajense-Águas de Moura” e acrescenta “devido a este recurso o início da Fase Final desta competição será oportunamente divulgado assim como o respetivo planeamento da prova”.
16 Jornal Concelho de Palmela Terรงa-feira, 19 de Marรงo de 2019
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