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Ano I .Ediçãonº 5 .stribuição Di ratuita . Din.º reto r:| Donatilia raço Forte Ano Ig| Edição 12 Preço: 0,01€ | BSemanal
Diretora: Donatília Braço Forte
ww w.diariododi strit o.pt 23.07.2018 feira Titulo histórico fundado Te emrça1991
11.09.2018
@jornalconcelhodepalmela Terça-feira
www.diariodistrito.pt @jornalconcelhodepalmela
“NUNCA ACEITEI
QUE O PINHAL NOVO FOSSE CONCELHO”
Palavras do primeiro presidente da Câmara Municipal de Palmela, Edgar Costa que destaca o aeroporto no Montijo como uma solução possível Edgar Costa destaca três figuras do panorama regional e local P.4 NOTÍCIA DO JCP LEVA OPOSIÇÃO A QUESTIONAR O VEREADOR RESPONSÁVEL SOBRE AS CONDIÇÕES DA CAPELA DO CEMITÉRIO DE PALMELA P.3 MONTIJO CONQUISTA GALA DA RAINHA DAS VINDIMAS DE PORTUGAL COM A SUA MISS CAPITAL DA FLOR
SETÚBAL
HERMAN JOSÉ E HENRIQUE SOARES SÃO PERSONALIDADES QUE VÃO RECEBER A MEDALHA HONORIFICA DA CIDADE DE SETÚBAL O Dia da Cidade comemora-se no próximo dia 15 de setembro e a Câmara Municipal de Setúbal vai distinguir algumas personalidades que têm promovido o nome do concelho em vários locais P.11
Foi em Alenquer que a Gala da Eleição da Rainha das Vindimas de Portugal realizou a sua edição de 2018. Quinze Rainhas das Vindimas estiveram na “disputa” para ganhar o trono, mas coube à Rainha das Vindimas do Cartaxo subir ao trono. Pela primeira vez que o concelho do Montijo participou e a sua Miss Capital da Flor ficou com o honroso lugar de 2.ª Dama de Honor da Rainha das Vindimas de Portugal P.12
DESPORTO
Pinhalnovense soma e segue na Taça de Portugal CASOS DE POLÍCIA
PROFESSORA DO MONTIJO MORRE DE FORMA MACABRA DEIXANDO O PAÍS EM ESTADO DE CHOQUE COM OS CONTORNOS DO CRIME P.14
num jogo complicado para o clube de Pinhal Novo e que foi resolvido no prolongamento. A equipa azul e branca mostrou-se coordenada e pronta para receber a nova época desportiva que por aí vem P.15
EDITORIAL
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Jornal Concelho de Palmela | 11 de Setembro de 2018
AS CRÓNICAS DA NICHA
Os Direitos de Resposta e os Acontecimentos da Semana! DONATILIA BRAÇO FORTE Diretora de Informação
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tempo continua instável, as alterações climáticas seguem o seu curso e as oscilações de temperatura e estados do tempo fazem-nos, por vezes, perder a noção do momento temporal em que estamos, mas a verdade é que a rentrée veio para ficar, e que todos retomamos o regresso à nossa vida quotidiana cientes de que, tão depressa, não haverá tempo para muitos momentos de lazer. Mas deste lado, como os leitores bem sabem, o tempo não para, e na redação damos o nosso melhor para manter o ritmo constante de tratamento e divulgação da informação local, regional ou mesmo nacional. Ora, atento o teor de anteriores editoriais em que nos atrevemos a opinar e comunicar aos leitores factos cujo conhecimento nos chegou por diversas vias, nomeadamente quanto a uma resistência, digamos assim, à distribuição do nosso Jornal no Mercado Municipal do Pinhal Novo, e considerando que, ao abrigo da liberdade de imprensa, e porque vivemos num pais democrático, ainda nos reservamos o Direito de reflectir e levantar hipóteses potencialmente explicativas de factos de que tomámos conhecimento por fontes externas, devemos frisar que, na passada edição, numa atitude de transparência e democracia que nos caracteriza e, com a qual, quem bem nos conhece já está familiarizado, foi tomada a decisão editorial de publicar uma nota designada “Direito de Resposta”, que nos chegou através do departamento de comunicação do Município de Palmela. Publicámos a aludida nota/direito de resposta porque é a transparência que faz e fará parte da nossa postura no jornalismo, neste como nos res-
tantes OCS do grupo Pressworld, mas queremos deixar pública nota de que o texto que nos foi feito chegar não veio assinado pelo responsável máximo do Município, nem por Vereadores do mesmo Município, antes tendo aposto o nome de responsável pela comunicação. Ora, contempla a Lei de Imprensa, no n.º 3 do seu artigo 26º que, e passamos a citar: “ O texto da resposta ou da rectificação (…) deve ser entregue, com assinatura e identificação do autor, e através de procedimento que comprove a sua recepção, ao director da publicação em causa (…)” cabe-nos referir que é entendimento assente que esta assinatura deve ser do próprio interessado, e deve ser aposta de forma autógrafa. Mas ainda assim, mesmo perante algumas incongruências formais, optámos por publicar o texto, e assim sucedeu. Nesta edição, encontrará o leitor como destaques, além das rubricas habituais, a cobertura do recente homicídio da Professora Amélia Fialho, que chocou o pais em geral, e a Cidade do Montijo em particular, num claro alarme social pelos contornos especialmente cruéis e macabros que rodearam o sucedido. Uma nota ainda para o debate em reunião de Câmara do Estado da Capela do Cemitério de Palmela, assunto a que havíamos dado destaque na anterior edição. Por fim, a figura da semana é Edgar Costa, pessoa bem conhecida e querida entre os Palmelenses, um homem dinâmico, empreendedor e dedicado e apaixonado pela região onde vive. Fique a par da realidade local lendo mais esta nossa edição que preparámos para si com todo o cuidado!
RECORDAR PARA VIVER...
Antiga sede do Pinhalnovense transformada em mamarracho
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antiga sede do Pinhalnovense, o principal clube do concelho de Palmela, era um edifício muito bonito, apreciado pelos residentes da vila e quem apanhava o comboio gostava de apreciar. Hoje os adeptos vivem de saudades e quando o contemplam não resistem a ficar com uma lágrima ao canto do olho. Um grupo de pinhalnovenses chegou a sugerir à câmara, que reabilitasse a antiga sede. Tal pretensão não se concretizou pois a sede localiza-se num terreno privado e o proprietário vai deixando que o edifício se transforme num mamarracho
por Fátima Brinca | Munícipe de Palmela
Um Garrafão de Urina
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tio João não era muito dado a ter preocupações com a saúde. Mas um dia as dores eram tantas que teve que ir ao médico. Lá se levantou cedo e depois de aguardar algumas horas debaixo de um frio intenso, conseguiu a bendita consulta. No Posto de Saúde foi atendido por uma simpática médica, que lhe fez um exame rigoroso. Depois de chegar à conclusão, que os males de que o senhor João sofria exigiam algum cuidado mandou-o fazer umas análises à urina. A médica sempre muita atenciosa aconselhou-o a guardar a urina da manhã e da noite de dois dias. O senhor João veio para casa muito preocupado, mas não era homem de desânimos e foi até à adega onde lavou cuidadosamente um garrafão de cinco litros. Na manhã seguinte pegou no garrafão e com um funil colocou cuidadosamente a urina, gesto que repetiu à noite. No
dia seguinte voltou a fazer o mesmo ritual. Depois dos dois dias de recolha lá foi de madrugada até Setúbal com o garrafão na mão para mais uma consulta para fazer a entrega da urina. Depois de algumas horas chegou a sua vez de ser atendido. A mesma médica simpática recebeu-o com um sorriso nos lábios. O senhor João, um tanto ou quanto envergonhado, disse-lhe “doutora trago aqui a urina” e colocou o garrafão em cima da secretária. A médica não queria acreditar no que via, mas perante o olhar ingénuo do senhor João respondeu-lhe: “Meu amigo eu pedi-lhe a urina de dois dias…mas se lhe tivesse pedido de mais tempo, o senhor trazia-me um barril?” O senhor João visivelmente atrapalhado, não soube que responder. E lá foi o garrafão de urina para o laboratório perante o sorriso irónico da médica, que nunca tinha vivido tal situação
FIGURA DA SEMANA EDGAR COSTA
O primeiro presidente da Câmara pós 25 de Abril
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dgar Costa foi o primeiro presidente da Câmara de Palmela pós-25 de Abril. Tinha apenas 23 anos e foi o presidente mais novo no país e na Europa. Para Edgar Costa o “Poder Local foi a maior conquista do 25 de Abril”
Ficha técnica: Diretora/Editora: Donatília Braço Forte | Redação: Carmo Torres / Isabel de Almeida / Pedro Carvalho / Júlio Duarte / João Aguiar Cadete / Elsa Peres | Colaboradores: Augustos Vinagre / Bruno Grazina / João Estróia / Joaquim Gouveia / Roberto Cortegano | Direção de arte & design: BM | Serviços Administrativos: Paulo Martins | Distribuição: DD DistNews | Proprietário e editor: PRESSWORLD MEIOS DE COMUNICAÇÃO & INFORMAÇÃO UNIP. LDA. | NIPC: 514 965 754 | Sede da redação: Rua do Anselmo, AP 94, 2955-999 Pinhal Novo. Tel.: 213 362 317 | Morada: Rua do Anselmo, AP 94, 2955-999 Pinhal Novo | Detentores de 5% ou mais do capital da empresa - JDGN (100%) | E-mail redação: informacao@jornalconcelhodepalmela.pt | E-mail publicidade: comercial@jornalconcelhodepalmela.pt | E-mail geral: geral@jornaconcelhodepalmela.pt | Impressão: Gráfica Diário do Minho - Rua de S. Brás, n.º 1 – Gualtar – 4710-073 Braga | Tiragem: 10 000 (média semanal) \ Registo ERC: 127135 | Depósito Legal: 442609/18
DESTAQUES
Jornal Concelho de Palmela | 11 de Setembro de 2018
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CONDIÇÕES NEGATIVAS DA CAPELA DO CEMITÉRIO DE PALMELA
Manchete do JCP mobiliza autarcas da oposição A manchete da última edição do JCP sobre a falta de condições da Capela do Cemitério de Palmela mobilizou as intervenções dos autarcas das diferentes forças políticas da oposição, com alguns vereadores a irem até ao local para analisarem a situação. sacos de plástico, vidros e portas partidas”. O vereador Pedro Taleço, queria saber quando “foram tiradas as fotografias que saíram no jornal”, mas lembrou que “no mandato passado priorizaram-se intervenções”, pois “quando aqui cheguei encontrei uma vala comum onde estão as ossadas não reclamadas, que não correspondem a exumações recentes, talvez tenham mais de 100 anos, que foram colocadas em sacos de plástico para serem incineradas”. O socialista explica também que “as obras da capela realizam-se no próximo ano” e a capela “está encerrada até se realizarem as obras”. Na intervenção de Carlos Vitorino da Coligação Palmela Mais, este confessou que a capela “necessita de uma intervenção de fundo” e defendeu “devia ser colocada sinalização para que as pessoas não tivessem acesso, enquanto se aguardam as obras”
ELSA PERES elsa.peres@jornalconcelhodepalmela.pt
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manchete do JCP da edição de 4 de Setembro sobre as condições degradantes da Capela do Cemitério de Palmela não “caiu em saco roto” e até “obrigou” a que os vereadores José Calado, do MIM e Carlos Vitorino, da coligação Palmela Mais, fizessem deslocações ao local. O vereador José Calado mostrou-se agastado com “a situação da capela do cemitério e até fiz algumas fotografias” com o presidente Álvaro Amaro a perguntar “são as mesmas do jornal?”. A resposta do vereador do MIM foi pronta e incisiva “senhor presidente não misturo reuniões de câmara com a comunicação social”, mas frisou “a situação daquela capela podia ser resolvida com mil e poucos euros, e não aceito que existam ossadas em
FINALMENTE CHEGOU O VISTO DO TRIBUNAL DE CONTAS
Encostas do Castelo de Palmela vão para obras em Outubro
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visto do Tribunal de Contas chegou, finalmente, à Câmara para a empreitada na Intervenção de natureza estrutural para evitar derrocadas nas encostas do Castelo de Palmela. A obra foi adjudicada à empresa Alberto Couto Alves, SA, e avançará em Outubro, depois da realização da Feira Medieval. A obra tem um prazo previsto de execução de nove meses, e será cofinanciada em 85 por cento pelo POSEUR (Programa
Operacional da Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos), no quadro do Portugal 2020, tendo resultado de uma candidatura apresentada pela autarquia e aprovada em 2016. Os problemas de estabilidade das encostas estão referenciados há vários anos, tendo obrigado à realização de diversos estudos técnicos, que provocaram alguns atrasos, o que aumentou o custo inicial de 2,8 milhões para o montante atual de 2.901.103,80 euros
APROVADA POR UNANIMIDADE
Autarcas saúdam Festa das Vindimas O vereador Luís Miguel Calha apresentou na sessão de câmara uma saudação à Festa das Vindimas, onde se referia “a Câmara saúda toos os que contribuíram para a realização do certame”. A saudação foi aprovada por unanimidade com José Calado, vereador do MIM, que começou por “agradecer ao grupo que realizou a Festa das Vindimas”, confessando “sei dar o valor pois também já organizei as Festas do Pinhal Novo”. Também o vereador do PS, Raúl
Cristóvão, destacou “a afirmação das uvas e dos vinhos, mas o mais importante são as pessoas” e deixou uma “mensagem de força para que as festas continuem a promover a imagem de Palmela”. E concluiu destacando “o cortejo que este ano continuou a afirmar o nosso território”. Carlos Vitorino, vereador do PSD, que substituiu Paulo Ribeiro, sublinhou “a Festa das Vindimas é um marco enraizado nas tradições locais e, de facto, o cortejo foi muito bom”
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GENTE DA TERRA
Jornal Concelho de Palmela | 11 de Setembro de 2018
FIGURA DA SEMANA EDGAR COSTA
“O aeroporto no Montijo é a solução possível” Edgar Costa, o primeiro presidente da Câmara de Palmela pós-25 de Abril, quando tinha apenas 23 anos, sendo o mais novo no país e na Europa, considera que “nunca teve lógica a anexação das freguesias de Poceirão e Marateca, assim como nunca aceitei que o Pinhal Novo fosse concelho”. O antigo autarca não deixa de reconhecer, que “apesar do aeroporto no Montijo não ser um aeroporto de referência, é a solução possível”.
ELSA PERES elsa.peres@jornalconcelhodepalmela.pt
Edgar Costa começou na política apenas com 19 anos com fortes influências do tio, seu instrutor no remo, e de Odete Santos com quem foi casado. Jornal Concelho de Palmela - Antes das eleições para a Câmara de Palmela fez parte da Comissão Administrativa? Edgar Costa - Sim, fui eleito no Pinhal Novo e, posteriormente fui candidat o
da APU, onde enfrentei um adversário muito difícil, o prestigiado advogado Tabuada. Tinha ape nas 23 anos e fui eleito presid ente, o mais novo do país e da Europa. Como presiden te da Câmara de Palmela cumpri dois mandatos.
JCP - Depois de vários anos como militante do PCP candidatou-se como independente nas listas do PS? EC - Sim candidatei-me em 1990 e fui eleito vereador como candidato independente do PS. Tinha um projeto para a câmara diferente do PCP, que continuava a apostar num bom militante, mesmo que fosse um mau candidato. Mas integrei uma lista muito má e só não sai por respeito ao então governador civil Alberto Antunes.
sofrer grandes alterações, pois continua a ter um papel importantíssimo na região. Apesar do aeroporto no Montijo não ser um aeroporto de referência, é a solução possível. Tem proximidade, tem acessibilidades, tem infraestruturas, enquanto em Alcochete envolvia elevadas verbas. Quando era presidente da Região de Turismo escrevi uma carta ao general Lemos Ferreira, onde lhe pedia que equacionasse a Base Área do Montijo como uma alternativa de desanuviar o aeroporto de Lisboa.
JCP - Como antigo presidente de câmara alguma vez pensou que iria haver uma anexação de freguesias? EC - Como autarca penso que nunca teve lógica a anexação das freguesias de Poceirão e Marateca, assim como nunca aceitei que o Pinhal Novo fosse concelho. Não defendo a criação de “capelas”.
Figuras em destaque
JCP - Concorda com esta forma de fazer política? EC Gostar de política está-me no sangue. Mas estou muito dececionado com os políticos, com a corrupção e a falta de valores. Não faço parte desta política. Os partidos não se querem abrir à realidade, instalou-se uma politiquice, que não leva a lado nenhum. JCP - Como vê o concelho de Palmela? EC - O concelho de Palmela é um concelho charneira e de oportunidades, que vai
O antigo presidente da Câmara de Palmela continua a fazer parte da Gente da Terra e é a Figura da Semana, onde revela a sua opinião sobre conhecidos políticos e autarcas. Odete Santos: foi autarca e deputada, uma mulher de armas, um vulcão de capacidade e força, que não nasceu para ser mãe e ser mulher. Foi uma advogada ilustre na defesa dos mais pobres. Carlos Sousa: tenho um enorme respeito pelo antigo presidente da câmara de Palmela, mas nunca concordei com a sua maneira de ser autarca. Álvaro Amaro: tem seguido um caminho correto e assumindo o sentimento de ser autarca PERFIL: – Edgar Costa – 67 anos – Reformado – Começou na política aos 19 anos com Odete Santos; – Quando estava na Guiné veio de férias e tornou-se militante do PCP; – Fez parte da Comissão Administrativa da Câmara de Palmela; – Com 23 anos foi eleito presidente da Câmara de Palmela, onde cumpriu dois mandatos; – Durante 16 anos foi presidente da Região de Turismo de Setúbal. - Em 1990 foi eleito vereador como candidato independente do PS
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REPORTAGEM
Jornal Concelho de Palmela | 11 de Setembro de 2018
FEIRA QUINHENTISTA NO MONTIJO
Camelos são principal atração do evento Milhares de pessoas viveram a Feira Quinhentista do Montijo, onde os camelos, os burros e as aves exóticas foram os reis da atração. Vítor Alcaide decidiu, em boa hora, deixar de ser comerciante para se tornar num ativo participante nas Feiras Medievais onde oferece aos visitantes as “brincadeiras” dos camelos, que se interligam com a meiguice e ternura dos pachorrentos burros, uma espécie em vias de extinção, que o dono residente em Brejos do Assa continua a preservar na quinta que possui no concelho de Palmela. ELSA PERES elsa.peres@jornalconcelhodepalmela.pt
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curiosidade criança atrai os olhares dos visitantes, que não contêm um sorriso divertido, com a pergunta inocente “mãe, que bichos enormes são aqueles, que têm as costas tortas?” O miúdo reguila referia-se aos dois camelos que, indiferentes aos mi lhares de pessoas, desfilam com um ar superior, talvez conscien-
da
tes de que são a principal atração. O JCP foi à procura do dono dos camelos para conhecer a sua história.
Vítor Alcaide tem 51 anos e nasceu na Cachofarra, no concelho de Setúbal. Com poucos meses de idadefoi com os pais para a longínqua Cabinda, on de viveu até aos 10 anos. Lá por terras de África ganhou a paixão pela bicharada, que não esqueceu e já adulto comprou os camelos ainda bebés, que cresceram e se adaptaram com extrema facilidade ao dono. A ternura pelos camelos é evidente na voz do criador, que não desistiu com tanta burocracia até chegar à legalização final dos animais. Também os burros são animais protegidos pelo criador, que os trata com todas as condições, que o conhecem e “respondem” pelos nomes. O criador revela “dei-lhes os nomes de Júlio, Julieta e a mais pequenina, a Jú e quando lhes dou de comer e os limpo
chamo-os e lá vêm eles todos contentes”. O antigo comerciante, que chegou a ser presidente da Associação de Comerciantes da Baixa de Setúbal, decidiu dar uma volta drástica na sua vida há 15 anos. Hoje percorre todas as Feiras Medievais, com destaque para Óbidos, Silves, Castro Marim, Montijo, Santa Maria da Feira e Palmela. Vítor Alcaide revela que “todas as feiras são diferentes, mas destaco a de Silves, Castro Marim, a do Montijo, que continua a ser um evento gratuito para receber milhares de visitantes e a de Palmela pelo rigor histórico que apresenta”. Vítor Alcaide não contém um desabafo “mesmo a decorrer a Festa do Avante e as Festas da Moita contámos com milhares de visitantes durante a Feira do Montijo” e destaca “continua a ser gratuita, mas se fosse criada uma tarifa, nem que fosse de apenas dois euros, acredito que as ruas iriam continuar cheias, pois o evento agrada a miúdos e graúdos”.
Animações de Natal com renas Vítor Alcaide tem como atividade também as animações de Natal, explica “tenho cinco renas,
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REPORTAGEM
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CRÓNICA | A ESQUINA DAS PALAVRAS Isabel de Almeida isabeldealmeida@jornalconcelhodepalmela.pt
Os filhos do divórcio
- um alerta sério aos pais e educadores em início de ano lectivo
duendes e carros que transportam o Pai Natal e são as delícias das crianças”. Vítor Alcaide dinamiza o Natal em Cascais, com “quem tenho uma parceria há vários anos”. Mas não deixa de comentar de forma ternurenta “são tão
lindas e meigas, e acredito que ficam vaidosas com o carinho que despertam nas crianças”. “Todos os animais, desde burros, camelos e renas vivem felizes e em harmonia” e “eu adoro o que faço”, conclui com um sorriso de alegria
Inicia-se em breve um novo ano lectivo, e entre os vários temas de reflexão que este evento me suscita, e que certamente irei abordando em futuras linhas neste mesmo espaço, pareceu-me importante trazer a debate e explorar um pouco a questão dos menores cujos progenitores estão separados ou divorciados, e que muitas vezes enfrentam dificuldades acrescidas no seu percurso escolar (entre outras), sendo vítimas directas dos danos colaterais de questiúnculas e “guerras” que não são deles, nem deveriam jamais sê-lo. Em início de ano escolar é inevitável um enorme acréscimo de despesa com os menores em idade escolar, pese embora existam agora algumas medidas públicas que facilitam o acesso a alguns manuais escolares (alguns deles distribuídos gratuitamente), são quantias verdadeiramente exorbitantes que sobrecarregam os orçamentos familiares (e note-se que, além dos manuais, há que contar com toda uma vasta panóplia de material escolar, designadamente, mochila, estojo, cadernos ou dossiers, lápis, canetas, réguas, compassos, afias, borrachas, etc.) e agora pensemos em agregados familiares numerosos, onde este peso orçamental aumenta ainda mais. Ora, é bastante usual, infelizmente, que os conflitos parentais surjam em momentos como as férias de verão, ou no início do ano escolar, já que muitas vezes os pais desavindos entre si tendem a projectar a conflituosidade nas crianças ou jovens. No início do ano escolar não é incomum que ocorram divergências e posturas algo mais rígidas e intransigentes no que diz respeito aos valores que são aceitáveis considerar gastar em todo o material escolar, sendo também de contemplar novas peças de vestuário e calçado, nomeadamente, para a prática do desporto escolar. Perante este cenário que me é familiar em termos profissionais, deixo um apelo aos pais, é importante deixar de parte os egos exacerbados e focar toda a atenção nos filhos, nas necessidades destes, e na estabilidade psicológica de que as crianças merecem e da qual necessitam para que possam ter um bom desempenho escolar, num momento em que o sistema educativo se mostra desafiante nem sempre pela positiva. Mas particularmente gravosas são, a meu ver, as evidentes discrepâncias de atitude dos progenitores separados (em muitos casos, não sendo passível de generalizar obviamente) no que diz respeito ao acompanhamento desejável ao decurso do ano lectivo, e à gestão das rotinas dos alunos em tempo lectivo. Estas reflexões não têm por base estatísticas oficiais, ou sequer estudos académicos, mas são fruto de uma realidade que observo anualmente e com a qual convivo de muito perto profissionalmente em áreas diversas (na área jurídica, bem como em incursões na
área educativa). Não raramente, encontramos crianças em idade escolar que vivenciam uma postura parental totalmente oposta quando estão confiados a cada um dos seus progenitores. É muito habitual que um dos pais oriente, acompanhe a evolução do percurso escolar dos menores, esteja atento à dinâmica educacional do filho, e preste ou providencie profissionais especializados para prestar o necessário auxílio escolar, gerindo estudo acompanhado, crie horários semanais que contemplem a necessária harmonia entre momentos de estudo e momentos de lazer, faça uma ponte comunicacional adequada e que se pretende constante e interessada com a escola (através da figura do professor responsável pela turma no primeiro ciclo, ou ainda, mediante contacto frequente com o director de turma, do segundo ciclo em diante). Importante é também cuidar de uma alimentação equilibrada, assim como acautelar que os menores em idade escolar cumprem os horários de descanso e de sono indicados para a respectiva faixa etária. Deverá, ainda, ser monitorizada atentamente a forma como são utilizadas as novas tecnologias, bem como ser controlado o tempo gasto pelos menores com as mesmas (por exemplo, é usual uma tendência para a dependência excessiva e, em muitos casos, até patológica do uso de computadores e telemóveis, sendo também de ter em conta a questão da exposição dos jovens em redes sociais, e os contactos que estes aqui possam estabelecer com desconhecidos, com todos os riscos dai decorrentes). Por outro lado, se é certo que um dos progenitores tenderá a preocupar-se mais com o acompanhamento escolar e com o desempenho académico e as condições a dar ao filho para que este seja bem-sucedido, ciente de que importa impor regras e promover algumas restrições, é muito frequente que, lamentavelmente, o outro progenitor, erroneamente acreditando que está a ajudar a libertar o filho de uma qualquer forma de tortura, ou ainda numa perspectiva mais egoísta, para ficar visto pelo filho como “fixe” e não com o “mau da fita”, descure grande parte do acompanhamento, numa atitude de clara e exagerada permissividade que acarreta graves riscos para a criança. Não esquecendo ainda que, em termos psicológicos, esta incongruência e discrepância de atitudes dos pais em nada contribui para a estabilidade dos mesmos, e para facilitar a vida dos jovens alunos. Assim, e uma vez que estamos prestes a começar um novo ano lectivo, ficam estes alertas a todos os pais de menores em idade escolar, em especial, aos progenitores que se encontrem separados e que não integrem, por isso, o mesmo agregado familiar
“A Educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo” Nelson Mandela
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ALERTAS & REPAROS
Jornal Concelho de Palmela | 11 de Setembro de 2018
MORADORES ATENTOS
Alertas de autarcas e munícipes
Esta página está a ser um verdadeiro sucesso, onde até os autarcas se associam aos alertas e recados dos nossos leitores. Esta semana continuamos a denunciar situações, mas também a dar boas notícias. É pois com uma boa notícia que começamos os Alertas & Recados desta semana.
Falta de visibilidade das passadeiras e faixas centrais O vereador José Calado, do IMI, alertou para a situação da falta de visibilidade nas passadeiras e faixas centrais. O presidente da Câmara, Álvaro Amaro, esclareceu “estamos a concluir uma empreitada quase uma centena de passadeiras num investimento de 40 mil euros, onde demos prioridade a algumas, mas outras estão apenas sujas”. O edil aproveita para apelar aos munícipes para “ajudar-nos a identificar a localização das passadeiras”.
Melhoria na recolha de monos e resíduos O vereador do MIM reconheceu uma certa melhoria na recolha dos monos, que agradou ao presidente Álvaro Amaro. No entanto o presidente da câmara deixou um lamento “infelizmente há cada vez mais gente a depositar resíduos ao lado dos contentores, alguns até fora do nosso concelho” e “não podemos tolerar a falta de civismo”, defendendo “temos que investir na fiscalização e ser muito duros com alguns prevaricadores”. No percurso que fizemos entre Palmela e Pinhal Novo detetámos diversos monos em Vale de Barris, Aceiro José Camarinho, no Terrim e em pleno centro da vila.
Falta de rega e carros abandonados O munícipe Nuno Fonseca, residente na vila do Pinhal Novo, alerta para o que considera uma inadmissível, que se passa nas traseiras da Rua Zeca Afonso, com a falta de ligação dos expressores de água, enquanto nas “ruas adjacentes está tudo verdinho”. Este morador relembra também “a chaga das viaturas deixadas à sua sorte em estacionamentos públicos que apesar de terem dístico de aviso de remoção há vários meses por lá continuam”. Nuno Fonseca aproveita também para “pedir mais limpeza das ruas e espaços ajardinados, onde se corta a relva e deixam-se pedras, garrafas e outros objetos no local”.
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SETÚBAL AQUI TÃO PERTO
Jornal Concelho de Palmela | 11 de Setembro de 2018
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SETÚBAL AQUI TÃO PERTO
Jornal Concelho de Palmela | 11 de Setembro de 2018
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ESPETÁCULO DE JOÃO PRAIA
Teatro de Revista vem ao Bairro Santos Nicolau O jovem ensaiador da Marcha do Núcleo de Amigos do Bairro Santos Nicolau vai avançar com um espetáculo musical e revisteiro, que inclui a vertente fadista, as marchas, as canções e quadros divertidos e cómicos, que irão fazer o público rir a bom rir. A estreia está agendada para Novembro e é aguardada com enorme curiosidade porque “O teatro vem ao Bairro Santos Nicolau”. oferta à comunidade como têm sido as marchas populares.
ELSA PERES elsa.peres@jornalconcelhodepalmela.pt
”O
Teatro vem ao Bairro vem ao Bairro Santos Nicolau” é um novo projeto da responsabilidade de João Praia, figura conhecida das Marchas Populares de Setúbal, em parceria com Carlos Jorge Español que assina os textos deste espetáculo no bairro Santos Nicolau. João Praia explica que o espetáculo “será a primeira de muitas produções teatrais enquanto eu estiver presente na vida da coletividade” e acredita que “será um sucesso na mobilização das pessoas”. “Trata-se de um espetáculo Musical e Revisteiro que conta com muitas músicas para cantar entre elas fados, marchas e canções e quadros divertidos e cômicos de fazer rir todo o nosso público”, destaca João Praia, que acrescenta “conta também com um elenco de
Encenador e regresso aos palcos João Praia regressa ao teatro e
amigos super divertidos que sabem representar e cantar e farão o seu melhor para que este espetáculo seja um grande sucesso”. Está será a primeira produção teatral do
Núcleo dos Amigos do Bairro Santos Nicolau, que este ano comemorou o seu 25.º aniversário e a coletividade aposta para que o teatro seja uma presença forte na
assinala a sua estreia como encenador. O jovem ator esteve ausente dos palcos do teatro dois anos, tendo participado no Musical “Um Natal diferente” e na cegada carnavalesca “A Cegada das Cegadas”. O jovem também foi figurinista e cenógrafo e tem marcado presença em Lisboa nos espetáculos de revista à portuguesa, na atual produção “Lisboa foi a votos. E agora?”, do produtor Carlos Jorge Español, que estará em Setúbal, no dia 6 de Outubro, no Casarão. João Praia promete que nos dará mais informações sobre o espetáculo, nomeadamente a composição do elenco onde se registam algumas surpresas
DURANTE O MÊS DE SETEMBRO
Alzheimer Portugal realiza caminhada solidária “Passeio da Memória”
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iniciativa “Passeio da Memória”, a caminhada solidária que assinala o Mês Mundial da Doença de Alzheimer. Irá decorrer durante o mês de Setembro, nos concelhos do Montijo, Alcochete, Barreiro, Sesimbra e Setúbal, na Península de Setúbal e que vai estar ainda noutros 61 municípios do país. A iniciativa integra as comemorações do 30.º aniversário da Alzheimer Portugal, tem como principais objetivos “informar e consciencializar a população para a importância de reduzir o risco de desenvolver demência, para os sinais de alerta e, sobretudo, para a importância do diagnóstico atempado”. José Carreira, presidente da Alzheimer Portugal, revela que «qualquer pessoa pode participar no ‘Passeio da Memória’, desde que reúna condições de saúde para a prática deste tipo de atividade. Para isso, basta inscrever-se no site da iniciativa (www.passeiodamemoria.org), ou presencialmente na Sede, Delegações ou Gabinetes da Alzheimer Portugal, entidades parceiras, bem como no próprio dia no local da ação. A cada inscrição está associado um donativo mínimo de 5 euros por participante».
DIA DO BOCAGE E DA CIDADE
Câmara atribui medalhas honoríficas a diversas personalidades
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José Carreira adianta que «metade do valor angariado em cada local irá reverter para o desenvolvimento de ações que, com o apoio dos municípios parceiros, contribuam para aumentar os conhecimentos sobre a demência, tais como ações de informação ou atividades formativas. O restante valor das inscrições reverte a favor da Associação». Os locais para a realização do “Passeio da Memória” são os seguintes: Montijo, dia 21 de Setembro, às 9h00; Sesimbra, dia 22 de Setembro, às 9h00; Setúbal, dia 22 de Setembro, às 9h30; Barreiro, dia 23 de Setembro, às 9h00 e Alcochete, dia 29 de Setembro, às 10h00
Dia do Bocage e da Cidade assinala-se com o feriado municipal de 15 de Setembro, no próximo sábado, que começa com o hastear da bandeira, às 9h00, e a interpretação do Hino do Município pelo Coro do Município Afina Setúbal e o Coro Feminino TuttiEncantus, nos Paços do Concelho. Depois da cerimónia de homenagem a Bocage com deposição de flores na estátua do poeta, na Praça de Bocage, irá decorrer uma sessão solene, nos Paços do Concelho, que inclui homenagem aos trabalhadores municipais
aposentados e imposição de medalhas honoríficas a diversas personalidades e entidades, com destaque para a condecoração a Henrique Soares, presidente da CVRPS, ao artista Herman José, ao ator Manuel Marques e ao dirigente do PS, recentemente falecido, Benjamim de Carvalho. As comemorações continuam às 15h30, com uma visita guiada aos Paços do Concelho de Portas Abertas, em que participa a população. Também a Casa Bocage estará de portas abertas, entre as 15h00 e as 19h00.
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MONTIJO AQUI AO LADO
Jornal Concelho de Palmela | 11 de Setembro de 2018
MILHARES DE PESSOAS “INVADEM” O MONTIJO
Feira Quinhentista regressa ao passado na Aldeia Galega do Ribatejo As ruas do Montijo encheram-se de figurantes trajados a rigor, com gansos amestrados, camelos, aves de rapina e muita animação. A Aldeia Galega do Ribatejo recebeu pelo quinto ano consecutivo a Feira Quinhentista, que durante três dias, revive o regresso ao passado. ELSA PERES elsa.peres@jornalconcelhodepalmela.pt
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ocam os tambores, soam as gaitas de foles, com centenas de figurantes, que desfilam ao ritmo das danças orientais e renascentistas, música, cuspidores de fogo, gansos em ritmo de marcha, camelos e aves de rapina, integraram o desfile que percorreu as artérias do centro da cidade. Centenas de barracas de iguarias antigas, doces conventuais, licores, enquanto nas panelas de ferro fumegavam sopas espalhando cheiros convidativos ao despertar dos mais exigentes paladares. Chás da antiguidade, enchidos, ervas aromáticas e objetos antigos, artigos de artesanato, bijutaria, artefactos e artigos de cabedal enchem as diversas bancas, que se estendem pelo largo do município e da Praça da República. O presidente da Câmara do Montijo,
Nuno Canta, na tarde de inauguração de sexta-feira, começou por “enaltecer a participação de todas as associações parceiras ao longo destes últimos cinco anos”, neste “rio que abraça o Montijo e a Moita”, que revive “os valores mais profundos da nossa história, onde a Feira Quinhentista comemora as nossas raízes e memórias da nossa terra”. O edil destacou “prestar homenagem aos montijenses, que ergueram esta terra no passado e nos projeta para o futuro”. O presidente da Câmara lembra que “o Montijo vai-se transformar num porto de culturas” e “quero agradecer publicamente de forma muito sincera a todos os que têm erguido esta Feira Quinhentista” e fez questão de “deixar um abraço a todos e todas que tiveram a coragem de se vestir à época”. Os organizadores do evento acreditam que irão receber mais de 40 mil visitantes, nas três noites do evento.
VINDIMAS
Miss Capital da Flor do Montijo é 2.a Dama de Honor da Rainha das Vindimas de Portugal DONATÍLIA BRAÇO FORTE informacao@jornalconcelhodepalmela.pt
Foi a primeira vez que o concelho do Montijo participou na eleição da Rainha das Vindimas de Portugal, iniciativa organizada pela Associação de Municípios de Vinhos Portugueses (AMPV). O evento realizou-se em Alenquer no último sábado e onde a cidade conseguiu arrecadar o título de 2ª Dama de Honor para a sua Miss da Capital da Flor. Foi no passado sábado (8) que o pavilhão municipal de Alenquer recebeu uma vez mais a edição da eleição da Rainha das Vindimas de Portugal. Com 15 rainhas de vários concelhos associados à AMPV, incluindo Palmela e Montijo, a iniciativa atribuiu a coroa da
Rainhas das Rainhas das Vindimas à jovem Joana Azenheira, de 24 anos, do município do Cartaxo. Mas pela primeira vez que a cidade do Montijo participou com a sua Miss Capital da Flor, Natália Fedorchuk, e que ganhou a distinção de 2.ª Dama de Honor da Rainha das Vindimas de Portugal. A jovem que esteve em formação na Adega Cooperativa de Santo Isidro de Pegões, onde adquiriu conhecimentos mais profundos na área do vinho e da vinha, conseguiu assim ficar como 2.ª Dama de Honor, sendo um “grande orgulho” para a jovem ter conseguido essa distinção.
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Freguesia de Pinhal Novo
Freguesia de Palmela
PINHAL NOVO Papelaria Pinhal Biblioteca Municipal Papelaria do Intermarché Papelaria Servialcaide Piscinas Municipais Canofer Materiais de Construção Papelaria Nova Junta de Freguesia Clube Desportivo Pinhalnovense (Bar) Centro de Saúde – Guerra Junqueiro Centro de Saúde – Zeca Afonso Churrasqueira O Forno Churrasqueira General Frango Papelaria Pena Branca Associação de Reformados e Pensionistas Centro Comercial Dovari (Espaço Ferro) Associação de Moradores do Bairro da Cascalheira
LAGOÍNHA Casa das Febras Posto de Abastecimento BP Amazónia Hotel
LAGOA DA PALHA Café Lagoa (Lagoa da Palha) Grupo Desportivo da Lagoa da Palha Posto de Abastecimento Repsol (Lagoa da Palha) Café Cancela VALDERA Grupo Desportivo de Valdera PALHOTA Papelaria Servialcaide (Cruzamento da Palhota) Posto de Abastecimento Cepsa – Palhota Farmácia Cordeiro (Palhota) OLHOS DE ÁGUA Posto de Abastecimento Repsol (Olhos de Água)
PALMELA Continente de Palmela Quinta do Piloto Estação Rodoviária TST Cafetaria Retiro Azul Junta de Freguesia Drogaria Amilcar Café da Forca Sociedade Filarmónia Palmelense “Loureiros” Cine-Teatro São João Biblioteca Municipal Casa Mãe Rota de Vinhos Papelaria Camolas Sociedade Humanitária Palmelense Posto de Abastecimento PRIO (Bombeiros Voluntários) Casa do Benfica Edificio do Urbanismo da CMP Papelaria A Nova Turma Café D. Xícara AIRES Posto de Abastecimento Repsol Aires Norte Posto de Abastecimento Repsol Aires Sul Café Pastelaria Jardim Café Doce Espiga VOLTA DA PEDRA Papelaria Intermarché ALGERUZ Café Âncora & Serrano Grupo Desportivo Estrelas de Algeruz
LAU Café Seca Adegas Armazém Biona Armazém Fernando Ratão
União de Freguesias de Poceirão e Marateca LAGAMEÇAS Café Esperança Supercentro JC Carlos Armazém de Adubos CAJADOS Posto de Abastecimento de Cajados AgroCajados MARATECA Posto de Abastecimento Cepsa Norte Posto de Abastecimento Cepsa Sul Supermercado Fernanda Esfola Papelaria Lança FERNANDO PÓ Supermercado Baêta Associação Cultural de Fernando Pó LAGOA DO CALVO Associação Recreativa e Instrutiva 1.º Janeiro da Lagoa do Calvo POCEIRÃO Pronto a Comer Tachos & Panelas Café Xeque Mate Supermercado Amanhecer Centro Cultural do Poceirão Junta de Freguesia Posto de CTT Cooperativa Agricola Café Central Café Salvador
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Freguesia de Quinta do Anjo
Concelho do Montijo
BAIRRO ALENTEJANO Papelaria do Bairro Alentejano Sociedade do Bairro Alentejano
MONTIJO Papelaria Madeira (Estrada Nova) Tabacaria Moderna na Praça da República Galeria Municipal Posto de Turismo Junta de Freguesia Estação Rodoviária dos TST Loja Florineve na Estação Fluvial da Transtejo
MARQUESAS Associação de Moradores das Marquesas VILA AMÉLIA Posto de Abastecimento Cepsa Posto de Abastecimento GALP CABANAS Centro de Dia de Idosos das Cabanas Papelaria das Cabanas Grupo Desportivo Cabanense Pronto a Comer O Forno QUINTA DO ANJO Papelaria Q-tal? (Portais da Arrábida) Golden Coffee (frente ao CRJ de Quinta do Anjo) Café Serra Papelaria de Quinta do Anjo (Frente à Junta de Freguesia) Espaço Afinidades – Horácio Simões Junta de Freguesia Centro de Atendimento da CMP – Quinta do Anjo OLHOS DE ÁGUA Centro Comunitário dos Olhos de Água Associação de Moradores dos Olhos de Água Café Flor do Campo
SARILHOS GRANDES Papelaria Bomba – Lançada
Freguesia de Canha Bombeiros Voluntários (Café) Café Castelo Café Patarra FREGUESIA DE PEGÕES Restaurante “ O Carlos” Posto de Abastecimento Repsol – Faias Posto de Abastecimento Cepsa – Pegões
Concelho de Setúbal SETÚBAL Quiosque do Esperança Papelaria Avenida 5 de Outubro Biblioteca Municipal Papelaria Mil Folhas – Aranguês
Freguesia de Azeitão Papelaria do Intermarché Piscinas Municipais Papelaria do Largo do Rossio O Forno da Vila
CASOS DE POLÍCIA
Jornal Concelho de Palmela | 11 de Setembro de 2018
MONTIJO
Filha e genro preparam crime macabro
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CRIME | Preparado ao pormenor por Diana Fialho e Iuri Mata o crime que pensavam que seria perfeito acabou por ser ainda mais perfeito para a investigação da Polícia Judiciária de Setúbal que em poucas horas deteve o casal que está indiciado por homicídio e profanação de cadáver CONFLITOS | As zangas entre a filha adotiva e Amélia Fialho eram conhecidas dos mais próximos da professora, e acabaram com o fim trágico e macabro ultrapassando qualquer ficção. MIGUEL GARCIA miguel.garcia@jornalconcelhodepalmela.pt
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professora de Físico-Química, de 59 anos a lecionar na Escola Secundária Jorge Peixinho, desapareceu no passado dia 1 de setembro depois do jantar, na versão contada pela filha adotiva de Amélia Fialho. Diana Fialho terá dado várias entrevista aos media nacionais onde afirmava com algumas contradições que a sua mãe teria saído de casa depois do jantar de sábado e que as últimas palavras foram “vou sair meninos”. A notícia da sua morte foi recebida no seio da cidade do Montijo com alguma revolta e consternação, colegas da professora lembram Amélia Fialho como uma pessoa afável, simpática e muito carinhosa, dedicando parte da sua vida ao trabalho, à religião católica e aos seus animais de companhia como exemplo à sua Princesa, uma cadela de raça labrador que terá sido já resgatada pela veterinária que afirmou ser sua pretensão adotar todos os animais de companhia de Amélia Fialho.
História ficcionada A versão de Diana Fialho seria de que a partir da noite de sábado nunca mais viu a mãe, e que no domingo ainda esperaram que a vítima de homicídio aparecesse, mas nada aconteceu. O desaparecimento só viria a ser relatado na PSP do Montijo na segunda-feira, e em entrevista a filha da vítima afirma de que <<as autoridades não aceitaram logo a denúncia do desaparecimento>>, afirmação esta que não foi confirmada pelas autoridades policiais. Entrevistas com contradições mas de uma enorme frieza, porém, foram essas contradições e provas de sangue que foram lavadas em casa onde ocorreu o crime e no carro que transportou o corpo de Amélia Fialho, que acabaram por ditar o sucesso da investigação da PJ. Os investigadores foram alertados no passado dia 5 de setembro de que a GNR de Canha e o proprietário do terreno onde aconteceu o pequeno incêndio acabaram de descobrir um corpo carbonizado; perícias no local e pela estatura do corpo os investigadores abando-
naram as hipóteses de desaparecimento e agarraram-se às hipóteses de homicídio. Em comunicado enviado às redações dos jornais a PJ de Setúbal acabava por informar na manhã de 7 de setembro que tinha detido um homem e uma mulher de 27 e 23 anos de idade por homicídio qualificado e profanação de cadáver. Os detidos eram o genro e da filha adotiva de Amélia Fialho, casados desde julho e com uma relação com a vítima algo conturbada. Esse relacionamento com problemas remontava a a 2014, ano em que a PSP do Montijo terá sido chamada a casa da família por alegadas agressões da filha adotiva à professora.
Crime que seria perfeito para ambos mas que acabou em detenção A morte de Amélia Fialho foi calculada e premeditada ao pormenor, pois parece ter sido tirada de uma qualquer serie ou filme de crime. Os pormenores do crime ainda estão a ser apurados pela PJ de Setúbal mas já se
sabe que o casal usou fármacos que colocaram no copo da bebida dietética da professora, acabando a vítima por sentir-se tonta e impossibilitada de resistir ao ataque. O mesmo comunicado da PJ refere que esta se tratou de uma agressão violenta, com golpes na zona do crânio com um martelo e depois colocada num cobertor e encaminhada para a garagem do prédio onde vivia para dentro da bagageira do carro onde foi transportada para a zona de Pegões. Antes de chegarem ao local, o jovem casal terá adquirido em separado uma quantidade de gasolina e um isqueiro, material que foi usado para lançar o fogo ao cobertor onde envolvia o corpo da docente. O corpo seria descoberto poucas horas depois de um incêndio que foi combatido pelos bombeiros de Canha. O casal foi detido pelas 02h00 de sexta-feira e, após ter sido presente ao juiz de Instrução do Tribunal do Montijo, foi-lhes decretada a prisão preventiva, pelo que a filha adotiva e o genro vão aguardar julgamento nos estabelecimentos prisionais de Tires e do Montijo, respetivamente
PALMELA
56.a Edição da Festa das Vindimas sem incidentes JOÃO ALVES informacao@jornalconcelhodepalmela.pt
GNR fez um balanço de segurança das Festas das Vindimas deste ano, as autoridades policiais estão satisfeitos com os resultados positivos alcançados pelas operações que decorreram durante os seis dias. Durante o período da Festa das Vindimas, em Palmela, entre 30 de agosto a 4 de setembro, o Comando Territorial de Setúbal, através do Posto Territorial de Palmela, efetuou o policiamento ao recinto e zonas adjacentes. Para além do policiamento,
foram efetuadas diversas ações policiais preventivas, que visaram o consumo/ tráfico de estupefacientes, venda ambulante e fiscalização rodoviária. Há a registar a detenção de um indivíduo por roubo na via pública. Mesmo com o elevado número de visitantes no recinto, cerca de 400 mil, não há incidentes de maior gravidade para apontar. Esta operação envolveu cerca de 350 militares no total, entre militares do Destacamento Territorial de Palmela, Montijo e Setúbal, Destacamento de Intervenção de Setúbal e militares da Unidade de Segurança e Honras de Estado. O objetivo foi a manutenção da segurança e da tranquilidade para os visitantes e locais do concelho de Palmela durante o certame
POCEIRÃO
Vídeo permite apreender armas a menor JOÃO ALVES informacao@jornalconcelhodepalmela.pt
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GNR conseguiu chegar ao indivíduo através de imagens editadas no Youtube. Armas foram apreendidas mas a maioria delas são de familiares do menor. No dia 5 de setembro, o comando territorial de Setúbal, através do Núcleo de Investigação Criminal de Palmela apreendeu várias armas no concelho de Poceirão. Os investigadores chegaram até às armas
através do canal de Youtube de um menor de 15 anos, que lá publicava frequentemente vídeos a exibir e a manusear estes equipamentos. No âmbito do processo a decorrer no Tribunal de Família e Menores da comarca de Setúbal, foram realizadas duas buscas domiciliárias. A apreensão compreende duas armas de caça, três armas de ar comprimido, dois punhais, uma catana, uma espada tipo artesanal e um arpão de caça submarina, tudo pertencente a familiares do menor
DESPORTO
Jornal Concelho de Palmela | 11 de Setembro de 2018
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1.ª ELIMINATÓRIA DA TAÇA DE PORTUGAL
Pinhanovense consegue mão cheia de golos no prolongamento A festa da Taça de Portugal regressou ao Santos Jorge com o Pinhalnovense a receber a equipa de Vale Formoso de Ponta Delgada e apenas no prolongamento consegue impor pesada derrota ao clube dos Açores. A equipa treinada por Ricardo Cravo teve que recorrer ao prolongamento, onde derrotou os visitantes por cinco a zero. JUCA MEIRELES informacao@jornalconcelhodepalmela.pt
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m grande ambiente de festa com bancadas cheias e ao redor do campo, com centenas de pessoas a darem mais colorido ao Santos Jorge para o jogo da 1ª eliminatória, que pôs frente a frente o Pinhalnovense e o F C Vale Formoso de Ponta Delgada, dos Açores. O favoritismo da equipa da casa só conseguiu a confirmação após prolongamento, já que a equipa dos Açores bateu-se com honra e muito querer nos 90 minutos regulamentares, onde o guardião do Vale Formoso brilhou negando os golos aos jogadores da equipa azul e branca. Nos noventa minutos regulamentares o árbitro fez duas paragens aos 24 e 76 minutos, para que os jogadores bebem-se água face à tarde de calor que se vivia
no Campo Santos Jorge. Depois de cinco minutos de compensação, o árbitro apitou, para a meia hora de prolongamento face ao nulo registado.
Feiteira abriu com chave mestra a goleada A equipa de Vale Formoso, a disputar a II Divisão Distrital, bateu-se com galhardia, mas na primeira metade do prolongamento, o Pinhalnovense puxou dos galões e Feiteira usou a chave mestra para abrir a goleada. Um minuto depois o ponta de lança Diego confirmou a reviravolta com uma cabeçada com conta peso e medida, que deixou o guardião César Brito a ver a bola entrar no cantinho do lado direito da baliza. Depois do intervalo do prolongamento, o Pinhalnovense voltou a marcar por João Guilherme, enquanto o público queria
APRESENTAÇÃO DA EQUIPA FEMININA
Quintajense empata com Amora RUI TORRES informacao@jornalconcelhodepalmela.pt
A goleada esteve à vista no jogo de apresentação da equipa feminina do Quintajense. Muitos nervos, algumas picardias e do mal o menos, as montanhoas empataram por 3/3 com o Amora. Apenas um reparo: não era preciso existirem tantas faltas, num jogo que se assumia como amigável. O jogo de apresentação do Quintajense para a época 2018/19, inicialmente marcado para as 15h30, começou com algum atraso e eram 16h06, quando começou a partida, no Campo de Jogos Leonel Martins, bem composto de público. O jogo começou quezilento a meio campo com sucessivas faltas, e estavam decorridos apenas três minutos da partida, quando a jogadora do Quintajense, Alex saiu lesionada. A equipa da casa, que vem de outro campeonato, começa a assentar o seu jogo, impondo a sua experiência às visitantes, desperdiçando a primeira oportunidade aos 12 minutos, com Mendonça a falhar só com a guarda-redes à sua frente. Quando estavam decorridos 16 minutos de jogo, Carol e Mendonça, de forma subtil, com toques de calcanhar perdem a oportunidade de fazer golo. Finalmente gritou-se golo, quando estavam decorridos 25 minutos, numa jogada corrida de Laura a centrar e Cátia, oportunamente, abre o ativo, perante os aplausos dos adeptos. Carol, sempre muito inconformada, deixa para trás a defesa do Amora, quando o cronómetro assinalava os 35 minutos de jogo e marca o segundo e um minuto antes do intervalo teve oportunidade de fazer o terceiro. As substituições não trouxe-
ram mais dinamismo ao Quintajense, com muitas oportunidades na etapa inicial, onde o jogo teve sentido único. Na etapa complementar tudo se alterou e para pior por parte das jogadoras da casa, que entram “adormecidas”, com o árbitro a assinalar um penalti muito contestado aos 50 minutos, e o Amora a reduzir a diferença. As jogadoras do Quintajense ficam atordoadas perante o que consideraram uma injustiça. Ainda mal refeitas da situação, o Amora aproveita para marcar o golo do empate aos 56 minutos. Cresce o desespero do Quintajense com a lesão da guardiã Fátima Ribeiro, que sofre uma luxação no queixo e tem que ser retirada em maca pelo INEM. O Amora, motivado pelo empate, cresce e aos 78 minutos, marca e passa a vencer por 2-3. O Quintajense não se dá por vencido e vê o seu esforço recompensado aos 85 minutos, com Carlota a fazer o empate tornando assim o prejuízo menor para uma equipa que já denota entrosamento nos vários sectores, embora as jogadoras tivessem que jogar em posições diferentes em relação à época passada. A qualidade do plantel quintajense está preparado para discutir os primeiros lugares da prova assim que as jogadoras lesionadas estiverem aptas para reforçarem a equipa. O calor intenso que se fez sentir na tarde de domingo obrigou o árbitro a fazer duas paragens, uma na etapa inicial e outra na complementar para que as jogadoras se refrescassem com água. Duas jogadoras da equipa do Amora foram “brindadas” com cartões amarelos. A montanhão Xica foi a jogadora em destaque pela entrega ao jogo e pela motivação que deu às companheiras
mais. Ivan não se fez rogado e em três minutos marcou dois golos.
O negativo e o positivo da partida O Pinhalnovense , quando estavam decorridos 43 minutos da etapa inicial, viu-se reduzido a dez, com o vermelho direto assinalado a Zhang, que foi mais cedo para o balneário. Um jogo que decorreu com muito fairplay e que teve na expulsão de Zhang a situação negativa da partida.
Mas o fair play esteve em grande destaque no final da partida com centenas de pessoas de pé a aplaudirem os jogadores e equipa técnica do FC Vale Formoso, que sofreu pesada derrota, que foi “aquecida” pela calorosa manifestação de carinho dos adeptos do Pinhalnovense. O Campeonato de Portugal está de regresso no próximo domingo, com o Pinhalnovense a receber o atual líder Amora, às 15 h00, no Campo Santos Jorge, enquanto o Olímpico do Montijo, segundo classificado, joga em casa com o Olhanense, também às 15h00
BANCADAS LOTADAS DE ADEPTOS
Palmelense apresenta-se com vitória A equipa do Palmelense apresentou-se na tarde de domingo aos adeptos com equipamento alternativo e onde venceu os Juniores do Vitória por 1/0. A equipa treinada por Jaime Margarido está apta para iniciar a época, que começa com a Taça da AFS. O Campo Cornélio Palma encheu-se de adeptos na apresentação da equipa sénior do Palmelense, que defrontou os Juniores do Vitória de Setúbal. O presidente da Junta de Freguesia de Palmela, Jorge Mares, também marcou presença, para dar um gesto de incentivo aos jogadores e ao dinâmico presidente do Palmelense, João Paulo Santos, que como é seu apanágio recebeu com extrema simpatia todos os que foram ver o jogo. A equipa de Jaime Margarido apresentouse em campo muito bem organizada e com jogadores que mostraram estar preparados para iniciar a época. Quase a terminar a partida Adi fez das suas e subiu nas alturas marcando um golaço. Alguns jogadores deram nas vistas como o guardião Chusso (ex-Moitense), Simo (ex-1º Dezembro), que fez dos vitorianos “gato sapato”, com excelentes pormenores técnicos, sem nunca perder a bola. Também o marcador do golo, Edi (ex-Beira Mar de Almada), sempre muito seguro, muito alto, mas muito dinâmico, foi
uma autêntica “muralha de aço” perante os dinâmicos avançados sadinos. O Palmelense irá iniciar a época com a participação na Taça da Associação de Futebol de Setúbal (AFS), com a deslocação ao Barreirense, no dia 23 de Setembro. No segundo jogo da Taça, a equipa de Jaime Margarido recebe o Comércio e Industria, dia 30 de Setembro, às 15h00. O Palmelense apresentou como titulares o guarda-redes Chusso, João Pereira, capitão, Victor, Fábio Delgado, Rui Carreira, Okamura, Swelly. Luis Gabriel, Simo, Fialho (sub-capitão) e Rocha. No banco de suplentes Jaime Margarido contou com Telmo, Adi, Manhita, Bombaça, Lança, Humberto, Jaime, Edi, Correia, Nicolas, Jelson, Walter e Samith. Não alinharam por estarem lesionados Diogo Silva, André Neves, Funa e Mira. A equipa técnica para esta época é constituída por Jaime Margarido (treinador principal), Luís Martins (treinador adjunto), Mário Barrelas (treinador de guarda-redes) e o adjunto Gil Borges. Os diretores desportivos são Vítor Borges e Paula Cordeiro. A equipa feminina do Palmelense começa a época com deslocação ao Barreirense, no próximo domingo, dia 16, às 15h00 e no dia 23 recebe a equipa FC da Guia, as 15h00, no Complexo Municipal de Palmela.
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