Jornal Concelho de Palmela | Edição 30

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DIRECTORA DONATILIA BRAÇO FORTE | ANO II | EDIÇÃO Nº30 | PREÇO 0,01€ | SEMANARIO | QUARTA-FEIRA | 30.01. 2019

DESPORTO

TÍTULO HISTÓRICO FUNDADO EM 1991

P.15

PINHALNOVENSE ACOMODA-SE AO EMPATE EM CASA

PAREDES DO TRIBUNAL DE SETÚBAL GRAFITADAS COM MENSAGENS PROVOCATÓRIAS E SÍMBOLOS “ERÓTICOS”. O CASO ESTÁ A INDIGNAR A POPULAÇÃO.

“Oh Gente da Minha Terra” É

uma das clínicas mais pro- e o jovem Miguel Pinto é o emcuradas da Região, já foi preendedor por detrás de uma Notícia nos jornais Nacionais clínica veterinária famíliar. P.6-7

SETÚBAL

P.10

FEDERAÇÃO DAS COLETIVIDADES DESTINGUE CÂMARA MUNICIPAL COM O GALARDÃO ‘RECONHECIMENTO E MÉRITO’

MONTIJO

P.8

MINISTRO DO MAI DEIXA DESAFIO À CIDADE DO MONTIJO E À AUTARQUIA. EDUARDO CABRITA QUER EQUIPA DE INTERVENÇÃO PERMANENTE NO MONTIJO

ATUALIDADEP.4

CRIADOR DE OVINOS ESTÁ DESESPERADO COM SEGUNDO ATAQUE DE MATILHA DE CÃES AOS SEUS REBANHOS. O CASO ACONTECEU EM ALDEIA NOVA DA AROEIRA.


PRIMEIRA HORA // 30 JANEIRO 2019

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Matilha de sete cães causa prejuízo a criador de ovinos DONATILIA BRAÇO FORTE DIRETORA DE INFORMAÇÃO

Estado da Nação ou o Estado de Sítio? Esta semana que passou Portugal viveu dias muito intensos, podemos mesmo considerar que a semana não deixou ninguém indiferente aos acontecimentos na margem sul do Tejo e na capital. Depois de uma atuação excessiva ou não na intervenção das forças de segurança em Vale de Chícharos ou como é conhecido por Bairro da Jamaica, originou-se como que a queda de uma peça de dominó que ao ser derrubada acendeu os ânimos em várias vertentes de todos aqueles que defendem as etnias ou de quem defenda o bloqueio de entrada a outros povos. Muitas vozes se levantaram no quadrante político, na sociedade e até a nível internacional, onde até Angola fez chegar ao governo português um protesto diplomático de desagrado com as imagens que foram difundidas pelas redes sociais. Já na Casa da Democracia, a política bateu no fundo – bem essa já não estava muito ao cimo da linha de água – quando o nosso primeiro-ministro, António Costa, em resposta a Assunção Cristas proferiu seguintes palavras que passo a citar “Deve ser pela cor da minha pele que pergunta se condeno violência”, como se questionar sobre o assunto um dos elementos máximos do Governo fosse tabu. Estas são autênticas armas de arremesso que os nossos governantes fazem com a pobreza de um povo que os elegeu, frase menos boa e que deve envergonhar uns e outros que estão na Assembleia da República a dirigir a vida dos portugueses. António Costa quis passar para a opinião pública de que a líder do CDS poderia ou era “racista”, será que conseguiu? E a segurança da sociedade civil como fica no meio disto tudo? Será que não seria mais fácil para os nossos governantes sentarem-se todos e debater o estado social do país, e a situação das diferentes etnias? Qual será o rumo certo para acabarmos com a onda de vandalismo que temos vivido nos últimos tempos, com contentores, automóveis particulares e até autocarros ardidos em nome de uma qualquer “revolta”, bens que são destruídos e que nos servem a todos nós que vivemos numa comunidade e num Estado de Direito onde se pagam impostos para que outros se manifestem destruindo o que é meu, o que é seu e o que é deles próprios. Onde estão os valores da humanidade e da sociedade civil? Fica a questão. Boa semana e boas leituras.

“Este é o segundo ataque e ninguém faz nada” NUNO BRONZE É UM HOMEM CANSADO E DE OLHAR DESESPERADO, O CRIADOR DE OVINOS DIZ-SE ‘CANSADO’ E ‘DESESPERADO’ POR NADA CONSEGUIR FAZER PARA TRAVAR OS ATAQUES AOS SEUS REBANHOS DE OVELHAS E BORREGOS MIGUEL GARCIA

informacao@jornalconcelhodepalmela.pt

S

ão já vários os prejuízos que Nuno Bronze, criador de ovinos, diz ter tido devido aos dois ataques que os seus rebanhos foram alvo por uma matilha de cães errantes, o primeiro ataque aconteceu há um mês atrás, onde ovelhas abortaram, causando um prejuízo incalculável. “Olhe nem estive para fazer contas aos prejuízos que já acendem a mais de mil euros”, adianta Nuno Bronze. Na passada quarta-feira, o criador chegou à propriedade que detém a poucos metros da sua habitação, a rotina seria de um dia normal se não fosse o que viu: “Quando cheguei aqui nem queria acreditar no que aconteceu, ovelhas e borregos atacados e alguns animais mortos e esventrados”. O cenário era de terror mas ao mesmo tempo desolador, explica que “peguei na carrinha e avistei ainda um dos cães da matilha, tentei detê-lo pelo cansaço e assim foi, chamei a GNR do Poceirão que me encaminhou para a de Canha, os homens foram impecáveis. Chegaram aqui, viram o cão e seguiram-no até ali à Quinta da Carrasqueira onde estavam mais cinco cães”. Na explicação que fez ao JCP o criador de ovinos salienta ainda que “tiraram fotos e encaminharam o

caso para a Câmara Municipal de Palmela, pois é a autarquia que poderá fazer mais alguma coisa”. O nosso jornal sabe que depois da reportagem ter sido difundida em outros meios de comunicação social, Nuno Bronze foi visitado por técnicos e pelo veterinário municipal, que estiveram no local a recolher alguns dados. CÃES ABANDONADOS E SEM DONO

Nuno Bronze está revoltado com toda a situação, mostrando com o seu ar desolado os pequenos borregos que escaparam ao ataque, mas que apresentam alguns ferimentos. “Estão a ser medicadas, mas não têm hipóteses. A zona da barriga é muito sensível e vão acabar por morrer”. Entre os animais que escaparam e os mortos, o prejuízo é feito por alto, “deste ataque posso contar com mais de mil euros de prejuízo, pois os borregos que escaparam já não vão servir para o mercado, pois os animais são nascidos aqui e até um certo período de tempo ficam cá, depois seguem para uma outra propriedade que fica perto do Cacho (concelho do Montijo) onde são colocados para engorda até seguirem o matadouro”. Nuno Bronze sabe onde está a matilha dos cães que atacaram as suas ovelhas e borregos, “estão ali mais acima, a GNR seguiu aquele que detive aqui e viu onde eles estão, são tudo cães de porte médio e agora nenhum tem dono”, lamenta. O JCP ouviu a presidente da União de Freguesias do Poceirão e Marateca. Cecília Sousa diz só ter tido “conhecimento do caso através da comunicação social”, e expli-

Borregos atacados por matilha de sete cães abandonados

Este é o estado em que ficaram as ovelhas depois do ataque cou “a União de Freguesias já está a tentar entrar em contacto com o criador, pouco podemos fazer, mas tentaremos ajudar junto da Câmara de Palmela”, no entanto a GNR já terá comunicado a ocorrência à Câmara Municipal de Palmela. O JCP contactou a autarquia de Palmela que nos adiantou que o Município foi alertado para a situação pela GNR de Canha, tendo sido reportada a existência de sete cães de por médio na zona da Herdade da Carrasqueira, nas Passari-

nhas, Aldeia Nova da Aroeira, e que o veterinário municipal e a equipa do Centro de Recolha Oficial de Animais pressupõe que <<os animais têm dono>> o que estão a ser diligenciadas operações para a captura dos animais que aparentar ter cerca de seis meses de idade e um com dois anos. A Câmara informa ainda de que no decorrer da semana irá haver mais deslocações ao local com o objetivo de identificar os donos ou a captura dos animais.

FOTO DA SEMANA

Sete anos se passaram... ESTÁVAMOS a começar o Verão de 2007 quando a revolução no Centro Histórico de Palmela começava a dar os primeiros passos com o lançamento da primeira pedra, ou melhor, com a retirada da primeira pedra pela presidente da Câmara Municipal na altura, Ana Teresa Vicente. Uma imagem vale por mil palavras. JD

Ana Teresa Vicente na cerimónia da retirada da primeira pedra do Centro Histórico de Palmela


30 JANEIRO 2019 // DESTAQUES

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Vandalismo afeta automóveis em parque de estacionamento em Palmela

Viaturas danificadas deixam proprietários em pânico OS PROPRIETÁRIOS DE ALGUMAS VIATURAS ESTACIONADAS NO PARQUE DE ESTACIONAMENTO DA ESTAÇÃO DE PALMELA ESTÃO EM PÂNICO DEPOIS DE VEREM OS SEUS AUTOMÓVEIS DANIFICADOS, DIZEM SER ATOS DE “MALVADEZ” E DE VANDALISMO. Miguel Garcia

informacao@jornalconcelhodepalmela.pt

F

ilipa S. é uma das vítimas de atos de vandalismo que assolaram a sua viatura na passada terça-feira (22), como faz todos os dias, Filipa S. chega de manhã cedo à estação ferroviária de Palmela estacionando o seu carro no parque de estacionamento daquela infraestrutura e segue no comboio para Lisboa onde trabalha, a sua rotina é a mesma todos os dias da semana, no entanto na passada terça-feira (22) a cliente da Fertagus não queria acreditar no que via quando chegou perto da sua viatura, um opel corsa de 20 anos, o carro com a porta forçada, vidro partido e com sinais

metade da ombreira torcida. Filipa S. adiantou ao JCP que de seguida ligou para a GNR e que a resposta do outro lado da linha foi para se “deslocar ao posto de Palmela” para apresentar uma queixa contra desconhecidos. O JCP sabe no entanto que nesse dia já teriam entrado pelo menos três queixas contra atos de vandalismo a viaturas estacionadas no mesmo local. Filipa S. adianta que o caso não vai ficar sem que alguma das entidades – Câmara Municipal e Infraestruturas de Portugal – seja responsabilizada pelos prejuízos causados, apresentado já uma queixa à autarquia palmelense com o seguinte texto: “Venho por este meio deixar o meu desagrado e indignação sobre os constantes actos de vandalismo aos carros estacionados no Parque da Estação de Comboios de Palmela.Como é que até hoje nenhum membro eleito da autarquia resolveu a situação, nem contratou uma empresa de segurança e instalou câmaras de segurança? É urgente proteger os municipes que todos os dias apanham o comboio para irem trabalhar e que já não pagam

CRONISTA

A MAGIA DA TELEFONIA

pouco pelo bilhete de comboio. É urgente evitar que este cenário se repita, de chegar ao final de um dia de trabalho e depararem-se com o carro roubado ou vandalizado. Até quando??? Agradecia resposta o mais breve possível para agir em conformidade, uma vez que considero este assunto urgente.

Neste momento estou sem carro e sem saber se este tem recuperação. Em anexo envio a queixa na GNR e algumas fotografias do estado do carro.Agradeço desde já a atenção.” Segundo Filipa S. nenhuma das entidades ainda respondeu à lesada.

Investimento de 100 mil euros para albergar passageiros e estacionamento

Câmara de Palmela realiza compra de terreno em Quinta do Anjo O Município de Palmela acaba de comprar duas parcelas de terreno na zona central da aldeia de Quinta do Anjo. O anseio da população já não é novo e no ano passado o presidente da Câmara Municipal, Álvaro Amaro, anunciava no balanço da freguesia que estaria em vistas a compra de um terreno para instalar um abrigo para passageiros dos TST e um parque de estacionamento. O investimento municipal ronda os 100 mil euros e em comunicado a Câmara de Palmela adianta que a compra do terreno vai permitir melhorar a circulação e a segurança rodoviária junto à EM 379-1, na Rua Venâncio da Costa Lima e junto ao antigo mercado municipal. O terreno, que já estava na posse de uma entidade bancária, passa agora para a posse municipal depois de um <<longo processo negocial>> entre a autarquia e o banco. Dentro de poucos dias a limpeza do terreno será iniciada com o apoio da Junta de Freguesia de Quinta do Anjo, e o procedimento para o projeto também arrancará dentro de pouco tempo.

Fátima Brinca

Terreno vai albergar estacionamento e paragem de autocarros

O futebol sempre fez parte da euforia deste país, com os corações a pulsar em galopada e o nosso Labreca (Ricardo) a defender penalties, acabando com o sonho dos ingleses. Momentos de tão grande alegria, que nos fazem reviver os tempos de Eusébio no longínquo ano de 1966. Naquele tempo as pessoas das zonas rurais apenas tinham acesso a ouvir os relatos pela telefonia, com a emoção transmitida por Artur Agostinho e Fernando Correia. A telefonia não era acessível a todos, mas todos a podiam ouvir na taberna da aldeia. O futebol fazia esquecer os dias difíceis a as agruras da vida, com um país a vibrar de norte a sul, enquanto pais e mães choravam os filhos ausentes na Guerra Colonial. Eusébio era o herói da minha geração dando-nos alegrias com os seus golos fantásticos e devolvendo-nos um pouco de brio num país acorrentado pela censura e pelo despotismo, que não nos permitia conhecer o cheiro da liberdade. Nos campos trabalhava-se de sol a sol, nas fábricas ganhava-se uma bucha para o sustento, sem que sobrasse algo para alimentar o sonho de uma vida digna. Nas escolas separavam-se os meninos das meninas, tudo em nome dos bons costumes. Os tempos não corriam de feição para os governantes, que se serviam da opressão para calar um povo descontente. Daí vem a crença do país de três efes: futebol, Fátima e fado. O povo vivia na crença da Nossa Senhora de Fátima, dos fados com a letra e rima muito certinha, enquanto se “bebia” com sofreguidão as alegrias futebolísticas dos portugas por terras estrangeiras. Quem sabia ler ( e eram tão poucos) soletrava as palavras dos jornais, quem não sabia ouvia a telefonia e comentava os golos de Eusébio. A tia Maria Menanda não era indiferente ao que se passava à sua volta. O feitor levou uma telefonia para o trabalho e enquanto mondavam a terra iam ouvindo os relatos da bola. A tia Maria Menanda naquele dia não se conteve e perguntou ao feitor: “Ó Manel há uma coisa que me faz confusão, como é que o Eusébio cabe na telefonia com bola e tudo?” O feitor sorrindo com ironia respondeu-lhe: ”É magia ti Maria”. Se fosse hoje, certamente que a ti Maria perguntaria: “Como é que o Ronaldo marca tantos golos?…” E o feitor voltaria a responder: ”É magia tia Maria”.


ATUALIDADE // 30 JANEIRO 2019

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Roberto Cortegano, eleito do PSD, na Assembleia de Freguesia de Pinhal Novo denuncia:

“Há moradores ‘presos’ entre as duas linhas!” O ELEITO SOCIAL DEMOCRATA LEMBRA PROBLEMAS COM DÉCADAS DE ATRASO COMO O PROMETIDO TÚNEL A SER CONSTRUÍDO ENTRE A RUA ALVARES CABRAL E A RUA DO ALENTEJO QUE PERMITIRIA O ACESSO AO CENTRO DE PINHAL NOVO DE DEZENAS DE MORADORES QUE FICARAM “PRESOS” ENTRE AS DUAS LINHAS FÉRREAS”. Elsa Peres

elsa.peres@jornalconcelhodepalmela.pt

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oberto Cortegano, eleito na Assembleia da Freguesia de Pinhal Novo pela Coligação Palmela Mais, alerta para problemas que já deviam estar resolvidos e continuam a aguardar anos após ano. Jornal Concelho de Palmela – Qual o balanço que faz deste primeiro ano de mandato? Roberto Cortegano - Neste momento posso fazer um balanço do 1º mandato, assim como já praticamente de um terço do segundo, e, infelizmente para todos os Pinhalnovenses, muito pouco de bom tenho a dizer sobre a gestão da nossa freguesia. Surpreende-me a irresponsabilidade e a forma displicente como as preocupações e dificuldades da população são tratadas pela CDU que se julga imune a prestar explicações claras, assumindo a atitude do eu quero posso e mando, demonstrando falta de preparação e muitas vezes ignorância sobre o que se passa na própria freguesia. O orçamento para 2018 em comparação com orçamentos anteriores, não teve qualquer diferença no investimento aplicado em Pinhal Novo. Como se tem visto no decorrer do ultimo ano, os problemas com a limpeza de bermas e manutenção de aceiros nas zonas rurais aumentaram, e não se notam também quaisquer melhorias noutras áreas da competência da Junta de Freguesia, como reparação e conservação de escolas, reparação de calçadas, ou equipamentos lúdicos desportivos. Surpreendeu-me também o papel

de alguma oposição em Pinhal Novo, onde havendo partidos com maior representação na assembleia de Freguesia como o PS e o movimento (MIM) com a palavra mudança no nome, tenha sido neste primeiro ano a coligação Palmela Mais (PSD/CDS) a única força da oposição a votar contra um orçamento de estagnação que não defende os interesses dos Pinhalnovenses. Nas competências da Câmara Municipal, como a manutenção de espaços verdes, limpeza urbana e recolha de lixo também nada melhorou e quando colocados ao executivo estes problemas tão recorrentes na freguesia, somos muitas vezes confrontados com a resposta de que “isso é competência da Câmara” (é sempre bom ver a CDU desculpar-se com… a CDU). O orçamento para 2019 mantém-se uma cópia do ano anterior, pior ainda, uma cópia de má qualidade, pois mantém inalteráveis todas as áreas referidas anteriormente e ainda retira dinheiro a rubricas de apoio social. Voltamos obviamente a votar contra, e como que a demonstrar que temos razão, que estamos no caminho certo desde o inicio e que somos qualitativamente o maior partido da oposição, também já para 2019 o PS vota contra o orçamento tal como nós, continuando o movimento da mudança sem qualquer mudança e continuando a dar o seu apoio inequívoco à maioria CDU. “Faltam de medidas sérias de reabilitação urbana durante anos no lado sul da vila” JCP – Que problemas gostaria já de ter visto resolvidos? RC - Problemas para resolver haverá sempre, mas em Pinhal Novo, há muitos que perduram há demasiado tempo, anos demais e que são sobejamente conhecidos. Incomoda-me bastante que a CDU pouco ou nada contribuía para os resolver. Temos grandes problemas de limpeza no Pinhal Novo, de recolha de lixo, temos muitos problemas na manutenção de aceiros e limpeza de bermas nas zonas rurais e na conservação de estradas, e um problema estrutural que afecta toda a freguesia quer nas zonas mais rurais, quer no centro urbano que

Numa ação de campanha na Quinta do Anjo

é o problema da mobilidade entre lado norte e sul provocado pela linha férrea que atravessa a freguesia, e que somado à falta de medidas sérias de reabilitação urbana durante anos no lado sul da vila e à falta de um plano sério de revitalização desta zona, provoca as visíveis assimetrias e divisão entre ambos os lados de Pinhal Novo. JCP – Que projetos gostava de ver concretizados nos próximos meses? RC - Os projetos que gostaria de ver resolvidos são maioritariamente aqueles que o senhor presidente da Câmara de Palmela vem sistematicamente todos anos anunciar a Pinhal Novo nas reuniões descentralizadas da Câmara Municipal, e que inclusive em anos de eleições como em 2017 até os coloca em cartazes nos locais mais visíveis da Vila, mas que ano após ano a população não os vê aparecer. Alguns deles já míticos, como a regularização da vala da Salgueirinha, a requalificação do Jardim José Maria dos Santos, a requalificação do Largo da Mitra, a resolução do problema da Rotunda dos Pinheirinhos, a criação do Museu do Ferroviário, cuja Câmara Municipal anunciou em vésperas de eleições no ano de 2017 e que ainda não apareceu, entre tantos outros com décadas de atraso e que já não são anunciados pois caíram no esquecimento quer da Câmara quer da Junta de Freguesia deixando dificuldades gravíssimas à população como por exemplo o prometido túnel a ser construído entre a Rua Alvares Cabral e a rua do Alentejo que permitiria o acesso ao centro de Pinhal Novo de dezenas de moradores, que ficaram “presos” entre as duas linhas férreas. “Temos um executivo na junta de freguesia que não apresenta um único projeto” JCP – Acha que a atual maioria CDU tem contribuído para uma melhor gestão da Junta de Freguesia de Pinhal Novo? RC - Acho que não só não contribui para melhorar, como ainda contribui para piorar a gestão da freguesia. Repare que nas respostas anteriores em referência a projectos para Pinhal Novo, referi quase sempre a Câmara Municipal e até o Presidente da Câmara. Não consegui referir mesmo que quisesse o Presidente da Junta de Freguesia. Significa isto que não temos uma Junta de Freguesia com a dimensão, com capacidade de gestão para a maior freguesia do Concelho, uma freguesia com 30.000 habitantes. Temos um executivo na Junta de Freguesia que não apresenta um único projecto, que não tem uma ideia inovadora, que nada faz para aumentar as verbas das quais depende da Câmara Municipal para melhor desempenhar as áreas nas quais tem competências, e muito menos quer aumentar as competências da Junta

Roberto Cortegano ao lado do eleito do PS numa Assembleia de Freguesia em Pinhal Novo

de Freguesia e diminuir a dependência da Câmara Municipal. Para exemplificar o pensamento e as ideias deste executivo CDU, posso usar uma incrédula citação do Presidente da Junta de Freguesia na última Assembleia de Freguesia: “ Se o orçamento não tem nada inovador, é porque eu já não tenho idade para inovações...”. É inacreditável que o futuro de Pinhal Novo esteja dependente deste tipo de pensamento redutor e baseado em interesses pessoais e partidários, e que se comprometa desta maneira o futuro dos Pinhalnovenses por quem apenas aparece e demonstra algum empenho nos eventos festivos anuais de Pinhal Novo, e aqui sim, justiça seja feita, consigo ver uma área em que este Presidente e este executivo da Junta de Freguesia têm contribuído para melhorar gradualmente, como por exemplo o Mercado Caramelo que tão bem representa Pinhal Novo. Mas, nem só de festas vive o povo. Acredito sinceramente que este Presidente e este executivo serviriam bem a população como membros de uma associação de festas. Nunca para gerir uma freguesia com a dimensão de Pinhal Novo. JCP – Que medidas, na sua opinião, deviam ser tomadas para esta freguesia? RC - Precisamos de uma adaptação à realidade do mundo em que vivemos por parte da Junta de Freguesia. Será necessário adaptar a freguesia às novas tecnologias de maneira a aproximar-se da população, principalmente dos mais jovens, usando-as para fornecer serviços, para divulgar eventos e publicitar a freguesia, para divulgar programas à população. Programas estes que passam por áreas como a sensibilização à sujidade provocada pela população nos espaços verdes e nas ruas, principalmente com os seus animais domésticos, onde terá também que haver um maior controlo e fiscalização. Programas de intervenção e apoio social. É necessário também criar um programa de marketing de revitalização do lado sul que

chame a população para aquela zona da vila e ajude a revitalizar o comércio local da zona. A Junta de freguesia de Pinhal Novo precisa de mostrar à população que existe e que está aqui para a servir.Para isso é necessário negociar e exigir da Câmara Municipal o aumento das transferências financeiras recebidas para as competências delegadas na Junta de Freguesia como a manutenção dos aceiros rurais e bermas, a manutenção e reparação das escolas de primeiro ciclo, e a reparação de calçadas. É também imperativo que a freguesia de Pinhal Novo, a maior do concelho, consiga negociar com a Câmara Municipal as verbas necessárias para ter nas suas competências a gestão dos espaços verdes e a limpeza das ruas, criando através da proximidade uma melhor gestão e um melhor serviço à população nestas áreas. JCP – Se o PSD estivesse no executivo, que prioridades defendia para esta freguesia? RC - As prioridades que defenderia, foram em grande parte já referidas nas questões anteriores. Existem prioridades imediatas como a limpeza das ruas e dos espaços verdes, a manutenção dos aceiros rurais e da rede viária e as dificuldades de mobilidade em Pinhal Novo derivadas da linha férrea. JCP - Uma frase que defina a freguesia de Pinhal Novo: RC - A vila do concelho com mais potencial para ser cidade, assim seja esse potencial bem explorado

Currículo Nome: Roberto Lopes Cortegano Idade: 44 anos Cargos que já ocupou: - Vogal da Comissão Politica do PSD Palmela 2016-2018 - Vice-Presidente da Comissão Politica do PSD Palmela 2018-2020 - Membro da Assembleia de Freguesia de Pinhal Novo pela coligação Palmela Mais 2017-2021


30 JANEIRO 2019 // PUB

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OH GENTE DA MINHA TERRA // 30 JANEIRO 2019

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Grupo «O Médico Veterinário do Meu Melhor Amigo» ANTÓNIO CORREIA COLABORADOR

Tanta água em Palmela! Por hoje arrumamos o gado! Mas um dia voltaremos a ele porque os animais foram tão importantes na criação de meios de vida em Palmela. No entanto, talvez porque está de chuva e é grande o desejo que ela continue, vamos ao que a gente se lembra sobre a água em Palmela. Quase ninguém imagina a quantidade de fontes, minas, poços e cisternas que há no morro de Palmela e no seu sopé. O Manuel Sequeira, de quem um dia havemos de falar, num escrito de memórias a que deu o título de Isto só visto, refere: “Água canalizada não havia: eram as fontes, os poços, as cisternas… Tínhamos a sorte do morro onde Palmela assenta o seu casario ser com certeza um grande reservatório de água. Havia e há um Chafariz principal, o de Dona Maria I, e várias outras fontes e minas que ainda existem. Vários poços, alguns em pontos tão altos, que até parecia impossível terem água. Nos pátios das adegas geralmente havia poços cuja água rendia muito dinheiro (preço do vinho). Em volta de Palmela ainda existem várias saídas de água – Samouco, Aires, Estação da C.P. Baixa de Palmela e em vários outros pontos. Havia os aguadeiros que forneciam as necessidades de porta a porta”. Isto da água render muito dinheiro é ele que o diz! Não nos vamos meter por aí… No entanto, tanta gente que hoje só faz conta com a água da torneira, nem faz ideia da quantidade de poços que havia e dos que ainda há na nossa vila. Para que isso não fique num vácuo, fomos tentar encontrá-los. As conversas à procura deles nos sótãos da nossa memória, na nossa lembrança, revelou-nos um mundo escondido. Vamos a ele. Começamos por poços públicos e onde se encontravam? 1 . No Chafariz, em frente à taberna do Leonel Coelho, tinha uma bomba 2 . No Arrabalde, em frente à casa da Maria Pade Chico 3 . No Largo do Mercado – tinha bomba com uma roda 4 . No Passo da Formiga – ao canto dos muros 5 . No Largo do Pelourinho – ao canto, em frente do que era a loja do Arménio 6 . No Beco da Estrela – esse dava água para uma olaria que aí existiu e de que já ninguém se lembra 7 . Nos Fetais - no sítio onde hoje se cruza a Avenida Gago Coutinho com a rua Vasco da Gama; tinha corda e roldana 8 . No Largo do Chafariz – em frente à que é hoje a loja de eletrodomésticos; tinha escadas cavadas no roço 9 . Na Estrada do Samouco – em frente a Estrada dos Carvalhos 10 . Junto à Igreja de São Pedro, do lado esquerdo. Só há dias ouvi falar deste; não sei se os meus mestres estão de acordo; pelo sim, pelo não fica para a rapaziada dos oitenta discutir. Por hoje ficamos por aqui, porque isto dá pano p’ra mangas e quase não caberia no jornal o que há para contar. Até à próxima.

“Queremos ser o veterinário de família” A RUBRICA “OH GENTE DA MINHA TERRA” ESTA SEMANA DESTACA UMA DAS PROFISSÕES QUE É VISTA AINDA COM OUTROS OLHOS, MAS QUE PARA MIGUEL PINTO É EXERCIDA COM RIGOR E MUITO AMOR. MIGUEL PINTO É VETERINÁRIO E É O JOVEM QUE SE SEGUE...

Miguel Pinto aposta cada vez mais na modernização das suas clinicas

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m espaço prestes a ser renovado, e onde o tutor do animal pode esperar o melhor acompanhamento, com um laboratório totalmente equipado, é assim o «O Médico Veterinário do Meu Melhor Amigo», no Pinhal Novo. Esta é mais uma clínica veterinária do Grupo «O Médico Veterinário do Meu Melhor Amigo», que se instalou no Pinhal Novo a 1 de Novembro de 2016, sob a gestão do médico veterinário Miguel Pinto. “Tudo começou um pouco por acaso, eu nunca tinha vindo ao Pinhal Novo, e vim cá porque me falaram deste espaço onde já tinha funcionado uma outra clínica veterinária. Acabámos por ficar com este negócio, que foi aberto a 1 de Novembro de 2016, e temos vindo a avançar aos poucos. Gosto muito desta vila e identifico-me muito com esta zona e sinto que é aqui que devo investir, porque tem muito potencial e tem dado os seus frutos. Temos outra clínica em Vila Chã, no Barreiro, e em apenas dois anos já vamos avançar para uma terceira clínica, desta feita no centro de Lisboa. Apesar de termos a força de um grupo e trabalharmos todos em parceria e com os espaços de outros colegas, gosto que cada uma delas trabalhe de forma autónoma, pelo que todas as clínicas estão aptas a prestar o melhor serviço possível ao cliente e contam com

os equipamentos para isso.”

necessários

EQUIPAMENTOS LABORATORIAIS PERMITE RESPOSTAS RÁPIDAS A clínica do Pinhal Novo não é exceção e “o nosso equipamento laboratorial permite analisar de problemas hormonais a hemogramas, a bioquímica, onde avaliamos os rins e fígado, citologias, entre outros aspectos, o que nos permite dar uma resposta entre dez a quinze minutos, o tempo de processar as análises, o que para os tutores é também menos angustiante, porque não precisam de espera dez a doze horas pelos resultados. O comum nos veterinários é enviar amostras para análise externa, mas aqui temos todos os equipa-

mentos que nos permitem uma resposta mais rápida e um tratamento mais adequado aos casos que nos chegam.” A aceitação tem sido muito positiva “e ainda nem precisámos de publicitar a clínica, em dois anos. Estamos num crescendo mensal, e o feedback tem sido muito interessante. Felizmente cada vez mais as pessoas se preocupam com os animais, e é de aplaudir essa preocupação que se nota aqui no Pinhal Novo, embora no concelho de Palmela tenham ocorrido algumas situações menos positivas ligadas com maus-tratos a animais.” Para este interesse o responsável aponta também a forma de trabalhar “um bocadinho diferente que temos nas nossas clínicas. Há muito a ideia do médico e do veterinário de bata branca,

e aqui tentamos precisamente ir contra essa ideia, tentando estar o mais próximo possível do paciente e do seu tutor, criando laços de confiança que ajudam durante o tratamento, o que também possibilita uma recuperação mais rápida do animal, logo menos preocupações e despesas para o tutor. A nossa filosofia é sermos o ‘veterinário de família’, criando uma relação informal, para que as pessoas não se sintam inibidas de vir e perguntar o que acham que têm de perguntar.” O espaço d’ ‘O Médico Veterinário do Meu Melhor Amigo’ conta com salas de recobro para cães e gatos separadas, “de forma a evitar os stresses dos animais que não estão habituados aos ruídos”; uma sala de esterilização dos instrumentos cirúr-

Veterinário por amor e devoção quando abraçou a área e ao qual se tornou também empresário na área da Grande Lisboa A prevenção é a regra número 1 da clinica


30 JANEIRO 2019 // OH GENTE DA MINHA TERRA

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receio para onde vão esses dados a nível nacional.” E deixa um desafio “também para as Juntas de Freguesia e autarquias, o darem-se ao trabalho de explicar aos tutores de animais para que serve a chipagem e o motivo da licença anual, que serve sobretudo para um controlo sobre a população animal em cada concelho. Enquanto veterinários explicamos o motivo da sua obrigatoriedade legal, mas não somos políticos para ter de explicar também esses pormenores porque também nem sempre abrangemos todos os detalhes.” PARCERIAS COM ASSOCIAÇÕES DE APOIO A ANIMAIS

Tosquias e banhos é uma das apostas da clinica em Pinhal Novo

gicos, “através de calor e pressão, para garantir que o material quando vai ser utilizado não tem qualquer tipo de contaminação externa”; uma sala de cirurgias outra de banhos e tosquias e ainda uma pet-shop. No caso dos tratamentos, tentámos criar como que um circuito unidirecional, em que os animais antes e depois da cirurgia não passam novamente nos mesmos locais, para evitar contaminações. HISTÓRIAS COM FINAIS FELIZES A clínica tem participado em alguns casos “embora felizmente não nos tenham chegado alguns desses menos felizes que têm feito noticias. Mas há algum tempo foi-nos pedido pela Polícia Marítima para identificar um cão perdido encontrado na zona do porto de Setúbal, através do chip. Não sei porque vieram à nossa clínica, mas foi assim que aconteceu. Identificámos o cão, o tutor era de Azeitão e estava desaparecido há seis meses. Suspeita-se de que terá sido roubado e felizmente tivemos aqui uma história com final feliz, com louvor para a Polícia Marítima.” A clínica está vocacionada sobretudo para animais de companhia, “o cão e gato, mas recebemos também animais exóticos. Há cerca de um mês atendemos um pato com uma pata partida, e como trabalhamos também com os melhores especialistas a nível de exóticos do país, vem cá um colega dessa especialidade para fazer os atendimentos.” Para já não trabalham com animais de quintas “embora esteja programado virmos a dar apoio a esse tipo de animais, para daqui a dois ou três anos, quando o projecto estiver mais estruturado, e pen-

samos ter na altura uma pessoa com essa área de interesse.” Relativamente às necropsias que por vezes surgem “não é a nossa área de especialidade, porque em termos de anatomia patológica há colegas especialistas, e é a eles que entregamos os casos, trabalhamos com a Faculdade de Medicina Veterinária de Lisboa e a Faculdade de Medicina Veterinária da Lusófona”. IMPORTÂNCIA DA MICROCHIPAGEM O veterinário aponta a história do cão recolhido pela Polícia Marítima como um dos exemplos da importância da micro-chipagem. “Além de ser obrigatória para todos os cães em Portugal, situação sobre a qual tentamos alertar todos os tutores, de facto não chega apenas colocar o micro-chip. O registo completa implica a introdução desses dados na base de dados da Direção Geral de Veterinária, tutelada pelo Ministério da Agricultura, feito pelos profissionais de veterinária, de forma a legalizar esse registo.

Esse processo identifica o animal e o seu proprietário, bem como alguns sinais particulares que possam existir do animal, bem como a nossa identificação enquanto veterinários. Mas sem este registo, que na brincadeira chamamos o ‘bilhete de identidade do cão’, essa microchipagem não serve de nada. Mais do que um controlo e uma obrigação legal, temos de encarar este processo como uma obrigatoriedade para quem realmente gosta dos seus animais, porque permite para que em casos de fuga ou roubo do animal, este possa vir a ser devolvido ao seu legítimo tutor.” No entanto, Miguel Pinto admite que existem muitas falhas. “Penso que grande parte do enquadramento dessas falhas passa pelo facto de que, embora os veterinários estejam obrigados a fazer esse registo, não podemos legalmente obrigar os tutores a fazê-lo, mesmo quando dizemos que estão sujeitos a coimas e que é obrigatório. Deparamo-nos aqui no Pinhal Novo com casos de pessoas que demonstram ter

A clínica veterinária tem também parcerias “com algumas associações que resgatam animais abandonados, porque fazemos questão de ter uma componente social. Trabalhamos com grupos de Alcochete, Montijo, Palmela e Setúbal, a quem prestamos apoio, com preços muito acessíveis, porque nesses casos não é nosso objectivo ganhar dinheiro, mas sim ajudar essas associações que lidam com situações muito difíceis. Além destas, temos sempre as portas abertas para outras que nos procurem, porque consideramos que fazem um excelente trabalho na recolha e salvamento de animais errantes, que devia ser feito pelas autarquias. E por isso compete-nos a nós também dar esses apoios sempre que nos é possível.” Miguel Pinto congratula-se de que “até hoje, apesar de muitos casos de que ouvimos falar, ainda nunca nos chegaram situações deveras complicadas. São mais as esterilizações, e pontualmente algumas feridas causadas por mordidelas ou ataques, e algumas situações infeciosas que ocorrem em abrigos, pese embora as pessoas que trabalham nestes tenham sempre o cuidado de realizarem as desparatizações e vacinação dos animais, precisamente para evitar potenciais focos de infeção.”

O Médico Veterinário do meu melhor amigo foi uma aposta ganha em Pinhal Novo

Tiago Machado PROFESSOR UNIVERSITÁRIO

O euro faz 20 anos! Faz 20 anos que nasceu a moeda única. Primeiro em versão virtual mas três anos depois chegou à carteira dos cidadãos europeus. Tudo começou com o ECU (a European Currency Unit - a “unidade de moeda europeia”, em português. Criado a 5 de dezembro de 1978, o ECU foi a moeda virtual que antecedeu o euro. O ECU Foi criado com o objetivo de preparar o caminho para o euro e criar uma política de estabilidade cambial. A transição para o euro teve logo um arranque pouco harmonioso. Alguns Estados-membros da União Europeia, como o Reino Unido e a Dinamarca, recusaram-se a aderir à moeda única. Ainda hoje, estes países mantêm a sua moeda própria - sendo que o Reino Unido está mesmo em vias de abandonar, por completo, o projeto da União Europeia - com o polémico Brexit. Já aqueles países que aderiram ao euro tiveram que passar por uma adaptação complicada. A vida dos portugueses mudou. As pessoas passaram uns três anos a aprender a fazer as contas do dia-a-dia numa nova moeda. Quem não se lembra dos caricatos conversores do escudo para o euro, que toda a gente levava consigo quando ia às compras? No início, o euro foi mal recebido pela população, que o encarou como uma forma de subir os preços dos produtos. É um dos maiores sucessos europeus, ainda assim, a a moeda única requer esforços permanentes. A sua importância e o seu impacto durante as duas primeiras décadas da sua história são incontestáveis, sendo neste momento a segunda moeda mais importante no mundo. Apesar de ser uma moeda forte, será tão forte quanto a nossa União Económica e Monetária. Contudo o Euro também teve situações negativas como o facto de começaram a surgir as divergências entre os países mais ricos e os menos ricos. Atualmente a moeda única é utilizada por 19 países da UE e por cerca de 340 milhões de cidadãos europeus, de acordo com os dados do Banco Central Europeu. A partir de maio vão começar a circular as novas notas de 100 e 200 euros, tendo sido abandonada a nota de 500 euros. Os primeiros 20 anos do euro foram muito diferentes do que era esperado, destacando a importância de reconhecer que o futuro provavelmente será diferente do passado. Diante disso, só o compromisso com a flexibilidade e a disposição para superar novos desafios garantirá o sucesso contínuo da moeda comum. Por fim não nos podemos esquecer da crise financeira global de 2008 que também originou a crise de dívida na zona euro, entre 2010 e 2012, onde essa crise obrigou o resgate financeiro de vários países europeus, como Portugal, a Irlanda e a Grécia - que só este ano se viu, finalmente, livre da ajuda financeira. Desafios virão mas uma certeza teremos: Houve um aproveitamento e os preços dos produtos aumentaram significativamente.


MONTIJO // 30 JANEIRO 2019

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Ministro do MAI deixa desafio à autarquia do Montijo ISABEL DE ALMEIDA CRONISTA

Eu, “aerocéptica” me confesso! Desde que, inicialmente, tomei conhecimento da possibilidade de Construção do novo Aeroporto complementar ao Aeroporto da Portela (actualmente denominado Humberto Delgado) no espaço ocupado pela Base Aérea n.º6, no Montijo, que como residente no vizinho Concelho de Alcochete me assaltaram medos diria que quase irracionais de vir a perder alguma da qualidade de vida que faz com muitos dos visitantes se apaixonem por estas terras da margem Sul do Tejo: a proximidade e convivência privilegiada com o Rio Tejo e o desfrutar do silêncio, da beleza das paisagens naturais que pautam o Estuário do Tejo, bem como a possibilidade de contactar de bem perto com a natureza (considerando-se a rica fauna e flora locais). Egoísta? Sim, confesso que é humano sê-lo quando se pondera uma possível ameaça à nossa zona de conforto, como parece ser este exemplo concreto. No momento em que escrevo estas linhas a decisão de fazer instalar o novo aeroporto na Base Aérea n.º 6 do Montijo (cujo acesso à actual porta de armas se realiza através da necessária passagem pela freguesia do Samouco, no Concelho de Alcochete) é praticamente certa e irrevogável, portanto, impõe-se, da minha parte, um forçoso exercício de mentalização, e porque não, urge que me renda às evidências e que deva antecipar não já apenas e só possíveis efeitos negativos, mas também é tempo de ponderar possíveis mais-valias, tais como um acréscimo no investimento, na criação de postos de trabalho, uma maior procura de bens e serviços com o inerente desenvolvimento mais sustentado da economia local, mormente com um sério estímulo ao desenvolvimento, melhores cuidados de saúde, melhores vias de comunicação, novos espaços comerciais e de lazer. Lisboeta assumida, e contraditória em mim mesma, não deixa de ser irónico ter de reconhecer que agora na era da maturidade tenho tendência a preferir escapar para a capital, onde me delicio percorrendo a baixa ou o Chiado, chegando a menosprezar alguma calmaria do ambiente da margem Sul, todavia, temo pela paz das caminhadas na zona das praias fluviais de Samouco e Alcochete, temo pela descontinuidade da harmonia na minha esplanada preferida – prazer partilhado com amigos meus de ambas as margens – a partir da qual contemplo o mais belo pôr do sol que conheço saboreando um delicioso café! Tenho sempre uma hipótese que adoptei à laia de compensação por possíveis danos colaterais: apanhar um avião lowcost e ir “tomar um cafezinho a Paris”, sugestão sábia a prazerosa da minha amiga Sandra - que tão bem me conhece! Que venha o aeroporto, e que tudo corra o melhor possível, temos de saber aceitar os custos do progresso, e redescobrir novos prazeres e rituais!

Eduardo Cabrita quer bombeiros profissionais O 110.º ANIVERSÁRIO DA ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DO MONTIJO CONTOU COM A PRESENÇA DO MINISTRO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA QUE DEIXOU UM DESAFIO À CÂMARA MUNICIPAL PARA COLOCAR EM PRÁTICA A FORMAÇÃO DE UMA EQUIPA DE BOMBEIROS PROFISSIONAIS. Júlio Duarte

informacao@jornalconcelhodepalmela.pt

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duardo Cabrita deixou no seu discurso um desafio à Câmara Municipal do Montijo e aos bombeiros locais para a criação de uma equipa de bombeiros profissionais que possa servir mais a comunidade onde estão inseridos. O ministro do MAI lembrou ainda que a cidade do Montijo se prepara para conhecer uma nova mudança, que apelidou de <<transformação profunda>> com a chegada do novo aeroporto para a Base Aérea 6 do Montijo. “Estou aqui hoje para felicitar os Bombeiros Voluntários do Montijo que estão a comemorar os 110 anos de vida, bombeiros que têm acompanhado ao longo dos tempos a evolução de uma região e de uma cidade. Estamos a preparar-nos para viver mais uma mudança nesta cidade com

Ministro do MAI deixou desafios no Montijo

a chegada do aeroporto e onde a proteção civil irá ter um papel importante para a comunidade e até para a região”, disse. Para o governante o importante é “olhar para o futuro”, pois desafios existem, uns mais complexos do que outros. Eduardo Cabrita lembrou que em 2018 a resposta dos bombeiros foi fulcral no combate aos incêndios florestais devido à formação e ao profissionalismo destes homens e mulheres que estão preparados para dar uma resposta mais rápida ao combate

às chamas ou a qualquer ocorrência que haja”. O ministro salientou ainda que o “modelo de comando próprio é o futuro”, mas a aposta na qualificação para o papel dos bombeiros é igualmente importante. “Em 2018 a qualificação e profissionalismo foi elevada, o que não se fazia há mais de 40 anos em Portugal. Formámos 125 equipas de bombeiros profissionais e a nível nacional contamos com 304 equipas espalhadas por todo o território”.

DESAFIO DEIXADO A NUNO CANTA E À CÂMARA DO MONTIJO Eduardo Cabrita aproveitou para dirigir à Câmara Municipal do Montijo e ao presidente Nuno Canta um desafio, para que a autarquia agarre a oportunidade de instalar numa das suas corporações uma Equipa de Intervenção Permanente (EIP) de Bombeiros para que possam estar sempre em alerta e em caso de necessidade maior que intervenham ao minuto nas ocorrências.

110 anos ao serviço da comunidade montijense

Aniversário com vários recados ao governo NO SERVIÇO PRONTO AOS MONTIJENSES, A ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DO MONTIJO COMEMOROU 110 ANOS DE VIDA E DE HISTÓRIA SEMPRE LIGADA AO “VIDA POR VIDA”. A SESSÃO CONTOU COM A PRESENÇA DO MINISTRO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA QUE LEVOU UM LEQUE DE EXIGÊNCIAS ATÉ LISBOA. No passado domingo (27) a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Montijo comemorou mais um aniversário, 110 anos de história da cidade. Na presença do ministro da Ad-

ministração Interna, Eduardo Cabrita, o presidente da Associação Humanitária, Amável Pires, deixou alguns recados e pedidos de ajuda ao governante como a concretização do projeto de ampliação do atual quartel. Já da parte da Câmara Municipal os elogios foram vários, com a autarquia a entregar a acabar de entregar mais uma ambulância aos bombeiros da cidade. Nuno Canta, presidente do Município do Montijo, reafirmou o apoio incondicional que a autarquia presta aos seus bombeiros: “no Montijo temos feito da proteção civil um movimento de aproximação aos problemas das pessoas e, por isso, fomos construindo com os nossos bombeiros, ao longo dos úl-

Bombeiros deixam recados ao governo

timos anos, uma resposta de socorro e de emergência, cada vez mais, qualificada, criando uma corrente de cumplicidades assente no princípio da solidariedade institucional”: Américo Moreira, comandante da corporação deixou uma palavra de

agradecimento ao esforço e competência do corpo ativo do Montijo, e lembrou a necessidade de continuar a dotar os bombeiros com mais recursos e formação, tendo em conta os novos desafios como a implementação do aeroporto no Montijo.


30 JANEIRO 2019 // PUB

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MONTIJO // 30 JANEIRO 2019

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Presença de polícia na Bela Vista leva Câmara de Setúbal a esclarecer

Câmara de Setúbal esclarece que nunca discutiu de presença da PSP na Bela Vista O VEREADOR DA PROTEÇÃO CIVIL NA CÂMARA DE SETÚBAL ESCLARECEU HOJE QUE A AUTARQUIA NÃO TEM UMA POSIÇÃO NEM NUNCA DISCUTIU SOBRE A PRESENÇA DE UMA ESQUADRA DA PSP NA BELA VISTA. LUSA

“Há quem coloque essa questão e é uma dúvida que se coloca das vantagens e desvantagens de ter ali a esquadra, mas é uma matéria sobre a qual o município não tem opinião, não tem posição definida e nem sequer discutiu esse assunto”, disse Carlos Rabaçal, em declarações à Lusa. No sábado, no discurso de abertura do Roteiro para uma Educação Antirracista, dinamizada pelo Instituto Politécnico de Setúbal, Carlos Rabaçal referiu que alguns dos incidentes que ocorrem no bairro acabam por ter mais impacto pela presença de uma esquadra da polícia. “Nós temos uma ideia de que se não tivéssemos uma esquadra da

polícia na Bela Vista, não teria havido nenhum daqueles incidentes, porque estas situações no bairro são sempre de jovens contra a esquadra, com polícia de intervenção na esquadra, mas nunca tivemos ações de grande complexidade, sempre a polícia a defender a esquadra”, mencionou. Contudo, segundo Carlos Rabaçal, nunca foi considerada pela câmara municipal a hipótese de saída da esquadra da PSP e o que pretendia era “fazer uma referência a opiniões” que vai ouvindo nas reuniões de moradores do bairro da Bela Vista, tendo em conta que “todos os acontecimentos se focam à volta da esquadra” e que o “aparato policial que é mobilizado, no essencial, é para proteger a esquadra”. Também no sábado, o autarca referiu que os últimos acontecimentos na Bela Vista “não foram miúdos a reagir a problemas racistas ou a violência policial naquela zona, foi uma coisa de mimetismo de gente branca”. Na conversa de hoje, o vereador explicou que apenas pretendia fazer referência a “um comportamento

de mimetismo, isto é, de imitação por parte de jovens do bairro da Bela Vista”, garantindo que o lançamento de ‘cocktails molotov’, incêndios em caixotes do lixo e a um autocarro foram reações de jovens “numa lógica de imitação”. “É habitual depois de acontecimentos como aqueles no Seixal, haver reações de grupos organizados com uma perspetiva política, estruturada, pensada, que atuam em função de uma ação solidária. No caso concreto da Bela Vista, tanto quanto conseguimos perceber, isso não aconteceu assim. Tratou-se de atos isolados que nós dissemos desde o início, de jovens muito jovens do bairro, com uma lógica de imitação. Decidiram devolver este tipo ações numa permanente litigação com a polícia e à volta da esquadra”, esclareceu. Além disso, com a expressão “gente branca”, queria realçar que os desacatos “não incluía jovens negros, eram todos jovens brancos”, reforçando a ideia de que o grupo identificado “não era estruturado, organizado politicamente e nem sequer correspondem à mes-

ma etnia, como aconteceu noutros momentos no bairro”. Carlos Rabaçal lembrou também o programa Nosso Bairro Nossa Cidade, dinamizado em entre a autarquia e cerca de 4.000 moradores que identificam e decidem em conjunto sobre a resolução de problemas existentes. “Nós acompanhamos e apoiamos. Isso tem provocado uma relação nos moradores e uma vida comunitária muito próxima, muito

intensa e uma grande proximidade de todas as etnias, visto que toda a gente e todas as idades participam de facto com responsabilidades. Há prédios inteiros que elegem uma pessoa cigana, uma pessoa negra, uma pessoa branca, uma mulher, pessoas mais velhas, elegem jovens. Qualquer morador pode ser eleito”, explicou. Além disso, garantiu que o bairro é “sereno e seguro” e que os moradores afirmam que “ninguém

Na Cooperativa Bem Vinda a Liberdade

Federação das Colectividades

Espaço Liberdade nasce no Faralhão

Câmara de Setúbal ganha galardão de Reconhecimento e Mérito

A Junta de Freguesia do Sado e a Câmara de Setúbal requalificaram uma zona descaraterizada na Rua Alves Redol, na Cooperativa de Habitação Bem-Vinda a Liberdade, no Faralhão. O Espaço Liberdade

conta com quatro aparelhos de ginástica, uma pérgula metálica, áreas ajardinadas, bancos de jardim e um bebedouro compõem o novo espaço “destinado ao lazer, ao pensamento, à escrita e à prática da atividade

física”, sublinha o presidente da Junta de Freguesia, Manuel Véstias. O Espaço Liberdade envolveu um investimento de 30 mil euros, para ser usufruído pela população desta zona do concelho de Setúbal.

População ganha espaço de lazer

A Federação das Colectividades do Distrito distinguiu a Câmara de Setúbal com o galardão Reconhecimento e Mérito, nas comemorações do seu 16º aniversário. A instituição entregou, pela primeira vez, quatro galardões que distinguem coletividades, entidades e personalidades do distrito de Setúbal por serviços prestados à causa do movimento associativo popular. Na categoria de Reconhecimento e Mérito foi distinguida a Câmara de Setúbal como forma de “reconhecimento das boas relações entre as duas entidades e de agradecimento pelo apoio prestado ao desenvolvi-

Câmara distinguida pela Federação de Coletividades

mento das atividades da federação”. Com os outros galardões foram distinguidos dois associativistas do concelho de Almada, Henrique da Silva Santos e Carlos Alberto da Conceição Rosado, que

faleceu recentemente e foi chefe de produção da Movauto e da Ariston. O galardão de Instrução e Arte distinguiu a Sociedade Filarmónica Incrível Almadense.


30 JANEIRO 2019 // CASOS DE POLICIA

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Traficantes tramados em Operação STOP

Acidente interrompe IC1

Transportavam droga no carro quando foram surpreendidos pela PSP

Três feridos e um morto em colisão no IC1 Os Bombeiros de Águas de Moura, Palmela, foram acionados para dar apoio aos Bombeiros de Alcácer do Sal e de Grândola num acidente rodoviário no IC1, no ramal de acesso à A12, o acidente ocorreu pelas 14h45 da passada sexta-feira. Da colisão entre dois automóveis ligeiros de passageiros, resultaram três feridos ligeiros e uma vítima mortal. No local estiveram várias corporações de bombeiros e

agentes de proteção civil bem como um veículo e respetiva equipa de operacionais daquele corpo de bombeiros, apoiados pela GNR. A vítima mortal foi o condutor de um dos automóveis envolvidos na colisão, que ao sair deste foi atropelado por um pesado de mercadorias, um homem de 45 anos de idade, tendo o óbito sido declarado no local.

PSP apreende várias doses de droga em operação STOP

TRÊS INDIVÍDUOS FORAM “ATRAIÇOADOS” PELA SORTE QUANDO TIVERAM QUE LIDAR COM UMA OPERAÇÃO DE FISCALIZAÇÃO RODOVIÁRIA LEVADA A CABO PELA PSP DE SETÚBAL. DENTRO DO CARRO TRANSPORTAVAM VÁRIAS DOSES DE DROGA. Em comunicado a Polícia de Segurança Pública (PSP) informa que no passado dia 25 de

janeiro, pelas 19:40, um grupo de três indivíduos do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 30 e os 53 anos, foram abordados por elementos da PSP numa ação de fiscalização rodoviária. Os suspeitos foram alvo de buscas à viatura onde os elementos policiais detetaram várias doses de droga que transportavam na altura. A busca à viatura resultou

na apreensão de 1233 doses de Haxixe, 7 de Liamba e 4 de Heroína, e para além da droga, os suspeitos ainda transportavam consigo 125 euros em dinheiro. O material foi apreendido em conjunto com a viatura automóvel. Os suspeitos foram detidos em flagrante delito e são acusados de posse ilegal de droga.

Todas as quartas-feiras numa banca perto de si

Atos de vandalismo atingem Palácio de Justiça

Tribunal de Setúbal ‘acorda’ com mensagens nas paredes SÃO VÁRIAS AS MENSAGENS E SÍMBOLOS “ERÓTICOS” QUE ESTÃO ESCRITOS NAS PAREDES DOS PALÁCIO DE JUSTIÇA EM SETÚBAL, GRAFITADOS A TINTA NEGRA

Miguel Garcia

informacao@jornalconcelhodepalmela.pt

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uem se dirigiu na manhã de segunda-feira ao Tribunal Judicial de Setúbal conseguiu ver as mensagens que foram deixadas na madrugada desse dia nas paredes desta instituição. São cinco mensagens compostas por alguns símbolos “eróticos” que foram escritos em tamanho gigante e deixados

nas paredes do Palácio de Justiça da Comarca de Setúbal. Frases como “Xulos/as” ou “A seguir vai a tiro” são algumas mensagens deixadas por alguém na calada da noite. As autoridades já estão a investigar o ou os autores das mensagens. Paredes do Tribunal de Setúbal foram alvo de frases


ALERTAS & RECADOS // 30 JANEIRO 2019

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...Palmeiras abatidas serão substituídas por outras árvores

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s vírus e escaravelhos que se alojaram nas palmeiras irão obri-

gar à sua substituição por outras árvores. Os moradores queixam-se da per-

Ribeira da Salgueirinha continua sem avançar

da de identidade da Vila Serena.

Câmara apresenta opção de outras árvores Os moradores de Vila Serena vão ser consultados sobre quatro espécies de árvores para intercalar com as palmeiras que foram derrubadas e que ainda serão abatidas. Nas escolhas estão entre outras as oliveiras, as azinheiras ou os ciprestes, apesar do morador Silvestre considerar que “a Vila Serena perde a sua identidade sem as palmeiras”. Mas a verdade é que na rotunda de entrada da urbanização já lá estão oliveiras. O estudo mandado realizar pela Câmara de Palmela aponta para a “o tratamento de algumas palmeiras, enquanto outras terão que ser abatidas e substituídas por árvores alternativas”.

O morador António Oliveira considera-se enganado porque “anunciaram que as obras da vala da Salgueirinha iam avançar e já se passou um ano e nada”. O morador acrescenta “eu até acreditei quando vi as máquinas a limparem a vala ali perto do Intermarché, mas não passou de um show off, ou talvez de um trabalho para que os mais crédulos acreditassem…” A regularização da Ribeira da Salgueirinha é uma obra complexa e tal com referiu o presidente da autarquia “o concurso público para a realização da obra ficou deserto e

tivemos que avançar para o ajuste direto”. Álvaro Amaro confirmou que continua a aguardar pelo visto do Tribunal de Contas, que “já pediu mais elementos, que foram enviados”. Também na última reunião da Assembleia Municipal, o presidente da Câmara, respondeu de forma irónica ao deputado socialista José Carlos de Sousa, que acusou a maioria de “continuar à espera e Palmela não ganha nada e fica para trás”. Álvaro Amaro disponibilizou-se para “quando o senhor quiser discutir a Ribeira da Salgueirinha eu dou-lhe dez de avanço…”

Buraco aguarda As garagens da discórdia mais uma vez

As garagens em Val’Flores continuam a ser construídas a bom ritmo, mas com muita discórdia por parte de alguns moradores, que não se conformam que as janelas das suas casas sejam quase totalmente tapadas. Paula Santos considera que “a explicação dada de que o loteamento previa as garagens com esta altura foi mal aprovado e a decisão devia ser alterada”. E adianta “isto não vai ficar por aqui, pois achamos que o sol quando nasce é para todos… e querem tirar-nos a claridade e a visibilidade”.

E pronto ficamo-nos por aqui esta semana. Continuamos a pedir para nos enviarem os vossos alertas e recados.

Joaquim Oliveira, morador na Rua Lagoa da Palha, mostrou-se desiludido com a obra em frente ao Espaço Moscatel, mandando-nos o seguinte recado “anunciaram que a obra para reparar o buraco ia ser feita no dia 17, mas tal não aconteceu”. O morador explica “apareceram ali quatro ou cinco senhores, que se limitaram a vendar o

trânsito, que passava por ambos os lados e agora ficou reduzido a um. A fluência de trânsito ainda ficou pior, mas o piso continua abatido, sabe-se lá até quando”. Em resposta a este morador apenas nos limitámos a dar a informação que foi transmitida na última sessão de câmara.


30 JANEIRO 2019 // CULTURA & TRADIÇÕES

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200 pessoas para assistir à revelação do fado no Montijo

Tiago Correia dá “cartas” no fado e enche sala no Afonsoeiro O POLO CULTURAL DO AFONSOEIRO RECEBEU UMA NOITE MEMORÁVEL PARA O JOVEM FADISTA DA CIDADE DO MONTIJO, UMA NOITE EM QUE O FADO FOI CANTADO COM ALMA E CORAÇÃO Miguel Garcia

informacao@jornalconcelhodepalmela.pt

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ada previa que a noite fria de sábado fosse um êxito na sala do Polo Cultural do Afonsoeiro, uma noite em que o fado foi ouvido e cantado por profissionais de renome e pela jovem revelação do fado. Como se diz: “Filho de Peixe sabe nadar”, a frase pode ser aplicada a Tiago Correia que começou muito novo a apaixonar-se pelo fado. Em declarações ao JCP o jovem

fadista montijense revelou que o fado lhe corre pelas veias e foi uma herança do seu avô. E prova disso foi a noite de sábado que encheu a sala de espetáculos no Afonsoeiro, 200 pessoas estiveram presentes para ouvir o fado interpretado por Tiago Correia e vários convidados como Carlos Fragata, Jorge Baptista da Silva, Rogério Alegria entre outros. O elenco de luxo foi apresentado pela locutora da Rádio Amália – Inga Oliveira – e contou ainda com Ângelo Freire na Guitarra Portuguesa e Pedro Soares na Viola. Tiago Correia comemorou nesta noite e na sua cidade natal os “10 anos a cantar”, o jovem promissor do fado promete levar o fado o mais longe possível sempre com o Montijo no coração. Tiago Correia brilha na sua cidade

“La Tortilla de Mi Madre” abre portas em Vale dos Barris

Loureiros preparam-se o Carnaval

Peripécia Teatro apresentam peça no Teatro O Bando

Palmela prepara-se para receber o Assalto Carnavalesco

O Teatro O Bando vai abrir as portas da sua quinta, em Vale dos Barris, Palmela, já no primeiro fim de semana de fevereiro, apresentando uma peça dos Peripécia Teatro (Vila Real) intitulada “La Tortilla de Mi Madre”, a peça sobe ao palco pelas 21:00 do dia 2 de fevereiro e no dia a seguir (3), às 17:00. Para além da peça de teatro, o O Bando vai realizar ainda um Almoço Comunitário e uma Sobremesa Artística. “La Tortilla de Mi Madre” é uma peça teatral para maiores de 12 anos e tem duração de 65 minutos, apresentando-se em palco como tragicomédia sobre as avós, as mães e outros familiares. Uma peça a não perder.

A POUCOS MESES DO CARNAVAL A SOCIEDADE FILARMÓNICA PALMELENSE “LOUREIROS” PREPARA-SE PARA RECEBER O CARNAVAL 2019.

Ficha artística

Criação, dramaturgia e interpretação: Noelia Domínguez e Sérgio Agostinho Técnica vocal: Joana Valente Caraterização e maquilhagem: Maria Simões Espaço cénico: Peripécia Teatro

Figurinos: Peripécia Teatro e Cláudia Ribeiro Iluminação: Pedro Pires Cabral Produção executiva: Sara Casal Direção e co-criação: José Carlos Garcia

O ano ainda vai no início, mas os eventos carnavalescos já vão sendo anunciados, como é o caso do primeiro evento a assinalar o Carnaval de 2019 pela Sociedade Filarmónica Palmelense “Loureiros” que está a preparar o Assalto Carnavalesco que tem como objetivo dar o pontapé de arranque às brincadeiras carnavalescas. O evento conta com jantar Buffet e Animação musical com o Grupo Musical “Baile a Baile”, e as marcações estão abertas e podem ser realizadas na coletividade.


PUB // 30 JANEIRO 2019

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PALMELA

ONDE ESTAMOS? Estes são os locais onde poderá encontrar o seu jornal FREGUESIA DE PINHAL NOVO PINHAL NOVO Papelaria Pinha Verde Biblioteca Municipal Papelaria do Intermarché Papelaria Servialcaide Piscinas Municipais Canofer Materiais de Construção Civil Tabacaria Casa Ventura Clube Desportivo Pinhalnovense – Campo Santos Jorge Junta de Freguesia Papelaria Nova Centro de Saúde Zeca Afonso Cooperativa Agrícola PinhalNovense (Loja) Churrasqueira O Forno Drogaria Luz & Guerreiro Churrasqueira O General Frango Papelaria Pena Branca Espaço Ferro – Centro Comercial Dovari Pastelaria Bambi – Vale Flores Associação de Moradores da Cascalheira Posto de Abastecimento Repsol – Olhos de Água CARREGUEIRA Café Flor do Campo Café Janita Café da Carregueira LAGOA DA PALHA Café Lagoa Grupo Desportivo da Lagoa da Palha Posto de Abastecimento Repsol Café Cancela ARRAIADOS Grupo Desportivo de Valdera PALHOTA

Estação Rodoviária dos TST Cafetaria/Papelaria Retiro Azul Junta de Freguesia Drogaria Central Café Largo do Duque Casa Assis Lobo Sociedade Filarmónica Palmelense “Loureiros” Restaurante Correio Mor Supermercados Coviran Restaurante Dom Rodrigo Cine-Teatro São João Biblioteca Municipal Visual Modas Casa Mãe Rota de Vinhos Papelaria Camolas Posto de Abastecimento dos Bombeiros Voluntários de Palmela Casa do Benfica Associação Reformados e Pensionistas de Palmela Papelaria Nova Turma Café Dona Xícara Papelaria Aquarela Pastelaria Largo da Feira Pastelaria Mimos Palmela Caffé AIRES Posto de Abastecimento Repsol Aires/Norte Posto de Abastecimento Repsol Aires/Sul Café do Grupo Desportivo Airense Café Pastelaria O Jardim Café Doce Espiga VOLTA DA PEDRA Papelaria Intermarché Palmela Café Bombom Grupo Desportivo da Volta da Pedra Continente Modelo de Palmela Farmácia

FREGUESIAS DE POCEIRÃO E MARATECA LAGAMEÇAS Café Esperança Supercentro JC Armazéns de Adubo CAJADOS Posto de Abastecimento de Cajados AgroCajados MARATECA Posto de Abastecimento Cepsa Marateca/Norte Posto de Abastecimento Cepsa Marateca/ Sul Supermercado Amanhecer Papelaria Lança Restaurante Nova Vida FERNANDO PÓ Supermercado Baêta Associação Cultural e Recreativa de Fernando Pó LAGOA DO CALVO Associação Recreativa e Instrutiva 1º Janeiro da Lagoa do Calvo POCEIRÃO Pronto a Comer Tachos & Panelas Café Xeque Mate Supermercado Amanhecer Junta de Freguesia Café Central Café Salvador Cooperativa Agrícola de Poceirão Restaurante A Moagem Restaurante A Cepa 2000 Restaurante O Montalegre Posto de Abastecimento Cepsa (EN4) Restaurante A Moagem AROEIRA Coletividade de Vila Nova de Aroeira

ALGERUZ

CONCELHO DO MONTIJO

Café âncora & Serrano

MONTIJO

LAU

Papelaria Madeira – Estrada Nova Tabacaria Moderna – Praça da República Junta de Freguesia Restaurante Martinho Flor do Cais

Café Seca Adegas Armazém Biona Armazém Fernando Ratão FREGUESIA DE QUINTA DO ANJO BAIRRO ALENTEJANO

ALTO ESTANQUEIRO Café Camponês FAIAS

Papelaria do Bairro Alentejano Sociedade do Bairro Alentejano

Posto de Abastecimento Repsol

MARQUESAS

CONCELHO DE ALCOCHETE

Associação de Moradores das Marquesas VILA AMÉLIA

SAMOUCO Papelaria Sandra

Papelaria Servialcaide Posto de Abastecimento Cepsa

Posto de Abastecimento Cepsa

CONCELHO DE SETÚBAL

CABANAS

SETÚBAL

OLHOS DE ÁGUA

Papelaria de Cabanas Grupo Desportivo Cabanense Churrasqueira O Forno

Casa de Pasto Pelixo Centro Comunitário dos Olhos de Água Associação de Moradores dos Olhos de Água FREGUESIA DE PALMELA LAGOÍNHA Casa das Febras Restaurante do Posto de Abastecimento BP Restaurante Os Potes

QUINTA DO ANJO Papelaria Q-Tal – Portais da Arrábida Golden Coffee Café Larau Papelaria de Quinta do Anjo – Largo Matos Fortuna Junta de Freguesia Espaço Afinidades – Horácio Simões

Papelaria da Avenida Luísa Todi – Hotel Mar & Sol Quiosque do Esperança Papelaria da 5 de Outubro Estação Rodoviária TST Papelaria Mil Folhas – Aranguês AZEITÃO Papelaria do Intermarché de Azeitão Papelaria Ardina de Azeitão


30 JANEIRO 2019 // DESPORTO

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Federação das Colectividades

Pinhalnovense empata numa partida mal jogada O PINHALNOVENSE NÃO CONSEGUIU DESFAZER O NULO FRENTE AO ARMACENENSES NO CAMPO SANTOS JORGE. UMA PARTIDA MAL JOGADA COM AS DUAS EQUIPAS ACOMODADAS COM O EMPATE. Juca Meireles

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D

epois do brilharete alcançado na semana passada frente ao Olhanense, a equipa de Luís Manuel, não foi além de um nulo, no último domingo, no Campo Santos Jorge. Na primeira parte a equipa do Pinhalnovense pode queixar-se da falta de eficácia, mas na segunda pouco incomodou o guardião visitante. Mas da parte dos visitantes também não houve vontade de marcar e os algarvios recorreram muitas vezes a faltas desnecessárias. No final a assistência mostrou-se desiludida com o jogo, mas do mal o menos, ambas as equipas conquistaram um ponto. O JOGO PASSO A PASSO

08’ – Ari obriga Pedro Carvalho a excelente defesa 13’ – Excelente intervenção de Bandeira que atira a bola à trave 14’ – Rao Bin obriga Bruno Costa a grande defesa, com recarga de Grou a atirar por cima 15’ – Lesão do guarda-redes pinhalnovense Pedro Carvalho, que obriga à intervenção da equipa médica 18’ – Carga dura sobre Feiteira 28’- Feiteira marca livre com o guarda-redes do Armacenenses a fazer a defesa da tarde 30’ – Novo livre marcado por Bandeira para mais uma excelente defesa de Bruno Costa 35’ – Iniciativa do capitão Grou com remate artístico que merecia melhor destino 42’ – Bandeira leva amarelo 44´- Livre bem marcado por Feiteira com Diogo Tavares a atirar de cabeça com o guardião algarvio a defender 65’ – Entra Martim Águas para a saída de Bruno Grou que passa a braçadeira de capitão para Miguel Angelo 86’ – Ni Plange, que entrou aos 65’ , fez ‘gato sapato’ da defesa al-

garvia e a bola passa a rasar o poste 90+1’ – Amarelo para Bruno Costa por empatar tempo 90+3’ – Quase a acabar o tempo de compensação Ni Plange sem marcação atirou com força, mas a bola saiu por cima. RESULTADOS DA JORNADA: Pinhalnovense, 0 – Armacenenses, 0 Olimpico, 1 – Ferreiras, 1 Amora, 2 – 1º Dezembro, 3 Louletano, 2 – Olhanense, 2 Moura, 0 – Casa Pia, 1 Praiense, 3 – Ideal, 1 Oriental, 0 – Vasco da Gama da Vidigueira, 0 Angrense, 0 – Sacavenense, 1 O Praiense continua a liderar a Série D com 45 pontos, seguido do Real com 37 e do Casa Pia com 36. O Pinhalnovense ocupa o 9º lugar com 27 pontos, enquanto o Olimpico está em 7º com 30 pontos. Na próxima jornada o Pinhalnovense desloca-se ao campo do Casa Pia e o Olimpico ruma à ilhas para defrontar o Sp. Ideal.

Campeonato Distrital de I Divisão

Campeonato Distrital da II Divisão

Palmelense perde e desce para 13º lugar Águas de Moura derrota o Samouquense A equipa de Jaime Margarido perdeu em casa com o Vasco da Gama de Sines e desceu para o 13º lugar. No próximo domingo o Palmelense tem uma deslocação difícil ao terreno do Alfarim. O Fabril foi ao campo do Beira Mar de Almada onde ganhou por duas bolas a uma e reforçou a liderança. RESULTADOS DA JORNADA: Alcochetense, 0 – Oriental Dragon, 1

União Banheirense, 0 – Alfarim, 3 Cova da Piedade, 1 – Barreirense, 2 Moitense, 1 - FC Setúbal, 0 Sesimbra, 2 – Charneca da Caparica, 1

O Fabril lidera com 37 pontos, seguido do Barreirense com 28 e Vasco da Gama de Sines com 27. O Palmelense ocupa agora o 13º lugar com 10 pontos e no próximo domingo desloca-se ao Alfarim.

A equipa de Águas de Moura continua a surpreender pela regularidade de resultados e desta vez venceu em casa o Samouquense por duas bolas a uma. O Quintajense conseguiu um importante ponto com o empate no Campo do Juventude Cercalense.

Quintajense, 0 Estrela de Santo André, 0 – Comércio e Indústria, 3 Melidense, 0 – Alcacerense, 1 O Comércio e Indústria lidera com 26 pontos, seguido do Alcacerense com 23 pontos e o Águas de Moura

com 21. No próximo domingo o destaque da jornada será para o encontro concelhio entre Quintajense e Águas de Moura. O Lagameças recebe a equipa do Juventude Cercalense.

RESULTADOS DA JORNADA: Águas de Moura, 2 – Samouquense, 1 Juventude Cercalense, 0 –

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PUB // 30 JANEIRO 2019


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