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LUÍS CANGUEIRO É UM ETERNO APAIXONADO E UM DIA APAIXONOU-SE POR CAIXINHAS DE MÚSICA E A PARTIR DESSE MOMENTO NUNCA MAIS PAROU ATÉ QUE FUNDOU O MUSEU DA MÚSICA MECÂNICA
DIRECTORA DONATILIA BRAÇO FORTE | ANO II | EDIÇÃO Nº49 | PREÇO 0,01€ | SEMANARIO | TERÇA-FEIRA | 11.06. 2019 | TÍTULO HISTÓRICO FUNDADO EM 1991
PÁGS. 8-9
PALMELA DESPORTO VOLTA A ESTAR NO “OLHO DO FURACÃO” PÁG. 3
AEROPORTO NO MONTIJO
APA PEDE MAIS ESCLARECIMENTOS À ANA AEROPORTOS
INCÊNDIO
NO TERRIM DESTACA-SE NA REUNIÃO PÚBLICA DE CÂMARA DE PALMELA PÁG. 6
AS DÚVIDAS VOLTAM A ESTAR EM CIMA DA MESA COM A AGÊNCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE A PEDIR MAIS ESCLARECIMENTOS SOBRE OS ESTUDOS DE IMPACTO AMBIENTAL JÁ REALIZADOS À ANA AEROPORTOS. O IMPASSE CONTINUA SEM QUALQUER VISTA PARA A RESOLUÇÃO DA IMPLEMENTAÇÃO DO NOVO AEROPORTO NO MONTIJO PÁG. 10
SETÚBAL
OITO MARCHAS VÃO SAIR ÀS RUAS DA CIDADE DO RIO AZUL VINHOS DE PALMELA
É UM DOS MAIORES EVENTOS CULTURAIS QUE A CIDADE DE SETÚBAL TEM TODOS OS ANOS E QUE JÁ GANHOU VOLTAM A MILHARES DE VISITANTES. OS SANTOS POPULARES ESTÃO A CHEGAR E AS MARCHAS PREPARAM-SE PARA DESFILAR GANHAR PRÉMIOS NA AVENIDA MAIS EMBLEMÁTICA COM A PRESENÇA INTERNACIONAIS PÁG. 12 PÁG. 15 DE JOANA LANÇA
BALANÇO
FESTAS DE PINHAL NOVO COM MENOS VISITANTES NA PÁG. 15 23ª EDIÇÃO
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PRIMEIRA LINHA
A SEMANA SEGUNDA 03
TERÇA 04
Rescaldo do Inferno
Populares apontam o dedo ao Município de Palmela
A semana ficou marcada com o desespero de todos os moradores do bairro do Terrim na freguesia de Pinhal Novo, devido a um incêndio de grandes dimensões que atingiu terrenos agrícolas e algumas casas de arrumos daquela zona. O incêndio foi alvo dos media nacionais que rumaram até ao Pinhal Novo para cobrir a situação que alarmou todos aqueles que têm moradias naquele bairro. É tempo de fazer o rescaldo ao “Inferno” vivido pela população.
Este dia ficou ainda marcado com notícias a darem conta de moradores e população em geral a apontarem o dedo à Câmara Municipal de Palmela por falta de limpeza nas bermas e em terrenos de domínio público, havendo mesmo vozes a levantarem-se mais alto através das redes sociais e a dizerem que o Município nada faz.
Jornal Concelho de Palmela | 11-06-2019
QUARTA 05
Setúbal com maior taxa de mortos nas estradas A notícia deixa-nos a pensar em que poderemos mudar no comportamento enquanto conduzimos após a divulgação de mais um balanço elaborado pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária onde refere que Setúbal é o segundo distrito com maior taxa de mortos nas estradas. Um balanço que pode ser consultado na página da ANSR, e que nos induz a pensar que mudanças são precisas. QUINTA 06
40 anos de espera... Será que é desta?
ICNF e Sapadores sem meios suficientes
Foi com muita pompa e circunstância que o secretário de Estado do Ambiente, João Ataide foi recebido em Pinhal Novo. São Pedro não deu tréguas nessa tarde, mas nem a chuva, nem o vento, foram obstáculos para autarcas de Palmela e governante colocarem a primeira pedra que simboliza o arranque de uma obra de extrema importância na vida dos Pinhalnovenses. Foram 40 anos de luta e espera para que a obra de regularização da Ribeira da Salgueirinha se pudesse concretizar. Vamos ter obra por dois anos..
SEXTA 07 PCP terá que admitir o funcionário Miguel Casanova O Tribunal de Trabalho de Lisboa
decretou que o Partido Comunista Português (PCP) agiu mal quando tentou transferir o seu funcionário Miguel Casanova de Setúbal para o Seixal, como a ordem não foi cumprida, o PCP suspendeu o funcionário e o caso chegou aos Tribunais. A decisão foi conhecida esta semana e o juiz decreta a admissão de Miguel Casanova novamente nas instalações do partido. Decisão essa que não agradou ao Comité que já disse que vai decorrer da decisão da primeira instância. Tudo isto porque o funcionário foi contra a geringonça montada no Governo e como forma de penalização o PCP tentou “castigar” com a mobilidade entre serviços, o que não foi aceite por Miguel Casanova. Muita tinta ainda vai correr nas páginas dos jornais em breve. | DONATILIA BRAÇO FORTE
Viaturas todo-o-terreno estão parqueadas nas instalações de uma empresa sediada no Lau na freguesia de Palmela.
Postos de abastecimento elétricos vão ser instalados no concelho de Palmela
Protocolo para 5 postos de carregamento de veículos elétricos marcam o Dia Mundial do Ambiente VIATURAS ESTÃO ESTACIONADAS NUM PARQUE AUTO NO LAU
J
á foram mais as viaturas de cor amarela e branca e equipadas com depósito de água e mangueiras que estavam estacionadas no parque automóvel de uma empresa da especialidade localizada na zona do Lau, agora resumem-se a quase meia centena de viaturas que estão ali paradas à espera de serem entregues ao Instituto de Conservação da Natureza e Florestas e aos Sapadores Florestais. A rede social Facebook a semana passada foi “invadida” por
uma publicação dos Anonymous Portugal onde relatavam a existência dos veículos dando conta que os mesmos estão naquele parqueamento desde o início do ano. Fonte do Ministério da Agricultura adiantou ao JCP de que as viaturas estão numa fase de pré-equipamento para depois serem entregues nas devidas condições aos organismos, sendo que a viatura ligeira todo-o-terreno servirá só para uma ação de primeiro combate, pois a sua função será de
prevenção e fiscalização das áreas competentes ao ICNF e Sapadores Florestais. O JCP pediu mais esclarecimentos aos Ministérios da Administração Interna e ao Ministério da Agricultura, ao que o MAI respondeu que a área do ICNF não é da tutela deste ministério, mas sim do MA, que até ao fecho da nossa edição não respondeu ao nosso pedido. | Miguel Garcia
P
almela assinalou no passado dia 5 de junho o Dia Mundial do Ambiente de uma forma muito especial, a Câmara Municipal e a empresa Azimuthbenefit assinaram um Protocolo de Colaboração que vista a instalação gratuita de 5 postos de carregamento para automóveis elétricos no concelho de Palmela. A cerimónia decorreu na Biblioteca Municipal de Palmela um dia antes do <<recado>> deixado pelo secretário de Estado do Ambiente, João Ataíde, que sugeriu que o Mu-
nicípio deverá de olhar para as energias alternativas com outros olhos, começando pela renovação do seu parque automóvel. Este protocolo assinado com uma empresa do Barreiro vai permitir a instalação e cedência de postos de energia concelho de forma a garantir um melhor serviço aos utilizadores de automóveis elétricos. Palmela e Pinhal Novo serão as freguesias que receberão em primeiro lugar dois desses postos.
11-06-2019 | Jornal Concelho de Palmela
PRIMEIRA LINHA
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Editorial
Modelo de gestão contestado Palmela
Desporto novamente no centro da discórdia A proposta da CDU de aumento financeiro de 30% no contrato programa entre Município e a Palmela Desporto originou discussão na reunião pública com a oposição a votar desfavoravelmente.
DONATILIA BRAÇO FORTE DIRETORA DE INFORMAÇÃO
A REFLEXÃO QUE TODOS TEMOS QUE FAZER
E
Palmela Desporto volta a estar em discussão com o modelo de gestão apresentado
N
o passado dia 5 de junho, no âmbito da reunião pública do Município de Palmela e apresentação do ponto 17 da ordem de trabalhos, originou um conjunto de questões por parte da oposição relativamente ao modelo de gestão da Palmela Desporto. O argumento comum de não se colocar em causa a missão da instituição (tem sido atribuído por todos o devido relevo), mas sim o modelo de funcionamento, nomeadamente o aumento previsto do subsídio à exploração por parte da Câmara Municipal de Palmela de 600.000,00€/ano para 780.000,00€/ano (aumento de 30%). Na votação da proposta, apenas a CDU votou favoravelmente, enquanto o PS e MIM abstiveram-se e o PSD/ CDS votou contra. Já no passado recente, as questões colocadas por parte da bancada do PS e coligação PSD/CDS sobre o modelo de funcionamento da Empresa Municipal têm recebido por parte dos eleitos pela CDU as respostas de “uma nova dinâmica” com este novo Conselho de Gestão (desde início do ano 2017) e o aumento do número de atividades e clientes. Não satisfeitos com os argumentos sistematicamente apresentados, os vereadores da oposição têm continuado a discutir o assunto, tendo os eleitos pela CDU assumido o compromisso de apresentar um estudo comparativo entre precários de
piscinas municipais no distrito de Setúbal e um outro estudo relativo ao modelo económico da Palmela Desporto, documentos que até ao momento não foram apresentados. O JCP debruçou-se sobre os últimos relatórios de contas da Palmela Desporto e verificou um conjunto de factos plasmados nos documentos, que colocam dúvidas sobre os habituais argumentos por parte dos eleitos pela CDU na Câmara Municipal de Palmela quando questionados pela oposição. Desde logo, na página 3 de todos os documentos é visível uma tendência de redução nas atividades executadas nos vários objetivos do plano de atividades. Em 2015 o valor foi 64, e desde então, entre 2016 e 2018 sempre 59. Já na página 8, (utilizadores da Piscina de Palmela), os dados são muito alarmantes, com um declínio acentuado de utentes nos últimos anos a ser muito evidente: 2014 (1.415); 2016 (1.384) e 2018 (1.206), em 4 anos praticamente 20% de declínio nos utilizadores. Já na página 10 dos relatórios, na Piscina de Pinhal Novo, observa-se também um declínio acentuado na vertente que melhor caracteriza os clientes regulares (escola de natação). Em 2018 indicação de 1.108 clientes, comparativamente a 2017 (1.161 clientes) e por exemplo 2015, onde existia um total de 1.171 clientes. A par desta realidade, realiza-
ram-se em 2018 na Piscina de Pinhal Novo um total de 33 atividades (com envolvimento de 1002 participantes) e por exemplo em 2016 um total de 39 atividades e envolvimento de 1229 participantes. Por outro lado, ao nível da execução do plano plurianual de investimentos, o declínio tem sido muito significativo. 47.591€, 72.691€ e 131.480€ são, respetivamente, os investimentos entre 2014 e 2016. Já nos últimos dois anos, 69.227€ em 2017 e apenas 9.509€ em 2018, um valor muito distante do previsto pelo atual Conselho de Gestão no orçamento provisional para o ano de 2018, com um investimento de 83.000€. No exercício de 2018 a Palmela Desporto apresentou um resultado líquido positivo de apenas 6.266€, resultante de um total de 1.504.357€ de gastos e de um total de rendimentos de 1.510.623€, quando por exemplo em 2017, o resultado líquido positivo representou 10.316€. Para além destes factos referidos nos relatórios de contas dos últimos anos, o JCP tem conhecimento de que a Palmela Desporto recebeu outras verbas do Município de Palmela durante 2018-2019, nomeadamente 27.443,20€ (acrescido de taxa de IVA em vigor) para dinamização da “Motricidade” no âmbito das Atividades de Animação Socioeducativo do Ensino Pré Escolar, valor substancialmente superior quando
comparado com o valor despendido pela Autarquia em 2017-2018 (22.980,00€), para o mesmo serviço, proporcionado por outra instituição que não a Empresa Municipal.
Contestação sobre o modelo de funcionamento Ao longo dos últimos anos têm sido muitas as discussões em reuniões do executivo sobre o modelo de funcionamento da Palmela Desporto, nomeadamente a possibilidade de haver uma gestão direta pela Autarquia como acontece em todos os concelhos do distrito de Setúbal. O JCP sabe que a gestão direta para os clientes teria desde logo um efeito imediato, a não cobrança de IVA pelos serviços prestados, fator que conduz atualmente a que o precário das piscinas do concelho de Palmela seja o mais elevado do distrito de Setúbal. O atual modelo de funcionamento da Palmela Desporto deverá agora ser alvo de análise em Assembleia Municipal e tem gerado também muita discussão, com algumas evidências de insatisfação, entre munícipes do concelho de Palmela, que indicam que se o subsídio à exploração tem como fundamento a prática de preços sociais (atualmente 600.000,00€ pretendendo a CDU subir para 780.000,00€), tal não se verifica na Palmela Desporto, e tem consequências nos orçamentos das famílias.
stamos na fase critica dos incêndios florestais e de ano para ano o que temos aprendido é 0. Ora vejamos, Portugal foi surpreendido com os maiores e mais violentos incêndios, Pedrogão Grande seria o ponto do País que do desconhecido viria a ser conhecido de todos os portugueses; 2017 seria o ano em que Portugal seria falado por todos os cantos do mundo mas das piores maneiras, com o Grande Incêndio Florestal de Pedrogão Grande que abria os jornais nacionais e internacionais, aquele que matou uma centena de pessoas e o que aprendemos com esse erro? Um ano mais tarde, os jornais e telejornais nacionais e internacionais voltariam a falar do nosso País à beira mar plantado, mas outra vez pelas piores razões, desta feita o incêndio de Monchique voltaria a colocar Portugal na mira dos media nacionais e internacionais. Dois anos passaram e parece que tudo ficou na mesma. Estamos em 2019, o que aprendemos nós? Nada, hábitos e os costumes são os mesmos, terrenos agrícolas por limpar, montado de sobro por limpar, bermas, caminhos e terrenos de domínio público por limpar. Será que vamos viver momentos de grande aflição novamente, só a Deus pertence saber, já dizia a minha saudosa avozinha. No dia 2 de junho a população do Terrim viveu momentos desses, graças a Deus que nada aconteceu de mal, mas poderia ter acontecido, pois os terrenos continuam por limpar e nada é feito pelas autoridades competentes, temos autarcas a dizerem que as “pessoas não sabem do que falam” outros a dizer que “não se sabe ainda quais as causas dos incêndios, até poderia ter sido uma assada de carapaus mal assados”, o que se resta é que parece que algumas dessas autoridades até desvalorizam toda a situação, mas quando acontecer algo parecido com Pedrogão Grande ou Monchique, de quem será depois a culpa? Reflitam e pensem no que poderá acontecer de futuro, não será depois de casa arrombada que teremos que meter trancas à porta. Boa semana e boas leituras!
Cronica
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DESTAQUE
Jornal Concelho de Palmela | 04-06-2019
Lançada a primeira pedra para a regularização da Ribeira da Salgueirinha
O sonho concretiza-se quarenta anos depois FÁTIMA BRINCA CRONISTA
Detesto gaiolas!
N
ão sou muito viajada, mas nos países que tenho visitado, há um que me deixou más recordações. A visita que fiz há anos à Holanda marcou-me de forma extremamente negativa. O hotel onde estive alojada, ostentava na fachada quatro estrelas, mas era tão mau, que deviam ser estrelas cadentes. Neste país, que dizem ser muito desenvolvido, as belas paisagens, diluem-se nas realidades negativas. Na Holanda dizem os manuais não há gente a pedir esmola, mas em contra partida, há homens estátuas por tudo o que é sítio, “artistas” a deitar fogo, palhaços que não fazem rir e que têm aos pés um pratinho de plástico para deitarmos uma moedinha. Também não há prostituição nas ruas ocupadas pelas bicicletas, mas há fartura de gaiolas, onde os clientes podem dar vazão aos seus apetites sexuais. A droga? Bem a lei de consumo livre foi aprovada e consumia-se com toda a liberdade nos bares. O artesanato tem como referência os tamancos feitos em madeira. Também visitei um dos espaços, onde comprei uns tamancos com o meu nome gravado. Mesmo ao lado eram fabricados os saborosos queijos, enquanto as aparas de madeira, saltavam, ameaçando cair nos tabuleiros de leite. Os barcos nos canais são muito típicos, com as pessoas a viverem no seu interior e os turistas a apreciarem os corpos dos holandeses, pois as janelas das barcaças não têm cortinados. Da Holanda não guardo boas recordações, pois até os serviços no aeroporto funcionam a passo de caracol. Mal por mal, é bom viver no meu Portugal, onde existem pedintes, sem se disfarçarem de artistas e meninas sem viverem em gaiolas. Os queijos são fabricados com rigorosas regras de higiene e os sapatos são de referência e exportados para todo o mundo.
A chuva abençoou o lançamento da primeira pedra da empreitada de Regularização da Ribeira da Salgueirinha, concretizando um sonho com mais de 40 anos. Álvaro Amaro, presidente da Câmara de Palmela, não resistiu à emoção e com uma lágrima no canto do olho, manifestou a satisfação pela presença do secretário de Estado do Ambiente, que participou na cerimónia para a regularização da Ribeira da Salgueirinha.
A
tarde de chuva de quinta-feira quis participar no arranque de uma obra sonhada há 40 anos, que contou com a presença do secretário de Estado do Ambiente, João Ataíde. A obra que irá decorrer durante 510 dias, abrange uma extensão de cinco quilómetros, entre a zona da Ribeira do Alecrim e a Barragem da Brejoeira. O Fundo Ambiental irá comparticipar em 85% uma empreitada com o valor de 2.556.012,85 euros, com a Câmara de Palmela a assegurar o restante montante. A intervenção, destaca a autarquia, “tem três objetivos principais: prevenir inundações na vila de Pinhal Novo e na respetiva bacia hidrográfica, repor as condições naturais de drenagem pluvial e potenciar a requalificação da paisagem. Além da regularização do leito, limpeza e desobstrução, a empreitada inclui a substituição de 11 atravessamentos hidráulicos (dois deles sob a linha férrea), uma passagem hidráulica sob a EN 252 e dois troços cobertos”. A Câmara de Palmela, revelou o presidente palmelense “está já a trabalhar na criação de condições para a utilização regrada do corredor verde que se estende ao longo da Ribeira, transformando-o num grande Parque Verde Urbano de Pinhal Novo, para usufruto da população”. Álvaro Amaro não resiste à emoção Álvaro Amaro, profundamente emocionado, confessou com a voz embargada, “é um momento marcante e simbólico da nossa vida local” e depois “de quatro décadas de problemas, contrariedades e muita luta e resiliência esta obra é a concretização de um sonho antigo, que muitos duvidaram que pudesse chegar, algum dia, a bom porto”. O edil destaca “o final de uma batalha, mas sabemos que a guerra ainda tem muitos dias de luta pela frente” e deixou um apelo à população para “compreender os constrangimentos que esta intervenção complexa vai, necessariamente, causar, com a certeza de que o resultado final vai trazer melhores condições para todos”. Já o secretário de Estado do Ambiente, João Ataíde, confessou “ser com muita satisfação e alegria que estou aqui a partilhar convosco este momento”, reco-
Secretário de Estado do Ambiente fez questão de estar no Pinhal Novo para o lançamento da primeira pedra
Espera de 40 anos une governo PS a autarquia CDU nhecendo “o mérito desta candidatura que tem um grande impacto». Obra complexa e de forte impacto A Requalificação da Ribeira da Salgueirinha, lembra a autarquia, “desenrolou-se a partir de 2015, num processo complexo, que implicou negociações com os proprietários dos terrenos que a Ribeira atravessa, alteração da REN e do PDM, iniciada em 2015,
mas só concluída, por via da aprovação pela CCDR-LVT, em Janeiro deste ano”. Após a celebração do Contrato de Financiamento, adianta-se, entre o Município e o Estado Português, “em Março de 2017, foi lançado, em Novembro desse ano, concurso limitado por prévia qualificação, seguindo-se uma sequência de concursos que ficaram desertos”. O Município não desistiu e deci-
diu, em Outubro do ano passado, a abertura de um ajuste direto, com adjudicação da empreitada a 7 de Novembro e ficou a aguardar o visto do Tribunal de Contas, que apenas chegou no final de Maio. Um dia depois do Dia Mundial do Ambiente a obra de requalificação da Ribeira da Salgueirinha vai avançar envolvendo trabalhos durante os próximos dois anos. | Redação | FB
11-06-2019 | Jornal Concelho de Palmela
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6 Cronica
SOCIEDADE
Jornal Concelho de Palmela | 11-06-2019
Incêndio no Terrim, Sobral e Olhos de Água
Sessão começa com esclarecimentos de Álvaro Amaro ANTÓNIO CORREIA COLABORADOR
Vamos acabar a conversa sobre ruas (Crónica nº 29 )
A última sessão de câmara começou com o esclarecimento do presidente da câmara sobre o incêndio que ocorreu há dez dias nas zonas do Terrim, Sobral e de Olhos de Água. Álvaro Amaro destacou “os bombeiros foram exemplares
E
ntrando em Palmela pelo lado do Chafariz Dona Maria I, sobe-se pela rua Augusto Cardoso, antiga rua do Chafariz; quem era este? Já um dia alguém me quis dizer quem era ele, mas só me deixou cheio de dúvidas; Augusto Cardoso da rua não era nenhum dos que me falaram. Este foi alto oficial da Marinha, capitão de fragata, explorador em Moçambique e administrador colonial, na época das explorações africanas. O nome da rua deve ter vindo dessa altura. Ficou também para trás a Rua Elias Garcia; homem do liberalismo, colaborador e fundador de jornais, tornou-se divulgador dos ideais republicanos mas morreu antes de vir a República; fizeram-lhe a homenagem de o seu nome ficar espalhado em ruas por todo o país. O mesmo aconteceu com Gago Coutinho e Sacadura Cabral, os aviadores que primeiro atravessaram o Atlântico. No Estado Novo o nome de Salazar ainda tinha sido dado à Alameda que é hoje de 25 de Abril, mas ninguém deu por isso! Salazar nunca autorizou que o seu nome constasse em toponímias; ficou na Ponte, mas desapareceu. Com o 25 de Abril houve novo surto na toponímia; por razões de ideologia política e também de ordem cultural e social, muitos nomes foram aparecendo nas ruas da vila; mas quem é que se põe a passear por ruas e avenidas novas, onde quer que seja, a ler nomes que pouco dizem à memória? Quer queiramos quer não, achamos o passado mais castiço. Vamos ainda a uma voltinha pela parte velha da vila. Há aí tantos nomes vindos do povo e da vida: Rua de Nenhures (que nome giro!), Rua da Ladeira (não precisa de explicações), Rua do Arrabalde, Rua da Saboaria (em que casa seria ela? Em Belver há um pequenino museu do sabão, muito bem feito e onde se aprende muito. Vale a pena visitar,); Travessa do Anjo, Travessa das Oliveiras, Rua de Simões (quem seria ele? Nem o Ti Chico Latério se lembra dele), Rua do Salgueiro (também ninguém se lembra mas deve ter sido pessoa abastada da vila que morava nessa rua). A Praça Duque de Palmela vai ser sempre Praça do Pelourinho. O Largo 5 de Outubro vai continuar a ser o Touril… E onde eram a Travessa do Liró, o Beco do Fala Só, a Rua do Outeiro, a Travessa do Forno, a Rua do Mal Cozinhado…? Talvez ainda alguém se lembre. Ficamos por aqui.
N
a sessão da última quarta-feira, o presidente fez questão de esclarecer o que se passou no incêndio, que ocorreu com forte impacto nas zonas de Terrim, Sobral e Olhos de Água, em que arderam 32 hectares de mato, pasto e montado. O autarca explicou “participaram 32 veículos, 105 operacionais, tendo dois ficado feridos e dois meios aéreos da Base de Beja e o incêndio ocorreu fora do perímetro urbano, sendo considerado pelo plano da floresta como zona média/baixa” e onde “os bombeiros foram exemplares”. O fogo, explicou o edil, “teve origem desconhecida” e lamentou “a atuação podia ser mais rápida se já tivéssemos a operar um helicóptero, que aguardamos desde o dia 15 de Maio para a Península de Setúbal”. Álvaro Amaro adiantou que “a limpeza dos terrenos é da responsabilidade dos proprietários e é completamente impossível a câmara substituir-se aos donos dos terrenos” e aproveitou para informar “já procedemos a 600 notificações e limpámos mais de 250 mil metros quadrados”. Desde Janeiro de 2019, a autar-
quia já fez 170 notificações, mas considera que a “lei não está bem vista pois a limpeza dos terrenos em Março é prematura, porque no caso dos terrenos municipais já interviemos duas vezes, mas se não tivessem levado herbicida as ervas já estavam novamente crescidas”, e deixou uma promessa “vamos tentar perceber a origem do fogo”.
Arroz doce e bombom de moscatel selecionados O vereador Luís Miguel Calha revelou que dois dos doces de Palmela foram selecionados para integrar as 7 Maravilhas pelo distrito de Setúbal. O vereador do Turismo anunciou que “na lista final de 140 doces, o arroz doce feito com leite de ovelha e o bombom de moscatel vão integrar os 7 doces do distrito de Setúbal” e “terão como padrinhos o jornalista Amilcar Malhó e o cantor Toy” Oposição apresenta alertas No pedido de informações, o vereador socialista António Bráz, quis saber se “estão preparadas algumas intervenções para acabar com o mato que existe na zona da estação ferroviária de Palmela e na urbanização do
Sobreiro Grande, em Águas de Moura, que exigem a realização de desmatações”. A vereadora do MIM, Palmira Hortense, perguntou se “as obras da Praceta João Coelho Possante são para continuar paradas”. A autarca pediu explicações sobre “a realização de um evento na Zona Industrial do Vale do Alecrim que causou um grande barulho durante horas e com muito fumo” e acrescentou “os moradores pediram a intervenção da GNR, mas foram informados que as autoridades não podiam intervir porque o evento estava autorizado pela câmara”. A vereadora terminou a sua intervenção alertando que “terá que haver um ajuste nos semáforos no Vale da Vila, que ora estão intermitentes ou vermelhos durante bastante tempo”. O presidente Álvaro Amaro esclareceu que as obras na praceta “já foram retomadas há vários dias, depois de estar resolvido um desencontro com a EDP”. Em relação ao evento no Vale do Alecrim o edil garantiu “não houve licenciamento da câmara e não é a primeira vez que a GNR diz isso, mas mesmo que estivesse licenciado há limites para
o ruído”.
Apoios a instituições Depois da aprovação da moção que rejeita a delegação de competências para 2020, que foi aprovada com os votos a favor da CDU, a abstenção do PSD/ CDS e contra do PS e do MIM, o voto de pesar pela morte de Agustina Bessa Luís contou com a unanimidade dos autarcas, entrou-se na ordem de trabalhos, que teve como destaques as aprovações de propostas para apoios financeiros a instituições e ao movimento associativo. Os apoios financeiros no valor global de 97 mil euros às associações culturais, juvenis e desportivas de acordo com o Regulamento Municipal de Apoio ao Associativismo, que ião contemplar 60 coletividades. A Associação de Festas de S. Pedro da Marateca receberá um montante de 3.500 euros, bem como um apoio logístico e em transportes de 3.000 euros. As Festas realizam-se entre 28 e 30 de Junho, coincidindo com o dia do santo padroeiro da aldeia de Águas de Moura e o aniversário da Freguesia de Marateca. | Redação | FB
11-06-2019 | Jornal Concelho de Palmela
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TEMA DE CAPA
Jornal Concelho de Palmela | 04-06-2019
«Este é um museu para ser vivido» Pelo terceiro ano consecutivo a Associação Portuguesa de Museologia (APOM) distinguiu o Museu de Música Mecânica nos Prémios APOM 2019, este ano com os prémios «Catálogo», para a edição em parceria com o Museu do Fado «O Maravilhoso Mundo da Música Mecânica»; uma Menção Honrosa para «Parceria», atribuída à parceria desenvolvida com o Museu do Fado e ainda, de forma indirecta, o Prémio «Estudo Sobre Museologia», pela tese de mestrado de Ana Jerónimo realizada sobre o Museu de Música Mecânica e o colecionador “o primeiro estudo feito sobre a coleção do MMM e que recebeu uma classificação de 19 valores”, explicou ao JCP Luís Cangueiro, responsável por este emblemático museu. Dois dos prémios atribuídos tiveram a ver com a exposição que esteve patente no Museu do Fado. Como decorreu essa parceria? Esse foi um grande projecto de parceria com o Museu do Fado, que decorreu o ano passado durante quatro meses. Teve muitos visitantes, e serviu para dar a conhecer o Museu de Música Mecânica aos lisboetas e aos turistas que visitam a capital. Foi também lançado o Catálogo «O Maravilhoso Mundo da Música Mecânica», com todas as peças que estiveram expostas e a explicação de cada uma, e outros artigos relacionados com o Fado, realizado pela directora do Museu, Dr.ª Sara Pereira, e pelo Dr. Pedro Félix, recentemente nomeado como presidente da Comissão Instaladora do Registo Sonoro Nacional, no qual irão figurar os registos sonoros que existem em Portugal que sejam de interesse, para serem digitalizados e de acesso ao público. Tal já acontece com os registos do Museu do Fado e era algo que gostaria de fazer aqui no MMM mas era preciso muito investimento para isso. Que outros prémios tem o MMM recebido? Temos sempre obtido prémios nos três anos em que temos concorrido, o que não é fácil para qualquer museu. Este ano os prémios da APOM tiveram cerca de 200 candidaturas nas várias candidaturas. Em 2017 a APOM atribuiu o Prémio ‘Melhor Website’ e Prémio ‘Coleção Visitável’, e ainda a Menção Honrosa na categoria de ‘Colecionador’ e em 2018 recebemos uma Menção Honrosa na categoria de ‘Merchandising Cultural’ através de uma lembrança que temos aqui para os visitantes. Trata-se de um disco de chocolate, tal como a que tocava num dos equipamentos que temos exposto. Mas agora com o calor tem sido um problema manter o chocolate, mas iremos manter esse produto porque nos pedem muito Esperava um sucesso desta ordem para o MMM? Decorreram dois anos e meio desde a inauguração do Museu e estamos muito satisfeitos com
tudo o que se tem realizado, com aumento do número de visitantes, que no ano passado chegou aos quinze mil. Mas confesso que antes de o inaugurar, tive alguns receios como qualquer pessoa. Sabia que podia vir a correr muitos riscos pelo investimento unicamente pessoal que fiz aqui em pleno meio rural, numa área de 1020m2. Não tive contributo de entidades públicas ou privadas. Já tinha uma ideia de que as pessoas iriam acorrer, mas nunca da forma como tem corrido. Ao longo dos anos já tinha feito dez exposições temporárias desde 2005, com a primeira na Igreja de Santiago, em Palmela, e via a reação das pessoas. Se fosse um museu de outro tipo, como pintura ou escultura, acredito que não tivesse este sucesso, mas trata-se de algo muito agradável e interessante. Temos sempre tido muitas crianças de escolas e grupos a visitar o Museu, e isso é muito importante para nós, porque ao visitarem-nos, ficam surpreendidos e passam esse sentimento para os seus familiares e amigos, despertando a curiosidade para que esses também nos venham visitar.
Além dos adultos, como reagem as crianças às visitas? Reagem muito bem. Mas há que ter em conta que essas visitas são preparadas de uma forma diferente. Eu, por exemplo, não consigo conduzir essas visitas, porque não consigo descer à idade delas. Mas temos uma equipa fantástica, a Andreia e a minha filha, que agora trabalha comigo, que adoram trabalhar com as crianças. As visitas começam no Museu em Miniatura, onde eles começam por descobrir coisas, e depois é-lhes contada a ‘História do Luís’, que eles não conhecem, e que através de uma caixa de música com fotografias que conta a minha história, acabam por perceber que esse ‘Luís’ é o colecionador das peças do museu. E normalmente eles dizem sempre que «esse senhor já morreu» por ser tudo tão antigo, das fotos às peças, e quando eu por vezes apareço, até me pedem autógrafos. Também faz parte do projecto educativo do MMM um projec-
to que iniciámos o ano passado. Trata-se de um concurso em que participaram 25 turmas de várias zonas do distrito, em que atribuíamos uma caixinha de música aos participantes e cada turma devia criar um objecto a partir da música. Foi um sucesso, e tivemos uma votação pública no Dia dos Museus, e atribuímos três prémios.
O local escolhido por si pelo MMM é algo remoto, porque não a opção por uma localização mais central? Até podia ter escolhido Cascais… e digo isto porque em 2010 fiz uma exposição no Estoril, o então presidente da Câmara Municipal, António Capucho, disse-me que iria encontrar um espaço para a minha coleção. Mas o meu sonho era não depender de ninguém e felizmente tive condições para que isso acontecesse; e também queria que estivesse perto de mim, e no caso era onde eu tinha a minha casa de fim-de-semana. Além disso, entendi que quem quisesse ver a exposição, também teria de se deslocar, e aproveitar para passar uma tarde bem passada, longe do bulício da cidade e no meio da natureza. O nosso roseiral tem sido das coisas mais fotografadas, depois podem visitar os cavalos e os laranjais. Para o ano poderemos vir a implementar também o alojamento local, aproveitando os quartos que tenho na casa, e que é algo que me têm pedido. Ao longo do ano temos muitos visitantes estrangeiros, até russos, sobretudo agora na época do Verão. Temos uma força muito grande através da internet, por onde nos descobrem, porque essa é uma pergunta que fazemos aos que nos visitam. Outros chegam-nos por verem o painel que tenho na A1, e acabam por fazer um desvio quando vão para o Algarve. Do meu ponto de vista, este não é um museu de massas, este é um museu para ser visto por grupos pequenos, para poder ser usufruído. Não quero que entrem centenas de pessoas, que passam e não usufruem nada. Este museu é para ser vivido, gozado e ter prazer naquilo que ali está, através da audição das caixas de música para que cada visitante
TEMA DE CAPA
21-05-2019 | Jornal Concelho de Palmela
possa desfrutar totalmente da sua visita, e ouvirem as peças musicais que fizeram felizes tantas gerações passadas.
E as pessoas entram também numa caixa de música. Claro, e por isso podemos dizer que esta ‘caixa de música’ tem garantido o interesse do ponto de vista arquitectónico, quer pela sua estrutura, quer porque a fachada reproduz uma campânula e as cores foram escolhidas para se ‘confundirem’ com a cor da terra desta zona rural. Curiosamente, todos os visitantes se encantam com o edifício, que já foi referenciado em várias publicações nacionais e internacionais, mas as pessoas aqui da zona não aderiram tanto a esta ideia no início, porque não estão preparados para esta ‘arquitectura minimalista’. Da parte dos visitantes, algumas pessoas pensam que o museu é dedicado à «musica tecno» ou algo semelhante, e por isso ficam surpreendias quando descobrem o que é o MMM. Tenho visitantes que choram ao ouvir as peças, porque este é um museu também de emoções e de memórias, sobretudo na parte final quando se chega ao sector dos gramofones, dos quais muitas pessoas se recordam e aqui revive esses momentos. E isso é muito importante para quem nos visita, que também reconhecem que o MMM tem um enorme património que aqui foi preservado, que é um espaço único, e sem o qual não teriam oportunidade de conhecer este espólio que garantia o acesso à musica há cerca de duzentos anos. É por esta originalidade que o MMM se distingue. São milhares de peças que tem na sua coleção, mas continua a adquirir outras? Por vezes aparecem coisas
muito interessantes, e acabo por adquiri-las. A última peça que comprei, uma das mais baratas que alguma vez, que custou cerca de 40 euros, é das que tem feito maior sucesso junto dos visitantes. Trata-se de uma rolha musical que tem causado gargalhadas imensas quando a mostro, pela sua bizarria de tocar ao mesmo tempo que serve o vinho no copo.
Outro aspecto em que o MMM aposta são as exposições. Houve de caricaturas, de pintura, sobre o Fado, e agora sobre a gaita de fole. Que balanço faz destas actividades? Têm sido muito interessantes. Começámos com uma exposição das minhas fotografias, que fiz durante anos, e sobre as quais ganhei cerca de quarenta prémios. Foi um interesse como amador quando estive em Coimbra, e tive um laboratório, mas já deixei essa área há muitos anos quando me passei a dedicar às empresas. A exposição do Fado fez parte da parceria com o Museu do Fado e foi também exposta em Paris, quando foi atribuído ao Fado o galardão de Património Imaterial da Humanidade, e em Londres, aquando do Mundial de Futebol, no Rio de Janeiro, em Madrid e aqui em Arranhados. Agora temos uma sobre a gaita de fole, uma parceria com a Câmara Municipal de Palmela. Temos também animação cultural, com os concertos, este ano já fizemos três ou quatro e o público adere muito, a sala fica sempre cheia, são de borla. Temos ainda uma actividade para as crianças que é «Um Dia na Quinta» onde os mais novos podem desfrutar do campo de jogos, fazer equitação e fazer piqueniques, além da visita ao MMM. O MMM tem apoios da autarquia de Palmela?
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Para além das parcerias como a exposição da Gaita de Fole, temos um apoio anual de 2.500 euros, à semelhança de outras entidades. Esse valor é para as visitas que recebemos das crianças das escolas. Neste momento temos um processo a decorrer na autarquia, que espero tenha um final feliz, porque solicitámos que este edifício fosse considerado de «Interesse Municipal», e estamos a aguardar o desfecho. A inauguração teve lugar a 4 de Outubro de 2016, na presença de Marcelo Rebelo de Sousa. Para quando um convite à ministra da Cultura? Já tinha dirigido um convite ao antigo ministro da Cultura, que não pôde vir. À actual ministra, ainda não tive coragem de o fazer, mas será feito, sem dúvida, mas temos agora outras prioridades, entre elas que a comunicação social regional e nacional faça a divulgação do MMM, e por isso agradeço o contributo que o JCP/DD tem dado. Qual é o momento especial para si durante as visitas? É saber que as pessoas vão ter cerca de uma hora de puro prazer pela ligação que se cria com os aparelhos, mas sobretudo com a música. E é esse momento de partilha que transmito e que me enche a mim também de prazer. Durante essa visita não há um momento de tristeza, porque estamos no meio da música, e esta é sempre alegria e prazer. Que mensagem deixaria a futuros visitantes? Que venham ao Museu da Música Mecânica, descobrir o que não conhecem ainda, porque têm à mão um museu capaz de os surpreender. Texto de Carmo Torres Fotos de Júlio Duarte
‘O Colecionador’ Luís Cangueiro nasceu em Prado Gatão, concelho de Miranda do Douro. Estudou em Bragança, e em 1962 ingressou na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra onde obteve a licenciatura em Filologia Clássica. É um dos fundadores da Secção Fotográfica da Associação Académica, preside ao Coral da Faculdade de Letras e integra a Comissão da Queima das Fitas. Cumpre o serviço militar em Mafra, Santarém e Moçambique, para onde é mobilizado em 1969 como alferes de cavalaria. Inicia a atividade profissional em 1971 como professor do Liceu Nacional de Bragança que acumula com as funções de diretor da residência de estudantes Calouste Gulbenkian. Em 1977 é nomeado professor efetivo na Escola Emídio Navarro em Almada. Envereda pela via empresarial a partir de 1988. Na casa onde nasceu existia uma “Ariston” e as memórias dessa caixa de música motivaram-no porventura a adquirir a primeira peça da coleção em 1986. A sua ligação de sempre à música, o espírito colecionista, o interesse pelas antiguidades a que se junta um grande entusiasmo pelo som e pelo sistema mecânico destes instrumentos, incentivaram-no a reunir este acervo que é constituído pelas mais diversas tipologias da música mecânica.
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MONTIJO
Jornal Concelho de Palmela |11-06-2019
APA pede esclarecimentos adicionais à ANA e resposta chega dentro de um mês A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) pediu esclarecimentos adicionais à ANA – Aeroportos de Portugal no âmbito do Estudo de Impacte Ambiental (EIA) do aeroporto do Montijo, tendo a gestora aeroportuária assegurado que vai responder dentro de um mês.
A “
ANA Aeroportos de Portugal informa que a APA, no âmbito do procedimento habitual de tomada de decisão para a declaração de conformidade do Estudo de Impacte Ambiental (EIA), fez chegar um pedido de esclarecimentos adicionais. Estas questões vão ser respondidas dentro de um mês”, avançou à Lusa fonte oficial da gestora dos aeroportos. Em 12 de abril, a ANA disse à Lusa que o Estudo de Impacte Ambiental do aeroporto do Montijo estava concluído. “A ANA confirma que, de acordo com o prazo previsto, o EIA está finalizado e a ser submetido, sendo a submissão feita através de carregamento do EIA na plataforma da Agência Portuguesa do Ambiente”, afirmou, na altura, fonte oficial da gestora dos aeroportos portugueses.
A ANA e o Estado assinaram em 08 de janeiro o acordo para a expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa, com um investimento de 1,15 mil milhões de euros até 2028 para aumentar o atual aeroporto de Lisboa (Humberto Delgado) e transformar a base aérea do Montijo no novo aeroporto de Lisboa. Em 04 de janeiro, o então ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, assegurou que vão ser integralmente cumpridas eventuais medidas de mitigação definidas no Estudo de Impacto Ambiental. O primeiro-ministro, António Costa, por seu turno, vincou que apenas aguarda o EIA para a escolha da localização do novo aeroporto ser “irreversível”.
ANA Aeroportos terá que apresentar dados adicionais de ambiente à APA
LUSA
Trabalhadores dos CTT da Moita e Montijo em greve entre 11 e 28 de junho Os trabalhadores dos CTT da Moita e do Montijo, no distrito de Setúbal, vão estar em greve parcial entre 11 e 28 de junho, reivindicando a contratação de mais funcionários, informou hoje fonte sindical.
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anto no Montijo como na Moita, a greve tem a ver essencialmente com a falta de pessoal para distribuir o correio, o que faz com que os elementos existentes fiquem sobrecarregados por fazerem o trabalho em dobro”, adiantou à Lusa o secretário-geral do Sindicato Democrático dos Trabalhadores dos Correios, Telecomunicações, Media e Serviços (SINDETELCO), Vítor Pereira. Em cada um destes concelhos trabalham “cerca de 18 carteiros”, mas, segundo Vítor Pereira, no Montijo são necessários pelo menos mais três, enquanto na Moita há uma carência de nove trabalhadores. Além disso, o sindicalista advertiu que é preciso um novo “estudo sobre os giros dos carteiros para aumentar os domicílios” nestas duas zonas e, sobretudo, no Montijo onde a população “tem crescido exponencialmente”. Segundo Vítor Pereira, a juntar-se a este esforço diário que “dura há semanas”, a empresa de correios “não paga o trabalho extraordinário”.
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Greve pode afetar distibuição de correio
Por estes motivos, os carteiros dos CTT da Moita e do Montijo vão paralisar parcialmente a partir da próxima terça-feira e até dia 28 de junho, apenas no segundo período de trabalho (a partir das 11:30 ou das 12:30). A greve vai realizar-se durante 14 dias úteis e pode causar “mais atrasos do que os que já há na entrega do correio”, advertiu o representante. Ainda assim, segundo um comunicado do SINDETELCO, durante o período de greve estão garantidos os serviços mínimos através dos dirigentes, delegados sindicais e trabalhadores não aderentes, assegurando a entrega de “telegramas de óbito, distribuição de correspondências com matérias perecíveis e entrega de medicamentos”. No dia 11, terça-feira, os funcionários vão também concentrar-se em protesto em frente às lojas CTT da Moita e do Montijo, entre as 08:30 e as 11:30. LUSA
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11-06-2019 | Jornal Concelho de Palmela
SANTOS POPULARES
Sociedade Filarmónica Palmelense “LOUREIROS”
Venha à Festa Popular e os Petiscos Degustar …CARACÓIS, BIFANAS, ENTREMEADAS E MUITAS OUTRAS IGUARIAS… Organização: Sociedade Filarmónica Palmelense “Loureiros” Largo dos Loureiros, nº1 2950-207 PALMELA 212350178 – geral@loureiros.org – www.loureiros.org
apoio:
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SETÚBAL
Jornal Concelho de Palmela | 11-06-2019
Três dias de animação
Festa do Morango chega a Brejos de Azeitão As oito Marchas Populares saem à rua, com o primeiro desfile a realizar-se no dia 22 de Junho, na Avenida Luísa Todi e a 28 e 29, na Praça de Touros Carlos Relvas. A Grande Marcha de Setúbal será cantada este ano por Joana Lança.
A festa tem muitos produtos regionais para oferecer
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Parque do Morango prepara-se para receber a Festa, que irá decorrer durante os dias 14, 15 e 16 de Junho. A inauguração, na próxima sexta-feira, dia 14, contará com a colaboração dos Gaiteiros dos
Bardoada, que participam na animação de abertura às 21h00. A Orquestra Boehmia de Azeitão atuará às 22h30, seguindo-se um bailarico pela noite dentro animado por Ricardo Laginha. No sábado, sábado, às 19h30, o recinto da festa recebe uma
aula aberta de zumba, e o folclore marcará presença às 21h00, com a atuação do Rancho Etnográfico Danças e Cantares da Barra Cheia. A Banda “BigUp” animará o evento às 22h00 e a noite de sábado termina com o baile por Manuel Marques.
A festa tem muitos produtos regionais para oferecer O último dia, domingo, começa com a Academia de Chushin e a Ginástica Acrobática. O Centro Cultural Desportivo de Brejos de Azeitão promove a realização de atividades onde se destacam as danças de salão, o hip hop e o taekwondo, às 20h30.
O concerto de Olavo Bilac e o Baile com Tozé e Dina completam a noite de encerramento. As tasquinhas, a venda de produtos regionais, o artesanato e a doçaria também marcam presença nos três dias da Festa do Morango.
Já cheira a Santos Populares
Marchas saem à rua no dia 22 de Junho As oito Marchas Populares saem à rua, com o primeiro desfile a realizar-se no dia 22 de Junho, na Avenida Luísa Todi e a 28 e 29, na Praça de Touros Carlos Relvas. A Grande Marcha de Setúbal será cantada este ano por Joana Lança.
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maior evento cultural de Setúbal, que assinala os Santos Populares, sairá à rua nos dias 22 de Junho, com o desfile de apresentação na Avenida Luísa Todi, e 28 e 29, com desfiles a competição, na Praça de Touros Carlos Relvas. Oito coletividades participam no concurso, que terá como júri Nuno Guerreiro, presidente, Ester Correia, que analisa a letra, e
António Laertes, que tivo Independente, Grupo avalia as músicas. Desportivo Setubalense “Os 13”, Núcleo dos AmiBairrismo faz parte da gos Bairro Santos Nicolau, tradição Núcleo Bicross Setúbal e Depois de alguns anos União Desportiva e Rede ausência, o bairris- creativa das Pontes. mo falou mais forte e Os desfiles contam ainda assinalam-se o regres- com as participações esso da Marcha do Clube peciais extraconcurso das Recreativo Palhavã e marchas da APPACDM de da União Cultural, Re- Setúbal e marchas infantis creativa e Desportiva da Sociedade Filarmónica Praiense, que se juntam Perpétua Azeitonense e à Sociedade Filarmó- do Núcleo Bicross Setúbal. nica Perpétua Azeitonense, Grupo Despor-
Joana Lança será a madrinha das marchas
CULTURA
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Anim’Art está de volta à Baixa do Montijo D epois de um lançamento de sucesso e integrado no projeto Montijo Lugar de Encontro, a Câmara Municipal do Montijo promove todos os anos o Animar’Art Montijo, um evento que conta ainda com a parceria do comércio local da cidade. O objetivo é consolidar a ocupação do espaço público, com a criação de novos eventos culturais que já são uma aposta ganha junto dos comerciantes e da população em geral. No próximo fim-de-semana todos os caminhos vão dar à Baixa do Montijo, onde a animação será uma constante desde as 17h00 até às 02h00. O Anim’Art Montijo abrirá ao som da Charanga da Rambóia que irá percorrer a Rota do Comércio Local, já a animação está a cargo dos estabelecimentos, que vão desde exposições, arte urbana, teatro, Djs, prova de vinhos, entre muitos outros eventos.
Baixa do Montijo prepara mais uma edição da Anim’Art 2019
Setúbal recebe V Edição do EXIB Música
Santos Populares celebram-se em Palmela
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anto António já se acabou, O São Pedro está se aca-
bar, São João, São João dá cá um balão para eu brincar Podemos sempre começar esta peça recordando a tradicional canção aos santos populares para deixarmos aqui a nossa sugestão neste cartaz de cultura. A Sociedade Filarmónica Pal-
melense “Loureiros” já está pronta para celebrar o mês dos Santos Populares com festas populares e petiscos que pode degustar naquela que é uma das mais importantes coletividades do concelho de Palmela. As marchas, essas não podiam faltar nos festejos dos Santos Populares que se celebram na SFP “Loureiros” nos dias 12, 22, 23 e 29 de junho.
Fórum Luísa Todi recebe a V Edição de EXIB Música
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estreia está prevista para amanhã, quarta-feira (12), da V Edição EXIB Música. O evento vai incluir um alargado conjunto de iniciativas de intercâmbio de experiências entre artistas e outros profissionais da América Latina e
da Península Ibérica. O centro desse intercâmbio será sempre ligado ao universo musical. Um vasto leque de concertos (18) também vão fazer parte desta V Edição do EXIB Música, onde vão ser apresentados vários projetos individuais oriundos de 21 países ibero-americanos.
O certame conta com a parceria da Câmara Municipal de Setúbal e é uma organização da EXIB Música – Expo Ibero Americana de Música. A gala está agendada para amanhã no Fórum Municipal Luísa Todi, pelas 19h00.
Santos Populares celebram-se nos Loureiros
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ALERTAS & RECADOS
Jornal Concelho de Palmela | 11-06-2019
Qualidade de vida posta em casa com carências Quem percorre as zonas rurais deste concelho sente o perigo iminente de terrenos por limpar, a par da falta de sinalização nos aceiros, mas quando se fala em qualidade de vida está completamente enganado porque não é fácil viver no campo.
Em pleno centro da vila
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e viver no campo não é fácil, o que dizer de situações de perigo iminente em pleno centro da vila. Este carro juntou-se a outro que já lá está há mais de um
ano e ali ficou abandonado. A situação vive-se em pleno centro do Pinhal Novo, bem pertinho da Escola José Maria dos Santos, onde o feno cresce a olhos vistos e está
Sem visibilidade
enfeitado pelos dois carros abandonados. O alerta enviado por João Coutinho apenas merece um comentário: Como é possível?
N Aceiro com dois nomes
a viagem que fizemos às zonas rurais motivados pelo alerta de António Marques encontrámos o Aceiro José Camarinho com uma paragem e ao lado os contentores do lixo, que tapam a visibilidade aos condutores. O
Gente sem medo
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m dos moradores deste aceiro alerta para uma situação insólita. O Aceiro Matias começa no primeiro des-
vio e prolonga-se até à antiga escola primária e aí ganha o nome de Aceiro do Matias. Ao fundo deste aceiro existe uma criação
de burros, mas não acreditamos que os simpáticos animais tenham tido influência nas duas diferentes placas toponímicas.
nosso leitor pergunta: Não seria possível recuar os contentores? Este leitor lembra que já ali houve situações de conflito porque é uma via com muito movimento e devia ter acautelada a visibilidade.
ada vez há mais preocupações com a proteção do ambiente, nomeadamente por parte dos autarcas que defendem um município verde. O aviso alerta “Abandono de resíduos é crime ambiental”, mas parece não assustar, pois ainda há “gente sem medo” que continua a
despejar os resíduos no chão. Os contentores foram tirados do local e postos cinquenta metros à frente… mas há quem já nasça cansado e continue a deixar o lixo onde é proibido fazê-lo. Gente sem medo…ou simplesmente gente que se está marimbando para a qualidade ambiental?
HORA DO FECHO
11-06-2019 | Jornal Concelho de Palmela
Espetáculos com menos gente
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Medalhas de ouro e prata
Visitantes não resistem ao frio Vinhos de Palmela conquistam Bruxelas
A chuva ameaçou no primeiro dia, mas foi o frio que fez questão de marcar presença nas noites das Festas. A sopa caramela continuou a mobilizar os apreciadores.
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tempo anda doido e depois da chuva no primeiro dia, seguiu-se o vento e o frio, que obrigou os visitantes a abandonarem cedo os espetáculos. No entanto, os visitantes, mesmo com o tempo adverso, devem ultrapassar os 150 mil. O presidente da Associação, Herlander Vinagre, fez um balanço provisório da edição deste ano e “apesar do tempo não ter ajudado, contámos com milhares de visitantes” e lamenta “se não fosse o vento e o frio teríamos um novo recorde”.. Os palcos ofereceram espe-
táculos diversificados, que terminam esta noite com o concerto de Virgul e o fogo de artíficio. As novas alterações dos espaços foram um sucesso, apesar do Espaço da Gastronomia ter tido menos gente durante a noite. Augusto Canário foi até agora o espetáculo eleito pelos visitantes, que não arredaram pé até à uma da manhã, mas Adriana Lua e o Folclore trouxeram também muito público. O ruído causa sempre incómodos Os condicionamentos de trân-
sito foram alvo de críticas, que sobem de tom quando se fala na hora tardia em que terminaram os espetáculos no Pátio Caramelo. No entanto as coisas positivas superam as negativas, e os visitantes destacam a segurança nas largadas, que tiveram sempre muita gente, mas sem esquecer a segurança das pessoas. Para o ano há mais, esta noite vamos despedir-nos deixando desde já um pedido ao S. Pedro: não queremos chuva, nem vento e muito menos frio. | REDAÇÃO | FB
Vinhos De Palmela voltam a marcar pontos em concursos internacionais
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Festas Populares De Pinhal Novo comemoraram 23 anos de existência
s vinhos da Adega de Palmela, Villa Palma Reserva Tinto 2015 e Villa Palma Reserva Branco 2016 foram premiados com uma medalha de ouro e uma de prata, respetivamente no Concurso Mondial de Bruxelas 2019 e no Concurso Vinhos de Portugal 2019. O Villa Palma Reserva Tinto 2015 recebeu a medalha de ouro no Concurso Mondial de Bruxelas 2019, na Suíça. O enólogo Luís Silva explica, “trata-se de um vinho que tem uma fermentação cuidada e uma maceração pelicular prolongada, seguidas de um estágio de 8 meses em barricas de carvalho francês e americano. Com uma cor rubi e um aroma a frutos vermelhos é um vinho ideal para acompanhar todos os pratos de cozinha tradicional, pratos de caça,
carnes grelhadas, queijos e bacalhau”. O Villa Palma Reserva Branco 2016 conquistou a medalha de prata no Concurso Vinhos de Portugal 2019, que decorreu em Santarém. Neste concurso participaram cerca de 1400 vinhos, que foram avaliados por 62 jurados nacionais e internacionais. O Villa Palma Reserva Branco 2016, revela o enólogo “é obtido a partir de uma curta maceração pelicular e fermentado a baixa temperatura de forma a preservar todo o seu aroma. Com uma cor amarelo citrino e um perfil frutado, bastante intenso com notas de frutos tropicais e maçãs verdes aliado ao sabor fresco e uma acidez bem estruturada conferem-lhe uma identidade muito própria”.
Ficha técnica Diretora / Editora: Donatilia Braço Forte Redação: Carmo Torres | Fátima Brinca | Isabel de Almeida | João Aguiar Cadete | Júlio Duarte | Miguel Garcia Cronistas: António Correia | Fátima Brinca | Tiago Machado Direção de arte & design: Ricardo Silva | MD Consulting Serviços Administrativos: Paulo Martins | Gustavo Perez Distribuição: DD DistNews Propriedade: PRESSWORLD Meios de Comunicação & Informação UNIP. Lda NIF: 514 965 754 Sede de Redação: Rua do Anselmo, AP. 94 * 2955-999 Palmela Contactos: 212 362 317 | 918 853 667 Detentores de 5% ou mais do capital da empresa – JDGN (100%) Email da Redação: informacao@ jornalconcelhodepalmela.pt Email da Publicidade: comercial@jornalconcelhodepalmela.pt Impressão: Coraze Tiragem: 10000 (média semanal) Registo na ERC: 127135 Depósito Legal: 442609/18
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