Jornal Concelho de Palmela | Edição 50

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PREMIO ENOTURISMO ROTA DE VINHOS DA PENÍNSULA DE SETÚBAL RECEBE IMPORTANTE DISTINÇÃO PÁG. 2

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DIRECTORA DONATILIA BRAÇO FORTE | ANO II | EDIÇÃO Nº50 | PREÇO 0,01€ | SEMANARIO | TERÇA-FEIRA | 18.06. 2019 | TÍTULO HISTÓRICO FUNDADO EM 1991

JOSÉ CALADO...

O HOMEM DE CAUSAS E DOS 7 OFÍCIOS PÁG. 8/9

ASSUMIU A PRESIDÊNCIA DA ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS DE PINHAL NOVO QUANDO A INSTITUIÇÃO NÃO ESTAVA NOS MELHORES DIAS

REALIZOU ALGUNS DESEJOS E SONHOS E COLOCOU A INSTITUIÇÃO A FUNCIONAR EM PLENO MESMO ENFRENTANDO ALGUNS OBSTÁCULOS

CELINA DA PIEDADE A CONHECIDA CANTORA FOI A ESCOLHIDA PELO MUNICÍPIO DE PALMELA PARA FAZER A CONSULTORIA DA CANDIDATURA PALMELA CIDADE CRIATIVA DA MÚSICA CONTRATO POR AJUSTE DIRETO RENDE À CANTORA 14 MIL EUROS PÁG. 3

VIVE PARA CAUSAS JUSTAS E TENTA AJUDAR O PRÓXIMO

SEMANA DESCENTRALIZADA

POCEIRÃO RECEBE A ÚLTIMA INICIATIVA AUTÁRQUICA

....................................................PÁG.4

MONTIJO

PREPARA-SE PARA RECEBER AS FESTAS DE SÃO PEDRO

..................................................PÁG.10

SETÚBAL

JÁ “CHEIRA” A MARCHAS POPULARES ..................................................PÁG.12


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PRIMEIRA LINHA

Jornal Concelho de Palmela | 18-06-2019

Castelo de Palmela é <<palco>> de eventos particulares com restrições de acesso A denúncia foi feita por turistas que visitaram o monumento e que dizem ter encontrado restrições no acesso à Igreja de Santiago devido a realização de um evento particular.

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Jornal Concelho de Palmela foi alertado para as restrições que visitantes encontraram no fim de semana de 8 de junho no Castelo de Palmela. A informação que nos fizeram chegar começa por descrever: “Fomos confrontados com um monumento em obras, que achamos bem que hajam este tipo de intervenções no património cultural de um País com história e cultura, mas não podemos deixar de alertar para o facto de haver restrições no acesso do terraço que liga a Casa Hermenegildo Capelo à Igreja de Santiago, tudo isso devido a um casamento que estava a

ser celebrado no terraço sul do Castelo de Palmela.” O JCP pediu esclarecimentos à Câmara Municipal de Palmela, como gestora do espaço, que nos remeteu a seguinte explicação: “(...) o Município de Palmela confirma a realização do evento, que foi devidamente autorizado pelos serviços municipais.” Adiantando ainda que “Com as obras a decorrer em diversos pontos do monumento, nomeadamente, no Pátio do Pessegueiro (Pousada de Palmela) e Praça de Armas/Piscina (junto à Taverna Bobo da Corte), que impedem o normal funcionamento dos espaços concessionados, foi

consensualizada, com os respetivos operadores económicos, a possibilidade de realização dos eventos já programados e previamente autorizados, noutros locais do Castelo, nomeadamente, o Terraço Sul.”. Questionamos o Município de Palmela quanto às restrições e se esse utilizar de espaços teriam algum valor monetário, que nos respondeu: “Nestes termos, não houve lugar a pagamento, e não foi autorizado, nem os serviços municipais tomaram conhecimento, de qualquer impedimento de acesso à Igreja de Santiago.” A explicação da Câmara Municipal de Palmela contradiz

Prémio Enoturismo coube à Rota de Vinhos da Península de Setúbal A Feira Nacional de Agricultura que decorre em Santarém têm estado ao rubro com a atribuição de prémios a entidades e organismos do concelho de Palmela. Entre o empresário Rui Nabeiro está a Rota de Vinhos da Península de Setúbal que foi reconhecida na categoria do Enoturismo.

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Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV) realizou na Feira Nacional de Agricultura de Santarém o seu 12º aniversário, um evento que contou ainda com a cerimónia de entrega de Prémios Prestígio que foram entregues a várias entidades, personalidade e organizações. O empresário dos Delta Cafés, Rui Nabeiro, foi um dos premiados, mas Palmela também não

foi deixada ao acaso e em dia dedicado às Cidades do Vinho, a Rota de vinhos da Península de Setúbal também recebeu o Prémio Prestígio na categoria de Enoturismo. O júri que escolheu a organização sediada em Palmela, teve como principal objetivo para atribuir o prémio todo o trabalho de promoção que é desenvolvido pela Rota de Vinhos da Península de Setúbal na valorização de toda a área Geográfica

de Península que abrange os concelhos de Palmela, Setúbal, Montijo e Alcácer do Sal. A promoção que é feita em redor do Enoturismo abrange ainda todas as adegas associadas e que estão representadas na Associação Rota de Vinhos da Península de Setúbal com um roteiro que vai à descoberta das vinhas e dos vinhos em toda a Península de Setúbal. | Miguel Garcia

Castelo de Palmela é local de eventos particulares sem qualquer custo cobrado pelo Município a informação que os turistas fizeram chegar à redação do JCP, onde afirmam que aquele local estava restrito devido ao

evento particular, neste caso ao casamento que decorreu nesse fim de semana.

Para ajudar a Casa de Acolhimento Porta Aberta

Bagageira Aberta regressa ao Largo de S. João

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Largo de S. João vai receber mais uma edição da Bagageira Aberta, no próximo sábado, dia 22 de Junho. A iniciativa onde serão vendidos artigos em segunda mão a preços extremamente acessíveis, envolve inscrições, que re-

largo de São João volta a receber a Feira da Bagadeira Aberta

vertem a favor da Casa de Acolhimento Porta Aberta e para o bem estar, desenvolvimento e segurança de 13 jovens. Apareça e compre livros, discos, cassetes, artigos de decoração, bijutaria, roupas e calçado.


18-06-2019 | Jornal Concelho de Palmela

PRIMEIRA LINHA

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Editorial

Em causa está um contrato de serviços de Consultoria

Celina da Piedade recebe 14 mil euros da Câmara de Palmela

DONATILIA BRAÇO FORTE DIRETORA DE INFORMAÇÃO

A cantora Celina da Piedade foi escolhida pelo Município de Palmela para desenvolver toda a consultoria à Candidatura de Palmela Cidade Criativa da Música

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Candidatura de Palmela Cidade Criativa da Música tem sido algumas vezes mencionada pelo presidente da Câmara Municipal de Palmela, Álvaro Amaro, que salienta que o processo já está em marcha, mas pouco ou nada se sabe em que consiste e o que está a defender. Palmela sempre se considerou terra da música e de músicos, galardão esse que muito se deve às coletividades do concelho. A Sociedade Filarmónica Palmelense “Loureiros” e a Sociedade Humanitária de Palmela, a SIM (Quinta do Anjo) e a SFUA (Pinhal Novo) são as responsáveis por

esse titulo que foi adotado por Palmela, mas temos ainda os grandes espetáculos que são muitos que se vão fazendo ao longo do ano, enchendo as salas das coletividades e até do próprio CineTeatro São João. O que passou ao lado da opinião pública foi o facto de a 23 de janeiro deste ano a Câmara Municipal de Palmela ter assinado um contrato de adjudicação direta com a cantora Celina da Piedade para a realização de toda a consultoria à Candidatura Palmela Cidade Criativa da Música. O JCP sabe que poucas têm sido as reuniões com o movimento associativo ligado

à música, e que uma das reuniões os dirigentes não ficaram esclarecidos do que se estava a fazer até ao momento. O nosso jornal teve também acesso ao contrato de prestação de serviços realizado entre o Município e a cantora Celina da Piedade e ficamos a conhecer na clausula 4ª que a cantora irá receber ao longo de 10 meses a quantia de 1.400 euros, sendo que o valor total do contrato é de 14 mil euros acrescido do IVA. O valor acordado, diz o contrato, servirá para despesas de deslocações, transportes e outras. Tentamos ainda perceber qual o trabalho

dessa consultoria mas não está explicito no contrato que se encontra público na Base. Gov. O JCP pediu esclarecimentos à Câmara Municipal de Palmela sobre a prestação de serviços realizado pela cantora que este ano também faz parte do cartaz da festa da Quinta da Atalaia, Avante! e a informação que nos fez chegar foi que : “O Município de Palmela está a preparar uma candidatura À Rede das Cidades Criativas da UNESCO, na área da música”, dizendo no comunicado que a comunicação social já conhece os objetivos desta candidatura e que a mesma já foi apresentada à comunidade, mas a verdade é que nem a comunidade nem, pelo menos alguns media conhecem o teor da candidatura. O comunicado enviado pela autarquia salienta ainda que a candidatura “assenta na divulgação de um património que é basilar na construção da identidade do concelho e na criação de redes de parceria e sinergia, que permitam novas dinâmicas”, destacando ainda o trabalho das centenárias filarmónicas. O nosso jornal questionou ainda a Câmara Municipal pelo facto de a cantora Celina da Piedade não ser do concelho e nele existirem personalidades e organizações capazes de desenvolver essa consultoria que nos esclareceu que “Não sendo pertinente se a prestadora de serviços é ou não natural do concelho, o Município de Palmela esclarece que o trabalho da Drª Celina da Piedade está a desenvolver, não está diretamente relacionado com a sua atividade artística, mas sim com a sua carreira profissional enquanto, investigadora académica na área da musicologia e da etnografia”. No entanto, segundo fontes ligadas às reuniões que têm decorrido sobre a candidatura, o JCP sabe que atualmente está a ser fortemente defendida a Gaita de Fole, uma tradição que para muitos palmelões nada terá a ver com a tradição musical de Palmela. | Miguel Garcia

O QUE É QUE APRENDEMOS DEPOIS DE PEDROGÃO E MONCHIQUE?

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questão é muito simples para uma resposta muito complicada: O que é que aprendemos depois dos incêndios de Pedrogão e Monchique? Não aprendemos rigorosamente nada com essas duas lições que as mãos criminosas e a mãe natureza nos fizeram, passados dois anos de um incêndio no centro do País e um ano de outro a sul, os portugueses infelizmente não aprenderam nada. As matas continuam com muita combustão e quando existe limpeza dessas matas, as ramas e os restos não são retirados, ficando em monte e mais combustão vão fazendo. Os fios elétricos continuam a passar por matas, serras e vales, não havendo interesse das empresas que ganham <<rios>> de dinheiro em bolsa, mas que depois esquecem-se de colocar os fios no método subterrâneo e agora uma última noticia que surpreendeu a maioria dos portugueses foi que a maioria das áreas ardidas estão sob o interesse do Lítio, tudo um negócio pegado. Nós aqui por este cantinho temos tido uma semana atribulada, pois os incêndios não têm deixado os nossos bombeiros descansar, depois do Terrim, o concelho de Palmela voltou a ser palco de mais dois incêndios de dimensões relevantes que incluíram aquele meio aéreo tão esperado pelas autarquias do distrito de Setúbal. O primeiro incêndio que deflagrou na zona da Lagoínha devido a um incidente, mas já o segundo incêndio que deflagrou na zona da Herdade de Rio Frio, esse, já foi descuido talvez de quem não consegue arrumar as beatas de cigarro nos cinzeiros dos carros, tudo indica que tenha sido um qualquer fumador a ter provocado com o seu descuido o incêndio que atingiu uma parte de feno e de sobro. Valeu a ação rápida dos homens e mulheres que envergam uma farda que só é lembrada nestas alturas e do apoio aéreo que soube e bem manobrar o equipamento para acabar com as chamas que poderiam ser bastante catastróficas num dos maiores montados de sobro do território nacional. Continuo a dizer: O que aprendemos nós com Pedrogão e Monchique? A meu ver continuamos na mesma, e como poderemos “obrigar” proprietários de terrenos a limpar as suas propriedades, quando temos terrenos de domínio público esquecidos de limpeza e bermas carregadas de pasto seco. Tudo sabemos que o ano é mau, pouco choveu e as limpezas que se iniciaram cedo não resultaram, pois a erva cresceu e voltou tudo ao mesmo, mas teremos que reaver novamente os planos de emergência contra incêndio, pois assim não aprendemos nada com os erros do passado.


Cronica

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DESTAQUE

Jornal Concelho de Palmela | 18-06-2019

Ciclovia do lado norte de Pinhal Novo já é um êxito! FÁTIMA BRINCA CRONISTA

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Uma galinha especial

ão tive uma infância que deixasse saudades, mas fui uma criança afortunada, pois nunca passei fome. No entanto, não existia a variedade de comida, pois hoje as crianças podem escolher e no meu tempo a cena repetia-se ao almoço comia-se sopa de feijão com hortaliça e ao jantar sopa de hortaliça com feijão. Claro, que quando encontrávamos um pedacito de toucinho ou uma rodela de chouriço, festejávamos como se fossem brindes. Um dia a minha prima Deolinda resolveu dar uma “facada” na sopa (que hoje tem honras festivas de sopa caramela) e foi até aos pombais, onde dormiam tranquilamente, sem pensar no triste destino que lhes estava destinado e matou os dois pombos. Os pombos eram a relíquia do irmão, que não deixava que ninguém os transformasse em repasto. Os pombos foram depenados e cortados em pedaços para servirem de iguaria à canja baptizada apressadamente de galinha. Não sei se o facto de estarmos enjoados de comer a tal sopa caramela serviu de antídoto, mas a canja estava uma delícia. Enquanto nos deliciávamos com a canja chegou o irmão da Deolinda e aceitou de imediato o convite para uma pratada de canja de galinha. De repente, o irmão da Deolinda atirou um grito “alto lá, esta galinha tem qualquer coisa de esquisito”. A Deolinda surpreendida perguntou-lhe “não gostas da canja?” Ele de imediato respondeu “gosto, está uma delícia, mas há uma coisa que me está a fazer uma grande confusão”. A Deolinda impaciente retorquiu-lhe “que se passa homem, afinal o que tem a galinha de esquisito?” O irmão muito nervoso respondeu-lhe “tenho visto muita galinha, mas nunca vi nenhuma com quatro patas. Se eu comi duas patas e ainda estão mais duas ali na terrina, que raio de galinha era esta?” A dedução atingiu-o como um raio “ai, malvada que me foste aos pombos….” E a Deolinda muito calma respondeu-lhe “deixa-te disso, porque os pombos fizeram uma óptima canja. Agora meu irmão só te resta comeres também, porque eles já não conseguem ressuscitar”. O rapaz não sabia se havia de comer ou chorar, mas perante o nosso voraz apetite ficou-se pela primeira decisão. Quando acabou de comer pegou num martelo e partiu os pombais exclamando “já agora aproveita a lenha para a fogueira, porque não vou criar mais pombos, para serem transformados em canja de galinha”.

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segunda fase da ciclovia que se estende até ao cruzamento da Fonte da Vaca, em Pinhal Novo, já está concluído e mesmo sem grande inauguração a via é um sucesso para os utilizadores. O JCP ouviu alguns desses utilizadores e todos afirmam que <<já era necessário na vila uma infraestrutura>> como a ciclovia. Ana Gomes, administrativa numa empresa em Lisboa, disse-nos que “depois de um dia de trabalho é importante para mim vir fazer uma caminhada para descarregar energias”, para a jovem o Pinhal Novo está a precisar de mais investimentos como este da ciclovia. Pedro Guilherme é um utilizador assíduo a nova ciclovia, que conseguimos ‘apanhar’ num momento de descanso, pois a sua companheira puxa muito por ele todos os dias, claro que é inseparável da bicicleta: “Mesmo antes de ter alcatrão, eu já fazia este percurso ao final da

tarde e aos fins de semana com a minha companheira de duas rodas”, para este recém habitante da vila de Pinhal Novo é “importante o investimento autárquico neste tipo de eco vias” como gosta de chamar. Mais uns minutos à frente para o lado do Montijo, conseguimos parar um grupo de sete senhoras de meia idade, entre risos e algumas anedotas que nos foram contando em passo lento, Isabel Fernandes é quem parece ser a “comandante” do grupo, para estas utilizadoras a aposta da Câmara Municipal de Palmela é de se <<tirar o chapéu>>, mas queixam-se que a via deveria de ligar mais a zona nascente de Pinhal Novo. “Sabem meninos a Estrada da Lagoa da Palha que agora até vai ter a Ribeira da Salgueirinha nova deveria de ser vista com outros olhos e de ser construído por ali também uma via como esta, dava imenso jeito para caminharmos e até fazemos as

Para dinamizar baixa comercial

Mercadinhos animam Águas de Moura

DR

Ciclovia do Pinhal Novo é um sucesso! comprinhas (risos)”, e lá vão caminhando até à ponta desta ciclovia que termina no limite

do concelho de Palmela e o começo do concelho do Montijo.

Poceirão é a última freguesia a receber a ‘Semana Descentralizada’ O ano de 2019 iniciou com as Semanas Descentralizadas, uma iniciativa que já é uma tradição nos executivos da Câmara Municipal de Palmela. Esta semana é a vez do Poceirão receber a última “Semana Descentralizada”. Arquivo

Águas de Moura está a dinamizar o comércio local com os mercadinhos

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Mercadinho de S. Pedro está de regresso à avenida da Liberdade, no dia 29 de Junho, entre as 9h00 e as 14h00, em Águas de Moura. Os Mercadinhos envolvem uma diversificada oferta dos comerciantes da Baixa Comercial de Águas de Moura, organizada pela Câmara de Palmela, União das Freguesias de Poceirão e Marateca e agentes económicos locais, integrando o plano de ação do projeto, que “aposta na dinamização da Baixa Comercial de Águas de Moura e pretende atrair mais visitantes e clientes ao comércio tradicional, que marca a diferença pela

simpatia, cordialidade e atenção às necessidades de quem o procura”. Todos os meses irão decorrer os Mercadinhos temáticos com a seguinte agenda: 20 de Julho – Mercadinho de Verão 17 de Agosto – Mercadinho do Sol 21 de Setembro – Mercadinho de Outono 19 de Outubro – Mercadinho da Saúde 16 de Novembro – Mercadinho de S. Martinho 21 de Dezembro – Mercadinho de Natal

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o concelho de Palmela já é uma tradição todos os anos o executivo liderado pela CDU realizar as “Semanas Descentralizadas” que percorrem as freguesias que compõem o concelho de Palmela. O ano iniciou logo com um trabalho dessas “Semanas Descentralizadas” que se foram espalhando ao longo destes seis meses por todas as freguesias. Chegados a junho é a vez do executivo rumar esta semana até ao Poceirão, mesmo sendo União de Freguesias de Poceirão e Marateca, o executivo sempre considerou as cinco freguesias e de 17 a 21 junho os vereadores com pelouro e o presidente estão em

Poceirão para realizar visitas e reunir com a população e com o executivo da União de Freguesias. Amanhã é a vez do executivo reunir-se em reunião pública descentralizada na Sociedade Recreativa e Instrutiva 1º de Janeiro onde o presidente, Álvaro Amaro, fará um resumir do que tem sido a semana e ouvir os problemas dos munícipes que vão estar presentes para expor os seus problemas e flagelos. A reunião terá início às 21h00. Na sexta-feira, pelas 10h00, é a vez de o executivo atender os munícipes no Centro Cultural de Poceirão. | Júlio Duarte


18-06-2019 | Jornal Concelho de Palmela

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6 Cronica

ANTÓNIO CORREIA COLABORADOR

Antes de ir para “férias” (crónica nº 30 )

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na, já vamos na trigésima crónica! O verão está aí; as aulas, agora só pra Setembro; os netos estão na altura de entreterem os avós; família, felizmente a poisar às vezes cá por casa; e lá se vai um tempinho calmo para cavaqueira com os leitores numa cronicazita que precisa de sossego para nascer no papel; há também uma praiazinha, nem que seja para matar saudades do mar; uma ida a termas porque a idade tem exigências. São razões que bastam para deixar crescer saudades pelos leitores. Vamos ainda conversar um poucochinho sobre a nossa terra. Antes de continuar a conversa, só uma pequena precisão: na última crónica, a propósito do nome Rua do Salgueiro, eu disse que deveria ter sido alguém com posses que aí tivesse morado; tinha a impressão de ter visto este nome nalgum lado e tinha razão. No livrinho sobre História das Músicas em Palmela, Manuel Joaquim da Costa diz-nos, sobre os Loureiros, que “encetaram-se os ensaios na casa que foi de João Joáo José Salgueiro no Largo da Boa Vista…”. Pode-se depreender que ele se teria mudado para outra moradia, talvez entre a igreja de São Pedro e o Largo do Touril, onde fica essa rua. Posto isto, e para acabar, vamos fazer uma visita ao Largo do Pelourinho; quem nos vai guiar é o Manuel Sequeira Paula. Veio-me ter às mãos um escrito policopiado, feito por ele, a falar de si e da sua Palmela. É lindo. Em crónicas futuras vamos pôr o Manuel Sequeira a falar; é como se viesse beber um cafezinho connosco e se pusesse a relembrar coisas, a gente a ouvir e a relembrar também. Que belas visitas que isto vai dar. Vamos lá então. No final do seu escrito o Sequeira diz:”… Porta do Venâncio era, juntamente com o Largo do Pelourinho e Terreiro, os três principais pontos de reunião da rapaziada que não tinha nada que fazer; e eram muitos. Nestes três lugares estava concentrada a maior quantidade de actividades da época. Todos eles situavam-se na Rua Hermenegildo Capelo que era a mais movimentada da Vila. Tem o seu princípio no Largo do Chafariz e termina na Praça do Duque de Palmela. (Para melhor conhecimento junto mapas).” Ficamos na Praça Duque de Palmela; mas fique claro que o nome Praça do Pelourinho é mais antigo. Dantes Palmela não tinha duque; a primeira vez que esse título foi dado foi em 1833, já a praça era do Pelourinho. Mas deixemos isso que dava uma história comprida. Vamos ao que o Sequeira nos disse que havia na Praça do Duque nos anos 30; ele apresenta um desenho da Praça, com os números. Se fosse possível aparecer no jornal…Fica o registo com os números que ele aponta: 1 – Pelourinho 2 – Poço da Praça 3 – Registo Civil 4 – Taberna –Parreirinha 5 – Barbearia – Capitolino 6 – Taberna –Strudes do Abílio 7 – Mercearia – Beiçudo 8 – Padaria – Goia 9 – Mercearia – Lúcia 10 –Loja de tecidos – Paneiro 11 – Hospital 12 – Igreja da Misericórdia 13 – 14 - Padaria e mercearia do Salvador do Forno 15 – Mercearia . Alexandrina 16 – Ferrador – Tarcísio Bom verão. Depois dele vamos continuar com estes encontros, mesmo que seja só no jornal. NR: Boas férias amigo, bem mereces!

SOCIEDADE

Jornal Concelho de Palmela | 18-06-2019

Incêndio no Terrim, Sobral e Olhos de Água

Bacalhôa Vinhos de Portugal comprou instalações da antiga Transportadora Setubalense em Azeitão No centro de toda a polémica da Caixa Geral de Depósitos está Joe Berardo, o empresário madeirense diz que não têm tem dívidas e não tem bens. Recentemente a Bacalhôa Vinhos de Portugal S.A. que é gerida pela família Berardo adquiriu as antigas instalações da Transportadora Setubalense e depois Rodoviária Nacional em Azeitão.

Antigas garagens de Autocarro podem virar centro cultural, em Azeitão

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coleção Berardo poderá estar de malas feitas para sair do CCB, em Lisboa, e mudar-se para Azeitão. Segundo fonte próxima da Quinta da Bacalhôa, o empresário Joe Berardo está a estudar a hipótese de sair com a coleção de Lisboa para a margem sul, mais propriamente para as antigas instalações da Transportadora Setubalense, localizada na EN10 em Azeitão. O empresário madeirense está na mira da Caixa Geral de Depósitos, BCP e Novo Banco, pois as entidades bancárias reclamam créditos que foram concedidos mas que não foram pagos. Só à CGD, Joe Berardo deve mais de 900 milhões de euros. Na comissão de trabalho da CGD, o empresário disse: “Não tenho nada, não devo nada”. Sabe-se agora que a Bacalhôa Vinhos de Portugal S.A. comprou o ano passado as antigas garagens da empresa Transportadora Setubalense, um imóvel que está avaliado em vários milhões de euros e que conta com uma área de 30 mil euros quadrados.

Este espaço poderá vir a albergar a coleção Berardo se o acordo com o Estado português se não renovar o contrato em 2022. A noticia é avançada pelo Jornal Económico que detalha que a antiga garagem de autocarros na zona de Azeitão, frente à Quinta da Bacalhôa pode vir a servir para a criação de um centro cultural com o nome Bacalhôa Berardo Collection (BBC), mas se isso não acontecer e a coleção no CCB se mantiver, a empresa gerida por Joe Berardo já terá outro fim relacionado com a atividade dos vinhos. Obras de arte avaliadas em cerca de 316 milhões de euros

A Associação Coleção Berardo detém 862 obras de arte que foram recentemente avaliadas em pelo menos 316 milhões de euros, avaliação essa feita pela leiloeira Christie´s. As obras de arte estão na mira da Caixa Geral de Depósitos, BCP e Novo Banco, que estão prestes a dar a ordem para penhorar a cole-

ção para recuperar créditos que foram concedidos à Metalgest, uma holding de Berardo na Madeira e à Fundação Berardo. Atualmente a dívida excede os 962 milhões de euros. Sem morada física, o empresário madeirense chegou a ser esperado à porta da Assembleia da República por vários agentes de execução que esperavam o empresário sair da audição da CGD para o notificarem sobre as ordens judiciais – informação não confirmada oficialmente, mas que acabaram por não o fazer devido ao que consideraram ‘pressão da comunicação social presente’. O processo de penhora parece complexo e complicado, pois as dificuldades em avançar são muito remotas devido ao património do empresário estar blindado através de acordos que foi realizando com o Estado e do <<fosso>> que existe entre a associação, a fundação e os bens pessoais.


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TEMA DE CAPA

Jornal Concelho de Palmela | 18-06-2019

José Calado...o homem dos 7 ofícios! Numa entrevista emocionante, José Calado conta-nos a fórmula para conseguir desempenhar o seu papel nas diferentes entidades associativas e políticas em que se encontra, e sem esquecer um menino muito especial que marcou a sua vida. O José Calado tem estado na ribalta principalmente pelo cargo que tem enquanto autarca, para além disso passa muito tempo no associativismo local. Como é que é manter a vida de autarca e de presidente dos Bombeiros do Pinhal Novo? Costumo dizer que toco vários instrumentos…. Dá muito trabalho. No que respeita aos bombeiros tenho de cá vir imensas vezes o que acaba por me tirar tempo para outras coisas. Sou ainda vice-presidente do Pinhalnovense o que apesar de não ser tão trabalhoso, necessita também de parte de mim. Finalmente o ser autarca… independentemente de não ter pelouros, ser vereador custa. Para fazer um trabalho honesto é preciso conhecer os dossiês e as propostas em cima da mesa, isto claro se quisermos fazer um bom trabalho. Consegue fazer um balanço do seu mandato na Associação Humanitária dos Bombeiros de Pinhal Novo? O trabalho começou há 8 anos atrás. Pegar nesta casa quando lhe faltava praticamente tudo e resolver muita coisa… De viaturas a equipamentos, havia muita coisa que fazia falta. Hoje já está quase tudo resolvido. Estamos a finalizar a minha última promessa que passa por criar mais condições aqui nas instalações para os bombeiros do Pinhal Novo.

Quais foram as principais dificuldades? Principalmente a questão financeira… Sem dinheiro nada se faz. Naquela altura a câmara municipal e até mesmo o Estado retraiam-se. Foi preciso criar vários contratos e protocolos para que isto fosse para a frente. Para além disso os problemas nas instalações como o sistema informático ou até o desrespeito pelas hierarquias eram grandes entraves. Pensa em recandidatar-se? Ainda não pensei muito nisso… O pessoal aqui do quartel quer que me recandidate, mas eu não sei… Se o fizer é só mais um mandato, pois acredito que temos que dar oportunidade a outros para que venham com novas ideias. Se nos mantivermos muito tempo no mesmo cargo come-

temos muitos erros… Sangue novo é preciso e acredito que há pessoas com capacidade para ocupar este cargo. Um desafio, uma aventura e acima de tudo um <<arrumar>> de casa

O que o levou a aceitar esse cargo? Em primeiro lugar foi o desafio em si. Na altura ninguém queria ser presidente dos bombeiros, primeiro devido ao estado do país em si, enfrentávamos uma grande crise, e segundo porque o estado aqui do quartel não estava nada fácil… Foi preciso ter uma mão forte para dar a volta a isto… Em termos de operacionalidade qual é o estado dos Bombeiros do Pinhal Novo? É tudo completamente diferente… estamos preparados para qualquer tipo de operacionalidade, seja aqui seja nos nossos vizinhos. Claro que a grande preocupação é o nosso povo, mas como temos mais capacidades damos uma mãozinha aqui ao lado como eles nos dão. Isto também porque há horas que todas as viaturas que temos chegam e sobram, outras

vezes é até demais. Tudo depende da “hora” em si.

O antigo comandante saiu do cargo devido a algum problema consigo? Não houve qualquer tipo de problema… A saída do comandante nada tem a ver com o presidente, mas sim com uma incompatibilidade com os graduados da casa. Aconteceu sim um episódio comigo sem qualquer gravidade em que eu o desautorizei, mas isso vinha da sequência de tudo o que se estava a passar. A casa encontra-se a funcionar plenamente, a 100% não há qualquer tipo de problema,” diria até que neste momento há mais união com a saída dele. “ Para quando o novo comandante? Provavelmente até ao final do ano não há qualquer tipo de alteração. Gosto do trabalho do comandante atual, do adjunto e dos graduados que subiram que atualmente fazem mais trabalho do que com o anterior comandante. Qual é a sua opinião em relação ao Dia Municipal do Bombeiro?

É uma altura muito boa do ponto de vista que nos encontrarmos, seja para fazer simulacros seja para convívios. Assim já nos conhecemos e ficamos preparados para responder com mais eficácia às diferentes ocorrências. Qual é a relação dos bombeiros do Pinhal Novo com as diferentes corporações do concelho? A relação é ótima e nem há razão para ser de outra forma. Nunca alimentei qualquer tipo de rivalidade e para mim nem existe. José Calado sem <<papas>> na hora de apresentar revindicações

Na última comemoração do Dia Municipal do Bombeiro deixou muitos recados tanto para o governo quanto para o presidente da Câmara, porquê? Eu acho que o presidente devia pensar com a cabeça dele, contudo, devia também ouvir os outros. Existem várias pessoas a pensar sobre a mesma matéria que ele, no caso os presidentes dos bombeiros pensam em muita coisa que envolve esta área e somos nós que conhecemos melhor que ninguém estas

casas. O recado serviu principalmente para alertar sobre a nossa necessidade de adquirir uma viatura de combate a incêndios florestais, ainda que eu saiba que isso não seja inteiramente da responsabilidade da autarquia, mas sim do Estado Central. Devido ao crescimento do Pinhal Novo precisamos também de um carro de combate a incêndios urbanos. É por isso que aproveito as comemorações que não servem só para sorrir, mas sim para apresentar algumas das dificuldades que vivemos nos bombeiros. Qual é o ano do vosso carro de combate a incêndios florestais? O carro é de 2000, não é velho, mas como é o único está sempre a trabalhar. O custo que tem para manter o carro operacional é de dezenas de milhares de euros… Se fosse juntar todo o dinheiro que já se gastou com aquele carro, na volta até já tínhamos dinheiro para comprar um novo. Qual a sua opinião ao ver algumas viaturas a serem entregues ao GIPS e depois tem o caso dos bombeiros do Pinhal


18-06-2019 | Jornal Concelho de Palmela

Novo a precisar de mais meios? Não há razão de ser! Basta equipar bem os bombeiros e não era preciso absolutamente mais nada para combater os incêndios. Não há qualquer tipo de dúvidas que se os bombeiros entrassem em greve era uma calamidade autêntica no país. Quem sabe combater incêndios em Portugal, são os bombeiros. Nova obra traz mais valências ao trabalho dos bombeiros de Pinhal Novo

Quais são as valências desta nova obra no quartel? O principal objetivo desta obra foi criar melhores condições aos bombeiros aqui do quartel para o exercer das suas funções. Posto isto, vamos ter novas camaratas, refeitório, balneário e até um pequeno laboratório para fazer alguns testes.

Qual é que é a sua perspetiva em relação ao verão de 2019? Muito difícil. Primeiro porque dizem que vai ser muito quente, segundo porque choveu muito pouco. Finalmente porque diz-se que em ano de eleições as coisas são sempre mais complicadas… pode ser que isto não se cumpra porque uma coisa é política, outra é a segurança dos cidadãos. Quantos sócios tem a associação humanitária? Sócios pagantes cerca de 2000. A quota é de cerca de 2 euros e meio. É bom, mas não é suficiente. A nível de ordenados gasta-se entre os 25 e os 30 mil euros todos os meses… O apoio que recebemos da câmara não é mau, mas, devia ser algo mais. E depois ainda há outra questão… eu desejo aos meus amigos de Águas de Moura que nunca lhes falte absolutamente nada e que todos os seus pedidos sejam atendidos… Mas o que acontece é uma grande injustiça, isto porque eles recebem de apoios financeiros exatamente o mesmo que nós, cerca de 130 mil euros, contudo, nós temos cinco vezes mais população que eles! Quantos bombeiros tem a corporação? São cerca de 90 e acredito que seja suficiente. O voluntariado é muito pouco, se tivéssemos mais podia existir uma maior rotatividade e assim não sacrificávamos sempre os mesmos… no fundo, a tendência é a profissionalização. Dinis foi um dos momentos marcantes para o presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros de Pinhal Novo

Qual foi o momento mais marcante que já passou enquanto presidente dos bombeiros? São vários… Mas um deles cha-

ma-se Dinis. Era um menino que tinha um tumor na cabeça e a mãe veio-me pedir apoio. Explicou-me o que o filho tinha e que precisava do apoio dos bombeiros assim como financiamento para ir à Alemanha de forma a salvar o filho. Eu comecei a lidar com ele e criámos uma grande amizade. Fiz tudo o que era possível, fizemos um espetáculo onde vários artistas participaram como o Toy. Na altura consegui arrecadar cerca de 10 mil euros para a tal intervenção na Alemanha numa última tentativa de o salvar. Infelizmente ao fim de um ano, a mãe telefonou-me e disse-me que tinha um último favor a pedir-me. Tratava-se da minha visita ao Dinis nos cuidados paliativos, estava no fim de vida. Fui ter com ele e a primeira coisa que ele me disse foi que “não via nada, tinha medo do escuro”, com 9 anitos, custa muito ouvir algo assim. Ainda hoje sonho com essa criança, foi o caso que mais me marcou.” E momentos felizes? Bem, momentos felizes dão-se quando ultrapassamos as dificuldades que temos assim como quando os soldados da paz fazem o bem o que acontece com muita frequência. Desejos para o futuro? Desejo principalmente que esta casa continue a salvar vidas e a fazer o excelente trabalho que tem feito até ao momento, quer seja comigo ou sem mim. Uma mensagem do presidente dos bombeiros do Pinhal Novo aos pinhalnovenses? Que apoiem os seus bombeiros pois estes estão 24h a apoiá-los! | MIGUEL GARCIA E JR

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MONTIJO

Jornal Concelho de Palmela |18-06-2019

Autarquia do Montijo apoia Festas de S. Pedro com 24 mil euros

Festas de São Pedro custam à autarquia mais de 24 mil euros A Câmara do Montijo aprovou na última reunião a atribuição de apoios financeiros às Festas Populares de São Pedro

Centenas de visitantes aceitaram convite para o Anim’ art Montijo Pelo sexto ano consecutivo a animação na baixa da cidade do Montijo voltou a ser um sucesso entre comerciantes e público

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nim’art Montijo – Rota pelo Comércio Local este ano fez a sua sexta edição com bastante público nas ruas da cidade do Montijo e os comerciantes parceiros do evento a apostarem alto nestas iniciativas promovidas pela Câmara Municipal do Montijo. Durante várias horas foram vários os eventos que animaram os visitantes e dinamizaram o comércio local. A grande revelação deste ano foi a DJ Merche Romero que para o executivo liderado por Nuno Canta (PS) foi uma aposta ganha

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oje a frente ribeirinha da cidade do Montijo recebe a apresentação pública da edição das Festas de São Pedro, pelas 18h00, onde será apresentada todo o programa da edição deste ano. A Câmara Municipal do Montijo vai apoiar várias associações que se juntam à Associação das Festas de São Pedro com um apoio global na ordem dos 24.600 eu-

ros. Foi na última reunião pública que o executivo liderado por Nuno Canta (PS) aprovou a atribuição de apoios financeiros à Sociedade Cooperativa União Piscatória Aldegalense (SCUPA) no valor de 11.750 euros, à Tertúlia Tauromáquica de Montijo, que vai receber 9.380 euros e à Sociedade Filarmónica 1º de Dezembro que recebe um valor de

Todas as terças-feiras numa banca perto de si SIGA-NOS EM WWW.FACEBOOK.COM/JORNALCONCELHODEPALMELA

3.500 euros. Os apoios destinam-se a comparticipar as despesas do associativismo com a elaboração de atividades que vão decorrer durante o período das festas. Montijo recebe as festividades já no próximo dia 26 de junho que se prolongam até 1 de julho. A proposta foi aprovada com os votos favoráveis do PS e da CDU e com o voto contra do PSD.

e será para continuar. Ti Maria Albertina, uma figura típica da cidade do Montijo também marcou presença com as suas poesias que animaram e encantou todos aqueles que aceitaram o desafio de presenciar este espetáculo. Montijo apresenta hoje o programa das tradicionais Festas de São Pedro que decorrerão ainda este mês na cidade. Mas vários eventos culturais vão surgir até ao fim do ano na cidade de Aldegalega. || Miguel Garcia

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18-06-2019 | Jornal Concelho de Palmela

SANTOS POPULARES

Sociedade Filarmónica Palmelense “LOUREIROS”

Venha à Festa Popular e os Petiscos Degustar …CARACÓIS, BIFANAS, ENTREMEADAS E MUITAS OUTRAS IGUARIAS… Organização: Sociedade Filarmónica Palmelense “Loureiros” Largo dos Loureiros, nº1 2950-207 PALMELA 212350178 – geral@loureiros.org – www.loureiros.org

apoio:

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SETÚBAL

Jornal Concelho de Palmela | 18-06-2019

Dia 22 será o primeiro desfile

Marchas Populares chegam mais tarde As Marchas Populares de Lisboa já acabaram e as de Setúbal ainda não começaram, provocando transtornos a muitas coletividades, que não puderam aceitar os convites para participarem em muitas festas de S. Pedro. Os responsáveis pelas marchas criticam a mudança de calendário da maior manifestação cultural de Setúbal.

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festa das Marchas Populares de Setúbal teve alteração de datas, situação que é encarada com muitas críticas, pois as coletividades não podem participarem nos convites feitos por outros concelhos. Os responsáveis das coletividades criticam a Câmara de Setúbal pela falta de divulgação do maior evento cultural da cidade, lamentando “não se vê um cartaz ou outdoor a anunciar o evento parecendo haver a intenção de ‘esquecer’ esta manifestação cultural, que mobiliza milhares de visitantes”. Os responsáveis associativos sentem-se marginalizados apesar de fazerem um trabalho de grande empenhamento ao logo de vários meses, lutando para que a qualidade das marchas continuem a ser a nota dominante, com um orçamento restrito, que não foi aumentado nos últimos anos. Há mesmo que vá mais longe e perante o “desinteresse” da autarquia ameace desistir, como já aconteceu com as figuras mais emblemáticas que organizavam o evento, tendo, inclusivamente, algumas coletividades ter que recorrer a ensaiadores de Lisboa. A Festa do povo

Para os organizadores das marchas, “o evento que é a festa do povo”, não tem a promoção e a divulgação que merece, ao contrário de Lisboa, que dinamiza, cada vez mais, as marchas que se tornaram num verdadeiro produto turístico apostando em apoiar cada coletividade com 30 mil euros. Em Setúbal cada marcha receber 12.500 euros, para pagar aos autocarros, ao transporte dos arcos, toda a mão de obra e tecidos, que “são cada vez mais caros”. A primeira marcha a desfilar na Avenida Luísa Todi é a União das Pontes, tendo como ensaiador Flávio Fernandes e a madrinha continua a ser Carla Lança. O Núcleo dos Amigos do Barro Santos Nicolau sairá em segundo lugar, onde a irreverência do jovem ensaiador João Praia é aguardada com natural expetativa. Esta marcha tem como padrinhos uma dupla de fadistas: Nuno Rocha e Ana Margarida. A coletividade da Palhavã, que regressa vários anos depois, desfilará na avenida em terceiro lugar, e os dirigentes da coletividade de Troino apostaram no ensaiador Francisco Branquinho, que foi

ensaiador três anos da Marcha de Carnide, para o retomar desta tradição de pescadores e conserveiras. A madrinha será a fadista setubalense Inês Pereira. A quarta marcha a desfilar será a União Praiense, também ela de regresso ao certame e entrando para o lugar da Cooperativa do Faralhão, que não irá participar. O ensaiador é Oliveiros do Rosário e a madrinha é Carina Martins, que vieram do Faralhão para representarem a freguesia do Sado. A Perpétua Azeitonense sai de Azeitão para desfilar na avenida em quinto lugar. A ensaiadora continua a ser Graça Pereira e a madrinha é a jovem Rita Guerreiro, que depois de um ano de ausência, regressa à coletividade que tem representado ao longo de quase uma dezena de anos. A Marcha do Núcleo Bicross irá desfilar em sexto lugar e o ensaiador Rui Conceição fez questão de trazer como madrinha a emblemática e experiente Ivone Dias, que depois de ter vencido a Grande Marcha de Setúbal há três anos está de regresso a um evento que a faz muito feliz. Também a coletividade “Os 13” regressa após um ano de ausência, para desfilar em penúltimo lugar, com um novo ensaiador, um experiente marchante lisboeta da Madragoa e terá a madrinha mais jovem, Liliana Matos, que no ano passado representou a Marcha Infantil do Bicross. A Marcha do Independente, a vencedora do ano passado, será a última a desfilar, tendo como ensaiadores a dupla lisboeta Vanessa Rocha e Diogo Vaz. A madrinha será Sara Margarida após um ano de ausência em que foi a madrinha da Grande Marcha de Setúbal. O desfile conta ainda com as participações especiais extraconcurso das marchas da APPACDM de Setúbal e marchas infantis da Sociedade Filarmónica Perpétua Azeitonense e do Núcleo Bicross. Apresentadora ganha Grande Marcha

A habitual apresentadora das marchas, Natália Abreu, foi a vencedora da letra da Grande Marcha de Setúbal deste ano “Calafate, o cantador da cidade” e deixará de fazer dupla na apresentação com Guilherme Santos, da Rádio Amália, que terá como companheira Sofia Soeiro, também da mesma rádio. No júri parece não haver

Marchas animam cidade de Setúbal

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APPACDM marca presença mudanças e a presidência será assegurada por Nuno Guerreiro da Ala dos Namorados. Este ano o autor da música da Grande Marcha será Artur Jordão, que aposta no refrão: “Setúbal das praias divinas Pescadores e varinas Alegre e atrevida Terra do poeta Calafate Celebramos sua arte Dando cor à avenida Os casais enamorados Vão na marcha apaixonados Nestas noites de calor. Hoje recordam o poeta Que escreveu a frase certa P’ra celebrar o amor”.

Música de Palmela, Azeitão e Lisboa Os cavalinhos dividem-se entre Palmela, Azeitão e Lisboa, em que a Sociedade Palmelense “Os Loureiros” acompanhará as marchas das coletividades “Os 13” e da Palhavã. O cavalinho dos Amigos da Música de Azeitão acompanhará as marchas da União Praiense, Núcleo do Bairro Santos Nicolau, Perpétua Azeitonense e Bicross. A Fanfarra Imperial de Lisboa acompanhará a Marcha do Independente e a União das Pontes terá como cavalinho “Os Amigos das Pontes”.

Desfiles a concurso Nos dias 28 e 29 de Junho realizam-se os concursos das Marchas Populares na Praça Carlos Relvas, a partir das 21h30. Na primeira noite, 28 de Junho, participam as marchas pela seguinte ordem: União das Pontes, Grupo Independente, Clube Palhavã e União Praiense. Na segunda noite, 29 de Junho, marcam presença as marchas do Núcleo Bicross, Perpétua Azeitonense. Grupo “Os 13” e Núcleo do Bairro Santos Nicolau. | Redação | FB


JUSTIÇA

18-06-2019 | Jornal Concelho de Palmela

Concelho de Palmela marcado por dois incêndios de grandes dimensões A semana ficou marcada com dois grandes incêndios na freguesia de Quinta do Anjo e União de Freguesias de Poceirão e Marateca. Valeu a rápida intervenção dos corpos de bombeiros.

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semana passada ficou marcada com dois grandes incêndios que deram trabalho acrescido aos bombeiros do concelho de Palmela mas também às corporações dos concelhos vizinhos que foram mobilizadas pelo Comando Distrital de Operação de Socorro (CDOS) de Setúbal. A semana iniciou com um incêndio em zona de mato, na zona de Brejos Carreteiros e que se estendeu perto da A2. Um incêndio acidental que foi provocado pela avaria de uma peça de uma máquina agrícola que na altura andaria a fazer a roça do feno, e provocou um incêndio que consumiu alguns hectares de mato e sobro naquela região. A A2, via que liga Lisboa a Setúbal não esteve cortada ao trânsito, mas na zona do incêndio permaneceram elementos da Unidade Nacional de Trânsito da GNR que controlaram o tráfego rodoviário na zona devido à falta de visibilidade provocada pelo fumo.

Pais de militar que morreu com tiro acidental há 17 anos indemnizados em 103 mil euros Um militar da Força Aérea que matou acidentalmente um colega há 17 anos, com um disparo de uma pistola, foi condenado a pagar 103 mil euros aos pais da vítima, segundo um acórdão consultado pela Lusa.

O Herdade de Rio Frio atingida pelas chamas Na passada quinta-feira, os soldados da paz foram acionados para mais um incêndio, desta vez a atingir terrenos situados na Herdade de Rio Frio, na freguesia da União de Freguesia de Poceirão e Marateca. O incêndio que deflagrou a meio da tarde mobilizou várias corporações de bombeiros, incluindo os do concelho de Palmela que combateram algumas

horas as chamas que lavravam pelo meio de montado de sobro. O JCP conseguiu apurar no local de que as causas do incêndio possam estar numa beata de cigarro lançada de um veículo, pois o início do incêndio ocorreu junto da E.N 5, via que liga Poceirão ao Rio Frio. Em ambos os incêndios, a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) teve que acionar o meio aéreo que está estacionado na Base Aérea do Montijo. | Donatilia Braço Forte

Diana Fialho e Iuri Mata começam a ser julgados a 4 de julho

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casal que é acusado de ter matado a professora do Montijo, Amélia Fialho, começa a ser julgado por um coletivo de juízes do Tribunal Judicial de Almada a dia 4 de julho. O coletivo de juízes vai ouvir o casal que está a divorciar-se depois da advogada de Diana Fialho ter apresentado o processo de divórcio entre os acusados da morte de Amélia Fialho. O julgamento já com data de início marcado irá ter várias sessões até ao fim do processo, com os dois arguidos acusados de homicídio qualificado e profanação de cadáver. Lembramos que a professora foi sedada e depois violentamente agredida com um martelo até à morte. Os dois depois de terem a certeza que a vítima não apresentava sinais vitais, transportaram o corpo na bagageira

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do carro até a uma bomba de combustível para comprar um isqueiro e garrafões de combustível. Já numa zona de descampado, em Pegões, o corpo foi deitado numa vala e regado com o combustível e ateado o fogo, segundo as investigações da Polícia Judi-

ciária de Setúbal que poucos dias depois já teria os dois suspeitos detidos. O tribunal de Almada irá decidir qual a pena a ser aplicada ao casal, sendo que Diana Fialho está em prisão preventiva, em Tires e Iuri Mata detido no Estabelecimento Prisional do Montijo.

réu tinha sido absolvido, juntamente com o Estado português, de indemnizar os pais da vítima, num processo que correu no Tribunal Administrativo e Fiscal de Almada, mas foi condenado pelo Tribunal Cível, decisão que foi agora confirmada pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ). Antes, o arguido já tinha recorrido do acórdão para a Relação de Lisboa, que julgou a apelação improcedente, e voltou a recorrer, desta feita para o Supremo, invocando a exceção de caso julgado, mas os juízes conselheiros não lhe deram razão, considerando que a causa de pedir era diferente nas duas ações. “Enquanto que, na ação administrativa a causa de pedir assentou na configuração de um facto como sendo praticado no exercício das funções militares do réu, na ação cível a causa de pedir pressupôs a prática daquele facto fora do exercício dessas funções”, refere o acórdão do STJ datado de maio de 2019. O arguido foi ainda condenado na 2.ª Vara Criminal de Lisboa, por a prática de um crime culposo de homicídio, na pena de 22 meses de prisão suspensa por dois anos. Os factos remontam a novembro de 2001, quando o arguido e a vítima estavam de serviço na Base

Aérea do Montijo. Os dois estavam a conversar no corredor de acesso à Sala de Controlo do Centro Coordenador de Defesa quando o réu tirou a pistola do coldre e puxou a respetiva corrediça, para simular um incidente que teria ocorrido no dia anterior. O militar apontou a arma na direção da parede e efetuou um disparo, mas a bala fez ricochete e atingiu o colega na cabeça. Depois de lhe terem sido prestados os primeiros socorros na unidade militar, a vítima foi transportada para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde veio a morrer no dia seguinte. De acordo com os factos dados como provados pelo tribunal, a pistola encontrava-se em “boas condições de funcionamento e utilização, sem deficiências que afetassem o sistema de segurança, carregamento ou disparo”. O acórdão refere ainda que no referido dia não havia estado de guerra ou rebelião que justificasse a necessidade de o réu andar com a munição na câmara da arma, nem foram feitos exercícios reais de simulação de combate ou outras atividades que requeressem a introdução de um carregador com munições reais nas armas distribuídas ao pessoal de serviço. | Lusa


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ALERTAS & RECADOS

Jornal Concelho de Palmela | 18-06-2019

Cuidado, o Verão está a chegar! Esta semana muitos dos alertas que recebemos têm como tema a falta de limpeza de terrenos, onde o feno cresce sem parar, causando preocupações por todo o concelho. Muitos dos leitores enviaram recados e alertas lembrando que o Verão está a chegar.

“Que Deus nos ajude…”

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nosso leitor António Canastra confessa sentir-se preocupado com, o que vê à sua volta “olho da minha janela e só vejo verdadeiros ‘barris de pólvora’ com terre-

nos cheios de ervas secas”. Este leitor sente-se revoltado porque “por mais ameaças de multa e coimas nada se consegue” e conclui “que Deus nos ajude durante o Verão”.

Uma imagem de desleixo e abandono

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terreno é privado e o carro ali ficou esquecido e abandonado. Mas o mais grave é que a situação passa-se no centro da vila, no lado sul. O

“Senti vergonha”

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aulo Andrade foi visitar os amigos, que estão de férias no Parque de Campismo Vasco da Gama, no Pinhal Novo. No mail enviado revela “vim com um casal inglês e fiquei envergonhado com as condições de acesso ao Parque” e a imagem negativa, acrescenta “foi minimizada quando cheguei ao Parque do-

morador mostra-se revoltado “o bairro está esquecido, basta ver como está rodeado de ervas, mas pelo menos tentem dar-lhe um pouco de dignida-

tado de condições excecionais”. Perante as perguntas que “o casal inglês me fazia, sobre o acesso ao parque, não tive palavras e até corei de vergonha”. Este leitor termina com uma pergunta: “será que a câmara ou a junta de freguesia não têm um bocado de alcatrão para pôr no acesso ao parque?”

de, perante esta imagem de desleixo e abandono”. O leitor desafia “publiquem a fotografia para ver se alguém se decide a intervir…”

Limpeza precisa-se no Centro Histórico!

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élder Paizinho é um atento palmelão sempre em defesa da sua terra. O alerto do Paizinho prende-se com a “humilde rua dos Sabugueiros, que liga a praça Duque de Palmela ao Arrabalde, que não tem limpeza e a calçada muito escorregadia, que se torna uma enorme dificuldade para as pessoas muito idosas a habitar está artéria da Vila”. O atento palmelão agradece que solucionem a situação, pois o corrimão está inacessível devido às

ervas escorregadias, onde eu ia caindo ao efetuar entregas ao domicílio”. Hélder Paizinho desafia os autarcas para fazerem uma visita pelas ruas do Centro Histórico, porque “os cantoneiros de limpeza não arrancam as ervas após a aplicação do herbicida e as mesmas não têm “pernas” para saírem do sítio”. E termina o seu alerta com um desafio “Centro Histórico de Palmela conVIDA a uma revisão na limpeza e não só em Agosto para acolher a nossa Festa das Vindimas”.

Por hoje ficamos por aqui, enquanto rezamos a todos os santinhos para que os incêndios não apareçam no concelho de Palmela. Direito de Resposta Ao abrigo da lei de imprensa e do Direito de Resposta, o leitor António Pedro Pereira, solicitou ao nosso jornal o seguinte direito de resposta: O Bando publicou um Direito de Resposta (DR) no n.º 45 do jornal, a um meu Reparo & Alerta que saiu no n.º 43. Nesse DR fez crer que as fotos publicadas foram obtidas por invasão da propriedade privada de O Bando: o que é falso. Foram obtidas a partir do caminho pedonal público, la-

teral à Quinta de O Bando, que liga a Estrada do Vale de Barris ao alto da Serra do Louro por uma escadaria de madeira. Não há nenhuma placa a proibir a circulação, e por ele passam todos os Domingos muitos caminheiros, das centenas que percorrem a Serra da Arrábida. Como O Bando não consegue justificar o abandono ao sol e à chuva de mais de 50 cadeiras novas, nem a falta de reparação das telhas partidas que está a deixar infiltrar água na parede do edifício – o que é injustificá-

vel - desvia o problema para a invasão de privacidade que não existiu e até compara essa fantasiosa invasão com a hipotética invasão dos nossos quartos de dormir. Patético! Só os que se sentem impunes reagem assim. O Bando esquece-se que vive dos subsídios públicos, dos nossos impostos, pelo que está sujeito à crítica. António Pedro Pereira


DESPORTO

18-06-2019 | Jornal Concelho de Palmela

Jovem Quintajense no pódio

Judo Clube de Pinhal Novo

Beatriz Nascimento conquista 3º lugar com duplo recorde

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atleta do Quintajense conquistou o 3º lugar do pódio do Olímpico Jovem, em Lagoa.

Câmara assina contrato de colaboração

Beatriz Nascimento conquistou um duplo recorde pessoal e regional do distrito de Setúbal.

A Câmara de Palmela aprovou a celebração de um Contrato-programa com o Judo Clube de Pinhal Novo, que prevê a “transferência de uma verba no valor de 1.000 euros, para apoio à concretização do programa de desenvolvimento desportivo, a cedência de equipamento necessário ao funcionamento da modalidade, mediante as disponibilidades da autarquia e apoio em serviço de transportes, para participação em competições fora do concelho”. Apoio à Dança Desportiva

Festa do Desporto e da Saúde ‘invadiu’ centro de Pinhal Novo

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Festa do Desporto e da Saúde que esteve patente durante sexta-feira e sábado, bateu o recorde de participações. Nesta a população foi convidada a participar em todas as atividades promovidas pela Palmela Desporto e os parceiros que estiveram durante os dois dias instalados no jardim da Praça da Independência, em pleno coração da vila. Foram várias as entidades que se associaram à Festa do Desporto e da Saúde, o movimento associativo também esteve presente com as suas atividades lúdico-desportivas, como o exemplo da SFUA que apresentou o Aikido; o Clube Desportivo Pinhalnovense com o futebol para os mais pequenos e até os Bombeiros Voluntários de Pinhal Novo com atividades radicais (Slide) mas também pedagógicas, como o Mass Training de Suporte Básico de Vida. Centenas de visitantes pas-

DR

saram pelos dois dias da festa que já é uma aposta ganha pela empresa municipal Palmela Desporto.

A autarquia de Palmela celebrou contratos-programa com o Grupo Desportivo Estrelas de Algeruz e a União Desportiva da Palhota, no âmbito do Programa de Desenvolvimento da Dança Desportiva. A autarquia irá “proceder à transferência de uma verba no valor global de 6 mil euros, em que quatro mil serão para o Estrelas de Algeruz e dois mil para a União Desportiva da Palhota”.

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Novo projeto no Clube de Águas de Moura

Nuno Miguel assume coordenação da Formação

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Clube Desportivo e Recreativo de Águas de Moura nomeou Nuno Miguel para responsável pela coordenação do Futebol de Formação do clube. Os dirigentes do Clube manifestam a sua satisfação e desejam a Nuno Miguel os melhores sucessos e agradecem por ter aceite este grande desafio.

Atletismo do Quintajense

Diretor Desportivo anuncia demissão

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diretor do Quintajense da área de Atletismo revelou em comunicado as razões porque se demite

das funções. Pelo interesse desportivo publicamos na íntegra o comunicado de João Simas.

Aprender a Nadar O projeto “Aprender a Nadar” encerrou a época no último sábado, com o Festival do 3º curso, na Piscina Municipal de Palmela. A iniciativa foi promovida pela autarquia em colaboração com a Palmela Desporto e os três Agrupamentos de Escolas do concelho, contou com a participação de 1.074 alunos, mantendo como madrinha a nadadora paralímpica Simone Fragoso.

Ficha técnica Diretora / Editora: Donatilia Braço Forte Redação: Carmo Torres | Fátima Brinca | Isabel de Almeida | João Aguiar Cadete | Júlio Duarte | Miguel Garcia Cronistas: António Correia | Fátima Brinca | Tiago Machado Direção de arte & design: Ricardo Silva | MD Consulting Serviços Administrativos: Paulo Martins | Gustavo Perez Distribuição: DD DistNews Propriedade: PRESSWORLD Meios de Comunicação & Informação UNIP. Lda NIF: 514 965 754 Sede de Redação: Rua do Anselmo, AP. 94 * 2955-999 Palmela Contactos: 212 362 317 | 918 853 667 Detentores de 5% ou mais do capital da empresa – JDGN (100%) Email da Redação: informacao@ jornalconcelhodepalmela.pt Email da Publicidade: comercial@jornalconcelhodepalmela.pt Impressão: Coraze Tiragem: 10000 (média semanal) Registo na ERC: 127135 Depósito Legal: 442609/18


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Jornal Concelho de Palmela |18-06-2019


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