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DIRECTOR MIGUEL GARCIA | ANO II | EDIÇÃO Nº53 | PREÇO 0,01€ | SEMANÁRIO | TERÇA-FEIRA, 09.07. 2019
TÍTULO HISTÓRICO FUNDADO EM 1991– 27 ANOS
CAIXA MULTIBANCO ALVO DE ASSALTO MAL SUCEDIDO EM PALMELA
P.13
PRIMEIRA LINHA P.02 FALTA DE TRANSPORTES PREOCUPA POPULAÇÃO RURAL A população de Valdera está preocupada com a falta de transporte no período das férias escolares, populares admitem mesmo partir para uma manifestação para despertar o apoio da Câmara Municipal de Palmela.
DESTAQUE P.04 JORNADA TÉCNICA DEBATE MAÇÃ RISCADINHA Pela primeira vez que a Maçã Riscadinha ganha posição na Feira Comercial e Agrícola de Poceirão com a I Jornada Técnica que irá debater todos os problemas que atingem atualmente os produtores da região.
MONTIJO P.10 ESTADO INVESTE 120 MILHÕES EM CANHA Em causa está a construção do Estabelecimento Prisional que a freguesia de Canha irá receber em breve. O ministério da Justiça já apresentou o início do projeto dinâmico para a população prisional da região de Lisboa.
“FEIRA AGRÍCOLA É A MAIOR MONTRA DE PRODUTOS NA REGIÃO” P.8 e 9 João Neto, presidente da Associação da Feira Comercial e Agrícola de Poceirão falou ao JCP das inovações que a edição 2019 vai trazer. A feira abre já esta sexta-feira e promete dar a conhecer os produtos agrícolas e pecuários da região. ■
SOCIEDADE P.06 PINHALNOVENSE PRECISA DE UM NOVO ESPAÇO. QUEM O DIZ É O PRESIDENTE ANTÓNIO SOUSA O presidente do Pinhalnovense afirma que o clube está bem de saúde financeira mas que precisa de um novo espaço para construir o seu complexo desportivo e abrir a novas áreas desportivas. ■
AZEITÃO HOMENAGEOU A SANTA PADROEIRA NUMA GRANDE FESTA P.12 O Largo do Rossio em Vila Nogueira de Azeitão transformou-se em arraial popular e apresentou mais uma edição das festas em honra de Nossa Senhora da Arrábida onde a devoção e a fé estiveram de mãos dadas. ■
2 PRIMEIRA LINHA
Jornal Concelho de Palmela | 09-07-2019
Moradores preocupados com a falta de transportes
Câmara de Palmela está atenta Os moradores de zonas como Arraiados, Valdera e Palhota vão ficar sem transportes enquanto decorrerem as férias escolares. Fátima Brinca informacao@jornalconcelhodepalmela.pt
O JCP teve conhecimento que a Câmara de Palmela está atenta à situação e a procurar resolvê-la tendo como hipótese o plano de transportes recentemente aprovado nos concelhos da AML.
CARLOS PEREIRA: “DEVE SER CRIADA UMA ALTERNATIVA”
O morador Carlos Pereira alerta para “o elevado número de pessoas idosas, que ficam privadas do transporte, que é assegurado com os autocarros escolares”. A zona de Valdera localiza-se a “mais de sete quilómetros de Pinhal Novo e devia ser criada uma alternativa para servir as pessoas, que não têm transporte próprio e se abastecem na vila”. Carlos Pereira considera que “o mini-bus urbano devia alargar o circuito para servir estas pessoas”. ■
VÍTOR TEIXEIRA: “A FALTA DE TRANSPORTE PREJUDICA AS PESSOAS”
CUSTÓDIO AGUIAR: “TEMOS QUE PENSAR NOS IDOSOS”
Para Vítor Teixeira “deverá ser criado um transporte para servir as pessoas, que ficam lesadas”. Apesar de admitir que “não sou prejudicado pois tenho carro próprio, mas temos que pensar nas pessoas que não têm essa possibilidade”. Este morador lembra “muitas pessoas vão fazer as suas compras às superfícies comerciais e até ao comércio local e assim não o podem fazer”. ■
MÁRCIO CAVALEIRO: “ACREDITO QUE SE ENCONTRE UMA SOLUÇÃO” Márcio Cavaleiro já tem “ouvido algumas queixas, mas acredito que será encontrada uma solução”. As pessoas de idade utilizavam o transporte escolar, lembra, para “comprarem as coisas que precisam”, mas com “as férias dos alunos deixam de ter essa possibilidade”. E reafirma “vai ser certamente encontrada uma solução”. ■
Custódio Aguiar reconhece que “vai ser um problema para as pessoas que utilizavam os transportes escolares” e sugere “a câmara devia estender o autocarro do circuito urbano para servir estas zonas rurais”. E remata “temos que pensar nos idosos e ajudá-los com o combate da falta de transportes”. ■
ISABEL PESSOA: “O TRANSPORTE DEVE CONTINUAR UMA VEZ POR SEMANA”
Atrás do balcão, Isabel Pessoa já tem ouvido alguns desabafos “sobre o facto das pessoas ficarem sem autocarro, enquanto durarem as férias escolares”. A empresária sugere “pelo menos devia haver transporte uma vez por semana”, pois “a vila do Pinhal Novo fica a nove quilómetros e se as pessoas ficarem privadas de transporte ainda ficam mais isoladas”.o circuito para servir estas pessoas”. ■
FICHA TÉCNICA Diretor: Miguel Garcia Diretor Adjunto: Júlio Duarte Redação: Carmo Torres, Fátima Brinca, João Aguiar Cadete, João Monteiro de Matos, Isabel de Almeida, Pedro Alexandre Ferreira Colunistas: António Correia, Bruno Grazina, Colin Marques, Manuel Henrique, Tiago Machado Paginação e Produção: Francisco Espada, PRESSWORLD Criativa Fotografia: Duarte Godinho Diretor Comercial: Bruno Dias Equipa Comercial: Ilda Pereira, Maria Domingues, Rodrigo Araujo Administração: David L PROPRIEDADE Propriedade: PRESSWORLD Meios de Comunicação & Informação Lda Capital: Mais 10% do capital corresponde à empresa proprietária Registo na ERC: 127135 NIPC: 14965754 Depósito Legal: 442609/18 Sede: Aceiro do Anselmo AP 94, 2955-999 Pinhal Novo Estatuto editorial disponível em www.diariodistrito.pt
CONTATOS Jornal Concelho de Palmela geral@jornalconcelhodepalmela.pt Redação informacao@jornalconcelhodepalmela.pt Apartado 8 | EC Palmela | 2951-901 Palmela Telefone 212 362 317 | 918 853 667 Departamento Comercial comercial@jornalconcelhodepalmela.pt
09-07-2019 | Jornal Concelho de Palmela
PRIMEIRA LINHA 3
Feira Agrícola do Poceirão com muitas surpresas
Agricultura Familiar estará em debate A 30ª edição da Feira Comercial e Agrícola do Poceirão ficará marcada por várias surpresas, desde o desfile das Rainhas dos últimos anos, à implantação da tenda dos Saberes e Sabores, mas o destaque vai para o debate sobre a agricultura familiar. Fátima Brinca
informacao@jornalconcelhodepalmela.pt
A
Feira Comercial e Agrícola do Poceirão assinala os 30 anos de existência com algumas surpresas, conforme destacou o presidente da Associação, João Neto, na apresentação do evento, que irá decorrer nos dias 12, 13 e 14 de Julho. João Neto revelou que “irá ser montada uma tenda para exposição de produtos, com destaque para os vinhos, as tasquinhas do movimento associativo e o reforço da exposição dos animais e dos tratores e máquinas agrícolas”.
Agricultura familiar A Associação de Agricultores do Distrito de Setúbal irá promover o debate, no próximo dia 13 de Julho com o tema “ O Estatuto da Agricultura Familiar”, porque o Poceirão é o coração agrícola da Península de Setúbal.
ENCERRAMENTO DO ÚNICO BALCÃO BANCÁRIO DEIXA POPULAÇÃO PREOCUPADA SANTANDER DECIDE ENCERRAR BALCÃO DA VOLTA DA PEDRA
O banco que comprou a maioria de bancos falidos em Portugal, ‘ameaça’ deixar população sem qualquer meio bancário na Volta da Pedra em Palmela. A população de Volta da Pedra em Palmela está revoltada com a decisão do banco Santander em encerrar o único balcão existente naquela localidade que está a um pouco mais de 3 quilómetros do centro da vila. O JCP sabe que a decisão de encerramento partiu da administração do banco que efetivamente não conhece o território em que estão inseridos este tipo de serviços. Mariana é comerciante na localidade mais abaixo, em Aires, e está preocupada com esta situação: “Reparem, já nem falo de mim, pois tenho carro e desloco-me ali a Palmela para fazer os meus
30 anos na defesa do mundo agrícola A presidente da União de Freguesias, Cecília de Sousa, sublinhou que as comemorações dos 30 anos da Feira “será uma afirmação de lutarmos pela continuidade do certame e onde reforçamos a nossa participação”. Mas a edil reafirma a “necessidade de ser devolvido o estatuto de freguesias rurais e desfavorecidas ao Poceirão e à Marateca”. A implantação de uma tenda, explica a autarca, “é uma forma de promovermos os saberes e sabores da terra com os produtores e investidores locais, do movimento associativo e trabalhadores da freguesia unidos todos no mesmo sentido”. A presidente da União chama a atenção para as jornadas técnicas da Maça Riscadinha que “está a ter cada vez mais impacto na freguesia e o debate sobre agricultura familiar que conta com a organização da Associação de Agricultores”. Mas Cecília de Sousa destaca o programa de qualidade que contempla vertentes como “o cante alentejano, os cavaquinhos, o folclore, o depósitos, mas e os idosos, que muitas das vezes os filhos não podem ou são sozinhos e sem qualquer rendimento extra para gastar em transportes, como fazem?”. A questão fica no ar enquanto a “morte anunciada” daquele balcão está já com data marcada para o próximo dia 19 deste mês. Carlos Gonçalves é outro cliente que se diz revoltado com a situação “já viu o que é eu ter que fazer quilómetros para ir ao banco ali a Palmela, é revoltante. Em vez de andarmos para a frente, estamos a andar para trás, qualquer dia os bancos começam a ser como antigamente, andar o funcionário de bicicleta a pedal de casa em casa a recolher o dinheiro das pessoas para depositar, isto é inadmissível estar a acontecer”. Sabe-se para já que a população pondera fazer uma manifestação, ainda sem data definida, à porta do banco, como forma de luta. O nosso jornal contactou o Banco Santander que garante que vai reforçar
Editorial
jogo do pau, com a colaboração dos trabalhadores da freguesia que são o pilar desta Feira”.
União da tradição e modernidade O vereador do Turismo e Desenvolvimento Económico, Luís Miguel Calha, reconhece a importância do evento que “alia a tradição e a modernidade, com a inovação que representa uma visão de futuro”. O vereador fez questão de “agradecer a todos que se dedicam à agricultura e aqueles que vêm para este território usufruir das oportunidades do território”. Luís Calha acredita que a Feira “vai reforçar as atividades rurais da freguesia para valorizar cada vez mais os produtos da terra e daí a aposta que fizemos para promover o evento na BTL e na Feira Nacional de Agricultura em Santarém”. A Feira terá um orçamento de 25 mil euros, com o forte apoio da União de Freguesias, que para além do valor monetário de 10 mil euros dá um apoio logístico superior a cinco mil euros. Destaques do Programa A inauguração realiza-se às 18h00 de 12 de Julho com visita à Feira acompanhada da Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Pinhal Novo, seguida da degustação de produtos regionais. Ao princípio da noite irá decorrer a homenagem ao mestre Nuno de Oliveira com um espetáculo equestre e a primeira noite termina com a tradicional vacada. A manhã de sábado começa com a Cãominhada, seguindo-se baptismos equestres, poules de saltos e dressage. As Jornadas Técnicas da Maça Riscadinha começam às 14h00, no Centro Cultural do Poceirão, antes do debate sobre agricultura familiar. A segunda noite da Feira conta com cavaquinhos e cordas mágicas, a actuação do Grupo “Ceifeira de Degolados”, espectáculo de Jorge Guerreiro e artes taurinas, encerrando com a segunda vacada. O domingo, último dia da Feira, inclui o passeio equestre, demonstração de jogo do pau, desfile etnográfico e actuação de ranchos folclóricos. ■
o atendimento comercial no balcão de Palmela, para o banco não importa se a população ficará ou não a vários quilómetros do centro da vila, referindo que “(...) este balcão se situa a 2 quilómetros do atual balcão de Volta da Pedra”, por outro lado a entidade diz-se «preocupada» em manter um serviço e uma oferta que responda de forma adequada às necessidades dos clientes. Este desejo não se revê na preocupação da população com a decisão de encerrar o único balcão que serve duas localidades – Volta da Pedra e Aires. Por fim a resposta do banco ao nosso jornal é clara na questão de não faltarem serviços, alegando que a «zona é servida por três caixas multibanco que estão instaladas em supermercado» o que para o banco «facilitará a execução de algumas operações bancárias». Tentamos ainda ouvir uma reação por parte da Câmara Municipal de Palmela na pessoa do presidente, Álvaro Amaro, que até ao fecho desta edição não respondeu ao solicitado. ■
MIGUEL GARCIA DIRETOR DE INFORMAÇÃO
O CONVITE INESPERADO!
A
minhas primeiras palavras são de grande reconhecimento pelo trabalho desenvolvido pela anterior direção sob o comando da minha camarada Donatilia Braço Forte que deixou a direção do jcp por motivos profissionais e que me passou a “pasta” para eu dirigir e que será um grande desafio para mim e para toda a equipa que compõe o jornal. Foram 52 edições que a linha editorial do jcp percorreu um caminho duro, mas ao mesmo tempo tentador, enormes desafios se foram colocando ao longo de 13 meses e cá estamos nós a fazer noticias semanalmente para levar até aos nossos leitores de uma forma independente, séria e rigorosa. Informação essa que pode ser benéfica para uns e dar dores de cabeça a outros, mas a vida é feita de coisas boas e coisas más, estamos cá para informar a opinião pública e a informação do jcp não se esgota, pois estamos inseridos num concelho que todos os dias se passam coisas e depois somos complementados com noticias dos concelhos a que também em parte damos apoio. Muito em breve espero eu que o grupo PRESSWORLD e ARRÁBIDAPRESS possam unir esforços e lançar mais um órgão de comunicação social num dos concelhos vizinhos, a aposta é informar a opinião pública com o incentivo à leitura, mas também de uma forma gratuita. Teremos certamente novidades em breve nesse sentido. Agora é tempo de arregaçar as mangas e continuar o trabalho editorial da minha camarada Donatilia Braço Forte que ao mesmo tempo afastou-se da direção, mas que continuará a fazer parte desta equipa de pessoas profissionais, sérias e competentes. Está na hora de levarmos até si o melhor da informação e de uma forma isenta e rigorosa e sem estarmos submissos ao “compadrio” que é vivido hoje em dia na maioria dos media em Portugal. Talvez por isso, o jcp seja uma «persona ingrata», mas como diz um camarada meu “temos muita pena”. Estamos aqui para o informar com o profissionalismo que nos compete. Por hoje é tudo e espero que continuem a adquirir o nosso e vosso jornal. Bem-haja para todos!
Crónica
4 DESTAQUES
Jornal Concelho de Palmela | 09-07-2019
Fruticultura vai estar em destaque no Poceirão FÁTIMA BRINCA COLABORADORA
As crónicas da Nicha
A exigência das crianças
O
s meus pais eram extremamente pobres e viviam com grandes dificuldades. Nunca foram atraídos para sair do país e ir trabalhar para o estrangeiro, ao contrário de alguns familiares meus. E, foi precisamente para pagar um favor a um indivíduo de Setúbal, que tratara dos papéis para a minha tia ser emigrante em França, que os meus o convidaram a vir até nossa casa, na zona da Carregueira. O senhor Carneiro aceitou o convite para almoçar e veio com a família. Depois de deliciarem-se com o frango do campo, cozinhado com todos os requintes pela minha mãe, foram convidados a beber o café, feito na púcara de barro. A minha mãe contou os presentes e as chávenas de loiça chinesa, que tinham saído numa rifa das Festas da Nossa Senhora da Boa Viagem, e eram utilizadas apenas em dias de visitas, foram colocadas na frente dos convidados. Eu, o meu pai e a minha mãe prescindimos de imediato do café, alegando que não nos fazia muito bem, porque sabíamos que existiam apenas seis chávenas e que eram à conta para os convidados. O meu primito Alcindo e o José Artur, seu companheiro de folguedos, não arredaram pé da mesa, aguardando pela chegada do café. A minha mãe aflita com o descaramento dos miúdos foi buscar duas canecas para que bebessem o café. Os miúdos deslumbrados pelo brilho das chávenas iniciaram de imediato uma birra exigindo beber café por uma chávena igual à dos convidados. De pouco valeram os ralhos da minha mãe, pois os miúdos não se calavam. O velho Carneiro, homem simpático e sabidão, apercebeu-se da aflição da minha mãe, que apenas tinha as tais seis chávenas, salvando-a da situação embaraçosa, pegou nas duas canecas, uma para ele e outra para a mulher, enquanto entregava as chávenas aos miúdos. Enquanto saboreava o café, o senhor Carneiro ia acalmando o embaraço da minha mãe “senhora Emília o café só me sabe bem bebido de uma caneca”. Escusado será dizer, que depois da abalada das visitas, os dois miúdos levaram o maior puxão de orelhas da sua vida. Eles tinham levado a sua avante bebendo pelas chávenas chinesas, mas não se livraram de ficar com as orelhas a arder, acabaram por ganhar uma batalha, mas perderam a guerra.
Jornada Técnica aborda temas de fruticultura na Feira Comercial e Agrícola
Maçã riscadinha vai ser debatida na 1ª jornada técnica em poceirão
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odemos começar por lembrar um slogan bem conhecido de todos os nós: “Santál é filho da Fruta”, mas em Poceirão o Santál poderá ser encontrado nas tasquinhas e a maçã riscadinha será a grande imagem das Jornadas Técnicas que vão ser debatidas no próximo dia 13 de julho, pelas 14h00. O jcp falou com a mentora destas jornadas, Paula
Castro, que nos adiantou que “as Jornadas Técnicas vão servir para debater e ajudar os fruticultores de qualquer pomar a escoar, a trabalhar e a desenvolver melhor o seu negócio”. A produtora de maçã riscadinha diz estar radiante com a ideia deste produto e não só, de outras frutas terem um espaço próprio para debate e ajudar os produtores.
“Convidámos várias organizações e instituições a estarem presentes nestas jornadas, pois é importante termos o apoio de quem sabe e nos pode ajudar a melhorar todo o nosso trabalho”. Às jornadas que vão decorrer no Centro Cultural de Poceirão espera ter forte adesão nesta que será a primeira iniciativa do género no concelho de Palmela.
Paula Castro salientou ainda que “a jornada é para todos, é para aquela pessoa que tem uma só árvore no jardim, passando por um produtor que tem um pequeno pomar, chegando aos produtores de grandes hectares, mas também é direcionado ao setor de transformação de fruta, é aberto ao geral”. ■
09-07-2019 | Jornal Concelho de Palmela
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6 SOCIEDADE
Jornal Concelho de Palmela | 09-07-2019
Pinhalnovense precisa de um novo espaço desportivo
Presidente do Pinhalnovense lamenta inoperância da autarquia António de Sousa é o presidente do Clube Desportivo Pinhalnovense, e acompanha a vida do clube há perto de trinta anos. Um clube que completou 70 anos, que conta com 500 atletas entre formação e competição nacional, e com cerca de 1200 sócios.
Miguel Garcia | Carmo Torres
informacao@jornalconcelhodepalmela.pt
N
a conversa que manteve com o jcp, António de Sousa destacou o problema principal que o clube enfrenta, depois de anos a lutar “para acertar as contas internas e externas, para o qual foi necessária uma mão pesada e uma equipa disponível para o fazer, sobretudo numa altura em que não sabíamos se os Seniores e os Juniores podiam continuar sob gestão do clube. Fizemos uma boa opção de constituir uma SAD e recebemos um representante de investidores chineses que veio dar uma mão ao PInhalnovense e que estabilizou o clube, que hoje apresenta uma boa saúde financeira.”
Clube necessita de novo espaço Com as contas ‘arrumadas’ falta agora resolver a situação do novo espaço, necessário para cumprir com as actuais exigências colocadas aos clubes desportivos, mas também a venda do actual terreno, situado em plena zona urbana, que pode valer cerca de dois milhões de euros, verba destinada à construção do Centro Desportivo do clube. E é neste campo que António de Sousa não poupa as críticas à Câmara Municipal de Palmela. “Um dos nossos objectivos tem sido tirar o Pinhalnovense
António de sousa preocupado com falta de espaço desportivo para que o clube possa evoluir
deste espaço onde está há 70 anos. As soluções têm sido procuradas com a Câmara, mas não nos parece que a autarquia tenha feito o suficiente e o necessário para resolver o assunto rapidamente. Durante três anos andámos a ‘namorar’ um espaço contíguo ao mercado mensal, onde a intervenção da Câmara era essencial para chegar a bom termo o negócio, mas quando nos parecia que estava tudo encaminhado, chegámos mesmo a ter um protocolo jurídico pronto para assinar entre as três partes, ficou sem efeito porque os proprietários não foram ‘estimulados’ para aceitarem o negócio. Foram feitos para aquele terreno projectos e levantamentos topográficos, as entidades externas que connosco caminham gastaram muito dinheiro e no final de 2018 tivemos de abandonar essa solução porque não sentimos suficiente intervenção por parte da Câmara na qualidade de gestora urbana do Pinhal Novo para levar a bom termo o acordo.” O clube procura agora outra solução, que inclua um espaço entre 4 a 5 hectares para três campos de futebol, mais instalações desportivas, que pode passar por um terreno a sul do Pinhal Novo, conhecido como ‘Lote das Estufas’. “Já falámos com o proprietário que se mostrou disponível para ceder a totalidade ou uma
parte do espaço, mas precisa de saber por parte da Câmara Municipal o que pode fazer com o outro espaço, temos também um estudo prévio sobre isso e neste momento estamos à espera da intervenção da Câmara, que terá sempre de ser envolvida em qualquer negócio. Aguardamos há algumas semanas que alguém do executivo faça novo contacto com proprietário para isto avançar. Não podemos é arrastarmo-nos mais cinco anos. O PDM fecha este mês e tem de ir até ao final do ano para consulta pública e é preciso que a Câmara Municipal nos dê a mão para obtermos este terreno.” Também a sede do Pinhalnovense pode vir a ser adquirida pelo clube, “mas para isso temos de falar novamente no papel da Câmara Municipal, como gestor público de tudo o que se passa no concelho. Esse é um assunto complexo porque o edifício passou de mão em mão por questões financeiras e neste momento está nas mãos da banca. Mas o edifício também está muito degradado e a Câmara teve de intervir no telhado, além de que deixou de ter a antiga centralidade e está numa zona ‘morta’ da freguesia. Neste momento o clube não tem uma sede, tem apenas um espaço, um anexo da antiga Pluricoop, pelo qual a Câmara Municipal continua responsável. Ali funciona um ginásio nosso e estão os órgãos sociais, mas não é
um espaço de convívio para os sócios com dignidade. O nossos objectivo é criar esse espaço no novo Centro Desportivo.” António de Sousa prefere não falar em ‘má vontade’, mas sempre vai frisando que “a força que a sede da freguesia tem sobre o concelho é imensa, sempre foi e continuará. Tudo o que é feito no Pinhal Novo leva sempre muito tempo para ser decidido, ao contrário do que acontece com a sede do concelho. O Pinhal Novo é o maior núcleo populacional do concelho e merece que o executivo da Câmara inverta esta situação” e dá como exemplo “as medalhas camarárias que são atribuídas, é ver quantas são para a sede do concelho e quantas são para as outras freguesias”. Outro exemplo passa pelos apoios dados aos grupos desportivos “que e muito bem, têm vindo a ser diversificados, entre Águas de Moura, Lagameças, Cabanas, e o Palmelense, que neste mandato teve um investimento de cerca de quinhentos mil euros. Mas depois abandona-se o maior clube de associação desportiva do concelho com cerca de 500 atletas? Temos sido apoiados, mas o nego, mas temos esta situação de falta de resposta com os terrenos. Os políticos da Câmara Municipal têm de olhar o Pinhalnovense pela pujança que o clube tem no concelho e no distrito
e pelo que projecta o nome de Palmela e Pinhal Novo pelo país ao nível dos campeonatos nacionais.” O presidente do Pinhalnovense apela ainda a um tratamento igualitário entre os clubes, “porque pagamos tudo, da limpeza à água, e uma entidade municipal não debita isso aos seus clubes. O clube da sede do concelho, que utiliza a seu bel-prazer o campo municipal, não paga luz, água nem gás, nem limpeza. Isso é uma ajuda extra que não é contabilizada.” Outra ‘ferida’ que António de Sousa lamenta é “o afastamento dos sócios… neste momento o clube está divorciado dos seus sócios. Aqueles que vêm aqui são os que têm ligações porque os filhos praticam alguma modalidade, os que gostam do futebol sénior, e nisso falamos apenas em cerca de 300 sócios. Na última assembleia geral que fizemos, tivemos 17 presenças, para um clube desta envergadura. Também posso tirar a ilação de que não havia nada para discutir, até porque as contas estiveram expostas por três semanas e estavam todos de acordo, mas deviam manifestar a sua opinião sobre a gestão e as nossas opções. E isso viu-se com os mal-entendidos que surgiram com a integração de um investidor chinês na SAD, em que já diziam que o clube tinha sido vendido, quando o capital chines tomou apenas a gestão de duas equipas: a Sénior e Juniores, mantendo-se, como tudo o resto, do clube. Para isso tem contribuído a falta de aproximação dos sócios no dia-a-dia, a inclusão de um investidor chinês na SAD, as transmissões televisivas de jogos a nível nacional e internacional, contribuíram para esse afastamento, e não apenas no Pinhalnovense.” António de Sousa começa também a sentir o peso de um trabalho que “está a deixar de ser feito por agrado” e por isso deixa um apelo “às gerações mais novas, para que se apresentem a eleições e fica a minha intenção de os ajudar no que for necessário, e esta é a altura ideal para o fazerem, uma vez que estamos a começar uma nova época”. Fora de causa está uma nova candidatura para as eleições de Maio de 2020. ■
09-07-2019 | Jornal Concelho de Palmela
CULTURA 7
Cante Alentejano fez eco em Palmela
Encontro de Cantares Alentejanos juntam várias zonas do Alentejo
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Largo de São João em Palmela recebeu na tarde do passado sábado uma iniciativa que promoveu o que mais de belo existe no país. Foram 9 grupos de cantares alentejanos que se juntaram à grande festa promovida pelo grupo dos Ausentes do Alentejo que fez relembrar momentos de outros tempos a todos aqueles que tiveram que deixar as suas terras alentejanas em busca de uma vida melhor na grande metrópole. A festa começou pelas 17h00
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e contou com a presença do vereador da cultura da Câmara de Palmela e do presidente da Junta de Freguesia de Palmela. “Este é o momento do afirmar de culturas que aqui estão hoje e que honram aquele que é o Património da Humanidade, o Cante Alentejano está vivo e bem de saúde”, referiu Luís Calha, no início da iniciativa. Pelo palco improvisado passaram grupos vindos de Cuba a Ferreira do Alentejo que animaram a grande plateia numa tarde ventosa de verão. ■
O eco do Cante Alentejano encantou todos aqueles que aceitaram o convite para o Encontro realizado em Palmela
8 TEMA DE CAPA
Jornal Concelho de Palmela | 09-07-2019
Presidente da Associação da Feira Comercial e Agrícola de Poceirão recorda outros tempos do certame
João Neto fala sobre o “Coração Agrícola da Península de Setúbal” João Neto é presidente da Associação da Feira Comercial e Agrícola de Poceirão há três anos, mas há 12 anos que colabora com a elaboração do certame. O presidente é um verdadeiro sonhador quando fala do mundo agrícola e equestre. Miguel Garcia miguel.garcia@jornalconcelhodepalmela.pt
F
oi durante uma entrevista que realizámos na Adega do Edmundinho, na Quinta de São Pedro que fomos em busca de recordações das primeiras Feiras Comerciais e Agrícolas de Poceirão. Para nos explicar as evoluções do tempo, esteve João Neto, o atual presidente da Associação da Feira Comercial e Agrícola de Poceirão, numa conversa quase informal onde se recordaram as evoluções, o trabalho e a coordenação que o seu grupo de trabalho realiza meses antes para que em julho esteja tudo a postos para receber o certame.
Entrevista Conte-nos um pouco de como começaram as edições da Feira Comercial e Agrícola de Poceirão... Estou como presidente da feira há 3 anos, mas já colaboro com a mesma há 12 anos e o certame nasceu da vontade de muitas pessoas que estavam à frente na altura. Há 2 anos fiz um bocadinho da história no livro e aí tive que
procurar inteirar-me mais da história desta feira. Começou com um grupo de pessoas, alguns até anónimos que se juntaram e que pensaram em fazer um projeto para mostrar a zona em que estamos inseridos, uma zona rural, e quais as suas potencialidades. E a partir daí colocaram mãos à obra e idealizaram no terreno uma feira agrícola. Começou por ser uma feira muito fechada, muito direcionada para os produtos da região, o que perdurou até à bem pouco tempo, mas essa parte consegui mudar e expandir para fora desta região. Não digo que nesse tempo de fecho as coisas tenham corrido mal, claro que trouxe coisas boas, mas também coisas más, na minha opinião. Claro que houve uma altura e tempo que correu muito bem, tempo esse das vacas gordas mas que foi ficando complicado porque essas mesmas vacas gordas foram enfraquecendo os patrocínios foram caindo, os apoios das entidades também e agora temos que nos esforçar
ainda mais para conseguirmos ter dinheiro para realizarmos o certame. Tínhamos uma coisa garantida, o principal mentor era a Junta de Freguesia que nos assegurava artistas, apoio logístico entre outras coisas. Os tempos mudaram e a lei mudou e agora, até o empréstimo temporário de uma viatura, tem que ser levado a uma Assembleia. Noutros tempos as pessoas gostavam de apoiar, o comercio estava sempre ativo para nos dar patrocínios, o quadro atual mudou, temos quatro empresas internacionais e nenhuma dá apoio. A Feira Comercial e Agrícola é uma montra da região? Sem dúvida que é, e eu explico-lhe que é aqui durante estes três dias de certame que os visitantes conseguem ver realmente todo o essencial da agricultura e de todo o setor que a envolve. Repare, temos 18 expositores de animais e quatro de maquinaria, aqui conseguimos ter a
noção do mundo agrícola que não passa para os grandes centros urbanos. A principal ideia desta feira é conjugar todo o setor, seja ele de Poceirão ou da Marateca que possa dar a conhecer o seu negócio aqui e durante três dias.
Qual foi o vosso objetivo de promover o certame na BTL e na Feira Nacional da Agricultura em Santarém? A ideia de estarmos nos dois eventos foi de promovermos o certame junto de novos públicos, posso dizer-lhe que o convite para estarmos nos dois eventos foi muito em cima da hora, e na BTL não tivemos a oportunidade de promover melhor a feira, o que não quer dizer que não o tenhamos feito, com pessoas trajadas e a degustarmos alguns produtos locais que levámos. Já na Feira Nacional de Agricultura em Santarém, foi um pouco mais estudada e já deu para promovermos melhor o certame junto do público, pois a BTL tem um público diferente que a FNA, mas deu para dar
a conhecer com a distribuição de folhetos promocionais. Mas foi graças às reuniões preparatórias com a Associação e a Câmara de Palmela que pedimos para que nos fosse dado uma abertura nesses certames, nós sabemos que nestes três anos a ajuda financeira está difícil e então teremos que arranjar alternativas e solicitar outro tipo de apoios como foi este o caso. Foi aceite de agrado pelos responsáveis da autarquia e na semana da BTL foi-nos enviado o convite para estarmos presentes. E na questão de vos trazer visitantes? São certames diferentes e sabemos que como a BTL está mais perto da nossa região, pois é feita em Lisboa e o público é outro, esperamos ter alguns visitantes desse certame, pois foram distribuídos cerca de 2000 folhetos promocionais. Fizemos o nosso trabalho, divulgámos, demos a provar os produtos da região e o dever de transmitir a mensagem de convite às pessoas foi realizado. Se
TEMA DE CAPA 9
09-07-2019 | Jornal Concelho de Palmela
me questionar se conseguimos cativar a atenção dos visitantes da BTL, eu penso que sim, pois tivemos pessoas trajadas com o simbolismo do campo, penso que correu bem. Em Santarém é um espaço onde estamos integrados, podemos dizer mesmo que é mais o nosso mundo, um mundo agrícola. Ali tivemos a oportunidade de desenvolvermos contactos com expositores agrícolas, também correu bem. O certame está a festejar 30 anos, não acha que a feira deveria de dar outro salto para um outro nível? A feira estava muito limitada ao realizar tudo no Parque Mário Bento. Quando comecei a colaborar com a feira há 12 anos atrás, ali naquele local havia só exposição de ovelhas, claro que eu comecei a puxar a brasa à minha sardinha, peguei numa ideia que tinha e comecei a diversificar o espaço... Em vez de termos rebanhos inteiros de ovelhas porque não repartir esse espaço todo por um pouco de ovelhas, cavalos, bovinos, cavalos, caprinos e por aí a fora, e foi o que aconteceu. Claro que esta mudança que foi feita, começou por trazer pessoas de outros lados, porque ali conseguiam ver outro tipo de essência e cariz de quase todo o setor agropecuária. Tenho consciência que tive abertura de tentar mudar o que se repetia ano após ano, se me perguntar se deu trabalho a mudar, eu respondo que sim, pois nesse mesmo ano da mudança eu convidei criadores de Alcochete, Moita, Montijo, produtores essencialmente aqui da nossa região, e eles com o convite que lhes foi feito começaram a vir ao Poceirão para conhecer a Feira Comercial e Agrícola... Desse passo a começarem a ter os animais expostos foi um pulo, a bem dizer, claro que se temos animais expostos numa feira a nossa intenção é de visitarmos e passarmos a palavra e foi o que aconteceu, esses criadores foram trazendo os amigos para conhecerem o certame. Aqui dá-se o ponto de viragem, chegámos ao ponto de vermos que naquele espaço já não conseguíamos crescer, e olhámos então para o recinto do mercado mensal, porque é um espaço onde podemos crescer mais. Foi um salto de quantidade e qualidade que demos o ano passado que este ano continua. Deixe-me que lhe diga que esta nossa opção valeu ainda mais o contentamento dos expositores das maquinarias, pois o espaço onde estavam e este que
atualmente vão ocupar em nada tem a ver. Agora o que precisamos fazer é cativar as pessoas a apostarem mais na Feira Comercial e Agrícola de Poceirão.
“Tenho-me debatido com algumas críticas, mas eu aguento bem as críticas” O programa deste ano apresenta-se renovado e mais diversificado, como foi elaborar todo esse trabalho? O grupo deste ano é diferente daquele do ano passado, este ano tentei trazer e colocar na direção pessoas novas, com ideias mais inovadoras e que conseguissem dar elas também o contributo de novas ideias para o programa. Queremos dar o salto para a inovação de um programa que possa cativar todos aqueles que nos visitam, não queremos ter o “rótulo” de sermos mais uma festa no concelho de Palmela, porque já temos tantas festas, que mais uma ou menos uma não nos fazia algum mal. Nós aqui não queremos esse tal “rótulo”, o que queremos é afirmar a Feira Agrícola. Tenho-me debatido com algumas críticas, mas aguento bem essas críticas, principalmente quando são construtivas, e não me preocupo muito as multidões de pessoas a verem os artistas, porque isso podemos deixar para as Vindimas ou para as Festas de Pinhal Novo por exemplo, isto não são as Festas Populares do Poceirão, mas a maioria das pessoas não entendem isso... Isto é a Feira Comercial e Agrícola de Poceirão, para mim 80% do programa deveria de ser dedicado à agricultura. Foi nessa linha que começámos a solicitar a produtores e a criadores para virem e ajudarem-nos a promover a agricultura.
“A Maçã Riscadinha vai este ano fazer parte do programa da Feira Agrícola”
Qual é o desejo de ver mais implementado na feira... Para ser sincero gostaria de ver mais a parte agrícola com outro destaque do que aquele que atualmente temos. Há dois anos tenho vindo a fazer convites aos produtores da nossa região, até porque à volta do Poceirão temos já campos de batata ou milho e eu tenho conversado com esses produtores e incentivo-os a apostarem na feira com os seus produtos. Não gosto nem tenho ideia
de fazer cópia de nenhuma feira, mas gosto de ir a outras feiras ver e quando vejo uma ideia boa tento implementá-la aqui na nossa feira, mas não para copiar essa ideia. Por exemplo, em Santarém tem um sitio fixo onde três ou quatro meses antes plantam milho, batata, batata doce e tomate, o que aqui nos falta é um espaço físico desses, mas como não temos esse espaço, já propus a que os nossos produtores fizessem uma produção de produtos, ou em celhas, ou em palotes, para que pudessem mostrar o que produzem, mas não temos tido sorte, porque isto é o mesmo que nos deparamos com algumas empresas que nos transmitem que isso é muito caro e depois transportar para a feira e depois para a casa deles torna-se caro e trabalhoso. Maçã riscadinha é uma aposta da organização? A aposta é de fora e no primeiro contacto que tivemos com a organização das jornadas técnicas, acarinhámos a ideia e ajudamos. Se a organização da jornada nos contactou é sinal que sentem que este é o espaço próprio para debaterem as questões agrícolas desse setor. A ideia desta jornada pelo que sei, é juntar interessados no setor e debaterem ideias sobre a maçã riscadinha. A gastronomia também é um ponto importante nesta feira... Este ano tentamos apostar
nas tasquinhas regionais e na restauração, esta última sempre presente nas nossas feiras. É importante termos sempre gastronomia porque é a parte em que enche e puxa o consumo do pão, do queijo, do vinho da região. Destacamos este ano, e como contamos com o apoio dos produtores de arroz, a promoção do arroz doce, mas a sopa caramela também irá fazer parte deste elenco. Novidades para este ano em todos os setores, o que vamos ter? Podemos começar por enumerar várias novidades, vamos ter a tenda que vai albergar as adegas e os debates, temos as tasquinhas que foram dadas ao nosso movimento associativo para gerir e depois temos os espetáculos musicais para todos os gostos e feitios, uma das nossas apostas foi o Jorge Guerreiro, um cantor conhecido da televisão, mas não é só ele, o Chico Moreno que nos vai certamente encantar com a música nova da “Dona Maria” e depois o Serafim com as suas anedotas.
E na parte equestre? Nesta área e como referi na conferência de imprensa, temos logo a abrir a feira, no dia 12, um espetáculo equestre em tributo de homenagem ao Mestre Nuno de Oliveira e depois temos os passeios, os batismos e uma novidade que este ano vamos ter é a reprise da GNR. Soube há poucas horas que estão confirmados elementos da
Unidade de Serviços de Honras de Estado da GNR e que vamos ter essa prenda na nossa feira deste ano.
Quase a finalizarmos, gostaria de saber um dos momentos que mais o marcaram ao longo destes anos todos de feira... Eu tive um desses momentos, em 2016 quando a feira terminou com o fogo de artificio. Nesse ano fizemos o certame contra quase tudo e quase e até correu bem, mas tivemos gente importante no Poceirão a tentar boicotar todo o trabalho. Então quando disparou o fogo dei pulos e saltos, até porque o fogo no fim tinha uma cascata a dizer ‘Até para o ano 2017’. O que sente no primeiro dia da feira? Sabe eu gosto mais de trabalhar do que falar, e repare que nesta conferência de imprensa que tivemos eu senti que não estava preparado para aquele ato, pois nunca fui pessoa de letras, não tenho estudos, mas tenho ideias fixas, gosto de concretizar sempre o que me disponho a fazer, nunca desisto de um projeto. Quando se está na abertura de mais uma edição da feira, os sentimentos e as emoções apoderam-se de nós. Pois é o começo do fim do que andamos a projetar e a trabalhar há já vários meses e existe sempre um conjunto de emoção nesse dia. Desejos para o futuro... Que chegue o dia 14 à meia noite (risos). ■
10 REGIÕES – MONTIJO
Jornal Concelho de Palmela | 09-07-2019
Ministério da Justiça focado no maior investimento de sempre
Empreitadas das prisões do Montijo e Ponta Delgada lançadas até final de 2020 O concurso das empreitadas para a construção das prisões de Ponta Delgada e do Montijo, seguindo um modelo “mais sustentável e humano”, vai ser lançado no final de 2020. Lusa
E
m declarações à agência Lusa, Francisca Van Dunem explicou que já se iniciou uma primeira fase de trabalho em Ponta Delgada, nos Açores, com a remoção de bagacina (pedra vulcânica), mas ainda não no Montijo, no distrito de Setúbal. “Em Ponta Delgada, a primeira fase de construção já se iniciou, com a remoção do cone bagacina”, salientou, recordando que no Montijo os trabalhos ainda não começaram. De acordo com a ministra, no
Montijo ainda só foram realizada a identificação do terreno e o respetivo destacamento. Francisca Van Dunem falava à Lusa após a apresentação de um novo modelo para as prisões de Ponta Delgada e do Montijo, no âmbito dos Encontros de Inovação na Justiça, no Laboratório Nacional de Engenharia Civil, em Lisboa. “Nós agora tivemos a apresentação destes planos. Mas imediatamente a seguir abriremos os concursos relativos aos projetos”,
afirmou a ministra, realçando que o modelo que será aplicado às prisões do Montijo e Ponta Delgada “pode ser replicado noutra áreas”. De acordo com Francisca Van Dunem, só no próximo ano é que haverá “condições” para avançar, uma vez que os processo administrativos que têm que ver com os projetos “são longos” e “os profissionais precisam de tempo para realizar o projeto”. A ministra da Justiça sublinhou ainda que as regras concursais exigem tempos específicos que
devem ser respeitados, reiterando que não é possível que as obras comecem este ano. O projeto dos novos estabelecimentos deverá ser lançado este ano, tendo um prazo de execução de um ano. Os dois projetos para a construção dos EP do Montijo e de Ponta Delgada, nos Açores, vão ser lançados em breve. O EP de Ponta Delgada, com um investimento entre 45 e os 50 milhões de euros, terá uma área bruta de 22.600 metros
quadrados e 41 mil metros quadrados de espaços exteriores, entre os quais cinco campos de jogos, para uma população a rondar os 500 reclusos. O EP do Montijo, cujo investimento rondará os 65 e os 70 milhões de euros, terá capacidade para cerca de 800 reclusos, uma área bruta de construção de 30.500 metros quadrados e 64 mil metros quadrados de espaços exteriores, nomeadamente oito campos para a prática de desporto. ■
Novo adjunto de Comando tomou posse no Montijo
Bombeiros do Montijo contam com novo adjunto de Comando A corporação dos Bombeiros do Montijo conta com um novo adjunto de Comando, Nuno Carvalho tomou posse no passado sábado com a presença de várias individualidades locais e distritais como o Comandante Paulo Vieira, secretário da direção da Federação dos Bombeiros do Distrito de Setúbal. A cerimónia de posse do novo adjunto contou ainda com outros atos solenes, a inauguração de um novo veículo de comando e a incorporação de dois elementos no quadro ativo daquela corporação. ■
09-07-2019 | Jornal Concelho de Palmela
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12 REGIÕES - SETÚBAL
Jornal Concelho de Palmela | 09-07-2019
Perpétua arrecada todos os prémios do Concurso
Pontes conquista Melhor Madrinha e Prémio de Desfile A Marcha da Perpétua Azeitonense ganhou todos os prémios do Concurso deste ano, com a Melhor Música, Melhor Letra, Cenografia, Coreografia e Figurinos. Os prémios extraconcurso foram para a União das Pontes com o Melhor Desfile na avenida e a Melhor Madrinha. Fátima Brinca
informacao@jornalconcelhodepalmela.pt
T
aças, muitas taças foram entregues à Marcha da Perpétua Azeitonense que conquistou o júri do Concurso, que a distinguiu com o 1º Prémio, a Melhor Música (José Condinho), a Melhor Letra (Alexandrina Pereira), o Melhor Figurino (Ana Lopes), a Melhor Cenografia (Helder Siva) e a Melhor Coregrafia (Graça Pereira). A União Desportiva das Pontes recebeu os prémios extraconcurso para a Melhor Madrinha, Carla Lança e o Melhor Desfile
na Avenida (Flávio Fernandes). A entrega dos prémios decorreu na Casa da Baía e todas as marchas receberam troféus e ramos de flores de participação, às oito marchas a concurso e às trêsextra concurso, APPACDM, Núcleo Bicross e Perpétua (marchas infantis). Depois de receber o troféu do 5º lugar, o presidente do Clube Recreativo Palhavã e responsáveis da marcha abandonaram a Casa Baía. O vereador da Cultura sadina,
Festas da Nossa Senhora da Arrábida
Azeitão é um mundo diferente Quem chega a Azeitão encontra ruas floridas e limpas, rotundas lindíssimas, uma comunidade unida e orgulhosa das suas origens e tradições. As Festas da Nossa Senhora da Arrábida são um exemplo de fé com a tradicional procissão a que se associaram centenas de pessoas. Fátima Brinca
informacao@jornalconcelhodepalmela.pt
A
s Festas terminaram em clima de festa, depois da procissão que mobilizou centenas de pessoas, numa enorme manifestação de fé, acompanhada ao ritmo da banda da Perpétua. No Rossio decorreram diversos espetáculos, onde o
artesanato, as tasquinhas, os produtos locais e a doçaria atraíram os visitantes. A noite das marchas teve como convidada o Independente, que se associou às marchas infantil e adulta da Perpétua Azeitonense, a grande vencedora do Concurso das Marchas de Setúbal. ■
Pedro Pina, agradeceu a participação das marchas e coletividade lembrando que “as marchas são a maior manifestação de cultura popular de Setúbal, uma grande festa da cidade e de todas as freguesias”. Joana Lança deixou o “cargo” de madrinha das madrinhas cantando a Marcha de 2018, passou o tributo à mãe, Carla Lança, que cantou a Grande Marcha de Setúbal deste ano e será a Madrinha das Madrinhas do próximo ano. ■
JUSTIÇA 13
09-07-2019 | Jornal Concelho de Palmela
Amélia Fialho foi morta às mãos da filha adotiva e do genro
Casal acusado de matar mãe adotiva da arguida no Montijo remete-se ao silêncio em julgamento O casal acusado de matar a mãe adotiva da arguida, Diana Fialho e Iúri Mata, remeteuse ao silêncio em julgamento, onde uma inspetora da PJ garantiu que o arguido ajudou a reconstruir o cenário do crime. Lusa
F
oi no Tribunal de Almada, no distrito de Setúbal, que se iniciou o julgamento de ambos os arguidos, acusados pelo Ministério Público (MP) pelos crimes de homicídio qualificado e profanação de cadáver. Na audiência, ambos optaram por não depor, apesar do advogado de Iúri Mata ter esclarecido que o seu cliente não estava em condições de o fazer “por estar sob efeito de forte medicação”. Segundo o despacho de acusação do MP, os arguidos “gizaram um plano” para matar Amélia Fialho, de 59 anos, e, em 01 de setembro de 2018, ao jantar, colocaram “fármacos” na bebida da vítima que “a puseram a dormir”, tendo desferido “vários golpes utilizando um martelo”, causando a morte da professora.
2ª TENTATIVA DE ASSALTO AO MULTIBANCO DA CCA DE PALMELA DESTRUIÇÃO DE MULTIBANCO LEVA POPULAR A ALERTAR AS AUTORIDADES
Esta é a segunda tentativa de assalto falhado que o equipamento multibanco instalado nas instalações da Caixa Crédito Agrícola em Palmela é alvo. Tudo indica que a tentativa do assalto se realizou durante a madrugada do passado domingo. Segundo a edição online do ‘Diário do Distrito’ que contactou com a responsável do Destacamento Territorial de Palmela, Alferes Patrícia
Após o homicídio, relata a acusação, os arguidos embrulharam o corpo e colocaram-no na bagageira de um carro, deslocando-se até um terreno agrícola, em Pegões, no Montijo, onde, com recurso a gasolina, “atearam fogo ao cadáver”. Os arguidos tinham requerido abertura de instrução mas, em maio, o juiz de instrução criminal (JIC) Carlos Delca, do Tribunal de Instrução Criminal do Barreiro, decidiu levá-los a julgamento nos exatos termos da acusação do MP, por considerar que existiam “indícios mais do que suficientes para os levar a julgamento”. Neste sentido, a inspetora da Polícia Judiciária (PJ) que participou na investigação, Fátima Mira, garantiu na primeira audiência que foi Iúri Mata que ajudou a “fazer o reconhecimento e reconstituição” do crime, por se encontrar “arrependido na altura”. Segundo a inspetora, depois de ter sido encontrado o cadáver carbonizado e efetuadas buscas à residência dos suspeitos, Iúri Mata prescindiu da presença de um advogado e ajudou a PJ a traçar o percurso efetuado, “desde a saída da casa até à bomba de gasolina, ao local onde foi depositado o corpo e depois até à Ponte Vasco da Gama, onde foram atirados bens pessoais da vítima” e “a arma do crime, um martelo”. Na busca à habitação, Fátima Mira confirmou que foram Manso, esta explicou que “tivemos conhecimento da tentativa de furto através da população, que nos indicou que existiam sinais visíveis junto do equipamento”. Ao JCP alguns populares que estiveram na manhã de domingo perto do local, indicaram-nos de que o equipamento não disponha de dinheiro desde a tarde do passado sábado. A investigação está sob a alçada da GNR, que tenta perceber de que forma foi feita a tentativa do assalto e identificar os seus autores. Os estragos eram visíveis no equipamento que ficou em parte destruído. ■
encontradas na varanda “roupas de ambos os arguidos com cheiro a lixivia” e algumas delas “tinham sangue”. Já os documentos de Amélia Fialho encontravam-se escondidos nesta casa e “enrolados em papel higiénico”, relatou a responsável. Após testes efetuados no momento, segundo a inspetora, também se detetou “sangue humano” na bagageira de uma das viaturas em nome da vítima. Fátima Mira fez também referência às imagens de videovigilância da bomba de gasolina, que mostram Iúri Mata a comprar um garrafão de água de cinco litros, o qual encheu posteriormente com gasolina e,
Diana Fialho, um pouco depois, a adquirir um isqueiro. Algumas das roupas utilizadas pelos arguidos, nesta ocasião, coincidem com as roupas ensanguentadas. No seu testemunho, a inspetora apontou ainda as alegadas motivações para este crime, relacionando-se com “meios económicos, nomeadamente com o testamento e a ameaça de retirar o nome de Diana Fialho”. O estado do cadáver tem levantado algumas dúvidas e, para esclarecer uma das questões da advogada de Diana Fialho, Tânia Reis, o juiz garantiu que “o que consta nos autos é que foi encontrado todo o corpo” e que um dos pés “não ardeu”. Na sessão, também testemu-
nhou um primo da vítima, que não conhecia os arguidos, o coordenador da PJ de Setúbal, Vítor Paiva, uma inquilina de uma das habitações de Amélia Fialho e o dono do terreno onde foi encontrado o corpo. O julgamento prossegue hoje no Tribunal de Almada, esta será a segunda sessão do caso mediático que chocou a população do Montijo. Foi em 07 de setembro de 2018 que a filha adotiva e o genro da vítima foram detidos e presentes a tribunal, o qual decretou a medida de coação de prisão preventiva. A arguida está no Estabelecimento Prisional de Tires, enquanto o homem no do Montijo. ■
O forte odor a estupefacientes na área de residência de dois indivíduos, levou a que os vizinhos alertassem as autoridades para a situação. O Núcleo de Investigação Criminal de Palmela colocou-se em campo e no decorrer de dois meses os militares da GNR conseguiram identificar os dois suspeitos que agora estão detidos. Os dois homens com idades de 23 e 29 anos são acusados pela práticas de um crime de tráfico de estupefacientes. Depois de uma busca domiciliária, os militares da GNR detetaram
uma estufa artesanal e todo o material que servia de apoio para que os dois arguidos fizessem a colheita, secagem e venda. Para além da estufa, foram ainda apreendidas 400 doses de haxixe; 140 doses de liamba; uma planta de cannabis e
respetivas sementes; dois telemóveis e duas balanças de precisão. Os detidos têm antecedentes criminais relacionados com a prática dos mesmo tipo de ilícito e foram presentes a juiz na passada sexta-feira. ■
INVESTIGAÇÃO JÁ DURAVA HÁ DOIS MESES VIZINHOS DENUNCIAM TRAFICANTES EM PINHAL NOVO
14 ALERTAS & RECADOS
Jornal Concelho de Palmela | 09-07-2019
Chega de lixo… haja civismo! Quando percorremos este concelho sentimos uma enorme tristeza por ver que ainda há muita gente que não respeita o ambiente e esquece-se que a qualidade de vida passa por uma atitude cívica de todos os munícipes.
MUDANÇA DE CONTENTORES AGRADA E DESAGRADA
Alguns moradores da Rua Bartolomeu Dias fizeram-nos chegar a sua satisfação pela mudança dos contentores para o lado oposto da rua, sublinhando que “foi uma excelente medida pois os contentores deixaram de estar no lado dos prédios e passaram para onde não existem habitações”. Os moradores consideram que “esta medida até favorece os carros de recolha de lixo, facilitando a vida difícil dos homens do lixo”. Mas a situação está a acontecer em toda a vila do Pinhal Novo para satisfação de muitos moradores.
Mas… “não há bela sem senão”, pois uma residente na Rua Padre José Estevens Dias interroga que “com tanto espaço no passeio há necessidade de ir colocar caixotes do lixo à porta das pessoas?” e acrescenta “impedindo a passagem e o acesso direto de pessoas com mobilidade reduzida à porta de acesso ao edifício”. A moradora apela à Câmara para que “esta situação seja revista, ainda por cima com uma esquina de passeio mesmo ao lado que não causaria incómodo a ninguém e certamente servirá para os fins pretendidos”. ■
AS DATAS DE DESPEJO DEVEM SER RESPEITADAS! A imagem que publicamos foi obtida pelo nosso leitor Casimiro Correia, que refere no alerta enviado “a falta de civismo não poupa ninguém, nem o local onde está, junto ao posto de saúde de Venda do Alcaide”. Quem despejou este entulho, garante o morador, “deve ser analfabeto, pois no contentor está bem visível a data que pode ser colocado o lixo, que agora ficará ali vários dias”. A degradante imagem não parece ter
impacto em quem fez esta triste ação. O pior, recorda o morador, “é que a situação repete-se várias vezes” revelando que quem o faz tem plena consciência do gesto anti-civico, que não contribui para dignificar um concelho que tem como lema “Palmela Inspira Ambiente”. O JCP não se cansará de dar destaque a estas situações que servem para dar uma má imagem do concelho de Palmela. ■
FESTA COM MENOS IMPACTO
SUSTO E ALEGRIA…
Os “caixotes” na rotunda na entrada da vila do lado sul da vila de Pinhal Novo foram abalroados por uma viatura, que se despistou e acabou por quebrar uma das peças. Para alegria do condutor a peça era feita de madeira e não como muita gente pensava de cimento ou ferro. É caso para se pensar: o susto foi enorme, mas acabou por resultar em alegria, pois a madeira sempre é mais macia. ■
O FIG invadiu a Praça da Independência e arredores com os gigantes a marcarem presença em grande número e em grande tamanho, mas as associações de comes e bebes queixaram-se de haver menos clientes. Os dias quentes
e as noites amenas não atraíram o número de clientes que esperavam. No contacto que fizemos com alguns dirigentes do movimento associativo estes garantiram “foi o evento com menos adesão na área gastronómica”. ■
E pronto por hoje ficamos por aqui, mas prometemos marcar presença na edição da próxima semana.
ÚLTIMA HORA 15
09-07-2019 | Jornal Concelho de Palmela
Polidesportivo de Poceirão
Obra adjudicada estará pronta em seis meses
BREVES SAUDAÇÕES A ATLETAS CAMPEÃO DE KICKBOXING Na última sessão de câmara, a primeira do mês de Julho, foram aprovadas saudações a atletas do concelho, que estiveram em destaque em várias modalidades desportivas a nível nacional. A primeira saudação foi para o atleta Miguel Pereira, atleta do Ginásio Vivência Explosiva, de Pinhal Novo, que se sagrou campeão nacional da Light Contact, no escalão de iniciados masculinos +47Kg, tendo vencido a prova do Campeonato Nacional de Kickboxing 2019, que se realizou na cidade da Figueira da Foz.
A requalificação do antigo polidesportivo do Poceirão já foi adjudicada por 538 mil euros e a obra estará pronta até ao fim do ano.
CAMPEÃO DE CICLISMO
Fátima Brinca
informacao@jornalconcelhodepalmela.pt
A
obra da requalificação do polidesportivo do Poceirão levará 160 dias e envolve um custo de 538 mil euros. O novo equipamento desportivo incluirá a construção de um pavilhão multiusos com cerca de 1.500 m2, três salas polivalentes para a realização de ações de formação, workshops, seminários ou reuniões, espaços de apoio e instalações sanitárias EQUIPA DO PINHAL NOVO ALCANÇA MEDALHA DE OURO EM CAMPEONATO NACIONAL DE KICKBOXING
Câmara de palmela prepara-se para realizar obras no polidesportivo de poceirão acessíveis para o público. A área de intervenção é de 2.500 m2. O Poceirão, destaca a proposta da autarquia palmelense, “ficará dotado de um espaço multifuncional,
Depois de terem participado no Campeonato Regional de KickBoxing, nos dias 11 e 12 de Maio em Mafra, a Team Target Renegade, clube desportivo e recreativo sediado no Pinhal Novo, apurou os seguintes atletas para a prova nacional: Mariana Duarte (Juvenil – 60kg); Carmo Marcelino (Juvenil – 70Kg); Rafaela Origuela (Junior – 50Kg); Biser Bekirov (Junior – 69Kg); Leandro Almeida (Junior – 74Kg); Rafael Trindade (Senior – 63Kg); Valeriu Tibulischi (Senior – 69Kg) e Emanuel Sousa (Veterano – 74Kg). Este fim-de-semana realizou-se aquela que foi, até aos dias de hoje, a maior prova de Kickboxing a nível nacional, no Pavilhão Jorge Galamba Marques, na Figueira da Foz, e que contou com a participação de cerca de 800 atletas de 140 clubes de todo o país. Os atletas da Team Target Renegade, Mariana Duarte e Emanuel Sousa, atleta e treinador, alcançaram a medalha de ouro nos nacionais de KickBoxing, nas modalidades de LightKick e Full Contact, respectivamente. A atleta Carmo Marcelino não recebeu medalha pois foi campeã sem adversário (a única do seu peso no respectivo escalão). Por motivos adversos, os atletas Leandro Almeida e Valeriu Tibulischi não puderam estar presentes no nacional. Estes foram os resultados da competição: 1º Classificados: Carmo Marcelino (Light Contact); Mariana Duarte (Light Kick); Emanuel Sousa (Full Contact). 3º Classificado: Rafaela Origuela (Light Kick) e Rafael Trindade (Light Kick). 5º Classificado: iser Bekirov (Light Kick). ■
em interação com os outros equipamentos existentes na proximidade, nomeadamente, a antiga escola básica a funcionar com espaço de acolhimento de agentes associativos locais, o Centro
Cultural de Poceirão e a Escola José Saramago”, acabando por “ser mais um recurso à disposição dos agentes associativos, culturais, sociais, económicos e desportivos da freguesia”. ■
MELHORIA DE ILUMINAÇÃO
Campo de Águas de Moura ganha melhores condições O Clube Desportivo e Recreativo de Águas de Moura vai ser alvo da requalificação do sistema de iluminação no campo de futebol com a substituição dos projetores de tecnologia convencional por lâmpadas led. A Câmara de Palmela realiza um investimento superior a 12 mil euros, que dará melhores condições às equipas seniores e de formação para disputar os calendários competitivos da Associação de Futebol de Setúbal. O Clube Desportivo e Recreativo de Águas de Moura
Câmara de palmela apoia iluminação do campo em águas de moura tem promovido vários investimentos nas suas instalações, com o intuito de melhorar as condições para a prática desportiva regular, onde se incluiu a colocação de um relvado sintético.
Ana Neves recebeu também uma saudação por ter conquistado o título de Campeã Nacional de Fundo, na categoria Master 40 feminina, tendo vencido a prova do Campeonato Nacional de Ciclismo, Élites, Sub 23 e Femininos, que se disputou em Melgaço.
LIGHT CONTACT, LIGHT KICK E FULL CONTACT Carmo Marcelino, Mariana Duarte e Emanuel Sousa foram saudados pelos autarcas da Câmara de Palmela pelos títulos de Campeões Nacionais em Light Contact, Light Kick e Full Contact. Os três atletas fazem parte do Clube Target Renegade de Pinhal Novo.
OBRA DO POLIDESPORTIVO 1.º DE MAIO
A câmara de Palmela adjudicou a obra de remodelação do pavimento do Polidesportivo 1.º de Maio, em Pinhal Novo, pelo valor de 38.500 euros. A obra estará concluída até ao final do mês e inclui a instalação de um novo pavimento, à base de polipropileno, mais confortável e seguro para a prática desportiva e mais fácil de reparar, por ser modular. A obra inclui também pequenos melhoramentos no recinto desportivo.
MELHORIAS NA GAIOLA DE LANÇAMENTOS QUINTAJENSE PREPARA-SE PARA RECEBER INICIATIVAS
A autarquia de Palmela vai investir cerca de seis mil euros na gaiola de lançamentos do Quintajense, que irá melhorar significativamente as infraestruturas desportivas do clube. O campo de lançamentos é considerado um exemplo pelas condições para a prática das modalidades onde o Quintajense tem conquistado diversos títulos a nível regional e nacional.
Quintajense recebe seis mil euros públicos para arranjo das redes do campo de lançamentos
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